BB apresenta redação de cláusulas do acordo e negociação salarial continua

Publicado em: 24/08/2018

Em face da extensa duração da negociação com a Fenaban, que tomou toda a quinta-feira 23, a negociação entre a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e representantes do banco público será retomada na sexta-feira 24. Até o fechamento desta edição, o banco havia apresentado a redação de diversas cláusulas que ainda estavam em negociação e essas foram debatidas pela Comissão de Empresa.

Ciclos de avaliação para descomissionamento por desempenho

Um grande avanço na mesa de negociação, conquistado nesta rodada, foi a manutenção da cláusula do Acordo Coletivo que garante a observação de três ciclos avaliatórios consecutivos de GDP com desempenhos insatisfatórios, para efeito de descomissionamento.

O banco havia anunciado a retirada desta cláusula do acordo desde as primeiras rodadas de negociação. Nas assembleias do dia 8 de agosto, os funcionários debateram e rejeitaram a retirada da proteção do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT)

Intervalo de almoço e lanche

O banco apresentou a proposta de implementação do intervalo de almoço para os funcionários de seis horas e de oito horas.

Os funcionários com jornada de oito horas poderão ter o horário de almoço reduzido para 30 minutos se for do interesse do funcionário, no ponto eletrônico. Também os funcionários de seis horas poderão, pela proposta, ampliar o intervalo para até 30 minutos. Neste caso, mesmo o intervalo de 15 minutos deverá ser obrigatoriamente registrado no ponto eletrônico.

A Comissão de Empresa informou ao banco que em visitas às diversas unidades em todo o Brasil houve uma percepção diferente dos diversos públicos, tendo uma aceitação maior dos funcionários de oito horas.

Os funcionários de seis horas têm percepção diferente, uma vez que em vários locais, com o fim das cantinas e prédios muito grandes, acaba sendo uma perda de alguns minutos para os locais de lanche.

A proposta da Comissão de Empresa é que seja colocado no acordo de 2018 a possibilidade de redução do intervalo apenas para os funcionários de oito horas, que efetivamente tem obrigatoriedade de registro de intervalo atualmente. A comissão ainda fez algumas ressalvas, para que não haja obrigação de redução de intervalo sem a vontade ou combinação com o funcionário.

Banco de horas

Foi apresentada uma proposta para banco de horas, retornando esta cláusula ao Acordo Coletivo, com as seguintes características: duração de seis meses para compensação com folgas, sendo um dia acumulado para um dia folgado e, caso a compensação não aconteça em até seis meses, o saldo de horas será convertido em espécie e pago no mês subsequente com o devido adicional de hora extra, ou seja, uma hora e meia.

Parcelamento de férias

Os representantes dos funcionários solicitaram ao banco que o parcelamento de férias em três períodos seja clausulado no ACT, permitindo que um dos intervalos seja de, no mínimo, 12 dias e não 14 dias como está na lei. A Comissão de Empresa afirma que na nova lei trabalhista, que retirou direitos, mesmo o parcelamento de férias traz prejuízo aos funcionários, uma vez que, com 14 dias, as empresas sempre ganharão um final de semana ou dois dias dos funcionários, que, no parcelamento anterior, não acontecia. O banco negou reduzir o período para 12 dias e este intervalo não entrará no acordo, já que pode ser implantado diretamente.

Bancos propõem reajuste insuficiente, com retirada de direitos

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, comissão essa que assessora o Comando Nacional, desde os encontros regionais da categoria, Congresso Nacional do Funcionários do BB e a Conferência Nacional do Bancários, os bancários e bancárias do BB sinalizaram claramente que não querem a retirada de direitos e reinvidicam aumento real. “O que temos feito até o momento é um esforço enorme na nossa negociação para garantia dos direitos dos funcionários, dada toda a ameaça que a nova lei trabalhista nos impõe. A manutenção da cláusula das 3 avaliações é conquista dos funcionários numa difícil campanha salarial de anos atrás e a retirada inicialmente colocada pelo banco poderia trazer grande insegurança e uma onda de descomissionamentos. As manifestações dos funcionários nas assembleias e atividades organizadas pelos sindicatos deram um recado preciso de que não aceitaremos retirada de direitos”, afirmou.

“Esperamos que na continuidade das negociações sejam apresentadas propostas que atendam a categoria e que nosso propósito de fechamento de um acordo até 31 de agosto seja concretizado”, concluiu o coordenador da Comissão de Empresa.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Cassi: sem debate, proposta do BB é aprovada pelo Conselho Deliberativo

Publicado em: 09/08/2018

O Conselho Deliberativo da Cassi, em reunião realizada na quarta-feira 1º, aprovou a proposta “BB/Cassi”, apresentada pelo banco, com alterações estatutárias que desfiguram a caixa de assistência dos trabalhadores do Banco do Brasil. Votaram a favor da proposta o diretor eleito Luiz Satoru e o conselheiro deliberativo eleito Sérgio Faraco.

“A proposta aprovada, além de quebrar o princípio da solidariedade, transformar a Cassi em plano de saúde comercial, onerar o associado, entre outros prejuízos, é inócua em relação à sustentabilidade da nossa caixa de assistência. Foi fundamentada em cálculos atuariais com inconsistências técnicas gravíssimas como, por exemplo, a utilização de duas projeções de beneficiários, quando o correto seria usar a mesma projeção para todos itens do fluxo de caixa”, critica o diretor do Sindicato e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, João Fukunaga.

“O BB mostrou sua total falta de disposição para o diálogo com os associados da Cassi. Fugiu das mesas de negociação para não debater essa proposta absurda que foi aprovada com apoio de eleitos”, acrescenta. O dirigente lembra ainda que foi protocolada junto ao banco proposta da Contraf-CUT para a Cassi em 23 de julho, quando os representantes dos trabalhadores cobraram a reabertura das negociações.

“Em mesa de negociação com o BB, no âmbito da Campanha dos Bancários 2018, cobramos do banco resposta sobre a nossa proposta para a Cassi. Por sua vez, os representantes do BB informaram que enviaram a proposta para a governança da Cassi. Ou seja, a Cassi não fez a apreciação da nossa proposta e os indicados do banco, a toque de caixa, aprovaram essa proposta absurda apresentada pelo BB, que agora segue para consulta do corpo social”, enfatiza Fukunaga.

O Sindicato, junto com a Contraf-CUT, fará campanha pela não aprovação da proposta apresentada pelo BB para a Cassi. Para entrar em vigor, é necessário que mais de 50% dos associados votem e que dois terços dos votantes sejam favoráveis à proposta.

A Cassi não divulgou o que foi aprovado à revelia dos associados, mas a Contraf-CUT teve acesso aos principais pontos. Confira abaixo os prejuízos aos associados, razões para não votar pela proposta e mobilizar os colegas, da ativa e aposentados, para que façam o mesmo.

•Cria voto de minerva a favor do banco na Diretoria da Cassi.

•Banco pode vetar decisões do conselho deliberativo.

•Transfere para os indicados pelo banco grande parte da gestão da atividade-fim da Cassi, reduzindo a representação dos associados.

•Aumenta definitivamente a contribuição dos associados para 4%, mantendo as contribuições do banco em 4,5%, quebrando a relação 60×40 entre BB e associados.

•Estabelece cobrança por dependente de ativos, com contrapartida do BB.

•Estabelece cobrança por dependente de aposentados, sem contrapartida do BB.

•Novos funcionários do BB não serão inscritos no atual plano de saúde da Cassi.

•Futuros aposentados vão pagar a Cassi sozinhos, sem contribuição patronal.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB propõe reduzir prazo de descomissionamento e não avança na pauta

Publicado em: 02/08/2018

Na quarta reunião de negociação da mesa específica do Banco do Brasil, da Campanha Nacional dos Bancários 2018, os temas tratados foram as cláusulas sociais e sindicais, envolvendo representação dos delegados e dirigentes sindicais. Os temas discutidos foram problemas nos pedidos de férias, parcelamento de férias, pauta dos funcionários LGBTI e descomissionamnto por GDP.

Nas cláusulas sociais, o banco sinalizou a renovação dos itens já constantes no atual acordo, com promessa de apresentar redação de alguns itens que foram debatidos.

Um dos debates colocados foi de se avançar na cláusula de ausências, acrescentando as madrastas e padrastos. A argumentação da Comissão de Empresa para essa questão é que não se trata apenas de se ter um controle de quem é ou da quantidade de madrastas e padrastos, mas a questão do luto de um ente familiar, mesmo que não constante nos registros de nascimento.

Sobre planos de previdência complementar, o banco informou que está tratando internamente sobre a proposta da minuta de melhoria dos planos de previdência patrocinados pelo banco e também envolvendo os funcionários de bancos incorporados.

O banco adiantou na primeira mesa de negociação a possibilidade de revisão da fórmula PIP (Pontuação Individual do Participante) constante no regulamento da PREVI.

Problemas nos pedidos de férias

Os representantes dos funcionários relataram os problemas que vêm acontecendo nas solicitações de férias, quando as cobranças de adiantamentos vêm antes do crédito. Os funcionários relataram que na prática é como se as pessoas pagassem para tirar férias.

O banco informou que os problemas decorrem da operacionalização do E-Social e que está discutindo internamente uma forma de amenizar os problemas apresentados pelos sindicatos.

Parcelamento de férias

O banco apresentou a proposta de abrir a possibilidade de parcelamento de férias em três períodos, dentro das regras vigentes na legislação. Para este tema, o BB apresentará uma proposta de redação na mesa de negociação.

Pauta dos funcionários LGBTI

Os representantes dos funcionários debateram com o BB os pontos da pauta de reivindicações dos funcionários LGBTI construída no Congresso dos Funcionários, informando ao banco que a Comissão de Empresa apoia a pauta desses funcionários, apresentada diretamente em outras instâncias do BB.

Algumas questões envolvendo o nome social em todos os sistemas de identificação tem apresentado pequenos problemas. O banco informou a existência de normativo específico e vai verificar os problemas.

Os representantes do banco falaram que o banco tem apoiado as ações e que o Banco do Brasil foi o primeiro grande banco brasileiro a aderir aos padrões de conduta para empresas, criados pela ONU (Organização das Nações Unidas), que contribui para demonstrar a clientes, funcionários e acionistas o apoio a pessoas LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e pessoas intersexo).

Descomissionamento por GDP

O BB apresentou na mesa a proposta de redução para apenas 1 ciclo avaliatório de GDP o período para descomissionamento decorrente de avaliação funcional. A argumentação do BB é que com um ciclo igualaria todos os funcionários com cargos comissionados.

A Comissão de Empresa argumentou com o banco que a proposta traz mais insegurança para os funcionários e pode facilitar as situações de assédio e perseguição. Os funcionários relataram que nas reuniões que os superintendentes realizam em todo o país, vem sendo abertamente orientado que os gestores devem aumentar o número de anotações na GDP com o objetivo de facilitar os descomissionamentos.

A Comissão de Empresa apresentou ao banco vários argumentos que mostram que a GDP não vem sendo seguida há muito tempo como, por exemplo, ao não observar a média das avaliações e as notas dos pares e subordinados.

Outro argumento apresentado é que ao considerar apenas 1 ciclo, o banco aumenta o risco de adoecimento, uma vez que os funcionários correm o risco de adiar inclusive ausências para tratamento de saúde, já que a pressão está mais alta o tempo todo.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa, a reunião não trouxe avanços e apresentou ainda uma proposta de retrocesso, que é a mudança no tempo para descomissionamentos por desempenho. “Com essa proposta o banco ratifica o fim da GDP segundo os próprios critérios e estudos feitos pela área de gestão de pessoas ao longo dos anos. O que queremos e falamos na reunião é que o banco aplique a GDP da forma como ela é concebida, o que não vem acontecendo. Somos contra essa alteração, pois vai facilitar os acertos de conta, as ameaças e as perseguições”, disse.

“Sobre os demais itens tratados, esperamos que o banco apresente avanços na próxima reunião, assim como uma proposta econômica que contemple o esforço dos funcionários no último período”, completou Wagner Nascimento.

A próxima rodada de negociação com o banco será no dia 3 de agosto, também em São Paulo, e discutirá as cláusulas econômicas.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB deve pagar R$ 4 milhões a sindicato em acordo trabalhista no Piauí

Publicado em: 30/05/2018

Em um acordo intermediado pela Justiça do Trabalho nesta quarta-feira (23), o Banco Do Brasil pagará cerca de R$ 4 milhões para 73 funcionários da empresa e para o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e Financiarias no Estado do Piauí (SEEBF-PI).

A decisão foi da juíza Basiliça Alves, titular da 4ª Vara de Teresina. No acordo, ficou acertado que não haverá a execução do crédito trabalhista para os empregados participantes do acordo.

O Banco tem 30 dias, para recolher e repassar cerca de R$ 1,12 milhões referentes às parcelas de FGTS, INSS, imposto de renda, honorários advocatícios de sucumbência além de depositar, na conta do sindicato, cerca de R$ 2,8 milhões crédito principal dos trabalhadores.

O descumprimento do acordo resultará a execução direta do valor remanescente, através do bloqueio online nas contas do Banco do Brasil e/ou com a utilização de outros meios de constrição.

Porém, o processo trabalhista continua em tramitação para os trabalhadores que ingressaram com a mesma ação, mas não aceitaram fazer o acordo.

Fonte: Portal Vi Agora

Agências digitais do BB estão na mira do descomissionamento, revela sindicato

Publicado em: 16/03/2018

Um e-mail enviado por engano revelou uma política arbitrária de descomissionamento nos escritórios digitais do Banco do Brasil em São Paulo. Um gerente geral respondeu para o Regional indicando para descomissionamento, de forma arbitrária e fundamentada em critérios subjetivos, o nome de dois gerentes de carteira. Entretanto, ao invés de enviar a mensagem apenas para o Regional, que havia solicitado as indicações, o gerente-geral a encaminhou para toda a equipe da agência.

“O e-mail equivocado do gerente-geral acabou por revelar que o Regional responsável pelos escritórios digitais de São Paulo está solicitando indicações de gerentes de carteira para serem descomissionados. Por sua vez, o gerente-geral, mesmo com nenhum integrante da equipe apresentando baixa pontuação nos indicadores nas ultimas três avaliações, apresentou dois nomes de forma arbitrária”, relata o dirigente sindical e bancário do BB Antônio Netto.

O dirigente alerta para o fato de que gerentes de carteira que atuavam em agências físicas não tiveram sequer três meses de adaptação para atuar nos escritórios digitais. “Nem mesmo se adaptaram às novas ferramentas dos escritórios digitais, a nova realidade de lidar com clientes somente de modo remoto, virtual, e já estão sob ameaça de descomissionamento. É preciso que o banco esclareça se a solicitação para que fossem indicados gerentes de carteira para descomissionamento aconteceu somente nessa unidade ou se a ordem foi emitida para todos os escritórios do BB Digital em São Paulo, pois já recebemos diversas denúncias de assédio em unidades subordinadas a esse mesmo regional”, enfatiza Antônio.

Exposição – Além de revelar o descomissionamento arbitrário, o e-mail enviado por engano expôs diante de todos os colegas os dois gerentes de carteira indicados para perder a função. “É um absurdo. Um desrespeito com os trabalhadores citados. Foi mencionado que os profissionais não tinham perfil, motivação, comprometimento. Isso em mensagem enviada para toda a equipe. Um caso típico de humilhação, assédio moral. Mostra o total despreparo tanto do gerente-geral, que expôs os bancários, quanto do Regional, de quem partiu a ordem para o descomissionamento”, critica o dirigente.

Cobrança – O Sindicato está acompanhando de perto a situação e cobra do banco que esclareça se existe uma política de descomissionamento nas agências digitais de São Paulo e que, se de fato existir, seja interrompida imediatamente. “Um ato falho de um gestor trouxe à tona uma política de descomissionamento arbitrário nos escritórios digitais de São Paulo. O que é inadmissível e deve cessar imediatamente. Essa é a posição do Sindicato. Além disso, o banco tem de tomar providências quanto a exposição humilhante que sofreram os dois colegas expostos no e-mail. Vamos acompanhar de perto a situação desses trabalhadores e tomar todas as medidas cabíveis para garantir os direitos dos bancários que atuam nos escritórios digitais do BB”, conclui Antônio.

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

Temer baixa mais uma norma em prejuízo dos funcionários de bancos públicos

Publicado em: 01/02/2018

O governo Temer promoveu mais um ataque aos direitos dos funcionários das empresas públicas, entre elas os bancos. Através de uma resolução da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), do dia 18 de janeiro, reduz a participação das empresas no custeio dos planos de saúde e restringe o rol de dependentes possíveis. O documento é assinado pelos ministros Henrique Meirelles, também banqueiro, e Eliseu Padilha, da Casa Civil, ambos defensores da reforma da Previdência.

As mudanças impõem uma série de diminuição de direitos, como a fixação da paridade de contribuições entre as empresas públicas e os empregados e a manutenção de planos de saúde somente durante a vigência do contrato de trabalho, acabando com o direito para os aposentados. Estabelece ainda a cobrança por faixa etária conforme as normas da ANS, prazo de carência para atendimento e restrição a dependentes.

Aos novos funcionários somente será oferecida a modalidade de assistência médica no modelo de reembolso. Os editais de futuros concursos não deverão oferecer os benefícios de assistência à saúde. A previsão deste direito nos acordos coletivos deverá ser suprimida ou deixada sem detalhamento.

Em benefício dos planos privados

“Os interesses do governo são claros. O primeiro é acabar com as caixas de assistência de autogestão, como a Cassi, dos funcionários do Banco do Brasil, e a Saúde Caixa, e vincular a sua lógica à da saúde privada”, afirmou o diretor da Contraf-CUT, Marcello Azevedo. Acrescentou que o segundo é empurrar esses trabalhadores para os planos privados, assim como tenta fazer com os planos de previdência quando apresenta a reforma da Previdência. A terceira é descomprometer as empresas públicas com a saúde dos seus funcionários.

Nada diferente se lembramos que o governo Temer congelou os investimentos do Orçamento da União nas áreas sociais por 20 anos. Saúde não é mercadoria. A Contraf-CUT e o sindicato estarão em conjunto com diversas outras entidades organizando a luta contra mais essa medida do governo.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro

Sindicato fecha agência do BB por falta de estrutura no MS

Publicado em: 01/11/2017

O Sindicato dos Bancários de Campo Grande e região fechou a agência do Banco do Brasil localizada na Avenida Afonso Pena esquina com a Rua 13 de maio, na manhã de hoje (27). Na agência, os atendimentos internos estão interrompidos durante todo o dia, apenas os caixas eletrônicos estão à disposição da população.

A medida foi tomada devido a falta de condições de trabalho, uma vez que a unidade está operando sem ar condicionado. Os dirigentes sindicais já vinham cobrando uma solução e a promessa do banco era de que a situação se resolveria até o final desta semana, o que não ocorreu. No local, funciona a principal agência do Banco do Brasil de Campo Grande, que abriga inclusive a superintendência regional, e por onde passam centenas de pessoas diariamente.

“Esse é um problema recorrente e sempre cobramos uma solução. Mas essa semana chegou a uma situação insuportável, colocando em risco o cliente e o funcionário. Essa agencia tem a demanda muito grande e precisamos de uma solução, imagina quando chegar o verão, as pessoas vão passar mal”, contou Edvaldo Barros, presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Grande.

Para o sindicato, a demora em providenciar a refrigeração adequada do prédio mostra o descaso da instituição financeira com seus clientes e trabalhadores, que são submetidos a temperaturas elevadas, caracterizando condições insalubres.

Dos clientes que estiveram na agencia procurando os serviços, Carlos Alberto da Silva, 35, gerente de vendas em concessionária, apoiou o movimento. “Eu acho que todo trabalhador tem que ter o mínimo de condições de trabalho, nesse calor de Campo Grande, pessoal trabalhar assim, é inadmissível”, opinou.

Por outro lado, Maria Lucia da Silva, 46, aposentada, ficou revoltada ao chegar na agencia e não ser atendida. “Preciso desbloquear meu cartão, cheguei às 10h e não aparece ninguém para falar que não vai atender. Não somos cachorros não”, reclamou.

De acordo com o sindicato, o Banco do Brasil registrou lucro de R$ 5,2 bilhões no primeiro semestre deste ano. Em comparação com o mesmo período de 2016, houve um crescimento de 67,3%.

Fonte: O Estado de MS

Ação movida pelo Sindicato conquista vitória para bancários do BB

Publicado em: 18/10/2017

Em ação individual de um bancário movida por intermédio do Sindicato, o Tribunal Regional do Trabalho determinou que a primeira instância terá de julgar se o Banco do Brasil deve repassar à Previ verbas referentes às horas extras e equiparação salarial adquiridas em processo judicial.

Até então, muitos juízes da primeira instância decidiam que não tinham competência para julgar a questão sob a alegação de que a matéria fugia da esfera trabalhista. Agora a tendência é que os magistrados determinem o repasse à Previ, pelo Banco do Brasil, dos direitos reconhecidos na ação, já que a composição das aplicações do plano de previdência complementar passam pela natureza salarial.

“Acredito ser difícil não condenar o banco no repasse, porque é uma questão lógica. Se o banco já foi condenado a pagar horas extras e equiparação salarial, e esses direitos compõem a base de cálculo da Previ, consequentemente o juiz da primeira instância deve condenar o banco a repassar à entidade de previdência complementar valores referentes a esses direitos”, avalia o advogado André Watanabe, do escritório Crivelli Advogados Associados, que presta assessoria jurídica ao Sindicato.

“(…) o autor, que ainda permanece com o contrato laboral em vigor, busca somente o recolhimento das diferenças decorrentes das verbas salariais judicialmente reconhecidas para o plano de previdência privada do qual faz parte (PREVI), por integrarem a base de cálculo da contribuição. Destarte, tratando a questão de repasse das contribuições devidas pelo empregador, oriundas da relação de trabalho, nos precisos termos do aludido inciso I do artigo 114 da Constituição Federal, esta Justiça é competente para conhecer e julgar o feito (…)”, declarou o desembargador Marcos César Amador Alves, da 8ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho. O voto foi acompanhado pelos demais julgadores.

A decisão servirá como jurisprudência, ou seja, abrirá precedente em favor dos trabalhadores em futuras ações judiciais.

“É uma conquista importante. É a correção de uma infração cometida pelo banco que afetava a aposentadoria dos funcionários”, afirma o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato e bancário do Banco do Brasil, João Fukunaga. “Infelizmente tivemos de acionar a Justiça, porque o banco não abre possibilidade de negociação sobre esse tema, mesmo sabendo que está errado”, acrescenta o dirigente.

O Sindicato mantém serviço de atendimento jurídico e também ingressa com ações trabalhistas para os bancários sindicalizados e não sindicalizados.

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

Sindicato dos Bancários faz campanha contra desmonte de bancos públicos

Publicado em: 14/09/2017

Depois de lançar no Recife a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco colocou nas ruas desde a semana passada sua campanha de denúncia contra o desmonte dos bancos públicos no Brasil.

A campanha é composta por quatro peças publicitárias, sendo uma em defesa do conjunto dos bancos públicos, e outras três tratando especificamente das características mais marcantes do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNB (Banco do Nordeste). Cada um deles exerce um papel fundamental na economia do Brasil e de Pernambuco.

O Sindicato afixou placas outdoors em todas as regiões do Estado, além de publicar a campanha em três painéis de LED no Recife e em 20 linhas de ônibus.

“Sem os bancos públicos, os juros e a inflação vão devorar o seu dinheiro”, diz a peça que defende o papel social das instituições bancárias estatais. Como o Banco do Brasil é o maior fomentador da agricultora familiar, a peça direcionada à instituição alerta à população para o risco do aumento dos preços dos alimentos. “Se o Banco do Brasil for privatizado, o alimento ficará mais caro”, diz a campanha.

Já para o Banco do Nordeste, a campanha se voltou em sua relação com o desenvolvimento regional a partir dos empréstimos a juros mais baixos para empreendedores. “Se o Banco do Nordeste for privatizado, o crédito para o pequeno e médio empresários ficará mais caro”, diz o Sindicato. Por fim, a campanha alerta aos pernambucanos dos riscos que correm caso a Caixa Econômica seja privatizada. “Se a Caixa for privatizada, o sonho da Casa Própria vira pesadelo”, denunciam os Bancários.

“Nessa onda demolidora de minimização do Estado, os bancos públicos e seus empregados têm sido severamente atacados em seu papel social e em seus direitos. Os bancos públicos têm uma missão de fomentadores do desenvolvimento social brasileiro e não podemos permitir a apropriação dos recursos públicos pelo capital rentista para fins de exploração e agiotagem. Importa considerar que o mercado financeiro brasileiro já é oligopolizado por cinco empresas que controlam 86% do sistema”, denuncia Suzineide Rodrigues, presidenta do Sindicato dos Bancários de Pernambuco.

A Campanha em Defesa dos Bancos Públicos do Sindicato dos Bancários de Pernambuco vai continuar na internet, em uma “Carta ao Cliente” que será distribuída nas agências e em outras peças publicitárias.

Fonte: Blog de Jamildo

Bancários do Rio dizem que Itaú está preparando a privatização do BB

Publicado em: 31/08/2017

“Colocaram a raposa no galinheiro dos ovos de ouro”. O ditado popular explica, segundo o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, com exatidão o que vem acontecendo dentro do Banco do Brasil, para atender interesses privados, mais precisamente, do Itaú.

Em 2016 foi contratada, sem licitação, a Falconi Consultores de Resultados, para preparar o desmonte do BB, chamado oficialmente de “reestruturação”. O trabalho desta empresa, ainda de acordo com o sindicato, é enxugar a estrutura do banco público, preparando-o para a privatização, política do governo Fernando Henrique Cardoso, retomada pelo seu aliado, Michel Temer.

Entre os membros do Conselho de Administração da Consultoria Falconi está Pedro Moreira Salles, à época da contratação presidente do Conselho de Administração da holding Itaú Unibanco, atualmente presidente do Conselho Diretor da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).

De acordo com o conteúdo disponibilizado pelo Sindicato dos Bancários, o absurdo é um banco privado conduzir as políticas de um banco público, que tem um papel estratégico, o de fomentar o desenvolvimento econômico e social do país. No mínimo, como afirma o sindicato, a situação configura um conflito de interesses, já que o desmonte da rede de agências, com extinção de milhares de postos de trabalho, abriu espaço para os bancos privados, entre eles o próprio Itaú.

A primeira fase da reestruturação resultou no fechamento de 402 agências, extinção de 9.400 postos de trabalho e redução salarial drástica que atingiu quase 4 mil funcionários. A mesma consultoria está fazendo o mapeamento dentro da Diretoria de Tecnologia do banco, um setor altamente estratégico a cujas informações o setor privado está tendo acesso.

Seguindo a linha de “mãos de tesoura” da Falconi, de corte dos custos, há o temor de extinção de funções, abrindo espaço para a substituição de funcionários concursados por trabalhadores precarizados de empresas terceirizadas.

O que diz a AGEBB

A AGEBB acompanha com atenção os desdobramentos da notícia, que não chega a ser novidade alguns dirigentes, como o 1º vice-presidente e diretor Jurídico da AGEBB, Levi Gomes de Oliveira. “Já venho debatendo esse assunto do Itaú monitorar o BB desde 2014, quando começaram os primeiros direcionamentos do banco para a tal reestruturação”, afirma Levi. Confira a matéria completa na edição 128 do AGEBB Notícias, que circula em setembro.

Segundo entrevista do presidente Paulo Caffarelli à grande imprensa, o BB está em uma busca incessante pela redução de despesas, mas não há nenhuma orientação para novos cortes de postos de trabalho. “Hoje o BB é o ativo mais fácil para o governo federal vender. A Petrobras está enrolada com todas as ocorrências que têm, com registro de prejuízos e diretores na Lava-Jato. A Caixa Econômica Federal, por sua vez, até por falta de controle e compliance, é mais difícil ser colocada no mercado. Assim, o BB é a joia da coroa para ser vendida e privatizada”, diz o diretor Jurídico da AGEBB.

Fonte: Core Group com Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro

Sindicato solicita ao BB suspensão de reestruturação nas agências do DF

Publicado em: 20/07/2017

O Sindicato protocolou na tarde desta sexta-feira (14) ofício junto à Superintendência do Banco do Brasil solicitando a suspensão do processo de reestruturação nas agências do DF, anunciado na semana passada. A iniciativa é um encaminhamento definido na plenária realizada pelo Sindicato com bancários do BB na noite desta quinta (13).

As mudanças anunciadas pelo banco estão relacionadas à migração de carteiras para escritórios. A preocupação do Sindicato é que, com isso, haverá redução do número de funcionários em praticamente todas as dependências de atendimento físico atuais – já que muitos deles migrarão junto com as carteiras -, precarizando ainda mais as condições de trabalho e também de atendimento à população.

“O Sindicato fica muito preocupado com o futuro dos trabalhadores nas agências e vai tomar uma série de iniciativas nos próximos dias para que possamos minimizar os impactos dessa reestruturação”, avisa o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo.

Também é motivo de apreensão a medida de migração de carteiras de clientes exclusivos, personalizados, para escritórios digitais e restritos por nível de renda, reduzindo a quantidade de bancários das agências de varejo, que atenderão basicamente clientes de média e baixa rendas.

“A estrutura mínima definida para os pontos de atendimento, com dotações de cargos insuficientes, levará à exaustão física e psicológica de gerentes, supervisores e escriturários, elevando ainda mais os riscos de fraudes e descumprimento de normativos e da legislação”, diz o documento enviado pelo Sindicato ao BB. “Enquanto isso a cobrança de atingimento de metas não tem nenhum limite”.

O Sindicato encerra o ofício afirmando que “a preocupação maior de todos é com a repercussão social dessas medidas, uma vez que o BB é um banco público e precisa do apoio da sociedade para evitar qualquer tentativa de privatização de algum governo de plantão”.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília

Conferências de bancários discutem resistência em defesa de direitos e da democracia

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A defesa dos empregos e dos direitos e a formação de frentes de atuação por um projeto de nacional de desenvolvimento marcaram as conferências estaduais e regionais realizada por federações de bancários no final de semana. “O modelo neoliberal que está aí é inviável. Fracassou na Europa. Foi derrotado na Itália. Derrubou a Grécia. Então, a saída é a aliança entre trabalho e capital produtivo”, defendeu o senador Roberto Requião (PMDB-PR), no evento que reuniu representantes da categoria da Bahia e Sergipe, em Salvador. “Precisamos construir esta frente”, reforçou o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos. “Para nós, bancários, o desafio é maior ainda porque o enfrentamento é direto com o capital financeiro. Não podemos passar para a história como a geração dos omissos”, afirmou o dirigente.

Em outra conferência regional do Nordeste, em Recife, o sociólogo Emir Sader afirmou que os trabalhadores estão “no olho do furacão” e que o capital financeira está dando as cartas no Brasil. “Isso resulta diretamente na liquidação dos recursos sociais e na destruição da democracia. Sabemos também que a direita só triunfa em um país desmoralizado, e que Michel Temer, embora seja um cadáver político, tem o apoio do Congresso e pode seguir juridicamente por muito tempo. Por isso temos de fortalecer a nossa luta e impedir que esse governo golpista continue ativo”, defendeu.

O fato de os bancários organizarem nacionalmente sua campanha, em função da abrangência da convenção coletiva da categoria, foi observado pela presidenta do sindicato do Rio de Janeiro, Adriana Nalesso, no evento que reuniu entidades de seu estado e do Espírito Santo. “A conferência deste ano se torna ainda mais importante. Foi positivo o acordo de dois anos (firmado no ano passado e válido até 2018) que garantiu direitos conquistados. Mas vivemos um Estado de exceção. Agora, o nosso objetivo central é organizar a luta em defesa de nossos direitos, combater um dos maiores ataques sofridos pelos trabalhadores e defender a democracia”, disse Adriana.

Na abertura do encontro do Rio, a vice-presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, disse que a “reforma regulariza o bico”, torna mais precário trabalho e dificulta o acesso à Justiça do Trabalho. “A empresa pode ‘pejotizar’, terceirizar, sem a presença dos sindicatos para negociar. Ninguém mais vai receber hora extra. Extinguiram a incorporação de função, que atinge em cheio, por exemplo, os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, que depois de dez anos de trabalho tinham este direito”, denunciou.

O ex-presidente da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec/CUT-SP) Sebastião Geraldo Cardozo, o Tião, morto em abril passado, foi lembrado como exemplo de luta na conferência realizada na capital paulista. Na abertura, os participantes fizeram homenagem celebrando a energia com que Tião lidava com os desafios. “Vamos precisar desse ânimo para enfrentar tudo o que vem por aí. Passaremos por uma transformação, inclusive no movimento sindical, mas nunca perderemos a esperança na construção de uma sociedade justa. Vamos reconquistar tudo o que nos foi roubado, com muita luta”, afirmou o presidente da Contraf-CUT, Roberto Von der Oster,

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, ressaltou as ameaças de retrocessos de mais de um século trazidas com a reforma trabalhista. “Jogaram os cidadãos ao início da revolução industrial. Vamos organizar os bancários para enfrentar o desmonte da legislação trabalhista”, alertou.

Depois das etapas regionais, os bancários preparam agora a edição nacional da conferência da categoria, prevista para ocorrer em São Paulo de 28 a de julho. “Na crise, crescemos, e vamos para as bases conquistar corações e mentes para nossa luta por um estado democrático de direito. Somos protagonistas dessa luta e vamos lutar contra ódio de classe. Nosso mote é debater com a base quais são as ameaças da reforma trabalhista e defender um estado democrático de direito”, explicou a presidenta da Fetec/CUT-SP, Aline Molina.

Fonte: Rede Brasil Atual

Sindicato ganha ação, e BB é condenado a pagar 7ª e 8ª horas aos Asnegs

Publicado em: 09/06/2017

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) julgou favorável a ação coletiva movida pelo Sindicato em favor dos Assistentes A de Unidades de Negócios (Asnegs) do Banco do Brasil. A decisão foi publicada nesta sexta-feira (2).

A sentença, da 15ª Vara do Trabalho de Brasília, proferida pela juíza Audrey Choucair Vaz, condena o BB a pagar 2 horas extras diárias (7ª e 8ª horas) aos bancários que exerceram a função. Cabe recurso.

Além do pagamento das horas extras, o banco foi condenado a pagar os reflexos em descanso semanal, 13º salário, férias, licença-prêmio, licença-saúde, FGTS e contribuições para a Previ.

A ação coletiva beneficia a todos os bancários e bancárias, associados ou não ao Sindicato. Os sindicalizados têm a seu favor as interrupções de prescrição ajuizadas pelo Sindicato, recebendo as horas extras a partir da data em que a prescrição foi interrompida.

Isso quer dizer os bancários não sindicalizados recebem os cinco anos anteriores à entrada da ação coletiva, ou seja, recebem 7ª e 8ª horas a partir de 26 de abril de 2008. E os sindicalizados receberão contando a partir 16 de dezembro de 2004, conforme a data do protesto.

O Sindicato deu entrada nesta ação cobrando a 7ª e 8ª horas em 2013, após ter ajuizado com sucesso uma outra ação coletiva, em 2009, somente para que fosse reconhecido o direito à jornada de 6 horas para os Asnegs.

“Essa vitória vem num momento importante, para que os Assistentes de Negócios permaneçam unidos nesta ação, evitando a dispersão. Juntos alcançaremos a vitória”, ressalta a secretária de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Marianna Coelho, destacando, mais uma vez, a acertada estratégia jurídica do Sindicato.

Fonte: Bancários DF

Liminar obriga BB a pagar salários pela média dos últimos 10 anos

Publicado em: 07/04/2017

O juiz titular da Justiça do Trabalho da 12ª Região (Santa Catarina), Daniel Natividade Rodrigues de Oliveira, concedeu no fim do mês de março liminar que obriga o Banco do Brasil, em caráter provisório até a audiência inicial (ainda não agendada), a manter o pagamento dos salários pela média dos 10 anos anteriores à data da supressão das comissões. Os beneficiados são os gestores e caixas efetivados que exercem funções comissionadas por tempo igual ou superior a esse período.

A liminar foi solicitada pelo Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região, a partir da introdução do plano de reestruturação implementado pelo banco. O objetivo, de acordo com a entidade, é “resguardar os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da instituição descomissionados arbitrariamente, em sua base territorial de representação”.

A ação tomou como base a Súmula 372, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a qual estabelece que os empregados efetivados em função e/ou atividade gratificada por período igual ou superior a 10 anos, ininterruptos, não podem ter suas gratificações e complementos salariais suprimidos ou reduzidos, sem justo motivo.

Para o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Junior, a entidade, desde o lançamento do plano de reestruturação, tem chamado a atenção do banco para a questão da Súmula 372 e a geração de passivos trabalhistas, além das injustiças contra os gestores em todo o país. “Dezenas de gerentes de unidade e Genegs foram ou ainda serão descomissionados ou rebaixados, de acordo com levantamento realizado pela associação dos gerentes. Nas conversas que temos mantido permanentemente com executivos do BB, sempre recebemos a garantia de que todos os gerentes seriam realocados, o que não tem ocorrido em todas situações”, afirma Oliveira Junior. “A AGEBB, entre outras questões, vai fazer valer o direito da manutenção dos ganhos, sem qualquer redução, para os gerentes que há mais de 10 anos recebem comissão de função”, ressalta o presidente da entidade.

Plenária para discutirá descomissionamento no BB

Publicado em: 02/02/2017

O Sindicato dos Bancários do Estado (Sindibancários-ES) vai realizar uma plenária neste sábado (4) para debater com os trabalhadores do Banco do Brasil o descomissionamento proveniente da reestruturação da instituição. A reestruturação, anunciada pelo banco em 20 de novembro de 2016, vem provocando questionamentos tanto dos trabalhadores quanto de clientes.

A reestruturação eliminará quase 130 comissões locais, que correspondem, em muitos casos, a quase metade do salário-base da categoria.

Na plenária, os representantes do Sindibancários vão ouvir os trabalhadores para definir estratégias possíveis para enfrentar as medidas. A partir desta quarta-feira (1), uma parte dos funcionários será descomissionada e passará a receber a Verba de Caráter Pessoal e o sindicato tenta negociar essa verba por um tempo indeterminado, até que esses trabalhadores sejam realocados em comissões.

Na maioria dos casos, dos novos funcionários que entraram no banco depois de 1998, a comissão representa mais de 50% dos rendimentos. O banco criou determinadas funções que representam mais de 50% do valor dos vencimentos.

A previsão é que sejam cortadas 60 vagas em comissões no Estado. Quatro agências locais integram o quadro de cortes do banco – a Moscoso, em Vitória, que teve as atividades encerradas dia 13 de janeiro; a agência Avenida Rio Branco, também em Vitória, com fechamento previsto para março; e as agências Expedito Garcia, em Cariacica e Jardim Limoeiro, na Serra, que já foram transformados em postos de atendimento.

Fonte: Século Diário 

‘BB está reduzindo onde precisa de gente’, critica sindicato

Publicado em: 02/12/2016

Para o sindicato dos funcionários de bancos, o fechamento de 402 agências do Banco do Brasil e a transformação de outras 379 em postos de atendimento (com serviços mais restritos) é prejudicial ao País, ao próprio banco e aos empregados.

“O banco está reduzindo principalmente onde precisa de gente para atender aos clientes”, disse Wagner Nascimento, da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Nascimento questiona a afirmação do presidente do BB, Paulo Rogério Caffarelli, de que o enxugamento da estrutura física vai ao encontro do aumento dos meios digitais. “O perfil do cliente do banco nem sempre é digital. Eles vão fechar agência em cidades do interior, onde muitos clientes não são usuários dos serviços digitais”, ponderou.

De acordo com o BB, as transações bancárias realizadas nas agências estão em forte redução. Segundo o banco, 9,4 milhões de clientes realizam 1 bilhão de transações bancárias por mês por meio do aplicativo do banco para celular, o correspondente a 40% do total. Outros 27% correspondem às transações realizadas pela internet. A expectativa do banco é que o número de clientes que utiliza o aplicativo do banco salte para 15 milhões até dezembro do próximo ano.

Nascimento discorda da análise de Caffarelli que a ampliação do atendimento digital, com o enxugamento da estrutura física, seja irrevogável. “O que pesa é conta financeira e não a estratégia do banco”, afirmou. A reestruturação das unidades físicas vai gerar economia de R$ 750 milhões por ano, segundo o BB.

Coordenador da Comissão de Empresas dos Funcionários do BB, Nascimento também criticou a meta do presidente do banco de perseguir a rentabilidade dos concorrentes. “O BB não tem que ficar seguindo exemplo de Itaú e Bradesco. Banco público tem um papel diferente. Quem é que faz política anticíclica em momentos de crise? Os privados vão fazer?”, ironizou o sindicalista.

“Há uma disposição do governo Michel Temer de mostrar ao mercado que está fazendo alguma força”, completou. Uma reunião foi marcada para esta terça-feira entre representantes do sindicato e do banco. Além da ampliação do atendimento digital, o BB afirmou que o considerou a localização de agências próximos para o fechamento de unidades, principalmente em São Paulo (onde o banco comprou a Nossa Caixa) e Santa Catarina (depois da incorporação do Besc).

Aposentadoria. Em relação ao plano de aposentadoria incentiva, Nascimento elogiou os incentivos dados pelo banco para adesão – 12 salários, além de indenização pelo tempo de serviço, que varia entre um e três salários, a depender do tempo d banco (entre 15 e 30 anos completo).

Ele acha que a adesão vai ficar entre 8,5 mil e 9 mil pessoas. O plano foi oferecido para 18 mil funcionários com mais de 50 anos e 15 anos de casa. Segundo simulações feitas pelo BB, se 9 mil funcionários aderirem, a economia será de R$ 2,130 bilhões.

Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,bb-esta-reduzindo-principalmente-onde-precisa-de-gente-critica-sindicato,10000089706