BB anuncia investimento na Traive, empresa de tecnologia para produtos financeiros no agro

Publicado em: 02/02/2024

O BB anuncia investimento na startup Traive, empresa de tecnologia que conecta a esteira de crédito agrícola ao mercado de capitais, por meio de Inteligência Artificial proprietária. Por intermédio de seu Programa de Corporate Venture Capital (CVC), o aporte foi efetuado pelo Fundo BB Impacto ASG – gerido pela Vox Capital. A rodada, no valor de 20 milhões de dólares, também conta com a participação dos investidores atuais.

A chegada da Traive ao portfólio do CVC permite ampliar e complementar a oferta de crédito rural para os clientes. As soluções de automação e inteligência de risco de crédito criadas pela Traive têm o potencial de gerar ainda mais impactos positivos para o setor.

Para Rodrigo Vasconcelos, diretor de negócios digitais do Banco do Brasil, o investimento na Traive contribuirá para o posicionamento do Banco em acelerar o processo de transformação digital, com produtos e serviços que apoiam toda a cadeia do setor agrícola, complementa e amplia as soluções de crédito, no aumento da disponibilidade de financiamento ou no fomento das práticas ambientais. “A plataforma desenvolvida pela Traive conta com uso intensivo de inteligência artificial e analytics, unindo a jornada do crédito agro com o mercado de capitais. O aporte na empresa, mais uma ação de inovação aberta do BB e objetiva gerar eficiência e impactos positivos no processo de concessão de crédito agro e na atividade produtiva dos nossos clientes do setor”, comenta.

Fundada em 2017, a Traive surgiu com a proposta de agregar agilidade, governança e inteligência à esteira de crédito rural. A pioneira tecnologia criada pela startup possui uma Inteligência Artificial treinada para examinar mais de 2,5 mil pontos de dados, e fornecer informações atualizadas e precisas em tempo recorde, concentrando todo o processo de crédito agrícola e venda de recebíveis em uma única plataforma.

Os modelos inéditos de análise de crédito da Traive foram comparados aos usados atualmente pelo sistema financeiro global e se mostraram mais precisos para a formulação de scores de risco. As metodologias passaram pelo crivo de uma banca técnica da prestigiada Association for Computing Machinery (ACM).

“Sempre acreditamos na importância de trabalhar com líderes de mercado para impulsionar a cadeia do agronegócio brasileiro, pois identificamos a necessidade do setor em ter acesso a uma melhor avaliação de risco de crédito. A parceria iniciada com o Banco do Brasil nos mostra mais uma vez que estamos na direção certa, enquanto nos projeta a criar soluções cada vez mais inovadoras”, afirma Fabricio Pezente, cofundador e CEO da Traive.

O BB Impacto ASG, fundo de Corporate Venture Capital do Banco do Brasil sob gestão da VOX Capital, tem como objetivo investir e impulsionar startups de base tecnológica que geram impacto positivo para a sociedade e para o meio ambiente, priorizando empresas nos estágios Seed e Série A. “O investimento na Traive e a aproximação com o Banco do Brasil criam uma relação ganha-ganha para a cadeia agrícola, reduzindo assimetrias e assim beneficiando o produtor rural. A solução da Traive gera maior inteligência de dados e transparência para a tomada de decisão na concessão de crédito, criando mecanismos para potencializar os resultados financeiros e o impacto socioambiental positivo no campo”, avalia Marcos Olmos, sócio e gestor da VOX.

Sobre a Traive: Com sede nos EUA e operação no Brasil, a Traive é uma empresa de tecnologia para produtos financeiros no agronegócio, que conecta a cadeia de suprimentos agrícolas com o mercado de capitais. Por meio de sua inteligência artificial proprietária e chancelada pela comunidade científica internacional, ajuda indústrias, revendedores, cooperativas e produtores rurais a acessar os recursos que precisam para prosperar.

Sobre a VOX Capital: Fundada em 2009, a VOX Capital é a primeira e principal gestora de investimentos de impacto do Brasil. A empresa desenvolve soluções financeiras atrativas, em que o fluxo de dinheiro gera abundância, equidade e transformações socioambientais positivas. Além disso, ela atua para democratizar o acesso a investimentos de impacto a todo tipo de investidor – do profissional ao varejo. Desde sua fundação, a VOX Capital já captou mais de R$ 1 bilhão.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasl faz aporte de R$ 4 milhões na Payfy

Publicado em: 15/04/2023


O Banco do Brasil realizou aporte de R$ 4 milhões na Payfy, plataforma que oferece soluções para ajudar empresas a gerirem os gastos corporativos de forma mais eficiente. O investimento foi feito por meio do BB Ventures, fundo de corporate venture capital gerido pela MSW Capital.

Em pouco mais de um ano de atuação do seu programa de CVC, o Banco está realizando o seu quinto investimento, sendo o primeiro em uma startup que oferece soluções que ajudam os empresários a gerir melhor o seu negócio, com funcionalidades de meios de pagamento embarcadas.

“Estar presente em todos os momentos de vida dos clientes, com soluções relevantes, é o que move o Banco do Brasil. O investimento na Payfy vem para fortalecer ainda mais a presença do BB junto aos clientes pessoas jurídicas, com oferta de serviços que desburocratizam o seu dia a dia e ajudam na gestão e conciliação das despesas das empresas”, comenta Marisa Reghini, vice-presidenta de negócios digitais e tecnologia do Banco do Brasil.

A Payfy atua na gestão de gastos corporativos de forma mais eficiente com a integração dos gastos em uma plataforma de controle, permitindo que as empresas gerenciem estas despesas de forma simplificada. Além do software, a startup também oferece serviços de cartões inteligentes em versões físicas e digitais, com a possibilidade de definição dos limites de gastos e regras de aprovação totalmente personalizadas para cada orçamento, permitindo que o processo de compras e até de reembolsos para os funcionários seja realizado de forma fluida e simples.

“A credibilidade do BB aliada com a nossa solução permitirá que as empresas tenham acesso a cartões de crédito integrados à uma plataforma completa de gestão de gastos corporativos, desde o pagamento até a conciliação contábil e a integração com sistemas ERPs. Com esse investimento poderemos evoluir e levar essas soluções de gestão para ainda mais empresas, tornando a gestão dos gastos corporativos mais prática e eficiente”, comenta André Apollaro, founder e CEO da Payfy.

Criada em 2019, a Payfy surgiu com o objetivo de oferecer uma solução automatizada para gerir os gastos das operações das empresas, juntando meios de pagamento integrados ao software de gestão. Atualmente, a startup conta com mais de 500 clientes, entre eles: Multilaser, Baterias Moura, LG, P&G e Unimed. O investimento será destinado para evolução e desenvolvimento do produto, acelerando as estratégias de crescimento da empresa.

As fintechs estão mudando a forma como consumidores e empresas gerenciam suas finanças e gastos de operações e isso tem atraído investidores. Segundo o levantamento da plataforma de inteligência de dados Sling Hub, o mercado de fintechs representou 34% do total de aportes realizados em startups latinas em fevereiro deste ano, seguido pelos segmentos de logtechs (19%), HRtechs (12%) e das empresas de mobilidade (11%).

Para a MSW Capital, gestora do BB Ventures, esse investimento é importante pois abre uma enorme possibilidade de atuação conjunta entre Banco do Brasil e Payfy em um segmento que está em plena transformação. “Percebemos na Payfy um núcleo de excelência técnica relevante para a gestão de despesas corporativas. A solução da Payfy simplifica a complexidade de gerir despesas de diversos centros de custo, elimina a burocracia dos processos de reembolso e elaboração de relatórios de despesas, amplia capacidade de controle e permite aos executivos se concentrarem no que faz a diferença em seus negócios”, comenta Moises Swirski, sócio da MSW.

As startups interessadas o programa de Corporate Venture Capital e se conectar ao BB podem acessar todas as informações em bb.com.br/startups.

Fonte: Banco do Brasil

Yours Bank, a fintech que “entrou sem pagar” e conquistou o Banco do Brasil

Publicado em: 12/03/2023


Enquanto ainda desenvolviam o modelo de negócio do Yours Bank, uma fintech que atua como um banco digital para menores de 18 anos, Willian Leandro e Felipe Diesel participaram de uma série de eventos de startups.
A esperança da dupla era conseguir alguns minutos na agenda de empresários e investidores que poderiam fornecer ajuda para a dupla – fosse com um investimento financeiro ou mesmo apenas conselhos. O problema era que o dinheiro dos empreendedores estava contado para manter a operação, sem sobrar para nada.

Mas, em um desses eventos, o South Summit Brazil (do qual o NeoFeed é parceiro de mídia), os empreendedores não precisariam arcar com os ingressos. A forma de “entrar sem pagar” era inscrevendo a startup para participar de uma competição contra centenas de outras companhias de tecnologia que também estavam buscando um lugar ao sol.
“A gente se inscreveu para ter o ingresso e quando percebemos estávamos na final”, afirma Diesel, que ainda naquele momento colocava pouca expectativa de que o negócio realmente pudesse levar algum troféu para casa. “No máximo, achamos que poderíamos ganhar apenas o prêmio de destaque em escalabilidade.”

Não foi o que aconteceu. O Yours Bank levou o prêmio de melhor startup da edição passada do South Summit Brazil, uma competição que reuniu 990 empresas de 76 países. E essa vitória não só trouxe os ingressos para participar do evento, como abriu as portas para a fintech.

Três meses depois, em agosto do ano passado, o Yours Bank, baseado no Instituto Caldeira, anunciou a captação de um aporte de R$ 5 milhões junto ao Banco do Brasil. O investimento foi feito por meio do fundo de corporate venture capital do banco, que é gerido pela MSW Capital.

“Estávamos negociando um aporte há alguns meses, mas a vitória na competição certamente acelerou esse movimento”, diz Leandro, que chegou a ser procurado por outros investidores nos meses que se passaram após o evento em Porto Alegre. “O South Summit Brazil abriu muitas portas. Fomos bastante assediado por fundos depois disso.”

O aporte do Banco do Brasil, que foi realizado em uma rodada seed, foi o segundo conquistado pelo Yours Bank. Antes disso, ainda em 2021, a companhia havia captado R$ 1,2 milhão em rodada pré-seed da Ventiur, uma aceleradora de startups com sede em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul.

Fundado em 2020 e com uma equipe de 17 funcionários, o Yours Bank tenta competir em um mercado de gente grande: os bancos digitais. A diferença é que o serviço é voltado para menores de 18 anos. “A gente foca em um público que está na faixa dos 14 e 15 anos de idade”, diz Diesel. “Mas a proposta é ser um banco para a família.” Isso porque as contas são controladas pelos pais ou responsáveis desses jovens.

O Yours Bank não é o único banco digital voltado para menores de idade. Entre os concorrentes estão startups como a Z1, que captou mais de US$ 12,5 milhões junto a investidores como Kaszek e Maya Capital; NG.Cash, aposta da Stone e que captou US$ 10 milhões em agosto do ano passado junto a Andreessen Horowitz e a Monashees. Bancos como Santander, Itaú e Inter também contam com opções voltadas para jovens.

Mesmo com a competição acirrada, o Yours Bank encontrou um espaço. A fintech tem entre 110 mil e 120 mil usuários ativos em todo o Brasil e a expectativa é terminar o ano com cerca de 150 mil contas na plataforma. “Não estamos focando tanto no aumento das contas, mas no engajamento com esses clientes”, diz Diesel.

Para o futuro, o Yours Bank está estudando captar um novo aporte. Isso, no entanto, deve acontecer somente a partir de 2024. “Não estamos em conversas atualmente. Queremos desenhar a próxima rodada e estabelecer o que procuramos neste parceiro que será o investidor”, diz Diesel.

No curto prazo, a companhia pretende trazer novos recursos para a plataforma. Um deles é voltado para permitir que os usuários possam realizar investimentos. Isso será feito graças a parceria com o Banco do Brasil. Assim, a fintech vai poder intermediar a alocação de capital em um produto de renda fixa do BB. Isso deverá ser feito no segundo semestre.

Enquanto se prepara, o Yours Bank vai estar novamente no South Summit Brazil. Desta vez, porém, com um stand dentro do evento de olho em trocar contatos com investidores que estarão atentos para novos negócios. “Mas agora vamos ter que pagar o ingresso”, brinca Leandro.

Fonte: Neofeed

Com programa de R$ 200 milhões, BB cria dois fundos para investir em startups

Publicado em: 13/01/2022


O Banco do Brasil começou 2022 reforçando sua estratégia para as empresas nascentes, especialmente as com modelos de negócios inovadores e pegada “tech”, sejam do setor financeiro (fintechs), do agronegócio (agtechs), do setor público (govtechs) ou outros segmentos, como educação e marketing. Para colocar recursos nessas empresas, o banco está estruturando dois novos fundos de investimento em participação, em uma área dentro do BB que tem um programa global de investimento de R$ 200 milhões, valor que pode aumentar dependendo dos resultados.

O tamanho das duas novas carteiras está ainda em discussão, mas a estratégia do BB é deixar os fundos com gestoras independentes, que conhecem o mercado de inovação e as empresas nascentes. Um fundo vai ficar sob gestão da MSW Capital, especializada em startups, e o outro com a Vox Capital, gestora especializada em investimentos de impacto.

Pela estratégia, as gestoras vão procurar as empresas para investir, mas o BB também vai dar seus pitacos. O banco criou um portal para atrair empreendedores e vai encaminhar aos gestores as empresas que procurarem o banco.

O programa de venture capital (como são conhecidos os fundos que compram participação em empresas nascentes) do BB tem foco em empresas bem novas, nos estágios “semente” ou “série A”, aquelas já com alguma musculatura, conta o diretor de negócios digitais do banco, Pedro Bramont. A condição é que já tenham receita, algum produto testado e clientes. Outra meta é buscar startups que tenham sinergias com os negócios do Banco do Brasil e, se tiverem compromissos de governança, ambientais ou sociais (conceitos que formam a sigla ESG, em inglês), melhor ainda.

Antes de estruturar esses dois novos fundos com as duas gestoras, o BB já havia feito aporte em três outros fundos de venture capital, da Astella Investimentos, da SP Ventures e uma carteira da Indicator Capital.

Fonte: Estadão

 

Startup da BB Seguros lança previdência privada via cartão de crédito

Publicado em: 22/05/2019


A Ciclic, startup que tem como principal acionista a BB Seguros, lançou nesta quinta-feira, 16, a opção de contratar planos de previdência privada via cartão de crédito. O novo produto vem na expectativa de que as discussões a respeito da reforma da Previdência incentivem nos brasileiros maior preocupação em relação aos investimentos para o futuro. De acordo com a startup, nos últimos seis meses, houve um aumento médio de 150% na procura pelo investimento online em previdência privada na plataforma.

“Ainda não há uma conversão desse interesse das pessoas em contratações de planos de previdência, mas nós acreditamos que isso deve acontecer com o tempo”, diz Raphael Swierczynski, CEO da Ciclic. De fato, o que se observa nos montantes investidos em previdência privada no país é uma diminuição. De 2017 para 2018, as contribuições anuais neste segmento diminuíram 10,97% – de mais de R$ 121,1 bilhões para cerca de R$ 111,7 bilhões – , a maior queda desde 2014, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep).

O curioso da empreitada é que, de cara, a startup já terá possíveis prejuízos com o novo modelo de contratação de previdência. Isso acontece porque ela cobrirá eventuais taxas das empresas de cartão de crédito, em uma estratégia para ganhar escalabilidade no mercado. “Neste momento, o cliente não terá nenhum custo adicional para fazer seu plano de previdência no cartão. A intenção é levar mais praticidade às pessoas e ajudá-las a atingir seus objetivos de vida e financeiros”, diz Swierczynski.

Apesar de ser registrada como corretora de seguros e empresa de tecnologia, a empresa se vê como parte do novo mercado de insurtechs – startups do ramo de seguros -, setor em expansão. De acordo com dados da Associação Brasileira de Fintechs, o número de empresas nesse segmento cresceu de 70 para 210 nos últimos 3 anos.

Como vai funcionar

A aplicação no produto de previdência privada da Ciclic já é feita de forma online, sem nenhuma etapa presencial. Para quem optar pelo cartão de crédito, o débito do valor investido será lançado na fatura do cartão mensalmente, sempre no mesmo dia da contratação do plano. As bandeiras disponíveis serão Mastercard, Visa, Elo, Amex, Hipercard e JCB.

Entre as vantagens elencadas pela companhia para essa novidade está a possibilidade do usuário somar os valores investidos como pontos em seu programa de fidelidade do cartão de crédito.

Fonte: Estadão

Programa Ahead Banco do Brasil busca startups brasileiros para investir

Publicado em: 28/06/2018


O programa Ahead Banco do Brasil, parceria entre a instituição financeira e a Startup Farm, vai selecionar até 10 startups para aceleração em São Paulo.

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As inscrições terminam em 1º de julho, e podem ser feitas aqui.

Com duração de seis meses, o processo de aceleração busca soluções nas áreas de:

wellness,
customer analytics, e
wealth tech.

Parceria

O Banco do Brasil tem laboratórios de inovação em Brasília e no Vale do Silício. Entre as inovações recentes do banco está o uso de chatbots. Atualmente, 70% dos atendimentos em redes sociais são feitos por chatbot.

A Startup Farm já apoiou 276 startups, que captaram mais de R$ 320 milhões em investimentos. Trata-se da primeira iniciativa da aceleradora com o banco.

Fonte: Portal Inova

BB firma parceria com Startup Farm para se aproximar de novatas

Publicado em: 08/06/2018


O Banco do Brasil, que em 2018 completa 210 anos, fechou uma parceria para se aproximar de empresas nascentes e, assim, apostar em inovação. Com o acordo, a instituição ficará próxima das novatas que passarem pelos programas da aceleradora de negócios Startup Farm e também terá apoio para iniciativas inovadoras surgidas internamente.

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O BB vai se juntar ao grupo de mantenedores da aceleradora paulista, que já conta com o Google for Entrepreneurs, o escritório Baptista Luz Advogados e a consultoria Falconi.

De acordo com o CEO da Startup Farm, Alan Leite, as conversas começaram há dois anos, quando um executivo do BB visitou o Vale do Silício e voltou ao Brasil com a ideia de se aproximar mais do ecossistema de startups. Esse é o papel da aceleradora na parceria. “Vamos ajudar o banco em sua transformação digital”, diz Leite.

Além de promover a aproximação com startups, a Farm será responsável por levar uma cultura empreendedora aos cerca de cem mil funcionários da instituição. Isso será feito por meio de vídeo-aulas em plataformas internas para colaboradores.

Segundo o diretor de negócios digitais do BB, Marco Mastroeni, esses cursos corporativos são importantes essencialmente pelo fato de o banco ser uma empresa pública. “Todos os nossos funcionários são concursados, então não podemos contratar profissionais de acordo com nossas necessidades específicas”, explica.

Apesar de não pensar em ter uma spin-off, ou seja, uma nova empresa originada de projetos internos, o BB já conta com um programa de intraempreendedorismo e incentiva seus funcionários a tocarem iniciativas em forma de startup, com equipes pequenas e focadas em uma única solução.

Para incentivar ainda mais esse movimento, a Startup Farm vai acelerar essas equipes considerando cada uma como uma startup.

Laboratório

De acordo com o diretor de negócios digitais do BB, algumas iniciativas que surgiram nos laboratórios de inovação do banco já estão em uso por clientes. Um exemplo é o aplicativo Agrobot, que auxilia os clientes de agronegócios como um consultor financeiro, ajudando no custeio de safra e na negociação de crédito, por exemplo.

Outro projeto surgido nos laboratórios já está em execução na área de governo, num fundo para educação. Anteriormente, explica Mastroeni, o governo federal repassava verbas para prefeituras comprarem itens como materiais escolares e cadeiras para salas de aula. Cabia às prefeituras guardar as notas fiscais num local físico para um auditor fiscalizar. Agora esse processo é feito de forma digital, diz. A prefeitura sobe as informações num site e os dados são enviados diretamente para as entidades fiscalizatórias.

Aceleração

Ao anunciar a parceria, em evento em São Paulo na noite de terça-feira, a Startup Farm abriu inscrições para o programa Ahead Banco do Brasil. Podem se inscrever empreendedores que tenham soluções em três áreas.

A primeira é analise de comportamento do consumidor, ou seja, soluções que ajudem a entender melhor os clientes e a direcionar soluções mais customizadas para eles.

A iniciativa busca também startups com soluções voltadas à administração do patrimônio dos mais de 50 milhões de clientes do BB, como robôs investidores e plataformas que oferecem crédito.

Também serão aceleradas empresas nascentes com foco em saúde e bem estar, que ajudem os clientes do banco a administrar bem suas finanças no consumo consciente de medicamentos ou no uso de planos de saúde, por exemplo.

Mastroeni diz que, inicialmente, as startups serão somente clientes do banco, ou seja, a instituição não fará aportes nas novatas. Mas já existe uma movimentação embrionária para a formatação de um fundo de investimentos para investir em companhias inovadoras, acrescenta.

Pensando em se aproximar dos empreendedores de todas as regiões do País, o executivo conta que também devem ser realizadas parcerias com outras entidades ligadas a empreendedorismo ou coworking para o BB estar presente não só em São Paulo, como no caso da Startup Farm.

Fonte: Jornal DCI

BB lança fintech para venda de previdência privada

Publicado em: 07/12/2017


Comercializar produtos de previdência complementar digitalmente e de forma rápida. Essa é a ideia da Ciclic, startup formada a partir de uma joint venture entre BB Seguridade e Principal Financial Group.

A startup quer incentivar as pessoas a investir a partir da definição de planos de vida, como comprar a casa própria ou abrir o próprio negócio. Ao selecionar uma meta, uma tela de simulação deve ser preenchida pelo usuário com o montante que quer juntar e em quanto tempo, desde períodos curtos, como um ano, até mais de vinte anos.

As opções de investimento são voltadas principalmente aos perfis de investidores mais moderados, mas que buscam algo mais vantajoso do que a poupança. Segundo as instituições, os investimentos aliam baixa volatilidade a uma boa lucratividade.

Os planos de investimento não cobram taxa nos saques, mas o investidor precisa pagar uma taxa de 2% ao ano pela administração. Como a fintech surgiu digital, é possível realizar o investimento em previdência pelo celular ou pelo site da Ciclic.

Fonte: Jornal DCI