BB contribui para combate à violência doméstica com iniciativa pelo Whatsapp

Publicado em: 12/09/2022

O Banco do Brasil lançou uma solução digital para apoio ao combate à violência doméstica: no WhatsApp BB (61-4004-0001), basta digitar ‘x’ e o assistente disponibiliza um link direto para registro de denúncia.

A partir deste mês de setembro, além do WhatsApp, o Portal BB, em sua página destinada ao apoio ao empreendedorismo feminino, com o projeto BB pra Elas, (https://www.bb.com.br/site/promocoes/bb-pra-elas/) também passa a direcionar queixas de violência doméstica para registro de apoio no âmbito da campanha do Sinal Vermelho, que ainda segue acolhendo, nas agências do Banco, as vítimas de violência doméstica.

Iniciativas como essas mostram a preocupação do Banco do Brasil em ser protagonista no impulsionamento do empreendedorismo feminino assim como na luta contra a violência doméstica. “Quando se fala em feminicídio e violência doméstica, todos perdem. E o BB é um parceiro de toda a sociedade para um basta a esse tipo de situação. Depois de mais de um ano de parceria nessa campanha, seguimos com a missão de divulgar e conscientizar a acolher mulheres que estejam sofrendo com violência doméstica. Com engajamento do Banco do Brasil, que está em cada canto do país e com muita credibilidade perante a sociedade, unimos esforços ao trabalho que a AMB e o CNJ já vinham realizando”, destacou Fausto Ribeiro no reforço da campanha.

Pelo fim da violência contra mulheres

O Banco do Brasil é referência no apoio para mulheres tanto no âmbito social, como em ações negociais, com o BB pra Elas e fortalecimento do empreendedorismo feminino. Em agosto, o Banco protagonizou a ‘Campanha Agosto Lilás’, que foi criada como parte da luta representada pela Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, para combater e inibir os casos de violência doméstica no Brasil.

Com essas ações, inclusive digitais, o BB reforça a parceria de mais de um ano com a Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo fim da violência doméstica.

Entre os principais compromissos do BB está o de auxiliar na divulgação do sinal na palma da mão, além do treinamento de funcionários para acolher as mulheres vítimas de violência. São mais de 30 mil funcionários da linha de frente de atendimento capacitados, via Universidade Corporativa, em atuar no acolhimento em casos deste tipo.

Fonte: Banco do Brasil

 

Banco do Brasil adere à campanha do CNJ contra a violência doméstica

Publicado em: 01/07/2021

O presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, anunciou, por meio de vídeo, a adesão à campanha Sinal Vermelho, encabeçada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). A ideia da campanha é oferecer ajuda em farmácias, órgãos públicos e agências bancárias às mulheres que apresentarem um X vermelho na mão, ou em um papel. Para a secretária de Juventude e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com banco, Fernanda Lopes, a ação é válida, mas o banco precisa avançar na implantação do programa de atendimento às suas próprias funcionárias.

“As mulheres sofrem com a violência doméstica há muito tempo. Durante a pandemia esta triste realidade se agravou. Por isso, toda e qualquer medida que vise minorar, ou combater, este problema deve ser aplaudida. Mas, após muita luta e reivindicação, desde março de 2020, conquistamos que o Banco do Brasil e todos os demais bancos do país, implantassem mecanismos de atendimento às bancárias vítimas de violência doméstica. O que o banco fez para cumprir este nosso acordo?”, questionou a dirigente da Contraf-CUT.

O aditivo que prevê a criação do programa de prevenção à prática de violência doméstica e familiar contra bancárias, conquistado em março de 2020, foi incorporado à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria em setembro daquele mesmo ano, após as negociações da Campanha Nacional dos Bancários. O acordo prevê o acolhimento, atendimento psicológico, transferência de local de trabalho e todo o sigilo que casos como esses necessitam.

“Era uma negociação que já se arrastava fazia muito tempo. Os bancos sempre se esquivavam de sua parcela de contribuição para minorar o problema. Mas, após demonstrarmos para eles que o problema crescia a cada ano e afetava, inclusive, o rendimento das bancárias e, com isso, seus resultados eram prejudicados, eles resolveram atender nossa reivindicação”, lembra a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Elaine Cutis. Pesquisas apontam que, no Brasil, mulheres vítimas de violência costumam se ausentar do trabalho, em média, por 18 dias.
Na prática…

Com a criação do programa de prevenção à prática de violência doméstica e familiar contra bancárias na CCT da categoria, alguns bancos já tomaram algumas medidas para atender suas funcionárias.

“Na época, o Banco do Brasil enviou um comunicado interno divulgando sua adesão ao programa. Mas, as medidas a serem tomadas não tiveram andamento, ou, pelo menos, não temos qualquer notícia sobre a implantação do programa”, afirmou Fernanda Lopes. “Aderir à campanha da CNJ é ótimo! Mas, precisamos também fazer a lição de casa”, cobrou.

O movimento sindical tem experiências que servem de exemplo. Mesmo antes da conquista do programa com os bancos, em dezembro de 2019, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região lançou o projeto “Basta! Não irão nos calar!”, que atende mulheres em situação de violência doméstica, oferece acolhimento, orientação e assistência jurídica. No final de 2020, o projeto já tinha atendido 136 bancárias.

“Não podemos mais ser omissos em relação à violência contra mulher e seguir nessa naturalização dos casos. Precisamos de ações efetivas que colaborem para o fim da violência baseada em gênero, como canais de atendimento para mulheres nesta situação”, explicou a advogada e coordenadora do projeto Phamela Godoy. Segundo ela o mesmo projeto está em vias de ser nacionalizado pela Contraf-CUT. “Estamos discutindo sobre as formas de operacionalização do projeto juntamente aos sindicatos em todo o país”, disse.

“É nosso papel, enquanto representantes destas trabalhadoras, lutar contra a violência doméstica e prestar-lhes assessoria, mas também é nosso papel cobrar a responsabilidade do banco, que assumiu este compromisso durante as negociações de nossa Campanha Nacional. E vamos continuar cobrando a efetivação do programa. Não adianta dar uma de ‘bonzinho’, mas não fazer o que tem que ser feito”, concluiu Fernanda Lopes.

Fonte: Contraf-CUT