Banco do Brasil cumprirá “guidance” prometido, diz presidente Tarciana

Publicado em: 29/02/2024

A presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Tarciana Medeiros, reiterou nesta quinta-feira previsões de desempenho da instituição para 2024, afirmando a analistas e investidores que podem esperar os resultados que o BB se comprometeu a entregar.

“Nós vamos, sim, cumprir o ‘guidance’ que nós anunciamos há um mês”, afirmou a executiva na abertura do BB Day em São Paulo, acrescentando que espera anunciar no ano que vem “o maior lucro líquido da história do Banco do Brasil”.

No começo de fevereiro, o BB estimou lucro líquido ajustado de R$ 37 bilhões a R$ 40 bilhões em 2024, o que representa uma melhora ante o resultado líquido positivo de R$ 35,6 bilhões em 2023.

Medeiros também anunciou o Ponto BB, que “vai tangibilizar na prática a estratégia omnichanel do banco”.

“Vai ser possível, num ponto de atendimento do Banco do Brasil, a integração física e digital. O cliente vai chegar na agência, na nova agência, e ele vai encontrar tudo o que ele teria no app”, disse a executiva, cirando que a primeira unidade será em Recife.

Fonte: Infomoney

BTG avalia lucro de pelo menos R$ 26 bilhões para Banco do Brasil

Publicado em: 22/07/2022


O BTG Pactual avalia que o Banco do Brasil deve entregar um resultado mais próximo de o teto de sua meta (guidance) para 2022, de R$ 26 bilhões, e talvez ainda mais alto, após participar de uma reunião com a diretoria da empresa e investidores locais para uma atualização sobre últimos eventos de sua a gestão, nesta terça-feira (19/7).

Em maio, a instituição financeira reiterou a projeção de lucro líquido ajustado entre R$ 23 bilhões e R$ 26 bilhões no ano de 2022, anunciada em fevereiro, depois de ter lucrado R$ 6,6 bilhões no primeiro trimestre, e disse que revisaria em um momento oportuno.

“O lucro líquido do segundo trimestre provavelmente será estável ou superior o do primeiro trimestre, o que implica que o lucro líquido de 2022 pode ficar acima das projeções atuais”, disseram os analistas do BTG, em relatório.

O BB também espera um carregamento de ganhos para 2023, o que pode gerar um alto crescimento de um dígito no resultado final e implica em risco de revisão para cima para a tese de investimento do BTG e para o mercado.

“Se o lucro líquido se aproximar do teto do guidance em 2022, a ação seria negociada abaixo do P/L de 4,0 estimado para 2022, apesar de nos últimos dois anos a governança corporativa ter melhorado e sua carteira de crédito ter crescido abaixo de seus pares, garantindo um sólido índice de capital”, explicaram os analistas.

Com isso, o BTG Pactual manteve a sua recomendação de compra para a ação do Banco do Brasil (BBAS3), com preço-alvo de R$ 51,00, e sua indicação como a principal escolha entre os bancos incumbentes.

Fonte: Monitor Mercado

Banco do Brasil revisa guidances de margem e carteira de crédito para baixo

Publicado em: 11/08/2017


O Banco do Brasil revisou para baixo, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, suas projeções (guidance) para a margem financeira bruta e ainda para o desempenho da carteira de crédito neste ano. A notícia positiva, porém, veio das despesas administrativas que devem ter, conforme o banco, desempenho mais positivo em 2017. Os demais guidances foram mantidos.

Conforme as novas projeções, o BB espera que sua carteira de crédito encolha no máximo 4% neste ano e, na melhor das hipóteses, fique no zero a zero. Antes, previa de estabilidade a alta de 4%. No primeiro semestre, os empréstimos tiveram leve alta de 0,3%.

De acordo com o banco, a revisão do guidance para crédito, a despeito do resultado em linha na primeira metade do ano, foi influenciado, principalmente, pelo desempenho dos empréstimos para a pessoa jurídica. O BB projeta que essa carteira encolha de 11% a 8% neste ano contra intervalo anterior de queda de 4% a 1%. De janeiro a junho, os empréstimos para empresas diminuíram 14,5%.

“O crescimento (da carteira de pessoa jurídica) foi impactado pelo volume de amortizações e priorização de desembolsos em linhas de maior rentabilidade”, justifica o banco, em seu relatório.

Para a pessoa física, o BB projeta aumento de 2% a 5% neste exercício. Neste segmento também está mais conservador. Antes, sinalizava alta de 4% a 7%. Não é à toa. No primeiro semestre, o desempenho da carteira de pessoa física ficou fora do guidance ao crescer apenas 1%. O BB explica que o desempenho foi impactado pela priorização do crescimento em linhas de menor risco.

Outra linha que ficou fora do intervalo esperado no primeiro semestre foi a de crédito rural. O segmento cresceu 3,7% enquanto o banco esperava aumento entre 6% e 9%. Apesar disso, a instituição preferiu reiterar o intervalo projetado para 2017, uma vez que espera que o crescimento convirja para dentro do guidance.

Fonte: Isto É DinheiroDepois de entregar lucro líquido ajustado de R$ 5,2 bilhões, o banco reiterou sua expectativa de que a última linha do balanço alcance entre R$ 9,5 bilhões e 12,5 bilhões.

Já a despesa de provisões para devedores duvidosos (PCLD) líquida de recuperação de operações em perdas deve somar de R$ 23,5 bilhões a R$ 20,5 bilhões. De janeiro a junho, totalizou R$ 11 bilhões.

O BB espera ainda que suas rendas com tarifas cresçam entre 6% e 9% neste ano ainda que no primeiro semestre tenha superado o guidance ao entregar alta de 10% nesta linha. Para as despesas administrativas, o banco público espera redução de no máximo 2,5% e, na pior das hipóteses, aumento de 0,5%.

Antes, o banco projetava gastar mais, com intervalo de alta que ia de 1,5% a 4,5%. No primeiro semestre, as despesas administrativas diminuíram 0,9% ante um ano. “O resultado foi influenciado pelo rígido controle de despesas”, diz o BB.