BB anuncia maior Plano Safra da sua história com R$ 260 bilhões para 2024/2025

Publicado em: 11/07/2024

O Banco do Brasil anunciou, no dia 5 de julho, o maior Plano Safra de sua história. São R$ 260 bilhões para o financiamento da safra 2024/2025, um valor 13% maior do que o realizado na safra anterior, reforçando a liderança do BB no setor e confirmando, mais uma vez, a posição de maior parceiro do agro.

Os agricultores familiares e médios produtores contarão, inicialmente, com R$ 50 bilhões, um crescimento de 44% em relação à safra passada. Além disso, a agricultura empresarial terá R$ 142 bilhões, um aumento de 10%.

Para o custeio, serão destinados R$ 119 bilhões (+17%). As operações de investimento, que levam tecnologia ao campo, receberão R$ 44 bilhões (+28%). Outros R$ 29 bilhões estão destinados para comercialização e industrialização (+4%), enquanto títulos, crédito agroindustrial e giro terão R$ 40 bilhões (+6%).

As taxas do novo Plano Safra foram anunciadas pelo Governo Federal em eventos realizados na quarta-feira, 3. A Agricultura Familiar contará com juros que variam entre 0,5% e 6,0% ao ano por meio do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Os médios produtores contarão com juros de 8,0% a 10,5% ao ano no âmbito do Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural). Já para os grandes produtores rurais, as taxas de juros variam entre 7,0% e 12,0% ao ano.

“Desembolsamos R$ 230 bilhões neste último ano safra, com crescimento de 17% em relação à safra 2022/2023, sendo o maior valor da história. Além disso, executamos todo o volume equalizado alocado do Governo Federal. Isso reforça nossa liderança no mercado e o compromisso com os produtores rurais de todo o país, com agilidade na contratação, a partir da maior especialização, capilaridade e abrangência nacional e com soluções adequadas e completas para todos os produtores rurais”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do BB.

“O Governo Federal, com os trabalhos das equipes dos diversas ministérios, avançaram muito nas soluções para entregar o melhor, maior e mais inovador plano safra da história, com avanços que colocam o agro brasileiro cada vez mais na vanguarda”, diz o vice-presidente de Agronegócios e de Agricultura Familiar do BB, Luiz Gustavo Braz Lage. “Somos o maior parceiro da agricultura familiar e da agricultura empresarial. E com esse novo volume recorde que será destinado aos produtores rurais, reforçaremos o fomento a toda cadeia produtiva do agro, com reflexos positivos na geração de emprego e renda e no desenvolvimento da economia, das empresas, cooperativas, municípios e melhorias no campo”, complementa o vice-presidente.

Mais recursos para médio e pequenos produtores rurais

Para reforçar ainda mais o compromisso com a agricultura familiar e médios produtores, também foram aumentados em 44% os valores destinados no Plano Safra para esses públicos, com volume disponível de R$ 50 bilhões para este ciclo 2024/2025.

Destaque para Feiras e Circuito de Negócios e Treinamentos Agro

Em 2024, a presença e participação do Banco do Brasil nas feiras e eventos agro em todo o país têm sido destaque. Ao todo, o Banco acolheu mais de R$ 15 bilhões em propostas de financiamentos. Esta atuação conta com os tradicionais Circuitos BB de Negócios e Treinamento e com as 5 Carretas Agro que percorreram mais de 220 mil quilômetros em mais de 300 cidades de todas as regiões do país, levando bons negócios e ações de capacitação e treinamento, além de disseminar boas práticas e tecnologias rurais.

Apoio ao RS

Os pequenos e médios produtores impactados pelas enchentes no Rio Grande do Sul contam com o apoio financeiro e crédito emergencial pelo BB, em alinhamento com as ações do Governo Federal para recuperação e retomada das atividades. Até esta quarta-feira, 3, já foram contratados R$ 60 milhões, sendo R$ 50 milhões aos agricultores familiares via Pronaf e R$ 10 milhões aos médios produtores via Pronamp, além do crédito emergencial para micro e pequenas empresas do Estado.

Fonte: Banco do Brasil

CNA entrega ao Banco do Brasil propostas para o Plano Safra 2024/2025

Publicado em: 23/05/2024

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) entregou, na segunda (20), à Diretoria de Agronegócios do Banco do Brasil, as propostas da entidade para o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2024/2025 .

Durante o encontro, a CNA enfatizou os principais pontos. “Essas propostas foram desenvolvidas após diversas reuniões regionais com a participação de produtores, instituições financeiras, federações e diversos outros representantes do sistema de crédito e seguro”, destacou Guilherme Rios, assessor de Política Agrícola.

O gerente executivo de Agronegócios do BB, Diego Ferrazzo, recebeu o documento e ressaltou a importância do diálogo contínuo entre o sistema financeiro e os produtores rurais.

“Esse tipo de interação é fundamental para alinharmos nossas ações e políticas de forma a atender as necessidades do setor agropecuário de maneira eficaz.”

Rios frisou que a CNA está à disposição do banco para colaborar em pautas de interesse mútuo, visando fortalecer ainda mais a parceria entre as duas instituições.

“Essa colaboração visa promover o desenvolvimento sustentável do agronegócio brasileiro, garantindo melhores condições de financiamento e seguros para os produtores,” disse.

Mapa – Em março, o presidente da CNA, João Martins, entregou ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o documento com as propostas da entidade.

O material apresenta 10 pontos considerados prioritários para o próximo Plano Safra, focados no aumento dos recursos financiáveis e do volume para o seguro rural; prioridade para as linhas de investimento; regulamentação da lei que criou o Fundo de Catástrofe; fomento do mercado de capitais e títulos privados, entre outros.

Fonte: Confederação Nacional da Agricultura

BB desembolsa recorde de R$ 200 bilhões em 10 meses do Plano Safra 23/24

Publicado em: 15/05/2024

O Banco do Brasil alcançou uma marca inédita no Plano Safra 2023/2024, com um desembolso recorde de R$ 200 bilhões em apenas 10 meses do ano safra. Em todo o Plano Safra anterior, foram desembolsados R$ 196,6 bilhões. No mesmo período do ano anterior, o volume desembolsado foi de R$ 167,4 bilhões, com um crescimento de 19%. Desse total, R$ 179,1 bilhões são em operações de crédito rural e outros R$ 20,9 bilhões foram destinados ao financiamento da cadeia de valor agro. Esse feito representa um novo marco para o ano safra, já que é a primeira vez que uma instituição financeira ultrapassa a casa dos R$ 200 bi.

Ao todo, são mais de 550 mil operações contratadas no período, destacando-se os financiamentos para agricultores familiares (Pronaf) e médios produtores (Pronamp), que juntos representam 58% do total. “Atingimos em 10 meses o valor desembolsado em toda a safra 22/23. Esse recorde reforça o compromisso do Banco do Brasil com o agronegócio e a agricultura familiar brasileiros. Seguiremos sempre ao lado de cada produtor e produtora, levando crédito, prestando consultoria e compartilhando conhecimento com as pessoas que trabalham no campo, para sermos cada vez mais relevantes e próximos no dia a dia de seus negócios”, ressalta a presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

O vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar, Luiz Gustavo Braz Lage, reforça que o agro está no DNA do Banco do Brasil. “Esse número confirma o protagonismo do BB. Acreditamos na agricultura familiar e em toda a cadeia de valor do agronegócio. São mais de 200 culturas e atividades agropecuárias que financiamos em todas as regiões do país, fazendo o crédito rural chegar a mais de 5,3 mil municípios, a maior capilaridade e capacidade de concessão de crédito do mercado”.

Outros diferenciais da atuação do Banco estão no portfólio completo de soluções, no processo fluido e eficiente de contratação de crédito e na especialização do atendimento da rede de agências, com carteiras agro especializadas e que conta também com mais de 200 profissionais das ciências agrárias, distribuídos em todas as regiões, levando apoio e assessoramento técnico, lado a lado dos homens e das mulheres do campo.

Negócios em feiras e eventos pelo país

A atuação do BB nos tradicionais Circuitos BB Agro de Negócios e Treinamentos, em centenas de eventos e feiras do agro, leva bons negócios e práticas sustentáveis, novas tecnologias e capacitação aos produtores, principalmente da agricultura familiar. Desde o começo do ano, o BB já acolheu cerca de R$ 12,5 bilhões em propostas nas grandes feiras agro e no circuito de negócios da carreta BB.

Agro sustentável

O Banco do Brasil reafirma ainda seu compromisso com a agricultura sustentável, finalizando o 1T24 com saldo de R$ 163,5 bilhões em saldo de carteira de negócios sustentáveis agro – um crescimento de 9% nos últimos doze meses.

Fonte: Banco do Brasil

BB: novas regras de equalização de juros do Plano Safra são negativas para instituição, apontam analistas

Publicado em: 17/07/2023


O Ministério da Fazenda divulgou na terça-feira (10 de julho) as regras e entidades financeiras que vão atuar na equalização de juros do Plano Safra 2023/2024 (“Plano Safra 2023/2024”) . Anunciado no mês passado como o maior Plano Safra da história — com recursos que somam R$ 435,8 bilhões entre agricultura familiar e empresarial — o programa deste ano também contará com o maior número de instituições autorizadas a operar com os benefícios oferecidos pelo governo.

No total, 21 instituições foram autorizadas a operar com os recursos do Plano Safra que contém taxas de juros e condições dependentes do tipo de produto, enquanto o limite total de equalização aumentou 19% na base de comparação anual, para R$ 138 bilhões na Safra atual.

Além disso, as despesas administrativas e tributárias (CAT), que é a principal taxa utilizada para os juros de equalização, foram reduzidas em 0,34 ponto percentual para o setor, para 3,14%. O valor da equalização de juros é pago pelo Tesouro Nacional e representa a diferença de taxa entre o custo de captação, acrescido de eventuais despesas administrativas e tributos incorridos pelas instituições financeiras, e as taxas cobradas do produto final do crédito rural.

Em relatório, analistas do Bradesco BBI e do JPMorgan não tiveram visão positiva das medidas anunciadas para o Banco do Brasil. Para o BBI, a primeira leitura é negativa, enquanto o JPMorgan vê os anúncios como mistos.

Isso porque, de acordo com as novas regras, o limite total de equalização do Banco do Brasil foi reduzido em 16% para o Plano Safra 2023/2024, indo de R$ 42 bilhões no plano anterior 2022/2023 para R$ 35 bilhões, enquanto seu valor total para 0 atual Plano aumentou 27%, de R$ 188 bilhões no plano 2022/2023 para R$ 240 bilhões.

“A nosso ver, isso representa alguns riscos para o nível de rentabilidade do Banco Brasil no segmento rural, embora reconheçamos que o banco possui mecanismos para mitigar essas notícias negativas. Esses mecanismos incluem: i) aumentar a participação nas taxas de juros livres e ii) ganhar participação de outros participantes que não conseguem originar o valor mínimo de empréstimos rurais”, avalia o Bradesco BBI.

Segundo os analistas do BBI, os juros de equalização têm um impacto significativo no banco. Por exemplo, os juros de equalização totalizaram R$ 5,7 bilhões para o Banco do Brasil em 2022 e R$ 1,4 bilhão no 1T23, representando 7,8% e 6,8%, respectivamente, da receita líquida consolidada de juros do banco.

Para eles, o limite inferior de equalização do Banco do Brasil para a Safra 2023/2024 reflete uma competição potencialmente mais acirrada no segmento rural. Os analistas ainda observam que a CAT (despesas administrativas e tributárias, % anual), que é a principal taxa utilizada para os juros de equalização, foi reduzida em 34 pontos-base (bps) para a indústria, para 3,14%, enquanto caiu apenas 19 bps para o Banco do Brasil para 3,89%.

A perda de parte de sua fatia no limite de equalização devido ao acirramento da concorrência veio principalmente do Sicredi, BNDES e Banrisul (BRSR6), na visão dos analistas. Os demais bancos registraram expansões significativas em seus limites de equalização de 84%, 33% e 408 % ao ano, respectivamente.

“É importante ressaltar que as instituições financeiras devem atender às exigências e informar sobre a utilização do volume e as previsões de pagamento; caso contrário, os direitos podem ser removidos. Assim, caso as instituições financeiras não originem conforme planejado, pode haver uma redistribuição dos limites de equalização, acabando por beneficiar os maiores players do setor, como o Banco do Brasil”, aponta.

O BBI tem recomendação neutra para BBAS3, com preço-alvo de R$ 48, quase uma estabilidade frente o fechamento da véspera, de R$ 48,34. O JPMorgan, por sua vez, tem uma leitura mista sobre as definições da véspera sobre o programa.

O banco americano reforça que a participação de mercado em recursos de equalização caiu cerca de 10 pontos percentuais (p.p.), para 25% este ano, para o banco.

O plano deste ano teve alguns ajustes regulatórios, avalia o JP, com realocações trimestrais e não anuais. Basicamente, o Ministério da Fazenda pode movimentar recursos de bancos que não desembolsam empréstimos com a rapidez necessária. Além disso, havia um limite máximo de 30% de desembolsos por player (o BB, com 25%, continua sendo o maior).

Fonte: GC Notícias

 

BB anuncia maior Plano Safra da história, com R$ 240 bi alocados para temporada 2023/2024

Publicado em: 07/07/2023


O Banco do Brasil irá destinar R$ 240 bilhões para o financiamento da Safra 2023/2024. O volume, 27% superior ao observado na safra passada, reforça o compromisso histórico do Banco do Brasil com o agro brasileiro.

Os agricultores familiares e médios produtores contarão, inicialmente, com R$ 48 bilhões, enquanto a agricultura empresarial terá R$ 139 bilhões.

Para o custeio, será destinado R$ 121 bilhões. As operações de investimento, que levam tecnologia ao campo, receberão R$ 42 bilhões. Outros R$ 24 bilhões estão destinados para comercialização e industrialização, enquanto que títulos, crédito agroindustrial e giro terão R$ 53 bilhões.

Safra 2022/23

O Banco do Brasil desembolsou R$ 188 bilhões na Safra 2022/2023. No período, foram contratadas mais de 590 mil operações, sendo 53% dessas contratadas com agricultores familiares.

A presidenta do BB, Tarciana Medeiros, afirma que os valores disponibilizados corroboram a força e a importância do agronegócio, bem como o protagonismo do BB no setor.

“É o maior volume de recursos que uma instituição financeira destina aos produtores rurais e empresas do agronegócio. O apoio ao campo é prioridade para o Banco do Brasil. E, quando digo isso, penso em toda a cadeia do agronegócio. Desde o agricultor familiar, passando pelos grandes empresários e alcançando os conglomerados do agronegócio, o BB está, e se manterá, presente com todas as soluções financeiras necessárias para que esse setor da nossa economia continue a prosperar”, diz a CEO do BB.

Em março desse ano o BB atingiu a marca de R$ 300 bilhões em saldo de carteira de crédito agro, demonstrando a relevância do agro nos negócios do Banco e o compromisso em atender as demandas dos produtores.

Negócios sustentáveis

O Banco do Brasil reafirma seu compromisso com a agricultura sustentável, finalizando março/23 com saldo de R$ 150,4 bilhões em saldo de carteira de negócios sustentáveis agro, crescimento de 23% nos últimos doze meses. A carteira é composta por operações de crédito e empréstimos para os setores de energias renováveis, eficiência energética, entre outros.

Circuitos de negócios e treinamentos agro

Os Circuitos de Negócios e Treinamentos Agro estão levando conhecimento e capacitação a milhares de agricultores familiares de todo o país.

As cinco carretas agro participam ativamente da construção de um agro sustentável promovendo a combinação da teoria e da prática, levando exemplos e orientações que contribuam para o crescimento da renda das famílias, movimentando a economia das cidades em todas as regiões do Brasil.

Fonte: Banco do Brasil

Nova campanha do Banco do Brasil reforça apoio ao Agronegócio com Plano Safra

Publicado em:


O BB retorna à mídia e lança nova campanha, assinada pela Lew’Lara\TBWA. O foco é o Plano Safra 2023/2024, projeto de incentivo ao agronegócio nacional, sob o conceito “O agro é da gente, e o nosso apoio é para todos do Agro”.

A campanha reforça a importância econômica do setor e, para reforçar que o Plano Safra é realmente para todos, o BB exibe mulheres produtoras rurais dentro do quadro “Belezas da Terra”, do programa “É de Casa”, da TV Globo. Com a apresentadora do quadro, Juliana Sana, uma gerente BB conhece algumas propriedades rurais pelo Brasil, lideradas por mulheres, e apresenta as soluções de crédito do Banco com o Plano Safra. Durante a ação, a gerente resolve as principais dúvidas das produtoras rurais de quem pode e como contratar o crédito com o Banco do Brasil.

Clique aqui e confira o filme da campanha. Além de filme, a campanha conta com peças no digital, rádio e ação de merchan.

Banco do Brasil já desembolsou R$ 42,5 bilhões na safra 2022/2023

Publicado em: 02/09/2022


O Banco do Brasil destinou R$ 200 bilhões para a Safra 2022/23, valor que é 48% superior aos R$ 135 bilhões anunciados na safra anterior. É o maior valor já disponibilizado pelo Banco para o financiamento ao setor. Com destacado desempenho, o BB já desembolsou até agora R$ 42,5 bilhões, crescimento de 51% na comparação com o mesmo período da safra anterior.

Foram contratadas mais de 126 mil operações em 4.532 municípios em todas as regiões do País. Os financiamentos contratados com os médios produtores (Pronampe) e agricultores familiares (Pronaf) representam 70%do total de operações.

Compromisso

O volume recorde de recursos já aplicados na Safra 2022/23 resulta da vocação e do compromisso do Banco do Brasil com o apoio ao agronegócio, o que demonstra conhecimento do mercado agro, a capacidade comercial e operacional para uma rápida, efetiva e abrangente aplicação de recursos em todos os estados.

São mais de 3,9 mil agências e 4,1 mil correspondentes agro, em todo o país, levando recursos e orientação técnica para impulsionar o crescimento dos produtores e ampliar a produção de alimentos.

Além dos recursos financeiros, o Banco seguirá com sua atuação próxima ao produtor através do Circuito de Negócios e Treinamento Agro, que, além da realização de negócios, tem como objetivo capacitar os produtores rurais por meio da realização de cursos e palestras envolvendo as mais diferentes áreas de atuação do agronegócio, impulsionando a utilização de novas tecnologias para aumento da produtividade no campo.

Fonte: Banco do Brasil

Crédito Rural: volume liberado pelo Banco do Brasil salta 50%

Publicado em: 24/06/2022


O Banco do Brasil (BB) liberou R$ 115 bilhões em crédito rural desde o início da safra 2021/2022, em julho do ano passado, até março deste ano. O volume representa um crescimento de 50% se comparado ao mesmo período da temporada anterior, e a expectativa da instituição é bater recorde no setor, ultrapassando o valor de R$ 145 bilhões em desembolsos até junho.

A expectativa para liberação na atual safra supera em 7,4% os planos iniciais do banco de desembolsar R$ 135 bilhões na atual safra. O aporte extra de R$ 10 bilhões foi necessário por conta das adversidades climáticas, a temporada atual deve liberar um volume 26% maior aos recursos injetados para o custeio da safra 2020/2021.

No último ano, o BB elevou em 29,4%, ou R$ 56,3 bilhões, a carteira de crédito rural ampliada, que considera também as linhas de financiamento fora do Plano Safra. Para 2022, a instituição espera que o volume de empréstimos para o agronegócio cresça entre 10% e 14%.

O Banco do Brasil é líder no mercado de financiamento agrícola há mais de 50 anos, mas outra instituição está “de olho” nesse título: a Caixa Econômica Federal (CEF). Esta pretende ser a principal financiadora do agronegócio até 2024, de acordo com um anúncio do presidente, Pedro Guimarães, durante a Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow), em abril.

Segundo o Banco Central do Brasil (Bacen), a Caixa é apenas a quarta instituição com maior participação no mercado de crédito agrícola. A carteira do banco público no segmento deve fechar em R$ 40 bilhões neste ano, mas, em 2024, a instituição espera multiplicar por cinco esse volume e alcançar R$ 200 bilhões. Atualmente, a carteira do BB é superior a R$ 225 bilhões.

O presidente da Caixa aposta na entrada do banco no Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), que destina recursos subsidiados a produtores rurais na região mais forte do agronegócio brasileiro. Por enquanto, o BB também domina o fundo e responde por mais de 85% das contratações.

Plano Safra registra recorde

O incremento de recursos liberados pelo Banco do Brasil impulsionou o resultado recorde de contratações de crédito rural do Plano Safra 2021/2022. Até abril, foram assinados 1,5 milhão de empréstimos com um volume total de R$ 230,2 bilhões, um aumento de 22% em comparação ao mesmo período da safra anterior.

Nos dez primeiros meses da temporada, foram aplicados R$ 122,3 bilhões para custeio, um avanço de 19%, e R$ 63,3 bilhões para investimentos (13%). Os recursos desembolsados para a comercialização foram R$ 32,8 bilhões, uma alta de 24%, e para a industrialização foram R$ 14,4 bilhões, totalizando um crescimento de 42%.

Os empréstimos tiveram um volume de R$ 34,8 bilhões pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), e de R$ 25,7 bilhões pelo Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). Os demais produtores rurais foram atendidos com recursos da ordem de R$ 169,6 bilhões.

Fonte: Summit Agrícola

 

Banco do Brasil fala em volume 20% maior de crédito na safra 22/23

Publicado em: 16/06/2022


Em coletiva de imprensa realizada no Palácio do Planalto no dia 7 de junho o presidente do Banco do Brasil (BB), Fausto Ribeiro, disse que há uma ideia de aumentar o volume de crédito em 20% no próximo Plano Safra.

O Plano Safra a principal política pública de financiamento da agropecuária brasileira e o BB é o maior agente financeiro usado pelos produtores rurais, que pedem que os recursos oficiais sejam suficientes para cobrir a alta dos custos.

Segundo Fausto Ribeiro, o valor considerado piso, ou seja, o mínimo para o próximo Plano Safra, é de R$ 175 bilhões. No Plano ainda em vigor, o Banco do Brasil já aplicou R$ 140 bilhões dessa linha e só neste mês mais R$ 5 bilhões devem sair da instituição via contratos para o agronegócio.

O executivo disse ainda que a inflação deve fazer os produtores priorizarem os contratos para custear o plantio e muitos devem adiar os investimentos. As perspectivas para as taxas de juros ainda são uma incógnita e, na visão dos grandes bancos, elas devem continuar altas, acompanhando o aumento da taxa básica de juros e os custos de captação do dinheiro.

Fonte: Globo Rural

 

Banco do Brasil estima alta de 17% nos financiamentos ao Plano Safra

Publicado em: 01/07/2021


O Banco do Brasil destinará R$ 135 bilhões para o agronegócio do país na safra 2021/22, alta de 17% em relação aos valores desembolsados no último ciclo.

Em cerimônia sobre o Plano Safra, o presidente da instituição bancária, Fausto Ribeiro, informou que o volume será um recorde.

Para os produtores pequenos e médios, o banco vai destinar R$ 34 bilhões para financiamentos com juros baixos.

Também presente no evento, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse que propôs o “desafio” de o Brasil atingir uma produção de 300 milhões de toneladas de grãos na safra. “Com todo o apoio que recebemos, vamos atingir esse objetivo”, afirmou. “Todo mundo está dizendo que será o maior plano safra da história”.

O Plano Safra 2021/22, que inclui os recursos do Banco do Brasil, terá oferta de R$ 251,2 bilhões para financiamentos da agricultura na próxima temporada, avanço de 6,3% ante o programa do ciclo anterior.

BANCO DO BRASIL E NDB

Fausto Ribeiro anunciou que o BB vai assinar uma parceria com o NDB (New Development Bank), o banco de desenvolvimento dos Brics, para o financiamento do agronegócio.

“São recursos de longo-prazo que podem chegar a até R$ 1,5 bilhão para a construção de silos, armazéns e ligação de energia renovável com até 18 anos para pagamento”, afirmou.

Na cerimônia on-line, o presidente do NDB, o brasileiro Marcos Troyjo, assinou da China um memorando de entendimento para o acordo. “É uma grande honra”, afirmou.

O ministro Paulo Guedes (Economia) disse que o recurso faz parte da missão de Troyjo de alavancar os investimentos do NBD no Brasil.

Fonte: Poder360

Banco do Brasil anuncia R$ 135 bilhões para a Safra 2021/2022

Publicado em: 24/06/2021


O Banco do Brasil vai destinar R$ 135 bilhões para a safra 2021/2022, 17% a mais que o volume aplicado na safra anterior. Com mais recursos para os produtores da agricultura familiar, médios, grandes, cooperativas rurais e empresas do agronegócio, o objetivo é garantir o dinamismo do crédito e firmar o compromisso do BB com a produção dos clientes.

O Banco vai operar com as taxas divulgadas no anúncio do Plano Safra do Ministério da Agricultura, ocorrido nesta terça-feira, 22. Pequenos produtores rurais, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), contarão com juros que variam de 3% a 4,5% ao ano para operações de custeio.

Para os médios produtores rurais vinculados ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), as taxas de juros praticadas com custeio serão de 5,5% ao ano. Para os grandes produtores, a taxa de custeio serão de até 7,5% ao ano.

O anúncio oficial do Plano Safra do Banco do Brasil ocorrerá na manhã de segunda-feira, 28, com a participação do presidente da República Jair Bolsonaro, da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e do presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro.

Safra 20/21 tem recorde de liberação

No Plano Safra 2020/2021, o Banco do Brasil estima superar a marca de R$ 115 bilhões de desembolso, R$ 12 bilhões a mais do que foi anunciado inicialmente. O vice-presidente de Agronegócios do BB, Renato Naegele, destaca os resultados recordes nos meses de abril (R$ 11,2 bi), maio (R$ 12 bi) e atribui o desempenho ao foco estratégico dado ao setor na atual gestão. “Com o BB mais forte no agro, vamos ampliar os recursos com todos os programas e desembolsar R$ 135 bilhões na safra 21/22”, estima.

Em maio deste ano, o BB atingiu a marca histórica de R$ 200 bilhões no volume da Carteira de Crédito de Agronegócios, o que corresponde a cerca de 54% de todo o crédito rural disponibilizado no sistema financeiro nacional.

Circuito Virtual Agro

O Banco do Brasil, em parceria com a BB Seguros, lançou em 2020 o Circuito Virtual Agro BB, disponível na plataforma Broto (broto.com.br), oferecendo ao público um ecossistema de agronegócio onde os produtores rurais podem fazer a aquisição de máquinas de forma totalmente virtual e realizar o financiamento junto ao BB. O Circuito busca impulsionar os negócios e fomentar o desenvolvimento regional. Em 2021, já foram realizadas duas etapas, nas regiões Sul, Centro-Oeste e Norte, gerando mais de R$ 500 milhões em negócios. A próxima etapa está prevista para iniciar no dia 28 junho, com o lançamento do Plano Safra, e seguirá até o dia 23 de julho.

Fonte: Banco do Brasil

 

Banco do Brasil anuncia 14 novas agências para atendimento ao agronegócio

Publicado em: 14/01/2021


O Banco do Brasil (BB) anunciou hoje (12) a abertura de 14 novas agências para atuar no setor do agronegócio. Segundo a instituição, o segmento representa 26% da carteira de crédito total do banco e teve crescimento de 4,2% nos últimos 12 meses, chegando a R$ 190,5 bilhões.

O BB anunciou o pagamento de R$ 103 bilhões para o plano Safra 20/21, valor 11% superior ao da safra anterior. “Mesmo diante dos fortes impactos econômicos causadas pela crise da covid-19, as operações de investimento tiveram destaque, com contratação 41% superior ao mesmo período da Safra 19/20, enquanto as de custeio apresentaram aumento de 15%”, destaca nota do banco.

No setor do agronegócio, o BB intensificará a atuação em 243 municípios e 71 mil clientes contarão com atendimento especializado. “A iniciativa faz parte de um conjunto de ações lançadas nesta semana para reforçar a competividade e a eficiência operacional do BB, buscando a melhoria da experiência e satisfação do cliente”, diz o comunicado.

O portal do BB disponibiliza uma página de produtos e serviços exclusivos para o agronegócio.

Fonte: Jornal O Tempo

Banco do Brasil lança Plano Safra BB 2020/2021 nesta semana

Publicado em: 26/06/2020


O Banco do Brasil pretende lançar o seu pacote de disponibilização de recursos para produtores rurais na próxima semana, na quarta-feira (1º de julho) a nível nacional e na sexta-feira (3) com os dados paranaenses. Ambos os eventos do Plano Safra BB 2020/2021 serão online.

No ano passado o Banco anunciou que liberaria R$ 11,9 bilhões para todo o Paraná através do programa Agro BB, montante 12% maior do que o verificado na safra 2018/2019.

De acordo com dados repassados ao Diário dos Campos pela Diretoria de Agronegócios do BB, na safra 2019/2020 a região dos campos Gerais somou mais de R$ 9,5 bilhões contratados, sendo R$ 3,5 bilhões para a Agricultura Familiar (Pronaf), R$ 725 milhões para os médios produtores (Pronamp) e R$ 5,3 bilhões para os demais produtores. Apenas para Ponta Grossa a liberação foi de quase meio bilhão de reais durante a última safra.

“Os clientes tiveram uma safra muito boa e se mostraram ávidos a realizar novos investimentos este ano, beneficiados pelos preços em altas históricas de diversas culturas. Observamos, ainda, pouco interesse pelo armazenamento dos grãos, pela mesma razão, havendo pouca procura por linhas de crédito de armazenagem. Nas linhas de investimento houve maior interesse, tanto pela disponibilidade de mais recursos quanto pela redução de encargos em relação à safra anterior”, disse o Banco, que afirma que o crédito rural representa aproximadamente 65% dos seus negócios na região dos Campos Gerais.

Fonte: Diário dos Campos

Banco do Brasil cria seguro agrícola para produção de arroz irrigado

Publicado em: 10/07/2019


A safra 2019/2020 de arroz irrigado do Rio Grande do Sul contará com uma novidade: o BB Seguro Agrícola personalizado, que vai proteger a atividade, garantindo condições para comercialização do produto.

O projeto foi criado pelo Banco do Brasil em conjunto com a Federação das Associações de Arrozeiros (Federarroz) e tem como objetivo cobrir, em caso de sinistro, os prejuízos dos agricultores.

O seguro eleva em R$ 1.000 o capital protegido. Por exemplo, para um custo de R$ 5.000 por hectare, pode-se contratar R$ 6.000. Assim, caso o cliente tenha um prejuízo de 50%, ele receberá uma indenização de R$ 3.000. No seguro comum, ganharia apenas R$ 2.500 por hectare.

O Banco do Brasil vai disponibilizar R$ 13,6 bilhões para operações de custeio, comercialização e industrialização na safra 2019/2020 do Rio Grande do Sul. O valor é 20% maior que o liberado no ciclo a anterior, quando foram aplicados R$ 11,3 bilhões.

Foto: Canal Rural

Crédito Rural: BB vai ofertar volume 20% maior nesta safra

Publicado em: 27/06/2019


O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira, dia 26, que vai destinar R$ 103 bilhões para a safra 2019/2020, valor 20% superior ao realizado na safra anterior 2018/2019. Conforme o banco, serão R$ 91,5 bilhões para o crédito rural e R$ 11,5 bilhões para o crédito agroindustrial.

Por segmento, o BB vai disponibilizar R$ 14,1 bilhões para a agricultura familiar e R$ 77,4 bilhões para os demais produtores.

O banco salientou ainda que vai apoiar o produtor rural com a emissão de Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e o Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA), para captar recursos com taxas atrativas e adequar o perfil de suas dívidas ao seu fluxo de caixa.

Fonte: Canal Rural

BB disponibilizará R$ 278 milhões para Plano Safra no Ceará

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O Banco do Brasil irá disponibilizar R$ 278 milhões para o financiamento da safra agrícola 2019/2020 no Ceará. O valor é 32% superior ao destinado à safra anterior (R$ 211 milhões). Do total dos recursos, R$ 101 milhões são para Agricultura Familiar, R$ 22 milhões para médios Produtores e R$ 155 milhões para demais produtores e cooperativas. De acordo com o banco do Brasil, desse montante, R$ 200 milhões são para custeio, comercialização e industrialização e R$ 78 milhões para investimentos.

Os dados foram apresentados na manhã desta quarta-feira (26) pelo superintendente regional do Banco do Brasil no Ceará, Pio Gomes. Segundo o superintendente, o objetivo é que o Estado consiga superar o valor colocado à disposição na última safra. “Nós estamos recebendo um aporte 32% superior ao do ano passado, enquanto no Brasil o crescimento foi de 20%. Estamos planejando para crescer mais em inovação, aquisições e financiamentos”, disse Gomes.

Safra 2018/2019

Os principais segmentos financiados pelo Banco do Brasil no Estado na última safra foram: bovino (leite), avicultura, bovino (misto), suinocultura, bovino (carne), carnaúba, carcinicultura, coco, caju, banana, ovinos, mandioca, maracujá, milho e psicultura. Dos R$ 211 milhões desembolsados pelo banco na última safra para a cadeia do agronegócio cearense, as operações de custeio, comercialização e industrializaçao somaram R$ 148 milhões e as operações de investimentos totalizaram R$ 63 milhões.

Brasil

Para todo o País, o Banco do Brasil vai destinar R$ 103 bilhões para o financiamento da safra agrícola 2019/2020. O valor é 20% maior do que o realizado na safra 2018/2019. Serão R$ 91,5 bilhões para o crédito rural e R$ 11,5 bilhões para o crédito agroindustrial. Deste total, R$ 14,1 bilhões são para agricultura familiar e R$ 77,4 bilhões para os demais produtores.

O Banco do Brasil é o principal agente de financiamento da agricultura brasileira: responde por 60% do crédito disponível para o setor.

Fonte: Diário do Nordeste

BB vê queda pequena dos juros nos financiamentos agrícolas em 2018/19

Publicado em: 30/10/2018


O Banco do Brasil já dá como certa mais uma redução, porém “pequena”, das taxas de juros dos financiamentos ao agronegócio no próximo Plano Safra (2018/19), que está em gestação no governo e deverá ser lançado em junho, para entrar em vigor em 1o de julho.

“O mercado já precificou que deverá haver uma ligeira alta da Selic [taxa básica de juros, hoje em 6,5% ao ano] no ano que vem. Assim, nossa percepção é que a redução das taxas de juros do crédito rural [no Plano Safra 2018/19] será pequena, em torno de 1 a 2 pontos percentuais”, afirmou ao Valor o vice-presidente de Agronegócios do BB, Tarcísio Hubner.

Se confirmado o cenário, a taxa em operações de custeio agropecuário com juros controlados, as mais realizadas pelos produtores rurais, cairia, na melhor das hipóteses, também para 6,5% ao ano – atualmente os juros nessa frente são de 8,5%. E ficaria em até 5,5% no caso de linhas de investimento como as do Programa de Construção de Armazéns (PCA) ou o Moderfrota (máquinas agrícolas).

A “banda” de redução de juros do Plano Safra prevista pelo BB não agrada ao setor de agronegócios. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e outras importantes entidades que representam produtores do país defendem uma queda de pelo menos 3 pontos percentuais.

O BB sabe, no entanto, que o Ministério da Fazenda e o Banco Central não chegarão tão longe, como já indicaram as primeiras negociações no governo em torno do próximo Plano Safra. O argumento da equipe econômica é que o teto dos gastos públicos e o orçamento federal apertado impõem limites a qualquer expansão de subsídios.

“Com a Selic no baixo patamar em que está, não faz sentido o governo ter uma despesa elevada com a equalização dos juros do crédito rural. É um desafio para a gente, mas o mercado vai se ajustando, e o BB vem se preparando para isso”, afirma Hubner. “Produtores já vêm usando cada vez mais recursos próprios ou fazendo mais trocas de insumos [barter] para se financiar, e isso tem acontecido em uma velocidade maior”, observa o executivo.

Mas a instituição ainda tem vantagens para operar com juros controlados. Analistas lembram que o BB é historicamente beneficiado pois a fonte de recursos que o Tesouro Nacional de fato equaliza é a poupança rural, na qual 90% das captações são feitas pelo banco.

Isso não impediu, porém, que na safra 2016/17 o Banco do Brasil perdesse participação nos desembolsos de crédito rural de forma expressiva. Naquela temporada, o BB viu seus próprios desembolsos a produtores e agroindústrias diminuírem quase 20%, ao mesmo tempo em que bancos privados ganharam terreno.

Nesta temporada 2017/18, a instituição está recuperando o terreno perdido, mas muito em função de contar com a maior carteira de poupança rural do país. O montante total de financiamentos agrícolas liberado pelo BB aumentou 15% nos nove primeiros meses da safra e alcançou R$ 64 bilhões.

Mas, de acordo com Hubner, o banco também se estruturou para ampliar as operações com juros livres, quando os recursos empregados nos financiamentos — Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), por exemplo — não contam com subsídios públicos e as operações costumam ter taxas de juros mais elevadas que a Selic.

Nesse casos, o banco vem conseguindo realizar operações com taxas de juros entre 7,5% e 8,5% ao ano, a depender da classificação de risco do produto – ou seja, em alguns casos os juros livres podem ser até menores que os controlados. A maior parte desses empréstimos é tomada por grandes produtores e agroindústrias, justamente os clientes que costumam estar no centro das atenções de bancos privados como Bradesco, Itaú e Santander.

Do início do atual ano-safra 2017/18, em julho do ano passado, até 11 de abril, houve forte expansão nos desembolsos de crédito rural com recursos livres – o incremento foi de 151% em relação a igual período do ciclo anterior, para R$ 8,6 bilhões.

Somando-se operações de juros controlados e livres, o BB vem mantendo sua histórica liderança no segmento de crédito rural. Para o crescimento de 15% do montante total já liberado pelo banco em 2017/18, destacam-se os incrementos de 25,8% dos financiamentos para investimentos, que somaram R$ 13 bilhões, e de 80% nas operações de comercialização, que atingiram R$ 9 bilhões.

Fonte: Beef Point

Plano safra do Banco do Brasil reserva R$ 12,6 bilhões a produtores gaúchos

Publicado em: 12/07/2018


O Banco do Brasil detalhou na manhã da última terça-feira as principais diretrizes do seu Plano Safra 2018/19, em reunião na sede da AABB Santa Cruz do Sul. Para o período, a entidade bancária vai destinar R$ 103 bilhões em recursos. Segundo a assessora de agronegócio Thatiana Castro Tondo, que apresentou os dados fornecidos pela instituição, são R$ 11,5 bilhões destinados para as empresas do agronegócio e R$ 91,5 bilhões em crédito rural aos produtores e cooperativas – dos quais R$ 72,8 bilhões são para operações de custeio e comercialização e R$ 18,7 bilhões para créditos de investimento agropecuário.

Ao Rio Grande do Sul, o Banco do Brasil vai destinar R$ 12,6 bilhões em recursos para a safra 2018/19. Desse total, R$ 7,7 bilhões serão destinados à agricultura empresarial, R$ 2,1 bilhões aos médios produtores e R$ 2,8 bilhões ao crédito rural à agricultura familiar. Desse montante, conforme apresentou a engenheira agrônoma, R$ 10,8 bilhões serão direcionados para operações de custeio e comercialização e R$ 1,8 bilhão para créditos de investimento agropecuário. As principais novidades este ano são em relação às taxas de juros.

Para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), por exemplo, a taxa para custeio e investimento na safra 2018/19 será de 2,5% a 4,6%. Na etapa 2017/18, essa variação era de 2,5% a 5,5%. Nessa linha de financiamento, o BB estima aplicar R$ 13,1 bilhões. Entre outros destaques, está a redução de até 1,5 ponto percentual nas taxas de juros do crédito rural para as linhas de custeio, investimento e comercialização da agricultura empresarial. No Programa Nacional de Apoio do Médio Produtor (Pronamp), serão destinados R$ 14,3 bilhões nesta safra.

Segundo Thatiana, os agricultores também encontram novidades no Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), no Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro), no Programa de Construção e Aplicação de Armazéns (PCA) e no Moderfrota, dentre outros. Para estreitar a relação com os clientes desses produtos, a assessora ressalta que o banco aposta na extensão das plataformas digitais e em facilitadores, como o atendimento especializado para produtores rurais, o Circuito Agro e a Esteira Agro.

Sicredi

Para o plano safra 2018/19, o Banco Cooperativo Sicredi disponibilizará mais de R$ 16,1 bilhões em crédito rural. O recurso contempla mais de 213 mil operações, entre custeio, comercialização e investimento. No atual ano-safra de 2017/2018 (dados apurados até maio), a cooperativa foi responsável pela liberação de R$ 12,9 bilhões, em 169 mil operações.

A expectativa para o fechamento deste ano-safra é liberar R$ 12,1 bilhões em operações de custeio, comercialização e investimento, e R$ 2,2 bilhões com recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Fundo Constitucional do Centro Oeste (FCO), totalizando R$ 14,3 bilhões.

O presidente do Sicredi Vale do Rio Pardo, Heitor Petry, destaca que a região também teve volumes consideráveis em crédito rural no último período. O dirigente destaca que os valores disponibilizados aos clientes serão ampliados para o novo plano safra, para custeio, investimento e comercialização.

Fonte: Portal GAZ

Banco do Brasil destina R$ 103 bilhões para crédito agrícola

Publicado em: 05/07/2018


O Banco do Brasil vai destinar R$ 103 bilhões para o financiamento da safra agrícola 2018/2019. O valor é 21% maior do que o total desembolsado na safra 2017/2018, cerca de R$ 85 bilhões. Para a safra que se inicia neste mês, os juros também serão menores do que os praticados até este momento. Em entrevista à NBr, o presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, disse que, para a agricultura familiar, a taxa vai variar de 2,5% a 4,6% ao ano e, para os empréstimos do agronegócio, será de 6% a 7,5%. O anúncio do Plano Safra do Banco do Brasil foi feito hoje (4) em cerimônia na sede da instituição, com a participação do presidente Michel Temer.

O Banco do Brasil é o principal agente de financiamento da agricultura brasileira: responde por 60% do crédito disponível para o setor. Neste ano, o governo federal anunciou um total de R$ 194,3 bilhões para o financiamento da safra agrícola 2018/2019. “Eu considero o Banco do Brasil, que é responsável por 60% dos créditos do agronegócio, o grande parceiro da agricultura brasileira. É importante destacar, acima de tudo, a capacidade que o produtor brasileiro teve de se superar, se reinventar e fazer com que o Brasil chegasse aos números que temos hoje”, afirmou Caffarelli.

O lançamento do Plano Safra do Banco do Brasil acontece tradicionalmente na sequência do anúncio do governo federal. Os R$ 103 bilhões serão direcionados ao custeio e ao investimento da produção agrícola, bem como à comercialização dos produtos. No total, o saldo da carteira de crédito agrícola do Banco do Brasil tem R$ 185 bilhões, sendo R$ 43 bilhões para a agricultura familiar, R$ 117 bilhões para grandes empresas e R$ 24 bilhões para empresas de médio porte.

O presidente do Banco do Brasil destacou a importância do setor rural para a retomada do crescimento econômico do país. “O agronegócio talvez seja o grande instrumento que o Brasil tem hoje para a retomada do crescimento econômico. O setor teve participação ativa na superação da crise”, argumentou.

Segundo Caffarelli, a agricultura responde por 23% do Produto Interno Bruto (PIB) e por 44% do total das exportações brasileiras, o que deixa clara a vocação do país para o agronegócio. “Estamos trabalhando para dar continuidade a um trabalho que foi feito, lembrando que a safra 2016/2017 foi a maior de todos os tempos. Nós tivemos 238 milhões de toneladas. Esperamos que a safra 2017/2018 possa atingir números bastante semelhantes. Portanto, começamos uma nova safra com muita expectativa, com muita esperança de continuar esse processo de produção”, disse.

Nos últimos 25 anos, segundo Caffarelli, a área plantada no país cresceu 65%, mas a produção aumentou 375% no mesmo período. Para se chegar a esses índices, disse Caffarelli, houve um forte investimento em tecnologia, pesquisa e desenvolvimento, bem como um estímulo ao crédito, com participação expressiva do Banco do Brasil.

Fonte: Agência Brasil

O achaque do ex-presidente do BB sobre a Odebrecht, segundo o delator

Publicado em: 20/04/2017


— O Dida está puto porque o Marcelo trata tudo com o Guido e ele nunca leva nada.

A frase acima foi dita no início de 2014 por André Gustavo Vieira da Silva, enviado de Aldemir Bendine, o Dida, então presidente do Banco do Brasil, para uma conversa nada republicana com o delator da Odebrecht Fernando Reis.

Assim, direta e desavergonhada, a reclamação consta da delação do ex-presidente da Odebrecht Ambiental. De acordo com o relato de Reis, Vieira da Silva era o representante de Bendine para achaques.

Nem é preciso dizer que o Marcelo e o Guido citados possuem os sobrenomes Odebrecht e Mantega, respectivamente.

Segundo a delação, Vieira da Silva procurou Reis em nome de Bendine no início de 2014. Sua missão era cobrar 1% de uma operação de reestruturação da dívida da Odebrecht Agroindustrial, que estava sendo negociada com o Banco do Brasil.

Iniciou a conversa dizendo a Reis que Bendine estava irritado. Motivo: a Odebrecht resolvia seus assuntos direto com Mantega. Bendine sentia-se atropelado pelo ministro da Fazenda, que dava ordens ao BB sem levá-lo em conta.

E mencionou sem rodeios o alongamento de um crédito de R$ 2,9 bilhões negociado pela Odebrecht Agro com o BB. Direto ao ponto, quis saber de Reis quanto Bendine receberia para aprovar o alongamento.

Reis conta que levou o assunto a Marcelo Odebrecht. Recebeu a ordem de enrolar. E assim procedeu.

Em nova conversa com Vieira da Silva, Reis disse, ainda de acordo com o seu próprio relato, que Mantega era a pessoa que cuidava do dinheiro do PT, por isso não havia qualquer atropelo.

O argumento não convenceu o enviado especial de Bendine, que procurou Reis mais quatro vezes. Firmou um pedágio de 1% do valor total da operação. Inicialmente, esse percentual corresponderia a R$ 29 milhões.

No início de 2015, porém, a área técnica do BB decidiu segregar o valor da operação e refinanciar R$ 1,2 bilhão para o plantio de cana dentro do Plano Safra.

O alongamento agora era, portanto, de R$ 1,7 bilhão (originalmente o pedido era de R$ 2,9 bilhões). Vieira da Silva voltou à carga. Pediu 1% desse valor, ou seja, R$ 17 milhões.

Como em fevereiro de 2015 Bendine virou presidente da Petrobras, a Odebrecht, de acordo com Reis, resolveu parar de enrolar. Os interesses da Odebrecht na Petrobras eram gigantescos na estatal e não era o caso de desafiar o poder de retaliação de Bendine — o que foi efetivamente foi provado por Vieira da Silva, que ameaçou com o cancelamento de contratos na Petrobras.

Em 18 de maio de 2015, enfim, Reis e Marcelo Odebrecht se reuniram com Bendine na casa de Vieira da Silva, em Brasília. No encontro, foi acertado um pagamento inicial de R$ 3 milhões, que foi feito pelo departamento de propinas.

Tomando o relato da delação ao pé da letra, pode-se dizer que Bendine insistiu e conseguiu o que queria aos 44 minutos do segundo tempo, pois um mês depois, Marcelo Odebrecht foi preso.

Bendine sempre foi conhecido pela ousadia. Em 2010, comprou um imóvel em São Paulo pagando R$ 150 mil em espécie. Justificou dizendo que, embora presidente do BB à época, guardava o dinheiro em casa. Mas em conversa com pessoas próximas, tem negado as acusações de Fernando Reis.

Fonte: O Globo