Banco do Brasil quer investir ainda mais em energias renováveis

Publicado em: 27/02/2023

O Banco de Brasil vem há tempos investindo em fazendas solares, que agrega eficiência ao negócio, para abastecer as agências da rede. O resultado tem sido tão positivo que a instituição quer agora atingir um nível de suprimento de energia 90% renovável até 2024. O objetivo será alcançado por meio de geração distribuída remota, com 22%, e pelo mercado livre, com 68%.

De acordo com Mauro Ribeiro Neto, vice-presidente Corporativo da instituição, trata-se de um compromisso do banco com a eficiência e com a sustentabilidade dos seus negócios. “É uma meta desafiadora, mas plenamente factível de ser cumprida até 2024″, afirmou.

Atualmente, 10% da eletricidade consumida pelo banco já é solar. Outros 20% são adquiridos no mercado livre, a partir de fontes renováveis – a energia vem da comercializadora da EDP, selecionada por meio de licitação.

Até o momento, sete fazendas solares foram contratadas no Distrito Federal, Goiás, Pará, Bahia e Ceará, além de duas em Minas Gerais. Outras três devem ser licitadas em breve em São Paulo, Paraná e Santa Catarina. O investimento também deve gerar ao BB uma economia de quase R$ 200 milhões em gastos com energia até 2025.

O modelo de fazendas solares é o de geração distribuída remota, em que pequenas usinas de até 5 megawatts (MW) produzem energia a clientes distantes desses locais. A eletricidade injetada na rede gera créditos que são usados pelos edifícios do BB.

Em paralelo, o banco atua para reduzir o consumo de energia, com substituição de lâmpadas, modernização de equipamentos e um projeto de inteligência artificial e automação de aparelhos de ar condicionado. “Sensores instalados nos edifícios que otimizam o consumo e mantêm a refrigeração já reduziram os gastos em 30%”, comentou o diretor de Suprimentos, Infraestrutura e Patrimônio do BB, Ricardo Forni. “Nosso projeto de ecoeficiência energética está prospectando continuamente soluções de mercado que viabilizem ações concretas que se traduzam em eficiência e sustentabilidade”, afirmou.

O Banco do Brasil tornou-se a primeira instituição administração pública do país a ter a própria usina de energia solar com o objetivo de abastecer as próprias agências. Com capacidade de geração de 14 gigawatts-hora (GWh), inaugurou a usina de energia solar de Porteirinha, no norte de Minas Gerais em março deste ano.

Licitada pelo banco e construída pela empresa de energia EDP, a usina vai garantir o fornecimento de energia renovável para 100 agências no estado, permitindo à instituição economizar R$ 80 milhões em 12 anos. O local tem 19 mil painéis solares concentrados em 20 hectares, o suficiente para abastecer 5.833 residências com consumo médio anual de 2.400 kWh.

A energia produzida entra no sistema da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). A distribuidora usa essa energia em sua rede e devolve o serviço como crédito na conta de luz do Banco do Brasil. Segundo a instituição financeira, o empreendimento permitirá a redução de 58% na conta de energia das agências em Minas Gerais e diminuirá a emissão de dióxido de carbono em 1 mil toneladas por ano, o equivalente ao plantio de cerca de sete 7 mil árvores.

Fonte: Portal Solar

IDR e Banco do Brasil promovem semana das energias renováveis

Publicado em: 24/06/2022

Foi realizada entre os dias 20 e 21 de junho a programação da Semana das Energias Renováveis, evento criado para estimular o uso de formas sustentáveis de geração de energia. A ação está acontecendo na Praça Presidente Vargas, entre as 9h e às 16h.

De acordo com Marco Antônio da Silva Reis, coordenador regional de projetos do IDR-PR, um dos objetivos do evento é divulgar o programa Paraná Energia Rural Renovável (Renova PR), iniciativa do Governo do Estado que subsidiará a compra de equipamentos de geração de energia fotovoltaica em propriedades rurais.

Ainda que esteja disponível para todos os agricultores, um dos objetivos principais do programa é oferecer uma alternativa aos produtores rurais beneficiados pela Tarifa Rural Noturna, que deixará de existir no final de 2022. Este programa oferece 60% de desconto na fatura de energia elétrica para o consumo realizado entre as 21h30 e às 6h. De acordo com Reis, cerca de 10.400 agricultores recebem esta subvenção no Paraná.

Por meio do Renova PR, o governo subsidiará o pagamento dos juros da contratação de financiamentos para compra e instalação de equipamentos de geração de energia fotovoltaica.

Para ter acesso ao Renova PR, o agricultor precisa procurar o IDR-PR, com as faturas de energia dos seus imóveis emitidos pela mesma concessionária. Com isso é feito um cálculo da estrutura necessária para suprir a necessidade de consumo por meio de geração fotovoltaica. “Nós temos uma lista de mais de 200 empresas credenciadas neste programa, através de um edital do estado, inclusive estas que estão aqui hoje. Essas empresas estão aptas a fornecer a placa solar para os agricultores.

O agricultor escolhe a empresa de sua preferência e o IDR-PR, ou uma empresa de assistência técnica privada, realizam o plano de crédito.

Na praça está havendo exposição de empresas locais de equipamentos de geração fotovoltaica cadastradas no programa, assim como estandes do IDR-PR e do Banco do Brasil, onde é possível fazer o cálculo da estimativa de energia e custo do projeto, a partir de uma fatura de energia elétrica.

A programação também contou com apresentação de projetos, depoimentos de experiências de clientes, entre outras atividades, que serão realizadas novamente nesta terça-feira (21). A intenção é oferecer informações principalmente para agricultores, porém, as empresas estão apresentando seus produtos para todos os interessados.

De acordo com informações do Banco do Brasil, além de esclarecer sobre as linhas de financiamento para o agronegócio, voltadas para a geração de energia, a semana também tem o objetivo de estimular a utilização de energias renováveis, especialmente a do biogás e a fotovoltaica.

Mercado

De acordo com representantes comerciais de empresas expositoras no evento, o mercado de painéis de geração de energia fotovoltaica está em crescimento. Alex da Silva, representante da Energy Sol, calcula que nos últimos cinco anos o mercado tem crescido pelo menos 40%. “A tendência é isso ser predominante daqui a uns 10 anos. A grande maioria das residências, indústrias, comércios, já terão a sua produção própria”, complementa.

Silva analisa que esse crescimento se relaciona com a diminuição do valor do investimento para adquirir equipamentos fotovoltaicos e o aumento da oferta de crédito para esse segmento.

Rafael Lopes, representante da E3 Energia Solar, acredita que além do fator econômico, existe uma consciência cada vez maior da população com relação a importância do uso de energias renováveis e a preservação do meio ambiente.

Fonte: Diário do Sudeste

Banco do Brasil prevê investimento de R$ 15 bi em energias renováveis em 2025

Publicado em: 02/12/2021

As previsões do Banco do Brasil para o setor agropecuário são otimistas em relação à demanda, que deve continuar crescendo nos próximos anos, a reafirmação do setor enquanto economia sustentável e o aumento de produtividade com a constante modernização do campo.

“Vamos ter, de um lado, a retomada do consumo, com uma demanda bastante aquecida — o que mostra a importância do setor para o Brasil em 2022”, declarou o vice-presidente de agronegócios do BB, Renato Naegele, durante a abertura da premiação dos Melhores do Agronegócio, realizado de forma virtual na noite desta terça-feira (30/11), em São Paulo.

“A COP 26 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima) trouxe uma reafirmação do agro brasileiro como setor sustentável. O país foi capaz de gerar produtividade com o produtor desempenhando um papel de protagonismo na sustentabilidade”, disse Naegele.

O representante deu destaque aos títulos verdes, que hoje correspondem a uma carteira de pelo menos R$ 7 bilhões no banco federal. “Somos o banco mais sustentável do mundo”, afirmou. A expectativa, para 2025, é ter R$ 15 bilhões em investimentos em energias renováveis.

“A década que vem será muito positiva, com a demanda aquecida e benefícios sustentáveis, para o setor”, acrescentou ele. Destacando a conectividade e melhorias nos processos de gestão e eficiência, Naegele prevê que “o agro será mais digital e trará boas respostas para a economia brasileira”.

“A digitalização é uma tendência e realidade — com a sucessão familiar, no campo, o mindset digital já vem inserido nessa dinâmica”, explicou.

Fonte: Globo Rural