Banco do Brasil: edital até dezembro com 7.200 vagas

Publicado em: 05/09/2024

A expectiva de um novo concurso Banco do Brasil , cresce a cada dia com a divulgação de novas informações. Em recente entrevista, o BB chegou a afirmar que estava realizando estudos para o lançamento de novo edital de seleção externa.

Agora, por fim, uma rodada de negociação entre sindicato e instituição bancária, para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), prevê a criação de 7.200 vagas, além do reajuste salarial.

Se você interessa pelo concurso Banco do Brasil, continue comigo para entender a real situação e conhecer os demais pontos apresentados pelo banco na negociação. O Banco do Brasil apresentou no dia 31 de agosto, na décima rodada de negociações para a renovação do ACT, sua proposta global junto ao Sindicato dos Bancários.

Dentre as prospostas, está a criação de 7.200 cargos, que poderão ser ofertadas em um novo edital. Confira:

Rede de negócios

Revisão dos cargos de assistente de negócios, supervisor de atendimento e caixas. Serão abertas 4 mil vagas para nova função com jornada de 6 horas e salário será maior que o dos caixas, os caixas serão priorizados na concorrência.

Serão criadas 2700 vagas para o cargo de 8 horas, que terá salário superior ao de supervisor de atendimento. Além disso, na rede de negócios, serão abertas 500 vagas de gerente de relacionamento. Mais de 11 mil funcionários serão impactados pelo aumento salarial.

Vale destacar que o Sindicato dos Bancários de todo o país realizou uma Assembleia, para que a categoria delibere sobre a proposta.

Pontos da proposta apresentada pelo Banco do Brasil

No mais, além da revisão dos cargos e da criação de nova vagas, a proposta global do BB, apresenta ainda os seguintes pontos:

Elevação do teto da PLR

A partir da próxima PLR (participação nos lucros) já vai estar valendo a nova regra, com limite a sete salários por ano. O banco também assumiu o compromisso de fazer o pagamento após três dias úteis da assinatura do acordo.

Caixa

O banco está assumindo o compromisso manter a gratificação do Caixa até dezembro deste ano, para os agentes comerciais que vinham recebendo esta gratificação. Durante este período, os caixas serão priorizados nas novas funções com salário maior que o atual. Os caixas que continuarem abrindo caixa continuam fazendo jus à gratificação. Os caixas com mais de 10 anos de função em 2017 terão a gratificação incorporada. Além disso, BB irá instituir um programa de qualificação para se qualificar para novas funções.

Plataforma conexão

O banco planeja mudanças no sistema de métricas de metas. Segundo a proposta, todos que superarem seus indicadores receberão uma premiação.

Praças de díficil provimento

Para incentivar a movimentação de funcionários para localidades de difícil provimento, o banco propõe um incentivo pecuniário por 12 meses, em valores crescentes.

Redução da jornada de trabalho

Dentre as rodadas de negociações realizada há vários meses, referente a Campanha Nacional 2024, aprovou-se a redução da jornada de trabalho para pais e responsáveis, que possuem dependentes com deficiência física e/ou mental (PCD).

A cláusula garante redução de 2h na jornada de trabalho para funcionários que cumprem 8 horas diárias e de 1h para aqueles com jornada de 6 horas.

“No momento, estamos realizando estudo visando o lançamento de novo edital de seleção externa para o Banco, mapeando a necessidade de alocação de mão de obra, observando a capacidade negocial de cada região e o Planejamento estratégico e Orçamentário da Empresa”, relatou a Agência de Notícias do BB em junho.

Ao que tudo indica, a Fundação Cesgranrio tem grandes chances de estar a frente do próximo certame do BB. A validade do contrato assinado em 2022, foi prorrogada até 11 de dezembro de 2025.

Sendo assim, a Cesgranrio, está autorizada a realizar quantos concursos forem necessários durante o período de vigência do contrato.

Fonte: Nova Concursos

Bancos brasileiros aumentam lucros e reduzem vagas de trabalho

Publicado em: 03/03/2023


Apesar dos lucros recordes nos últimos anos, os bancos fecharam 270 postos de trabalho no Rio Grande do Sul em 2022, segundo levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base no Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O cenário, antes do escândalo de fraude das Americanas, que tem alegado impacto no sistema, era de que o setor vinha acumulando índices de crescimento na lucratividade. Só até junho de 2022 foram 138 bilhões, 4 bi a mais do que em 2021. As informações são do Banco Central.

O estado do Rio Grande do Sul só ficou atrás do Rio de Janeiro, que registrou o corte de 1.021 vagas no ano passado. Também extinguiram empregos o Paraná (-244 vagas), Santa Catarina (-152 vagas), Pernambuco (-95 vagas) e Rio Grande do Norte (-30 vagas).

Os demais estados tiveram saldos positivos. Os melhores resultados foram verificados em São Paulo (+2.452 vagas), Distrito Federal (+287 vagas) e Mato Grosso (+206vagas).

O Dieese destaca que as vagas criadas em São Paulo estão concentradas na capital, com a abertura de 2.946 postos de trabalho, sendo 40% deles em cargos relacionados à tecnologia da informação.
Bancos terceirizam serviços

O diretor do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região, Gilnei Nunes, disse que há tempos o setor bancário tem reduzido a oferta de emprego para a categoria.

Os bancos privados, como o Santander, estão remodelando e terceirizando serviços bancários, contratando trabalhadores e trabalhadoras sem amparo da convenção coletiva dos bancários. Criam novas empresas, que atuam no sistema financeiro, mas os contratados não pertencem à categoria bancária.

“Do ponto de vista sindical, os bancos encontraram guarida na legislação trabalhista atual para contratar trabalhadores fora do escopo bancário. Esta prática tem facilitado a exploração e a redução de salários e benefícios trabalhistas. Diferente dos bancos públicos, cujas contratações são feitas por concurso, o que tem garantido a média e até o crescimento de vagas do setor bancário no ano passado”, salienta o dirigente sindical.

Saldo de 4.716 empregos em nível nacional

Conforme análise do Dieese, a trajetória do emprego formal no setor bancário apresentou oscilação durante todo o ano de 2022.

Apenas nos meses de janeiro, fevereiro, agosto e setembro a soma das contratações foi maior do que a das demissões. Nos demais meses, o saldo foi negativo. Mas, no cômputo geral do ano, houve mais contratações do que demissões, gerando um saldo positivo de 4.716 postos de trabalho em nível nacional

“A ampliação de vagas no setor bancário, no entanto, deve ser observada com cautela. Analisando os dados, nota-se que, em grande medida, o saldo favorável pode ser atribuído às contratações realizadas pela Caixa Econômica Federal”, diz o documento do Dieese.

O instituto lembra que a Caixa promoveu contratações graças à atuação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) para que fossem convocados os aprovados em concurso realizado pelo banco em 2014 e também no concurso específico para pessoas com deficiência (PCDs), o que resultou, desde 2021, em ganhos na justiça determinando as convocações pela Caixa.

Segundo o levantamento, os postos de trabalho criados pela Caixa (1.022 vagas) representam 35,1% de todo o saldo positivo de emprego no setor bancário.

Sinal amarelo para TI

Na esteira do aumento de investimento realizado pelos principais bancos do país na área de tecnologia, 2022 repetiu o que já havia sido constatado em anos anteriores, com criação de 1.424 vagas diretamente ligadas às áreas de tecnologia da informação.

Mas o sinal está amarelo até para as vagas de TI. Conforme o levantamento do Dieese, houve uma expressiva queda das contrações nesta área, na comparação com as realizadas em 2021, quando foram geradas 3,7 mil vagas específicas.

“Tal fato pode representar, no curto prazo, o esgotamento na capacidade de geração de postos de trabalho de ocupações nestas posições”, afirma o texto do Dieese.

Perfil dos trabalhadores

Gênero – O levantamento também traz dados com relação aos perfis dos trabalhadores. Com relação ao gênero, as admissões de mulheres foram 19,1% menores que a dos homens e os desligamentos, 5,4% superiores.

A consequência foi a abertura de 3.933 vagas para homens e a eliminação de 1.106 postos de trabalho para mulheres.

O Dieese observa que em 2022 houve intenso debate sobre assédio moral e assédio sexual na categoria, e que as duas temáticas foram pactuadas na negociação coletiva.

“O resultado da movimentação do emprego não reflete o compromisso patronal em ambientes de trabalho mais homogêneos e igualitários”, diz o texto.

Faixa etária – Com relação à idade, a geração de vagas se concentrou nas primeiras faixas etárias, até 29 anos, com aumento de 10.351. Para trabalhadores com 30 anos ou mais, houve movimento contrário, com o fechamento de 7.529 vagas.

Raça e escolaridade – A maior proporção entre os admitidos foi da raça branca (60,8%) e com superior completo (55,3%). As admissões de trabalhadores pretos e pardos foram de 33,9% da totalidade, enquanto os desligamentos foram de 25,6%.

Ao considerar o saldo, verifica-se resultado positivo no que toca a diversidade racial, uma vez que a movimentação foi positiva em 3.881 postos de trabalho para trabalhadores pretos e pardos.
Motivação das demissões

O Dieese ainda destaca o elevado número de desligamentos por pedido de bancários e bancárias. Tal iniciativa partiu de mais de 15 mil trabalhadores. Em janeiro, atingiu a proporção mais alta com 51,9% da totalidade das demissões. Apenas nos meses de maio, novembro e dezembro, a proporção ficou abaixo de 40% do total dos desligamentos.

Para o Dieese, compreender a motivação do desligamento, no entanto, não é uma tarefa fácil. As principais hipóteses são: o aumento na oferta de vagas em outros segmentos do setor financeiro com migração de trabalhadores para finetechse corretoras de valores; a facilidade de mudanças promovidas pelo teletrabalho e o esgotamento de trabalhadores por conta de pressões com metas abusivas.

Os dados completos estão na Pesquisa do Emprego Bancário – Número 19 – Fevereiro/2023, elaborada pelo Dieese.

Com informações da CUT, Dieese, Sindibancários e Banco Central.

Fonte: Extra Classe

 

Concurso BB: banco perdeu mais de 15 mil cargos em cinco anos

Publicado em: 20/11/2020


No último dia 11 de novembro, o BB teve o seu quantitativo de pessoal próprio aprovado e fixado pelo Ministério da Economia. Com um novo concurso Banco do Brasil em estudo, ficou estabelecido o limite de 100.343 vagas.

Apesar do quantitativo atraente, o Banco do Brasil vem perdendo cargos a cada ano que passa. Somente nos últimos cinco anos, mais de 15 mil vagas foram cortadas na instituições.

Em dezembro de 2015, por exemplo, o então Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST) fixou o limite máximo para o quadro de pessoal do banco em 115.495 cargos.

Desde então, o BB vem perdendo cargos. Entre 2017 e 2018, o quadro do banco foi de 106.659 para 106.186. Já no ano seguinte, em 2019, o quadro passou para um limite de 105.774 empregados públicos.

Em março deste ano, uma portaria trouxe um novo quantitativo e, consequentemente, uma nova redução, passando para 102.681 vagas.

No último dia 11, a portaria de março foi revogada e a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais fixou então o atual quantitativo: 100.343 vagas.

Para se adequar a cada ano a um novo limite de pessoal, o BB vem realizando Programas de Demissão Voluntária (PDV) e reorganizando as suas unidades, incluindo movimentações de pessoal.

“Essa reestruturação, assim como o programa de adequação de quadros, tem como principal finalidade enfraquecer o Banco do Brasil enquanto instituição financeira e abrir espaço para o que o governo chama de mercado. Os resultados a médio e longo prazo podem ser terríveis, tanto para o próprio banco quanto para a categoria”, afirmou o diretor de comunicação do Sindicato dos Bancários de Chapecó e Região, Sebastião Araujo, em 2019.

Apesar da diminuição do quadro do Banco do Brasil, um novo concurso segue em estudo. Além disso, a possibilidade de privatizar a instituição foi descartada pelo presidente Jair Bolsonaro, em setembro deste ano.

Fonte: Folha Dirigida

 

 

Evolução tecnológica corta 282 mil vagas no setor financeiro do país

Publicado em: 17/07/2019


O maior acesso à tecnologia facilitou a vida dos usuários de serviços bancários ao mesmo tempo em que reduziu o número de agências físicas e de postos de trabalho nos bancos brasileiros. A presidente do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região, Eliana Brasil, conta que, hoje, o país tem cerca de 450 mil bancários. “O emprego no setor vem se reduzindo ano a ano. Além da tecnologia mais acessível, outras empresas passaram a fazer serviços bancários, como é o caso das lotéricas e fintechs”, diz.

Nas contas de Eliana, os cortes atingiram perto de 40% dos postos de trabalho em quase 30 anos. Quem frequenta os bancos físicos percebe a mudança na quantidade de bancários no atendimento. Antes, eram muitos caixas. “O primeiro impacto (no mercado de trabalho) foi com o autoatendimento. Depois, com a internet e os celulares”, analisa ela.

Em 1990, eram 732 mil bancários no país, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em 2018, o setor tinha 450 mil trabalhadores diretos (excluindo-se terceirizados), um corte de 282 mil vagas em 28 anos.

Somente no ano passado, Bradesco, Itaú e Caixa, juntos, fecharam 212 agências bancárias no país, segundo informação da 15ª edição do estudo “Desempenho dos Bancos”, produzido pelo Dieese. Banco do Brasil e Santander, por sua vez, apresentaram saldos positivos, com 76 e 28 unidades abertas no ano, respectivamente, totalizando 104 novas agências. No total dos cinco bancos, 108 agências deixaram de existir.

Bancos públicos respondem por 64% das vagas eliminadas

De acordo com o levantamento, desde 2012, observa-se contínua redução no número de trabalhadores nos cinco maiores bancos que atuam no Brasil: Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa Econômica Federal.

Segundo o Dieese, a despeito das aquisições e fusões ocorridas nesse período, essas instituições, juntas, fecharam 39.529 postos de trabalho bancário ou 8,7% do total das vagas. Os dois bancos públicos (Caixa e Banco do Brasil) responderam pela maior parte, quase 64%, do total de vagas eliminadas entre 2012 e 2018.

Ainda de acordo com o Dieese, esse movimento está relacionado à política empreendida pelos maiores bancos do país, de migração dos clientes das plataformas tradicionais de atendimento (as agências bancárias) para os canais digitais (internet e mobile banking).

A reestruturação em curso nas grandes instituições passa pela introdução acelerada de novas tecnologias e digitalização de processos, mas, principalmente, pelo encolhimento das estruturas físicas e de pessoal.
Enquanto a maioria dos grandes bancos está reduzindo postos de trabalho, o banco Inter segue contratando, segundo a diretora de marketing e gestão de relacionamento com o cliente, Priscila Salles.

“São contratadas por volta de 60 pessoas por mês em diversas áreas. Nossa realidade é inversa a do mercado”, diz. E o banco que oferece, entre outros produtos, uma conta digital, não tem agências físicas.

Mineiro deve encerrar 2019 entre os seis maiores

Com atuação 100% digital, o Banco Inter, com sede em Belo Horizonte, pretende encerrar 2019 como o sexto maior do país. “Somos o maior banco digital do Brasil”, diz a diretora de marketing e gestão de relacionamento com o cliente, Priscila Salles.

Em junho deste ano, a instituição financeira chegou a contabilizar 2,5 milhões de clientes. “São feitas cerca de 20 mil solicitações de abertura de contas por dia”, afirma.

O banco passou a atuar com a conta digital em 2015. A partir daí, o número de clientes cresceu de forma expressiva ano a ano. “Antes de 2015, sem considerar o crédito consignado, não passávamos de 10 mil clientes”, diz.

O Banco Inter está no mercado há 25 anos e, ao longo desse período, passou por várias mudanças. Ela conta que a empresa começou como uma financeira, a Intermedium, em 1994. Em 2008, passou a ser um banco múltiplo.
“Em 2019, a meta é chegar a ser o sexto maior banco do país”, afirma Priscila.

Para ela, as agências físicas podem perfeitamente ser trocadas pelo aplicativo. “Não dá para falar em prazo, só que as agências tradicionais, físicas, estão fadadas a morrer”, afirma.

Para o professor do Instituto de Economia da Unicamp, especialista no sistema bancário, Giuliano Contento de Oliveira, o processo de “bancarização” e de acesso a produtos e serviços financeiros teve avanços consideráveis com a flexibilização dos critérios das instituições financeiras e não financeiras para a abertura de contas e acesso aos produtos e serviços. “Isso tem relação com o surgimento de inovações realizadas, sobretudo, pelas chamadas ‘fintechs’”, diz.

Atualmente, há 697 fintechs no Brasil, conforme dados da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs). No ano anterior, eram 694 e, em 2017, 521. Minas Gerais responde por 9% das unidades brasileiras.

Fonte: O Tempo

Concurso BB 2019: postos vagos aumentam chances de novo edital

Publicado em: 09/10/2018


O Banco do Brasil é uma instituição financeira de economia mista em que a União possui boa parte das ações. Sediado em Brasília, o banco possui mais de 5 mil agências espalhadas por todo o território nacional. Mais de 109 mil funcionários, lotados em todas as regiões do país, compõem o quadro de servidores. A admissão de grande parte deles, os chamados efetivos, acontece via concurso público, que é um dos mais tradicionais e concorridos do país.

Sem dúvidas, um dos concursos mais aguardados para 2019 é o do Banco do Brasil. Apesar de ter aberto uma seleção em 2018, ela não foi suficiente para suprir toda a necessidades de reposição de funcionários. Além disso, as oportunidades foram exclusivas para três localidades, excluindo as demais que precisam de novos servidores.

O déficit segue grande em todas as regiões do país e interfere diretamente no bom funcionamento das agências. No nordeste a situação é um pouco mais grave do que no restante do Brasil, já que o último concurso com vagas para a região aconteceu em 2015.

Além disso, atualmente não há concurso válido para atendimento em nenhuma localidade do país. Mesmo assim, não há previsão para abertura de seleções públicas na área.

Em relação a escriturários, a situação não é diferente. Apesar do certame recente, a carência é de mais de 10 mil profissionais, conforme dados da Contraf-CUT, que representa trabalhadores do ramo financeiro.

A baixa no número de servidores tem sido pauta de muitas reuniões entre membros de sindicatos e representantes do Banco do Brasil. Porém, até o momento, não há nenhuma expectativa para a publicação de editais.
Concurso Banco do Brasil 2018

O Banco do Brasil publicou edital de concurso público pela última vez em 7 de março de 2018. A seleção disponibilizou 60 vagas para a carreira de escriturário, divididas igualmente entre contratação imediata e composição de reserva técnica.

Para concorrer a uma das oportunidades foi necessário comprovar ensino médio completo, dentre outros requisitos constantes no edital.

Uma observação importante é que, apesar de as vagas serem para escriturário, tradicionalmente uma área administrativa, o conteúdo programático do concurso visou a seleção de profissionais com perfil de TI, que é uma das áreas em que o órgão mais tem investido.

A execução do certame ficou a cargo da Fundação Cesgranrio, uma das bancas mais tradicionais, e difíceis, do país. De acordo com informações da organizadora, 107.304 pessoas se inscreveram no pleito, sendo as vagas voltadas para o estado de São Paulo as mais concorridas, com mais de 37 mil inscrições.

Além de São Paulo – SP, houve oportunidades para as cidades do Rio de Janeiro – RJ e Brasília – DF. Porém, um item do regulamento se destacou entre os demais. No concurso Banco do Brasil 2018 os candidatos tiveram classificação única, ou seja, a ordem geral de classificação foi nacional.

Na prática, isso significa que a lotação dos aprovados pode ser feita em qualquer uma das três cidades, de acordo com as necessidades do órgão.

Os candidatos foram avaliados por meio de prova objetiva e de redação, aplicadas no dia 13 de maio de 2018. A homologação do resultado final foi divulgada pela organizadora no dia 04 de julho do mesmo ano. A contar da referida data, a seleção terá validade de 12 meses, prorrogáveis por mais 12 meses.

Fonte: Edital Concursos Brasil

Bancos eliminaram 2.846 vagas no primeiro semestre, diz Caged

Publicado em: 25/07/2018


Os bancos eliminaram 2.846 postos de trabalho em todo o país no primeiro semestre de 2018. Foram 13.948 admissões e 16.794 desligamentos no período. Apenas em junho, 171 empregos foram eliminados. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Emprego é o assunto a ser discutido na próxima mesa de negociação com a Fenaban da Campanha Nacional Unificada 2018.

Os bancos múltiplos com carteira comercial – categoria que engloba Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e Banco do Brasil – foram responsáveis pelo fechamento de 1.804 postos nos seis primeiros meses do ano. A Caixa eliminou 1.101 postos no período, em grande parte devido ao Programa de Desligamento de Empregados, lançado em 22 de fevereiro. Juntos, esses cinco bancos empregam cerca de 90% dos bancários no país.

Campanha 2018 reivindica defesa dos empregos

A Campanha Nacional Unificada 2018 da categoria bancária começou em maio, com a entrega da pauta de reivindicações à Fenaban no dia 11, e um dos principais eixos é justamente a defesa dos empregos, tema da próxima rodada de negociação com os bancos, na quarta-feira 25.

O lucro dos cinco maiores bancos que atuam no país (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú e Santander) passou de R$ 58 bilhões, em 2016, para R$ 77,4 bilhões em 2017, crescimento de 33,5%.

No 1º trimestre de 2018, foram R$ 20,6 bilhões de lucro, 20,4% de aumento em relação a igual período de 2017, quando essas instituições lucraram R$ 17,1 bilhões.

“Os números demonstram que, apesar do setor da economia que mais lucra, independentemente de qualquer crise, os bancos não contribuem com a sociedade na manutenção e oferta de postos de trabalho. Pelo contrário, eliminam cada vez mais vagas, ao mesmo tempo que aumentam as tarifas e elevam os juros”, salienta Neiva Ribeiro, secretária-geral do Sindicato.

Desde 2012 bancos lucraram R$ 426,4 bilhões

A partir de 2012, assiste-se a nova inflexão no emprego bancário, com o saldo de empregos no setor sistematicamente negativo, acumulando 57.045 postos de trabalho a menos entre janeiro de 2012 e junho de 2018. De 2012 a 2017, houve uma redução de 11,5% na categoria. No mesmo período (2012 a 2017), os cinco maiores bancos lucraram R$ 426,4 bilhões em termos reais. Somente em 2017, estas mesmas instituições financeiras eliminaram 17,9 mil postos de trabalho.

São Paulo registrou 57,8% das admissões e 53,7% do total de desligamentos, apresentando o maior saldo negativo no emprego bancário no período analisado, com 955 postos fechados no ano.

Desigualdade entre homens e mulheres

As 6.729 mulheres admitidas nos bancos entre janeiro e junho de 2018 receberam, em média, R$ 3.452. Esse valor corresponde a 71% da remuneração média recebida pelos 7.219 homens contratados no mesmo período. A diferença de remuneração entre homens e mulheres também é verificada nas demissões. As 8.338 mulheres desligadas dos bancos recebiam, em média, R$ 5.571, o que representou 74% da remuneração média dos 8.456 homens desligados dos bancos.

Faixa Etária

Os bancos continuam concentrando suas contratações nas faixas etárias até 29 anos, em especial entre 18 e 24 anos. Foram criadas, de janeiro a junho, 5.142 vagas para trabalhadores até 29 anos. Acima de 30 anos, todas as faixas apresentaram saldo negativo (ao todo, menos 7.988 postos), com destaque para a faixa de 50 a 64 anos, com fechamento de 3.958 postos no período.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB abre 60 vagas em novo concurso público para Brasília, Rio e São Paulo

Publicado em: 08/03/2018


Uma ótima notícia para quem estava aguardando ansiosamente pelo mais novo processo seletivo do Banco do Brasil. Saiu nesta quarta-feira (7/3) edital de seleção externa para escriturário da instituição financeira. São ao todo 60 oportunidades, sendo 30 de provimento imediato e 30 para cadastro reserva.

Os aprovados serão lotados em Brasília/DF, Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP. O cargo exige nível médio de formação para receber mensalmente salário de R$ 2.718,73, correspondente ao trabalho de 30 horas semanais. A Fundação Cesgranrio é a banca organizadora da seleção.

O concurso será composto por provas objetivas e de redação. Serão 70 questões, sendo 20 de conhecimentos básicos (português, inglês, matemática, atualidades do mercado financeiro) e 50 de conhecimentos específicos (probabilidade e estatística, conhecimentos bancários e conhecimentos de informática).

Apesar da lotação ser somente nas três localidades já citadas, as provas serão aplicadas em 13 de maio em mais cidades brasileiras: Belém(PA), Belo Horizonte(MG), Brasília(DF), Campinas(SP), Curitiba(PR), Fortaleza(CE), Porto Alegre(RS), Recife(PE), Rio de Janeiro(RJ) ou São Paulo(SP). Os locais serão divulgados em 9 de maio.

O período de inscrições será válido de 8 a 27 de março, pelo site www.cesgranrio.org.br. A taxa custa R$ 48. O prazo de validade do edital é de um ano, com possibilidade de prorrogação pelo mesmo período.

O resultado final está previsto para ser divulgado em 5 de julho.

Atividades do cargo

Segundo o edital de abertura, o escriturário do BB faz comercialização de produtos e serviços, atendimento ao público, atuação no caixa (quando necessário), contatos com clientes, prestação de informações aos clientes e usuários; redação de correspondências em geral; conferência de relatórios e documentos; controles estatísticos; atualização/manutenção de dados em sistemas operacionais informatizados; execução de outras tarefas inerentes ao conteúdo ocupacional do cargo, compatíveis com as peculiaridades do banco.

Mais benefícios

Além da remuneração, o aprovado no concurso ainda tem a possibilidade de ascensão e desenvolvimento profissional na instituição; participação nos lucros ou resultados, nos termos da legislação pertinente e acordo sindical vigente; vale-transporte; auxílio-creche; ajuda alimentação/refeição; auxílio a filho com deficiência; e previdência privada.

Fonte: Correio Web

Em um ano, BB corta 10 mil vagas e fecha 551 agências em todo o país

Publicado em: 19/05/2017


Relatório divulgado nesta quinta-feira (11) pelo Banco do Brasil (BB) mostra que a instituição eliminou 9.900 postos de trabalho em um ano, até o primeiro trimestre, e fechou 551 agências, mais do que a meta anunciada há alguns meses (aproximadamente 400). O corte no número de “colaboradores” supera 13 mil se incluídos os estagiários. O lucro líquido nos três primeiros meses do ano atingiu R$ 2,443 bilhões, crescimento de 3,6% em relação a igual período de 2016.

De acordo com o balanço, o BB fechou o trimestre com 99.964 funcionários, ante 109.864 no ano passado, e reduziu de 4.612 para 1.420 o número de estagiários. No total, os colaboradores passaram de 114.476 para 101.384, redução de 13.092.

O total de agências agora é de 4.877. Eram 5.428 no início de 2016. O fechamento se concentrou neste começo de 2017, já que até o final do ano passado havia 5.440, número até maior que nos primeiros meses.

Em novembro do ano passado, a direção do BB anunciou um plano de reestruturação que incluía fechamento de agências e plano de incentivo à aposentadoria, que teve 9.409 adesões. Em abril deste ano, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região lançou cartilha em defesa dos bancos públicos, que já estariam passando por uma “privatização disfarçada”. Uma campanha lançada em 2016 já denunciava efeitos negativos, para a economia, da ofensiva do governo sobre o setor público.

Petrobras

A Petrobras reduziu em 17% sua força de trabalho, de 78.406 funcionários no primeiro trimestre do ano passado para 65.220 neste início de 2017, um corte de mais de 13 mil vagas, de acordo com balanço divulgado no início da noite desta quinta-feira. Segundo a companhia, essa diminuição se deve a um plano de demissões voluntárias.

O lucro líquido anunciado pela empresa no primeiro trimestre foi de R$ 4,4 bilhões, ante prejuízo de R$ 1,2 bilhão em igual período de 2016.

Fonte: Rede Brasil Atual