Diretores da Previ participam de reunião com associados da AFABB-SP

Publicado em: 24/08/2023

Os diretores Wagner Nascimento, de Seguridade, e Claudio Gonçalves, de Investimentos, estiveram presentes em 11/8 a um encontro promovido pela AFABB-SP com os associados, que reuniu dezenas de participantes presencialmente e online. Confira aqui o vídeo da apresentação, na íntegra.

“É um prazer participar de eventos assim. Queremos conversar, estar presentes, perto de nossos associados. A Previ é uma entidade associativa. Ela também é um fundo de pensão que faz investimentos para cumprir sua missão de pagar os benefícios, mas é essencialmente uma entidade associativa. Foi criada com base na associação de funcionários, lá em 1904. Essa é a nossa essência e o que nos trouxe até aqui, onde estamos”, disse Wagner Nascimento, diretor de Seguridade.

O novo diretor de Investimentos, Claudio Gonçalves, apresentou o resultado da Previ até o segundo trimestre de 2023 e fez uma análise sobre a Entidade desde a sua posse, no dia 7/8: “A Previ continua tão forte como nunca. É o maior fundo de pensão da América Latina e com uma saúde de ferro. Com a política de investimentos que está aprovada, a ideia é que essa saúde de ferro jamais pereça”, explicou.

O Plano 1 está com um superávit acumulado de R$ 3,12 bilhões. Já no Previ Futuro, todos os perfis superaram com folga o atuarial do plano, que é de INPC + 4,62% a.a. (ou 5,03% no semestre) e o Ibovespa, que teve valorização de 7,61% no ano. Entre os perfis com maior valorização, o destaque fica para o Conservador, que encerra o semestre com rentabilidade de quase 10%.

O evento também contou com a participação do presidente da Cassi Claudio Said, que respondeu dúvidas sobre à Caixa de Assistência.

Previ Presente

O propósito da Previ é cuidar do futuro das pessoas. Para isso, a Entidade quer estar cada vez mais próxima dos associados, tanto nas apresentações de resultados quanto em seus canais de comunicação. Você pode acompanhar a Previ pelo Facebook, Instagram, LinkedIN e YouTube, assim como pelo aplicativo de celular. Siga a gente e compartilhe nossos perfis!

Fonte: Previ

Veja resultados de investimentos do Economus no 1º semestre de 2023

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Os destaques da área de investimentos do Economus para o 1º semestre deste ano já está disponível em nosso canal no Youtube.

Acesse a nossa página e veja os principais números obtidos no primeiro semestre de 2023, comparativo com as metas traçadas para cada plano, além do cenário internacional, impactos e perspectivas, clicando aqui.

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Fonte: Economus

TRT condena banco a indenizar gerente por doenças ocupacionais

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O gerente geral de um banco deverá ser indenizado por danos morais e materiais em razão do desenvolvimento de doenças ocupacionais. A decisão é da 8ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS), ao julgar o processo movido pelo trabalhador que atuou mais de 20 anos na instituição.

O trabalhador ingressou com a ação, argumentando que ficou com uma série de doenças ortopédicas relacionadas à sua rotina de trabalho, em especial, nos ombros, cotovelos, punhos e coluna. Foram realizadas duas perícias por profissionais indicados pelo juízo de 1ª instância. A primeira, após inspeções, não verificou riscos ergonômicos significativos nas regiões alegadas pelo gerente. Com isso, não constatou relação entre as doenças alegadas e a rotina de trabalho. A defesa do trabalhador, no entanto, impugnou o laudo, argumentando, principalmente, que a inspeção no local de trabalho teria sido feita após mudança significativa no mobiliário que era utilizado pela agência bancária na época em que o gerente ainda estava na ativa. Diante da controvérsia, o juízo nomeou outro perito. O segundo laudo pericial encontrou relação entre parte das doenças nos braços e coluna com a rotina de trabalho do gerente.

No 1º grau, o banco foi condenado ao pagamento de pensão vitalícia, em cota única, no valor percentual a ser calculado conforme a redução de capacidade laborativa do trabalhador. A instituição também foi condenada ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 100 mil.

As partes ingressaram com recursos ordinários junto ao TRT-4. No que diz respeito à relação entre as doenças ocupacionais e a rotina do trabalhador, o colegiado rejeitou os argumentos do banco que visavam modificar a sentença. “Constata-se, pois, a presença de nexo técnico previdenciário e nexo profissional ou do trabalho de todas as patologias ortopédicas com a atividade laboral exercida em prol do Banco por aproximadamente 23 anos”, diz um trecho do acórdão relatado pelo desembargador Marcelo José Ferlin D’Ambroso.

Sobre a indenização por dano moral, a 8ª Turma decidiu aumentar o valor para R$ 550 mil. “Destaca-se, por fim, o aspecto pedagógico e educativo que cumpre a condenação a esse título, desdobrado em tríplice aspecto: sancionatório/punitivo, inibitório e preventivo, a propiciar não só a sensação de satisfação ao lesado, mas também desestímulo ao ofensor, a fim de evitar a repetição da conduta ilícita”, decidiram os magistrados, que também ampliaram em 20% o valor resultante do cálculo da pensão vitalícia.

Diante da gravidade dos problemas relacionados à saúde e segurança do ambiente de trabalho no banco, os desembargadores decidiram enviar cópia do acórdão para o MPT e a AGU para eventuais medidas cabíveis.

Participaram do julgamento pela 8ª Turma os desembargadores Marcelo José Ferlin D’Ambroso (relator), Brígida Joaquina Charão Barcelos e Luciane Cardoso Barzotto. Cabe recurso contra a decisão ao Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Fonte: Tribunal Regional do Trabalho – 4ª Região

Novo presidente Denísio Liberato quer fazer da BB Asset um ‘hub’ de ESG

Publicado em: 18/08/2023

O novo presidente da BB Asset, Denísio Liberato, planeja transformar a gestora do Banco do Brasil em um “hub” de investimentos que seguem as práticas ESG (sigla em inglês representa sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa). O executivo assumiu o cargo há um mês e criou um grupo de trabalho que se reunirá pela primeira vez nesta semana para discutir a criação de uma vertical na área.

A ideia é atrair grandes fundos de pensão, seguradoras e fundos soberanos estrangeiros: “Temos fundos que seguem os conceitos ESG em todas as classes, mas ainda é muito incipiente. E queremos aumentar a sinergia com o BB, que vai gerar ativos verdes de forma muito forte nos próximos anos”, afirma.

Fonte: Valor Investe

Banco do Brasil vê expansão do crédito à PF e empresas, com cenário mais favorável

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O Banco do Brasil (BBAS3) está vendo o segundo semestre como “bastante favorável” para a implementação de sua estratégia de crescimento no crédito à pessoa física e empresas, com base no início da redução dos juros da economia, redução do endividamento das famílias e programas de incentivo à renegociação de dívidas, afirmaram executivos nesta quinta-feira.

Enquanto isso, o banco avalia que as provisões para inadimplência passarão por uma “normalização” no terceiro e quarto trimestres, após expansão de 22,6% entre o fim de março e o final de junho.

“Entendemos que temos terceiro e quarto trimestres bastante favoráveis para a gente implementar nossa estratégia” de crédito à pessoa física, afirmou o vice-presidente de gestão de riscos do BB, Felipe Prince, em conferência com analistas após a publicação do balanço do segundo trimestre na noite da véspera.

Para 2024, a expectativa é que as despesas com provisões cresçam, disse o vice-presidente de gestão financeira, Marco Geovanne da Silva, mas acompanhando o crescimento da carteira de crédito do BB.

“Provavelmente na divulgação dos resultados do terceiro trimestre já conseguiremos trazer (previsões para 2024), mas a perspectiva é bastante favorável, com retomada de crescimento (da economia) e redução de endividamento das famílias”, disse Silva. “Temos uma postura bastante otimista para 2024”, acrescentou.

O BB aumentou na noite da véspera sua previsão de alta na carteira de crédito de 8% a 12% para 9% a 13%, após avanço de 15,3% nos financiamentos do banco na primeira metade do ano.

Porém, na linha de receitas com prestação de serviços, o banco acompanhou rivais ao reduzir as expectativas de crescimento para ano. O BB esperava expansão de 7% a 11% na linha este ano, mas após um primeiro semestre com alta de 6,8%, o banco cortou a projeção para alta de 4% a 8%.

Silva afirmou que o desempenho do banco nessa linha de receitas com serviços foi impactado pelo aumento da competição e pelo próprio cenário que tem mostrado dificuldade maior principalmente no segmento de administração de fundos.

“Por isso, entendemos que o compromisso de entregar na linha de prestação de serviço crescimento da ordem de 4% a 8% já está de bom tamanho”, afirmou o executivo.

Na linha de margem financeira, Silva afirmou que a redução da Selic pelo Banco Central não deve ter impacto relevante no curto prazo e que o BB deve registrar estabilidade no indicador pelo menos até início do próximo ano.

O executivo disse ainda que o BB não pretende alterar sua política de retorno aos investidores. “Vamos manter dividendo neste patamar, temos que ver como fica a reforma tributária, questões regulatórias…40% (de pay out) está adequado e tem permitido o crescimento do banco de maneira sustentável”, afirmou.

“O Banco do Brasil citou que espera continuar entregando retornos consistentes, mesmo no atual ciclo de baixa dos juros”, disseram analistas do Citi em relatório a clientes após a conferência. “Embora esperamos alguma redução na retorno sobre patrimônio líquido (ROE) para 2024, ainda esperamos um forte nível de 19%, o que torna a ação do banco um investimento atrativo”, acrescentaram os analistas, reiterando recomendação de compra e elevando o preço-alvo do papel de 69 para 74 reais.

Fonte: Money Times

FGV firma parceria com Banco do Brasil para capacitação profissional na área de negócios e liderança

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O FGV In Company em parceria com o Banco do Brasil, realizou a sua aula inaugural do MBA Executivo em Gestão de Negócios e Liderança no dia 1 de agosto. O curso é destinado para 40 executivos do Corporate e Investment Bank (CIB) do Banco do Brasil.

O curso atualiza e aprofunda conceitos da área de Finanças com ferramentas que aumentam o índice de sucesso nas tomadas de decisão e levam em conta o aspecto de sustentabilidade do negócio. Busca tornar o aluno capaz de prospectar, desenvolver e implementar soluções inovadoras no âmbito do mercado de capitais, para melhor compreender sobre o mercado financeiro e seu funcionamento.

João Fruet, diretor de Corporate e Investment Bank do BB, esteve na abertura das aulas e parabenizou os 40 participantes da turma inicial. Para ele, o programa foi muito bem montado e é uma excelente oportunidade para aproveitarem o ambiente in loco, que permite focar no conhecimento e na troca de experiências sob óticas abrangentes.

João Lins, diretor do FGV In Company complementa a visão de Fruet ao afirmar que é uma honra para o FGV In Company ter sido escolhido como parceiro da área de Corporate Investment Banking do Banco do Brasil. Trata-se de uma importante iniciativa de desenvolvimento dos seus executivos – profissionais experientes de alta qualificação, que da mesma forma que o Banco, valorizam o aprendizado contínuo como forma de manter os excelentes padrões de desempenho e qualidade em seus serviços. O presente MBA é mais um marco na história de décadas de parceria entre o Banco do Brasil e a FGV.

“Pensar em soluções financeiras para empresas demanda atualizações constantes em um ambiente muito dinâmico. Novas soluções, novos problemas, novas tecnologias e o eterno desafio de lidar com pessoas. Pensando nisso tudo, montamos este MBA para a área de Corporate e Investment Banking do Banco do Brasil, em um programa que envolve disciplinas variadas, mas que complementam a jornada destes profissionais”, disse Claudia Yoshinaga, coordenadora do MBA.

Fonte: Portal FGV

BB, o “campeão” de lucro e ROE entre os bancões: o que esperar para a ação?

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O que era impensável anos atrás, mas que acabou ocorrendo nas últimas temporadas, voltou a se repetir neste segundo trimestre de 2023 (2T23). O Banco do Brasil (BBAS3) reportou um lucro líquido ajustado de R$ 8,8 bilhões (com 21% de retorno sobre o patrimônio – ROE), o maior lucro entre os “bancões” nessa temporada, assim como o ROE.

Isso apesar do lado negativo, com despesas com provisões acima do esperado em casos corporativos específicos tendo impacto. O BB, mesmo não citando nomes, fez referência à Americanas (AMER3) em seu resultado e provisionou mais R$ 338,8 milhões relacionados ao caso.

O BB havia provisionado no início do ano 50% de sua exposição relacionada à Americanas, que entrou em recuperação judicial em janeiro. O percentual correspondia a R$ 788 milhões. Neste segundo trimestre, o BB disse que elevou o risco de crédito do caso de risco “F” para risco “G”, que demanda a provisão de 70% da exposição.

O Banco do Brasil disse apenas que o aumento de risco foi com relação a uma “empresa do segmento ‘large corporate’ que entrou com pedido de recuperação judicial em janeiro de 2023”. O banco não detalha o que o fez mudar o nível de risco da Americanas.

Entre outros destaques, o Itaú BBA ressalta o crescimento da receita do BB de 6% no trimestre, que foi o maior entre os grandes bancos nesta temporada, com a margem financeira (NII) subindo 8% no trimestre em melhores volumes e spreads e serviços em alta de 2%.

“No geral, esperamos que as ações permaneçam positivas, negociando a 0,7 vezes o P/B (ou P/VPA – Preço sobre o Valor Patrimonial por Ação) e 3,4 vezes o preço em relação ao lucro (P/L ) em 2024”, avalia o BBA.

Os analistas ainda ressaltam que a formação de inadimplência no varejo caiu e contou com melhores métricas em cartões de crédito. A eficiência de custos também melhorou sequencialmente, enquanto uma linha de provisão para riscos legais menor também ajudou.

O trimestre do banco também foi diferente, pois a instituição revisou a orientação do ano de 2023 para o crescimento da carteira de empréstimos em 1 ponto porcentual (p.p.) a mais, para 9%-13% em base anual, enquanto a expansão da margem financeira aumentou em 5 pontos, para 22%-26% em um ano.

“Isso foi consumido por uma perspectiva mais alta para despesas de provisão e menores receitas de serviços, de modo que o ponto médio do lucro líquido do ano ficou inalterado entre R$ 33-37 bilhões”, destaca o BBA, que avalia que o dado efetivo tenda para o limite superior, o que implica em lucros líquidos no segundo semestre acima dos níveis do primeiro semestre.

“Também ganhamos confiança extra em nossas visões de consenso para 2024 acima sobre margem financeira (e, portanto, lucros)”, reforça. O BBA tem recomendação equivalente à compra para BBAS3, com preço-alvo de R$ 56.

A XP destaca que o banco reportou resultados consistentes por mais um trimestre em praticamente todas as linhas, incluindo a qualidade de crédito, com um índice de inadimplência (NPL) acima de 90 dias confortável e praticamente estável em 2,73% (versus 3,6% para o Sistema Financeiro Nacional, ou SFN).

Com os fortes resultados no primeiro semestre, o banco reviu em alta grande parte do seu guidance, principalmente para a expansão da sua carteira de crédito. “Acreditamos que o banco está no caminho certo para entregar um resultado final próximo ao topo do intervalo (R$ 33 bilhões a R$ 37 bilhões), o que daria um múltiplo de preço sobre o lucro implícito de aproximadamente 4,1 vezes para 23. “Ainda muito descontado, depois de subir 41% no acumulado do ano”, aponta a casa.

A Genial Investimentos avalia que o resultado foi marcado positivamente por: (i) bom crescimento da carteira de crédito; (ii) margem financeira bruta, impulsionada pela tesouraria e margem com clientes crescendo acima da carteira; (iii) redução do risco legal. Já no lado negativo, além da forte evolução da PDD, a receita de prestação de serviços ainda é fraca e houve aumento da perda em outros componentes do resultado.

Fonte: Infomoney

BB e Itaú devem seguir liderando ganhos do setor na Bolsa, segundo especialistas

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A divulgação dos balanços do segundo trimestre de 2023 pelos grandes bancos brasileiros reforçou a visão positiva dos analistas para o desempenho das ações do Itaú e do BB (Banco do Brasil) na Bolsa de Valores. A dupla entregou os melhores resultados do setor, com crescimento saudável da carteira de crédito e controle da inadimplência, o que abre espaço para que os papéis sigam na recente trajetória positiva —no ano, até 11 de agosto, Itaú acumula alta de 13%, enquanto BB sobe 42,4%.

Bradesco e Santander, por outro lado, mostraram números negativos e ainda mais pressionados, com a atuação agressiva no mercado quando os juros estavam nas mínimas se refletindo agora em maior necessidade de reservas para se proteger contra calotes, o que pressiona a lucratividade das operações. Nesse cenário, as ações do Bradesco têm alta de 6,9% em 2023 e as do Santander sobem 0,11%. O Ibovespa avança 7,6% no período.

José Eduardo Daronco, analista da Suno, afirma que o ritmo dos últimos meses quanto ao desempenho das ações dos grandes bancos deve se manter no restante do ano, com performances mais positivas de Itaú e BB, e mais fracas para Bradesco e Santander.

Segundo ele, o BB tem se destacado principalmente pela atuação relevante no agronegócio, que tem sido o maior responsável pelo crescimento da economia, e também pela base relevante de clientes formada por servidores públicos. “Neste ano, os funcionários públicos federais receberam um aumento salarial, o que aumenta os pedidos de empréstimos e financiamentos”, diz Daronco.

Chefe de análise de ações da Órama, Phil Soares pondera que, apesar do forte resultado do banco público, o risco político intrínseco ao ativo, por estar sob controle do governo, o faz preferir as ações do Itaú dentro do setor.

Sócio e analista de ações da Nord, Guilherme Tiglia acrescenta que, embora não tenha havido até aqui indícios claros de interferência política do governo Lula, o risco por se tratar de uma estatal sempre estará presente no caso do BB. Por isso, apesar dos bons resultados do banco público, a preferência do analista da Nord também recai sobre o Itaú.

Considerando os números apresentados pelo maior banco privado do país, Soares estima que as ações têm potencial de se valorizar entre 20% e 30% ao longo dos próximos 12 meses. “É um patamar bastante bom de valorização, em especial se levarmos em conta que o setor financeiro já está bem consolidado e não tem grandes pernadas de crescimento”, afirma o especialista.

Daronco acrescenta que o Itaú tem uma carteira mais voltada para um público de alta renda, de modo que o aumento da inadimplência não tem impactado tanto o banco quanto os pares privados. “Além disso, o Itaú possui uma maior exposição a outros países, principalmente o Chile, que tem se traduzido em bons resultados”.

Em sentido totalmente distinto, prossegue o analista da Suno, Bradesco e Santander possuem uma carteira de crédito mais arrojada, focada nas classes C,D,E, e, após uma gestão mais agressiva na concessão de crédito durante a pandemia, acabaram sendo muito mais afetados pelo momento de alta da inadimplência.

Eduardo Siqueira, analista da Guide, afirma que Bradesco e Santander aumentaram nos anos recentes a oferta de crédito de “maneira desenfreada”, sem o devido controle de risco, em linhas mais arriscadas como cartões, empréstimo pessoal e cheque especial. “Isso fez com que os dois bancos tivessem que aumentar muito o provisionamento [reservas contra calotes]”, afirma Siqueira. Ele acrescenta que agora a postura da dupla é de uma seletividade maior nas concessões, mas ressalta que ainda deve demorar alguns meses até que a carteira seja renovada com créditos de melhor qualidade. “A gente prefere entrar em bancos que estão em momentos operacionais fortes”, diz o analista da Guide, citando Itaú e BB como os preferidos.

Analista da Levante, Matheus Nascimento afirma que a recomendação é evitar as ações de Bradesco e Santander por enquanto, tendo em vista que o nível de rentabilidade de ambos, que já ficou mais próximo de 20%, hoje oscila ao redor de 11%.

Embora a expectativa do mercado seja de uma melhora do indicador conforme os atrasos comecem a recuar, essa melhora deve vir ainda um pouco mais à frente, em meados de 2024, prevê Nascimento, que também tem uma visão mais positiva para Itaú e BB.

Itaú e BB conseguiram navegar melhor o ambiente macroeconômico dos últimos anos, em especial no período em que a pressão inflacionária corroeu o poder de compra da população, com maior seletividade na concessão de crédito e aumento antecipado dos provisionamentos, afirma o analista da Levante. Ele estima um preço justo em torno de R$ 33 para Itaú e de R$ 61 para BB, o que embute um potencial de valorização de 20% e 28%, respectivamente.

Em linha com os pares, Milton Rabelo, analista da VG Research, diz que, para o segundo semestre de 2023, Banco do Brasil e Itaú devem continuar com dinâmicas mais positivas. Porém, para um horizonte de médio e longo prazo, diante da transição do ciclo monetário, ele avalia que Santander e Bradesco podem surpreender positivamente, com a queda dos juros impactando positivamente a inadimplência e o ritmo de crescimento das carteiras de crédito.

Soares, da Órama, também vê espaço para uma recuperação de Santander e Bradesco um pouco mais à frente. Para o investidor que tem estômago para aguentar uma eventual deterioração adicional das ações no curto prazo, para se aproveitar posteriormente de uma possível retomada, o chefe de análise diz que prefere a aposta em Bradesco, por considerar que os papéis do banco negociam com um desconto maior em relação ao seu potencial do que o Santander.

Soares diz que o banco da Cidade de Deus, em Osasco, nunca negociou a níveis tão descontados como os atuais. “O momento é bastante favorável para investir nas ações do Bradesco, se o investidor acredita que o banco vai realmente se recuperar.”

Fonte: Folha de S.Paulo

BB não antecipará dividendos, nem deve elevar payout de 40% antes de 2025

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Uma possível antecipação de dividendos e mudanças no percentual do lucro repassado aos acionistas (payout) não estão previstos no curto prazo para o Banco do Brasil (BBAS3), disse Geovane Tobias, vice-presidente de gestão financeira e RI nesta quinta-feira (10), em entrevista coletiva a jornalistas.

O payout (parcela do lucro distribuída na forma de dividendos) do banco atualmente é de 40%. Tobias afirmou que o BB está passando por um processo de ajuste de metodologias de alocação de capital para risco operacional, que deve se estender até 2025 – período no qual não considera prudente mudanças sobre a remuneração dos acionistas.

“Nós preferimos manter nossa política de remuneração. Não tem previsão de aumento de dividendos, muito pelo contrário, vamos manter esse payout de 40%”, diz Geovane Tobias, vice-presidente de gestão financeira e RI do Banco do Brasil.

Questionado sobre a existência de lucros acumulados e de uma possível antecipação de proventos devido à reforma tributária, Tobias reforçou que apesar da reserva de lucro existir, as provisões são feitas com base nas metodologias de risco. “Não temos nenhuma carta na manga ou reserva ocular para antecipar lucro”, completou.

Tobias reforçou ainda que, em função de estratégias de negócios aprovadas pelo banco para os próximos cinco anos, não faria sentido elevar as distribuições. Ele destacou que o BB está em conversas para fazer ajustes em algumas áreas no segundo semestre, por conta da queda dos juros, que deve trazer oportunidades para o mercado.

“Dentro dessa visão de remuneração do acionista, na medida que a gente entende que o capital que está sendo reinvestido na nossa base traz um retorno de 20%, para que distribuir mais? Se o dinheiro aqui está rendendo mais para o acionista”, defendeu.

Tobias lembrou que no passado o BB já chegou a distribuir apenas o mínimo, de 25% do lucro, quando apresentava uma estrutura de capital pior. “Temos ainda alguns ajustes a serem feitos, que estão sendo colocados pela autoridade monetária, e devem ir até 2025. Qualquer mudança que o BB queira fazer, acho é melhor esperar esses ajustes acontecerem”, destacou.

O executivo defendeu ainda que quanto mais reforço o BB fizer na base de capital e mais musculatura tiver para aproveitar o ciclo de crescimento da economia é melhor, esclarecendo que todas essas variáveis seriam levadas em contaa em uma possível mudança de payout.

Pé no chão

Embora otimista com os resultados de algumas linhas, que apresentaram bons patamares históricos, a gestão do Banco do Brasil se mostrou conservadora em algumas projeções. No caso do lucro líquido ajustado para 2023, por exemplo, manteve seu guidance (projeção) de R$ 33 bilhões a R$ 37 bilhões para este ano.

O banco também não alterou sua projeção de crescimento nas linhas de crédito para pessoas físicas. O BB espera um avanço de 7% a 11% neste ano. Apenas no primeiro semestre, o crescimento observado foi de 10%.

Para a carteira de crédito como um todo, o crescimento foi revisado para o patamar entre 9% e 13%, com elevação no segmento empresas e agronegócio.

Em relação a provisões, com possível impacto no terceiro e no quarto trimestres de um cliente corporate em recuperação judicial, o crescimento da carteira de crédito e a inadimplência de pessoas físicas atingindo picos no primeiro semestre, o BB reajustou suas provisões para devedores duvidosos (PCLD) para o patamar entre R$ 23 bilhões e R$ 27 bilhões.

Fim do JCP

Tobias afirmou que o banco está avaliando impactos diante de um possível fim dos juros sobre capital próprio (JCP) com a reforma tributária. O executivo descartou a possibilidade aumento de custo nas linhas de crédito em função de uma mudança do tipo, dizendo que o aumento da carga fiscal não necessariamente se traduzirá em repasse de preços.

“Nos temos condições de amenizar eventual impacto via geração de mais negócios”, afirmou.

Em teleconferência com analistas, Tobias também defendeu que o Banco do Brasil está enxergando com muita tranquilidade possíveis mudanças em relação aos JCP. “O BB tem se mostrado aberto ao diálogo e acreditamos que deve ter um canal aberto para o debate entre Febraban [Federação Brasileira de Bancos], governo e Congresso, buscando a melhor solução para não impactar o setor”, disse.

Fonte: Infomoney

Novas plataformas devem movimentar 500 funcionários no Banco do Brasil

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O Banco do Brasil confirmou a criação de novas plataformas de Centrais de Relacionamento (CRBBs) e de Centros de Apoio aos Negócios e Operações de Logística (CENOPs). As informações foram apresentadas à Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), na manhã desta terça-feira 15.

Ao todo, serão 14 novas unidades (12 CENOPs e 2 CRBBs), localizadas em médias e pequenas cidades. “A criação dessas plataformas vão gerar uma dinâmica de movimentação de cargos dentro da empresa. Então, conversamos com o banco sobre qual será o impacto disso e quais são as soluções para demandas que já vínhamos colocando há anos nas mesas de negociação, que são a alta quantidade de claros [termo para vagas não ocupadas] nos prefixos e a proteção dos funcionários que são caixas”, disse a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes.

Segundo o banco, a criação das 14 plataformas, até novembro, irá gerar cerca de 300 vagas de assistentes e atendentes, nas CENOPs e nos CRRBs, e outras 200 vagas para assessor III, nas unidades estratégicas em Brasília.

Impactos no encarreiramento

Os funcionários que hoje exercem ou recebem a remuneração de caixa executivo e que forem do mesmo município onde serão criadas as plataformas, terão, no período de 30 dias, exclusividade para concorrer às vagas nos novos CENOPs e CRBBs.

O banco declarou ainda que a movimentação não causará impacto na vida do trabalhador que não se candidatar ao certame interno, tampouco haverá transferências compulsórias para preenchimento das vagas.

Em paralelo, o banco anunciou também que, ainda no mês de agosto, ocorrerá a abertura do Sistema Automático de Concorrência à Remoção (SACR) e o início da convocação das pessoas que passaram no último concurso, realizado pelo banco em abril.

Com o SACR, funcionários que querem mudar de prefixo, terão a oportunidade de se movimentar para outras cidades ou regiões do país. Além disso, no prazo de 30 dias, os trabalhadores de três cargos – caixas executivos, assistentes e atendentes -, terão prioridade para concorrer às vagas de assessor III nas unidades estratégicas em Brasília.

“Nós ressaltamos para o banco que ainda precisamos de abertura de muitas vagas para atender a demanda de trabalho dos departamentos e unidades de negócio com claros. O último concurso não foi suficiente para suprir as vagas abertas. Hoje o BB tem o menor número de funcionários nos últimos 18 anos, e a sobrecarga de trabalho ainda é muito grande. Por isso, reiteramos a abertura de novos concursos para ingresso e mais funcionários no banco”, disse o representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP) na CEBB, Getúlio Maciel.

“Deve haver novas rodadas de nomeação e ascensão, principalmente para cobrir as vagas de atendente e assistentes que possam ser promovidos para direção geral como assessor III. O movimento sindical irá acompanhar esse processo. Isso resolve paliativamente a sobrecarga de tarefas nas CRBBs e nos CENOPs, necessitando, portanto, de aumento de dotação e de funcionários pra atendimento das demandas que dizem respeito a esses departamentos”, completou.

A empresa ainda destacou que acontecerão ajustes pontuais nas dotações de escriturários das agências, pela impostação de concorrência do SACR. E, com o objetivo de priorizar a participação dos escriturários que adentraram na empresa no último concurso, o BB irá flexibilizar o tempo de carência de 18 para 12 meses na função, bem como para as dependências que têm até 10% de vagas faltantes.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Com lucro 19% maior, BB pode atender reivindicações dos funcionários

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O Banco do Brasil teve lucro líquido ajustado de R$ 17,34 bilhões no 1º semestre de 2023. Isso representa um crescimento de 19,6% na comparação com o 1º semestre de 2022. Mesmo assim, a instituição extinguiu empregos: em 12 meses (de junho de 2022 a junho de 2023) foram fechados 1.282 postos de trabalho, dos quais 426 no segundo trimestre deste ano. Ao final de junho, o BB contava com 85.031 funcionários.

O dirigente sindical, representante da Fetec-SP na Comissão de Empresa dos funcionário do BB e funcionário do banco, Getúlio Maciel, destaca que o banco, após passar por diversas reestruturações nos governos Temer e Bolsonaro está agora sob um novo governo, e que no momento estão ocorrendo mesas temáticas de negociação com a nova direção. “A redução do número de funcionários não se justifica, diante do excelente resultado do banco. O BB precisa atender nossas reivindicações por mais contratações, e abrir novos concursos públicos, além de chamar os novos colegas do último concurso, para não sobrecarregar o quadro atual e erradicar o assédio moral em busca de metas, assim como melhorar a remuneração dos trabalhadores, e atender as reivindicações das mesas temáticas .”

Outros números do balanço, divulgado pelo BB nessa quarta-feira 9, apontam para essa sobrecarga. Se por um lado, houve um grande número de corte de empregos, por outro, o número de clientes (correntistas, poupadores e beneficiários do INSS) apresentou crescimento, passando de 80,30 milhões para 82,65 milhões, um aumento de 2,35 milhões, em 12 meses. No semestre, houve apenas a redução de uma agência tradicional, em comparação a junho de 2022, totalizando a manutenção de 3.172 agências tradicionais, além de 813 agências digitais ou especializadas.

“Esses dados mostram que a sobrecarga aumentou: diminuiu o número de funcionários e aumentou o número de clientes, praticamente mantendo o total de agências. O que reforça nossa reivindicação de que contratar mais é uma medida urgente”, reforça o dirigente.

Outro dado do balanço comprova que a instituição pode e deve aumentar o quadro de pessoal: apenas com a receita de prestação de serviços e tarifas bancárias – que aumentaram 6,8% em 12 meses, alcançando R$ 16,42 bilhões ao final do semestre –, o BB cobre em 121,34% suas despesas de pessoal – incluindo o pagamento da PLR, totalizaram R$ 13,53 bilhões, aumento de 9,5% na mesma comparação, ainda refletindo o reajuste salarial firmado na convenção coletiva de trabalho da categoria, em setembro de 2022.

Previsão para devedores duvidosos

As despesas com PCLD (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) aumentaram 40,1% em 12 meses, totalizando R$ 12,78 bilhões em junho de 2023. No 2º trimestre, essas provisões aumentaram 108,9% em comparação ao 1º trimestre, por conta de provisionamento adicional de empresa do segmento large corporate que entrou com pedido de recuperação judicial em janeiro de 2023 e saiu de risco F para o risco G, além do agravamento de risco nas linhas não consignadas da carteira PF. O índice de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias ficou em 2,73%, aumento de 0,73 p.p. em relação a junho de 2022, mas ainda abaixo da inadimplência média do Sistema Financeiro Nacional (3,60%).

Carteiras de crédito

A carteira de crédito ampliada do BB cresceu 13,6% em 12 meses, totalizando R$ 1,044 trilhão, com performance positiva em todos os segmentos. A carteira Pessoa Física aumentou 10,0%, totalizando R$ 302 bilhões, puxada pelo desempenho do crédito consignado (+9,3%). A carteira Pessoa Jurídica registrou crescimento de 10,4% em relação a junho de 2022, totalizando R$ 371,8 bilhões. Destaque para as operações de capital de giro (+6,8%) e investimento (+8,1%). Para o Agronegócio, a carteira cresceu 22,7%, na mesma comparação, totalizando R$ 321,6 bilhões, com destaque para o custeio agropecuário (+30,6%) e para a linha de investimento (+46,8%).

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB vai acabar com atendimento humano nas agências e trocar por hologramas?

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Com o crescimento exponencial de trabalhos voltados para a Inteligência Artificial, muitas instituições financeiras começaram a se adequar à nova realidade. Com robôs em seus atendimentos virtuais e máquinas operando consultas e solicitações de clientes, muitos bancos estão investindo cada vez mais na tecnologia.

O Banco do Brasil é um desses exemplos. A instituição está testando a utilização de hologramas para as agências. Segundo o banco, o atendimento por meio da holografia permitirá a acoplagem de funcionalidades dentro do setor bancário. Isso facilitaria a adesão de novos clientes e incluiria métodos eficazes de conversação, admitindo até língua de sinais (libras).

O banco já criou um totem de atendimento batizado de Holograma BB, que conta com um dispositivo virtual que ajuda os clientes por um comando de voz. Voltado inicialmente para o público universitário, o banco está testando a modalidade em diversas instituições de ensino superior pelo Brasil. Em seus “estandes”, o banco permitirá que o aluno tenha acesso à:

  • Tutorial para abrir a conta universitária;
  • Informações sobre os benefícios dela;
  • Informações sobre o sistema de gamificação;
  • Personalização de cartão de crédito.

Segundo a instituição, o totem possui um display holográfico e um microfone direcionado ao aluno, que terá comandos de voz e dois alto-falantes. Assim que o estudante se aproxima do canal, é possível notar a detecção do usuário, iniciando o atendimento.

Além do recurso oferecido acima, o BB também inovou em outro aspecto de sua inteligência artificial, a mesma por trás do ChatGPT, modelo de linguagem desenvolvido pela OpenAI que é febre em todo o mundo por responder dúvidas de seus usuários por textos originais.

Dessa vez, o Banco do Brasil anunciou que seu novo assistente virtual também conta com um chatbot que gera respostas voltadas ao contexto da instituição, auxiliando funcionários e clientes.

Fonte: Canal de Consulta Pública

BB e concorrentes somam mais de R$ 4,2 bilhões em dividendos recentes

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Os dividendos do Banco do Brasil (BBAS3), somados aos dos bancos concorrentes, totalizam mais de R$ 4,2 bilhões em proventos.

No caso dos dividendos do Banco do Brasil, a companhia anunciou o pagamento logo no início de agosto, junto com seu balanço trimestral.

O banco anunciou a distribuição de R$ 2,27 bilhões em proventos. Desses rendimentos são R$ 410,1 milhões em dividendos e R$ 1,86 bilhão em juros sobre o capital próprio (JCP).

O valor por ação dos dividendos a serem pagos são de R$ 0,14577953576 no caso dos dividendos, ao passo que serão R$ 0,66402886918 por ação no caso dos JCP.

Os dividendos do Banco do Brasil serão pagos no dia 30 de agosto. Além disso, levam em consideração a posição acionária do dia 21 – ou seja, quem comprou BBAS3 no dia 22 ou posteriormente não receberá os rendimentos.

Além disso, o Santander (SANB11) também anunciou dividendos bilionários recentemente. Em meados de julho, o banco aprovou a distribuição de juros sobre capital próprio no valor de R$ 1,5 bilhão.

Os JCP do Santander terão o valor aproximado de R$ 0,192 por ação ordinária, R$ 0,211 por ação preferencial e R$ 0,403 por Unit.

A data de corte, nesse caso, já passou, sendo o dia 20 de julho. O pagamento dos rendimentos, por sua vez, será feito a partir do dia 16 de agosto.

Por fim, o Itaú (ITUB4) aprovou em meados de junho o pagamento de JCP no valor de R$ 0,2663 por ação. O pagamento ainda será feito no dia 25 de agosto, para os acionistas com posição no dia 19 de junho.

Além disso, o Conselho de Administração do banco aprovou, ainda, que os JCP já declarados em 13 de março deste ano, no valor líquido de R$ 0,2227 por ação, também serão pagos em 25 de agosto.

Ou seja, junto com o JCP novo, o Itaú distribuirá R$ 0,449055 por ação em proventos no dia 25 deste mês.
Quanto o Banco do Brasil paga em dividendos?

Conforme dados atualizados pelo Status Invest, o Banco do Brasil pagou R$ 4,5069 em dividendos por ação nos últimos 12 meses, somando um dividend yield (DY) de 9,6%.

Fonte: Suno Research

Acordo soluciona mais de 6 mil processos do BB, Petrobras, Caixa e Correios

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O vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, apresentou na quinta-feira (10) um resumo dos resultados do Acordo de Cooperação Técnica assinado com a União para a redução do número de processos no Tribunal. Até julho, a Vice-Presidência despachou 6.073 processos que tinham a União como parte e, em 95,72% deles, houve desistência de recursos extraordinários, que levariam a discussão ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Desse total, apenas 460 processos (4,28%) tiveram outros caminhos, e 60 foram considerados passíveis de acordo. A União já apresentou seis propostas de acordo, e cinco já foram homologadas pelo Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Conflito do TST (Cejusc-TST), envolvendo R$ 340 mil até o momento.

Os processos tratam da terceirização na administração pública e do ônus da prova de eventual conduta culposa na fiscalização das obrigações trabalhistas de prestadora de serviços. O tema está submetido à sistemática de repercussão geral pelo STF (Tema 1118) e, até a fixação de tese, os demais processos ficam sobrestados.

Multiplicação

Ao apresentar o relatório, o ministro Aloysio Corrêa da Veiga lembrou que, em razão do acordo de cooperação técnica, quatro Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) assinaram protocolos semelhantes com a União, e oito já estão em tratativas no mesmo sentido.

Outro aspecto ressaltado pelo ministro é que os efeitos vão além dos números efetivos, porque também ocasionou a desistência ou a não interposição de vários recursos pela União, tanto no TST quanto nos TRTs.

Litigância Responsável

O vice-presidente do TST também lembrou que a assinatura desse primeiro acordo de cooperação foi exemplo e vitrine para que várias partes viessem em busca deste modelo de litigância responsável e desjudicialização. Isso tem ampliado a atuação do Cejusc-TST e chegado a outros segmentos, como a assinatura de termos de cooperação com a Caixa Econômica Federal, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), o Banco do Brasil e a Petrobras.

Autonomia da Vontade

“Os acordos têm demonstrado que vale a pena investir naquele princípio maior da jurisdição trabalhista, que é o de que a autonomia da vontade seja celebrada, para que as partes encontrem a solução adequada do conflito de interesses”, afirmou o ministro Aloysio.

DNA

Para o presidente do TST, ministro Lelio Bentes Corrêa, a iniciativa tem colhido grandes frutos. “É boa a notícia de um índice tão elevado de desistências pela União”, afirmou. Ele ressaltou a sensibilidade do ministro-chefe da AGU, “que veio ao TST e firmou o memorando de entendimento que permitiu a análise de um número significativo de processos, levando a uma solução abreviada e satisfazendo a vocação conciliatória que está no DNA da Justiça do Trabalho”.

Fonte: Tribunal Regional do Trabalho

Diretores regionais da ANABB participam da Conferência Cidadã

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O Encontro Nacional de Diretores Regionais da ANABB 2023 teve prosseguimento na manhã desta quarta-feira (16), com a participação na Conferência Cidadã: uma Cassi mais inclusiva para pessoas com deficiência. O evento ocorreu no edifício Sede I do Banco do Brasil, em Brasília.

Além dos Diretores Regionais da ANABB, o público do evento foi formado por pessoas com e sem deficiência de diversas entidades, em especial as organizações relacionadas ao Banco do Brasil. Os debates no evento servirão de subsídios para a elaboração da Política de Relacionamento com a Pessoa com Deficiência.

A Diretoria da ANABB esteve representada pelos vice-presidentes de Administração e Financeiro, William Bento, que exerce a Presidência interina da Associação; de Comunicação, Nilton Brunelli; de Relações Funcionais, Lissane Holanda; e de Relações Institucionais, Graça Machado. O presidente do Conselho Deliberativo da Associação, Cláudio Zucco, também participou.

Em sua fala, William Bento enfatizou que a ANABB apoia o debate e valoriza a inclusão e integração social das pessoas com deficiência, dentro de suas possibilidades de atuação, agindo com o propósito de enfrentar os preconceitos sofridos por este público. “A inclusão das pessoas com deficiência tem que ser uma pauta permanente em todas as corporações, até que isso se torne uma cultura fortificada. A ANABB apoia a diversidade”, ponderou.

O Banco do Brasil foi representado pela vice-presidente Corporativo, Ana Cristina Garcia, e pela diretora de Gestão da Cultura e de Pessoas, Mariana Dias. A presidenta do BB, Tarciana Medeiros, não pode participar diretamente da conferência devido a agendas profissionais enquanto gestora do Banco.

Ana Cristina enfatizou o compromisso da atual gestão do BB com a diversidade e as ações que estão sendo desenvolvidas pela instituição, inclusive no concurso recentemente realizado, para ocupação de postos de trabalho na instituição. Mariana, por sua vez, destacou que a diversidade é uma pauta da cidadania, “presente na cultura e no espírito do BB”, e que temos todos muito ainda a aprender para a acolhida das pessoas com deficiência na sociedade.

POLÍTICA DE RELACIONAMENTO

O Diretor de Risco Populacional, Saúde e Rede de Atendimento da Cassi e coordenador do processo de construção da política para pessoa com deficiência, Fernando Amaral, destacou que o tema vem sendo aprofundado dentro da Caixa de Assistência e que o apoio de todos é essencial. “Já obtivemos avanços em relação à proposta inicial, que era focada na atenção em saúde. Agora estamos trabalhando em uma política de relacionamento para o trabalho, vida pessoal e também em saúde”, afirmou.

O presidente da Cassi, Cláudio Said, explicou que a mesa de abertura do evento, formada por 14 pessoas, era grande porque a conferência e o próprio Banco são plurais. Segundo ele, o foco está em cuidar das pessoas. “E cuidar das pessoas não é pagar a conta do adoecimento. É dar atenção à saúde, evitar que fiquem doentes. Há três palavras de peso que sintetizam esta conferência: cidadã, inclusiva e pessoas. Este é o espírito associativo que os funcionários do Banco aprenderam a construir”, enfatizou Said.

CONFERÊNCIAS REGIONAIS

Ainda formaram a mesa de abertura da conferência os diretores de Administração e Finanças e de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da Cassi, Hugo Brandão e Carlos Flesch, respectivamente; a presidenta do Conselho Deliberativo da Cassi, Maryalba Oliveira; o diretor de Seguridade da Previ, Wagner Nascimento; os presidentes da APABB, João Leopoldo Petry; da Fenabb, Gustavo Boeira; da Cooperforte, Edson Monteiro; da Contec, Lourenço Prado; e o secretário-geral da Contraf/CUT, Gustavo Tabatinga.

A Conferência Cidadã de Brasília foi a primeira de uma série de encontros regionais que serão realizados em todas as unidades da federação nos próximos meses. Esse processo culminará com a realização de Conferência Cidadã Nacional, a ser realizada no dia 21 de setembro de 2024 – Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência. Nesta data, será lançada a Política de Relacionamento com a Pessoa com Deficiência da Cassi.

GOVERNANÇA DA PREVI

O Encontro Nacional de Diretores Regionais 2023 seguiu à tarde com um espaço para conhecimento das ações implementadas pela Previ, representada pelo diretor de Seguridade, Wagner Nascimento. Ele demonstrou aos presentes as estruturas de governança da Caixa de Previdência, acompanhadas por auditorias interna e externa; falou sobre o planejamento estratégico 2023-2027 e sobre a política de investimentos para o período 2023-2029, revisitada anualmente ou sempre que um fator extraordinário o recomende.

Wagner lembrou que o Plano 1 da Previ tem R$ 241 bilhões em ativos, gerando uma riqueza para o país de R$ 15,3 bilhões em pagamento de benefícios. Já o Previ Futuro tem R$ 26,7 bilhões em ativos, realizando o pagamento de R$ 86 milhões em benefícios para cerca de 3 mil aposentados e pensionistas. O diretor também enumerou as ações realizadas nos últimos anos para a diversificação da carteira de investimentos e garantia da rentabilidade dos planos.

AÇÕES DA CASSI

O presidente da Cassi, Cláudio Said, e o diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Carlos Flesch, apresentaram aos Diretores Regionais as ações em curso na Caixa de Assistência para redução de custos e ampliação de receitas, de modo a manter o equilíbro financeiro da entidade. Said deixou claro, entretanto, que não se combate o desperdício financeiro com redução da cobertura de atendimento médico. “O que estamos fazendo é orientar o associado, organizar o modelo de atenção primária”, declarou ele.

Entre as ações implementadas está a construção de uma agenda positiva junto ao BB, com adoção de estratégias conjuntas que possam resultar em aumento das receitas, além de investimentos nas unidades Clinicassi, em auditorias para controle da gestão e em recursos de inteligência analítica capazes de identificar situações fora da curva que indiquem possíveis situações de perda financeira. Said enfatizou também que há compromisso da atual diretoria da Cassi em não subir os percentuais de coparticipação dos planos, o que é uma luta da presente gestão da ANABB e objeto de articulações feitas pela Associação junto à Caixa de Assistência.

Fonte: Agência ANABB

Executiva de carreira na Previ, Fernanda Faulstich assume Diretoria da BrasilPrev

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Fernanda Faulstich, Executiva de Administração de Participações Imobiliárias da Previ, está tomando posse nesta segunda-feira, 14/8, como Diretora Financeira da BrasilPrev. A empresa é líder do segmento de previdência privada no país, com mais de R$ 349,3 bilhões em ativos sob gestão e com uma carteira com mais de 2,5 milhões de clientes.

“A valorização do nosso corpo técnico e executivo reforça a qualidade da Previ enquanto exportadora de profissionais altamente eficazes e qualificados” disse Fernando Melgarejo, diretor de Participações da Previ. “Mais uma vez, os talentos da nossa Entidade receberam o reconhecimento do conglomerado BB e estão assumindo postos cada vez mais importantes. Desejamos muito sucesso à Fernanda”, concluiu.

“Estou muito feliz com o convite para ser a Diretora Financeira da BrasilPrev. Sou muito grata à Previ pelos 17 anos de experiência, que proporcionaram uma visão aprofundada dos investimentos no segmento de previdência. Essa nova jornada é uma oportunidade para expandir esse trabalho, agora destinado a um público ainda maior. É gratificante ver a diversidade se tornando uma realidade dentro do conglomerado BB. Sou mulher, mãe e profissional. Serei diretora na BrasilPrev, uma empresa que tem uma mulher na liderança, a Ângela Assis. E fazemos parte do BB, que tem como presidenta a Tarciana Medeiros. É um cenário raro, mas continuaremos trabalhando para que seja cada vez mais comum.”, disse Fernanda.

Fernanda é bacharel em Economia pela Universidade de Brasília (UnB) com MBA em Finanças pela UFRJ e mestrado em Economia pelo IBMEC. Ingressou no Banco do Brasil em 2000 e é funcionária da Previ desde 2006, onde, nos últimos 5 anos, foi Executiva de três gerências: de Controladoria e Controle Financeiro, de Mercado de Capitais e, mais recentemente, de Administração de Participações Imobiliárias.

Fonte: Previ

Pesquisa de Satisfação Geral 2023 do Economus será realizada em agosto

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A Pesquisa de Satisfação Geral do Economus, que mede o grau de contentamento de participantes e beneficiários em relação aos serviços prestados pelo Instituto, será iniciada no dia 14 de agosto, com previsão de término até o fim deste mês. A sua participação é muito importante, pois os dados levantados ajudarão na identificação de pontos de melhoria em nosso trabalho.

Os funcionários da Collecta, empresa contratada para a realização da pesquisa de satisfação, entrarão em contato exclusivamente por telefone com aproximadamente 400 pessoas, escolhidas aleatoriamente entre participantes e beneficiários maiores de 18 anos. Ao todo, o processo dura aproximadamente cinco minutos.

Importante: o entrevistador pedirá apenas para você confirmar seu nome completo. Não será solicitada nenhuma outra informação, como CPF ou informações bancárias, por exemplo. Portanto, se questionarem qualquer outro dado durante o contato, encerre a ligação imediatamente e comunique o Economus.

Fonte: Economus

Projeto que libera abertura de bancos aos finais de semana volta a tramitar

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Representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) se reuniram na segunda-feira (15) com o deputado federal Paulo Fernando dos Santos, o Paulão (PT/AL), para tratar sobre o PL 1043/2019, que obriga os bancos a abrir as agências aos sábados, das 9h às 14h, e aos domingos, das 9h às 13h. O deputado Paulão é o novo relator do projeto.

“Trouxemos nossas preocupações e posicionamentos ao deputado e mostramos porque defendemos o arquivamento deste projeto”, disse o secretário de Relações do Trabalho da Contraf-CUT, Jeferson Meira, o Jefão, que é o responsável da Confederação pelo acompanhamento das pautas de interesse dos trabalhadores em tramitação no Congresso Nacional. “Trata-se de um projeto pernicioso, que pode aumentar ainda mais a pressão por metas e o assédio sobre a categoria bancária, e, consequentemente, gerar ainda mais adoecimento de trabalhadores, que já sofre demais com as cobranças abusivas”, completou, ao lembrar que para a abertura em casos excepcionais, como feiras e eventos de negócios, ou situações emergenciais, são realizados acordos específicos para que bancários possam trabalhar em dias não úteis, sem que haja alteração na jornada de toda a categoria.

Jefão explicou ainda que a jornada da categoria é reduzida para que haja tempo de relaxamento para os trabalhadores, que desempenham suas tarefas em constante pressão, seja devido a cobrança abusiva de metas pelos gestores, seja porque manipulam grandes quantidades de recursos financeiros, o que gera sensação de insegurança e medo de assaltos. “A categoria é a que tem maior índice de afastamentos para tratamento de saúde, sendo os transtornos mentais o mal de maior incidência”, disse.

Segundo o autor da proposta, deputado David Soares (DEM/SP), o horário de funcionamento das agências, hoje, se sobrepõe à jornada de trabalho da maioria da população, sendo necessária a abertura das agências nos finais de semana.

O diretor de Administração e Finanças da Fenae, Marcos Saraiva, o Marcão, contesta a argumentação do autor do projeto e explica que a digitalização do setor bancário e o aumento das transações digitais é uma realidade que contempla a necessidade da população. E ressalta os prejuízos aos trabalhadores.

“Se o objetivo é melhorar o atendimento à população, deveria aumentar as contratações, colocar mais bancários nas agências. Na nossa opinião, a intenção da proposta é atender o interesse do mercado financeiro e aumentar ainda mais o lucro dos bancos em detrimento da saúde dos trabalhadores”, enfatizou Marcão.
Luta antiga

Desde 2019, quando o autor do projeto, apresentou a proposta, o movimento sindical bancário vem lutando contra sua aprovação, o que levou à retirada de pauta diversas vezes. “Queremos mais do que a retirada de pauta, queremos o arquivamento definitivo”, disse Jefão.

O dirigente da Contraf-CUT lembra, no entanto, que antes mesmo do PL 1043/2019, já houve diversas tentativas de aprovação de leis que autorizam a abertura dos bancos aos finais de semana.

Fonte: Contraf-CUT

Por que o Banco do Brasil é bicampeão entre os “bancões” em 2023

Publicado em: 11/08/2023

O Banco do Brasil (BB) obteve os melhores resultados no segundo trimestre, na comparação com as outras três maiores instituições financeiras do país – o Itaú Unibanco, o Bradesco e o Santander. No primeiro trimestre, o BB já havia garantido a melhor posição no ranking desse grupo. Com isso, tornou-se, até aqui, o bicampeão em desempenho entre os “bancões” em 2023.

O tamanho do lucro é o dado mais evidente dessa liderança. No segundo semestre, o BB amealhou ganhos de R$ 8,8 bilhões, num crescimento de 11,7% sobre no mesmo período do ano anterior. A seguir, veio o Itaú, com R$ 8,74 bilhões (+13,84%). Ambos deixaram o Bradesco, com R$ 4,51 bilhões (-35,8%), e Santander, com R$ 2,309 bilhões (-45%), bem para trás.

O lucro, porém, nem sempre diz tudo sobre o desempenho de uma empresa. Ainda assim, de acordo com um levantamento feito por Carlos André Vieira, analista de ações do TC, a plataforma de assessoria a investidores, entre cinco itens-chave do balanço dessas instituições, o BB lidera em três deles. Nos outros dois, fica em segundo lugar.

O BB ocupa o primeiro posto, por exemplo, no quesito retorno sobre patrimônio médio (ROAE, na sigla em inglês), um importante indicador da rentabilidade do negócio. Ele alcançou 21,3%, contra 20,9, do Itaú. Nesse item, os dois bancos ficaram quase o dobro da distância de Santander (11,2%) e Bradesco (11,1%).

Eficiência

A eficiência é outro tópico que garante destaque ao Banco do Brasil. Esse índice traça uma relação entre as despesas operacionais e as despesas totais de uma instituição financeira. Quanto menor o percentual, melhor o resultado. O BB cravou em 27,7%, bem abaixo do Itaú (39,6%), Santander (42,9%) e Bradesco (46,1%).

Inadimplência

Além disso, a inadimplência no BB para créditos vencidos acima de 90 dias é a menor do quarteto, ficando em 2,7%, contra 3% do Itaú, 3,3% do Santander e 5,9% do Bradesco. Entre os cinco parâmetros de destaque mencionados acima, o Banco do Brasil só fica atrás da concorrência nos temas tamanho da carteira de crédito e “índice de cobertura” (provisionado para vencimentos acima de 90 dias). Nesses dois casos, o Itaú tem os resultados mais polpudos.

Crédito

Na avaliação do autor da análise, Carlos Vieira, do TC, boa parte dos bons números do Banco do Brasil está associada à solidez da carteira de crédito. Ela está forrada de empréstimos consignados, em geral, concedidos para aposentados, pensionistas e funcionários públicos, com baixíssimo risco de calote. “O consignado representa 12% do total de créditos do BB”, diz Viera. “Além disso, um terço dessa mesma carteira está ligada ao agronegócio, setor no qual a inadimplência também é pequena.”

O crédito, nota o analista, também é uma das forças do segundo colocado da corrida pelo lucro entre os bancões, o Itaú. “Ele atua numa faixa de renda mais alta e faz uma seleção mais criteriosa para os empréstimos”, afirma Viera. “Isso torna a carteira um pouco mais restrita, mas, ao mesmo tempo, mais assertiva.”

Luta pelo domínio

O Santander ocupa a terceira posição no ranking, mas se destacou ao menos em um assunto. O analista observa que, no grupo, a carteira de crédito do banco foi a que mais cresceu no segundo trimestre, registrando um avanço de 13,7%, em relação ao ano anterior. Ele foi seguido pelo BB, com 13,6%. “Quanto maior a carteira, maior o domínio sobre o mercado”, diz Veira. “E quanto mais ela cresce, mas o banco ocupa um espaço que era dos adversários.”

Para o analista, um dos grandes entraves enfrentados pelo Bradesco, na rabeira da lista, é a inadimplência. “Ela está acima do usual”, diz. “Começou a piorar com o caso da Americanas, no início deste ano (a instituição é a maior credora da varejista), mas também inclui pessoas físicas, além de pequenas e médias empresas. E o banco preferiu diminuir a carteira de crédito no segundo trimestre, na tentativa de resolver o problema.”

Fonte: Metrópoles

Banco do Brasil supera concorrentes privados na oferta de crédito e revisa crescimento da carteira para 2023

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O Banco do Brasil superou os concorrentes privados na oferta de crédito nos primeiros seis meses da nova gestão da instituição no governo Lula. Segundo balanço divulgado, a carteira de crédito do BB subiu 13,6% até junho, na comparação anual, enquanto a do Itaú cresceu 6,2% e a do Bradesco teve expansão de 1,6% no mesmo período. O saldo da carteira de crédito do BB chegou a R$ 1,044 trilhão em junho.

Só o crédito consignado teve expansão de 11,9% no período, enquanto a oferta para micro e pequenas empresas chegou a 21,8%. No início de seu governo, Lula disse que queria o BB como o “campeão na oferta de crédito consignado”.

O banco revisou para cima sua expectativa de crescimento da oferta de crédito este ano, segundo informou Geovanne Tobias, vice-presidente de gestão financeira do banco. A estimativa anterior era de um crescimento entre 8% a 12% e agora o banco espera expansão de 9% a 13%. Segundo o vice-presidente do banco, o setor de agronegócios e empréstimos a empresas mostraram crescimento mais forte.

— Ajudamos o país a retomar o rumo do crescimento, ampliamos a carteira de crédito com crescimento de 13% anualmente. Para pessoa física, a oferta de crédito subiu 10% na comparação anual — disse, lembrando que houve crescimento da margem financeira bruta de 36%, decorrente dos bons resultados da carteira de crédito.

Lucro de até R$ 37 bilhões no ano

O BB manteve a expectativa de um lucro líquido entre R$ 33 bilhões e R$ 37 bilhões para este ano. A instituição anunciou lucro líquido ajustado de R$ 8,8 bilhões no segundo trimestre, 11,7% superior ao mesmo período do ano passado e 2,8% frente ao trimestre anterior.

Os analistas do Itaú BBA consideraram positivo o resultado do BB no período, que ficou ligeiramente acima da expectativa de R$ 8,7 bilhões. Segundo os analistas do Itaú BBA, o crescimento da receita de 6% no trimestre foi o maior entre os grandes bancos nesta temporada. Eles avaliam que a estimativa de lucro do banco, este ano, esteja tendendo para o limite superior (R$ 37 bilhões), o que implica lucros maiores no segundo semestre do ano.

Sinais mais positivos na economia

De acordo com a presidente do BB, Tarciana Medeiros, o segundo semestre começa com condições melhores para a economia, como inflação sob controle, curva de juros declinante, encaminhamento da situação fiscal, o que permite ao banco um nível menor no custo de captação, sem perder de vista a sustentabilidade do negócio.

— O BB vai se adaptando aos cenários da economia, se mantendo sustentável — disse Tarciana Medeiros.

O banco, entretanto, revisou para baixo sua estimativa de receita com serviços, passando de um crescimento de 7% a 11%, previsto anteriormente, para uma estimativa entre 4% e 8% este ano.

A inadimplência acima de 90 dias subiu de 2,62% para 2,73%, no segundo trimestre, mas o vice-presidente do banco informou que o crescimento foi devido a um cliente específico que entrou com pedido de recuperação judicial. Sem esse caso, a inadimplência teria ficado em 2,65%, mesmo patamar do trimestre anterior.

Desenrola do BB amplia público

Nas primeiras semanas do Desenrola Brasil, programa do governo federal para destravar o crédito, o Banco do Brasil ampliou o alcance do público inadimplente, incluindo micro e pequenas empresas, e renegociou R$ 4,4 bilhões, Na Ativos, securitizadora de créditos do grupo, foram renegociados mais R$ 308 milhões.

Segundo o banco, desde o dia 17 de julho, mais de 264 mil clientes do BB e 241 mil clientes da Ativos renegociaram suas dívidas, não só por meio do programa, mas também por condições especiais oferecidas pelo banco.

— Estamos confiantes no Desenrola desde o primeiro dia e criamos o Desenrola BB para incluir clientes que não estariam beneficiados agora. Com o programa, as pessoas recuperam a dignidade, voltam a consumir, as empresas voltam a investir, e o país volta a ter um clima de confiança — disse Tarciana Medeiros, em relação ao programa.

Juros do cartão de crédito na pauta

A presidente do BB disse que as discussões sobre a redução dos juros do cartão de crédito estão sendo feitas no âmbito da Federação Brasileira dos bancos (Febraban), mas ela disse que o banco não estimula o uso dessa linha de crédito, que tem os juros mais altos do mercado.

— Não estimulamos o uso dessa linha no BB. Trata-se de um crédito emergencial que deve ser usado por dias. No BB, a média é de 18 dias. E, se percebemos que há uso mais prolongado, oferecemos uma outra linha de crédito com juros mais adequados ao perfil do cliente — garantiu ela.

Fonte: O Globo

BB não antecipará dividendos, nem deve elevar payout de 40% antes de 2025, diz CFO

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Uma possível antecipação de dividendos e mudanças no percentual do lucro repassado aos acionistas (payout) não estão previstos no curto prazo para o Banco do Brasil (BBAS3), disse Geovane Tobias, vice-presidente de gestão financeira e RI nesta quinta-feira (10), em entrevista coletiva a jornalistas.

O payout (parcela do lucro distribuída na forma de dividendos) do banco atualmente é de 40%. Tobias afirmou que o BB está passando por um processo de ajuste de metodologias de alocação de capital para risco operacional, que deve se estender até 2025 – período no qual não considera prudente mudanças sobre a remuneração dos acionistas.

“Nós preferimos manter nossa política de remuneração. Não tem previsão de aumento de dividendos, muito pelo contrário, vamos manter esse payout de 40%”, destaca Geovane Tobias, vice-presidente de gestão financeira e RI do Banco do Brasil.

Questionado sobre a existência de lucros acumulados e de uma possível antecipação de proventos devido à reforma tributária, Tobias reforçou que apesar da reserva de lucro existir, as provisões são feitas com base nas metodologias de risco. “Não temos nenhuma carta na manga ou reserva ocular para antecipar lucro”, completou.

Tobias reforçou ainda que, em função de estratégias de negócios aprovadas pelo banco para os próximos cinco anos, não faria sentido elevar as distribuições. Ele destacou que o BB está em conversas para fazer ajustes em algumas áreas no segundo semestre, por conta da queda dos juros, que deve trazer oportunidades para o mercado.

“Dentro dessa visão de remuneração do acionista, na medida que a gente entende que o capital que está sendo reinvestido na nossa base traz um retorno de 20%, para que distribuir mais? Se o dinheiro aqui está rendendo mais para o acionista”, defendeu.

Tobias lembrou que no passado o BB já chegou a distribuir apenas o mínimo, de 25% do lucro, quando apresentava uma estrutura de capital pior. “Temos ainda alguns ajustes a serem feitos, que estão sendo colocados pela autoridade monetária, e devem ir até 2025. Qualquer mudança que o BB queira fazer, acho é melhor esperar esses ajustes acontecerem”, destacou.

O executivo defendeu ainda que quanto mais reforço o BB fizer na base de capital e mais musculatura tiver para aproveitar o ciclo de crescimento da economia é melhor, esclarecendo que todas essas variáveis seriam levadas em contaa em uma possível mudança de payout.

Fonte: Infomoney

 

BB já desembolsou mais de R$ 96 bilhões ao agronegócio em 2023

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De janeiro a julho de 2023, o Banco do Brasil liberou mais de R$ 96 bilhões ao agronegócio e à agricultura familiar no Brasil, representando um crescimento de 14% em relação ao mesmo período de 2022.

Nesse período, foram contratadas mais de 304 mil operações, sendo 61% para pequenos e médios produtores, aumento de 8% no total de operações para esse público em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Tarciana Medeiros, presidente do BB, reafirma o protagonismo do Banco nos negócios no campo em toda a cadeia produtiva do agronegócio, desde a agricultura familiar até os grandes conglomerados exportadores.

“Nosso grande diferencial competitivo é saber atuar em cada um desses segmentos, levando soluções financeiras personalizadas, para dentro e fora da porteira. Em um país com as dimensões do Brasil, somos a instituição financeira mais preparada, com a maior capilaridade e agilidade para atender as demandas do setor”, diz Tarciana.

O BB está presente em 93% dos municípios brasileiros e considera que essa é uma das razões que o faz ser reconhecido pelo mercado como o principal parceiro do agronegócio nacional.

“Temos a capacidade de rapidamente distribuir recursos para produtores rurais de todos os segmentos, em todos os cantos deste país. Nossa rede especializada leva assessoria financeira e estimula a adoção das melhores técnicas agropecuárias, o que tem contribuído para o agronegócio e a agricultura familiar prosperarem cada vez mais”, ressalta a presidente do Banco do Brasil.

A executiva diz que a prova concreta desse compromisso com o campo foi o lançamento do maior plano safra de nossa história, no final de junho, com o anúncio de R$ 240 bilhões em crédito, com aumento de 26% no volume de recursos.

O Banco do Brasil já alcançou volume recorde da ordem de R$ 21 bilhões no mês julho de 2023, representando crescimento de 11% em relação ao mês de julho de 2022. Ao todo, foram contratadas mais de 60 mil operações no mês, em mais de 4 mil municípios em todas as regiões do País. Os financiamentos contratados com agricultores familiares (Pronaf) e médios produtores (Pronamp) representam 66% do total das operações.

Fonte: Banco do Brasil

BB tem lucro líquido ajustado de R$ 17,3 bilhões no primeiro semestre de 2023

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O Banco do Brasil apresentou um lucro líquido ajustado recorde semestral de R$ 17,3 bilhões no 1S23, crescimento de 19,5% na comparação com o mesmo período de 2022. O retorno sobre o patrimônio líquido (RSPL) alcançou 21,4%. O valor adicionado à sociedade superou R$ 42,9 bilhões.

O índice de capital principal do BB encerrou junho em 12,21%. Especificamente sobre o segundo trimestre de 2023, o lucro líquido ajustado foi de R$ 8,8 bilhões, 11,7% superior ao mesmo período do ano passado e 2,8% frente ao trimestre imediatamente anterior.

O resultado do semestre foi influenciado pelo crescimento da margem financeira bruta (+36,0%), decorrente dos bons resultados da carteira de crédito e dos títulos e valores mobiliários alocados em tesouraria. As receitas de prestação de serviços cresceram 6,8%, notadamente nos segmentos comerciais como consórcios e seguros.

Por outro lado, ocorreram elevações das despesas de PCLD ampliada (+128,8%) e das despesas administrativas (+7,4%), sendo essa última, em linha com o aumento dos funcionários no último acordo coletivo (8,0%).

Carteira de crédito ampliada cresce com qualidade

A carteira de crédito ampliada, que inclui TVM (títulos e valores mobiliários) privados e garantias, registrou saldo de R$ 1,045 trilhão em junho de 2023, crescimento de 1,2% frente a março/23. Na comparação em 12 meses, o crescimento foi de 13,6%.

Destaque para a carteira de negócios sustentáveis, que totalizou R$ 321,6 bilhões, com crescimento de 10% em 12 meses, representando 31% da carteira de crédito ampliada do BB.

O índice de inadimplência acima de 90 dias (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) atingiu 2,73% e o índice de cobertura (relação entre o saldo de provisões e o saldo de operações vencidas há mais de 90 dias) foi de 201,3%, ambos melhores do que a média do Sistema Financeiro Nacional (SFN).

Carteira ampliada pessoa física

Crescimento de 0,6% na comparação com março/23 e 10,0% em 12 meses, alcançando R$ 302,1 bilhões, influenciada, principalmente, pelo desempenho na carteira de crédito consignado (+2,0% no trimestre e +9,3% em 12 meses).

Carteira ampliada pessoa jurídica

Registrou crescimento de 2,5% frente a março/23 e 10,4% em 12 meses, atingindo R$ 371,9 bilhões, com destaque para a carteira de Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs), com evolução de 1,4% no trimestre e 21,8% em 12 meses e para as Grandes Empresas Ampliada, que apresentaram crescimento de 2,9% no trimestre e 9,3% em 12 meses.

Carteira ampliada agronegócios

Alcançou o saldo de R$ 321,6 bilhões, um crescimento anual de 22,7%. Destaque para as linhas de investimentos (+46,8% em 12 meses) e de custeio (+30,6% em 12 meses). O Plano Safra 2022/2023 foi encerrado em junho, com R$ 190 bilhões desembolsados, crescimento de 23,3% em relação à safra anterior.

O BB liberou R$ 75 bilhões no semestre para o agronegócio e para a agricultura familiar, um volume 15% superior ao destinado no mesmo período do ano passado. Somente para a agricultura familiar, foram disponibilizados R$ 7,8 bilhões, crescimento de 18,4%.

Cabe destacar que o BB destinou recursos para 106 mil agricultores familiares, contribuindo de forma direta para a segurança alimentar do país.

Dinâmica de receitas e despesas

As Receitas de Prestação de Serviços cresceram 6,8% em relação ao primeiro semestre do ano passado, refletindo a boa performance em consórcios, seguros, previdência e capitalização. As despesas administrativas cresceram 7,4%, dentro do intervalo das Projeções Corporativas. O índice de eficiência acumulado em 12 meses foi de 28,3%, novamente o melhor da série histórica.

Sustentabilidade

O BB quer ser reconhecido como protagonista mundial em práticas e negócios sustentáveis no sistema financeiro. Nosso objetivo é colocar o Banco do Brasil como hub de captação de recursos externos para iniciativas sustentáveis no país.

O BB conta com uma das maiores carteiras de negócios sustentáveis do mundo, com saldo de R$ 321,6 bilhões, o que corresponde a quase um terço da carteira de crédito ampliada do Banco.

Diversidade

O Banco do Brasil é protagonista nas ações de diversidade, equidade e inclusão e tem avançado de maneira importante nesta agenda. A presença de mulheres em conselhos e diretoria evoluiu significativamente neste ano. De junho de 2022 até junho 2023, a participação de mulheres aumentou de 37,5% para 50,0% no Conselho de Administração, de 11,1% para 44,4% no Conselho Diretor e de 13,0% para 21,7% na Diretoria Executiva.

Também foram realizados 38 encontros dos Fóruns Regionais de Diversidade, em todas as regiões do Brasil, que abordaram temas de gênero, gerações, LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência, etnias e neurodiversidade.

Avanços no digital

O Banco do Brasil segue seu foco em transformação digital, ampliando o uso de inteligência artificial, Big Data e Analytics para aprimorar a experiência e o conhecimento sobre o cliente, inclusive a partir do consentimento dos usuários para compartilhamento de dados por meio do Open Finance. Para as empresas, por exemplo, lançamos o novo App PJ em junho de 2023, aprimorando a experiência digital dos clientes desse segmento. Além disso, integramos ao Painel PJ, nossa plataforma digital, a conciliação de vendas por cartão e o assistente financeiro digital.

Outro destaque: a portabilidade de crédito CDC pelo próprio cliente, via App BB, que integra informações dos clientes por meio do Open Finance e tem se mostrado um diferencial inovador nas ações de portabilidade, além de simplificar o processo e conferir uma jornada mais leve para nossos clientes.

Cabe destacar que o BB lançou, nesta semana, de forma pioneira, a possibilidade de o cliente usar o nosso gerenciador financeiro multibancos, o Minhas Finanças, no WhatsApp, tornando-se o único banco a trazer inteligência financeira e comodidade neste canal tão usado pelos brasileiros.

E mais um destaque relevante desta semana: o Banco do Brasil anunciou que já iniciou testes com o Real Digital, que será a porta de entrada para uma economia tokenizada, confirmando nosso compromisso de estarmos sempre na vanguarda na adoção de novas tecnologias e inovação no mercado financeiro brasileiro.

Projeções corporativas 2023

Apresentamos a seguir a nossa performance no primeiro semestre de 2023 e as projeções corporativas para 2023, disponível neste link de nosso Fato Relevante divulgado neste dia 9 de agosto de 2023.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil se conecta à rede do Drex e inicia participação em testes do BC

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O Banco do Brasil finalizou o processo de desenvolvimento interno e se conectou à rede blockchain criada pelo Banco Central para o piloto do Drex, nome do Real Digital no Brasil, iniciando sua participação nos testes da CBDC (sigla em inglês para Moeda Digital do Banco Central), informou o banco.

A expectativa do BC é de que todos os participantes do piloto do Drex estejam conectados ao sistema, os chamados nós validadores, até meados deste mês, para que os testes em si sejam iniciados em setembro.

A primeira fase do teste será a interação entre a CBDC e o real “tokenizado”, espécie de representação digital dos depósitos bancários e dos saldos de instituições de pagamento que serão usados no varejo.

Depois, em fevereiro de 2024, será testada a interação com tokens de títulos públicos. A chegada da novidade para a população pode ocorrer no fim do ano que vem.

Com a instalação de seu nó validador, a partir de agora, o BB poderá criar tokens para simular transações com outros bancos e verificar se o ambiente de negociação é capaz de oferecer escalabilidade, interoperabilidade, segurança e privacidade para o uso da moeda virtual — que são também os primeiros objetivos do BC com o teste.

Marisa Reghini, vice-presidente de Negócios Digitais e Tecnologia do BB, afirma que a participação do banco no piloto ratifica o compromisso da instituição em assumir uma postura de vanguarda na adoção de tecnologias e inovações para o mercado financeiro.

“Temos atuação destacada em projetos conduzidos pelo BC, como Pix e Open Finance. Com o Real Digital não haveria de ser diferente”, argumenta Marisa Reghini.

Exemplos de uso

Em nota, o banco ainda destaca que o Real Digital será a porta para acesso à economia tokenizada. Os tokens poderão ser registrados na rede do Real Digital e a liquidação das negociações será feita com moeda segura emitida pelo Banco Central.

“Com isso, uma infinidade de inovações e casos de uso poderão ser estruturados, com segurança regulatória e a robustez do Sistema Financeiro Nacional.”

A VP de negócios digitais e tecnologia do BB avalia que, com o Real Digital, haverá a possibilidade de melhorar serviços bancários, com a adoção da tecnologia blockchain e a tokenização. Ela prevê que um financiamento de um imóvel, por exemplo, será realizado em questão de horas, com a tokenização do dinheiro e do imóvel.

“Todos os participantes obrigatórios desse processo estarão conectados em uma única rede. Esse é um caso de uso que tem potencial para trazer comodidade aos clientes, melhorar a eficiência da operação, reduzir custos e ampliar o mercado”, explica Marisa Reghini.

Outro mercado que se beneficiará muito com a tokenização, segundo a VP, é o de investimentos. “Poderemos tokenizar títulos públicos ou privados, encarteirados ou não, distribuindo-os de forma fracionada para pequenos investidores”, destaca Reghini.

Segundo o BB, os estudos sobre tecnologia blockchain foram iniciados no banco público em 2015, implementando casos de uso desenvolvidos internamente e em parceria. Recentemente, dentro do seu programa de Corporate Ventures Capital, o BB investiu na Bitfy, empresa especializada em infraestrutura para operações e criação de aplicações utilizando blockchain.

16 participantes nos testes

O BC recebeu 36 propostas de interesse na participação do Piloto RD, entre candidaturas individuais e consórcios de entidades, totalizando mais de 100 instituições de diversos segmentos financeiros.

O Comitê Executivo de Gestão (CEG) selecionou inicialmente 14 empresas e consórcios e adicionou mais duas participantes (Caixa e Mercado Bitcoin).

Veja quais são, conforme as regras previamente definidas no regulamento do piloto:

  • Bradesco, Nuclea e Setl
  • Nubank
  • Banco Inter, Microsoft e 7Comm
  • Santander, Santander Asset Management, F1RST e Toro CTVM
  • Itaú Unibanco
  • Basa, TecBan, Pinbank, Dinamo, Cresol, Banco Arbi, Ntokens, Clear Sale, Foxbit, CPqD, AWS e Parfin
  • Caixa, Elo e Microsoft
  • SFCoop: Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred
  • XP, Visa
  • Banco BV
  • Banco BTG
  • Banco ABC, Hamsa, LoopiPay e Microsoft
  • Banco B3, B3 e B3 Digitas
  • Consórcio ABBC: Banco Brasileiro de Crédito, Banco Ribeirão Preto, Banco Original, Banco ABC Brasil, Banco BS2 e Banco Seguro, ABBC, BBChain, Microsoft e BIP
  • MBPay, Cerc, Sinqia, Mastercard e Banco Genial
  • Banco do Brasil

*Com Estadão Conteúdo.

Fonte: Infomoney

Estatuto da Previ é exemplo para todo sistema de previdência complementar

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Funcionários do Banco do Brasil e associados da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) divulgaram manifesto em defesa do estatuto da entidade, como “exemplo para todo o sistema fechado de previdência complementar”.

A nota, que tem entre seus autores o secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Gustavo Tabatinga, a Coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Fernanda Lopes, o ex-presidente da Previ, Sérgio Rosa e ex-diretores e conselheiros da entidade, como Francisco Ferreira Alexandre e Marcel Barros, pontua que o estatuto da Previ, além de ser o primeiro a ser criado na previdência complementar brasileira, é referência para todo o sistema fechado, sendo um dos poucos “a garantir aos associados o direito de eleger seus representantes na Diretoria Executiva”, e com “uma governança muito mais avançada do que o que é exigido na própria legislação”.

Leia a seguir o manifesto na íntegra:

Nos últimos dias circula em vários espaços de discussões dos associados um texto com propostas de alterações no estatuto da Previ. Assim, para contribuir com o debate com os associados, apresentamos a seguinte manifestação para que cada um possa fazer suas próprias reflexões.

O Estatuto da Previ é um exemplo para todo o sistema fechado de previdência complementar. Seus artigos garantem direitos para os associados e uma governança muito mais avançada do que o que é exigido na própria legislação, sendo uma blindagem que protege a Previ e seus associados.

O Estatuto da Previ foi o primeiro, e ainda é um dos únicos, a garantir aos associados o direito de eleger seus representantes na Diretoria Executiva. Também é um dos poucos que avança na democracia ao garantir a participação dos associados do Plano 1 e do Previ Futuro também nos conselhos consultivos, a partir de três anos de filiação a um dos planos da Entidade, mesmo não havendo previsão na legislação desse tipo de instância na governança dos fundos de pensão.

Além disso, o Estatuto tem dispositivos que estabelecem o plano de custeio de cada um dos planos, ponto fundamental para garantir o equilíbrio do Plano 1 e o crescimento do saldo de contas no Previ Futuro, ao prever contribuições do patrocinador em nível superior ao estabelecido na legislação.

Como qualquer outro documento normativo, o Estatuto da Previ sempre pode ser aperfeiçoado. Contudo, a proposta anunciada por meio de um requerimento de abaixo-assinado virtual merece muitos reparos, pois atende única e exclusivamente a uma pauta política-eleitoreira de seus autores, e não ao aperfeiçoamento da governança da nossa Entidade.

Ter objetivos eleitorais nas disputas na Previ é legítimo. Afinal, vivemos e defendemos com firmeza a nossa democracia, fruto da luta dos associados que nos antecederam. Agora, querer esconder esse objetivo, apresentando um debate supostamente técnico, que não se sustenta em uma análise mínima acerca de seu conteúdo e resultados que podem gerar para os associados, merece a desaprovação e crítica.

Esse grupo que agora defende a alteração do Estatuto da Previ é o mesmo grupo que não conseguiu alcançar 15% dos votos do total dos associados nas duas últimas eleições, em 2020 e 2022. Sem representatividade para fazer valer ideias prejudiciais aos planos de aposentadoria dos funcionários, tenta a todo custo, mudar regras eleitorais que funcionam bem há décadas.

Para evidenciar esse posicionamento veja as considerações sobre cada uma das propostas de alterações no Estatuto que circulam nas redes sociais.

1 – Garantir participação de associados do plano 1 e Previ Futuro na governança. Isso já ocorre atualmente e de forma natural por meio da composição das chapas nas eleições, pois é lógico que os concorrentes buscam dialogar com todos os segmentos de associados para conseguir os votos necessários para serem eleitos. Portanto, não tem fundamento querer dividir os associados em cadeiras carimbadas nos órgãos sociais da Entidade.

1.1 Quanto à proposta para que o patrocinador indique aposentados para os órgãos colegiados, somos favoráveis, mas essa é uma decisão que cabe, única e exclusivamente, ao patrocinador Banco do Brasil.

2 – Sobre voto de qualidade. Defendemos, por meio das nossas representações, continuar a lutar para que a lei complementar 108/01 seja modificada para acabar com a excrescência do voto de minerva. Assim, rejeitamos por completo qualquer proposta que signifique a flexibilização do uso do voto de qualidade. Somos contra a existência desse voto de qualidade. É um desrespeito com os associados defender a flexibilização do voto de minerva e não a sua supressão. É vergonhoso assinar um documento com uma proposta como essa.

3 – Eleição separada para o Conselho Fiscal. Até onde sabemos, esse modelo de gestão só piorou a governança das entidades que a implantaram, em vez de aperfeiçoá-la. Essa segregação, na prática, institui a atuação com olhar meramente político a governança da entidade, cada um querendo marcar apenas posição, em prejuízo dos legítimos interesses da entidade e de seus associados.

3.1 As atribuições e responsabilidades de cada conselho estão definidas nas leis e normativos e cada ocupante desses cargos tem seu mandato acompanhado pelos órgãos fiscalizadores e respondem com o seu CPF. A atual estrutura de governança da Previ, por exemplo, tem cumprido bem o seu papel ao longo dos anos. A entidade tem os seus mecanismos de apuração e sanção, além da fiscalização, caso ocorra qualquer desvio de finalidade na atuação de seus conselheiros. Razão pela qual não vislumbramos vantagem em realizarmos mais essa alteração proposta.

4 – Eliminar a coleta de 0,5% de assinaturas para registro de chapa. Essa proposta é risível, fruto de quem não goza de mínima representatividade junto aos associados. A manutenção dessa exigência inibe o registro de chapas sem qualquer apoio junto aos associados e que certamente só vão tumultuar o processo eleitoral.

5 – Eleição em dois turnos. A realidade da Previ é completamente diferente da administração pública – município, estado ou país -, motivo da criação dessa prática. A Previ é uma entidade associativa, onde as pessoas estão reunidas em comunhão de propósito para alcançar um objetivo comum: pagar benefícios a todos, de forma eficiente, segura e sustentável. Em uma entidade como a Previ, fazer eleição em dois turnos significa criar a possibilidade de juntar derrotados, de pensamentos díspares, que obtiveram frações minoritárias, para uma segunda disputa. E, nesse caso, o resultado certo é o prejuízo para a entidade e seus associados, pois quando grupos minoritários realizam um mandato baseado em divergências não produtivas e marcação de posição, quem perde é a entidade e, por consequência, os associados. As experiências em várias entidades que adotaram dois turnos em eleições não têm sido boas, a exemplo da segregação de eleição para os órgãos sociais. Em última análise, com os eleitos pelos associados divididos, quem ganhará, sempre, será a representação do patrocinador.

6 – Vedar indicação de diretor para conselhos de empresas participadas. Esse é outro erro da proposta. Os diretores acumulam conhecimento sobre as principais empresas participadas e constroem a agenda estratégica da Previ para essas empresas. A participação desses executivos nos conselhos dessas empresas é realizada com muito mais qualidade e autoridade na defesa dos interesses do patrimônio dos associados. Pensar diferente significa atuar contra os interesses dos associados dos dois planos da Previ, pois os “conselheiros independentes” nunca são independentes e pensam como as mentes e olhos dos interesses do mercado.

7 – Extinção dos conselhos consultivos. Essa é uma proposta de quem não conhece a governança de um fundo de pensão, seus planos e a gestão dos benefícios e melhorias contínuas para os associados. Os conselhos consultivos são instâncias de representação dos associados dos dois planos, sem remuneração. Eles formatam e contribuem para os dirigentes e conselheiros apresentando propostas de melhorias na gestão dos respectivos planos. É um espaço, sobretudo, de debate e formação dos associados na cultura da Previ. Aliás, essa é a única instância que garante a indicação permanente de aposentados do Plano 1 pelo patrocinador.

8 – Alteração de exigências para ser dirigente ou conselheiro. Os itens propostos já estão previstos na legislação, razão pela qual não há necessidade alguma de serem incorporados no Estatuto da Previ.

Em tempos de disputa pré-eleitoral pelo poder na Previ é muito importante que os associados e as associadas estejam atentos aos movimentos de supostas lideranças que se dizem bem intencionadas, mas, na verdade, atuam na defesa dos seus próprios interesses.

Propor alterar um instrumento basilar de defesa dos interesses e direitos dos associados, como é o Estatuto da Previ, é algo muito sério e não deveria ser motivo de um abaixo-assinado sem maiores explicações. E pior: sem sustentação técnica e legal e carente do que requer as melhores práticas e recomendações para a gestão dos fundos de pensão.

  • Ana Beatriz Garbelini, Diretora Executiva do SEEB São Paulo
  • Déborah Negrão, ex-coordenadora do conselho consultivo do Previ Futuro
  • Fernanda Duclos Carisio, Ex-presidente do Conselho Fiscal da Previ
  • Fernanda Lopes, Coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB
  • Francisco Ferreira Alexandre, ex-Diretor de Administração eleito da Previ
  • Gustavo Machado Tabatinga Júnior, Secretário-geral da Contraf-CUT
  • José Ulisses de Oliveira, ex-coordenador do Conselho Consultivo do Plano 1
  • Marcel Juviniano Barros, ex-Diretor de Seguridade eleito da Previ
  • Paulo César Soares de França, ex-presidente do Conselho Fiscal da Previ
  • Rafael Zanon, ex-Conselheiro Deliberativo eleito da Previ
  • Sandra Trajano, diretora executiva do Seeb Pernambuco e da Fetrafi- NE
  • Sérgio Rosa, ex-Diretor de Participações eleito e ex-Presidente da Previ

Fonte: Contraf-CUT

Conglomerado BB atinge R$ 4,4 bilhões em renegociações do Programa Desenrola

Publicado em: 10/08/2023

Nas primeiras semanas do Desenrola, o conglomerado BB aproveitou a força do Programa e ampliou o alcance para demais públicos inadimplentes, inclusive micro e pequenas empresas.

Desta forma, cerca de R$ 4,4 bilhões já foram renegociados pelo conglomerado BB, sendo que o Banco do Brasil já renegociou R$ 4,1 bilhões e a empresa Ativos S.A. já renegociou outros R$ 308 milhões.

Desde o dia 17 de julho, mais de 264 mil clientes do BB e 241 mil clientes da Ativos S.A. tiveram acesso a condições especiais para renegociação de suas dívidas, não só por meio do programa – que é uma iniciativa do governo federal e que conta com apoio da Febraban, do BB e de outras instituições financeiras e entidades de proteção ao crédito -, mas também por condições especiais para outros públicos (pessoas físicas em geral e também micro e pequenas empresas).

Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil, conta que a expertise digital do Banco apoiou o sucesso nas renegociações. “Nossa atuação no Programa Desenrola foi guiada e orientada com a Inteligência Analítica para a seleção do público e propensão do cliente em operar com o BB”, diz. “Sempre acreditamos no potencial do Desenrola e observamos com satisfação a adesão do mercado nesse esforço para que milhões de brasileiros passem a ter dignidade financeira”, complementa.

Dos 264 mil clientes do BB que renegociaram dívidas neste período, cerca de 85 mil fazem parte do público Faixa 2 do programa Desenrola, que renegociaram volume total de R$ 725 milhões.

Outros mais de 160 mil clientes pessoas físicas em geral aproveitaram as condições especiais, ampliadas pelo BB decorrentes do programa Desenrola, e renegociaram R$ 2,5 bi. Por fim, cerca de 19 mil micro e pequenas empresas já renegociaram aproximadamente R$ 960 milhões.

Além disso, por intermédio da Ativos S/A, empresa do Conglomerado Banco do Brasil que atua na aquisição e cobrança de operações de crédito inadimplidas, mais de 241 mil clientes já foram beneficiados com as condições especiais disponibilizadas pela empresa, como maior desconto nas operações e possibilidade de parcelamento em até 10 vezes sem juros.

Condições BB

Como forma de atender às necessidades dos clientes, reforçar o apoio ao Programa e diversificar as possibilidades de ampliação dos resultados do semestre, alinhados à Estratégia Corporativa, o BB criou condições negociais diferenciadas para os seus clientes beneficiados pelo Desenrola e ampliou o alcance para os demais públicos inadimplentes, inclusive microempreendedores individuais.

O BB oferta descontos de até 25% nas taxas de juros de renegociação, descontos de até 96% nas dívidas e prazo de até 120 meses para pagamento, para os públicos selecionados.

Além de condições mais atrativas, o Banco disponibiliza os seus canais de atendimento para proporcionar comodidade, agilidade e praticidade aos beneficiários do Programa clientes do Banco.

Canais de atendimento BB

Os clientes podem utilizar o App BB, o Internet Banking nos endereços www.bb.com.br/renegocie (pessoas físicas) ou www.bb.com.br/renegociepj (pessoas jurídicas), a Central de Relacionamento pelos números. 4004 0001 (Capitais) e 0800-729-0001 (demais regiões), o WhatsApp enviando uma #renegocie para o número 61 4004 0001 e também toda a rede de agências.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil adere à Coalizão Verde em evento pré-Cúpula da Amazônia

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No início desta semana, o BB aderiu à Coalizão Verde – aliança de Bancos de Desenvolvimento da Região Amazônica – e assinou a “Declaração da Coalizão Verde de Bancos de Desenvolvimento”, que visa a promover soluções financeiras potencializadoras de atividades produtivas inclusivas e viabilizadoras de empreendimentos sustentáveis, respeitando características e potencialidades regionais e locais. A participação do BB na Coalizão Verde reforça o compromisso do Banco com a preservação da Amazônia e com a geração de valor para as cadeias produtivas locais, com consequente melhoria na qualidade de vida da população amazônica. A assinatura foi realizada em evento pré-Cúpula da Amazônia, em Belém (PA). No mesmo dia, iniciou-se um grupo de trabalho entre as instituições participantes. A adesão do BB conecta-se à robusta estratégia ASG já aplicada pelo Banco, disponível em detalhe em www.bb.com.br/sustentabilidade.

José Ricardo Sasseron, vice-presidente de governo e sustentabilidade do BB, afirma que o Banco do Brasil reforça o seu papel de protagonista no fomento de negócios socialmente inclusivos e ambientalmente corretos. “Atualmente já investimos mais de R$ 1 bilhão em bioeconomia e apoiamos projetos de carbono que preservam uma área total de mais de 500 mil hectares na região amazônica. Participando da Coalizão Verde, vamos expandir ainda mais nossa atuação econômica e social”, diz o vice-presidente, ao lembrar que o BB já tem investido em bioeconomia na Amazônia e que planeja potencializar as ações voltadas para crédito e financiamentos locais, além de apoiar assistências técnicas e produtivas para o desenvolvimento das comunidades amazônicas.

“Temos cerca de 33% de toda a nossa carteira em crédito sustentável e queremos avançar na agenda com a Amazônia, preservando a floresta, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa no Brasil e, assim, melhorar a vida das pessoas que atualmente vivem nesta região”, ressalta Sasseron.

A Cúpula da Amazônia contempla debates sobre desmatamento, combate ao crime organizado e financiamento externo ao desenvolvimento sustentável da Amazônia.

Banco mais sustentável do mundo

Em 2023, o BB foi eleito o banco mais sustentável do mundo, pela quarta vez, conforme ranking Global 100 da Corporate Knights, que reúne as 100 empresas globais mais sustentáveis. O Banco do Brasil é a única empresa brasileira a integrar o ranking. Também neste ano, o Banco foi o eleito o mais sustentável da América do Sul, pela segunda vez, pela CFi.co. Além disso, o Banco do Brasil é o banco mais bem colocado das Américas no principal índice global de sustentabilidade, o DJSI da Bolsa de Nova Iorque.

O BB também recebeu o selo Terra Carta concedido pelo Rei Charles, que reconhece empresas globais que têm ações efetivas na transição sustentável. Em julho último, o BB foi listado mais uma vez no FTSE4Good Index da bolsa de Londres; é o 8º ano consecutivo que o Banco aparece na lista.

Fonte: Banco do Brasil

 

BB é primeiro banco a oferecer gerenciador financeiro pelo WhatsApp

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Os clientes do Banco do Brasil (BB) podem administrar os gastos pelo WhatsApp. A instituição financeira passou a oferecer a ferramenta Minhas Finanças, de gerenciamento financeiro pessoal, pelo aplicativo de mensagens.

Disponível no aplicativo de celular e no site do banco, o Minhas Finanças terá um diferencial no WhatsApp, ao ser aliado ao chatbot, sistema de diálogo que usa inteligência artificial. De uso gratuito, o gerenciador permite que o cliente trace o perfil de consumo, programe despesas futuras e acompanhe os investimentos, tudo em um único ambiente.

Com o open finance, compartilhamento de dados entre as instituições financeiras, o Minhas Finanças unifica a consulta de saldos e aplicações no Banco do Brasil e em outras instituições. Também é possível organizar lançamentos por categorias, estabelecer metas de gastos e receber sugestões de investimentos com base no comportamento financeiro.

Evolução

Para ter acesso aos serviços do BB no WhatsApp, basta salvar o número de telefone (61) 4004-0001 e iniciar uma conversa no aplicativo. Desde 2018, os clientes do banco podem usar o WhatsApp para acessar contas, fazer consultas e algumas transações. Em 2019, o banco passou a oferecer o pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em alguns estados.

Em novembro de 2020, o banco permitiu operações Pix pelo aplicativo de conversas, no mesmo mês de lançamento do sistema de transferências instantâneas. Em 2021, passou a oferecer a emissão de boletos e de cobranças bancárias. Em outubro do ano passado, tornou-se possível fazer operações Pix com o saldo de outras instituições compartilhado via open finance.

Outras ferramentas oferecidas pelo Banco do Brasil no WhatsApp são a contratação de crédito pessoal; consulta, pagamentos, liberação, rastreio e outros serviços de cartões de crédito e débito; compra de vales-presentes e cashback em lojas; consulta a informes de rendimentos; aplicação em investimentos; contratação de seguros e de serviços de assistência técnica; e renegociação de dívidas e segunda via de boletos.

Fonte: Agência Brasil

Banco do Brasil dá início aos testes com o Real Digital

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O Banco do Brasil instalou o seu nó validador na rede blockchain, que será utilizada para o piloto do Real Digital. A iniciativa marca o início dos testes do Real Digital no BB. A partir de agora, o Banco poderá criar tokens para simular transações com outros bancos e verificar se o ambiente de negociação é capaz de oferecer escalabilidade, interoperabilidade, segurança e privacidade para o uso da moeda virtual.

A participação do Banco do Brasil no piloto ratifica o compromisso da instituição em assumir uma postura de vanguarda na adoção de tecnologias e inovações para o mercado financeiro. “Somos uma das instituições que mais investe em TI no Brasil. Além disso, temos atuação destacada em projetos conduzidos pelo BC, como Pix e Open Finance. Com o Real Digital não haveria de ser diferente”, afirma Marisa Reghini, vice-presidenta de negócios digitais e tecnologia do BB.

O Real Digital será a porta para acesso à economia tokenizada. O tokens poderão ser registrados na rede do Real Digital e a liquidação das negociações será feita com moeda segura emitida pelo Banco Central. Com isso, uma infinidade de inovações e casos de uso poderão ser estruturados, com segurança regulatória e a robustez do Sistema Financeiro Nacional.

“Teremos a possibilidade de melhorar serviços bancários, com a adoção da tecnologia blockchain e a tokenização. Podemos prever que um financiamento de um imóvel, por exemplo, será realizado em questão de horas. Isso acontecerá uma vez que tanto o dinheiro quanto o imóvel serão tokenizados. Todos os participantes obrigatórios desse processo estarão conectados em uma única rede. Esse é um caso de uso que tem potencial para trazer comodidade aos clientes, melhorar a eficiência da operação, reduzir custos e ampliar o mercado”, explica Marisa.

Outro mercado que se beneficiará muito com a tokenização é o de investimentos. “Poderemos tokenizar títulos públicos ou privados, encarteirados ou não, distribuindo-os de forma fracionada para pequenos investidores”, continua Reghini.

O BB faz estudos sobre tecnologia blockchain desde 2015, implementando casos de uso desenvolvidos internamente e em parceria. Recentemente, dentro do seu programa de Corporate Ventures Capital, o BB investiu na Bitfy, empresa especializada em infraestrutura para operações e criação de aplicações utilizando blockchain.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil e Procon na PB fecham parceria para ajudar consumidores endividados

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Na sexta-feira (4), o superintendente, Paulo Marinho, e a gerente jurídica do Banco do Brasil da Paraíba, Solange Gonçalves, reuniram-se com a superintendente do Procon-PB, Késsia Liliana. O objetivo foi buscar soluções para o combate ao superendividamento e ajudar os consumidores que se encontram endividados.

Assim, durante o encontro, foi firmada uma parceria entre o Procon Estadual da Paraíba e o Banco do Brasil, visando promover a proteção dos direitos dos consumidores que se encontram em superendividamento. Confira mais detalhes da parceria!

A parceria entre o Procon-PB e o Banco do Brasil evidencia o compromisso que essas instituições têm com a defesa dos interesses dos consumidores, promovendo uma relação mais justa e transparente entre os clientes e os bancos. Assim, a expectativa é que haja um maior combate ao superendividamento, proporcionando maior proteção aos consumidores da Paraíba.

Dessa forma, quem quiser obter mais informações acerca das ações da parceria entre o Procon-PB e o Banco do Brasil, pode acompanhar as novidades através das redes sociais Instagram, Facebook, Twitter, ou pelo site do Procon-PB.

Endividamento na Paraíba

Segundo dados da Serasa, 36,44% da população adulta da Paraíba estava inadimplente em 2022, o que coloca o estado como quarto do país e o segundo do Nordeste com o menor percentual de inadimplentes. No entanto, a Paraíba tem o segundo maior valor médio das dívidas por inadimplente, cerca de R$ 3.423,97,

Em contrapartida, entre janeiro de 2021 e janeiro de 2022, o número de inadimplentes no Nordeste cresceu 991.320, chegando a 37,83% da população adulta da região. Fora desse contexto, o Nordeste apresenta o menor valor médio de dívidas por inadimplentes do Brasil, cerca de R$ 3.146,74. Em relação a Paraíba, duranto o ano de 2022, o valor total da dívida dos inadimplentes chegou a R$ 3,8 bilhões.

Fonte: Seu Crédito Digital