Previ inicia encontros para apresentar resultados em várias regiões do país

Publicado em: 31/03/2023

A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) iniciou nesta quinta-feira (30), pela capital do Rio de Janeiro, os encontros presenciais sobre os resultados dos planos de benefícios da entidade, no ano de 2022.

“Estamos retomando as apresentações presenciais a pedido dos associados. A presença dos diretores nos Estados faz parte do nosso compromisso de estar cada vez mais próximos dos participantes, ampliar o diálogo com os verdadeiros donos da Previ e fortalecer a transparência da gestão”, afirma Wagner Nascimento, diretor eleito de Seguridade da Previ.

O novo presidente da Previ, João Fukunaga, também estará presente nos encontros. Em entrevista ao canal TVT, no dia em que tomou posse, ele destacou que um dos objetivos de sua gestão será a “continuidade do processo de proximidade com os associados”, que inclui educação financeira, principalmente com o pessoal da ativa. “Hoje a gente tem o Previ Futuro que é um plano de acumulação, que está sendo constituído, e as pessoas precisam entender muito sobre previdência e inclusive para optar entre os diversos perfis. Então, a nossa marca vai ser a proximidade com o associado, mas jamais esquecendo aqueles que já estão aposentados, porque eles são o motivo da nossa existência”, completou.

Para a representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), Fernanda Lopes, é importante que os associados e associadas participem dos encontros e acompanhem de perto a gestão da Previ. “Este olhar dos donos, que são os funcionários do BB associados à Previ, é o que garantirá a aposentadoria segura para todos nós. Por isso, esses encontros são importantes para criar e fortalecer esta proximidade”, completou.

Fernanda lembrou ainda que o quadro de associados à Previ deve aumentar com os funcionários que ingressaram há poucos meses, por conta do concurso realizado ano passado, e para os que virão a partir do concurso que ocorrerá em abril. “Os novos funcionários e associados à Previ precisam conhecer e entender a importância e a responsabilidade que todos nós temos sobre a gestão desta entidade de previdência que é nossa”, concluiu.
Locais

No Rio, o local do encontro desta quinta está acontecendo no Salão Margarida da AABB Rio, localizada na Avenida Borges de Medeiros, 829. Os outros locais já confirmados são Brasília, no dia 11 de abril, São Paulo, no dia 13, e Belo Horizonte no dia 19 do mesmo mês.

A Previ diz que em breve divulgará uma nova agenda para outras cidades. Com a retomada das apresentações, também está de volta o Previ Itinerante, uma estrutura que acompanha as apresentações de resultado para prestar atendimento presencial, entre 8h30 até 13h, aos associados.

Fonte: Contraf_CUT

Previ: Políticas de Investimentos para o ciclo 2023-2029 foram aprovadas

Publicado em: 03/02/2023

Quanto mais longa a viagem, mais detalhados devem ser os planos. Para uma entidade que tem como propósito cuidar do futuro das pessoas, é importante definir a direção a ser seguida. Os documentos que servem como bússola da gestão de ativos da Previ são as Políticas de Investimentos. Elas estabelecem as diretrizes que norteiam a aplicação dos recursos da Entidade e são revisadas anualmente para um horizonte de sete anos.

As Políticas buscam atingir o equilíbrio ideal da relação risco e retorno, de acordo com o perfil do plano de benefícios. O objetivo é atingir a rentabilidade necessária para cumprir os compromissos com os associados, e dessa forma, garantir que os investimentos tenham o risco adequado e a liquidez necessária por meio de uma gestão eficiente, eficaz e inovadora.

Para cada plano, um caminho

Cada plano da Previ tem características próprias. O Plano 1 é o mais maduro – tem quase a totalidade de associados já recebendo benefícios, é fechado para novas admissões desse 1998 e tem R$ 223,83 bilhões em investimentos. Por isso, tem como referência o conceito de investimentos orientados ao passivo. Ou seja: são adotados parâmetros que priorizam, além da rentabilidade, a liquidez e a aderência dos investimentos às obrigações do plano. Como explica a diretora de Planejamento Paula Goto:

“O Plano 1 tem muitas décadas de pagamento de benefício pela frente. Por isso, ao elaborar a Política procuramos o equilíbrio, com o alinhamento do prazo médio do passivo com o da rentabilidade dos investimentos. Ou seja: o casamento entre tudo o que a Previ precisa pagar aos associados com o desempenho que queremos que os investimentos tenham”.

Essa mesma linha também é seguida em outros dois planos da Previ: o da Carteira de Pecúlios (Capec) e o Plano de Gestão Administrativa (PGA). Já no Previ Futuro e no Previ Família, que são planos que estão em fase de acumulação, a referência é o conceito de busca por performance, que consiste na orientação dos investimentos para obtenção de melhor desempenho.

Investimento Responsável

Investimento Responsável e questões Ambientais, Sociais e de Governança são temas abordados pela Previ há vários anos, que vão muito além de um modismo corporativo. São boas práticas de responsabilidade ambiental, social e de governança que proporcionam mais sustentabilidade aos negócios, geram valor para acionistas, investidores e toda a sociedade, além de melhorar também o retorno dos investimentos e dão longevidade às empresas. Por isso mesmo, a Previ incorporou a análise desses aspectos à tomada de decisões sobre seus investimentos.

Uma das principais diretrizes das Políticas de Investimento dos planos é a aderência aos princípios ASG. Na governança de investimentos da Previ, são realizadas análises levando em consideração o risco ASG – a possibilidade de desvalorização, perdas financeiras ou de danos à imagem da Previ, resultantes de falhas ou eventos relacionados a fatores ASG nos ativos do portfólio.

Desde o início de 2023 a Previ tem uma representação no board do PRI (Princípios para o Investimento Responsável), com a eleição do Diretor de Investimentos da Entidade, Denísio Liberato. É uma oportunidade para a Previ se conectar com a discussão da agenda ASG no espectro global e de retomar seu protagonismo na implementação dos Princípios, especialmente na América Latina, como explica Denísio:

“A Previ já exerce uma influência local naturalmente, que deve se intensificar com a presença no Conselho do PRI. Queremos contribuir ainda mais em prol do Investimento Responsável. Como uma iniciativa global, também é fundamental que o Conselho do PRI entenda os desafios do Investimento Responsável em diferentes partes do mundo. Espero levar para o board do PRI uma perspectiva atual sobre os debates existentes na América Latina, aprender com as experiências dos meus colegas de Conselho e ajudar no desenvolvimento e implementação das estratégias do PRI na região”.

Daniel Stieler, presidente da Previ, explica a importância desse trabalho para investidores institucionais que têm uma estratégia de longo prazo: “Ao pagar benefícios, estamos presentes no futuro dos associados e da sociedade como um todo – afinal, são cerca de R$ 1,3 bilhão de reais que a Previ insere por mês na economia. Por isso, ao investir, não podemos olhar apenas a rentabilidade de uma empresa hoje. Precisamos saber se ela continuará rentável daqui a 30 anos. Ter os critérios ASG e de Investimento Responsável inseridos nas Políticas de Investimento nos faz tratar desses temas de forma efetiva”.

Mais agilidade e eficiência

A estrutura das Políticas de Investimentos, assim como nos últimos anos, permanece modularizada, o que traz mais agilidade à gestão dos investimentos. A novidade está na inclusão do módulo Princípios e Filosofia de Investimentos, que engloba as diretrizes gerais de investimentos e ASG em um único documento com os princípios fundamentais que regem os investimentos da Previ. Mas cada plano possui um módulo distinto, que detalha as especificidades de cada um deles, como explica a diretora de Planejamento Paula Goto. “As estratégias das Políticas ficam mais customizadas e aderentes aos planos, o que proporciona mais agilidade e eficiência na gestão dos investimentos. Ajustes e correções de rota podem ser feitos de forma precisa e rápida, exatamente onde são necessários.”

A metodologia de cálculo dos limites de macroalocação dos planos foi reformulada, com uma revisão completa do modelo de fronteira eficiente. Foram desenvolvidos modelos específicos para cada plano, considerando sua orientação, com foco no passivo ou na busca por melhor desempenho dos investimentos.

Com foco em uma gestão mais ativa, foram feitas revisões nos benchmarks dos investimentos, como por exemplo, a alteração do segmento de renda variável do índice IBrx para Ibovespa, adicionando um prêmio de 0,3%a.a., considerando sua maior aplicabilidade dentro da indústria de fundos de investimento em ações e facilitando a realização de operações estruturadas com índices. Além disso, foram revisadas as métricas de risco avaliando a melhor utilidade e aplicação na gestão dos recursos.

Nos investimentos em imóveis, houve revisão da meta na carteira de Fundos Imobiliários do Plano 1, que passou de INPC + 7,0% a.a. para “superar o IFIX” conforme já estabelecido nos demais planos. Já no Previ Futuro, a alteração de benchmark ocorreu no segmento imobiliário. Como o Previ Futuro é um plano ainda em fase de acumulação, que pode correr mais riscos para conseguir retornos superiores, foi incluído um prêmio de 1 % em relação ao benchmark do segmento imobiliário do Plano 1, passando de INPC + 6% a.a. para INPC + 8% a.a.

A carteira Private Equity dos investimentos estruturados do Plano 1 e do Previ Futuro tiveram suas metas de rentabilidade ajustadas de INPC + 8% para INPC + 10%, conforme parâmetros estabelecidos previamente. Além disso, os limites máximos de alocação foram reduzidos, tendo em vista a vedação de novas alocações de recursos e a perspectiva de desfazimento desse tipo de ativo. Em consequência, os limites máximos de alocação da carteira fundos de investimentos multimercado foram ampliados.

Nos investimentos no exterior, em linha com a Resolução CMN nº 4.994/22 e a busca pela diversificação entre diferentes de fatores de exposição a riscos, foi incluída nas Políticas a possibilidade de investimentos em títulos soberanos no exterior, como alternativa às NTNBs, em consonância aos fluxos atuariais dos Planos.

A Política de Investimentos da Capec estabeleceu novo índice de referência que passou do IMA-B para IMA-Geral. A mudança tem o objetivo de adequar o parâmetro de referência ao portfólio planejado do plano.

Por fim, em função da possibilidade de investimento em Tesouro Selic (LFT) e das perspectivas de mercado, as alocações das carteiras caixa do Previ Futuro e PGA foram ampliadas.

Governança fortalecida

A Política de Investimentos da Previ é elaborada pela Diretoria de Planejamento, aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho Deliberativo e executada pela Diretoria de Investimentos. Essa segregação de funções traz mais segurança no processo de gestão e fortalece o modelo de governança, sempre com o mesmo objetivo: cumprir a missão da Previ, de pagar benefícios a todos nós, associados, de forma eficiente, segura e sustentável.

Para conhecer mais sobre as Políticas de Investimentos, acesse no site o menu Investimentos da Previ >> Políticas de Investimentos.

Fonte: Previ

Aposentados e pensionistas do Plano 1 da Previ têm reajuste nos benefícios

Publicado em: 21/01/2021

Os aposentados e pensionistas do Plano 1 receberão seus benefícios reajustados neste mês. Para as concessões até 31/1/2020, o índice de reajuste da Previ será de 5,44732%, correspondente ao INPC acumulado entre janeiro e dezembro de 2020. O INPC é o indexador dos planos de benefícios da Previ.

Para os benefícios concedidos pela Entidade entre 1/2/2020 e 31/12/2020, computou-se o INPC acumulado entre o primeiro dia do mês de início do benefício e 31/12/2020. Em relação às pensões por morte de participantes aposentados, o critério de apuração do índice de reajuste leva em conta o mês de início da aposentadoria e não o da pensão.

Os aposentados do Plano 1 com início de benefício a partir de 1/1/2021 terão o primeiro reajuste em janeiro de 2022, com base no INPC apurado entre o primeiro dia do mês de início do benefício e 31/12/2021.

O reajuste em janeiro se aplica somente aos benefícios do Plano 1, em conformidade com as disposições do Regulamento do Plano 1 vigente a partir de 22/04/2013. Para os assistidos do Previ Futuro, o reajuste anual permanece no mês de junho.
Benefício do INSS

O benefício do INSS também é reajustado anualmente no mês de janeiro.

Como não houve tempo hábil de aguardar a divulgação do índice do INSS no Diário Oficial da União, adiantamos o reajuste pelo mesmo índice da Previ, de modo que, em caso de necessidade, eventuais ajustes ocorrerão na folha de pagamento seguinte.

Veja como seu complemento foi reajustado.

a) Participante filiado até 3/3/1980 com início de benefício até 23/12/1997:

– o reajuste da Previ (5,44732%) é aplicado sobre o benefício global (INSS + Previ). Para saber qual é o valor do complemento Previ, subtrai-se do total o valor do benefício pago pelo INSS;

b) Participante filiado a partir de 4/3/1980 ou filiado até 3/3/1980 com início de benefício após 23/12/1997:

– o reajuste da Previ de 5,44732% é aplicado somente sobre o complemento.

Segue tabela contendo os reajustes aplicados considerando a data de início do benefício da Previ:

Fonte: Previ

Funcionários do BB vão votar contra alterações no estatuto da Cassi

Publicado em: 27/09/2018

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e o Sindicato dos Bancários de Brasília realizaram no sábado (22) o Encontro Nacional Aberto em Defesa da Cassi, com o objetivo de debater as estratégias e posições quanto a proposta do Banco do Brasil, que quer promover a mudança no estatuto da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil. O encontro tirou como resolução unificada o voto contra a proposta do banco. A votação começa nesta segunda-feira (24). Um novo Encontro Nacional será realizado no dia 20 de outubro, em São Paulo e até lá serão organizados encontros regionais para debater o futuro da Cassi e seus associados.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) o Encontro Nacional foi importante para ampliar o debate num momento em que a Cassi está sob forte ataque. “Estão aproveitando do momento de dificuldade financeira, para tentar retirar os direitos dos associados, aumentar as despesas dos funcionários do BB, reduzir despesas do banco e passar o controle da Cassi para as mãos do patrocinador. São mudanças tão absurdas que nenhum governo tinha ousado a fazê-las”, disse o dirigente sindical, que representou a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). “Realmente, só quem não tem compromisso com o futuro da Cassi e dos associados poderia propor essas mudanças na governança da Cassi. Por isso, nossa resposta será votar NÃO, para defender a Cassi”, ressaltou.

Todos pelo não

O encontro, que foi aberto pelo presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Eduardo Araújo, foi marcado pela unidade das várias entidades de representação dos trabalhadores em defesa dos associados e pelo NÃO na votação. Além da CEBB, da Contraf-CUT e do Seeb/Brasília, também compuseram a mesa representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec), da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB), o Conselho de Usuários da Cassi de Brasília, a diretoria de planos de saúde e rede credenciada e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Após as falas da mesa de abertura, foi aberta a palavra para os diversos associados da ativa e aposentados de todo o Brasil. Participaram do evento associados de Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e interior do Paraná, Minas Gerais, Bahia Campinas, Alagoas, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e outras cidades do Brasil.

Gestores pressionam funcionários

Os associados relataram a preocupação com o futuro da Cassi e com sua representação caso a proposta seja aprovada. Relataram ainda a pressão e o assédio feito pelos gestores do BB nos locais de trabalho, para que os associados votem favorável à proposta, mesmo ela sendo prejudicial a eles.

Moção

Os participantes aprovaram em Defesa da Cassi e em repúdio à postura anti-democrática da direção atual do BB, que abandonou a mesa de negociação e avilta o funcionalismo com o assédio para forçar à aceitação das mudanças.

“Nesse cenário que precisa ser enfrentado e vencido com o nosso NÃO – única forma de proteger a nossa Cassi hoje – destacamos a necessidade de valorizar e apoiar a honesta e firme postura do Diretor eleito Humberto Almeida em defesa da Cassi e dos seus associados e associadas, favorecendo o diálogo, a clareza técnica e a defesa da governança democrática”, disse Wagner Nascimento.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília

Presidente da Cassi garante a manutenção dos serviços e afasta o risco de intervenção

Publicado em: 05/09/2018

De forma objetiva e transparente, o presidente da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, Luís Aniceto, explica como a Proposta Cassi foi construída e afirma que é a solução que a Instituição precisa no momento, com urgência, para garantir a manutenção dos serviços para as 700 mil vidas atendidas e para afastar o risco iminente de intervenção pelo órgão regulador, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

CASSI: Presidente, o que muda para o funcionário do BB com a Proposta Cassi?

Luisinho: O valor que ele pagará. A Proposta Cassi muda a forma de custeio do Plano de Associados, introduzindo a contribuição por dependente. Essa é a principal novidade. Também torna ordinária a contribuição pessoal de 4% para os associados, incorporando o 1% adotado de forma extraordinária em novembro de 2016, por ocasião do Memorando de Entendimentos (assinado entre entidades representativas de funcionários da ativa e aposentados e Banco do Brasil) e que valeria até o final do ano que vem.

CASSI: Por que, depois de 74 anos, a Cassi precisa cobrar por dependentes? É o fim do princípio da solidariedade?

Luisinho: Cobrar por dependente é uma alternativa viável para aumentar a receita do Plano de Associados. E essa é uma necessidade imediata, já que a soma das contribuições do Banco e dos associados não é mais suficiente para custear as despesas assistenciais: a diferença entre receitas e despesas gerou déficit de R$ 342 milhões só nos primeiros cinco meses de 2018.

Essa necessidade de incluir o pagamento por dependentes é gerada também pelos altos custos impostos pelo mercado de saúde. É, ainda, uma das sugestões para a sobrevivência da Cassi segundo a Accenture, consultoria especializada em saúde suplementar que fez um diagnóstico sobre a Caixa de Assistência, conforme previsto do Memorando de Entendimentos.

Respondendo sobre a questão da solidariedade, ela não é afetada pela cobrança por dependente, porque seguirá mantido o custo conforme a remuneração de cada associado. Ou seja, o percentual de contribuição por dependente variará de acordo com a faixa salarial. Destaco ainda que o pagamento do titular, a soma da contribuição pessoal e por dependente, está limitado a 7,5% da renda bruta.

CASSI: Como o déficit chegou a esse ponto? São seis anos de déficit, por que nada foi feito antes?

Luisinho: Na minha avaliação, o déficit chegou a esse ponto por causa de uma mudança positiva no perfil da sociedade em geral. Afinal, estamos vivendo mais!! Esta nova característica demográfica associada à evolução da medicina trouxe impactos significativos nos gastos com saúde.

Para resolver o desequilíbrio financeiro gerado por esta mudança, algumas tentativas foram feitas, como a contratação de consultorias e elaboração de propostas pelos dirigentes da Cassi. Mas como não houve consenso na Diretoria e/ou no Conselho Deliberativo, as propostas não evoluíram. Aí entra o segundo ponto que precisa ser enfrentado urgentemente, que é o modelo de decisão estabelecido.

A forma atual favorece o impasse e não a decisão. Sempre que há empate entre os dirigentes, o processo ou medida em análise é paralisado. Ou seja, a Cassi chegou a este ponto com todos os seus dirigentes cumprindo as regras. O resultado foi a perda de mais de R$ 1 bilhão de reservas nos últimos seis anos.

CASSI: Você realmente acredita que essa proposta é a solução para a Caixa de Assistência?

Luisinho: Sim! Acredito que é o que a Cassi precisa agora, de forma urgente, para continuar a cuidar da nossa saúde: a minha, a dos nossos colegas da ativa e aposentados do Banco do Brasil, a dos nossos filhos e familiares, de todos aqueles que contam com a Caixa de Assistência. Sem o aumento imediato da receita, a prestação de serviços está ameaçada. A mudança no custeio garantirá o pagamento dos prestadores de serviços médicos e devolverá à Cassi a sustentabilidade financeira pelos próximos seis anos, segundo os cálculos técnicos.

É o tempo que precisamos para implantar processos que gerem ganhos de eficiência e melhor gestão das despesas assistenciais. Aí sim, com a casa em ordem, será viável definirmos modelo de custeio que impacte o mínimo possível os associados e o patrocinador. Essa discussão terá que ser permanente, envolvendo patrocinador e associados, que são os donos do Plano, e também as entidades que os representam. Em saúde suplementar não existe uma solução única quando se trata de assistência à saúde.

Também é importante destacar que a Cassi tem muito mais serviços do que outras operadoras de mercado. Oferecemos um modelo de atenção integral à saúde, com serviços próprios e de parceiros, médicos de família, equipes multidisciplinares de saúde, além de programas para promoção da saúde e prevenção de adoecimento. Esse é um diferencial reconhecido internacionalmente e com eficiência comprovada na melhoria das condições de saúde e qualidade de vida dos nossos associados.

CASSI: Onde os associados poderão saber mais detalhes sobre a proposta?

Luisinho: Este hotsite Cassi #SUAESCOLHA tem todas as informações da Proposta CASSI, com detalhes sobre a mudança na forma de contribuição, como o percentual sobre cada dependente de acordo com a faixa salarial do titular, o número de dependentes e a condição (ativo ou aposentado). Também há respostas para dúvidas recorrentes. E tem ainda uma explicação sobre o simulador, que exibe quanto será a contribuição para o titular e seus dependentes. O simulador pode ser acessado pelo App Cassi para celular e pelo site da Cassi. Se o associado ainda tiver dúvidas, poderá encaminhar perguntas por email para propostacassi@cassi.com.br. Ressalto que é decisivo estar informado sobre a situação da Caixa de Assistência e conhecer os detalhes da proposta de mudança. Nesse momento, a participação de cada associado é fundamental.

CASSI: O que mais gostaria dizer aos associados da Cassi?

Luisinho: Nós sabemos que a solução não é simples. Mas estou certo de que podemos superar essas dificuldades com o envolvimento de todos. Precisamos tomar medidas responsáveis e realistas. E não seria responsável da parte dos representantes da Cassi apresentar medidas que não fossem efetivas e, sobretudo, viáveis.

Por isso, peço que cada associado leia o que está sendo proposto e as razões que levaram a essas medidas. Elas são fruto de amplo estudo, que levou em conta o diagnóstico de consultoria especializada Accenture, e contou com o envolvimento de profissionais do quadro próprio da Cassi – que conhecem o negócio, são qualificados e estão empenhados na manutenção da Caixa de Assistência.

A equipe que elaborou a proposta tem em mente a manutenção dos serviços no padrão atual, com melhorias e ganhos no cuidado da saúde dos participantes. Então, conheça a Proposta CASSI e não fique com dúvidas – a CASSI criou um canal direto para receber perguntas por email (propostacassi@cassi.com.br). Esteja atento a inverdades e alternativas inviáveis que circulam nas redes sociais. Nenhum associado é obrigado a concordar com a proposta, mas todos nós temos que assumir a responsabilidade como donos do Plano e exercer nosso direito de voto pensando na Cassi que precisamos para cuidar de nós e de nossas famílias.

Clique aqui para acessar o resumo da Proposta Cassi

Clique aqui para conhecer a Proposta Cassi.

Fonte: Cassi