Economus: entenda a rentabilidade do plano e os impactos no equilíbrio técnico

Publicado em: 18/04/2024

Conforme publicado anteriormente, todos os planos de previdência do Economus superaram as metas de rentabilidade para 2023. Posteriormente, também disponibilizamos os resultados da avaliação atuarial, que indicou um equilíbrio técnico negativo de R$ 503 milhões para o plano Regulamento Geral no último ano.

O que significa?

O equilíbrio técnico é a diferença entre o patrimônio de cobertura do Regulamento Geral e as provisões matemáticas para pagamento dos benefícios de todos os participantes até o fim de suas vidas.

É um cálculo fundamental feito todos os anos para saber se, com o dinheiro das contribuições somado com a rentabilidade, o fundo teria recursos suficientes. Apesar de a rentabilidade alcançada ser superior à meta nos últimos anos, o resultado não foi suficiente para um equilíbrio técnico positivo em 2023.

Isso porque, nesse cálculo, entram outros fatores, como alterações de premissas, decisões judiciais e alteração no método de provisionamento do contencioso (ações judiciais).

É importante destacar que, utilizando-se a projeção de resultados da Carteira de Títulos Públicos do Plano por meio do Ajuste de Precificação, positivo em R$ 430 milhões, o Equilíbrio Técnico Ajustado é negativo em R$ 73,7 milhões.

O ajuste de precificação é o valor correspondente à diferença entre o valor dos títulos públicos federais considerando a taxa de juros do plano atual e o seu respectivo valor contábil (este último calculado conforme a taxa de compra).

De acordo com a legislação vigente, o Equilíbrio Técnico Ajustado do plano Regulamento Geral não indica a necessidade de novo equacionamento.

Fonte: Economus

Previ vende R$ 36 bilhões em renda variável desde o ano de 2018

Publicado em: 14/05/2021


A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, vendeu R$ 36 bilhões em participações em renda variável desde 2018 até o momento. Os desinvestimentos, realizados no Plano 1, o maior e mais maduro da entidade, incluíram fatias dos dez maiores ativos em bolsa. Os nomes incluem papéis como Vale, Ambev, Petrobras e Banco do Brasil, disse ao Valor o presidente da entidade, José Maurício Coelho.

Com o movimento, o percentual de renda variável passou de 50,3% para 44,9% da carteira do plano. O objetivo é aumentar a segurança sem comprometer a liquidez do pagamento de benefícios. Segundo Coelho, a prioridade do reinvestimento são os títulos públicos de longo prazo. O Plano 1 fechou o primeiro trimestre de 2021 com superávit de quase R$ 16 bilhões, acima dos R$ 13,92 bilhões registrados ao fim do ano passado, uma rentabilidade de quase 4%.

“Trabalhamos com as maiores participações, com um trabalho de vendas aos poucos, fazendo a migração para a renda fixa e tornando o plano mais seguro. E o superávit dá proteção para as oscilações do mercado. Este ano, ainda devemos observar alguma volatilidade, é sempre bom ter um superávit que ajude a suportar (potenciais solavancos)”, disse Coelho. Além das vendas em bolsa, o desinvestimento dos últimos dois anos incluiu a oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês) da Neoenergia, em 2019, quando a Previ levantou R$ 1,5 bilhão.

No ano passado, no auge da crise do coronavírus, o fundo de pensão chegou a ter um déficit de quase R$ 24 bilhões, mas com a reversão do cenário, encerrou 2020 com o resultado positivo. Segundo o executivo, o desempenho de abril e maio de 2021, até o momento, estão inclinados a aumentar o atual superávit.

A redução do percentual de renda variável não quer dizer que a Previ não vai mais investir no segmento. A busca é por participações mais líquidas e uma carteira menos concentrada, tendo os IPOs como um dos caminhos. “Uma grande quantidade de IPOs é favorável para a Previ porque podemos escolher melhor. Quando temos poucas opções, ficamos com pouca margem para avaliações e escolhas”, disse o executivo. A estratégia também vale para o Previ Futuro, plano de contribuição variável.

Com a queda da participação da renda variável, por outro lado, o percentual da carteira de renda fixa da Previ passou de 40,8% passou para 46,6% do portfólio total do Plano 1. O foco são as NTN-Bs de longo prazo. Assim como estes títulos públicos, os benefícios da Previ, que somam R$ 13 bilhões ao ano, são corrigidos pela inflação. Entre 2020 e 2021, a entidade já comprou mais de R$ 25 bilhões em NTN-Bs. A Previ fica comprada até o vencimento e, apesar de haver oscilação em momentos mais complexos, as NTN-Bs deixam o plano mais seguro ao longo do tempo, diminuindo, por exemplo, a influência negativa da inflação.

Hoje, a meta atuarial do Plano 1 é de INPC mais 4,75%. Na última sexta-feira, era possível comprar uma NTN-B de longo prazo a 4,6%, disse Coelho. “O pedaço que falta para atingir a meta atuarial é muito pouco. A NTN-B cumpre a função de ‘hedgear’ o passivo e contribuir de forma interessante para a rentabilidade”, afirmou o executivo.

O Previ Futuro, plano em fase de acumulação, foi mais afetado pela volatilidade e teve resultado negativo nos dois primeiros meses do ano. Mas começou a se recuperar em março e fechou o mês com rentabilidade de 1,77%. O desempenho no primeiro trimestre ficou negativo em 0,19%, impactado principalmente pela carteira de renda variável, que refletiu a repercussão da pandemia no mercado no primeiro trimestre. Segundo a Previ, números de abril, apesar de ainda não estarem consolidados, apontam para um resultado que reverte o quadro e coloca o desempenho do Previ Futuro no positivo no acumulado de 2021 até abril.

Fonte: Valor/Globo

Aposentados e pensionistas do Plano 1 da Previ têm reajuste nos benefícios

Publicado em: 21/01/2021


Os aposentados e pensionistas do Plano 1 receberão seus benefícios reajustados neste mês. Para as concessões até 31/1/2020, o índice de reajuste da Previ será de 5,44732%, correspondente ao INPC acumulado entre janeiro e dezembro de 2020. O INPC é o indexador dos planos de benefícios da Previ.

Para os benefícios concedidos pela Entidade entre 1/2/2020 e 31/12/2020, computou-se o INPC acumulado entre o primeiro dia do mês de início do benefício e 31/12/2020. Em relação às pensões por morte de participantes aposentados, o critério de apuração do índice de reajuste leva em conta o mês de início da aposentadoria e não o da pensão.

Os aposentados do Plano 1 com início de benefício a partir de 1/1/2021 terão o primeiro reajuste em janeiro de 2022, com base no INPC apurado entre o primeiro dia do mês de início do benefício e 31/12/2021.

O reajuste em janeiro se aplica somente aos benefícios do Plano 1, em conformidade com as disposições do Regulamento do Plano 1 vigente a partir de 22/04/2013. Para os assistidos do Previ Futuro, o reajuste anual permanece no mês de junho.
Benefício do INSS

O benefício do INSS também é reajustado anualmente no mês de janeiro.

Como não houve tempo hábil de aguardar a divulgação do índice do INSS no Diário Oficial da União, adiantamos o reajuste pelo mesmo índice da Previ, de modo que, em caso de necessidade, eventuais ajustes ocorrerão na folha de pagamento seguinte.

Veja como seu complemento foi reajustado.

a) Participante filiado até 3/3/1980 com início de benefício até 23/12/1997:

– o reajuste da Previ (5,44732%) é aplicado sobre o benefício global (INSS + Previ). Para saber qual é o valor do complemento Previ, subtrai-se do total o valor do benefício pago pelo INSS;

b) Participante filiado a partir de 4/3/1980 ou filiado até 3/3/1980 com início de benefício após 23/12/1997:

– o reajuste da Previ de 5,44732% é aplicado somente sobre o complemento.

Segue tabela contendo os reajustes aplicados considerando a data de início do benefício da Previ:

Fonte: Previ

Previ passará a aceitar parentes dos participantes em plano de previdência

Publicado em: 23/10/2019


A Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil, passará a aceitar a adesão de parentes de funcionários do BB a partir do primeiro trimestre do ano que vem. A fundação – a maior do país, com patrimônio de R$ 203,4 bilhões – é o primeiro grande fundo de pensão de estatais a anunciar o chamado plano família. Esse formato é uma das principais apostas de crescimento do setor e, na prática, permitirá aos fundos de pensão competir por novos clientes com a previdência privada oferecida pelos bancos.

O Previ Família vai permitir a adesão de parentes consanguíneos de até 3º grau, o que engloba de bisavôs a bisnetos. Também poderão se tornar participantes familiares até o 2º grau, o que abrange de cunhados e sogros até tios e netos do cônjuge. A data de lançamento ainda não foi determinada, mas ocorrerá até março, segundo José Maurício Coelho, presidente da entidade.

O plano será apartado dos outros que a Previ oferece a funcionários e seguirá o modelo de Contribuição Definida, pelo qual o participante escolhe quanto contribuirá cada mês, podendo ajustar os valores quando preferir.

O valor do benefício lá na frente será determinado pela rentabilidade desses investimentos, de acordo com o perfil de risco pelo qual o participante optar – algo semelhante à previdência privada tradicional.

Uma diferença importante é que os participantes do plano família não contarão com aportes de qualquer empresa patrocinadora (no caso da Previ, a BB), que é um dos principais atrativos dos fundos de pensão. Quando o funcionário do BB contribui para seu plano na Previ, o banco entra com fatia semelhante, turbinando o patrimônio acumulado.

O presidente da Previ acredita, porém, que o plano será atraente dados a governança e o histórico de rentabilidade da fundação. Além disso, por ser uma fundação sem fins lucrativos, a Previ aposta que poderá oferecer taxas competitivas para fisgar os novos clientes.

– Os percentuais ainda não foram definidos, mas acreditamos que podemos ser competitivos em termos de taxas. E a ideia é levar a experiência de 115 anos da Previ e sua governança para construir o futuro desses familiares – afirmou Coelho ao GLOBO durante congresso organizado pela Abrapp, associação dos fundos de pensão. – Para nós, o plano família é uma avenida de crescimento que não existia antes.

A Previ, que tem cerca de 89 mil participantes ativos e 105 mil aposentados, não divulga estimativas de quantos novos clientes espera atrair com o plano família. O objetivo é disponibilizar canais de adesão via site e aplicativo, contou Marcel Barros, diretor de Seguridade da Previ.

Segundo a Abrapp, 25 planos família já foram aprovados pela Previc, autarquia que fiscaliza o setor. A Abrapp espera que, ao fim do ano, haja mais de 50 planos desse tipo instituídos.

Para os participantes do Previ Futuro, plano que abriga os profissionais mais novos, a fundação está lançando um novo modelo que permite adequar o nível de risco do investimento de acordo com a previsão de aposentadoria do trabalhador.

Até então, o beneficiário precisava escolher entre quatro perfis de risco – conservador,moderado, arrojado e agressivo -, e era isso que determinava, por exemplo, a fatia da aplicação que seria investida em ações.

Agora, a Previ passará a oferecer mais três possibilidades, dessa vez baseadas no que chama de ciclos de vida. Quem deve se aposentar entre 2036 e 2045, por exemplo, poderá aderir a um perfil que reservará de 25% a 45% do patrimônio a aplicações em Bolsa, de forma a proporcionar uma rentabilidade que atenda à necessidade de acumulação até a aposentadoria. O balanceamento será feito automaticamente pelo fundo ao longo dos anos. A migração para esse novo modelo é voluntária.

Estreia nos multimercados

Como noticiou O GLOBO em julho, a queda intensa dos juros tem feito com que a Previ desacelere seu plano de vender ações para comprar títulos de renda fixa. Diferentemente dos outros fundos, a instituição tem nível elevado de aplicações em Bolsa e, na contramão dos seus pares, planejava reduzir essa exposição de cerca de 45% para 30% ao longo de sete anos. Agora, a Previ está revendo esse ritmo e aproveitando para diversificar a carteira.

A Previ fará nos próximos meses o primeiro investimento de sua história em fundos multimercados, categoria que tem liberdade mais ampla para fazer suas aplicações. Segundo o diretor de investimentos da Previ, Marcus Moreira, a fundação está avaliando 9 mil fundos. Ao fim do processo, o objetivo é filtrar de dez a 15 fundos, de até dez gestoras.

– Hoje, não temos nada em multimercados, uma vez que temos parcela significativa em ações, Mas com a carência de papéis atraentes de renda fixa, enxergamos esse segmento como uma oportunidade – observou Moreira.

Em outro exemplo de diversificação, a Previ aportou recentemente R$ 120 milhões em dois fundos de investimento imobiliário, um da XP e outro do Credit Suisse, com focos em shoppings e galpões logísticos.

Fonte: Discrepantes

Previ registra superávit de R$ 1 bi no 1º trimestre

Publicado em: 04/05/2017


A Previ fechou o primeiro trimestre de 2017 com superávit de R$ 1,093 bilhão no Plano 1, o maior do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.

A rentabilidade acumulada no período foi de 3,45% nos investimentos, superior à meta de rentabilidade do período (2,22%). Com isso, o déficit acumulado foi reduzido em R$ 1 bilhão, para R$ 12,85 bilhões.

Em entrevista ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o presidente do fundo, Gueitiro Genso, diz que trabalha com um cenário de recuperação da economia em 2017 e com um 2018 “muito melhor”. Com juros e inflação em queda, aumenta o desafio de buscar resultados na renda fixa. Na renda variável, a Previ segue com a estratégia de dar maior liquidez aos ativos, para cumprir os compromissos de pagamento de benefícios do Plano 1, que vão até 2095.

Pela primeira vez o fundo desenhou estratégias de saída específicas para cada uma das empresas participadas. A Previ tem participações em companhias como Vale, Banco do Brasil, Petrobrás, Neoenergia e Bradesco.

Após perdas de R$ 13,4 bilhões em 2015, elas recuperaram R$ 6,6 bilhões no ano passado.

A política de investimentos da Previ determina que o porcentual de ativos alocado em renda variável saia de 48% para 30% até 2023. “Podemos acelerar mais ou menos esse processo, dependendo das oportunidades que surgirem. A Previ não tem a necessidade de vender ativo a qualquer preço”, diz.

No primeiro trimestre de 2017 a maior rentabilidade da Previ no Plano 1 ficou concentrada na renda variável (3,74%), seguida da renda fixa (3,29%) e investimentos no exterior (3,51%). Diante disso, o fundo pode frear os desinvestimentos, a menos que surja um negócio irrecusável. Genso cita a venda da fatia na CPFL em 2016.

“Pintou um cheque e uma oportunidade, a gente não tem amor a ativo”, afirma.

No caso da Vale, qualquer passo será analisado com lupa.

O novo acordo de acionistas da companhia dará liquidez à participação da Previ, hoje bloqueada por se dar via Valepar. A partir da incorporação da holding que reúne os controladores, prevista para agosto, a Previ terá ações diretamente na Vale.

“Se em fevereiro de 2018 existir janela (para a venda), vamos aproveitar. Mas não sairíamos queimando, até porque a gente acredita muito no ativo”, garantiu Genso.

“A carteira que interessa para um fundo de pensão é que pague bons dividendos e tenha liquidez. A Vale tem os dois”, disse. Ao fim de março, o patrimônio do Plano 1 era de R$ 162,8 bilhões, enquanto o do Previ Futuro (plano de contribuição definida) somava R$ 10,16 bilhões.

 

Fonte: Valor Econômico

Diretora superintendente do Economus esclarece dúvidas do PEAI

Publicado em: 02/12/2016


Assista aqui a entrevista com a diretora superintendente do Economus, Lucia Helena Moya Cuevas, sobre o Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (Peai). Ela esclarece as principais dúvidas sobre os planos de previdência e saúde da entidade para ajudar os participantes a tomar a melhor decisão.

Fonte: http://www.economus.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1029&sid=9