BB anuncia novidades em seu programa de relacionamento para empresas

Publicado em: 09/04/2023

O Banco do Brasil anuncia novidades em seu programa de relacionamento para empresas. A partir de agora, os clientes pessoas jurídicas do BB contam com a possibilidade de transferir os pontos do programa de relacionamento com empresas diretamente para um beneficiário na Livelo, de forma online. A Livelo tem mais de 800 mil produtos e serviços disponíveis para troca, como eletroeletrônicos, viagens e milhas aéreas.

Para a transferência, é necessário que o beneficiário seja uma pessoa física vinculada à empresa participante do programa, como seus sócios, acionistas, dirigentes e/ou portadores do cartão da empresa.

Para transferir, basta que a empresa acesse a sua conta PJ, no BB Digital PJ ou no App BB, menu “Pontos e Benefícios” e escolha opção “Transferir para Livelo”. Depois, é só inserir a quantidade de pontos a transferir e escolher o beneficiário. A transferência é online e a cada ponto transferido o beneficiário recebe um ponto Livelo.

Empréstimos pagos podem virar cashback

As empresas clientes do banco também podem transformar em cashback o valor da tarifa de abertura de crédito (TAC) e das parcelas de empréstimos realizados e pagos em conta no Banco do Brasil. Basta a empresa cliente BB participar do programa e ter pontos suficientes para reembolso, que pode ser até o valor total do débito.

As novidades representam mais opções de troca que ampliam as formas de uso dos pontos do programa, tornando-o cada vez mais completo.

Amplo leque de opções para utilização dos pontos

As empresas participantes do programa de relacionamento do BB possuem diversas opções para utilização dos pontos:

  • Transferência para Livelo;
  • Benefícios Digitais, com resgates disponíveis a partir de apenas 500 pontos;
  • Cashback: reembolso de valores de pagamentos efetuados em conta corrente do BB nos últimos 30 dias;
  • Transferência para Latam Pass e Smiles;
  • Desconto na fatura do cartão da empresa;
  • Pagamento de parcelas de seguros de vida, seguros de patrimônio e consórcios contratados no BB;
  • Resgate de prêmios na Loja Virtual do BB;

Benefícios BB Empresas

O Banco do Brasil reformulou a marca do seu programa de relacionamento PJ, que agora se chama Benefícios BB Empresas. O novo nome traz de forma objetiva e na visão do cliente o principal atributo do programa, que é a oferta de diversos benefícios.

O Benefícios BB Empresas é o mais completo e vantajoso do mercado de programas de relacionamento para o público PJ, pois, além dos gastos no cartão de crédito, a geração de pontos também ocorre a partir do consumo de diversos produtos e serviços do BB, como crédito, fluxo de caixa (Pix, maquininha e boleto) e aplicações financeiras, valorizando o relacionamento com as empresas clientes do Banco do Brasil.

Mais informações em: bb.com.br/beneficios-bb-empresas

Fonte: Banco do Brasil

BB apresenta novidades no programa de relacionamento com empresas

Publicado em: 08/12/2022

O Banco do Brasil anuncia novidades no seu programa de relacionamento com as empresas. Mais de 580 mil empresas, clientes Pessoa Jurídica (PJ) do BB, são participantes e passam a ter a opção de resgatar benefícios digitais a partir da troca de apenas 500 pontos.

Atualmente, o Banco contabiliza mais de 3 bilhões de saldo em pontos, que podem ser convertidos em prêmios.

Os clientes podem escolher entre 3 modalidades de vouchers: 500, 1 mil e 2 mil pontos para o resgate de centenas de opções de benefícios, que abrangem serviços e soluções para apoiar as empresas em diversas áreas, como logística, mobilidade, suprimentos, recursos humanos, capacitação, comunicação, alimentação, entretenimento, saúde e bem-estar.

As empresas clientes do BB e participantes do programa podem realizar a troca de pontos pelos benefícios digitais por meio do BB Digital PJ web ou mobile, no menu “Pontos e Benefícios”.

No mês de dezembro, os clientes que realizarem a adesão ao Programa BB Relaciona Empresas receberão de forma gratuita acesso a quatro cursos na plataforma Eduk e 60 dias grátis de acesso à ferramenta Canva. A adesão pode ser feita por meio dos canais Mobile e BB Digital na web e, também, nas agências do BB.

Gerando valor com o relacionamento

O programa do BB foi criado em 2007, para valorizar o relacionamento das empresas com o Banco, gerando pontos que podem ser resgatados por produtos e serviços ou convertidos em diversos benefícios.

Além da geração de pontos com o uso do cartão de crédito pela empresa, as micro e pequenas empresas são pontuadas também pelo consumo de produtos e serviços do Banco, tais como contratação de linhas de crédito, recebimento de fluxo de caixa (boletos, vendas na maquininha de cartão e chave Pix), folha de pagamento e aplicação em investimentos, entre diversas outras soluções do Banco. A geração de pontos por meio do consumo de produtos e serviços é o principal diferencial do Banco do Brasil em relação a outros programas semelhantes no mercado.

“Nosso Programa de Relacionamento para Empresas visa reconhecer e gerar valor no relacionamento, oferecendo formas de geração de pontos que vão além dos gastos no cartão de crédito. Disponibilizamos várias formas de resgate, seja na utilização com produtos, serviços e, também na oferta de benefícios relevantes e acessíveis para todos os segmentos de clientes PJ”, explica Carlos Motta, vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco do Brasil.

Cashback com pontos

O Banco do Brasil também disponibiliza o cashback com pontos no programa de relacionamento para empresas. Nessa opção, o Banco realiza o retorno do dinheiro gasto em pagamentos efetuados na conta corrente do cliente PJ, como contas de água, luz, telefone, boletos e até de valores pagos em seguros e consórcios contratados pelas empresas no Banco.

Essa é outra opção que torna o programa ainda mais acessível, em especial para os clientes que acumulam baixa pontuação, ampliando o engajamento e a valorização do relacionamento do BB com as micro e pequenas empresas. A opção de cashback com uso de pontos também pode ser realizada de forma digital, por meio do BB Digital PJ na web ou mobile.

Mais informações sobre o Programa de Relacionamento para Empresas do Banco do Brasil podem ser encontradas em: bb.com.br/bbrelacionaempresas.

Fonte: Banco do Brasil

Governo quer vender R$ 150 bi em participações em empresas em 2020

Publicado em: 15/01/2020

Depois de levantar cerca de R$ 105,4 bilhões com desestatizações ao longo do ano passado, o governo pretende vender R$ 150 bilhões em empresas neste ano, disse na última terça-feira (14) o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Salim Mattar.

O valor refere-se a privatizações totais, parciais e a venda de parcelas minoritárias de mais de 300 empresas de um total de 624 empresas com participação do governo federal.

O secretário classificou de ousada a meta de desestatização, mas reiterou que Petrobras, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil não serão privatizados totalmente. Banco do Nordeste e Banco da Amazônia também estão fora da lista.

Em relação aos Correios, o secretário disse que a situação da empresa ainda está em avaliação no Programa de Parceria de Investimentos (PPI), que só então definirá se a companhia será privatizada.

Ele ressaltou que o projeto não será concluído neste ano por se tratar de uma empesa complexa e que alguma decisão sobre a estatal só sairá em meados ou no fim de 2021. O secretário, no entanto, descartou a liquidação ou extinção dos Correios.

Via rápida

Segundo Mattar, o projeto de fast track (via rápida) para as privatizações está pronto. No momento, o governo avalia se envia a proposta ao Congresso em fevereiro.

Ele explicou que a proposta consiste em incluir as empresas passíveis de privatização diretamente no Plano Nacional de Desestatização (PND), sem passar pela etapa de análise e estudos no PPI. Caberia ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou a outros bancos (públicos e privados) elaborar o processo de modelagem das desestatizações.

De acordo com o secretário, para economizar tempo, o projeto de lei listará as empresas já incluídas no programa de privatização. O governo, no entanto, deve encaminhar propostas de emenda à Constituição (PEC) para permitir a venda da Casa da Moeda, que tem o monopólio garantido pela Carta Magna, e da Hemobrás, estatal de medicamentos para hemofílicos. Uma eventual privatização dos Correios também depende de PEC.

Enviado em novembro ao Congresso, o projeto de lei de privatização da Eletrobras é considerado prioridade pela equipe econômica. Mattar disse acreditar que a proposta será aprovada neste ano. Segundo o secretário, o Tesouro terá de aportar de R$ 14 bilhões por ano na companhia caso a venda não seja concluída.

O secretário especial também anunciou um pente-fino nos investimentos do Fundo de Infraestrutura do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS), que financia empreendimentos com recursos dos trabalhadores. Ele disse que algumas suspeitas de investimentos ruins ou mal gerenciados serão enviadas ao Tribunal de Contas da União para investigação.

Balanço

Mattar fez um balanço das desestatizações em 2019. No ano passado, o governo conseguiu vender R$ 105,4 bilhões em participações.

Quase metade do total, R$ 50,4 bilhões, deve-se à Petrobras, que se desfez de subsidiárias de distribuição e de gás. Ao todo, o governo vendeu totalmente participações em 71 empresas, das quais 13 subsidiárias, 39 coligadas e 19 empesas com participações simples da União.

Fonte: Diário do Nordeste

BB vê sinais de melhora em carteira de pessoa física

Publicado em: 19/05/2017

O Banco do Brasil está registrando sinais de melhoria em sua carteira de pessoa física e em micro e pequenas empresas e espera que o volume de provisões recue no decorrer deste ano, afirmaram executivos da instituição nesta sexta-feira.

“Em pessoa física, estamos dentro das estimativas, sem dúvida… A demanda tende a aumentar para a pessoa física, os desembolsos estão crescendo no consignado também. As perspectivas são positivas neste segmento”, disse Bernardo Rothe, gerente geral de relações com investidores durante teleconferência com analistas.

Porém, em pessoa jurídica, o desempenho do primeiro trimestre ficou abaixo do esperado, afirmou o executivo.

“Mas em originação estamos vendo estabilidade em micro e pequena empresa, que é onde queremos crescer e estamos vendo sinais positivos já neste segundo trimestre. A expectativa é de crescimento no segundo semestre”, disse Rothe.

Fonte: Exame

União limita número de funcionários no BB e na Infraero

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Duas portarias publicadas pelo Ministério do Planejamento nas últimas semanas mostram que o governo quer garantir que as empresas estatais manterão sua folha enxuta de agora em diante. Ambas fixam o tamanho máximo do quadro de funcionários para empresas que fizeram Planos de Desligamento Voluntário (PDVs): Banco do Brasil e Infraero. Isso é uma forma de assegurar que elas não poderão repor todos os funcionários que aderiram ao PDV.

No caso do BB, a portaria define que o quadro permanente de pessoal é de 106.659 pessoas, sendo que esse número ainda terá que baixar para 106.186 em dezembro de 2018. Já no caso da Infraero, o total de funcionários autorizado é de 10.880.

MAIOR REDUÇÃO EM DEZ ANOS

 Segundo o secretário de Coordenação e Governança das Estatais do Ministério do Planejamento, Fernando Soares, essas empresas precisam cumprir um papel no ajuste das contas públicas e uma das formas disso ocorrer é por meio da redução de despesas com pessoal:

— As estatais têm que melhorar seus resultados e aumentar sua eficiência. Para isso, o melhor caminho é atacar a folha de pagamento. No desenho dos PDVs que estão em vigor, o governo está limitando a reposição de pessoas e editando portarias que estabelecem o tamanho do quadro.

Ele explicou que isso serve como um freio que evita que as empresas contratem para repor os funcionários que perderam. Sete estatais — Banco do Brasil, Caixa, Correios, Infraero, Conab e CPRM (Serviço Geológico do Brasil) — fizeram ou estão com PDVs em andamento, sendo que a projeção é que haja o desligamento de 30 mil funcionários. Além disso, segundo Soares, outras cinco estatais de menor porte já estão negociando planos de desligamento, o que pode aumentar o enxugamento do quadro para 32 mil.

Se confirmado esse número, 2017 terá a maior redução de folha das empresas estatais dos últimos dez anos. Dados do Planejamento mostram que de 2006 a 2014, as empresas aumentaram o total de funcionários, atingindo um pico de 556.013 pessoas. O número caiu a partir de 2015 e fechou 2016 em 530.922.

Entre 2015 e 2016, a redução foi de 22.067 pessoas. Os bancos públicos lideraram esse movimento e enxugaram 11.748 cargos no período. Em segundo lugar, ficou o grupo Petrobras, com 9.054 e, em terceiro, o Eletrobras, com 3.447.

Ainda na linha do ajuste fiscal, o governo também endureceu os acordos de reajuste salarial das empresas estatais. Em 2015, 16 acordos de negociação coletiva, conciliação judicial e administrativo ficaram abaixo da inflação. Já em 2016, esse número subiu para 23.

O PDV do Banco do Brasil é o de maior porte e representou uma redução de 9.306 funcionários. Com isso, a instituição conseguiu uma economia de R$ 1,75 bilhão em suas despesas. Já o payback, tempo que se leva para recuperar o custo do programa, foi de 7,4 meses.

O programa da Infraero ainda está em execução, com expectativa de diminuição de até oito mil cargos. De 2016 até agora, o número de funcionários que deixaram a empresa foi de 1.385. Segundo Soares, a estatal está sendo adequada a uma nova realidade de mercado, uma vez que o governo está fazendo concessões e transferindo funções ao setor privado.

O secretário explicou que, dentro dos PDVs, o governo federal prevê uma taxa de reposição dos funcionários que são desligados. No entanto, ela é baixa, ficando em média, em 10%. O percentual depende do perfil da empresa. No Banco do Brasil e na Caixa, por exemplo, ela ficou em zero, pois essas instituições fazem investimentos em automação e podem enxugar a folha sem prejuízo dos serviços que prestam. Já no caso dos Correios, a taxa de reposição ficou em 25%. Neste caso, a necessidade é maior, porque a empresa precisa de maior “chão de fábrica”, ou seja, de pessoas que desempenhem os serviços.

Fonte: Extra / Globo

BB disponibiliza linha de crédito para micro e pequenas empresas financiarem pagamento de tributos

Publicado em: 12/01/2017

O Banco do Brasil disponibiliza linha de crédito para financiar impostos, aquisição de matéria-prima e oportunidades de negócios para as micro e pequenas empresas. A solução atende a necessidade dos empresários que precisam de recursos para quitar os tributos de início do ano, cujos valores são, na maioria das vezes, mais elevados em função do aquecimento das vendas do Natal, férias e volta às aulas.

O prazo de pagamento pode chegar a 24 meses, com até 90 dias de carência para pagar a primeira parcela de capital e com taxa em torno de 2,42% ao mês.

A linha conta ainda com o diferencial do Bônus Parcela em Dia, benefício que devolve 10% dos juros a cada prestação quitada até o vencimento. O valor é creditado na conta corrente no dia seguinte à amortização de cada prestação paga em dia. Com o benefício, a taxa fica ainda mais atrativa, em torno de 2,18% ao mês.

Além disso, as micro e pequenas empresas economizam 70% do valor do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) cobrado, uma vez que o encargo tem alíquota zero sobre a parcela de recursos do Pasep que compõe a linha, tornando-a ainda mais atrativa para o segmento.

O diretor de Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Edmar Casalatina, destaca o compromisso do BB com as empresas. “O apoio oferecido pelo Banco do Brasil, nesse início de ano, é fundamental para que os empresários paguem seus tributos, adquiram matéria prima ou aproveitem oportunidades de negócios com maior tranquilidade. A linha de crédito disponibilizada auxilia no fluxo financeiro das empresas e demonstra o compromisso do BB em viabilizar soluções adequadas às necessidades do segmento”.

Em 2016, foram realizados negócios da ordem de R$ 870 milhões com 20 mil clientes atendidos. A expectativa do BB é superar esse resultado em 2017.

As contratações podem ser realizadas até 31 de março de 2017 ou até o término dos recursos. Para ter acesso ao empréstimo, a empresa precisa ser correntista do BB e possuir cadastro e limite de crédito analisados.

BB negocia mais de R$ 3,65 bilhões com clientes via digital

Publicado em: 26/12/2016

O Banco do Brasil conseguiu renegociar quase R$ 3,47 bilhões de dívidas desde 2014 por meio do site. Foram firmados mais de 326 mil acordos com os clientes. O ticket médio é de aproximadamente R$ 7 mil para pessoa física e R$ 68 mil para empresas.

Em setembro deste ano, o BB estendeu a solução de renegociação para o aplicativo do banco, após um período de testes com grupo reduzido de clientes. Desde o início do piloto, foram registrados mais de 26 mil acordos, totalizando R$ 185 milhões em renegociações. O ticket médio no mobile também é aproximadamente R$ 7 mil.

Lançado em 2014 pelo Banco do Brasil para negociação de dívidas pela internet, a ferramenta no portal permite renegociar os débitos sem a necessidade de se deslocar até uma agência. A solução oferece aos clientes com dívidas com o banco ambiente exclusivo no autoatendimento pela internet, onde é possível consultar o saldo devedor e o número de parcelas em atraso dessas operações – além do valor de tarifas pendentes. Tudo em tempo real, tanto para pessoas físicas quanto para empresas.

Ao final da consulta, o cliente do BB pode selecionar, entre uma série de opções de parcelamento, a melhor forma para quitar sua dívida, que pode ser paga por boletos gerados no próprio portal. A ferramenta também avalia a possibilidade de concessão de abatimentos no valor das dívidas. Os pedidos são avaliados por um algoritmo que pondera, entre outros aspectos, a probabilidade de recuperação do crédito.

Procon.
Até o próximo dia 20, em Brasília, clientes pessoa física do BB podem comparecer à sede do Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon-DF) para renegociar suas dívidas. O atendimento é realizado por equipe especializada do BB, com capacidade de realizar 200 atendimentos por dia, permitindo a renegociação de dívidas vencidas de clientes pessoa física do Banco, como Crédito Direto ao Consumidor (CDC), cheque especial, cartão de crédito e financiamentos imobiliários, inclusive Minha Casa Minha Vida, em condições especiais. Servidores do Procon acompanham todas as renegociações a fim de pacificar o entendimento entre as partes.

Os interessados devem comparecer portando documento de identificação oficial com foto (RG, CNH ou passaporte) e comprovante de renda atualizado.

Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,bb-renegocia-mais-de-r-3-65-bi-com-clientes-pelo-portal-e-mobile,10000095030

País terá novo programa de crédito para microempresas

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Em mais uma frente para tentar fazer a economia reagir, o governo lançará, em janeiro, um novo programa de Microcrédito Produtivo Orientado. Para amenizar a crise entre os pequenos empresários, o limite do faturamento das empresas que podem pegar esse dinheiro subirá de R$ 120 mil para R$ 360 mil. Os recursos serão repassados pelo Banco do Brasil e destinados a capital de giro. No entanto, o governo já espera que o empresariado faça esse tipo de operação para quitar dívidas mais caras e ter alívio no caixa durante a atual recessão.

Em agosto, O GLOBO revelou que bancos públicos e privados vinham se articulando para ampliar o escopo do microcrédito. Uma das demandas era, justamente, elevar para R$ 360 mil o teto de faturamento anual para empreendedores que podem ser beneficiados pelo empréstimo.

Em entrevista ao GLOBO, o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, antecipou que acerta os últimos detalhes com o BB. Ele ressaltou que a prioridade é dar oxigênio às empresas sufocadas pela situação econômica.

– Há um grande clima de renegociação no país. O fornecedor prefere dar desconto a não receber. Assim como os bancos e até o governo – afirmou.

O BB já tem um programa como esse, lançado no governo Lula, mas é mais limitado. Esse tipo de empréstimo é custoso para a instituição por causa da consultoria. Um funcionário acompanha o negócio de perto e orienta o pequeno empreendedor. Para tirar esse custo da instituição, o Sebrae deve contratar como consultores ex-funcionários aposentados do Banco do Brasil para fazer esse acompanhamento.

– O cara que seguir a orientação da consultoria ainda fica com a garantia do fundo de aval do Sebrae – disse Afif.

Empresas financeiras no Simples
Ele explicou que o Sebrae tem um fundo que pode garantir até R$ 750 milhões em empréstimos. Segundo Afif, ele foi criado há 20 anos e só cresceu por causa da adimplência dos pequenos empresários.

O presidente do Sebrae disse ainda que pediu ao ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, que aumente o direcionamento dos depósitos compulsórios para o microcrédito de 2% para 4% dos recursos sobre depósitos à vista. O pleito teria sido feito há mais de um ano, mas ainda não entrou na pauta do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Outra iniciativa que deve ser ressuscitada é a ideia de uma empresa financeira no Simples. Segundo Afif, havia um acordo com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para que isso fosse incluído num pacote de microempresa já aprovado pelo Congresso. No entanto, a regra foi vetada pelo Palácio do Planalto após pedido do Banco Central (BC). Depois do desconforto com o BC, o presidente da autoridade monetária, Ilan Goldfajn, teria chamado Afif para uma conversa e prometido nova legislação em seis meses. Assim, microempresas poderão emprestar capital próprio para outras microempresas.

Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/pais-tera-novo-programa-de-credito-para-microempresas-20615011