Bancos devem investir R$ 47,4 bilhões em tecnologia no Brasil

Publicado em: 25/04/2024

Em um movimento de mudança no setor de inovação e digitalização, os bancos brasileiros projetaram um investimento de R$ 47,4 bilhões em tecnologia para 2024.

O montante, divulgado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em sua Pesquisa de Tecnologia Bancária 2024, representa um aumento de 21% em relação aos R$ 39 bilhões investidos em 2023 e mais do que o dobro do valor aplicado em 2015 (R$ 19,1 bilhões).

A pesquisa, realizada pela Deloitte, aponta também que a segurança cibernética será a principal área de foco dos investimentos, com 100% dos bancos entrevistados destinando recursos para fortalecer sua infraestrutura e implementar ferramentas especializadas na detecção e resposta a ameaças.

“A indústria brasileira é protagonista do que há de mais inovador em tecnologia bancária e os investimentos feitos pelos bancos ao longo dos anos comprovam o empenho que as instituições têm em trazer anualmente novidades, experiência personalizada para os nossos clientes e 100% de segurança nas operações financeiras do dia a dia”, explica Rodrigo Mulinari, diretor responsável pela Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária.

A experiência do cliente também se destaca como prioridade, com 83% das instituições financeiras planejando investir em soluções que visam aprimorar a jornada do cliente, como chatbots, inteligência artificial e personalização de produtos e serviços.

A busca por inovações tecnológicas também ganha força, com 71% dos bancos sinalizando investimentos em áreas como cloud computing, inteligência artificial, blockchain e computação quântica. Além disso, a moeda digital do Banco Central, o Drex, surge como um tema de interesse para o setor, com 56% dos entrevistados prevendo iniciativas relacionadas à nova tecnologia.

“A pandemia acelerou o processo de digitalização da tecnologia bancária, juntamente com o nascimento do Pix, a implementação do Open Finance e, no momento, a chegada do Drex, resultando em uma maior oferta de produtos e serviços para nosso cliente. Tudo isto reflete nestas prioridades dos bancos para explorar novos formatos de atendimento e busca por excelência operacional”, reforça Mulinari.

Fonte: E-Investidor

BB lança programa de aceleração para startups em parceria com a Liga Ventures

Publicado em: 27/01/2023


O Banco do Brasil abre, nesta terça-feira, 24, inscrições para o programa de inovação People Innovation. A iniciativa acontece em parceria com a Liga Ventures, maior rede de inovação aberta da América Latina, voltada a conectar startups e grandes empresas para geração de negócios. Com o People Innovation, o Banco busca startups que contribuam para a aceleração digital e a transformação cultural do BB em gestão de pessoas, um dos focos de desenvolvimento e modernização do Conglomerado. As inscrições vão até 26 de fevereiro no site bb-peopleinnovation.liga.ventures, que traz informações completas sobre a oportunidade.

Thiago Borsari, diretor de cultura e pessoas do Banco do Brasil, lembra que, neste ano, o BB foi considerado um Top Employer pela décima vez consecutiva, reconhecimento que o certifica como empresa com práticas de destaque entre os melhores empregadores do mundo. “Mas os desafios ainda são gigantes, haja vista o momento de transformação que vivemos, acelerado pela pandemia. Precisamos, cada vez mais, estar alinhados ao que se apresenta de inovador – e de melhor – em cultura e pessoas e buscar a melhor experiência para nossos funcionários. O People Innovation é mais uma iniciativa nessa direção”, diz.

O objetivo do Programa é encontrar soluções inovadoras que aproximem o RH do Banco do Brasil do ecossistema de inovação aberta e da experiência do funcionário, a fim de potencializar a evolução das políticas e práticas de gestão de pessoas do BB e de endereçar os desafios de um mercado de trabalho em acelerada transformação.

Para Pedro Bramont, diretor de negócios digitais do BB, a inovação aberta já se tornou parte fundamental da estratégia das empresas bem-sucedidas. Ele acredita que unir diferentes perspectivas, habilidades e experiências em torno de desafios reais aumenta a chance de surgirem novas e melhores soluções, além de fortalecer o senso de pertencimento das pessoas. “Por isso, o Programa de inovação do RH do BB foi concebido com muito apoio da nossa área estratégica de negócios digitais. Ele está alinhado aos esforços e iniciativas que temos empreendido no sentido da transformação digital e de uma instituição cada vez mais madura em termos de inovação”, conclui.

As startups que se inscreverem serão desafiadas a propor soluções em people analytics e integração de dados; futuro da alocação de pessoas; comunicação clusterizada e humanizada; desempenho e experiência dos funcionários; ampliação e modelagem de experiências e health analytics. As selecionadas terão oportunidade de desenvolver suas soluções em parceria com o BB. Dentre os benefícios de participar do Programa, estão a aceleração – a cargo da Liga Ventures -, o acesso à rede de mentores e especialistas do Banco do Brasil, a potencialização da geração de negócios e de oportunidades de mercado e a ampliação do networking, a partir de contatos da Liga com potenciais investidores.

“É muito satisfatório podermos realizar esse programa em parceria com uma empresa tão importante, inovadora e referência no seu mercado, como o Banco do Brasil. Temos altas expectativas e acreditamos que iremos encontrar diversas soluções disruptivas que solucionem não apenas os desafios internos do BB, como também ajudem a alavancar a agenda de inovação aberta no país”, avalia Rogério Tamassia, cofundador e diretor da Liga Ventures.

O Banco do Brasil

Primeira instituição financeira do país, o Banco do Brasil tem 214 anos de existência, mais de 86 mil funcionários e, aproximadamente, 81 milhões de clientes. Está presente em 13 países e conta com cerca de 3,9 mil agências em todo o Brasil.

Reconhecidamente um dos melhores empregadores do mundo, o BB acaba de receber, mais uma vez, a certificação Top Employers Brazil, concedida pela consultoria Top Employers Institute. O instituto analisa, em profundidade, aspectos de excelência em temas como aprendizagem, estratégia de pessoas, diversidade e inclusão, ética e integridade. Dentre os destaques da atuação do BB em gestão de pessoas na edição 2023 do prêmio, estão iniciativas como Portal de Mentoria, Jornada Líder Digital, Programa Liderança Feminina, Programa Ascensão Profissional, Movimento Evolution para aceleração do desenvolvimento de competências digitais.

O BB também é reconhecido como o Banco mais sustentável do planeta pelo Global 100, ranking de sustentabilidade corporativa da Corporate Knights que classifica anualmente as empresas pelo desempenho em sustentabilidade, nas dimensões econômica, governança, ambiental e social. Além da posição de liderança entre os bancos, que mantém desde 2021, o BB também é a única empresa brasileira premiada em 2023, figurando na 15ª posição no ranking geral. Destaca-se, ainda, pela participação na carteira global e de mercados emergentes do Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), da Bolsa de Valores de Nova Iorque, e no FTSE4 Good Index Series, Índice da Bolsa de Londres.

A Liga Ventures

A Liga Ventures, maior rede de inovação da América Latina, tem o propósito de gerar resultados e impacto, conectando as melhores startups às empresas e a todo ecossistema empreendedor. Criada em 2015, é pioneira no mercado de aceleração corporativa e corporate venture. Ao longo dos anos, auxiliou na implementação de estratégia de inovação aberta nos principais players de diversos setores do mercado brasileiro. Em seu portfólio, soma uma base de mais de 45 mil startups, mais de 450 startups aceleradas e mais de 550 projetos realizados entre essas e grandes corporações.

Fonte: Banco do Brasil

BB acredita na aderência em massa ao pagamento no WhatsApp

Publicado em: 27/05/2021


Lançada no último dia 4 de maio, a solução de pagamentos no WhatsApp pode se tornar uma das formas de pagamentos mais utilizadas pelos brasileiros. Segundo pesquisa da Visa, 79% dos portadores de cartões da bandeira têm interesse em realizar transações financeiras pelo WhatsApp.

Edson Costa, diretor de meios de pagamentos e serviços do Banco do Brasil, avalia que o uso do WhatsApp para enviar e receber dinheiro será um sucesso no Brasil: “Acredito que teremos uma aderência significativa dos nossos clientes, por se tratar de mais uma facilidade com a tecnologia e segurança que o Banco do Brasil oferece. Estamos atuando na habilitação desse novo recurso de forma gradual. Nossa expectativa é que, em até dois meses, todos os 15 milhões de clientes que possuem um cartão Ourocard Visa já estejam aptos a utilizar a solução”.

O BB está convidando seus clientes portadores dos cartões Ourocard Visa a conhecerem e experimentarem a novidade. Considerando a fase restrita de expansão de usuários, a solução está sendo disponibilizada de forma gradual para os clientes, com envio de notificação no app BB, informando que o pagamento no WhatsApp já está disponível para a habilitação pelo cliente. No momento, estão sendo enviados em média 15 mil convites por dia – número que tende a aumentar nas próximas semanas.

Os usuários já podem se preparar e realizar a atualização do app para a versão mais recente do WhatsApp. Assim, conseguirão utilizar a solução quando receberem o convite.

Quem já recebeu o convite deve adicionar o cartão Ourocard Visa na função de Pagamentos no WhatsApp. O cadastramento é simples:

1- Abra a conversa com o contato para o qual você deseja enviar o dinheiro e, em seguida, toque em Anexar > Pagamento.
2- Toque em CONTINUAR na tela do Facebook Pay e, em seguida, selecione CONTINUAR para aceitar os termos e as políticas de privacidade atrelados ao uso da funcionalidade de pagamentos no WhatsApp.
3- Crie uma senha (PIN) de 6 dígitos para o Facebook Pay e faça sua confirmação. Também é possível optar pelo uso da biometria.
4- Insira nome, CPF, demais dados cadastrais e toque em AVANÇAR.
5- Adicione os dados do seu cartão Ourocard Visa, incluindo o número do cartão, a data de validade e o código CVV.
6- Faça e verificação do seu cartão e pronto! Você já pode fazer o envio do seu pagamento.

Viralização

Outra forma de ter acesso ao recurso de pagamentos no WhatsApp, sem precisar aguardar o convite, é recebendo um pagamento de uma pessoa que já esteja utilizando a solução. Para aceitar o pagamento, o recebedor já pode efetuar o cadastramento do cartão e começar a realizar pagamentos para outros contatos logo em seguida.

Mais informações em bb.com.br/paguecomwhatsapp.

Fonte: Banco do Brasil

Clientes do Banco do Brasil podem fazer pagamentos com QR Code

Publicado em: 14/05/2020

O Banco do Brasil, em parceria com a Cielo, disponibiliza a opção de pagamento com uso de QR Code. É uma solução para oferecer ainda mais segurança para clientes pessoas física e jurídica neste momento de combate ao novo coronavírus no Brasil. A novidade está disponível por meio do aplicativo Ourocard para os cartões de todas as bandeiras emitidas pelo BB.

A solução gratuita está disponível, inicialmente, para compras na função crédito (à vista ou parcelado). É simples realizar pagamentos com uso do QR Code. Basta abrir o app Ourocard, selecionar a opção “Pagar com QR Code” ou clicar no ícone junto ao cartão de sua preferência. Então, basta aproximar o telefone celular da maquininha e digitar a senha. Um detalhe importante é que ela é digitada no próprio celular. A senha é solicitada em transações a partir de R$ 50, como acontece em pagamentos com a tecnologia NFC.

Com o pagamento por QR Code, o cliente pode realizar a operação com um aparelho que tenha câmera. Isso é uma vantagem em relação ao pagamento por aproximação, uma vez que para estes casos, é necessário que o celular tenha a tecnologia NFC embarcada. “Estamos vivendo um momento de mudança de comportamentos, e a forma de fazer pagamentos também está mudando. O BB acompanha essas mudanças e oferece diversas soluções de pagamento sem contato, como carteiras digitais, pulseira Ourocard e o Ourocard Visa que possui tecnologia contactless embarcada. A solução do QR Code completa essa lista de opções, e por ser uma solução que não exige tecnologia NFC, é mais inclusiva e permite que um número maior de pessoas tenha acesso ao pagamento sem contato”, afirma Edson Costa, diretor de meios de pagamento do BB.

Para ter acesso à novidade, basta atualizar o app Ourocard ou fazer o download nas lojas de aplicativos Google Play ou Apple Store. Adesão no Brasil Pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box, divulgada na última semana de abril, aponta que 35% dos brasileiros com smartphone já pagaram com QR code, enquanto 23% já realizaram pagamentos por aproximação.

Homens (39%) experimentaram mais do que mulheres (30%), com predominância nas classes A e B (39%), enquanto 33% das classes C,D e E fizeram uso da tecnologia. Os jovens de 16 a 29 anos (39%) usam mais do que as demais faixas etárias – 30 a 49 anos (35%) e 50 anos ou mais (24%).

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil é o banco mais inovador da América Latina, revela pesquisa

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Em meio à pandemia do coronavírus, numa transmissão digital para diferentes regiões do mundo, a revista Global Finance anunciou, na manhã do último dia 06, os vencedores “The Innovators 2020”, a oitava edição da conceituada premiação de reconhecimento das mais inovadoras instituições financeiras mundiais, aquelas que conseguem projetar as melhores soluções e ferramentas financeiras. E o Banco do Brasil, pelo segundo ano consecutivo, recebeu o prêmio de “Banco mais inovador da América Latina”, com a solução desenvolvida no Google Assistant.

A revista Global Finance é uma importante revista financeira internacional, com sede em Nova York e escritórios no mundo todo. Seleciona regularmente os melhores desempenhos entre os bancos e outros provedores de serviços financeiros. As premiações que promove se tornaram um padrão de excelência para a comunidade financeira global.

Não é a primeira vez que o Google Assistant do BB brilha no cenário internacional. Em março deste ano, a solução foi responsável pela classificação do Banco como uma das 100 instituições de TI que impulsionam o crescimento dos negócios digitais do mundo, por meio de inovações tecnológicas, no 2020 CIO 100 Awards, da revista americana CIO.

O Google Assistant oferece a interação, por texto ou voz, com o Banco para obter diferentes serviços e informações. É resultado de um trabalho de investimentos nas diferentes funcionalidades oferecidas no canal, entre elas, chatbots para o público PF e PJ, onde o SAC (Escola de Robôs) é o responsável pela curadoria das interações.

Fonte: Portal Medium

BB lança solução para leitura de notícias internas nos smartwatches

Publicado em: 13/02/2020


Em uma ação inovadora no segmento corporativo brasileiro, o Banco do Brasil passou a disponibilizar o seu canal de comunicação interna, a Agência de Notícias, para os relógios inteligentes, mais conhecidos como smartwatches. Disponível para dispositivos Apple Watch e equipamentos com o sistema operacional Wear OS, a funcionalidade oferece uma experiência dinâmica e ágil para que os funcionários estejam bem informados, em qualquer lugar, e a qualquer horário, sobre os assuntos do BB.

A novidade oferece acesso rápido e fácil às manchetes das notícias publicadas diariamente na intranet corporativa do Banco. Clicando na opção “ler mais”, o funcionário é direcionado para a notícia completa, que pode ser lida no próprio relógio, nos smartphones ou ainda em computadores.

“Ao combinar funcionalidades e recursos do dia a dia, o Banco integra sua aplicação para funcionários aos novos comportamentos digitais e colocando as necessidades do cliente, de maneira mais efetiva, no centro das decisões”, diz Giovanni Nobile, gerente de gestão de comunicação interna do BB.

Além da leitura dinâmica, o funcionário do BB pode instalar os chamados “widgets” em seu smartphone. Eles são uma espécie de atalho para os aplicativos que permitem que o usuário leia os destaques das notícias já na tela de abertura do celular, sem a necessidade de entrar no App.

O projeto, desenvolvido por funcionários do Banco do Brasil, faz parte de uma ação estratégica que prevê a consolidação de soluções móveis para clientes e funcionários. O Banco acredita que as soluções como Apps, widgets e o pareamento com os relógios inteligentes, seguem uma tendência de leitura rápida e fluída observada nos canais digitais.

Fonte: Banco do Brasil

Parceria inédita entre UnB e BB prevê projetos de tecnologia e inovação

Publicado em: 08/08/2019


Pelo menos oito tópicos constituem o protocolo de intenções entre a Universidade de Brasília e o Banco do Brasil (BB). Assinado nesta terça-feira (30), o documento estabelece um programa de mútua cooperação técnica e intercâmbio acadêmico, científico e cultural.

A solenidade de formalização do acordo aconteceu na sede do Banco do Brasil e contou com a participação de representantes de ambas as instituições. O protocolo foi assinado pela reitora Márcia Abrahão e pela diretora do Parque Científico e Tecnológico (PCTec) da UnB, Renata Aquino de Souza, bem como pelo diretor do BB, Gustavo de Souza Fosse, e pelo diretor de Gestão de Risco, Gerson Eduardo de Oliveira.

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“Estamos entusiasmados com mais essa parceria firmada. O Banco do Brasil sempre tem novas soluções para os clientes e está buscando inovar cada vez mais. É importante que a sociedade entenda o papel das universidades públicas brasileiras, que respondem por mais de 90% da produção científica do Brasil”, expressou Márcia Abrahão.

Para o diretor do BB, Gustavo Fosse, esse é um momento especial. Após um ano de tratativas, o acordo também é o primeiro do Banco com uma instituição de ensino superior. “Sem essa aproximação da academia não será possível avançar. O BB sempre esteve na vanguarda da tecnologia, mas isso tem sido cada vez mais difícil pelo volume e, sobretudo, pela velocidade com que as novidades chegam.”

Em suas palavras, o acordo, que não prevê repasse financeiro direto entre as instituições, agrega um valor que não é possível tangenciar, uma vez que tem grande potencial para expandir projetos e iniciativas afins. “Nosso público está mais exigente, privilegiando o autosserviço em detrimento do atendimento presencial. A empresa que não tiver ciência de dados está fadada ao insucesso”, destacou.

Ex-aluno da UnB, Gerson de Oliveira afirmou que, no âmbito da Diretoria de Gestão de Riscos, não basta confiar nos métodos tradicionais, “é preciso avançar também em dados não estruturados e levantar pesquisas aplicadas”. Para ele, isso significa alavancar a capacidade de trabalhar com perdas operacionais.

PARCERIA PROMISSORA

Com prazo inicial de cinco anos, foram definidos ao todo oito ações de atuação prioritárias, que podem ser ampliadas de acordo com a necessidade e interesse das instituições. Pode-se destacar a construção de programas de pesquisas e projetos de extensão; a elaboração de desafios e desenvolvimento de protótipos relacionados à Tecnologia da Informação (TI); a criação de espaço físico colaborativo com foco em inovação, aberto à sociedade; a imersão de profissionais e estudantes em áreas de interesse comum; a permuta de material bibliográfico, equipamentos, recursos de ensino e de treinamento.

A ideia é que, para cada tópico, sejam definidos os detalhes e aspectos pontuais. Para a coordenadora de Ciência, Tecnologia e Inovação do PCTec, Michele Tereza Carvalho, essa é a pedra fundamental e já está em negociação junto à Procuradoria Jurídica para formalização das primeiras ações. “Cada projeto vai ter seus próprios termos, um documento específico”, explicou.

“O objetivo é a parceria ganha-ganha. De um lado, o Banco poderá trabalhar com nossos especialistas – mais de dois mil doutores em diversas áreas –, de outro, a Universidade poderá mostrar sua capacidade de colaborar com soluções de futuro para o país”, definiu a diretora do PCTec, Renata Aquino.

Mediado pelo PCTec, o acordo mobilizará diferentes unidades da UnB, relacionadas ao ecossistema de inovação da Universidade, visando catalisar o máximo de ações possíveis. Portanto, a inovação e a tecnologia estão em destaque no protocolo, que poderá contemplar áreas diversas. “Exatas, Tecnológicas, Ciência da Informação, Economia, Design, Psicologia, Sociologia, até mesmo Línguas, em função de a inteligência artificial ser também uma forma de linguagem”, menciona Renata.

PRIMEIROS PROJETOS

O projeto Victor é o primeiro acordo a ser negociado entre o Banco do Brasil e a Faculdade de Direito. Trata-se de uma ferramenta de inteligência artificial, implantada pela UnB em parceria com o Supremo Tribunal Federal, que separa e classifica as peças do processo judicial e identifica os principais temas de repercussão geral. A ideia é adaptar a iniciativa para as demandas do Banco.

Outra ação que também já está em discussão é o Observatório de Tecnologias Emergentes. “Vai funcionar como um living lab (laboratório vivo), uma área onde se pretende desenvolver encontros para que as ideias e tecnologias possam ser divulgadas”, explica Renata. O observatório contará com uma plataforma virtual, que também pode incluir dimensões relacionadas às tecnologias sociais e à questão da sustentabilidade.

DE OLHO NA JUVENTUDE

O vice-presidente do BB, Fábio Augusto Cantizani Barbosa, também esteve presente na cerimônia e apresentou aos representantes da Universidade um projeto para ser desenvolvido com jovens de todo o país. “É um desafio virtual que vem do sonho de transformar e conectar o Banco com a juventude e as tecnologias”, apontou.

Para a diretora do PCTec, trata-se de uma proposta bem visionária de disponibilizar os dados em formato de código aberto, para que os jovens possam codificar, enxergar demandas, problemas, e fazer exercícios de previsão de futuro e desenvolvimento.

O gerente de soluções da Gerência de Inovação do BB, Germano Alibio, acredita que é preciso estimular ações como essa, pois são uma forma de reter talentos no Brasil. Muitas vezes jovens promissores estudam no país, mas acabam buscando oportunidades no exterior.

Renata Aquino lembrou que recentemente a UnB participou do maior evento de tecnologia do mundo, a Campus Party, tendo sido o estande mais visitado da área Open Campus, com uma média de cinco mil pessoas por dia; também ganhou certificado de estande mais animado.

Fonte: Secom UNB

Inovação tecnológica reduz custos de bancos, diz presidente do Banco Central

Publicado em: 27/03/2019


A inovação tecnológica tem levado os bancos a digitalizar serviços, reduzindo os custos, e a simplificar o acesso ao mercado e à informação, disse hoje (27), em Brasília, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, na abertura LiftDay, evento realizado pela autarquia em parceria com a Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac).

A promoção é resultado do Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (Lift), criado para incentivar inovações em tecnologia da informação ligadas ao Sistema Financeiro Nacional.

Campos Neto destacou que o processo de inovação tecnológica se intensificou nos últimos anos devido ao aumento da capacidade de processamento, armazenamento, organização e interpretação da informação e uso de dados.

“Como toda a evolução tem os riscos associados. Para o montante de informação que temos na rede, ainda se fala pouco em cibersecurity [segurança da informação] ”, disse.

Segundo Campos Neto, vários projetos do Lift tratam da questão da segurança da informação.

Propostas válidas

Na primeira chamada de projetos do Lift, ocorrida em maio de 2018, o BC recebeu 79 propostas válidas e 18 delas foram selecionadas.

Dessas, 12 concluíram projetos relacionados a plataforma descentralizada para registro de direitos creditórios, sistema de pagamentos instantâneos, uso de inteligência artificial para configurar o perfil adequado para tomada de crédito, plataforma para obtenção de crédito rural com consulta a diferentes ofertas no celular pelo produtor; plataforma de detecção de fraudes; sistema de auxílio a jovens a partir de 10 anos no desenvolvimento de habilidades de sustentabilidade financeira; plataforma de integração entre usuários e fintechs [empresas de inovação no mercado financeiro]; iniciativa para oferecer empréstimos pessoais garantidos por ativos financeiros ou valores mobiliários; plataforma para gestão centralizada dos processos do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro); autenticação de pagamentos e serviços financeiros utilizando reconhecimento facial e algoritmos de inteligência artificial; e sistema de transferência de valores.

A próxima edição do Lift terá inscrições abertas entre 2 de abril e 31 de maio, através do site

Fonte: Agência Brasil

Artigo: Na velocidade da inovação, como serão os bancos em de dez anos?

Publicado em: 31/01/2019


Mário Dias*

A indústria financeira vem mudando a passos largos e todos os dias surgem mudanças. No passado, uma das métricas para um banco ser considerado importante era a quantidade de agências – esse fator era tão relevante que o gerente era uma das pessoas mais influentes na cidade. Hoje, em função dos diversos canais de relacionamento com os bancos, não é preciso mais ir às agências físicas e, consequentemente, nem sabemos quem é nosso gestor.

A dinâmica de relacionamento com os bancos muda drasticamente a uma velocidade incrível. Como então manter uma relação pessoal com os clientes? E a presencial? Um dos caminhos que os bancos estão implementando foi debatido em painéis no CIAB 2018. Grandes instituições estão transformando diversas agências em uma espécie de “Starbucks”, com wi-fi e espaço para coworking, além de manter também locais para consultoria, com atendimento presencial personalizado focado em alguns segmentos de clientes.

Claro, em uma análise fria, com a velocidade da tecnologia e de novos entrantes em serviços financeiros, isso seria inevitável, até por sobrevivência. No Brasil, os grandes bancos estão em sintonia com as iniciativas da indústria financeira. Cada um ao seu jeito, mas na mesma direção, atentos a empreendedores que repensam a forma como o mundo se relaciona com as pessoas e negócios, fomentando todo esse ecossistema de inovação.

Somadas a essas iniciativas, outros movimentos, como o open banking e blockchain, já são realidade no mundo e ganham muita força no Brasil. Penso que não são apenas novas tecnologias, inovações e processos disruptivos, mas conceitos de relacionamento bancário com novos modelos de negócios e novas fontes de receita para os bancos.

Agora, o Sandbox chega como uma nova onda oriunda da Europa, tornando o open banking não apenas a única iniciativa promissora para as fintechs. Guilherme Horn, figura proeminente no ambiente de fintechs, analisa o instituto do Sandbox no contexto de Singapura e do Reino Unido e atesta: “é um ambiente que vai permitir que startups, ou até mesmo instituições financeiras, possam oferecer seus produtos e serviços, por um período limitado, sem as restrições impostas pela regulamentação vigente.”

Os bancos estão se preparando para os centennials que já representam 32% da população brasileira e 35% da global, como revela o relatório da Kantar de outubro de 2018, Centennials aos 21, que também afirma: “Marcas que não conseguirem se conectar com os valores, crenças e expectativas dos centennials terão sérias dificuldades em crescer”. O estudo discute os comportamentos e as expectativas dessas pessoas e desafia marcas e profissionais de marketing a redefinir como se relacionam com esse grupo de clientes cada vez mais influente.

A provocação é: quem vem melhor se preparando para esse novo ecossistema da indústria financeira? Quem está mais próximo da velocidade dessas mudanças? Quem tem a melhor experiência para, no final da linha, levá-la para o cliente?

*É executivo de Negócios Especiais da Accesstage

Com avanço das fintechs, bancos investem em tecnologia

Publicado em: 24/10/2018


Com o avanço e consolidação das fintechs no mercado brasileiro, bancos investem para dar mais comodidade e segurança aos clientes. Uso da inteligência virtual, computação cognitiva, sistema de blockchain e atendimento móvel são algumas das áreas mais exploradas pelas instituições financeiras.

O investimento em TI pelos bancos saltou 15% entre 2016 e 2018, representando um aporte de R$ 20 bilhões, segundo um levantamento da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). O emprego em software somou 50% dos investimentos em tecnologia. Já o segmento de hardware consumiu 32%, e telecom, 18%.

O aporte de recursos no setor se equipara ao mesmo do governo, tradicionalmente o segmento do mercado que mais investe em tecnologia, de acordo com Gustavo Fosse, diretor setorial de Tecnologia e Automação Bancária da entidade.

“Os investimentos em TI têm sido uma das prioridades para as instituições financeiras, com o foco sempre na melhoria da experiência para os clientes com as soluções e os produtos bancários”, afirma.

O investimento em soluções tecnológicas é uma maneira de “imitar” o atendimento móvel e descomplicado empregado pelas fintechs, acredita Ricardo Rocha, professor de Finanças do Insper.

Para o especialista, a concentração da população em grandes centros urbanos e o ritmo de vida cada vez mais acelerado forçam as empresas a oferecer métodos e sistemas que se adaptem ao novo cotidiano dos clientes.

“O negócio bancário em si é mais tradicional. Mas o mundo está mudando com uma velocidade muito grande, e as fintechs representam um dos vetores dessa mudança”, diz. “Os bancos acabam observando esse modelo de negócio e aprendem. É um ganho coletivo, tanto para o sistema quanto para os correntistas.”

Comodidade e segurança

Os avanços no sistema não se limitam apenas na comodidade dos usuários. Assim como em outros setores, o emprego da tecnologia reflete na diminuição de custos, mais eficiência e maior segurança às transações.

“Investir em tecnologia não é necessariamente não contratar mais pessoas”, ressalta Rocha. “É possível reordenar o trabalho dessas pessoas em áreas onde elas são mais relevantes para as negociações do que deixá-las em um trabalho que as plataformas digitais podem fazer”, complementa.

Segundo ele, a vanguarda tecnológica é uma das principais características do sistema bancário brasileiro. A atenção do setor em relação a importância da modernização iniciou na década de 1980, com a instalação dos primeiros caixas eletrônicos, e desde então vem crescendo cada vez mais.

“Não é um sistema só para os clientes, mas para os órgãos reguladores também. Todo o sistema financeiro nacional está servido de ferramentas tecnológicas para acompanhar o que os bancos fazem”, explica o professor do Insper.

Melhores experiências

O Bradesco é um dos expoentes nacionais no emprego da tecnologia. No último ano, a instituição investiu R$ 6 bilhões na manutenção e evolução do sistema. Atualmente o banco mantém mais de 250 serviços através das plataformas digitais, como a abertura de contas, pagamento com leitor de código de barras e sistemas para gestão de empresas.

O banco também investe em outras frentes tecnológicas, como o Bradesco Inteligência Artificial (BIA), que se relaciona com o usuário em linguagem natural, respondendo perguntas sobre produtos e serviços. No último semestre, foram mais de 33 milhões de interações.

“O banco investe em soluções que ampliam a experiência positiva, focada na facilidade e comodidade, e que criam condições para que todos os clientes, indistintamente e de forma intuitiva, se conectem ao banco por esses meios”, afirma a instituição por meio de nota.

Os investimentos são comprovados através dos números de usuários. Entre janeiro e setembro deste ano, os canais digitais do banco somaram 96% do total de transações, com um acréscimo de 17% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Atendimento mais atraente

A gestão do Banco do Brasil prioriza os investimentos no processamento interno. Segundo Márcio Motta, gerente executivo na diretoria de tecnologia, o aporte torna o sistema mais simples e eficiente, refletindo em benefícios aos clientes e usuários.

“Podemos dizer que hoje TI é o negócio das instituições financeiras, sendo essencial para manter o atendimento atraente, não apenas para as novas gerações”, ressalta.

O BB projeta uma escalada nos investimentos no setor. Em 2019, a previsão é de R$ 3,86 bilhões; para 2020, R$ 4,08 bilhões e em 2021 um investimento de R$ 4,33 bilhões.

“Os segmentos que receberão atenção especial nos próximos anos são inteligência artificial e computação cognitiva, atendimento digital, soluções de open banking e de mobilidade”, afirma Motta.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

BB firma parceria com Startup Farm para se aproximar de novatas

Publicado em: 08/06/2018


O Banco do Brasil, que em 2018 completa 210 anos, fechou uma parceria para se aproximar de empresas nascentes e, assim, apostar em inovação. Com o acordo, a instituição ficará próxima das novatas que passarem pelos programas da aceleradora de negócios Startup Farm e também terá apoio para iniciativas inovadoras surgidas internamente.

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O BB vai se juntar ao grupo de mantenedores da aceleradora paulista, que já conta com o Google for Entrepreneurs, o escritório Baptista Luz Advogados e a consultoria Falconi.

De acordo com o CEO da Startup Farm, Alan Leite, as conversas começaram há dois anos, quando um executivo do BB visitou o Vale do Silício e voltou ao Brasil com a ideia de se aproximar mais do ecossistema de startups. Esse é o papel da aceleradora na parceria. “Vamos ajudar o banco em sua transformação digital”, diz Leite.

Além de promover a aproximação com startups, a Farm será responsável por levar uma cultura empreendedora aos cerca de cem mil funcionários da instituição. Isso será feito por meio de vídeo-aulas em plataformas internas para colaboradores.

Segundo o diretor de negócios digitais do BB, Marco Mastroeni, esses cursos corporativos são importantes essencialmente pelo fato de o banco ser uma empresa pública. “Todos os nossos funcionários são concursados, então não podemos contratar profissionais de acordo com nossas necessidades específicas”, explica.

Apesar de não pensar em ter uma spin-off, ou seja, uma nova empresa originada de projetos internos, o BB já conta com um programa de intraempreendedorismo e incentiva seus funcionários a tocarem iniciativas em forma de startup, com equipes pequenas e focadas em uma única solução.

Para incentivar ainda mais esse movimento, a Startup Farm vai acelerar essas equipes considerando cada uma como uma startup.

Laboratório

De acordo com o diretor de negócios digitais do BB, algumas iniciativas que surgiram nos laboratórios de inovação do banco já estão em uso por clientes. Um exemplo é o aplicativo Agrobot, que auxilia os clientes de agronegócios como um consultor financeiro, ajudando no custeio de safra e na negociação de crédito, por exemplo.

Outro projeto surgido nos laboratórios já está em execução na área de governo, num fundo para educação. Anteriormente, explica Mastroeni, o governo federal repassava verbas para prefeituras comprarem itens como materiais escolares e cadeiras para salas de aula. Cabia às prefeituras guardar as notas fiscais num local físico para um auditor fiscalizar. Agora esse processo é feito de forma digital, diz. A prefeitura sobe as informações num site e os dados são enviados diretamente para as entidades fiscalizatórias.

Aceleração

Ao anunciar a parceria, em evento em São Paulo na noite de terça-feira, a Startup Farm abriu inscrições para o programa Ahead Banco do Brasil. Podem se inscrever empreendedores que tenham soluções em três áreas.

A primeira é analise de comportamento do consumidor, ou seja, soluções que ajudem a entender melhor os clientes e a direcionar soluções mais customizadas para eles.

A iniciativa busca também startups com soluções voltadas à administração do patrimônio dos mais de 50 milhões de clientes do BB, como robôs investidores e plataformas que oferecem crédito.

Também serão aceleradas empresas nascentes com foco em saúde e bem estar, que ajudem os clientes do banco a administrar bem suas finanças no consumo consciente de medicamentos ou no uso de planos de saúde, por exemplo.

Mastroeni diz que, inicialmente, as startups serão somente clientes do banco, ou seja, a instituição não fará aportes nas novatas. Mas já existe uma movimentação embrionária para a formatação de um fundo de investimentos para investir em companhias inovadoras, acrescenta.

Pensando em se aproximar dos empreendedores de todas as regiões do País, o executivo conta que também devem ser realizadas parcerias com outras entidades ligadas a empreendedorismo ou coworking para o BB estar presente não só em São Paulo, como no caso da Startup Farm.

Fonte: Jornal DCI

BB recebe prêmio de inovação no Vale do Silício da Plug and Play

Publicado em: 01/11/2017


O Banco do Brasil recebeu o prêmio de inovação corporativa na Fall Summit 2017 desta quinta-feira, dia 26 de outubro. O prêmio exalta o trabalho de intraempreendedorismo do Banco, realizado principalmente no maior ecossistema de inovação e startups do mundo: o Vale do Silício. O evento foi realizado pela Plug and Play, uma das principais aceleradoras de startups da região e do mundo.

O Banco está presente no Vale do Silício através do “Laboratório Avançado do Banco do Brasil”, o Labbs. Em funcionamento desde junho de 2016, o Labbs funciona como incubadora e aceleradora de projetos e é visitado por empresas e startups de todo o mundo.

A integração com o Vale do Silício – outro motivo para o prêmio – tem o objetivo de trazer novas tecnologias para o Banco do Brasil, além de disseminar a cultura e o modelo de sucesso do Vale para as agências do Brasil.

Uma das formas de trazer o ecossistema do Vale ao Brasil é através de uma imersão: funcionários do Banco do Brasil desenvolvem, em três meses, projetos no Labbs como se fossem startups. Os projetos podem ser incubados e acelerados, transformando-se em soluções inovadoras para a Estatal.

“O Labbs é fruto do trabalho de todo o Banco e do propósito de construirmos experiências digitais cada vez melhores para os nossos clientes”, afirma Vilmar Gruttner, gerente do Laboratório Avançado do BB no Vale do Silício.

Ao mesmo tempo em que é um banco renomado, com um modelo de negócios há muito definido, o Banco do Brasil mantém-se alinhado e por dentro de todas as inovações, tornando-se um personagem importante em tecnologias que mudam o mundo.

Essa foi a solução encontrada pela Estatal para manter-se competitiva e, ao mesmo tempo, inovadora. O Banco do Brasil, ao ganhar um prêmio pela iniciativa, demonstra a estratégia funciona. Para saber mais como empresas podem inovar a partir de startups, participe da Corporate Startup Innovation Conference.

Fonte: StartSE

Banco do Brasil incentiva funcionários a criarem startups

Publicado em: 20/12/2016


O Banco do Brasil abre suas portas, mais uma vez, para a inovação e empreendedorismo, desta vez exclusivamente para seus funcionários. O Action BB, evento que ocorre nessa semana, em Brasília, representa uma trilha de negócios digitais, e reúne 70 funcionários que já propuseram soluções criativas para produtos e serviços do Banco.

Mais de 400 soluções foram inscritas para participar do evento, que funciona como um encontro de “startups internas”. Dessas, 70 foram escolhidas e seus próprios autores selecionaram as 15 melhores, para poderem ser incubadas e desenvolvidas. As ideias passam por diversas áreas do Banco do Brasil, como crédito imobiliário, capitalização, investimentos, educação financeira e seguridade, por exemplo.

Os funcionários do BB se dividem em equipes, de 4 a 5 pessoas, e já utilizam ferramentas, como Lean Startup, Business Model Canvas e Customer Development. Para apoiá-los nesse desafio, mentores com experiência em diversas áreas (marketing, tecnologia, experiência do usuário, negócios, estratégia, etc.) estão, durante todo o evento, conversando com as equipes e orientando-as para a construção dos projetos e desenvolvimento das ideias.

Hoje, 8, as soluções serão apresentadas para uma banca formada por: Marco Mastroeni, diretor de negócios digitais do BB; José Caetano Minchillo, diretor de gestão de pessoas, e Gustavo Fosse, diretor de tecnologia. Até cinco ideias serão selecionadas e a equipe campeã será premiada com 200 mil pontos do programa de relacionamento “Ponto pra Você” do BB, para cada funcionário.

“Além de disseminar a cultura digital dentro da organização, o Action insere cada vez mais o banco como protagonista em um mundo de economia compartilhada, abundância de recursos em diversas esferas, crescimento exponencial de tecnologias e atitudes empreendedoras. Permite que todos, independente de função ou cargo, proponham soluções inovadoras que facilitem e transformem a vida das pessoas”, explica Marco Mastroeni, diretor de negócios digitais do BB.

Fonte: http://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/imprensa/n/54035/banco-do-brasil-promove-a-criacao-de-startups-internas#/

Banco do Brasil vai buscar inovação no Vale do Silício

Publicado em: 02/12/2016


Conectar-se a startups para acelerar o ritmo da inovação tem sido uma palavra de ordem para os bancos. Entre as maiores instituições nacionais, Itaú e Bradesco já vêm trabalhando há pelo menos um ano com o Cubo e o InovaBra, respectivamente. Ambos são programas de apoio a companhias novatas. Agora, o Banco do Brasil (BB) entrou no jogo.

O banco estatal montou um escritório no Vale do Silício, na Califórnia. No escritório, instalado em uma incubadora na cidade de Sunnyvale – lar de empresas como Yahoo, AMD e NetApp -, equipes de até cinco funcionários poderão desenvolver, ao longo de três meses, projetos de novos produtos e serviços que poderão ser usados internamente pelo banco, ou oferecidos aos seus clientes.

Segundo Marco Mastroeni, diretor de negócios digitais do BB, a ideia é levar quatro turmas para o Vale por ano. “Não é vida de turista, é uma imersão no ambiente. Eles participam de eventos de outras startups, têm que ir ao supermercado, administrar o orçamento do projeto”, conta o executivo. O primeiro grupo de funcionários foi para o BB Labs, como é chamada a iniciativa, no meio do ano e já voltou. Outra turma está lá neste momento.

Por que o banco resolveu investir nos EUA? A resposta tem relação com a natureza da instituição. Por se tratar de uma empresa pública, o BB tem restrições para investir ou se associar a startups. O relacionamento só pode ser estabelecido por meio de licitação ou se o banco comprar o controle de uma companhia – o que colocaria a empresa iniciante sob os processos de um grupo com mais de 100 mil funcionários. O risco é que isso poderia matar a inovação. O banco também está impedido de contratar profissionais sem concurso, por isso, é preciso capacitar o próprio quadro de funcionários.

Nos EUA, as equipes têm maior liberdade para experimentar novas tecnologias e modelos. Depois de validadas, as ideias têm sua viabilidade avaliada em termos de compatibilidade com os sistemas do banco e o ambiente regulatório local.

O BB Labs faz parte de uma iniciativa mais ampla do banco para estimular o empreendedorismo entre seus funcionários – o chamado intraempreendedorismo. Tudo começa por um programa batizado de Pensa, que visa estimular a geração de novos processos, produtos e serviços. No ano passado, foram mais de três mil propostas. Em 2016, até o momento, o número passa de cinco mil.

As ideias passam por uma série de avaliações internas e as mais promissoras seguem adiante. “É um modelo inspirado no ciclo de vida das startups, onde acontecem as validações dos investidores. As várias etapas ajudam a consolidar as ideias”, diz Mastroeni. “Leva tempo para acontecer, mas o fator multiplicador é muito forte; acende novas coisas na cabeça das pessoas”, diz.

Fonte: Valor Econômico