Banco do Brasil confirma mudança de endereço de áreas em São Paulo

Publicado em: 08/08/2019

Representantes do banco confirmaram ao Sindicato dos Bancários de São Paulo que cerca de 1,7 mil bancários dos prédios da São João, Compe e Varicredi serão transferidos para o Cenesp, no Jardim São Luis, zona sul da cidade. As áreas que serão transferidas são Cenop Serviços, Cenop Imobilário, Cenop Operações, e Atendimento e Valores, da rede UOP.

Em reunião com os gerentes-executivos da UOP e da Dipes, no dia 31 de julho, os representantes dos trabalhadores cobraram garantias, alternativas e condições de trabalho.

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Os representantes do banco informaram que os contratos de aluguel dos prédios da Compe e da Varicredi serão rescindidos, por isso a transferência, que irá economizar R$ 10 milhões para a instituição financeira.

Os dirigentes sindicais João Fukunaga (secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato) e Wagner Nascimento (coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB) reivindicaram a divulgação de um cronograma para a mudança, a melhoria do transporte entre a estação do Metrô e o centro empresarial, e a implantação de uma CliniCassi para atender os mais 2 mil bancários – cerca de 300 empregados de agências digitais já trabalham no local. Também foi questionado se haverá alteração de jornada.

“O banco informou que a transferência será realizada entre outubro e janeiro, área por área, começando pelo Cenop Imobiliário. Também se comprometeu a melhorar o serviço de vans entre a estação Giovanni Gronchi [Linha 5-Lilás] e o Cenesp, uma antiga reivindicação dos bancários que já trabalhavam no local. Disseram que a instalação de uma CliniCassi será estudada, mas que essa decisão depende da aprovação das áreas de governança do banco e da Cassi. Afirmaram ainda que não haverá alteração de jornada dos trabalhadores que serão transferidos para o Cenesp”, disse João Fukunaga.

Também foram cobradas alternativas para os bancários que não quiserem se transferir para o local, distante de outras regiões da cidade. Os bancários que decidirem não ir poderão se transferir para as agências ocupando cargo de escriturário, mas terão de passar por curso de requalificação. “Também cobramos o pagamento da Verba de Caráter Provisório (VCP) para os bancários envolvidos na transferência, mas os representantes do banco negaram essa possibilidade alegando que não se trata de uma reestruturação.”

Os representantes do banco também informaram que será feito um levantamento dos bancários com deficiência que trabalham nas áreas, para que eles não precisem ser transferidos.

“Vamos acompanhar de perto o processo para garantir que aquilo que foi informado será cumprido e a fim de assegurar o mínimo de impacto e prejuízo nas vidas dos trabalhadores envolvidos. Os funcionários devem denunciar ao Sindicato qualquer descumprimento, e lamentamos que o banco tenha se recusado a negociar com os representantes dos trabalhadores essa transferência que obviamente irá impactar no cotidiano dos bancários”, critica João Fukunaga.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB abre 60 vagas em novo concurso público para Brasília, Rio e São Paulo

Publicado em: 08/03/2018

Uma ótima notícia para quem estava aguardando ansiosamente pelo mais novo processo seletivo do Banco do Brasil. Saiu nesta quarta-feira (7/3) edital de seleção externa para escriturário da instituição financeira. São ao todo 60 oportunidades, sendo 30 de provimento imediato e 30 para cadastro reserva.

Os aprovados serão lotados em Brasília/DF, Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP. O cargo exige nível médio de formação para receber mensalmente salário de R$ 2.718,73, correspondente ao trabalho de 30 horas semanais. A Fundação Cesgranrio é a banca organizadora da seleção.

O concurso será composto por provas objetivas e de redação. Serão 70 questões, sendo 20 de conhecimentos básicos (português, inglês, matemática, atualidades do mercado financeiro) e 50 de conhecimentos específicos (probabilidade e estatística, conhecimentos bancários e conhecimentos de informática).

Apesar da lotação ser somente nas três localidades já citadas, as provas serão aplicadas em 13 de maio em mais cidades brasileiras: Belém(PA), Belo Horizonte(MG), Brasília(DF), Campinas(SP), Curitiba(PR), Fortaleza(CE), Porto Alegre(RS), Recife(PE), Rio de Janeiro(RJ) ou São Paulo(SP). Os locais serão divulgados em 9 de maio.

O período de inscrições será válido de 8 a 27 de março, pelo site www.cesgranrio.org.br. A taxa custa R$ 48. O prazo de validade do edital é de um ano, com possibilidade de prorrogação pelo mesmo período.

O resultado final está previsto para ser divulgado em 5 de julho.

Atividades do cargo

Segundo o edital de abertura, o escriturário do BB faz comercialização de produtos e serviços, atendimento ao público, atuação no caixa (quando necessário), contatos com clientes, prestação de informações aos clientes e usuários; redação de correspondências em geral; conferência de relatórios e documentos; controles estatísticos; atualização/manutenção de dados em sistemas operacionais informatizados; execução de outras tarefas inerentes ao conteúdo ocupacional do cargo, compatíveis com as peculiaridades do banco.

Mais benefícios

Além da remuneração, o aprovado no concurso ainda tem a possibilidade de ascensão e desenvolvimento profissional na instituição; participação nos lucros ou resultados, nos termos da legislação pertinente e acordo sindical vigente; vale-transporte; auxílio-creche; ajuda alimentação/refeição; auxílio a filho com deficiência; e previdência privada.

Fonte: Correio Web

Cassi é pauta de reunião com funcionários do BB

Publicado em: 18/10/2017

O diretor eleito de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi, William Mendes, circulou por locais de trabalho para conversar com funcionários do Banco do Brasil sobre o modelo de saúde da caixa de assistência e também a responsabilidade do banco sobre ela. As reuniões foram realizadas na sexta-feira 13, a convite dos dirigentes do Sindicato.

Foram visitados os prédios da agência Santo Amaro Paulista, onde também há o departamento de escritórios digitais, além da central de atendimento, na Verbo Divino, e da Ditec (Diretoria de Tecnologia).

“Garantir transparência da gestão e vir às bases para esclarecer e debater questões que envolvem nossa caixa de assistência é marca do mandato do William Mendes e deve ser a marca de todos os eleitos pelos trabalhadores”, afirma Silvia Muto, dirigente sindical e representante dos trabalhadores no Conselho de Usuários de São Paulo.

João Fukunaga, secretário jurídico do Sindicato, completa: “um representante dos trabalhadores tem como responsabilidade percorrer a base de seus eleitores, principalmente para ampliar o debate sobre a Estratégia Saúde de Família. Embora não fosse de sua diretoria na Cassi, o diretor eleito acabou dialogando com os bancários a respeito dos problemas de credenciamento que a dois anos só vem piorando. Essa marca de gestão aberta e de responsabilidade com os trabalhadores é o que precisamos nesse momento de ataques à Cassi, Previ e ao próprio Banco do Brasil”.

Além de William, Silvia e João, o diretor do Sindicato Antonio Netto também percorreu os locais de trabalho.

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

Doria cobra dívida que BB tem com a prefeitura de São Paulo

Publicado em: 21/09/2017

Geralmente são os bancos quem cobram os devedores. Na tarde desta sexta-feira (15), o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, viverá situação distinta: o prefeito de São Paulo, João Doria, cobrará dele uma dívida de mais de R$ 600 milhões que o banco tem com o município. A maior parte dos débitos está associada ao Imposto sobre Serviços, o ISS. Mas para não assustar Caffarelli, Doria sugerirá que o BB entre num programa de parcelamento de dívida criado pela prefeitura. Por meio dele, a prefeitura pode abater em até 50% o valor da multa e em até 60% o valor dos juros de mora.

Mas esse não será o único assunto a ser tratado. Eles conversarão sobre parcerias entre a prefeitura e a instituição financeira.

Fonte: Época Negócios

Banco do Brasil é novamente usado para socorrer estados

Publicado em: 19/01/2017

O acordo do Rio com o governo federal vai contar com empréstimo do Banco do Brasil e aval do governo a outros financiamentos, de acordo com Jorge Picciani. O presidente da Assembleia do Rio contou os detalhes ao “Valor Econômico”. Ou seja, além da suspensão no pagamento da dívida com a União, o estado receberia dinheiro novo. Empréstimos de bancos públicos e o aval do governo para outras operações foram muito usados no governo Dilma e não resolveram o desequilíbrio dos estados. O pacote deve ser anunciado na segunda-feira, diz a matéria. Se o socorro for dado ao Rio, outros governadores também vão requerer.

O deputado disse que o BB vai liberar uma linha de R$ 4 bi para o Rio que terá o governo federal como avalista. Outros R$ 4,5 bi viriam de um empréstimo liderado pelo BB com garantia nos royalties do petróleo — no valor de R$ 3 bi — e de outra operação (R$ 1,5 bi) garantida por 20% do capital da Cedae.

É mais do mesmo. Nos anos do governo Dilma foram dados muitos avais e empréstimos do BB para socorrer os estados em dificuldade. Essas operações ajudaram a esconder o problema. A solução foi sendo adiada ao ponto em que não é mais possível esconder a situação.

Picciani acha que a Assembleia do Rio vai aprovar o pacote porque, caso contrário, as negociações retornariam à estaca zero. Os recursos seriam usados para normalizar os pagamentos a servidores. São despesas urgentes, de fato. O estado tem tratado de maneira desigual os funcionários; alguns recebem em parcelas, outros não. O tratamento injusto gera insatisfação.

Os outros detalhes do pacote, como a suspensão do pagamento das dívidas com a União por alguns anos, já eram conhecidos.

O Rio Grande do Sul avisou que quer o mesmo tratamento. O governo tem que se preparar para estender essas condições a outros estados. Este é o panorama. Minas Gerais também está em situação financeira crítica. Entrevistei o governador de São Paulo, que ainda não pediu ajuda, mas Geraldo Alckmin contou que o estado está no limite. A arrecadação caiu muito e o governo paulista paga grandes valores em juros da dívida à União. Essa suspensão do pagamento dos juros talvez tenha que ser estendida aos outros entes.

Será uma discussão complicada. Os governos que fizeram ajustes, com o sacrifício da população, não estão pedindo socorro e não terão vantagens. É como se a virtude não valesse a pena, me disse um governador. A conversa entre a federação será difícil.

Ouça o comentário feito na CBN.

Fonte >> O Globo