Banco do Brasil ajudará Estados e municípios a cobrar tributos via PIX

Publicado em: 25/02/2021

O Pix, que já é usado pelo governo federal para facilitar o pagamento de impostos federais, começa a avançar também para Estados e municípios. Alguns deles, como o Estado de São Paulo, têm se preparado para incluir o Pix como uma alternativa para o recolhimento de tributos locais, como o ICMS (estadual) e o IPTU (municipal), por meio de uma solução desenvolvida pelo Banco do Brasil.

A solução do banco permite que o contribuinte faça a quitação do tributo através de um QR Code, que pode ser pago através do aplicativo de qualquer instituição financeira que tenha o Pix, não apenas pelo BB. Além de São Paulo, estão em fase de integração à tecnologia os estados do Piauí e do Acre. Entre os municípios, estão Eusébio, no Ceará, São José dos Campos, no interior paulista, Uberlândia, em Minas Gerais, e Linhares e Vila Velha, ambas no Espírito Santo.

Fonte: Estadão

Banco do Brasil investe em tecnologia e se prepara para o PIX

Publicado em: 20/08/2020

O Banco do Brasil possui uma sólida história de mais de 200 anos que se confunde com o desenvolvimento do País e o fomento à economia nacional. Mas também se mantém atento às inovações tecnológicas e a novas possibilidades de soluções em produtos e serviços para seus clientes, pessoas físicas e jurídicas. Com isso, ganha toda a sociedade.

Recentemente, a instituição anunciou já estar preparada para a introdução do PIX no mercado financeiro brasileiro. O novo sistema de pagamentos, que permitirá o envio e recebimento de dinheiro em tempo real entre banco e instituições diferentes, foi aprovado pelo Banco Central na última quarta-feira (12/08).

“O PIX terá uma boa aceitação pela facilidade. E trará também novas oportunidades, como retenção do cliente para operar o sistema pelo BB. Além disso, podemos interligar as empresas e o comércio eletrônico. Então vimos muitas oportunidades para geração de outros negócios”, avalia Daniel Alves Maria, gerente geral de Relações com Investidores do BB.

Daniel Maria ressalta a atuação pioneira do Banco do Brasil entre as demais instituições financeiras para integração ao novo sistema de pagamentos e sua aprovação junto ao Banco Central. O PIX começa a operar no Brasil em 16 de novembro.

“O PIX certamente muda a dinâmica da indústria financeira como um todo e abre novas oportunidades de mercado. Ele traz alguns desafios em especial quando se fala em receitas de contas correntes, como TED e DOC, que hoje representa 3% para o BB em termos de receitas. Elas com certeza irão reduzir em longo prazo”, considera o executivo.

Vantagens

O novo sistema apresenta diversas vantagens em relação às transferências por meio de TEDs e DOCs. A primeira delas é em relação ao tempo, já que os sistemas tradicionais incluem muitas vezes a participação humana na autorização das operações, o que aumenta o tempo para que o recurso chegue até a conta de destino. Já o PIX deve processar a operação em até 10 segundos.

Outra vantagem do novo sistema se refere ao horário da transação, funcionando 24 horas por dia. As transferências tradicionais, ao contrário, são completadas até um horário comercial limite (geralmente 17h ou 18h, dependendo da instituição) ou, após ele, somente no próximo dia útil.

Além disso, o Banco Central determinou que a transação não tenha custo para o cliente, sendo o mesmo absorvido pelas instituições – a cada 10 transações realizadas pelo PIX, os bancos pagarão R$ 0,01 para cobertura dos custos operacionais do sistema. Em oposição às taxas cobradas pelas instituições financeiras para envio de TEDs e DOCs, geralmente entre R$ 10 e R$ 20 por operação.

Fonte: Agência ANABB

BC lança sistema de pagamento instantâneo Pix; bancos devem se adequar até novembro

Publicado em: 19/02/2020

O Banco Central (BC) lançou nesta quarta-feira (19) o sistema de pagamento eletrônico Pix, que permitirá transações como transferências e pagamentos, incluindo de contas, em até dez segundos. Os bancos e instituições financeiras com mais de 500 mil clientes deverão se adequar à tecnologia até 16 de novembro, quando o sistema começa a funcionar efetivamente.

Além da velocidade, o sistema permitirá que sejam realizadas transações financeiras 24h por dia, sete dias por semana, inclusive em feriados. Atualmente, transações do tipo DOC e TED têm restrições.

Como ocorre nas modalidades normais de transferência, as empresas terão liberdade de definir tarifas aos clientes, mas Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, disse que o Pix irá baratear os custos dessas operações e permitir a entrada de novos players no mercado.

A maior diferença do Pix para as outras plataformas de pagamento via nuvem, como e-wallets, é a integração, já que todos os agentes do mercado poderão fazer parte.

Como funciona

Transferências entre pessoas, pagamento de contas e boletos, recolhimento de impostos e de taxas de serviços (como emissão de passaportes, por exemplo), estão entre as operações possibilitadas pelo sistema instantâneo do BC.

A efetivação pode ser realizada via QR Code, uso de chave de endereçamento (senha) ou tecnologias de aproximação, por exemplo. O BC acredita que os aplicativos de bancos serão os principais meios de uso do Pix.

Um exemplo é o uso para transferência a partir de um ícone do Pix no app. A pessoa que vai transferir poderá inserir apenas o número de celular do destinatário do montante e o sistema carregará automaticamente os outros dados necessários (como número da conta bancária). Bastará, então, inserir o valor a ser transferido e efetuar a transação, que será realizada em até dez segundos.

Fonte: Infomoney