BB atende demanda da Fiems e começará migração de taxas de juros do FCO

Publicado em: 11/08/2022

Em reunião convocada pela Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste para discutir a implementação das novas regras do FCO na modalidade não-rural, o Banco do Brasil anunciou que iniciará a migração das taxas de juros dos financiamentos a partir de 15 de agosto.

Durante a reunião, a instituição também se comprometeu em oferecer simulação aos clientes para que eles possam verificar se a operação é vantajosa. “Nós parlamentares trabalhamos por essa possibilidade desde o ano passado com o setor produtivo e a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste. Pensamos em como oferecer maior segurança e condições para que os empresários possam se reerguer após a pandemia”, afirmou o senador Nelsinho Trad.

O anúncio atende demanda da Fiems, que em julho já havia apresentado preocupação com riscos de inadimplência devido à elevação das taxas de juros. Segundo o presidente Sérgio Longen, os empresários atendidos pelo FCO com taxas pós-fixadas estavam com dificuldades em honrar os compromissos, em um cenário de inflação fora de controle e altas inesperadas nos preços da economia.

“Nossa preocupação é que nossos associados, empresários do meu Estado e também dos demais Estados atendidos pelo FCO, estão ficando em situação ruim. Quem está devendo, avalia que sua empresa está com dificuldade de pagamento e com desenho claro de que a situação vai piorar”, afirmou.

Fonte: Impacto Mais

Banco do Brasil reduz taxas de juros para pessoas físicas e jurídicas

Publicado em: 24/05/2018

O Banco do Brasil anunciou na quinta-feira, 17, nova redução das taxas de juros para pessoas físicas e jurídicas, o que reflete as seguidas reduções da taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária desde o final de 2016. O BB também antecipou parte dos reflexos previstos após a implementação das ações de autorregulação do sistema financeiro para o cheque especial.

Para o presidente do BB, Paulo Caffarelli, mesmo com a Selic estável, anunciamos hoje nova redução de taxas, o que estimula a concorrência saudável no sistema bancário e resulta em melhores condições para a contratação de crédito para os nossos clientes.

O destaque da redução nos juros para pessoas físicas fica com o cheque especial, que será reduzido em até 0,6 ponto percentual ao mês, com taxas a partir de 1,99% ao mês, de acordo com o perfil de relacionamento dos clientes com o Banco. As taxas entram em vigor a partir da próxima segunda-feira, 21.

Para empresas, redução chega a 1,5 ponto percentual ao mês

Os clientes pessoas jurídicas do BB agora poderão ter taxas até 1,5 ponto percentual menor, ao mês, em diversas linhas, de acordo com o relacionamento comercial mantido com o BB e com o faturamento da empresa.

O Banco do Brasil reviu critérios de enquadramento possibilitando que mais clientes que concentram seus negócios no BB tenham acesso às taxas mais baixas. Os benefícios desta medida já podem ser percebidos pelos clientes do BB.

Outra redução de taxa para pessoas jurídicas ocorreu na linha Giro Empresa, com taxa mínima saindo de 1,72% para 1,48% ao mês, já em vigor desde o dia 17.

Reduções recentes também para veículos, imobiliário e crédito pessoal

Nos últimos 30 dias, o BB já havia anunciado cortes nas taxas de juros em outras linhas de crédito para pessoas físicas.

* Crédito veículo – sofreu ajustes que variaram entre 0,09 e 0,25 ponto percentual ao mês, a depender do prazo, tipo de veículo e percentual de entrada. A taxa mínima agora parte de 0,93% ao mês.

* Crédito imobiliário – ajustes entre 0,15 e 0,8 ponto percentual ao ano na linha de carteira hipotecária, a depender do perfil de relacionamento. Taxas a partir de 8,99% ao ano para as linhas do Sistema Financeiro de Habitação (SFH).

* Crédito não consignado – com redução entre 0,34 e 1,25 ponto percentual ao mês, a depender do prazo e perfil de relacionamento do cliente. Taxas partem de 2,81% ao mês.

Fonte: Investimentos e Notícias

BB anuncia nova redução nos juros para rotativo do cartão

Publicado em: 16/03/2017

O Banco do Brasil anunciou nesta terça-feira, 14, nova redução das taxas de juros para o rotativo – linha usada pelo cliente que não paga o valor integral da fatura – dos cartões de crédito.

Para os cartões Ourocard Elo Nanquim, a taxa passará já a partir da fatura de abril de 5,10% ao mês para 1,92%, o que significa uma redução de mais de 3 pontos porcentuais.

Também foram reduzidas as taxas do parcelado para esses cartões, saindo de 3,13% a.m para 1,91%. De acordo com o banco, de modo geral, as taxas passam a variar entre 1,92% a 9,79% ao mês para o rotativo e 1,91% a 9,38% para o parcelado.

Em janeiro, o BB já havia anunciado redução de até 4 pontos percentuais nesta mesma linha.

Esta é a segunda vez que o BB reduz os juros desta linha de crédito, antecipando parte dos efeitos da Resolução 4.549 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que limitou o uso do rotativo para cartão de crédito em 30 dias.

Pelas novas regras, os clientes poderão ficar no rotativo, que tem as maiores taxas do mercado, somente até a data da liquidação da próxima fatura.

Se a dívida não for paga, ela terá de ser transferida para outra modalidade de crédito, como o parcelado no cartão, que possui custo menor.

No caso do BB, com o anúncio desta terça, o banco passa a ter cinco faixas de taxas de juros para cartões de crédito Ourocard.

Fonte: Exame

Governo pressiona bancos públicos para reduzirem juros

Publicado em: 26/12/2016

A equipe econômica e o Palácio do Planalto começam a pressionar os bancos públicos a iniciar um processo de redução das taxas de juros e fomentar a concorrência com os concorrentes privados. A avaliação é que esse movimento será respaldado pela queda dos juros básicos da economia, principalmente a partir de 2017, quando o Banco Central aumentar o ritmo dos cortes.

Além disso, o governo acredita que os bancos terão os custos reduzidos com ações que serão divulgadas hoje pelo BC, como a desburocratização na obrigatoriedade de cumprimento do depósito compulsório – dinheiro que os bancos são obrigados a deixar no BC remunerado à taxa Selic.

O uso de bancos públicos para ajudar na política econômica recebeu muitas críticas nos governos dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, quando Banco do Brasil e Caixa financiaram o aumento do consumo e capitanearam uma queda forçada nas taxas de juros. Uma das consequências dessa estratégia foi o aumento da inadimplência dessas instituições, principalmente na Caixa.

Mas, segundo fontes da área econômica, a redução das taxas de juros que será feita pelos bancos oficiais se diferenciará da que ocorreu em 2012, no governo Dilma, porque desta vez o governo não adotará medidas intervencionistas, como obrigar as instituições a tocar programas que a própria área técnica condenava, a exemplo do “Minha Casa Melhor” – linha destinada a financiar móveis para os mutuários do Minha Casa Minha Vida.

Também está descartada a criação de um programa específico como o “Bom Para Todos”, do Banco do Brasil, que promoveu redução de juros em várias linhas para pessoas físicas no sentido de aumentar o consumo das famílias.

Para um integrante da equipe econômica, os bancos oficiais precisam resolver a equação entre proteger os balanços – ainda mais neste momento em que o Tesouro Nacional não tem como aportar recursos – e evitar que a “seletividade” em ofertar crédito e as altas taxas cobradas prejudiquem ainda mais a retomada da economia e, consequentemente, o próprio setor.

Para o governo, a pressão é importante para obrigar esse movimento e os bancos públicos não podem se furtar a esse papel. “É bom os bancos privados ficarem espertos porque vamos para o jogo”, disse uma fonte do governo.

Balanço
Mas, segundo Roberto Troster, sócio da Troster & Associados, esse tipo de pressão no passado recente aumentou a inadimplência dos bancos oficiais e obrigou as instituições a adotar medidas para limpar o balanço, como a venda de carteiras de crédito podre. “No curto prazo, você dá um gás, mas a conta vem lá na frente”, afirma. “A rentabilidade do sistema está caindo e a margem dos (bancos) estatais está baixa.”

O economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu de Freitas, diz que a taxa Selic caiu um pouco, mas o spread cobrado pelos bancos aumentou. “Isso mostra que os bancos não estão querendo emprestar. Nem para reestruturar dívida”, diz.

A Caixa já repassou o corte de 0,25 ponto porcentual da Selic para as taxas dos financiamentos à casa própria e deve acelerar o movimento acompanhando o BC. O Banco do Brasil é mais resistente. O presidente do BB, Paulo Caffarelli, disse, na sua primeira entrevista, ao Estado, que procura aumentar a rentabilidade do banco para patamar semelhante ao dos privados.

De acordo com dados do BC, os bancos públicos não têm as taxas mais baratas em algumas linhas. O Santander, por exemplo, tem os juros mais baixos no financiamento de veículos (1,85%) e crédito pessoal sem desconto na folha de pagamento (4,25%), segundo informações do dia 29/11 a 05/12.

Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,governo-faz-pressao-para-que-bancos-publicos-reduzam-taxas-de-juros,10000095545

BB supera meio bilhão de reais na linha de antecipação de IRPF

Publicado em: 20/12/2016

Encerrado o período para contratação da linha para antecipação do Imposto de Renda Pessoa Física, o Banco do Brasil informa recorde no desembolso. Desde a reabertura que ocorreu no dia 1º de março, até o fechamento da linha, foram contratados mais de meio bilhão de reais. Isso representa crescimento de mais de 5%, em relação ao mesmo período de 2015.

A contratação por meio dos terminais de autoatendimento, pela internet ou pelo Aplicativo BB, para celulares e tablets, é totalmente digital: o cliente envia a imagem do recibo da declaração pelo próprio aplicativo, sem a necessidade de comparecer à agência para confirmar a operação, o que configura uma solução inédita no mercado.

Nesse ano, as contratações realizadas por meio dos canais de autoatendimento já ultrapassaram R$ 100 milhões, com mais de 50 mil operações. O mobile é um canal que, cada vez mais, vem ganhando espaço. Desse valor, cerca de R$ 32 milhões foram contratados por meio do aplicativo mobile, o que representa uma evolução de 200% em relação ao ano anterior.

Entre as orientações do BB para contratação dos recursos da linha está o uso para liquidação ou amortização de compromissos financeiros com taxas de juros maiores. Cerca de 70% dos recursos contratados nesta linha têm sido utilizados para liquidar ou amortizar compromissos financeiros com taxas de juros maiores, como por exemplo o cheque especial.

Segundo Edson Pascoal Cardozo, diretor de empréstimos, financiamentos e crédito imobiliário do BB, “essa alternativa reforça o incentivo ao crédito responsável e consciente por parte do BB, oferecendo os produtos mais adequados às necessidades dos clientes”.

Fonte: http://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/imprensa/n/54064/bb-supera-meio-bilhao-de-reais-na-linha-de-antecipacao-de-irpf#/