AGEBB contesta reajuste dos planos FEAS e criação do Economus Futuro

Publicado em: 20/11/2020

O que todos os participantes do Economus temiam, vai acontecer. No princípio desta semana, eles receberam a notícia do reajuste de contribuição dos planos do Fundo Economus de Assistência Social (FEAS), que passará de 8% para 15,95% a partir de janeiro de 2021. Além disso, o instituto comunicou a criação do novo plano Economus Futuro. Esse, por sua vez, que deverá ser registrado neste mês de novembro na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), terá um processo prévio de adesão, sendo que só será colocado em funcionamento quando houver aprovação pela ANS e, com no mínimo, 5 mil pré-adesões.

Os dois assuntos foram apresentados diretamente à diretoria da AGEBB na sexta-feira, 20 de novembro, durante reunião virtual pelo diretor-superintendente Amauri Aguiar de Vasconcelos, o diretor de Seguridade Maurício Aparecido Lopes e o diretor Financeiro do Economus Julio Cezar Tozzo Mendes Pereira. Na ocasião, a triste constatação de que o Novo FEAS está mesmo chegando ao fim por absoluta falta de recursos. “É a nossa trágica realidade, se o patrocinador, Banco do Brasil, não fazer a sua parte”, diz Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da AGEBB, que participou da reunião acompanhado de Aliomar Jardim Pinho e Denison Jordão Lima, respectivamente, secretário do Conselho Fiscal e presidente do Conselho Deliberativo da associação. “E não adianta o instituto criar um novo plano, que continuará impactando negativamente os rendimentos dos participantes por conta dos déficts”, completa o presidente.

Assim, a AGEBB contesta o reajuste e a criação do novo plano da maneira como a diretoria do Economus quer. Ou seja, com todas as responsabilidades aos participantes e nenhuma sobre o patrocinador. “A falta de respeito e entendimento são flagrantes, não se negocia mais nada. Existem apenas imposições e das mais descabidas, diga-se de passagem”, afirma Oliveira Junior. “O BB precisa assumir suas responsabilidades, assim como faz com seus planos Cassi e Previ. Onde está o princípio da isonomia?”, questiona o executivo. Durante a reunião, Vasconcelos informou que a delicada situação do FEAS já foi levada pelo Economus à governança do BB, que, segundo ele, estuda o caso.

“A gestão do BB no Economus tem sido um desastre para nós, com a postura, arrogante, incompetente, falta de transparência e desrespeito aos participantes, só tem gerado problemas, aflição e prejuízos”, argumenta um participante do Economus, que prefere o anonimato. “Cabe a todas as entidades, sindicatos, federações, associações e conselheiros se unirem para dar um basta e lutarem juntos em defesa dos participantes”, completa ele.

Conforme vem sendo amplamente divulgado nos últimos meses, os estudos atuariais do Economus têm demonstrado o iminente esgotamento dos recursos do FEAS, que subsidia os planos de saúde Feas Pamc, Feas Básico e Novo Feas, levando em consideração o atual modelo de custeio, o perfil da população assistida, bem como o comportamento da inflação médica. Uma avaliação atuarial realizada em 2019, com base em hipóteses de como se comportariam as despesas e outras variáveis, projetou que os recursos do FEAS terminariam em meados de 2023. Agora, pelos estudos, eles acabam em maio de 2021.

Reajuste de 8% para 15,95%

Assim, em caráter emergencial, com o intuito de buscar a sustentabilidade do FEAS por ao menos mais 12 meses, foram aprovadas pela governança do Instituto, para vigorar a partir de janeiro próximo, o reajuste na contribuição (de 8% para 15,95%), a manutenção dos pisos de contribuição (sem alterações), e a retirada dos tetos de contribuição, tendo em vista que, se mantidos para os maiores valores, haveria a necessidade de um incremento do percentual de contribuição sobre a renda das faixas salariais menores.

Em comunicado em seu portal, o Economus argumenta que, considerando a situação de desequilíbrio entre receitas e despesas do FEAS, assim como a característica de preço pós-estabelecido dos planos Feas, a fim de evitar que o índice do reajuste, neste momento, fosse maior, foi aprovado pela governança, também, uma alteração nos regulamentos dos planos Feas, possibilitando a revisão do custeio em um período inferior ao anual, disposto até então. Dessa maneira, caso seja verificada uma redução superior a 5% do valor arrecadado em relação ao mês imediatamente anterior, poderá ser feito um novo cálculo para definição de percentual de contribuição, que passará a vigorar no mês imediatamente seguinte à aprovação pelo Conselho Deliberativo.

Criação do plano Economus Futuro

Ainda como alternativa aos beneficiários dos planos Feas, construída com auxílio de consultorias atuariais e jurídicas especializadas, foi aprovada pela governança do Economus a implantação de um novo plano de saúde, denominado Economus Futuro, que será custeado de maneira autossustentável, em regime de cotas, per capita e por faixa etária (veja quadro abaixo). Os preços serão calculados com base nos perfis dos beneficiários dos planos Feas e contarão com a mesma rede credenciada do Novo Feas. Maurício Lopes, diretor de Seguridade, disse que para a criação do novo plano foi considerado que 80% dos beneficiários dos planos Feas migrem para o Economus Futuro.

A migração para o novo plano será opcional. O regulamento ainda não foi submetido ao Conselho Deliberativo. “Com isso teremos dois planos muito frágeis e com altíssimo risco, dado que a inflação médica é muito superior aos reajustes salariais”, destaca o participante. “Convém lembrar que os gestores nomeados pelo BB, autores do plano Novo Feas, percorreram o Estado garantindo que o plano era o máximo e que duraria por cem anos, não durou sete anos e nada garante que agora será diferente”, completa.

Um grande pesadelo para os participantes

Aliomar Jardim Pinho, secretário do Conselho Fiscal da AGEBB e candidato ao Conselho Deliberativo nas Eleições Economus em 2020, diz que situação pela qual os beneficiários do FEAS estão vivendo hoje tornou-se um pesadelo. “Esse é o resultado do corporativismo, tanto na época do BNC, quanto pior no BB, que foi regra na indicação e condução de ‘gestores’ para defender interesses dos patrocinadores. Nunca foram cobradas providencias para sanar os problemas que surgiram a conta-gotas”, destaca.

Fonte: AGEBB com Economus

 

Confira o reajuste de benefícios para aposentados e pensionistas do Economus

Publicado em: 24/09/2020

Neste mês de setembro, ocorrerá o reajuste dos benefícios dos planos Regulamento Complementar Nº 2 (Grupo A), Regulamento Complementar Nº 1 (Grupo B), Regulamento Geral (Grupo C) e PrevMais.

Os aposentados e pensionistas pertencentes aos Grupos A e B, que recebem seus benefícios através da folha de pagamento administrada pelo Economus, terão reajuste salarial de 1,50%, baseado na Convenção Coletiva de Trabalho dos Bancários.

Para os planos Regulamento Geral (Grupo C) e PrevMais, de acordo com os regulamentos dos planos, o reajuste será calculado com base no acumulado do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e proporcionalmente à data de início do benefício, como demonstrado a seguir:

Fonte: Economus

Reajuste de benefícios para aposentados e pensionatos começa a valer no Economus

Publicado em: 18/09/2019

Neste mês de setembro, ocorrerá o reajuste dos benefícios dos planos Regulamento Complementar Nº 2 (Grupo A), Regulamento Complementar Nº 1 (Grupo B), Regulamento Geral (Grupo C) e PrevMais.

Os aposentados e pensionistas pertencentes aos Grupos A e B, que recebem seus benefícios através da folha de pagamento administrada pelo Economus, terão reajuste salarial de 4,31%, baseado na Convenção Coletiva de Trabalho dos Bancários.

Para os planos Regulamento Geral (Grupo C) e PrevMais, de acordo com os regulamentos dos planos, o reajuste será calculado com base no acumulado do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e proporcionalmente à data de início do benefício, como demonstrado a seguir:

Economus

Fonte: Economus

Previ recupera créditos com trabalho colaborativo e fortalece os seus planos

Publicado em: 20/02/2019

A Previ alcançou R$ 78 milhões em recuperação de créditos em 2018 e superou em 11% o resultado de 2017. Foi o melhor resultado desde 2005. No período entre 2005 e 2018, a Previ recuperou acumuladamente R$ 500 milhões em créditos, graças ao trabalho colaborativo de suas diversas gerências. Os valores recuperados são provenientes de renegociações de créditos inadimplidos de contratos de financiamento imobiliário, empréstimo simples e dívidas previdenciárias.

Os principais destaques para o ano de 2018 foram os resultados do Empréstimo Simples do Previ Futuro, com crescimento de 29,35%, seguido pelos das Dívidas Previdenciárias do Plano 1, com 25,66%, esta influenciada fortemente pelas devoluções dos valores de Cesta Alimentação.

Os valores recuperados do Financiamento Imobiliário somaram R$ 41,6 milhões, seguidos pelas Dívidas Previdenciárias, com R$ 21,4 milhões, e o Empréstimo Simples, com R$ 15,2 milhões.

É importante ressaltar que, atualmente, os contratos de Empréstimo Simples e Financiamento Imobiliário são redigidos com garantias que reduzem a possibilidade de que se repitam situações de inadimplência.

Missão

Mais do que fazer a gestão do seu plano de benefícios, a Previ é responsável também pela gestão dos empréstimos e financiamentos concedidos para todos os participantes. Porém, eventualmente alguns motivos podem levar associados a cessar o pagamento das parcelas dos compromissos contratados com a Previ, o que gera um passivo para a Entidade.

As diferentes modalidades de empréstimo concedidas representam não apenas um serviço prestado aos participantes, mas também um investimento para que a Previ possa cumprir sua missão de pagar benefícios aos associados. Para isso, é necessário que os pagamentos sejam realizados com a remuneração adequada e no prazo definido quando contratados pelos associados.

Cobrar daqueles que estão inadimplentes é uma obrigação da Previ com o conjunto de participantes, afinal, a efetiva recuperação desses valores é um dever da Entidade e atesta o zelo pelo patrimônio que é comum a todos.

Fonte: Previ

Funcionários do BB rejeitam proposta para a Cassi

Publicado em: 14/06/2018

Representantes eleitos em assembleias por todo o Brasil, reunidos no Congresso dos Funcionários do BB realizado neste final de semana em São Paulo, rejeitaram as mudanças propostas pelo banco no custeio e na governança.

Se o banco quiser alguma mudança, terá de negociar com a Contraf, sindicatos e entidades representativas e apresentar uma proposta viável para os associados e que aumente também a contribuição do banco.

“O Congresso dos funcionários do BB, instância máxima de decisão da categoria, rejeitou a proposta do BB e a CGPAR 23. A nossa resposta à insistência da direção da empresa em aprovar essa proposta é que sabemos lidar bem com a pressão, somos bancários. Votaremos não! Assim, entendemos que o BB deve voltar à mesa para debatermos propostas factíveis de custeio, que respeitem a solidariedade e a proporção contributiva”, destaca o diretor do Sindicato e representante da Federação do Centro Norte (Fetec -CUT/CN) na Comissão de Empresa, Rafael Zanon.

As propostas do banco envolvem mudança no estatuto, que só pode ser alterado com quórum mínimo de 50% e voto favorável de 2/3 dos associados. Na história da Cassi, aprovação tão alta só ocorreu com apoio consensual das entidades.

Proposta do BB aumenta despesas e diminui representação dos associados – O banco quer aumentar definitivamente as contribuições dos associados para 4% e manter a dele em 4,5%, criar cobrança por dependente sem levar em conta a atual contribuição percentual sobre os salários, implantar voto de minerva para aprovar o que for do interesse do banco e entregar duas diretorias para agentes do mercado de saúde, que somarão seu voto aos dois indicados pelo BB. Ataca a democracia e penaliza os associados de menor salário, que terão aumento de até 170% nas contribuições mensais.

O banco manda os gestores fazerem reuniões para defender a proposta. Funcionários reclamam que os gestores apenas repetem que precisa aprovar a proposta, sem nenhum embasamento técnico.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília

Economus suspende cobrança de taxa administrativa dos planos de previdência

Publicado em: 04/01/2018

A partir de janeiro/2018, estarão suspensas temporariamente a cobrança das taxas para cobertura das Despesas Administrativas Previdenciais dos planos Regulamento Geral (Grupo C), Regulamento Complementar nº 1 (Grupo B), Regulamento Complementar nº 2 (Grupo A) e PrevMais.

Esta medida, concedida a todos os integrantes dos referidos planos, faz parte de um conjunto de decisões que visam minimizar os custos para os participantes. Isto somente foi possível em virtude das ações de eficiência operacional que estão sendo aplicadas pelo Instituto na gestão das despesas, inclusive intensificadas no Orçamento de 2018, permitindo que o Fundo Administrativo alcançasse um montante de recursos suficientes para cobrir as despesas a serem realizadas pelo Economus na administração dos planos em 2018.

A suspensão da cobrança da taxa será aplicada a partir de janeiro/2018, assim, contribuições anteriores a esta data deverão ser quitadas normalmente.

Vale ressaltar que a suspensão da cobrança da taxa é temporária, com prazo previsto para a retomada das contribuições a partir de abril/2019, podendo ocorrer antes desta data, caso seja atingido o patamar mínimo necessário para fazer frente às Despesas Administrativas Previdenciais, o que será comunicado com antecedência.

Fonte: Economus