Negociação de ações por pessoa física supera a de investidor institucional

Publicado em: 24/09/2020

Com a taxa básica de juros no menor nível da história, o investidor pessoa física surpreendeu muita gente ao não apenas permanecer, como aumentar a presença na Bolsa, mesmo durante a pandemia. A falta de atratividade da renda fixa, combinada ao acesso facilitado às ações com a expansão das plataformas digitais, responde por boa parte da migração em massa – em agosto, a B3 contabilizava 2,9 milhões de contas de investidores pessoa física, contra 1,6 milhão em dezembro de 2019, e 813,2 mil, ao fim de 2018.

Diante da avalanche, a participação do investidor pessoa física na negociação de ações naturalmente também cresceu. E, pela primeira vez desde fevereiro de 2010, a fatia da pessoa física na compra e venda de ações tem ficado acima da do investidor institucional, como fundos de pensão e seguradoras. Em julho, a relação foi de 26,9% para 23,9%.

Em agosto, o institucional retomou a liderança, mas em setembro, até o dia 9, a pessoa física volta a despontar, com 23,6% de participação, contra 23,1%, em uma nova dinâmica que tende a prosseguir nos próximos meses, já que a expectativa é de que a Selic siga bem abaixo do padrão histórico, diz a professora Claudia Yoshinaga, coordenadora do centro de estudos em finanças da FGV EAESP.

Em 2019, a participação média do institucional no volume negociado em ações na B3 havia sido de 31,5%, bem acima dos 18,2% da pessoa física.

Confira a seguir a evolução da participação do investidor pessoa física e do institucional, bem como do estrangeiro, na compra e venda de ações na B3, desde 2015. Segundo a especialista, a reconfiguração que se desenha quanto à participação dos investidores na Bolsa tem como pano de fundo uma gradual redução do estrangeiro nos últimos anos.

Embora ainda seja o maior responsável pelo giro do mercado local, a fatia do “gringo”, que em 2015 era de 52,8%, caiu para 48,5% em setembro, até o dia 9.

E a redução, afirma a especialista, foi recomposta principalmente pelo investidor pessoa física, que em 2015 respondia por 13,7% do volume, com uma alta de quase 10 pontos percentuais em cerca de cinco anos.

O espaço ocupado pelo institucional, por sua vez, que era de 27,2%, caiu quase quatro pontos percentuais em igual intervalo. “O efeito da saída do estrangeiro foi bastante atenuado pelo crescimento do volume da pessoa física”, afirma a especialista.

Ainda que nos últimos meses a fatia do estrangeiro tenha voltado a aumentar, ao se aproximar da casa dos 50%, diante de algo próximo a 42% na virada do ano, a professora entende se tratar mais de um efeito cambial, do que de um genuíno e crescente interesse pelo país.

Ela diz ainda que a onda de ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) também serve como chamariz, ao menos indireto, para o mercado de ações, principalmente quando de se trata de uma companhia presente na rotina do investidor pessoa física, como a rede Petz.

A entrada desse público, no entanto, tem se dado principalmente por meio das ações que já estão disponíveis para negociação no mercado secundário.

De acordo com dados da B3, das 21 ofertas de ações registradas em 2020, até julho, somente a da empresa de serviços industriais Priner teve participação relevante do varejo, de 38%.

A oferta secundária da Petrobras, em fevereiro, atraiu 17% de investidores pessoa física, e, em algumas outras, como da Estapar e da Locaweb, o percentual chegou a 10%. Em casos como os da Centauro ou da Via Varejo, contudo, não houve adesão relevante do varejo.

Fonte: Infomoney

Após eleições, bancos retomam aposta no crédito ao consumo

Publicado em: 07/11/2018

Passadas as eleições e diante da expectativa de que a recuperação econômica entre em ritmo mais acelerado, os bancos privados se preparam para acelerar o crescimento da carteira de crédito, sobretudo no segmento de consumo.

— A expectativa é de crescimento da economia em 2019. Isso resultará em apetite maior para o risco e crescimento ainda maior da carteira — disse Octavio de Lazari, presidente do Bradesco, na apresentação de resultados.

O banco acumulava em setembro R$ 523,4 bilhões em empréstimos, alta de 7,5% em 12 meses. A instituição avalia que a expansão deva ficar entre 5% e 7% este ano e ganhar fôlego em 2019.

Entre os três maiores bancos privados do país, o Santander teve a maior expansão do crédito em 12 meses, de 13,1%. A expectativa é elevar a presença em segmentos pouco explorados, como o financiamento ao consumo. Para isso, aposta na linha “Mais Vezes”, de empréstimos no ato da compra, em parceria com o varejo.

— Queremos manter o crescimento rentável. Alguns segmentos não cobrimos direito, como o tradicional CDC (crédito direto ao consumidor) — admitiu Sergio Rial, presidente do Santander, ao comentar os resultados.

Cerca de 80% do financiamento ao consumo do banco se concentram no segmento de veículos, em que há garantia real. A ideia agora é expandir o financiamento ao consumo de fato, a exemplo de financeiras independentes do passado, como Fininvest e Losango, que foram absorvidas por grandes instituições.

— O cenário está pronto para essa expansão. Os bancos não serão tão cautelosos como nesse passado recente. E se os juros continuarem baixos, vai ter ainda mais espaço para esse crédito pulverizado para pessoas físicas e pequenas empresas — avaliou João Augusto Salles, economista da consultoria Lopes & Filho.

Rentabilidade maior

Para Candido Bracher, presidente do Itaú Unibanco, a retomada da confiança do consumidor, com o início de um novo governo, deve favorecer a expansão das concessões de crédito. O estoque de empréstimos da instituição chegou ao fim de setembro a R$ 636,4 bilhões, alta de 10,6% em um ano.

— Vemos não só um aumento do apetite por crédito, mas uma melhora na qualidade. Isso será parte importante do nosso crescimento em 2019 — comentou na divulgação do balanço.

Após dois anos colocando o pé no freio para lidar com a recessão e com a alta da inadimplência, os bancos têm hoje dinheiro em caixa para crescer. A aposta nos segmentos de pessoas físicas e pequenas e média empresas se deve ao fato de eles apresentarem maiores spreads (a diferença entre o custo de captação e a taxa cobrada do cliente).

Até agora, o crescimento era baseado em linhas para pessoas físicas consideradas mais seguras, como empréstimos consignado e imobiliário e financiamento de veículos. Explorar empréstimos ao consumo deve garantir rentabilidade maior, mas o risco tende a crescer proporcionalmente.

— Esse crédito sem colateral (garantia) é mais arriscado, mas o spread é maior — avaliou Eduardo Nishio, analista do banco Brasil Plural. — Os bancos desenvolveram formas de lidar com esse risco, como o uso de inteligência artificial, que torna a concessão de crédito mais assertiva.

Fonte: O Globo

Após quatro meses, bancos acertam acordo de R$ 2,6 bi com Odebrecht

Publicado em: 25/05/2018

Depois de quatro meses de intensas negociações, bancos e Odebrecht acertaram na segunda-feira, 21, à noite os termos de um acordo para liberar R$ 2,6 bilhões ao grupo. O novo empréstimo será concedido por Bradesco e Itaú, sendo que cada instituição vai conceder 50% do montante em duas parcelas: uma de R$ 1,7 bilhão e outra de R$ 900 milhões, com garantias de ações da Braskem.

O acordo, no entanto, tem pontos pendentes e ainda precisa ser formalizado no comitê de crédito de algumas instituições. Além disso, o grupo negocia uma parcela adicional de R$ 500 milhões.

Quase metade dos R$ 2,6 bilhões – que serão liberados por meio de emissão de debêntures – ficará com a construtora do grupo para pagar uma dívida de R$ 500 milhões vencida em abril e para capital de giro da empreiteira.

Apesar de o novo empréstimo ser concedido por Bradesco e Itaú, o acordo todo envolveu Banco do Brasil, Santander e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – credores da empresa.

Durante as negociações, os cinco bancos divergiram sobre as condições do acordo. O principal entrave era a prioridade no recebimento das garantias (das ações da Braskem) no eventual caso de a empresa quebrar. Bradesco e Itaú queriam ter a preferência das garantias, já que iam liberar recursos novos para o grupo.

O Banco do Brasil, porém, não concordou em abrir mão da prioridade e acabou travando as negociações, o que foi superado pela divisão do empréstimo em duas parcelas. Dessa forma, BB continuou com prioridade nas garantias na primeira tranche do empréstimo.

O acordo, no entanto, vai além da concessão do crédito novo. Nas negociações, o grupo conseguiu alongar cerca de R$ 7 bilhões em dívidas que venceriam nos próximos meses. A medida dá fôlego à empresa, que vive uma grave crise financeira desde que virou o centro da Operação Lava Jato – o maior escândalo de corrupção do País.

Para conseguir acertar o negócio, a Odebrecht teve de comprometer uma parte expressiva da fatia que detém na Braskem. Hoje sua participação na petroquímica equivale a R$ 14,7 bilhões, sendo que quase R$ 12 bilhões foram dados como garantia do negócio. Dos R$ 7 bilhões de dívidas que tiveram os prazos alongados pelo novo acordo, R$ 3 bilhões passaram a ter garantia dos papéis da Braskem.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que, por ora, essa não é uma questão que preocupa os acionistas da empreiteira. Isso porque as ações da Braskem tiveram forte valorização nos últimos meses e têm potencial para novos aumentos. Em 2016, quando fechou a reestruturação da dívida da Agroindustrial, a participação da Odebrecht na petroquímica valia R$ 5 bilhões. Hoje está em R$ 14,7 bilhões e pode subir ainda mais por causa da atual valorização do dólar, segundo fontes ligadas à empresa.

As negociações vinham se arrastando, afirmam fontes próximas às negociações, especialmente por divergências com o BB, que só entrou – de fato – na conversa depois que a Odebrecht deixou de pagar, no fim do mês passado, R$ 500 milhões em títulos vendidos a investidores estrangeiros. Desde o início das negociações, foram muitas idas e vindas. A cada encontro, novas exigências faziam as equipes de reestruturação quebrar a cabeça para acomodar os pedidos das partes no acordo.

Diante dos impasses e do elevado grau de exigências, o processo provocou um racha dentro da Odebrecht. Uma ala da empresa chegou a defender que a melhor saída seria uma recuperação extrajudicial para renegociar a dívida diretamente com os credores. Mas as incertezas e o risco desse tipo de operação fizeram com que os acionistas mantivessem a conversa para o fechamento de um acordo.

No dia 11 de maio, no escritório da Estáter, assessoria que representa os Odebrecht, depois de sete horas de reunião à base de barrinha de cereais, os representantes da empresa e dos bancos chegaram a um grande acordo de renegociação das dívidas.

Os últimos dez dias foram de acomodação das exigências das partes, o que provocou novo embate. As maiores divergências foram acertadas na segunda-feira e alguns bancos têm reunião para assinatura final do contrato marcada para esta terça-feira. Procurados, BB, Bradesco, Itaú e Santander não comentam. BNDES não respondeu o pedido de entrevista.

Após todos pontos pendentes serem sanados e acordo referendado nos comitês dos bancos, a empresa poderá tratar de outras questões que ficaram praticamente paradas durante as negociações. Uma delas se refere ao futuro da Braskem, hoje o principal ativo da Odebrecht em parceria com a Petrobras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Jornal do Brasil

Vendas de consórcio do BB quase dobram e batem recorde no 1º semestre

Publicado em: 13/07/2017
As vendas de consórcio no Banco do Brasil bateram recorde no primeiro semestre, de acordo com dados antecipados ao Valor. O volume de cotas vendidas nos diversos segmentos de consórcio foi quase o dobro do verificado em igual período do ano passado, totalizando R$ 4,1 bilhões. De janeiro a junho de 2016, o volume vendido gerou R$ 2,1 bilhões para a BB Consórcios, a subsidiária do BB responsável pelos produtos.
As vendas de consórcios são uma das apostas do BB para o incremento em suas receitas de tarifas. De janeiro a maio, dado mais recente disponível, esse tipo de produto gerou R$ 271,4 milhões em tarifas para o BB, com alta de 39,5% sobre igual período do ano passado, mesmo ritmo verificado no primeiro trimestre, último dado de balanço. A expectativa para o ano é de R$ 640 milhões com tarifas de consórcio.
Na avaliação de Alexandre Santos, diretor-presidente da BB Consórcios, a trajetória de queda dos juros básicos não ameaça a trajetória desse segmento. Para ele, que também é presidente regional (Norte e Centro-Oeste) da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), mesmo com o custo do crédito tendendo a ser barateado com a redução da taxa básica, o consórcio ainda é um produto financeiro mais barato e compensador para quem pretende se alavancar para adquirir um bem. “O produto não deixa de ser atrativo”, afirmou.
O executivo da instituição destaca que, em meio à crise, o consórcio é um importante elemento de educação financeira, pois permite ao cliente planejar como uma poupança e ainda antecipar a aquisição de um determinado produto. Alexandre comenta que, em quatro anos, a BB consórcios triplicou seu resultado e hoje já gera um retorno sobre o patrimônio da ordem de 50%.
Além de ser um produto mais barato que o crédito, o diretor comercial da instituição, Paulo Ivan Rabelo, destaca o aspecto de fidelização do cliente que proporciona. Ele ressalta ainda que os consórcios vendidos no banco hoje têm maior flexibilidade, porque o consumidor pode alterar o destino final de uso em diversas modalidades.
Para continuar crescendo a um ritmo forte, os executivos da BB consórcios apostam nas operações em canais como o telefone celular e também em parceria no atacado e empresas, como locadoras de veículos que precisam trocar suas frotas, cujos volumes envolvidos são maiores.
Eles demonstram empolgação com a trajetória das vendas pelo canal móvel, que no primeiro semestre somaram R$ 43,4 milhões, volume ainda pequeno dado o total, mas que consideram com forte potencial de expansão neste ano.

Bancos públicos na mira do governo e do mercado, o que significa menos crédito e investimento

Publicado em: 13/04/2017

São Paulo – Setor de fomento de políticas públicas, investimento e crédito, os bancos públicos entram no foco do governo Temer como alvo preferencial e parte de uma política de “desmonte” do Estado, avaliam participantes de seminário realizado hoje (10) pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Ao lado das multinacionais, os banqueiros e os chamados rentistas foram os principais financiadores do golpe, diz o economista João Sicsú, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apontando um projeto de transformação do Estado brasileiro “em balcão de negócios”, em ofensiva ao que ele chama de “rede de contenção de defesa” social, formado por legislação trabalhista, Previdência Social – e as instituições financeiras do setor público, responsáveis por 56% do crédito oferecido no país.

“Bancos públicos não servem só a seus donos, a seus acionistas. Também visam ao bem-estar social, vão além da busca de lucros. São facilitadores das políticas econômicas e sociais do governo”, diz Sicsú, um dos autores de uma cartilha sobre o tema, lançada durante o seminário, pelo Sindicato dos Bancários. A cartilha foi elaborada para defender o papel social do setor, diz a presidenta da entidade, Juvandia Moreira, reunindo argumentos “sobre verdades e mentiras que a mídia difunde por aí, visando justificar a privatização desses bancos”.

Segundo o presidente da CUT, Vagner Freitas, um banco público deve ajudar a financiar um projeto nacional de desenvolvimento. Nesse sentido, afirma, o país ainda não tem bancos públicos, mas instituições privadas e estatais, embora tenha havido algum avanço particularmente durante o governo Lula. “Tanto o Banco do Brasil como Caixa não conseguiram cumprir aquilo que a gente esperava deles. O BNDES não é mais banco de fomento”, acrescentou, também incluindo os bancos privados entre os principais apoiadores do impeachment de Dilma Rousseff . “Vocês acham que Bradesco, Itaú, Santander querem disputar só metade do mercado? Querem o mercado todo.”

De acordo com a cartilha, BB e Caixa já passam por uma “privatização disfarçada” e tendem, cada vez mais, a se assemelhar às instituições privadas. O documento enumera possíveis consequências negativas em relação ao financiamento estudantil, para a agricultura familiar e para a moradia. Coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos enfatizou esse aspecto, ao destacar a importância do banco público na busca de “uma economia soberana para que o Estado tenha ferramentas para segurar a ‘mão invisível’ do mercado”.

Estado e moradia popular
No caso da habitação, diz Boulos, os bancos públicos são a condições para a existência de uma política voltada para a moradia popular. Com base em dados do IBGE, ele diz que o déficit habitacional do país atinge 6,5 milhões de famílias ou 20 milhões de pessoas, sendo 84% com renda inferior a três salários mínimos. “Esse setor não passa nem na porta (do banco privado). A enorme maioria das pessoas que não têm casa não têm condições de obter esse crédito”, diz o líder do MTST. “Ou o Estado entra pesado ou não tem moradia popular neste país.”

Ele cita o exemplo do Minha Casa, Minha Vida, “programa com muitos limites, contradições e problemas”, mas com a qualidade do subsídio, que na faixa 1 chega a 95% do valor do imóvel. “É inconcebível um plano privado oferecendo um financiamento dessa natureza”, observa Boulos. Segundo o ativista, desde o impeachment o governo não ofereceu contratações justamente na faixa 1, o que só foi retomado depois de uma longa ocupação dos sem-teto diante do edifício da Presidência da República em São Paulo, na Avenida Paulista.

A presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, ressalta a importância do setor público para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que atingiu 2,2 milhões de estudantes em 2015, e manifestou preocupação com os rumos do serviço após o impeachment. “A influência dos rentistas e do capital financeiro sobre o governo é impressionante. Nem o governo FHC conseguiu tamanho desmonte.”

Professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Antonio Alves Júnior diz que o Brasil é um dos “campeões mundiais” de empréstimo bancário, destacando o setor público. Mas o país enfrenta, segundo ele, uma “ideologia predominante que desqualifica tudo aquilo que é estatal”.

O setor financeiro também se mostra cada vez mais concentrado: desde 1994, o número dos bancos privados passou de 219 para 144 e o de públicos, de 31 para 14. “De 70% a 80% dos depósitos e empréstimos estão hoje concentrados em cinco bancos (Itaú, Bradesco, Santander, Caixa e BB)”, afirma Alves Junior, que também participou da elaboração da cartilha.

Ele lembra, por exemplo, que o BNDES passa agora por um processo de adoção de taxas “de mercado” para seus empréstimos, o que vai no sentido de enfraquecimento da estrutura dos bancos públicos. Essa nova política vem sendo chamada, eufemisticamente, de “modernização da remuneração”.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

BB Seguridade elege vice de gestão financeira do Banco do Brasil como novo CEO

Publicado em: 06/01/2017

O Conselho de Administração da BB Seguridade elegeu, em reunião extraordinária na sexta-feira, o vice-presidente de Gestão Financeira e Relações com Investidores do Banco do Brasil, José Maurício Pereira Coelho, como novo diretor-presidente da companhia, informou a empresa em comunicado ao mercado.

Coelho, de 50 anos, também ocupava o cargo de vice-presidente do Conselho da BB Seguridade. Funcionário de carreira do Banco do Brasil com 29 anos de empresa, ele já exerceu, entre outras funções, a de diretor de Finanças, diretor de Mercado de Capitais e Investimentos e gerente-executivo na Diretoria de Seguridade, segundo o comunicado.

O Conselho da BB Seguridade também elegeu Marcelo Augusto Dutra Labuto, que exercia o cargo de diretor-presidente da BB Seguridade, como o novo presidente do Conselho, acrescentou a empresa.
A BB Seguridade reúne as participações do Banco do Brasil em seguros e previdência.

Fonte: Reuters