Vem aí o 5º Reencontro de Funcionários e Aposentados do BB em Santos

Publicado em: 19/04/2024

Pouco mais de seis meses após a última edição, acontece no dia 24 de maio, na AABB de Santos, no litoral de São Paulo, a partir das 17 horas, o 5º Reencontro dos Funcionários da Ativa, Aposentados e Ex-Funcionários do BB. O convite custa R$ 30,00 e inclui bebidas e salgadinhos.

O evento, como sempre, é uma iniciativa de funcionários da região. As inscrições estão abertas até o dia 20 de maio. O pagamento poderá ser feito diretamente no caixa da AABB ou por transferência bancária para a conta corrente 111551-0, agência 3146-1. O CNPJ é o 58.226.986/0001-00. A comissão organizadora pede para que seja enviado o comprovante de transferência pelo WhatsApp (13) 3289-4334

Mais informações também pelo telefone acima. A AABB de Santos fica na Avenida Ana Costa, 442, no bairro do Gonzaga.

Fonte: AGEBB

Funcionários e aposentados do BB têm R$ 5 mi para projetos de voluntariado

Publicado em: 19/12/2023

O Banco do Brasil e a Fundação BB lançaram uma chamada interna para seleção de projetos do Programa Voluntariado BB – Fundação BB.

Podem participar funcionários do Banco e de suas empresas ligadas, da ativa e aposentados cadastrados no Portal do Voluntariado BB que atuam de forma voluntária na entidade e na iniciativa a ser apoiada.

Os projetos devem ter como objetivo o apoio a iniciativas locais, com foco nos seguintes temas: inclusão social, geração de trabalho e renda, promoção da soberania alimentar e combate ao analfabetismo.

As propostas devem impactar diretamente o público priorizado pela Fundação BB nesta Chamada, que são pessoas em situação de vulnerabilidade e exclusão social e que figurem, ao menos, dentro de um dos seis grupos de afinidade da Diversidade:

Diversidade

  • Raça e Etnia: pessoas negras (pretas ou pardas), povos indígenas e/ou comunidades tradicionais;
  • Gênero: mulheres;
  • LGBTQIAPN+: pessoas da comunidade LGBTQIAPN+;
  • Pessoas com Deficiência (PCD);
  • Neurodivergentes: pessoas com funcionamento diferente do cérebro;
  • Gerações: crianças e jovens até 29 anos/pessoas maiores de 50 anos.

Para mais informações sobre Diversidade, acesse o site e navegue pelos marcadores sociais da diferença.

Inscrições: Portal do Voluntariado BB

Período: 05/12/2023 a 15/01/2024

Propostas: R$ 150 mil a R$ 200 mil de recursos financeiros não reembolsáveis da Fundação BB.

Total do Investimento Social: R$ 5 milhões

Informações por meio do site e Portal do Voluntariado BB.

Para a vice-presidenta Corporativa do BB, Ana Cristina Garcia, a chamada Interna tem o papel de alavancar as ações nos grupos formados por funcionários. “Acreditamos demais na força do nosso voluntariado, que historicamente tem engajado colegas e familiares e realizado um trabalho relevante na pauta ASG, gerando valor para a comunidade e ajudando a construir uma sociedade mais justa e inclusiva”, destaca.

Kleytton Morais, presidente da Fundação BB, ressalta a importância do engajamento dos Voluntários BB. “Esta chamada representa a continuidade das ações da Fundação BB, no reconhecimento e valorização da diversidade. Ela contribui para o potencial transformador dos colegas do BB e na conexão do propósito do Banco com o da Fundação BB de ‘valorizar vidas para transformar realidades’. Acreditamos que juntos construímos um mundo mais justo e inclusivo”.

Fonte: Previ

BB: para funcionários, é preciso reforçar papel do banco público

Publicado em: 06/11/2023

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu, na segunda-feira (30), com representantes do BB, que apresentaram o Plano Estratégico Corporativo da empresa, para o período 2024-2028. A exposição contou com um balanço das mudanças recentes do sistema financeiro brasileiro e que impactam na posição do banco em relação às demais empresas do setor.

Se em 2016 cada pessoa (PF e PJ) tinha, em média, relacionamento com duas instituições financeiras, atualmente, cada pessoa tem, em média, com cinco instituições. Parte da explicação para isso estaria com a ampliação de novos agentes no sistema financeiro, que passaram a competir espaço com os bancos tradicionais, como as fintechs (empresas que fornecem serviços financeiros por meio do uso da tecnologia).

Diante desse cenário, no qual a digitalização permite maior eficiência e escalabilidade nos serviços bancários, o plano estratégico considera a continuidade nos investimentos em transformação digital e processos e, em relação aos trabalhadores da empresa, “desenvolvimento de liderança engajadora e o aprendizado contínuo de todos os funcionários”.

“O que o banco apresentou foi bem claro: que tudo está em mudança e que o funcionário precisa estar preparado para se requalificar. Esse foi o recado”, resume o representante da Federação dos Empregados em Estabelecimento Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS) na CEBB, David Zaia.

“Sim, o setor financeiro enfrenta mudanças decorrentes da digitalização e o Banco do Brasil está inserido neste cenário. Disso não temos dúvidas. Mas o que ressaltamos no encontro é que o BB é um banco público e, como tal, tem um papel estratégico no desenvolvimento do país, tem papel estratégico e social na democratização financeira e, portanto, deve manter estrutura para assegurar igual atendimento, tanto aos mais velhos, quanto aos mais jovens, tanto nas regiões urbanas, quanto nas rurais, tanto em cidades grandes, quanto em pequenas. Nos últimos anos, o BB perdeu espaço para cooperativas nas zonas agrícolas e isso aconteceu porque fechou unidades”, pontua o representante da Federação dos Bancários no Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP) na CEBB, Getúlio Maciel.

Um dado importante, apresentado logo no início da apresentação do banco, para ilustrar a proposta do plano estratégico 2024-2028, foi que metas que haviam sido estabelecidas para este ano, 2023, já tinham sido superadas no primeiro semestre.

“Nos preocupa, no âmbito da estratégia, a questão das metas por resultados. Na apresentação, o banco ressalta que o plano inclui ‘assegurar um ambiente de trabalho psicologicamente saudável’. Isso está ligado ao que nós, do movimento sindical, temos chamado a atenção como ‘adoecimento psicológico no trabalho’. Então, essa questão colocada no plano estratégico é positiva”, ressalta a representante da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) na CEBB, Priscila Aguirres. “Entretanto, no mesmo plano, o banco usa muito o termo ‘engajamento’ dos funcionários, dos gestores, o que nos remete a um cuidado de como isso será feito, sem que redunde na continuidade ou fortalecimento de uma gestão adoecedora, e que coloca em primeiro lugar as metas”, completa.

“Preocupação com os funcionários, com o desenvolvimento do país, através das políticas sociais, e com o atendimento da população. Essas devem ser as prioridades do BB, e não ficar disputando com quem lucra mais. Foi isso o que destacamos na mesa: o espírito público do BB tem que ser fortalecido”, pontua o representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais (Fetrafi/MG) na CEBB, Rogério Tavares.

Os representantes do banco reconheceram que, na gestão anterior, ocorreram reduções de agências, principalmente em cidades pequenas, e redução de funcionários. Foi dito que a diminuição do quadro de pessoal e de estrutura não está no plano estratégico pensado para 2024-2028 e, ainda, que há expectativa de posse de 6 mil funcionários até 2025.

“O balanço geral que temos do que nos foi apresentado é positivo, incluindo a questão da promoção à diversidade dentro da empresa. Mas ressaltamos nossa preocupação com as metas aplicadas para os funcionários, que possam levar ao adoecimento e também funcionar como ferramenta de assédio moral. Também ressaltamos o papel da empresa como um banco público. Então, continuaremos olhando com atenção o plano para garantir a proteção dos trabalhadores, proteção dos direitos do acordo coletivo de trabalho e fortalecimento do BB, institucionalmente”, conclui Getúlio Maciel.

Fonte: Contraf-CUT

Novas plataformas devem movimentar 500 funcionários no Banco do Brasil

Publicado em: 18/08/2023


O Banco do Brasil confirmou a criação de novas plataformas de Centrais de Relacionamento (CRBBs) e de Centros de Apoio aos Negócios e Operações de Logística (CENOPs). As informações foram apresentadas à Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), na manhã desta terça-feira 15.

Ao todo, serão 14 novas unidades (12 CENOPs e 2 CRBBs), localizadas em médias e pequenas cidades. “A criação dessas plataformas vão gerar uma dinâmica de movimentação de cargos dentro da empresa. Então, conversamos com o banco sobre qual será o impacto disso e quais são as soluções para demandas que já vínhamos colocando há anos nas mesas de negociação, que são a alta quantidade de claros [termo para vagas não ocupadas] nos prefixos e a proteção dos funcionários que são caixas”, disse a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes.

Segundo o banco, a criação das 14 plataformas, até novembro, irá gerar cerca de 300 vagas de assistentes e atendentes, nas CENOPs e nos CRRBs, e outras 200 vagas para assessor III, nas unidades estratégicas em Brasília.

Impactos no encarreiramento

Os funcionários que hoje exercem ou recebem a remuneração de caixa executivo e que forem do mesmo município onde serão criadas as plataformas, terão, no período de 30 dias, exclusividade para concorrer às vagas nos novos CENOPs e CRBBs.

O banco declarou ainda que a movimentação não causará impacto na vida do trabalhador que não se candidatar ao certame interno, tampouco haverá transferências compulsórias para preenchimento das vagas.

Em paralelo, o banco anunciou também que, ainda no mês de agosto, ocorrerá a abertura do Sistema Automático de Concorrência à Remoção (SACR) e o início da convocação das pessoas que passaram no último concurso, realizado pelo banco em abril.

Com o SACR, funcionários que querem mudar de prefixo, terão a oportunidade de se movimentar para outras cidades ou regiões do país. Além disso, no prazo de 30 dias, os trabalhadores de três cargos – caixas executivos, assistentes e atendentes -, terão prioridade para concorrer às vagas de assessor III nas unidades estratégicas em Brasília.

“Nós ressaltamos para o banco que ainda precisamos de abertura de muitas vagas para atender a demanda de trabalho dos departamentos e unidades de negócio com claros. O último concurso não foi suficiente para suprir as vagas abertas. Hoje o BB tem o menor número de funcionários nos últimos 18 anos, e a sobrecarga de trabalho ainda é muito grande. Por isso, reiteramos a abertura de novos concursos para ingresso e mais funcionários no banco”, disse o representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP) na CEBB, Getúlio Maciel.

“Deve haver novas rodadas de nomeação e ascensão, principalmente para cobrir as vagas de atendente e assistentes que possam ser promovidos para direção geral como assessor III. O movimento sindical irá acompanhar esse processo. Isso resolve paliativamente a sobrecarga de tarefas nas CRBBs e nos CENOPs, necessitando, portanto, de aumento de dotação e de funcionários pra atendimento das demandas que dizem respeito a esses departamentos”, completou.

A empresa ainda destacou que acontecerão ajustes pontuais nas dotações de escriturários das agências, pela impostação de concorrência do SACR. E, com o objetivo de priorizar a participação dos escriturários que adentraram na empresa no último concurso, o BB irá flexibilizar o tempo de carência de 18 para 12 meses na função, bem como para as dependências que têm até 10% de vagas faltantes.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Com lucro 19% maior, BB pode atender reivindicações dos funcionários

Publicado em:


O Banco do Brasil teve lucro líquido ajustado de R$ 17,34 bilhões no 1º semestre de 2023. Isso representa um crescimento de 19,6% na comparação com o 1º semestre de 2022. Mesmo assim, a instituição extinguiu empregos: em 12 meses (de junho de 2022 a junho de 2023) foram fechados 1.282 postos de trabalho, dos quais 426 no segundo trimestre deste ano. Ao final de junho, o BB contava com 85.031 funcionários.

O dirigente sindical, representante da Fetec-SP na Comissão de Empresa dos funcionário do BB e funcionário do banco, Getúlio Maciel, destaca que o banco, após passar por diversas reestruturações nos governos Temer e Bolsonaro está agora sob um novo governo, e que no momento estão ocorrendo mesas temáticas de negociação com a nova direção. “A redução do número de funcionários não se justifica, diante do excelente resultado do banco. O BB precisa atender nossas reivindicações por mais contratações, e abrir novos concursos públicos, além de chamar os novos colegas do último concurso, para não sobrecarregar o quadro atual e erradicar o assédio moral em busca de metas, assim como melhorar a remuneração dos trabalhadores, e atender as reivindicações das mesas temáticas .”

Outros números do balanço, divulgado pelo BB nessa quarta-feira 9, apontam para essa sobrecarga. Se por um lado, houve um grande número de corte de empregos, por outro, o número de clientes (correntistas, poupadores e beneficiários do INSS) apresentou crescimento, passando de 80,30 milhões para 82,65 milhões, um aumento de 2,35 milhões, em 12 meses. No semestre, houve apenas a redução de uma agência tradicional, em comparação a junho de 2022, totalizando a manutenção de 3.172 agências tradicionais, além de 813 agências digitais ou especializadas.

“Esses dados mostram que a sobrecarga aumentou: diminuiu o número de funcionários e aumentou o número de clientes, praticamente mantendo o total de agências. O que reforça nossa reivindicação de que contratar mais é uma medida urgente”, reforça o dirigente.

Outro dado do balanço comprova que a instituição pode e deve aumentar o quadro de pessoal: apenas com a receita de prestação de serviços e tarifas bancárias – que aumentaram 6,8% em 12 meses, alcançando R$ 16,42 bilhões ao final do semestre –, o BB cobre em 121,34% suas despesas de pessoal – incluindo o pagamento da PLR, totalizaram R$ 13,53 bilhões, aumento de 9,5% na mesma comparação, ainda refletindo o reajuste salarial firmado na convenção coletiva de trabalho da categoria, em setembro de 2022.

Previsão para devedores duvidosos

As despesas com PCLD (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) aumentaram 40,1% em 12 meses, totalizando R$ 12,78 bilhões em junho de 2023. No 2º trimestre, essas provisões aumentaram 108,9% em comparação ao 1º trimestre, por conta de provisionamento adicional de empresa do segmento large corporate que entrou com pedido de recuperação judicial em janeiro de 2023 e saiu de risco F para o risco G, além do agravamento de risco nas linhas não consignadas da carteira PF. O índice de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias ficou em 2,73%, aumento de 0,73 p.p. em relação a junho de 2022, mas ainda abaixo da inadimplência média do Sistema Financeiro Nacional (3,60%).

Carteiras de crédito

A carteira de crédito ampliada do BB cresceu 13,6% em 12 meses, totalizando R$ 1,044 trilhão, com performance positiva em todos os segmentos. A carteira Pessoa Física aumentou 10,0%, totalizando R$ 302 bilhões, puxada pelo desempenho do crédito consignado (+9,3%). A carteira Pessoa Jurídica registrou crescimento de 10,4% em relação a junho de 2022, totalizando R$ 371,8 bilhões. Destaque para as operações de capital de giro (+6,8%) e investimento (+8,1%). Para o Agronegócio, a carteira cresceu 22,7%, na mesma comparação, totalizando R$ 321,6 bilhões, com destaque para o custeio agropecuário (+30,6%) e para a linha de investimento (+46,8%).

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Contec e BB discutem jornada de trabalho de supervisores de atendimento

Publicado em: 19/06/2023


A Mesa Permanente de Negociação CONTEC/BB, formada pelos dirigentes sindicais e funcionários do Banco do Brasil, estiveram reunidos hoje (15/06), a partir das 13 h, com representantes da empresa, para discutir sobre a jornada de trabalho dos supervisores de atendimento.

Os representantes dos empregados pediram que seja deferido tratamento isonômico a todos os supervisores de atendimento do Banco do Brasil.

Os representantes do BB receberam a demanda, registraram que estamos num cenário favorável para soluções negociadas, informaram que terão que levantar o quanto representa para a empresa e se comprometeram a estudar o tema e levar para avaliação pelas áreas responsáveis pela definição, restando combinado que o banco se manifestará em 30 dias.

Participaram da reunião, os representantes do Banco do Brasil a gerente executiva Núbia Soares de Melo Monteiro, acompanhada dos assessores Anderson Andrei da Silva Santos e Carlos Alberto Marques Pereira.

Representaram a Contec o Coordenador da Comissão, Gilberto Antonio Vieira e os seguintes dirigentes: Carlos Souza, Dejair Besson, José Luiz do Valle e Rogério Marques (FEEB-SP/MS), Florival e Ricardo (FEEB-MG/GO/TO/DF), Antônio Ribas Maciel Júnior, João Haroldo Ruiz Martins e Luana Narimatsu da Silva (FEEB-PR), Edson Deretti, Ivone A. Cracco Cuccarolo, Luiz Francisco Cardoso, Marlon Cesar Bambinetti, Joel Soares Bueno, Michael da Silva, Roberto Ortiz, Simone e Walter Augusto Hofelmann (FEEB-SC), Ivanilson Batista Luz (FEEB GO/TO), Daniel Solano, Valderlan Galindo Ramos (FEEB-AL/PE/RN) e Andrea Carla Gurgel, Arimarcel Padilha e Cleodon Bezerra (FEEB PB) e Regis Tatsch Killian (Delegacia CONTEC/RS).

Fonte: Contec

 

Associação de funcionários do BB entra no BC com denúncia contra novo vice-presidente

Publicado em: 10/02/2023


A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb) protocolou uma denúncia no Banco Central contra o novo vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB, José Ricardo Sasseron, eleito nesta quarta-feira, 8, para o cargo.

Antes, Sasseron foi diretor de Seguridade da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ/BB). O documento, que é assinado pela Anabb e advogados do escritório Costa Couto, foi protocolado do BC na última sexta-feira, 3.

Na denúncia, a associação afirma que há indícios de que Sasseron teria se envolvido em “atos possivelmente passíveis de enquadramento como improbidade administrativa”, quando atuava na Previ, com aprovação de medidas que levaram ao aumento de salários de toda a diretoria que ocupou cargos nas entidades, e dele próprio, “de forma desprovida de limites”, entre 2008 e 2021.

A reportagem chegou a fazer contato com Sasseron, que foi nomeado hoje, por telefone e mensagem. Ele preferiu não se manifestar sobre o assunto. O nome dele passou pelo processo de elegibilidade da governança do banco.

Segundo a Anabb, dirigentes do BB e da Previ mantiveram vigente, por anos, uma situação jurídica no plano de previdência em que eles mesmos se beneficiavam de um salário de participação “ilegalmente superior ao dos outros participantes”. Isso teria ocorrido por causa de uma mudança nas regras de contratação.

Até 2008, os dirigentes, eram remunerados conforme regras da CLT, em um modelo em que verbas não-salariais – como abono-assiduidade, férias, folgas, licenças-prêmios, diárias, etc. – não faziam parte do salário de participação. A partir de 2008, porém, por deliberação dos próprios dirigentes em Assembleia Geral Ordinária (AGO), a remuneração dos dirigentes passou a ter natureza jurídica de honorários, não mais se equiparando à remuneração conforme a CLT. Esses honorários não alteraram o valor da remuneração, mas incorporaram, dentro deles, todas as verbas salariais e também não-salariais.

Na prática, alega a Anabb, as verbas não-salariais acabaram compondo o salário de participação dos dirigentes, que passou a ser representado pela integralidade do vencimento de seus recém estabelecidos “honorários”. Somente em 2008, esses honorários globais dos dirigentes foram fixados em R$ 23,996 milhões, dinheiro que foi pago com recursos de todos os contribuintes da Previ e do próprio BB.

“Isto significa que, tão somente no ano de 2008, quase R$ 24 milhões foram indevidamente levados em consideração para elevar o salário de participação dos dirigentes do Banco do Brasil e da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ/BB), tal qual do direto de seguridade, entre os anos de 2006 e 2012, o senhor José Ricardo Sasseron, que participou ativamente dos atos destinados à viabilidade desta realidade de fatos”, afirma a Anabb. “Em outras palavras, o senhor José Ricardo Sasseron esteve envolvido neste esquema que possui a capacidade de gerar possíveis ações de improbidade administrativa em seu detrimento.”

A associação chega a destacar um trecho de outro documento, em que Sasseron teria confirmado a ciência de que os honorários globais recebidos pelos dirigentes da Previ, ele incluso, levam em consideração “inúmeros valores que não deveriam compor o salário de participação”. No entanto, na mesma nota, o então diretor afirma que “não se mostra materialmente possível à Previ ‘desconsiderar’” esses itens”.

“Em outras palavras, afirma que seria impossível à Previ corrigir o ‘rombo’ dos salários de participação de seus dirigentes, no sentido que não teria escolha outra se não se beneficiar pessoalmente da ausência deste teto”, afirma a Anabb.

Segundo a associação, essa condição se manteve até o ano de 2021, quando o teto remuneratório no salário de participação dos dirigentes foi estabelecido. “Não houve qualquer tipo de regularização da situação irregular entre os anos de 2008 e 2021. As consequências se encontram vigentes no presente e, até o momento, permanecerão vigentes no futuro”, alega a Anabb, sob o argumento de que esses benefícios pagos a mais vão engordar a aposentadoria desses ex-dirigentes.

A Anabb afirma ainda que Sasseron, quando era diretor de seguridade, chegou a oficiar a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) – a qual já tinha esclarecido de que preciso reinstituir do teto do salário de participação – , que a Previ/BB teria “desistido” do processo de regularização do regulamento, que reinstituiria o teto salarial.

“Um ato unilateral, pois realizado à revelia da diretoria e do conselho, e que inequivocamente trouxe benefícios pessoais ao então Diretor de Seguridade e outros dirigentes”, afirma a associação. “Apesar do senhor José Ricardo Sasseron ter figurado como dirigente da Previ/BB somente entre os anos de 2006-2012, usufruirá dos benefícios pessoais obtidos com a ausência do teto no salário de participação durante toda a sua vida, tendo em vista que servirá como base de cálculo de valores receptíveis de forma previdenciária.”

Em novembro do ano passado, o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu uma investigação sobre o pagamento de aposentadorias acima do teto para alguns funcionários da cúpula do Banco do Brasil. A decisão, assinada pelo subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, dizia que a remuneração extra-teto gera prejuízo para os demais beneficiados pelo plano de aposentadoria e para o Banco do Brasil. O ministro do TCU Aroldo Cedraz é o relator do caso.

Em agosto do ano passado, a Anabb questionou o então ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a prática de furar o teto da aposentadoria. Com um limite oficial de R$ 45 mil, a aposentadoria de executivos do banco já chega até R$ 70 mil.

A Anabb relata, por fim, que as informações foram encaminhadas ao Tribunal de Contas da União e ao Ministério Público Federal, que repassou os dados à Polícia Federal do Rio de Janeiro.

Outro lado

Todas as informações foram enviadas ao Banco Central, Banco do Brasil e Previ. O BC não se manifestou. O Banco do Brasil declarou que sua governança, regulada no seu Estatuto e nas normas aplicáveis, “impõe aos seus dirigentes um conjunto de regras criteriosas em relação à capacidade técnica e à reputação” e que “o Comitê de Elegibilidade verifica a adequação do dirigente ao cargo, para validação pelo Conselho de Administração”.

O BB afirmou ainda que “sempre observou as boas práticas de governança da Previ e em nenhum momento constatou irregularidades, sobretudo em relação à ausência de um teto de benefícios, uma vez que nunca gerou o pagamento de valores indevidos aos aposentados e muito menos comprometeu o equilíbrio do Plano. Fatos esses que foram devidamente acompanhados pelos órgãos de controle e fiscalização”.

A Previ declarou que não comenta as indicações do Banco do Brasil para cargos no seu Conselho Diretor.

Por meio de nota, informou que “toda concessão de benefício realizada pela Previ observa estritamente os regulamentos vigentes de seus planos de benefícios e reflete o disposto no contrato previdenciário. Essa regra vale para todos os associados”.

A instituição disse que seus planos “são geridos no modelo de capitalização, que prevê a formação de reserva de cobertura compatível para cada tipo de benefício, a partir das contribuições vertidas pelos seus participantes e pelo patrocinador, apurada segundo critérios técnico-atuariais mais aderentes à sua população de associados e observado o arcabouço normativo da previdência complementar fechada”.

A Previ declarou que conta com uma estrutura de governança que é referência no setor, fundamentada na decisão colegiada de órgãos estatutários com paridade de representação entre integrantes eleitos pelos participantes e indicados pelo patrocinador. “Até a presente data, não há qualquer registro interno de irregularidade que tenha sido cometida pelo dirigente em questão na administração da Entidade. Trabalhamos pelo propósito de cuidar do futuro das pessoas e há mais de 118 anos temos cumprido pontualmente com a nossa missão de pagar benefícios de forma eficiente, segura e sustentável.”

Fonte: Estadão

Funcionários reivindicam fortalecimento do BB público na equipe do governo eleito

Publicado em: 02/12/2022


Representantes do funcionalismo do Banco do Brasil entregaram à equipe de transição do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva um documento, em que solicitam o fortalecimento de dois tipos de BB. “Um para competir com o mercado, inclusive regulamentar esse mercado. E, um segundo BB, com atuação nas comunidades distantes, com um orçamento voltado para a área social, para a agricultura familiar, para as micro e pequenas empresas, pro micro empreendedor individual, para as cooperativas de produção”, destacou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, em entrevista ao Podcast Associados Previ, uma iniciativa dos diretores e conselheiros eleitos pelos associados da entidade.

“Além de fortalecer o papel do BB como banco público, estamos apresentando no governo de transição um debate sobre o banco que o funcionalismo quer, e como esse banco deve tratar os trabalhadores, com respeito e dignidade, a partir de contratações via concursos, com abertura de mais agências, sempre prezando a sustentabilidade do banco”, pontuou Fukunaga, reforçando que, dentro do grupo de transição, os funcionários do BB contam com auxílio de Marcel Barros, que foi diretor da Previ e hoje é presidente da Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e dos Beneficiários de Saúde Suplementar de Autogestão (Anapar).

Ao longo da corrida eleitoral, que o reconduz ao Planalto depois de 12 anos, Lula declarou diversas vezes que seu governo irá priorizar o fortalecimento dos bancos públicos. “Esse papel [de indutor do desenvolvimento social e econômico] foi deixado de lado pelo governo Bolsonaro, com olhar privatista sobre o BB, seja com a posse de Rubens Novaes [ex-presidente do banco], até pelas manifestações do ministro da Economia, Paulo Guedes”, destacou Fukunaga, apontado, em seguida, que nos últimos anos a direção do Banco do Brasil passou a priorizar o pagamento de dividendos para acionistas, aumentando taxas de juros e reduzindo da carteira de crédito, para tornar o BB semelhante aos bancos privados.

“Temos que, de fato, mudar o Banco do Brasil como o presidente eleito tem colocado: um banco com um olhar para a agricultura familiar, não só para o agronegócio, um banco que defende as cooperativas de produção, que estão buscando recursos em outras formas de financiamento fora do sistema público”, observou ainda o coordenador da CEBB.

Ampliação

Outros debates sobre o BB levados para a equipe de transição são a realização de concursos para aumentar o número de funcionários do banco público e a ampliação de agências nas periferias e localidades menos desenvolvidas.

“Nós queremos um banco que trate com respeito e dignidade os funcionários, para que não sejam mais submetidos às metas abusivas. Queremos um banco presente nas periferias e cidades pequenas. Nos últimos anos foram 1.500 agências fechadas e mais de 10 mil postos de trabalho fechados. Na Avenida Paulista, em São Paulo, temos oito agências do BB, todas vazias. Enquanto que em São Miguel Paulista, também na cidade de São Paulo, existe uma única agência do BB, que vive com filas quilométricas. Eu não posso, ainda usando o exemplo de São Miguel, ofertar BrasilPrev ou Ourocap, correndo o risco de descapitalizar as pessoas que mais precisam, mas posso orientar sobre crédito, ofertar crédito mais barato para a linha branca, melhorando a situação deles”, explicou.

Previ

O coordenador da CEBB também comentou as reivindicações que foram apresentadas à Previ durante a campanha salarial deste ano e as propostas que os funcionários estão levando ao governo de transição de Lula. “O CNPC [Conselho Nacional de Previdência Complementar] vem produzindo resoluções que agridem diretamente os associados, verdadeiros donos dos fundos de pensão fechados. Nesse atual governo, inclusive, Paulo Guedes atacou a Previ tentando colocar na gestão da entidade um cara do mercado, mas graças à nossa rápida atuação, não conseguiu”, disse.

Fukunaga destacou ainda que os associados de fundos de pensão fechados não podem perder de vista que defender o sistema público de previdência é também um papel deles. “O governo Bolsonaro, que se encerra agora, tem recusado muitos recursos do INSS”, lembrou completando que “fazer um debate separado”, de um lado o sistema de previdência complementar e de outro do sistema público “não vai resolver” um problema que atinge a todos. “A Previ faz parte do sistema de previdência ‘complementar’, como o próprio nome diz, complementar ao INSS. Então, funcionários do BB têm que entender que todos nós precisamos também de um INSS saudável”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

 

Repasse de descontos de funcionários ativos do mês outubro/2022

Publicado em: 24/10/2022


Devido a uma falha sistêmica, as contribuições ao plano Regulamento Geral – BD dos participantes saldados e as parcelas de empréstimos do mês de outubro não foram descontadas na folha de pagamento dos ativos do Banco do Brasil.

O banco já foi informado e efetuou a retenção dos valores nesta data. O crédito de salário recebido no dia 20/10 já conta com os descontos referentes às contribuições e parcelas de empréstimos destinadas ao Economus. Dessa forma, o acerto ocorrerá na folha da competência novembro/2022, mas sem descontos acumulados para o participante.

Fonte: Economus

BB: funcionários cobram transparência da Cassi e negociações com o banco

Publicado em: 03/10/2022


A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) cobra explicações da Cassi sobre um programa de reestruturação que prevê o fechamento de cinco e terceirização de 23 unidades da caixa de assistência à saúde dos trabalhadores do BB, distribuídas em 13 estados. Nos últimos dias, os sindicatos de todo o país começaram a receber diversos questionamentos sobre o processo para enxugar o número de unidades da Cassi. O assunto está sendo discutido dentro da entidade, mas ainda não foi divulgado, oficialmente, para os associados, que temem ficar sem atendimento.

“Cobramos transparência na gestão da Cassi. Queremos saber quais são as justificativas para descobrir o atendimento de usuários e usuárias de várias partes do país e os reais impactos orçamentários para validar esse desmonte”, explicou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

Os representantes dos trabalhadores do BB também solicitam do banco negociações sobre o déficit no Plano Associados. “Nós temos denunciado esse desequilíbrio bem antes da posse dos novos eleitos da Cassi, que ocorreu em junho deste ano”, completou Fukunaga.

O coordenador da CEBB também observou sérios riscos à qualidade dos atendimentos com a terceirização das unidades da CliniCassi: “Os associados e associadas não podem ser prejudicados pelo resultado de uma gestão mercadológica e que desequilibra o orçamento da Cassi. A gestão da entidade precisa ser discutida na perspectiva da sustentabilidade do Plano Associados e na ampliação e manutenção de unidades e da qualidade de atendimento. E o fortalecimento da Estratégia Saúde da Família é um caminho para isso”, pontuou.
Unidades na mira

Segundo informações internas da entidade, cinco unidades “de porte 5” devem ser fechadas nos estados do Acre, Amapá, Tocantins, Rondônia e Roraima. Já as unidades previstas para serem entregues à administração de terceirizadas seriam das cidades: Araçatuba, Piracicaba, Bauru, São José dos Campos, São José do Rio Preto e Sorocaba (SP); Petrópolis e Campina Grande (PB); Feira de Santana, Itabuna e Vitória da Conquista (BA); Maringá (PR); Montes Claros, Uberlândia e Uberaba (MG); Passo Fundo, Pelotas, Caxias do Sul e Santa Maria (RS); Joinville, Balneário Camboriú e Blumenau (SC).

Fonte: Contraf_CUT

Funcionários do BB reivindicam volta da conversão em espécie de faltas abonadas

Publicado em: 19/08/2022


Nesta quarta-feira 17, a CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil) esteve reunida com representantes do banco em mais uma mesa de negociação para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho específico do BB, no âmbito da Campanha Nacional Unificada dos Bancários 2022 (campanha salarial), que teve como tema Cláusulas Sociais.

As principais reivindicações debatidas foram: o retorno da conversão em espécie de faltas abonadas (Abono-ACT); abono de dias para funcionários com deficiência (PCD) para tratamento; licença adoção; e igualdade de direitos para os trabalhadores de bancos incorporados; e mesas específicas para tratar das condições de trabalho e temas de interesse específico de áreas e cargos
Abono-ACT

Os funcionários do BB reivindicam o retorno da possibilidade de conversão em espécie das faltas abonadas (Abono-ACT) não utilizadas pelos bancários, o que não ocorre desde 2021 por decisão unilateral do banco.

Hoje, os bancários tem prazo até 31 de agosto para usufruir das folgas. Caso não usufruam dentro deste prazo, resta apenas a possibilidade de acumular as folgas nas próximas férias do trabalhador.

“O reconhecimento do abono como dia trabalhado não pago é uma conquista dos bancários. O retorno da possibilidade de conversão em espécie das folgas não usufruídas faz justiça ao trabalhador, além de ter um impacto mínimo para o Banco do Brasil, que no primeiro semestre deste ano bateu recorde de lucro”, diz Getúlio Maciel, representante da Fetec-CUT/SP na CEBB.

O banco alega que, neste ano, 73% das faltas abonadas foram usufruídas pelos trabalhadores e que aqueles que não usufruírem até 31 de agosto podem utilizá-las nas férias. A proposta do BB é que a cláusula atual que trata do tema não sofra alterações.

“Não somos contra o acúmulo das folgas não usufruídas nas férias, desde que isso seja uma vontade do bancário e que ele tenha a possibilidade de conversão em espécie. Afinal, a data para que o trabalhador usufrua do abono é acordada entre ele e o banco. Já no caso das férias é uma prerrogativa do banco. Ou seja, da forma como está, com o acúmulo nas férias das folgas não usufruídas como única possibilidade, a decisão sobre quando estes dias serão utilizados fica exclusivamente nas mãos do banco. Por isso, insistimos na reivindicação”, esclarece Getúlio.

Temas específicos de áreas e cargos

Durante a negociação, o banco concordou em utilizar as mesas de negociação para tratar das condições de trabalho e temas específicos de interesse de áreas como PSO (Plataforma de Suporte Operacional); gerências médias (“carteirão” e “módulo); demandas dos escritórios digitais, Varejo e Estilo (metas, resultados, desenvolvimento profissional e assédio moral); e funcionários de bancos incorporados. “Avalio como positiva a abertura deste diálogo sobre temas específicos de áreas e cargos em mesas de negociação”, diz Getúlio.

PCD e licença adoção

A CEBB também reivindicou que funcionários com deficiência (PCDs) tenham abonadas ausências no horário de trabalho para ir ao médico, assim como já ocorre quando da ausência de um bancário para levar filhos com deficiência ao médico. “Essa é uma distorção que precisa ser corrigida”, enfatiza o diretor executivo do Sindicato e coordenador da CEBB, João Fukunaga.

Os funcionários do BB também reivindicam o direito à licença paternidade e maternidade em caso de adoção. “A Justiça determina um período de aproximação entre os pais e as crianças adotadas. O banco deve conceder o abono para faltas enquadradas nessa questão. Se isso não ocorrer, vamos ter que partir para denúncias ao MPT a cada caso que chegar a nós. Essa dificuldade, imposta por norma interna do próprio banco, é desumana para os dois lados, trabalhador e criança”, destaca o coordenador da CEBB.

Apesar de alegarem que existe por parte do banco uma sensibilidade para os temas, a resposta dos representantes do BB neste momento foi negativa para as duas reivindicações.

GDP

Na mesa de negociação, a CEBB reforçou a posição contrária a proposta de mudança no GDP apresentada pelo banco na mesa de negociação anterior, que reduziria os atuais três ciclos para apenas um ciclo avaliatório.

“Somos absolutamente contrários a essa alteração. Como pontuamos na reunião anterior, para ficar mais justo, os três ciclos de avaliação precisam ser estendidos para todos os cargos, incluindo aos gerentes-gerais”, disse João Fukunaga. “A redução do GDP aumentaria o risco de pressão e assédio moral sobre os trabalhadores”, completou.

Demais reivindicações da CEBB

• Licença para os trabalhadores que estão em um relacionamento homoafetivo, quando for reconhecida a união estável;

• Licença para participar de competições, não apenas aos funcionários que integram Seleção Brasileira, ou equipe esportiva da AABB ou Satélite Esporte Clube, mas também para os que atuam como árbitros nas competições;

• Descanso remuneração de 60 dias para mulheres em caso de aborto e natimorto comprovados por atestado médico;

• Previ – apoio à pauta específica entregue pelos trabalhadores para o fundo de previdência complementar;

• Cassi – apoio à pauta específica entregue pelos trabalhadores à caixa de assistência;

• Correção dos valores do PAS (programa de assistência social);

• CRBB – Melhora nas condições de trabalho dos atendentes;

• Aumento no auxílio educação;

• Incorporados – reivindicação para que todos os trabalhadores de bancos incorporados tenham acesso aos mesmos direitos dos demais colegas, incluindo acesso total aos planos da Cassi e Previ.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Funcionários do Banco do Brasil cobram mais convocações de bancários

Publicado em: 04/08/2022


A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) cobrou mais convocações de bancários por meio de novos concursos e a posse dos aprovados no último concurso. Segundo a CEBB, a novas contratações visam “resolver o déficit de pessoal no banco e atingir o patamar de 10 mil trabalhadores”. A reivindicação foi realizada na mesa de negociação com a representação do Banco do Brasil na quarta-feira, 27 de julho.

“Os representantes dos trabalhadores denunciaram, ainda, o aumento de casos de funcionários impedidos de assumir promoções, o que tem relação com carência de pessoal”, ressalta a CEBB. Além das novas contratações, os funcionários também cobraram o fim da terceirização dos serviços, que consoante eles vem sendo utilizada de forma ilegal.

O BB afirmou que, para realizar as novas contratações, é necessário solicitar a autorização da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), visto que o atual teto de contratações permitido é de 94.955 funcionários e banco já tem 89.173.

Em resposta para o Papo de Concurseiro, a assessoria do banco ressaltou que, em relação à seleção de 2021, está em fase final das contratações. “O Banco do Brasil realiza seleções externas de acordo com as necessidades de complementação dos seus quadros e formação de cadastro reserva”, afirma.

Foram aprovados no último concurso 4.500 candidatos, sendo que 2.977 já tomaram posse. Segundo o Banco, os outros 849 devem ser empossados ainda em 2022. Ele também evidencia que houve 300 desistências, 90 pedidos de demissão após a posse e 32 demissões no período de experiência.

A remuneração inicial ofertada na época era de R$ 3.022,37, para jornada de 30 horas semanais, sendo acrescido no salário base os seguintes benefícios: ajuda alimentação/refeição de R$ 831,16 por mês, cesta alimentação, no valor mensal de R$ 654,87, na forma do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Há possibilidade de ascensão e desenvolvimento profissional; participação nos lucros ou resultados, nos termos da legislação pertinente e acordo sindical vigente; vale-transporte; auxílio-creche; auxílio a filho com deficiência; e previdência complementar.
1.645.975 candidatos

Consoante a banca organizadora, a Fundação Cesgranrio, foram 1.645.975 inscrições para 4.480 vagas de escriturário, ofertadas, tornando este certame o concurso com mais concorrentes da história do Brasil.

Ele foi lançado em 2021, as chances são distribuídas da seguinte forma:

2 mil vagas para Escriturário – agente comercial, mais 2 mil de cadastro reserva, para atuação nas unidades de negócios; 240 vagas de Escriturário – agente de tecnologia, e outras 240 de cadastro de reserva, com foco em Conhecimentos de TI

O concurso foi composto de aplicação de provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório, prova de redação, de caráter eliminatório, aferição da veracidade da autodeclaração prestada por candidatos pretos ou pardos e procedimentos admissionais e perícia médica.

Fonte: Correio Braziliense

 

Funcionários do BB cobram portas giratórias e vigilantes em todas as unidades

Publicado em:


Os funcionários do Banco do Brasil não abrem mão de portas giratórias e de vigilantes nas agências, independente do modelo de negócios. A reivindicação contra o enfraquecimento do sistema de segurança, especialmente nas chamadas “agências conceito” ou “lojas” do BB foi destaque da mesa de negociação sobre Segurança Bancária, que aconteceu na sexta-feira (29), entre Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e o banco.

“O banco argumenta que, no modelo das lojas, não há transação suficiente de dinheiro que justifique a instalação de portas giratórias e contratação de vigilantes. Mas nós não temos que olhar apenas a perspectiva da segurança patrimonial. Para o público em geral, a loja não deixa de ser um banco”, destacou o coordenador da CEBB, João Fukunaga. “Me pergunto, portanto, se quando um cliente ou funcionário for agredido ou tiver seus bens furtados dentro das dependências do BB, de quem será a responsabilidade? O banco quer correr esse risco jurídico?”, completou.

A diretora da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS), Priscila Aguirres, trouxe à mesa caso recente de Porto Alegre. “Foi na loja da Praça da Alfândega, que tem apenas quatro funcionários, além do gestor. Um morador de rua entrou no espaço e ficou gritando, exigindo atendimento. O gestor tentou atendê-lo, mas o homem continuou a gritar e não conseguia se fazer entender. Conforme o tempo ia passando, a situação causando mais tensão e medo entre os clientes e funcionários. A polícia foi acionada, mas demorou uma hora para chegar e retirar o morador de rua do local”.

Getúlio Maciel, representante da Fetec-CUT/SP na CEBB, observou que faltam ao BB bases técnicas para justificar a retirada de portas giratórias e de vigilantes nas agências. “Dou como exemplo da agência da Vila Mariana, transformada em loja. A segurança pública de São Paulo aponta que, neste ano, houve aumento de 67% do número de furtos e crimes na região”, relatou. “Se é economia que o banco procura, esse tipo de economia me parece pouco inteligente. O mesmo banco que comemora lucros fantásticos está colocando vidas em risco e esse é nosso mote nesta reunião”, prosseguiu.

A representante dos trabalhadores do BB do Rio de Janeiro e Espírito Santo na CEBB, Goretti Barone, arrematou: “A função do vigilante é fundamental. Ele é treinado para prestar atenção em situações de segurança. Ao contrário dos funcionários, que precisam estar atentos ao atendimento”.

Desta forma, os trabalhadores concluíram que a redução dos mecanismos de segurança nas agências atinge o debate sobre a saúde e condições de trabalho, especificamente a saúde mental dos funcionários do BB, pelo aumento da insegurança no ambiente de trabalho.

Negociações não avançam

Os representantes da empresa insistiram que a “atualização” do esquema de segurança nas lojas BB responde às “novas tecnologias”, seguindo o encaminhamento da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) que, na última reunião, se negou a atender às reivindicações dos bancários de recompor os sistemas de segurança e vigilância.

Sobre os demais temas colocados na mesa, o banco disse que irá analisar as exigências dos trabalhadores e trazer seu posicionamento nos próximos encontros.

Próximas reuniões

Terça-feira – 9 de agosto – Saúde e Condições de Trabalho
Sexta-feira – 12 de agosto – Cláusulas Econômicas
Quarta-feira – 17 de agosto – Representação

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Funcionários do BB são surpreendidos com exigência da CGU

Publicado em: 15/07/2022


Os funcionários do Banco do Brasil foram surpreendidos, nesta quinta-feira (14/07), por um e-mail da Controladoria Geral da União (CGU), exigindo que façam declarações ao sistema e-Patri, sistema criado para receber as declarações de agentes públicos civis da administração pública federal. Normalmente, os funcionários do BB, assim como a maioria dos brasileiros que atingem certo patamar de renda anual, fazem a declaração do Imposto de Renda, via o sistema da Receita Federal.

No dia 1º de julho, a CGU publicou no Diário Oficial da União a Instrução Normativa 8, destacando que os agentes federais devem apresentar as declarações anuais de bens e de situações que possam gerar conflito de interesses, via e-Patri.

“A CGU deveria ter enviado um questionamento ao banco e não diretamente aos funcionários. A Controladoria acessou diretamente o e-mail das pessoas, os nossos cadastros pessoais. Isso não é normal”, destacou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Estamos cobrando do BB uma posição a respeito dessa situação, inclusive para que oriente os funcionários e funcionárias”, completou.

Na Instrução Normativa 8, a CGU diz ainda que os trabalhadores poderão optar por autorizar o acesso às declarações de Imposto de Renda de Pessoa Física, apresentadas à Receita Federal, que seriam carregadas automaticamente no e-Patri. Mesmo assim, o funcionário público continua obrigado a entregar à Controladoria informações que possam gerar conflito.

“Eles querem ver se existe conflito de interesses na formação de renda do agente público. Nós entendemos isso. Então, faz sentido solicitar esse cadastro para diretores, agentes da presidência, mas não faz sentido para um funcionário normal”, pontua Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

 

Funcionários do BB entregam pauta de reivindicações da Previ

Publicado em:


A Comissão Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) entregou nesta terça-feira (12/07) a pauta específica de reivindicações à direção da Previ, como parte das negociações da Campanha Nacional 2022.

O documento foi elaborado coletivamente e aprovado durante o 33º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado em junho. “Essa representatividade que a minuta de reivindicações carrega é totalmente condizente com um dos pontos que colocamos em todas as mesas de negociações, e não foi diferente na mesa de hoje, que é a defesa da Previ como entidade fechada de previdência complementar, gerida pelos associados”, explica o coordenador da CEBB João Fukunaga.

O eleito diretor de Seguridade da Previ, Wagner Nascimento, avaliou como “positiva” a reunião com a CEBB, destacando que o papel dos dirigentes da entidade é continuar agindo de forma a representar os interesses dos associados e associadas. “Nós recebemos a minuta tendo em mente essa responsabilidade”, completou.

Além da defesa da Previ como entidade fechada e gerida pelos associados e associadas, também foram destaques na reunião:

• O fim do voto de minerva e volta da consulta ao corpo social, como era na Previ antes da intervenção imposta no governo FHC, no início dos anos 2000;

• No Previ Futuro: revisão do critério da Pontuação Individual do Participante (PIP), criação de um plano específico para contribuição paritária sobre o PLR, revisão do valor do benefício mínimo e redução da Tabela Previ para melhorar o benefício de risco;

• No Plano 1: discutir a destinação de superávit via aumento e melhoria de benefícios, debater a recomposição das reservas matemáticas, considerando os cálculos oriundos de reclamatórios trabalhistas;

• Intensificar a divulgação do Previ Família;

• Avançar para nova redução da taxa de carregamento;

• Continuar aplicando taxas mais baixas no empréstimo simples e no financiamento imobiliário;

• Conceder aos funcionários dos bancos incorporados, BESC e Economus, os mesmos benefícios do Previ Futuro.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região

 

Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil cria Comitê de Luta

Publicado em: 24/06/2022


O papel do Banco do Brasil na reconstrução do país foi um dos temas em destaque no 33° Congresso Nacional dos Funcionários do BB (CNFBB), que aconteceu entre os dias 8 e 10 de junho e resultou na instalação de um Comitê Nacional de Luta em defesa do BB e pelo seu fortalecimento como instituição pública e de apoio à eleição de Lula, por ser o único programa de governo que coloca os bancos públicos no centro da política de investimentos e retomada do crescimento econômico.

“Por que apoiar a eleição de Lula? Porque foi durante seus dois governos e nos governos Dilma que o Banco do Brasil mais desempenhou seu papel como indutor do desenvolvimento regional e sustentável da economia”, explica João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresas dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB). “Por outro lado, desde o golpe de 2016, os governos que se instalaram no país adotaram políticas que favoreceram o mercado financeiro e o grande capital e atacaram direitos previdenciários, trabalhistas, reduzindo o papel do Estado na organização da atividade econômica e enfraquecendo o Banco do Brasil. São mais de 1.400 unidades do BB fechadas e 23 mil postos de trabalho a menos, desde 2016”, completa.

O papel do Comitê Nacional de Luta será defender o BB, a implantação de um programa de governo que tenha o banco como centro de políticas de incentivo ao crescimento econômico, de apoio à agricultura familiar e empresarial, de financiamento às micro e pequenas empresas, de desenvolvimento regional com redução das desigualdades sociais e regionais.

“O BB é uma instituição pública e tem funções mais relevantes que as de um banco privado que só visa lucro. É um banco da sociedade brasileira, que pode e deve ajudar o Brasil a sair do buraco em que foi jogado nos dois últimos governos”, pondera Fernanda Lopes, representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o banco.

Vários sindicatos já criaram Comitês de Luta locais ou regionais. O Comitê Nacional coordenará a luta em defesa do banco como peça central do desenvolvimento regional e sustentável.

Propostas

Confira algumas das propostas, aprovadas no 33º CNFBB, para recuperar o papel do BB como banco público voltado para o desenvolvimento sustentável do país:

  • O acionista controlador deve orientar claramente o banco a atuar como indutor do desenvolvimento, participando de todos os segmentos da atividade bancária, mas priorizando a concessão de crédito para a agricultura familiar, para as micro, pequenas e médias empresas, agindo para reduzir as desigualdades sociais e regionais e para integrar ao sistema bancário os milhões de cidadãos excluídos.
  • É preciso rever a estratégia corporativa do BB, para que o banco não esteja voltado somente para perseguir a lucratividade dos bancos privados e distribuir dividendos, uma vez que terá de cumprir a função social e pública para a qual foi criado. Definir novos parâmetros de taxa de retorno e remuneração aos acionistas.
  • O BB deve exercer papel de liderança no financiamento à adoção de práticas socioambientais sustentáveis, fundamentais para estancar a catástrofe climática anunciada, rumo a uma economia de baixo carbono.
  • Financiar atividades que privilegiem o desenvolvimento regional sustentável, com acompanhamento e orientação técnica com instituições públicas. Incentivar projetos e programas de arranjos produtivos locais, adensamento das cadeias produtivas e desenvolvimento regional sustentável.
  • Rever o plano de capital para ampliar a oferta de crédito de maneira segura e sustentável.
  • Alterar a estrutura administrativa para assegurar controle e participação social e articulação com o poder público. Podem ser criados comitês de sustentabilidade e comitês consultivos com a participação de representantes da agricultura familiar, de micro, pequenas e médias empresas, microempresários individuais e arranjos produtivos locais, de maneira a aproximar o banco da população e agentes econômicos que deve atender.
  • Aumentar a oferta de crédito para a agricultura familiar, para a produção de alimentos de primeira necessidade e orgânicos, firmando parcerias para orientação e assistência técnica com instituições públicas.
  • Ampliar a oferta de microcrédito produtivo orientado, aproveitando experiências exitosas de outros bancos públicos, com programas e operações de crédito direcionados a micro e pequenas empresas e microempresários individuais.
  • Ampliar o financiamento a cooperativas de produção rural, industrial e comercial e de oferta de serviços.
  • Atuar como indutor da redução do spread bancário e das taxas de juros dos empréstimos concedidos às pessoas físicas e jurídicas.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Mato Grosso

 

BB é desleal com os funcionários de Bauru e Maranhão, diz Contraf-CUT

Publicado em: 10/09/2021


O Banco do Brasil deu mais uma demonstração de deslealdade com os trabalhadores. Depois de participar da audiência de instrução – realizada em 23/08/2021 -, onde lhe foi concedido prazo para cumprir a tutela de urgência na íntegra, o obrigando a restabelecer a função de caixas para todos os funcionários do Banco do Brasil no país, o BB entrou com Mandado de Segurança contra o ato do juiz no Tribunal Regional do Trabalho 10. O pedido de liminar foi negado pelo Desembargador do TRT da 10ª Região.

A surpresa ficou por conta da postura do banco, que na audiência confirmou, em relação ao descumprimento parcial da liminar, que não compreendeu que a decisão abrangia efetivamente todos os caixas do Banco, sem nenhuma exceção, limitando-se à adoção de medidas de cumprimento às agências que estavam em locais abarcados pela representação territorial da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Ou seja, alegou, involuntário descumprimento da liminar.

Para Renata Cabral, advogada da Contraf-CUT, do escritório Crivelli Advogados, a medida adotada pelo banco é absolutamente incongruente com o que aconteceu em audiência, pois “o banco admitiu que estava descumprindo a liminar parcialmente, se justificou como se o descumprimento fosse involuntário e ainda conseguiu prazo para a implementação da medida. Ora, o Juiz partiu da boa-fé do banco e esclareceu, ainda em audiência, que tanto na primeira decisão de concessão da liminar quanto na decisão que a ratificou, o alvo da tutela de urgência não eram apenas os bancários associados a Sindicatos atrelados à Contraf, mas a todos os caixas bancários em atividade em 11/01/2021, sem qualquer segregação ou limitação”. A advogada acrescenta que “o banco esteve presente em audiência e, inclusive, tratou dos prazos concedidos para o cumprimento da decisão. Impugnar essa decisão, via Mandado de Segurança, chega a ser deslealdade processual”.

Para coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, é mais uma demonstração da deslealdade da atual gestão do banco. “O Banco do Brasil se comprometeu a pagar as diferenças desde a primeira decisão. Mas, novamente usa desculpas para não pagar os bancários de Bauru e Maranhão, não reconhece esses direitos. Ele foi desleal com a própria postura da audiência. ”
Histórico

Em fevereiro, a Contraf-CUT entrou com uma Ação Civil Pública pedindo à Justiça do Trabalho que o Banco do Brasil fosse impedido de extinguir a função e a gratificação dos caixas executivos, previsto no Plano de Reestruturação divulgado em janeiro. O juiz da 6ª Vara do Trabalho de Brasília deferiu a tutela de urgência requerida pela Contraf-CUT, decisão em plena vigência.

No Plano de Reestruturação, a administração do BB determinava que todos os caixas executivos migrassem de suas funções, voltando à função de escriturários. Quando necessário, poderiam atuar como caixas, recebendo a gratificação apenas pelos dias trabalhados nessa função. “O banco, mais uma vez, usa a tática de individualizar uma discussão que é coletiva, que é nacional e técnica, ao querer propor trazer testemunhas para dizer o quanto o banco é generoso ao ofertar vaga, que há um processo seletivo que permite ascensão e que as pessoas sejam realocadas, mesmo nós sabendo que, no fundo, o banco cortou a gratificação de caixa”, observou o coordenador da CEBB.

“Se olharmos mais ainda, é terrível essa proposta do banco de Reestruturação, uma vez que atinge boa parte dos caixas que estavam em home office. Então, a partir do momento em que a Reestruturação foi imposta, os funcionários estão sem a gratificação de caixa, porque eles não abrem o caixa e não tem perspectiva de promoção. O banco quer esconder essa crueldade e dizer que é supergeneroso, mas nós sabemos que a Reestruturação não teve nada disso”, completa o coordenador da CEBB.

Na decisão em favor da Contraf-CUT, o magistrado Antonio Umberto de Souza Junior destacou que o Banco do Brasil tem o direito de definir o número de empregados em cada função, mas não de “promover tamanha insegurança jurídica e financeira, deixando de ter o caixa interino qualquer noção do que efetivamente receberá pelo mês trabalhado, dependendo do fluxo de clientes e dos humores ou bom senso de seu superior hierárquico”, explicou.

Ainda segundo o juiz, a tutela para suspender a alteração nos contratos de trabalho dos caixas, parte da Reestruturação, foi conferida porque existe Instrução Normativa do banco e norma coletiva, se referindo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2020/2022, conquistado com a mobilização sindical e que garante uma série de proteções aos funcionários do BB. O magistrado ponderou ainda que as soluções para ganhos de eficiência, argumento principal da direção do BB no Plano de Reestruturação, não podem simplesmente menosprezar os aspectos humanos e humanitários, menos ainda os direitos fundamentais sociais como são os direitos trabalhistas.

Fonte: Contrf-CUT

 

Definido plano de atuação em prol de funcionários durante Congresso do BB

Publicado em: 13/08/2021


Os funcionários do Banco do Brasil aprovaram o plano de atuação em defesa do banco e de seus direitos no encerramento do seu 32º Congresso Nacional, realizado neste domingo (8). Realização de seminários sobre a Caixa de Assistência dos funcionários (Cassi) específicos sobre saúde e outro sobre previdência estão entre os destaques. Mas, também as resoluções sobre a unidade dos empregados na defesa do BB e dos demais bancos e empresas públicas, que estão sob ataque do governo Bolsonaro.

“Trata-se de um governo que não tem compromisso com os trabalhadores e quer acabar com o patrimônio do país”, afirmou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários. “Por isso, também foi muito importante a aprovação da resolução pela mobilização e participação nas atividades do Dia Nacional de Luta e Paralisações contra a PEC 32, que, com a desculpa de promover uma ‘reorganização’ da administração pública, ataca os funcionários públicos e seus direitos e prejudica o oferecimento de serviços públicos à população brasileira”, completou. O Dia Nacional de Luta será no próximo dia 18.

Correios

A secretária de Juventude e representante da Contraf-CUT na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, destacou também a moção em defesa da luta contra a privatização dos Correios. “Não apenas o Banco do Brasil, mas os demais bancos e as empresas públicas estão sob ataque. Um exemplo é a aprovação da privatização dos Correios nesta semana na Câmara dos Deputados”, ressaltou Fernanda.

Saúde e previdência

O CEBB, João Fukunaga, ressaltou a importância da aprovação sobre a realização de seminários sobre saúde e previdência. “É importante refletirmos sobre a Cassi e os plano de saúde e de previdência dos funcionários, que são muito afetados pelos ataques que estão sendo promovidos pelo governo federal, mas também pelas resoluções 23 e 25 da CGPAR (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União)”, destacou. “Agora, é mobilizar os funcionários para a luta da categoria”, concluiu.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Congresso com funcionários vai refletir sobre o Banco do Brasil que o país precisa

Publicado em: 06/08/2021


Funcionários do Banco do Brasil realizam seu 32º Congresso Nacional nesta sexta-feira (6) e no domingo (8). Com debates e votações online, as reflexões vão girar em torno do tema “Construindo juntos o futuro do Banco do Brasil”. Serão três mesas de debate: “Retrato do Banco do Brasil nos últimos anos”; “O BB que queremos para o futuro do Brasil” e “Diversidade para construir um banco realmente do Brasil”. Nesta última mesa, a discussão abordará a diversidade e a inclusão como forma de fazer com que o banco tenha cada vez mais a cara do Brasil.

“A história do desenvolvimento de nosso país se confunde com a do Banco do Brasil, a primeira instituição financeira brasileira. Os investimentos para a infraestrutura, o desenvolvimento industrial, do setor de serviços, comércio e agropecuário foram e são feitos pelo Banco do Brasil. Mas, pessoas e setores com interesses escusos menosprezam a importância do banco para o país”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

“Além disso, desde pelo menos 2016, o banco vem passando por constantes processos de reestruturações que, na verdade, acabam com sua estrutura e sua capacidade de fomentar o desenvolvimento da economia e do país como um todo. Não é este Banco do Brasil desestruturado que o Brasil precisa. Não é este Banco do Brasil capenga que a gente quer! É sobre isso que nosso congresso vai tratar”, completou.

O fundador e reitor da Universidade Zumbi dos Palmares professor dr. José Vicente, que recentemente foi convidado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, para integrar o grupo de trabalho sobre Segurança Privada do Conselho Nacional de Justiça; a economista e técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, Nádia Vieira de Souza; e o professor e ex-deputado federal, Jean Wyllys, estão entre os convidados para compor as mesas e contribuir com os debates.

Jean Moreira Rodrigues, ex-funcionário do BB; Débora Fonseca, Conselheira de Administração do BB eleita pelos funcionários; Isabela Lemos, funcionária aposentada do BB; e Carlos Augusto Vidotto, ex-funcionário do BB e ex-dirigente do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, também farão parte das mesas de discussões do congresso, que será realizado inteiramente no formato eletrônico, via videoconferência Zoom. Os delegados inscritos antecipadamente receberam links individuais para completarem sua inscrição e terem acesso à plataforma de participação e votação. O público em geral poderá acompanhar os debates pelos canais da Contraf-CUT no Facebook e YouTube.

Fonte: Contraf-CUT

 

Funcionários estão atentos aos ataques contra o Banco do Brasil

Publicado em: 29/04/2021


Funcionários do Banco do Brasil estão atentos às tentativas de privatização do banco. Após o apensamento do Projeto de Lei 461/2021, que inclui o Banco do Brasil no Programa Nacional de Desestatização (privatização) ao PL 3091/2019, que trata de assunto correlato, sindicatos de todo o país receberam mensagens de alertas de bancários do BB denunciando o chamaram de “movimentação do projeto”.

“Foi bom recebermos os alertas para sabermos que os funcionários estão atentos e preocupados com uma possível aprovação de um projeto que pode levar à privatização do Banco do Brasil. É sinal de que eles estão sintonizados com o trabalho de acompanhamento da tramitação dos projetos de interesse dos trabalhadores no Congresso”, ressaltou o secretário de Relações do Trabalho, Jeferson Meira, o Jefão, que é o responsável de fazer tal acompanhamento pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). “Mesmo se tratado de um apensamento, estamos acompanhando a movimentação para fornecer subsídios aos deputados e senadores, para que eles vejam o absurdo da propositura e a rejeitem”, completou.

Segundo as normas da Câmara dos Deputados, projetos mais recentes que tratem de uma mesma questão são apensados ao projeto mais antigo para tramitarem em conjunto. Caso um dos projetos já tenha sido aprovado pelo Senado, encabeçará a lista, tendo prioridade sobre os da Câmara. Quando há movimentação na tramitação, o relator analisa todos os projetos e dá um único parecer. Se usar partes de mais de um projeto, faz um substitutivo ao projeto original, mas ele também pode indicar a aprovação de um projeto apensado e a rejeição dos demais.
Alertas contra a privatização

O PL 461/2021, do deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) foi apensado ao PL 3091/2019, do deputado Danilo Cabral (PSB-PE), que tinha sido apensado ao PL 6490/1996, da deputada Angela Albino (PCdoB-SC), que já havia sido apensado ao PL 2728/1989, do Senado Federal.

“O Kim Kataguiri, infelizmente, desconhece o trabalho árduo dos funcionários e das funcionárias, assim como da importância do Banco do Brasil para o país e para os brasileiros”, criticou Jefão.

O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga lembrou que são projetos que tratam do mesmo tema, mas alguns deles se contrapõem. “E, neste sentido, é bom que a categoria esteja atenta para pressionar o deputado que for escolhido para a relatoria. Estes alertas de agora não são apenas para os sindicatos, mas também para o relator ver que se fizer alguma proposta de privatização do banco pode não passar impune pelo julgamento dos trabalhadores na próxima eleição”, afirmou.

Para a Conselheira Representante dos Funcionários (Caref) no Conselho de Administração do Banco do Brasil, Débora Fonseca, as muitas mudanças recentes no comando e no Conselho de Administração do Banco do Brasil podem ter ligação com a reação dos bancários. “Naturalmente os funcionários ficaram mais receosos por perceberem que o PL 461/2021 foi apensado a outros que tramitam. É essa reação é muito importante para demonstrar ao governo que, caso se enverede por esse caminho de ataque e privatização, será cobrado e pressionado não só pelos funcionários mas por diversos setores da sociedade que dependem do apoio do Banco do Brasil para o desenvolvimento de suas atividades”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

“Farra do boi está aberta no Banco do Brasil”, diz representante dos funcionários

Publicado em: 08/04/2021


O novo presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, efetivado no cargo na quinta-feira (1), por meio de decreto, é contestado desde antes de assumir o cargo. Diretores aumentam em 28% seus próprios salários e Conselheiros de Administração não impedem o aumento, que também os beneficia. “É a verdadeira farra do boi! Cada um por si, mas todos tirando proveito da coisa pública”, criticou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

“Esse aumento de 28% nos salários dos diretores está manchado pela redução de 5.000 postos de trabalho, pelo fechamento de 160 agências bancárias, milhares de pessoas tendo que concorrer aos cargos para disponíveis para não terem redução em seus salários, que está decretada para quem não conseguir uma das vagas. A reestruturação que visava economizar, serviu para os diretores aumentarem seus próprios salários, assim como o valor dos dividendos pagos aos acionistas dos banco”, completou.

O representante dos funcionários também criticou os comentaristas econômicos. “A imprensa, estimulada por analistas do mercado financeiro, dizia que era preciso ter alguém que defendesse a privatização do banco e que a escolha de um funcionário de carreira prejudicaria as ações neste sentido. Por que defendem a privatização de um banco extremamente importante para o desenvolvimento do país? Por que privatizar um banco que não traz prejuízos ao país, ao contrário, mesmo realizando todas suas tarefas sociais e de desenvolvimento econômico que um banco público deve realizar, consegue se pagar e ainda contribui com dividendos para o Tesouro Nacional? Que interesses existem atrás desta defesa?”, questionou o coordenador da CEBB.

Ribeiro e seu comunicado

Fausto Ribeiro, que tem 33 anos de carreira no BB, enviou um comunicado aos funcionários destacando a importância do banco e dos próprios funcionários, mas ressaltando a necessidade do “retorno” aos acionistas.

“Foi um comunicado padrão. Depois que mostramos para toda a sociedade os problemas que seriam causados aos municípios, aos clientes e a toda a economia do país pela desestruturação anunciada pelo banco em janeiro, o governo teve que desacelerar suas ações”, avaliou o coordenador da CEBB ao ressaltar as manifestações e articulações feitas pelos bancários e suas representações sindicais em todo o país contra a “reestruturação” do BB.

Para Fukunaga, trata-se apenas um jogo de cena estratégico do governo, que vê sua popularidade despencar desde a decisão do Supremo Tribunal Federal, que reestabeleceu os direitos políticos e eleitorais do ex-presidente Lula.

“Engana-se quem acredita que a desestruturação será interrompida. Ribeiro é um nome do governo, que, por meio de Paulo Guedes (ministro da Economia), já deixou clara sua intenção de privatizar o Banco do Brasil. Bolsonaro, estrategicamente, quer deixar para tocá-la em 2023, após sua reeleição. A mudança de rumo só virá mesmo se Bolsonaro não for eleito e, ao invés disso, for eleito alguém que, historicamente defende o banco público”, ressaltou.

A farra do boi

Pior do que Ribeiro, que está sendo usado para desacelerar a privatização, numa tentativa de recuperar credibilidade e evitar rebeliões na base aliada, é a “farra do boi” promovida pelos diretores e não evitada pelo Conselho de Administração.

“Da mesma forma que se critica vereadores e deputados que aumentam seus próprios salários, os diretores do BB – que tomaram a mesma iniciativa – não devem ser poupados”, defendeu Fukunaga. “Não podemos esquecer, ainda, que além de aumentar seus salários, eles aprovaram a possibilidade da própria continuidade no cargo em caso de aposentadoria, numa clara demonstração que querem manter a ‘boquinha’ e acumular recursos. Enquanto isso, os demais funcionários são massacrados por uma desestruturação que os deixará sobrecarregados e com possibilidades de serem jogados para o trabalho em cidades distintas das que moram”, completou.

Mobilização continua

A mobilização em defesa do Banco do Brasil e de seus funcionários, contra a redução do quadro de pessoal e o fechamento de agências, que levará à desestruturação da rede de atendimento e causará prejuízo a cidades, clientes e aos trabalhadores do banco continuará até que se confirme sua interrupção e se reponha o quadro de funcionários.

“Cidades não podem ficar sem agências bancárias. O desenvolvimento não pode ser prejudicado. O atendimento e as condições de trabalho não podem ser precarizados. Nossa luta é em defesa do desenvolvimento econômico do país, dos direitos dos clientes e dos funcionários”, concluiu Fukunaga, lembrando que, nesta quinta-feira (8), ocorrerão manifestações em todo o país e, às 11h, a manifestação será realizada pelas redes sociais. “Vamos realizar mais um tuitaço para deixar claro que não queremos a desestruturação do banco e nos manteremos firmes em nossas reivindicações”.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

BB planeja concurso para 2021 após perder 7 mil funcionários em um ano

Publicado em: 04/03/2021


A Administração do Banco do Brasil (BB) divulgou na última sexta-feira (26/2) um relatório com informações sobre o quadro de servidores da instituição em 2020. O relatório mostra dados de distribuição geográfica de funcionários, quantidade de cargos ocupados e predominância de gênero e escolaridade.

No fim de 2019, a instituição possuía 93.190 colaboradores. Em 2020, o quadro foi reduzido para 91.673 – uma perda de 1.517 funcionários, devido a aposentadorias e desligamentos. Em janeiro de 2021, com o Programa de Demissão Voluntária ( PDV ), 5.533 empregados deixaram a empresa, resultando em um corte total de 7.050 funcionários em pouco mais de um ano.

O levantamento revela que as agências do BB são compostas, majoritariamente, por homens. 53.028 servidores eram do sexo masculino, enquanto 38.645 eram mulheres.

Segundo os dados de dezembro de 2020, a maioria dos trabalhadores possui nível superior de ensino: 48.275 têm mestrado ou doutorado, 31.735 têm graduação, 11.505 possuem o nível médio e outros 158 apresentam outro tipo de formação.

Além disso, os funcionários atuam predominantemente na região Sudeste. A região concentra 39.800 do número total de profissionais. O Centro-Oeste fica em segundo lugar, com 16.650 trabalhadores. Atrás estão a região Sul (16.136), Nordeste (15.106) e Norte (3.981).

Concurso

O corte na equipe e o fechamento de agências não alteraram o concurso público previsto para este ano. Todas as vagas abertas são para o setor digital do banco, na área de tecnologia da informação (TI). Os profissionais contratados deverão trabalhar nas agências digitais, sem conexão com as unidades que serão fechadas.

Serão selecionados 120 jovens profissionais que desejam construir carreira em diferentes áreas da tecnologia, como analytics, inteligência artificial, desenvolvimento de software e aplicativos etc. O concurso exigirá conhecimento na área de TI.

Os aprovados na seleção deverão passar por uma imersão tecnológica oferecida pelo banco. A previsão é de um salário inicial de cerca de R$ 3,8 mil, somando benefícios.

Fonte: Portal IG

 

Justiça proíbe BB de fechar agências e demitir funcionários até fim da pandemia

Publicado em: 04/02/2021


A Justiça do Maranhão determinou por meio de liminar a suspensão do fechamento das agências do Banco do Brasil em todo o país. A decisão foi proferida nesta quarta-feira (3) pela Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís depois de uma ação movida pelo Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA).

A organização trabalhista acionou a justiça depois do anúncio do banco, no último dia 11, sobre a decisão de implementar o PDV (Plano de Demissão Voluntária), que tinha como objetivo promover a demissão de 5 mil funcionários e o fechamento de 361 unidades, entre elas, 112 agências, 7 escritórios e 242 postos de atendimento.

Na ação civil pública que ajuizou, o sindicato maranhense alegou prática abusiva do banco baseado na alteração unilateral do contrato firmado entre a instituição e os consumidores. Segundo a entidade, “o fechamento de agências e a redução de postos de atendimento, na atual circunstância de pandemia da Covid-19, aumentará o fluxo de pessoas nas unidades dos bancos, gerando aglomeração”.

Na decisão, o juiz Douglas de Melo Martins, titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da de São Luís, exigiu que o banco mantenha aberta todas as unidades do país “enquanto perdurarem as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância nacional de que trata a Lei nº 13.979/2020”, que vigorará até que seja decretado o fim do estado de emergência internacional, declarado pela Organização Mundial da Saúde.

O Banco do Brasil tem 15 dias para recorrer da decisão.

Fonte: CNN Brasil

Banco do Brasil pretende descomissionar funcionários em fevereiro

Publicado em: 14/01/2021


Em comunicado ao mercado financeiro nesta segunda-feira (11), o Banco do Brasil apresentou uma revisão e redimensionamento da sua estrutura organizacional. Entre os dados apresentados, há a extinção de 361 agências; a conversão de 243 agências em postos de atendimento e transformação de 145 unidades de negócios em lojas do Banco do Brasil, sem guichês de atendimento. Nesse sentido, a diminuição da instituição é evidente, assim como a estrutura de atendimento do Banco Público aos brasileiros, sobretudo os não-incluídos digitalmente.

Da mesma forma, o Banco já deu início à realização de dois PDVs (Plano de Demissão Voluntária). Os programas têm por objetivo o desligamento de 5 mil funcionários. O movimento é realizado na esteira das demissões ocorridas em grandes bancos privados, como o Santander e o Bradesco, realizadas durante a vigência da pandemia.

Extinção de cargos busca descomissionar funcionários

Além do desmonte do Banco Público, que afeta diretamente à população, os funcionários também serão atingidos. O plano é extinguir a função de Caixa Executivo, revertendo os trabalhadores nessa função a escriturários – que é a carreira de entrada no Banco do Brasil.

Outra mudança questionada pelos representantes dos funcionários do BB – além da perda da gratificação – é o regime de trabalho a que esses escriturários serão submetidos. O BB buscará implementar o caixa por demanda, causando extrema insegurança.

O descomissionamento dos funcionários alocados como Caixa Executivo será feito ainda em fevereiro. Além disso, os escriturários terão modificadas a nomenclatura de seu cargo: a partir de hoje, serão chamados de Agentes Comerciais.

De acordo com informações obtidas com dirigentes sindicais, a diretoria do Banco foi intransigente. E assegurou que as mudanças não fazem parte de um processo negociação; foram apenas comunicados.

Fonte: Portal Reconta Aí

 

Estão sucateando o Banco do Brasil para a privatização, dizem funcionários

Publicado em: 07/01/2021


Quem foi às agências do Banco do Brasil nesta última semana do ano de 2020 levou um susto. A maior parte dos pontos de atendimento ao público estava sem caixas. Não havia funcionários para executar os serviços.

A justificativa em todas as agências foi a mesma: a segunda onda de covid-19 pegou os empregados do Banco do Brasil em cheio. Mas, mesmo ciente da contaminação em massa de seus funcionários, o BB não montou um plano de contingência.

Resultado: muitos clientes insatisfeitos, voltando para casa sem resolver seus problemas com o banco, vários deles, solucionados somente presencialmente. As queixas eram gerais, contudo, os funcionários que tentavam acalmar os ânimos reconheceram que a situação no Banco do Brasil é dramática.

Para empregados do BB, estão sucateando a instituição a fim de facilitar sua privatização. Eles dizem que há um movimento deliberado dentro do banco para atender mal a clientela a justificar que a única saída para a instituição é repassar seu controle à iniciativa privada.

“Infelizmente, o que temos visto é uma inação dentro do Banco do Brasil. Já houve muitos problemas com a covid na primeira fase da doença, mas, agora, nesta segunda onda, mais gente se contaminou e nada foi feito para manter o atendimento ao público minimamente adequado”, diz um empregado do BB.

O quadro é tão preocupante, que os clientes que procuraram as agências do Banco do Brasil no Sudoeste — a Estilo e a normal — foram orientados a se dirigirem aos postos de atendimento do Guará ou da 507 Sul. Para isso, teriam que se deslocar mais de seis quilômetros.

Procurada, a assessoria de imprensa do Banco do Brasil ficou de se manifestar, mas, antecipadamente, admitiu que a covid atingiu em cheio funcionários que atuam na linha de frente do atendimento.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

Funcionários do BB aguardam posição da direção sobre decisão do STF

Publicado em:


Os funcionários do Banco do Brasil aguardam que a direção do banco se posicione sobre a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), de prorrogar o acordo emergencial que protege a categoria da pandemia do coronavírus (Covid-19). O acordo, entre outros pontos, prevê o compromisso de não descomissionamento por desempenho, bem como impede o retorno ao trabalho presencial enquanto durar a pandemia do coronavírus. A prorrogação foi decidida no dia 30 de dezembro do ano passado por liminar. O acordo perderia validade no dia seguinte (31 de dezembro).

A decisão do ministro veio a partir de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) ajuizada pela Rede. Análise da decisão do ministro, feita pelo escritório Crivelli Advogados Associados, avalia que as regras do acordo permanecem vigentes desde o dia 1º de janeiro de 2021. A prorrogação é válida, de acordo com a análise do escritório de advocacia, para as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho e dos Acordos Coletivos de Trabalho.

“A Rede entrou com uma ação porque o decreto estabelecia como término o dia 31 de dezembro. Isso é um absurdo porque não só não terminou a pandemia, como está pior. Piorou pela falta de vacina, pela existência de outras cepas do coronavírus, que a gente nem sabe quais são. Se tivéssemos um governo preocupado, não precisaríamos de uma decisão do Judiciário. Para garantir minimamente a saúde das pessoas, para enfrentar a pandemia, que sejam mantidas aquelas medidas excepcionais a partir de 1º de janeiro. O ministro Lewandowski recebeu e deferiu o pedido cautelar, para que as medidas de isolamento, de quarentena, não terminassem no dia 31 e continuassem válidas enquanto durar a pandemia. Agora vai para o plenário do STF, que vai validar ou não a decisão. Acredito que a decisão será mantida”, explicou a advogada Lúcia Noronha, sócia da Crivelli Advogados.

Decisão ajuda

“Embora a decisão deva vir dos poderes Executivo e Legislativo. Essa decisão, como liminar precária, veio do STF. Para o nosso acordo, isso nos ajuda, mas infelizmente o Judiciário não pode ficar legislando ou exercendo papel que não é de sua competência. Isso cria um imbróglio jurídico e principalmente uma falta de procedimento administrativo. Se aprova uma liminar de caráter provisório, sem resolver em definitivo. Simplesmente não coloca quais são os pormenores necessários nessa decisão. Infelizmente ainda vai para o pleno do STF”, afirmou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Outra questão que precisa ser decidida é sobre a compensação das horas negativas. “O banco de horas negativo não é prorrogado porque no acordo tem vigência até 31 de dezembro. Com isso, as horas negativas novas não terão mais 18 meses para se compensar, mas sim seis meses, como prevê o acordo anterior. Queremos também que o banco se posicione e negocie a compensação das horas negativas. Não se pode prejudicar o funcionário que está trabalhando em todas as linhas de frente nesse momento de pandemia”, alerta o coordenador da CEBB.

Mesmo com a decisão de prorrogar a vigência do acordo emergencial, ainda há o receio de que em algumas unidades do banco a garantia do não descomissionamento durante a pandemia seja desrespeitada, bem como o fim do teletrabalho e o retorno aos locais de trabalho. “Caso haja uma pressão do gestor, os sindicatos devem ser procurados para que tomem medidas necessárias para coibir essa prática de alguns iluminados, que não têm nem orientação do banco para isso”, orienta João Fukunaga.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Curitiba

Ministério da Economia diminui quantitativo limite de pessoal do Banco do Brasil

Publicado em: 13/11/2020


O secretário substituto da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), do Ministério da Economia, Ricardo Moura Faria, publicou a portaria 23.352 que aprova o quantitativo de pessoal próprio do conglomerado Banco do Brasil S.A. (BB). Assim, o limite para o quantitativo de pessoal do BB fica agora em 100.343 vagas.

A nova portaria revogou a portaria de março desse ano (denº 8.775) em que o quantitativo aprovado foi de 102.681. Ou seja, houve diminuição de 2.338 funcionários.

Compete à empresa gerenciar o seu quantitativo de pessoal próprio, praticando atos de gestão para contratar ou desligar empregados, desde que observado o limite estabelecido, as dotações orçamentárias aprovadas para cada exercício, bem como as demais normas legais pertinentes.

Para chegar a esse número foram considerados:

I. os empregados efetivos admitidos por concursos público;

II. os empregados efetivos admitidos sem concurso público antes de 5.10.1988;

III. os empregados que possuem cargos, empregos ou funções comissionadas;

IV. os empregados que estão cedidos ou disponibilizados para outros órgãos ou entidades;

V. os empregados cedidos ou requeridos de outros órgãos ou entidades;

VI. os empregados anistiados com base na Lei nº 8.878, de 11.5.1994;

VII. os empregados readmitidos e reintegrados;

VIII. os empregados contratados por prazo determinado (temporários);

IX. os empregados ou servidores movimentados para compor força de trabalho conforme disposto no art. 93, § 7º, da Lei nº 8.112/90; e

X. os empregados com contrato de trabalho interrompido ou suspenso, à exceção dos empregados com contrato de trabalho suspenso por motivo de aposentadoria por invalidez.

Foram contabilizados também os empregados disponibilizados para as subsidiárias BB Gestão de Recursos – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. – BB DTVM; BB Seguridade Participações S.A. – BB Seguridade; BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A – BB Corretora; BB Seguros Participações S.A – BB Seguros; BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. – BB Cartões; BB Administradora de Consórcios S.A. – BB Consórcios; BB Elo Cartões Participações S.A – BB Elo Cartões; BB Banco de Investimento S.A. – BB BI; BB Leasing S.A – Arrendamento Mercantil – BB Leasing S.A, e; BESC Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S. A. – Bescval.

Fonte: O Estado de Minas

Funcionários dos grupos de risco poderão voltar ao trabalho no Banco do Brasil

Publicado em: 22/10/2020


O Banco do Brasil emitiu um comunicado aos seus funcionários, na segunda-feira (19), abrindo a possibilidade de retorno ao trabalho presencial daqueles que se declaram como pertencentes a algum grupo de risco para a Covid-19.

Em seu comunicado, o banco diz que “considerando a situação de declínio das contaminações do novo coronavírus no País, aqueles funcionários que se autodeclaram pertencentes ao Grupo de Risco e que, voluntariamente desejarem voltar ao trabalho presencial, cuja condição não faça parte do rol definido pela Portaria Conjunta nº20, de 18/06/2020, do Ministério da Economia/Secretaria Especial de Previdência e Trabalho e Ministério da Saúde, poderão solicitar uma avaliação documental para a equipe de saúde ocupacional da Gepes/Sesmt.”

O banco adianta que “neste momento, não terão o retorno ao trabalho presencial autorizado: funcionários acima de 60 anos, com diabetes de qualquer tipo, com obesidade grau 3 (IMC igual ou maior que 40), portadores de doenças crônicas graves e/ou gestantes.”

“Não avaliamos que este é o momento para o retorno ao trabalho de pessoas dos grupos de risco. Já vimos em outros países e mesmo aqui no Brasil que a retomada intempestiva das atividades pode provocar uma nova onda de contaminações e mortes”, afirmou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

O coordenador da CEBB lembrou, ainda, que o direito ao afastamento de funcionários que se autodeclarassem como sendo de algum grupo de risco foi uma conquista dos sindicatos no início da pandemia no país. “Conquistamos este direito que pode ter preservado muitas vidas e ele ainda está valendo. Mas se algum funcionário que esteja afastado por ter se autodeclarado como sendo de algum grupo de risco tiver interesse no retorno, esta é uma decisão que cabe a ele. Queremos apenas que o banco garanta que não haja pressão por parte de gestores para o retorno ao trabalho destas pessoas. A decisão precisa ser voluntária”, completou ao orientar que se algum funcionário se sentir pressionado deve procurar pelo seu sindicato e fazer a denúncia do ocorrido.

Procedimentos

O banco informou, ainda, que o funcionário que tiver interesse em retomar o trabalho presencial deve enviar seu pedido, por e-mail, ao departamento de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt) de sua jurisdição.

O médico do Sesmt analisará o pedido e poderá solicitar parecer do médico assistente liberando para o trabalho presencial, outros laudos médicos e prescrições pertinentes ao caso. Segundo o banco, toda a documentação será avaliada utilizando como base as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de sociedade médicas de infectologia no Brasil e no Exterior.

“Aquele que desejar pode encaminhar seu pedido ao Sesmt, mas não abrimos mão que o banco exija o laudo do médico particular antes de fazer a análise. É um procedimento que pode resguardar a vida do próprio funcionário, de seus colegas de trabalho, clientes e de toda a sociedade”, concluiu Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

 

Reestruturações e falta de funcionários geram caos nas agências do BB em Rondônia

Publicado em: 15/10/2020


Filas gigantescas e intermináveis, clientes e usuários aglomerados e revoltados com a demora no atendimento, bancários desesperados e sobrecarregados. É essa a rotina diária nas agências do Banco do Brasil em Rondônia, tudo por conta dos inúmeros processos de reestruturação promovidos pela direção nacional do banco nos últimos anos, e que tem diminuído consideravelmente o número de funcionários para fazer o atendimento ao público.

E uma prova bem recente deste caos pôde ser comprovada nesta terça-feira, 13 de outubro, quando dirigentes do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) foram à agência da avenida Calama, em Porto Velho. Na unidade, uma fila quilométrica de clientes e usuários que, aglomerados e expostos ao sol e ao risco de contaminação pelo novo coronavírus, tinham que esperar horas para poder adentrar à agência, já que o atendimento continua contingenciado por conta da pandemia.

De acordo com o Sindicato, aquela agência tinha uma dotação de mais de 20 funcionários, mas após a última reestruturação do banco, ficaram apenas 10. E destes 10 existem quatro claros (vagas não ocupadas no quadro funcional), ficando apenas seis. E destes seis apenas três funcionários estavam fazendo o atendimento nesta terça-feira, 13/10.

O presidente do Sindicato, José Pinheiro, imediatamente entrou em contato com o superintendente do Banco em Rondônia, Édson Lemos, que respondeu que a agência estava com atendimento contingenciado e que a gerente estava conduzindo a situação e fazendo o possível para ‘agilizar’ este atendimento.

“Acontece que não tem como a gerente – ou o gerente – fazer milagre sem que haja funcionários, sem que o banco recomponha as dotações das agências. São poucos funcionários para atender a uma demanda gigantesca mesmo em época de pandemia e medidas de prevenção que são adotadas nos bancos. E infelizmente esta realidade não é apenas da agência da Calama, mas de todas as agências do BB no Estado. Falta funcionários no Banco do Brasil de Guajará-Mirim a Corumbiara. E com esse déficit no quadro de funcionários o atendimento, que já era precário, só piora, gerando ainda mais a revolta de clientes e usuários, que acabam descontando sua fúria nos funcionários”, comenta o presidente do Sindicato.

Pinheiro acrescenta ainda que esses “claros” promovem o adoecimento de mais funcionários que, sobrecarregados física e mentalmente (pois tem que trabalhar por dois ou três), também acabam tendo que se afastar do trabalho para cuidar da própria saúde.

“E com isso as agências ficam com menos pessoas para atender. É um descaso total do BB não apenas com seus trabalhadores, mas também com seus clientes, e nós, enquanto Sindicato, cobramos providências há anos, e o BB em Rondônia continua fazendo o mesmo de sempre: fecha os olhos e não faz absolutamente nada para solucionar este caos que se arrasta – e se amplia – a cada ano”, dispara o dirigente.

Vale ressaltar que atualmente existem mais de 100 ‘claros’ nas agências do Banco do Brasil em Rondônia, um número considerado alarmante e que deixa as dotações nas agências muito longe do ideal.

“Face à demanda gigantesca de clientes, deveria ter, no mínimo, 50% a mais do atual quadro funcional existente no banco no Estado. Só assim o BB poderia dar um atendimento digno aos clientes e garantir melhores condições de trabalhos aos seus funcionários”, esclarece José Pinheiro.

Metas

O presidente destaca ainda que além de trabalhar dobrado para compensar o déficit no quadro funcional, os empregados ainda tem que cumprir as famigeradas metas, que mesmo na pandemia, só aumentam.

“Ou seja, se não bastasse ter que fazer o atendimento de milhares de pessoas diariamente, trabalhando sem descanso e sobre pressão constante, os bancários ainda tem que produzir e fazer captações, vender produtos do banco para os clientes que já estão horas na fila, cansados, revoltados e muitos indo ao banco apenas para pegar algum dinheiro para seu sustento nessa época de crise econômica”, concluiu o dirigente.

Fonte: Rondônia Dinâmica

BB deve manter em casa funcionários que moram com pessoas do grupo de risco

Publicado em: 09/10/2020


O estabelecimento do teletrabalho como prioritário para funcionários pertencentes ao grupo de risco da Covid-19 não exclui a proteção de empregados que coabitam com pessoas que se enquadram nessa categoria.

Dessa forma, a 2ª Vara do Trabalho de São Caetano do Sul (SP) determinou, sob pena de multa, que o Banco do Brasil não convoque para o trabalho presencial os funcionários que moram com indivíduos do grupo de risco. O pedido surgiu de uma ação civil coletiva do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC. Assim, a decisão vale para as agências localizadas na base territorial da entidade.

O banco publicou em março um informe que estabelecia que empregados que coabitassem com pessoas do grupo de risco deveriam ser colocados em regime de teletrabalho ou à disposição do banco em isolamento social. Entretanto, um comunicado de julho convocou os mesmos funcionários para o retorno ao trabalho presencial.

A instituição financeira se defendeu alegando que havia adotado diversas medidas para reduzir os efeitos do coronavírus. Também argumentou que o afastamento dos empregados que moram com pessoas do grupo de risco foi uma medida voluntária adotada no início da epidemia, com excesso de cautela, devido ao desconhecimento geral sobre a doença. A determinação judicial seria, segundo a defesa, uma obrigação não prevista em lei que estenderia o conceito de grupo de risco.

A juíza Isabela Parelli Haddad Flaitt verificou que o acordo coletivo de trabalho assinado pelo Banco do Brasil apenas estabelecia os funcionários do grupo de risco como público prioritário para o trabalho remoto. Mas entendeu que isso não eliminaria a possibilidade de aplicar medidas protetivas também para os trabalhadores que residem com indivíduos do grupo de risco.

“É dever do empregador propiciar condições dignas e decentes aos seus trabalhadores, observando as normas afetas ao meio ambiente de trabalho, visando sempre a tutela da dignidade, saúde e integridade física e psíquica daqueles que lhe prestam serviços”, destacou a juíza. Ela também ressaltou que em nenhum momento o banco afirmou que as atividades remotas estariam prejudicando o atendimento aos clientes.

Fonte: Consultor Jurídico