Neoenergia deve fazer oferta pública secundária de ações em julho

Publicado em: 29/05/2019

A Neoenergia, segunda maior distribuidora de energia do Brasil, deve lançar uma oferta pública secundária de ações na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) “nos primeiros dias” de julho, segundo o presidente da empresa Iberdrola, Ignacio Galán. A espanhola Iberdrola é a controladora da Neoenergia, e atua nos segmentos de distribuição de gás natural e na geração e distribuição de energia elétrica. Por sua vez, a Neoenergia atua na distribuição de energia no Brasil, e entre as principais subsidiárias estão: Elektro, que opera em São Paulo e no Mato Grosso do Sul; Coelba, que opera na Bahia; Celpe, que opera em Pernambuco e Cosern, que opera Rio Grande do Norte.

Galán está em visita ao Brasil, para a inauguração de usina hidrelétrica de Baixo Iguaçu, em Capanema, no Paraná. No evento, o executivo explicou que o cronograma prevê que “ao longo de todo o mês de junho serão feitos todos os ‘road shows’ (apresentações) e serão fixados os preços e todas as condições”. A oferta pública secundária de ações na Bolsa de Valores de São Paulo foi aprovada no último dia 29 de abril. Os principais sócios da empresa são: Iberdrola com participação de 52,45% (deve manter controle); Banco do Brasil (BBAS3) com participação de 9,34% (deve vender toda a fatia); e o Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil) com participação de 38,21% (deve desfazer-se de parcela mínima). Foi solicitada a admissão para negociação dos títulos no segmento Novo Mercado da B3. A Neoenergia já tinha tentado estrear na Bolsa em 2017. Entretanto, na época, a precificação ofertada pelos investidores não agradou aos acionistas brasileiros.

A Iberdrola planeja uma oferta pública de distribuição de R$ 1,25 bilhão em debêntures. Segundo o economista da Suno Research, Tiago Reis, “as debêntures são títulos de dívida que uma Sociedade Anônima (S/A) possui com um investidor”. Tal dívida que pode ser de médio ou longo prazo. Deste modo, o credor passa a ter direito de crédito com a companhia. A Neoenergia informou que serão emitidas e oferecidas, inicialmente, um total de 1,250 milhão de debêntures. Cada uma precificada a R$ 1 mil. No entanto, poderá haver disponibilidade de um lote adicional de de 250 mil debêntures. Desta forma, o total a ser arrecadado pode atingir R$ 1,5 bilhão. As debêntures deverão ser emitidas em suas séries: com vencimento em 10 anos (15 de junho de 2029); e com vencimento em 14 anos (15 de junho de 2033). Segundo a Neoenergia, trata-se da sexta emissão de debêntures para financiar as operações brasileiras.

Neoenergia inaugura usina hidrelétrica no Paraná

O grupo Neoenergia na última quinta-feira (23) a usina hidrelétrica do Baixo Iguaçu, em Capanema (PR). A usina fica a 567 quilômetros da capital paranaense, Curitiba. O total de investimentos na usina hidrelétrica soma R$ 2,4 bilhões. A capacidade de geração é de 350 megawatts (MW) de energia. Isto equivale a um potencial de abastecimento de 1 milhão de moradias. A Neoenergia participa do Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu (CEBI), em conjunto com a Companhia Paranaense de Energia (Copel). Galan destacou no evento de inauguração a importância do Brasil para a companhia. Além disso, anunciou planos de investimentos de R$ 30 bilhões nos próximos anos.

“Nós temos um plano robusto de investimentos no Brasil. Estamos ampliando bastante a nossa rede de distribuição na Bahia”, afirmou Galan. De acordo com o presidente-executivo da Iberdrola, a Neoenergia tem expectativas de expandir a sua participação na geração de energias renováveis, por meio dos próximos leilões do setor. “A demanda por energia na região e no Sudeste cresce a uma média de 5% ao ano. Isso significa novos investimentos. São novas indústrias e o turismo demandando investimentos, como acontece na Bahia”, explicou. “Nós estamos aqui para reafirmar o nosso interesse com o desenvolvimento sustentável do país. Estamos a 22 anos gerando energia aqui, presentes em 18 estados”, disse Galán, presidente-executivo da Iberdrola, que controla a Neoenergia.

Fonte: Suno Research

Governo do Amazonas emprestará R$ 400 milhões do Banco do Brasil

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A ALE (Assembleia Legislativa do Amazonas) aprovou no início da tarde desta quarta-feira, 23, o Projeto de Lei n° 168/2019 que autoriza o Governo do Amazonas a fazer empréstimo de R$ 400 milhões do Banco do Brasil. A proposta teve apenas um voto contra, do deputado Wilker Barreto (PHS).

Os deputados aprovaram emenda de Wilker Barreto que retira o parágrafo único do Artigo 6°. O parágrafo previa a dispensa a emissão de nota de empenho para a realização das despesas. Os deputados entenderam que a ausência das informações prejudicaria a transparência e, consequentemente, a fiscalização dos gastos do Poder Executivo.

A deputada Alessandra Campêlo (MDB), relatora do projeto, afirmou que o dinheiro é para obras de saneamento básico com a retomada do Prosamim e a geração de emprego com a continuação da construção do anel viário de Humaitá, que facilitará o escoamento pela rodovia AM-070.

O empréstimo é uma das medidas anunciadas pelo governador para reduzir a dívida do Estado, que soma R$ 1,5 bilhão, segundo a Sefaz (Secretaria de Estado da Fazenda). Além do empréstimo, o governo anunciou em março que quer aumentar a arrecadação de impostos, reduzir gastos, emprestar U$ 150 milhões do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Atualmente, já dispõe de dinheiro do FTI (Fundo de Turismo ao Fomento).

Conforme o projeto de lei, o Estado poderá emprestar até R$ 400 milhões, com garantia da União, do Prodecap 2019 (Programa de Apoio às Despesas de Capital). Os valores serão destinados à amortização da dívida pública, capitalização de Fundo Garantidor de Parceria Público-privada e pagamento de contrapartida de operações de crédito.

O projeto proíbe o uso do dinheiro para despesas correntes e determina que o dinheiro do empréstimo deverá ser consignado como receita no orçamento ou em créditos do Estado. O Artigo 4° diz que os orçamentos ou os créditos adicionais deverão consignar, anualmente, as dotações necessárias às amortizações e aos pagamentos dos encargos, relativos aos contratos de financiamento.

Caso o projeto seja aprovado, o Banco do Brasil está autorizado a debitar na conta corrente do Governo do Amazonas os valores referentes ao pagamento do empréstimo, juros e tarifas bancárias.

Portal: Amazonas Atual

Paranapanema: Previ transfere ações de seu controle para Grupo Buritipar

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A Paranapanema (PMAM3) divulgou em comunicado na última segunda-feira (27) que o Grupo Buritipar adquirirá 8.065.917 detidas anteriormente pela Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil).

A operação foi aprovada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e fará com que a Buritirama, do Grupo Buritipar, detenha 12.052.034 ações da Paranapanema, o que equivale a 29% de seu capital social.

Anteriormente, o conglomerado detinha participação de aproximadamente 16% do capital social da companhia.

Fonte: Money Times

Guedes cogita “associação” entre Banco do Brasil e Bank of America

Publicado em: 22/05/2019

O ministro da Economia, Paulo Guedes, falou novamente sobre a possibilidade de uma “associação” entre o Banco do Brasil (BB) e o Bank of America (BofA) Merrill Lynch, na última quinta-feira (16). “Vamos procurar fazer uma associação entre o Banco do Brasil e o Bank of America. São bancos bons para empréstimos agrícolas. Já fizemos uma nova relação entre Embraer (EMBR3) e Boeing. Vamos construir empresas transnacionais. E ultrapassar as nossas fronteiras na procura de melhores oportunidades econômicas”, afirmou Guedes, em discurso na cidade de Dallas (EUA).

O evento em Dallas foi realizado pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos (EUA). E tinha por objetivo homenagear o presidente da República, Jair Bolsonaro.

Em 7 de novembro de 2018, após a votação do segundo turno da eleição presidencial, Guedes havia dito para o portal “Poder360” que a equipe econômica estudava a fusão do Banco do Brasil (BBAS3) com o Bank of America Merrill Lynch. Guedes é amigo do presidente do BofA para América Latina, Alexandre Bettamio. Antes de tornar-se ministro, Guedes era conhecido no mercado financeiro por ter sido um dos quatro fundadores do Banco BTG Pactual (BPAC11), além do think-tank Instituto Millenium (RJ).

Confira outros pontos mencionados pelo ministro no breve discurso:

Guedes citou positivamente a possibilidade de um acordo similar entre a Boeing e a Embraer. O ministro voltou a defender a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da reforma da Previdência, novamente afirmando que o Brasil está em um “buraco negro” causado pelo desequilíbrio das contas públicas. Acerca da aos mercados de petróleo e gás, o ministro declarou que a “quebra de monopólios” levará à “reindustrialização” da economia brasileira. Guedes elogiou Jair Bolsonaro, e na opinião do ministro, o presidente “nomeou um gabinete que fala a mesma língua”. Além disso, o economista liberal afirmou que tem boas relações com o presidente da Argentina, Mauricio Macri, e o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez. “Nosso presidente buscará unificar América Latina como uma economia de mercado”, completou Guedes.

Alexandre Bettamio foi cogitado para presidência do Banco do Brasil

Alexandre Bettamio recusou convite para ser CEO do Banco do Brasil durante governo Bolsonaro O presidente do Bank of America na América Latina teria recusado convite do governo Bolsonaro para liderar o banco estatal. O fato teria ocorrido perto do dia 30 de outubro de 2018, de acordo com o “Estado de S. Paulo”. Assim, em 5 de novembro do ano passado, Marcelo Augusto Dutra Labuto foi nomeado como CEO. A passagem de cargo deveu-se ao pedido de demissão de Paulo Caffarelli, que passou a ser o presidente-executivo da Cielo (CIEL3). Portanto, a nomeação de Labuta foi assinada ainda pelo ex-presidente da República, Michel Temer (MDB), e pelo ministro da Fazenda de seu governo, Eduardo Guardia. Em 7 de janeiro, Rubem Novaes assumiu a presidência do Banco do Brasil, já na gestão Bolsonaro.

CEO do Banco do Brasil é a favor da privatização do banco O presidente do BB, Rubem Novaes, declarou o banco seria mais eficiente se fosse privatizado. A fala ocorreu em 14 de fevereiro, em palestra do evento “A Nova Economia Liberal”, na Fundação Getúlio Vargas (FGV). “Se o BB fosse privatizado, seria mais eficiente e todos ganhariam”. Contudo, “não está em cogitação hoje nenhuma privatização realmente relevante das estatais”, afirmou Novaes.

Possível privatização do BB DTVM

A possibilidade de privatização da BB DTVM, líder da indústria nacional de fundos de investimento e carteiras administradas, foi divulgada em 2 de dezembro do ano passado. O “Blog do Lauro Jardim” publicou que a controlada do Banco do Brasil tinha a privatização na agenda econômica de Paulo Guedes. Rubem Novaes declarou no início de abril ao jornal “O Globo” a intenção de abrir o capital da empresa. “O meu sonho é que o BB se torne uma grande ‘Corporation‘, mas o país não está preparado para isso”, afirmou Novaes. O CEO do Banco do Brasil também afirmou que vê maior sentido em uma parceria na BB DTVM. Com isso, o negócio ganharia corpo, para então realizar o IPO.

Fonte: Suno Research

Banco do Brasil vai vender fundos fora das suas agências

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Maior gestora de recursos brasileira, com quase R$ 970 bilhões sob seu guarda-chuva, a BB DTVM pretende defender seu quinhão e não ceder fatias de mercado à concorrência das assets independentes que ganharam o mundo com o avanço das plataformas de investimentos.

Segundo Carlos André, o novo executivo-chefe, o plano é aumentar a capacidade de gestão com fundos de maior valor agregado. Em outra frente, a casa planeja se projetar para fora da sua rede bancária e ofertar alguns de seus fundos por meio de distribuidores externos.

As estimativas para o crescimento da divisão de gestão de recursos de terceiros neste ano estão entre 7% e 12%. Isso significa que em algum momento neste ano, a BB DTVM vai ultrapassar a simbólica marca do R$ 1 trilhão, uma cifra e tanto. Pelos números apresentados na semana passada junto com as demonstrações financeiras da instituição, no primeiro trimestre a gestora teve um incremento de 4,4% no seu patrimônio.

Independentemente dos estudos dentro do governo para dar um novo destino para a BB DTVM — que cogita a venda da gestora ou a listagem da empresa na bolsa, a exemplo da BB Seguridade —, André diz que seu mandato é tocar o negócio da melhor maneira possível e continuar gerando valor para o BB.

“Essas eventuais discussões relacionadas a qualquer movimento mais estratégico envolvem o conselho diretor do BB e da BB DTVM. Se necessário, vamos ser chamados para contribuir, mas não tem nada definido até agora”, diz. “Para a indústria de fundos como um todo, receitas de prestação de serviços são um componente importante do resultado. Essa é uma receita que não consome capital.”

Aos 55 anos, André é o tipo de executivo que pode ser chamado de “prata da casa”. Ingressou no Banco do Brasil há mais de três décadas na agência Cinelândia, no centro do Rio. Antes de chegar à BB Securities em 2000, trabalhou em diversas áreas do BB, incluindo a diretoria de finanças, mercado de capitais, negócios Internacionais e a própria BB DTVM (entre 1992 e 2000).

Essa segunda passagem começou em 2009, como diretor de gestão de fundos. Passou a acumular o cargo de executivo-chefe em dezembro, com a aposentadoria de Paulo Ricci, sendo confirmado no posto, já na gestão do novo presidente do BB, Rubem Novaes, em fevereiro.

Junto com André, uma nova diretoria assumiu em fevereiro. Marcelo Marques Pacheco, que era gerente executivo de fundos multimercados e offshore, passou a ser o novo diretor de gestão de ativos; Aroldo Salgado de Medeiros Filho, o novo diretor comercial de produtos, enquanto João Vagnes de Moura Silva permaneceu como diretor de administração de fundos e gestão da empresa.

Linha de defesa

No comando da gestora, uma das linhas de defesa de André, num mercado em que vê em rápida transformação, é rechear a grade com estratégias ativas, com potencial de trazer retornos acima dos referenciais de mercado, como o CDI (que acompanha o desempenho da taxa Selic) ou o Ibovespa (principal indicador da bolsa brasileira) — e com mais risco também.

Multimercados de crédito privado, fundos que combinam a gestão de ativos locais com a alocação no exterior e a estratégia “long-biased” — que calibra a exposição em ações conforme o cenário — são exemplos que começaram a ser testados ao longo do ano passado. Com volatilidade média de 6% (a estimativa de quanto a carteira pode ganhar ou perder num único dia), os novos fundos atraíram cerca R$ 300 milhões, nos últimos dez meses, calcula o executivo.

Na área de renda variável, a BB DTVM tem pensado em fundos setoriais e temáticos. Um deles, lançado em setembro, para os clientes afortunados do private banking e da segmentação de alta renda, tem como foco empresas que valorizam a equidade de gênero em posições de comando. A carteira faz um mix entre ações de companhias brasileiras e estrangeiras que sejam signatárias dos princípios de empoderamento feminino da Organização das Nações Unidas (ONU). De lá para cá, o portfólio atraiu cerca de R$ 170 milhões.

Comparativamente ao gigantismo da BB DTVM, os multimercados, com R$ 18,6 bilhões, ainda representam uma pequena fração da gestora. Os fundos de ações, por sua vez, reuniam R$ 51,7 bilhões ao fim de março.
“O mercado, de fato, passou por uma revolução e o ponto fundamental, talvez o principal catalisador da indústria de fundos, tenha sido a mudança da taxa básica de juros. Caminhamos para mais de dois anos de juros no menor patamar histórico. Isso vem contribuindo para a mudança de mix da indústria de investimentos, e em especial para a de fundos”, resume André.

As carteiras de renda fixa representam a maior parte do bolo da BB DTTVM, com mais de R$ 600 bilhões. Questionado se a ideia é dar um maior equilíbrio à composição do mix sob gestão, o executivo diz que o importante é estar preparado para essa transição que o investidor brasileiro, de todos os portes, tem feito, em busca de maior diversificação.

Com a Selic em dois dígitos, não havia razão para sair da zona de conforto das aplicações atreladas a juros de mercado. Agora, com a taxa básica da economia em 6,5% ao ano, e com chances de se manter nesse patamar, a história muda de figura.

Concorrência dentro de casa

Paralelamente, o BB, num trabalho conjunto com a BB DTVM, vem abrindo a sua plataforma para fundos de terceiros para a segmentação Estilo, com renda mensal a partir de R$ 10 mil.

Começou em julho do ano passado com gestoras especializadas em multimercados, como Bahia Asset, Gávea e SPX Capital, ampliando a lista em maio último com Truxt Investimentos e Adam Capital. André diz que esse é um movimento natural do banco, que há anos tinha o chamado modelo de arquitetura aberta restrito ao private banking.

A intenção, agora, é fazer a mão contrária e oferecer fundos de gestão da BB DTVM em plataformas de investimentos externas, caminho que já começou a ser testados por concorrentes como Itaú e Bradesco. O executivo diz que a casa ainda não bateu o martelo de que fundos podem ser oferecidos da porta para fora, mas que tem uma lista de candidatos em avaliação.

“A ideia é ter produtos que, na prática, representem soluções diferenciadas numa relação risco/retorno em relação à média do que as plataformas oferecem”, resume. “É um exercício interessante identificar onde nos diferenciamos de casas independentes, talvez duas a quatro estratégias dentro de uma gama enorme e avaliar quais têm chances de se destacar”, afirma André.

A pré-seleção inclui de multimercados a fundos de ações e de renda fixa, “produtos com algum valor agregado e boa consistência de retornos”.

Na avaliação do executivo da BB DTVM, olhando anos à frente, a diferença entre as diversas plataformas acessadas pelo investidor não vai estar na grade e sim na experiência que o setor vai entregar para o aplicador. Para ele, o casamento da abordagem digital com a assessoria financeira, para, de fato, dar o melhor aconselhamento para o investidor, é que vão pesar nas escolhas.

Questionado se haveria alguma mobilização na instituição para baratear fundos com altas taxas de administração, ele diz que à medida que percebe perda de competitividade, a gestora cria produtos com custos melhores.

“A tendência é que estratégias tradicionais tenham alguma compressão de taxas. Não vai ser do dia para noite, vai ser um movimento gradativo”, afirma André. “A gente procura lançar soluções que sejam boas alternativas para produtos menos competitivos na grade.”

Fonte: Valor Investe

Programas de cortes em estatais preveem desligamento de mais de 25 mil funcionários

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Em meio à orientação do governo federal de reduzir custos e gerar resultados, as estatais deverão enxugar ainda mais o quadro de funcionários em 2019. Levantamento feito pelo G1, a partir de informações do Ministério da Economia e das próprias empresas, aponta que o número de desligamentos no ano poderá passar de 25 mil.

Segundo Fernando Soares, secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) do Ministério da Economia, já foram aprovados pelo governo este ano 7 programas de demissão voluntária (PDVs) ou de aposentadoria incentivada de empresas distintas.

A estimativa do governo é de um total de 21,5 mil desligamentos ao longo do ano somente com esses sete programas, o que poderá gerar uma economia com folha de pagamento da ordem de R$ 2,3 bilhões por ano.

O número não inclui o PDV anunciado em abril pela Petrobras, que pela lei não precisa de aval do governo para lançar programas de desligamento. Considerando também a expectativa de 4,3 mil demissões na petroleira, o total de desligamentos previstos no ano em estatais chega a 25,8 mil.

“Além desses, já temos outros 4 em discussão”, disse o secretário Soares em entrevista ao G1.

A lista das estatais envolvidas, entretanto, ainda não foi tornada pública. Segundo o secretário, a abertura de PDVs ou programas de aposentadoria incentivada é uma “decisão estratégica de cada empresa” e não cabe ao governo “queimar a largada”.

“A secretaria aprova os parâmetros. Cabe à diretoria das empresas, em conjunto com a área de recursos humanos, conversar com os funcionários e fazer um trabalho de divulgação”, disse.

Entre as estatais que já anunciaram PDVs ou programas de aposentadoria incentivada estão Correios, Petrobras, Infraero, Serpro e Embrapa. Os planos são voltados principalmente a trabalhadores mais velhos, próximos da idade de se aposentar ou que já estejam aposentados pelo INSS. Veja quadro abaixo:

Redução do quadro começou em 2015

O enxugamento do quadro de pessoal das estatais vem ocorrendo continuamente desde 2015, em movimento iniciado ainda no governo Dilma Rousseff.

Segundo dados da Sest, o número total de funcionários empregados em estatais federais caiu de 554.834 no final de 2014, para 494.912 final de 2018 (último dado disponível), o que representa uma queda de 11% (59.922 a menos).
De acordo com a secretaria, desde 2015, já chegam a cerca de 44 mil o número de cortes resultantes da implementação de programas de desligamento voluntário.

Somente no ano passado, houve uma redução de 13.434 pessoas no quadro das estatais através deste mecanismo. As principais reduções foram na Caixa Econômica Federal (2.728), Correios (2.648) e Banco do Brasil (2.195), segundo os dados oficiais.

Atualmente, a estatal com o maior número de funcionários é os Correios, com 105 mil trabalhadores. Na sequência, estão Banco do Brasil (101 mil), Caixa (84,9 mil) e Petrobras (62 mil).
Confirmada a expectativa de mais de 25 mil cortes em 2019, o quadro de funcionários nas estatais irá recuar para o menor patamar em ao menos 10 anos.

“Queremos que as empresas se reinventem, realoquem e apliquem mais tecnologia de forma que possamos ter de fato uma redução de custos e um aumento da produtividade da mão de obra… Essas estatais e participações da União precisam gerar resultado e fazer sentido para a sociedade”, afirma o secretário.

Redução de custos e reação de funcionários

Embora as medidas de enxugamento das estatais sejam bem recebidas pelo mercado, elas têm sido criticadas pelos sindicatos e federações de trabalhadores.

A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), por exemplo, classifica o programa de desligamentos nos Correios como “parte do projeto de sucateamento das estatais visando a terceirização e a privatização”.

“A imposição de um plano de saúde abusivo, extinção de cargos e a falta de concurso para carteiros desde 2011 provocaram um déficit no quadro da empresa que tem gerado sobrecarga e queda na qualidade dos serviços prestados à população”, disse a Fentect, em nota.

Questionado sobre os riscos da redução dos quadro comprometer a qualidade do serviço prestado pelas estatais, Soares disse que o melhor indicador de eficiência das empresas é o de rentabilidade, e destacou que o resultado das estatais melhoraram nos últimos anos.

“Os resultados mostram que estamos melhorando. Saímos de um resultado negativo de R$ 32 bilhões em 2015 para um lucro de R$ 25 bilhões em 2017. Ainda estamos fechando os dados consolidados das estatais em 2018, mas posso adiantar que será substancialmente maior”, afirmou.

Considerando somente os conglomerados das maiores estatais (BB, BNDES, Caixa, Eletrobras e Petrobras), o lucro passou de R$ 28,3 bilhões para R$ 70 bilhões.

Atualmente, 18 estatais, que reúnem cerca de 77 mil trabalhadores, ainda seguem dependentes do Tesouro Nacional. Ou seja, precisam receber dinheiro para pagar suas despesas, pois não geram receita suficiente.

País tem atualmente 134 estatais federais

Atualmente, são 134 estatais federais, sendo 88 delas subsidiárias de Petrobras, Eletrobras, Banco do Brasil, Caixa, Correios e BNDES. Em 2016, eram 154. Veja aqui a lista.

Nos últimos dois anos, 20 estatais já foram privatizadas ou liquidadas, sendo a maioria delas subsidiárias da Eletrobras e da Petrobras.

O governo do presidente Bolsonaro tem prometido reduzir significativa o número de estatais e defende a venda de uma série delas e de suas subsidiárias.

Entre as empresas à frente da fila da privatização, cuja venda já está sendo formatada pelo Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal, estão Eletrobras, Casa da Moeda, Ceasaminas, CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) e Trensurb (Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre).

“É complexo dar uma previsão para o ano, mas acredito que vamos reduzir esse número. Somente a Eletrobras tem 28 subsidiárias embaixo dela”, avaliou o secretário.

Na avaliação do secretário de Desestatização e Desinvestimentos do Ministério da Economia, Salim Mattar, as mais de 100 estatais sob o controle do governo federal podem render cerca de R$ 490 bilhões para a União. Segundo ele, apenas Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES e Petrobras deverão ser preservados como empresas estatais.

“Além das privatizações do PPI, temos a política de desinvestimentos que vai ser acelerada na Petrobras, venda de subsidiárias, extinções e outras modalidades que também ajudarão a gerar um enxugamento das estatais e do número de funcionários”, acrescentou Soares.

Fonte: G1

País corre riscos se governo abrir mão dos bancos públicos, alerta Belluzzo

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Abrir mão dos bancos públicos no país e entregá-los à iniciativa privada, como tem mostrado o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o ministro da Economia, Paulo Guedes, que na semana passada chegou a cogitar em uma fusão entre o Banco do Brasil e o Bank of America, é o mesmo que abrir mão do desenvolvimento brasileiro. “O desenvolvimento brasileiro não é compreensível sem os bancos públicos”, defendeu ontem (21) o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, ao ministrar a palestra Bancos Públicos e o Desenvolvimento Nacional, no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Belluzzo destacou a importância do Banco do Brasil e da Caixa para setores estratégicos e a atuação dessas instituições durante a crise econômica de 2008. “No caso do Brasil, sempre os bancos privados correram atrás dos públicos quando falamos da expansão do crédito. Os bancos públicos lideravam. Vou dar um exemplo. Na crise de 2008 foi crucial o impulso dos bancos públicos – BNDES, BB e Caixa – para dar dinamismo para a economia. A economia se recuperou porque os bancos públicos foram utilizados como instrumento para a recuperação. Um exemplo é o mercado de automóveis. O mercado de carros usados paralisou. Então, para você recuperar o mercado de carros novos, você tinha que começar com o usado para dar liquidez ao mercado. Afinal, a pessoa vende seu carro usado e compra um novo. E quem financiou isso foram BNDES, Banco do Brasil, Caixa e o Banco do Nordeste.”

“Outra dimensão dos bancos públicos é a tremenda ocupação do território nacional. Se você vai lá numa cidade não sei aonde, tem lá um BB ou uma Caixa. Isso é fundamental para a cidadania”, acrescentou o economista.

Na palestra, Belluzzo fez uma retomada da importância histórica da atuação do setor público no sistema financeiro no Brasil e em outros países do mundo como, por exemplo, Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha.

“O Banco da Inglaterra, por exemplo, teve um papel fundamental na organização da economia inglesa pré-industrial e depois muito mais na industrialização. Ele funcionava como um banco que permitiu que a riqueza fundiária, a terra, se transformasse na riqueza mobiliária. O salto para a industrialização não se faria sem o Banco da Inglaterra”, disse o economista.

Como exemplo atual de bom uso dos bancos públicos para o desenvolvimento, Belluzzo citou o caso da China.

“China é um exemplo de eficácia e boas políticas com bancos públicos. Mais de 80% do crédito na China é público. A articulação chinesa são bancos públicos, empresas públicas, cada vez mais refinadas, e impulso ao setor privado. Os chineses são muito pragmáticos. Não têm preconceitos (…). O mercado não existe na forma como o Paulo Guedes quer. O mercado é uma articulação, uma arquitetura. Os chineses aprenderam com os soviéticos que não devem ter uma economia rígida, de comando. Entenderam que é necessário uma economia flexível. Foi isso que levou a China a ter uma participação no comércio mundial igual a do Brasil em 1980 e hoje ter cinco, seis vezes mais. Se você olhar o gasto público da China, está em 20% do PIB. Não tem déficit. O que eles fizeram? Usaram os bancos públicos como ferramenta parafiscal. Um exemplo é o programa de painéis solares. Começa com uma empresa que produzia esquadrias metálicas, incluem a empresa no programa de expansão, os bancos públicos financiam e as empresas públicas compram. Esse é o maior programa de energia solar do mundo. O Brasil está na contramão disso”, explicou.

De acordo com Belluzzo, o sistema financeiro no mundo inteiro se desviou um pouco da função de financiar o desenvolvimento. “É por isso que hoje existe uma movimentação grande nos EUA e na Europa para recuperar esse papel do crédito dos bancos como instrumento de desenvolvimento. Os ingleses, com o Partido Trabalhista, têm uma proposta de um banco de investimentos público. Nós estamos na contramão. Estamos pensando em um mundo que já acabou, se é que um dia existiu.”

Estiveram na mesa a presidenta do Sindicato, Ivone Silva; a presidenta da Contraf-CUT e ex-presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira; Sérgio Takemoto, vice-presidente da Fenae e secretário de Finanças da Contraf-CUT; Leonardo Quadros, diretor administrativo financeiro da Apcef-SP; e Débora Fonseca, Conselheira de Administração Representante dos Funcionários (Caref) do Banco do Brasil.

“Esse debate sobre a importância dos bancos públicos e a sua defesa sempre fizemos no Sindicato, uma vez que os bancos públicos sempre sofrem ataques. Mas agora o ataque tem sido muito maior por um governo que não se importa nem um pouco com o bem público do país”, enfatizou Ivone Silva na abertura do evento.

Fonte: Rede Brasil Atual

Projeto exige aval do BC para nomeação de dirigentes de bancos públicos

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O Projeto de Lei Complementar (PLP) 110/19 determina que as pessoas indicadas ou eleitas para cargos de direção e administração de bancos públicos deverão ter a aprovação do Banco Central, conforme critérios técnicos que serão estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Hoje, apenas os dirigentes de bancos privados são aprovados pelo BC. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.

De autoria do Poder Executivo, o projeto altera a Lei do Sistema Financeiro Nacional (4.595/64). Segundo a proposta, o BC poderá determinar que as pessoas que não atendam às condições previstas pelo CMN não tomem posse ou sejam afastadas dos cargos que ocupam.

O governo alega que a finalidade do projeto é assegurar que a nomeação de administradores dos bancos públicos siga as mesmas regras aplicáveis ao restante do setor, garantindo que essas instituições sejam dirigidas por pessoas de reputação ilibada, escolhidas de acordo com critérios técnicos.

Sistemática

O PLP 110/19 determina que as instituições financeiras, públicas e privadas, submeterão ao BC o nome de eleito ou indicado no prazo de 15 dias, contado da data da escolha. A autoridade monetária analisará a documentação enviada no prazo de até 60 dias, podendo decidir pelo deferimento ou indeferimento do nome escolhido.

O texto do governo estabelece ainda que designação de pessoas para cargos em bancos públicos deverá atender às regras previstas pela Lei de Responsabilidade das Estatais (13.303/16). Entre elas estão notório conhecimento, experiência profissional na área de atuação e formação acadêmica compatível com o cargo.

Tramitação

O projeto será distribuído para as comissões temáticas da Câmara. A etapa final será a votação no Plenário da Casa.

Fonte: Agência Câmara

Para viabilizar IPO da Neoenergia, BB aceita reduzir valor de avaliação

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A operação para a oferta inicial de ações (IPO) da Neoenergia está sendo avaliada em R$ 18,4 bilhões, nas conversas que os bancos que assessoram a companhia estão realizando no mercado. Um dos principais acionistas, o Banco do Brasil (SA:BBAS3), desejava um valor maior, mas acabou convencido a reduzir sua pedida diante de um cenário de maior competição. As informações são da edição desta segunda-feira do Valor Econômico.

A nova tentativa de abrir o capital da empresa é próximo ao que havia sido tentado em 2017, que era de R$ 19 bilhões e o lançamento da oferta deve acontecer em duas semanas, de acordo com a publicação.

A oferta secundária terá como vendedores o BB, o fundo de pensão Previ e a Iberdrola (MC:IBE). Atualmente, o banco detém 9,34%, a Previ tem 38,21% e a Iberdrola 52,45%. Os acionistas querem levantar entre R$ 3 bilhões e R$ 3,5 bilhões.

Em seu balanço patrimonial, o BB estima o valor de mercado da Neoenergia em R$ 19,4 bilhões e aceitou negociar essa cifra.

A operação da companhia irá disputar a atenção dos investidores com a oferta subsequente de ações da CPFL (SA:CPFE3), que será precificada na primeira semana de junho. A CPFL representaria um risco menor, uma vez que tem planos de investimento de R$ 12 bilhões nos próximos cinco anos e um endividamento correspondente a 2,4 vezes a geração de caixa

Já a Neoenergia deve aportar nos próximos cinco anos somam R$ 25 bilhões e a alavancagem está próxima de 3 vezes

A operação tem como coordenadores Banco do Brasil, Bank of America, Citi, J.P. Morgan, Credit Suisse e HSBC.

Fonte: Investing

Startup da BB Seguros lança previdência privada via cartão de crédito

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A Ciclic, startup que tem como principal acionista a BB Seguros, lançou nesta quinta-feira, 16, a opção de contratar planos de previdência privada via cartão de crédito. O novo produto vem na expectativa de que as discussões a respeito da reforma da Previdência incentivem nos brasileiros maior preocupação em relação aos investimentos para o futuro. De acordo com a startup, nos últimos seis meses, houve um aumento médio de 150% na procura pelo investimento online em previdência privada na plataforma.

“Ainda não há uma conversão desse interesse das pessoas em contratações de planos de previdência, mas nós acreditamos que isso deve acontecer com o tempo”, diz Raphael Swierczynski, CEO da Ciclic. De fato, o que se observa nos montantes investidos em previdência privada no país é uma diminuição. De 2017 para 2018, as contribuições anuais neste segmento diminuíram 10,97% – de mais de R$ 121,1 bilhões para cerca de R$ 111,7 bilhões – , a maior queda desde 2014, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep).

O curioso da empreitada é que, de cara, a startup já terá possíveis prejuízos com o novo modelo de contratação de previdência. Isso acontece porque ela cobrirá eventuais taxas das empresas de cartão de crédito, em uma estratégia para ganhar escalabilidade no mercado. “Neste momento, o cliente não terá nenhum custo adicional para fazer seu plano de previdência no cartão. A intenção é levar mais praticidade às pessoas e ajudá-las a atingir seus objetivos de vida e financeiros”, diz Swierczynski.

Apesar de ser registrada como corretora de seguros e empresa de tecnologia, a empresa se vê como parte do novo mercado de insurtechs – startups do ramo de seguros -, setor em expansão. De acordo com dados da Associação Brasileira de Fintechs, o número de empresas nesse segmento cresceu de 70 para 210 nos últimos 3 anos.

Como vai funcionar

A aplicação no produto de previdência privada da Ciclic já é feita de forma online, sem nenhuma etapa presencial. Para quem optar pelo cartão de crédito, o débito do valor investido será lançado na fatura do cartão mensalmente, sempre no mesmo dia da contratação do plano. As bandeiras disponíveis serão Mastercard, Visa, Elo, Amex, Hipercard e JCB.

Entre as vantagens elencadas pela companhia para essa novidade está a possibilidade do usuário somar os valores investidos como pontos em seu programa de fidelidade do cartão de crédito.

Fonte: Estadão

MPRJ, Defensoria Pública e BB assinam acordo para que servidores não tenha nomes negativados

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Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi assinado, na última quinta-feira (dia 16), entre o Ministério Público do Rio (MPRJ), a Defensoria Pública do Rio e o Banco do Brasil, para que servidores estaduais não tenham o nome negativado por empréstimo descontado em folha não repassado do governo para o banco.

O acordo também determina que o Banco do Brasil cobre da administração pública os valores não repassados e devolva ao servidor, em dobro, o que foi descontado, tanto pelo governo quanto pelo banco. A ação civil pública foi protocolada em 2017, época em que os servidores e os pensionistas do estado estavam recebendo os salários atrasados e de forma parcelada.

A dupla cobrança ao servidor é considerada uma prática abusiva. Em 2017, o Ministério Público do Rio e a Defensoria Pública moveram ações civis públicas contra 26 bancos. Naquele ano, a legislação estadual também proibiu a prática.

O MPRJ explica que foi pedido ao Banco do Brasil para não exigir do servidor o valor do empréstimo consignado quando ficasse comprovado que o valor não repassado foi devidamente descontado de sua remuneração.

Também foi pedido que os nomes das pessoas “não fossem incluídos em cadastros restritivos, sob a alegação de que, em razão do atraso no pagamento do servidor público estadual e da crise que assola as contas do Estado, ocorreu o atraso ou a falta de repasse das parcelas (sem culpa do consumidor)”, diz a nota.

Segundo o MPRJ e a Defensoria Pública, o banco negativava o nome do servidor ou entrava diretamente em sua conta para cobrar seu crédito. “Pelo TAC celebrado, o Banco do Brasil compromete-se ao pagamento de multa no valor de R$ 10 mil, por contrato e a ser revertido na conta de cada consumidor, caso descumpra as obrigações”, afirma o acordo.

Por meio de nota, o Banco do Brasil informou que, antes da assinatura do TAC, já cumpria os requisitos nele previstos. A instituição declarou que não houve servidores incluídos no cadastro restritivo e que não há valor cobrado indevidamente para ser devolvido ao servidor.

Em janeiro do ano passado, o Bradesco também firmou um TAC com a Justiça, com os mesmo objetivos. O banco tem o contrato da folha de pagamento do funcionalismo público do Estado do Rio.

Fonte: Jornal Extra

Banco do Brasil anuncia seguro agrícola faturamento para o arroz

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O Banco do Brasil estenderá o seguro agrícola faturamento para a cultura do arroz já próximo ano-safra, que começa em junho. A medida visa a reforçar o apoio do governo federal aos produtores do setor para que consigam superar a crise provocada pelo endividamento, mais acentuado no Sul do país.

O anúncio sobre a nova modalidade do seguro agrícola faturamento – chamada por enquanto de seguro ampliado – foi feita pelo diretor de Agronegócios do BB, Marco Túlio Moraes da Costa, durante audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados.

“Esse é um seguro no qual não temos condições de fazer a garantia do preço final, porque ele é muito volátil”, disse Marco Túlio. “No entanto, estabelecido custo de produção, temos condição fixar um percentual em torno de 20% maior que o custo de produção para garantir não só o pagamento da dívida, mas também assegurar uma renda a mais para o produtor continuar na atividade.”

Segundo o diretor de Agronegócios do BB, o lançamento do seguro agrícola faturamento para o arroz foi acertado, nesta semana, em tratativas com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e Federação das Associações dos Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz).

Anteriormente, o BB já havia estendido o seguro faturamento para pecuária, lembrou Marco Túlio. “O seguro faturamento é de extrema importância para a pecuária, tanto para garantia de produção quanto de preço.”

Fonte: Agromídia

Projeto social com o Banco do Brasil atenderá 120 jovens no Rio de Janeiro

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O prefeito de Uberaba, Paulo Piau, e o presidente da Cohagra Marcos Jammal anunciaram nesta sexta-feira (17), a parceria com o Banco do Brasil para a realização do projeto BB Comunidade que atenderá, inicialmente, os moradores do Residencial Rio de Janeiro.

O projeto contará com atividades pedagógicas, palestras, ações individuais e coletivas para a socialização, respeito, cidadania e, ainda a oportunidades de vagas como jovem aprendiz. Iniciativa da Cohagra e Banco do Brasil atenderá 120 jovens com idade entre 12 e 18 anos.

A apresentação do projeto foi feita pelo gerente-geral do Banco do Brasil em Uberaba, Rudinei Kochenborger. Ele explicou a valorização e a importância da ação que é realizada no País desde 1987 e já atendeu ao longo deste período mais de 500 mil jovens.

“Uma equipe capacitada atuará na formação de alunos que serão atendidos, oferecendo às crianças um olhar diferenciado sobre o que é viver em comunidade, por meio de práticas pedagógicas, noções de meio ambiente, direitos humanos, cultura, esportes e entretenimento”, explicou.

O prefeito Paulo Piau afirmou a importância dessas ações para a socialização e proximidade dos moradores do bairro, visto ser uma comunidade nova e que está sendo estruturada.

Segundo Jammal, a expectativa é que as inscrições sejam liberadas no próximo mês e o curso iniciado ainda neste semestre. “É sabido que o bairro precisa de melhorias contínuas. Mas ao receber um projeto como este, temos a oportunidade de ofertar para essas crianças/adolescentes um período integral desenvolvendo atividades e oportunizando melhores condições de vida”, reforça.

O projeto terá o envolvimento da Prefeitura de Uberaba, recursos do governo federal, já liberados, e apoio do Banco do Brasil por meio da Fundação Banco do Brasil.

Fonte: Jornal da Manhã

Banco do Brasil leiloa prédio em Brasília por mínimo de R$ 31,8 milhões

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Um prédio no Setor Bancário Sul (SBS) será leiloado pelo lance mínino de R$ 31,8 milhões. O Banco do Brasil anunciou um leilão de imóveis na última terça-feira (21) e o edifício está entre os 41 espaços que poderão ter novos donos.

O imóvel de Brasília em questão fica ao lado da Sede III do Banco do Brasil e possui uma área de pouco mais de mil metros quadrados. Já o total construído no térreo e no subsolo soma 6,7 mil metros quadrados, com potencial para novos empreendimentos até três vezes maiores.

Com potencial construtivo de 19 mil m2, o terreno possui 1.031,64 m2, com área construída de 6763,315 m2 (entre pavimentos térreo e subsolo), e será leiloado a um lance mínimo de R$ 31,8 milhões. De acordo com Carla Umino, Leiloeira Oficial da Lance no Leilão, empresa contratada para realizar os leilões judiciais e extrajudiciais do Banco do Brasil, a compra de um imóvel no SBS representa uma oportunidade significativa de investimento, tendo em vista a localização estratégica para negócios e a saturação de áreas à venda na região. Segundo Carla, o imóvel em questão destina-se a multi family offices, consórcios, grandes grupos de investimento, instituições bancárias ou até mesmo escritórios.

Já no estado de São Paulo, serão ofertados imóveis de agências desativadas do BB, apartamentos, além de espaços comerciais e residenciais, localizados em 32 cidades. Os lances partem de R$ 37,2 mil. Há também uma fração de terreno em Guarani D´oeste, cujo lance mínimo é R$ 400,00. Entre as oportunidades do leilão estão o prédio da agência desativada do BB, localizada no município de Amparo, cujo lance mínimo é de R$ 1,7 milhão, e da cidade de Dois Córregos, com lance a partir de R$ 920 mil

Caso seja arrematado, o Banco do Brasil irá arcar com despesas do imóvel (IPTU, ITR, CCIR, laudêmio e condomínio) referentes ao prédio até que seja feita a transferência da propriedade.

É possível fazer lances no site de leilões do BB ou presencialmente. O leilão acontece no dia 6 de junho, às 11h, em São Paulo-SP.

Para visualizar a descrição dos imóveis e o edital, acesse www.lancenoleilao.com br/bb

O imóvel de Brasília em questão fica ao lado da Sede III do Banco do Brasil e possui uma área de pouco mais de mil metros quadrados. Já o total construído no térreo e no subsolo soma 6,7 mil metros quadrados, com potencial para novos empreendimentos até três vezes maiores.

Caso seja arrematado, o Banco do Brasil irá arcar com despesas do imóvel (IPTU, ITR, CCIR, laudêmio e condomínio) referentes ao prédio até que seja feita a transferência da propriedade.

Fonte: Jornal de Brasília

União espera receber ao menos R$ 20 bi de bancos públicos em 2019

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Os bancos públicos deverão devolver à União ao menos R$ 20 bilhões em 2019. As informações são de reportagem do jornal Valor Econômico publicada nesta 4ª feira, 22 de maio.

Os recursos fazem parte de R$ 86 bilhões de empréstimos que as instituições receberam do governo federal como reforço de capital durante a gestão de Dilma Rousseff (2011-2016).

De acordo com a publicação, o dinheiro devolvido será utilizado para abater a dívida pública. Em 2019, o governo está autorizado a ficar no vermelho em até R$ 139 bilhões.

Eis de onde devem vir os montantes, segundo expectativas da equipe econômica:

Caixa Econômica: 1 terço dos R$ 40 bilhões recebidos da União por meio de IHCD (Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida), tipo de empréstimo sem data de validade feito durante o governo Dilma;

Banco do Brasil: metade dos R$ 8,1 bilhões devidos;

BNDES: o banco deve R$ 35 bilhões, mas não ficou definido o total da devolução. A instituição já terá de devolver R$ 126 bilhões neste ano ao Tesouro em empréstimos. Segundo o jornal, ainda não está claro se o IHCD faz parte desse montante;

outros: também devolverão recursos à União o Banco do Nordeste e o Banco da Amazônia.

Fonte: Poder 360

Fenae solicita ingresso como assistente do STF em ação que discute a dispensa imotivada de bancários

Publicado em: 15/05/2019

Contra a demissão imotivada e indiscriminada de trabalhadores das empresas públicas e sociedades de economia mista, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) requereu formalmente ao Supremo Tribunal Federal (STF) o seu ingresso como assistente (“amicus curiae”) nos autos de um Recurso Extraordinário, o RE nº 688.267, que prevê a possibilidade de demissão de bancários concursados por mero ato de gestão. A ação foi originada por dispensa sumária de um empregado concursado do Banco do Brasil.

O processo tramita na Suprema Corte e foi enquadrado como decisão de repercussão geral, de modo que a conclusão a ser alcançada deverá abranger milhares de casos em idêntica situação, inclusive no âmbito do único banco 100% público e social do país, o que justificou a solicitação formalizada pela Fenae.

Hoje, o Recurso Extraordinário aguarda apenas a inclusão em pauta para ser analisado pelo Pleno do STF, que a qualquer momento poderá autorizar todos os bancos públicos a realizarem demissões sem qualquer justificativa. O pedido da Federação ainda não foi apreciado. Enquanto isso, o relator da matéria, ministro Alexandre de Moraes, já deu parecer favorável para a realização de dispensas imotivadas, sob a alegação de conferir maior competitividade aos bancos públicos.

Por considerar a situação ilegal, além de extremamente grave, o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, acha imprescindível a mobilização de toda a categoria bancária para impedir que esse novo entendimento seja consolidado pelo Supremo. “A dispensa de trabalhadores na Caixa e em outros bancos públicos deve ser sempre motivada, sob pena de violar a Constituição, que em alguns de seus artigos veda a demissão arbitrária e traz a necessidade de obediência aos princípios da legalidade e da impessoalidade, assim como a obrigação de investidura no cargo apenas por concurso público”, denuncia.

Ele diz que a postura do atual governo é a de sempre: desrespeito às leis, aos acordos coletivos e às negociações com as entidades representativas, acrescida da falta de transparência na gestão.

Para Jair Ferreira, se o poder de admissão tem limitações, a mesma regra deve ser aplicada à dispensa, que precisa se revestir de interesse público, estando adequadamente motivada. Nesse sentido, segundo ele, as consequências da demissão arbitrária no ambiente bancário podem afetar gerações de trabalhadores. “O enxugamento de pessoal e a redução das operações, que vem ocorrendo não só na Caixa, mas no Banco do Brasil e em outras instituições públicas, só favorecem o sistema financeiro privado, agravando ainda mais a concentração bancária no Brasil e os altos juros”, declara o presidente da Federação.

Jair Ferreira lembra que, no caso da Caixa, as consequências de uma medida como a que está sendo analisada pelo Supremo Tribunal Federal são danosas para a atuação e para a função social do banco. “Hoje, o que vemos é a redução dos investimentos em saneamento, habitação e em outras áreas que têm os bancos públicos como principais financiadores. Outro impacto aparece na precarização das condições de trabalho e no atendimento nas agências. Nos últimos anos, por exemplo, o banco perdeu mais de 17 mil empregados, provocando aumento das metas e sobrecarga de atividades nas unidades de todo o país”, pontua.

O presidente da Fenae diz que, neste momento, os empregados têm de fazer aquilo que historicamente sabem fazer: organizar-se e defender o papel do banco e a importância que possui para o país. “Somos 84 mil formadores de opinião, profissionais qualificados, que acreditam na gestão pública e lidam com mais de 80 milhões de clientes de forma direta ou indireta. O banco público, social e forte só vai existir, de fato, se tiver foco no desenvolvimento do Brasil”, alerta Jair Ferreira.

Fonte: Fenae

Gerentes retratam pressão e cobranças nos escritórios digitais do BB

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Oferecer facilidade de acesso dos clientes ao gerente de relacionamento, por meio da tecnologia, horário de atendimento ampliado, assessoria financeira de especialistas que podem ser acionados por videoconferência a partir de qualquer local, e muitas outras conveniências e soluções que não dependem do ponto físico. É assim que o BB propagou a criação e o desenvolvimento de seus escritórios digitais por todo o país, especialmente a partir de 2016.

A estratégia de transformação digital permite ao BB entregar mais valor e aprimorar a experiência dos clientes, sem dúvida nenhuma. Mas, para quem atua no banco e acompanha o dia a dia dos escritórios digitais sabe o que os gerentes vivenciam em seu trabalho. À AGEBB chegam informações de que muitos gestores estão convivendo com ameaças constantes de descomissionamento e sofrendo com a cobrança desenfreada por seus superiores para que metas absurdas sejam atingidas.

Alguns relatos de gerentes, que preferem o anonimato, dão conta de que as metas estão sendo definidas sem critérios palpáveis e muito menos foco no cliente, mas sim na rentabilidade do negócio a todo custo. As ameaças de descomissionamento e notas da GDP, segundo a AGEBB, são realidades que caminham juntas diariamente.

Hoje a GDP tem notas de 1 a 7 e quem tira um 4, por exemplo, em qualquer quesito, participa de um plano de ação elaborado em conjunto com o gerente-geral para reverter o conceito, sob a pressão de, em caso negativo, ser descomissionado a qualquer momento. “Ou seja, o clima de terror contra os trabalhadores é total. E isso é inadmissível, pois o gerente é peça chave no relacionamento com o cliente e está apto a fazer seu bom papel”, explica Francisco Vianna Oliveira Junior, presidente da AGEBB.

Encarteiramento de clientes

Outro problema sério é o encarteiramento de clientes de outros Estados. Ocorre que a maioria, para dificultar ainda mais o fato de serem de regiões distantes e geralmente não atenderem o telefone com DDD desconhecido, ainda são idosos e não digitais. “Como querem que os gerentes façam negócios com esse nicho? Enquanto eles são encarteirados, os bons clientes, que geram negócios, fidelizados e que têm margem de contribuição considerável com produtos e serviços, são levados quase que automaticamente para as carteiras Estilo”, afirma Oliveira Junior.

Vale lembrar, segundo o presidente da AGEBB, que o gerente exclusivo é multicanal, utiliza do telefone com handset, celular, chat ao e-mail para contatar os clientes da carteira e buscar negócios para o cumprimento das metas, fator que gera um grande estresse. “Todos esses problemas têm contribuído, e muito, para levar uma quantidade significativa de gerentes exclusivos a desenvolverem problemas de saúde física e mental. É preciso repensar em algumas ações e, principalmente, oferecer condições e ferramentas adequadas para eles possam fazer seu bom trabalho, de forma tranquila, disciplina e organizada”, destaca Oliveira Junior.

Fonte: AGEBB

Lista de desinvestimentos do Banco do Brasil já conta com seis empresas

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O Banco do Brasil (BB) já tem uma lista de seis empresas nas quais pretende desinvestir nos próximos trimestres. A ideia é que a instituição se desfaça de todos os ativos que não possuem sinergia com sua atividade principal com o intuito de melhorar sua eficiência.

O primeiro desinvestimento a ser realizado, segundo o presidente do BB, Rubem Novaes, é a BB Tur, agência de turismo do banco público e que deve ser fechado, ao invés de vendido. Em seguida, os dois outros processos mais maduros são a venda de participações do banco na Neoenergia e no IRB Brasil Resseguros.

Entre outros nomes cotados também estão o BB Américas e os bancos Votorantim e Patagônia.“O Banco do Brasil é diferente das instituições que têm ações líquidas disponíveis para venda. Normalmente temos acordos de acionistas que precisamos cumprir e em muitos desinvestimentos sequer somos o acionista majoritário. Essas coisas precisam ser discutidas porque não são unilaterais, mas continuamos na intenção de desinvestir tudo o que não tem sinergia com nossa nave central”, afirma o presidente.

Novaes também reitera que todos esses ativos já contam com assessores (advisors) para encaminhar as questões de desinvestimentos da melhor maneira possível, de forma que o banco não saia “desesperado”, mas sim, fazendo bons negócios.O executivo também relacionou as “amarras” que a instituição tem como banco público como a razão de ainda não conseguir competir de igual para igual com seus pares privados. “Essas amarras do setor público que travam certas providências e que podem tirar a velocidade dessa briga com os pares privados. Não temos a mesma liberdade nem a facilidade de contratação, demissão ou encerramento de agências, por exemplo. É natural que a gente sofra um pouco com isso”, completa Novaes.

Carteira de crédito

Ao mesmo tempo, apesar do lucro líquido ajustado do BB ter atingido a marca recorde de R$ 4,247 bilhões no primeiro trimestre deste ano, avanço de 40,4% em relação a igual período de 2018 e Retorno Sobre Patrimônio Líquido (RSPL) de 16,8% (contra 12,6% na mesma relação), a receita do banco com mercado de capitais – aposta do banco para este ano – ficou aquém do esperado.

A renda com o segmento no primeiro trimestre alcançou R$ 151 milhões, uma queda de 34% em comparação ao observado no mesmo intervalo de 2018 (R$ 228 milhões). O recuo é bem mais significativo do que a redução vista no mercado, cuja movimentação financeira demonstrou queda de 9% no quadrimestre deste ano ante os quatro primeiros meses do ano passado.

Segundo o vice-presidente de negócios de atacado, Márcio Hamilton, apesar de o BB ter participado de 26% do total captado no primeiro trimestre, a retração das empresas ante a economia ainda fraca reflete e pesa na composição com prestação de serviços. “A grande maioria dos empresários ainda espera pela reforma da Previdência e continua alongando suas posições tanto em operações comerciais quanto no mercado de capitais. Pode-se dizer que o segundo semestre deve melhorar, mas ainda vai depender da confiança e da estrutura de capital de cada companhia”, diz.

Na mesma linha, a carteira de crédito de pessoas jurídicas registrou uma queda de 3,7% no primeiro trimestre deste ano em relação a igual período de 2018, de R$ 266,4 bilhões para R$ 2566 bilhões. A queda foi puxada, principalmente, pelas grandes empresas, que mostraram recuo de 13% na mesma comparação, de R$ 120,9 bilhões para R$ 105,1 bilhões.

Já as micros, pequenas e médias empresas caíram 3% no período, de R$ 60,8 bilhões para R$ 58,9 bilhões.Já a carteira de crédito total da instituição, por sua vez, somou R$ 684,2 bilhões no primeiro trimestre, um aumento de apenas 0,8% em comparação a igual período do ano passado (R$ 678,8 bilhões).A inadimplência do BB ficou em 2,59% de janeiro a março, recuo de 1,04 ponto percentual contra os mesmos meses de 2018 (3,63%). As ações ordinárias do Banco do Brasil estavam entre as mais negociadas e terminaram com valorização de 0,87%, cotadas a R$ 51,03.

Jornal DCI

Lucro recorde do BB não surpreendeu; a aposta é no futuro do banco

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O Banco do Brasil (BBAS3) chamou atenção nesta quinta-feira (9) ao anunciar o que classificou como o “maior resultado nominal em um trimestre na história”. Mas, apesar disso, o mercado não se empolgou demais: as ações do BC oscilaram entre leves perdas e ganhos durante boa parte do dia, e só passaram a subir com um pouco mais de força depois do discurso otimista de Rubem Novaes, presidente da instituição.

O maior banco do país encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido recorrente de R$ 4,2 bilhões, uma alta de 40,3% ante o mesmo período de 2018. Em seu release, o BB explicou a melhora por conta do aumento da margem financeira, pela redução das despesas de provisão de crédito, pelo aumento das rendas de tarifas e pelo controle de custos.

A reação relativamente tímida dos papéis, porém, não significa que os analistas não gostaram do balanço. Os números foram considerados positivos, só que não surpreenderam.

Segundo André Martins, analista do setor financeiro da XP Investimentos, é importante destacar que este lucro recorde se deu basicamente por uma questão de alíquota de imposto, que ficou em 14% no primeiro trimestre (contra 35,6% no quarto trimestre de 2018). Se considerarmos o resultado antes dos impostos, o lucro da companhia teve um crescimento em linha com o esperado.

A equipe de análise da XP destacou que os números foram neutros e não alteram a tese de investimento da empresa, que é positiva, uma vez que, na comparação anual, as métricas permaneceram sólidas.

Já o Bradesco BBI viu o resultado como sólido, em que, no geral, os bons fatores se materializaram rapidamente, enquanto os fatores ruins devem melhorar este ano. “Em nossa visão, o 1T19 foi um bom trimestre para o BB, já que as NIIs (margem financeira) de clientes já começaram a apresentar melhorias devido a um melhor mix de empréstimos, enquanto a decepcionante formação de NPL (Non Performing Loans, ou inadimplência) e as altas despesas com litígios devem se normalizar ao longo do ano”, afirmaram os analistas em relatório.

Ainda na opinião do BBI, se a alíquota mais baixa for mantida, o banco poderá facilmente atingir a faixa superior de lucro líquido projetado no guidance apresentado, entre R$ 14,5 bilhões e R$ 17,5 bilhões, ficando também acima dos R$ 16,5 bilhões das projeções dos analistas consultados pela Bloomberg.

Essa expectativa também explica a alta das ações durante esta tarde. Os papéis passaram a subir cerca de 1% depois de Rubem Novaes afirmar, em teleconferência, que o banco vai continuar a trajetória de melhora dos seus resultados. Ele espera que a economia brasileira cresça mais a partir do segundo semestre, o que permitirá, segundo o executivo, que o BB cumpra a meta de de crescimento de crédito no ano.

Martins, da XP, destaca que, entre os fatores negativos para o futuro do banco está o segmento de receitas de serviços, que tem caído também nos balanços de outros bancos. Para ele, esta é uma tendência vista em todo o setor por conta do aumento da concorrência, em especial dos bancos digitais.

Fonte: Infomoney

BB tende a ficar com recursos da venda de ativos, diz CFO

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Os recursos a serem levantados com a extensa lista de ativos a serem vendidos pelo Banco do Brasil não deverão contribuir para o esforço fiscal de seu controlador, o governo federal, disse o vice-presidente de finanças e de relações com investidores da instituição, Carlos Hamilton Araújo.

“Não há esse pensamento dentro do governo”, disse Hamilton à Reuters quando questionado sobre se o banco pretende repassar aos acionistas na forma de dividendo extraordinário o dinheiro que levantar com a alienação total ou parcial de investimentos.

Dentro do orientação do governo do presidente Jair Bolsonaro de tentar atrair investimentos via privatizações e licitações, as principais estatais do país vêm sinalizando a venda de subsidiárias e de participações em negócios considerados não prioritários.No caso do BB, essa agenda abrange a Neonergia, BB Americas (unidade na Florida), o argentino Banco Patagonia, a resseguradora IRB, o Banco Votorantim [VOTORT.UL.], além de fatias na BB DTVM e no braço de banco de investimentos.

Na véspera, o presidente-executivo do BB, Rubem Novaes, disse a jornalistas que o banco contratou assessoria para venda de vários desses ativos. Segundo Hamilton, a tendência é que os recursos a serem captados com essa campanha fiquem no banco para ajudar a dar suporte a um novo ciclo expansão do crédito no país, que deve acontecer após a aprovação das reformas, criando um ambiente para retomada mais firme do crescimento da economia.

A carteira de empréstimos do BB, que já chegou a superar os 800 bilhões de reais no final de 2015, fechou março passado em 684 bilhões de reais, alta de apenas 0,8 por cento em 12 meses.

Fonte: Jornal DCI

Banco do Brasil vai operar FNO em parceria com o Banco da Amazônia

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O Banco do Brasil anunciou que vai começar a operar em parceria com o Banco da Amazônia (Basa) na aplicação do Fundo Constitucional do Norte (FNO), uma importante fonte de crédito para os produtores rurais do estado de Roraima. A informação é do senador Mecias de Jesus (PRB).

O senador disse que hoje a operação é feita apenas pelo Basa e os valores disponíveis nunca são efetivamente aplicados em sua totalidade, não por vontade do banco, mas sim porque a estrutura existente em Roraima é limitada.

Ele cita que para este ano, por exemplo, foram disponibilizados para Roraima R$ 273,4 milhões e para a Carteira de Crédito Comercial R$ 9,2 milhões, totalizando R$ 282,6 milhões, devendo os recursos das demais fontes de R$ 110 milhões serem aplicados dentro da dinâmica econômica local e a demanda apresentada pelo Estado.

Segundo o senador Mecias de Jesus, a partir do momento que o BB passar a ser co-gestor do FNO irá oferecer aos estados beneficiados uma estrutura bancária capaz de garantir a análise dos projetos.

“Dessa forma os recursos disponíveis chegarão aos seus destinos, lá na ponta, para os produtores rurais alavancarem seus negócios”, disse.

A resposta do Banco do Brasil foi encaminhada ao gabinete do senador Mecias de Jesus pela gerente de Relações Institucionais, Hélen Cássia Nunes e Silva e segundo ela a proposta feita pelo parlamentar é positiva e demonstra o reconhecimento do Banco como parceiro na execução de programas de financiamento do Governo Federal.

“O BB, com sua expertise e capilaridade, poderá contribuir com o Basa e a Sudam para a aplicação dos recursos do Fundo na região Norte”, disse a representante.

Helen Cassia informou que as duas instituições já estão tratando como a parceria se dará na prática.

Mecias de Jesus ressalta ainda que, independentemente da resposta positiva do Banco, ele insistirá em uma saída legislativa em parceria com o senador Zequinha Marinho (PSC/PA).

“Nós iremos propor uma lei garantindo ao BB a prerrogativa legal e não apenas administrativa de atuar na liberação dos projetos do FNO, garantindo segurança jurídica da questão”, finalizou Mecias.

FNO – O Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) é um eficiente instrumento de política pública federal, operado pelo Banco da Amazônia. Tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento econômico e social da Região Norte, através da execução de programas de financiamento de setores produtivos, em consonância com o plano regional de desenvolvimento, possibilitando, assim, a redução da pobreza e das desigualdades.

Fonte: Folha de Boa Vista

Governador de TO determina quitação de débitos e BB reabrirá crédito aos servidores

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O governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, reuniu-se na manhã desta segunda-feira com o superintendente comercial do Banco do Brasil, Raul Abu Bakr Wahbe, para comunicar que o Governo está realizando o pagamento de cerca de R$ 28 milhões, em débitos da gestão anterior com o Banco, relativos ao crédito consignado dos servidores públicos. O governador Mauro Carlesse solicitou também que o Banco do Brasil retome operações de crédito consignado aos servidores.

“Isso é resultado da redução de despesas que fizemos. Com esse corte de gastos, está sendo possível quitar dívidas como essa dos consignados, que já estavam desde a gestão passada, e pagar contrapartida de obras que estavam paradas. Nesses pouco mais de 120 dias desse Governo, já estamos realizando várias ações para aquecer a economia, como os incentivos para as companhias aéreas, para a venda de caminhões e para o pescado. E agora, a reabertura de crédito para nossos servidores que poderão fazer seus investimentos de maneira segura, movimentando o comércio e gerando empregos”, disse o governador.

De acordo com o superintendente do Banco do Brasil, a instituição irá realizar os trâmites necessários e a previsão é de que em 20 dias, o crédito consignado já esteja novamente liberado aos servidores do Governo do Estado do Tocantins. Participaram também da reunião, o gerente do Banco do Brasil, João Marcos e o secretário de Fazenda e Planejamento, Sandro Henrique Armando.

Fonte: Conexão Tocantins

BB vê pressão de fintechs, mas estima lucro no topo da previsão em 2019

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O Banco do Brasil previu que a crescente concorrência das fintechs tende a pressionar as margens do mercado de crédito no Brasil nos próximos trimestres, mas o banco deve atingir o topo de suas estimativas de lucro em 2019, apoiado em controle de despesas e aceleração dos empréstimos, disseram executivos da instituição nesta quinta-feira.

“Tem muita gente nova entrando no mercado e isso deve pressionar as margens do crédito no mercado”, disse o presidente-executivo do BB, Rubem Novaes, a jornalistas, durante apresentação sobre os resultados do primeiro trimestre.

Mais cedo, o BB anunciou que teve lucro acima das expectativas de janeiro a março, apoiado na combinação de menores custos de captação e das provisões com calotes, além do controle nas despesas administrativas.

Segundo Novaes, ainda há espaço para o BB seguir melhorando seus níveis de rentabilidade nos próximos trimestres, e o lucro líquido deve ficar no topo da faixa estimada para o ano, de 14,5 bilhões a 17,5 bilhões de reais.

Para o executivo, o banco deve se beneficiar de uma aceleração da atividade econômica a partir do segundo semestre, com um maior otimismo de empresas e pessoas após a esperada aprovação da reforma da Previdência pelo Congresso, no meio do ano.

No fim de março, a carteira de empréstimos do BB havia crescido apenas 0,8 por cento em 12 meses. A faixa de crescimento do BB para essa linha em 2019 é de 3 a 6 por cento.

Interferências

Em meio a polêmicas nas últimas semanas devido ao envolvimento do presidente Jair Bolsonaro em assuntos internos do banco, Novaes procurou minimizar os episódios e assegurou que não há ingerência do governo na gestão.
Em evento no setor agrícola recentemente, Bolsonaro cobrou publicamente Novaes a baixar os juros dos empréstimos para o setor.

“Aquilo foi um brincadeira, o BB é totalmente independente para praticar suas taxas”, disse Novaes.
O executivo admitiu que o veto de Bolsonaro a uma campanha de marketing criou um ruído no banco, mas que ele mesmo não concordava com o tema do material dirigido a jovens.

Novaes disse que o BB contratou assessoria para venda de vários ativos nos quais o banco tem participação, incluindo Neonergia, BB Americas (unidade na Florida), Banco Patagonia, IRB e Banco Votorantim.

O banco também contratou consultoria para identificar opções para a BB DTVM e para a unidade de banco de investimentos do grupo.

“Mas ainda não temos um horizonte para quando essas coisas devem acontecer”, disse o presidente do BB.
O vice-presidente de varejo do banco, Marcelo Labuto, admitiu que a Cielo, negócio de adquirência do qual o banco divide o controle com o Bradesco, demorou a reagir à dinâmica do mercado, o que custou perda de participação de mercado e margens.

“Mas estamos recuperando e no momento não há na mesa planos de fechamento do capital da Cielo”, disse o executivo.

Fonte: Exame

Mercado Bitcoin busca reforma de sentença contra Banco do Brasil

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Mais uma movimentação aconteceu em relação ao processo envolvendo o Mercado Bitcoin e o Banco do Brasil S/A. Dessa vez, a justiça paulista determinou que o último pedido formulado pela exchange é praticamente inválido. Com a decisão, publicada através de uma liminar, o pedido do Mercado Bitcoin deixará de ser acatado por apresentar irregularidades quanto a sua solicitação perante a Justiça de São Paulo.

Em nota, a empresa informou:

“O caso ainda está em andamento. A Exchange teve liminar favorável, que depois foi substituída pela sentença em primeiro grau. Os embargos declaratórios funcionam mais como um instrumento de esclarecimento de pontos obscuros da sentença. Assim, a MB tentará, agora, reverter a decisão em segunda instância.”

Um pedido de revisão de sentença relacionada ao Mercado Bitcoin e ao Banco do Brasil foi julgado através de um documento recentemente publicado. A liminar determina que a reforma da sentença não pode ser revista da forma estipulada pela corretora de criptomoedas. Aparentemente o Mercado Bitcoin deveria ter formulado outra forma de pedido de revisão da sentença, que foi recentemente proferida a favor do Banco do Brasil S/A.

Exchange brasileira pediu reforma da sentença recentemente proferida
O Mercado Bitcoin busca reaver a decisão da juíza Camila Borges de Azevedo. No final de março de 2018 a juíza determinou que o Banco do Brasil S/A não infringiu nenhuma lei em relação a queixa apresentada pela exchange em forma de processo. Contudo, com a decisão da magistrada, a instituição bancária não foi obrigada a reabrir a conta do Mercado Bitcoin.

Após a decisão da justiça, cabe às partes se manifestarem em relação ao desfecho do processo. Como o Mercado Bitcoin perdeu o direito de manter sua conta no banco, a corretora de criptomoedas decidiu recorrer da decisão. Porém, como consta nos autos do processo, o pedido formulado pelo Mercado Bitcoin parece ser incongruente.

Justificativa apresentada pelo Mercado Bitcoin não é acolhida

A exchange apresentou embargos de declaração quanto a sentença proferida no final de março. De acordo com a liminar publicada nesta terça-feira (14), o pedido de reforma da sentença deveria ser realizado de outra forma.

A liminar também cita rapidamente sobre assuntos relacionados a demanda apresentada pelo Mercado Bitcoin como pedido para reforma da sentença. De acordo com a publicação, a justiça não tem nada a declarar sobre a relevância apontada pela exchange sobre a revisão do assunto. Sendo assim, o pedido da corretora de criptomoedas brasileira foi “desacolhido” pela justiça.

“As questões relevantes para a solução da demanda foram analisadas na sentença, nada havendo a declarar.”

Processo corria na justiça desde 2018

No dia 27 de março de 2018 o processo apresentado pelo mercado Bitcoin foi distribuído na comarca de São Paulo – SP. A corretora apresentou denúncia contra o Banco do Brasil S/A. Na acusação, o banco teria fechado a conta do Mercado Bitcoin sem o consentimento da empresa. Além disso, não foram enviados avisos e a decisão teria acontecido unilateralmente.

De acordo com a denúncia, a exchange buscava reaver o direito de manter uma conta no referido banco. Dessa forma, após perder acesso a conta que já existia na instituição, um processo foi movido pelo Mercado Bitcoin que viu-se lesado diante da decisão do Banco do Brasil S/A.

Após um ano e um dia a decisão sobre o processo aconteceu, favorecendo o banco. Para a juíza que analisou o caso, o Banco do Brasil S/A não teria infringido nenhuma regra. Alegadamente foi apresentado pela juíza Camila que o banco não poderia ser obrigado a manter uma conta que não seria do interesse da instituição.

Em síntese, após a perda do processo, o Mercado Bitcoin não poderá ter uma conta no banco envolvido no caso. Sendo assim, até então, nem mesmo a reforma da sentença será analisada enquantoo processo tramita na justiça de São Paulo. Por outro lado, a exchange ainda não se manifestou publicamente sobre a decisão judicial envolvendo a empresa.

Bancário do Banco do Brasil comete suicídio em cidade do Paraná

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O bancário S. M. D. trabalhava no Banco do Brasil de Canarana. Já trabalhou em Campinapolis, mas era natural de Água Boa, cidades do estado de Mato Grosso.

Ele deixou mãe e irmã. A notícia foi postada por familiares nas redes sociais.

Segundo BO da Polícia Militar, Silvano estava em seu quarto. Familiares que estavam na casa, bateram na porta do quarto, mas como ele não atendeu, chamaram vizinhos para ajudar.

Eles arrombaram a porta do quarto e encontraram o bancário parcialmente enforcado encostado à uma parede. Ele foi socorrido até o Hospital Municipal de Canarana, onde foi constatado seu óbito.

Segundo o BO da PM, o fato foi por volta das 16hs do último domingo, 12 de maio.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Santos

Comercial tinha muita “juventude descolada”, diz presidente do BB

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O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, afirmou que não tinha visto o comercial do banco, que foi retirado do ar, antes de recebê-lo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). No comercial, os atores eram quase todos jovens, havia mulheres e homens negros, e uma das personagens era transexual. Muitos aparecem com tatuagens e cabelos coloridos.

— Ele viu o filme e me mandou. Eu assisti e estranhei, não gostei. Não gostei por uma razão muito simples: nosso objetivo é atingir todo o espectro de jovens, que não vi representado — afirmou.

— Não vi o jovem fazendeiro, o rapaz esportista, o nerd. Não vi ali o jovem de classe média baixa que rala um dia inteiro para pagar estudos à noite. Ficou muito concentrado na juventude descolada — criticou.

Ele voltou a negar que tenha havido intervenção do governo no banco e disse que jornalistas perderam senso de humor no caso em que Bolsonaro sugeriu que o BB deveria reduzir juros cobrados do agronegócio.

O Banco do Brasil tem atualmente 15% de seus clientes entre 20 e 30 anos, fatia menor que os quase 18% que têm mais de 65 anos, segundo detalhou o vice-presidente Marcelo Labuto.

O banco tenta se rejuvenescer e se vender como digital enquanto enfrenta a maior concorrência de fintechs (empresas inovadoras do setor financeiro).

Novaes afirma que essas instituições tentam comer margem do banco, especialmente no crédito pessoal e em cartão de crédito.

— A concorrência está forte, a garotada (fintechs) está procurando comer as nossas margens. Ainda não estão impactando, mas vamos ter que lidar com isso — disse Novaes.

O banco expandiu em 85% a carteira de crédito de empréstimo pessoal. Como um todo, a carteira do BB recuou, na contramão da concorrência.

Fonte: Zero Hora

Maioria das privatizações deve ocorrer só em 2021, diz Salim Mattar

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A maior parte das privatizações previstas no governo Bolsonaro deve ocorrer só em 2021. De acordo com o secretário de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia, Salim Mattar, em 2019 serão feitas poucas privatizações. “No ano de 2019 acontecerão poucas privatizações, mas muitos desinvestimentos”, disse Mattar. Dessa forma, as metas do governo são alteradas. No início do ano, Guedes afirmou que a previsão era arrecadar R$ 20 bilhões em privatização ainda em 2019. Contudo, Mattar confirmou que as projeções não vão se concretizar.

Com isso, há uma interferência no déficit do governo. Atualmente, o valor previsto é de R$ 139 bilhões. Se a verba das privatizações fosse arrecadada, o resultado seria uma folga do déficit fiscal.

Desinvestimentos

Em contrapartida, os desinvestimentos devem ser um dos focos da equipe econômica em 2019. De acordo com o secretário, é mais rápido vender participações em empresas do que estatais. O prazo para a primeira operação varia de dois a três meses. Já para a segunda, de seis meses a um ano e meio. Contudo, Mattar garantiu que as privatizações ainda vão ocorrer. “Desinvestimentos acontecerão mais cedo, mas as privatizações vão acontecer. É uma questão de ajuste”, afirmou. O pacote de privatizações do governo recebeu mais 59 projetos nesta quarta. Entre as estatais programadas para serem vendidas estão: CBTU; Trensurb. Além disso, também devem ser vendidas ações no IRB-Brasil Resseguros e debêntures da Vale. Mattar ainda fez oposição à participação do governo em empresas como: Suzano; Fibria; MRV; Vale; Petrobras.

Apesar da crítica de Mattar aos antigos governos que apostavam na estatização, a atual gestão tem figuras que parecem resistentes à ideia de privatizar. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, defendeu que o governo permanecesse com algumas empresas como a Vale. O próprio presidente Jair Bolsonaro já deu indícios de ser contra algumas privatizações. Contudo, de acordo com Mattar e com a agenda da equipe econômica, os planos de desestatização serão seguidos.

Fonte: Suno Research

Estudantes podem renegociar Fies com BB pelo celular

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Os estudantes que contrataram o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) pelo Banco do Brasil e estão com prestações em atraso podem renegociar os débitos pelo celular. A instituição financeira criou um espaço no aplicativo para formalizar as renegociações.

A ferramenta vale para estudantes que contrataram o financiamento até 2017, estão com atrasos acima de 90 dias e não são alvo de ações judiciais. O prazo de contratação vai até 29 de julho.

A ferramenta de renegociação de operações do Fies por dispositivos móveis é oferecida em caráter exclusivo pelo Banco do Brasil. Para acessá-la, basta entrar no aplicativo do Banco do Brasil, clicar no menu Solução de Dívidas e escolher a opção Renegociar Fies.

Condições

Por meio da renegociação, o estudante poderá incorporar as prestações em atraso ao saldo devedor, gerando novo valor para a parcela a ser pago até o fim da operação. Caso o período de amortização (pagamento do principal da dívida) seja inferior a 48 meses, o cronograma de pagamento será ampliado até completar esse período.

Em troca da adesão, o estudante terá de pagar uma entrada de pelo menos R$ 1 mil ou o equivalente a 10% do saldo consolidado da dívida vencida, prevalecendo o maior valor.

A renegociação exclusiva pelo aplicativo está disponível para as operações com garantia exclusiva do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC). A ferramenta também pode ser usada pelos clientes com fiador e para os serviços de consulta e de simulação. Nesses casos, porém, o cliente terá de ir a uma agência para concluir a renegociação iniciada no aplicativo.

Fonte: Mídia News

Ex-ministro diz que bancos adoecem trabalhador e Previdência paga a conta

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Durante a audiência pública “Os impactos constitucionais, econômicos e sociais da Reforma da Previdência”, realizada nesta segunda-feira (13), na Assembleia Legislativa, em Campo Grande, o ex-ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, falou sobre o descaso das instituições financeiras com a saúde dos bancários. “O banco está adoecendo muito as pessoas. Ele adoece o trabalhador, manda para prateleira e traz outro. O que ele gasta com isso? Nada. Então, nós começamos a entrar na justiça para cobrar o banco a pensão do trabalhador inválido, a pensão por morte da viúva que recebe, e o auxílio doença que ele está dando causa. Ganhamos a primeira grande ação contra o Itaú e gerou pânico”, afirmou Carlos Gabas referindo ao período em que foi ministro.

Segundo Gabas, muitas empresas são “fábricas de doentes” porque quem paga o benefício aos trabalhadores, como auxílio doença ou invalidez, é a Previdência Social. “Precisa inverter a lógica e só vai acabar com isso quando der responsabilidade para quem dá causa ao adoecimento ou a morte. Se o Estado cobrar essa conta, a empresa começa a proteger”.

Carlos Gabas também falou da redução de 80% no número de bancários, provocada pelo uso das tecnologias digitais, e como isso traz impactos para a Previdência. Durante a audiência pública, ele explicou que 2/3 da arrecadação previdenciária vem da folha de pagamento, assim a diminuição de trabalhadores reduz também a contribuição aos cofres públicos.

“Se as contribuições são essencialmente sobre a folha de salário e nós perdemos 80% dos empregados. Nós perdemos 80% da folha de salários e o banco deixou de contribuir sobre uma base de 80%. A pergunta é: de lá pra cá, os bancos perderam 80% do lucro ou do faturamento? Claro que não”, avaliou.

Para o ex-ministro, a Seguridade Social não pode depender tanto da folha de pagamentos e novas formas de financiamento devem ser debatidas, mas não da forma que está sendo apresentada pelo Governo Federal. Há outras alternativas como a revisão de isenções tributárias concedidas a grandes empresas.

Um exemplo é a renúncia fiscal para petrolíferas estrangeiras, por meio da Lei do Repetro (Lei 13.586/2017), aprovada no Congresso Nacional durante a gestão do ex-presidente Michel Temer, que segundo Carlos Gabas, representa um trilhão de reais a menos em pagamentos de contribuições sociais e tributos, justamente o valor que – conforme o Governo Federal – será economizado pela União, caso a Reforma da Previdência seja aprovada.

Outra questão apresentada pelo ex-ministro é que mais de 70% dos municípios do país recebem mais dinheiro da Previdência que do FPM (Fundo de Participação dos Municípios). “Ele [o governo] retira não só das pessoas, direitos e salários, mas retira da economia recursos que são necessários, cada vez mais necessários para movimentar a economia. O governo com essa proposta aprofunda a recessão no país, vai aprofundar o desemprego e a desigualdade social”, explicou Carlos Gabas.

Idade mínima

Uma das mudanças que preocupa os bancários e demais trabalhadores é a exigência de idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres se aposentarem. Pesquisa do Dieese e Contraf, em 2018, revela que os bancos apresentaram saldo negativo nas vagas para trabalhadores com mais de 30 anos, com destaque para a faixa de 50 a 64 anos, com fechamento de 7.212 postos de trabalho. E de acordo com Censo da Diversidade, da Fenaban, bancários com 55 anos e mais representavam apenas 6,9% da categoria em 2014.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região, Edvaldo Barros, participou da audiência pública. Diretores do sindicato e demais bancários também acompanharam o debate.

“A gente vê que o número de emprego bancário nessa faixa etária dos 50 anos acima é muito pouco. Se aprovar essa aposentadoria que você só pode se aposentar aos 65 anos, dificilmente a gente vai ter bancário se aposentando”, comentou o presidente do sindicato, Edvaldo Barros.

Desigualdade

Ainda durante a audiência pública, o ex-ministro Carlos Gabas desconstruiu o discurso de que a reforma da previdência vai acabar com privilégios. “O pobre está pagando a conta e o andar de cima não está sendo mexido. Ele não tira uma vírgula de privilégio de quem tem muito privilégio, ao contrário, ele diz que vai combater o privilégio mexendo na aposentadoria, no benefício do trabalhador mais pobre”, ressaltou.

Para Edvaldo Barros, a audiência pública foi importante justamente para esclarecer a veracidade dessas justificativas apresentadas pelo Governo Federal. “Na verdade, o governo não está tirando privilégio de ninguém, aliás está trazendo é prejuízo à classe trabalhadora. O governo não mostra aonde que é esse privilégio que ele fala tanto. Esse é o ponto principal que a gente tem que discutir com a sociedade”.

Capitalização

Em relação ao sistema de capitalização, Carlos Gabas citou ainda o estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) “Revertendo as Privatizações da Previdência – Reconstruindo os sistemas públicos na Europa Oriental e América Latina”. “30 países no mundo todo implantaram o modelo de capitalização 18 voltaram atrás e os 12 que restam estão tentando voltar atrás porque como modelo básico ele não protege, ele aumenta a exclusão, aumenta a desproteção e aumenta a concentração de renda”.

O ex-ministro comentou o exemplo do Chile e afirmou que, entre os aposentados daquele país, 44% estão abaixo da linha da miséria. “A capitalização funciona apenas como complemento de renda porque ela pressupõe aportes permanentes e de valores altos. O trabalhador mais pobre não tem condições de fazer isso”.

Encaminhamentos

A audiência pública “Os impactos constitucionais, econômicos e sociais da Reforma da Previdência” foi proposta pelo deputado estadual Pedro Kemp e contou com a participação de representantes de diversas entidades sociais e sindicais, entre elas, estão professores, eletricitários, assistentes sociais, servidores públicos federais, policiais civis, trabalhadores dos Correios, construção civil, entre outros.

“Nós vamos encaminhar uma carta manifesto com as posições da audiência pública para a bancada federal do Mato Grosso do Sul para que ela conheça as posições de mais de 40 entidades sindicalistas, de movimentos sociais que estão representados nessa audiência pública”, explicou Pedro Kemp.

Operação mira suspeitos de desviar quase R$ 30 milhões do BB

Publicado em: 09/05/2019

A Polícia Civil do Distrito Federal deu início, na manhã desta quinta-feira (9), a uma megaoperação em oito estados e no DF para prender suspeitos de desviar quase R$ 30 milhões do Banco do Brasil entre 2017 e 2018.

Até as 10h30, 15 pessoas já tinham sido detidas (veja lista abaixo). Em Poços de Caldas (MG), o dono e o funcionário de uma empresa de recuperação de crédito foram levados para a delegacia da região. A Polícia Civil do DF informou também que, durante a manhã, apreendeu 23 carros de luxo.

Ao todo, a investigação deve cumprir 17 mandados de prisão temporária e 28 de busca e apreensão em Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná e no DF até o fim do dia.

DF: 3 buscas e 2 prisões
GO: 1 busca e 1 prisão
MG: 5 buscas e 3 prisões
MT: 3 buscas e 1 prisão
SP: 3 buscas e 2 prisões
PR: 4 buscas e 1 prisão
PE: 2 buscas e 1 prisão
SC: 3 buscas e 2 prisões
RJ: 4 buscas e 2 prisões

Entre os alvos estão dois ex-funcionários do banco estatal e empresários de 11 empresas terceirizadas que tinham contrato com a instituição financeira para cobrar dívidas de clientes.

Segundo a polícia, quando o cliente do banco quitava a dívida após contato com a terceirizada, o Banco do Brasil, automaticamente, pagava uma comissão. Só que, em alguns casos, o sistema apresentava inconsistência – uma espécie de erro técnico – e o pagamento tinha que ser feito manualmente por um servidor.

Dessa forma, o banco pagava um valor a mais para a prestadora de serviços e “recebia de volta um valor de propina”, apontou a investigação.

Os policiais civis identificaram que um dos responsáveis por esse pagamento, à época, chegou a receber R$ 4 milhões em créditos ao longo de dois anos. O suspeito foi demitido pelo próprio banco em janeiro. Um outro ex-funcionário também teria recebido R$ 900 mil na conta. A operação foi batizada de Crédito Viciado.

A operação é feita pela Coordenação de Combate ao Crime Organizado (Cecor) e envolve 140 agentes da unidade e de outras delegacias no país.

Denúncia

Foi o Banco do Brasil quem denunciou o esquema para a polícia após uma auditoria interna que descobriu o rombo. Com a investigação, a Justiça autorizou o bloqueio de R$ 16 milhões das contas dos suspeitos.

A prisão é temporária e vale por cinco dias. O grupo vai responder pelos crimes de peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Fonte: G1