BB e Caixa anunciam redução de taxas de juros, após decisão do Copom

Publicado em: 21/09/2023

Assim como ocorreu na reunião de agosto do Comitê de Política Monetária (Copom), os bancos estatais anunciaram redução de suas taxas de juros, acompanhando o corte da Selic, na sequência à divulgação da decisão.

O Banco do Brasil anunciou a redução de suas taxas de juros, que pode chegar até 0,04 ponto percentual ao mês, conforme as características da linha. As novas taxas estarão disponíveis para os clientes pessoa física a partir de amanhã (21). Para pessoa jurídica, a redução começa a valer a partir de sexta-feira (22 de setembro).

Segundo o BB, em PF haverá redução de taxas em crédito consignado para o setor público e INSS, financiamento de veículos, automático, salário, benefício, renovação, 13º salário e cartão de crédito. “Vale destacar o crédito consignado para o setor público e o crédito estruturado (com garantias), que passam a contar com taxas de juros a partir de 1,19% ao mês e 1,21% ao mês, respectivamente.”

No consignado do INSS, a taxa cai do patamar atual de 1,75% ao mês para 1,71% ao mês, na mínima. Na ponta do teto, a nova taxa é 1,85%, ante 1,89% praticados até aqui.

Em PJ, o BB definiu taxas mais baixas para as linhas de desconto de títulos, capital de giro, conta garantida e em outros produtos. As reduções variam em função do relacionamento com os clientes.

Segundo o BB, em PF haverá redução de taxas em crédito consignado para o setor público e INSS, financiamento de veículos, automático, salário, benefício, renovação, 13º salário e cartão de crédito. “Vale destacar o crédito consignado para o setor público e o crédito estruturado (com garantias), que passam a contar com taxas de juros a partir de 1,19% ao mês e 1,21% ao mês, respectivamente.”

No consignado do INSS, a taxa cai do patamar atual de 1,75% ao mês para 1,71% ao mês, na mínima. Na ponta do teto, a nova taxa é 1,85%, ante 1,89% praticados até aqui.

Em PJ, o BB definiu taxas mais baixas para as linhas de desconto de títulos, capital de giro, conta garantida e em outros produtos. As reduções variam em função do relacionamento com os clientes.

Fonte: Valor Investe

Com ambiente favorável da economia, Banco do Brasil reduz juros

Publicado em: 04/08/2023

O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira, 2, redução nas suas taxas de juros, em linha com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). O Copom reduziu a Selic em 0,50 ponto percentual ao ano, em anúncio realizado no início da noite desta quarta-feira (2). No BB, essa redução pode chegar até 10 bps ao mês, conforme as características da linha e estará disponível para os clientes a partir do dia 4.

Na pessoa física, os juros estão mais atrativos nas linhas de crédito consignado, automático, salário, benefício, renovação e 13º Salário, com destaque para redução no Consignado INSS, de 1,80% ao mês para 1,76% ao mês, na faixa mínima, e de 1,95% ao mês para 1,89% ao mês no patamar máximo. Na pessoa jurídica/MPE, temos reduções no desconto de títulos, capital de giro, conta garantida e em outros produtos. As reduções variam de acordo com o relacionamento com os clientes e as consultas poderão ser realizadas já no dia 4 por todos os canais de atendimento do BB.

A presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, ressalta que a trajetória de queda da Selic quebra o ciclo de alta da taxa básica de juros no país, iniciado em março de 2021, e promove movimentos ainda mais consistentes para a retomada do crescimento. “A queda da taxa de juros no país está apoiada em condições positivas, construídas ao longo de todo o primeiro semestre deste ano. Elas possibilitam crédito mais barato para as famílias e para as empresas – especialmente as MPE – o que nos permite vislumbrar perspectivas de ainda maior dinamismo da economia, com mais crescimento e geração de emprego”, considera. “Nossa redução observa boas práticas bancárias. O cenário macroeconômico favorável se soma ainda ao nosso monitoramento permanente das taxas de produtos de crédito, com o propósito de estabelecer sempre as condições mais adequadas para nossos clientes”, destaca.

Fonte: Banco do Brasil

 

Taxa média do empréstimo pessoal varia 0,95% em outubro, diz Procon-SP

Publicado em: 22/10/2021

A taxa média do empréstimo pessoal teve variação positiva de 0,95% em outubro, segundo a pesquisa de taxa de juros do Procon-SP.  Nos seis bancos pesquisados, a taxa média do crédito pessoal ficou em 6,38% ao mês, acréscimo de 0,06 ponto percentual (pp) em relação à média referente ao mês anterior, que foi de 6,32%, representando uma variação positiva de 0,95%.

O levantamento foi feito em 4 de outubro pelo Núcleo de Inteligência e Pesquisas da Escola de Proteção e Defesa do Consumidor nos seguintes bancos: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra e Santander.

No cheque especial, a taxa média dos bancos pesquisados manteve-se em 7,96% ao mês, sem alteração em nenhum dos bancos pesquisados.

Segundo o Procon-SP, as mudanças foram promovidas pelos Bancos do Brasil e Bradesco. O Banco do Brasil alterou sua taxa de 5,73% para 5,81%, um acréscimo de 0,08 pp, representando uma variação positiva de 1,40%. E o Bradesco alterou sua taxa de 7,42% para 7,72%, um acréscimo de 0,30 pp, representando uma variação positiva de 4,04%.

“O Procon-SP recomenda que o consumidor fique sempre atento ao seu orçamento. No caso de dívidas, deve pesquisar formas de obter linhas de crédito ou até mesmo buscar alternativas para negociá-las. Uma forma de pagar as dívidas de cheques especiais e cartão de crédito é trocá-las por empréstimos consignados, pois eles possuem taxas de juros menores”, diz o Procon-SP.

Fonte: Agência Brasil

BB acompanha Copom e faz oitavo corte de juros em 2017

Publicado em: 07/12/2017

O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira (6), nova redução das taxas de juros para pessoas físicas e jurídicas, em linha com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que cortou a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, agora em 7% ao ano. Esta é a oitava queda consecutiva de juros no Banco do Brasil ao longo deste ano. As novas taxas entram em vigor nas agências e demais canais de relacionamento do BB já a partir da próxima segunda-feira, dia 11.

VEÍCULOS TÊM TAXAS MAIS EM CONTA NO CANAL MOBILE

O BB vai reduzir suas taxas nas linhas de financiamento de veículos. Agora, para veículos novos e seminovos a taxa mínima passará para 0,95% ao mês, ante 0,99% ao mês cobrados até então, para operações contratadas via canal mobile (APP BB).

Para as linhas de empréstimo pessoal, a taxa mínima será reduzida de 3,10% ao mês para 3,06% ao mês, para aqueles que recebem proventos pelo Banco.

Nos empréstimos em que o cliente oferece seu imóvel como garantia, as taxas praticadas pelo BB serão reduzidas de 1,44% ao mês para 1,40% ao mês, na faixa mínima, e de 1,90% para 1,86% ao mês, no patamar máximo.

JUROS MAIS BAIXOS TAMBÉM PARA EMPRESAS

O Banco do Brasil também reduzirá os juros para três linhas da pessoa jurídica. Na linha desconto de cheque, as taxas mínimas passarão para 1,15% ao mês ante os 1,19% ao mês cobrados atualmente.

Os juros para a linha BB Giro Digital também ficarão mais baixos. A taxa mínima sai dos atuais 2,51% ao mês para 2,47%. Já a taxa mínima para antecipação de crédito ao lojista (ACL), passa de 1,18% ao mês para 1,14% ao mês, no menor intervalo.

Fonte: Banco do Brasil

Após redução para 10,25% ao ano, entidades dizem que Selic pode cair ainda mais

Publicado em: 01/06/2017

Após redução da taxa básica de juros para 10,25% ao ano, anunciada terça-feira (31) pelo Comitê de Política Monetária (Copom), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) avaliou que a queda poderia ter sido mais acentuada se não houvesse influência das incertezas do cenário político.

Em nota, a entidade pediu a solução da crise e a aprovação das reformas estruturais para que o Banco Central possa acelerar o corte na Selic. “A recente turbulência política impediu que o Banco Central acentuasse o ritmo de queda dos juros. A redução de 1 ponto percentual promovida terça-feira pelo Copom, trazendo a Selic para 10,25% ao ano, poderia ter sido maior, caso o ambiente de incertezas não tivesse dificultado os horizontes da economia.”

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) também considerou o corte de 1 ponto percentual conservador. Segundo o presidente da instituição, Paulo Skaf, com a decisão, o Banco Central “retarda o processo de retomada da economia e da geração de empregos”.

A avaliação da Fiesp é compartilhada pelo presidente da Associação Comercial de São Paulo e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alencar Burti. “Na prática, a taxa de juros real está crescendo, o que é ruim para o consumidor e para a economia em geral. Portanto, o Copom precisa cortar a Selic de forma mais intensa nas próximas reuniões.”

O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) considerou a redução da Selic positiva para o país, mas também avaliou que o corte poderia ter sido maior.

Já a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) disse que a decisão do Copom foi “ousada” e que o corte de 1 ponto percentual foi maior do que o esperado, principalmente em meio à crise política.

Rio de Janeiro

A Federação do Comércio do Estado do Rio de janeiro (Fecomércio-RJ) elogiou a nova redução da taxa Selic. “De um lado, o cenário econômico hoje é marcado por inflação abaixo do centro da meta e deflação no atacado, o que continuará a render folga aos preços nos próximos meses”, destacou a entidade em nota.

Já a Federação das Industrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) avaliou que “há espaço” para que o Copom dê continuidade ao processo de redução da taxa de juros. Segundo a instituição, o cenário é favorável, “com inflação em trajetória cadente, devendo encerrar o ano abaixo da meta estabelecida pelo governo”.

A Firjan também defendeu as reformas pretendidas pelo governo federal e destacou que “a duração e a intensidade desse processo (de queda dos juros), contudo, dependem da aprovação das reformas, fator chave para o equilíbrio das contas públicas e para a retomada do crescimento econômico e da geração de empregos”.

Bancos

Alguns bancos anunciaram redução nas suas taxas de juros, acompanhando a decisão do Copom. O Banco do Brasil divulgou sua quarta redução de juros seguida neste ano. A partir de segunda-feira (5), a taxa de juros mínima do parcelamento do cartão de crédito, por exemplo, cairá de 1,91% para 1,83%. O Bradesco também divulgou redução nas taxas de juros do cheque especial e do crédito pessoal.

 

Fonte: Jornal do Brasil

Consignado com garantia do FGTS deve ter juros mais baixos; entenda as regras

Publicado em: 05/04/2017

A nova modalidade de crédito que permite usar como garantia o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) no empréstimo consignado, liberada nesta terça-feira (4), deve ter uma das taxas mais baratas do mercado por oferecer risco mais baixo aos bancos, avaliam economistas ouvidos pelo G1. Para o trabalhador, contudo, o risco implica em perder a “poupança” que o protege em caso de desemprego.

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Pela nova regra, o trabalhador poderá oferecer até 10% do saldo disponível em sua conta do FGTS, ativa ou inativa, para obter o empréstimo consignado. Esta linha desconta as prestações da dívida diretamente de sua folha salarial. Em caso de demissão, o banco poderá reter 100% da multa do FGTS paga pelo empregador (que equivale a 40% do saldo na conta do Fundo), para garantir o pagamento da dívida.

“O consignado sempre foi uma linha de risco mais baixo. Com a garantia do FGTS, acredito que será possível emprestar a taxas ainda mais baratas ou muito próximas às atuais”, afirma o diretor-executivo da Anefac, Miguel Ribeiro de Oliveira, que pesquisa mensalmente os juros cobrados no crédito.

Ao G1, o Santander informou que vai oferecer a nova linha, mas ainda não definiu quais serão as taxas cobradas. O Itaú disse que está avaliando as regras divulgadas, mas não informou se vai oferecer a nova linha. O Bradesco informou que não disponibiliza a modalidade de crédito. O Banco do Brasil anunciou que “está avaliando as novas regras e os ajustes operacionais necessários”.
O presidente da Caixa Econômica, Gilberto Occhi, disse que o banco “já cobra 3% [ao mês atualmente nessa linha de crédito ao setor privado]. A taxa de juros de operação de crédito depende muito de garantia e do rating do cliente. A Caixa poderá oferecer abaixo de 3%, com base em garantias e rating [do cliente]”.

Dívida mais barata

Em fevereiro, a taxa média cobrada dos trabalhadores do setor privado no crédito consignado estava em 43,8% ao ano – enquanto os juros do cartão de crédito alcançaram 486% no mesmo período, segundo dados do Banco Central. Já os juros médios cobrados em todas as modalidades de crédito para pessoas físicas atingiram 73,2% ao ano.

Com a garantia do FGTS, as taxas do consignado não poderão ultrapassar 3,5% ao mês (o equivalente a 51% ao ano), de acordo com o Ministério do Trabalho. O prazo máximo da dívida será de 48 meses, de acordo com a medida anunciada no fim do ano passado e regulamentada nesta terça-feira (4).

A modalidade de crédito é mais interessante para quem está preso a uma dívida impagável, com juros extremamente altos como do cheque especial ou cartão de crédito, avalia o consultor financeiro do Mercantil do Brasil, Carlos Eduardo Costa. “É uma oportunidade de trocar uma dívida cara por outra mais barata. Isso aumenta a chance de quitar esse compromisso.”

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Reserva contra o desemprego

Apesar dos juros atraentes, é preciso avaliar se vale a pena sacrificar a principal reserva do trabalhador em caso de desemprego para cobrir uma dívida, alerta o consultor Costa, do Mercantil do Brasil. “Ficar sem a multa do FGTS em caso de demissão é arriscado.”

Na avaliação do economista, mesmo com juros mais baixos se comparados a outras linhas de crédito, é preciso avaliar a real necessidade de contrair a dívida. “O cuidado como qualquer empréstimo é que ele deve ser excepcional, não uma situação corriqueira. Ainda mais quando envolve uma garantia como o saldo do FGTS”, acrescenta.

Bom para os bancos

Em julho do ano passado, a agência de classificação de risco Moody’s avaliou que a possibilidade de conceder empréstimos consignados para trabalhadores com garantia dos recursos do FGTS é positiva para os bancos.

Na época, a agência afirmou que essa garantia reduz “o risco de perdas com créditos em caso de demissões”. O risco do desemprego tem sido o maior desencorajador da oferta de crédito consignado para os trabalhadores do setor privado.

“Para os bancos, a garantia do FGTS é bem positiva, pois trata-se de um recurso ao qual eles não tinham acesso quando o trabalhador é demitido”, avalia Oliveira, da Anefac.
Veja perguntas e respostas sobre o FGTS como garantia do consignado:

O que é o crédito consignado?

É uma linha de crédito que desconta as parcelas da dívida diretamente a folha de pagamento do trabalhador, servidor público ou aposentado do INSS.
Como funciona a regra com garantia do FGTS?

A partir de agora, o trabalhador do setor privado poderá oferecer até 10% do saldo do seu FGTS (ativo ou inativo) como garantia e 100% da multa paga pelo empregador em caso de demissão sem justa causa (que é de 40% do saldo das contas) para obter esta linha de crédito.

Qual a taxa de juros cobrada no crédito consignado?
Por ser considerada de baixo risco, esta linha é uma das mais baratas do mercado. Em fevereiro de 2017, a taxa média do consignado para os trabalhadores do setor privado era de 43,82% ao ano, segundo o Banco Central. A média das taxas para pessoas físicas foi de 73,2% ao ano.

Qual será a taxa de juros se houver uso do FGTS como garantia?
Os bancos poderão determinar quanto vão cobrar por essa modalidade, mas não poderão ultrapassar a cobrança de 3,5% ao mês (ou aproximadamente 51% ao ano). Consultados pelo G1, os cinco maiores bancos do mercado (Itaú, Bradesco, Santander, BB e Caixa) ainda não informaram quais serão as taxas.

Quando o banco poderá ficar com os valores do FGTS?
Em caso de inadimplência, o banco poderá resgatar até 10% do saldo da conta do FGTS do trabalhador para cobrir a dívida. Se houver perda do vínculo de trabalho com a empresa em que o trabalhador estava quando fez o empréstimo, o banco poderá reter os valores da multa. Caso o valor retido seja suficiente para quitar a dívida, o possível valor que sobrou será disponibilizado na conta do trabalhador para saque.

Fonte: G1