Banco do Brasil impõe sigilo em gastos com servidores que foram à Copa

Publicado em: 06/01/2023

Servidores do Banco do Brasil estiveram no Catar para acompanhar a Copa do Mundo no final do ano passado após supostamente terem ganhado uma promoção destinada a clientes do cartão Visa. No entanto, o banco público impôs sigilo e negou acesso aos gastos com seus funcionários. As informações são da coluna de Lauro Jardim, no O Globo.

O Banco do Brasil não divulgou a identidade dos funcionários, tampouco seus cargos após ser questionado via Lei de Acesso à Informação. A justificativa do banco é que as informações são sigilosas, uma vez que a iniciativa foi patrocinada por empresa privada.

“As informações de caráter estratégico para a empresa devem ser preservadas em razão do sigilo empresarial”, diz a instituição financeira. O Banco do Brasil também argumenta que deve proteger os dados pessoais de seus funcionários.

“O presente pedido é desarrazoado na medida que não é considerado de interesse público geral/coletivo e não contempla um dado contextualizado capaz de transmitir qualquer conhecimento em prol da sociedade, levando em conta que a relação do BB com a Visa na Promoção Imagina Vc no Catar foi estritamente de direito privado”, argumentou o Banco do Brasil, em nota.

Fonte: A Tarde

Servidores e recém-empossados do BB terão um valor atrativo na PLR

Publicado em: 17/02/2022

O último concurso Banco do Brasil encerrará a validade somente no fim de 2023. E servidores e recém-empossados terão um valor atrativo na PLR. Com um lucro líquido atrativo e recorde de R$ 21 milhões, o Banco do Brasil teve uma alta de 51,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

Sendo assim, vale destacar que os funcionários receberão um bom valor em PLR. Além disso, vários motivos influenciaram essa alta. De acordo com o balanço divulgado pelo banco, apenas no quatro trimestre o lucro totalizou R$ 5,9 bilhões, ou seja, um aumento de 60,5% em relação ao ano anterior.

Por isso o aumento é explicado pela queda nas despesas com provisões de crédito, que caiu 40,2% em 2021, gerando receita maior. Além disso, há outros motivos apontados para o crescimento na carteira de crédito, o aumento nas receitas de prestação de serviços e a melhoria na margem financeira bruta.

Por ocorrer duas vezes por ano, uma das vantagens de ser Escriturário no Banco do Brasil é a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). E o valor é medido de acordo com o lucro obtido pela instituição, ou seja, esse ano será alto, pois quanto maior, melhor para os servidores.

Além disso, podemos destacar que o salário do concurso Banco do Brasil é bem maior do que o descrito no edital, ou seja, R$ 3.022,27, além de diversos benefícios e vantagens. O funcionário recebe ajuda alimentação/refeição de R$ 831,16 por mês e, cumulativamente com o benefício de ajuda alimentação/refeição, o Banco concede a cesta alimentação, no valor mensal de R$ 654,87, na forma do Acordo Coletivo de Trabalho – ACT.

Sendo assim, os valores iniciais de R$ 3.022,27 chegam a R$ 4.508,30. Além disso, o funcionário ainda tem direito a outros benefícios. Portanto, saiba quais são:

  • planos de saúde
  • planos odontológicos
  • vale-transporte
  • auxílio-creche
  • auxílio a filho com deficiência
  • previdência complementar

Quando sai um novo edital para o Banco do Brasil?

É o que os concurseiros querem saber, mas ainda deve demorar um pouco, uma vez que o último concurso do Banco do Brasil segue vigente. Assim, o prazo de validade começou a contar a partir dos resultados finais do concurso, divulgados em dezembro de 2021 pela Cesgranrio.

Sendo assim, o prazo final de validade do concurso será no dia 21 de dezembro de 2023, ou seja, ainda há um bom tempo para que a seleção vença, o que não deixa outra ser publicada.

Ademais, antes do concurso de 2021, a Cesgranrio também foi responsável pelo certame para a carreira de escriturário do banco em 2018 .

Na época foram oferecidas 30 vagas imediatas e mais 30 de cadastro de reserva em um concurso público do banco.

Fonte: Nova Concursos

 

Servidores da Educação de Belford Roxo receberão os salários pelo BB em 2022

Publicado em: 28/10/2021

A Prefeitura de Belford Roxo informou nesta terça-feira (26/10, que, de acordo com uma resolução do Governo Federal, os salários dos servidores da Educação de todo o país devem ser depositados no Banco do Brasil, pois os recursos para o pagamento são oriundos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

A partir de janeiro de 2022, todos os servidores da Secretaria de Educação de Belford Roxo receberão seus salários no Banco do Brasil.

A Secretaria Municipal de Educação está disponibilizando informações para o Banco do Brasil, que agiliza a abertura das contas dos servidores de Belford Roxo. O BB já está entrando em contato com os funcionários para informar da mudança, pois, a partir de janeiro de 2022.

A Prefeitura salienta que as contas dos servidores serão na modalidade salário, não incidindo assim nenhum tipo de tarifa bancária.

Fonte: Jornal O Dia

Servidores da Câmara terão alívio em consignados com Banco do Brasil

Publicado em: 26/06/2020

Funcionários da Câmara do Rio que tiverem empréstimo com o Banco do Brasil descontado em folha de pagamento poderão ficar até seis meses sem pagar as prestações, por causa da pandemia do coronavírus. O presidente da Casa, Jorge Felippe (DEM), acaba de fechar um acordo com a direção regional do BB para dar um alívio aos servidores.

Felippe já havia intermediado essa negociação com o Santander — que foi transformada em um decreto pelo prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) e beneficiou servidores da administração municipal.

Os clientes do banco estatal poderão escolher entre diluir o valor das seis prestações entre as parcelas restantes ou refinanciar por até 96 meses. “Entre servidores da prefeitura e da Câmara, estamos falando de mais de 200 mil famílias ou 800 mil pessoas. É um alívio no bolso de quem tem empréstimo no Santander ou no Banco do Brasil muito bem-vindo em tempos de tanta dificuldade”, diz o vereador.

Fonte: Jornal Extra

No BB, servidores de MS podem renovar empréstimos com carência de até 6 meses

Publicado em: 08/04/2020

O Governo do Mato Grosso do Sul e o Banco do Brasil anunciaram nesta quinta-feira (2) a possibilidade de servidores renovarem seus contratos de empréstimos consignados com carência de até seis meses. Nesse período não haverá cobrança de juros.

A medida, que já está valendo, visa amenizar o impacto na vida financeira dos servidores gerado pela quarentena da pandemia do novo coronavírus. Servidores ativos e inativos, entre aposentados e pensionistas, podem se beneficiar com a decisão, além dos comissionados.

“A renovação do consignado pode ser feita pelo aplicativo, pelo site ou pelo telefone do ‘Fale Conosco’. As condições podem ser conferidas nesse momento e a renovação pode ser com troco ou sem troco”, explicou o superintendente do Banco do Brasil em MS, Sandro Grando.

Segundo ele, as parcelas da renovação serão fixas e os juros só serão contados depois do prazo de seis meses. O funcionário público ainda tem a liberdade de renovar um ou todos os contratos que possui com a instituição financeira. Já a margem consignável varia de acordo com a situação de cada pessoa.

Para quem não utilizar a internet, o telefone de adesão é o (61) 4004-0001.

Reivindicação – A iniciativa do Banco do Brasil atende pleito do Governo do Estado, da Ageprev-MS (Agência de Previdência do Mato Grosso do Sul) e da Feserp-MS (Federação Sindical dos Servidores Públicos Estaduais e Municipais de Mato Grosso do Sul). O pedido de flexibilização dos contratos também foi feito aos demais bancos.

“A negociação será feita direto com o Banco do Brasil. Pode-se renovar e solicitar mais recursos, com uma taxa menor do que havia emprestado antes”, falou o diretor-presidente da Ageprev-MS, Jorge Martins.

Já a presidente da Feserp-MS, Lílian Fernandes, destacou que a medida ajuda no orçamento familiar dos servidores. “Vemos com bons olhos, pois ainda que esse momento não afete a renda do servidor afeta a renda do restante da família, que atua na iniciativa privada”, disse.

Contratos – Segundo a SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização), em março de 2020 estavam ativos 31.404 contratos de empréstimos consignados entre servidores estaduais e o Banco do Brasil, com valor total de R$ 34,4 milhões.

Fonte: Enfoque MS

Governo do RN vende operação da folha de pagamento ao Banco do Brasil por R$ 251 mi

Publicado em: 28/08/2019


O Governo do Rio Grande do Norte renovou nesta segunda-feira (26) a venda do gerenciamento da folha de pagamento ao Banco do Brasil. O novo contrato para administração da conta única do governo será de cinco anos (válido até dezembro de 2024) e foi acordado por R$ 251 milhões, dinheiro que será usado, segundo o Executivo, para contribuir com o pagamento de parte dos salários atrasados dos servidores estaduais.

O acordo foi assinado na tarde desta segunda-feira pela governadora Fátima Bezerra (PT) e pelo superintendente de Varejo do Banco do Brasil, Gustavo Arruda. Atualmente, são 108 mil servidores estaduais.

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Desse valor total, cerca de R$ 102 milhões serão usados para pagar uma dívida com o Banco do Brasil referente aos empréstimos consignados. Aproximadamente R$ 23 milhões pagam pela rescisão do antigo contrato, que terminaria em abril do próximo ano. Dessa forma, restarão cerca de R$ 123 milhões, valor esse que será usado para pagar parte dos salários atrasados.

O valor vai entrar na conta do Governo do RN em dezembro, mês em que será definido quais os atrasados que serão pagos e quando. “Esses R$ 123 milhões que vão entrar nas contas em dezembro são exclusivamente para pagar servidor. Então é uma receita extraordinária que a gente vai usar no final do ano para pagar nossos servidores”, disse Carlos Eduardo Xavier, secretário de Tributação.

Atualmente, estão atrasados os salários de novembro de 2018 para uma parte de quem ganha mais de R$ 5 mil, de dezembro de 2018 para todos os funcionários, além do 13º salário de 2018 para todos. Ao todo, a dívida é de aproximadamente R$ 850 milhões.

Com o pagamento da dívida com o Banco do Brasil, os servidores vão poder voltar a fazer empréstimos consignados, com carência de seis meses, a partir da próxima semana, segundo o Governo do RN.

“O desconto dos consignados passará a ser administrado por um sistema que foi totalmente desenvolvido pelos técnicos da Secretaria Estadual de Administração, sem a participação de empresas terceirizadas. E todo o recurso arrecadado será usado para investimentos em tecnologia para o Estado”, disse a secretária de Administração, Virgínia Ferreira.

O valor da venda neste ano é cerca de 10% menor do acordo assinado em 2015, que foi de R$ 280 milhões para o gerenciamento da folha única. A redução foi explicada pelo secretário de Tributação, Carlos Eduardo Xavier. “Principalmente pela característica do mercado, que é uma facilidade hoje de se mudar de banco. E nas vendas de folha, em todos os estados que nós tivemos acesso a esse tipo de contrato, realmente caiu o valor. Então é uma característica de mercado”, disse.

Fonte: Portal G1

BB volta a liberar empréstimo consignado para servidores do Tocantins

Publicado em: 03/07/2019


Após negociação com o Governo do Tocantins, o Banco do Brasil voltou, na tarde desta sexta-feira, 28, a liberar empréstimo consignado para os servidores públicos do Estado. A ação ocorreu devido ao fato do Executivo estadual negociar e pagar os valores que estavam em atraso com a instituição bancária.

No último dia 13 de maio deste ano, o Governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, se reuniu com o superintendente comercial do Banco do Brasil, Raul Abu Bakr Wahbe para discutir o pagamento de uma dívida de R$ 28 milhões que vinha se arrastando desde gestões passadas.

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De acordo com o Raul Abu Bakr Wahbe, as taxas do Banco do Brasil, nesta modalidade de empréstimo são atrativas, e três servidores do Estado já conseguiram solicitar e receber o dinheiro do consignado. “O servidor precisa acessar o Sistema de Consignação do Tocantins [Siconsig] – e gerar uma chave. Com ela em mãos, ele deve procurar uma agência do Banco do Brasil para solicitar o empréstimo”, explicou o superintendente.

Recursos

Desde que assumiu a Gestão do Tocantins, o Governador do Estado, Mauro Carlesse, tem trabalhado para regularizar as dívidas do Estado. Para isso, uma reforma administrativa foi realizada com corte de custos e redução de despesas com pessoal.

De acordo com o Governo, sem a readequação da máquina pública, não teria sido possível realizar ações como o pagamento de dívidas que vem se arrastando há anos.

“Com esse corte de gastos, está sendo possível quitar dívidas como essa dos consignados, que já estavam desde a gestão passada, e pagar contrapartida de obras que estavam paradas”, ressaltou o governador Mauro Carlesse.

Fonte: Portal Surgiu

MPRJ, Defensoria Pública e BB assinam acordo para que servidores não tenha nomes negativados

Publicado em: 22/05/2019


Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi assinado, na última quinta-feira (dia 16), entre o Ministério Público do Rio (MPRJ), a Defensoria Pública do Rio e o Banco do Brasil, para que servidores estaduais não tenham o nome negativado por empréstimo descontado em folha não repassado do governo para o banco.

O acordo também determina que o Banco do Brasil cobre da administração pública os valores não repassados e devolva ao servidor, em dobro, o que foi descontado, tanto pelo governo quanto pelo banco. A ação civil pública foi protocolada em 2017, época em que os servidores e os pensionistas do estado estavam recebendo os salários atrasados e de forma parcelada.

A dupla cobrança ao servidor é considerada uma prática abusiva. Em 2017, o Ministério Público do Rio e a Defensoria Pública moveram ações civis públicas contra 26 bancos. Naquele ano, a legislação estadual também proibiu a prática.

O MPRJ explica que foi pedido ao Banco do Brasil para não exigir do servidor o valor do empréstimo consignado quando ficasse comprovado que o valor não repassado foi devidamente descontado de sua remuneração.

Também foi pedido que os nomes das pessoas “não fossem incluídos em cadastros restritivos, sob a alegação de que, em razão do atraso no pagamento do servidor público estadual e da crise que assola as contas do Estado, ocorreu o atraso ou a falta de repasse das parcelas (sem culpa do consumidor)”, diz a nota.

Segundo o MPRJ e a Defensoria Pública, o banco negativava o nome do servidor ou entrava diretamente em sua conta para cobrar seu crédito. “Pelo TAC celebrado, o Banco do Brasil compromete-se ao pagamento de multa no valor de R$ 10 mil, por contrato e a ser revertido na conta de cada consumidor, caso descumpra as obrigações”, afirma o acordo.

Por meio de nota, o Banco do Brasil informou que, antes da assinatura do TAC, já cumpria os requisitos nele previstos. A instituição declarou que não houve servidores incluídos no cadastro restritivo e que não há valor cobrado indevidamente para ser devolvido ao servidor.

Em janeiro do ano passado, o Bradesco também firmou um TAC com a Justiça, com os mesmo objetivos. O banco tem o contrato da folha de pagamento do funcionalismo público do Estado do Rio.

Fonte: Jornal Extra

Governador de TO determina quitação de débitos e BB reabrirá crédito aos servidores

Publicado em: 15/05/2019


O governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, reuniu-se na manhã desta segunda-feira com o superintendente comercial do Banco do Brasil, Raul Abu Bakr Wahbe, para comunicar que o Governo está realizando o pagamento de cerca de R$ 28 milhões, em débitos da gestão anterior com o Banco, relativos ao crédito consignado dos servidores públicos. O governador Mauro Carlesse solicitou também que o Banco do Brasil retome operações de crédito consignado aos servidores.

“Isso é resultado da redução de despesas que fizemos. Com esse corte de gastos, está sendo possível quitar dívidas como essa dos consignados, que já estavam desde a gestão passada, e pagar contrapartida de obras que estavam paradas. Nesses pouco mais de 120 dias desse Governo, já estamos realizando várias ações para aquecer a economia, como os incentivos para as companhias aéreas, para a venda de caminhões e para o pescado. E agora, a reabertura de crédito para nossos servidores que poderão fazer seus investimentos de maneira segura, movimentando o comércio e gerando empregos”, disse o governador.

De acordo com o superintendente do Banco do Brasil, a instituição irá realizar os trâmites necessários e a previsão é de que em 20 dias, o crédito consignado já esteja novamente liberado aos servidores do Governo do Estado do Tocantins. Participaram também da reunião, o gerente do Banco do Brasil, João Marcos e o secretário de Fazenda e Planejamento, Sandro Henrique Armando.

Fonte: Conexão Tocantins

Crise em planos de saúde de servidores deixa beneficiários apreensivos

Publicado em: 25/04/2019


A situação dos planos de saúde de servidores e de estatais é delicada. Operadoras com rombos crescentes exigem aportes extras de conveniados e de empresas controladas pelo Tesouro Nacional. A Cassi, do Banco do Brasil, por exemplo, está a um passo de sofrer intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). No início deste mês, funcionários do Banco Central pararam, por duas horas, em protesto contra o pagamento de um valor adicional dos seguros para conseguir sustentar o BC Saúde. O Ministério da Economia alertou que, por conta da crise fiscal, novos aportes para custeio de planos de saúde podem não ser mais viáveis.

No caso da Cassi, o balanço financeiro registrou rombo patrimonial nos últimos três anos. Os prejuízos foram de R$ 159,4 milhões, R$ 206,2 milhões e R$ 377,7 milhões em 2016, 2017 e 2018, respectivamente. Isso assusta os associados, que veem com receio o futuro da empresa. É o caso do analista de sistemas Jocione Rodrigues, de 48 anos. “A gente fica preocupado com a possibilidade de talvez ter que contribuir com um valor mais alto e ficar inviável ter plano de saúde. Atualmente, não tenho plano particular, e não estou pensando em adquirir um tão cedo”, disse.

O filho dele, Filipe Santos, 28, também utiliza o serviço para a família. “Tenho filho pequeno, acaba que preciso levá-lo a muitas consultas, então utilizo bastante o plano. A gente fica inseguro de saber que pode estar em risco de alguma forma”, afirmou. O Correio revelou que a ANS está a um passo de intervir na Cassi. De acordo com documentos, assinados pelo diretor de Norma e Habilitação das Operadoras da agência, Leandro Fonseca da Silva, há um pedido para que se realize uma direção fiscal na Cassi, com objetivo de averiguar a situação financeira da empresa.

Rodrigo Araújo, advogado especializado em direito à saúde, explicou que o consumidor precisa ficar em alerta. “Toda vez que há essa ameaça, o segurado já tem que procurar outra operadora. O problema é a falta de opção. E o histórico mostra que a falência de empresas é pior para o consumidor, porque as outras operadoras não sentem vontade em adquirir a carteira com as mesmas condições de planos. Cabe, no fim, a portabilidade extraordinária, em que o consumidor procure no mercado uma outra operadora, sem garantia da mesma rede credenciada ou de preços”, destacou.

Em nota, a Cassi informou que vem honrando seus compromissos com todos os prestadores e fornecedores de serviços. “Em 2018, por exemplo, a governança da Cassi implementou diversas ações com o objetivo de elevar a eficiência da atuação, preservando a qualidade da assistência prestada”, informou. A empresa encerrou o exercício de 2018 com um total de 680.588 participantes, incluindo titulares e dependentes, nos planos em que opera.

Preocupação

Os problemas financeiros de operadoras que atendem a órgãos públicos e estatais não é recente. A Geap e a Assefaz, por exemplo, já sofreram intervenção da ANS, após apresentarem rombos nas contas. Outro plano que esteve com instabilidade financeira foi o Postal Saúde, que atende os funcionários dos Correios.

Segurada da Assefaz, que atende aos servidores do Ministério da Economia, Maria Inês Seixas, 52 anos, disse que foi a primeira mulher no país a fazer a cirurgia preventiva de câncer de mama pelo plano. Ela conta que foram dois anos de luta na Justiça para conseguir autorização, mesmo com o contrato prevendo que era possível a operação. “Eu precisava fazer a mastectomia (cirurgia de retirada dos seios), mas o plano não aceitava a cirurgia preventiva. Foram dois anos, até a última instância, para conseguir a autorização”, afirmou.

Apesar de ter conquistado esse direito, Maria Inês afirma ainda ter receio do que vem pela frente na situação dos planos. “Medo, a gente tem. Imagina, eu ,com 52 anos, sem plano de saúde. Já passou sim pela minha cabeça procurar um plano particular para quando eu me aposentar, já olhei, mas é tudo muito caro”, lamentou. Apesar do receio dos consumidores, a ANS, o Ministério da Economia e a Unidas, que é associação que representa o setor, afirmam que não há motivos para preocupação.

A situação financeira da Geap, por exemplo, tem melhorado. O resultado líquido passou de R$ 243 milhões para R$ 295 milhões, entre 2017 e 2018. Em comunicado, a ANS informou que mantém acompanhamento permanente da situação econômico-financeira das operadoras de planos de saúde e que, quando detectadas anormalidades, atua de forma preventiva a fim de assegurar a operação salutar do mercado. “A ANS informa que as empresas Assefaz e Geap encontram-se submetidas a regimes de direção fiscal. Cabe esclarecer que isso não é uma intervenção. Diferentemente dessa, em que o interventor possui amplos poderes de gestão, naquela, o diretor fiscal não possui poderes de gestão, cabendo, portanto, exclusivamente à operadora a adoção de medidas que visem à sua regularização”, disse a nota.

Monitoramento

Sobre o Postal Saúde, a ANS afirmou que há um plano com comercialização suspenso. A medida evita que novos beneficiários façam adesão ao benefício enquanto os problemas identificados não são sanados. A ação faz parte do Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento, que é realizado a cada três meses e se baseia nas reclamações de beneficiários sobre problemas relacionados à cobertura assistencial, como negativas de atendimento ou o descumprimento de prazos máximos para a realização de consultas, exames e cirurgias.

O Ministério da Economia informou que, desde 2016, toma medidas para melhorar o custeio e a governança do Benefício de Assistência à Saúde (BAS). Duas resoluções foram publicadas para estabelecer diretrizes mais sustentáveis financeiramente. A pasta destacou que a estratégia visa diminuir a necessidade de novos aportes financeiros aos planos, dificultados pela grave situação fiscal do país e de diversas empresas federais. “No caso das dependentes do Tesouro Nacional, lembramos que novos aportes para custeio de planos de saúde podem não ser viáveis frente à necessidade de cumprimento da Emenda Constitucional n° 95/2016, que estabeleceu o teto de gastos públicos”, destacou.

O presidente da Unidas, Aderval Paulo Filho, disse que, nos últimos três anos, em decorrência da crise econômica brasileira, do aumento do desemprego e da inflação da saúde, todo o setor sofre impacto negativo. “Entendemos que algumas de nossas filiadas enfrentam mais dificuldade de maneira pontual por todo o contexto apresentado, somado à proporção do percentual de contribuição entre patrocinadora e participantes do plano. Contudo, ressaltamos que o segmento de autogestão é eficiente e fundamental para a sobrevivência do sistema de saúde como um todo, pois é o único segmento da saúde suplementar que consegue acolher de maneira acessível a população idosa fora do Sistema Único de Saúde”, defendeu. Hoje, o segmento de autogestão representa um universo de quase 5 milhões de beneficiários, composto por mais de 150 operadoras de saúde de diferentes portes.

Fonte: Correio Braziliense

Bradesco vence BB e assume folha de pagamento do MPPB por R$ 2,6 milhões

Publicado em: 12/11/2018


O Banco Bradesco foi declarado vencedor, após publicação no Diário Oficial da União (DOU) e vai assumir a folha de pagamento do Ministério Público do Estado da Paraíba. A instituição foi declarada vencedora do certame licitatório, na modalidade pregão presencial, tipo maior lance para o lote ofertado, e caberá a ela a administração das contas-salário dos servidores, que estava sob responsabilidade do Banco do Brasil.

O processo de licitação teve início em julho deste ano, com a publicação do edital no Diário Oficial.

O Diário Eletrônico do MPPB também trouxe a confirmação da venda da folha de pagamento. Sendo assim, o Banco passa a processar sem ônus para o MPPB e em caráter de exclusividade, 100% dos créditos em folha de pagamento dos membros e servidores ativos do Ministério Público do Estado da Paraíba. Até então, a folha de pagamento desses servidores estava sob responsabilidade do Banco do Brasil.

A média mensal da folha do MPPB gira em torno de R$ 16 milhões, somado a vencimento e encargos sociais.

De acordo com o MPPB, foi declarada vencedora do certame a empresa Banco Bradesco S.A., inscrita no CNPJ nº 60.746.948/0001-12, com o valor total de R$ 2,6 milhões.

Fonte: WSCOM

Governo do MS diz que folha dos servidores continuará com BB

Publicado em:


O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse que vai renovar o contrato com o Banco do Brasil, para continuar administrado a folha de pagamento dos servidores estaduais, de Mato Grosso do Sul. Ele revelou que recebeu a proposta da empresa pública na semana passada e que deve acertar os detalhes nos próximos dias.

“Está praticamente definida a renovação (contrato) com o Banco do Brasil, poderiam fazer esta escolha por meio de uma nova licitação, ou por meio de contrato com banco público, como veio esta proposta para nós na semana passada, já está tudo bem encaminhado”, disse Azambuja, durante lançamento da campanha de doação de brinquedos, na Governadoria.

Reinaldo adiantou que a preferência pela “renovação” do contrato, ocorre porque existe um “bom atendimento” da empresa em relação aos servidores, assim como uma rede de agências espalhadas nos 79 municípios do Estado. “Também houve uma manifestação do próprio Fórum dos Servidores, para que seguíssemos com eles”, disse o tucano.

O governador ainda explicou que assim que a proposta for aceita, o executivo estadual vai anunciar o montante do valor a ser pago pelo banco, para esta renovação, assim como detalhes do tempo (contrato) e forma de pagamento. O Banco do Brasil deve continuar com a folha de pagamento de aproximadamente 75 mil servidores estaduais, que trata-se em média de R$ 450 milhões por mês, na economia regional.

Fonte: Campo Grande News

Governo de MS pode vender folha salarial dos servidores por R$ 200 milhões

Publicado em: 07/11/2018


Com quatro bancos interessados, o governo do Estado tem até o fim do ano para decidir sobre a venda da folha salarial dos servidores, que pode ser negociada por, pelo menos, R$ 200 milhões. Há mais de 20 anos, a folha está a cargo do Banco do Brasil, com valor mensal que gira em torno de R$ 470 milhões. Estariam na disputa pela conta o Banco do Brasil, a Caixa, o Santander e o Bradesco, segundo informações extraoficiais obtidas com exclusividade pelo Correio do Estado.

O interesse em fazer a portabilidade foi confirmado pelo secretário de governo, Eduardo Riedel. “Esperamos passar as eleições, agora vamos retomar as discussões e temos até o fim do ano para decidir sobre a negociação”, afirmou o secretário, que, no entanto, não falou sobre o montante estimado na negociação nem quais os bancos interessados.

Em fevereiro deste ano, o governador e o secretário estiveram reunidos com a direção do Banco Santander. Na época, além da venda da folha, o governador discutiu com executivos do Santander a carteira de investimentos do banco em Mato Grosso do Sul.

A prática de negociação da folha do funcionalismo é comum na administração pública. No ano passado, por exemplo, o Bradesco pagou R$ 50 milhões para manter-se como gestor da folha do funcionalismo da Prefeitura de Campo Grande. O banco assumiu o serviço depois de adquirir as operações do HSBC no Brasil – que, por sua vez, havia fechado contratos anteriormente com o mesmo objetivo. No entanto, para vender a folha, o governo precisa abrir novo processo licitatório. Isso deve ocorrer até o fim desta gestão, ou seja, até dezembro.

REPERCUSSÃO

As negociações sobre a venda da folha de pagamento pelo governo do Estado no início do ano geraram incerteza entre sindicatos e associações de servidores, que solicitaram posicionamento a respeito do assunto na ocasião. Em resposta, conforme ofício enviado à época ao Fórum dos Servidores Públicos de Mato Grosso do Sul, a informação é que o contrato entre o Estado e o Banco do Brasil tinha vigência “até o mês de outubro de 2018” e o governo abriria novo certame.

Na oportunidade, as lideranças do Fórum dos Servidores levantaram muitas preocupações sobre o anúncio e pediram abertura de diálogo com o governo, “reiterando que o Banco do Brasil executa a folha há mais de 20 anos e detém um grande número de agências nos municípios do interior o Estado, algo que o Santander não dispõe”.

“Depois daquele posicionamento, em que nos mostramos contrários [à portabilidade], queríamos saber o real motivo da venda, qual o valor negociado e no que o BB estava desagradando, até porque temos pessoas que têm conta nesse banco há mais de 20 anos, não soubemos mais de nada. Estamos ‘no escuro’”, comentou Ricardo Alexandre Bueno, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Seguridade Social (Sintss) e participante do Fórum dos Servidores de MS.

Ainda conforme o dirigente sindical, o pagamento de novembro foi depositado normalmente, o que leva a crer que algum aditivo tenha sido celebrado entre governo e Banco do Brasil. “Chegou, para nós, a informação de que estaria havendo negativação de alguns servidores, e o banco não está liberando o CDC [Crédito Direto ao Consumidor]. Checamos na cooperativa de servidores se o CDC está bloqueado, mas o que nos repassaram é que está tudo normal”, comentou.

Fonte: O Pantaneiro

BB suspende empréstimos a servidores após governo de Minas atrasar repasses

Publicado em: 12/09/2018


A contratação de novos empréstimos consignados – com desconto direto na folha de pagamento – para servidores estaduais em Minas Gerais foi suspensa pelo Banco do Brasil. O motivo é o atraso do governo em repassar valores devidos a instituições financeiras.

“O Banco do Brasil informa que novas contratações para os servidores do Estado de Minas Gerais estão suspensas por conta do atraso do repasse do consignado e que está adotando as medidas cabíveis para o recebimento dos valores devidos”, informou a instituição financeira no fim da tarde desta segunda-feira (11).

Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), houve ausência de repasse na ordem de R$ 924 milhões por parte do governo de Minas Gerais referente ao mês de agosto. O montante representa o saldo no mês, e a federação não informou desde quando era devido.

O governo afirma que a situação está regularizada. O advogado-geral do Estado, Onofre Batista não confirmou o valor informado pela Febraban, mas reconheceu que houve atrasos causado por uma insuficiência momentânea no caixa do estado.

“O problema é confundir deficiência de caixa momentânea com dívida acumulada. Não significa um saldo devedor com os bancos. É o que já aconteceu. É uma dívida já resolvida”, afirmou.

Segundo ele, o governo se reuniu com instituições financeiras há cerca de 15 dias para tratar da regularização. Batista explica que o dinheiro do estado é movimentado em um caixa único. “Tira o dinheiro para acertar uma coisa, e abre outra. Os estados trabalham no limite, não tem poupança”.

O advogado-geral do Estado também afirmou que a Secretaria de Estado da Fazenda vem adotando medidas para evitar que a situação se repita. “A Fazenda já tomou precauções, como fazer um deslocamento imediato de recursos para isso. A Fazenda está dançando a sua valsa para regularizar a situação do estado”.

A Febraban informou que cada banco pode estabelecer uma conduta própria no caso de desacordos comerciais. A reportagem entrou em contato com outras instituições financeiras e aguarda retorno.

Ações da Justiça
Além de afetar a disponibilidade de crédito, o atraso gerou ações judiciais. Um servidor de Montes Claros, no Norte de Minas, que teve o nome incluindo no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), acionou a Justiça. De acordo com o advogado Christian de Almeida, as parcelas foram descontadas no pagamento pelo governo, que deixou de repassar ao banco. Por meio de liminar, o trabalhador teve o nome limpo. Sobre esta ação, o advogado-geral do Estado informou que o governo não foi intimado.

No momento, há ao menos cinco ou seis ações cobranças de bancos, conforme a AGE. “Chega e imediatamente a Fazenda faz o acerto, e a ação é arquivada”, disse Batista.

Fonte: Portal G1

Prefeitura de Osasco retoma parceria e servidores terão crédito fácil no BB

Publicado em: 27/04/2018


Nesta segunda-feira, 23, o prefeito Rogério Lins (PODE) assinou convênio de crédito consignado entre a Prefeitura de Osasco e o Banco do Brasil, retomando uma parceria que estava suspensa há 2 anos. Com essa medida, funcionários do município vão ter acesso a crédito consignado facilitado junto ao Banco do Brasil.

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O acordo entrará em vigor em 30 dias. A partir dele, os funcionários públicos contarão com mais um benefício e taxas competitivas.

Para a gerente de governo do Banco do Brasil, Ana Maria Silva de Freitas, com a retomada da parceria, o Banco do Brasil reafirma o compromisso com a sociedade e o município para o crescimento da economia, habilitando o crédito consignado aos seus servidores.

Fonte: Visão Oeste

Novos servidores de estatais perderão plano de saúde: começará pelo BB

Publicado em: 16/03/2018


Concurseiros de todo o país foram pegos de surpresa ao lerem o edital do novo concurso do Banco do Brasil, divulgado semana passada. Segundo o documento, os 60 candidatos aprovados no processo seletivo não terão direito ao plano de saúde que, atualmente, beneficia os demais trabalhadores do BB. O banco é a primeira instituição federal a adotar a medida determinada pelo Ministério do Planejamento.

Por ordem do Planejamento, a regra de não constar benefícios em editais de novos certames federais está valendo desde 18 de janeiro. Nesse dia, a pasta publicou resolução trazendo a determinação, voltada para todos os funcionários de estatais que passarem em processos seletivos a partir deste ano. “Os editais de processos seletivos para admissão de empregados das empresas estatais federais não deverão prever benefícios de assistência à saúde”, diz o artigo 11.

Com a exigência da pasta, outras instituições também deverão suprimir de suas publicações o direito ao plano de saúde. O Metrópoles apurou que o mesmo deverá acontecer no próximo concurso da Caixa Econômica Federal. Além dos bancos públicos, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Petrobras, Eletrobras, Telebras e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também são instituições federais obrigadas a seguir a determinação do Ministério do Planejamento.

Correr enquanto dá tempo

Quem está estudando para o concurso do Banco do Brasil tenta manter o otimismo e não perder o foco. Para o concurseiro Alex Ramos, 34 anos, os cortes de benefícios estão acontecendo também na iniciativa privada, portanto, é hora de correr contra o tempo. Ele quer ser aprovado e convocado antes de suprimirem outros atrativos dos editais. “É uma realidade dos trabalhadores brasileiros. Com a reforma trabalhista, estamos perdendo direitos a cada dia”, afirmou.

Carlos André Nunes, advogado e especialista em concursos, não vê candidatos abandonando os livros devido à redução de benefícios. Proprietário de um curso preparatório para aprovação em estatais, ele garante que, apesar da diminuição de vantagens, o setor público ainda é atrativo. “A estabilidade e a remuneração um pouco maior, se comparadas à iniciativa privada, são fatores importantes. Mas o próprio concurseiro percebeu a diminuição de regalias, ainda mais neste governo [do presidente Michel Temer]”, comentou.

Em nota, o Ministério do Planejamento afirmou não haver recomendação do governo para a retirada de planos de saúde e, sim, uma exigência apenas para que a assistência esteja fora dos editais de concursos. “A decisão de ofertar ou não o benefício a novos empregados, após início do exercício do emprego público, cabe à gestão da empresa. Além disso, as normas constantes da resolução alcançam exclusivamente as empresas estatais federais. Os órgãos da administração direta (a exemplo de ministérios) e de outros poderes não são alcançados por tais dispositivos”, completou.

Outros cortes

Também no início de 2018, o Planejamento determinou que um sistema paritário de contribuição relativo ao pagamento dos serviços de assistência à saúde seja implementado nas estatais, em no máximo quatro anos. Ou seja, os servidores já trabalhando nesses locais terão de dividir, em partes iguais com as empresas, os custos com a manutenção dos planos de saúde.

Os funcionários dos Correios deflagraram greve nacional por esse motivo. Em nota, a estatal afirmou que contempla, além de empregados, dependentes e cônjuges, pais e mães dos titulares, e isso significaria um alto custo mensal à instituição.

Fonte: Metrópoles

Servidores de estatais terão de dividir custo de plano de saúde com as empresas

Publicado em: 01/02/2018


Ao longo dos próximos quatro anos, todas as estatais federais deverão implantar um sistema paritário de contribuição nos seus serviços de assistência à saúde. Isso significa que empresas e funcionários terão de dividir, em partes iguais, os custos com a manutenção dos planos de saúde.

A medida está prevista em uma resolução publicada nesta sexta-feira (26) pelo Ministério do Planejamento.

Atualmente, pelo menos parte das estatais federais paga uma fatia maior que a dos servidores no custeio dos planos.

Ministério

Com a paridade, o desembolso das estatais fica menor, ou seja, a mudança deve gerar economia para as empresas.

Dados do Ministério do Planejamento apontam que, em 2016, o benefício de assistência à saúde dos empregados ativos e inativos correspondeu, em média, a 8% da folha de pagamento das empresas, chegando a R$ 9,2 bilhões.

As estatais não usam um modelo único de oferta de planos de saúde. Os planos podem ser ofertados por autogestão (quando a estatal gere o plano), por reembolso ou por contratação de plano empresarial no mercado.

Aposentados perderão benefício

A resolução também limita a oferta de planos de saúde durante o tempo de vigência do contrato de trabalho.

Com isso, as estatais não vão mais pagar parte das despesas dos planos de servidores após a aposentadoria deles. Essa mudança não vale, porém, para quem já adquiriu esse benefício.

A resolução também traz limitações para planos de autogestão, ou seja, planos geridos pela estatal. Só poderão usar essa modalidade empresas com mais de 20 mil beneficiários.

Para as estatais que tiverem menos que 20 mil beneficiários, será necessário alterar a modalidade de prestação de serviço de saúde, por exemplo, pela de reembolso ou a de contratação de serviço de saúde empresarial no mercado.

Outro ponto aprovado prevê que os editais de contratação de servidores para as estatais não deverão prever mais a oferta de assistência saúde.

Fonte: G1

Servidores da Paraíba trocam BB pelo Bradesco

Publicado em: 23/11/2017


Novo banco responsável pelo gerenciamento da folha do Governo do Estado, o Bradesco vem convencendo clientes a deixar o Banco do Brasil, que detinha a gestão da folha.

A funcionária pública Alice Rocha relatou ao Portal MaisPB que os serviços prestados pelo Bradesco convenceram ela a trocar de banco, a qual era cliente há mais de dez anos.

“Só tenho problemas. Se preciso tirar dúvidas, a Central nunca ofereceu um serviço de qualidade. Além das taxas de serviços inexplicáveis. Como servidora pública, o Banco do Brasil me fazia sentir-se como pedra de tropeço, ao invés de cliente”, declarou.

Alice afirmou ainda que como foi uma das primeiras a ser atendida pelo Bradesco, conseguiu constatar de cedo a diferença de atendimento entre as instituições.

“O Bradesco me traz esperança de um tratamento igualitária e de qualidade. Fui tratada como cliente de fato”, concluiu.

Mudanças na folha de pagamento

O Bradesco ganhou em setembro o direito de gerir a folha de pagamento do Governo do Estado, serviço antes realizado pelo Banco do Brasil. Recentemente, a instituição iniciou o cadastro das contas correntes de servidores.

Em João Pessoa, dois postos foram instalados, um no Espaço Cultural e outro no Centro Administrativo do Estado. Já em Campina Grande, foram disponibilizados unidades de atendimento no Hospital de Trauma e no Garden Hotel. Nas demais cidades, o Bradesco vai atender os servidores nas próprias agências.

Fonte: Paraíba Agora

Governo e BB renovam condições diferenciadas para servidores no Acre

Publicado em: 26/04/2017


Os servidores públicos que desejarem contratar empréstimo consignado no Banco do Brasil terão condições diferenciadas. As vantagens foram possíveis por meio de um termo de cooperação realizado entre o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Gestão Administrativa (SGA), e a instituição financeira.

O termo viabiliza a renovação da carência de até seis meses para pagamento da primeira prestação para os novos contratos e também para quem possui empréstimos consignados vigentes, desde que tenha margem de crédito.

A secretária de Gestão Administrativa, Sawana Carvalho, destaca que o termo de cooperação pode ajudar o servidor público, neste momento em que governo concedeu reajustes salariais, a organizar as finanças. “Ele tem a possibilidade de renovar seu consignado com margem de carência para pagar a primeira parcela, isso faz com que o servidor se organize e a economia no estado continue girando”, afirmou.

Os servidores também têm um prazo de até 96 meses e taxas diferenciadas, tendo em vista que está é uma operação que apresenta um risco muito pequeno para o banco. Essas vantagens já podem ser contratadas pelos servidores por meio de smartphones, internet, nos terminais de autoatendimento e nas próprias agências bancárias.

“Essa é uma forma, analisando o cenário, as dificuldades do momento, de colocar à disposição dos servidores uma fonte a mais de recurso e que movimente também o comércio do estado”, declarou o superintendente Estadual do Banco do Brasil, Paulo Amaral.

 

Fonte: Notícias no Acre