Sindicato da Bahia faz encontro com os caixas e gerentes de módulo do BB

Publicado em: 27/03/2024

Em reunião com caixas e gerentes de módulo do Banco do Brasil, o Sindicato dos Bancários da Bahia discutiu, nesta segunda-feira (25/03), demandas referentes a sobrecarga em decorrência das novas atribuições assumidas pelos trabalhadores.

Carreira e condições de trabalho também estiveram em pauta. O Sindicato está tratando assuntos específicos com o BB e de quem trabalha na PSO (Plataforma de Suporte Operacional) e os caixas que atuam fora do local.

O futuro dos caixas nos bancos também esteve em discussão, já que existe uma tendência de extinção da função. Inclusive, em outras organizações financeiras o processo está acelerado. Os diretores da entidade reforçaram os esforços feitos para enfrentar a reestruturação produtiva e garantir a manutenção dos empregos e dos cargos.

A reunião foi preparatória para a Conferência da Bahia e Sergipe, que acontecerá nos dias 4 e 5 de maio, quando será aprovada a pauta de reivindicações a ser levada para Conferência Nacional dos Bancários.

Participaram da reunião pelo Sindicato, o presidente Augusto Vasconcelos, a secretária-geral Jussara Barbosa, e os diretores Fabio Ledo, Jonnes Antonio Nogueira, Cristiano Lima e Sueli Paim.

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia

Sindicato e Ouvidoria do BB se reúnem para tratar de casos de assédio moral

Publicado em: 11/09/2023


O Banco do Brasil, por meio de sua Ouvidoria Interna, reuniu-se recentemente com dirigentes do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região para discutir assédio moral e sexual e demais conflitos nos locais de trabalho, com o compromisso de aprimorar processos e formas de combate a essas práticas no âmbito da base do Sindicato.

Firmou-se também o compromisso de que essas reuniões, a partir de agora, ocorram mensalmente e o mais breve possível, para que se possa tratar das denúncias sobre supostas práticas indevidas de maneira adequada e com a participação do Sindicato.

A reunião ocorreu na esteira de uma determinação do Ministério Público do Trabalho, que obrigou o banco a instituir comissão com representantes dos trabalhadores, da empresa e Sindicato, de maneira equânime, paritária e independente, para tratar do tema. A ação do MPT é de 2018 e contou com a assessoria do Sindicato.

Processo no início

O diretor da Fetec-CUT Getúlio Maciel destaca que o processo, iniciado agora, ainda precisa de ajustes, melhorias e aprimoramentos, a fim de atender todas as determinações do MPT e todas as sugestões do movimento sindical, não só de melhora dos procedimentos, mas também de efetivo combate às posturas assediadoras contra os funcionários e as funcionárias.

“Nesse sentido, embora seja reconhecido esse avanço na base do Sindicato de São Paulo, ainda é preciso garantir mecanismos mais efetivos, onde a empresa deve orientar seus gestores sobre a adequada forma de se dirigirem aos colegas, evitando o constrangimento, a humilhação e a desvalorização dos esforços dos trabalhadores na busca por resultados em todas as unidades do banco. Ainda se está buscando e trabalhando no aprimoramento desse novo fórum, punindo e corrigindo os péssimos administradores, que prejudicam o banco e os bancários”, destaca Getúlio.

O Sindicato já vem há tempos tratando as denúncias de assédio junto à Diretoria de Cultura e Pessoas do BB e à unidade de Gestão de Cultura e Pessoas em São Paulo, com diálogo junto às superintendências, unidades e órgãos diretivos, com o objetivo de corrigir e erradicar condutas que adoecem e humilham desnecessariamente os trabalhadores e as trabalhadoras do banco. As metas abusivas e as métricas de avaliação, e a má formação de muitos gestores são algumas das principais causas de assédio dentro da empresa.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil: Sindicato reúne-se com Rede PSO Capital após plenária

Publicado em: 08/12/2022


O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região reuniu-se na última quinta-feira (1º) com a diretoria da PSO (Plataforma de Suporte Operacional), a fim de cobrar soluções para as demandas e problemas apontadas pelos bancários, em plenária realizada no dia 23 de novembro, e que têm causado estresse, sobrecarga de trabalho e adoecimentos.

Bancários queixam-se do uso de celular pessoal para realização do segundo fator. Após questionamento do Sindicato, o banco respondeu que, apesar de existir outra maneira de fazer a autenticação, além do uso do telefone celular, estuda outra forma mais ágil e eficiente para fazer as operações, como o uso da biometria.

“O celular é de uso pessoal, e o banco precisa de outras ferramentas para operacionalizar suas atividades”, frisou Willame de Lavor, dirigente do Sindicato e bancário do Banco do Brasil.

DJO

Outro tema abordado foi o DJO (operação de pagamentos de ações judiciais), atividade executada pelo setor da PSO. A preocupação apontada é que tratam-se de atividades complexas e, muitas vezes, os trabalhadores não estão devidamente capacitados por falta de treinamentos mais adequados.

Sobre esta questão, o banco comprometeu-se a realizar cursos de capacitação para os gerentes de módulo, a fim de ajudar os caixas e escriturários nas operações.

Planejamento de férias

Alguns bancários relataram dificuldades na programação de férias, em especial os que têm filhos. O banco reforçou que geralmente oferece três opções de datas para agendamento das férias, afirmou que tenta contemplar a todos nestes períodos, mas admitiu que pode pontualmente fazer ajustes.

Ainda informou que o planejamento de férias envolve várias questões, e é difícil ajustar todos os bancários dentro das necessidades, mas demandas específicas podem ser encaminhadas para o Sindicato, que serão levadas ao conhecimento da PSO.

“As férias não podem ser uma moeda de troca. Se existe a programação de agendamento, ela precisa ser respeitada para dar mais segurança ao trabalhador”, afirma Willame.

Sobrecarga de trabalho

Uma das reclamações dos trabalhadores é que há acúmulo de várias atividades, o que tem aumentando a cobrança e a sobrecarga. O banco alega que, com a queda da demanda das atividades tradicionais de caixas, como pagamentos de contas, o setor vem passando por transformações, e os bancários estão acolhendo diversas atividades.

A PSO reconhece a existência de novas demandas ao setor e a absorção de outras atividades, mas não deu solução para estes pontos. Esta questão será novamente abordada na mesa temática específica sobre a PSO, conquistada na Campanha Nacional Unificada 2022.

A dirigente Priscilla Semencio ressalta que “o adoecimento dos trabalhadores tem aumentado em virtude do excesso de cobranças, e a enxurrada de mensagens de hora em hora.”

Cobranças pelo WhatsApp

Na plenária foi denunciada a prática de cobrança pelo WhatsApp após o horário de serviço. Na reunião de quinta, a PSO Rede Capital destacou que a cobrança não deve ser feita depois do expediente, e comprometeu-se em utilizar somente os canais oficiais do banco.

Na última Campanha Nacional Unificada 2022 foram conquistadas Mesas Permanentes de negociação. Entre os temas abordados está a PSO. E nas discussões das mesas temáticas ficou acertado que os sindicatos têm o compromisso de continuar encaminhando as demandas da PSO e combatendo as metas abusivas.

Outros pontos levados à diretoria da PSO

Na reunião também foram abordadas outras questões levantadas pelos bancários na plenária, como cobrança de vendas no guichê; metas de horas de curso; sistema de engajamento; telemarketing ativo de cobrança de dívidas do sistema RAO; padronização de procedimentos; telemarketing; rodízio planejado e programado; discussão de equipes por tarefas; e adoecimento dos trabalhadores em virtude do excesso de cobranças.

O banco, porém, não apresentou respostas para estes pontos, que serão novamente abordados na mesa específica sobre a PSO, conquistada na última Campanha Nacional Unificada.

“Apesar de alguns pontos não terem sido abordados em profundidade, continuamos em contato com os bancários na busca de soluções e ajustes das atividades desenvolvidas. O que temos visto é apenas uma ultra vigilância dos caixas e gerentes e pouca percepção do adoecimento dos colegas”, enfatiza Priscilla.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

7ª e 8ª horas: nova vitória dos funcionários em ação contra o Banco do Brasil

Publicado em: 27/05/2022


O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região obteve uma nova vitória na ação de 7ª e 8ª horas do cargo de Assistentes de Negócios (Rede Varejo – Agência Estilo e Agência Varejo). Em decisão favorável aos bancários, publicada nesta semana, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) rejeitou mais um recurso do Banco do Brasil contra a sua condenação na ação.

Com mais esta decisão favorável aos trabalhadores, as possibilidades de recursos por parte do Banco do Brasil estão se esgotando e o efeito prático dos mesmos se resume a protelar o processo, uma vez que as chances de reverter a decisão são pequenas.

“A jornada de seis horas é uma conquista histórica da categoria bancária que os bancos insistem em desrespeitar. É com satisfação que vejo o judiciário reconhecer que muitas comissões são manobras dos bancos para burlar a CLT”, enfatiza o secretário de Assuntos Jurídicos Individuais do Sindicato e bancário do BB, Felipe Garcez.

“A atividade do cargo de assistente de negócios é meramente técnica. Não é de fato um cargo de confiança. Portanto, os trabalhadores devem cumprir jornada de 6 horas por dia e 30 horas por semana. Ou seja, as 7ª e 8ª horas devem ser pagas como horas extras. É isso que está sendo reconhecido na ação impetrada pelo Sindicato”, acrescenta a dirigente do Sindicato e bancária do BB, Adriana Ferreira.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Sindicato no PR exige do BB fim dos desvios de função e da falta de caixas

Publicado em:


Na última semana, o Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região, no Paraná, esteve reunido com a Gestão de Pessoas (Gepes) e a Gerência da Plataforma de Suporte Operacional (PSO) do Banco do Brasil para cobrar explicação sobre duas situações que têm sido recorrentes: o desvio de função de Gerentes de Módulos, que além de exercerem a função da tesouraria têm acumulado a abertura de caixa nas agências Estilo; e a falta de Caixas Executivos nas agências do varejo.

Na reunião, os representantes do banco argumentaram que, com o retorno ao presencial de todos os funcionários, que será concluído até o dia 06 de junho, ambos os problemas serão resolvidos. “Temos plena certeza que, mesmo com o retorno de todos os trabalhadores ao presencial, não há funcionários suficientes para atender todas as demandas. Por isso, continuaremos cobrando mais nomeações de Caixas Executivos e também mais contratações urgentes”, avalia a secretária de Comunicação do Sindicato e funcionária do BB, Ana Busato.

O Sindicato reitera que está acompanhando o retorno ao trabalho presencial do grupo de risco, conforme negociado nacionalmente, e solicita aos funcionários e funcionárias que denunciem as irregularidades e desvio que permanecerem acontecendo nos locais de trabalho.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Curitiba

 

Justiça determina que BB retome o home office para funcionários de áreas administrativas

Publicado em: 20/01/2022


A 28ª Vara do Trabalho em São Paulo acaba de determinar, em caráter de tutela antecipada, que funcionários do Banco do Brasil lotados em prédios administrativos ou departamentos, , sem atendimento ao público, sejam recolocados em home office imediatamente. A decisão, da juíza Ana Cristina Magalhães Fontes Guedes, foi uma resposta à ação de autoria do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região.

Na decisão, a juíza também determina que o Banco do Brasil volte a adotar o protocolo de segurança que previa o fechamento de dependência do banco (agências ou departamentos) para sanitização quando algum trabalhador tivesse testado positivo para covid-19 e estado presente na unidade em até 72 horas anteriores. O BB havia alterado, no dia 4 de janeiro, sem qualquer negociação com o Sindicato, seu Manual do Trabalho Presencial (o protocolo de segurança contra covid), retirando do manual esta medida, que é fundamental para deter as contaminações entre trabalhadores e clientes da instituição financeira.

A decisão prevê, em 48 horas, multa diária de R$ 50 mil caso o banco descumpra alguma das determinações. A importância deve ser destinada ao Instituto Butantan, por ser, segundo o texto da juíza, a “instituição vinculada à Secretaria de Saúde de São Paulo e responsável pela pesquisa e produção de vacinas no Estado de São Paulo.”

“A falta de negociação e as práticas negacionistas por parte da Diretoria de Operações do BB – que cada vez mais vem implementando políticas do atual governo contra os funcionários – nos leva a recorrer em todas as instâncias. O BB deveria respeitar as negociações e os trabalhadores, pois a vida vale muito mais. Devemos comemorar a liminar, mas é importante lembrar que uma decisão da Justiça jamais pode excluir a necessidade de nos organizarmos e nos mobilizarmos, pois os ataques este ano continuarão”, lembra o secretário executivo de Administração e Organização do Sindicato e coordenador nacional da Comissão de Empresa do Funcionários do BB (CEBB), João Fukunaga.

“Essa é uma decisão muito importante, que protege os trabalhadores. A decisão da juiza Ana Cristina Magalhães Fontes Guedes mostra humanidade neste momento de profunda crise sanitária e insegurança. Uma humanidade que faltou a essa direção do BB, alinhada a esse governo negacionista”, comenta o dirigente da Fetec-CUT/SP e integrante da CEBB, Getúlio Maciel.

O dirigente acrescenta que, segundo apurou o Sindicato, em janeiro já chegam a 500 o número de trabalhadores do BB na capital paulista que testaram positivo para o coronavírus. “Isso com certeza é uma consequência dessa atitude irresponsável e criminosa do banco de se recusar a fechar a higienizar agências e departamentos.”

“O apelo do Sindicato à Justiça do Trabalho deveu-se ao fato de que o Banco do Brasil rechaçou qualquer tentativa de negociar. O Sindicato procurou o banco tentando resolver o problema pelas vias negociais, mas o BB desprezou todas essas tentativas. A decisão da 28ª Vara do TRT prova para o banco que ele pode muito, mas não pode tudo”, ressaltou a advogada responsável pela ação, Lúcia Porto Noronha, do escritório Crivelli Advogados Associados, que presta assessoria ao Sindicato.

Em relação às agências, conforme os protocolos anteriores, o Sindicato irá cobrar do banco a redução do horário de atendimento, bem como o contingenciamento do atendimento ao público, para evitar mais contaminações e risco aos funcionários.

Entenda

No dia 4 de janeiro, de forma unilateral, o Banco do Brasil retirou de seu Manual do Trabalho Presencial (o protocolo de segurança contra a covid-19) o item que previa o fechamento de qualquer dependência do banco onde um trabalhador, que esteve no local nas últimas 72 horas, tivesse testado positivo para a covid-19. A medida previa ainda que a dependência fosse adequadamente higienizada, e que seus funcionários fossem para a casa, retornando após a sanitização, e tendo essa falta abonada.

A decisão unilateral do BB foi tomada no dia seguinte a um protesto do Sindicato contra o não fechamento de um andar de prédio administrativo do banco onde um bancário havia testado positivo. O banco respondeu ao Sindicato que não tinha condições de cumprir a medida que previa o fechamento para sanitização e, no dia seguinte, apagou esse item do manual.

Diante disso, o Sindicato procurou diversas vezes o banco para protestar contra a decisão irresponsável e autoritária, mas, sem respostas positivas do banco, apelou para a Justiça.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Sindicato reivindica implementação do teletrabalho no Banco do Brasil

Publicado em: 15/10/2021


Diante da decisão da direção do Banco do Brasil de considerar terminada a pandemia do coronavírus – levando em conta os comunicados internos de convocação dos trabalhadores ao trabalho presencial –, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região encaminhou, na segunda-feira 11, ofício notificando o banco sobre a necessidade de urgência para implementação do regime de trabalho em home office, cujas premissas já foram contempladas em acordo especifico assinado entre o BB e a Contraf-CUT.

No comunicado enviado aos funcionários, o banco faz menção ao compromisso de cumprimento dos protocolos de segurança e saúde, previstos na legislação e no Manual do Trabalho Presencial interno da empresa, no qual os trabalhadores são orientados a evitar o horário de pico no transporte público para o trabalho, bem como a possibilidade de flexibilização e redução da jornada de trabalho em uma ou duas horas para quem trabalha, respectivamente, seis ou oito horas. Em face disto, o Sindicato reivindica o escalonamento dos horários de chegada dos funcionários que trabalham nos departamentos de prédios.

Nesse mesmo manual, além de preconizar o retorno do trabalho presencial de forma gradual, considerando o momento da pandemia, o banco comete o ato falho de orientar que ‘sempre que a natureza do trabalho permitir, parte dos funcionários de uma mesma equipe poderá permanecer em trabalho remoto, preservando-se o maior número possível de indivíduos e evitando-se a eventual contaminação de todas as pessoas de uma mesma área’, também motivo pelo qual corrobora a notificação enviada pelo Sindicato ao banco para a imediata implementação do teletrabalho.

Durante a semana do dia 4 de outubro, o Sindicato reuniu-se com funcionários e gestores dos prefixos vinculados à Diretoria de Operações em São Paulo, a fim de assegurar que o banco ao menos faça cumprir os protocolos de segurança aos quais se comprometeu com o funcionalismo, principalmente quanto à fiscalização pela GEPES, SESMT, Cipa e movimento sindical.

“A situação se torna mais complicada quando a própria empresa não se compromete consigo, com seus próprios compromissos, e com os funcionários, porque gera muita insegurança e prejudica sobremaneira a confiança entre todos no banco, que deve ter o cuidado com o joguete de palavras, já que tratam-se de vidas”, diz Getúlio Maciel, representante da Comissão de Empresa BB e dirigente sindical do Fetec-CUT/SP.

O Sindicato reafirma a cobrança para que o banco faça valer os compromissos de segurança, profilaxia, saúde e preservação da vida dos funcionários e suas famílias, não só nos locais de trabalho, mas também indicando as áreas, equipes e funções que já podem ter assegurado o trabalho remoto.

“O trabalho presencial nos prédios do BB também tem se mostrado incompreensível, uma vez que, até agora, a empresa vem obtendo ganho de produtividade e redução de custos, e já há tecnologia necessária para manutenção do home office. Tal medida só pode dialogar com uma atitude político-ideológico negacionista do governo Bolsonaro, que coloca em risco à vida da população brasileiro como um todo”, argumenta Getúlio Maciel.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Sindicato tem alta de procura de bancários do BB afetados pela reestruturação

Publicado em: 22/04/2021


O Sindicato cos Bancários de São Paulo, Osasco e Região já atendeu 103 bancários afetados pela mais recente reestruturação do Banco do Brasil que fechou 361 unidades – sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 postos de atendimento –, está demitindo quem aderiu ao Programa de Desligamento Extraordinário ou Programa de Adequação de Quadros (PDE/PAQ), descomissionou centenas de funções e reduziu salários.

Dessas 103 pessoas, 48 são caixas e comissionados que perderam suas funções e tiveram seus salários rebaixados. Outros 36 são colegas que aderiram aos planos de demissão. Interessados na Comissão de Conciliação Prévia (CCP) e Comissão de Conciliação Voluntária totalizaram 19 pessoas.

Para o atendimento emergencial, foram criados três formulários para cadastro (veja abaixo). Um diretor do sindicato retorna em 24 horas e dá o primeiro atendimento. Em seguida, o escritório Crivelli Associados presta o atendimento jurídico.

As principais demandas dos trabalhadores são manter seus salários, tirar dúvidas sobre planos de saúde na demissão, em especial sobre o Economus, orientações para o processo demissional, sétima e oitava horas, comissões de conciliação. Nas reuniões as ações coletivas também são esclarecidas aos bancários.

“É importante que todo bancário apoie seu sindicato e se sindicalize. Isso fortalece a luta contra a privatização do BB e ainda garante mais segurança nas ações coletivas”, ressalta Ernesto Izumi, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato e bancário do Banco do Brasil.

“Além disto, há outras vantagens em ser associado, como descontos e convênios. Os ataques do governo aos direitos dos trabalhadores não param. Neste ano, o sindicato completou 98 anos de lutas e conquistas e mais do que nunca segue defendendo o associado e contando com seu suporte”, acrescenta o dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Sindicato disponibiliza boletim em defesa do BB e demais bancos públicos

Publicado em: 10/12/2020


O movimento sindical elaborou um boletim com dados e informações que ressaltam a importância do Banco do Brasil e demais instituições públicas para a sociedade e a economia. O texto de capa enfatiza que a função social dos bancos é emprestar dinheiro a pessoas e empresas. Contudo, lembra que os bancos privados captam dinheiro para emprestar no curto prazo, cobrando altas taxas de juros, para financiar a dívida púbica ou investir na especulação financeira.

Já os bancos públicos – como Banco do Brasil, Caixa, BNDES, BNB e Basa – concedem empréstimos de longo prazo e atuam de maneira anticíclica, irrigando a economia em períodos de recessão e crise. “Foi assim que o Brasil venceu a crise mundial de 2008”, afirma o texto.

O material salienta que os bancos públicos financiam atividades essenciais como a agropecuária, a construção civil e da casa própria, obras de saneamento e infraestrutura. E viabilizam o pagamento de programas sociais e a bancarização das camadas da população de renda mais baixa.

Entretanto, a partir de 2016, os governos Temer e Bolsonaro vêm promovendo a descapitalização dos bancos públicos, retirando recursos que essas empresas deveriam disponibilizar para financiar a atividade econômica, gerar empregos e renda e, assim, ajudar o país enfrentar crises.

No verso, o material expõe dados que mostram por que os bancos públicos são imprescindíveis para que o país saia da crise econômica na qual está mergulhado.

Campanha “O Bom do BB é…”

O material faz parte da campanha “O Bom do BB é…”, que reforça a importância do Banco do Brasil para a sociedade brasileira. “Nessa conjuntura de crise econômica e de ataques por partes do governo às empresas públicas, a campanha busca o engajamento das entidades e setores da sociedade civil que entendem a importância do papel do Estado para a economia e a população, e que queiram somar a esta luta”, ressalta o dirigente sindical e bancário do Banco do Brasil Antonio Netto.

O lançamento da campanha, em 16 de outubro, foi marcado por duas lives. A primeira abordou a perspectiva de como atuar no Congresso e também contribuir para a estratégia de atrair mais parlamentares para a defesa do Banco do Brasil e de sua função social. O bate-papo teve a participação do senador Jaques Wagner (PT-BA); do economista Luiz Gonzaga Belluzo; do diretor do Sindicato e coordenador da CEBB, João Fukunaga; e do ex-diretor da Previ e Anapar José Ricardo Sasseron. Assista abaixo.

A segunda live reforçou a importância do BB para São Paulo e teve a contribuição dos dirigentes sindicais Adriana Ferreira, (Seeb-SP), Antônio Netto e Antônio Saboia (Fetec-SP), Marcel Barros (ex-diretor da Previ) e Leonardo Pinho, representando a Unisol (Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários do Brasil). Assista abaixo.

O debate sobre a importância do BB no estado de São Paulo e sua presença nas grandes cidades e no campo destacou a importância do Banco Nossa Caixa (BNC), banco público paulista incorporado pelo Banco do Brasil em 2009. Foi ressaltado o papel dos trabalhadores oriundos desse banco e também prestadas homenagens à memória de Maria da Glória Abdo, a Glorinha, dirigente sindical e bancaria do BNC.

Na segunda live, Leonardo Pinho lembrou o projeto que teve a participação do Banco do Brasil e que consistiu na entrega de mais de duas toneladas de alimentos de pequenos produtores rurais na periferia durante a pandemia.

“Ou seja, gerou renda no campo e solidariedade na cidade, e isso não teria sido possível sem o Banco do Brasil. O episódio é apenas uma pequena mostra da importância fundamental desta empresa pública para a sociedade brasileira e para a economia”, afirma Antonio Netto.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Sindicato de Florianópolis notifica BB sobre descumprimento de acordo

Publicado em: 20/11/2020


O Sindicato dos Bancários de Florianópolis, em Santa Catarina, enviou nesta terça-feira, 17 de novembro, notificação ao Banco do Brasil sobre os temas que a Direção do Sintrafi entende que não estão sendo observados pelos gestores e caracterizam grave descumprimento de acordo coletivo de trabaho.

“O acordo coletivo de trabalho, ou ACT, é um ato jurídico celebrado entre uma entidade sindical laboral e uma ou mais empresas correspondentes, no qual se estabelecem regras na relação trabalhista existente entre ambas as partes” (fonte: Wikipédia). Um acordo coletivo de trabalho serve para regular e disciplinar as relações de trabalho e proteger o trabalhador perante os excessos do empregador. Quando um gestor (de qualquer nível) extrapola uma cláusula do ACT, ele pode prejudicar a saúde física ou psicológica do do seu subordinado.

O documento enviado ao banco foi organizado em quatro principais eixos de denúncias que os bancários enviaram.

  1. O cumprimento fiel do Acordo Coletivo de Trabalho Emergencial (Pandemia Covid-19).
  2. O cumprimento imediato dos protocolos estabelecidos pelas autoridades de saúde e sanitárias, a fim de garantir maior segurança aos funcionários e clientes durante a pandemia.
  3. Impedir a cobrança de metas durante a pandemia ou ao menos exigir dos gestores que esta não ocorra de forma abusiva.
  4. Impedir o acesso e/ou divulgação de qualquer tipo de ranqueamento de desempenho de vendas.

A Direção do Sintrafi Florianópolis entende que a flexibilização das medidas sanitárias preconizadas pelas autoridades de saúde e dos protocolos de proteção e prevenção podem levar ao risco de aumento da contaminação de empregados e clientes em nossa região, ainda mais no momento em que Santa Catarina apresenta um quadro de agravamento da crise sanitária.

Entende, ainda, que o momento crítico pelo qual a economia do país atravessa, com o crescimento das taxas de desemprego e queda brutal da renda das famílias deve ser considerado, não podendo recair sobre os trabalhadores uma expectativa por resultados descolada dessa mesma realidade.

Para Cleberson Eichholz, presidente do Sindicato, “no último dia 13 de novembro, o Sintrafi Florianópolis e Região, completou 85 anos de história de lutas e conquistas. Neste período, jamais se omitiu ou se intimidou diante das dificuldades. E não seria agora, numa crise sanitária e econômica sem precedentes, que deixaria de lutar pelos direitos dos bancários a uma vida digna com garantias mínimas de saúde e segurança.”

A Direção do Sintrafi aguarda a convocação de uma reunião com os responsáveis e que as providências e os ajustes sejam adotados com urgência pela Direção do BB.

Fonte: Sintrafi 

 

Vídeo aborda demissões imotivadas no Banco do Brasil

Publicado em: 22/10/2020


A reforma trabalhista, que entrou em vigor em novembro de 2017, possui um artigo que permite a empresas públicas, como o Banco do Brasil, demitir quem completa 70 anos de idade ou já está aposentado. Já a reforma da Previdência, que vigora desde novembro de 2019, possui uma cláusula que o Banco do Brasil utiliza agora para demitir aposentados do INSS.

Além disto, o STF irá julgar uma ação​ movida por cinco funcionários do Banco do Brasil demitidos em 1997 durante processo de reestruturação e fechamento de unidades em algumas localidades no país. O banco declarou interesse do serviço e o fez sem processo administrativo. O resultado do julgamento terá repercussão geral. Se favorável ​ao banco, o BB poderá passar a demitir sem exigência de processo disciplinar.

Em novembro de 2018, em uma ação movida pelos Correios, o STF decidiu que toda demissão de concursado tem de ser precedida de processo administrativo, com direito a defesa. O novo julgamento permitirá demissão sem processo administrativo.

Em face deste cenário adverso aos trabalhadores, o escritório Crivelli Advogados Associados elaborou um vídeo no qual aborda estas questões (clique aqui para assistir). O debate foi realizado pelas advogadas do Crivelli Advogados Associados Lucia Noronha, especialista em direito coletivo e fundos de pensão; e Sara Quental, especialista em direito previdenciário; e pelos diretores do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região Ernesto Izumi e Adriana Ferreira.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Coronavírus: Sindicato em SP volta a cobrar medidas do Banco do Brasil

Publicado em: 28/05/2020

Em reunião com as superintendências de São Paulo, com a gerência geral PSO (Plataforma de Suporte Operacional) e com a Gestão de Pessoas (Gepes), realizada na segunda-feira 25, o Sindicato dos Bancários de São Paulo reivindicou que o banco se comprometa com aquilo que está sendo cobrado na mesa da Fenaban, que é o pagamento das horas extras nos dias trabalhados na antecipação dos feriados, o que já foi atendido pelo Bradesco e pelo Itaú, ou dois abonos.

O Sindicato também voltou a cobrar da superintendência e da PSO que seja implantado esquema de rodízio para trabalho presencial nas agências se houver antecipação de outros feriados, a fim de preservar a saúde e a vida dos trabalhadores que estão na linha de frente desde o começo da pandemia.

O banco informou que cerca de 60% dos funcionários estão em home office e 40% na linha de frente. Os representantes dos trabalhadores reivindicaram que a PSO aloque as pessoas do grupo de risco e coabitantes com grupo de risco em esquema home office, uma vez que o banco já está respondendo que em breve isso será possível para 100% das pessoas nesta situação.

Isso possibilitará aos trabalhadores uma alternativa a mais antes de utilizar o banco de horas negativas, ou a antecipação das segundas férias, como prevê a Medida Provisória 927 do governo Bolsonaro.

Contudo, o banco informou que será um processo mais demorado porque depende de infraestrutura. Primeiro o banco irá implantar os telefones (Fale Com) e o chat do banco, pelo qual os bancários poderão responder os clientes. Hoje o atendimento é feito via sistema (computador) e poderá ser feito via voz.

“Somos contra a MP 927, implantada pelo governo e que teve várias ações de inconstitucionalidade negadas pelo STF. Mas nós não deixamos de cobrar a Fenaban com relação ao respeito aos trabalhadores, por isso estamos cobrando que se pague horas extras nestes feriados ou que, no caso do Banco do Brasil, se pague as duas folgas e os trabalhadores não sejam assediados para cumprirem uma jornada de seis horas a fim de evitar dois abonos”, afirma João Fukunaga, diretor executivo do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

“A antecipação das férias é prerrogativa do empregador e somos contra esta medida provisória”, reforça Fukunaga, lembrando que o Itaú negociou parte das férias futuras. “O Banco do Brasil deve demonstrar um olhar para esta questão e respeito aos trabalhadores, e negociar, principalmente, as horas negativas do banco de horas, o que deixa todos em uma incerteza muito grande sobre o que vai acontecer”, afirma o dirigente.

Na reunião, o banco também informou que está promovendo uma mudança para diminuir o trânsito de numerário durante a pandemia, a fim de reduzir despesas, dar mais segurança e readequar o real valor da circulação de dinheiro no país. Essa mudança tem causado estranheza em muitos gerentes.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Sindicato indenizará Banco do Brasil em R$ 20 mil por condutas difamatórias

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O SINPAF – Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (Seção de Sete Lagoas/MG) e seu presidente regional terão de indenizar o Banco do Brasil em R$ 20 mil, a título de danos morais, após condutas difamatórias. A decisão é do juiz de Direito Roberto das Graças Silva, da 1ª vara Cível de Sete Lagoas/MG.

O banco ajuizou ação alegando que o presidente do sindicato, sob a justificativa de estar encontrando dificuldades na prestação de serviços, deu início a uma campanha difamatória contra a instituição financeira, ocasionando-lhes prejuízos de ordem moral e material.

Aduziu ainda que o réu, através de e-mail destinado ao banco, informou que daria início a uma “campanha de marketing” contra à instituição pelos maus serviços prestados. Ainda segundo o Banco do Brasil, o presidente do sindicato passou a colar diversos cartazes com a logomarca do SINPAF nas portas de entrada e no interior das dependências da instituição financeira.

Em sede de preliminar, o segundo réu alegou que é parte ilegítima para situar-se no polo passivo da demanda, pois teria agido devidamente legitimado pela decisão da assembleia dos empregados em defesa das reivindicações dos correntistas.

O magistrado discordou, sob o entendimento de que uma decisão de assembleia de trabalhadores não pode se erigir em alvará autorizativo para que o seu representante cometa atos lesivos aos legítimos interesses de terceiros.

“O fato do presidente do sindicato também ser advogado e no caso em apreço atuar em causa própria não significa imunidade ou o torna incapaz de responder pelas consequências derivadas do seu atuar inconsiderado.”

Segundo o juiz, os réus não negam os fatos que lhes são atribuídos, mas procuram justificar os atos, sob a alegação de que agiram em defesa dos associados ante a má prestação de serviço disponibilizada pelo autor.

“A partir do instante em que o presidente do sindicato invade as dependências do banco ora autor, desrespeitando inclusive a presença do funcionário que lá se encontra a trabalho, para colar cartazes depreciativos aos serviços prestados pela instituição bancária aos seus clientes, não resta negrejo de dúvidas que excede manifestamente aos bons costumes.”

De acordo com o magistrado, o réu, “não satisfeito em exceder manifestamente o seu direito de exigir do autor melhorias na prestação de serviço aos associados, passou a agir reprovavelmente difamando o autor tisnando a sua fama e reputação que a ele interessa preservar junto à sua clientela e o mercado”.

Sendo assim, condenou o sindicato e seu presidente ao pagamento de R$ 20 mil a título de danos morais.

Fonte: Portal Migalhas

Sindicato cobra do BB protocolos de segurança e reclama da cobrança de metas

Publicado em: 21/05/2020

Em reunião realizada por videoconferência iniciada na sexta-feira (8) e finalizada na quarta-feira (13), a secretária de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Marianna Coelho, integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, e o presidente da entidade, Kleytton Morais, apresentaram aos representantes do BB (Gepes Sede, Gepes Centro Oeste I e a Plataforma de Suporte Operacional, PSO I) demandas dos funcionários: cumprimento de protocolos de segurança e reclamação da cobrança de metas foram destaques da reunião.

O Sindicato apresentou ao banco denúncias de cobrança abusiva de metas, em especial nas agências Varejo e Estilo. Para os funcionários, a cobrança exacerbada desconsidera o momento especial causado pela pandemia. O banco afirma que as metas foram precificadas e adequadas ao contexto atual e são passíveis de atendimento nos produtos diretamente relacionados à situação criada pela pandemia: crédito, renegociação, indicadores de satisfação do atendimento aos clientes.

Para Marianna Coelho, a postura do banco em relação às metas abusivas precisa ser revista, porque têm sido uma das principais reclamações encaminhadas pelos funcionários e que serão fortemente combatida pela entidade. “Estamos atentos a isso e continuaremos acompanhando de perto a situação nas unidades”, diz ela.

Demandas levantadas em reunião com delegados

Encaminhando situações levadas ao conhecimento da diretoria do Sindicato em reunião com delegados sindicais realizada na última semana, observou-se que os equipamentos de proteção individual (EPIs), tais como máscaras e álcool em gel, inclusive, não estão chegando como deveria para todos os funcionários e prestadores de serviço. O banco admite que o problema aconteceu com mais frequência no início, mas que, agora, a oferta está normalizada e as situações em desacordo deverão ser comunicadas à empresa para providências imediata.

O BB informou que está analisando a instalação de túneis de higienização nos prédios administrativos, medida que não havia sido validada pela área responsável do banco como protocolo efetivo de segurança, mas que segue para avaliação em outras instâncias.

Os dirigentes sindicais solicitaram ainda a instalação do acrílico nas mesas de atendimento. O banco disse que não vê necessidade dessa medida. A reivindicação de realização de estudo de viabilidade para instalação de proteção de barreira de acrílico nas estações de trabalho, além dos caixas, foi mantida pelo Sindicato.

Home office

O Sindicato voltou a cobrar a ampliação do home office, de modo a garantir alternativas para quem está em disponibilidade, uma vez que o banco adotou unilateralmente, sem negociação prévia com os sindicatos, as férias compulsórias e a antecipação de férias para os funcionários que estavam em disponibilidade para o BB até 6 de abril.

Ainda em referência às contribuições dos delegados sindicais e manifestações constantes nos questionários de pesquisa recente que o Sindicato tem aplicado, foi reivindicado como medida de garantia à saúde do trabalhador a adequação do trabalho às exigências ergonômicas, com destaque aos funcionários que estão em home office.

O atendimento nos caixas sofreu impactos consideráveis face ao número de trabalhadores que, por serem de grupo de risco ou coabitarem com pessoas do grupo de risco, precisaram entrar em disponibilidade ou atuarem em home office. O banco afirma que é pequena a quantidade de caixas em home office fazendo abertura de contas digitais e que não há funcionários da PSO DF I nas salas de autoatendimento. Todavia, a demanda crescente sem o adequado número de caixas leva os gestores a deslocarem os funcionários das agências Estilo, onde a demanda é bem menor, para atuar no atendimento Varejo e, com isso, o gerente de módulo acaba abrindo o caixa.

O BB destaca que o afastamento dos funcionários de grupo de risco e que coabitam com pessoas do grupo de risco levam às substituições previstas no Acordo Coletivo de Trabalho e que atualmente 40% dos gerentes de módulo na PSO DF I são caixas que fazem jus à substituição. O banco destaca ainda que a situação do reduzido número de caixas levou à alteração do protocolo seguido no início da pandemia, quando adotava o abono das horas, procedimento que acabou sendo revisto pelo gestor da unidade.

Para o presidente do Sindicato, Kleytton Morais, a carência de pessoal no BB já é destacada pela entidade há mais de um ano. Faltam funcionários sobretudo para suprir as vagas decorrentes de aposentadorias e planos de desligamento incentivado. No cenário atual, o problema assume contornos ainda mais dramáticos, como o verificado nas Plataformas de Suporte Operacional (PSO). “Reiteramos ao banco que reconsiderasse a decisão, com intuito de preservar a saúde dos funcionários que continuam trabalhando. A solução não pode ser esta, mas sim a realização de concurso público que dê condições de atendimento ao público e de trabalho aos funcionários. A terceirização dos serviços nos terminais de autoatendimento (TAAs), embora justificável pela situação e tendo em vista garantir o suprimento das demandas da população, deve ser adotada em caráter provisório. Não é justo que decisões estratégicas de deliberar pela não realização de concurso ou inobserva tal necessidade, pelo crivo ou não – conforme pregação dos paladinos da privataria, vide fala recente do ministro da economia e banqueiro privado Paulo Guedes, de forço à privatização imediata do BB, além do que coloque em risco a saúde e vida dos trabalhadores”, conclui o dirigente.

Cumprimento de protocolos

O Sindicato solicitou o cumprimento dos protocolos de sanitização e de segurança da equipe em caso de suspeita ou teste positivo para Covid-19. De acordo com os representantes do banco, os protocolos estão sendo monitorados e exigidos pelos gestores. A Gepes se comprometeu a encaminhar para a Dipes o pedido de cumprimento desses protocolos também para trabalhadores terceirizados, como os vigilantes.

Quanto aos afastamentos decorrentes da Covid-19, após decisão do STF (ADI contra a MP 927), que assegurou a possibilidade de licença-saúde acidentária, desde que comprovado o nexo causal, o gestor da agência ou ECOA deverá abrir CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho), que seguirá para avaliação do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt). A Instrução Normativa interna trata essa situação enquanto caso semelhante aos de sarampo ou de outras doenças infecto-contagiosas.

Em relação ao abono das horas, que tem como objetivo facilitar a realização do trabalho em turnos e o deslocamento de funcionários, suprimido por alguns gestores das agências para quem está trabalhando presencialmente, o Sindicato destacou a importância da continuidade da medida para que se preserve a saúde dos funcionários. Os representantes do banco ficaram de levar o assunto para os superintendentes.

Isolamento social

Perguntado sobre a influência dos decretos de flexibilização do isolamento social, o banco afirma sua inclinação na adoção de medidas isonômicas na solução de combate à pandemia. O entendimento é de que a grande diferenciação das situações de decretos em cada praça torna muito difícil ao BB acompanhar inflexões e recrudescimentos do isolamento e adoção de protocolos.

“Ressaltamos no debate a importância de o banco respeitar a mesa de negociação, cuja proposição é negociar e adotar, no tempo certo, os protocolos de relaxamento do isolamento, de modo a garantir segurança física e emocional aos funcionários”, frisou Marianna Coelho.

Denúncias pelo site do Sindicato

O Sindicato destaca a importância de os bancários permanecerem vigilantes em relação ao cumprimento, pelo banco, de todos os protocolos indispensáveis ao combate ao coronavírus e à preservação da saúde e da vida dos bancários e dos clientes. As denúncias encaminhadas pelo site do Sindicato estarão sob o mais absoluto sigilo e serão prontamente encaminhadas.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Distrito Federal

Sindicato conquista incorporação de gratificação para bancário do BB

Publicado em: 29/04/2020

A pedido do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, a juíza Edma Alves Moreira, da 4ª Vara do Trabalho de Bauru, condenou o Banco do Brasil a incorporar a gratificação de função à remuneração mensal de um funcionário que foi descomissionado em setembro de 2017. A sentença foi disponibilizada no dia de ontem, 27 — apesar do Sindicato já ter obtido, ainda no início do processo, a tutela de urgência para que o banco continuasse pagando a verba.

Na ação que o Sindicato ajuizou logo depois do descomissionamento, a entidade argumenta que o bancário atuou em função comissionada por mais de dez anos (a partir de fevereiro de 2004) e que, por isso, adquiriu o direito de ter a verba extra incorporada à sua remuneração — em conformidade com a Súmula nº 372 do Tribunal Superior do Trabalho e com os princípios da estabilidade financeira e da irredutibilidade salarial.

Em sua sentença, a juíza destacou que “embora a questão acerca da incorporação de função tenha sido alterada pela reforma trabalhista, é certo que o autor completou os 10 anos de exercício ininterrupto da função comissionada antes da entrada em vigor da Lei nº 13.467/2017, que alterou dispositivos da CLT, inclusive o artigo 468. Desse modo, ao contrário do sustentado pela ré, a alteração promovida pela Lei nº 13.467/2017, ao introduzir o § 2º ao Art. 468 da CLT, não prejudica aqueles empregados que completaram 10 anos de exercício na função comissionada antes da data de vigência do referido dispositivo legal (em 11/11/2017)”.

A condenação determina não apenas a incorporação da verba à folha de pagamento, mas também que o BB pague as parcelas vencidas com os respectivos reflexos sobre férias, 13º salário, FGTS, entre outros.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Bauru e Região

Bancos vão funcionar até às 20h de 2 a 6 de dezembro e sindicato cobra direitos

Publicado em: 28/11/2019


O Banco Central e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) firmaram um acordo para realizar uma ação de renegociações de dívidas e educação financeira entre os dias 2 e 6 de dezembro. Neste período, 261 agências do Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander de todo o país vão ficar abertas até as 20h.

O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região cobrou esclarecimentos dos representantes desses bancos sobre a ação, condições de trabalho e o pagamento dos direitos dos bancários envolvidos. “Uma operação como essa envolve diversos fatores como estrutura, condições de trabalho, segurança e, principalmente, o correto pagamento de direitos dos bancários envolvidos”, pontuou a Secretária-Geral do Sindicato, Neiva Ribeiro. “É preciso que cada um destes pontos seja objeto de esclarecimento e negociação com as entidades representativas dos bancários”, enfatizou a dirigente.

A diretora do Sindicato disse, ainda, que se os bancos realmente desejassem melhorar a educação financeira da população deveriam começar abrindo mão da cobrança de taxas abusivas, juros extorsivos e do absurdo spread bancário. “É fácil falar em educação financeira colocando toda a responsabilidade nas costas dos clientes. Difícil é explicar que, somente este ano, apenas quatro bancos [Itaú, Santander, Bradesco e BB], já cobraram R$ 24,2 bilhões em tarifas dos clientes, crescimento de 7,1% em relação ao ano passado, enquanto a inflação [INPC] variou 2,89% no mesmo período. Difícil é explicar que os juros no cheque especial ultrapassam os 300% ao ano. Mais difícil ainda é explicar que o spread bancário no Brasil siga como um dos maiores do mundo. Também seria importante que os bancos apresentassem seus motivos para fecharem diversas agências nas periferias e municípios menores, onde a população mais precisa”, criticou Neiva.

Outra sugestão dada pela dirigente aos banqueiros para melhorar a educação financeira dos brasileiros foi “começar pelos bancos do país, que poderiam dar o exemplo exercendo a responsabilidade social que deveriam ter enquanto concessões públicas que são”.

MP 905 libera trabalho nos fins de semana

A decisão de estender o horário de 231 agências do país sem negociar as condições com o Sindicato vai no mesmo sentido das medidas autoritárias de retirada de direitos do governo de Jair Bolsonaro, como a edição da Medida Provisória (MP) 905, que altera mais de 86 itens da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e traz de volta a proposta já refeitada este no Congresso Nacional de liberar o trabalho nos finais de semana.

A MP chamada de Programa Verde e Amarelo tem como ponto central a criação de uma nova modalidade de contratação: a carteira verde e amarela cujo objetivo é criar emprego precário para jovens de 18 a 29 anos.

Tão logo a MP foi publicada no Diário Oficial da União, no dia 11 de dezembro, os representantes dos banqueiros informaram ao Sindicato que 40 bancos já haviam manifestado intenção de cumprir de imediato a medida, com jornada de 44 horas para todos, de segunda a sábado.

Para Neiva, é mais um ataque à categoria bancária. De acordo com ela, o aumento da jornada para 8 horas e a permissão para trabalho aos sábados, domingos e feriados são temas de negociação. “Cobramos que os bancos respeitem o processo negocial, construído ao longo de décadas, e não se aproveitem dessa MP para não pagar as devidas horas-extras aos bancários envolvidos nessa operação de renegociação de dívidas. Temos uma Convenção Coletiva de Trabalho em plena validade, assinada pelos bancos, que deve ser respeitada”, alertou.

Fonte: CUT

Funcionária do BB assume o comando do Sindicato dos Bancários em Criciúma

Publicado em: 03/10/2019


Dirceia de Mello Locatelli é a nova presidente do Sindicato dos Bancários e Financiários de Criciúma, Içara e região. Ela assumiu a entidade após a renúncia de Valdir Machado da Silva com o plano de demissão voluntária oferecido pelo banco Itaú, do qual era funcionário. Ele estava à frente da entidade desde junho de 2018.

Direcia

Dirceia reside no Balneário Rincão, é funcionária do Banco do Brasil de Criciúma e integra a direção. O mandato encerra dia 30 de junho de 2022. Pela segunda vez em 51 anos de fundação, uma mulher está no comando dos bancários. A primeira presidente foi a funcionária do Santander, Rosiane Bento da Silva, no período de novembro de 1996 a junho de 1999.

“Espero poder contribuir e somar ainda mais no Sindicato. Temos muitos desafios nos próximos anos e vamos precisar da força e união de todos em defesa dos nossos direitos. Iremos manter as propostas da qual a atual direção foi eleita no ano passado”, elenca. Entre os objetivos está a busca por mais emprego e menos sobrecarga de trabalho; a defesa dos bancos públicos, dos planos de saúde Cassi, do banco do Brasil e Saúde Caixa.

Fonte: Canal Içara

Plenária elegerá delegados para o Encontro Nacional de Saúde dos Funcionários do BB

Publicado em: 11/09/2019


Funcionárias e funcionários do Banco do Brasil de BH e região realizam, no dia 17 de setembro, terça-feira, plenária para eleger delegados e delegadas para o Encontro Nacional de Saúde dos Funcionários do BB. A plenária ocorrerá na sede do Sindicato às 18h30 em primeira convocação e às 19h em segunda convocação.

O Encontro Nacional de Saúde dos Funcionários do BB será realizado no dia 28 de setembro, sábado, na cidade de São Paulo. Ele foi deliberado durante o 30º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, quando foram debatidas e encaminhadas ações a serem adotadas para a defesa da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil – CASSI.

PLENÁRIA PARA O ENCONTRO NACIONAL DE SAÚDE DOS FUNCIONÁRIOS DO BB

Data: 17 de setembro de 2019, terça-feira
Horário: 18h30 em primeira convocação e às 19h em segunda convocação
Local: sede do Sindicato – Rua dos Tamoios, 611 – Centro – Belo Horizonte
Em pauta: eleição de Delegados para o Encontro Nacional de Saúde dos Funcionários do BB

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região

Deputados apoiam bancários contra fechamento de superintendência do BB em RO

Publicado em: 14/08/2019


Dirigentes do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) foram, na manhã desta terça-feira, 13/8, à Assembleia Legislativa de Rondônia buscar apoio parlamentar para que a Superintendência do Banco do Brasil em Rondônia não seja fechada, conforme foi anunciado pela direção nacional do banco em mais um processo de reestruturação que causará forte impacto na presença da instituição bancária em Rondônia.

SIND cópia

O presidente da ALE-RO, deputado estadual Laerte Gomes (PSDB – Alvorada do Oeste), recebeu em seu gabinete o presidente do Sindicato, José Pinheiro, a secretária geral Ivone Colombo e o presidente da FETEC-Centro Norte, Cleiton dos Santos, e prometeu que ainda nesta terça-feira a presidência vai fazer indicação oficial sobre o assunto à Presidência da República, à presidência nacional do BB e ao Ministério da Economia, exigindo que o processo de reestruturação não acarrete no fechamento da Super BB de Rondônia que, por sua vez, seria ‘absorvida’ pela Superintendência de Manaus (Amazonas).

Os sindicalistas alertam que com o fechamento, todos os funcionários da Super BB em Rondônia vão ficar sem cargos, e vão ser obrigados a ser realocados para outras agências em outros municípios ou outros estados. Um prejuízo enorme para os trabalhadores, já que além de promover um impacto – sem aviso prévio – na vida desses trabalhadores – e de suas famílias – aqueles que não puderem se mudar para outros estados ficarão sem função, pois em Rondônia não encontrarão lotação.

O prejuízo ao Estado será imenso. Além do fechamento da superintendência de Rondônia, inúmeras agências estão sendo sumariamente “redimensionadas” para baixo, reduzindo o nível para simples postos de atendimentos (PA), o que causa a imediata redução do número de funcionários que atendem ao público. Um exemplo é o da agência do banco na Av. Mamoré em Porto Velho, que foi reduzida para posto de atendimento. Com isso, as constantes e imensas filas irão aumentar significativamente.

Para o SEEB-RO a postura do Banco do Brasil é irresponsável e desrespeitosa com o povo rondoniense, pois, considerando se tratar de um banco público, tais mudanças tão drásticas teriam que ser comunicados com antecedência às autoridades e à sociedade. Mais do que isso, teriam que ser demonstrados os impactos em relação às condições de atendimento à população e os prováveis prejuízos quanto aos financiamentos, principalmente, da atividade produtiva no Estado.

O SEEB-RO também tem intensificado sua campanha em busca de apoio pelo não fechamento da Super BB Rondônia junto aos parlamentares da bancada federal de Rondônia.

Fonte: Tudo Rondônia

Assembleia no dia 11 elegerá delegados para congresso do BB

Publicado em: 04/07/2019


O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região convoca os funcionários do Banco do Brasil para assembleia na quinta-feira 11 que vai eleger delegados para o 30º Congresso do Banco do Brasil. Na ocasião também será discutida a pauta para o Congresso, que será nos dias 1º e 2 de agosto.

A assembleia terá início às 18h30 e será realizada na sede do Sindicato, no Auditório Azul, situado à Rua São Bento, nº 413, Centro (próximo à estação São Bento do Metrô). O edital informando sobre a assembleia foi publicado na edição de número 6.199 da Folha Bancária.

O Congresso do Banco do Brasil são etapas importantes da campanha dos funcionários do banco. É nele que se discute a pauta de reivindicações dos bancários, a ser negociada com a direção do banco público.

O diretor do Sindicato Getúlio Maciel destaca a importância da mobilização e organização dos funcionários no momento atual no qual o conselho de administração da Cassi quer impor aumentos abusivos nas consultas e procedimentos médicos, e também para enfrentar as ameaças de encolhimento do Banco do Brasil representadas pelos planos de demissão voluntária e venda de ativos como BBDTVM e BB cartões.

“O Banco do Brasil está retrocedendo o neoliberalismo dos anos 90 quando a instituição financeira perdeu milhares de funcionário e encolheu de tamanho e atuação visando a sua privatização. Por isso, é fundamental que todos os funcionários se mobilizem e participam da organização e da resistência para barrar os ataques ao banco e ao funcionalismo. Participem da assembleia na quinta-feira 11 e ajudem na luta pela manutenção dos seus direitos.”

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Cassi: representante de Satoru defende proposta do banco

Publicado em: 27/02/2019


Em vez de defender os interesses dos associados da Cassi nas reuniões preparatórias para as negociações com o Banco do Brasil, o diretor eleito, Luiz Satoru, tem enviado representantes em seu lugar. No última reunião preparatória, realizado com as entidades do funcionalismo, o preposto de Satoru foi o gerente da Unidade Cassi de Brasília, Mário Tavares.

Na ocasião, Tavares foi o único a defender a proposta apresentada pelo banco no último dia 25, avaliando-a como “boa”. Satoru e Tavares são ligados e fundadores do autodenominado Grupo MAIS, que se mostra alinhado aos interesses do banco.

As entidades que participam das negociações com o banco foram unânimes em rejeitar a proposta, porque seu conteúdo pouco difere daquela rejeitada por 70% dos associados no final do ano passado. A proposta mantém a criação do voto de minerva a favor do banco na diretoria, a cobrança por dependentes penalizando mais quem ganha menos e, sobretudo, os aposentados.

“Parece que o representante do diretor ainda não entendeu que os associados rejeitaram massivamente a proposta. Dizer na reunião com as entidades que a proposta não é ruim defendendo o patronal só confirma o que sempre denunciamos: os integrantes do Grupo Mais estão trabalhando para o banco. Basta constatar o resultado das votações na diretoria e conselho deliberativo que foram desempatadas com voto do Sergio Faraco [conselheiro]”, afirma João Fukunaga, da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil e secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

“É importante frisar que, ao contrário de Satoru, o diretor eleito Humberto Almeida acompanha todas as negociações pessoalmente, vem apoiando o posicionamento das entidades e defende os interesses dos associados”, ressalta Fukunaga.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Descomissionamentos: reunião entre BB e Sindicato dos Bancários de Santos termina em impasse

Publicado em: 13/02/2019


Terminou em impasse a reunião entre o Sindicato dos Bancários de Santos e Região e a superintendente regional do Banco do Brasil (BB), Ana Maria, para cobrar sobre os descomissionamentos de três gerentes na Baixada Santista. O encontro aconteceu na sede do Sindicato, nesta terça-feira, 12, e ficaram claras a intransigência do BB e que o processo de avaliação é injusto.

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Além da superintendente, o banco enviou representantes da Gepes e gerentes gerais das agências Estilo Santos e Embaré. “Quando apontávamos que o atual uso do sistema de avaliação é injusto, nenhum deles apresentava argumentos que indicassem que ele é correto”, comentou Eneida Koury, presidente do Sindicato e funcionária do BB.

“Para que serve a avaliação 360º? Para nada! Porque na verdade eles utilizam apenas a avaliação do gerente geral, em um dos subitens para descomissionar! A avaliação é desonesta e fraudulenta. Os bancários sempre acharam que o que contava para o descomissionamento era a média, o placar, de três ciclos avaliatórios. Pontuamos isso para os gestores”, afirmou o dirigente sindical André Vasconcelos, também empregado do BB.

O Sindicato apresentou a proposta de reintegrar, em outras carteiras, os três descomissionados, mas os gestores do banco já tinham nomeado novos gerentes. “Os representantes do banco não vieram dispostos a negociar ou a solucionar a questão” comentou o secretário geral do Sindicato e bancário do BB, Ricardo Saraiva Big.

O Sindicato seguirá tomando todas as medidas cabíveis para buscar coibir esse tipo de postura do banco. “Os bancários e bancárias do BB precisam seguir mobilizados, junto com o sindicato, para que os descomissionamentos não se tornem uma prática na Baixada Santista”, ressaltou Eneida.

Exposição

Além da questão dos descomissionamentos, logo no início da reunião os dirigentes sindicais precisaram intervir para evitar a exposição e constrangimento de um bancário que o banco levou para a reunião.

“O banco trouxe um gerente substituto para a reunião que é companheiro direto de trabalho de um dos descomissionados, situação que iria expor e constranger o funcionário. Por isso, insistimos e o encontro só continuou quando o gerente substituto saiu da sala. Explicamos para ele que a nossa posição era para sua proteção”, contou Big.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Santos

Renovação de acordo

Publicado em: 20/12/2018


O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região assinou termo de adesão, junto ao BB e Contraf-CUT, que mantém a realização da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) do Banco do Brasil na entidade. No final de novembro, Contraf-CUT e BB renovaram o acordo de CCV até o final de 2020, permitindo que cada sindicato fizesse a adesão e instalação do fórum extrajudicial em sua localidade.

A CCV é um fórum extrajudicial facultativo, que possibilita ao funcionário tentar um acordo sobre a sétima e oitava horas, referentes aos cargos de assistente, analista e assessor, sem a necessidade de recorrer à Justiça.

“A CCV, além de uma conquista da categoria, é o fórum ideal para o bancário buscar um acordo antes de decidir ou não ingressar com ação na Justiça, o que envolve custos com advogados particulares e risco financeiro em caso da ação não ser bem sucedida”, pontua o dirigente sindical e bancário do BB Renato Carneiro

Documentação
A entrega de documentos deve ser feita na Central de Atendimento do Sindicato (Rua São Bento, 413, Centro), das 8h às 20h. Devem ser apresentados: termo de reivindicação de CCV (BAIXE AQUI) e documentos originais e cópias de CPF, RG, carteira de trabalho e histórico funcional. Posteriormente, a entidade entrará em contato para informar a data da reunião.

Banco do Brasil ameaça bancários que têm ações na Justiça

Publicado em: 07/11/2018


O Banco do Brasil, através da Diretoria de Pessoas (Dipes), está coagindo bancários de todo o país a aderirem à jornada de seis horas. O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região apurou a existência de uma lista de funcionários que ingressaram com ação requerendo sétima e oitava horas que estão sendo “convidados” a aderir à jornada de 6 horas.

Com essa medida, o banco pretende evitar o aumento do passivo trabalhista devido a uma discussão judicial sobre ilegalidade da jornada de trabalho individual. O Sindicato discorda dessa tese, pois entende que existe um pré-contrato que considera as 7ª e 8ª horas trabalhadas no momento que o bancário recebe a função comissionada.

Em face dessa situação, o banco tem “ofertado” vagas de seis horas para a mesma comissão, mas com redução salarial, ou para escriturário, com descomissionamento. O Sindicato dos Bancários orienta os funcionários a buscarem assessoria jurídica, pois entende que essa medida é uma coação que gera dano moral, prejudicando inclusive a incorporação dessas horas extras aos salários vincendos.

“Essa medida é um exemplo de que o assédio moral é institucionalizado na empresa e tem origem no conselho diretor. Os bancários que sofrerem qualquer pressão ou ameaça para mudar de jornada devem denunciar ao Sindicato”, orienta o dirigente sindical e bancário do Banco do Brasil Antônio Netto.

Opção extrajudicial pela CCV

Desde que o plano de funções foi implantado, em 2013, e inclusive durante as reestruturações, o banco sempre respeitou a premissa de que a adesão da jornada fosse opção do funcionário, e jamais impôs qualquer pressão para mudança de tempo de trabalho. O Banco do Brasil abriu a possibilidade de adesão à jornada de seis horas e deu a opção de contestação jurídica por meio de CCV (Comissão de Conciliação Voluntária).

A CCV é um fórum extrajudicial facultativo, que possibilita ao funcionário tentar um acordo sobre a sétima e a oitava horas referentes aos cargos de assistente, analista e assessor, sem a necessidade de recorrer à Justiça.

O contrato de CCV firmado entre o Sindicato dos Bancários e o banco tem validade até 18 de janeiro de 2019. Mas a entidade cobra negociação com a direção da empresa, pois entende ser um direito opcional dos funcionários quitar judicial ou extrajudicialmente o passivo trabalhista.

O banco sinalizou à CEBB (Comissão de Empresa do Banco do Brasil) que tem interesse em manter a CCV e que está preparando negociação com movimento sindical ainda no mês de novembro.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Sindicato dos Bancários critica descomissionamentos de gerentes do BB

Publicado em: 09/10/2018


O Banco do Brasil descomissionou três bancários na última semana, alegando que eles tiveram três avaliações negativas consecutivas no Gestão de Desempenho (GDP). Os funcionários eram gerentes de relacionamento de escritórios digitais da capital.

Em um dos casos, o gerente era da carteira de Pessoa Jurídica e, em janeiro deste ano, assumiu uma carteira Pessoa Física. Em sua primeira avaliação semestral, já foi considerado inapto para a função. “Sabemos que o público, os produtos e os processos com os quais ele tem que lidar são totalmente distintos nas carteiras PF e PJ, o que requer um certo tempo de adaptação, que no nosso entendimento não foi respeitado pelo banco no caso deste funcionário”, criticou Ana Beatriz Garbelini, dirigente sindical e bancária do BB.

Durante a Campanha Nacional, o Banco do Brasil tentou retirar as cláusulas que garantiam o critério de três avaliações negativas no GDP antes de ser efetuado qualquer descomissionamento. Os bancários, entretanto, conseguiram a manutenção deste dispositivo no acordo coletivo assinado no dia 31 de agosto e com validade até agosto de 2020. O Sindicato, agora, cobra mais transparência neste processo, para cessar descomissionamentos arbitrários.

Posicionamento

Os representantes dos trabalhadores cobram, também, que o gerente geral da Gestão de Pessoas (Gepes) se manifeste em relação a esta recente onda de descomissionamentos. “Trabalhadores estão sendo prejudicados, e o gerente geral da Gepes permanece como se não tivesse nada com isso. Faremos atividades permanentes até que a Gepes assuma uma posição, já que ela tem assistido a tudo sem fazer uma análise minimamente crítica sobre o que vem acontecendo”, completou a dirigente.

Um dos gerentes descomissionados reforçou o clima de terror no escritório digital. Segundo ele, os funcionários trabalham se questionando sobre quem será o próximo.

O bancário, que foi descomissionado nesta sexta-feira 5 após cerca de 9 meses no escritório digital onde trabalhava, conta que sequer foi informado sobre o motivo de seu rebaixamento. “Quando eu cheguei para trabalhar já recebi de cara esta notícia infeliz. Fui orientado a procurar a Gepes. Chegando lá, fui informado de que não poderiam me esclarecer quanto ao motivo do meu descomissionamento e que eu deveria procurar tal informação no sistema”, relata o profissional, que teve sua identidade preservada para evitar represálias.

“Um absurdo essa politica de pessoas que nem sequer teve respeito pelo bancário. Ele veio até aqui por orientação de seus superiores e teve a notícia de que a Gepes não poderia atendê-lo, que seria um fato da vida. Não esperamos isso da gestão de pessoas, um tratamento dos trabalhadores como se fossem peças sobressalentes. Queremos tratamento digno de colegas e funcionários do banco. Infelizmente essa politica vem se repetindo desde que esse atual gestor assumiu, mas não iremos mais aceitar esse tipo de postura. Se o banco fará vistas grossas para uma indicação do gerente executivo da Dipes, nós iremos defender os trabalhadores como sempre fizemos”, reforçou o dirigente Sindical Antonio Netto.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Falta compromisso do BB para combater o assédio moral, afirma sindicato

Publicado em: 04/10/2018


O Banco do Brasil promoveu recentemente um gerente-geral que tem no currículo uma série de denúncias por assédio moral. Ele passou de uma agência nível B (Heitor Penteado) para uma agência empresa (Itaim Bibi). A prática vai na contramão do que o banco propagandeia.

Ao visitar as agências da região oeste da capital, o Sindicato tomou conhecimento da extensão dos danos psicológicos causados aos funcionários que foram subordinados ao “administrador”. Ao longo de vários anos, os rituais de humilhação de bancários na frente de colegas de trabalho e de clientes foram corriqueiros nas agências por onde o gestor passou, principalmente na da Heitor Penteado. Além disso, o gerente proferia comentários ofensivos, muitos deles machistas, contra funcionários e funcionárias e utilizava-se do cargo para prejudicar subordinados.

“Fui vítima de assédio moral por parte desse gerente-geral, que me humilhou na frente de outros colegas. Fiquei tão mal que acabei afastada por alguns dias”, relata uma das vítimas. “Por vezes, ele deixava claro na agência que não queria os subordinados que lá trabalhavam, ameaçando a troca da equipe. Em outras, depreciava os funcionários, com comentários agressivos e por vezes machistas na frente de clientes”, acrescenta.

Para a dirigente do Sindicato e funcionária do BB Priscilla Semencio, é espantoso o despreparo de alguns gestores em lidar com subordinados. “Nós apuramos que há tempos esse gerente tem atitudes que envolvem constrangimento, irresponsabilidade no trato com colegas, agressões verbais e outras ações, entre elas a utilização da ferramenta de avaliação de desempenho GDP para descomissionamentos sem justo motivo”, salienta.

A dirigente sindical acrescenta que a Gepes (Gestão de Pessoas) afirma nunca ter tomado conhecimento das atitudes do “administrador”. E ressalta que a Superintendência de SP Capital, ao promover um gerente-geral com esse tipo de comportamento, faz vista grossa em relação à realidade pela qual passam seus colegas de trabalho. “Ou então este funcionário tem costas quentes, pois é impossível tais atitudes e adoecimentos passarem despercebidos”, enfatiza Priscilla.

“Nesse sentido, o Banco do Brasil autoriza implicitamente as ações praticadas no local de trabalho. Não considero apropriado e normal um gestor, claramente sem nenhum respeito no trato com seus colegas, se achar acima do bem e do mal e fazer da empresa uma extensão de suas relações pessoais, como se estivesse no quintal da sua casa! Gritar e se utilizar de comentários inadequados na frente de clientes e colegas não nos parece a forma mais ética que a diretoria do banco diz valorizar”, acrescenta a dirigente.

Priscilla Semencio informa que o Sindicato está monitorando todas as agências onde surgem apontamentos de casos coletivos ou individuais de humilhação e desrespeito.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB apresenta redação de cláusulas do acordo e negociação salarial continua

Publicado em: 24/08/2018


Em face da extensa duração da negociação com a Fenaban, que tomou toda a quinta-feira 23, a negociação entre a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e representantes do banco público será retomada na sexta-feira 24. Até o fechamento desta edição, o banco havia apresentado a redação de diversas cláusulas que ainda estavam em negociação e essas foram debatidas pela Comissão de Empresa.

Ciclos de avaliação para descomissionamento por desempenho

Um grande avanço na mesa de negociação, conquistado nesta rodada, foi a manutenção da cláusula do Acordo Coletivo que garante a observação de três ciclos avaliatórios consecutivos de GDP com desempenhos insatisfatórios, para efeito de descomissionamento.

O banco havia anunciado a retirada desta cláusula do acordo desde as primeiras rodadas de negociação. Nas assembleias do dia 8 de agosto, os funcionários debateram e rejeitaram a retirada da proteção do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT)

Intervalo de almoço e lanche

O banco apresentou a proposta de implementação do intervalo de almoço para os funcionários de seis horas e de oito horas.

Os funcionários com jornada de oito horas poderão ter o horário de almoço reduzido para 30 minutos se for do interesse do funcionário, no ponto eletrônico. Também os funcionários de seis horas poderão, pela proposta, ampliar o intervalo para até 30 minutos. Neste caso, mesmo o intervalo de 15 minutos deverá ser obrigatoriamente registrado no ponto eletrônico.

A Comissão de Empresa informou ao banco que em visitas às diversas unidades em todo o Brasil houve uma percepção diferente dos diversos públicos, tendo uma aceitação maior dos funcionários de oito horas.

Os funcionários de seis horas têm percepção diferente, uma vez que em vários locais, com o fim das cantinas e prédios muito grandes, acaba sendo uma perda de alguns minutos para os locais de lanche.

A proposta da Comissão de Empresa é que seja colocado no acordo de 2018 a possibilidade de redução do intervalo apenas para os funcionários de oito horas, que efetivamente tem obrigatoriedade de registro de intervalo atualmente. A comissão ainda fez algumas ressalvas, para que não haja obrigação de redução de intervalo sem a vontade ou combinação com o funcionário.

Banco de horas

Foi apresentada uma proposta para banco de horas, retornando esta cláusula ao Acordo Coletivo, com as seguintes características: duração de seis meses para compensação com folgas, sendo um dia acumulado para um dia folgado e, caso a compensação não aconteça em até seis meses, o saldo de horas será convertido em espécie e pago no mês subsequente com o devido adicional de hora extra, ou seja, uma hora e meia.

Parcelamento de férias

Os representantes dos funcionários solicitaram ao banco que o parcelamento de férias em três períodos seja clausulado no ACT, permitindo que um dos intervalos seja de, no mínimo, 12 dias e não 14 dias como está na lei. A Comissão de Empresa afirma que na nova lei trabalhista, que retirou direitos, mesmo o parcelamento de férias traz prejuízo aos funcionários, uma vez que, com 14 dias, as empresas sempre ganharão um final de semana ou dois dias dos funcionários, que, no parcelamento anterior, não acontecia. O banco negou reduzir o período para 12 dias e este intervalo não entrará no acordo, já que pode ser implantado diretamente.

Bancos propõem reajuste insuficiente, com retirada de direitos

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, comissão essa que assessora o Comando Nacional, desde os encontros regionais da categoria, Congresso Nacional do Funcionários do BB e a Conferência Nacional do Bancários, os bancários e bancárias do BB sinalizaram claramente que não querem a retirada de direitos e reinvidicam aumento real. “O que temos feito até o momento é um esforço enorme na nossa negociação para garantia dos direitos dos funcionários, dada toda a ameaça que a nova lei trabalhista nos impõe. A manutenção da cláusula das 3 avaliações é conquista dos funcionários numa difícil campanha salarial de anos atrás e a retirada inicialmente colocada pelo banco poderia trazer grande insegurança e uma onda de descomissionamentos. As manifestações dos funcionários nas assembleias e atividades organizadas pelos sindicatos deram um recado preciso de que não aceitaremos retirada de direitos”, afirmou.

“Esperamos que na continuidade das negociações sejam apresentadas propostas que atendam a categoria e que nosso propósito de fechamento de um acordo até 31 de agosto seja concretizado”, concluiu o coordenador da Comissão de Empresa.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Cassi: sem debate, proposta do BB é aprovada pelo Conselho Deliberativo

Publicado em: 09/08/2018


O Conselho Deliberativo da Cassi, em reunião realizada na quarta-feira 1º, aprovou a proposta “BB/Cassi”, apresentada pelo banco, com alterações estatutárias que desfiguram a caixa de assistência dos trabalhadores do Banco do Brasil. Votaram a favor da proposta o diretor eleito Luiz Satoru e o conselheiro deliberativo eleito Sérgio Faraco.

“A proposta aprovada, além de quebrar o princípio da solidariedade, transformar a Cassi em plano de saúde comercial, onerar o associado, entre outros prejuízos, é inócua em relação à sustentabilidade da nossa caixa de assistência. Foi fundamentada em cálculos atuariais com inconsistências técnicas gravíssimas como, por exemplo, a utilização de duas projeções de beneficiários, quando o correto seria usar a mesma projeção para todos itens do fluxo de caixa”, critica o diretor do Sindicato e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, João Fukunaga.

“O BB mostrou sua total falta de disposição para o diálogo com os associados da Cassi. Fugiu das mesas de negociação para não debater essa proposta absurda que foi aprovada com apoio de eleitos”, acrescenta. O dirigente lembra ainda que foi protocolada junto ao banco proposta da Contraf-CUT para a Cassi em 23 de julho, quando os representantes dos trabalhadores cobraram a reabertura das negociações.

“Em mesa de negociação com o BB, no âmbito da Campanha dos Bancários 2018, cobramos do banco resposta sobre a nossa proposta para a Cassi. Por sua vez, os representantes do BB informaram que enviaram a proposta para a governança da Cassi. Ou seja, a Cassi não fez a apreciação da nossa proposta e os indicados do banco, a toque de caixa, aprovaram essa proposta absurda apresentada pelo BB, que agora segue para consulta do corpo social”, enfatiza Fukunaga.

O Sindicato, junto com a Contraf-CUT, fará campanha pela não aprovação da proposta apresentada pelo BB para a Cassi. Para entrar em vigor, é necessário que mais de 50% dos associados votem e que dois terços dos votantes sejam favoráveis à proposta.

A Cassi não divulgou o que foi aprovado à revelia dos associados, mas a Contraf-CUT teve acesso aos principais pontos. Confira abaixo os prejuízos aos associados, razões para não votar pela proposta e mobilizar os colegas, da ativa e aposentados, para que façam o mesmo.

•Cria voto de minerva a favor do banco na Diretoria da Cassi.

•Banco pode vetar decisões do conselho deliberativo.

•Transfere para os indicados pelo banco grande parte da gestão da atividade-fim da Cassi, reduzindo a representação dos associados.

•Aumenta definitivamente a contribuição dos associados para 4%, mantendo as contribuições do banco em 4,5%, quebrando a relação 60×40 entre BB e associados.

•Estabelece cobrança por dependente de ativos, com contrapartida do BB.

•Estabelece cobrança por dependente de aposentados, sem contrapartida do BB.

•Novos funcionários do BB não serão inscritos no atual plano de saúde da Cassi.

•Futuros aposentados vão pagar a Cassi sozinhos, sem contribuição patronal.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB propõe reduzir prazo de descomissionamento e não avança na pauta

Publicado em: 02/08/2018


Na quarta reunião de negociação da mesa específica do Banco do Brasil, da Campanha Nacional dos Bancários 2018, os temas tratados foram as cláusulas sociais e sindicais, envolvendo representação dos delegados e dirigentes sindicais. Os temas discutidos foram problemas nos pedidos de férias, parcelamento de férias, pauta dos funcionários LGBTI e descomissionamnto por GDP.

Nas cláusulas sociais, o banco sinalizou a renovação dos itens já constantes no atual acordo, com promessa de apresentar redação de alguns itens que foram debatidos.

Um dos debates colocados foi de se avançar na cláusula de ausências, acrescentando as madrastas e padrastos. A argumentação da Comissão de Empresa para essa questão é que não se trata apenas de se ter um controle de quem é ou da quantidade de madrastas e padrastos, mas a questão do luto de um ente familiar, mesmo que não constante nos registros de nascimento.

Sobre planos de previdência complementar, o banco informou que está tratando internamente sobre a proposta da minuta de melhoria dos planos de previdência patrocinados pelo banco e também envolvendo os funcionários de bancos incorporados.

O banco adiantou na primeira mesa de negociação a possibilidade de revisão da fórmula PIP (Pontuação Individual do Participante) constante no regulamento da PREVI.

Problemas nos pedidos de férias

Os representantes dos funcionários relataram os problemas que vêm acontecendo nas solicitações de férias, quando as cobranças de adiantamentos vêm antes do crédito. Os funcionários relataram que na prática é como se as pessoas pagassem para tirar férias.

O banco informou que os problemas decorrem da operacionalização do E-Social e que está discutindo internamente uma forma de amenizar os problemas apresentados pelos sindicatos.

Parcelamento de férias

O banco apresentou a proposta de abrir a possibilidade de parcelamento de férias em três períodos, dentro das regras vigentes na legislação. Para este tema, o BB apresentará uma proposta de redação na mesa de negociação.

Pauta dos funcionários LGBTI

Os representantes dos funcionários debateram com o BB os pontos da pauta de reivindicações dos funcionários LGBTI construída no Congresso dos Funcionários, informando ao banco que a Comissão de Empresa apoia a pauta desses funcionários, apresentada diretamente em outras instâncias do BB.

Algumas questões envolvendo o nome social em todos os sistemas de identificação tem apresentado pequenos problemas. O banco informou a existência de normativo específico e vai verificar os problemas.

Os representantes do banco falaram que o banco tem apoiado as ações e que o Banco do Brasil foi o primeiro grande banco brasileiro a aderir aos padrões de conduta para empresas, criados pela ONU (Organização das Nações Unidas), que contribui para demonstrar a clientes, funcionários e acionistas o apoio a pessoas LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e pessoas intersexo).

Descomissionamento por GDP

O BB apresentou na mesa a proposta de redução para apenas 1 ciclo avaliatório de GDP o período para descomissionamento decorrente de avaliação funcional. A argumentação do BB é que com um ciclo igualaria todos os funcionários com cargos comissionados.

A Comissão de Empresa argumentou com o banco que a proposta traz mais insegurança para os funcionários e pode facilitar as situações de assédio e perseguição. Os funcionários relataram que nas reuniões que os superintendentes realizam em todo o país, vem sendo abertamente orientado que os gestores devem aumentar o número de anotações na GDP com o objetivo de facilitar os descomissionamentos.

A Comissão de Empresa apresentou ao banco vários argumentos que mostram que a GDP não vem sendo seguida há muito tempo como, por exemplo, ao não observar a média das avaliações e as notas dos pares e subordinados.

Outro argumento apresentado é que ao considerar apenas 1 ciclo, o banco aumenta o risco de adoecimento, uma vez que os funcionários correm o risco de adiar inclusive ausências para tratamento de saúde, já que a pressão está mais alta o tempo todo.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa, a reunião não trouxe avanços e apresentou ainda uma proposta de retrocesso, que é a mudança no tempo para descomissionamentos por desempenho. “Com essa proposta o banco ratifica o fim da GDP segundo os próprios critérios e estudos feitos pela área de gestão de pessoas ao longo dos anos. O que queremos e falamos na reunião é que o banco aplique a GDP da forma como ela é concebida, o que não vem acontecendo. Somos contra essa alteração, pois vai facilitar os acertos de conta, as ameaças e as perseguições”, disse.

“Sobre os demais itens tratados, esperamos que o banco apresente avanços na próxima reunião, assim como uma proposta econômica que contemple o esforço dos funcionários no último período”, completou Wagner Nascimento.

A próxima rodada de negociação com o banco será no dia 3 de agosto, também em São Paulo, e discutirá as cláusulas econômicas.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB deve pagar R$ 4 milhões a sindicato em acordo trabalhista no Piauí

Publicado em: 30/05/2018


Em um acordo intermediado pela Justiça do Trabalho nesta quarta-feira (23), o Banco Do Brasil pagará cerca de R$ 4 milhões para 73 funcionários da empresa e para o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e Financiarias no Estado do Piauí (SEEBF-PI).

A decisão foi da juíza Basiliça Alves, titular da 4ª Vara de Teresina. No acordo, ficou acertado que não haverá a execução do crédito trabalhista para os empregados participantes do acordo.

O Banco tem 30 dias, para recolher e repassar cerca de R$ 1,12 milhões referentes às parcelas de FGTS, INSS, imposto de renda, honorários advocatícios de sucumbência além de depositar, na conta do sindicato, cerca de R$ 2,8 milhões crédito principal dos trabalhadores.

O descumprimento do acordo resultará a execução direta do valor remanescente, através do bloqueio online nas contas do Banco do Brasil e/ou com a utilização de outros meios de constrição.

Porém, o processo trabalhista continua em tramitação para os trabalhadores que ingressaram com a mesma ação, mas não aceitaram fazer o acordo.

Fonte: Portal Vi Agora