Prefeitura de Botucatu negocia possível compra do prédio do Banco do Brasil

Publicado em: 22/07/2021

Desocupado em meados de abril, o prédio que abrigou a agência do Banco do Brasil na Praça Emílio Pedutti (Bosque) poderá voltar a abrigar parte da Prefeitura de Botucatu. Este é o desejo do Poder Público que, segundo informações divulgadas por uma rádio local, teria iniciado conversas para negociar a compra do imóvel, colocado a leilão por R$ 2 milhões.

O antigo prédio foi desocupado em 19 de abril, quando a empresa estatal anunciou o encerramento das atividades devido a uma reestruturação operacional. Outra agência está a menos de 100 metros de distância, na Rua Amando de Barros. Anteriormente, o prédio na Praça Emilio Pedutti sediou a Nossa Caixa, banco paulista vendido pelo então governador José Serra (PSDB).

Por estar no marco zero de Botucatu, também foi utilizado pela Prefeitura municipal até 1977, quando foi transferida para o atual prédio, na Praça XV de Novembro, por iniciativa do então prefeito Plínio Paganini.

Sua localização pode ser um fator determinante para a aquisição do imóvel. O empecilho é o valor, que tem lance inicial de R$ 2 milhões no leilão previsto para julho. Conforme apurado, a ideia é negociar prestações que seriam pagas com os aluguéis de imóveis para abrigar serviços públicos e secretarias diversas.

O plano poderia ser uma nova estratégia do projeto “Aluguel Zero”, instituído no primeiro mandato do prefeito Mário Pardini (PSDB) e que, conforme divulgado à época, pretendia economizar R$ 1,03 milhão por ano com o pagamento de aluguéis. Segundo divulgado em fevereiro de 2020, quando da ocupação das antigas oficinas da Fepasa pela Secretaria Municipal da Educação, o montante somente naquele órgão era de R$ 70 mil que eram pagos à Arquidiocese pelo antigo Seminário, na Rua Dr. Costa Leite.

À época, dos 54 departamentos que utilizavam prédios locados em 2017, 21 já foram realocados e outros 12 estão em processo de mudança para prédios próprios. Atualmente, 30 imóveis de terceiros abrigam os serviços da Prefeitura.

Em nota, o Poder Público salienta que “a compra do imóvel está em fase preliminar de avaliação por parte da Prefeitura. Nenhuma conversa foi realizada com o banco ainda”.

Fonte: Botucatu Notícias

Sem interessados, venda do prédio do BB em Santos terá nova data

Publicado em: 03/09/2020

O prédio do Banco do Brasil (BB) na Rua XV de Novembro, 195. no Centro de Santos, não foi vendido. O leilão realizado no último dia 27, no qual a instituição pretendia comercializar o imóvel pelo lance mínimo de R$ 20,713 milhões, terminou sem comprador.

“O banco estuda uma nova oferta pública do imóvel, ainda sem data definida. O lance mínimo será divulgado oportunamente, quando do anúncio do novo leilão”, informou, em nota, a assessoria de imprensa do BB.

O prédio, que se pretendia leiloar em conjunto com o escritório Lance no Leião, é a atual sede da quarta agência mais antiga do BB no País e ocupa os número 185, 187 e 195 da Rua XV de Novembro.

O banco manteria a agência no imóvel por, pelo menos, cinco anos após o registro do prédio pelo comprador – que receberia, inicialmente, R$ 89,4 mil mensais de aluguel pela locação de subsolo, térreo, sobreloja e os primeiros quatro andares, com possibilidade de extensão do contrato.

A Prefeitura ocupa o sétimo andar, com a Secretaria de Infraestrutura e Edificações (Siedi), e havia citado a hipótese de permanecer ali, mediante novo contrato de locação.

O prédio foi inaugurado em 22 de agosto de 1958, data que marcou os 50 anos de instalação do Banco do Brasil no Município, após cerca de quatro anos em obras. A pedra fundamental foi lançada em 26 de janeiro de 1939, dia do centenário da elevação de Santos à categoria de cidade.

O edifício foi modernizado e tem o aspecto atual desde 14 de junho de 1991.

Fonte: A Tribuna

Banco do Brasil leiloa prédio em Brasília por mínimo de R$ 31,8 milhões

Publicado em: 22/05/2019

Um prédio no Setor Bancário Sul (SBS) será leiloado pelo lance mínino de R$ 31,8 milhões. O Banco do Brasil anunciou um leilão de imóveis na última terça-feira (21) e o edifício está entre os 41 espaços que poderão ter novos donos.

O imóvel de Brasília em questão fica ao lado da Sede III do Banco do Brasil e possui uma área de pouco mais de mil metros quadrados. Já o total construído no térreo e no subsolo soma 6,7 mil metros quadrados, com potencial para novos empreendimentos até três vezes maiores.

Com potencial construtivo de 19 mil m2, o terreno possui 1.031,64 m2, com área construída de 6763,315 m2 (entre pavimentos térreo e subsolo), e será leiloado a um lance mínimo de R$ 31,8 milhões. De acordo com Carla Umino, Leiloeira Oficial da Lance no Leilão, empresa contratada para realizar os leilões judiciais e extrajudiciais do Banco do Brasil, a compra de um imóvel no SBS representa uma oportunidade significativa de investimento, tendo em vista a localização estratégica para negócios e a saturação de áreas à venda na região. Segundo Carla, o imóvel em questão destina-se a multi family offices, consórcios, grandes grupos de investimento, instituições bancárias ou até mesmo escritórios.

Já no estado de São Paulo, serão ofertados imóveis de agências desativadas do BB, apartamentos, além de espaços comerciais e residenciais, localizados em 32 cidades. Os lances partem de R$ 37,2 mil. Há também uma fração de terreno em Guarani D´oeste, cujo lance mínimo é R$ 400,00. Entre as oportunidades do leilão estão o prédio da agência desativada do BB, localizada no município de Amparo, cujo lance mínimo é de R$ 1,7 milhão, e da cidade de Dois Córregos, com lance a partir de R$ 920 mil

Caso seja arrematado, o Banco do Brasil irá arcar com despesas do imóvel (IPTU, ITR, CCIR, laudêmio e condomínio) referentes ao prédio até que seja feita a transferência da propriedade.

É possível fazer lances no site de leilões do BB ou presencialmente. O leilão acontece no dia 6 de junho, às 11h, em São Paulo-SP.

Para visualizar a descrição dos imóveis e o edital, acesse www.lancenoleilao.com br/bb

O imóvel de Brasília em questão fica ao lado da Sede III do Banco do Brasil e possui uma área de pouco mais de mil metros quadrados. Já o total construído no térreo e no subsolo soma 6,7 mil metros quadrados, com potencial para novos empreendimentos até três vezes maiores.

Caso seja arrematado, o Banco do Brasil irá arcar com despesas do imóvel (IPTU, ITR, CCIR, laudêmio e condomínio) referentes ao prédio até que seja feita a transferência da propriedade.

Fonte: Jornal de Brasília

Banco do Brasil oferece antigo prédio do Besc à prefeitura por R$ 11,3 milhões

Publicado em: 17/04/2019

A prefeitura de Blumenau vai avaliar a possibilidade de adquirir o prédio onde funcionava a agência do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc), na rua XV de Novembro, no Centro de Blumenau pelo valor de R$ 11,3 milhões. Essa foi a contraproposta feita pelo Banco do Brasil, que é proprietário do imóvel, ao prefeito Mário Hildebradt em uma reunião na manhã desta quarta-feira, dia 16.

A proposta inicial do governo municipal, feita semana passada, era pagar R$ 9 milhões no imóvel. Um laudo da Caixa Econômica Federal, solicitado pela prefeitura, apontou que o imóvel vale R$ 10,254 milhões.

De acordo com o secretário de Orçamento e Gestão, Paulo Costa, dentro de 30 dias a prefeitura deve responder ao Banco do Brasil se fará ou não a compra. Como o banco coloca a condição de pagamento à vista, a prefeitura estuda contratar uma linha de financiamento do Banco do Brasil para pagar o imóvel.

“Considerando juros de 8% a 10% ao ano nesse tipo de operação, que tem atualização ao longo do tempo, o retorno de investimento é de médio a longo prazo. Em um primeiro momento não é uma situação muito viável”, disse Costa. Atualmente, Blumenau gasta R$ 7 milhões com alugueis por ano.

Em 2018, o banco tentou leiloar o prédio pela segunda vez com o lance mínimo de R$ 11,5 milhões mas não recebeu lances. A prefeitura começou a estudar a compra do prédio no fim do ano passado, com a intenção de fazer uma reforma e transferir algumas secretarias que funcionam em locais alugados.

R$ 8 milhões em reformas

Segundo o secretário de Orçamento e Gestão o Executivo, o valor da reforma necessária para que o prédio receba as secretaria chega a R$ 8 milhões. “O imóvel está bastante deteriorado tendo em vista que está há muito tempo sem uso e é um prédio antigo”, explicou Costa.

Somado ao valor do imóvel, o investimento chegaria a R$ 19,3 milhões, sem contar os juros do financiamento. “É um valor que está bastante acima do que a Prefeitura entende que teria condições de arcar”, comentou o secretário.

Se for comprado, o prédio vai receber secretarias como a de Educação, que funciona em prédio alugado na rua Paraíba, Saúde, que fica na rua 2 de setembro, e a Fundação do Meio Ambiente (Faema), hoje em outro imóvel da Rua XV.

Fonte: O Município de Blumenau

BB vai leiloar terreno no Distrito Federal avaliado em R$ 42 milhões

Publicado em: 05/09/2018

O Banco do Brasil colocou em leilão na quarta-feira (05/09) aquela que é considerada última projeção do Setor Bancário Sul, centro financeiro do Distrito Federal. O valor mínimo para participar do leilão é de R$ 41,999 milhões. O leilão ocorreu no Setor de Oficinas Norte (SOF/Norte), Quadra 01, Conjunto A, Lote 08, às 14h30.

De acordo com Fernando Gonçalves, leiloeiro e intermediador da venda, as expectativas em relação ao leilão são altas. “É uma projeção que já não existe mais ali no Setor Bancário Sul. Assim, divulgamos e comunicamos aos empresários. As expectativas são as melhores possíveis, até em relação a aumentar o valor”, afirma.

Segundo Gonçalves, o arrematante deve desembolsar um sinal de 5% do valor, ou seja, no mínimo de R$ 2.099.950 após a compra e complementar o total dentro de um prazo de 30 dias. O comprador que decidir financiar a compra também terá 30 dias para concluir o pagamento.

Poderiam concorrer à licitação pessoas físicas ou jurídicas, associadas ou não, domiciliadas ou estabelecidas em qualquer parte do território nacional, com exceção das seguintes situações:

a) Caso sejam membros do Conselho de Administração, da Diretoria Executiva ou do Conselho Fiscal do Banco do Brasil, bem assim integrantes da Comissão de Licitação;

b) Se estiverem cumprindo a penalidade de suspensão temporária imposta pelo BB;

c) Se forem declaradas inidôneas em qualquer esfera de governo;

d) Se estiverem sob falência, concordata, recuperação judicial ou extrajudicial, dissolução, liquidação, ou processo de execução;

e) Caso estejam impedidas de licitar e contratar com a União, durante o prazo da sanção aplicada;

f) Se não atenderem a todas as exigências contidas do Edital e seus anexos.

Em nota ao Blog, o Banco do Brasil afirma que a perspectiva em relação ao leilão é boa. “A expectativa do Banco do Brasil com o leilão é obter lance vencedor, preferencialmente com disputa entre interessados, e alienar o imóvel do seu patrimônio. O Banco não tem informações sobre eventuais interessados, visto que a promoção do leilão fica à cargo do leiloeiro oficial.”

Fonte: Correio Braziliense

Município de São Miguel do Oeste toma posse de imóvel do antigo BB

Publicado em:

O Município de São Miguel do Oeste tomou posse, na tarde desta quinta-feira, 30, do imóvel desapropriado do Banco do Brasil, onde funcionava a antiga agência do Besc. A Imissão de Posse decorreu de ordem judicial expedida pela juíza da Segunda Vara Cível, Dra. Aline Mendes de Godoy, que deferiu a liminar em favor do Município na ação onde é buscada a aquisição efetiva do imóvel. O valor de avaliação, de R$ 2.158.000,00, também já foi depositado.

O prefeito, Wilson Trevisan, recebeu pessoalmente o Mandado de Imissão de Posse e Intimação, entregue por um oficial de justiça, acompanhado do vice-prefeito, Alfredo Spier; da procuradora geral do Município, Barbara Rodrigues; e do advogado, Julio Bagetti, no próprio local do imóvel. A partir de agora, o Banco do Brasil tem 10 dias de prazo para a desocupação voluntária.

A procuradora geral, Barbara Rodrigues, explica que o processo de desapropriação seguirá seu trâmite normal no Judiciário até a efetiva decisão de transferência de propriedade, mas o Município já está pré-autorizado a utilizar o imóvel.

O prefeito, Wilson Trevisan, analisa que foi uma ótima aquisição para o Município. “Para este local, queremos transferir a Prefeitura; e o prédio onde hoje ela está instalada, será transformado em creche. Com um investimento próprio, que conseguimos fazer graças às economias que fizemos desde o início do ano passado, teremos uma nova prefeitura, resolveremos de uma vez por todas o problema da falta de vagas em creches, e ainda sairemos de mais um aluguel, do imóvel onde hoje funciona a creche do centro”, explica.

Fonte: Folha Nobre

Cidade catarinense de São Miguel do Oeste desapropria imóvel do BB

Publicado em: 24/08/2018

O prefeito de São Miguel do Oeste, Wilson Trevisan, assinou nesta semana, um Decreto de Desapropriação do imóvel pertencente ao Banco do Brasil, localizado na esquina entre a Avenida Getúlio Vargas e a Rua XV de Novembro.

Ainda nesta semana, será feito o depósito do valor de avaliação do imóvel, de R$ 2.158.000,00, em recursos próprios do Município, ao Banco do Brasil. Em seguida, a Procuradoria Geral do Município ingressará com uma ação judicial, solicitando a Emissão de Posse da área. No último dia 10 de agosto, o Município já havia, por Decreto, declarado o imóvel de Utilidade Pública. A Instituição Financeira, diante das iniciativas da Administração Municipal, já cancelou o leilão que estava em andamento.

A intenção, segundo o prefeito, é transferir o Centro Administrativo (Prefeitura) para o local onde funcionava antigamente o Besc. Já no início do próximo ano, uma parte do atendimento deve ir para o imóvel. Em seguida, será feita uma ampliação, para que toda a estrutura que atualmente está na prefeitura, possa fazer a mudança.

“De forma paralela, vamos fazer as adequações necessárias no prédio onde funciona atualmente o Centro Administrativo, e transformar este local em uma creche, zerando de uma vez por todas a falta de vagas, e reduzindo drasticamente as despesas do Município com aluguel”, explica Trevisan.

Fonte: Folha do Oeste

Grupo carioca adquire imóvel do Banco do Brasil por R$ 37,7 milhões

Publicado em: 04/07/2018

O grupo carioca Opportunity deu o maior lance no leilão de uma área de mais de 11 mil metros quadrados pertencente ao Banco do Brasil. O imóvel localizado na Enseada do Suá, em Vitória, foi arrematado por R$ 37,7 milhões. O evento aconteceu nesta quinta-feira (28), no bairro Santa Lúcia, na Capital.

O imóvel, situado na Avenida Nossa Senhora dos Navegantes, tem uma área edificada de 5.155,74 m² e está a poucos metros do mar. Até então, era a maior propriedade que ainda estava à venda na Capital. Com a negociação, o grupo – especializado em gestão de fundos imobiliários – vai investir em um empreendimento com apartamentos residenciais e lojas comerciais.

De acordo com o leiloeiro oficial do Banco do Brasil, Ayrton Porto Filho, haviam pelo menos seis grupos interessados pelo imóvel – a maioria do Espírito Santo – mas no final só ficaram dois disputando a compra. Ainda segundo o leiloeiro, o capital usado para a aquisição do imóvel é de investidores do Estado e do Rio de Janeiro.

“Desde 2014 o imóvel não estava sendo utilizado pelo banco. Em 2015, fizemos o primeiro edital, sem sucesso. Depois, fizemos outros dois e, agora, conseguimos realizar a venda. O imóvel teve como lance inicial R$ 32 milhões e acabou saindo por R$ 37,7 milhões”, contou.

Segundo Ayrton Porto Filho, a área deve receber um empreendimento misto, com apartamentos residenciais e comerciais e, para isso, “devem ser gastos mais de R$ 150 milhões de investimento para erguer uma obra desse porte”.

Esse não foi o primeiro investimento da empresa em solo capixaba. No final do ano passado, o Opportunity entregou um residencial na Praia do Canto, Vitória.

TENTATIVAS

Desde 2015, antes da aprovação do novo Plano Diretor Urbano (PDU) de Vitória, haviam sido realizadas três tentativas de leilão da propriedade, mas nenhuma deu certo. Naquele ano, o valor inicial do lance era de R$ 54 milhões. No segundo certame, em 2016, o valor do primeiro lance caiu para R$ 47 milhões e, em 2017, foi reduzido novamente chegando a R$ 32 milhões.

“O primeiro leilão aconteceu em 2015, em um momento onde o mercado imobiliário não estava consistente. Naquele período, os valores dos imóveis vinham caindo muito. Para cada edição de certames que vinham sendo realizados, tivemos as mesmas pessoas interessadas no imóvel, mas os valores que o banco propunha não correspondiam aos lances que os interessados pretendiam dar”, comentou Ayrton Porto Filho.

Como a área do imóvel é terreno de marinha, a preferência de aquisição é da União. Mas como o governo federal não demonstrou interesse pelo espaço, ele foi ofertado à iniciativa privada.

No contrato firmado entre o Banco do Brasil e a empresa compradora ficou estabelecido que quem vai assumir o laudêmio – taxa sobre a transação de venda de imóvel em terreno de marinha – será o Banco do Brasil. O pagamento, no valor de mais de R$ 1 milhão, será destinado à União e à Prefeitura de Vitória, segundo o leiloeiro.

De acordo com o site da companhia, o Opportunity é uma das primeiras empresas de gestão independente de recursos criadas no Brasil e está em atividade desde 1994. Ele foi um dos primeiros a atuar na gestão de fundos de Private Equity. Em conjunto, faz a gestão de aproximadamente R$ 37,9 bilhões.

Fonte: Gazeta Online

Caixa retoma financiamento de imóvel mais barato

Publicado em: 04/01/2018

A Caixa confirmou nesta terça-feira (2) que retomou a linha de financiamento de imóveis Pró-Cotista, que financia imóveis de até 1,5 milhão de reais.

A linha de crédito só não é mais barata do que a oferecida pelo banco para quem estiver enquadrado no programa Minha Casa Minha Vida, que financia imóveis de até 225 mil reais.

O banco também confirmou que restabeleceu o teto para financiamento de imóveis usados de 50% para 70% do valor da unidade. O valor havia sido reduzido de 70% para 50% no final de setembro do ano passado.

Com o início do novo ano, o FGTS liberou um novo montante de recursos destinado à Pró-Cotista. Por conta disso, o banco, que sofre com falta de recursos, encontrou espaço para voltar a oferecer o crédito. O valor disponibilizado para esse ano é de 4 bilhões de reais, menor do que o do ano passado (6,1 bilhões de reais).

A Pró-Cotista utiliza recursos do FGTS e é oferecida apenas pela Caixa e o Banco do Brasil. A taxa de juros aplicada a tomadores que não têm relacionamento com o banco, a chamada taxa balcão, é de 8,85% ao ano na Caixa e de 9% ao ano no Banco do Brasil. Caso o comprador tenha relacionamento com a Caixa, os juros cobrados na Pró-Cotista podem ser ainda menores e chegar a 7,85% ao ano.

O prazo máximo de financiamento oferecido na Pró-Cotista em ambos os bancos públicos é de até 360 meses.

Requisitos

Para ter acesso à Pró-Cotista FGTS, é necessário ter contribuído ao FGTS por mais de três anos, consecutivos ou não, na mesma empresa ou em empresas diferentes.

Caso o tomador se enquadre nessa exigência, a conta vinculada ao fundo deve estar ativa, ou seja, o trabalhador deve estar empregado e realizar atualmente contribuições mensais ao FGTS.

A linha só é concedida para tomadores com contas inativas – que estejam desempregados ou que não estão contribuindo ao FGTS por estar trabalhando sob outro regime de trabalho, por exemplo – caso o saldo do FGTS seja equivalente a pelo menos 10% do valor do imóvel.

Não há restrição com relação à renda familiar dos compradores, desde que o imóvel financiado não tenha valor maior do que 1,5 milhão de reais.

Contudo, o comprador não pode ter outro financiamento imobiliário e nem a posse de outro imóvel residencial urbano, concluído ou em construção, na mesma cidade, em municípios limítrofes ou na região metropolitana da cidade onde vive. Preenchidos os requisitos, o uso do saldo do FGTS no financiamento é opcional.
Oportunidade

Para quem se enquadra nas condições da linha Pró-Cotista, Marcelo Prata, diretor do Canal do Crédito, recomenda aproveitar a oportunidade. “É o dinheiro mais barato que esse comprador consegue atualmente.”

Por outro lado, financiar o imóvel agora não é indicado caso o comprador esteja inseguro em relação à manutenção do seu emprego nos próximos meses.

Nesse caso, quem não tem reservas financeiras para suportar o pagamento das prestações da dívida diante de um eventual desemprego, pode ser melhor adiar a compra e juntar um valor maior para dar como entrada e reduzir o débito.

Fonte: Exame

O BB é uma opção à Caixa no financiamento mais barato de imóvel?

Publicado em: 27/07/2017

Segundo analistas, não. Uma da razões é porque o BB oferece crédito imobiliário há não muito tempo, e ainda está criando processos mais eficientes para crescer no segmento. O banco começou a atuar no segmento em 2008, e foi em 2014 que ocupou o posto do segundo banco que mais financia imóveis no país.

Subsidiada com recursos do FGTS, a linha Pró-Cotista é hoje a mais acessível do mercado para quem quer financiar um imóvel e não se enquadra nas regras do programa Minha Casa Minha Vida. O problema é que os recursos para este ano já se esgotaram na Caixa. Além do banco, apenas o BB oferece o crédito.

Mas se há uma alta demanda pelo crédito na Caixa, que empresta mais dinheiro no segmento, por que ele ainda não se esgotou no Banco do Brasil? Quem busca o crédito no BB encontra a mesma facilidade para tomar o crédito que na Caixa?

Segundo analistas, não. Uma da razões é porque o BB oferece crédito imobiliário há não muito tempo, e ainda está criando processos mais eficientes para crescer no segmento. O banco começou a atuar no segmento em 2008, e foi em 2014 que ocupou o posto do segundo banco que mais financia imóveis no país.

Neste período, o banco prepara o terreno para oferecer cada vez mais crédito para imóveis, mas isso, naturalmente, está acontecendo em uma escala muito menor do que a da Caixa, inclusive na Pró-Cotista.

Nos últimos 12 meses, o BB afirma que teve um crescimento de 70% na concessão de crédito na linha Pró-Cotista, que atingiu 2,5 bilhões de reais. Mas na Caixa, em 2016, os valores financiados pela Pró-Cotista somaram 5,5 bilhões de reais. Para este ano, o objetivo da Caixa é financiar 6,1 bilhões de reais na linha.

De acordo com Luis Miguel Santacreu, analista do setor bancário da Austin Rating, o Banco do Brasil tem uma postura mais cautelosa ao oferecer crédito imobiliário. “O BB tem recursos, mas não tem a mesma equipe e histórico da Caixa. Precisou desenvolver uma política para um segmento relativamente novo no banco. O BB não é pequeno, e o crédito imobiliário demanda uma análise mais detalhada”.

Até que essa política seja plenamente desenvolvida, o banco pode ser mais lento ao emprestar dinheiro no segmento, diz o especialista em crédito Marcelo Prata.

Ter capital aberto na bolsa de valores também faz com que o BB tenha uma gestão mais cautelosa, apesar de ainda ser influenciado por questões políticas por ser um banco estatal, diz Santacreu. “Ele se aproxima mais dos bancos privados. Tem, como qualquer outro, temor com relação Av um aumento brusco da inadimplência e o efeito que isso poderia causar no preço das suas ações”.

Por conta disso, a análise de crédito do banco se assemelha ao de bancos privados, inclusive na composição de renda. Há mais exigências para comprovação de renda de profissionais autônomos e freelancers, por exemplo.

Com taxas a partir de 7,85% ao ano, a linha Pró-Cotista financia imóveis novos de até 1,5 milhão de reais e usados de até 950 mil reais em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, e de até 800 mil reais nos demais estados. A exigência é que o tomador do crédito tenha no mínimo três anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou em empresas diferentes, consecutivos ou não. Também é necessário ter contrato de trabalho ativo sob o regime do FGTS ou saldo em conta do fundo, na data de concessão do financiamento, correspondente a, no mínimo, 10% do valor do imóvel.

A taxa da Pró-Cotista no BB é mais cara do que a oferecida pela Caixa: começa em 9% ao ano. Mas ainda é inferior à mínima oferecida em outras linhas de crédito imobiliário, de 9,99% ao ano.

Recursos foram divididos de acordo com representatividade dos bancos

De acordo com o Ministério das Cidades, os recursos do FGTS foram divididos entre Caixa e BB de acordo com a representatividade dos bancos no mercado. Como a Caixa detém 70% do crédito oferecido no segmento, obteve, consequentemente, mais recursos subsidiados.

Ou seja, a Caixa recebeu um crédito maior do que o BB e já conseguiu esgotar todos os recursos, enquanto o banco continua oferecendo a linha.

Apesar de não haver regulamentação que imponha meta anual de contratação de financiamentos com recursos do FGTS, o Ministério das Cidades pode remanejar os recursos alocados, e não utilizados, em favor de agentes financeiros que demonstrarem melhores resultados na sua aplicação, conforme explica, em nota. Ou seja, o BB não pode deixar os recursos parados, sob pena de perdê-los. Mas tem a liberdade de selecionar mais para quem realiza os empréstimos.

Clientes são prioridade no crédito do BB

Apesar de mais cauteloso, o Banco do Brasil quer aproveitar a oportunidade de ser a única alternativa para quem quer pagar juros menores no financiamento do imóvel. A ideia é começar a oferecer a Pró-Cotista de forma mais ativa.

Contudo, a prioridade, diz o banco, serão seus clientes. Recentemente, o BB diz ter identificado 524 mil clientes com potencial de utilização imediata da linha Pró-Cotista.

O argumento do banco ao utilizar esta estratégia é de que busca fidelizar clientes e ter mais rentabilidade no longo prazo. Para Santacreu, essa decisão faz sentido. “Em um ambiente econômico ainda recessivo, conhecer melhor o tomador de crédito minimiza riscos. E o banco tem uma carteira grande de clientes, inclusive de servidores públicos, que têm maior estabilidade no emprego e oferecem menos riscos em um financiamento de longo prazo”.
Questionado se o processo de liberação do crédito no banco é mais demorado, o BB aponta que vem conseguindo melhorar os prazos. Hoje, 60% dos contratos saem em até 20 dias, diz o banco, graças ao apoio de especialistas dedicados à assessoria aos clientes.

O banco também vem desenvolvendo ferramentas no celular e pela internet para que o tomador possa acompanhar a solicitação do crédito como forma de agilizar a regularização de documentações, quando for necessário.

O BB lançou ainda recentemente o site Balcão de Imóveis, onde o cliente pode encontrar um imóvel pronto ou na planta com condições diferenciadas, simular seu financiamento e acompanhar o processo pela internet.

Desde o mês passado, o Banco do Brasil já testa seu aplicativo para originar operações de crédito imobiliário. O app permitirá solicitar o contato para apresentação de proposta.

Nesta primeira fase, é possível apenas simular o crédito pelo celular. Mas a expectativa é de que até o final do ano já seja possível realizar todo o procedimento de acolhimento de propostas e envio de documentação pelo aplicativo, o que também deve agilizar o processo de liberação do dinheiro.

Fonte: Portal Exame