Bancos públicos surpreendem e ignoram Copom em suas taxas de juros

Publicado em: 27/03/2024

Os dois maiores bancos públicos, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil (BBAS3), mantiveram suas taxas de juros mesmo após o corte de 0,5 ponto porcentual na Selic anunciada pelo Banco Central (BC). Por outro lado, o Itaú (ITUB4) foi o único grande banco privado a confirmar que cobrará uma taxa menor de seus clientes, mostra levantamento realizado pelo E-Investidor realizado nesta quinta-feira (21), no dia seguinte da decisão sobre os juros básicos da economia brasileira.

A Caixa Econômica Federal não confirmou nenhuma redução de juros em sua nota enviada ao E-Investidor. A companhia disse que a redução da Selic já vem sendo considerada na curva de juros utilizada para a definição de preço e taxas. “O banco mantém a liderança no crédito acessível para aqueles que mais precisam, disponibilizando menores taxas de mercado nas linhas de crédito pessoal”, comunicou a estatal.

Já o Banco do Brasil costumava comunicar sua redução de juros minutos após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). No penúltimo corte da Selic, em 31 de janeiro, a companhia havia informado uma queda de até 0,04 ponto porcentual ao mês em sua taxa de juros, a depender do perfil do cliente. No entanto, a instituição financeira não soltou nenhum comunicado depois da redução de juros realizada pela equipe de Campos Neto nesta quarta-feira (20).

Em nota, o Banco do Brasil não confirmou nenhum corte em suas taxas de juros. No entanto, o banco disse que monitora e avalia permanentemente os diversos fundamentos do mercado e a concorrência, sempre no propósito de estabelecer sua política de preços em condições competitivas e adequadas às necessidades dos clientes. “Além da Selic, a definição das nossas taxas considera diversas variáveis, como curva de juros futuros, comportamento do cliente, do mercado e as características individuais de cada operação”, explicou a empresa.

Bancos estatais tomam decisão “surpreendente”

Para Acilio Marinello, professor da Trevisan Escola de Negócios e Partner da Essentia Consulting, o fato dos bancos públicos não anunciarem uma redução imediata em suas taxas de juros é algo surpreendente e inesperado pelo mercado. “Quando há uma redução dos juros pelo Banco Central, os bancos públicos são os primeiros a cortar juros. Isso acontece para eles fazerem uma pressão sobre o restante do mercado. Esse é o caminho natural e essa não redução é muito inesperado”, disse o professor.

Ele relatou que a não redução das taxas pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal interferem não somente para as pessoas físicas, mas também pode atrapalhar o objetivo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “A dívida federal é ligada parcialmente aos bancos públicos. E se eles não reduziram suas taxas, o governo paga mais juros, aumentando o valor a ser pago, exigindo que o governo gaste mais dinheiro, o que atrapalha o objetivo de Haddad em encerrar o ano com déficit zero”, explicou Marinello.

Por outro lado, o especialista vê esse posicionamento como positivo para o investidor de Banco do Brasil. “Essa manutenção de juros reforça a ideia de que o Banco do Brasil tem uma gestão independente do governo e afasta o temor de que a companhia iria reduzir juros forçadamente para fomentar a economia. Isso definitivamente não está acontecendo”, afirmou Marinello.

Redução de taxas de juros nos bancos privados

O Itaú foi o único banco privado consultado pela reportagem a confirmar redução em sua taxa de juros. Em nota, a companhia disse que irá repassar a redução na taxa máxima do empréstimo pessoal no caso de clientes da modalidade pessoa física que contratarem o serviço a partir de segunda-feira (25). “O banco informa ainda que as taxas variam de acordo com o perfil do cliente e de seu relacionamento com o banco. A decisão faz parte do compromisso do Itaú em manter preços competitivos no mercado, oferecendo a melhor relação custo-benefício para seus clientes”, relatou o Itaú.

As demais instituições financeiras não confirmaram nenhuma redução, mas afirmaram que estão atentas aos movimentos do mercado. O Bradesco (BBDC3; BBDC4) comentou que “está avaliando” a possibilidade de reduzir suas taxas de juros.

O Santander (SANB11) afirmou que avalia constantemente a possibilidade de redução de juros em todas as suas modalidades de crédito para pessoa física. “As taxas aplicadas são compostas por uma série de fatores como a expectativa futura da taxa Selic, inadimplência e as políticas estratégias de crédito”, informou a empresa.

O Nubank (ROXO34) também foi procurado pela reportagem. A empresa disse que avalia periodicamente as taxas de juros dos empréstimos oferecidos aos clientes em função do custo de capital e do risco individualizado, de forma a refletir nas taxas praticadas as melhores condições possíveis.

“Em empréstimos consignados para servidores públicos federais, por exemplo, a redução de complexidades e a implementação de uma experiência 100% digital têm permitido ao Nubank cobrar uma das menores taxas de juros do mercado, segundo dados do Banco Central do Brasil”, detalhou o banco fundado por Cristina Junqueira.

Itaú sai na frente dos concorrentes

Segundo Acilio Marinello, o Itaú saiu na frente dos concorrentes pelo fato de ter uma boa gestão, o que resultou no maior lucro entre os privados com uma inadimplência controlada. A empresa administrada por Milton Maluhy Filho encerrou 2023 com um lucro líquido de R$ 35,6 bilhões. O Bradesco teve um lucro de R$ 16,3 bilhões, o Santander lucrou R$ 9,4 bilhões e o Nubank encerrou 2023 com um lucro de US$ 1 bilhão.

O Itaú também está com a menor inadimplência entre os pares privados. O indicador encerrou o quarto trimestre de 2023 em 2,8%. O número é menor que a inadimplência de 6,1% do Nubank, de 5,2% do Bradesco e de 3,1% no Santander.

Segundo Marinello, quanto maior a taxa de inadimplência entre os bancos, maior são os juros que a instituição financeira tende a cobrar de seus clientes. “Isso acontece pelo fato do aumento das provisões. Cobrar um juro maior ajuda o banco a cobrir os calotes dos clientes que não pagam. Infelizmente, quem paga as contas em dia acaba sendo penalizado no mercado por quem não paga”, argumentou Marinello.

Por fim, ele disse, ainda, que seria interessante para qualquer brasileiro, seja investidor ou não, continuar monitorando as taxas de juros dos bancos públicos. “Esse realmente é o grande destaque e um movimento muito inesperado. Talvez eles anunciem mudanças nas próximas semanas ou meses. A queda dos juros é um instrumento do Banco Central para reduzir o endividamento da população, mas se as instituições financeiras não reduzem os juros, o objetivo final não acontece na prática”, conclui Marinello.

Fonte: Estadão

Com ambiente favorável da economia, Banco do Brasil reduz juros

Publicado em: 04/08/2023


O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira, 2, redução nas suas taxas de juros, em linha com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). O Copom reduziu a Selic em 0,50 ponto percentual ao ano, em anúncio realizado no início da noite desta quarta-feira (2). No BB, essa redução pode chegar até 10 bps ao mês, conforme as características da linha e estará disponível para os clientes a partir do dia 4.

Na pessoa física, os juros estão mais atrativos nas linhas de crédito consignado, automático, salário, benefício, renovação e 13º Salário, com destaque para redução no Consignado INSS, de 1,80% ao mês para 1,76% ao mês, na faixa mínima, e de 1,95% ao mês para 1,89% ao mês no patamar máximo. Na pessoa jurídica/MPE, temos reduções no desconto de títulos, capital de giro, conta garantida e em outros produtos. As reduções variam de acordo com o relacionamento com os clientes e as consultas poderão ser realizadas já no dia 4 por todos os canais de atendimento do BB.

A presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, ressalta que a trajetória de queda da Selic quebra o ciclo de alta da taxa básica de juros no país, iniciado em março de 2021, e promove movimentos ainda mais consistentes para a retomada do crescimento. “A queda da taxa de juros no país está apoiada em condições positivas, construídas ao longo de todo o primeiro semestre deste ano. Elas possibilitam crédito mais barato para as famílias e para as empresas – especialmente as MPE – o que nos permite vislumbrar perspectivas de ainda maior dinamismo da economia, com mais crescimento e geração de emprego”, considera. “Nossa redução observa boas práticas bancárias. O cenário macroeconômico favorável se soma ainda ao nosso monitoramento permanente das taxas de produtos de crédito, com o propósito de estabelecer sempre as condições mais adequadas para nossos clientes”, destaca.

Fonte: Banco do Brasil

 

“Bancos não precisam de juros altos para ter lucro”, diz presidente da Febraban

Publicado em: 10/02/2023


Na semana em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar a independência do Banco Central e os juros altos, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, saiu em defesa dos bancos e disse que as instituições financeiras não precisam de juros altos para lucrar.

“Os bancos não precisam de juros altos para ter lucro. O que precisamos é de uma agenda para reduzir o custo de crédito. Os juros precisam baixar e isso não depende só dos bancos”, disse Sidney em evento do grupo Lide em Lisboa.

O presidente da Febraban não fez referência direta às críticas recentes de Lula sobre o alto patamar dos juros básicos da economia, mas defendeu que os bancos têm spreads altos (diferença entre os juros pagos na captação e cobrados nos empréstimos) por causa do nível elevado de inadimplência e da dificuldade de execução de garantias.

“É muito caro no Brasil tomar crédito. Temos que sair da posição vergonhosa de ser o setor bancário que menos recupera garantias no mundo”, afirmou Sidney.

O presidente da Febraban disse que bancos defendem juros e empréstimos menores para democratizar o acesso ao crédito no país e acrescentou que o “setor bancário está fazendo sua parte”, concedendo cerca de R$ 15 trilhões em empréstimos.

Sobre a parte que caberia ao governo, Sidney enfatizou a necessidade de encaminhamento das reformas administrativa e tributária. Sobre a reforma tributária especificamente, disse que é essencial que a proposta passe também pela reforma do consumo.

Ele abriu o discurso dizendo que o setor privado pode contribuir com o governo oferecendo uma proposta para o novo arcabouço fiscal, o conjunto de regras que regem as contas públicas.

“Precisamos, sim, ser protagonistas. Podemos oferecer proposta de arcabouço fiscal. Falamos tanto de responsabilidade fiscal. Não estou defendendo que haja uma corrida desesperada para que consigamos fazer com que a dívida pública se sustente […]. Não vejo oposição entre social e fiscal”, disse.

Fonte: CNN Brasil

Banco do Brasil aprova R$ 293 milhões em juros sobre o capital próprio

Publicado em: 03/09/2020


Banco do Brasil aprovou a distribuição de Juros sobre capital próprio no valor de R$ 293 milhões. A partir de 14 de setembro, as ações serão negociados como “ex-JCP”. O valor corresponde a R$ 0,10286281871 por ação (BOV:BBAS3) referentes ao terceiro trimestre 2020.

O provento foi aprovado nesta sexta-feira (28). Pela cotação de fechamento , esse valor líquido representa 0,31% de rendimento. O pagamento do provento será realizado no dia 30 de setembro.

Valor por ação ordinária : R$ 0,10
Data-COM:11 de setembro 2020
Data-EX: 14 de setembro 2020
Data de pagamento: 30 de setembro de 2020

Lucro líquido 2T20

O Banco do Brasil registrou lucro líquido contábil de R$ 3,2 bilhões no 2º trimestre. O resultado representa uma queda de 23,7% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 4,2 bilhões). Segundo o BB, o resultado foi influenciado, principalmente, “pela resiliência da margem financeira bruta, pressão nas receitas com prestação de serviços, diminuição das despesas com risco legal e aumento da PCLD (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa)”.

Fonte: Portal ADFVN

Banco do Brasil diz que define juros por “aspectos técnicos”

Publicado em: 08/05/2019


O Banco do Brasil (BBAS3) disse nesta quinta-feira (02) que as decisões sobre juros são tomadas por “aspectos técnicos”, mostra um comunicado enviado ao mercado.

A manifestação veio após um pedido de esclarecimentos feiro pela CVM acerca de “eventual pedido de redução dos juros dos financiamentos concedidos pelo emissor aos produtores rurais”.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, pediu ao presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Rubem Novaes, , ao participar da abertura da Agrishow na segunda-feira (29) , para que os juros do crédito rural cobrados pelo banco “caiam um pouco mais”.

Segundo o banco, “as taxas de juros dos produtos comercializados pela sua rede são estabelecidas considerando metodologias que levam em conta vários componentes entre eles o custo de captação, o risco projetado, a estrutura temporal de taxa de juros vigente no momento da precificação, o retorno ajustado ao capital alocado e as taxas praticadas pela indústria financeira”.

O documento foi assinado por Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Vice-Presidente de Gestão Financeira e Relações com Investidores.

Fonte: Money Times

BB vê queda pequena dos juros nos financiamentos agrícolas em 2018/19

Publicado em: 30/10/2018


O Banco do Brasil já dá como certa mais uma redução, porém “pequena”, das taxas de juros dos financiamentos ao agronegócio no próximo Plano Safra (2018/19), que está em gestação no governo e deverá ser lançado em junho, para entrar em vigor em 1o de julho.

“O mercado já precificou que deverá haver uma ligeira alta da Selic [taxa básica de juros, hoje em 6,5% ao ano] no ano que vem. Assim, nossa percepção é que a redução das taxas de juros do crédito rural [no Plano Safra 2018/19] será pequena, em torno de 1 a 2 pontos percentuais”, afirmou ao Valor o vice-presidente de Agronegócios do BB, Tarcísio Hubner.

Se confirmado o cenário, a taxa em operações de custeio agropecuário com juros controlados, as mais realizadas pelos produtores rurais, cairia, na melhor das hipóteses, também para 6,5% ao ano – atualmente os juros nessa frente são de 8,5%. E ficaria em até 5,5% no caso de linhas de investimento como as do Programa de Construção de Armazéns (PCA) ou o Moderfrota (máquinas agrícolas).

A “banda” de redução de juros do Plano Safra prevista pelo BB não agrada ao setor de agronegócios. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e outras importantes entidades que representam produtores do país defendem uma queda de pelo menos 3 pontos percentuais.

O BB sabe, no entanto, que o Ministério da Fazenda e o Banco Central não chegarão tão longe, como já indicaram as primeiras negociações no governo em torno do próximo Plano Safra. O argumento da equipe econômica é que o teto dos gastos públicos e o orçamento federal apertado impõem limites a qualquer expansão de subsídios.

“Com a Selic no baixo patamar em que está, não faz sentido o governo ter uma despesa elevada com a equalização dos juros do crédito rural. É um desafio para a gente, mas o mercado vai se ajustando, e o BB vem se preparando para isso”, afirma Hubner. “Produtores já vêm usando cada vez mais recursos próprios ou fazendo mais trocas de insumos [barter] para se financiar, e isso tem acontecido em uma velocidade maior”, observa o executivo.

Mas a instituição ainda tem vantagens para operar com juros controlados. Analistas lembram que o BB é historicamente beneficiado pois a fonte de recursos que o Tesouro Nacional de fato equaliza é a poupança rural, na qual 90% das captações são feitas pelo banco.

Isso não impediu, porém, que na safra 2016/17 o Banco do Brasil perdesse participação nos desembolsos de crédito rural de forma expressiva. Naquela temporada, o BB viu seus próprios desembolsos a produtores e agroindústrias diminuírem quase 20%, ao mesmo tempo em que bancos privados ganharam terreno.

Nesta temporada 2017/18, a instituição está recuperando o terreno perdido, mas muito em função de contar com a maior carteira de poupança rural do país. O montante total de financiamentos agrícolas liberado pelo BB aumentou 15% nos nove primeiros meses da safra e alcançou R$ 64 bilhões.

Mas, de acordo com Hubner, o banco também se estruturou para ampliar as operações com juros livres, quando os recursos empregados nos financiamentos — Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), por exemplo — não contam com subsídios públicos e as operações costumam ter taxas de juros mais elevadas que a Selic.

Nesse casos, o banco vem conseguindo realizar operações com taxas de juros entre 7,5% e 8,5% ao ano, a depender da classificação de risco do produto – ou seja, em alguns casos os juros livres podem ser até menores que os controlados. A maior parte desses empréstimos é tomada por grandes produtores e agroindústrias, justamente os clientes que costumam estar no centro das atenções de bancos privados como Bradesco, Itaú e Santander.

Do início do atual ano-safra 2017/18, em julho do ano passado, até 11 de abril, houve forte expansão nos desembolsos de crédito rural com recursos livres – o incremento foi de 151% em relação a igual período do ciclo anterior, para R$ 8,6 bilhões.

Somando-se operações de juros controlados e livres, o BB vem mantendo sua histórica liderança no segmento de crédito rural. Para o crescimento de 15% do montante total já liberado pelo banco em 2017/18, destacam-se os incrementos de 25,8% dos financiamentos para investimentos, que somaram R$ 13 bilhões, e de 80% nas operações de comercialização, que atingiram R$ 9 bilhões.

Fonte: Beef Point

Banco do Brasil vai reduzir juros de algumas modalidades de crédito

Publicado em: 17/05/2018


O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, afirmou que, independentemente da decisão de quarta-feira, 16, do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a Selic em 6,50% ao ano, a instituição vai reduzir juros de algumas modalidades de crédito.

A queda das taxas ocorrerá, segundo ele, no cheque especial e na linha de capital de giro voltada às empresas. “Independente da mudança de ontem (por parte do Banco Central), nós estamos anunciando uma redução de juros em algumas linhas de crédito, principalmente, no cheque especial”, disse Caffarelli, durante conversa com jornalistas, nesta tarde quinta-feira, 17.

Segundo o executivo, a decisão do BC não pode ser encarada como uma surpresa porque não significa que a cada Copom tem de se fazer uma redução de juros. “O Banco Central foi extremamente diligente tendo em vista o momento”, acrescentou.

A manutenção dos juros, conforme o presidente do BB, não ameaça de forma alguma a recuperação do crédito no País. Ele reafirmou que há uma retomada do crescimento, mas que não ocorrerá na velocidade que o banco gostaria.

“É uma retomada do crescimento (do crédito) com base em uma crise absolutamente grande, mas não tenho dúvida de que vamos continuar nesse processo de retomada”, destacou Caffarelli, explicando que, neste momento, há uma série de efeitos externos que estão afetando o País.

Sobre dados divulgados recentemente e que motivaram a revisão das projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, o presidente do BB disse que, se a economia não vai crescer 3% este ano, vai se expandir 2,5%. Dentro de um cenário de retomada da atividade, segundo ele, esse é um número “absolutamente forte”. “E mostra uma tendência para o futuro de continuarmos com esse crescimento”, acrescentou o executivo.

Caffarelli ressaltou que a demanda por crédito tem crescido no País e que mediante a retomada economia a tendência é que a procura por empréstimos fique ainda mais forte.

De acordo com ele, os números mostram que os desembolsos de crédito tanto para pessoa física quanto jurídica estão crescendo. Disse ainda que a redução de juros que os bancos têm promovido não é sinônimo de que o crédito está retomando de forma mais fraca que o esperado, mas um ajuste em relação à queda da Selic e também a volta dos bancos para o crédito.

Sobre a possibilidade de as negociações da Odebrecht com os bancos para a obtenção de um crédito novo “ter um final feliz”, Caffarelli disse que não comenta casos específicos.

O presidente do BB participou nesta quinta de evento do lançamento do projeto Orquestrando o Brasil. Com investimento de R$ 1,6 milhão, o foco da iniciativa é formar novas orquestras e criar uma rede de músicos em todo o País e conta com o apoio do Banco do Brasil, a Fundação BB, em parceria com a entidade Fundação Educacional, Cultural e Artística Eleazar de Carvalho e o maestro João Carlos Martins. O projeto deve agregar, inclusive, as cerca de 5 mil agências do banco.

Fonte: Exame.com

Banco do Brasil vê queda pequena dos juros em 2018/19

Publicado em: 04/05/2018


O Banco do Brasil já dá como certa mais uma redução, porém “pequena”, das taxas de juros dos financiamentos ao agronegócio no próximo Plano Safra (2018/19), que está em gestação no governo e deverá ser lançado em junho, para entrar em vigor em 1o de julho.

“O mercado já precificou que deverá haver uma ligeira alta da Selic [taxa básica de juros, hoje em 6,5% ao ano] no ano que vem. Assim, nossa percepção é que a redução das taxas de juros do crédito rural [no Plano Safra 2018/19] será pequena, em torno de 1 a 2 pontos percentuais”, afirmou ao Valor o vice-presidente de Agronegócios do BB, Tarcísio Hubner.

Se confirmado o cenário, a taxa em operações de custeio agropecuário com juros controlados, as mais realizadas pelos produtores rurais, cairia, na melhor das hipóteses, também para 6,5% ao ano – atualmente os juros nessa frente são de 8,5%. E ficaria em até 5,5% no caso de linhas de investimento como as do Programa de Construção de Armazéns (PCA) ou o Moderfrota (máquinas agrícolas).

A “banda” de redução de juros do Plano Safra prevista pelo BB não agrada ao setor de agronegócios. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e outras importantes entidades que representam produtores do país defendem uma queda de pelo menos 3 pontos percentuais.

O BB sabe, no entanto, que o Ministério da Fazenda e o Banco Central não chegarão tão longe, como já indicaram as primeiras negociações no governo em torno do próximo Plano Safra. O argumento da equipe econômica é que o teto dos gastos públicos e o orçamento federal apertado impõem limites a qualquer expansão de subsídios.

“Com a Selic no baixo patamar em que está, não faz sentido o governo ter uma despesa elevada com a equalização dos juros do crédito rural. É um desafio para a gente, mas o mercado vai se ajustando, e o BB vem se preparando para isso”, afirma Hubner.

“Produtores já vêm usando cada vez mais recursos próprios ou fazendo mais trocas de insumos [barter] para se financiar, e isso tem acontecido em uma velocidade maior”, observa o executivo.

Mas a instituição ainda tem vantagens para operar com juros controlados. Analistas lembram que o BB é historicamente beneficiado pois a fonte de recursos que o Tesouro Nacional de fato equaliza é a poupança rural, na qual 90% das captações são feitas pelo banco.

Isso não impediu, porém, que na safra 2016/17 o Banco do Brasil perdesse participação nos desembolsos de crédito rural de forma expressiva. Naquela temporada, o BB viu seus próprios desembolsos a produtores e agroindústrias diminuírem quase 20%, ao mesmo tempo em que bancos privados ganharam terreno.

Nesta temporada 2017/18, a instituição está recuperando o terreno perdido, mas muito em função de contar com a maior carteira de poupança rural do país. O montante total de financiamentos agrícolas liberado pelo BB aumentou 15% nos nove primeiros meses da safra e alcançou R$ 64 bilhões.

Mas, de acordo com Hubner, o banco também se estruturou para ampliar as operações com juros livres, quando os recursos empregados nos financiamentos — Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), por exemplo — não contam com subsídios públicos e as operações costumam ter taxas de juros mais elevadas que a Selic.

Nesse casos, o banco vem conseguindo realizar operações com taxas de juros entre 7,5% e 8,5% ao ano, a depender da classificação de risco do produto – ou seja, em alguns casos os juros livres podem ser até menores que os controlados. A maior parte desses empréstimos é tomada por grandes produtores e agroindústrias, justamente os clientes que costumam estar no centro das atenções de bancos privados como Bradesco, Itaú e Santander.

Do início do atual ano-safra 2017/18, em julho do ano passado, até 11 de abril, houve forte expansão nos desembolsos de crédito rural com recursos livres – o incremento foi de 151% em relação a igual período do ciclo anterior, para R$ 8,6 bilhões.

Somando-se operações de juros controlados e livres, o BB vem mantendo sua histórica liderança no segmento de crédito rural. Para o crescimento de 15% do montante total já liberado pelo banco em 2017/18, destacam-se os incrementos de 25,8% dos financiamentos para investimentos, que somaram R$ 13 bilhões, e de 80% nas operações de comercialização, que atingiram R$ 9 bilhões.

Fonte: Beef Point

Juro do cheque especial varia de 20% a 500% ao ano; BB está na lista do top 10

Publicado em: 20/04/2018


A diferença entre os juros cobrados em um banco ou outro no cheque especial pode variar até 26 vezes, do mais barato ao mais caro, em 29 instituições financeiras que oferecem este tipo de crédito no Brasil. Dados do Banco Central com base nas taxas médias praticadas pelos bancos mostram que a taxa do cheque especial começa em 20,45% ao ano e termina em 526,13%, no período entre março e abril deste ano.

Entre os 10 bancos que cobram as taxas mais caras do mercado, estão na lista os cinco maiores bancos do país – Bradesco, Caixa, Itaú Unibanco, Banco do Brasil e Santander (veja o gráfico abaixo).

Juros

O cheque especial é uma linha de crédito emergencial que permite ao correntista gastar um certo limite definido pelo banco, mesmo que ele não tenha dinheiro na conta. Por ser uma linha de curto prazo, os juros estão entre os mais altos do mercado, atrás apenas do cartão de crédito.

Em fevereiro, a taxa média cobrada pelos bancos nesta modalidade era de 324,1% ao ano. Uma das explicações dadas pelos bancos é a taxa de inadimplência. Ela era de 13,56% em fevereiro, enquanto o rotativo do cartão estava em 33,16%, segundo o BC.

Além dos calotes, os compulsórios elevados, os impostos e a concentração bancária também explicam taxas tão elevadas, de acordo com o diretor executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira. No entanto, ele pondera que, tecnicamente, não há explicação para taxas no patamar de 300% ao ano.

Opção de crédito parcelado

Para tentar reduzir as taxas, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anunciou uma nova regra que vai obrigar os bancos a oferecer opções mais vantajosas de crédito para quem utilizar mais que 15% do limite do cheque especial por 30 dias, para dívidas acima de R$ 200. A regra entra em vigor em 1º de julho.

O parcelamento da dívida deverá estar entre as alternativas que os bancos vão oferecer à dívida do cheque especial. A oferta das opções mais vantajosas deve ocorrer em até 5 dias úteis após os bancos constatarem que o cliente se enquadra neste caso.

O cliente não será obrigado a contratar uma das alternativas oferecidas pelos bancos. Nesses casos, os bancos terão que reiterar as ofertas a cada 30 dias.

A economista-chefe da Rosenberg Associados, Thaís Zara, acredita que a medida tem potencial para reduzir os juros nesta modalidade, assim como a inadimplência. “O efeito sobre o juro total a pessoas físicas tende a ser maior quanto maiores forem os avanços dentro do cheque especial”, diz.

Posicionamento dos bancos

Procurado para comentar a taxa média de 421,93%, o Santander informou que criou há quatro anos produtos parcelados com custos menores como alternativa ao cheque especial, oferecidos de forma individual. “O Santander é o único banco no país a disponibilizar dez dias sem juros no cheque especial para todos os clientes. Esta condição beneficia, atualmente, 35% dos usuários do cheque especial do Santander”, declarou em nota.

Sobre a taxa de 322,34% do Itaú Unibanco, declarou que vem repassando o corte da Selic, mas que as taxas cobradas também dependem de outros fatores, como o perfil do cliente e sua capacidade de pagamento. “As taxas divulgadas pela autoridade monetária representam a média de todas as contratações realizadas naquele mês, mas não necessariamente são praticadas para todos os clientes que possuem os produtos do banco”, informou.

A Caixa informou, a despeito da taxa média de 310,65% ao ano, que ajustou a taxa do Cheque Azul PF focando nos clientes com maior relacionamento com a empresa, partindo de 2,09% ao mês e variando de acordo com o volume de aplicação ou garantia ofertada pelo cliente. “Cabe ressaltar que, atualmente, a taxa média do produto está entre as melhores do mercado para o produto cheque especial, considerando as principais instituições financeiras, conforme informações divulgadas pelo Banco Central”.

Sobre a taxa de 290,59% na modalidade, o Bradesco disse que não ia comentar. Banco do Brasil não havia enviado seu posicionamento até a última atualização desta reportagem.

Fonte: G1

Juros de BB e CEF estão entre os mais altos do país

Publicado em: 05/04/2018


Com a concentração bancária iniciada no governo FHC e acentuada nos governos do PT, o controle do mercado de crédito no país é de cinco grandes bancos. Pouca diferença faz para o consumidor ou empresário entrar numa porta giratória de um banco público federal ou privado. A sensação de agiotagem oficial é a mesma. Com a inflação estimada pelo Banco Central para este ano em 3,5% e os juros básicos da taxa Selic (piso da captação dos bancos) em 6,5% e que deve cair a 6,25% em maio, o sistema bancário (público e privado) segue ignorando a angústia das famílias endividadas e as atribulações dos pequenos, médios e grandes empresários para equilibrar as contas em meio a juros abusivos.

O BC ficou sempre atrás da queda da inflação ao baixar os juros básicos e ainda foi passivo, esperando que os bancos reduzissem os juros (e os lucros). Vamos ver se, com a redução de 37,5% nos compulsórios dos bancos, consegue um choque de liquidez no mercado, reanima a economia e evita nova onda de desemprego.

No passado, governos tentaram induzir os bancos públicos a forçar, via competição, a queda dos juros nos empréstimos. Sem sucesso. No mercado de crédito imobiliário, onde conta com o dinheiro fácil do FGTS – sem prestar conta com a transparência devida aos trabalhadores, o que fez alguns ex-dirigentes serem afastados sob suspeita de má aplicação e fraudes no uso dos FI-FGTS – a CEF ainda faz diferença. O mesmo acontece com o Banco do Brasil no crédito rural, onde tem a maior fatia.

No dia a dia, é quase tudo igual. No competitivo mercado de financiamento a veículos, a CEF está em último lugar entre os grandes bancos, com juros mensais de 2,03% ou 27,38% ao ano. O BB é o antepenúltimo entre os cinco do oligopólio (1,76% ao mês e 23,25% ao ano, praticamente as mesmas taxas do Itaú Unibanco BM (1,76% ao mês e 23,26% ao ano). Perde para o espanhol Santander (1,69% ao mês e 22,31% ao ano), ou ainda para a Itaúcard (1, 55% ao mês e 20,26% ao ano) e também para o Safra (1,57% ao mês e 20,06% ao ano), para a Bradesco Financeira (1,54% ao mês e 20,06% ao ano) e para o Banco Bradesco (1,45% ao mês e 18,82% ao ano), a taxa mais acessível, segundo levantamento do BC entre 9 e 15 de março. O cliente deve prestar atenção, porém, no percentual financiado. Como o carro fica 100% em garantia, um financiamento de 70% ou 80% do valor faz muita diferença.

A competição está sendo bem explorada pelos bancos oficiais e,o cliente tem vantagem, se tiver uma bom relacionamento (conta salário no BB ou na CEF, ou aplicações fna caderneta de poupança) é no crédito pessoal não consignado. A menor taxa, segundo o BC, entre os grandes bancos, é da Bradescard, que opera os cartões Bradesco, com 2,32% ao mês e 31,70% ao mês. O BB, tem a segunda melhor taxa entre os grandes (63,83% ao ano). A CEF vem a seguir (ver tabela), com 74,74% ao ano Santandar e Itaú Unibanco BM, disputam os cliente na casa decimal, respectivamente, 76,20% e 77% ao ano. A maior taxa dos grandes é do Bradesco: 91% ao ano. Mas ainda muito distante dos escandalosos 707,77% ao ano cobrados pela Crefisa. Aquela que “dá crédito mesmo a negativados”. Ou seja, dá corda com laço a quem está enforcado.

Fonte: Jornal do Brasil

Bancos voltam a anunciar redução de juros minutos após queda da Selic

Publicado em: 08/02/2018


Os principais bancos do país anunciaram nesta quarta-feira (7) uma nova redução das taxas de juros cobradas no crédito para pessoas físicas e empresas. Os comunicados de Bradesco, Itaú, Banco do Brasil e Santander foram divulgados à imprensa minutos após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de cortar a taxa básica de juros, a Selic, para 6,75% ao ano.

O Bradesco informou que vai “repassar o corte de 0,25 ponto porcentual da taxa Selic nas principais linhas de crédito de pessoa física e pessoa jurídica”. O banco não deu mais detalhes sobre quais linhas serão alteradas e quais são as novas taxas.

Itaú

O Itaú Unibanco também disse que vai repassar “integralmente” a redução da Selic nas taxas nas linhas de crédito para pessoa física e jurídica. As novas taxas passam a valer a partir do dia 14.

Empréstimo pessoal: a taxa mínima passa de 1,48% para 1,37% ao mês.

O Itaú informou também que reduzirá os juros cobrados nos empréstimos para a compra de veículos e nas linhas de capital de giro para pequenas empresas. O banco não informou quais serão os novos valores cobrados.

O banco ressalta, no entanto, que a “composição das taxas cobradas aos consumidores leva em consideração diversos fatores além da taxa básica de juros, como garantias, perfis de risco dos clientes, prazo das operações, entre outros”.

Banco do Brasil

O Banco do Brasil alterou suas taxas de crédito para compra de veículos, empréstimos com imóvel ou veículo como garantia, entre outras linhas. As novas taxas entram em vigor a partir da próxima sexta-feira (9). Veja quais linhas tiveram as taxas alteradas:

Banco do Brasil3

Santander

O Santander também anunciou um corte de juros em linhas de crédito como financiamento de veículos e cheque especial. “Estamos no menor patamar histórico da taxa básica no País. Temos o compromisso de levar a dinâmica de redução deste componente dos juros bancários aos nossos clientes, para que eles possam prosperar cada vez mais”, afirma Eduardo Jurcevic, superintendente executivo de Produtos de Crédito à Pessoa Física do Santander.

Santander

Fonte: Portal G1

BB segue Copom e anuncia sétima redução de juros neste ano

Publicado em: 26/10/2017


O Banco do Brasil seguiu a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que cortou a taxa Selic em 0,75 ponto porcentual, e anunciou a sétima queda consecutiva de juros neste ano.

O repasse da nova redução da Selic, que foi para 7,5% ao ano, será tanto para linhas de crédito com foco na pessoa física como na jurídica. As novas taxas entram em vigor a partir da próxima segunda-feira, dia 30.

“Estamos num momento vital para retomada da economia e a redução dos juros pela sétima vez neste ano reforça esta tendência. Corte de juros, inflação sob controle e indicadores de mercado de trabalho aumentam a confiança de investidores e dos consumidores”, avalia o presidente do BB, Paulo Caffarelli, em nota exclusiva ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Na pessoa física, uma das linhas que passarão a ter juros menores é a de crédito de livre aplicação com garantia de imóvel (home equity), cujas taxas serão reduzidas de 1,69% ao mês para 1,44% ao mês, na faixa mínima, e de 2,10% para 1,90% ao mês, no patamar máximo.

Para veículos novos e seminovos, a taxa mínima passa para 0,99% ao mês e a máxima para 2,23% ao mês, ante 1,19% e 2,33% ao mês cobrados até então.

Para veículos com até cinco anos de uso, as novas taxas estarão entre 1,29% ao mês e 2,73% ao mês, ante 1,39% ao mês e 2,83% ao mês, válidas para operações contratadas via canal mobile.

O Banco do Brasil também reduzirá os juros para quatro linhas da pessoa jurídica.

As taxas mínimas para as linhas do BB Crédito Veículo passarão de 1,49% ao mês para 1,39% ao mês, na faixa mínima, enquanto as máximas sairão de 3,26% para 3,16% ao mês.

Nas linhas de recebíveis, os juros serão reduzidos em 0,06 p.p. (taxa nominal para 30 dias).

Na linha desconto de cheque, as taxas passarão para 1,08% ao mês (mínima) e 4,46% ao mês (máxima), ante os 1,14% ao mês e 4,52% ao mês cobrados atualmente.

Fonte: Exame.com

Bancos de São Paulo reduzem juros do cheque especial

Publicado em: 10/08/2017


Dois de um total de seis bancos pesquisados pelo Procon de São Paulo, vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, reduziram as taxas de juros cobradas sobre o uso do cheque especial.

O levantamento, referente ao último dia 2, mostra que na média a correção do dinheiro tomado nesta modalidade de empréstimo oscilou 13,38%, o que representa um recuo de 0,08 ponto percentual sobre a taxa anterior (13,46%) apurada em julho.

A maior redução, de 2,34%, ocorreu no banco Santander (de 15,35% para 14,99% ao mês). No Itaú, a taxa passou de 13,07% para 12,99% com uma queda de 0,61%. Nos demais bancos foram mantidas as mesmas taxas de julho último: Banco do Brasil (12,84%), Bradesco (13,33%), Caixa Econômica Federal (13,55%) e Safra (12,6%).

Fonte: Agência Brasil

Bancos lançam alternativas ao rotativo do cartão de crédito

Publicado em: 09/03/2017


A partir de abril, o rotativo do cartão de crédito só poderá ser utilizado pelo período máximo de 30 dias. Após esse período, o banco será obrigado a oferecer uma alternativa mais barata ao consumidor.

Para se adequar à nova exigência, vários bancos anunciaram alternativas ao rotativo do cartão. Esse é o caso do Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander.

A taxa de juros do rotativo do cartão de crédito atingiu 486% ao ano em janeiro, o maior da série histórica.

Para o diretor-executivo de estudos e pesquisas econômicas da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Miguel Jose Ribeiro de Oliveira, a mudança é positiva para todas as partes envolvidas.

“O consumidor estará saindo de uma linha de crédito do rotativo que possui juros média de 15% ao mês para um um parcelamento que deve ter taxas de cerca de 8% ao mês. Ou seja, trocando uma dívida cara por outra mais barata”, disse.

Veja as mudanças anunciadas por essas instituições:

Banco do Brasil
Os clientes que não liquidarem a fatura após o período de 30 dias terão a dívida automaticamente parcelada em 24 vezes.
A taxa de juros desse parcelamento vai variar de 3,13% e 9,38% ao mês.
O BB permitirá que o cliente fique no rotativo todos os meses, desde que pague ao menos 15% dos novos gastos, parcelas de faturas anteriores.

Bradesco
Clientes que não conseguirem quitar a fatura vão aderir, automaticamente, a um parcelamento do valor da dívida em até 12 vezes. Os juros dessa linha de crédito vão variar de 3,60% a 9% ao mês.

Itaú Unibanco
Quando o cliente entrar no rotativo, na fatura seguinte, o valor será composto pelo saldo devedor das faturas anteriores, acrescido do pagamento mínimo dos encargos do mês e do pagamento mínimo dos gastos do mês. Outra opção é parcelamento da fatura, em até 24 parcelas fixas, com taxas reduzidas em torno de 2 pontos percentuais, ficando entre 0,99% e 8,90% a.m.
O cliente ainda pode escolher o valor que deseja pagar de entrada (entre o da menor parcela oferecida para o parcelamento da fatura e o valor do pagamento mínimo) com o restante sendo financiado em 12 parcelas com a mesma taxa oferecida no parcelamento da fatura.

Santander
Banco irá parcelar automaticamente o saldo remanescente do rotativo em até 18 vezes, com juros que variam de 2,99% a 9,99% ao mês, de acordo com o perfil e as necessidades financeiras do cliente.

(Com Estadão Conteúdo)

Fonte: VEJA

Após corte da Selic, Banco do Brasil anuncia queda dos juros

Publicado em: 23/02/2017


O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira (22), uma nova redução das taxas de juros para pessoas físicas e jurídicas. O anúncio foi feito instantes após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciar a quarta queda consecutiva da taxa Selic, que foi reduzida em 0,75 ponto percentual, para 12,25% ao ano.

Na esteira do anúncio do BC, o Banco do Brasil informou ter reduzido as taxas em até 0,12 ponto percentual ao mês. Para o crédito voltado a micro e pequenas empresas, as linhas que ficarão mais baratas são para capital de giro, com destaque para operações de recebíveis. Já para pessoas físicas, as principais reduções de juros serão no financiamento imobiliário, no cheque especial e no crédito consignado. As taxas entram em vigor a partir do dia 1º de março.

Em nota, o presidente do BB, Paulo Caffarelli, condicionou a decisão do banco de baixar taxas das principais linhas de crédito ao corte de juros básicos promovido pelo Banco Central, considerada por ele uma decisão acertada. “A redução continuada da Taxa Selic contribui para melhorar o ambiente econômico e cria condições objetivas para a retomada do consumo do crédito por pessoas físicas e jurídicas”, disse.

No último dia 11 de janeiro, o BB já havia anunciado redução de juros após a reunião anterior do Copom, incluindo a queda de até 4 pontos percentuais no rotativo do cartão de crédito.

Fonte: Portal Brasil

Governo espera que BB puxe movimento de redução de juros

Publicado em: 02/02/2017


Ministros da mais alta confiança de Michel Temer esperam que o Banco do Brasil capitaneie uma vigorosa derrubada dos juros, de preferência, começando pelo cheque especial.

O governo alardeia a promessa de que não seguirá o exemplo de Dilma Rousseff de usar os bancos públicos para obrigar seus concorrentes privados a encolherem as taxas.

Por isso, o argumento é o de que, após as recentes quedas da Selic, a redução dos juros é uma oportunidade para o BB ganhar mercado. Na linguagem de mesa de bar, o governo deseja que o Banco do Brasil se toque e faça um movimento objetivo.

Fonte: Veja

Governo quer mais bancos estrangeiros no Brasil

Publicado em: 12/01/2017


O governo quer estimular a vinda de bancos estrangeiros para o País. Auxiliares do presidente Michel Temer já discutem como é possível eliminar barreiras legais para aumentar a participação dessas instituições no Sistema Financeiro Nacional. Segundo apurou o jornal “O Estado de S. Paulo”, esse é um movimento que começará a ser feito este ano para aumentar a concorrência e permitir a queda das taxas de juros cobradas pelos grandes bancos.

Por trás dessa tentativa de aumentar a concorrência, há pressão para que os bancos tenham uma participação efetiva na retomada do crescimento em cenário de queda da taxa Selic, que deve se intensificar a partir desta semana com a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. “O Copom tem autonomia e não se discute. O governo não interfere, mas é preciso ficar de olho nas taxas do mercado”, disse uma fonte do governo.

Uma das barreiras aos estrangeiros é a impossibilidade de o banco estrangeiro utilizar o crédito tributário ao adquirir um banco nacional. Além disso, houve um represamento nas solicitações de ingresso de bancos estrangeiros no último período do governo Dilma Rousseff. Segundo o BC, os quatro maiores bancos em operação no Brasil – Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Caixa Econômica Federal e Bradesco – detêm 61% dos ativos totais.

Em números de ativos, o primeiro estrangeiro a aparecer, em quinto lugar nesse ranking, é o espanhol Santander. Nos últimos anos, aquisições e fusões foram recorrentes no setor bancário. O Santander comprou, em conjunto com o Bank of Scotland, o ABN Amro na Holanda, que era dono do Real, e assim adquiriu suas operações no Brasil.
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O Itaú se fundiu ao Unibanco e comprou o varejo do Citibank. O Bradesco comprou o HSBC, que já havia adquirido a Losango. E o Santander se expandiu através de uma joint venture com o Banco Bonsucesso. De modo geral, aplicam-se aos interessados de outros países em entrar no sistema financeiro nacional as mesmas regras a que estão sujeitos os nacionais. Além disso, o BC ainda solicita informações ao supervisor do país de origem da instituição interessada sobre a reputação dos dirigentes, a capacidade econômica e financeira, o atendimento às regras bancárias locais e a capacidade de controle e monitoramento das operações no exterior.

Juros
Os bancos públicos entenderam o recado da equipe econômica e devem divulgar um “realinhamento” dos juros assim que for oficializada a decisão do Copom de reduzir a Selic nesta semana. A Caixa já repassou o corte de 0,25 ponto porcentual da Selic para as taxas dos financiamentos à casa própria e deve acelerar o movimento acompanhando o BC. O Banco do Brasil também fará um ajuste fino em algumas das suas linhas, mas, por uma estratégia de mercado, o banco não deve divulgar ainda em quais produtos vai mexer.

Globo.com