BB apresenta inovações em meios de pagamentos no 12º CMEP

Publicado em: 16/03/2018

O Banco do Brasil apresenta novidades na 12ª edição do Congresso de Meios Eletrônicos de Pagamento (CMEP), que acontece nos dias 13 e 14 de março, em São Paulo.

A principal é a solução que permite que os clientes do BB realizem suas transações bancárias diretamente pelo Messenger do Facebook, sem precisar acessar o internet banking ou o app no mobile. O atendimento é feito por meio de chatbot, com troca de informações criptografadas da ponta a ponta.

O projeto, lançado em fevereiro, segue em piloto com cerca de 1 mil clientes e o público presente no evento pode se cadastrar para começar a usufruir da novidade. A maioria das transações são voltadas para demandas de cartões Ourocard, como consulta de fatura, solicitação de 2ª via do cartão e liberação para uso do plástico. Além disso, é possível utilizar o assistente virtual para esclarecer dúvidas e consultar extrato de conta corrente.

Segundo o diretor de tecnologia do BB, Gustavo Fosse, “a solução amplia ainda mais as possibilidades para que o cliente realize as transações pelo meio de sua preferência, da forma que achar mais rápida e prática”.

O BB é o primeiro grande banco de varejo do país a utilizar as funcionalidades do Messenger em conjunto com a inteligência artificial do Watson, da IBM. O objetivo é que o cliente tenha um atendimento digital completo, cada vez mais simples, ágil e seguro.

“Temos buscado as tecnologias mais modernas e atuado em conjunto com diversos parceiros, para desenvolver soluções digitais que permitam oferecer aos clientes uma experiência cada vez melhor na interação com o Banco, em todos os seus momentos de vida”, afirma Marco Mastroeni, diretor de negócios digitais no BB.

App Ourocard PJ

Outra novidade é ampliação das funcionalidades do app Ourocard também para portadores dos cartões Ourocard Empresarial PJ. Lançado em 2017, o app Ourocard foi criado para dar solução ágil ao atendimento de clientes PF. Agora, agrega também o atendimento a pessoas jurídicas.

A solução para PJ permite que empresas e portadores tenham acesso a um aplicativo mobile para liberação de cartão, visualização do limite do cartão, contestação de compras, visualização de cartões, pedido de 2ª via e bloqueio temporário de cartão. São facilidades que dão mais agilidade para o gerenciamento dos cartões da empresa.

Para Rogério Panca, diretor de meios de pagamento do BB e um dos palestrantes do 12º CMEP, é preciso estar presente nos ambientes por onde os clientes transitam e com soluções inovadoras. “Entendemos que isso nos aproxima e abre um leque de oportunidades para atrair mais clientes e mostrar as vantagens que o Ourocard oferece as seus portadores, a exemplo das promoções e benefícios em shows internacionais, além de eventos culturais e esportivos”.

NFC

O Banco do Brasil também continua investindo no aprimoramento das soluções de pagamento por aproximação já desenvolvidas com uso da tecnologia NFC, como é o caso da Pulseira Ourocard e o pagamento por aproximação por meio do app Ourocard. Essas soluções permitem a realização de compras a crédito ou débito sem precisar do cartão de plástico, proporcionando mais praticidade e velocidade a clientes e lojistas.

Promoção Ourocard Visa Torcida Brasil

Além disso, o estande do BB apresentará as ações Ourocard Visa na Copa do Mundo da FIFA, que englobam promoções para clientes e o lançamento do cartão Ourocard Visa temático da Copa do Mundo da FIFA Rússia 2018. A promoção Ourocard Visa Torcida Brasil vai sortear 25 pacotes de viagem para assistir a um jogo do Brasil na Rússia, com direito a acompanhante.

Mais informações em www.promocaotorcidabrasil.com.br.

Fonte: Banco do Brasil

BB libera transação bancária pelo Facebook

Publicado em: 23/02/2018

O Banco do Brasil anunciou nesta quinta-feira (22) uma parceria com o Facebook que permitirá a seus clientes fazerem transações bancárias pelo aplicativo de bate-papo Messenger.

Esse serviço contará com a inteligência artificial do Watson, da IBM.

Os clientes poderão fazer transações como:

– consultar extrato da conta corrente;
– checar a fatura do cartão de crédito;
– solicitar a 2ª via do cartão de crédito e ativá-la.

Todas essas operações poderão ser feitas sem a necessidade de abrir o aplicativo ou o site do banco. No primeiro momento, a ferramenta será liberada como um teste para um grupo de mil clientes.

A intenção é liberar também a consulta do saldo da poupança e de recursos investidos em fundos nos próximos dias. No futuro, o Banco do Brasil vai usar inteligência artificial para fazer sugestões de investimento.

Segundo Gustavo Fosse, diretor de tecnologia do BB, a ferramenta terá as 50 maiores transações feitas pelos clientes do banco.

Como funciona

O que o BB está fazendo é usar robôs chamados de chatbot. Eles são máquinas inteligentes que funcionam apenas em aplicativos de bate-papo para receber pedidos em forma de mensagens.

Entenda: O que é um chatbot?

O Watson, sistema da IBM que possui inteligência cognitiva, será usado pelo banco para entender o que os clientes digitarem.

Funcionará assim:

Após entrar em contato com o chatbot do BB, o cliente informará conta e agência do banco para que o chatbot entenda de qual cliente se trata;

Após selecionar o tipo de transação que quer realizar, ele tem de informar a senha da conta;

Para aumentar a segurança da operação, o banco envia um código para o celular cadastrado;

Somente após o cliente inserir os dígitos, o chatbot do BB exibe as informações solicitadas;

Depois de 10 minutos, os clientes têm de informar novamente senha e um novo código de segurança.

1º no mundo

“O que a gente está fazendo aqui é deixar de pensar na geração de canais e nos inserindo na realidade dos nossos clientes”, afirma Paulo Caffarelli, presidente do BB.

“Quando criamos o app, simplesmente mudamos o canal [das agências para o smartphone]. As pessoas continuaram a procurar o banco, mas via app. O que muda agora é que vamos participar da vida das pessoas”, explica Gustavo do Vale, vice-presidente do BB.

“Ele não precisará vir ao banco nem de maneiras digitais”, completa Fosse. Segundo ele, o Banco do Brasil é o primeiro no mundo a permitir transações pelo Facebook.

Watson

O Banco do Brasil usa o Watson como seu sistema de inteligência artificial no serviço de atendimento ao cliente via bate-papo no site desde fevereiro de 2017. Para implantar os serviços de inteligência artificial, incluindo o Watson, o BB investiu R$ 14 milhões.

Em agosto do ano passado, o banco passou a usar o Watson em atendimentos pelo Messenger. Mas o que ele fazia era apenas tirar dúvidas pontuais sobre assuntos corriqueiros, como conta corrente e solução para dívidas.

Desde que passou a ser usado no app de bate-papo do Facebook, o sistema da IBM já atendeu 60 mil clientes. Ainda que não fizesse operações relacionadas com informações dos clientes, já era responsável por 70% do atendimento do banco pelo Facebook.

Fonte: Globo.com

Banco do Brasil anuncia lançamento de chatbot para o Messenger

Publicado em: 03/08/2017

Se por um lado o Banco do Brasil é uma das instituições financeiras do país de maior alvo entre os hackers, por outro a empresa fundada pelo Rei Dom João VI está sempre lançando novidades relacionadas ao mundo da tecnologia. Nos próximos dias o BB estará disponibilizando por meio do Facebook Messenger um chatbot para atendimento.

O objetivo da ferramenta, desenvolvida com o Watson, a plataforma de inteligência artificial da IBM, será tirar dúvidas rotineiras do tipo “como cancelo meu cartão?”, “como contesto uma cobrança?” ou “como aumento o meu limite?”, por exemplo, independente do usuário ser ou não cliente.

“Usamos o Watson para entender as intenções, mas todo o restante da solução foi desenvolvido dentro de casa, no próprio banco. O bacana disso tudo é que conseguimos empoderar as áreas de negócios. É um projeto que não depende somente da tecnologia. Cada área de negócios pode padronizar suas demandas. O conhecimento do robô provém de cada área”, revela Felipe de Melo, gerente de divisão da diretoria de tecnologia do Banco do Brasil.

Ainda para este ano o Banco do Brasil planeja concluir o desenvolvimento de sua assistente virtual para o aplicativo de mobile banking.

Fonte: Portal Tudo Celular

Análise de crédito via rede social dá os primeiros passos

Publicado em: 02/12/2016

O uso intensivo da tecnologia e a análise da vida digital dos consumidores têm ganhado peso na avaliação das instituições financeiras na hora da liberação de crédito. O fenômeno está mais avançado no exterior, mas começa a ensaiar os primeiros testes no Brasil, sobretudo nas fintechs, empresas que unem tecnologia a serviços financeiros.

Defendido como maneira para agilizar a análise e confirmar a autenticidade dos dados, o método busca indícios, como modelo de aparelho celular utilizado ou estilo de vida retratado nas redes sociais, e também pode ajudar na inclusão financeira.

A discussão ganha importância em um momento de paradeira na concessão de crédito e taxa de juros elevadas. Segundo dados do Banco Central, o estoque de crédito acumula retração de 3,4% no ano. Ao mesmo tempo, apesar da recente redução da taxa Selic, o spread dos bancos – a margem de ganho entre o custo de captação e o juro ofertado ao consumidor – resiste e mantém a escalada, chegando a 41,2 pontos porcentuais no crédito livre aos consumidores.

A empresa de gestão de risco GoOn aposta nessa análise alternativa. De acordo com o diretor da companhia, Eduardo Tambellini, está em gestação um projeto para definir critérios mais subjetivos e favorecer a liberação de crédito para o público de baixa renda no financiamento de gastos em saúde e reforma de habitações populares.

“O desafio é dar um crédito mais seguro com menor inadimplência possível. Estamos nos voltando a bases completamente diferentes às do crédito tradicional”, diz Tambellini.

Na fintech Geru, Facebook e o LinkedIn são alguns dos itens que vão pesar na decisão de dizer se a pessoa merece ou não ter o crédito. “No caso de autônomos, vemos que ele tem uma página, anunciando serviços ou produtos, e que as pessoas interagem. Isso mostra uma disposição para o pagamento”, diz Karin Thies, sócia-fundadora da companhia.

Outros perfis que se beneficiam da varredura são pessoas que não são casadas e não têm como comprovar a união, assim como empresários que estão com problemas nas companhias e veem resistência nos bancos. A pesquisa nas redes, segundo Karin, também evita crimes como estelionato, porque oferece informações mais precisas sobre o tomador.

Rafael Pereira, da fintech Simplic, explica que nada é vasculhado sem a prévia autorização, e que podem ter casos que a rede apresenta um perfil de mau pagador, mas nenhum item é visto isoladamente na hora de negar o crédito. “Utilizamos apenas 30% de informações financeiras, diferente dos bancos, que levam em consideração uma única conta em débito para deixar de dar o crédito”.

A intermediadora financeira Bom Pra Crédito faz o cadastro de consumidores e o distribui para 22 agentes financeiros, aumentando a chance de aprovação do crédito. Segundo Ricardo Kalichsztein, presidente da empresa, apenas 15% das análises de crédito são aprovadas no mercado, enquanto na Bom Pra Crédito o índice vai a 30%.

Nesse processo, é grande o uso de tecnologia. Já no cadastro, o cliente envia uma selfie, que pode ser usada em programas de reconhecimento facial. Além disso, o sistema envia os dados de qual dispositivo o cliente está fazendo a consulta (celular, tablet ou desktop), assim como a sua geolocalização.

“A empresa pode cruzar com os dados de endereço enviados pelo consumidor e saber quais regiões ele frequenta”, explica Kalichsztein. Ele enumera algumas possibilidades abertas na análise das redes sociais. “Com as redes sociais é possível checar quem são as referências passadas pelo cliente. Também é possível traçar um perfil social: que tipo de restaurante ele vai? A renda que ele mostra é compatível com o que declara?”

Tradicionais. Mesmo nos birôs mais tradicionais de crédito, como o SPC Brasil, essas novas ferramentas começam a ser vistas como válidas. “Crédito está ligado a confiança. Por isso existe essa busca para entender quem é a pessoa que está do outro lado, para saber qual é o tamanho do risco”, diz Nival Martins, superintendente do SPC Brasil. Segundo ele, as redes sociais podem ser usadas quando há dúvidas na análise de crédito, mas ainda é necessário um método para utilizar essas informações com menos subjetividade.

Nos bancos, essa aposta ainda é tímida. O Banco do Brasil tem utilizado, desde 2015, dados de redes sociais para complementar a análise comportamental dos clientes. Segundo o vice-presidente de negócios de varejo do banco, Raul Moreira, a ideia é adotar postura mais ativa para prever riscos de inadimplência. Os demais bancos consultados pela reportagem (Bradesco, Caixa, Itaú Unibanco e Santander) não responderam ou informaram não adotar a prática.

Fonte: Estadão