Paula Goto: presidente, diretora, mãe e a força da mulher associada da AGEBB

Publicado em: 27/03/2024

O mês de março vai chegando ao fim. Mas ainda há tempo para promover reflexões acerca do papel feminino no Banco do Brasil e na AGEBB para fechar o mês do Dia Internacional da Mulher, comemorado anualmente no dia 8. E para isso, a AGEBB traz com exclusividade uma entrevista especial com a paranaense de Maringá, Paula Regina Goto, funcionária do BB há 25 anos e também diretora de Planejamento da Previ e a primeira mulher ocupar a posição de chairwoman no Conselho de Administração da Tupy, multinacional do segmento de bens de capital e indústria de transformação.

Quer mais? Paula também é presidente do Conselho Fiscal da Fundação Banco do Brasil, o coração social do BB, que engaja empresas, sociedade civil e governo em mobilizações com alto poder de impacto e de geração de riqueza social. Embaixadora da diversidade e da Liderança Feminina, é membro do Grupo Mulheres do Brasil e associada da WCD – Women Corporate Directors.

Antes de ingressar na Previ, Paula Goto atuou no BB como gestora em Unidades de Negócios, em Superintendências e na Diretoria de Gestão de Pessoas e Cultura. Nesse bate-papo com a AGEBB, você conhecerá mais sobre a nossa ilustre associada, nipo-brasileira praticante de muay thai e mãe do pequeno Miguel Jun, de 3 anos de idade.

Você hoje é diretora da Previ, preside o Conselho de Administração da Tupy, o Conselho Fiscal da Fundação Banco do Brasil. Como faz para equilibrar o tempo com tantas atividades?

Como tudo na vida precisamos de organização, dedicação e pessoas com quem contar. Ninguém faz nada sozinho. Na Previ, por exemplo, sou diretora, mas tenho uma equipe qualificada e competente, liderada por executivos que me ajudam nas tomadas de decisão e na execução do planejamento e das estratégias.

Os conselhos acabam sendo parte do nosso dia a dia, daquilo que estudamos, acompanhamos e com o que trabalhamos. Nesses fóruns, levamos nossa experiência, trocamos com os que estão lá e trabalhamos as pautas necessárias para resultados positivos para as empresas e para a sociedade, sempre atentos às questões ASGI (Ambientais, Sociais, de Governança e Integridade).

Sabemos também que é LinkedIn Top Business Management Voice. Como é isso para você?

Pois é, ser top voice no LinkedIn é uma grande oportunidade de trazer assuntos tão importantes quanto liderança feminina e diversidade para um número maior de pessoas. Uso a ferramenta para poder expandir horizontes, fazer novas conexões, aprender e trocar conhecimento e experiências com um número maior de pessoas, especialmente àquelas que estão fora da minha “bolha social e profissional”.

Você é a primeira mulher a ocupar a posição de chairwoman no Conselho de Administração da Tupy. Como está sendo encarar esse desafio e como foi lidar com olhares em um ambiente executivo muito masculino?

Não se trata apenas de olhares, quando falamos de um ambiente predominantemente masculino. Questões maiores acabam aparecendo. Quando engravidei, por exemplo, em 2020, já como diretora da Previ, não havia previsão de licença maternidade para membros da direção. O normativo precisou ser alterado e pude deixar esse legado para as próximas diretoras que engravidarem durante o mandato.

Estar no conselho da Tupy é uma grande responsabilidade e ao mesmo tempo uma grande oportunidade de, como “chairwoman”, poder implantar e expandir programas de diversidade. E me refiro não apenas a diversidade de gênero, mas também a de raça, de origem, idade, experiências, entre outras. Estando na Tupy, me sinto representando a luta e o trabalho de muitas de nós. É muita responsabilidade mesmo.

Vemos também que você é embaixadora da diversidade e da Liderança Feminina, além de membro do Grupo Mulheres do Brasil e associada da WCD – Women Corporate Directors. Como avalia a tímida, mas crescente, participação das mulheres em altos cargos nas companhias e na sociedade?

A participação das mulheres ainda é tímida, mas vem crescendo graças às discussões da relevância da diversidade no ambiente corporativo. Sabemos que a alta administração das principais empresas brasileiras ainda é dominada pelos homens e as mulheres que ocupam cargos mais altos costumam estar presentes nos conselhos de administração.

Essa representatividade nos conselhos também é importante para enriquecer o debate e o processo de tomada de decisão nas empresas, mas não é suficiente. Precisamos de mais mulheres em presidências executivas como a Tarciana Medeiros, hoje presidenta do Banco do Brasil.

A diversidade é parte fundamental das boas práticas de governança, que proporcionam mais sustentabilidade aos negócios, geram valor para acionistas, investidores e toda a sociedade.

Para melhoramos essa representatividade, nós que hoje estamos nesses cargos precisamos promover essa inclusão por meio de programas de desenvolvimento e qualificação do público-alvo. É como eu digo sempre: precisamos fortalecer, engajar e preparar a base, para que lá no futuro tenhamos mais possibilidades de assumirmos as oportunidades.

O BB tem uma presidenta que tem buscado muito essa inclusão e a equidade das mulheres na instituição. Tem observado mudanças significativas desde que o banco adotou esse modelo de gestão?

Sim, o trabalho da Tarciana tem sido fundamental. Como primeira mulher a presidir o BB em 214 anos, ela está fazendo história. Para além dos ótimos resultados, ela busca, como deixou claro desde sua posse, uma atuação social responsável. Sabemos que o BB sempre teve um papel de contribuir para o desenvolvimento do Brasil em diversos setores, mas tem feito isso de maneira mais inclusiva.

Internamente, o BB criou, recentemente, o Programa de Diversidade, e incluiu o tema no Comitê de Pessoas, que passou a se chamar Comitê Executivo de Pessoas, Equidade e Diversidade. Levando essa pauta a ser debatida junto com os assuntos considerados prioritários para a instituição.

Além disso, ter esse grande movimento no BB nos empodera a fazer o mesmo na Previ de forma ainda mais veemente. Atualmente, a Previ, que tem seu Comitê Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão, trabalha, por exemplo, com as metas de chegar ao final de 2025 com 29% de funcionários negros e 37% de funcionárias mulheres em cargos de liderança.

Nos fale um pouco sobre o seu trabalho como mentora dos Programas Liderança Feminina e Líderes do Banco do Futuro do BB. Aliás, nesse contexto, qual a importância da presença de mulheres nas gerências?

Esses programas são fruto de um diagnóstico das dificuldades da ascensão feminina aos cargos de liderança. Poder fazer parte desses projetos é poder contribuir com minha experiência e história para a qualificação de mais mulheres. O trabalho em programas assim é a sororidade na prática. É uma forma de proporcionar a outras mulheres a oportunidade que eu tive. E, espero, que elas façam isso por outras mulheres também.

O papel de mulheres em cargos de gerência é fundamental para a continuidade desse ciclo de inclusão. Uma liderança que busque disseminar o respeito, ampliar a diversidade, promover um ambiente de trabalho verdadeiramente inclusivo, com diferentes experiências, perspectivas e pessoas que se sintam valorizadas, respeitadas e empoderadas. Tudo isso traz um resultado sempre melhor para qualquer empresa.

Paula, na sua trajetória no BB, você foi gestora durante muitos anos e é uma associada da AGEBB. Conte-nos um pouco sobre a importância da associação para os gestores e gestoras.

Além de diretora da Previ, também fui gestora do BB durante muitos anos, tendo atuado nos mais diferentes Estados e unidades de negócios. A AGEBB é uma importante aliada dos gestores e das gestoras, pois promove a união da categoria e nos auxilia com informações relevantes e apoio nas jornadas, fazendo com que nos fortaleçamos cada vez mais e disseminando boas práticas de gestão para uma liderança de alto impacto e para times de alta performance.

Fonte: AGEBB

Mais diversidade nos conselhos; Paula Goto é indicada para presidir Conselho da Tupy

Publicado em: 05/05/2023


O Valor Econômico desta quinta-feira, 4 de maio, publicou uma reportagem com o presidente da Previ João Fukunaga e com os diretores Fernando Melgarejo e Paula Goto, de participações e planejamento. A ênfase da conversa foi o resultado das assembleias que aconteceram na última semana, em que, de acordo com números preliminares, a Previ indicou cerca de 80 conselheiros nos conselhos de Administração e fiscais das empresas em que investe.

Um dos destaques da matéria é a indicação de Paula Goto como presidenta do Conselho de Administração da Tupy. Além de ser a primeira mulher indicada pela Previ para a posição, Paula também é a primeira chairwoman da companhia. Na Vale, um dos principais ativos da carteira da Previ, foram indicados dois conselheiros: o presidente João Fukunaga e o seu predecessor, Daniel Stieler, que será o presidente do Conselho de Administração. O diretor de Administração Márcio de Souza também foi eleito como um dos conselheiros fiscais da companhia.

A diversidade nos conselhos fortalece o processo de decisão dentro das empresas. A Previ vem aumentando consideravelmente a indicação de mulheres. Em 2015, elas eram apenas 12% das indicações. No último processo seletivo a proporção chegou a cerca de 30%. Vale destacar que não apenas a diversidade de gênero é levada em consideração, mas também a de raça, de origem, idade e experiências.

O diretor de participações Fernando Melgarejo explica: “sabemos que ainda existe um caminho a ser percorrido, mas estamos trabalhando para cada vez mais termos diversidade nos conselhos dos quais fazemos parte. A eleição da diretora Paula como chairwoman, um cargo raro entre mulheres o Brasil, é emblemática de todo o processo que estamos realizando nos últimos anos. Diversidade cria mais valor para as companhias e para a sociedade”, disse.

A presença nos conselhos é uma parte importante na estratégia de governança da Previ, que pretende ampliar sua participação como investidora minoritária, em vez de estar presente em blocos de controle. Os conselheiros eleitos cuidam dos melhores interesses das empresas e, consequentemente, dos investimentos da Previ nessas companhias.

Na reportagem, João Fukunaga falou sobre a importância da participação em empresas para o equilíbrio atuarial da Previ: “Trabalhamos numa perspectiva de investimentos de longo prazo, mas sem esquecer também a importância que a renda variável tem nos nossos planos. Ter de volta uma economia pujante não é bom somente para o país, mas para a própria Previ, já que nossos investimentos em renda variável pagam dividendos maiores”, afirma Fukunaga, ao tratar do atual patamar de juros.

Ter presença em conselhos também é uma forma importante de difundir ações aderentes aos critérios ambientais, sociais, de governança e integridade (ASGI), não apenas nas empresas em que a Previ investe como também no mercado em geral. Essas orientações estão consolidadas no Manual de Melhores Práticas ASGI da Previ, lançado no último encontro de governança, e disponível aqui no site.

Se o trabalho dos conselheiros é bem-sucedido, as empresas dão lucro e geram dividendos que ajudam a cumprir a missão de pagar benefícios a todos os associados de forma segura, eficiente e sustentável. O foco de todos os investimentos da Previ é sempre o propósito de cuidar do futuro das pessoas.

Fonte: Previ

 

Previ reduz carência para migração entre Perfis de Investimento

Publicado em: 07/07/2022


“Os prazos para alteração de perfil poderiam ser revisados para possibilitar a troca a partir de 6 meses”, “Há alguma perspectiva de reduzir o prazo de carência de migração entre perfis dos atuais 12 meses?”, “Num mundo tão dinâmico seria muito importante que nós tivéssemos a liberdade de fazer mudanças com maior celeridade”.

A Previ está sempre atenta às demandas dos associados e oportunidades de melhorias nos seus planos. Por isso, reduziu o período de carência para migração entre os Perfis de Investimento do Previ Futuro de 12 para seis meses. A mudança tem como objetivo proporcionar mais liberdade de escolha aos participantes.

O que são os Perfis de Investimento?

Os Perfis de Investimento foram criados no Plano Previ Futuro em 2009. O programa foi concebido para dar mais autonomia e protagonismo aos associados, pois no Previ Futuro, a participação de cada um na gestão do seu plano é fundamental. Afinal, o valor do benefício que o participante vai receber quando se aposentar depende do saldo acumulado durante a vida laboral. Por isso, a escolha do perfil de investimento pelo associado faz tanta diferença no valor que será recebido no futuro.

O associado do Previ Futuro pode optar por perfis que variam em função da alocação dos investimentos em renda variável (categoria risco-alvo) ou em função da data desejada para a aposentadoria (categoria data-alvo).

Na categoria risco-alvo, as opções de perfil são: Conservador, Moderado, Arrojado e Agressivo. A exposição à renda variável é zero no perfil Conservador, podendo chegar a 70% no perfil Agressivo. Já na categoria data-alvo, a Previ oferece os perfis Ciclo de Vida, nos quais a composição da carteira varia conforme a data de aposentadoria prevista. São quatro Ciclos: 2030, 2040, 2050 e o recém-lançado 2060. Nesses perfis, a alocação em renda variável é maior no princípio da fase de acumulação para aumentar a possibilidade de ganhos. Essa exposição é reduzida gradualmente, à medida que o associado vai chegando mais perto de se aposentar, para diminuir o risco de perdas.

Novidades nos Perfis

A Previ vem implementando inovações nos Perfis de Investimentos com o objetivo de gerar performance, aprimorar a experiência e promover a educação previdenciária e financeira aos participantes.

Entre as melhorias que entraram em vigor no início de 2022, é possível destacar:

  • Criação do Perfil Ciclo de Vida 2060: voltado para os participantes mais jovens do Previ Futuro, cujo horizonte de aposentadoria é de, pelo menos, 30 anos;
  • Mudança do perfil padrão do Moderado para um Ciclo de Vida para os novos associados: a medida está alinhada com o padrão de comportamento dos participantes que, em geral, não alteram seu perfil de entrada.
  • Ao estabelecer o Ciclo de Vida como perfil padrão, a Previ espera uma jornada de acumulação mais compatível com as expectativas dos novos participantes;
  • Alteração das faixas de alocação em Renda Variável para perfis de investimento Moderado (de zero a 30%), Arrojado (20% a 50%) e Agressivo (40% a 70%).
  • Redução do período de carência entre migrações de perfis para seis meses.

Para Paula Goto, diretora de Planejamento da Previ, a redução do período de carência contribui para o protagonismo dos associados do Plano. “Nosso papel é ajudar o associado na construção de sua riqueza previdenciária. Nós queremos que o participante seja cada vez mais o protagonista dessa jornada. Visando prover mais informações e ferramentas para auxiliar o participante na melhor tomada de decisão, ampliamos a assessoria previdenciária e intensificamos as ações de educação financeira e previdenciária por meio dos nossos canais de comunicação, como Youtube, site, as lives mensais e a trilha de formação previdenciária na UniBB. Agora chegou a hora de atender essa reivindicação antiga dos associados e dar a eles a autonomia para que possam trocar de perfil num intervalo menor, caso desejem”.

O que é importante avaliar na hora de mudar de Perfil?

O primeiro ponto a se levar em conta é que a decisão sobre o Perfil de Investimento deve ser determinada sob o ponto de vista previdenciário e não como estratégia de investimento pessoal de curto prazo. Essa é a principal diferença entre um fundo de previdência e um fundo de investimento: as decisões devem se pautar sob a ótica previdenciária de longo prazo, e levar em conta o cenário econômico. A estratégia pessoal de investimento não deve se basear apenas no cenário de curto prazo, em que há possibilidade de decisões inadequadas sobre o momento e a conveniência das migrações.

Isso não quer dizer que o participante deva escolher o perfil e se esquecer dele para sempre. O acompanhamento deve ser constante. A ideia é fazer o tempo trabalhar a seu favor, independentemente das oscilações de curto prazo na reserva de previdência.

Como saber o melhor perfil para você?

Avaliar sua perspectiva de carreira é um passo importante para tomar uma decisão com segurança. Você tem um longo tempo pela frente até se aposentar? Ou está mais próximo da aposentadoria e seu prazo de acumulação é mais curto? Topa correr um pouco mais de risco em busca de um resultado melhor? Ou prefere mais estabilidade na previsão dos ganhos? Consegue separar um dinheiro extra para fazer contribuições adicionais ou o orçamento está apertado?

O tripé tempo-rentabilidade-contribuição deve ser observado qualquer que seja a sua estratégia de investimento. Você pode fazer simulações no App Previ por meio do serviço Meu Benefício. Lá é possível fazer uma simulação do valor que deseja de aposentadoria e quando você pretende se aposentar. Com isso, será possível identificar mais claramente o que você precisa fazer para chegar lá para então decidir o perfil mais adequado a esse objetivo.

A Previ também disponibiliza no site e no app o questionário de Análise de Perfil do Investidor (API). Com ele, é possível identificar o seu apetite a risco. Você também pode obter informações mais detalhadas sobre investimentos e rentabilidades dos perfis de investimento do Previ Futuro no Painel Previ, na área de prestação de contas do site.

Para mais informações, acesse a área de Perfis de Investimento e de cenários econômicos no site da Previ.

Fonte: Previ

Chapa 3 – Previ para Associados vence Eleições Previ com mais de 55% dos votos

Publicado em: 01/05/2022


As Eleições Previ 2022 tiveram seu resultado divulgado no início da noite desta sexta-feira (29). A chapa 3 foi eleita com 54.423 votos (55,29% dos votos válidos) e, assim, preencherá cargos de representação dos participantes nas Diretorias de Administração e de Planejamento e nos Conselhos Deliberativo, Fiscal e Consultivos (Plano 1 e Previ Futuro). Os membros eleitos tomam posse no dia 1º de junho para um mandato de 4 anos.

Foram 108.221 votos, sendo mais da metade na Chapa 3, que teve o apoio da AGEBB e do movimento sindical; a Chapa 1 teve 17.728; a Chapa 2, 6.664; e a chapa 4, 20.334. Nulos foram 5.554 e em branco, 3.508. “Parabenizamos toda a diretoria eleita da Previ, destacando a importância da continuidade do trabalho responsável, competente e ético do grupo. Vamos manter nossa parceira de sucesso, visando sempre entregar o melhor resultado aos associados”, diz o presidente da AGEBB, Adriano Domingos.

O apoio da AGEBB foi amplamente elogiado por José Carlos Vasconcelos, membro titular do Conselho Consultivo do Plano  de Benefícios. “O apoio de uma associação de gerentes fala muito para mim. É uma demonstração de que a representatividade plural não tem número. Todos os atores são importantes. Nunca fui afiliado a partidos políticos, mas sou dependente de cada um colega na proteção do nosso patrimônio e luto por uma modelagem organizacional que eleva o nome dos funcionários do Banco do Brasil”, destacou.

Foram reeleitos Márcio de Souza, para a diretoria de Administração e Paula Goto, para a diretoria de Planejamento. “Agradeço a todos pela confiança e pelo carinho. Nosso compromisso é pela defesa integral dos direitos dos associados e da governança que conquistamos na Previ, mantendo-a longe de interesses do governo e do mercado”, afirmou Márcio Souza. Avaliou ter sido o expressivo resultado uma vitória dos associados porque foi fruto de um trabalho coletivo.

E acrescentou: “Vamos seguir trabalhando muito firme para o equilíbrio do Plano 1, com segurança, superávits e para melhorar o Previ Futuro; revisar a tabela de pontuação individual do participante, para implantar um novo regulamento para o resgate das contribuições patronais; e também para redução do prazo mínimo para pedir aposentadoria, de 15 para 10 anos de filiação, e lutar para transformar em lei a mudança do regime de tributação e garantir que os associados possam fazer a sua opção pela tabela progressiva, ou regressiva, somente no momento de sua aposentadoria”, detalhou.

Paula Goto, que foi gestora em várias agências do Banco do Brasil e é associada da AGEBB, agradeceu “a todo o corpo social que participou das eleições da Previ, que validou este importante processo democrático, conquistado pelos associados, pelas entidades representativas, que é o direito de eleger diretamente nossos representantes”. A diretora reeleita avaliou ter sido a vitória um voto de confiança e a validação do trabalho da atual gestão.

Foram ainda eleitos: para o Conselho Deliberativo, Sérgio Riede (titular) e Luciana Bagno (suplente); para o Conselho Fiscal, Getúlio Maciel (titular) e Wagner Lacerda (suplente); para o Conselho Consultivo do Plano 1, Guilherme Haeser e José Carlos Vasconcelos (titulares) e Francisco Santos Filho e Eleupício Barrreto (suplentes); para o Conselho Consultivo do Plano Previ Futuro, Carlos Eduardo B. Marques e André Luiz Esteves (titulares) e Elisa Figueiredo e Cleiton dos Santos Silva (suplentes).

Proteção contra ameaças

A Previ gere hoje cerca de R$ 230 bilhões dos seus mais de 200 mil associados. “O mercado financeiro não esconde o interesse em quebrar a exclusividade dos fundos de pensão fechados, para gerir esse montante. Recentemente denunciamos uma proposta de lei, formulada no gabinete do ministro da Economia Paulo Guedes, para entregar aos bancos privados esses recursos”, destacou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

Duas chapas foram apontadas como ameaçadoras à gestão da Previ, durante toda a corrida eleitoral. Uma delas contava com um candidato que atualmente ocupa cargo de confiança na Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União, órgão vinculado à Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, do Ministério da Economia. Já outra recebeu recursos da Blackrock Brasil, maior administradora de recursos de terceiros e fundos de pensão do mundo.

Fonte: AGEBB com Sindicato dos Bancários e Contraf-CUT

 

 

Artigo: Plantar a semente hoje para colher amanhã

Publicado em: 20/01/2022


Paula Goto*

Quando se fala em ser previdente, falamos sobre proteção e segurança. Plantar a semente hoje para colher amanhã… é sobre isso que estamos falando.

Certa vez eu estava visitando um campeonato esportivo de aposentados do BB que aconteceu em Foz do Iguaçu, o CINFABB, promovido pela FENABB – Federação Nacional das AABBs. Com mais de 3.000 participantes, o evento movimentou rede hoteleira, serviços e comércio na cidade.

Lá conheci o seu João, taxista que me levou para a AABB. Ele comentou comigo que admirava muito o Banco do Brasil, uma empresa que patrocinaria viagem e hotel dos seus funcionários já aposentados em evento de tal envergadura. Expliquei a ele que cada participante custeava sua ida e que isso era possível pela poupança previdenciária feita durante toda a vida laboral e, ainda, que os funcionários tinham a sua própria previdência complementar, a PREVI, o Fundo de Pensão dos Funcionários do Banco do Brasil.

Somente um Fundo de Previdência com uma governança robusta e uma política de investimentos sólida consegue nos dar segurança em momentos de turbulência e garantir o benefício definido e reajuste dos benefícios pela inflação. Agora mesmo, o seu Plano de Benefícios mais antigo, o Plano 1, acaba de promover o reajuste nos benefícios de aposentadoria e de pensão em até 10,16024%!

Retomando a conversa com o seu João, após ouvir as minhas explicações, ele finalizou: “Quem poupa tem!”.

Que valorizemos cada vez mais a poupança de longo prazo e que sejamos previdentes hoje para garantir a nossa travessia pela longevidade!

*É diretora de Planejamento da Previ e mãe do Miguel Jun, de 1 ano de idade, além de autora da newsletter “Vamos falar de Previdência?” no LinkedIn.

Previ atravessa a crise com boa governança e políticas de investimentos sólidas

Publicado em: 30/07/2021


Paula Goto*

Em 2020, a humanidade foi surpreendida por uma pandemia de proporções jamais vistas no nosso tempo, o novo coronavírus, que impactou globalmente a economia e o cotidiano das pessoas. A crise sanitária ceifou vidas, abalou mercados e redefiniu comportamentos.

A economia real teve impacto no mercado financeiro, com forte volatilidade dos ativos. Na Previ, não foi diferente e vimos os nossos principais planos espelhando o movimento dos mercados. No entanto, miramos o longo prazo e investimos em ativos sólidos e em empresas de economia real com alto poder de resiliência frente a episódios de crise.

Já em 2020 tivemos uma recuperação extraordinária e, em que pese os primeiros meses de 2021 refletirem a incerteza dos mercados, o segundo trimestre apresentou boa recuperação. O último resultado fechado, de abril, apresentava o Plano 1 com R$ 222,2 bilhões em ativos e com um superávit de R$ 21,65 bilhões. Já o Previ Futuro atingia R$ 22,2 bilhões em ativos, consolidando-se como o quinto maior plano de benefícios do país.

Os números apresentados são resultado da assertividade das políticas de investimentos e da governança exemplar da Previ, fundada e gerida por funcionários do Banco do Brasil, seus associados. Esse modelo de gestão robusto, com fortalecimento de suas linhas de defesa e segregação de funções, protege a entidade contra eventuais ameaças externas, como tentativas de ingerência política ou interesses de agentes de mercado.

Por exemplo, as políticas de investimentos, instrumentos orientadores da estratégia de investimentos para cada plano, são elaboradas pela Diretoria de Planejamento, ocupada por um representante eleito dos associados. Depois de aprovadas nos órgãos de governança, elas são executadas pela Diretoria de Investimentos, encabeçada por um associado indicado pelo patrocinador Banco do Brasil.

Gestão orientada ao passivo no Plano 1

Para o Plano 1, que possui 95% dos associados já aposentados em fase de recebimento de benefícios, trouxemos o conceito de gestão orientada ao passivo, o que significa que os ativos precisam buscar aderência ao perfil dos compromissos previdenciários, que são de longuíssimo prazo e possuem taxa atuarial composta por taxa real mais inflação. Um dos ativos que possui elevada aderência a essa carteira são os títulos públicos federais indexados à inflação, as NTNBs, cujos vencimentos alcançam 2040, 2045, 2050…

A elevada concentração em determinados papéis de renda variável também aponta possibilidade de diversificação visando diluir risco, buscando outras oportunidades estratégicas. Em que pese renda fixa e renda variável representarem a maior fatia da composição de ativos de todos os planos, também estão autorizados pelas políticas de investimentos os segmentos de investimentos em imóveis, investimentos no exterior, investimentos estruturados e operações com participantes.

Pela maturidade do Plano 1, que é um plano de Benefício Definido (BD), uma boa gestão de liquidez se faz necessária para poder fazer face ao pagamento da ordem de R$ 13 bilhões em benefícios por ano. Para isso, gerimos o caixa que garante a margem necessária para que a Previ passe por momentos de crise como essa da pandemia, sem ter que se desfazer de nenhum ativo fora do preço justo.

A busca por performance no Previ Futuro

Já o Previ Futuro, plano conhecido como de Contribuição Variável, tem características diversas do Plano 1. Na fase de acumulação, cada participante do Previ Futuro responde individualmente pelo seu saldo de reserva. Já na fase de aposentadoria, ele se torna um plano de benefício definido e solidário.

O aspecto mais relevante para a estratégia de investimento do Previ Futuro é a busca por performance, respeitando as características de cada perfil de investimento. O fator rentabilidade é importante na constituição da riqueza previdenciária, como também na educação financeira e previdenciária que permitirão ao associado tomar as melhores decisões ao longo de sua jornada de acumulação e alocação dentre os perfis de investimento.

No Previ Futuro há 7 perfis de investimentos, tendo como conceito a maior ou menor exposição na renda variável. É o caso dos perfis conservador, moderado, arrojado e agressivo, que variam de 0 a 60% de concentração em renda variável, de acordo com o apetite e tolerância a risco de cada participante.

Mas também existem os perfis Ciclos de Vida, que miram na data alvo de aposentadoria, tendo como referência os anos 2030, 2040 e 2050. O participante escolhe o alvo mais próximo de sua expectativa de aposentadoria e a Previ monta um perfil em que a exposição a risco vai diminuindo à medida que se aproxima a data da aposentadoria.

Sendo o Previ Futuro um plano em fase de acumulação, com a maioria ainda na ativa, existem instrumentos que podem ajudar o associado a melhorar o seu benefício lá na frente. Além contribuição básica, de 7% sobre o salário de participação, há a opção da contribuição adicional, podendo o participante optar por mais um percentual de seu salário de participação, com o Banco do Brasil fazendo contribuição em igual proporção.

Há ainda a possibilidade de contribuições complementares a todas essas, sejam mensais ou esporádicas. Neste caso não existe a contrapartida do BB, mas há a vantagem de terem a taxa de carregamento zerada. Esses fatores conjugados levarão ao aumento do saldo de reserva para, no momento de decisão de aposentadoria, garantir um benefício ainda maior lá na frente.

Novas opções com o Previ Família

Para o Plano Previ Família, o nosso plano mais jovem, também pensamos em perfis de investimentos, dando aos participantes a oportunidade da escolha de acordo com o seu perfil de investidor e os seus objetivos de vida. Pretendemos, assim, estender a segurança da Previ aos nossos familiares queridos.

Isso demonstra a importância das políticas de investimentos dos planos da Previ elaboradas na Diretoria de Planejamento, para a segurança das associadas e associados na acumulação da reserva e no recebimento da aposentadoria, garantindo um futuro tranquilo a todas e todoto.

*É Diretora eleita de Planejamento da Previ

Fonte: Associados Previ

Paula Goto, da Previ: “A diversidade que queremos”

Publicado em: 08/10/2020


Qual a importância da diversidade na alta liderança das empresas? Como a presença de mulheres em cargos de liderança pode se tornar um indutor de mudança na sociedade e no mercado?

Para Paula Goto, diretora de Planejamento da Previ, a representatividade é algo que faz toda a diferença. Ao longo de sua carreira, a executiva de 42 anos, formada em Finanças e Investimentos, está à espera do primeiro filho e faz uma análise sobre esse cenário de mudança e a sua trajetória nessa luta em entrevista ao Movimento Mulher 360.

“Ter a participação de uma mulher na Diretoria Executiva da Previ é relevante para o olhar sobre a diversidade de gênero na empresa e sobre os desafios da mulher na carreira. Traz representatividade. E nos leva a refletir sobre cada trajetória profissional e história de vida”, diz a executiva em entrevista ao MM360.
Movimento Mulher 360

Criado em 2011, o MM360 tem como missão contribuir para o empoderamento econômico da mulher brasileira em uma visão 360 graus, através do fomento, da sistematização e da difusão de avanços nas políticas e nas práticas empresariais e do engajamento da comunidade empresarial brasileira e da sociedade em geral.

A Previ é associada do MM360 e adepta do Pacto das Nações Unidas para as Mulheres e do Club 30, tem criado políticas para a promoção da equidade de gênero. Essa diversidade se revela em números também ao longo dos anos: em 2016, a participação de mulheres em cargos de chefia na Entidade era de 27% e, agora, chega a 34%.

Confira a entrevista na íntegra no site do Movimento Mulher 360.

Fonte: Previ

Paula Goto, enfim, assume Diretoria de Planejamento da Previ

Publicado em: 15/08/2018


O Conselho Deliberativo da Previ aprovou em 14 de agosto a posse da candidata eleita Paula Regina Goto como diretora de Planejamento da entidade. Paula tomou posse na manhã da quarta-feira, dia 15. A decisão está de acordo com o Estatuto da Previ, como especifica o Inciso I do Artigo 22 e o Inciso I do Artigo 32. O mandato de Marcus Martins Madureira, que estava à frente da Diretoria, foi finalizado em 14/8, dia útil imediatamente anterior à posse.

A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) já havia confirmado a habilitação de Paula Goto para o exercício de dirigente da Previ, como foi noticiado no site. Mas o órgão supervisor não considerou a candidata apta para a função do exercício de Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ). Diante desse posicionamento, tanto a Previ quanto Paula apresentaram os recursos cabíveis com o objetivo de garantir o resultado do processo eleitoral democraticamente realizado. O Instituto de Certificação Institucional e dos Profissionais de Seguridade Social (ICSS) também apresentou manifestação no processo no mesmo sentido.

Em resposta a esses recursos, a Previc analisou a questão e registrou estar assegurado “o direito da ora recorrente ser declarada habilitada para o exercício do cargo de diretoria de Planejamento”, apesar de reafirmar a não habilitação de Paula para o cargo de AETQ. Em 8/8 a Previc notificou a Previ com a determinação de “no prazo de 10 (dez) dias, indicar o novo responsável pela função de AETQ”. Considerando a determinação da Previc, a Diretoria Executiva e o Conselho Deliberativo da Previ decidiram por unanimidade empossar Paula Goto.

Logo após assumir o cargo para o qual foi eleita, Paula fez questão de agradecer o apoio que recebeu para que prevalecesse o resultado da eleição. Ela, por exemplo, entrou em contato pessoalmente com o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Júnior, para enaltecer o importante apoio que recebeu da entidade, que enviou carta de protesto à direção do BB para que intercedesse no assunto. A Previ, na sequência, enviou comunicado de esclarecimentos à AGEBB sobre o embróglio envolvendo a diretora eleita.

Atribuições do AETQ foram alteradas recentemente

Em 25 de maio de 2018 foi publicada a Resolução CMN 4661/2018, que altera as atribuições do AETQ. Entre as mudanças está a retirada da gestão de risco das responsabilidades da função e a determinação de que seja designado um responsável por essa gestão nas entidades fechadas de previdência complementar (EFPC). A função de AETQ continua a contemplar a gestão, alocação, supervisão e acompanhamento dos recursos garantidores e a prestação das informações relativas à aplicação desses recursos.

No último processo eleitoral da Previ, houve a especificação de que a função de AETQ deveria ser desempenhada pelo titular da Diretoria de Planejamento. É importante ressaltar que essa solicitação era derivada das determinações da Resolução CMN 3792/2009, que foi substituída pela Resolução CMN 4661/2018.

A mudança no arcabouço legislatório reforça ainda mais a importância da gestão de riscos nos processos de investimentos das EFPCs, ao segregar de forma clara a responsabilidade dos que fazem a gestão de riscos daqueles que fazem a gestão, alocação e supervisão dos recursos. A Previ, numa iniciativa bastante inovadora, criou em 1997 uma diretoria responsável pelo controle de riscos – a Diretoria de Planejamento – com uma gerência executiva específica para esse fim, reconhecendo a relevância da Gestão Baseada em Risco.

Em atendimento às mudanças trazidas pela nova resolução, a Previ indica Paula Goto como a administradora responsável pela gestão de riscos, função para a qual já foi considerada habilitada pela Previc. O indicado para a função de AETQ será o diretor de Investimentos Marcus Moreira de Almeida, que será o responsável pela gestão, alocação, supervisão e acompanhamento dos recursos garantidores da entidade.

Fonte: Previ com AGEBB

AGEBB recebe carta da Previ com explicações sobre imbróglio Paula Goto

Publicado em: 12/07/2018


O presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Júnior, recebeu nesta semana uma carta da Previ, onde a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil justifica a não posse da diretora de Planejamento eleita, Paula Regina Goto. A carta da Previ (clique aqui para vê-la na íntegra) é uma resposta à CARTA PROTESTO da AGEBB em apoio a Paula. Ela foi impedida de ser empossada em 1º de junho último, mesmo atendendo a todos os requisitos e exigências previstos no estatuto, no Regulamento de Consultas aos Participantes e Assistidos e no edital das eleições.

Na carta encaminhada à presidência da AGEBB, a Previ comunica que “aguarda o julgamento – pela Previc – do recurso interposto contra a decisão que inabilitou a Sra. Paula Goto para o exercício da função de AETQ e, sempre pautada pela transparência que norteia a relação com os associados, divulgará oportunamente os desdobramentos”.

O presidente da AGEBB já havia encaminhado, em junho, uma carta ao presidente do BB, Paulo Caffarelli, onde mencionava ser essencial que o banco intercedesse, manifestando-se FAVORÁVEL à candidata eleita. Paula Goto, por sua vez, aguarda decisão final da Previc. “Precisamos, enfim, que a Previc corrija a decisão anteriormente exarada, que erroneamente não habilitou Paula Goto para exercer o cargo a que foi eleita. Pergunta frequente: como ficam os eleitores dela, afinal o Fundo Previ é dos participantes que o compõe e de ninguém mais”, diz Vianna Júnior.

Ainda de acordo com o presidente da AGEBB, a Previc, que existe para regular as atribuições e obrigações dos fundos de previdência fechada, deveria dar o exemplo e procrastinar uma decisão que envolve a diretoria do maior fundo de previdência privada da América Latina. “Decisão, a nosso ver, muito simples. Basta análise imparcial da documentação apresentada pela candidata eleita pelos pares e habilitada pelo fundo em que vai atuar. Queremos a justiça imediatamente, e a justiça é a posse de Paula Goto para a posição à ela destinada na diretoria da Previ”, argumenta o executivo.

Fonte: AGEBB

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AGEBB defende em carta posse imediata de Paula Goto na Previ

AGEBB defende posse de eleita Paula Goto ao Planejamento da Previ

AGEBB defende em carta posse imediata de Paula Goto na Previ

Publicado em: 21/06/2018


São Paulo, 20 de junho de 2018.

Ao Sr.
Paulo Rogério Caffarelli
DD Presidente do Banco do Brasil

Como é de conhecimento público, a Previ realizou seu processo eleitoral conforme previsto no estatuto e encerrado em 30 de abril deste ano.

No escrutínio dos votos, a Chapa “Previ para os Associados” foi a vencedora com 38.154 votos recebidos. Como integrante da referida chapa, Paula Regina Goto foi eleita diretora de Planejamento.

Infelizmente, a funcionária foi impedida de tomar posse, mesmo tendo atendido a todos os requisitos e exigências previstos no estatuto, no Regulamento de Consultas aos Participantes e Assistidos e no Edital das Eleições. Apresentou toda a documentação obrigatória; comprovou experiência de oito anos como primeira gestora de agência, atribuição que inclui a orientação e gestão de investimentos de clientes do Banco do Brasil e investimento de recursos próprios da instituição financeira em diversos segmentos; apresentou duas certificações dentre as listadas pela Portaria Previc nº 169, emitidas por entidades certificadoras reconhecidas por ela e que atestam a experiência no exercício de atividades na área de investimentos.

O Banco do Brasil, patrocinador da Previ, emitiu declaração que atesta a experiência na área de investimentos, como gerente geral de Unidades de Negócios desde 2010, ultrapassando, portanto, o tempo mínimo de três anos exigido pelos normativos legais e pelo Regulamento de Consultas.

Foi emitido atestado pela Previc que habilita Paula Regina Goto para o exercício do cargo de diretora de Planejamento, para o qual foi eleita, conforme se comprova pelo Atestado de Certificação 2018/435. Consolidando tal medida, a Previc emitiu em 11 de junho de 2018 a Portaria nº 567, na qual divulga a relação de dirigentes habilitados e nela consta, sob o número 66 da lista, o nome de Paula Regina Goto.

Ocorre que a nota técnica da Previc 582/2018, que analisou o pedido de habilitação, consignou que “sugere-se: a) o deferimento de Atestado de Habilitação de Dirigente de EFPC para a habilitanda na qualidade de membro da diretoria executiva, uma vez que preenche os requisitos mínimos estabelecidos no art. 59 da Instrução nº 6/2017 e b) o indeferimento do pedido de habilitação na qualidade de AETQ, em face de haver sido julgada contraindicada para exercer essa função com base na análise curricular trazida ao processo por meio do EP 0203/2018 e entrevista de que trata o parágrafo único do art. 7º da instrução nº 6/2017 realizada em 28/05/2018”.

Preocupa-nos muito a decisão daquela autarquia, pois significa dizer que todos nós gestores do Banco do Brasil não temos conhecimento e qualificação para gerir os ativos aportados na empresa por nossos clientes e nem aqueles que o banco dispõe para que possamos realizar nossa política de crédito.
A prevalecer o entendimento da Previc, o Banco do Brasil terá de destituir todos os seus gestores, pois não atenderiam o previsto na instrução CVM 3158, de 17 de dezembro de 2003, já que entende que não pode ser considerado como experiência em gestão de investimento no currículo dos gestores o exercício de gerente geral de Unidade de Negócios, ferindo de morte a atividade bancária do nosso Banco do Brasil.

Paula Regina Goto apresentou toda a documentação e atendeu a todos os requisitos previstos no Edital de Convocação das Eleições Previ 2018, inclusive a exigência constante no artigo 5º, inciso VIII, inclusive o título em Certificação de Investimentos CPA 20, emitido pela Anbima, e o título de Profissional Certificado com Ênfase em Investimentos, emitido pelo ICSS, ambas instituições certificadoras reconhecidas pela Portaria nº 169, que disciplina o procedimento para o reconhecimento de instituições autônomas certificadoras para fins de habilitação.

O Regulamento de Consultas aos Participantes e Assistidos explicita, em seu artigo 38, que a posse será dada ao candidato que tenha obtido o Atestado de Habilitação, o qual foi concedido a Paula Regina Goto pela Previc:

“Art. 38 – A posse dos candidatos eleitos dar-se-á no primeiro dia útil de junho na forma prevista no Estatuto, caso os candidatos eleitos já tenham obtido o Atestado de Habilitação de Dirigente de EFPC, a ser expedido pela Previc, conforme previsto na Instrução nº 6, de 29/05/2017, ou outra que venha a substituí-la.”

Diante do exposto, defendemos a posse imediata de Paula Regina Goto para o cargo de diretora de Planejamento na Previ, cargo para o qual foi eleita, em atendimento ao previsto no artigo 38 do Regulamento de Consultas aos Participantes e Assistidos. Ele estabelece a posse automática de todo candidato que tenha sido eleito, tenha cumprido todos os requisitos previstos no referido regulamento e que esteja de posse do Atestado de Dirigente de EFPC emitido pela Previc.

Acreditamos ainda como essencial que o Banco do Brasil, na pessoa do seu presidente, interceda junto à Previc, demonstrando e defendendo a importância do papel exercido pelo gerente geral como responsável pela condução dos investimentos nas unidades em seus diversos segmentos, para que a entidade reconheça a documentação apresentada (CPA 20, ICSS por Experiência e Declaração do Empregador Banco do Brasil para habilitação também como AETQ).

Atenciosamente

Francisco Vianna de Oliveira Junior – Presidente
Associação de Gerentes do Banco do Brasil (AGEBB)

AGEBB defende posse de eleita Paula Goto ao Planejamento na Previ

Publicado em: 19/06/2018


O novo diretor de Administração da Previ, Márcio de Souza, bem como todos os conselheiros deliberativos, fiscais e consultivos dos planos 1 e Previ Futuro, eleitos pelos associados, tomaram posse no dia 1º de junho, em Brasília. A diretoria da Previ, porém, impediu a posse da diretora de Planejamento eleita, Paula Goto. Ela foi impedida de ser empossada, mesmo atendendo a todos os requisitos e exigências previstos no estatuto, no Regulamento de Consultas aos Participantes e Assistidos e no edital das eleições. A decisão ainda é temporária. O fundo de pensão informou que adotará as providências administrativas para buscar solucionar o assunto junto às instâncias competentes.

Paula Goto

A Previ foi comunicada pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) que Paula foi habilitada para o exercício do mandato de dirigente da entidade, entretanto, não a foi para o desempenho da função de Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ), atribuição atualmente exercida na Previ pelo diretor de Planejamento, conforme artigo 5º, inciso VIII, do Edital de Convocação das Eleições Previ 2018.

Paula Goto apresentou toda a documentação exigida, comprovou experiência de oito anos como primeira gestora de agência, atribuição que inclui a orientação e gestão de investimentos de clientes do BB e investimento de recursos próprios do banco em diversos segmentos, apresentou duas certificações dentre as listadas pela Portaria Previc nº 169, emitidas por entidades certificadoras reconhecidas e que atestam experiência no exercício de atividades na área de investimentos.

Paula lembra que o BB, patrocinador da Previ, também emitiu declaração que atesta a sua experiência na área de investimento, como gerente-geral de Unidades de Negócios desde 2010, ultrapassando, portanto, o tempo mínimo de três anos exigido pelos normativos legais e pelo regulamento de consultas. Ela recorda ainda que a Previc emitiu atestado que a habilitava para o exercício do cargo de diretora de Planejamento, conforme se comprova pelo Atestado de Certificação 2018/435.

Enquanto Paula não é empossada, o atual diretor de Planejamento, Marcus Martins Madureira, teve seu mandato prorrogado, conforme determina o artigo 38, § 4º do Regulamento de Consultas aos Participantes e Assistidos da Previ. A AGEBB, por meio do seu presidente Francisco Vianna de Oliveira Júnior, defende a posse da diretora eleita. “Defendemos a posse imediata de Paula Goto como diretora de Planejamento na Previ, conforme atendimento do previsto no artigo 38 do Regulamento de Consultas aos Participantes e Assistidos, o qual estabelece a posse automática de todo candidato que tenha sido eleito, tenha cumprido todos os requisitos previstos no referido regulamento e que esteja de posse do Atestado de Dirigente de EFPC emitido pela Previc”, destaca o executivo, que encaminhou uma carta ao presidente do BB, Paulo Caffarelli, defendendo a posse imediata de Paula (veja o comunicado na íntegra).

O AETQ é o dirigente responsável pela gestão, alocação, supervisão, controle de risco e acompanhamento dos recursos garantidores dos planos e pela prestação de informações relativas a sua aplicação. Segundo as regras da Previc, este representante deve ser certificado previamente ao exercício do cargo.

No fundo de pensão, a diretoria de Planejamento é estratégica, pela maturidade do Plano 1, que concentra a maior fatia em renda variável que precisará ser vendida para fazer frente às necessidades de pagamentos de benefícios. O fundo também precisa garantir boa rentabilidade para o Previ Futuro, seu plano mais jovem. “Considerando a gerência geral como responsável pela condução dos investimentos nas unidades em seus diversos segmentos, solicitamos à Previc que reconheça a documentação apresentada, CPA 20, ICSS por Experiência e Declaração do Empregador BB para habilitação da Paula Goto também na função de AETQ”, destaca Vianna Júnior.

Fonte: AGEBB