Previ vende R$ 36 bilhões em renda variável desde o ano de 2018

Publicado em: 14/05/2021

A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, vendeu R$ 36 bilhões em participações em renda variável desde 2018 até o momento. Os desinvestimentos, realizados no Plano 1, o maior e mais maduro da entidade, incluíram fatias dos dez maiores ativos em bolsa. Os nomes incluem papéis como Vale, Ambev, Petrobras e Banco do Brasil, disse ao Valor o presidente da entidade, José Maurício Coelho.

Com o movimento, o percentual de renda variável passou de 50,3% para 44,9% da carteira do plano. O objetivo é aumentar a segurança sem comprometer a liquidez do pagamento de benefícios. Segundo Coelho, a prioridade do reinvestimento são os títulos públicos de longo prazo. O Plano 1 fechou o primeiro trimestre de 2021 com superávit de quase R$ 16 bilhões, acima dos R$ 13,92 bilhões registrados ao fim do ano passado, uma rentabilidade de quase 4%.

“Trabalhamos com as maiores participações, com um trabalho de vendas aos poucos, fazendo a migração para a renda fixa e tornando o plano mais seguro. E o superávit dá proteção para as oscilações do mercado. Este ano, ainda devemos observar alguma volatilidade, é sempre bom ter um superávit que ajude a suportar (potenciais solavancos)”, disse Coelho. Além das vendas em bolsa, o desinvestimento dos últimos dois anos incluiu a oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês) da Neoenergia, em 2019, quando a Previ levantou R$ 1,5 bilhão.

No ano passado, no auge da crise do coronavírus, o fundo de pensão chegou a ter um déficit de quase R$ 24 bilhões, mas com a reversão do cenário, encerrou 2020 com o resultado positivo. Segundo o executivo, o desempenho de abril e maio de 2021, até o momento, estão inclinados a aumentar o atual superávit.

A redução do percentual de renda variável não quer dizer que a Previ não vai mais investir no segmento. A busca é por participações mais líquidas e uma carteira menos concentrada, tendo os IPOs como um dos caminhos. “Uma grande quantidade de IPOs é favorável para a Previ porque podemos escolher melhor. Quando temos poucas opções, ficamos com pouca margem para avaliações e escolhas”, disse o executivo. A estratégia também vale para o Previ Futuro, plano de contribuição variável.

Com a queda da participação da renda variável, por outro lado, o percentual da carteira de renda fixa da Previ passou de 40,8% passou para 46,6% do portfólio total do Plano 1. O foco são as NTN-Bs de longo prazo. Assim como estes títulos públicos, os benefícios da Previ, que somam R$ 13 bilhões ao ano, são corrigidos pela inflação. Entre 2020 e 2021, a entidade já comprou mais de R$ 25 bilhões em NTN-Bs. A Previ fica comprada até o vencimento e, apesar de haver oscilação em momentos mais complexos, as NTN-Bs deixam o plano mais seguro ao longo do tempo, diminuindo, por exemplo, a influência negativa da inflação.

Hoje, a meta atuarial do Plano 1 é de INPC mais 4,75%. Na última sexta-feira, era possível comprar uma NTN-B de longo prazo a 4,6%, disse Coelho. “O pedaço que falta para atingir a meta atuarial é muito pouco. A NTN-B cumpre a função de ‘hedgear’ o passivo e contribuir de forma interessante para a rentabilidade”, afirmou o executivo.

O Previ Futuro, plano em fase de acumulação, foi mais afetado pela volatilidade e teve resultado negativo nos dois primeiros meses do ano. Mas começou a se recuperar em março e fechou o mês com rentabilidade de 1,77%. O desempenho no primeiro trimestre ficou negativo em 0,19%, impactado principalmente pela carteira de renda variável, que refletiu a repercussão da pandemia no mercado no primeiro trimestre. Segundo a Previ, números de abril, apesar de ainda não estarem consolidados, apontam para um resultado que reverte o quadro e coloca o desempenho do Previ Futuro no positivo no acumulado de 2021 até abril.

Fonte: Valor/Globo

Cresce número de investidoras em renda variável no Banco do Brasil

Publicado em: 11/03/2021

Em 2020, ano em que foi decretada a pandemia do novo coronavírus, o número de investidoras mulheres em renda variável no Banco do Brasil saltou 56%, enquanto o de homens subiu 48%. Hoje, as mulheres representam 43% do total de clientes que investem em alguma modalidade e, só na faixa etária entre 30 e 49 anos, o percentual de novas investidoras cresceu 174%, mostrando que elas estão atentas a estratégias mais sofisticadas em busca de melhores rentabilidades.

O levantamento realizado pelo Banco revela que a maioria dessas investidoras possui perfil moderado (45%), com preferência por previdência e fundos, produtos que concentram 72% do total investido por elas. O estudo contempla clientes varejo pessoa física e alta renda e não considera os que investem somente em poupança.

Lucia Lo Prete, que está à frente da célula de especialistas que prestam exclusivamente assessoria em investimentos no BB, comenta que muitas mulheres estão deixando de delegar os cuidados da sua vida financeira e avalia o comportamento das investidoras como menos impulsivo, com uma visão de longo prazo.

“Podemos usar a analogia da montanha-russa como o ato de investir. Elas, se forem andar no brinquedo, preferem saber antes quem é o fabricante, o histórico de acidentes e quem é o dono do parque. Mas, quando decidem entrar, vão aproveitar a experiência e dificilmente vão pedir para sair no meio do caminho. Em momentos de alta volatilidade como o que estamos vivendo, elas costumam se manter mais tranquilas e acreditar nas estratégias de investimentos que já construíram.”

A estratégia de atuação do Banco do Brasil junto aos investidores segue os pilares de um portfólio completo, acessível e competitivo, combinado com assessoria humana, isenta e especializada, além da oferta e desenvolvimento de soluções digitais que tem, sempre, a satisfação do investidor no centro das ações. As inovações que buscam prestar a melhor assessoria para os investidores já nascem com escala comercial e, ao mesmo tempo, com a personalização necessária para atender às necessidades de cada um, independente de qual fase da jornada eles se encontrem.

Representatividade

O BB acredita que a equidade de gênero gera valor ao mundo corporativo e, em setembro de 2018, foi pioneiro no lançamento do fundo BB Ações Equidade, o primeiro do País com essa temática. A criação do fundo foi embasada em dados do relatório Global Gender Gap Report, do Fórum Econômico Mundial, que apontava que empresas com presença feminina nos comitês executivos chegam a obter 47% a mais de retorno médio sobre o patrimônio.

Para Renata Cypreste, gerente executiva comercial da BB DTVM, “é acreditando na geração de valor que a equidade traz que criamos o BB Ações Equidade, um fundo que investe em empresas signatárias dos Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs, na sigla em inglês) iniciativa da ONU Mulheres em parceria com o Pacto Global. O fundo tem o objetivo de proporcionar retorno por meio da gestão ativa de investimentos em ações de empresas que valorizam a diversidade e o protagonismo feminino”, afirma.

A BB DTVM é líder da indústria de fundos de investimento, com patrimônio líquido sob gestão de R$ 1,155 trilhão em recursos e 19,67% de participação de mercado, conforme ranking de Gestores de Fundos de Investimento da Anbima, de janeiro de 2021. Sua excelência em gestão é atestada por duas importantes agências de rating – Fitch Rating e Moody´s.

Fonte: Banco do Brasil

 

BB zera taxa de custódia para investimento em renda variável

Publicado em: 24/01/2020

O Banco do Brasil anuncia nesta segunda-feira, 20, a isenção da taxa de custódia para quem investe em Ações, ETFs e Fundos Imobiliários na bolsa. Além disso, o BB também assume a taxa referente aos custos da B3, deixando de fazer o repasse ao cliente. As condições já estão em vigor e valem para todos que já possuem esses produtos, alcançando o estoque de aplicações e também os novos negócios.

A isenção faz parte de um conjunto de medidas em que o BB continua apoiando o desenvolvimento do mercado de capitais, ao mesmo tempo em que aprimora os produtos e serviços que oferece aos clientes. “Após o sucesso da oferta de ações do BB, o Banco se posiciona agora com taxa zero de custódia para renda variável, tendo sempre como foco o que é melhor para nossos clientes”, afirma Rubem Novaes, presidente do BB. “Nossa meta é sermos líderes na distribuição de ofertas públicas no mercado brasileiro”, conclui.

Como reflexo do cenário de baixas taxas de juros, a renda variável passa a ter um papel mais relevante na carteira dos investidores, sendo uma alternativa para melhorar o retorno de suas aplicações. O Banco acredita na tendência do mercado em reduzir custos para investimento na bolsa, priorizando a assessoria qualificada e a busca por melhores rentabilidades para seus clientes, incluindo o pequeno investidor.

Além de atuar para fortalecer o mercado de capitais, a estrutura societária do BB também estimula o aumento da participação das pessoas físicas no mercado de renda variável. Atualmente, 447,3 mil pessoas detêm ações da empresa, o que coloca o Banco do Brasil como uma das organizações com maior número de investidores individuais. Convém destacar que, considerando somente a oferta pública de ações do BB do ano passado, houve a participação de 29.222 pessoas físicas.

O que mudou

Custódia para Ações, ETFs e Fundos Imobiliários: de R$ 15 para R$ 0.

Em 2018, o Banco do Brasil zerou as taxas para custódia de Tesouro Direto, de Títulos Privados (Debêntures, CRI, CRA e FIDIC) e de carregamento dos planos Brasilprev.

B3

Dos R$ 15 que eram cobrados dos clientes até novembro, R$ 8,78 eram repassados para a B3, para valores em custódia até R$ 5 mil; R$ 9,28, para valores acima de R$ 5 mil; e uma parcela variável para valores em custódia acima de R$ 300 mil. O BB assumiu os valores repassados para que seus investidores tenham uma isenção real de custos de custódia.

Carteiras

Em 2019, as carteiras recomendadas de ações pelos analistas do BB Investimentos ficaram entre as principais do país. As carteiras são divulgadas mensalmente no site bb.com.br/carteirasugerida.

Fonte: Banco do Brasil

Déficit da Previ reflete momento da renda variável, diz Coelho

Publicado em: 15/08/2018

Mesmo com um prejuízo de quase R$ 12 bilhões no primeiro semestre, a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (BB) com um patrimônio de mais de R$ 170 bilhões, não vai mudar sua estratégia de investimentos. “O déficit é um reflexo momentâneo da situação que os ativos de renda variável estão vivendo. No primeiro trimestre do ano chegamos, inclusive, a ter superávit, e praticamente com o mesmo portfólio”, disse ao Valor o novo presidente da fundação, José Maurício Coelho. O resultado negativo no primeiro semestre já foi atenuado com os números positivos de julho, de cerca de R$ 2,7 bilhões, revelou o executivo, citando números preliminares, em sua primeira entrevista desde que assumiu a fundação há um mês.

A volatilidade dos mercados já era esperada e deve aumentar no período eleitoral, lembrou o executivo, com impacto nos resultados mensais do fundo de pensão. “Acompanhamos o mercado no curto prazo, mas nosso foco é o longo prazo. Assim, a estratégia não vai se alterar por causa disso, até mesmo porque era um ciclo altamente previsível”, afirmou. Coelho lembrou que este ano o mercado deve demorar mais a se estabilizar, devido à indefinição do cenário eleitoral, sem um candidato que lidere a preferência dos eleitores. Mas, ponderou, independentemente de quem ganhar a eleição, vai ter que fazer reformas.

Segundo o presidente da Previ, em termos de fundamentos do país, o quadro é ruim, mudou pouco nos últimos anos, mas é conhecido. “Os candidatos podem divergir na maneira como vão atacar o déficit fiscal, aí entra o lado político ou ideológico de cada um. Mas ninguém pode conviver com R$ 150 bilhões ou R$ 160 bilhões de déficit fiscal. Nenhum governo vai cogitar essa hipótese”, disse.

Coelho não vê mudanças significativas na estratégia da Previ, mesmo com uma mudança de governo. “A visão da Previ não é de 4 anos, mas de mais de 40 anos”, afirmou. “Mudança de presidente ocorre a cada quatro anos. Tanto o Banco do Brasil quanto a Previ sabem que é assim que funciona.” Segundo o presidente da Previ, o que pode influenciar no médio ou longo prazos é a velocidade de recuperação da economia e a forma como as reformas serão tratadas pelo novo governo.

Os ativos do Plano 1, de benefício definido, têm uma alta concentração em renda variável e o desempenho acaba sendo muito influenciado pelo vaivém do mercado. Dos mais de R$ 158 bilhões em investimentos, quase R$ 72 bilhões estão alocados em renda variável – só a fatia da Vale é de quase R$ 31 bilhões.

Devido à necessidade de liquidez para benefícios futuros, a estratégia do Plano 1 inclui desinvestimentos. O plano já é maduro e a maioria dos participantes, aposentada. Além disso, dos 11 mil ainda na ativa, entre 6 mil e 7 mil já têm condições de deixar de trabalhar. Anualmente, a Previ paga R$ 12 bilhões em benefícios.

Uma potencial venda de Vale e uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Neoenergia, que não avançou no final do ano passado, não seriam necessariamente uma prioridade da fundação, disse Coelho. “Eu não colocaria como prioridade, mas é importante no sentido de gerar liquidez. São ativos significativos, que têm muito valor dentro da Previ”, disse. A ideia é fazer movimentos planejados, acrescentou.

A Previ tem outras participações bastante relevantes, como Banco do Brasil (R$ 6,2 bilhões), Petrobras (R$ 5,3 bilhões), Ambev (R$ 4,3 bilhões) ou BRF (R$ 1,5 bilhão), que entram na política de gestão da carteira com objetivos de preço. No ano passado, os desinvestimentos líquidos da Previ somaram cerca de R$ 8 bilhões – sendo uma parcela relevante alcançada com a venda de CPFL, na qual a fundação fazia parte do acordo de acionistas. “Não há previsão de grandes vendas. A Previ busca maximizar os valores em cada transação”, reiterou.

A Previ tem cerca de R$ 10 bilhões investidos em imóveis. Com a recente edição da resolução 4.661, do Conselho Monetário Nacional (CMN), as fundações não poderão investir diretamente no setor, devendo se desfazer dos imóveis ou constituir fundos imobiliários exclusivos. “A 4.661 trouxe avanços importantes na direção de regras claras para os investimentos. Vai ajudar as fundações a ter disciplina”, disse Coelho. O diretor de participações da Previ, Renato Lopes, lembra que a carteira gera cerca de R$ 700 milhões anuais para a fundação, com aluguéis e repasses dos shoppings em seu portfólio.

“A carteira imobiliária tem apresentado ótimo retorno e tem baixo nível de vacância comparado ao mercado”, afirmou Lopes. Recentemente, a fundação anunciou o relançamento do edifício Birmann 21, localizado na marginal Pinheiros, em São Paulo, depois de uma remodelação do imóvel. A decisão havia sido tomada antes das novas regras e a estratégia foi mantida. As fundações terão 12 anos para se adequar. Os executivos lembram que a gestão da carteira já era algo recorrente. Antes mesmo da resolução, a Previ realizou vendas como o edifício Robocop, em São Paulo, para a BR Properties por cerca de R$ 400 milhões.

Coelho iniciou a carreira no Banco do Brasil em uma agência em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, em 1987. Entre os cargos que ocupou estão a vice-presidência de gestão financeira e relações com investidores do banco. Também foi presidente da BB Seguridade, responsável por concluir as negociações para reestruturação da parceria com a espanhola Mapfre. O executivo chegou à fundação com o compromisso de manter a governança como eixo central. “Encontrei a entidade com governança muito sólida, com instrumentos estruturados e robustos.”

Fonte: Valor Econômico

Para Previ, gestão de patrimônio é acertada no longo prazo

Publicado em: 20/12/2016

Único entre os investigados na Operação Greenfield da Polícia Federal que não sofreu troca de presidente, o Previ, maior fundo de pensão do país, não vê problemas de gestão na entidade. Com R$ 168,7 bilhões de patrimônio para administrar, diz que o retrato dos últimos dois anos não compromete em nada os altos rendimentos dos últimos 10 anos. Quando questionada sobre a alta exposição em ativos de risco a entidade explica que a Previ tem um horizonte histórico de 70 anos e que a renda variável no longo prazo faz todo sentido.

O presidente do fundo, Gueitiro Genso, lembra que nos anos 2000 a instituição tinha participação de mais de 50% em renda variável. Nos anos 70, de 90%. Mas a renda variável colhe os frutos bons e ruins da economia. “Na década passada tivemos rentabilidades tão altas que fizemos 25% além de reserva matemática. E fizemos destinação. Baixamos os juros atuariais para 5%. E ficamos sete anos sem contribuir para o fundo”, diz Genso. No ano passado, por causa da inflação alta e da desvalorização dos ativos brasileiros decorrente da crise, a entidade teve um déficit de R$ 16,1 bilhões.

O presidente da Previ reconhece, no entanto, que os atuais 48% de exposição em renda variação no seu plano maduro (Previ 1) é elevado demais. “Estamos fazendo trabalho de desinvestimento. Tanto que estamos saindo da CPFL Energia. A nossa vantagem é que não precisamos nos desfazer dos ativos baratos. Estamos diminuindo renda variável”. O executivo estima que só com a operação de venda da CPFL, a Previ deva receber R$ 7,5 bilhões. Mas, na medida em que a taxa Selic convergir para um dígito, o executivo vê como normal que o mercado de capitais fique mais ativo. “Letras financeiras de bancos, debêntures de primeira linha devem ficar mais aquecidos. O que um fundo maduro não pode é investir em equity. Porque não temos prazo tão longo para isso”.

Com relação a Greenfield, Genso admite que a Previ fez algumas apostas erradas, como a da Sete Brasil, onde perdeu R$ 180 milhões e a da Global Equity, FIP, com prejuízo de R$ 80 milhões, mas que as operações são pequenas e estão provisionadas no balanço de dezembro. A entidade fechou agosto com um desempenho acumulado em 2016 acima da meta atuarial. No plano 1, de benefício definido, a rentabilidade no período foi de 12,64%, acima da meta de 9,6%. No plano de contribuição variável, o retorno foi de 18,4% para o alvo de 9,6%. Em 2017, a meta atuarial deve ficar em INPC + 5%.

Fonte: http://www.valor.com.br/financas/4801729/para-previ-gestao-de-patrimonio-se-mostra-acertada-no-longo-prazo