Febraban: Bancos vão investir R$ 45 bilhões em tecnologia em 2023

Publicado em: 05/05/2023

Os bancos brasileiros vão investir R$ 45,1 bilhões em tecnologia neste ano, segundo dados da pesquisa Febraban de tecnologia bancária, realizada pela consultoria Deloitte. Com uma carteira de 8 em cada 10 brasileiros bancarizados, as 16 maiores instituições do país estão de olho no cenário global para replicar no ambiente interno.

De acordo com o estudo, o total de repasses previsto para este ano representa uma alta de 29% em relação ao acumulado do ano passado, quando foram destinados R$ 34,9 bilhões para a tecnologia. A maior parte daqueles recursos foi destinada às despesas com serviços de TI, um gasto que deve se repetir neste ano, de acordo com o levantamento.

Além da segurança cibernética, que está presente em todos os bancos, soluções de inteligência artificial (75%), cloud pública (75%) e blockchain (50%) são as principais soluções embarcadas no setor bancário. No caso da IA, a previsão é que os investimentos subam 28%, de R$ 776 milhões em 2022 para quase R$ 1 bilhão em 2023.

“Os sucessivos crescimentos do orçamento total de tecnologia visam dar suporte à transformação tecnológica baseada em centralidade e segurança do cliente. A diversidade de tecnologias adotadas simultaneamente exige dos executivos uma priorização ampla, mesmo para aquelas com menor grau de maturidade, como 5G e IoT, mas que já estão sendo implantadas e fomentadas para expansões futuras”, destacam Rodrio Mulinari, diretor do comitê de inovação da Febraban, e Sérgio Biagini, sócio-líder da Deloitte para serviços financeiros, que assinam o documento.

Com esses números, o Brasil segue uma tendência global, no qual 11% do PIB da tecnologia vem do setor bancário. Entre as empresas do setor privado, o ecossistema financeiro é o que mais investe em novas ferramentas de inovação, no Brasil e no mundo, atrás apenas dos governos.

Embora esse investimento seja ativo, ainda não há previsão de quando plataformas como a do Metaverso vão de fato causar impacto no setor. Há alguns laboratórios pelo mundo que estão estudando o campo da experiência imersiva, mas sem ferramentas com maturidade suficiente para desenvolver algo concreto.

“O Metaverso tem futuro incerto, apesar de seu desenvolvimento constante. Esta tecnologia pode permitir que as instituições financeiras se diferenciem de variadas formas”. “A indústria bancária ainda analisa benefícios e aplicações possíveis para os diferentes segmentos de clientes e negócios, pois este recurso demanda alto investimento, interoperabilidade no ecossistema e a adoção de padrões tecnológicos comuns”, escreveram os especialistas.

Open Finance

O levantamento da Febraban também evidencia que os bancos têm uma certa dificuldade em levar o Open Finance aos seus correntistas. Nenhuma das instituições participantes registrou adesão de mais de 20% dos seus clientes ao sistema bancário aberto do Brasil.

Por isso, essa que já era a prioridade das instituições no ano passado, continua sendo a principal agenda para 2023, com expectativa de que um quinto dos clientes brasileiros compartilhem seus dados via Open Finance. As empresas acreditam que essa é uma ação que deve mantê-las relevantes com o passar do tempo, indicaram os executivos de tecnologia.

Sobre parcerias, quase todas as empresas entrevistadas fizeram negócios com startups no ano passado e devem repetir esse mesmo relacionamento em 2023. Entre os segmentos mais buscados, estão as fintechs, software houses, agtechs e cleantechs.

Em geral, os objetivos deste relacionamento são: entrar em novos segmentos; completar a jornada do consumidor; e consolidar a busca pela inovação. Além disso, 43% das instituições mantêm laboratórios de inovação, enquanto 31% tem fundos de investimentos e 23% tocam projetos de aceleração.

“A conexão dos players da indústria bancária com seus parceiros do ecossistema tem sido determinante na ampliação das ofertas de serviços e produtos nos canais digitais. Neste contexto, os bancos alavancam o relacionamento com diferentes tipos de parceiros, para prover serviços mais completos”, finalizam Mulinari e Biagini.

Fonte: Infomoney

“Bancos não precisam de juros altos para ter lucro”, diz presidente da Febraban

Publicado em: 10/02/2023

Na semana em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar a independência do Banco Central e os juros altos, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, saiu em defesa dos bancos e disse que as instituições financeiras não precisam de juros altos para lucrar.

“Os bancos não precisam de juros altos para ter lucro. O que precisamos é de uma agenda para reduzir o custo de crédito. Os juros precisam baixar e isso não depende só dos bancos”, disse Sidney em evento do grupo Lide em Lisboa.

O presidente da Febraban não fez referência direta às críticas recentes de Lula sobre o alto patamar dos juros básicos da economia, mas defendeu que os bancos têm spreads altos (diferença entre os juros pagos na captação e cobrados nos empréstimos) por causa do nível elevado de inadimplência e da dificuldade de execução de garantias.

“É muito caro no Brasil tomar crédito. Temos que sair da posição vergonhosa de ser o setor bancário que menos recupera garantias no mundo”, afirmou Sidney.

O presidente da Febraban disse que bancos defendem juros e empréstimos menores para democratizar o acesso ao crédito no país e acrescentou que o “setor bancário está fazendo sua parte”, concedendo cerca de R$ 15 trilhões em empréstimos.

Sobre a parte que caberia ao governo, Sidney enfatizou a necessidade de encaminhamento das reformas administrativa e tributária. Sobre a reforma tributária especificamente, disse que é essencial que a proposta passe também pela reforma do consumo.

Ele abriu o discurso dizendo que o setor privado pode contribuir com o governo oferecendo uma proposta para o novo arcabouço fiscal, o conjunto de regras que regem as contas públicas.

“Precisamos, sim, ser protagonistas. Podemos oferecer proposta de arcabouço fiscal. Falamos tanto de responsabilidade fiscal. Não estou defendendo que haja uma corrida desesperada para que consigamos fazer com que a dívida pública se sustente […]. Não vejo oposição entre social e fiscal”, disse.

Fonte: CNN Brasil

BB e Caixa não endossam apoio de Febraban a manifesto em defesa da democracia

Publicado em: 29/07/2022

A Caixa e o Banco do Brasil não endossaram o apoio da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) ao manifesto em defesa da democracia, segundo apurou o Estadão.

Os dois bancos públicos divergiram e optaram por uma posição de “neutralidade” para não gerar “gesto político” em pleno período eleitoral, segundo fontes das duas instituições. Mesmo assim, dizem, sob condição de anonimato, que Caixa e BB mantêm compromisso com a democracia, o Estado de Direito, a independência dos Poderes e a soberania do voto, mas avaliaram que não é o momento de se manifestarem abertamente, já que são controlados pelo governo federal.

Mais cedo, a Febraban informou que, “no âmbito de sua governança interna, por maioria, deliberou por subscrever documento encaminhado à entidade pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), intitulado ‘Em Defesa da Democracia e da Justiça'”.

A expectativa é de que o tom do manifesto organizado pela Fiesp seja mais ameno que o manifesto dos ex-alunos da Faculdade de Direito da USP, que recebeu apoio de banqueiros e empresários e já conta com mais de 100 mil assinaturas.

A Febraban também deve participar de um evento na Faculdade de Direito da USP no dia 11 de agosto, em ato em defesa da democracia. Os manifestos em defesa da democracia, dos tribunais superiores e da Justiça Eleitoral se antecipam aos atos de Sete de Setembro, que estão sendo organizados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL).
No ano passado, Caixa e BB ameaçaram deixar a Febraban também por causa do apoio em um manifesto a favor da democracia. O ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães capitaneou a ameaça. Ele foi demitido do comando do banco estatal no fim do mês passado depois que vieram à tona denúncias de abuso sexual e moral aos funcionários.
Para contornar o imbróglio em 2021, a Febraban manifestou respeito pela opção do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, que se posicionaram contrariamente à assinatura do manifesto”, mas reiterou o voto da maioria de seu conselho e manteve o apoio ao manifesto, que não citou o presidente Jair Bolsonaro nem faz críticas diretas ao governo federal.

Fonte: UOL

Bancos não terão expediente durante feriado de carnaval

Publicado em: 11/02/2022

Apesar de estados e municípios brasileiros terem revogado o ponto facultativo de carnaval devido à alta onda de disseminação de covid-19, a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) comunicou que, em razão de resolução do Banco Central do Brasil, o calendário de feriados bancários será mantido. Portanto, nos dias 28 de fevereiro e 1º de março, datas de celebração do carnaval, as instituições financeiras não funcionarão.

No dia 2 de março, quarta-feira de cinzas, o início do expediente das instituições financeiras será às 12h, no horário local, com encerramento em horário normal de fechamento das agências. No entanto, a FEBRABAN também informou que nas localidades em que as agências fecham normalmente antes das 15h, o início do atendimento ao público será antecipado, com a finalidade de garantir 3 horas de funcionamento.

Para aqueles que tiverem contas de consumo (água, energia, telefone, etc) e carnês com vencimento nos dias de carnaval, terão a possibilidade de pagar, sem acréscimos, na quarta-feira (2). Isto em razão de que os tributos já vêm com datas ajustadas ao calendário de feriados nacionais, estaduais e municipais.

Todavia, a instituição sugere que, caso isso não tenha ocorrido no documento de arrecadação, seja antecipado o pagamento ou, no caso dos títulos que têm código de barras, seja agendado o pagamento nos caixas eletrônicos, internet banking ou pelo atendimento telefônico dos bancos.

Além disso, os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser pagos via Débito Direto Autorizado (DDA).

Fonte: InvestNews

Febraban e Banco do Brasil reforçam parceria com INSS para Prova de Vida

Publicado em: 04/02/2022

O presidente do INSS, José Carlos Oliveira, esteve reunido na tarde da quarta-feira (2) com o presidente da Federação Brasileira de Bancos – FEBRABAN, Isaac Sidney, e com o diretor de Relações Institucionais da Federação, Adauto Duarte.

A visita dos representantes da entidade foi motivada pela divulgação da Portaria que muda regras da prova de vida, dispensando aposentados e pensionistas do INSS de comparecerem presencialmente às instituições financeiras.

Segundo o presidente da Federação, Issac Sidney, as mudanças implementadas pelo INSS foram muito bem aceitas. “Trata-se de um movimento disruptivo, que chega em boa hora. Essa mudança traz impactos muito positivos para o setor bancário e, principalmente, para as pessoas idosas ou com dificuldade de locomoção”, elogiou.

Ao longo da reunião, que contou também com a participação do diretor de benefícios do INSS, Sebastião Faustino de Paula, e do chefe da Divisão de Agentes Pagadores, Reinaldo Carlos Barroso de Almeida, também foram abordados temas como ouvidoria, combate a fraudes e empréstimo consignado.

Parceria com Banco do Brasil

O Banco do Brasil também enviou representantes para manifestar apoio à nova Prova de Vida. O diretor de Governo do Bando do Brasil, Paulo Bouças, o Gerente Executivo, Scott Linhares e a Gerente de Soluções, Lídia Roza estiveram no INSS na manhã de quinta-feira (03) em conversa com o presidente Oliveira. A equipe do Banco destacou a importância da parceria com o Instituto e se disponibilizou para que as duas entidades possam evoluir nas tratativas para o uso de dados do Banco para a prova de vida.

Fonte: Portal INSS

 

TCU estuda afastamento de presidentes do BB e Caixa após polêmica com Febraban

Publicado em: 10/09/2021

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU), Lucas Furtado, apresentou um pedido nesta quarta-feira (08) para que o órgão afaste temporariamente os presidentes da Caixa, Pedro Guimarães, e do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, de seus cargos.

O pedido foi enviado à presidente da corte, a ministra Ana Arraes. O procurador entendeu que houve abuso de poder dos presidentes dos bancos públicos na briga entre eles e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) que repercutiu até semana passada. O pedido é para que tanto Guimarães quanto Ribeiro fiquem afastados dos cargos até que o tribunal decida sobre a questão.

“(…) seja adotada medida cautelar determinando o afastamento tanto do presidente da Caixa Econômica Federal, Sr. Pedro Guimarães, como o do Banco do Brasil, Sr. Fausto de Andrade Ribeiro, uma vez que demonstraram que o motor das decisões tomadas na condução das instituições que dirigem possui forte viés político, em afronta ao esperado zelo pelo interesse público e não do governo de plantão”, diz a representação.

O caso começou quando a Caixa e o Banco do Brasil ameaçaram se desfiliar da Febraban por entender que o teor do texto “A Praça é dos Três Poderes”, capitaneado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), seria crítico ao governo de Jair Bolsonaro.

Conforme mostrou a colunista Malu Gaspar em matéria citada pelo procurador na peça, o presidente da Caixa chegou a ameaçar os bancos privados de perder negócios com o governo se assinassem o manifesto da Fiesp.

O manifesto ainda não foi publicado. A Febraban reafirmou o apoio ao texto e deu o assunto como encerrado, assim como o Banco do Brasil.

Segundo Furtado, o episódio mostra “claro posicionamento político” dos dois presidentes o que afrontaria os princípios constitucionais de impessoalidade, moralidade e o artigo da Lei da Estatais que fala em abuso de poder.

Na representação, o procurador alegou que não hhá justificativa técnica para que os bancos públicos tenham ameaçado as instituições privadas.

“Os dispositivos legais citados têm por objetivo controlar o arbítrio dos dirigentes das instituições, dentre eles o excesso de interferência do governo sobre as decisões corporativas da empresa. Isso porque as companhias têm suas próprias responsabilidades e sua personalidade jurídica não se confunde com a personalidade jurídica da União e, menos ainda, com os voluntarismos dos ocupantes momentâneos do Poder Executivo”, apontou Furtado, que também pediu pela apuração do caso.

Página virada para o BB

O presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, afirmou que o comunicado da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), na última quinta-feira (2), encerra o impasse entre o banco e a federação. Assim, ele alega que o BB segue como associado.

Em nota, a Febraban ainda declarou que a questão do manifesto está encerrada. Ela informou que não se vinculará a decisões da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

A Fiesp tinha assumido a organização do manifesto. Por conta da repercussão negativa por parte do governo, a divulgação foi adiada.

Diante da desvinculação da Febraban ao manifesto da Fiesp, o presidente do BB afirmou que a cúpula do banco “entende que o caso foi encerrado”.

Fonte: Portal IG

“Fiquei por fora desse episódio”, diz Guedes sobre crise entre BB e Febraban

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, alegou nesta sexta-feira, 3, que não se envolveu na crise entre os bancos públicos – Caixa e Banco do Brasil – e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Após a entidade apoiar manifesto da Fiesp pela democracia, os dois bancos controlados pelo governo ameaçaram de desfiliar da instituição da qual são membros fundadores. “Fiquei muito fora desse episódio, só fiquei sabendo sexta-feira passada”, afirmou o ministro.

“Fui comunicado por alguém do governo que me disse que estavam tentando fazer um movimento do qual um banco público não deveria participar. Um presidente de banco público disse que não poderia assinar documento que atacava o governo federal, que é dono do banco”, completou, em participação no “Scoop Day”, organizado pelo TradersClub (TC).

“Outro empresário me ligou e disse que abria mão do movimento, porque ele estava sendo desvirtuado. O documento pedia moderação a todos os Poderes”.

O ministro relatou que a Febraban entrou em contato com ele para dizer que não queria atacar ninguém, mas sim pacificar. “Então aparentemente, saiu o documento para pacificar e os bancos públicos parece que disseram que não vão sair da Febraban, então parece ter amansado tudo, é o que eu espero”, avaliou.

Recentemente, Paulo Guedes foi criticado em análise realizada pelo economista Eduardo Giannetti, professor de economia do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), diante da política fiscal e dos impulsos populistas do governo frente às eleições presidenciais de 2022.

A opinião de Giannetti causou polêmica no Instagram do Seu Dinheiro. No perfil da rede social, nossa equipe leva ao público análises macroeconômicas, análises de investimentos, oportunidades da bolsa de valores, insights do mercado financeiro e notícias relevantes para o seu patrimônio (aproveite para nos seguir neste link). Confira abaixo as falas de Giannetti sobre Paulo Guedes:

Entenda o conflito com a Febraban

Voltando ao assunto, a indisposição dos bancos com a Febraban começou após um manifesto que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) com o pedido de harmonia entre os três Poderes. A Febraban é signatária do documento.

A princípio, o entendimento do Banco do Brasil era de que a instituição que representa o setor no País, é privada e está se posicionando de forma política, o que ambos, controlados pelo governo, discordam.

O Banco do Brasil disse acreditar que “o episódio poderá, ao final, contribuir para reforçar mecanismos internos na Federação que favoreçam o diálogo e reforcem o papel da Febraban como importante agente de desenvolvimento do País”. Embora o Banco do Brasil seja de controle estatal, a instituição tem ações listadas na bolsa de valores (BBAS3).

Protestos de 7 de setembro

Ainda no evento do TradersClub, Paulo Guedes disse acreditar que não haverá confusões nas ruas na próxima terça-feira (7). “Tenho certeza que presidente Jair Bolsonaro está fazendo celebração ao 7 de setembro e ponto, pacífica. Com o passado militar dele, o amor à bandeira e à nação. Até hoje, todas as celebrações que eu vi foram de muita gente de verde e amarelo, sem confusão, imagino isso”, acrescentou.

“Reafirmo minha confiança de que são movimentações pacíficas, a celebração de independência. Um dia depois da celebração, todas as instituições estarão trabalhando de novo”, concluiu.

Fonte: Seu Dinheiro

 

Banco do Brasil e Caixa poderão ter mais greves caso deixem Febraban

Publicado em: 02/09/2021

A desfiliação da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil (BB) da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) poderá tornar os bancos públicos mais suscetíveis a greves de funcionários. Atualmente as negociações salariais são feitas conjuntamente pela Febraban, independente da natureza do banco.

A expectativa, segundo autoridades dos dois bancos, sob sigilo, é que estas entidades voltem ao padrão anterior a 2006, quando, com negociações salariais separadas dos bancos privados, Caixa e BB tinham mais paralisações ou greves mais longas que as dos bancos privados.

Desde 2006, a campanha salarial de todos os bancários é conduzida pela Federação Nacional de Bancos (Fenaban), que é o braço sindical do sistema financeiro. A pauta de reivindicações é unificada com assinatura de convenção coletiva de trabalho, válida em todo o país.

Contudo, não é possível vislumbrar nenhuma greve no curto prazo. A atual convenção coletiva dos bancários tem validade até setembro de 2022.

Caixa e Banco do Brasil ameaçam se desligar da entidade em reação ao manifesto articulado por empresários, endossado pela Febraban, em defesa de uma harmonia entre os Poderes, após ataques às instituições democráticas. Os dirigentes dos bancos viram no texto um ataque ao governo de Jair Bolsonaro, embora ele não seja citado no documento.

Outros bancos federais, o Banco da Amazônia (Basa) e o Banco do Nordeste (BNB) também são associados da Febraban. A assessoria do Basa informou que o assunto não está em discussão no momento. Já a assessoria do BNB não quis comentar.

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, que está liderando a saída dos bancos públicos da Febraban, disse nesta segunda-feira a interlocutores acreditar que a entidade vai recuar. Os dois bancos privados representam 22,5% do orçamento anual da Febraban. Procurada, a assessoria de imprensa também disse que a Caixa não iria se manifestar, mesmo posicionamento do Banco do Brasil.

Fonte: Portal IG

Bancos não arredam o pé e impasse na Febraban sobre manifesto prossegue

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O impasse entre bancos privados e públicos continua na Federação de Bancos Brasileiros (Febraban), apesar da tentativa de entendimento para amenizar o ruído causado pelo manifesto da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), assinado pela entidade dos bancos, que pede harmonia entres os três poderes. Até aqui, a Febraban decidiu seguir com o voto da maioria de seu conselho diretor e manter o apoio ao texto, sem críticas diretas ao governo, mas que cobra paz em Brasília. As instituições públicas têm, em contrapartida, a expectativa de que o manifesto seja arquivado.

O presidente do Banco do Brasil, Fausto de Andrade Ribeiro, convocou a reunião na segunda-feira à noite e chamou diretamente bancos privados. Segundo interlocutores, ele teria dito que a conversa foi mantida com os dois lados menos tensos e dogmáticos do que a situação dava a entender. Por isso, a expectativa em Brasília é que haja uma solução para o impasse nos próximos dias, provavelmente após o feriado do dia 7, data em que apoiadores do presidente Jair Bolsonaro prometem manifestações pelo País.

Desembarque

Entre os bancos privados, as posições divergem. Para parte dos banqueiros, é possível haver “mediações” que evitem um cenário de saída dos bancos públicos da Febraban. No entanto, se a federação cumprir sua promessa e mantiver a adesão ao documento, que na verdade já é praticamente público, o desfecho deve ser o desembarque de Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil da entidade.

A Caixa foi uma das instituições fundadoras da federação, enquanto o BB aderiu ao grupo em 1970. No governo Lula, o BB entrou na comissão de campanha salarial da Febraban, ou Fenaban, e os acordos salariais fechados pelos bancos privados passaram a valer para os públicos.

Com isso, diminuíram as tensões em torno de salários e greves para os bancos ligados ao governo. Dessa forma, alguns especialistas entendem que a saída das instituições financeiras públicas da federação pode causar algum barulho nos sindicatos que representam os bancários.

Dentro da Febraban, uma eventual saída de ambos é lamentada, mas o clima é vida que segue. Ambas instituições representam 23% do orçamento da Febraban. Procurados, Caixa e BB não comentaram. A Febraban esclareceu nesta quinta-feira (02), que a frase “vida que segue” não pode ser atribuída à entidade, que não emitiu qualquer declaração nesse sentido.

Fonte: Estadão

 

BB e Caixa decidem deixar Febraban; Guedes e Campos Neto foram avisados

Publicado em: 29/08/2021

O Banco do Brasil e a Caixa resolveram deixar a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e já avisaram a decisão ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, conforme apurou o Estadão/Broadcast. O motivo da saída se deve a um manifesto que a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) deve publicar na terça-feira com um pedido de harmonia entre os três Poderes. A Febraban é signatária do documento.

O entendimento dos bancos públicos, de acordo com fontes, é que a instituição, que representa o setor no País, é privada e está se posicionando de forma política, o que ambos, controlados pelo governo, discordam.

A informação sobre o desembarque de BB e Caixa da Febraban foi antecipada pelo colunista Lauro Jardim, de O Globo.

Os dois bancos teriam encaminhado nota à Febraban, comunicando a saída da entidade caso o manifesto seja publicado. Segundo relatos colhidos pela reportagem, ambos se posicionaram contra a adesão à iniciativa, que foi votada na instituição e teve concordância da maioria. O assunto tem sido discutido há uma semana. O manifesto não cita o presidente Jair Bolsonaro, mas traz críticas implícitas à gestão de Paulo Guedes e foi encarado pelos bancos públicos como uma claro ataque à política econômica. Isso porque no texto, obtido pelo Estadão/Broadcast, as entidades que o assinam pedem “medidas urgentes e necessárias” para o Brasil superar a pandemia, voltar a crescer e gerar empregos para, assim, “reduzir as carências sociais” que “atingem amplos segmentos da população”.

No governo, quem liderou o movimento de ruptura dos bancos públicos com a Febraban foi o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, que mantém grande proximidade com Bolsonaro.

A relação dos bancos públicos com os privados já estava ruim na Febraban, ao ponto de uma associação nacional dos bancos públicos estar sendo cogitada. O manifesto da Fiesp, intitulado “A praça é dos três Poderes”, foi assinado por diversas entidades da sociedade civil. Juntas, destacam no documento, que veem com “grande preocupação” a “escalada de tensões e hostilidades entre as autoridades públicas”.

“O momento exige de todos serenidade, diálogo, pacificação política estabilidade institucional e, sobretudo, foco em ações e medidas urgentes para que o Brasil supere a pandemia, volte a crescer, a gerar empregos e assim possa reduzir as carências sociais que atingem amplos segmentos da população”, afirmam as entidades, no manifesto.

O documento pede ainda a harmonia como “regra” entre o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Nenhum dos poderes, defende, é “superior em importância”, nenhum “invade o limite” dos outros e um “não pode prescindir” dos demais. “Em resumo, a harmonia tem de ser a regra entre eles”, afirmam as entidades no manifesto, que defende como “primordial” que todos os ocupantes de cargos relevantes da República “sigam” a Constituição.

Resposta

A cúpula dos dois bancos oficiais contesta uma parte específica do texto: “As entidades da sociedade civil que assinam este manifesto veem com grande preocupação a escalada de tensões e hostilidades entre as autoridades públicas. O momento exige de todos serenidade, diálogo, pacificação política, estabilidade institucional e, sobretudo, foco em ações e medidas urgentes e necessárias para que o Brasil supere a pandemia, volte a crescer, a gerar empregos e assim possa reduzir as carências sociais que atingem amplos segmentos da população”.

Para eles, “o Brasil já está crescendo, a economia está em ‘retomada em V’ e já está gerando empregos” e, portanto, o manifesto não faz sentido.

Nas duas instituições, há uma ala que se preocupa se a saída pode ser questionada por órgãos de controle, como Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério Público Federal (MPF), ficando caracterizado como ingerência política. Além disso, o desligamento dos dois maiores bancos da associação que representa as instituições financeiras pode ter consequências em “objetivos comuns”, como a reforma tributária, em que todos estão do mesmo lado.

Procurados, BB e Caixa não comentaram o assunto. A Febraban afirmou que não comenta sobre posições atribuídas a seus associados. Sobre o manifesto da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, disse que o documento foi “dirigido a várias entidades e que o assunto foi submetido à governança da Febraban, como é usual”.

Fonte: Estadão

 

Cinco maiores bancos do país já renegociaram R$ 130 bi de R$ 200 bi em pedidos

Publicado em: 08/04/2020

Os cinco maiores bancos do País – Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa e Santander – renegociaram até o momento R$ 130 bilhões de um total de R$ 200 bilhões em pedidos feitos com a crise da pandemia da covid-19.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney Ferreira, diz que a crise levou a uma “explosão” de demanda por crédito. Com a queda brusca da atividade, do consumo e do faturamento, as empresas em geral estão precisando de caixa e buscando também crédito novo.

Segundo Ferreira, ainda faltam analisar entre 500 mil e 700 mil de pedidos. Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, levantamento divulgado na segunda-feira, pela Febraban, indicou que os cincos maiores bancos receberam 2 milhões de pedidos de renegociação, o equivalente a uma carteira de R$ 200 bilhões (saldos devedores dos pedidos). A Febraban, no entanto, não tinha informado quanto dos pedidos foram aceitos pelos bancos.

Os números, diz Ferreira, mudam “a todo momento”, desde que os bancos anunciaram, em meados de março, a medida em resposta aos sinais mais severos da crise no Brasil. A prorrogação das parcelas está sendo feita por dois ou três meses, a depender do banco.

“Não está havendo ‘empoçamento’ de liquidez, mas demanda elevada por crédito”, diz ele, que assumiu a presidência da Febraban no final de março. “O que torna essa crise bem diferente da crise de 2008. Mas seguiremos trabalhando para prover liquidez e crédito”, acrescentou . No sábado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que havia um quadro de “empoçamento”, que impedia o dinheiro chegar na “ponta” para quem precisa.

Com a crise, bancos estrangeiros cortaram as linhas para o País, estreitando ainda mais a liquidez no mercado. Segundo Ferreira, há cooperação, no momento, entre o Banco Central, governo e bancos para prover a liquidez necessária.

Fonte: Infomoney

Coronavírus: Febraban prorroga prazo para quitar dívidas de clientes

Publicado em: 19/03/2020

Para amenizar os efeitos negativos da pandemia do coronavírus no emprego e na renda, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anunciou que seus cinco maiores bancos associados decidiram atender pedidos de prorrogação, por 60 dias, dos vencimentos de dívidas de clientes pessoas físicas e jurídicas, estas envolvendo micro e pequenas empresas, para contratos vigentes em dia e limitados aos valores já utilizados.

A medida vale para as instituições Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco e Santander.

A medida foi divulgada hoje (16), em nota, pela Febraban. A entidade afirmou que a rede bancária e seus canais de atendimento “ficarão à disposição do público e prontos para apoiar todos os que estejam enfrentando dificuldades momentâneas em função do atual contexto”. A Febraban entende que a pandemia do coronavírus constitui “um choque profundo, mas de natureza essencialmente transitória”.

Fonte: Agência Brasil

Crescem os desembolsos de crédito rural na safra 2016/2017

Publicado em: 26/12/2016


Os desembolsos totais de crédito rural parecem ter finalmente engatado uma marcha de recuperação mais consolidada nesta safra 2016/17, que teve início em julho. Em novembro, cresceram 9,4% em relação ao mesmo mês do ano passado e alcançaram R$ 15.1 bilhões, conforme dados do Banco Central. O salto embutiu um importante impulso nos financiamentos tomados com juros livres, que aumentaram 42% na comparação, para R$ 2 bilhões. Essa tem sido uma opção mais recorrente de médios e grandes produtores e, apesar de mais cara, envolve recursos próprios captados pelos bancos e não incluem subsídios públicos.

Quem mais opera com taxas livres são os bancos privados, que também seguiram ampliando suas carteiras de crédito rural em novembro. Concederam R$ 4.7 bilhões no mês – 46,8% mais que em novembro de 2015. E os financiamentos a juros livres foram puxados pelas Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), que irrigaram o setor com R$ 1.3 bilhão, mais que o dobro que em novembro de 2015.

As LCAs são títulos financeiros isentos de imposto de renda, cujas captações são destinadas a operações de crédito rural geralmente a taxas livres. Na atual temporada (2016/17), o governo resolveu estimulá-las ainda mais, criando uma modalidade de crédito com base nessas letras, que conta com taxas controladas de 12,75% ao ano. Somente para essa “novidade” já houve demanda de R$ 901.2 milhões em novembro.

No caso dos bancos públicos – nos quais se insere o Banco do Brasil, líder no segmento crédito rural no país -, os desembolsos alcançaram R$ 8.5 bilhões no mês passado, com queda de 2%. Só o BB amargou retração de 8%, para R$ 7 bilhões nos desembolsos em suas linhas. Mas, em contrapartida, havia comemorado boa demanda por crédito para o pré-custeio da safra no primeiro semestre deste ano, o que reduziu e distribuiu melhor a demanda por custeio no segmento agropecuário no início do ciclo atual.

A queda nas contratações junto aos bancos públicos em novembro é um reflexo claro desse melhor equilíbrio. Mas, de maneira geral, as contratações de crédito rural para custeio, incluindo todos os bancos, registraram crescimento da ordem de 1%, para R$ 8.6 bilhões. “Esse movimento do agronegócio pegando mais recursos livres é o que vai prevalecer na nova política agrícola. Já é a silhueta dos próximos Planos Safra do governo”, avalia o consultor Ademiro Vian, ex-diretor da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Se, no geral, houve melhora nas contratações de financiamentos rurais em novembro, no acumulado dos primeiros cinco meses do ciclo 2016/17 (julho a novembro), o volume de crédito liberado ainda apresentou queda de 6,5% em relação ao mesmo período da temporada passada, para R$ 68.2 bilhões. Mas, mesmo assim, o volume de desembolsos com recursos a juros livres registrou aumento de 68% para R$ 10.6 bilhões.

Fonte: http://www.valor.com.br/agro/4811377/crescem-os-desembolsos-de-credito-rural

Por segurança, BB quer reduzir horário de terminal eletrônico

Publicado em: 02/12/2016


Por medida de segurança, o Banco do Brasil irá reduzir o horário de atendimento dos caixas eletrônicos em algumas agências de Americana, Capivari, Limeira, Piracicaba e Santa Bárbara d’Oeste a partir do dia 28. Os equipamentos só irão funcionar das 9h às 18h e em dias úteis. A instituição não descarta estender a restrição para outras praças.
Consumidores reclamam da medida, já que a finalidade desses dispositivos é justamente atender fora do horário comercial. Para especialistas em segurança, a providência é paliativa e não resolve o problema, que, para ser sanado, depende de investimentos dos bancos em segurança patrimonial e de patrulhamento ostensivo por parte da polícia. Além disso, para os profissionais do setor, é um atestado de que não está havendo um controle desse tipo de crime, o que é preocupante.
Segundo a Federação dos Bancos (Febraban), as salas de autoatendimento são uma facilidade oferecida voluntariamente aos clientes, não havendo normativa que estabeleça um horário obrigatório de funcionamento para os terminais. A federação cita a Resolução 2.932, de 28/02/2002, do Conselho Monetário Nacional (CMN), que define como obrigação dos bancos apenas o atendimento nas agências de cinco horas diárias ininterruptas.
No entanto, para o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) Campinas, essa leitura é restrita e equivocada e, se a limitação nos horários dos caixas eletrônicos for adotada na cidade, o órgão tomará as medidas cabíveis. “O consumidor não pode ser prejudicado por um risco já embutido na atividade bancária. O banco não pode negar o serviço depois do costume já imposto. Não pode mudar um atendimento já consolidado e que já foi contratado com o pagamento das taxas de serviço. Não pode mudar as regras no meio do jogo. Não se abstrai uma oferta já contratada”, informa Francisco Togni, responsável pelo órgão.
Além desses aspectos, Togni ressalta que as alternativas de atendimento propostas pelo Banco do Brasil (internet e telefone) não suprem a necessidade do dispositivo físico. “O valor em espécie não pode ser pego on-line.” Quanto às casas lotéricas, elas não funcionam até as 22h.
A orientação de Togni para os clientes é de que façam as queixas ao Procon, cujo aplicativo eletrônico conta inclusive com um dispositivo para o envio de fotografias.
Para a atendente Aline Gomes da Silva, de 27 anos, caso a medida seja adotada em Campinas será “de fato muito ruim”. “Eu sou contra porque trabalho e aproveito esse horário para poder vir ao banco.” De mesma opinião é o autônomo Luiz Augusto Brito, de 33 anos, que usa frequentemente os caixas eletrônicos. “Vai piorar para quem? Para o cliente. As taxas já são caras, e o banco só abre às 10h. Agora imagine se só funcionar até às 18h. Como vai ser?”.
Para o aposentado Tadeu Godoy, de 71 anos, “o que previne assaltos é positivo, mas, por outro lado, é questionável uma regra que vai prejudicar justamente o consumidor”.
O especialista em segurança pública José Henrique Spécie, professor da Faculdade de Direito da PUC-Campinas, aponta que a restrição atrapalha o usuário mesmo sob a justificativa de que diminuirá os assaltos. “É um atestado de que não está havendo um controle desse tipo de crime, o que é preocupante.”
De acordo com o especialista, são necessárias medidas amplas e efetivas, resultantes de uma ação entre os bancos — que precisam investir maciçamente em segurança patrimonial — com os órgãos de segurança pública, que precisam dispor de um patrulhamento ostensivo. Para ele, a existência de portas de vidro rentes às calçadas são um dos vários exemplos de vulnerabilidade que podem ser facilmente apontados e que precisam mudar.
O Correio entrou em contato nesta quinta-feira com o Banco do Brasil e com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), por e-mail e telefone, mas ambos não se pronunciaram sobre os questionamentos da reportagem até o fechamento desta edição.
MUDANÇAS
Em Americana, a restrição do horário dos caixas eletrônicos será tomada nos terminais da Avenida Cillos e da Praça XV; em Santa Bárbara, na agência da Rua 15 de Novembro; e, em Piracicaba, nos terminais da Rua Prudente de Moraes, no Centro; da Avenida Madre Maria Teodora, no Jardim Paulista; e no da Avenida Rui Barbosa, na Vila Rezende. Em Limeira, ainda não há data prevista nem informações sobre os dispositivos que serão afetados.
Fonte: http://correio.rac.com.br/_conteudo/2016/11/campinas_e_rmc/457000-bb-quer-reduzir-horario-de-terminal-eletronico.html