Mais duas agências do BB deixam de funcionar em Curitiba

Publicado em: 08/02/2017

Como parte do plano de reformulação aprovado pelo Conselho e Administração do Banco do Brasil em novembro de 2016, várias agências estão sendo fechadas no Paraná. Em todo o Brasil, 379 agências foram transformadas em postos de atendimento e 402 estão em processo de desativação. No Paraná, 11 agências deixarão de existir. Em Curitiba são seis no total, uma agência já deixou de funcionar e outras duas deixam de atender no dia 11 de fevereiro.
Desta vez, fecham as agências Novo Mundo e Mariano Torres. Os correntistas das unidades vêm sendo orientados sobre o endereço da agência para qual foram transferidos.

De acordo com a direção do Banco do Brasil, o conjunto de medidas deve promover economia de cerca de R$ 750 milhões.

Fonte: Massa News

TJ mantém liminar que obriga BB a melhorar atendimento em Colniza

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O Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso negou recurso interposto pelo Banco do Brasil e manteve a decisão liminar que obriga o estabelecimento bancário a adotar uma série de providências para melhorar o atendimento ao público no município de Colniza. A decisão judicial foi proferida em Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso.

Entre as medidas a serem adotadas, estão a lotação de pessoal suficiente na agência para  diminuir o tempo de espera nas filas, instalação de cadeiras e a adequação da estrutura para garantir acessibilidade às pessoas com deficiência. O descumprimento da decisão implicará em pagamento de multa diária no valor de R$ 10 mil.

No recurso, o Banco do Brasil alegou que, por ser uma sociedade de economia mista, para adotar quaisquer mudanças em suas instalações, adquirir equipamentos e promover contratações teria que obter autorização do Governo Federal. Além disso, também deveria prestar contas ao Tribunal de Contas da União .

Para o desembargador José Zuquim Nogueira, o argumento utilizado pelo Banco não deve prosperar. “A alegação do banco agravante de que se trata de sociedade de economia mista, como argumento para dificultar a promoção de mudanças nas instalações e aquisição de cadeiras, não prospera, já que a situação é de mera adequação para melhora do atendimento ao consumidor, ou seja, são detalhes que dizem respeito à relação de consumo pura e simples. Não afeta, ademais, as mudanças no sistema financeiro do banco, ou mesmo modificações relevantes a justificar o argumento”, observou.

O desembargador acolheu apenas o pedido efetuado pelo Banco para a suspensão do prazo para a determinação de lotação de funcionários na agência.

Fonte: InformaNews

Carreira estável vira pesadelo para funcionários do BB

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Imagine que você tem uma carreira estável conquistada via concurso público e após anos de evolução nessa carreira atingiu um padrão de vida confortável para sua família. E de um dia para outro, as regras mudam. Você não é demitido pois é concursado. Mas se vê obrigado a aceitar a perda do cargo em comissão, a redução do salário e, em muitos casos, a mudar de cidade para continuar no emprego. Essa é a situação atual dos funcionários do Banco do Brasil, dos que sobraram após um programa de estímulo à aposentadoria, sob a justificativa da redução de custos.

O processo de reestruturação do Banco do Brasil começou com o anúncio, em novembro de 2016, do fechamento de 402 agências pelo país e a transformação de outras 379 agências em postos de atendimento. Os funcionários desses locais perdem suas funções e são chamados de excedentes. E ao invés da direção da instituição financeira realocar esses bancários que perderam seus postos de trabalho, iniciou uma escalada de modificação de cargos em todos os níveis. O resultado é de funcionários preocupados com seu futuro no banco, tendo que modificar drasticamente suas vidas, sem saber como lidar com as dívidas que a situação financeira anterior lhes permitia e que agora não é mais possível manter.

Durante plenária regional dos três estados do Sul realizada com funcionários do BB no último sábado (4), em Curitiba, diversos relatos, principalmente de gerentes, que foram rebaixados a escriturários. Esses bancários vão receber até R$ 6 mil a menos em seus proventos. E muitos dos que continuaram com seus cargos comissionados estão ainda na expectativa se continuam ou não em suas agências. O banco retirou a carteira de clientes de gerentes de contas, transferiu para sistemas de agências digitais, e esvaziou as agências. Em locais que antes trabalhavam dezenas de bancários, a estimativa é que comporte menos de dez. Além disso, mais de 20 gerentes de contas sem carteira de clientes ainda não foram removidos. Estão no limbo.

Um gerente descomissionado relatou que seu cargo atual é de escriturário e que no mapa de vagas disponibilizado pelo banco aparecem somente dez disponíveis e que na agência que ele trabalha são cinco “excedentes”. “Onde vão trabalhar todas essas pessoas que estão excedentes nas demais agências de Curitiba?”, questionou.

Para o movimento sindical bancário, a intenção do governo federal é sucatear o Banco do Brasil (e também a Caixa e o BNDES) para que os serviços bancários sejam prestados somente pelas instituições financeiras privadas. “Sucateando, o banco vai desaparecendo. E até a boataria de juntar BB e Caixa, atuariam como apêndices das políticas sociais do governo, o BB no financiamento agrícola, a Caixa no financiamento habitacional e só, sem produtos financeiros, que pertencem ao sistema financeiro privado”, contextualizou Beto Von Der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Sistema Financeiro (Contraf-CUT), em exposição durante a plenária organizada pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região.

Os problemas relatados no dia a dia dos bancários do BB desde o início da reestruturação e fechamento de agências são muitos: a falta de transparência no processo (o banco vai anunciando as mudanças e os descomissionamentos e muitos funcionários ainda não sabem se serão os próximos); em agências que permanecem abertas, já se sabe que terá, por exemplo, dois funcionários transferidos, mas esses bancários não sabem quem será o transferido; ainda não há uma opção de renegociação de dívidas para os trabalhadores que tiveram redução drástica nos salários; os bancários tiveram de assinar um documento que reduz jornada com redução salarial para manter o recebimento de uma verba temporária de transição; as carteiras de clientes dos gerentes das agências físicas foram transferidas para agências digitais; não há vagas suficientes para concorrência para que os bancários se mantenham em seus cargos ou sejam promovidos, essas vagas estariam sendo ocupadas por indicação, de acordo com relatos dos trabalhadores, e as opções disponíveis são vagas com rebaixamento salarial.

Com a falta de transparência no processo de reestruturação anunciado pelo BB, o movimento sindical está atuando em algumas frentes, como a realização de atos para dar visibilidade ao problema desses trabalhadores, que vai acabar refletindo no atendimento à população. De acordo com Elias Jordão, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba, a entidade já atua com mobilizações, nas negociações com o banco, no pedido de intermediação no Ministério Público do Trabalho, tanto em Brasília, sede do banco, como nos estados; e no suporte jurídico para prever ações que poderão ser judicializadas caso esgote a negociação administrativa, especialmente com relação à redução salarial imposta. Os próximos passos são atuar na intensificação de uma campanha nacional em defesa das empresas públicas, dos bancos públicos e do Banco do Brasil; a viabilização de audiências públicas em todos os espaços de discussões, como assembleias legislativas e câmaras de vereadores, além de contato com prefeitos e governadores; coleta de dados e depoimentos para subsidiar a intermediação do Ministério Público do Trabalho.

O deputado estadual Tadeu Veneri (PT) esteve na plenária e se colocou à disposição para promover uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa do Paraná. Para ele, funcionário de carreira do BB, não tem saída individual. “O banco percebeu uma mudança de paradigma no sistema financeiro e com as novas tecnologias vão tirar os trabalhadores de dentro das agências. Quanto mais junto estivermos, mais difícil será para essa direção temporária executar esse projeto perverso”, alertou o deputado, que passou, como funcionário e dirigente sindical bancário, pelos ataques aos serviços públicos promovidos na Era FHC (1994-2002), que privatizou a maioria dos bancos públicos estaduais, restando atualmente somente cinco dessas instituições.

Para a advogada Jane Salvador, do escritório Defesa da Classe Trabalhadora (Declatra), que assessora o Sindicato dos Bancários de Curitiba, judicialmente é possível questionar as perdas salariais em diversos aspectos que estão sendo impostos pelo banco, e a primeira delas é a própria Constituição Federal de 1988, que proíbe a redução salarial ilícita.

O BB estaria reduzindo jornada e salário atingindo trabalhadores que anteriormente entraram com ações judiciais para reconhecimento da 7ª e 8ª horas diárias trabalhadas como extra. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece a jornada legal da categoria bancária como seis horas diárias e esses trabalhadores tiveram reconhecido por sentença judicial que os cargos que exercem não são de confiança, portanto, teriam direito às horas-extras e à incorporação de seus salários dessa diferença. Agora, o banco reage reduzindo a jornada de todos para seis horas, mas reduzindo o salário na mesma proporção. “Tem argumento jurídico para todos. Para quem tem ação judicial transitada em julgado ou em execução de sentença, o banco está descumprindo sentença judicial”, explicou Jane.

O desafio para o movimento sindical é engajar os trabalhadores concursados do BB e o poder público nas pequenas e grandes cidades na mobilização em defesa do Banco do Brasil como uma instituição necessária para o fomento de políticas públicas em infraestrutura. O fechamento, sucateamento e precarização do atendimento à população prejudica o acesso aos serviços financeiros, alimentando a demanda para os bancos privados, deixando a população, mais ainda, refém das altas taxas de juros e de serviços praticada pelos bancos.

Além do fechamento de agências, o Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI) realizado no final de 2016 diminuiu o quadro de funcionários em quase 10 mil pessoas, que aproveitaram a chance de se aposentar antes da uma Reforma da Previdência anunciada por Michel Temer, que vai fazer homens e mulheres se aposentarem somente após os 65 anos de idade e sem acesso ao valor integral da aposentadoria.

Fonte: Rede Brasil Atual

Plenária para discutirá descomissionamento no BB

Publicado em: 02/02/2017

O Sindicato dos Bancários do Estado (Sindibancários-ES) vai realizar uma plenária neste sábado (4) para debater com os trabalhadores do Banco do Brasil o descomissionamento proveniente da reestruturação da instituição. A reestruturação, anunciada pelo banco em 20 de novembro de 2016, vem provocando questionamentos tanto dos trabalhadores quanto de clientes.

A reestruturação eliminará quase 130 comissões locais, que correspondem, em muitos casos, a quase metade do salário-base da categoria.

Na plenária, os representantes do Sindibancários vão ouvir os trabalhadores para definir estratégias possíveis para enfrentar as medidas. A partir desta quarta-feira (1), uma parte dos funcionários será descomissionada e passará a receber a Verba de Caráter Pessoal e o sindicato tenta negociar essa verba por um tempo indeterminado, até que esses trabalhadores sejam realocados em comissões.

Na maioria dos casos, dos novos funcionários que entraram no banco depois de 1998, a comissão representa mais de 50% dos rendimentos. O banco criou determinadas funções que representam mais de 50% do valor dos vencimentos.

A previsão é que sejam cortadas 60 vagas em comissões no Estado. Quatro agências locais integram o quadro de cortes do banco – a Moscoso, em Vitória, que teve as atividades encerradas dia 13 de janeiro; a agência Avenida Rio Branco, também em Vitória, com fechamento previsto para março; e as agências Expedito Garcia, em Cariacica e Jardim Limoeiro, na Serra, que já foram transformados em postos de atendimento.

Fonte: Século Diário 

BB vai aceitar nome social de travestis, transexuais e transgêneros

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Seguindo uma tendência que vem se espalhando no país, o Banco do Brasil anunciou, em comemoração ao dia da visibilidade Trans celebrado neste domingo, que normatizou o uso do nome social pelos travestis, transexuais e transgêneros em suas agências. A regra é válida para funcionários e também pode ser estendida a clientes.

Desde abril de 2016, o decreto 8.727/16 determinou o reconhecimento da identidade de gênero no âmbito da administração pública federal, mas o Banco do Brasil não havia sido incluído por fazer parte da administração indireta.

Em Minas Gerais, o governo publicou decreto neste domingo estabelecendo que travestis e transexuais poderão usar a identidade de gênero nos órgãos estaduais. Na Prefeitura de Belo Horizonte, também há decreto reconhecendo o nome social.

“Mesmo sem a obrigatoriedade legal, o BB entende que aceitar a utilização do nome social sinaliza seu respeito pelas individualidades e reconhece a riqueza da diversidade na construção de um ambiente de trabalho igualitário”, afirmou o diretor de Gestão de Pessoas do BB, José Caetano Minchillo.

Os funcionários que desejarem ter seus crachás alterados terão o nome social usado em crachás, cartões de visita, carimbos e email institucional.

Clientes também podem

De acordo com a instituição, o banco torna-se a primeira instituição financeira do país a normatizar o tema. Os clientes também podem adotar o nome social. Para isto, basta manifestar a preferência na agência.

Segundo o BB, as comunicações no atentimento presencial ou no envio de correspondências e identificação nos canais digitais respeitarão o nome social. Já as operações regidas por contratos continuarão sendo feitas pelo nome de registro por causa de exigências legais.

Fonte: em.com.br/

CNM solicita ao Banco do Brasil agilidade na liberação do acesso às contas dos novos gestores

Publicado em: 12/01/2017

Atrasos na validação de documentos dos novos gestores têm impedido os prefeitos de acessar as contas municipais. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) informa que recebe diariamente diversas reclamações sobre a demora na liberação de cadastros do Banco do Brasil (BB).

A entidade entrou em contato com a diretoria de governo do BB para pedir esclarecimentos sobre a demora. Na oportunidade, a CNM ressaltou que são mais de 4.233 Municípios que estão sob uma nova gestão. Nesse contexto, o entendimento da Confederação é que a demora na liberação prejudica o cumprimento dos deveres do gestor municipal e o bom andamento da administração municipal.

Para evitar esses impedimentos, a CNM encaminhou à instituição financeira nesta terça-feira, 10 de janeiro, um ofício em que solicita celeridade na liberação desses cadastros e o acesso às contas municipais. Em contato realizado por telefone, a diretoria de governo do BB disse que a validação da documentação dos gestores é centralizada em São Paulo e que por segurança é feito de forma manual.

Araruna Online

Correios têm novo prejuízo de R$ 2 bi e recebem aval para PDV

Publicado em: 06/01/2017

Vivendo a mais grave crise financeira de sua história, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) fechou o ano passado com prejuízo em torno de R$ 2 bilhões. O rombo é praticamente igual ao de 2015, mas a cúpula da estatal aposta em algumas medidas para reverter esse cenário. O balanço oficial ainda não foi divulgado.
“A meta é déficit zero neste ano. Quem sabe ficamos levemente no azul”, diz o presidente Guilherme Campos.

Na quinta-feira passada, os Correios obtiveram a última autorização necessária – do Ministério do Planejamento – para a abertura de um programa de demissões voluntárias. O quadro de pessoal chega a 117 mil funcionários e cálculos da empresa apontam que até 14 mil se enquadram nos critérios exigidos pelo plano. A meta é ter de 6 mil a 8 mil adesões, com economia anual entre R$ 850 milhões e R$ 1 bilhão.

Anunciado em novembro, o PDV deve ser aberto oficialmente no dia 9 ou no dia 16. O público-alvo são empregados com mais de 55 anos, com tempo de serviço para requerer aposentadoria. Quem aderir ao programa receberá por dez anos um valor calculado com base na média salarial dos últimos cinco anos e no tempo de serviço.
Além disso, outro reforço no caixa virá de um provável recomposição das tarifas postais em fevereiro ou março. Campos afirma que há uma necessidade de reajuste de 5,83% por causa do represamento das tarifas em anos anteriores, quando sequer houve repasse integral da inflação.

No fim de novembro, os Correios tentaram licitar a rede do Banco Postal, mas não receberam nenhuma proposta. Para não interromper a prestação do serviço, foi firmado um contrato temporário com o Banco do Brasil. O BB, cujo contrato com a ECT para o Banco Postal tinha acabado, poderá ficar até mais três anos à frente da rede. Para isso, pagará R$ 5 milhões por mês, além de um adicional por faturamento. A estimativa da instituição é que o desembolso mensal seja de R$ 24 milhões. Trata-se de um valor bastante inferior ao desejado pelos Correios na licitação. A ECT esperava receber R$ 1,2 bilhão por um contrato de dez anos, mais uma tarifa por transação e bônus de performance por agência.

Campos esteve hoje com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a quem disse ter feito um relato das últimas ações para recuperar financeiramente a empresa. O executivo também afirmou ter parabenizado Meirelles pelas medidas que tentam baixar as taxas de juros pelo crédito rotativo dos cartões – uma bandeira que Campos, ex-deputado federal pelo PSD de São Paulo, defendia vigorosamente na Câmara.

Fonte: G1