BB e Elo realizam a 3º edição do festival gastronômico Menu Estilo

Publicado em: 09/12/2021

A 3º edição do Menu Estilo, festival realizado pelo Banco do Brasil e pela Elo, oferece experiências gastronômicas diferenciadas e vinhos especiais para celebrar o melhor da alta gastronomia. O evento acontece em mais de 90 restaurantes em Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo até 12 de fevereiro de 2022, e é exclusivo para os clientes Estilo do BB, que poderão usar seu cartão Ourocard Elo para reservar sua mesa e participar.

O festival possibilita vivenciar experiências gastronômicas personalizadas e degustar um menu com cinco pratos feitos especialmente pelos restaurantes participantes. Além disso, os clientes Estilo que pedirem uma garrafa de uma seleção especial terão direito a uma segunda garrafa, gratuitamente.

A diretora de clientes varejo, Carla Nesi, destaca a importância de iniciativas como essa. “Ações como o Menu Estilo valorizam o relacionamento ao proporcionar uma experiência diferenciada e contínua e reforçam a mensagem de que nossos clientes têm acesso a benefícios exclusivos”.

Para participar e desfrutar das ofertas exclusivas, basta acessar o site da campanha, fazer a reserva em algum dos restaurantes participantes e utilizar o cartão Ourocard Elo como forma de pagamento.

Para Rodrigo Felippe, diretor de meios de pagamentos e serviços, a experiência e atendimento ao cliente são reforçados com a disponibilização de benefícios. “O Menu Estilo, além de oferecer uma segunda garrafa gratuitamente, proporciona uma experiência gastronômica exclusiva para os nossos clientes Estilo Ourocard Elo”, explica.

Histórico

Em sua primeira edição, realizada em 2018, o Menu Estilo contou com a participação de cinco cidades e 50 estabelecimentos contemplados. Já em 2019, houve a inclusão de mais cidades, totalizando sete praças e a ampliação de estabelecimentos, chegando a 74 restaurantes participantes. Neste ano, o evento ocorre em 11 cidades e em mais de 90 restaurantes.

Fonte: Banco do Brasil

 

IPO da Elo e venda da marca ainda estão em estudo, dizem Bradesco e BB

Publicado em: 08/04/2021

A eventual venda da marca Elo para a própria empresa, por cerca de R$ 400 milhões, e sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) ainda estão em estudo e não há nada decidido, segundo o Bradesco (BBDC4) e o Banco do Brasil (BBAS3), acionistas da Elo.

Em comunicados distintos, os dois bancos sublinharam que as informações veiculadas pelo jornal O Estado de S.Paulo, em 2 de abril, referem-se a conversas mantidas entre os sócios da Elo e que nenhuma decisão concreta foi tomada até o momento.

De seu lado, o Bradesco explicou que os eventuais recursos decorrentes da venda da marca para a Elo seriam pagos à holding Elopar, atual proprietária da marca. “Ainda que o Bradesco receba proporção desses recursos, o valor correspondente não seria relevante para o banco”, acrescentou.

Fonte: Money Times

 

IPO da bandeira Elo opõe os parceiros Banco do Brasil, Caixa e Bradesco

Publicado em: 04/12/2020

As conversas em torno de uma eventual abertura de capital da bandeira de cartões Elo estão interditadas diante da falta de convergência dos sócios em uma mesma direção, apurou o Broadcast. A Caixa Econômica Federal e o Bradesco são favoráveis, mas uma mudança prevista para ocorrer em breve na composição acionária do negócio coloca o Banco do Brasil na ponta contrária, dizem três fontes, na condição de anonimato.

Fundada em 2011 como uma rival para as gigantes norte-americanas Mastercard e Visa, a bandeira é controlada por uma holding – a Elopar – que tem o Bradesco, com 50,01% do capital, e o BB, com 49,99%, como sócios. A EloPar possui 56,96% da Elo, enquanto o Bradesco tem outros 6,14% e a Caixa detém uma fatia de 36,88%.

No entanto, essa distribuição vai mudar na virada do ano. É quando vence o acordo de acionistas selado entre os sócios, segundo quatro fontes ouvidas pelo Broadcast. No contrato, há uma cláusula que vincula o tamanho da participação de cada um ao volume de negócios gerado até aqui.

Neste rebalanceamento, a Caixa deve ganhar participação enquanto o Bradesco e o BB devem ver sua fatia se reduzir. Essa mudança seria um dos principais motivos que estaria atrasando as conversas para um IPO da Elo, com cada sócio pesando os seus interesses. O Bradesco já teria acatado, diz uma fonte próxima às conversas. No entanto, o BB não concorda, porque não quer perder dinheiro em um futuro IPO por ter tido sua fatia reduzida na sociedade. “Está em contrato. Faz parte do jogo. Não tem o que fazer”, diz a fonte.

A Caixa vem crescendo o volume de negócios em cartões desde 2019, quando acrescentou cerca de R$ 30 bilhões à base. Neste ano, também teve o impulso extra do pagamento do auxílio emergencial durante a pandemia, quando abriu mais de 100 milhões de contas em seu ‘banco digital’ – que também quer levar à bolsa. Com a emissão de milhões de cartões de débito da Elo para que os beneficiários acessassem os recursos, somente no débito, o salto no volume financeiro foi de mais de R$ 65 bilhões no acumulado até setembro ante um ano, para R$ 181,5 bilhões. Como consequência, sua fatia na bandeira também deve aumentar.

A Elo soma hoje mais de 180 milhões de cartões emitidos por mais de 30 emissores, o que lhe dá uma fatia de 15% do mercado brasileiro, que tem Mastercard na liderança, seguida pela Visa. Em um ano, o crescimento é visível. Em novembro de 2019, a base de cartões da Elo era de 130 milhões, com mais de 20 emissores.

Além disso, a Caixa sempre defendeu o IPO da Elo e tem puxado o coro desde o início do ano, quando o Bradesco ainda não era favorável à ideia. O movimento casa com a agenda de desinvestimentos da atual gestão – e também do governo. Desde que assumiu a presidência da Caixa, Pedro Guimarães seguiu à risca a cartilha do ministro da Economia, Paulo Guedes, de desinflar os bancos públicos. Há ainda sua presença frequente ao lado do presidente da República, Jair Bolsonaro, cujos olhos apontam para 2022.

Do lado do Bradesco, o sinal enviado, relata uma fonte, é de que o banco é “absolutamente favorável” ao IPO da Elo. A instituição não tem um histórico de venda de ativos, mas tem demonstrado “boa vontade”, conforme fontes, em avaliar a listagem do negócio, considerando a revolução no setor de meios de pagamentos com um cenário mais desafiador para os grandes bancos no Brasil.

Vale lembrar que o recém-chegado Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, ameaça o cartão de débito no médio prazo. A modalidade tem peso relevante na base da bandeira Elo, embora esse dado não seja público. Nesse sentido, quanto antes for feita a oferta, melhor seria a precificação do ativo. “Os sócios poderiam aproveitar esse momento e evitar um receio maior com o Pix, eventualmente”, sugere um analista do setor, que prefere não ter seu nome revelado.

Na outra ponta, o Banco do Brasil acaba de trocar de presidência, e pesa a perda de dinheiro com o IPO da Elo por conta do rebalanceamento das participações acionárias, afirmam fontes. Egresso do HSBC, André Brandão substituiu o economista Rubem Novaes há menos de três meses. Desde então, tem tomado pé da situação. Fontes próximas ao banco dizem que o executivo é favorável ao mercado de capitais, dada sua carreira construída em banco de atacado. Justificam que Brandão, há menos de três meses no posto, quer antes entender melhor o racional do negócio.

Desde que chegou, Brandão transportou seu estilo discreto à agenda de desinvestimentos do banco. É uma postura oposta à do seu antecessor, o economista Rubem Novaes, totalmente favorável à venda de ativos e que defendia a privatização do BB com frequência. Brandão vê sentido na agenda liberal do seu chefe, Paulo Guedes, mas defende o momento certo para uma melhor assertividade no preço, além de uma análise dos ativos que são essenciais para o dia a dia do banco.

Os vários ‘elos’ do mundo de cartões – muitos deles em sociedade com o Bradesco – são um dos principais desafios da gestão de Brandão. “André [Brandão] está super tracionado nos desinvestimentos. Ele só não gosta de falar muito a respeito para fora”, relata uma fonte, na condição de anonimato.

Com a falta de entendimento entre os sócios, um eventual IPO da Elo, antes previsto para o início de 2021, em meados de fevereiro, pode atrasar, conta uma outra fonte próxima às conversas. Na mesa, também se discute onde listar o ativo. Ainda não se sabe o palco escolhido será a B3, no Brasil, ou os Estados Unidos. No radar, estariam tanto a Nasdaq, de ações de tecnologia, ou a Nyse, onde estão listadas as rivais Visa e Mastercard.

A ideia dos sócios da Elo é a de abrir seu capital e futuramente fazer novas ofertas subsequentes, chamadas de follow on no jargão do mercado. Com o ativo precificado na bolsa, é mais fácil, na visão daqueles favoráveis ao movimento, vendê-lo a um investidor estratégico. Essa ideia foi aventada no passado, tendo Visa e Mastercard como possíveis compradores, mas não prosperou.

Procurada, a Elo esclarece que esse é um tema dos seus acionistas e não comentará o assunto. Os sócios Bradesco, Caixa e BB não se pronunciaram a respeito.

Fonte: Broadcast Estadão

BB e Elo dão gorjeta a entregadores da Rappi e desconto aos clientes

Publicado em: 14/05/2020

O Banco do Brasil e a Elo lançam oferta inédita com gorjeta automática para entregadores parceiros da Rappi. A iniciativa garante aos entregadores a bonificação de R$ 5, paga pelas empresas, e desconto de R$ 15 para clientes Ourocard Elo em pedidos acima de R$ 100 na plataforma.

“O cartão é um meio de acesso importante para o consumo neste momento em que muitos estão em casa. Além de reduzir a circulação de papel moeda, o cartão possibilita compras na internet, em aplicativos, etc. A ideia da promoção é oferecer ainda mais benefício para o cliente Ourocard e também valorizar quem está na linha de frente, viabilizando as entregas”, afirma Edson Costa, diretor de meios de pagamento do BB.

Para ativar os dois benefícios – gorjeta automática para o entregador e desconto de R$ 15 –, basta digitar o código OUROCARDELO no campo ‘cupom’ ao efetuar o pedido, e ao final da compra realizar o pagamento com um cartão de crédito Ourocard Elo.

“Criamos a iniciativa para ajudar tanto os nossos clientes como os entregadores, que precisam de apoio, especialmente neste momento”, comenta Marcelo Marques, diretor de desenvolvimento de negócios da Elo.

A promoção é válida até o dia 31/05 ou até atingir a quantidade máxima de cupons de desconto.

Quem tiver interesse em aproveitar os benefícios mas ainda não é cliente Ourocard Elo, pode acessar a página bb.com.br/ourocard ou o App BB e pedir o seu cartão. Para conferir o regulamento da promoção, visite elo.com.br/ofertas/rappi.

Fonte: Banco do Brasil

A nova jogada da Elo, cartão do BB, Bradesco e Caixa

Publicado em: 09/11/2017


Sem aviso, um cartão Elo chegou na casa do comediante Guilherme Soares, em São Paulo. Soares, que atua em stand-up comedy com o nome artístico Gui Preto, tentou incorporar o plástico à sua rotina. Sem sucesso: os comerciantes da vizinhança não trabalhavam com cartões dessa bandeira. Soares resolveu usar a dificuldade como material de trabalho. Publicado nas redes sociais, o vídeo humorístico de dois minutos que ironizava a “Elofobia, que mata as pessoas de vergonha no caixa”, foi amplamente compartilhado. O sucesso foi tanto que o departamento de comunicação da Elo convidou Soares para uma conversa, para explicar as vantagens do cartão. Ao fim do papo, ao sair do suntuoso escritório na zona sul de São Paulo, Soares decidiu fazer uma traquinagem.

Ligou seu celular e perguntou se o caixa do estacionamento do prédio aceitava Elo. A resposta negativa rendeu risadas, mas não outro vídeo. “Não quis me indispor com a empresa, que me tratou muito bem”, diz Soares. No que depender de Eduardo Chedid, CEO da Elo, episódios como esse – que, para ele e para os demais executivos, não têm graça nenhuma – serão coisa do passado. Após seis anos no mercado, a bandeira que foi lançada em conjunto por Banco do Brasil e Bradesco, e posteriormente teve a adesão da Caixa Econômica Federal, prepara-se para um novo salto. Originalmente voltada para os clientes de renda mais baixa e dedicada aos cartões de débito, a Elo agora quer tornar-se mais parecida com Visa e MasterCard, as gigantes internacionais que dominam o mercado brasileiro.

Para isso, a Elo está adotando uma estratégia baseada em dois pilares. O primeiro é diversificar a base de emissores, hoje restrita aos bancos que a controlam. A partir do dia 6 de novembro, a Elo passará a embandeirar alguns dos cartões da Lojas Pernambucanas. Segundo informações da varejista, por sua rede de 312 lojas, localizadas em sete estados brasileiros, passam 180 milhões de clientes por ano. “Pela primeira vez, vamos emitir cartões com um emissor que não é ligado aos controladores”, diz Chedid. Ele afirma que a meta é emitir 800 mil cartões com a bandeira Elo até o fim deste ano. Procurada, a varejista não falou com a DINHEIRO. O segundo pilar da nova estratégia de expansão é centrar forças em um cartão corporativo. Lançado discretamente há cerca de um ano, o cartão Grafite Corporate passou para o topo da lista de prioridades. A meta é capturar uma fatia maior das transações entre empresas.

Iniciativas como essas vão criar massa crítica para romper a barreira de entrada da Elo entre as bandeiras. O mercado brasileiro é dominado pelas gigantes internacionais, Visa e MasterCard. Juntas, elas capturam pouco mais de 82% do cerca de R$ 1,2 trilhão de transações processadas por cartões de débito e de crédito todos os anos no mercado brasileiro. O restante é dividido por bandeiras menores. Algumas internacionais, como American Express e Diner’s. Outras locais, como a Elo, que afirma ter 12% desse mercado.
No universo dos cartões, o grosso das receitas – que são calculadas como um percentual das transações capturadas – fica com dois grupos de empresas. O principal são os emissores dos cartões, em geral bancos ou redes de varejo. Em seguida vêm as empresas de adquirência. Nomes como Cielo, Rede e GetNet, que operam as maquininhas que repousam sobre os balcões do comércio Brasil afora. As bandeiras são responsáveis pela gestão da marca, por definir estratégias macro e negociar programas de aceitação e recompensa. Por ser uma função mais estratégica e de menor massa, sua parte dessa montanha de dinheiro é de apenas 0,2% do total. No entanto, no Brasil, isso representa um faturamento anual respeitável, de R$ 2 bilhões.

A Elo quer uma fatia desse bolo. Para isso, o desafio de Chedid é tornar seu cartão mais aceito. O principal obstáculo é explicado por um raciocínio circular. “Quanto mais comerciantes aceitarem o cartão, mais clientes estarão dispostos a ter um plástico com a bandeira, e quanto mais clientes tiverem o cartão, mais varejistas o aceitarão”, diz ele. A dificuldade enfrentada pelo comediante Soares decorre da participação da Elo no mercado de bandeiras ainda ser menor do que a das concorrentes internacionais. Para um varejista, integrar uma nova bandeira à sua rotina custa dinheiro, dá trabalho e toma tempo.

Todos recursos escassos. Se perceber que está perdendo uma quantidade razoável de vendas por não aceitar um cartão, o varejista ficará muito mais propenso a instalar os sistemas da Elo em seus terminais. Daí o sentido em trazer para o negócio um parceiro como a Pernambucanas, capaz de agregar uma grande quantidade de portadores de cartão de uma só vez. Pensando nisso, a companhia passou os últimos dois anos refazendo todos os seus sistemas. O investimento, não revelado, chegou às centenas de milhões de reais. “Gastamos 600 mil horas de programação para refazer tudo”, diz Chedid. Ele garante que, agora, os sistemas estão muito mais flexíveis para costurar parcerias.

Esse novo jogo garante a vitória para a Elo? Essa resposta vai depender do comportamento dos consumidores e do varejo. “A bandeira, no Brasil, é menos importante que as condições oferecidas pelo emissor”, diz o consultor Boanerges Freire, especialista no mercado de cartões. Segundo ele, uma bandeira local, como a Elo, terá dificuldade em concorrer com as gigantes internacionais, que podem não apenas mobilizar recursos, mas também costurar parcerias internacionais. “No fim do dia, o que vai definir a escolha do consumidor é se o cartão é aceito”, diz ele.

Fonte: Isto É Dinheiro