BB Previdência aumenta alocações em renda fixa

Publicado em: 18/06/2025

A BB Previdência está elevando os investimentos em renda fixa com a finalidade de reduzir a exposição dos ativos sob gestão em segmentos mais voláteis do mercado. Em termos consolidados, a entidade prevê alocar cerca de 90% dos recursos administrados em renda fixa neste ano, enquanto as aplicações em renda variável no Brasil podem ficar na faixa de 4% a 6% do total; em ações no exterior, perto de 2%; e em estruturado, em torno de 1,5% – segmento com maior redução previsto em 2025.

A exposição na renda variável vem sendo reduzida desde meados do ano passado, diante das altas taxas de juros no Brasil, que favorecem mais os investimentos em renda fixa, explica Ricardo Serone, Diretor Financeiro e de Investimentos da BB Previdência, uma das principais entidades de Previdência Fechada Complementar do País e parte do conglomerado Banco do Brasil.

Ao final de 2024, as aplicações consolidadas da instituição em renda fixa atingiram 83% do total sob gestão, de R$ 8,9 bilhões. Já as alocações em renda variável no Brasil alcançaram 5,06% do total e no exterior, 3,28%. A participação do segmento de multimercado estruturado no volume investido foi de 7,22% no ano passado.

Na renda fixa, as aplicações estão sendo concentradas em títulos do governo, como NTN-B – Nota do Tesouro Nacional, preferencialmente marcados na curva. Os investimentos em títulos indexados ao CDI – Certificado de Depósito Interbancário também ganham relevância, com previsão de passar de um percentual histórico em torno de 3%, que garante liquidez para os compromissos de curto prazo da instituição, para até 10%, segundo Ginne Siqueira, Superintendente de Investimentos da entidade.

“A BB Previdência tem um fluxo grande de entrada de recursos, pois tem planos bastantes jovens, e são estes que estão sendo alocados em CDI, diante da boa remuneração desses títulos, que cobrem a meta de rentabilidade consolidada dos nossos planos, de INPC + 4,10% ao ano de ganho real. Ao mesmo tempo, mitigam os riscos da alta volatilidade nos mercados e, ainda, são remanejados mais facilmente para outras alocações, à medida que elas se mostrem mais vantajosas”, explica Ginne.

A estratégia adotada considera a persistência da Selic em patamar elevado e sem expectativa de queda relevante em prazos mais curtos, diante das projeções de alta da inflação no País, ressalta Serone. Os investimentos em CDI são vinculados à Selic, enquanto em NTN-B acompanham os índices inflacionários.

A BB Previdência estima a Selic na faixa de 14,25% a 14,75% no encerramento de 2025, praticamente em linha com as expectativas dos economistas do Boletim Focus, que projetam a taxa na casa de dois dígitos até, pelo menos, 2027, quando acreditam que atingirá 10,5%. Já a inflação, segundo o mercado, só deverá se aproximar do teto da meta estipulada pelo Banco Central, de 4,5%, no próximo ano. Até lá, permanecerá acima de 5%, preveem.

Kliver Godoy, Gerente de Investimentos da BB Previdência, ressalta o impacto da elevação dos juros na economia real e nas estratégias de alocações. “Por um lado, o aumento nas taxas inibe os investimentos das empresas, afetando a capacidade de crescimento delas, o que torna suas ações menos atrativas. Por outro, os investidores têm ganhos altos assegurados na renda fixa e com riscos menores, o que penaliza ainda mais a renda variável”, diz.

“Enquanto as taxas de juros permanecerem altas, a renda variável prosseguirá ainda mais volátil. Nos Estados Unidos, as incertezas geradas pela nova política tarifária do governo para o comércio internacional também afastam do mercado acionário os investidores institucionais”, complementa Godoy, acrescentando que os investimentos da BB Previdência no segmento exterior são basicamente em fundos de ações das bolsas americanas.

Política de longo prazo

A Política de Investimentos 2025-2029 da BB Previdência adere estritamente às normas de governança corporativa e aos limites estabelecidos pelos órgãos reguladores do setor previdenciário. Serone enfatiza que, na gestão dos recursos, são observados princípios fundamentais como segurança, rentabilidade, solvência, liquidez, adequação à natureza das obrigações e transparência.

Os investimentos em títulos são conduzidos com base em rigorosos critérios de grau de investimento, utilizando ratings das principais agências classificadoras de risco de crédito, como Moody’s, S&P e Fitch, em conformidade com as diretrizes de governança corporativa da BB Previdência.

Para decidir onde aplicar o dinheiro, a BB Previdência utiliza cenários detalhados, em que são avaliadas as principais tendências da economia e do mercado financeiro – tanto no Brasil quanto no mundo. “Essa análise aprofundada serve como um guia para nossos investimentos”, explica Serone. “Ela nos permite fazer ajustes rápidos, mesmo no curto prazo, para aproveitar as oportunidades e eventualmente reduzir os riscos.”

Serone complementa: “Se identificarmos novas chances de retorno, podemos mudar a forma como as carteiras são aplicadas. Isso significa que podemos diminuir ou aumentar a participação em certos tipos de investimentos, mas sempre respeitando as regras da nossa Política de Investimentos.”

Fonte: Monitor Mercantil

Como o Banco do Brasil está transformando a cultura organizacional na era da IA

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Com mais de dois séculos de história, o Banco do Brasil tem demonstrado que inovação e tradição podem caminhar lado a lado. À medida que a Inteligência Artificial (IA) ganha protagonismo nos processos e decisões estratégicas da instituição, o desafio vai além da tecnologia: envolve uma profunda transformação cultural. Automatizar sem desumanizar, escalar a eficiência sem perder o propósito, e preparar líderes e equipes para um futuro cada vez mais orientado por dados. Essas são algumas das diretrizes da jornada.

Nesse cenário, há mais de dez anos, o Banco do Brasil tem colhido resultados concretos com o uso de dados e IA. As aplicações incluem: assessorias inteligentes para empresas; reconhecimento óptico de caracteres (OCR) para validação de documentos digitais, e agentes conversacionais que apoiam colaboradores no atendimento ao cliente e na consulta a normas e produtos.

“A IA, além da transformação dos processos, soluções e negócios do BB, tem impulsionado mudanças significativas na cultura organizacional”, explica Rafael Rovani, head de Inteligência Artificial e Analítica do Banco do Brasil. “Assim, como exemplo de características potencializadas por essas mudanças, podemos citar o aumento do investimento em capacitação com foco em upskilling e reskilling, a promoção do uso prático de ferramentas analíticas e de IA, a integração entre áreas de negócio e tecnologia, a adoção de metodologias ágeis e equipes multidisciplinares.”

IA e maturidade analítica

A mentalidade estratégica e as decisões orientadas a dados também são fortalecidas à medida que tarefas operacionais e repetitivas são automatizadas. Dessa forma, atividades criativas e que demandam inteligência emocional – competências que continuarão sendo exclusivamente humanas – são priorizadas.

Outro destaque de impacto na cultura organizacional da instituição é a admissão de agentes de tecnologia por meio de concurso específico. Em 2024, mais de 1.000 profissionais foram admitidos, e em 2025 já foram convocados 450 novos agentes. Com mais 591 aprovados no concurso 2022/001 chamados, o BB totalizou 100% de aproveitamento do cadastro de reserva.

“Todo esse movimento também é refletido em nossa maturidade analítica. No último diagnóstico realizado por um instituto de referência, que avalia os pilares políticas, pessoas, processos e tecnologia, o BB teve um aumento de 29% na pontuação em relação à avaliação anterior. Ou seja, é classificado como uma organização que utiliza dados de forma segura e estável para embasar suas decisões. Isso consolida nossa posição como uma empresa data-driven”, comenta.

Repaginar uma cultura de décadas

No Banco do Brasil, a tecnologia atua como aliada para valorizar o que a instituição considera seu maior ativo, as pessoas. A automação é aplicada com um objetivo estratégico: liberar os colaboradores de tarefas repetitivas. Assim, podem se concentrar em análises mais complexas e no fortalecimento dos relacionamentos com clientes.

O equilíbrio entre inovação tecnológica e protagonismo humano é a base da estratégia da organização. O banco aposta em uma gestão onde a tecnologia amplia capacidades. Mas, são as pessoas que seguem no centro das decisões que impactam e transformam a experiência do cliente, destaca Rafael.

“O Guia de Diretrizes e Boas Práticas para uma IA Ética e Responsável, o fortalecimento e evolução das práticas de proteção e privacidade em todo o seu ciclo de vida, e a implementação mecanismos contínuos de auditoria e revisão de algoritmos utilizados são exemplos de como o Banco atua na garantia de segurança e sustentabilidade nos resultados obtidos com IA”, explica.

Desafios no processo de implantação de IA

No entanto, a instituição reconhece que esse movimento também traz desafios culturais que exigem alinhamento estratégico e ações intencionais por parte das lideranças.

Um dos principais pontos de atenção, segundo o BB, é o desenvolvimento de uma mentalidade analítica entre os gestores. Mentalidade essa capaz de conectar dados ao contexto e explorar ao máximo o potencial das ferramentas digitais na rotina de trabalho. Para apoiar essa transformação, a Universidade Corporativa do Banco do Brasil (UniBB) criou a Academia de Liderança.

O espaço oferece treinamentos voltados ao desenvolvimento de competências de gestão. Já o programa Líder Digital foca especificamente em habilidades e competências digitais. Assim, ao aliar teoria e prática, oferece uma jornada que prepara os líderes para usar ferramentas, induzir comportamentos e impulsionar os negócios.

Outro aspecto considerado estratégico pela instituição é a tomada de decisão orientada por dados, sempre com atenção à governança, ética e conformidade regulatória. “Para isso a alta liderança do Banco conta com o Command Center. São painéis com informações estratégicas atualizadas disponíveis de forma rápida e acessível, inclusive pelo celular”, explica.

Além das ferramentas de IA, o Banco do Brasil também aposta em um ambiente organizacional que favorece a inovação. “É fundamental que os líderes promovam ambientes psicologicamente seguros, que estimulem a inovação e a tolerância ao erro como parte do aprendizado”, frisa.
Transformação cultural exige propósito e paciência

A transformação cultural é um processo contínuo, e não uma virada pontual, afirma o Banco do Brasil ao refletir sobre os aprendizados acumulados nessa jornada. “Nosso principal aprendizado foi compreender que a mudança cultural exige tanto convicção quanto paciência. Resistências são naturais e fazem parte do processo”, reforça Rafael.

Nesse cenário, a resiliência é essencial para manter a direção certa, mesmo quando os resultados não são imediatos. Além disso, foi possível aprender que a transformação cultural mais profunda acontece quando as pessoas experimentam os benefícios concretos da mudança em seu dia a dia. E não apenas quando ouvem sobre ela. “Por isso, priorizamos demonstrações práticas que conectam inovação com propósito e tecnologia com resultados humanos”, pontua.

Referência em cultura de aprendizagem e dados

Quando o assunto é transformação cultural bem-sucedida, o Banco do Brasil aponta como destaque sua aposta histórica no desenvolvimento de pessoas, assim como no uso estratégico de dados e tecnologias. Nesse sentido, desde 2002, a Universidade Corporativa do BB tem sido uma peça-chave na estratégia de capacitação interna. Em 2013, com o lançamento do Portal UniBB, o banco democratizou o acesso à educação corporativa, proporcionando uma jornada de aprendizagem fluida e acessível para todos os colaboradores.

Um dos programas mais emblemáticos desse compromisso é o AcademIA BB, voltado à formação em Inteligência Artificial e dados. O programa impactou mais de 65 mil colaboradores, gerando 240 mil cursos concluídos e 4,7 mil certificados emitidos. Os participantes com melhor desempenho seguiram uma trilha prática no Centro de Excelência em IA e Dados, que aplica tecnologias como IA generativa, LLMs e automação inteligente em soluções estratégicas.

Outra iniciativa inovadora em fase piloto é a Plataforma Talentos Digitais. Nela, uma jornada gamificada mapeia as habilidades digitais dos funcionários e os conecta a projetos estratégicos em toda a organização. “É uma ferramenta poderosa de gestão de talentos, que estimula o protagonismo, o desenvolvimento profissional e a colaboração. Além de acelerar a adoção da IA no banco”, destaca a instituição.

Já o programa CuradorIA conecta capacitação e prática. Ele seleciona e disponibiliza cursos e certificações específicas para cada unidade do banco, respeitando os diferentes níveis de maturidade digital.

Por fim, eventos como o BB Data Driven reforçam a cultura de dados ao promover a troca de experiências entre áreas e manter temas como IA, analytics, inovação e pesquisa em evidência. “Audiência acumulada desses eventos já superou em mais de 70% os números registrados no primeiro semestre de 2024. Evidenciando o avanço na democratização da IA e analytics no Banco do Brasil”, relata.

IA como catalisadora

Rafael pontua que, para o futuro, a Inteligência Artificial seguirá como um catalisador de transformações nos processos e negócios da instituição financeira. Sempre com ênfase na experiência do cliente e na geração de resultados sustentáveis.

“Nesse sentido, para o Banco do Brasil, o cuidado com as pessoas, o respeito às diferenças e o direcionamento de esforços no apoio e engajamento dos nossos clientes e parceiros, na construção de um futuro mais inclusivo, verde e sustentável são atitudes indispensáveis. Afinal, a tecnologia tem impacto quando gera valor real para as pessoas”, finaliza Rafael.

Fonte: Consumidor Moderno

Tecnologia e customização transformam relações dos bancos com os clientes

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A concorrência no setor financeiro tornou a experiência do cliente uma das principais apostas de diferenciação entre os bancos. Na última pesquisa da Febraban, divulgada este mês, customização e inovação foram os dois itens mais relevantes na estratégia das instituições.

O presidente do Bradesco, Marcelo Noronha reforçou a importância da inteligência artificial (IA) e da IA generativa (GenIA) – que cria conteúdos a partir de comandos em linguagem natural – no processo de personalização da experiência bancária e citou a evolução da Bia, a assistente virtual do banco. “Temos investido de maneira brutal no ganho de eficiência, aumentando nossa produtividade para ampliar nossa competitividade no curto e longo prazo. A nova Bia GenIA já atende 24 milhões de correntistas no campo informacional”, disse.

A IA generativa também tem atuado no suporte a negócios, visando a hiperpersonalização, com novos modelos de crédito, de risco e de prevenção à fraude, incrementando a produtividade.

Nesse novo cenário, Noronha acredita em uma combinação de posicionamentos. As transações digitais se somam às redes físicas, com ampliação da segmentação e deslocamento da força de vendas para atender aos clientes de alta renda e às empresas. Outra frente de crescimento é o Bradesco Expresso, solução física e digital criada para identificar estabelecimentos autorizados a atuar como correspondentes bancários. “Temos 39 mil pontos em todas as cidades do Brasil.”

Os investimentos em tecnologia no Santander vêm transformando a relação do banco com os clientes, segundo o presidente Mario Leão. Como exemplo, ele citou a Prospera, iniciativa de microcrédito voltada aos produtores de baixa renda no Norte e Nordeste. “Temos uma carteira de quase R$ 4 bilhões e conseguimos fazer esse negócio, de crédito pequeno, escalar com muita tecnologia. Hoje, com iPads conseguimos estar em regiões onde não temos lojas. Nossos agentes atuam em cada venda apoiando microempresários conectando tecnologia ao fator humano. Em breve, vamos evoluir com GenIA para os canais da Prospera”, disse Leão. O Santander lançará um “superapp”, usando IA generativa para oferecer serviço customizado.

O desafio da Caixa difere dos demais, por suas características específicas como banco público, já que realiza pagamentos de benefícios sociais. Só em maio, seus canais digitais registraram 4,4 bilhões de transações no internet banking, respondendo por 20% a 25% da movimentação de Pix no país. “Temos que ter muito cuidado com a segurança para que essas transações ocorram sem interferências. Estamos blindando nosso sistema com inteligência artificial”, disse Carlos Vieira, presidente da Caixa.

“Conseguimos fazer o negócio de crédito pequeno escalar. Com iPads chegamos onde não temos lojas”, argumenta Mario Leão.

Além disso, o banco está em vias de adotar nova modalidade de financiamento imobiliário, de acordo com Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, em virtude da redução dos investimentos na caderneta de poupança, que financia o setor. A ideia é um novo modelo de funding com captação em mercado.

O BTG Pactual exibe jornada oposta. Sem agências e agora voltado para um público de varejo de alta renda, o banco se valeu da digitalização para construir um novo negócio, já que nasceu com foco no atacado. Os investimentos em IA resultaram em ganhos de produtividade de 75% em atendimento e de 30% em programação. “São números estarrecedores para nós, que temos plataforma relativamente recente”, disse Roberto Sallouti, presidente do BTG Pactual. “Cada cliente é um cliente diferente. Há clientes que conseguimos monetizar o relacionamento com crédito, outros com investimento. A competição vai aumentar. Se não usarmos os dados para nos diferenciarmos, não conseguiremos crescer”, conclui Sallouti.

Fonte: Valor Econômico

Novos tempos impõem hiperpersonalização de serviços financeiros

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“O futuro não é mais como antigamente, cantava Renato Russo. E os bancos também não”, afirma Analaura Morais, gerente-geral de CRM do Banco do Brasil. E a resposta para tamanha transformação está na necessidade de trabalhar como se fosse um banco para cada pessoa, de maneira hiperpersonalizada. A jornada, dizem os especialistas, passa pelo bom uso da tecnologia, lapidação dos dados e oferta de produtos e serviços que realmente tenham relevância para um cliente ou para um grupo específico.

De acordo com a executiva, os novos conceitos exigem mudança de pensamento e do uso da tecnologia. “É preciso acelerar um movimento cultural que coloque as pessoas dentro dessa nova realidade. É o humano dentro da tecnologia e a tecnologia a serviço do humano para entender qual a melhor proposta, serviço e experiência”, afirma Morais. Entre os avanços realizados pelo Banco do Brasil, ela aponta o app Minhas Finanças, que faz o gerenciamento multibancos com ajuda da IA e oferece recomendações mais assertivas aos clientes. Foram mais de 1,2 bilhão de abordagens personalizadas.

O BB também foi o primeiro banco a lançar o whatsapp corporativo, que já responde por 70% dos atendimentos. Por último, o banco inaugurou o Ponto BB, em Recife, que trabalha a integração dos canais físico e digital. “É a estratégia ‘omnichannel’ na prática, com robôs e cabines virtuais de atendimento em um espaço físico atraente e sustentável”, diz Morais. “O cliente chega na agência e encontra tudo o que tem no app, além de produtos que extrapolam o ‘core’ bancário, como conteúdos ligados à cultura, tecnologia, ESG e esporte.”

Numa definição simplificada, hiperpersonalização é o uso de dados para oferecer experiências cada vez mais únicas e especiais aos clientes através de produtos, serviços e conteúdos. Na teoria parece simples, mas na prática exige uma visão 360º, implica conhecer o cliente fora do ambiente bancário. “Por mais que se diga o contrário, ainda se pensa que é o banco no centro e não o cliente”, diz Kelly Nascimento, head de data & analytics para o setor financeiro da NTT Data. “Ninguém ousou criar uma agência multibancos capaz de atender o cliente onde ele está e não onde o banco exige que ele esteja.”

“É preciso acelerar um movimento cultural que coloque as pessoas dentro dessa nova realidade”, diz Analaura Morais.

Valter Andrade, diretor de data science e head de IA da Visa, por sua vez, enfatiza que sem mudar o mindset organizacional não há como avançar na agenda da hiperpersonalização. “Os bancos já estão mais integrados, mas ainda não alcançaram a maturidade”, diz. “Até aqui a estratégia tinha como ponto de partida o produto, a partir de agora o produto e o serviço têm de ser desenhados a partir do CPF.” Segundo ele, a hiperpersonalização terá a IA como copiloto e não o humano copiando e colando o conteúdo que a tecnologia apresenta. Sem atualização constante, a ferramenta não gera informação relevante.

A hiperpersonalização exige maneiras diferentes de se comunicar com os clientes nos diversos momentos de vida e necessidades. “Tudo tem de ser individualizado, seja no conteúdo, seja no formato”, afirma João Filipe Araújo, diretor-executivo do Itaú Unibanco. “Além de ser individual, precisa ser preditivo e proativo. O que quero dizer com isso é que, tão importante quanto oferecer um produto sob medida, é lembrar o cliente que o boleto vence no dia seguinte e que, se não for pago, acarretará juros.” E vai além: “Trata-se de uma relação de longo prazo, que só se mantém se houver relevância para o cliente. É preciso ter cuidado com a irrelevância.”

Com esse conceito, o banco lançou o Inteligência de Investimentos Itaú, ferramenta baseada em IA generativa. Desenvolvida para ser um autosserviço em uma janela de conversação, a ferramenta pode ser acessada 24 horas por dia na home de investimentos do app e faz recomendações de aplicações personalizadas. Disponível inicialmente para 10 mil clientes, conta com 50 produtos, entre fundos e CDBs.

Segundo Priscyla Laham, presidente da Microsoft Brasil, a IA generativa e a agêntica (autônoma) são habilitadores da hiperpersonalização. “Para se alcançar a taxa de conversão desejada, porém, é preciso ter uma base de dados sólida, bem estruturada”, diz. “O desafio está em como transformar dados em inteligência que resultem em produtos e comunicação que façam sentido para o cliente, na hora que ele deseja.”

Fonte: Valor Econômico

BB tem 700 modelos de IA e vê crescimento exponencial com IA generativa

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Em um cenário onde a inovação tecnológica redefine o setor financeiro, o Banco do Brasil (BB) já conta com 700 modelos de inteligência artificial em operação e planeja expandir sua capacidade de forma exponencial com o uso de IA generativa. A afirmação foi feita pela presidente do banco, Tarciana Medeiros, durante o painel de abertura da Febraban Tech 2025, nesta terça, 10/6, em São Paulo.

“Não há sobrevivência fora da tecnologia. Não há como ter um banco sustentável sem investimento em tecnologia”, declarou Medeiros, reforçando a estratégia do BB de integrar inovação e atendimento personalizado. “A gente não investe em tecnologia pela tecnologia, mas pela obsessão do Banco do Brasil de entregar um banco para cada cliente”, afirmou.

“Já temos 700 modelos de IA rodando nas diversas soluções do banco e pretendemos usar IA generativa para escalar isso de forma exponencial. Dá para embarcar tecnologia em praticamente todos os processos e entregar soluções com IA em todas as jornadas”, revelou a executiva. Segundo ela, a tecnologia cria um novo ritmo ao sistema financeiro.

“A IA generativa traz uma agilidade muito grande tanto em desenvolvimento quanto na identificação de novas oportunidades. Em bem pouco tempo, com IA e computação quântica, vamos ter mudanças de portfólio praticamente em tempo real”, reforçou.

O banco já implementou soluções pioneiras, como a integração do WhatsApp com o CRM, desenvolvida em parceria com a Meta – o primeiro caso do tipo no mundo. “Com ela, conseguimos entregar omnicanalidade ao cliente na prática”, explicou. No futuro próximo, a instituição pretende analisar riscos e necessidades dos clientes em tempo real, com base em seu comportamento.

A presidente do Banco do Brasil destacou os avanços na escalabilidade dos modelos de IA, aliados a uma cultura de eficiência e à transformação digital dos colaboradores. “Só em 2024 treinamos mais de 65 mil funcionários em nossa academia. E isso perpassa todas as áreas do banco”, disse.

Para garantir segurança e evitar vieses nos modelos de IA, o BB está investindo em governança de dados. “Anunciamos nossa plataforma muito focada em evitar alucinações de modelos, entregando soluções cada vez mais seguras”, afirmou.

Fonte: Convergência Digital

BB evapora de carteiras; analista vê exagero e janela de alta de 46%

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O tempo fechou para as ações do Banco do Brasil (BBAS3) após um trimestre decepcionante levantar dúvidas sobre a sustentabilidade dos retornos do banco para os próximos períodos.

Não só o lucro ficou muito abaixo — R$ 7 bilhões, quando o consenso esperava R$ 9 bilhões — como a rentabilidade despencou para a casa dos 16%. Tamanha incerteza fez a própria instituição paralisar suas projeções (guidance) fornecidas ao mercado.

Diante dessa tempestade perfeita, que combina inadimplência no agronegócio com mudanças regulatórias, os analistas não titubearam: mudaram a chavinha do banco de compra para neutra.

Nas contas da reportagem, pelo menos cinco casas rebaixaram a recomendação: Bradesco BBI, Genial, BTG Pactual, Santander e XP.

Já o Itaú BBA, que já estava mais pessimista, cortou o preço-alvo e adotou expectativas bastante conservadoras — ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) de apenas 12%, o que deixaria a rentabilidade pior que a do Bradesco, por exemplo, que vem passando por um processo de recuperação.
Banco do Brasil de fora

Nas carteiras recomendadas, o cenário não é diferente. Segundo levantamento do Money Times, que analisou 18 carteiras de bancos e corretoras, em maio o Banco do Brasil foi indicado seis vezes. Para junho, esse número caiu para duas.

O Santander foi uma das casas que rebaixou o papel e removeu a ação da carteira de dividendos. Segundo a corretora, os motivos do corte são claros: resultados fracos e muito abaixo do esperado.

“As ações podem ficar sob pressão no curto e médio prazo, especialmente diante de revisões baixistas nas projeções de lucro e dividendos pelo consenso.”

O Santander revisou recentemente seu modelo para o BB, com três principais alterações:

  • Redução da projeção de lucro para 2025 e 2026 em 20%;
  • Aumento do custo de capital próprio em mais de 250 bps (pontos-base);
  • Corte do ROE na perpetuidade para 16%.

A XP Investimentos também rebaixou a recomendação dos papéis para ‘neutro’ e reduziu o preço-alvo de R$ 41 para R$ 32 por ação.

A corretora ainda revisou para baixo suas estimativas de lucro líquido, cortando em 29% para 2025 (R$ 28 bilhões) e em 28% para 2026 (R$ 30 bilhões).

De acordo com a XP, essa redução nas projeções decorre, principalmente, de uma queda de 12% na margem financeira líquida (NII), combinada com um aumento de 9% no custo de crédito.

Dividendos ainda atrativos?

Se o BB perdeu espaço nas recomendações de compra, em termos de dividendos, continua sendo visto como uma opção interessante. Seis casas ainda recomendam o papel — uma delas, o Safra.

Segundo o banco, a estrutura de funding favorável do banco suporta o ciclo de aperto monetário, e as altas nas taxas de juros devem beneficiar a margem dos depósitos.

Diferentemente de parte do mercado, o Safra sustenta que, mesmo com um cenário mais desafiador para o agronegócio, que pressiona os índices de inadimplência, o ROE do banco deve se manter acima de 20% em 2025.

“Adicionalmente, esperamos que o banco mantenha um bom fluxo de pagamento de dividendos.”

O dividend yield estimado para o BB é de 11,3%, segundo o Safra.

Exagero?

Mas, quando o mercado fica excessivamente pessimista, seria esse um bom momento para entrar no papel? Afinal, o BB segue sendo uma instituição sólida, atravessando um mau momento pontual.

De acordo com Régis Chinchila, da Terra Investimentos, sim, o mercado pode ter reagido de forma exagerada. Segundo ele, o movimento recente nas ações do BB reflete mais um ajuste de percepção do que uma deterioração efetiva dos fundamentos.

“O aumento da inadimplência, especialmente no crédito rural, foi visto com preocupação, mas está sendo monitorado de perto e não compromete, neste momento, a saúde financeira do banco.”

Ele lembra que o banco ainda projeta crescimento na carteira de crédito e mantém uma boa geração de resultados recorrentes, mesmo em um cenário de juros altos e volatilidade política.

“Historicamente, o banco tem demonstrado resiliência em ciclos adversos, e a atual precificação pode estar mais ligada ao medo de curto prazo do que a riscos efetivos de longo prazo.”

Janela de oportunidade?

Na visão dele, para quem olha além da volatilidade de curto prazo, o momento atual pode, sim, representar uma boa oportunidade.

Nos seus cálculos, o Banco do Brasil negocia a múltiplos atrativos — com P/L (preço sobre lucro) abaixo da média histórica e um dividend yield competitivo frente aos principais pares do setor.

Além disso, ele destaca que, mesmo sendo uma empresa estatal, a governança do BB tem se mostrado consistente.

O banco segue focado em rentabilidade e eficiência, com ênfase no segmento agro, que deve continuar sendo um motor relevante de crescimento, mesmo com as naturais oscilações cíclicas.

Ou seja, para investidores com perfil mais estratégico, que buscam retornos no médio e longo prazo, o momento atual pode recompensar quem sabe separar ruído de risco real.

Diante desse cenário, a Terra mantém a recomendação de manutenção das posições em BBAS3, com preço-alvo de R$ 32,00 para os próximos 12 meses, o que representa potencial de alta de 46%.

“Seguimos acompanhando de perto os indicadores de inadimplência e eficiência operacional, mas vemos espaço para uma reprecificação positiva à medida que os dados confirmem a resiliência do banco.”

Fonte: Money Times

Banco do Brasil e BNDES lideram expansão de crédito no 1º trimestre

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O Banco do Brasil e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) lideraram a expansão do crédito no 1º trimestre de 2025 entre as principais instituições financeiras do país.

O BB elevou a carteira de crédito de R$ 1,12 trilhão para R$ 1,28 trilhão em 1 ano –alta de 14,4%. O BNDES passou de R$ 520 bilhões para R$ 590 bilhões, com crescimento de 14,2%.

Os demais bancos também tiveram crescimento robusto no crédito, acima de 10%, com exceção do Santander (4,3%).

A carteira de crédito é o somatório de todos os empréstimos realizados em um determinado período. Geralmente é dividida entre as categorias empresarial e pessoal.

Juntos, os bancos estatais acumularam uma carteira de R$ 3,14 trilhões no 1º trimestre. A expansão anual conjunta foi de 12,84%.

As instituições privadas cresceram menos: 10,8% no período.

O Banco Central tem aumentado os juros na tentativa de frear o crescimento acelerado e controlar a inflação (alta nos preços). A taxa básica, a Selic, está em 14,75% ao ano –um patamar elevado.

O crédito mais caro desacelera o consumo e a produção. Como consequência, os preços tendem a não crescer de forma tão rápida. Os efeitos, entretanto, só são observados a longo prazo.

O Banco do Brasil e a Caixa apresentaram alta na inadimplência acima de 90 dias. Isso significa que mais clientes estão com pagamentos de empréstimos em atraso no 1º trimestre de 2025.

Esse cenário tende a pressionar os juros cobrados pelos bancos, que precisam compensar os calotes com taxas mais altas.

A taxa de inadimplência acima de 90 dias mede o percentual de dívidas com pagamento atrasado há mais de 3 meses. É usada principalmente pelos bancos para avaliar a qualidade de crédito.

No fim de março, o BB registrava inadimplência de 1,3%. A Caixa, 2,5%.

Os bancos privados Bradesco e Itaú apresentaram queda no indicador. O BNDES, historicamente, mantém a inadimplência abaixo de 1%.

Bradesco, Santander e Itaú somaram R$ 20,3 bilhões em lucro líquido contábil no 1º trimestre. A alta em relação ao mesmo período de 2024 foi de 18,3%.

Os estatais cresceram menos: 10,1%. O resultado foi puxado para cima pelo lucro da Caixa, que disparou 133,9%. Já o Banco do Brasil influenciou negativamente, com retração de 22,9% no período.

Fonte: Poder360

Clientes BB podem receber comprovantes de depósito pelo Whatsapp

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Em um movimento que reforça a integração entre os canais físicos e digitais, o Banco do Brasil acaba de lançar uma nova funcionalidade nos terminais de autoatendimento (ATM). Agora, ao realizar depósitos em dinheiro, os clientes BB podem optar por receber o comprovante de forma impressa ou diretamente pelo WhatsApp.

A solução representa um avanço na experiência figital do cliente, promovendo maior comodidade, agilidade e segurança. Ao integrar os serviços presenciais ao WhatsApp — um canal amplamente utilizado pelos brasileiros, o Banco fortalece o engajamento digital e amplia as possibilidades de interação com o Banco.

A funcionalidade enfatiza o compromisso do BB com a agenda ASG (Ambiental, Social e de Governança), ao reduzir a emissão de papel e a necessidade de reposição de insumos nos terminais, contribuindo para a preservação do meio ambiente e para a eficiência operacional. A iniciativa está alinhada às diretrizes sustentáveis do Banco, que busca constantemente soluções que gerem valor para a sociedade e para o planeta.

Após realizar o depósito, deverá selecionar a opção “Envia por WhatsApp” e, em seguida, escolher o número de celular cadastrado para envio do comprovante da operação, e a mensagem será enviada ao número selecionado.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil lança o jogo de educação financeira no Roblox

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O Banco do Brasil amplia sua conexão com o público jovem com o lançamento do jogo Rolê que Rende no Roblox. Com uma gameplay voltada para crianças, adolescentes e universitários, o game de educação financeira possibilita a participação simultânea de até 4 jogadores no modo Multiplayer. O #RQRnoRoblox é um jogo de tabuleiro digital que simula, de forma lúdica, o dia a dia dos jovens, abordando imprevistos, desafios e conquistas. A experiência incentiva a busca de soluções estratégicas para lidar com questões financeiras, promovendo um equilíbrio entre gestão de dinheiro e vida social.

O Banco do Brasil já conta com 1,2 milhão de clientes menores de idade (0 a 17 anos), sendo que cerca de 34% utilizam a BB Cash, a conta voltada especificamente para esse público. Esses clientes apresentam um engajamento superior a 95%, com 70% possuindo um cartão de crédito ativo e mais de 66% realizando transações via Pix, movimentando mais de R$ 62 milhões em transações. Além disso, 31% desse público já investe, com um tíquete médio de R$ 4,7 mil. Esses números evidenciam não apenas a relevância do BB junto ao público jovem, mas também sua atuação estratégica para preparar futuros consumidores para um relacionamento mais sólido e responsável com o dinheiro.

Apesar dos avanços na digitalização e no acesso a serviços financeiros, a educação financeira entre os jovens ainda enfrenta desafios significativos. Segundo um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), apenas 38% dos jovens brasileiros entre 15 e 24 anos têm algum conhecimento básico sobre finanças pessoais. Em uma realidade como essa, ações de educação financeira desde cedo são ainda mais importantes para o desenvolvimento de hábitos saudáveis com dinheiro.

“Vivemos uma era em que as transformações acontecem rapidamente, e as respostas devem seguir o mesmo ritmo. Nesse contexto, ao oferecer uma experiência única e moderna para os jogadores, o game digital Rolê que Rende BB chega para aproximar ainda mais o Banco do Brasil às novas gerações, possibilitando uma evolução nos conhecimentos de finanças dos nossos jovens”, afirma Larissa Novais, diretora de clientes pessoas físicas.

O Rolê Que Rende é um projeto lançado em 2023 pelo Banco do Brasil, que promove a educação financeira em escolas e universidades por meio de palestras, entrega de brindes e ações estratégicas para consolidar sua presença entre o público jovem. Com essa iniciativa, o BB não apenas se aproxima das novas gerações, como também contribui ativamente para a construção de um futuro mais consciente financeiramente.

Fonte: Banco do Brasil

Estão abertas as inscrições para delegado sindical do Banco do Brasil

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Começou no dia 13 de junho o processo para a eleição dos delegados sindicais do Banco do Brasil que representarão os funcionários lotados nas unidades situadas na base de atuação do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

As inscrições de candidaturas terminam às 18h do dia 27 de junho, por meio deste link, que só estará funcional durante o período de inscrição.

A eleição dos delegados e das delegadas ocorrerá de 7 a 11 de julho, em votação eletrônica no site do Sindicato. O mandato será de primeiro de agosto de 2025 a 31 de julho de 2026. Confira o edital completo aqui.

Os delegados sindicais são os representantes dos empregados em seus locais de trabalho, e fazem a ligação entre os trabalhadores e o Sindicato.

É, portanto, um agente fundamental na luta pela melhoria nas condições de trabalho, pelo cumprimento dos direitos e por reportar ao Sindicato conflitos e problemas no local de trabalho. A entidade, por sua vez acionará o banco pela solução das demandas. Por isto, é fundamental participar do processo eleitoral que elegerá seu representante no seu local de trabalho.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancos tradicionais são favoritos das MPMEs, mas digitais predominam entre MEIs

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Bancos tradicionais ainda são os favoritos do segmento de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), enquanto bancos digitais e adquirentes (as donas das “maquininhas”) vêm conquistando espaço e já são predominantes entre microempreendedores individuais (MEIs).

Isso é o que aponta a pesquisa “Desafios Financeiros para atender Micro, Pequenas e Médias Empresas”, feita pela consultoria Oliver Wyman e disponibilizada antecipadamente ao Valor.

O levantamento, realizado entre abril e maio deste ano, traz um panorama dos desafios financeiros das MPMEs, e das dificuldades dos bancos tradicionais e fintechs para atender às demandas desse segmento, que representa 26,5% do Produto Interno Bruto (PIB), e foi responsável pela criação de 72% dos empregos formais em 2024, somando 1,2 milhão de novos postos de trabalho.
A pesquisa foi feita com base na consulta de mil MPMEs de todas as regiões do Brasil que estão em atividade há menos de um ano, há cinco anos, ou mais de 10 anos. Foram compilados dados de empresas dos mais diversos setores, como comércio, indústria, agricultura, tecnologia e telecomunicações.

“Micro, pequenas e médias empresas são um segmento de cliente em que os bancos buscam focar, atender bem e pensam em como reter e servir. O estudo serve para personificar os diferentes arquétipos de clientes que estão distribuídos nesse segmento”, diz André Mascarenhas, diretor da prática de capital privado e serviços financeiros da Oliver Wyman.

Quando analisado o porte das MPMEs, a representatividade dos grandes bancos (classificados como S1 pelo Banco Central) é mais alta nas empresas maiores, enquanto os bancos digitais têm forte presença nos empreendedores individuais.

Entre MEIs, o volume de empreendedores com a conta principal em bancos digitais chega a 41%, parcela que chega a 58% quando somadas as adquirentes, enquanto os bancos S1 têm 37%. A situação se inverte nas pequenas e médias, que têm a conta principal em grandes bancos em 68% e 73% dos casos, enquanto bancos digitais representam 17% e 15% delas, respectivamente.

Como principal razão para essa divisão, Mascarenhas destaca a explosão da criação de novos MEIs, que somaram 3 milhões de novas contas só no ano passado.

“O ‘boom’ de novas contas digitais em fintechs e em bancos digitais aconteceu no mesmo período. Então, isso não significa necessariamente que os grandes bancos estão perdendo clientes, por exemplo. Só que os bancos digitais estão sendo capazes de capturar o nascimento de novas contas e estão tendo algum sucesso em manter esse tipo de cliente dentro do seu ecossistema”, afirma.

A longevidade das empresas também é fator fundamental na escolha entre instituições financeiras. Para 50% das empresas com menos de um ano, os bancos digitais são os principais meios de relacionamento e onde possuem conta corrente ativa. Já 65% das empresas com mais de dez anos de atuação têm como principal canal de serviços os bancos tradicionais.

“Uma hipótese que a gente pode trabalhar é que quanto maior a empresa, ela acaba sendo mais antiga, e a sofisticação dos produtos financeiros que elas buscam só existe em um banco maior (…) Uma modalidade de crédito privilegiada, um limite um pouco maior e conseguir renegociar dívidas, por exemplo”, diz.

A pesquisa também mediu a fidelidade do setor de MPMEs e apontou que 97% dos empreendedores têm a conta principal na mesma instituição financeira que usavam no ano passado, e 90% têm como conta de crédito a mesma instituição da conta para movimentação diária. Além disso, 83% têm como principal, para fazer investimentos a mesma instituição que usam para movimentações.

Apesar disso, o levantamento mostrou que pelo menos um terço tem intenção de trocar de banco.

Na conta principal, 33% têm propensão alta ou média para mudar, e os três principais motivos são juros ou custos menores (56%), acesso a crédito ou limite maior (29%) e rentabilidade mais atrativa (26%).

Para as instituições principais na oferta de crédito, há propensão alta ou média de 35% e juros e custos menores (72%) são o fator mais decisivo, seguido por limite maior (37%) e melhores condições de pagamento (17%).

Considerando as instituições de investimentos, 38% têm propensão média ou alta para mudar, e a rentabilidade melhor (51%) é o principal atrativo, junto com custo menor (39%) e melhores condições de investimento (26%).

Na visão do diretor da Oliver Wyman, a predominância da busca por propostas de menor custo e juro se daria por três motivos, um macroeconômico e dois de percepção dos empresários.

“Tem a questão dos juros, porque, querendo ou não, as entidades financeiras precisam remunerar o capital que estão alocando para poder operar. Tem também a noção do empresário de sempre estar buscando uma melhor condição para crédito, rentabilidade e investimentos, o que acho natural, até mesmo do brasileiro. E também tem um fato que a gente escutou por muito tempo, de que instituições financeiras cobravam muitas taxas. Ainda que talvez, no cenário de hoje, isso já não seja mais verdade, já que as grandes instituições pararam de cobrar a maioria das suas taxas”, diz.

De acordo com a pesquisa, capital de giro é a maior necessidade financeira das MPMEs, apontado por 38% delas. Recursos para investimentos foram apontados por 37%. Inovação e experiência do cliente (33%), aquisição de clientes (21%) e redução de dívidas (20%), fecham as cinco principais prioridades. Treinamento de funcionários (10%) e seguros (7%) completam a lista.

Segundo o levantamento, entre as empresas mais jovens (com menos de um ano), o crédito é o principal desafio, apontado por 52% delas, ante 30% das MPMEs com 6 a 10 anos.

Quando avaliado o porte, 49% dos MEIs colocam a obtenção de crédito como principal desafio, índice que vai para 22% nas empresas de médio porte. Recurso para investimentos é o principal desafio entre as empresas do setor de agricultura, com 61% das respostas, o que se repete para 30% das empresas do setor de atividades profissionais ou de comércio consultadas pela Oliver Wyman.

Mais de dois terços (71%) das MPMEs contratam atualmente alguma modalidade de crédito, sendo a antecipação de recebíveis e o crédito rotativo as mais acessadas, ambas com 59% de presença entre os respondentes. Financiamento com garantia (55%), capital de giro (44%), microcrédito (33%), consórcio (28%) e financiamento imobiliário (23%) completam a lista.

O setor de agricultura é o com mais tomadores de crédito, com 84% recorrendo a essa modalidade. Quanto maior o porte, maior a proporção de MPMEs com crédito, variando de 50% entre as MEIs a 84% nas empresas de médio porte. O estudo ressalta que o acesso ao crédito é um desafio importante para as empresas mais jovens, pois apenas 40% das que têm menos de um ano de existência conseguem crédito.

Investimentos e serviços financeiros contratados

De acordo com a Oliver Wyman, 78% das MPMEs possuem investimentos, com poupança e CDBs sendo os produtos mais citados entre os entrevistados, com 63% e 49% de presença respectivamente. Fundos de investimento (40%), tesouro direto (27%), crédito privado (23%) e consórcio (23%) vem na sequência como escolhas citadas.

Há também um total de 38% de empreendedores que têm ações do mercado financeiro como investimento e 32% ficaram na categoria “outros”, que inclui fundos imobiliários, commodities, moedas estrangeiras e criptoativos, por exemplo.

Questionado se o perfil do empreendedor surpreende ao mostrar um apetite maior por investimentos de risco, Mascarenhas diz que a proximidade da pessoa física com a pessoa jurídica em MPMEs explica a opção por ações e também a predominância da poupança como investimento mais citado.

“A gente está falando de um universo de clientes que pode acabar misturando bastante a vida pessoal com a vida financeira (…) Os clientes falam que eles têm uma sobreposição da vida pessoal com a vida de empresário. Ainda que a gente tente deixar claro o tempo todo que é sobre a empresa, eles acabam colocando até as finanças pessoais como as finanças da empresa”, diz o diretor da Oliver Wyman

Além disso, a maturidade da empresa influencia diretamente. Segundo o levantamento, mais de 80% dos empreendimentos com mais de 4 anos de atividade têm algum tipo de investimento, enquanto apenas metade das empresas com 1 ano têm alguma aplicação.

O estudo também aponta que os serviços para receber pagamentos, como adquirência, são essenciais e contratados por mais de 85% das MPMEs. O setor de comércio, em particular, utiliza quase a totalidade dos serviços de adquirência.

Outros serviços financeiros amplamente contratados incluem a emissão de boletos (63%), seguros (61%), serviços fiscais (61%), cartão de crédito corporativo (59%), gestão da folha (52%) e gestão da cobrança (51%).

Fonte: Valor Econômico

Fatia dos 5 grandes bancos no novo consignado privado deve subir a 65%

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O novo consignado privado já acumula R$ 15,850 bilhões concedidos, mas a fatia dos cinco grandes bancos (Itaú, Santander, Bradesco, Banco do Brasil e Caixa) ainda é relativamente pequena na nova linha, de 45%. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), esse porcentual deve subir nos próximos meses e chegar a 65% em outubro. Além disso, o presidente da entidade, Isaac Sidney, diz que as taxas de juros cobradas no produto vão cair.

Segundo dados divulgados pela Febraban, a taxa média no novo consignado é de 3,58%, mas no cinco grandes bancos é bem menor, de 2,58%. Excluindo os cinco grandes da conta, a média das demais instituições é de 4,43%. “A taxa média dos cinco maiores bancos é quase a metade da taxa média das demais instituições ofertantes. Claramente, dá para concluir que os ofensores do novo crédito consignado não são os maiores bancos, que estão puxando a média geral para baixo.”

O executivo aponta que a taxa cobrada pelos cinco grandes passou de 2,51% em abril para 2,55% em maio e 2,58% agora, em uma curva quase estável. Isso ocorre a despeito do público que tem buscado a nova linha nesses primeiros meses, formado por trabalhadores de empresas menores, com maior rotatividade e renda mais baixa. “Enquanto a participação dos cinco maiores bancos saltou de R$ 2,83 bilhões para R$ 7,31 bilhões em dois meses, a taxa média de juros praticamente se manteve estável, mesmo com um público tomador mais diversificado e que oferece maior risco de crédito.”

A Febraban estima que o novo consignado privado chegará a R$ 31,8 bilhões em outubro, quando a fatia dos cinco grandes deve atingir 65%. De qualquer forma, a entidade afirma que ainda não está nada satisfeita com o atual patamar dos juros praticados no novo consignado e que há um bom potencial de queda das taxas com o amadurecimento do produto.

Segundo a federação, ainda que possa ter havido, em alguns casos, a cobrança de taxas bem elevadas e até mesmo abusivas – prática que a Febraban condena – a nova linha de consignado tem potencial para proporcionar ofertas mais atrativas para que os trabalhadores possam tomar crédito mais barato do que tinham acesso ou para que possam migrar dívidas mais caras, como empréstimos sem garantia, em condições de juros e prazo melhores.

A queda nos juros deve vir de diversos fatores, como a migração do consignado antigo para a nova modalidade; evolução natural dos modelos de risco de créditos das instituições; implementação do processo de portabilidade do novo crédito (que começou no último dia 6); funcionamento de toda a dinâmica operacional do eSocial, que viabilize efetivamente o controle e a averbação da margem consignável; migração automática do contrato de consignação para a nova empresa, no caso de mudança de emprego; e a implementação, a partir de julho, do processo para que possa ser usado 10% do saldo do FGTS como garantia.

“O uso do FGTS como garantia com certeza vai sair em julho, é um processo que estou acompanhando bem de perto. A regulamentação está para sair”, diz Sidney.

A manifestação da Febraban ocorre após a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) apresentar ao Ministério do Trabalho (MTE) um levantamento mostrando que 20.734 funcionários de supermercados tomaram o novo consignado a juros médios de 6,98%.

“Ao contrário do alarmismo da Abras, a Febraban se mantém bastante otimista em relação à evolução da nova linha de consignado, que deverá alcançar um público de enorme amplitude e proporcionará aos trabalhadores taxas significativamente menores do que as que tinham acesso antes de sua implementação”, diz a representante dos bancos.

Ontem, o Ministério da Fazenda divulgou um levantamento apontando que a migração de empréstimos mais caros para o novo consignado é um dos fatores responsáveis pelas taxas mais altas observadas nesses primeiros meses da linha. O estudo analisou dados das 49 instituições financeiras que atuam no programa. Entre as 41 que não faziam consignado privado antes, a taxa média ficou em 4,39%, ante 2,76% nos oito bancos que já trabalhavam com esse produto.

“Em geral, são instituições representadas por financeiras e bancos de menor porte, com perfil histórico de atuação em modalidade de empréstimo pessoal sem garantia, para clientes com maior perfil de risco de crédito, a taxas de juros mais elevadas. A taxa média dessas instituições novatas na modalidade de consignação [4,39%] é substancialmente inferior às taxas das demais operações de empréstimo pessoal sem garantia, com valores superiores a 6% e podendo chegar à faixa dos 15%”, diz a Fazenda.

Fonte: Valor Econômico

Previ mantém trajetória positiva no mês de abril

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Mesmo diante de um cenário de forte volatilidade nos mercados globais, que impacta ativos e exige cautela no Brasil, os planos da Previ apresentaram resultados positivos e consistentes em abril. Isso reforça a solidez da gestão e a resiliência da carteira de investimentos.

O Plano 1 encerrou o mês com rentabilidade de 0,91% e um resultado positivo de R$ 180,6 milhões, alcançando um superávit de R$ 2,2 bilhões no acumulado de 2025. Esse desempenho contribuiu para a redução do déficit atuarial, que passou para R$ 968 milhões, reforçando a trajetória de equilíbrio técnico. O patrimônio total do plano é de R$ 230,6 bilhões.

O Previ Futuro também teve desempenho expressivo, com rentabilidade de 2,06% em abril. Os perfis de investimento apresentaram resultados sólidos, com destaque para o Ciclo de Vida 2060 (+2,63%) e o Agressivo (+2,62%). No ano, o plano acumula alta de 6,17%, com patrimônio de R$ 36,6 bilhões.

Plano 1

O Plano 1, com rentabilidade de 0,91% no mês e de 5,67% no acumulado de 2025, mais uma vez, superou a meta atuarial, cujo índice foi de 0,87% em abril e de 4,08% no ano. A carteira é majoritariamente composta por renda fixa (63,91%), que teve desempenho positivo no mês (1,02%), beneficiada pelo cenário de juros elevados.

O segmento de renda variável, com 26,88% de participação, subiu 0,67% em abril e acumula alta de 8,82% no ano. O desempenho reflete a característica da carteira, mais concentrada em relação ao Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, que avançou 12,29% no mesmo período.

Os investimentos estruturados e imobiliários, com de alta de 2,81% e 0,38%, respectivamente, também contribuíram positivamente, enquanto os investimentos no exterior, impactados pela volatilidade global, recuaram 0,56%. Já os empréstimos e financiamentos, que representam 2,81% da carteira, mantiveram rentabilidade estável, conforme esperado para um segmento que, por norma, deve remunerar, no mínimo, a taxa atuarial vigente.

Previ Futuro

Com rentabilidade de 2,06% em abril e 6,17% no acumulado de 2025, o Previ Futuro superou a meta atuarial (0,86% no mês e 4,04% no ano) e o CDI (0,98% no mês e 4,07% no ano) em ambos os períodos. A carteira do plano é composta principalmente por renda fixa (68,44%), que teve desempenho consistente no mês, com alta de 1,82%.

O segmento de renda variável, que representa 14,76% da carteira de ativos do plano, foi o principal destaque, com retorno de 3,89% em abril e de 11,54% no ano, praticamente acompanhando o Ibovespa. Os investimentos estruturados (+2,02%) e imobiliários (+2,73%) também tiveram bom desempenho, enquanto os empréstimos e financiamentos, que representam 10,56% da carteira, mantiveram a performance estável.

Com rentabilidade superior a 44% em 2024, os investimentos no exterior tiveram desempenho negativo de 0,44% em abril, refletindo o cenário de instabilidade dos mercados globais e o enfraquecimento do dólar. Em relação ao Real, a cotação da moeda americana caiu mais de 8% em 2025.

A rentabilidade dos perfis de investimento foi sólida, refletindo a proporção de alocação em renda variável de cada um e o impacto do bom desempenho da bolsa no período. Isso demonstra que os resultados estão alinhados com o nível de risco dos perfis, o que reforça a aderência à política de investimentos e o acerto da estratégia adotada.

Destaque para o perfil Agressivo, que rendeu 2,62% em abril e soma 7,56% desde janeiro, e para o Ciclo de Vida 2060, que registrou alta de 2,63% no mês e acumula 7,61% em 2025. Todos os perfis superaram o CDI e a meta atuarial em abril e no acumulado do ano.

Perspectivas

A Previ segue atenta aos desdobramentos do cenário internacional e à condução da política monetária no Brasil. A estratégia de diversificação dos investimentos, aliada à gestão ativa e responsável, continuará sendo fundamental para enfrentar os desafios do mercado e garantir a sustentabilidade dos planos no longo prazo.

A Entidade permanece comprometida com a busca por oportunidades que tragam segurança e rentabilidade para os participantes, sempre com foco na solidez dos planos e no cumprimento dos compromissos assumidos com os associados.

Transparência e informação ao seu alcance

A transparência é um dos valores fundamentais da Previ. Por isso, o desempenho mensal dos planos está sempre disponível no Painel Previ – na seção Prestação de Contas do nosso site – e no App Previ.

Para os participantes do Previ Futuro, a Carta do Gestor é publicada e enviada mensalmente por e-mail, com análises do cenário econômico, alocação dos perfis e comparativos que apoiam decisões mais conscientes sobre a escolha do perfil de investimento. Acesse o documento para embasar escolhas alinhadas à sua jornada previdenciária.

Para manter-se bem-informado sobre a Previ, acompanhe nossos canais oficiais. Em tempos de desinformação, confiar em fontes seguras é essencial para cuidar do seu futuro com tranquilidade e clareza.

Fonte: Previ

Previ lidera ranking Top 5 do Banco Central em maio

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No dia 10 de junho, o Banco Central divulgou o ranking Top 5 da pesquisa Focus, referente ao mês de maio. A Previ conquistou o primeiro lugar na categoria de curto prazo do indicador Selic, ao acertar com precisão a projeção da taxa de juros nas três reuniões realizadas neste ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

O Top 5 é um sistema de classificação do Banco Central que avalia o desempenho das instituições participantes do Boletim Focus. O ranking considera o grau de acerto das projeções econômicas em diferentes horizontes de tempo, entre mais de 100 instituições do mercado financeiro.

A projeção da taxa de juros é uma ferramenta essencial para antecipar movimentos que podem impactar os rumos da economia. Acertar o momento de inflexão na trajetória da Selic pode gerar ganhos relevantes para a carteira de ativos da Previ e reforçar sua estratégia de investimentos.

Fonte: Previ

Economus Futuro terá redução nas mensalidades para o próximo trimestre

Publicado em: 12/06/2025

Após quatro trimestres consecutivos sem reajustes nas contribuições mensais do plano Economus Futuro, informamos que os valores da tabela de contribuições para o próximo trimestre, de junho a agosto/2025, serão reduzidos em 4,11%, resultando em seu menor patamar observado desde março de 2024.

A decisão foi baseada em estudos técnicos que apontaram equilíbrio econômico-financeiro e a viabilidade da redução das contribuições sem prejudicar a sustentabilidade do plano. As ações de gestão, em conjunto com a estabilidade das despesas ao longo dos últimos meses e os resultados financeiros obtidos foram fundamentais para assegurar a manutenção das mensalidades e, agora, permitir a redução do valor da cota que forma a tabela de contribuições. Esse movimento representa um marco importante na trajetória do plano, na medida em que demonstra a eficácia do modelo de custeio.

O Economus Futuro foi estruturado com base em princípios de autossustentabilidade, o que significa que seus custos são pagos apenas pelas mensalidades dos próprios beneficiários e dependentes. Por isso, manter a saúde financeira do plano é prioridade da gestão do Instituto, pois garante a continuidade da assistência médica de qualidade e o compromisso com a rede de prestadores.

A diretoria do Economus segue comprometida na constante melhoria da eficiência na gestão dos planos de saúde, fortalecendo o compromisso com a transparência e o equilíbrio financeiro.

Para saber mais detalhes sobre o plano, acesse: portal.economus.com.br/economus-futuro.

Fonte: Economus

BB adota governança de IA com IBM e EY e reforça seu compromisso com transparência, ética e confiabilidade

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O Banco do Brasil, em um projeto estratégico com a IBM e a EY, uma das maiores empresas de consultoria e auditoria do mundo, implementou uma nova estrutura de governança de Inteligência Artificial, transformando a forma como a instituição lida com o desenvolvimento, monitoramento e gestão de seus modelos de IA. Com mais de 700 casos de uso de IA já em operação e atendendo mais de 80 milhões de clientes, o BB busca escalar seu ambiente tecnológico para estar ainda mais alinhado aos objetivos estratégicos do negócio e às necessidades de seus clientes, especialmente os relacionados à segurança e à hiperpersonalização dos serviços. Outra preocupação do BB é implementar governança em todas as etapas de sua IA, com um olhar cada vez mais atento para temas como ética, transparência e privacidade de dados.

A sinergia entre as soluções da IBM e os frameworks da EY estabeleceu um novo padrão para a adoção responsável e escalável da IA generativa no BB. Enquanto a IBM forneceu a base tecnológica para monitoramento e automação, a EY complementou com metodologias estratégicas, assegurando que os modelos estejam sempre em conformidade com os valores organizacionais e os requisitos regulatórios.

A nova estrutura de governança do banco, que incorpora regras, fases e controles claros para o desenvolvimento de IA, foi desenvolvida a partir do IBM watsonx.governance, um toolkit para gerir riscos, oferecer transparência, monitorar e gerenciar os modelos de IA e IA Generativa onde quer que estejam. A nova tecnologia também integra outros componentes da plataforma watsonx e o IBM Cloud Pak for Data, viabilizando uma governança escalável e adaptável. A EY entrou com a construção da estrutura de governança, que incorpora regras, fases e controles claros para o desenvolvimento de Inteligência Artificial. Por meio do EY Generative AI Lifecycle Framework, a EY trouxe metodologias que garantem transparência, mitigação de vieses, conformidade regulatória e alinhamento ético com os valores da instituição.

“Temos um compromisso com nossos clientes, com a sociedade e com nossos acionistas. A IA é uma tecnologia poderosa, mas precisa ser tratada com seriedade, com curadoria humana e alinhamento estratégico e a governança entra como elemento-chave para escalar IA com responsabilidade”, afirma Giuliane Paulista, executiva de governança de IA do Banco do Brasil.

De acordo com o IBM CEO Study 2024, 82% dos CEOs brasileiros acreditam que a transparência na IA generativa é essencial para conquistar a confiança dos clientes, e 62% defendem a governança desde o início do desenvolvimento. Já o estudo daEY-Parthenon, “Four Actions to Pioneer Responsible AI in Any Industry”, reforça que o sucesso da IA está diretamente ligado à existência de estruturas responsáveis e alinhadas à regulação.

“A IA já faz parte do setor financeiro há décadas, mas vivemos um novo momento com os modelos generativos. A nova infraestrutura do BB busca garantir que os modelos analíticos desenvolvidos e utilizados pelo banco passem por processos criteriosos de avaliação de riscos, aprovação e monitoramento, no qual indicadores críticos, como viés, transparência, desvio e desempenho estratégico, agora serão acompanhados de forma contínua, fortalecendo a confiança nas decisões baseadas em IA”, afirma Sérgio Fortuna, VP de vendas da IBM Brasil.

“A IA traz para o setor financeiro oportunidades de eficiência, personalização e inclusão, mas exige um olhar estruturado e criterioso para os riscos. Neste contexto, a governança é fundamental”, destaca Telma Luchetta, sócia-líder de IA e Data para Serviços Financeiros da EY na América Latina. “O framework da EY cobre todas as etapas da jornada da IA generativa, desde o pré-ciclo de vida, com validação de fornecedores e testes de homologação, até o monitoramento em produção, com métricas técnicas e de negócio ajustadas continuamente, completa a executiva.

“O BB tem mais de 200 anos e um papel central na vida dos brasileiros. A IA, para nós, não substitui o humano – ela liberta o potencial das pessoas ao automatizar tarefas. Mas isso só é possível com estrutura, cultura e, principalmente, governança. Sem a parceria com a EY e a IBM, não conseguiríamos escalar uma IA sustentável e confiável”, reforça Rafael Rovani, head de Inteligência Artificial do BB.

A combinação entre o watsonx.governance da IBM e o EY Generative AI Lifecycle Framework também permitirá ao BB realizar testes rigorosos e checklist de validação de fornecedores, mitigar riscos de exposição de informações sensíveis e riscos associados às aplicações, monitoramento contínuo para garantir conformidade e eficiência, bem como a estruturação clara de papéis e responsabilidades, assegurando uma governança da IA de ponta a ponta.

Sobre o Banco do Brasil

Desde 2013 desenvolvendo soluções com uso do Inteligência Artificial, o BB hoje possui mais de 1,4 mil soluções analíticas implementadas, sendo cerca de 700 com uso de IA abrangendo casos diversos, desde eficiência operacional, processos internos, até soluções para melhor experiência do cliente e novos negócios. Entre seus pilares estratégicos na escalada e uso responsável da IA, o BB tem investido em upskilling e reskilling de seus funcionários, tendo implementado no ano passado um amplo programa de cultura chamado “AcademIA BB”, iniciativa premiada que atingiu quase 25 mil pessoas em toda a organização buscando o desenvolvimento de capacidades analíticas. Além disso, o BB tem sido protagonista na evolução dos processos de Governança da Inteligência Artificial, evoluindo seus processos internos e sendo o primeiro banco brasileiro a publicar suas diretrizes para IA Ética e Responsável.

Sobre IBM

A IBM é uma fornecedora líder global de nuvem híbrida e IA, além de expertise em consultoria. Ajudamos clientes em mais de 175 países a capitalizar insights de seus dados, otimizar processos de negócios, reduzir custos e obter vantagem competitiva em seus setores. Milhares de entidades governamentais e corporativas em áreas críticas de infraestrutura, como serviços financeiros, telecomunicações e assistência médica, contam com a plataforma de nuvem híbrida da IBM e o Red Hat OpenShift para afetar suas transformações digitais de forma rápida, eficiente e segura. As inovações revolucionárias da IBM em IA, computação quântica, soluções de nuvem específicas do setor e consultoria oferecem opções abertas e flexíveis para nossos clientes. Tudo isso é respaldado pelo compromisso de longa data da IBM com confiança, transparência, responsabilidade, inclusão e serviço.

Sobre a EY

A EY existe para construir um mundo de negócios melhor, ajudando a criar valor no longo prazo para seus clientes, pessoas e sociedade e gerando confiança nos mercados de capitais. Tendo dados e tecnologia como viabilizadores, equipes diversas da EY em mais de 150 países oferecem confiança por meio da garantia da qualidade e contribuem para o crescimento, transformação e operação de seus clientes. Com atuação em assurance, consulting, strategy, tax e transactions, as equipes da EY fazem perguntas melhores a fim de encontrarem novas respostas para as questões complexas do mundo atual.

Fonte: Banco do Brasil

BB capta US$ 100 milhões em operação internacional voltada à agricultura sustentável

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O Banco do Brasil concluiu mais uma captação internacional, reforçando seu compromisso com o apoio às práticas sustentáveis de seus clientes. Denominada “Climate-Smart Agriculture”, com prazo de 2 anos e valor de US$ 100 milhões, a operação de sustainable repurchase agreement foi contratada junto ao Banco Natixis Corporate & Investment Banking (Natixis CIB), como coordenador sustentável e contraparte, fortalecendo a parceria com o banco francês.

Os recursos captados serão direcionados para financiar a aquisição de produtos agrícolas, garantindo suporte à produção responsável e alinhada aos princípios da sustentabilidade.

Além do impacto financeiro, a “Climate-Smart Agriculture” reforça o compromisso do Banco do Brasil com finanças sustentáveis. A agricultura de baixo carbono é essencial para a mitigação dos gases de efeito estufa (GEE), e a alocação eficiente de recursos desempenha papel fundamental na competitividade e resiliência do setor agrícola.

Para Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do BB, “essa operação de tesouraria é fruto do esforço do Banco do Brasil na estruturação de soluções financeiras sustentáveis e inovadoras. A captação junto ao Natixis reforça nossa capacidade de mobilizar recursos no mercado internacional e direcioná-los às necessidades do agronegócio brasileiro, promovendo práticas alinhadas à agenda climática global.”

Daniel Bogado, Head da Tesouraria Global do BB, complementa que “a operação representa um marco na diversificação de nossas fontes de funding alinhadas aos princípios ASG. A estrutura desenvolvida em parceria com o Natixis concilia eficiência na captação de recursos com inovação financeira voltada à promoção de uma agricultura de baixo carbono. Está absolutamente em linha com os compromissos do Banco do Brasil com a sustentabilidade.

Anteriormente, a parceria entre Banco do Brasil e Natixis CIB já viabilizou as operações de “Blue Repo” e “Triple Sustainable Repo”, totalizando USD 295 milhões em operações financeiras sustentáveis.

Fonte: Banco do Brasil

BB e Agência Francesa de Desenvolvimento firmam documento para captação de 250 milhões de euros

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No dia 2 de junho o Banco do Brasil e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) formalizam carta de intenções para captação de EUR 250 milhões, que serão destinados para projetos sustentáveis com foco em bioeconomia, recuperação de áreas degradadas, agricultura de baixo carbono, reflorestamento e biocombustíveis, prioritariamente para os biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga. A expectativa é de que os recursos impactem positivamente cerca de 50 mil famílias.

As instituições celebram o acordo durante participação na terceira edição da Semana da Amazônia, fórum internacional que reúne governos, instituições financeiras, sociedade civil e o setor produtivo em torno de soluções concretas para o desenvolvimento sustentável da região amazônica. O evento é promovido pelas embaixadas do Brasil, Alemanha, França e Bélgica, com apoio do Instituto Clima e Sociedade (ICS).

“Estamos muito orgulhosos de levar nossa experiência como o banco mais sustentável do planeta e principal financiador da bioeconomia no país para a Semana da Amazônia. Esta não é a primeira vez que BB e AFD firmam parceria com foco em desenvolvimento sustentável. E a nova parceria ganha ainda mais relevância neste ano em que celebramos 200 anos de relações diplomáticas entre Brasil e França. Esta operação representa mais do que um instrumento financeiro, é um gesto de cooperação internacional para reforçar nosso apoio comum a futuro mais sustentável e inclusivo”, relata o vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron.

“Esta parceria com o Banco do Brasil simboliza nosso compromisso comum com um modelo de desenvolvimento que valoriza os territórios, as pessoas e o patrimônio ambiental da Amazônia e de outros biomas estratégicos do Brasil. Este novo passo reforça a atuação da AFD com bancos públicos de desenvolvimento, ampliando os investimentos necessários para impulsionar cadeias de valor sustentáveis e promover a conservação das florestas tropicais.” relata Dominique Hautbergue, Diretor da AFD no Brasil.

A iniciativa está alinhada à estratégia de sustentabilidade do Banco do Brasil, que prioriza o financiamento verde, a agricultura regenerativa, a bioeconomia e a inclusão produtiva. O BB reforça o papel de liderança entre as instituições financeiras brasileiras no apoio à Agenda 2030, ao Acordo de Paris e à implementação dos compromissos climáticos nacionais

Ainda nesta segunda-feira, Sasseron participou do painel “Bioeconomia: Mercados e Inovações para uma Amazônia Sustentável – visão concreta de soluções econômicas para preservar a floresta amazônica. No encontro, o BB destacou a criação do Hub de Bioeconomia, que articula soluções para fomentar cadeias produtivas integradas à floresta. Nos últimos 12 meses, as atividades nas duas unidades, uma em Belém e outra em Manaus, representaram um crescimento da carteira de crédito de R$ 1,1 bilhão para R$ 1,9 bilhão, com mais de 60 mil pessoas beneficiadas.

Outro destaque na roda de conversa foi a recém lançada Estratégia de Agentes de Crédito da Sociobioeconomia, que visa ampliar o acesso ao crédito rural com foco em práticas sustentáveis, por meio da formação de profissionais para atuarem diretamente nas comunidades locais.

Na última semana, o Banco do Brasil participou de reuniões com investidores e fundos soberanos dos Emirados Árabes Unidos, no Catar e na Arábia Saudita, ao lado de representantes do Consórcio Nordeste e da Apex Brasil. Durante os encontros, o BB apresentou oportunidades de investimentos para apoiar o desenvolvimento dos estados da região Nordeste, como a alternativa de estruturação de fundos em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) e o Banco do Nordeste, para captação de até US$ 1 bilhão destinado a áreas estratégicas para o desenvolvimento econômico da região.

Fonte: Banco do Brasil

BB implementa IA generativa em gerenciador financeiro pessoal

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O Minhas Finanças Multibanco, ferramenta de gestão financeira disponível para os clientes do Banco do Brasil em seus canais digitais, agora utiliza IA generativa para criar dicas personalizadas. Essas dicas passam por um processo de curadoria humana, garantindo a qualidade das mensagens e a mitigação de vieses indesejados. As dicas são apresentadas de acordo com diferentes contextos e perfis financeiros dos clientes, abordando, por exemplo, a melhor condição de utilização de crédito ou até mesmo sugerindo o compartilhamento de dados via Open Finance para proporcionar condições negociais ainda mais vantajosas.

Esta é a primeira solução do banco que aplica IA generativa na interação e geração de valor aos clientes pessoas físicas, fortalecendo o posicionamento do Banco do Brasil como referência em inovação no setor bancário. Apenas em 2024, o Minhas Finanças categorizou mais de 15 bilhões de lançamentos financeiros com uso de IA, com uma acurácia superior a 91%. Esses gastos são organizados em categorias como transporte, saúde e educação, facilitando a visualização e o controle das finanças pessoais.

A novidade, agora com uso de IA generativa, reforça o compromisso do Banco do Brasil com a transformação digital e o protagonismo em promover uma educação financeira útil e relevante, alinhada à Resolução Conjunta nº 8/2023 do Banco Central, que dispõe sobre medidas que contribuam para organização e planejamento do orçamento pessoal e familiar, sobre a formação de poupança e resiliência financeira e incentiva ações de prevenção à inadimplência e ao superendividamento.

O impacto também se estende à sustentabilidade financeira do Banco, com a expectativa de redução de provisões para perdas, aumento da margem de contribuição e maior satisfação e fidelização dos clientes, que agora contam com orientações inteligentes para tomar decisões conscientes sobre suas finanças.

“Estamos muito entusiasmados em usar o potencial da inteligência artificial para transformar a educação financeira dos nossos clientes. Com o Minhas Finanças, oferecemos muita tecnologia e apoio personalizado que ajuda as pessoas a tomarem decisões mais inteligentes e conscientes, melhorando sua qualidade de vida financeira”, afirma Rodrigo Vasconcelos, diretor de negócios digitais do Banco do Brasil.

Sobre o Minhas Finanças

O Minhas Finanças Multibanco é uma solução integrada ao Open Finance, disponibilizada gratuitamente pelo BB aos seus clientes, com o objetivo de assessorar o gerenciamento de suas finanças pessoais de forma simples e eficiente. A ferramenta promove uma melhor educação financeira e ajuda a planejar o orçamento familiar de maneira mais eficaz, auxiliando mensalmente mais de 7 milhões de clientes pessoas físicas.

Entre suas funcionalidades, destacam-se a categorização automática dos lançamentos financeiros, planejamento financeiro, extrato multibanco, controle de entradas e saídas, monitoramento de gastos e agenda financeira. Desde o lançamento da versão multibanco em março de 2022, foram realizados mais de 3 milhões de planejamentos financeiros, com um valor total planejado superior a R$ 22 bilhões, resultando em uma economia proposta pela ferramenta de mais de R$ 7,5 bilhões. A ferramenta contabiliza mais de 460 milhões de acessos realizados por mais de 25 milhões de usuários únicos.

Fonte: Banco do Brasil

Gestora vê riscos crescentes no BB com inadimplência no agronegócio

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O setor financeiro volta ao centro dos debates no Stock Pickers. No episódio mais recente do programa, Lucas Collazo, especialista institucional da XP, e Matheus Guimarães, analista de financials da casa, receberam Pedro Gonzaga, sócio e analista da Mantaro Capital, para uma conversa profunda sobre os bancos brasileiros – com foco especial no Banco do Brasil (BBAS3).

De acordo com Collazo, o papel atingiu 11% de short interest em maio, o que equivale a R$ 8,55 bilhões em posições vendidas – 2,5 desvios padrões acima da média de 12 meses. Já institucionalizaram a venda do papel.

Pedro Gonzaga explicou que a Mantaro Capital teve uma posição comprada entre novembro de 2021 e março de 2024, mas que a tese foi perdendo força com o tempo. “Na virada de governo, era contra o consenso estar comprado. Mas a gente via um ROE forte, balanço conservador e valuation descontado”, disse.

Com o passar dos trimestres, no entanto, começaram os sinais de alerta. “O lucro desacelerou, e mais do que isso, a qualidade do lucro começou a piorar”, afirmou. Gonzaga destacou mudanças na postura do banco: “Ele passou a provisionar menos, teve alíquotas de imposto abaixo do normal e começou a não discriminar resultados não recorrentes.”

O risco oculto

Para Gonzaga, o maior risco atual está na carteira do agronegócio. “O Banco do Brasil tem uma prerrogativa de prorrogar dívidas do agro com autorização do governo. Isso não é uma renegociação clássica, mas mostra que o produtor rural está com dificuldade”, explicou.

Segundo ele, essa carteira prorrogada tem crescido de forma contínua. “Ela chegou a quase 15% da carteira total. É um patamar inédito nos últimos 15 anos”, alertou. O percentual é preocupante, considerando que o normal seria inadimplência de 2%.

“O produtor rural que prorroga não está saudável financeiramente. E como boa parte dos contratos é bullet, com pagamento concentrado no fim da safra, temos um risco elevado se houver inadimplência”, disse. “É a tempestade perfeita”, completou.

Hora da verdade

Gonzaga deixou claro que os próximos meses serão decisivos. “Essa carteira prorrogada ainda não começou a cair e já estamos de novo próximos do pico. O problema é que, na última vez que essa carteira caiu, houve repique de inadimplência”, lembrou.

“O mercado pode estar subestimando o risco. A gente ainda não sabe o tamanho do problema, mas abril, maio e junho vão trazer essa resposta. Estamos falando de uma safra gigante com um calote potencial concentrado”, analisou.

Assim, a Mantaro preferiu sair da posição. “Não vemos mais a simetria de risco-retorno que existia lá atrás. O balanço robusto que sustentava a tese se deteriorou”, concluiu Gonzaga.

Fonte: Infomoney

Após decreto, Banco do Brasil suspende aportes acima de R$ 300 mil a VGBL

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O Banco do Brasil anunciou hoje a suspensão temporária de aportes acima de R$ 300 mil por mês a seguro de vida com cobertura por sobrevivência (VGBL). Segundo a instituição, a medida ocorre para “adequação dos nossos sistemas ao novo cenário”, segundo comunicado enviado a segurados.

Banco do Brasil suspendeu aportes mensais acima de R$ 300 mil. Em comunicado a segurados, a Brasilprev detalhou as novas regras do IOF para planos de VGBL e comunicou que a “realização de aportes em planos VGBL que excedam R$ 300 mil mensais está temporariamente suspensa”.

Medida foi tomada para “adequação dos nossos sistemas ao novo cenário”, segundo o BB. Na mensagem, o banco destacou que a “previdência privada continua oferecendo diversas vantagens para quem deseja planejar o futuro com mais segurança”.

Há menos de três semanas, a primeira alteração foi criticada por empresas do setor. Na época, a Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida) pediu a revisão do novo IOF e disse que as seguradoras suspenderam aportes acima de R$ 50 mil por mês. A entidade salientou que mudança da época feria os “alicerces que sustentam o negócio securitário: a confiança e a previsibilidade de regras” e era ineficiente para arrecadação tributária.

O que mudou na prática?

Tributação de 5% de IOF continua valendo, mas sobre valores e períodos diferentes. O decreto publicado ontem estabelece que a incidência de IOF em seguros de vida VGBL vai ocorrer em duas fases:

Entre 11 de junho de 2025 a 31 de dezembro de 2025. Será cobrada alíquota de 5% nos seguros de vida VGBL caso o valor aportado neste período ultrapasse R$ 300 mil em uma mesma seguradora.

A partir de 1º de janeiro de 2026. Será cobrada alíquota de 5% quando as contribuições anuais ultrapassarem R$ 600 mil independente de terem sido depositadas em uma ou várias instituições.

Contribuições de empresas para custeio de planos VGBL para empregados passam a ser isentas.

Quem vai ser o mais afetado?

Público de alta renda deve ser o mais afetado com a medida. O impacto já ocorre desde a publicação da primeira medida, em 22 de maio, quando os aportes mensais acima de R$ 50 mil deixaram de ser isentos.

Fonte: UOL

Egressos da Nossa Caixa seguem sem proposta definitiva do Banco do Brasil

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Apesar do compromisso assumido no Acordo Coletivo de Trabalho 2024/2026, o Banco do Brasil ainda não apresentou uma proposta definitiva para os funcionários egressos da Nossa Caixa que permanecem na ativa, especialmente no que se refere ao plano de saúde e à previdência. Com o prazo final se aproximando — até 31 de julho de 2025 — a expectativa é que o banco cumpra o acordado e apresente uma solução concreta.

A situação dos trabalhadores na área da saúde é muito preocupante. Com diferentes planos e formas de custeio, muitos egressos têm sido obrigados a cancelar seus convênios por não conseguirem arcar com os custos. Já aqueles que permanecem no plano convivem com a angústia e a insegurança quanto ao período pós-laboral, em que o banco deixaria de contribuir com parte das despesas.

Embora o ACT tenha estabelecido a criação de um grupo técnico com reuniões trimestrais para acompanhar o tema, até o momento não houve avanços significativos ou sinalizações de uma proposta satisfatória.

Para o diretor do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região, Lucas Passos de Lima, “é importante que o Banco do Brasil reconheça a contribuição dos egressos da Nossa Caixa e avance no diálogo, apresentando urgentemente uma proposta que traga segurança e tranquilidade a esses trabalhadores”.

O Presidente do SINDBAN, José Antonio Fernandes Paiva, reforça a necessidade de “isonomia no tratamento dos funcionários vindos de bancos incorporados, especialmente nas questões de saúde e previdência”, conclui.

O Sindicato segue acompanhando o drama dos egressos, esperando que o banco se mostre sensível à importância dessa pauta.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região

Covid-19: BB abre canal para tratar casos de compensação de horas negativas

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Após cobrança da Comissão de Empresa das Funcionárias e dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), o Banco do Brasil concordou em adotar medidas específicas para atender casos excepcionais de empregados com saldo de horas negativas acumuladas durante a pandemia de Covid-19. As demandas serão recebidas pelo canal da Gepes Atendimento.

A decisão busca resolver pendências de um processo que se arrasta desde o início da vigência do acordo emergencial firmado em julho de 2020, quando mais de 25 mil bancárias e bancários acumulavam saldo negativo de horas a compensar. Atualmente, esse número caiu para menos de 10% do total inicial, resultado do esforço coletivo das trabalhadoras, trabalhadores e da representação sindical para cumprir a compensação estabelecida.

É importante lembrar que, no acordo firmado no ano passado, foi conquistada a anistia total das horas negativas acumuladas por funcionárias e funcionários pertencentes aos grupos de risco da Covid-19, garantindo justiça social para quem esteve impossibilitado de exercer atividades presenciais no período mais crítico da pandemia.

Para os casos em aberto, o Banco do Brasil informou que o débito de horas será descontado na folha de pagamento de julho, com vencimento em 20/07. Trabalhadoras e trabalhadores que tiverem saldo superior a 40 horas poderão solicitar adiantamento salarial para facilitar a quitação do débito.

Os casos excepcionais poderão ser tratados diretamente pelo canal da Gepes Atendimento, disponível pelos telefones:

4003-5291 (Capitais e Regiões Metropolitanas)

0800 881 5291 (Demais localidades)

A CEBB orienta que todas as bancárias e bancários que tiverem dúvidas ou encontrarem dificuldades no processo também procurem seus sindicatos de base, que estão à disposição para prestar orientação e apoio. “A solução negociada garante mais tranquilidade para quem ainda possui saldo negativo expressivo, especialmente para os cerca de 440 colegas com mais de 40 horas a compensar. É fruto da insistência da representação das funcionárias e dos funcionários em buscar alternativas justas para todos os casos”, destaca Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão.

Fonte: Contraf-CUT

BB: sindicato pauta reivindicações de bancários das agências Estilo Investidor

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No dia 6 de junho, o Sindicato realizou uma reunião com a Gepes-SP e a Superintendência Nacional das Agências Estilo Investidor, na qual apresentou as reivindicações dos bancários que atuam neste segmento do Banco do Brasil.

Entre os pontos debatidos, estão: orçamento (metas); Prêmio Conexão; home office; remuneração; e a quantidade de assistentes por carteira.

“Todas estas demandas foram coletadas em reuniões e encontros com os bancários das agências Estilo Investidor e levadas ao conhecimento da Gepes-SP e da Superintendência Nacional do segmento, que mostraram uma importante abertura para receber e encaminhar as reivindicações dos trabalhadores”, diz a dirigente do Sindicato e bancária do BB Adriana Ferreira.

Orçamento (metas)

Uma das reclamações dos bancários das agências Estilo Investidor é o fato de que muitos clientes alocados em suas carteiras não possuem o perfil compatível com o segmento.

São clientes com investimento abaixo do mínimo estipulado para o modelo, com portabilidade de salário, com histórico de relacionamento que já demonstra que não se interessam em aumentar o volume de investimento, ou mesmo clientes fora da praça de atuação da agência.

A presença destes clientes fora de perfil nas carteiras dificulta o atingimento do orçamento (metas). Portanto, os bancários das agências Estilo Investidor cobram uma revisão das carteiras, retirando das mesmas os clientes fora do perfil do segmento.

Sobre o tema, a Superintendência Nacional das Agências Estilo Investidor informou que esta revisão está em curso desde a sua criação, buscando retirar clientes fora do perfil do segmento.

Além disso, afirmou que haverá abertura, em algum momento, para que os gerentes de relacionamento possam fazer a inclusão de novos clientes em suas carteiras por interesse negocial.

A superintendência disse ainda que estão sendo feitos ajustes no Conexão, de forma que os indicadores possam ser atingidos de forma mais adequada ao perfil dos clientes.

Por fim, foi informado ainda que não existe necessidade e nem interesse do banco no fechamento de carteiras.

Prêmio Conexão (antigo PDG)

Na Campanha Nacional dos Bancários 2024, os bancários do BB conquistaram o pagamento do Prêmio Conexão para todos que atingissem as metas, e não apenas para os 30% melhores.

Porém, no caso dos bancários das agências Estilo Investidor existe uma distorção, atrelada as carteiras High Investidor, nos critérios para atingir o Prêmio Conexão.
As regras determinavam o pagamento de dois VRs (Valores de Referência), divididos em 1,2 VR pelo cumprimento de metas gerais, e 0,8 baseado em produtos e serviços específicos. Entretanto, no caso das agências Estilo Investidor não existe essa gama variada de produtos e serviços exigidos para alcançar o 0,8 VR.

Os bancários do segmento reivindicam que este 0,8 seja adequado aos produtos e serviços oferecidos no modelo Estilo Investidor.

Sobre este ponto, a superintendência afirmou que a demanda será encaminhada para a direção do banco, de forma que a adequação seja feita ainda neste semestre.

Home Office

Uma das principais reivindicações dos bancários das agências Estilo Investidor é que seja adotado o modelo de home office em parte da semana, uma vez que hoje eles não possuem, diferente de outras áreas negociais como, por exemplo, Private, Corporate e GEINV (Gerência de Investimentos).

“O acordo específico dos bancários do BB, firmado em 2024, prevê o compromisso do banco com a ampliação do home office, mas em algumas áreas isso não está ocorrendo. Mesmo o atendimento das agências Estilo Investidor sendo muito concentrado no modelo remoto, o que possibilitaria a adoção de escalas para o trabalho home office, hoje os bancários do segmento são obrigados a atuar de forma 100% presencial. Como a negociação com o BB não está avançando neste tema, o Sindicato está promovendo diversos protestos para que o banco honre com o compromisso assumido na Campanha Nacional”, enfatiza o dirigente do Sindicato e bancário do BB Diego Carvalho.

Sobre este ponto, o Sindicato cobrou a superintendência e seguirá lutando, em mesa de negociação e promovendo protesto, pela ampliação do home office no BB.

Remuneração

Outra reivindicação dos gerentes do segmento Estilo Investidor está relacionada com a remuneração, uma vez que possuem uma grande responsabilidade com a administração dos investimentos e precisam obter certificações específicas, mas não recebem um salário diferenciado por isso.

Desde a implantação do segmento Estilo Investidor, a direção do banco apontava para a possibilidade de aplicar esta diferenciação na remuneração dos gerentes do segmento. Diferenciação esta que também foi uma reivindicação da Campanha Nacional dos Bancários 2022, um ano após a criação do segmento. Entretanto, até hoje a direção do banco não se comprometeu de fato com esta mudança.

Um assistente por carteira

No segmento Estilo Investidor existe um assistente para duas carteiras. Ou seja, um assistente para dois gerentes pessoa física. Os bancários reivindicam, levando em conta a complexidade do modelo, que exista um assistente por carteira.

Esta reivindicação também esteve presente na pauta dos trabalhadores do BB na Campanha Nacional dos Bancários 2022, um ano após a criação do segmento. Lembrando que, caso a reinvindicação seja atendida, seriam abertas mais oportunidades para ascensão de carreira no BB.
Localização das agências Paulista e Angélica

Por fim, foi apresentada reclamação sobre a localização e condições de trabalho de dois prefixos específicos, Angélica e Paulista.

A superintendência informou que está ciente das condições de trabalhos nos locais e está encaminhando estudo com o banco para alteração dos prefixos para outros locais mais adequados e com melhores condições de trabalho.

“Avaliamos muito positivamente nosso diálogo com a Gepes-SP e com a Superintendência. Entendemos que alguns dos apontamentos que foram levados para a reunião não estão na alçada da Superintendência Nacional das Agências Estilo Investidor. E alguns pontos são reivindicações que não são pertinentes somente aos bancários deste segmento, como é o caso da ampliação do home office. Portanto, mesmo com a falta de diálogo por parte da Vice-presidência de Varejo, seguiremos lutando cada vez mais nas mesas de negociação, nas ruas e nas redes para que a direção do BB honre com os compromissos assumidos com os bancários”, conclui o dirigente do Sindicato e representante da Fetec/CUT-SP na CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil), Antonio Netto.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB e iCS impulsionam sustentabilidade e inclusão de comunidades tradicionais

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O Banco do Brasil e o Instituto Clima e Sociedade (iCS) assinaram um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com objetivo de unir esforços para a construção e a implementação de um programa de apoio a povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais. A iniciativa visa fomentar o desenvolvimento socioeconômico sustentável e a valorização cultural das identidades étnicas. A formalização do ACT aconteceu em Berlim, durante a Semana da Amazônia, fórum internacional promovido pelas embaixadas do Brasil, Alemanha, França e Bélgica, com apoio do Banco do Brasil em Frankfurt e do iCS.

O acordo tem como principais objetivos incentivar a produção e comercialização de produtos da sociobioeconomia, promovendo a sustentabilidade econômica e ambiental; apoiar a produção e a comercialização do artesanato indígena, quilombola e de comunidades tradicionais; desenvolver e implementar projetos de recuperação de terras degradadas, promovendo a restauração ecológica; fomentar o etnoturismo como uma forma de valorização cultural e geração de renda.

“Essa parceria fortalece o papel do BB como agente mobilizador de iniciativas voltadas à inclusão social e ao desenvolvimento sustentável e amplia nossa atuação em territórios estratégicos, promovendo impactos positivos para o meio ambiente e para as comunidades tradicionais brasileiras”, comenta o vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron.

“Tão importante quanto mobilizar mais recursos para a agenda de sociobioeconomia é fazer com que esses recursos cheguem de forma adequada aos que mais precisam”, afirmou a diretora programática do iCS, Thais Ferraz. “O acordo busca garantir que comunidades indígenas, comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas tenham mais acesso a recursos e possam trabalhar cada vez mais na sociobioeconomia”, completou.

Ao longo da semana, o Banco do Brasil reforçou seu protagonismo internacional em finanças sustentáveis com a assinatura de um acordo com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), que prevê a captação de 250 milhões de euros para projetos voltados à bioeconomia, recuperação de áreas degradadas, agricultura de baixo carbono, reflorestamento e biocombustíveis nos biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga. O BB participou de reuniões com investidores e fundos soberanos nos Emirados Árabes Unidos, Catar e Arábia Saudita, ao lado do Consórcio Nordeste e da Apex Brasil, apresentando oportunidades de investimento e discutindo a estruturação de fundos com o BNDES e o Banco do Nordeste para captar até US$ 1 bilhão destinados ao desenvolvimento da região Nordeste.

Fonte: Banco do Brasil

BB: estratégia para público iniciante já registra incremento no saldo investido

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O Banco do Brasil registrou um incremento de R$ 19 milhões no saldo investido por meio do Cofrinho BB, em pouco mais de 20 dias desde que o Banco passou a disponibilizar a solução para todos os clientes. Inicialmente criada para o público de 8 a 17 anos, a solução tem o objetivo de proporcionar uma forma simples e intuitiva de introdução ao mundo dos investimentos, especialmente para quem está dando os primeiros passos nessa jornada.

A proposta do Cofrinho BB é permitir que o cliente inicie investimentos com valores a partir de R$ 0,01, sem necessidade de realizar a Análise de Perfil do Investidor (API), já que os valores são alocados em um fundo de renda fixa de baixo risco, o fundo BB RF Simples Reserva. Os aportes podem ser feitos manualmente ou de forma automática, com definição prévia de valor e data.  

A ampliação da solução para o público geral está alinhada aos objetivos estratégicos do banco de promover a inclusão financeira, oferecendo experiências digitais a seus clientes. Para Fabrício Reis, head de Captação e Investimentos do Banco do Brasil, “em uma sociedade digital e interativa, é essencial facilitar o acesso a soluções financeiras que permitem a cada cliente investir de acordo com suas motivações e objetivos. No BB, acreditamos que é essencial apoiar nossos clientes para que desenvolvam uma relação saudável com o dinheiro desde cedo, exercendo esse papel facilitador na promoção da inclusão e educação financeira dos brasileiros”.

O Cofrinho BB adota o conceito de goal-based investing, que significa “investir a partir de um objetivo”. A ideia é simples: o investidor define um propósito — como uma viagem, a troca de celular, um fundo para a universidade —, e começa a investir gradualmente para alcançá-lo. É possível criar múltiplas reservas, com prazos e objetivos distintos. Essa abordagem favorece o planejamento financeiro e ajuda a dar sentido às escolhas de investimento, transformando o ato de poupar em uma experiência motivadora e conectada à realidade das pessoas.

Com a ampliação do acesso ao Cofrinho BB, o Banco do Brasil busca consolidar sua atuação no segmento de investidores iniciantes. A expectativa é de que a solução contribua para a inclusão, fortaleça a cultura investir e amplie o acesso aos produtos de investimento entre clientes que buscam começar a investir, com uma experiência pedagógica e descomplicada.

Fonte: Banco do Brasil

BB promove capacitação gratuita em ASG e Negócios Internacionais

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Estão abertas as inscrições para a Jornada da Sustentabilidade Internacional, um programa gratuito de capacitação promovido pelo Banco do Brasil para apoiar importadores e exportadores na adoção das melhores práticas ambientais, sociais e de governança (ASG). A iniciativa busca preparar as empresas para atender às exigências crescentes do mercado internacional, tornando-as mais competitivas e ampliando suas oportunidades de negócios.

Com um conteúdo estruturado para atender às demandas do comércio exterior, a jornada abordará temas essenciais como cadeia de valor, crédito de carbono e regulação internacional. Além disso, os participantes terão acesso a uma avaliação de maturidade ASG, que permitirá identificar o estágio atual da empresa em relação às boas práticas de governança, sustentabilidade e retorno à sociedade.

“A adoção de critérios ASG é cada vez menos um diferencial competitivo, e cada vez mais um requisito no comércio internacional. Empresas que não se adaptarem podem enfrentar barreiras comerciais, enquanto aquelas que incorporam boas práticas ampliam suas oportunidades e fortalecem sua competitividade no mercado global”, afirma Juliano Marcatto, head de Negócios Internacionais do BB.

Para os clientes BB, a Jornada oferece ainda benefícios exclusivos. As empresas Corporate e Large Corporate contarão com reuniões consultivas e poderão participar de workshops sobre sustentabilidade e comércio exterior. Já para as Micro e Pequenas Empresas, as 15 primeiras que concluírem os módulos on-line ganharão um inventário de emissões de carbono, oferecido gratuitamente pelo BB em parceria com os empreendimentos especializados Deep ESG e BlockC.

O inventário de emissões de GEE permite o mapeamento das fontes de emissão de uma empresa, atividade, processo e possibilita ainda quantificar, monitorar e registrar essas emissões.

Fonte: Banco do Brasil

“Precisamos recuperar a confiança da comunidade Economus”, diz presidente Fred

Publicado em: 30/05/2025

O Economus – Instituto de Seguridade Social – vive um momento de transição. Exatamente na semana em que completou seu primeiro ano de gestão (ele foi empossado no dia 24 de maio de 2024) e 38 anos de Banco do Brasil, Frederico Queiroz Filho, carinhosamente chamado como Fred nos bastidores, recebeu a AGEBB para uma entrevista exclusiva na sede administrativa do instituto, no centro de São Paulo.

O novo executivo, desde que assumiu o posto, gera expectativas por uma gestão mais transparente, dialogada e comprometida com a sustentabilidade dos benefícios oferecidos aos participantes – Economus administra quatro planos de previdência (com total de 22.560 participantes) e dez planos de saúde (25.762 usuários). O instituto tem, de acordo com o relatório de 2024, um total de R$ 10,6 bilhões em patrimônio consolidado.

Em um bate-papo que durou cerca de 1h30, Fred, que vive entre a ponte aérea Brasília e São Paulo, compartilhou suas principais diretrizes de trabalho, abordou a situação dos planos de saúde e previdência e destacou o papel que pretende exercer na reconstrução da confiança com os beneficiários. E destacou, de cara, que sua principal missão é garantir a continuidade dos planos administrados pelo instituto, com responsabilidade fiscal e equilíbrio técnico.

A nova gestão também pretende fortalecer a governança, aumentando a transparência e ampliando a escuta ativa com os participantes. “Precisamos recuperar a confiança da comunidade Economus. Para isso, comunicação e representatividade são pilares”, completou.

Fred é graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Possui ampla experiência profissional e acumula cargos de liderança.  Entre os anos de 2010 e 2018, atuou nos conselhos fiscal e deliberativo da Cassi e entre 2017 a 2024 foi diretor da Brasilcap, empresa do segmento de Capitalização do Grupo Segurador do Banco do Brasil. Também acumula experiência em entidades representativas, tendo passagem pela Febraban e como vice-presidente da Federação Nacional de Capitalização-FENACAP.

Confira como foi a entrevista.

AGEBB: Fred, exatamente há um ano você assumia a presidência do Economus dizendo que “temos grandes desafios à frente e vamos superá-los com gestão eficaz, trabalho e união”. Como avalia essa primeira temporada à frente do instituto?

Desde que assumi, avisei: não haverá pauta proibida. Estamos aqui para enfrentar e tratar qualquer situação, por mais desconfortável que seja. Podemos ser acusados de ter errado em uma decisão, mas não de inércia e de falta de compromisso com o Economus. Mas o que marca o meu primeiro ano de gestão? Acho que a aproximação com o participante. A proximidade e o acolhimento, no sentimento mesmo até da empatia. Procuramos tirar qualquer obstáculo que possa haver entre o participante e o Economus. Acho que já tínhamos esse elemento, mas se voltava muito às questões internas e administrativas.

AGEBB: Essa proximidade e acolhimento que o senhor diz tem muito a ver com a criação, em julho de 2024, do “Fale com o Presidente”, que permite aos participantes enviarem sugestões de melhorias? O modelo tem funcionado?

Me orgulho muito da criação do “Fale com o Presidente”, colocando meu próprio número de WhatsApp à disposição do participante. Tínhamos o e-mail, mas que não tem a mesma dinâmica do que o WhatsApp. Várias pessoas do Economus nos ajudam nesse atendimento, mas tratei a maioria dos casos diretamente, buscando dar exemplo para que os colaboradores pudessem ver e entender como devemos atender.

Recebíamos de tudo. Notadamente, os casos que chegavam com mais veemência exigiam uma atuação mais urgente na parte da saúde. Eram pessoas com cirurgia agendada e não aprovada, coisas mais operacionais. As pessoas se sentiam sozinhas, sem saber a quem recorrer.

Muitas vezes O que os participantes precisam é apenas de atenção. Eles sabem que há muitas coisas para o Economus que são difíceis. Houve um caso em que levamos três meses para tentar resolver. Buscamos atender o que estava sendo pedido, mas chegamos à conclusão de que não tínhamos como resolver o caso por conta da legislação. Mas o participante agradeceu muito por todo apoio e tornou-se um amigo de redes sociais. Foi uma experiência riquíssima e criamos uma confiança junto aos participantes.

AGEBB: E como tem funcionado a Ouvidoria? Muitas críticas, sugestões…

Quando cheguei ao Economus, encontrei um ambiente muito melhor do que eu imaginava. Encontrei uma equipe muito competente, empenhada e comprometida em resolver os problemas. As questões de saúde e previdência são muito complexas e sensíveis e, acima de tudo, fortemente reguladas e supervisionadas pelos órgãos competentes. E temos uma governança que respeita o associado e o patrocinador.

Mas há duas questões que me conquistaram nesse trabalho do “Fale com o Presidente” e da Ouvidoria. Primeiro, o respeito enorme dos participantes – são pessoas extremamente educadas, polidas, corteses e cientes do seu papel. E isso me toca muito, coisa rara em nossa sociedade. Isso me encorajou com o trabalho. As pessoas não querem necessariamente que demos o sim para os seus problemas, mas querem ser ouvidas. Muitas vezes conseguimos atender aos pedidos, mas outras vezes não.

Mais recentemente, fizemos a reestruturação da Ouvidoria, criando um cargo de gestão (Carolina Câmara – contratada em março), pois precisamos que a ouvidora tenha duas frentes muito importantes. Ela precisa ter um nível de competência para decidir algumas coisas em prol do participante e por outro lado, precisa ter a legitimidade para tratar temas sensíveis com as demais áreas. Ela não poderia ser desprezada, escanteada. Deve emitir recomendações de melhorias no processo. À medida que ela vai resolvendo problemas, o Economus também tem a possibilidade de melhorias.

A nova ouvidora me ajuda no tratamento dos casos que estão chegando, inclusive no diálogo. Todo dia faço alguma coisa. As questões corriqueiras ela já trata diretamente, mas aquelas mais sensíveis vou tratando. Até então, eu respondia a todas as perguntas. Isso é um princípio básico, do respeito mútuo. E ao fazer isso, estamos disseminando a cultura aqui dentro, para deixar um legado.

AGEBB: Quando você vem e estabelece uma nova cultura de trabalho, como foi o choque para as pessoas que já estavam no Economus?

No íntimo, as pessoas queriam fazer alguma coisa. Faltava alguém para direcionar, ter o papel de liderança mesmo, respaldá-las. No início, algumas pessoas temiam não termos capacidade de atender as demandas, mas elas queriam fazer, só não sabiam como fazer operacionalmente. Mas eu sempre dizia, confie, vamos, acredite.

Mudamos a comunicação, os posts nas mídias sociais, mudamos o site, tudo para fazer um Economus melhor. Eu encontrei boa parte de um trabalho já iniciado pelo presidente anterior e o interino Maurício Aparecido Lopes, hoje nosso diretor de Saúde. Já existia um trabalho em andamento para resolver questões importantíssimas, como no âmbito da sustentabilidade dos planos de saúde, especialmente aqueles do Fundo Feas, bem como o BPO. Desse último, estamos colhendo os frutos agora.

AGEBB: A terceirização dos serviços então gerou resultados?

Como mencionei, já encontrei um ambiente onde as coisas estavam sendo direcionadas. Mas quando se efetiva um novo administrador, vindo com respaldo da Governança, você vive uma fase, digamos, de lua de mel. Peguei essas coisas já em andamento, mas ainda não concluídas, e conseguimos levar a contento. As vezes os astros conspiram a favor. Casou que houve decisões a nosso favor, como no acordo judicial da Anapar, e o BPO começou a andar melhor.

Os trabalhos de BPO têm nos ajudado com os desperdícios na saúde, nossas despesas estão controladas. Continuamos atendendo os participantes naquilo que é adequado e legítimo, sem desperdícios. Temos auditoria nos hospitais e estamos fazendo isso com muito mais efetividade. Fazemos regulação médica, buscando avaliar realmente se o pedido tem consistência, até para o próprio bem do participante. Eu digo sempre que cuidamos da saúde física, mental e financeira dele. Tudo isso junto foi melhorando o cenário.

Algumas outras questões também foram implementadas. Temos novas soluções no aplicativo, que estava muito desatualizado e em outubro do ano passado lançamos os apps da Saúde e da Previdência – dois temas diversos e complexos que, pelo app anterior, estavam juntos e são muito distintos. As pessoas acham que tudo está em um baú só do Economus.

AGEBB: Hoje, no geral, como anda o atendimento aos participantes nas áreas de Previdência e Saúde do Economus? Eles podem esperar boas novidades muito em breve?

Todos nós estamos trabalhando para transformar o Economus. Qual o nosso principal desafio? Uma mensagem que eu deixaria é que todos nós temos ciência e conhecimento de quão é difícil para os participantes arcarem com os custos de saúde e previdência juntos. Temos um contingente de participantes isentos, por conta das judicializações dos planos vinculados ao Feas, mas há uma parte no Novo Feas e Economus Futuro, que são aposentados e pagantes de planos de saúde. E contribuem com a alíquota ordinária da previdência e ainda com a alíquota extraordinária que, em razão do plano regulamento geral, do Plano C, há equacionamento de custo. Se somarmos esses três custos, percebemos que a vida não é fácil para esse conjunto de participantes.

Portanto, há um compromisso muito grande na relação com os conselhos e participantes de buscarmos formas, de primeiro, não piorar esse cenário. Porque não adianta a gente querer ficar fazendo muito e não tomar conta daquilo que pode piorar.  

E observo que, nesse sentido, estamos fazendo um bom trabalho. Os nossos resultados de previdência, no último ano, melhoraram, não há a menor possibilidade de falarmos em novos equacionamentos no curto ou médio prazo. No âmbito da saúde, por exemplo, quando falo do Economus Futuro, estamos desde março de 2024 sem aplicar o reajuste nas alíquotas. Até então ele vinha sendo reajustado paulatinamente. E agora, para o próximo trimestre, aprovamos uma redução de 4% no valor da contribuição mensal.

Trabalhamos sempre com a boa técnica. Os estudos de precificação sempre são acompanhados por parecer atuarial e discutido no âmbito do conselho. Temos boas perspectivas de melhorar o custo para os participantes para os nossos planos. Não pelas minhas mãos, mas pelo conjunto da obra. São assuntos densos, caros, sensíveis, mas todos vão vendo um trabalho fundamentado, seguro e estruturado sendo feito. Não estamos fazendo aventuras, não tomamos nenhuma decisão demagógica para A ou B. Eu digo que sou pago aqui para fazer o que é certo, ainda que possa ser algo que traga insatisfação.

AGEBB: Como tem sido a sua relação com a diretoria e os conselhos quanto as pautas e propostas para melhorias e sustentabilidade do Economus?

Tem funcionado da melhor maneira possível, dentro das boas práticas de governança, com transparência diante das normas e regulamentos, e com discussões sempre produtivas. Eu acho que a palavra diálogo vale para qualquer relacionamento, seja com participantes, funcionários, conselheiros e o patrocinador. Quando falei que não teríamos pauta proibida é porque estamos abertos ao diálogo. Estamos aqui para ouvir, falar e debater, ainda que sejam temas sensíveis e complexos.

Não me furto em levar para as discussões, sempre com o chapéu do Economus, buscando o melhor para a entidade e que reflita no melhor para o participante. Eu acho que nossos objetivos são comuns, o meu, da diretoria, do conselho, que é o melhorar o instituto. E melhorar não no sentido de que estava ruim, mas aprimorar e entregarmos um Economus cada vez melhor para os participantes. Significa ter os melhores serviços para a saúde, a custo compatível e possível de ser arcado pelos participantes, com a segurança e a rigidez financeira dos planos de previdência.

AGEBB: As recentes reuniões presenciais com os participantes em São Paulo, Campinas, Brasília, Bauru e Ribeirão Preto tiveram grande relevância para o instituto? Qual a importância e quais objetivos com essas ações?

Os encontros foram muito bons, sai energizado. Assim como no “Fale com o Presidente”, os participantes foram respeitosos e muito simpáticos. Colocaram seus pontos de vista de maneira muito adequada, mais uma prova de que estamos levando o Economus para próximo do participante.

Ouvimos críticas e elogios, claro, e não desconsideramos nada. Levamos também a equipe “Mais Economus, Menos Dúvidas”, formada por nossos especialistas, que criou um ambiente de acolhimento e atendimento aos participantes. Às vezes o participante está no interior e não entende a fundo o que é o Economus. Eu acho que foi muito produtivo e eficiente o que fizemos.

AGEBB: Quais são as principais diretrizes do seu plano de trabalho, especialmente no que diz respeito à recuperação dos planos de previdência e saúde?

Até o final de junho ou começo de julho devemos ter novidades nos nossos planos de saúde, principalmente para os aposentados. Não é nada tão significativo, mas estamos caminhando muito fortemente em dois sentidos, com apoio de toda a Diretoria: melhorar a qualidade do serviço, especialmente em relação a rede credenciada do Economus Futuro, e buscar sempre repassar para os participantes a eficiência e os resultados alcançados.

Como fazer? Primeiro, não aumentar o custo e com uma boa possibilidade de ganhar uma margem. Mas o mais importante é não fazer movimentos inconsistentes que não dão estabilidade. Nesses movimentos em que não aplicamos os reajustes nas três avaliações trimestrais do Economus Futuro, por exemplo, tivemos até a possibilidade, em certo momento, de fazer uma pequena redução, mas optamos por manter o valor para trazer certa previsibilidade, pois lá na frente poderíamos ter que aumentar.

Como você passa para o participante que reduzimos R$ 50 em um mês e aplicamos um reajuste de R$ 80 depois? Os estudos técnicos sempre buscam trazer uma tendência, mas o mais importante é termos estabilidade para um voo de cruzeiro, sem solavancos.

AGEBB: Como o senhor avalia a atual relação entre o Economus e o patrocinador? Há abertura para discutir maior responsabilidade financeira do BB no custeio dos planos?

Nossa relação com o patrocinador é a mais transparente, aberta e clara possível. Todas as discussões que eu preciso ter, como essa recente da Adesão à Cassi, são feitas sem rodeios. No ano passado, o banco aportou recursos no Fundo Feas, condicionado ao acordo na Anapar. Tem uma parte desses recursos que veio por medida judicial, mas o banco já começou a aportar recursos, muito em face desse relacionamento mais próximo com o instituto. Ninguém está fazendo favor, mas buscando um consenso para todo mundo.

Temos agora, muitos participantes que ainda estão na ativa e o banco firmou um compromisso, na negociação coletiva, de buscar solução para resolver as questões de saúde e previdência de funcionários que vieram do BNC para buscar uma equiparação. Existem diferenças entre as condições que o banco oferece aos seus funcionários concursados e aos incorporados, mas é uma reinvindicação muito justa.

E percebo uma vontade muita clara do patrocinador de buscar uma solução. O banco firmou um compromisso de até julho deste ano fazer um trabalho nesse sentido. Nós instituímos um grupo de trabalho em setembro de 2024 para avaliar as questões jurídicas, técnicas, providências que devemos tomar.

Estou há 38 anos no BB, sendo 31 lá dentro. Conheço bem o funcionamento, sei que às vezes demora-se para tomar uma decisão. Mas quando toma, sai da frente. Vai fundo. É preciso estarmos preparados, por isso proativamente criamos o grupo, com a anuência do Conselho Deliberativo.

O banco também criou um grupo de trabalho após isso e inclusive escolheu um diretor nosso do Economus (César Augusto Jacintho Teixeira) para conduzí-lo. Esse trabalho do grupo no Banco também contemplam as questões similares encontradas com funcionários e aposentados do Banco do Estado do Piauí (BEP) e do Banco do Estado de Santa Catarina (BESC).

Existem algumas restrições, dificuldades. Algumas medidas vão exigir investimentos e recursos do banco. Dentro de um processo criativo, vejo que podemos ir avançando. Uma coisa é certa: há predisposição do banco. É um passo importante que a instituição deu, se comprometeu com o movimento, tanto que estabeleceu esse grupo de trabalho, que é oficial, com  um gerente executivo conduzindo. Na atual gestão do patrocinador tem esse direcionamento e cabe a nós acompanharmos para ver o que pode vir. Depois disso precisaremos discutir.

AGEBB: E como o Economus avalia essa liminar do Tribunal Superior do Trabalho que possibilita adesão dos participantes à Cassi?

Temos essa questão judicial, que não somos parte diretamente. É uma liminar de ação coletiva concedida pelo Ministério Público do Trabalho que obrigou o BB e a Cassi a abrirem o plano de adesão para participantes do Economus, com custeio do banco, desde que apresentasse determinadas condições. Mas basicamente são pessoas que trabalham no BB após a incorporação e que se desligaram para efeitos de aposentadoria. Essa adesão, por exemplo, não será possível para alguém que tenha sido demitido ou que tenha rescindido seu contrato para trabalhar em outro lugar. Estamos acompanhando essa movimentação e ajudando nossos participantes.

Como se trata de uma decisão liminar, eles precisam de um apoio para saber o que fazer. Preparamos um FAQ com as principais dúvidas, disponibilizado em nosso site, e também fomos lá no banco, sugerimos ao patrocinador o que pode melhorar.

Esse movimento, claro, pode trazer repercussões para o nosso pessoal do Economus Futuro e do Feas. Estamos trabalhando para minorar qualquer impacto negativo que possamos ter. Afinal, se diminuir a massa de pessoas no Economus, podemos ter um risco. Estamos preocupados, mas ao mesmo tempo tranquilos para tratar isso em bom termo.

Nessa pauta há uma discussão que precisamos ter com nosso Conselho Deliberativo. Esse participante que migrar para a Cassi, uma vez desligado do Ecnomus, por estatuto, ele não pode voltar, não há reingresso. Como é uma decisão liminar, por mais que possa se concretizar em transitado e julgado, é uma decisão de TST. Então, normalmente imagina-se que é de difícil reversão.

Mas, suponhamos que a liminar caia (não é provável, mas existe a possibilidade), precisamos dar um esteio aos nossos participantes. Para isso, seria preciso ajustar o regulamento para que, especificamente essas pessoas que deixem o Economus para ingressar na Cassi, caso a decisão seja revertida, que elas possam voltar, reingressar nos planos do Economus.

Ainda não é um movimento impactante, mas já temos pedidos de desligamento dos planos. Eu quero crer que vamos encontrar uma decisão, oferecendo a certeza ao participante de que ele pode voltar para o Economus caso a liminar seja rejeitada.

AGEBB: Haverá abertura para um canal permanente de diálogo com representantes dos assistidos e entidades como a AGEBB para construção conjunta de soluções?

Eu acho que todas as forças que se juntam com o objetivo comum, de ajudar o participante ou seu associado, é ótimo. Vejo sempre com bons olhos essas parcerias, por isso tenho dado atenção especial às entidades associativas e coletivas. Acho importante e incentivo muito essa cooperação, é uma forma de conduzir bem essas discussões mais densas e complexas.

A AGEBB, como entidade que reúne a classe gerencial do banco, faz um trabalho lindíssimo. Lembro que convidei as diretorias da AGEBB, AIPE (Associação Independente dos Pensionistas do Economus) e Afaceesp (Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas do Banco Nossa Caixa) para um bate-papo logo no primeiro mês de gestão. Estivemos nessa sala, escutei críticas, rancores, mágoas e tudo isso faz parte da construção do processo democrático. Você precisa entender o prisma dessas entidades e o mérito dessas questões todas é legítimo.

Às vezes pode se questionar a forma como um tema é discutido, mas sempre deve prevalecer o respeito. Percebi que existia a desconfiança sobre a figura do presidente do Economus. Eu não trago expectativa para ser bonzinho com nada, mas para ser certo com o instituto. Acho que essa minha disposição em dialogar, falar, buscar, deu muito certo.

Essas três entidades, vejo que tem um ambiente muito mais produtivo, sem fazer jogo. Em resumo, tudo é muito proveitoso. Conto muito com a AGEBB para levar aos participantes as informações, as diretrizes.  Não para falar bem ou mal, mas para falar a verdade. O que está sendo feito é para ser feito e o que não foi feito é o que realmente não dava para ser feito. Mas estamos nos esforçando. A Afaceesp, por exemplo, tem uma série de ações judiciais, principalmente na Saúde, contra o banco e por vezes o Economus, mas gente, isso é legítimo, isso é direito! Não podemos distinguir isso nem perder o diálogo com essas entidades, pois elas estão defendendo seus associados.

AGEBB: Neste momento qual a sua mensagem aos participantes do Economus?

O nosso participante precisa enxergar o Economus como uma casa, uma família dele. Tudo o que a gente faz aqui é pensando nisso. É o mesmo que faz a AGEBB em seus eventos com os gerentes do BB. Fazemos parte da mesma família. É uma forma também de nos aproximar do participante e fazê-lo sentir o Economus diferente. Eu tenho a impressão de que somos exitosos nessa missão. Vejo que temos um ambiente bem diferente com os participantes. E fazemos não por reconhecimento, mas para melhorar a relação com o associado.

Completei 38 anos de BB no dia 18 de maio. Me sinto privilegiado em receber a missão de estar à frente do Economus. Os valores que construí ao longo da minha vida vão muito além da questão de salários. Sou movido por propósitos. Aqui encontrei um propósito muito nobre, e quero fazer as coisas caminharem mais harmônicas, transparentes. Tenho a esperança de deixar um bom legado e conto com funcionários e participantes para que tudo isso aconteça. Hoje, estou 100% voltado para o Economus.

Presidente do Conselho Deliberativo da AGEBB participa do Enlid

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O Encontro de Lideranças do Banco do Brasil (Enlid) é um evento que reúne as principais lideranças da instituição para discutir temas estratégicos, promover o desenvolvimento de seus funcionários e fortalecer a cultura de liderança da empresa. Em 2025, foram realizados oito Enlids, com a participação de quase 10 mil colegas em todo o país. Entre os dias 26 e 28 de maio, quem marcou presença no Tauá Resort & Convention Atibaia foi a presidente do Conselho Deliberativo da AGEBB, Rosana Calil, da agência do BB em Rio Claro, interior de São Paulo.

Durante o Enlid em Atibaia, que contou com a participação de cerca de 1,5 mil pessoas, Rosana teve a oportunidade de apresentar a AGEBB à presidente do banco, Tarciana Medeiros. Durante o rápido encontro, ela explicou rapidamente os objetivos da associação, que reúne a classe gerencial do BB, estimada em 40 mil profissionais espalhados pelo país. Tarciana, na ocasião, posou para uma foto com o último exemplar do jornal da AGEBB.

Tarciana, segundo Rosana, solicitou mais informações sobre a AGEBB, que deverão ser encaminhadas nos próximos dias. Marisa Reghini Ferreira Mattos e Carla Nesi, respectivamente, vice-presidente de Negócios Digitais e Tecnologia e vice-presidente de Varejo do Banco do Brasil, também se interessaram em conhecer mais de perto as ações e atividades da associação. “Foi um tempo curto, um bate-papo muito rápido, mas todas foram extremamente gentis e muito simpáticas em querer nos conhecer mais”, diz Rosana.

O Enlid 2025, com o tema “Juntos e Misturados”, abordou temas estratégicos para o banco, como inovação, tecnologia, sustentabilidade, diversidade e inclusão. Participam do encontro, principalmente, os líderes do Banco do Brasil, incluindo gerentes, diretores e outros membros da alta gestão. 

Os principais objetivos do Enlid são compartilhar informações sobre os resultados do banco e os próximos passos estratégicos, promover a troca de experiências e o aprendizado entre os participantes e fortalecer a cultura de liderança e o engajamento dos funcionários. “É sempre um encontro rico, onde se aprende muito com os demais companheiros e é uma oportunidade ímpar para estarmos ao lado de membros da diretoria”, explica Rosana.

Fonte: AGEBB

Número de cotistas com até 17 anos cresce 1000% no BB

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O Banco do Brasil conquistou mais de 36 mil novos investidores com até 17 anos em cerca de 90 dias, o que representa um crescimento de 1000% no número de cotistas no segmento. O BB também ampliou, pela segunda vez neste ano, seu portfólio de investimento para o público jovem, acrescentando dez novos fundos, totalizando 22 fundos para esse público. A iniciativa tem como objetivo comtemplar as diferentes temáticas de interesse da nova geração.

Para Fabrício Reis, head de Captação e Investimentos do Banco do Brasil, o crescimento da base de jovens cotistas reflete o engajamento cada vez mais precoce desse público com o universo financeiro. “O número é significativo, pois demonstra o quanto o mundo dos investimentos tem despertado interesse nos jovens cada vez mais cedo, sobretudo quando eles têm à sua disposição soluções digitais alinhadas com seu perfil e visão de mundo”, afirma.

Reis também avalia como positivas as perspectivas de continuidade desse movimento. “Considerando que o portfólio de fundos destinados aos jovens passou de dois para 22 só neste ano, a tendência é de aumento no engajamento desse público com os produtos de investimento. O BB se manterá como facilitador desse movimento, seguindo na proposição de soluções voltadas a esse público”, completa.

A expansão do portfólio de investimentos para jovens está ligada à BB Cash, conta que o Banco criou especialmente para o público de 8 a 17 anos em 2022. Desde então, o BB investiu no desenvolvimento de uma API (Análise do Perfil do Investidor) dedicada a esse segmento e na criação de uma solução para incentivo à educação financeira, o Cofrinho BB. No início deste ano, foi realizada a primeira ampliação do portfólio de investimentos da conta, com a inclusão de fundos de baixo risco voltados a disseminar a cultura da diversificação.
  
A nova ampliação do portfólio foi desenhada com base no perfil da Geração Alpha, que tem demonstrado crescente interesse por produtos financeiros capazes de refletir valores como diversidade, tecnologia e sustentabilidade. Os dez fundos que acabam de ser disponibilizados têm aporte inicial de R$ 0,01 e dividem-se em cinco categorias: 

Tecnologia: BB Ações Games BDR Nível I, BB Ações Tecnologia BDR Nível I e BB MM Criptoativos Full LP;
ASG: BB Ações Equidade IS e BB Ações Diversidade IS;
Oportunidades: BB Ações Dividendos e BB Ações Bolsas Globais Ativo BDR ETF Nível I;
Cambial: BB Cambial Euro LP e BB Cambial Dólar LP;
Ouro: BB Multimercado Ouro.

A expansão do portfólio de investimentos da conta BB Cash integra o movimento do Banco do Brasil de rejuvenescimento de sua base de clientes e reforça seu compromisso de disponibilizar soluções digitais que levem a educação financeira e a cultura de investir às novas gerações.

Fonte: Banco do Brasil