Previ explica processo de seleção de conselheiros para 2021

Publicado em: 18/03/2021

Transparência é um valor corporativo e um pilar fundamental para a Previ. Por isso, informar os números do processo seletivo de conselheiros é tão importante. Nesta prestação de contas, você vai conhecer as estatísticas referentes às manifestações de interesse dos inscritos e indicados em relação às suas preferências por setores econômicos e cargos nos órgãos de governança.

Além disso, você ficará por dentro também do número de candidatos que manifestaram o interesse no início do processo e quantos alcançaram a pontuação mínima curricular ao final do certame, após a verificação do atendimento ao perfil desejável, pré-requisitos, critérios classificatórios e comprovação das informações curriculares previstos no Edital da Seleção.

Na Seleção de Conselheiros 2021, houve um total de 573 candidatos inscritos, que sinalizaram a preferência por atuar nos setores econômicos.

Desse total, 249 não atingiram a pontuação mínima curricular de 50 pontos no ato do preenchimento do currículo padronizado no site da Previ, razão pela qual não prosseguiram no processo. Os 324 candidatos que atingiram a pontuação tiveram seus currículos analisados, e as informações prestadas foram conferidas com base nos documentos por eles encaminhados. Ainda foi feita pesquisa para aferir a reputação ilibada e a ausência de conflito de interesses, bem como dos demais pré-requisitos.

Dentre os candidatos habilitados nesta fase, 227 atingiram a pontuação final mínima de 50 pontos após a conferência curricular pela Previ e 97 não comprovaram as informações curriculares suficientes para atingir a pontuação mínima.

Indicações

A Previ, com base no resultado da Seleção 2021, realizará a indicação de candidatos em 87 vagas. Para o preenchimento dessas vagas, a Previ realiza a análise do perfil profissional de cada um dos candidatos e faz o cotejo com o perfil desejado em cada vaga. Identificado o candidato com o perfil mais aderente à vaga, a proposta de indicação é submetida à avaliação do Conselho Deliberativo da Previ. Após a deliberação desse órgão, em oito vagas houve replicação de candidatos, situação verificada apenas em mandatos de empresas da categoria Sociedade de Propósito Específico (SPEs) em que a Previ detém participação acionária.

A importância da Seleção de Conselheiros

Os conselheiros cuidam dos melhores interesses das empresas. Por isso, mais que um procedimento rotineiro, a Seleção de Conselheiros da Previ representa a indicação de profissionais que terão papel decisivo para o futuro da Entidade, de seus associados e da sociedade como um todo.

Anualmente a Previ realiza processo seletivo para identificar os talentos que irão atuar nos conselhos de administração e conselhos fiscais das empresas em que possui investimentos. Hoje são 36 ‘empresas participadas’, aquelas nas quais a Entidade possui assento no Conselho de Administração ou Fiscal ou em que os recursos aportados ultrapassam 0,25% do patrimônio.

Os conselheiros indicados atuam no estímulo e na disseminação da adoção de melhores práticas em aspectos ambientais, sociais, de governança e de integridade (ASGI). Esses aspectos ASGI fazem parte dos critérios de decisão de investimento na Previ, que estimula a adoção desses critérios também na atuação dos conselheiros indicados pela Entidade na empresa.

Fonte: Previ

 

Apesar da pandemia, Previ fecha 2020 com resultado positivo

Publicado em: 11/03/2021

Mesmo diante das incertezas em meio a uma pandemia mundial, a Previ fechou 2020 com resultados positivos e teve desempenho superavitário em seus planos de benefícios. O Plano 1 teve superávit de R$ 13,92 bilhões e rentabilidade acumulada de 17,20%. A rentabilidade do Previ Futuro foi de 6,61%, com um patrimônio de R$ 22,15 bilhões.

Segundo a Previ, apesar das perdas que os planos chegaram a ter logo no início da pandemia, fatores que fazem parte dos princípios da entidade como, a governança, a solidez da Caixa de Previdência e a resiliência das carteiras garantiram os resultados positivos.

A Caixa de Previdência ressalta ainda que, como a pandemia de Covid-19 ainda não acabou, o cenário econômico ainda é de instabilidade para 2021, mas o resultado positivo traz mais tranquilidade e equilíbrio para o futuro.

O Plano 1 teve desempenho acima da meta atuarial de 10,46%. O superávit acumulado de R$ 13,92 bilhões e o resultado positivo de R$ 11,54 bilhões refletem a solidez do plano de benefício e garantiu a liquidez para cumprir com o compromisso de pagamento dos benefícios.

Um dos destaques, de acordo com a Previ, foi o segmento de renda variável, com relevância entre os ativos da carteira para a Vale, que teve uma valorização de cerca de 70%. Outro ponto destacado pela Previ foram os investimentos no exterior que se sobressaíram e apresentaram rentabilidade mais alta entre os ativos. Com a atualização da Política de Investimentos do Plano, os limites para investimentos no exterior aumentaram, fato que, segundo a Caixa de Previdência, aumenta a chance de ter boas oportunidades.

Mesmo com a crise, a Previ ainda viu oportunidades e realizou a compra de grandes volumes de títulos públicos federais de longo prazo, as NTN-B, com perfil de vencimento semelhante ao passivo atuarial dos planos.

O Previ Futuro, considerado um dos maiores do mercado de previdência complementar fechada, alcançou em 2020, um patrimônio de R$ 22,15 bilhões em ativos totais e obteve resultado positivo, com rentabilidade consolidada de 6,61%. Apesar de ter atingido uma rentabilidade menor, o plano chegou a ter perdas de 12,14% em março de 2020, no início da pandemia do coronavírus.

O segmento de investimentos no exterior também foi destaque no Previ Futuro, apresentando um desempenho de 36,77% no ano. De acordo com a Previ, o valor da carteira no final de 2020 era de R$ 39,52 milhões, equivalente a 0,18% do total de investimentos do Plano. O segmento teve um aumento em 30% em 2020 e deve seguir crescendo em 2021, já que os limites de alocação alvo para o segmento subiram.

Tiveram destaques também no Previ Futuro os investimentos imobiliários com rentabilidade de 15,84% no ano.

Fonte: Agência ANABB

 

Previ, Petros, Funcef e Vivest: fundos de pensão planejam investimentos em 2021

Publicado em: 04/03/2021

Com quase R$ 1 trilhão em ativos sob gestão, sendo a maior parcela ainda na renda fixa, e com uma taxa básica de juros bem abaixo do padrão histórico, boa parte dos fundos de pensão não conseguiu superar as metas de retorno estabelecidas em 2020.

Segundo dados consolidados pela consultoria Aditus, que consideram a base de clientes de 119 fundos de pensão com R$ 250 bilhões em investimentos no mercado, a rentabilidade média das carteiras ficou positiva em 7% em 2020, bem acima da variação de 2,7% do CDI e da alta de 2,9% do Ibovespa. Longe, porém, do necessário para cumprir com a meta atuarial média (taxa de retorno anual que a fundação precisa bater todo ano para manter sua solvência), próxima de 10%.

Nesse grupo, a alocação em renda fixa ainda é de aproximadamente 80% dos portfólios, com apenas 10% em renda variável e cerca de 2%, em ativos no exterior.

“Se em 2020 bater a meta atuarial foi difícil, para 2021, com uma inflação que não dá sinal de trégua, a vida promete não ser muito mais fácil”, prevê Guilherme Benites, sócio da Aditus, que não vê outra saída que não o aumento da alocação em risco, principalmente na Bolsa e nos mercados globais.

Tiveram, contudo, algumas exceções no ano passado, principalmente entre os maiores fundos de pensão do país, que já iniciaram o processo de diversificação das carteiras. Eles não fazem parte do levantamento da Aditus, que tem uma base mais concentrada nas entidades de médio porte.

Juntas, as três maiores fundações do país – Previ (fundo de pensão do Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa) – representam quase 40% de todo o sistema, com aproximadamente R$ 400 bilhões em investimentos.

Com exposições acima da média do setor em renda variável, os três fundos indicam ter alcançado suas respectivas metas atuariais pelos resultados preliminares de 2020, especialmente por conta da forte alta da Bolsa nos últimos meses do ano passado.

No caso da quarta maior fundação do país, a Vivest, fundo de pensão das empresas do setor elétrico que tem a Cesp como uma das principais patrocinadoras, a alta da ordem de 23% do IGP-DI em 2020 tornou a tarefa de bater a meta praticamente impossível, mesmo com um bom desempenho dos investimentos.

Para 2021, com a perspectiva de juros ainda bem abaixo dos retornos necessários que os fundos precisam atingir para manter a solvência de seus planos e garantir a aposentadoria aos quase quatro milhões de participantes, a diversificação para ativos de maior risco inevitavelmente volta a ser a principal pauta do dia. Mesmo entre os maiores fundos de pensão, mais avançados na questão que seus pares.

Confira a seguir como os dirigentes responsáveis pelos investimentos bilionários dos quatro maiores fundos de pensão do país se planejam para navegar nos mercados neste ano.

Previ de olho nos IPOs

Na Previ, maior fundo de pensão do país e com uma das maiores carteiras de renda variável do setor, de quase 50% do total sob gestão, a recuperação da Bolsa deve ter garantido o cumprimento da meta de 10,2% em 2020, ou INPC mais 4,75%. Até novembro, dado mais recente disponível, a rentabilidade do maior plano da fundação estava em 11%.

“A carteira de investimentos montada ao longo de muitos anos de maneira disciplinada e diversificada mostrou seu valor na hora da crise”, afirma Marcelo Wagner, diretor de investimentos do fundo de pensão. “Isso é muito importante porque, nas crises, os preços descem de elevador, e sobem de escada”, observa.

Petrobras, Banco do Brasil, Itaú, Ambev e BRF Foods estão entre as maiores posições da carteira de ações da Previ. A maior exposição, contudo, é na mineradora Vale, herança do processo de privatização da mineradora anos atrás.

Além disso, em 2020, a Previ estruturou uma carteira de R$ 630 milhões que se voltou exclusivamente para os novos nomes que têm vindo à Bolsa, tendo participado das ofertas iniciais de ações (IPO) de Rede D´Or, Petz, Quero-Quero e Grupo Mateus, além do follow-on da Rumo.

“São empresas em setores complementares ao que já temos em carteira, com vetores de crescimento muito importantes”, afirma Wagner, que segue atento às novas ofertas para contribuir à diversificação do portfólio.

Nesse sentido, o diretor de investimentos lembra que, no início de 2020, o fundo de pensão chegou a interromper o processo de diversificação para aumentar a alocação em ativos no exterior, fundos imobiliários e multimercados.

Com o cenário de juros baixos mantido para 2021, o processo de diversificação está agora sendo retomado. “Em 2020, o plano previa R$ 5 bilhões para o aumento da diversificação nessas três classes de ativos, e agora aumentamos para R$ 7 bilhões”, diz Wagner, que acrescenta que o montante será aportado conforme surgirem as oportunidades, sem um prazo preestabelecido ou um percentual destinado previamente para cada categoria.

Petros otimista

Na Petros, fundo de pensão da Petrobras em que a renda variável responde por cerca de 23% do total, o diretor de investimentos Alexandre Mathias se mostra mais otimista que a média com as perspectivas para a recuperação da economia.

Os cálculos da equipe de investimentos do fundo apontam para um crescimento ao redor de 4,75% do PIB do Brasil neste ano, bem acima dos 3,29% estimados no mais recente relatório Focus, do Banco Central.

Em meados de abril do ano passado, recorda Mathias, quando parte do mercado previa quedas desastrosas da economia, a leitura na Petros era a de que o pessimismo estava além do razoável.

Na ocasião, a leitura fez a entidade aumentar a aposta em Bolsa. O diretor de investimentos prevê um ambiente doméstico mais favorável em 2021, com uma valorização do real frente ao dólar que deve levar a cotação da moeda para R$ 4,80 em dezembro.

Apesar do risco fiscal e do atraso da vacinação no Brasil, o ambiente externo de ampla liquidez e juros baixos ainda é visto como bastante favorável. “É difícil o mundo ir muito bem, e o Brasil muito mal, por isso vemos um cenário construtivo, que aceita a ideia de correr mais risco”, afirma Mathias, que enxerga espaço para o Ibovespa testar os 130 mil pontos.

E embora os juros devam subir, a projeção da equipe econômica da Petros aponta para a taxa Selic em 3,25% no fim do ano, com uma inflação de 3,50%, com prêmios, portanto, insuficientes para bater a meta atuarial de IPCA mais 4,5%, o que ficou próximo de 9% no ano passado.

Em 2020, justamente pela retomada da Bolsa, a Petros conseguiu cumprir com suas obrigações atuariais junto aos participantes, com rentabilidade média dos investimentos de aproximadamente 9,5%, destaca Mathias, ao enaltecer a valorização de 11,8% da carteira de ações do FIA Petros Ativo, contra 2,9% do Ibovespa.

Com retorno de 29% desde que surgiu, em outubro de 2019, o fundo foi a primeira iniciativa de gestão ativa interna da fundação no mercado de ações, com patrimônio de R$ 1,8 bilhão no fim do ano passado.

De acordo com dados da Economatica, com base em outubro de 2020, o setor financeiro, com nomes como Itaú, Bradesco, BTG Pactual e B3, além de papéis de commodities como Suzano, Petrobras, Petro Rio, Gerdau, CSN e JBS, estavam entre os maiores destaques do portfólio.

Diante do sucesso da empreitada, em dezembro de 2020, a Petros estruturou o segundo fundo de gestão ativa da casa, batizado de Petros Seleção Alta Liquidez (SAL).

Otimização imobiliária na Funcef

No fundo de pensão da Caixa, além da busca ativa por oportunidades de maior rentabilidade que a Selic no crédito privado ou em ativos no exterior, o presidente da entidade, Renato Villela, enxerga oportunidades no mercado imobiliário, que corresponde a cerca de 10% dos investimentos nos principais planos de benefício da entidade.

Segundo o dirigente, a intenção é atuar a partir de agora mais como um investidor, de fato, no mercado imobiliário, priorizando os ativos de maior rentabilidade e valor agregado em carteira, e sem tanto um papel de administrador dos ativos como ainda é hoje.

“Temos hoje uma alocação muito dispersa no território nacional, o que traz custos muito altos de ponto de vista da administração da nossa carteira imobiliária”, afirma Villela.

Ao entrar na Funcef há quatro anos como diretor de participações societárias, tendo assumido a presidência em fevereiro de 2019, recorda Villela, a avaliação foi de que a carteira imobiliária havia sido constituída sem uma estratégia bem definida, com uma dispersão excessiva.

Hoje, o portfólio imobiliário da Funcef soma cerca de 150 ativos, com um tíquete médio relativamente baixo, entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões.

O objetivo, afirma o presidente do fundo de pensão, é reduzir esse número nos próximos cinco anos para não mais do que 50 investimentos no segmento. “Temos que ter uma carteira imobiliária condizente com nosso tamanho”, afirma Villela, que prevê um portfólio mais concentrado em ativos de maior valor agregado, na casa dos R$ 200 milhões, em média.

Em 2020 até setembro, dado mais recente disponível, a rentabilidade do portfólio total do fundo de pensão da Caixa ficou em 4,6%, contra 5,4% da meta atuarial no período.

Os investimentos imobiliários, que envolvem desde lajes corporativas e participações em centros comerciais, galpões logísticos e hotéis até agências bancárias, renderam 2,5% no período.

Segundo Vilella, pelos resultados preliminares, a expectativa é ter superado a meta de 9,95%, correspondente à variação do INPC mais 4,5%. Houve também importante contribuição da carteira de renda variável, que representa cerca de 30% nos maiores planos. “Em novembro estávamos muito perto da meta e, em dezembro, o resultado foi positivo. Tenho uma confiança grande de que devemos ter ultrapassado a meta.”

A meta de 30% da Vivest

De acordo com as características particulares de sua massa de participantes, cada fundo de pensão tem sua própria meta atuarial, ainda que quase todos adotem como indexador o INPC ou o IPCA.

Há, porém, casos isolados, como da Vivest, antiga Funcesp, que tem como indexador o IGP-DI, o que fez a meta atuarial disparar para 30,8% em 2020, contra um retorno consolidado de 14,3% dos investimentos.

“Historicamente, nunca havia ocorrido um descolamento tão grande entre o IGP-DI e o IPCA”, afirma o diretor de investimentos Jorge Simino, que coordena a gestão de aproximadamente R$ 35 bilhões em ativos.

Enquanto trabalha para tentar conscientizar os dirigentes e participantes da Vivest quanto à importância de mudar o indexador dos planos, Simino torce para que a regulação imposta aos fundos de pensão seja logo flexibilizada, para aumentar dos atuais 10% para 20% o espaço dos investimentos no exterior na carteira.

Com valorização de 32,3% da alocação internacional da entidade de previdência em 2020, as bolsas internacionais ainda representam a melhor oportunidade do mercado na avaliação do diretor de investimentos, que cita o setor de tecnologia nos Estados Unidos e investimentos que se atentam para mudanças climáticas entre as principais apostas globais.

“No exterior existem mais ferramentas para lidar com a crise, seja na política monetária ou fiscal, seja na própria questão sanitária. Além disso, parece que o pessoal lá fora tem mais inteligência para lidar com essas ferramentas”, afirma Simino.

Segundo Luis Ricardo Martins, presidente da Abrapp, associação nacional dos fundos de pensão brasileiros, a demanda do setor de aumentar a permissão para alocação internacional deve ser uma das prioridades do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), órgão regulador vinculado ao ministério da Economia que define as regras de investimento dos fundos de pensão.

“A gestão profissional demonstrada pelos gestores dos fundos de pensão durante a crise deixou claro que o setor tem capacidade para aumentar o risco de investimentos no exterior”, afirma Martins, acrescentando também estar na pauta a permissão para que os fundos de pensão possam investir em empresas de capital fechado.

Após aumentar de maneira considerável a alocação em Bolsa pouco após a forte queda de março de 2020, Simino não demonstra apetite por novos aumentos nas ações locais, que respondem por cerca de 10% da carteira total da Vivest.

“A Bolsa não está uma barganha, então tem que pesquisar muito”, afirma o diretor de investimentos, que vê o setor de commodities como um dos mais atrativos hoje pela retomada da economia chinesa, e o financeiro, pela queda dos papéis dos grandes bancos nos últimos anos.

O InfoMoney premiou, nos dias 23 e 24 de fevereiro, os gestores de fundos de ações, multimercados, renda fixa e de fundos imobiliários que conseguiram entregar aos investidores retornos com consistência nos últimos três anos.

Fonte: Infomoney

 

Previ supera meta atuarial e amplia superávit do Plano 1 em 2020

Publicado em: 04/02/2021

Mesmo em um ano marcado pela pandemia e aumento da volatilidade dos mercados globais e domésticos, a Previ conseguiu fechar 2020 com rentabilidade acima da meta atuarial em seu maior plano de benefícios, ampliando o superávit em relação ao ano anterior. Ainda sem os resultados finais de dezembro de 2020, o retorno apurado até novembro do ano passado era de 11,06% no Plano 1 ante uma meta de 8,42%. O superávit havia saltado de R$2,3 bilhões registrados em janeiro para R$7,5 bilhões em novembro. O Plano 1 contava com patrimônio de R$ 199,3 bilhões em novembro.

No auge da crise, em 31 de março do ano passado, o Plano 1 chegou a registrar déficit de R$23,6 bilhões. Já no primeiro semestre a recuperação começou a acontecer de maneira acelerada e continuou até o final do ano, ainda que tenha registrado altos e baixos no período. “Sabíamos que haveria uma recuperação, mas tínhamos a expectativa que fosse mais demorada do que acabou acontecendo. Tivemos uma surpresa muito positiva com a grande velocidade na retomada”, comenta Marcelo Otávio Wagner, Diretor de Investimentos da Previ.

O dirigente explica que os resultados de novembro já apontavam para a superação da meta atuarial do Plano 1 e o movimento continuou em alta até o fechamento do ano. “Já tínhamos batido a meta em novembro, mas em dezembro o resultado positivo foi ampliado, apesar de não contarmos com os números fechados. Alguns dos fatores que contribuíram para a retomada dos mercados foram os pacotes de estímulos fiscais e monetários lá fora e que impactaram positivamente os países emergentes e o ciclo de commodities do mercado asiático que teve forte recuperação”, diz o Diretor da Previ.

Marcelo Wagner destaca a resiliência do portfólio da Previ e a posição de caixa confortável que permitiram a adoção de alocações mais adequadas durante o ano. A carteira de renda variável teve forte valorização desde maio do ano passado, com um rallye de alta nos dois últimos meses do ano. Nem todas as ações tiveram comportamento semelhante, algumas delas ainda devem marcar maior recuperação em 2021, como é o caso de empresas de utilities – energia, bancos e varejo.

A carteira de títulos públicos também registrou resultado positivo no final do ano, com forte fechamento da curva longa dos juros no quatro trimestre. A equipe de investimentos da Previ aproveitou o movimento para capturar os ganhos com os papeis mais longos indexados à inflação. Durante alguns momentos do ano passado, a Previ ampliou a posição com esses ativos. Além da captura dos prêmios, o próprio repique da inflação também colaborou para ampliar os ganhos.

“Diferente das previsões da média do mercado, por volta do mês de agosto, percebemos que poderia ocorrer um repique da inflação até o final do ano, o que foi confirmado realmente”, conta o Diretor da Previ.

Os investimentos no exterior, apesar de representarem menos de 0,5% do patrimônio da Previ, também tiveram desempenho muito positivo, devido ao movimento do câmbio e da própria recuperação dos ativos.

Mais uma vez o controle de riscos e a governança foram fatores que garantiram bons resultados para a entidade. “Os mecanismos de governança e segregação de responsabilidades são fundamentais para manter a calma e o olhar no longo prazo. É na hora da crise e nos momentos de alta volatilidade que esses mecanismos são testados de verdade. E a Previ tem se saído muito bem em períodos difíceis como foi 2020”, diz Marcelo Wagner.

Com desempenho menor que o Plano 1, o plano Previ Futuro conseguiu reverter as perdas durante o ano e registrava retorno positivo de 2,29% em novembro. O resultado de dezembro não foi fechado ainda, mas deve apontar melhora na rentabilidade. O Previ Futuro registrava patrimônio de R$20,6 bilhões em novembro de 2020.
Retomada da diversificação

A partir da análise dos cenários, a política de investimentos da Previ para 2021 prevê a retomada do processo de diversificação das carteiras dos planos. Nesse sentido, a política prevê novos limites de alocação em ativos no exterior, multimercados e fundos imobiliários. A alocação nessas classes de ativos permaneceram suspensas no ano passado e agora, de acordo com o comportamento dos mercados, devem voltar ao radar da entidade.

A política deste ano prevê um limite de até R$7 bilhões para alocações nessas três classes de ativos. O Diretor de Investimentos reforça também que um ponto cada vez mais presente na política são os critérios ASGI – ambiental, social, governança e integridade. Ele lembra que a Previ criou um comitê interno de sustentabilidade para avaliar os investimentos ASG a partir de setembro de 2020. Nessa área, ele também ressalta a adesão da fundação ao Código Stewardship da Amec, que visa fortalecer a governança e o engajamento nas empresas investidas.
Plano Família

Uma novidade importante do ano passado foi o lançamento do novo plano Previ Família, voltado aos parentes dos participantes. O plano foi lançado no mês de março do ano passado, um pouco antes da chegada da pandemia. Mesmo assim, a equipe da entidade decidiu manter o plano de divulgação e abertura para adesões, que resultou na entrada de 1123 novos participantes até o momento. O patrimônio do plano já atinge R$26,1 milhões.

“Enfrentamos e superamos todos os desafios operacionais para lançar o novo plano. Hoje estamos muito felizes de contar com um público cada vez maior”, comenta Marcelo Wagner. Ele ressalta a ideia de fortalecer os conceitos ASGI em 2021 e nos próximos anos e destaca que o plano de previdência é o que existe de mais aderente no mercado financeiro à ideia de sustentabilidade. “É o que existe de mais humanizado no mercado atualmente”, diz. (Abrapp/AssPreviSite)

Fonte: Associados Previ

PAQ/PDE: como foram calculadas a elegibilidade e a projeção do benefício?

Publicado em: 21/01/2021

Os planos de desligamento do BB – Planos de Adequação de Quadros (PAQ) e de Desligamento Extraordinário (PDE) – consideram algumas informações sobre os associados, que foram prestadas pela Previ, como elegibilidade Previ, INSS e projeção dos benefícios.

– Elegibilidade Previ e INSS: a Previ informou ao BB se o participante já poderia receber um benefício pela Entidade, seja antecipado ou vinculado ao INSS, em 11/1/2021. Caso não pudesse, qual seria a data em que o associado atingiria tal condição.

– Projeções dos benefícios: também foi informado qual seria o valor do benefício da Previ simulado, considerando atendida a elegibilidade em 11/1/2021.

As informações que foram aplicadas nas regras estabelecidas para o programa serão disponibilizadas para consulta individual pelo BB. Veja abaixo como elas foram apuradas.
Elegibilidade Previ

Para o tempo estimado para elegibilidade Previ, foi considerada a data em que a pessoa reúne duas condições: 50 anos de idade e 180 meses de contribuição.

 

Atente que, para os participantes que completam 180 contribuições e podem se aposentar pelo INSS antes de completar 50 anos, foi considerada a data de elegibilidade ao benefício do INSS.

Elegibilidade INSS

Para estimativa da data de aposentadoria ao INSS, os dados utilizados foram o tempo de trabalho no Banco do Brasil e o tempo de trabalho fora do Banco do Brasil, informado pelo participante por meio dos sistemas do BB. Foi considerada a primeira data que ocorrer dentre as abaixo listadas, desde que cumprida a carência de 180 meses de contribuição para o plano:

– Data possível para aposentadoria conforme a regra de transição para aposentadoria por tempo de contribuição, com pedágio de 50% para quem faltava menos de dois anos para se aposentar em 12/11/2019;

– Data possível para aposentadoria conforme a regra de transição para aposentadoria por tempo de contribuição, com pedágio de 100% para quem faltava mais de dois anos para se aposentar em 12/11/2019, considerando a idade mínima de 57 anos para mulheres e 60 anos para homens;

– Data possível de aposentadoria por idade ao completar 62 anos (mulheres) ou 65 anos (homens).

– Se já recebe benefício INSS pelo Prisma e cumpriu a carência de 180 meses, foi automaticamente considerado elegível, independentemente de outras informações cadastrais.

As projeções dos benefícios foram realizadas utilizando as mesmas metodologias dos simuladores disponíveis no Autoatendimento.

Devido à necessidade de estabelecer um ponto de corte, as projeções enviadas ao BB consideraram os dados registrados em 30/11/2020, inclusive as informações financeiras naquela data (INPC, valor de cota, contribuição).

Os simuladores disponíveis em nossos canais de autoatendimento utilizam as informações mais recentes disponíveis, como o INPC de dezembro, as variações das cotas por perfil, eventuais alterações salariais ou cadastrais. Portanto, os valores apresentados pelos nossos simuladores já estão um pouco diferentes dos enviados ao Banco do Brasil para fins específicos do seu programa. Da mesma forma, os complementos e rendas que venham a ser efetivamente concedidos pela Previ também serão atualizados e recalculados na data da efetiva concessão (DIB), que deverá ser a data do desligamento do BB.

Fonte: Previ

 

Aposentados e pensionistas do Plano 1 da Previ têm reajuste nos benefícios

Publicado em:

Os aposentados e pensionistas do Plano 1 receberão seus benefícios reajustados neste mês. Para as concessões até 31/1/2020, o índice de reajuste da Previ será de 5,44732%, correspondente ao INPC acumulado entre janeiro e dezembro de 2020. O INPC é o indexador dos planos de benefícios da Previ.

Para os benefícios concedidos pela Entidade entre 1/2/2020 e 31/12/2020, computou-se o INPC acumulado entre o primeiro dia do mês de início do benefício e 31/12/2020. Em relação às pensões por morte de participantes aposentados, o critério de apuração do índice de reajuste leva em conta o mês de início da aposentadoria e não o da pensão.

Os aposentados do Plano 1 com início de benefício a partir de 1/1/2021 terão o primeiro reajuste em janeiro de 2022, com base no INPC apurado entre o primeiro dia do mês de início do benefício e 31/12/2021.

O reajuste em janeiro se aplica somente aos benefícios do Plano 1, em conformidade com as disposições do Regulamento do Plano 1 vigente a partir de 22/04/2013. Para os assistidos do Previ Futuro, o reajuste anual permanece no mês de junho.
Benefício do INSS

O benefício do INSS também é reajustado anualmente no mês de janeiro.

Como não houve tempo hábil de aguardar a divulgação do índice do INSS no Diário Oficial da União, adiantamos o reajuste pelo mesmo índice da Previ, de modo que, em caso de necessidade, eventuais ajustes ocorrerão na folha de pagamento seguinte.

Veja como seu complemento foi reajustado.

a) Participante filiado até 3/3/1980 com início de benefício até 23/12/1997:

– o reajuste da Previ (5,44732%) é aplicado sobre o benefício global (INSS + Previ). Para saber qual é o valor do complemento Previ, subtrai-se do total o valor do benefício pago pelo INSS;

b) Participante filiado a partir de 4/3/1980 ou filiado até 3/3/1980 com início de benefício após 23/12/1997:

– o reajuste da Previ de 5,44732% é aplicado somente sobre o complemento.

Segue tabela contendo os reajustes aplicados considerando a data de início do benefício da Previ:

Fonte: Previ

Nova Cartilha do Pensionista está no ar

Publicado em: 18/12/2020

A Reforma da Previdência trouxe diversas mudanças no requerimento de pensão por morte do INSS. A nova versão da Cartilha do Pensionista traz as informações que os dependentes dos associados precisam saber para dar entrada no pedido.
O que mudou

Desde 18/6/2019, o prazo para requerimento da pensão para os menores de 16 anos mudou para 180 dias a partir do óbito, para garantir que os pagamentos retroajam à data do óbito. Outra mudança diz respeito aos filhos inválidos, que antes eram reconhecidos pelo INSS como dependentes somente quando a invalidez era fixada antes dos 21 anos de idade. Com a edição da Portaria Conjunta n° 4 de 05/03/2020, o INSS passou a considerar o filho inválido de qualquer idade como dependente, desde que a invalidez seja anterior à data do óbito do segurado e cumpra também os demais requisitos.

Além disso, foi incluído também o menor tutelado, que antes não constava no rol de dependentes da cartilha. E, por fim, houve também alteração na forma de acesso e cadastramento da senha na página do “Meu INSS”, onde o pensionista faz o requerimento da pensão.

Para ler a nova cartilha, acesse a seção A Previ > Plano 1 ou Previ Futuro > Pensionistas, clique em Cartilha do Pensionista e confira as mudanças e as orientações para cada plano.

Fonte: Previ

 

Previ fecha outubro com leve melhora em seus resultados

Publicado em: 11/12/2020

Em outubro, a Previ apresentou evolução em seus resultados. O Plano 1 fechou o mês com um resultado positivo de R$ 291,52 milhões e déficit acumulado de R$ 7,69 bilhões. Já no Previ Futuro, a rentabilidade foi de 0,61%, com resultado acumulado negativo em 2,69%.

A leve melhora refletiu no índice Ibovespa, que teve uma expressiva valorização, de 15,9% no mês.

A expectativa é que, em novembro, a Previ apresente resultados superavitários.

Veja a evolução completa do mês de outubro no Painel Previ:

Fonte: Agência ANABB

Encontro Previ aborda investimento responsável com valor mensurável

Publicado em: 04/12/2020

Finanças e sustentabilidade são compatíveis? O 20º Encontro Previ de Governança Corporativa, realizado nos dias 24 e 25 de novembro pela primeira vez em formato on-line, mostrou que sim. Com o tema “Investimento Responsável com valor mensurável”, o evento debateu como os critérios ambientais, sociais, de governança e de integridade (ASGI) devem ser utilizados na tomada de decisão nos investimentos.

O presidente da Previ, José Maurício Pereira Coelho, deu as boas-vindas aos convidados do evento destacando a importância do investimento responsável. “Esse é um tema que está em pauta na Previ há muitos anos. Os critérios ambientais, sociais, de governança corporativa e integridade são aspectos do investimento responsável. Cabe aqui lembrar que a sigla ASG ganhou um I de integridade na Previ, para mostrar a ênfase dada ao tema dentro da Entidade. Sabemos que esses pilares são indissociáveis na busca pela sustentabilidade dos negócios. Sem eles, retorno no longo prazo não será maximizado. Esse é o caminho que deve ser trilhado para melhorar a rentabilidade do patrimônio e garantir a perenidade dos investimentos. O investimento responsável tem de ter valor mensurável com métricas objetivas. E, aqui na Previ, ajuda a Entidade a cumprir a sua missão, de pagar benefícios de forma eficiente, segura e sustentável”.

Na abertura do evento o presidente do Banco do Brasil, André Brandão, também falou sobre o papel do tema na conjuntura que estamos vivendo. “Investimento responsável é importante na sociedade. E essa agenda ficou ainda mais fortalecida por causa da pandemia. Os aspectos ambientais, sociais e de governança (ASG) estão aqui para ficar. A visão do aspecto social ficou ainda mais presente na vida de todos. Se antes o foco quando falávamos de ASG era basicamente a parte ambiental, sabemos agora que o social também tem um peso grande. Ele precisa ser incrementado e a pandemia está ajudando nessa aceleração”.

Brandão ainda comentou como BB e Previ podem atuar nesse cenário. “As empresas que não estão ligadas a uma economia de baixo carbono vão ter dificuldades neste novo cenário. E podemos ajudá-las na transição do portfólio de alto carbono para baixo carbono”.

Em sua origem, o Encontro de Governança tinha como público apenas os conselheiros indicados pela Previ nas empresas em que participava. Com a evolução da governança corporativa, surgiu a necessidade de ampliar o público, incluir outros players do mercado: gestores de investimento e de empresas, representantes de órgãos reguladores etc. O objetivo não é trazer respostas, nem receitas, mas provocar o debate e, dessa forma, ajudar a evolução do mercado como um todo.

Na programação do Encontro estavam palestras e painéis com especialistas renomados, como Carlos Nobre, climatologista que atualmente é pesquisador colaborador do Instituto de Estudos Avançados da USP e do Instituto de Estudos Climáticos da UFES; Affonso Pastore, economista e sócio-fundador da A. C. Pastore & Associados; Marcio Correia, gestor da JGP Gestão de Recursos; Eduardo Flores, professor na FEA USP; Sonia Favaretto, presidente do Conselho Consultivo na GRI Brasil; Viviane Mansi, presidente na Fundação Toyota Brasil; Jaime Gornsztejn, diretor na Área Stewardship na Federated Hermes – International; e Rafael Castro, gerente executivo de Conformidade e Controles Internos da Previ. Confira a programação completa.

Alguns dos temas debatidos no Encontro foram como o desenvolvimento sustentável demanda uma mudança de cultura e o desafio de parametrizar e mensurar o investimento responsável, como explicou o diretor de Participações da Previ, Denísio Liberato. “Em nossas análises percebemos que o grande desafio atual é a identificação de métricas que permitam o monitoramento e o acompanhamento da implantação da cultura ASGI no ambiente de negócios e, especialmente, em cada um dos ativos. A Previ é uma investidora de longuíssimo prazo. Temos de pagar benefícios pelas próximas décadas. Precisamos de investimentos rentáveis, resilientes e que nos permitam pensar num futuro de tranquilidade para nossos associados. Estamos num momento de maturidade que nos permite afirmar: apenas a análise financeira clássica não é mais suficiente para demonstrar a resiliência de um ativo. É necessário que, conjuntamente, seja analisado como a empresa se relaciona com seus vários stakeholders: como ela se relaciona com seus funcionários e com a comunidade a seu redor; como o seu processo produtivo afeta o meio ambiente gerando externalidades, qual o grau de integridade e transparência empregam em seus processos internos”.

Para Izabel Gribel, conselheira fiscal suplente na Gerdau e uma das espectadoras do evento, participar do Encontro “reforça os conhecimentos, atualiza dados e informações importantes para trabalharmos para os resultados sustentáveis das empresas que têm participação da Previ”. Segundo a conselheira, conhecer mais sobre investimento responsável faz toda a diferença em seu trabalho. “É fundamental ter critérios claros e embasados para discernir ante as diferentes oportunidades, seus impactos e a sobrevida daquelas oportunidades. O resultado sustentável de uma empresa passa necessariamente pelas suas posturas ambientais, sociais e de governança”, disse.

“O 20º Encontro Previ de Governança Corporativa escolheu o tema mais apropriado para este momento”, explicou Vicente Rauber, conselheiro fiscal suplente na Itausa, que também assistiu ao evento. E complementou: “ASG hoje é tema imperativo. Teremos de encontrar as formas mais adequadas de realizar os respectivos investimentos, inclusive obtendo os valores mensuráveis correspondentes, complementando o que já está sendo feito”.

Candidatura ao PRI

A Previ foi uma das fundadoras dos Princípios para Investimento Responsável, uma iniciativa global construída pela ONU em 2006, que reúne 3,4 mil signatários pelo mundo com uma carteira de investimentos de mais de US$ 103 trilhões. Pioneira, a Entidade sempre reconheceu a importância da sustentabilidade e vê que os aspectos ASGI (ambientais, sociais, de governança e de integridade) são fundamentais para garantir o investimento responsável. Neste ano, Rafael Castro, gerente executivo de Conformidade e Controles Internos da Previ, é o candidato a uma vaga no board da organização na categoria Asset Owner.

Promover um ambiente sustentável de negócios é uma preocupação cada vez mais presente nas organizações. Por isso mesmo, a Previ busca um processo contínuo para aprimorar seus critérios ao investir, uma trajetória que vem se intensificando nas últimas duas décadas, para que todos possam trabalhar em prol de um círculo virtuoso, onde o investimento com propósito não gere apenas retorno financeiro, mas sustentabilidade e benefícios para a sociedade como um todo.

Fonte: Previ

 

Previdência privada vendida pelos bancos têm muito pouco de previdência

Publicado em: 26/11/2020

José Ricardo Sasseron*

Estudo comparativo divulgado recentemente pelo Ministério da Economia mostra que, enquanto os fundos fechados (EFPC), patrocinados pelas empresas para seus funcionários, pagaram R$ 56 bilhões em benefícios de aposentadoria e pensão para 858 mil participantes em 2019. Já os fundos abertos de previdência privada vendidos pelos bancos e seguradoras a seus clientes, pagaram no mesmo ano R$ 3 bilhões a somente 64 mil pessoas que conseguiram se aposentar pela previdência privada. Os fundos fechados tinham 3,2 milhões de participantes e os abertos, 13 milhões.

Essa discrepância de valores, número de aposentados e de participantes entre os dois segmentos é ainda mais grave quando comparamos o patrimônio acumulado no final de 2019: R$ 958 bilhões pelos quase 300 fundos fechados contra R$ 1,04 trilhão pela previdência privada aberta, 90% concentrada nos cinco bancos gigantes que dominam o sistema financeiro nacional.

Estes dados mostram que a previdência vendida pelos bancos tem muito pouco de previdência. Uma ínfima minoria se aposenta neste sistema. Grande parte dos clientes usam as contribuições à previdência privada como mecanismo para reduzir o Imposto de Renda devido em sua declaração anual, já que podem deduzir as contribuições previdenciárias da margem tributável, até o limite de 12% dos rendimentos anuais.

Na previdência privada, é muito comum as pessoas contribuírem durante o ano para resgatar pouco tempo depois. Os dados do Ministério da Economia confirmam este procedimento. Em 2019 a previdência privada dos bancos captou R$ 129 bilhões. No mesmo ano, os clientes resgataram R$ 71 bilhões, mostrando que boa parte desta montanha de dinheiro mal chega a esquentar o cofre dos poupadores.
Previdência privada ou aplicação de curto prazo?

Enquanto isso, nos fundos fechados, os participantes resgataram somente R$ 4,3 bilhões no ano. Ou seja, nos fundos fechados de fato se guarda dinheiro para a aposentadoria, enquanto nos bancos os fundos de previdência são quase uma simples aplicação financeira de curto prazo.

Para deixar seu rico dinheirinho na previdência privada, os clientes pagam altas taxas de administração, muitas vezes maiores do que as cobradas pelos fundos de renda fixa, aumentando o escandaloso lucro dos bancos. Mas este é tema de outro artigo.

Se você, que me leu até aqui, pensa em fazer um plano de previdência privada em qualquer banco, reflita melhor. É preferível, antes, contribuir para a previdência pública, o INSS garantido pelo Estado, regulado pela Constituição Federal e pela legislação, e você pode estar certo de que sua aposentadoria será paga em qualquer circunstância. Já a previdência privada sempre corre riscos. Se o banco quebrar, adeus poupança, mas o lucro do banco já foi embolsado anteriormente, sem piedade.

*Foi presidente da Associação Nacional de Participantes de Fundos de Pensão e de Beneficiários de Planos de Saúde de Autogestão (Anapar), diretor de Seguridade da Previ e diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Previ não pode ficar amarrada a acordos que impeçam venda de ações, diz diretor

Publicado em:

Em meio à turbulência dos mercados durante a pandemia, a Previ, fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, viu sua carteira de participações societárias encolher R$ 6,2 bilhões em 2020. Com patrimônio de R$ 201,8 bilhões, o fundo de pensão tem hoje perto de R$ 84,5 bilhões investidos em ações de companhias como Vale, Magazine Luiza, Petrobrás e Neoenergia. O diretor de participações da entidade, Denísio Liberato, afirma que apesar de ter sofrido com a crise o fundo “teve estômago” para não realizar perdas. Em entrevista exclusiva, ele destaca a busca por liquidez e cita o fim do acordo de acionistas da Vale como o mais recente passo nessa direção.

“A Previ passa a ter a liberdade de tomada de decisão em relação ao que vai fazer com sua participação. Isso deixa claro o norte de busca de liquidez”, disse ao Estadão/Broadcast. O maior fundo de pensão do País não abre, porém, qual será sua estratégia em relação aos papéis da Vale a partir de agora.

A extinção do acordo de acionistas da mineradora, no último dia 9, liberou para venda R$ 68 bilhões em ações detidas por seus signatários. Além da Previ e outros fundos de pensão estatais reunidos na Litel, faziam parte do bloco de controle o BNDES, por meio de seu braço de participações, a Mitsui e a Bradespar. Na última segunda-feira, 23, o banco público vendeu 40 milhões de papéis da Vale, embolsando R$ 2,5 bilhões numa tacada. A operação foi provocada pelo comprador, o que mostra que há uma janela para a venda dos papéis.

Na data do fim do acordo, a Previ tinha uma participação direta de 4,71% em ações ON da Vale, em montante de R$ 15,7 bilhões, o maior valor entre os das 34 empresas participadas da carteira do fundo. Detinha ainda 80,62% dos papéis da Vale nas mãos da Litel/Litela, em uma fatia que somava aproximadamente R$ 30 bilhões. Ou seja: são mais de R$ 45 bilhões em participação direta e indireta.

Segundo Liberato, a fundação pretende dar seguimento à política de reduzir a concentração da carteira de ações, deixando o controle das empresas para se tornar um acionista minoritário relevante. O movimento, que reduz riscos, entrou em compasso de espera por conta do choque nos mercados com a covid-19, mas vem sendo retomado à medida em que os preços dos ativos se recuperam. E o fundo tem entrado em novas companhias. Na nova safra de ofertas públicas de ações na Bolsa brasileira, por exemplo, a Previ participou dos IPOs de Lojas Quero-Quero, Grupo Mateus e Petz.

Apesar da meta de diversificação no médio prazo, em 2020 a forte concentração de investimentos na Vale foi favorável à Previ. A recuperação da carteira de renda variável a partir de maio, após o auge da pandemia, foi impulsionada especialmente pela performance da mineradora, cujo carro-chefe, o minério de ferro, está perto da máxima histórica de preços.

“A China conseguiu estancar a crise rapidamente e a pressão nos preços das commodities veio forte. A Previ tem exposição relevante em minério de ferro (via Vale). Isso puxou a carteira, que hoje tem desempenho superior ao de mercado”, destaca Liberato.

A renda variável foi o segmento de investimentos que mais sofreu na crise dentro do portfólio da Previ. Embora apresente desempenho bem acima do IBrX, índice de referência, a rentabilidade negativa acumulada chegou a 5,29% até setembro. No ápice da crise, em abril, o indicador chegou a ficar negativo em mais de 20%.
Pagamentos

O fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil persegue a liquidez porque precisa estar preparado para fazer frente ao pagamento de benefícios, em especial do Plano 1, o maior e mais antigo. Dos cerca de sete mil funcionários ativos no Plano, 75% já podem se aposentar a qualquer momento, e quase todos os demais poderão requerer seus benefícios em até três anos. A folha de pagamento de benefícios está estimada em R$ 13,8 bilhões para 2021, quando atingirá seu pico.

“Não dá para ficar amarrado a acordos que impeçam o fundo de fazer vendas”, diz Liberato, ponderando que pelo tamanho da Previ, qualquer movimento deve ser gradual. “Tem que ser paulatino e muito bem pensado. Estamos passando por uma crise sui generis. Não se pode vender um papel depreciado para fazer realocação no meio da pandemia”, conclui.

Atualmente, entre as empresas em que a Previ está – com assento no conselho ou mais de 0,25% de seu patrimônio investido -, o fundo tem acordos de acionistas remanescentes na Invepar, onde detém uma fatia de 25,26%, na Neoenergia (30,29%) e na fabricante de bens de capital Tupy (25,88%).

Segundo a Previ, todos os acordos têm desenhos que permitem a desvinculação do fundo se preciso, à exceção da Invepar. A concessionária de infraestrutura, aliás, tem enfrentado reveses, sendo o último a encampação da Linha Amarela pelo prefeito do Rio, Marcelo Crivella. O caso está no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, para especialistas, tende a aumentar a insegurança jurídica no setor.

“O gargalo do Brasil é a infraestrutura, então é um setor com belo potencial de crescimento. Em saneamento, nossos números são medievais. O que precisa é arredondar a bola do ambiente de negócios”, diz, ao ser questionado sobre se o episódio reduz o apetite da Previ pelo setor. “A infraestrutura no mundo todo é financiada por investidores institucionais. No Brasil não vai ser diferente se os problemas forem endereçados”, avalia Liberato.

Fonte: Terra

Trabalhadores da ativa e aposentados podem participar do relatório anual da Previ

Publicado em: 05/11/2020

Até a quarta-feira 11, os trabalhadores do Banco do Brasil, da ativa e aposentados, podem ajudar a construir o Relatório Anual e de Sustentabilidade da Previ, que será publicado em 2021. Para isso, devem CLICAR AQUI e responder ao questionário, o que não leva mais do que cinco minutos.

O objetivo da consulta é aprimorar a gestão de sustentabilidade da entidade e a percepção da Previ quanto às expectativas e prioridades dos seus participantes.

“É muito importante a participação de todos, da ativa e aposentados, para que o relatório anual apresente os temas de nosso maior interesse de forma aprofundada, atendendo assim às expectativas dos associados”, enfatiza Davi Basso, conselheiro Consultivo do Plano Previ Futuro, dirigente do Sindicato e bancário do BB.

“A consulta aproxima o participante da entidade, dando voz aos seus anseios e prioridades em relação à gestão. A participação de todos é fundamental para a construção de uma Previ cada vez melhor”, acrescenta Ernesto Izumi, conselheiro Deliberativo da Previ, diretor do Sindicato e bancário do BB.
Relatório Anual

Desde 2011 publicado de forma integrada, o Relatório Anual e de Sustentabilidade da Previ utiliza a metodologia Global Reporting Initiative (GRI), com padrões de nível internacional para indicadores de desempenho corporativo.

O relatório traz informações sobre o desempenho financeiro e socioambiental da Previ, resume o posicionamento da Previ no mercado de previdência complementar, aborda estratégias executadas, explica as decisões de investimento de maior relevância e traz um panorama dos planos de benefícios.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Alteração do percentual de contribuição no PrevMais pode ser feita até o dia 30

Publicado em:

No mês de novembro, os participantes ativos, fundadores e autopatrocinados do plano PrevMais podem rever e alterar o percentual de sua contribuição mensal ao plano. Quanto mais investir em sua previdência agora, maior poderá ser o seu patrimônio e seu benefício quando se aposentar.

A alteração poderá ser feita no período de 1º a 30 de novembro e o novo percentual de contribuição passa a vigorar a partir de janeiro de 2021.

No plano PrevMais, as contribuições são paritárias, ou seja, o patrocinador contribui com o mesmo valor que o participante e, consequentemente, a acumulação é dobrada*. Além disso, todos os participantes podem deduzir suas contribuições do IR até o limite de 12% de sua renda bruta anual tributável (no caso de declaração completa).

Como alterar o percentual

Acesse o autoatendimento, digitando seu login e senha.

Em seguida, localize a aba “PrevMais” > “Alterações” > “Percentual de Contribuição” (ativos e autopatrocinados) e faça a alteração.

*Exceto para participantes não fundadores acima de 60 (sessenta) anos de idade ou 35 (trinta e cinco) anos de vinculação ao PrevMais, o que ocorrer primeiro, conforme o artigo 75 do regulamento e autopatrocinados.

Fonte: Economus

Paula Goto, da Previ: “A diversidade que queremos”

Publicado em: 08/10/2020

Qual a importância da diversidade na alta liderança das empresas? Como a presença de mulheres em cargos de liderança pode se tornar um indutor de mudança na sociedade e no mercado?

Para Paula Goto, diretora de Planejamento da Previ, a representatividade é algo que faz toda a diferença. Ao longo de sua carreira, a executiva de 42 anos, formada em Finanças e Investimentos, está à espera do primeiro filho e faz uma análise sobre esse cenário de mudança e a sua trajetória nessa luta em entrevista ao Movimento Mulher 360.

“Ter a participação de uma mulher na Diretoria Executiva da Previ é relevante para o olhar sobre a diversidade de gênero na empresa e sobre os desafios da mulher na carreira. Traz representatividade. E nos leva a refletir sobre cada trajetória profissional e história de vida”, diz a executiva em entrevista ao MM360.
Movimento Mulher 360

Criado em 2011, o MM360 tem como missão contribuir para o empoderamento econômico da mulher brasileira em uma visão 360 graus, através do fomento, da sistematização e da difusão de avanços nas políticas e nas práticas empresariais e do engajamento da comunidade empresarial brasileira e da sociedade em geral.

A Previ é associada do MM360 e adepta do Pacto das Nações Unidas para as Mulheres e do Club 30, tem criado políticas para a promoção da equidade de gênero. Essa diversidade se revela em números também ao longo dos anos: em 2016, a participação de mulheres em cargos de chefia na Entidade era de 27% e, agora, chega a 34%.

Confira a entrevista na íntegra no site do Movimento Mulher 360.

Fonte: Previ

Previ cria Plano Diretor de Sustentabilidade e Comitê de Sustentabilidade

Publicado em: 18/09/2020

Com o objetivo de dar materialidade às diretrizes contidas na Política de Sustentabilidade e Melhores Práticas ASGI (Ambientais, Sociais, de Governança e Integridade) e aprofundar a transversalidade do tema nas diversas áreas de negócio da Previ, a Diretoria Executiva aprovou a criação do Plano Diretor de Sustentabilidade 2020-2030 e do Comitê de Sustentabilidade e Melhores Práticas ASGI.

O Plano Diretor considerou o caráter principiológico da Política de Sustentabilidade e foi desenvolvido para definir um escopo mais focado na atuação da Previ, no intuito de dar a necessária materialidade estratégica às suas práticas ASGI e estabelecer focos de atuação. O Plano Diretor de Sustentabilidade define o posicionamento da Previ frente às ações a serem buscadas pela Entidade no curso da próxima década.

Já o Comitê, formado por representantes de todas as diretorias da Previ, tem por objetivo discutir, avaliar e propor ações de sustentabilidade e melhores práticas ASGI sob a ótica de riscos ou oportunidades e tem como base a Política de Sustentabilidade e o próprio Plano Diretor. Devido à celeridade do tema, o Comitê já se reuniu duas vezes em agosto, nos dias 13/8 e 28/8.

A manutenção de um legado

Para José Maurício Coelho Pereira, presidente da Previ, a criação do Plano Diretor e do Comitê são ações balizadoras para fortalecer os critérios ASGI e possibilitar o planejamento, o acompanhamento, a integração e o incentivo à inovação e ao investimento responsável. “Analisar investimentos duradouros e elaborar uma estratégia responsável no relacionamento com o meio ambiente é um passo fundamental para que a Previ seja sustentável também no longo prazo”, afirma.

Rafael Castro, gerente executivo da Gerência de Controles Internos e Compliance (Conin), representante da Presidência no Comitê de Sustentabilidade e candidato a conselheiro do Principles for Responsible Investiment (PRI), entende que o compromisso de uma gestão estratégica alinhada com o investimento responsável vem de longa data na Previ, e o Plano Diretor vem para reforçá-lo. “O Plano Diretor aprofunda o foco da Previ nas questões ASGI e ajuda a manter um direcionamento nos temas que consideramos importantes para garantir que eles sejam implementados. É refinar, garantir e consolidar uma estratégia que está sendo revista permanentemente na Previ”, declara.

Para Mônica Duarte, gerente de núcleo na Gerência de Controladoria e Controle Financeiro (Gecot) e representante da Diretoria de Administração no Comitê, a grande importância do Comitê de Sustentabilidade é trazer um debate amplo e consciente e a revisão de estratégias dentro da Entidade. “O Comitê se propõe a falar sobre a sustentabilidade em uma forma global e de como a Previ pode realizar seus investimentos e ainda contribuir para o meio ambiente. Falar sobre sustentabilidade é trazer à tona a consciência de qual é o nosso papel como investidores e coautores na criação de um futuro melhor”, pondera.

A perenidade da Previ e seu legado

Debater e elaborar uma estratégia sustentável faz parte do DNA da Previ. Em sua jornada de mais de 116 anos de história, a Previ publica o Balanço Social desde a década de 1990, inicialmente tendo como referência o modelo do Ibase. Em 2004, foi lançado o primeiro Código de Melhores Práticas de Governança, que já trazia questões ambientais, sociais e de governança. Em 2005, a Previ se tornou signatária do Instituto Ethos, do Carbon Disclosure Project (CDP) e foi convidada pela ONU para participar da fundação do PRI. Em 2009, a Previ publicou a sua primeira Política de Responsabilidade Socioambiental (Política de RSA), que foi atualizada em 2019 com o objetivo de acompanhar a evolução do tema de maneira integrada.

A Previ também participa ativamente de diversas iniciativas voltadas para o engajamento das questões ASGI no meio corporativo. Dentre elas, destaque para o trabalho realizado em conjunto com o PRI e outros investidores, que visa incentivar as boas práticas de integridade em diversas empresas do mercado nacional, e a recente adesão ao código Stewardship da Amec, que incentiva o engajamento dos investidores na gestão das empresas investidas. Todas essas ações demonstram o esforço contínuo de reforçar o compromisso da Previ com as questões ASGI.

Fonte: Previ

Previ: rentabilidade do Plano 1 em julho foi de 4,26% e do Previ Futuro de 3,97%

Publicado em: 10/09/2020

Mesmo em uma crise sem precedentes, a Previ continua firme. Em julho o Plano 1 teve uma recuperação de R$ 5,81 bilhões, com uma rentabilidade de 4,26%. O déficit acumulado está em R$ 4,85 bilhões, uma recuperação de R$ 18,75 bilhões desde o auge da crise, no mês de março. A rentabilidade do Previ Futuro em julho também foi positiva e fechou o mês em 3,97%. O desempenho acumulado do plano é negativo em 0,89%, uma melhora de 11,25%.

A recuperação está seguindo seu curso, mas ainda é necessário ter cautela. A tendência é que nos próximos meses a valorização dos ativos seja mais lenta, alinhada à do mercado financeiro, que ainda sofre com instabilidades derivadas da pandemia de Covid-19. Confira os números detalhados de cada plano clicando nos links abaixo:

Boletim de Desempenho – Plano 1

Boletim de Desempenho – Previ Futuro

O destaque de desempenho no mês de julho foi o segmento de renda variável, que teve uma rentabilidade de 7,79% no Plano 1 e 8,48% no Previ Futuro. Vale lembrar que, mesmo no pior momento da crise, os investimentos da Previ desvalorizaram menos do que os do mercado – um efeito da qualidade dos ativos e da diversificação da carteira.

Resiliência tem sido a palavra-chave para definir a Previ desde o início da crise. Em uma conjuntura desafiadora como a atual, a estratégia de ter investimentos robustos, gestão de liquidez efetiva e visão apurada de longo prazo se provou mais acertada do que nunca.

A missão da Previ é pagar benefícios a todos nós, associados, de forma eficiente, segura e sustentável. A Entidade precisa acumular e gerir recursos, com a finalidade de pagar aposentadorias e pensões no futuro. Por isso, é tão importante que em um momento de crise os investimentos não sejam vendidos por um valor depreciado.

Durante o processo de recuperação, ter uma carteira sólida proporciona confiança para seguir com este movimento e esperar até os valores voltarem à normalidade, sem vender na baixa e ter prejuízo. Já a gestão de liquidez traz a tranquilidade necessária para fazer isso, já que o fluxo de pagamentos não foi comprometido em nenhum momento. Ou seja: nenhum associado correu o risco de ficar sem seu benefício.

“Vai passar” se tornou um lema no início dessa crise. Passados quase seis meses, os números comprovam que essa afirmação foi verdadeira. Ainda é. Vai passar. E quando passar, continuaremos aqui, prontos para cumprir a nossa missão de pagar benefícios, como fizemos nos últimos 116 anos.

Fonte: Previ

Diretor e conselheiros eleitos nas Eleições 2020 tomam posse na Previ

Publicado em:

Na última quarta-feira, 2/9, foi realizada a cerimônia de posse dos dirigentes da Previ, em formato on-line pela ferramenta corporativa Teams, devido à pandemia de Covid-19. Foram apresentados os 29 membros para os mandatos de quatro anos nos órgãos colegiados da Previ, compostos pela Diretoria Executiva e os Conselhos Deliberativo, Fiscal e Consultivos do Plano 1 e do Previ Futuro. Veja abaixo quem são os novos membros:

 

Nos 116 anos de história da Previ, essa foi a primeira vez que a cerimônia de posse foi feita à distância. O evento representa a celebração do modelo de paridade da Entidade, um dos pilares da governança da Previ.

José Maurício Pereira Coelho, presidente da Previ, fez a abertura do evento e destacou que são os pilares da governança que fortalecem a Entidade e possibilitam que problemas conjunturais sejam enfrentados com lucidez e resiliência. “Boas práticas de governança estão intrínsecas na nossa cultura, fazem parte do cotidiano da Previ, assim como uma visão apurada de longo prazo. Essas qualidades proporcionam confiança para os associados mesmo nos momentos mais turbulentos. Gestão após gestão, em tempos de bonança e de tempestade, a governança da Previ permanece”, afirmou.

O diretor de Participações Denísio Liberato, indicado pelo patrocinador Banco do Brasil, falou sobre a criação da Previ e sua história. Em sua fala, ele elencou momentos marcantes da trajetória da Entidade e a sua importância para a história não só dos associados, mas também da previdência complementar no país. “É a força de seus valores corporativos que faz da Previ uma instituição centenária e dinâmica, que entrega benefícios e objetivos aos associados e cria valores difusos que atingem toda a sociedade brasileira. Quando alocamos os recursos dos associados, viabilizamos iniciativas empresariais, empreendimentos, conquistas para os nossos associados e financiamos o investimento e o crescimento brasileiro por meio da poupança institucional de longo prazo. Chego na Previ ciente de que a força desses valores guia cada um de nossos atos e reafirmo o meu compromisso de defender essa entidade que é motivo de tanto orgulho”, declarou.

Wagner Nascimento, diretor de Seguridade eleito pelos associados, que representou a chapa vencedora, fez um discurso emocionado, no qual agradeceu o apoio dos participantes e colegas e contou um pouco de sua trajetória dentro do BB. “Trabalharemos para nos reinventar, melhorar e modernizar o relacionamento com os associados e entidades, seja na comunicação tradicional, como também fazendo uso de novas tecnologias e inovadoras formas de comunicação, sem abrir mão da proximidade e de sermos um mandato coletivo”, declarou. Para ele, o compromisso com a Previ é muito importante e vem de longa data. “Quando eu passei no concurso do Banco do Brasil, eu liguei para contar a uma prima que trabalha em um banco concorrente e, dentre as muitas coisas que ela me falou, uma frase ficou registrada: ‘não deixe de entrar na Previ’. Na dúvida se era só para me inscrever como associado ou como funcionário da Previ, eu vim parar dentro da Entidade. Somos uma só Previ e assim trabalharemos para continuar sendo referência no mercado de fundo de pensão e cumprir com zelo a nossa nobre missão de garantir o pagamento de benefício a todos nós, associados, de forma eficiente, segura e sustentável”, concluiu.

Carlos Renato Bonetti, presidente do Conselho Deliberativo da Previ, foi reconduzido ao cargo e desejou boas-vindas aos colegas que chegam para compor a governança da Previ. “São muitas as responsabilidades e muitos os desafios importantes na modernização, no ganho de eficiência, na gestão mais ágil para gerir esse conjunto de ativos e passivos que dão a sustentação dos planos e do pagamento dos benefícios. Mas temos a certeza de que, com a competência do corpo técnico, a diligência da Diretoria Executiva e o comprometimento e o envolvimento dos membros que compõem o Conselho, nós vamos, mais uma vez, vencer e sair melhores do que já pudemos ser em algum momento no passado”, encerrou.

Eleições Previ 2020

As Eleições Previ 2020 foram adiadas devido à pandemia de Covid-19 e passaram por adaptações nos canais de votação para atender amplamente a todos os seus associados. Afinal, a governança corporativa é o eixo central da credibilidade da Previ e é motivo de orgulho para a Entidade.

O processo de renovação dos órgãos colegiados da Entidade se repete a cada dois anos com a eleição de metade dos membros da Diretoria Executiva e dos Conselhos Deliberativo, Fiscal e Consultivos do Previ Futuro e do Plano 1 pelos participantes. A outra metade é indicada pelo patrocinador, o Banco do Brasil. Esse modelo de paridade, que conta com a participação ativa de seus participantes, fortalece a Previ e a deixa ainda mais preparada para os desafios.

Os diretores e conselheiros indicados e eleitos vêm sendo formalmente empossados desde 1/6, conforme previsto no Estatuto da Previ, tão logo habilitados pela Previc para o exercício dos respectivos cargos. Saiba mais sobre a estrutura organizacional da Previ e quem a compõe em A Previ > Estrutura Organizacional.

Fonte: Previ

Rafael Castro é o candidato da Previ ao Conselho do PRI

Publicado em: 03/09/2020

Rafael Castro, gerente executivo de Controles Internos da Previ, é o representante da Entidade na candidatura a uma vaga no Conselho do Principles for Responsible Investment (PRI), em 2020. O PRI é uma organização que reúne investidores que se comprometem com práticas de investimento responsável e tem mais de 3 mil signatários no mundo, com mais de US$ 100 trilhões em ativos sob gestão.

Rafael trabalha há 24 anos na Previ e tem na bagagem ações como a liderança na implementação da Política de Integridade na Entidade e uma especialização em Negócios Sustentáveis na Cambridge University, no Reino Unido.

Nesta terça-feira, 25/8, foi publicada a primeira entrevista de Rafael sobre a candidatura, em que ele falou sobre o trabalho que já vem realizado dentro do PRI como coordenador de um grupo de integridade formado pela iniciativa, com 19 companhias listadas. O objetivo é capturar a efetividade dos programas de integridade dentro dessas empresas e aumentar o engajamento coletivo, o que pode melhorar o desenvolvimento do investimento responsável no Brasil.

Com 116 anos de existência, a Previ conhece bem a importância do investimento responsável. Respeitar os aspectos ambientais, sociais, de governança e integridade (ASGI) é um compromisso com os associados e a sustentabilidade dos planos de benefícios. Como investidora institucional, é também uma forma efetiva de propagar esses critérios nas empresas em que temos participação e no setor como um todo.

Confira na íntegra a entrevista de Rafael, que conversou com a Capital Reset, um veículo de notícias especializado nos critérios ambientais, sociais e de governança.

Fonte: Previ

Edital para a Seleção de Conselheiros 2021 já está disponível

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O edital do processo de seleção de conselheiros está disponível para os interessados em concorrer a uma vaga de conselheiro nas empresas participadas da Previ. O cadastro do currículo deverá ser realizado de 31/8 a 25/9 por meio do site da Previ, na seção Investimentos > Governança > Conselheiros > Sala de Conselheiros > Currículos, conforme cronograma a seguir:

Aposentados e funcionários da ativa podem realizar o cadastramento ou a atualização de seu currículo no site da Previ mediante uso da matrícula e da senha do Autoatendimento.

Candidatos externos que queiram participar do processo deverão solicitar à Previ, por meio do endereço eletrônico gepargovernanca@previ.com.br, login e senha de acesso ao currículo. Os candidatos externos que já tenham participado de processos anteriores deverão utilizar o login e a senha de acesso encaminhados eletronicamente pela Previ em outras oportunidades.

Fonte: Previ

Cadastro atualizado: fundamental para você e para a Previ

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Ter uma previdência complementar é uma forma de garantir uma aposentadoria mais tranquila e uma segurança extra para os seus dependentes. Mas você sabia que um dos principais pilares de uma entidade de previdência complementar é a qualidade da base cadastral da população de participantes?

Nesta segunda matéria da série sobre cadastro, vamos mostrar que é fundamental que haja consistência no cadastro dos associados e seus dependentes. Dessa forma, o cálculo do benefício será feito de forma precisa e a comunicação com os titulares e os beneficiários dos planos será ágil e eficaz.

Uma atualização simples e que muitas vezes não é feita pelos associados diz respeito ao e-mail e ao telefone celular. Esses dois canais são as principais fontes de contato que a Previ tem com seus participantes, porém, muitos não revisam periodicamente essas informações, o que pode gerar atraso na comunicação. Esses dados podem ser atualizados no Autoatendimento do site da Previ, opção “Seu cadastro”.

Como exemplo, temos o funcionário da ativa do Banco do Brasil que cadastra o e-mail corporativo junto à Previ e, ao se aposentar, esquece de atualizar o novo endereço eletrônico. O ideal é que os participantes da ativa optem por cadastrar seu e-mail pessoal junto à Previ, uma vez que o corporativo apresenta algumas restrições de uso, entre elas, tratar apenas de questões relativas à vida laboral. E lembre-se: ler os e-mails da Previ é fundamental para se manter informado sobre seu plano de benefícios.

Beneficiários Previ

Outra informação cadastral importante é o CPF dos beneficiários. O preenchimento dessa informação no Autoatendimento do site da Previ, opção “Beneficiários Previ”, é primordial para a correta destinação do benefício dos assistidos. Em caso de falta do titular, os dependentes devidamente cadastrados conseguirão requerer o benefício com muito mais agilidade.

No mesmo local, deve ser informada o indicativo de invalidez do beneficiário de pensão. A situação de invalidez ou incapacidade do dependente, quando comprovada no momento do requerimento de pensão, lhe dá direito a um benefício vitalício. É por meio do cadastro que essa população é conhecida e suas características definidas, para que se possa dimensionar corretamente as obrigações dos planos com seus participantes e beneficiários.

Imposto de Renda

O CPF também é uma exigência da Receita Federal para todos os dependentes de Imposto de Renda com idade superior a 8 anos. A atualização dessa informação deve ser efetuada por todos os aposentados e pensionistas, pois permite que a dedução do valor referente a esses dependentes seja utilizada no cálculo do Imposto de Renda mensal.

É importante lembrar que os dependentes de Imposto de Renda cadastrados junto ao Banco do Brasil não são migrados automaticamente para a Previ quando da aposentadoria dos assistidos. Os dependentes devem ser cadastrados junto à Previ, na opção “Imposto de Renda”, do Autoatendimento do site Previ.
Por que atualizar?

Uma base cadastral consistente e atualizada resulta em cálculos atuariais mais precisos feitos pela Previ, o que impacta diretamente os cálculos de benefícios e outras projeções importantes para a gestão eficiente de recursos. Os benefícios que fazem parte do passivo dos planos são mensurados de acordo com as informações do cadastro, e os ativos que fazem parte do patrimônio são investidos com base nas necessidades do passivo. Além disso, inconsistências e incompletudes nos cadastros dos associados podem resultar em sanções aplicadas pelos órgãos regulatórios que podem até afetar a continuidade do pagamento de benefícios.

Faça a atualização de todos os seus dados no Autoatendimento. É fácil, rápido e prático. Com apenas um acesso, você atualiza seus dados, os dos seus beneficiários Previ, os dos seus dependentes de Imposto de Renda e ajuda a manter o nosso banco de dados em dia.

Fonte: Previ

 

Wagner Nascimento assume a Diretoria de Seguridade da Previ

Publicado em: 28/08/2020

O diretor eleito de Seguridade da Previ, Wagner Nascimento, tomou posse nesta quarta-feira 26 de agosto, depois de habilitado pela Previc, em substituição a Marcel Barros. “Junto com os demais eleitos e toda a governança da Previ, estaremos trabalhando para manter uma Previ cada vez mais sólida, cada vez mais forte, cada vez mais em defesa dos associados”, afirma Wagner, que terá mandato de quatro anos.

Wagner foi conselheiro deliberativo da Previ por quatro anos e já coordenou a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil. Os demais integrantes da Chapa 1 Previ para o Associado, que venceu a eleição de julho, ainda não tomaram posse porque a Previc não concluiu o processo de habilitação de todos os conselheiros.

Eleito pelos associados, Wagner assume a vaga que era de Marcel Barros, no cargo desde 2012. Ele é formado em Administração pela Universidade Federal de Viçosa e pós-graduado em Gestão Previdenciária, Auditoria e Controladoria. Tem experiência em contabilidade, administração e gestão pública e é certificado pelo ICSS como Administrador de Fundos de Pensão.

Funcionário do BB desde 2002, Wagner foi conselheiro consultivo eleito do Previ Futuro e coordenou aquele colegiado. Também foi conselheiro deliberativo da Previ nos últimos quatro anos e coordenou a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB entre junho de 2014 e julho de 2019. Diretor do Sindicato dos Bancários de BH e Região, se afastou do mandato naquela entidade para cumprir o mandato na Previ.

Fonte: Associados Previ

Workshop de Conselheiros discute os caminhos da governança corporativa na Previ

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Como planejar e pensar o futuro hoje? Em um cenário de pandemia, que requer ainda mais cautela, não foram só as relações que mudaram: o mercado também mudou e teve de se adaptar. E qual o papel da governança corporativa nesse processo? Como os conselhos podem ajudar aos executivos das companhias nesse cenário de desafios e incertezas? Para tratar dessas questões, a Previ realizou na última quinta-feira, 20 de agosto, o Workshop de Conselheiros Previ 2020, em formato webinar.

Na abertura do evento, Denísio Liberato, diretor de Participações da Previ, divulgou o lançamento da 2ª edição do Guia Previ de Melhores Práticas de Governança Corporativa para Conselheiros e falou sobre a missão da Previ e a importância da governança para cumprir o propósito da Entidade. “A Previ é de fato esse grande investidor institucional caracterizado pelos mais altos níveis de governança, que garantem a sua perenidade. Sua missão é muito nobre e direciona nosso dia a dia e cada decisão que tomamos”.

Segundo Denísio, a análise do cenário atual direciona para um crescimento mais sustentável e inclusivo, mais tecnologia em setores como medicina, educação, finanças e comunicação, comércio mundial que agrega mudanças nas cadeias globais de valor, baixas taxas de juros e alta liquidez no mundo. “Um exemplo desse novo cenário e da reinvenção das empresas no mercado diante dos desafios da pandemia é a valorização da Zoom, que fez seu IPO em março de 2019 e hoje vale mais do que a soma de todas as companhias aéreas norte-americanas”, pontuou.

Denísio falou também sobre a decisão estratégica da Entidade de diversificar ainda mais seu portfólio ao deixar de ser acionista majoritário e tornar-se minoritário em várias empresas relevantes no mercado e sobre a importância da pluralidade nos conselhos. “A Previ estimula a diversidade nos conselhos porque essa iniciativa aumenta a pluralidade e a qualidade das discussões, melhorando o resultado final da decisão. Há elevada correlação entre diversidade nos conselhos e maior gama de produtos e serviços, maior leque de fornecedores, que reduzem o risco do fluxo de caixa e ajudam a promover a perenidade da Previ”, afirmou.
Atuação da gestão das companhias frente aos desafios atuais

Na sequência, o CEO da Magalu Frederico Trajano, também conhecido como Fred, apresentou o primeiro painel do evento “Atuação da gestão das companhias frente aos desafios atuais”. Fred falou sobre o papel do conselho diante da pandemia e de seus efeitos na economia e na sociedade, que fizeram com que as companhias tivessem de rever suas estratégias. Participaram também desse primeiro painel Lígia Costa, professora titular e coordenadora do centro de estudos FGVethics da FGV-EAESP, e Rodrigo Mattos, diretor executivo da Alvarez & Marsal Brasil.

Para Trajano, investidores e clientes estão mais atentos às questões ASGI hoje, e o fortalecimento da marca Magalu foi uma consequência natural dos valores que a empresa defende e de suas decisões. A empresa adotou o trabalho remoto desde o início da pandemia. Foram criados 12 comitês de crise para identificar a melhor gestão estratégica para lidar com esse momento e fazer o trabalho acontecer à distância. “Elaboramos uma rotina de gestão e acompanhamento com líderes por assunto e checkpoints semanais e 100% das lojas fechadas tiveram de virar centros de distribuição on-line. Fizemos do limão uma limonada e contamos com a disponibilidade e o apoio dos conselheiros para atuar nessa crise: saúde e segurança em primeiro lugar, seguida pela preservação de caixa e dos empregos e, em terceiro lugar, a continuidade operacional e a aceleração da estratégia”, elencou Trajano.

Para Lígia Costa, os desafios não são poucos na realidade que estamos vivendo. “A Magalu é um bom exemplo de uma melhoria contínua da governança corporativa da empresa, que expressa o orgulho na fala do próprio presidente sobre ter mulheres no conselho, que enriquece o debate e as trocas na gestão”, afirma.

Rodrigo Mattos refletiu sobre o conceito de governança que, em sua visão, mudou ao longo do tempo. “Governança é jornada e é fundamental para a perenidade das companhias e a construção de seus legados. Os conselhos ficavam mais distantes em crises anteriores, como a de 2008, mas vemos que estão mais próximos durante a pandemia. Há hoje uma cooperação para melhorar a gestão do dia a dia. A Magalu, por exemplo, conseguiu fazer bom uso do conselho, o que foi percebido no mercado e gerou valor porque extrapolou a gestão interna”, declarou.
Governança corporativa e gerenciamento de riscos

O segundo painel, “Governança corporativa e gerenciamento de riscos”, ficou por conta de Eduardo Flores, professor do FEA-USP e doutor em contabilidade pela USP, e João Carlos Redondo, conselheiro de Administração pelo IBGC, diretor de Sustentabilidade do grupo RD e professor do ISAE FGV-PR. Os palestrantes debateram as boas práticas de integridade, novas regulamentações, transparência no atendimento às partes relacionadas, monitoramento e formas de mitigação de riscos, dentre outros assuntos.

Para João Carlos Redondo, quanto maior for a empresa, maior a necessidade de que assuma o protagonismo no mercado. É fundamental entender como a agenda ASGI se encaixa em sua estratégia e como isso pode fortalecer se negócio. A cultura organizacional do dia a dia é o grande desafio e também a grande aliada nesse processo. “É importante capacitar e informar os funcionários, trazer essa visão e esse senso de valor para eles. Isso faz parte da curva de aprendizado: entender e endereçar os problemas, criar indicadores para acompanhar e mitigar risco, e outros para fortalecer e ser percebida como uma empresa de valor. O conselho pode contribuir, por exemplo, ao criar um comitê de sustentabilidade e ao elaborar uma agenda muito próxima da liderança média, com suporte de sua diretoria”, conclui.

Eduardo Flores revela que a governança precisa ser adaptada à realidade local e levar em conta as suas peculiaridades. “Toda estrutura está envolta em custo e benefício. Quanto maior a complexidade negocial, maior a necessidade de existir um conselho fiscalizador ou consultivo, logo, é necessário ter conselho fiscal e comitê de auditoria. Se a empresa é menor, é possível ter apenas um dos dois de forma otimizada e eficaz em seu propósito”, afirma.

O Workshop Previ de Conselheiros, realizado anualmente pela Previ, promove um debate sobre as perspectivas para a economia brasileira e os desafios enfrentados pelas empresas, em consonância com as principais tendências no que diz respeito às práticas de governança corporativa. O evento representa também uma oportunidade importante para troca de experiências e conhecimentos entre os conselheiros eleitos com apoio institucional da Previ em suas empresas participadas e os representantes da Entidade.

Fonte: Previ

Cassi, Previ e Capec: a importância de manter o cadastro atualizado

Publicado em: 20/08/2020

A Cassi iniciou, no fim de 2019, a cobrança por dependente no Plano de Associados. Desde então, a Previ vem recebendo muitas dúvidas de aposentados e pensionistas sobre os valores cobrados pela Cassi, na folha de pagamento, relativamente aos seus dependentes. Além disso, muitos associados pensam que, ao atualizarem o cadastro de dependentes econômicos na Previ, esses dados serão automaticamente replicados para a Cassi. Porém, isso não acontece. Os cadastros das duas entidades têm finalidades diferentes e cada uma está submetida às suas próprias regras e regulamentos, com direitos e deveres que não necessariamente se relacionam.

A partir desta semana, vamos explicar, em uma série de três matérias, como atualizar seu cadastro junto à Cassi, qual é a importância do cadastro atualizado na Previ e o cadastro específico da Capec. Nesta matéria, esclarecemos a forma de atualização do cadastro da Cassi, com o objetivo de garantir a cobertura do plano de saúde.
Atualização de dependentes na Cassi

Manter o cadastro de dependentes atualizado na Cassi proporciona agilidade no atendimento e evita cobranças indevidas. A contribuição incide sobre todos os dependentes inscritos no plano, com percentuais que variam de acordo com a condição do titular junto ao Banco do Brasil (ativo, aposentado, pensionista, autopatrocinado) e posição do dependente (primeiro, segundo, terceiro, …). Por isso, é importante estar atento ao cadastro, principalmente nos casos de dependentes vinculados a dois titulares, para evitar dupla cobrança.

A inclusão de dependentes na Cassi se dá de forma diferente para funcionários da ativa do Banco do Brasil, ex-funcionários aposentados e pensionistas.

Os funcionários da ativa do Banco do Brasil devem comunicar a inclusão de novo dependente diretamente à dependência na qual estão lotados. Já os aposentados deverão solicitar a inclusão do novo vínculo ao Cenop Funcionalismo Brasília (DF). Após o Banco do Brasil comunicar à Cassi os novos dependentes, os titulares do plano precisam homologar as inscrições pelo site da Cassi, pela Central Cassi (0800 729 0080) ou em uma das Unidades Cassi. A cobertura assistencial será iniciada apenas após a homologação.

Os pensionistas, após a concessão do complemento de pensão por morte pela Previ, recebem um comunicado de novo pensionista, e com isso, podem efetuar a homologação dos seus dados diretamente com a Cassi. A necessidade de esperar pelo comunicado se dá porque, somente depois que a Previ envia os dados do novo pensionista para o Banco do Brasil e para a Cassi (o que ocorre no período compreendido entre os dias 25 e 5 de cada mês), o pensionista estará habilitado a fazer a homologação do plano. Com a homologação, o pensionista deixa de ser dependente e passa a ser titular do plano Associados, e assim, permanece inscrito na forma definida pela Cassi. A homologação para os pensionistas também poderá ser feita pelo site da Cassi, nas Unidades Cassi ou pela Central Cassi.

O ingresso no Plano de Associados da Cassi é feito mediante solicitação do funcionário, a qualquer tempo, a partir da data de início do vínculo empregatício com o Banco do Brasil. Porém se ocorrer após os primeiros 90 dias do início do vínculo empregatício, o associado estará sujeito ao cumprimento de períodos de carência.
Exclusão de dependentes junto à Cassi

De acordo com o Regulamento do Plano de Associados – RPA, a Cassi pode excluir ou suspender os direitos dos associados, pensionistas ou seus dependentes, caso deixem de informar à Cassi as situações de perda da condição de dependente, no prazo máximo de 30 dias, a contar da data da ocorrência do fato.

Perde a condição de dependente do associado na Cassi:

I – No caso de filhos, inclusive os adotivos, ou enteados de associados:

– ao atingir a idade limite prevista no RPA;

– ao contrair matrimonio ou união estável;

– ao cessar a condição de invalidez (quando for o caso).

II – No caso de menor sob guarda em processo de adoção, quando a decisão judicial que concedeu ao associado ou pensionista a tutela antecipada for revogada.

III – No caso de cônjuge ou companheiro(a), inclusive de mesmo sexo, na hipótese de separação, divórcio ou dissolução da união estável.

Se o titular do plano desejar excluir algum dependente, poderá fazer diretamente pelo site da Cassi. Após fazer login, deve localizar “Solicitar exclusão do plano” no menu lateral. Porém, uma vez excluído o dependente, não será possível sua reinclusão no Plano de Associados.

Caso o motivo da exclusão do dependente na Cassi seja falecimento ou perda de vínculo, o participante também deverá efetuar a exclusão junto à Previ.¿Contudo, se a exclusão da Cassi se der apenas para não gerar a cobrança correspondente, quando, por exemplo, o dependente já possuir outro plano de saúde, não se deve alterar o cadastro da Previ. Dessa forma, esse dependente permanece passível de receber um benefício de pensão no futuro.

Mais uma vez, vale lembrar que não há relação na inclusão ou exclusão de dependentes na Cassi com os dependentes cadastrados na Previ. Na próxima matéria sobre cadastro, falaremos sobre a importância de manter seus dados em dia na Previ e como isso pode impactar o seu futuro e o dos seus dependentes.

Fonte: AAPBB

Plano 1 e Previ Futuro têm recuperação significativa no segundo trimestre

Publicado em: 14/08/2020

Em março de 2020 a pandemia de Covid-19 chegou oficialmente ao Brasil. Com ela, milhares de mortes e um cenário devastador na economia. Os impactos do coronavírus e suas consequências no mercado devem ser sentidos por muito tempo no mundo todo. Mas o pior momento parece ter passado. No segundo trimestre a recuperação do Plano 1 foi de R$ 12,93 bilhões. O maior e mais antigo plano da Previ, de benefício definido, fechou o semestre com um resultado acumulado negativo em R$ 10,66 bilhões – menos da metade do que era há três meses, quando o déficit alcançou R$ 23,59 bilhões.

A recuperação expressiva também se estende ao Previ Futuro. Sua rentabilidade acumulada, que no fim de março era negativa em 12,14%, agora é negativa em 4,67% – uma melhora no desempenho de 7,47%.

Na Resenha Previ do mês de julho (clique aqui para ver detalhes) você encontra mais informações sobre o desempenho da Entidade no último semestre, em um artigo que fala com profundidade sobre esse período em que a solidez da Previ foi posta à prova. A matéria também traz um vídeo mostrando os principais números do trimestre e um infográfico sobre como funcionou o atendimento a você, associado, durante o isolamento social.

Para acessar os números detalhados do seu plano de benefícios, confira o Boletim de Desempenho do Plano 1 e também do Plano Previ Futuro.

Neste cenário extremamente difícil, a governança e a estratégia de investimentos da Entidade se mostraram, mais uma vez, acertadas. A gestão de liquidez da Previ proporcionou a segurança necessária para garantir o pagamento de benefícios e tranquilizar 200 mil associados durante um período tão complicado.

Durante a pandemia a Previ continua próxima de seus associados, valorizando ainda mais a transparência que é tão fundamental em momentos de crise. O desempenho dos planos foi divulgado todos os meses, mesmo com a obrigatoriedade legal de que a publicação só seja realizada uma vez ao ano.

O mercado financeiro ainda deverá sofrer com a volatilidade e as consequências da pandemia do Covid-19 nos próximos meses. A recuperação deve se tornar mais lenta, com uma retomada gradativa na valorização dos ativos, em consonância com a dinâmica do mercado financeiro. Mas a Previ está preparada para enfrentar a crise, como comprovam os números do último semestre.

Fonte: Previ

Planos da Previ seguem em recuperação no primeiro semestre

Publicado em: 06/08/2020

A Previ vem conseguindo recuperar os resultados dos Planos 1 e Previ Futuro, que foram impactados pela pandemia do novo coronavírus. No segundo trimestre deste ano, a Caixa de Previdência registrou recuperação significativa, reduzindo em mais da metade o déficit acumulado do Plano 1, que caiu de R$ 23,59 bilhões no final de março para R$ 10,66 bilhões ao final do mês de junho.

O Previ Futuro, por sua vez, teve rentabilidade acumulada negativa de 12,14% no primeiro trimestre e fechou o primeiro semestre do ano com a rentabilidade negativa de 4,67.

Para o presidente da Previ, José Mauricio Coelho, a recuperação continuou no mês de julho e, para o restante do semestre, a tendência é de uma recuperação mais lenta, alinhada com a dinâmica do mercado financeiro. “Acreditamos em um cenário ainda volátil, com altos e baixos, e uma retomada mais lenta na valorização dos ativos”, avalia.

Confira em detalhes os resultados nos boletins de desempenho:

Boletim de desempenho Plano 1

Boletim de desempenho Previ Futuro

Com a redução do déficit, a Previ irá retomar os planos de diversificar o portfólio de investimento de olho na Bolsa de Valores e em negócios sustentáveis. Foi o que afirmou o presidente da Previ em entrevista ao jornal Estadão, publicada nesta segunda-feira, 3 de agosto.

“Vamos avaliar oportunidades de operações de mercado no semestre, principalmente IPOs (oferta pública inicial). A estratégia é privilegiar empresas líquidas e participações pequenas, em torno de 5%, sem participar de blocos de controle”, disse José Maurício.

O programa de diversificação do portfólio prevê a alocação de R$ 4,8 bi em fundos imobiliários, multimercados e investimentos no exterior. Atualmente 90% dos investimentos da Caixa de Previdência está em renda fixa (46,07%) e variável (43,82%).

Fonte: Agência ANABB

Previ, maior fundo de pensão do país, mira IPOs e aposta em negócios sustentáveis

Publicado em:

Com um patrimônio de R$ 195,8 bilhões, a Previ, maior fundo de pensão do País, iniciou o segundo semestre retomando os planos de diversificar seu portfólio e mirando oportunidades na Bolsa, em especial a nova leva de ofertas iniciais de ações no horizonte pós-pandemia.

Um dos mais relevantes investidores institucionais brasileiros, a entidade vê com bons olhos a movimentação de seus pares globais na busca por um maior compromisso de empresas e governos com a sustentabilidade. Acionista de grupos como Vale e Petrobras, a Previ tem preferido a estratégia de estimular a adoção de melhores práticas nas empresas em que investe em lugar de excluir setores ou empresas de sua carteira.

“A forma mais efetiva de criar valor é incentivar que a companhia melhore, independentemente do estágio em que esteja (em termos de práticas ASG – ambientais, sociais e de governança). Na nossa visão deixar de investir numa empresa pode não ser a melhor forma”, disse o presidente da Previ, José Maurício Coelho, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

O entendimento da Previ é que pode influenciar a construção de negócios sustentáveis no longo prazo, seja via participação em conselhos ou pelo canal direto como acionista. “Se conseguir fazer a empresa emitir 10% menos carbono ajudo o mundo. Não sei se ajudaria tanto se vendesse minhas ações”, diz, destacando que não há “certo ou errado”, mas estratégias distintas.

O movimento de fundos estrangeiros trilionários limando empresas de seus portfólios alegando violação ambiental ou a direitos humanos vem crescendo. A prática já atingiu brasileiras como a empresa de alimentos JBS, retirada da carteira do norte-europeu Nordea, e Vale e Eletrobras, excluídas pelo fundo soberano da Noruega.

Signatária fundadora do programa global Princípios para o Investimento Responsável (PRI), a Previ entende que levar em conta critérios ASG é relevante para manter a governança fortalecida em períodos de incerteza e se tornou ainda mais essencial frente aos impactos da covid-19.

Em meio à crise, o fundo dos funcionários do Banco do Brasil fechou o primeiro semestre com déficit acumulado de R$ 10,7 bilhões em seu maior plano, o de benefício definido. A perda de 4,76% no período reflete o “cenário devastador na economia”, mas significou melhora ante o primeiro trimestre, quando amargou resultado negativo de R$ 23,6 bilhões.

A Previ conseguiu passar pelo auge da crise sem vender ativos abaixo do preço justo e recuperou R$ 12,9 bilhões no segundo trimestre, na esteira da volta da Bolsa aos níveis pré-pandemia. Agora mira de novo o mercado de ações, incluindo a nova leva de IPOs que se desenha.

A ideia é seguir com a política de desconcentração da carteira de ações, que hoje tem 87% de seu valor em 12 companhias. “Vamos avaliar oportunidades de operações de mercado no semestre, principalmente IPOs. A estratégia é privilegiar empresas bastante líquidas e participações pequenas, em torno de 5%, sem participar de blocos de controle”, diz.

O presidente da Previ admite retomar o programa de diversificação do portfólio, suspenso diante do cenário de incerteza. O plano prevê a alocação de R$ 4,8 bi em fundos imobiliários, multimercados e investimentos no exterior. Hoje 90% do portfólio está em renda fixa (46,07%) e variável (43,82%).

Na visão de Coelho o pior momento da crise passou, e o resultado de julho tende a ser o melhor do ano. A partir daí, porém, a recuperação dos mercados assumirá ritmo mais lento, ainda sofrendo com a volatilidade.

Fonte: Seu Dinheiro (com informações do Estadão)

Prova de vida: INSS busca inovação e participantes da Previ são beneficiados

Publicado em: 31/07/2020

Com a pandemia do coronavírus, empresas e órgãos federais estão adaptando seus serviços e criando possibilidades de atendimento eletrônico. Um deles é o INSS. Tradicionalmente reconhecido pela necessidade de atendimento presencial, o Instituto Nacional do Seguro Social está implantando novo modelo de atendimento com mais serviços realizados de forma eletrônica. Um deles é a prova de vida.

A partir de agosto, o INSS dará início ao projeto-piloto para a realização da prova de vida por meio do celular, com biometria. O procedimento irá dispensar o beneficiário do comparecimento às agências. A expectativa é que o teste seja feito com 550 mil beneficiários.

A prova de vida é uma exigência feita a quem recebe aposentadoria ou pensão do INSS. O beneficiário, uma vez ao ano, precisa provar que está vivo para não perder o benefício. Quem não faz a comprovação no prazo, tem seu pagamento bloqueado.

Participantes Previ

Como os associados já devem saber, participantes e assistidos da Previ não precisam fazer a prova de vida junto ao INSS. E isso acontece graças ao convênio entre o órgão e a Caixa de Previdência, recentemente regulamentado pela MP 936/2020, com o apoio da ANABB.

A articulação da ANABB com parlamentares de diversas legendas, em especial com o deputado Christino Aureo, possibilitou a manutenção do acordo de cooperação entre INSS e Previ que permite que os benefícios do INSS tramitem na folha de pagamentos da Previ. Por meio desse acordo de cooperação, compete à Previ e ao BB realizarem a prova de vida e informar ao INSS.

​No entanto, esse acordo apenas vale para os participantes que recebem pela Previ. Se o benefício do INSS é pago por cartão magnético ou em conta corrente, o associado precisa ficar atento às regras da instituição financeira que pagará o benefício. “Toda instituição precisa fazer a prova de vida uma vez ao ano e cada uma tem uma regra própria para estipular a data para a sua realização”, alertou a Caixa de Previdência.

Empréstimos consignados

Começaram a valer nesta segunda-feira, 27 de julho, as novas regras do crédito consignado do INSS. As medidas ampliam as facilidades no acesso ao crédito consignado e no uso do cartão de crédito vinculado ao benefício. As mudanças valem enquanto durar o estado de calamidade pública por conta da pandemia, que vai até 31 de dezembro de 2020.

Com as novas regras, publicada no Diário Oficial da União, em 23 de julho, vai ficar mais rápido para os beneficiários conseguirem um empréstimo consignado, onde as parcelas são descontadas diretamente do benefício. Nas regras anteriores, quem se aposentava ou recebia pensão precisava esperar 90 dias para conseguir um crédito consignado, agora, o prazo cai para 30 dias.

Fonte: Agência ANABB

Chapa 1 – Previ para o Associado vence as Eleições Previ 2020

Publicado em: 28/07/2020

A votação para definir quem são os dirigentes eleitos nos próximos quatro anos terminou nesta segunda-feira, 27 de julho, às 18 horas. A vencedora foi a Chapa 1 – Previ para o Associado, que obteve 64.880 votos (58,14%) diante de 30.948 votos (27,73%) da Chapa 2 – Mais União. Foram 86.508 abstenções, 5.970 votos em branco e 9.787 nulos. O número total de eleitores foi de 111.595.

Com o resultado, a direção do Banco do Brasil foi derrotada na disputa, pois a Chapa 1 era justamente à que faz mais oposição ao atual comando do BB. Ressalte-se que, normalmente, a direção do BB não se envolve diretamente na briga por cargos na Previ. Mas, indiretamente, emite sinais sobre para qual lado está pendendo. Diante da rejeição dos funcionários da instituição pela gestão de Rubem Novaes, que renunciou à presidência do BB, o resultado não poderia ser diferente.

A eleição na Previ ocorreu em meio à grande expectativa sobre o futuro presidente do Banco do Brasil. O ministro da Economia, Paulo Guedes, esteve na própria segunda-feira (27) com o presidente Jair Bolsonaro para definir o sucessor de Rubem Novaes. Nada, porém, foi fechado.

Inicialmente, Guedes havia optado por uma solução caseira, puxando um dos vice-presidentes para o posto mais alto da cadeia de comando do BB. Mas, agora, o ministro pretende buscar alguém no mercado para dar sinais de que continua tendo apoio do setor privado. Pelo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Rubem Novaes deverá se desligar efetivamente da presidência do Banco do Brasil até o fim desta semana. Ele continuará no governo como assessor especial de Paulo Guedes.

Resultado a ser homologado

O resultado das Eleições Previ 2020 será homologado pela Comissão Eleitoral após a conclusão das verificações que são realizadas pela auditoria externa e pela auditoria da Previ. Confira aqui as propostas da Chapa 1 e os membros da vencedora (clique para ver o CV de cada um deles):

 

Em conformidade com a Instrução Previc nº 13/2019, os documentos dos candidatos eleitos para mandatos de diretor, conselheiro deliberativo e conselheiro fiscal serão enviados para a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), que emite um atestado de habilitação do dirigente.

Esse atestado de habilitação será recebido pela Previ antes da posse do candidato eleito. A qualificação de seus dirigentes e sua prévia habilitação, na forma da legislação vigente, reforçam a boa governança e a garantia de uma gestão técnica e voltada para o cumprimento da missão da entidade.

Transparência

Entre os dias 13 e 27, os associados puderam votar para definir o diretor de Seguridade, dois membros titulares e dois suplentes para o Conselho Deliberativo, um titular e um suplente para o Conselho Fiscal, e um titular e um suplente para os Conselhos Consultivos do Plano 1 e do Previ Futuro. A diretoria executiva e os conselhos Deliberativo, Fiscal e Consultivo têm metade de seus integrantes indicados pelo Banco do Brasil, entre seus funcionários da ativa, enquanto a outra metade é eleita pelos participantes. Esse modelo de paridade é um dos pilares da governança fortalecida da Previ, reconhecidamente uma das melhores no segmento entre as entidades fechadas de previdência complementar.

Para que os associados pudessem exercer seu direito ao voto de forma consciente, a Previ implementou uma série de ações que proporcionaram mais transparência nas eleições. Todas as informações sobre o processo eleitoral foram divulgadas na página especial das eleições, como os materiais de campanha de cada chapa, publicados semanalmente às quartas-feiras no site da Previ e no App, e o Boletim Especial das Eleições Previ 2020, que trouxe propostas, composição e currículos dos membros das duas chapas concorrentes.

O associado pôde também consultar a Resenha Previ Especial Eleições, que explicou a importância da votação para o futuro da Entidade, e assistir ao programa Previ Entrevista, disponível no canal da Previ no YouTube, que sabatinou candidatos à Diretoria de Seguridade com perguntas enviadas pelos associados.

Fonte: Previ com Correio Braziliense

Previ e INSS retomam conversações para ajustes e manutenção do convênio

Publicado em: 27/07/2020

Na semana passada, foi sancionada pelo presidente da República a Lei 14.020, de 6/7/2020, que atende a exigências do INSS e permite a continuidade de acordos de cooperação técnica com entidades fechadas de previdência complementar (EFPC), como a Previ. Esses acordos poderão prever que a EFPC requeira o benefício do instituto para seus associados de forma eletrônica, além de permitir o pagamento de benefícios pela folha da entidade, conforme determinado no artigo 31.

Com a aprovação, a Previ entrou em contato com o INSS e, na última sexta feira, realizou reunião virtual com a direção do instituto para estabelecer negociações a fim de celebrar um novo convênio nos termos da legislação vigente. A Previ manterá seus associados informados sobre o andamento das negociações.

Histórico das decisões

Em 2019 o INSS comunicou, em decisão unilateral, que encerraria o adiantamento do benefício do Instituto na folha de pagamento da Previ, a partir de março deste ano.

Em janeiro, após negociações entre a Previ e o INSS, o acordo de pagamento entre as entidades foi prorrogado até junho de 2020. Já em maio, devido à pandemia da Covid-19, o Instituto prorrogou novamente os pagamentos até que as agências da Previdência Social tenham as atividades presenciais retomadas.

O que diz a lei

A possibilidade de o INSS celebrar acordos de cooperação técnica com entidades fechadas de previdência complementar está descrita no artigo 31. Veja abaixo:

Art. 31. A Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintes alterações: ‘Art. 117. Empresas, sindicatos e entidades fechadas de previdência complementar poderão, mediante celebração de acordo de cooperação técnica com o INSS, encarregar-se, relativamente a seus empregados, associados ou beneficiários, de requerer benefícios previdenciários por meio eletrônico, preparando-os e instruindo-os nos termos do acordo’.

Art. 117-A. Empresas, sindicatos e entidades fechadas de previdência complementar poderão realizar o pagamento integral dos benefícios previdenciários devidos a seus beneficiários, mediante celebração de contrato com o INSS, dispensada a licitação.

§ 1º Os contratos referidos no caput deste artigo deverão prever as mesmas obrigações, condições e valores devidos pelas instituições financeiras responsáveis pelo pagamento dos benefícios pelo INSS.

§ 2º As obrigações, condições e valores referidos no § 1º deste artigo serão definidos em ato próprio do INSS.

Fonte: Previ

Previ: maior fundo de pensão do país define novos conselheiros até o dia 27

Publicado em: 09/07/2020

Exatos 199.020 participantes e assistidos, maiores de 18 anos, inscritos nos planos de benefícios até o último dia 31 de janeiro, com direito a voto, poderão participar das Eleições Previ 2020. A votação eletrônica, que começa nesta segunda 13 e finaliza-se no próximo dia 27, define o diretor de Seguridade, dois membros titulares e dois suplentes para o Conselho Deliberativo, um membro titular e um suplente para o Conselho Fiscal, um membro titular e um suplente para o Conselho Consultivo do Plano 1, e um titular e um suplente para o Conselho Consultivo do Previ Futuro.

O pleito, que ocorre a cada dois anos, coloca em disputa a Chapa 1 – Previ para o Associado e a Chapa 2 – Mais União. O grupo vitorioso terá mandato até 2024. Neste ano, todos os participantes votam pelo site da Previ, aplicativo e os terminais de autoatendimento (TAA) do BB. Os da ativa também podem votar pelo SisBB. É importante lembrar que, para votação pelo site e pelo App, é necessário possuir senha emitida pela Previ (a mesma utilizada para consultar o autoatendimento do site). Para votação no TAA, serão utilizados o cartão e a senha do BB.

Em sua apresentação no e-book das Eleições Previ 2020, a Chapa Previ para o Associado afirma que defende a continuidade do modelo de gestão paritária e a eleição de metade dos dirigentes da Previ. “A representação dos associados é o principal instrumento de defesa do patrimônio dos associados de interferências indevidas, sejam do governo, da direção do banco ou da ganância dos agentes de mercado. Somos contra a privatização e defendemos o fortalecimento do Banco do Brasil como instituição pública”, afirma o grupo.

Conheça abaixo os candidatos da Chapa 1 – Previ para o Associado

Conselho Deliberativo

Titular: Ernesto Shuji Izumi

Suplente: Fábio Santana Santos Ledo

Titular: Carlos Alberto Guimarães de Sousa

Suplente: Odali Dias Cardoso

 

Conselho Fiscal

Titular: José Eduardo Rodrigues Marinho

Suplente: Rene Nunes dos Santos

 

Diretor de Seguridade

Wagner de Sousa Nascimento

 

Conselho Consultivo do Plano de Benefícios 1

Titular: Miriam Cleusa Fochi

Suplente: Rita de Cássia de Oliveira Mota

 

Conselho Consultivo do Plano de Benefícios PREVI Futuro

Titular: Maria Cristina Vieira dos Santos

Suplente: Tânia Dalmau Leyva

Já a Chapa 2 – Mais União, informa no e-book das Eleições Previ 2020 que foi criada para ser uma alternativa independente e comprometida com a gestão técnica, profissional e transparente, desvinculada de partidos políticos, de correntes ideológicas e sindicatos. “Os seus componentes são profissionais bem preparados para assumirem os desafios que se impõem à maior entidade de previdência complementar da América do Sul”, argumenta no documento.

 

Quem são os candidatos que integram a Chapa Mais União

Conselho Deliberativo

Titular: Fernando Carlos Pelisser

Suplente: Renata Falcão Castro

Titular: Geroncio Paes de Luna Filho

Suplente: Ricardo Alves Cunha

 

Conselho Fiscal

Titular: Daniel Cobucci Faria Montans

Suplente: Sandra Regina de Souza Navarro Bezerra

 

Diretor de Seguridade

Italo Lazzarotto Júnior Conselho

 

Consultivo do Plano de Benefícios 1

Titular: Luiz Gonzaga Catelli Junior

Suplente: Maria Aparecida Costa

 

Conselho Consultivo do Plano de Benefícios PREVI Futuro

Titular: Karla Roberta Revert Mota

Suplente: Edinaldo de Souza Santos

Para que o processo eleitoral seja válido, é necessário que uma quantidade mínima de associados participe do processo – o chamado “quórum”. O número total de participantes e assistidos, maiores de 18 anos, inscritos nos planos de benefícios até o último dia 31 de janeiro, com direito a voto, é de 199.020. Dessa forma, o quórum para as Eleições Previ, previsto no artigo 5º §1º do Regulamento de Consultas, é de 99.511 participantes e assistidos. Nas últimas eleições, em 2018, o quórum foi de 100.933 (50,08% dos votantes).

Clique aqui para acompanhar em detalhes a apresentação de cada candidato e as propostas de trabalho de cada uma das chapas no Boletim Especial Eleições 2020.