Pelo sexto ano, Grupo Segurador BB e Mapfre é destaque no Guia Exame de Sustentabilidade

Publicado em: 28/11/2018

Por mais um ano, o Guia Exame de Sustentabilidade reconheceu o Grupo Segurador BB e Mapfre entre as empresas referência em crescimento sustentável. Considerado o melhor na categoria “Relações com Clientes”, o grupo figura pela sexta vez consecutiva na publicação, considerada o maior e mais respeitado levantamento sobre o desenvolvimento sustentável do país.

Um conjunto de projetos levou o grupo a esta premiação. Um deles é o “Fórum de Melhorias”, desenvolvido com o objetivo de fortalecer o relacionamento com o cliente e desenvolver soluções mais estratégicas, ágeis e eficazes para a melhorar a experiência com os segurados.

Por meio dele, foram analisadas as reclamações registradas pelos clientes e também as sugeridas por colaboradores com o objetivo de definir soluções aos problemas apontados. As queixas foram compartilhadas com diversas áreas do grupo para revisão de processos e procedimentos internos, sugerindo uma visão integrada do negócio.

Desde a sua implantação, em 2016, o fórum totalizou 21 reuniões que resultaram na criação de ferramentas de acompanhamento de soluções, novos eventos de capacitação e um projeto educacional. Em paralelo a isso, o grupo atuou em outros projetos, com o objetivo de reduzir o porcentual de reincidência de ações originárias via Procon e aumentar a eficiência de atendimento das reclamações de clientes do grupo.

No primeiro caso, os resultados apontaram para queda de 17,18% no volume de queixas, contribuindo para a redução dos custos com escritórios de advocacia e tempo de atendimento aos consumidores. Já no segundo, o aumento de 8,55% na eficiência dos atendimentos aos segurados decorreu da implantação de formulário para identificação de reclamações em duplicidade na Central de Atendimento e Ouvidoria, evitando riscos de respostas divergentes e não atendimento nos prazos, e revisão de fluxo de atendimento para processos de recontratação na Central de Atendimento.

O grupo também promoveu ações de comunicação para educação securitária, com o objetivo de trazer à tona a cultura de seguros. Foram divulgados 10 vídeos que retratavam o dia a dia das pessoas e como o seguro pode ser útil para elas

“É com muita alegria que divido essa premiação com todos os colaboradores de nossa empresa. Em sua 19ª edição o Guia Exame é a premiação mais relevante do país, na área de sustentabilidade e ter esse reconhecimento nos apresenta como uma empresa de propósito que tem como foco a atenção e o respeito ao consumidor”, comenta Flávia Lima, diretora de sustentabilidade.

Em 2017, o Guia contou com a participação de 173 companhias que operam no Brasil. A edição de 2018 mostra 77 empresas-modelo em 19 setores da economia e destaca as empresas com as melhores práticas em 10 categorias-chave para a sustentabilidade dos negócios (Empresa mais sustentável do ano; Direitos Humanos; Governança da Sustentabilidade; Relações com a Comunidade, Gestão de Fornecedores, Gestão da Água; Gestão da Biodiversidade; Gestão de Resíduos; Mudanças Climáticas, Relações com os Clientes e Ética e Transparência).

Fonte: Portal Segs

AGEBB esclarece as dúvidas sobre a ação coletiva para garantir o direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas extras

Publicado em: 26/11/2018

Todos os bancários que cumprem jornada de trabalho de 8 horas diárias, a partir de 1º de dezembro poderão ter o valor da sétima e oitava horas descontado da gratificação de função já recebida. O desconto se dará caso pleiteiem judicialmente esse direito garantido por lei, de acordo com a Cláusula 11, parágrafo primeiro, da Convenção Coletiva dos Bancários 2018-2020 assinada entre o banco e o Sindicato dos Bancários e que entra em vigor a partir do próximo mês. Com a reforma trabalhista, vigente desde o fim de 2017, os acordos coletivos passaram a ter força de lei.

Diante dessa nova realidade, a Associação do Gerentes do BB (AGEBB) pretende entrar com uma Ação de Protesto Interruptivo de Prescrição para resguardar o direito adquirido dos seus associados. De acordo com a Moraes e Lindgren Advogados, a cláusula é uma violação dos direitos dos bancários, pois o entendimento já estava pacificado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), cuja Súmula 109 estabelece que não se compensam gratificação de função de sétima e oitava horas. “A ação tem como objetivo impedir que o funcionário que ingresse com o pedido depois de 1º de dezembro seja prejudicado com a alteração”, esclarece Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da AGEBB.

A AGEBB preparou uma série de perguntas e respostas para esclarecer as dúvidas mais recorrentes sobre a Ação de Protesto Interruptivo de Prescrição.

 

Do que se trata a Ação de Protesto Interruptivo de Prescrição?

A ação coletiva tem como autora a AGEBB e envolve um conjunto de pessoas. A associação a ajuizará em favor dos seus sócios que autorizarem expressamente o ajuizamento dela.

 

A ação é em nome do associado, ou seja, o executivo aciona diretamente o BB na Justiça?

Não! Trata-se uma ação coletiva, cuja autora é a AGEBB e não o associado que adere a ela.

 

Meu nome vai aparecer na ação?

O rol de beneficiados será juntado no momento do ajuizamento da ação. Contudo, apenas o nome da AGEBB aparecerá no processo, como autora da ação.

 

Preciso ir até São Paulo ou a Brasília para fazer parte da ação?

Não há necessidade de deslocar-se para qualquer lugar para fazer parte da ação. Atualmente, os processos trabalhistas são ajuizados digitalmente. Ou seja, tudo é feito por meio do sistema integrado no site do tribunal.

 

Onde será distribuída a ação coletiva?

A ação coletiva da AGEBB tem abrangência nacional e por isso será protocolada em Brasília.

 

Corro o risco de ser demitido por fazer parte da ação?

O empregado não pode ser demitido por entrar com ação trabalhista contra o seu empregador. A dispensa de qualquer funcionário não pode ser efetivada com o escopo de discriminar e punir quem exerce um direito individual fundamental, como o de acesso ao judiciário, garantido pelo texto constitucional e que possui aplicação imediata, nos termos do artigo 5º, inciso XXXV e §1º.

 

Como o associado se beneficia dessa ação na prática?

A Ação de Protesto Interruptivo de Prescrição tem a intenção de resguardar o direito dos associados de requererem na Justiça, até 2023, o pagamento da sétima e oitava horas extras relativas ao período de 2013 a 2018.

 

A Ação de Protesto Interruptivo de Prescrição exige o pagamento da sétima e oitava horas para quem aderir à ação?

Não. O objetivo dela não é exigir o pagamento das horas adicionais a cada associado participante da ação coletiva.

 

Quais profissionais podem se beneficiar diretamente da ação coletiva da AGEBB?

Todos os associados que cumprem jornada de trabalho diária de 8 horas (assistente, gerente médio, gerente geral etc.

Os descomissionados e que atualmente trabalham como escriturário também podem fazer parte da ação coletiva e requerer o pagamento da sétima e oitava horas extras referente ao período anterior ao do descomissionamento.

 

Preciso ser associado à AGEBB para fazer parte da ação?

Em cumprimento aos requisitos legais, para ser representado pela AGEBB na ação coletiva, o interessado deve ser associado até o momento da distribuição da ação. Ela não beneficia aqueles que ingressarem no quadro de associados depois do ajuizamento da ação ou que não encaminharem a documentação até a data-limite.

 

Como posso esclarecer outras dúvidas sobre o processo?

Para mais informações sobre a ação, o interessado pode entrar em contato diretamente com o escritório Moraes & Lindgren Advogados, especializado no direito dos bancários e parceiro da AGEBB, pelos telefones (11) 97159-0732, (11) 95327-0423 e (11) 97295-2015 ou pelo e-mail contato@moraes-advocacia.com.

 

Quais os documentos necessários para aderir à iniciativa?

O associado à AGEBB deve fornecer apenas cópias simples – não há necessidade de autenticação – do SISBB, formulário de autorização preenchido e assinado (clique aqui para baixar o documento) e o comprovante de pagamento único da taxa referente aos honorários advocatícios (os dados da conta bancária devem ser obtidos diretamente com a Secretaria da AGEBB). Atenção, não é necessário fornecer qualquer outro documento, como cópias de holerites, comprovação de recebimento de gratificações etc.

Os gerentes que ainda não fazem parte do quadro de sócios da AGEBB, devem, primeiramente, associar-se à entidade (clique aqui para acessar o formulário de adesão).

 

Qual o prazo-limite para o fornecimento da documentação e participar da ação coletiva?

Ela deve ser enviada até o dia 27 de novembro à Secretaria da AGEBB pelo e-mail agebb@agebb.com.br. É fundamental, por segurança, confirmar o recebimento da documentação junto à Secretaria pelo próprio e-mail da AGEBB ou pelo telefone (11) 3104-4441.

Futuro presidente do BB, Rubem Novaes fala em “privatizar o que for possível”

Publicado em: 23/11/2018

O futuro ministro da Economia Paulo Guedes indicou o nome do economista Rubem Novaes para a presidência do Banco do Brasil. Para a presidência da Caixa Econômica Federal, o nome indicado por Guedes é o do também economista Pedro Guimarães. Os dois estiveram na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, nesta quinta-feira (22). Ambos os nomes já foram submetidos ao presidente eleito Jair Bolsonaro. Para a presidência do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), Guedes indicou Carlos von Doellinger, pesquisador do instituto.

Rubem Novaes

O economista Rubem de Freitas Novaes, indicado para a presidência do Banco do Brasil, afirmou que a orientação da próxima gestão será a busca por eficiência, o enxugamento e a privatização de ativos da instituição. Ele disse ter recebido essas recomendações diretamente de Paulo Guedes e do próprio presidente eleito. “A orientação é eficiência, enxugamento e privatização do que for possível. Vamos buscar bons resultados e tornar o banco cada vez mais competitivo, mas de uma maneira enxuta”, afirmou.

Novaes descartou, por enquanto, a possibilidade de privatização total do banco. Perguntado sobre quais braços de atuação do banco poderiam ser negociados, ele evitou adiantar o que tem em mente. “Isso está muito prematuro para eu detalhar. Primeiro, preciso tomar ciência da situação do banco, das pessoas que estão lá, pensar na formação da equipe”, disse.

Novaes, que já foi diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), defendeu ainda a venda de ativos do banco por meio da venda de ações no mercado de capitais, buscando oferecer aquilo que pode interessar os investidores.”[Vamos] procurar fazer operações que mobilizem o mercado de capitais, com o máximo de transparência possível. Aquela fase de privatização em que você direcionava venda para determinados compradores, que montava aqueles consórcios de compra, [isso] está ultrapassado”, afirmou.

Rubem Novaes é doutor pela Universidade de Chicago e teve passagem pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Já foi presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e deu aula na Fundação Getulio Vargas (FGV).

Novaes também sempre foi próximo da equipe de transição de Bolsonaro. Ele vai ocupar o lugar de Marcelo Labuto no BB. Labuto passou a comandar o banco no início de novembro ao substituir Paulo Caffarelli, que assumiu a presidência da Cielo.

O atual presidente da Petrobras, Ivan Monteiro, chegou a ser sondado pela equipe de Guedes para assumir o BB, mas prevaleceu o nome de Novaes.

Último resultado

No terceiro trimestre, o Banco do Brasil teve lucro líquido de R$ 3,175 bilhões, 11,78% acima do registrado no mesmo período do ano passado. Ao comentar o resultado, Labuto disse que não havia sido procurado pelo novo governo para seguir no banco e que o processo de transição estava sendo comandado pelo Ministério da Fazenda.

BB

“Já oferecemos ao ministério as informações do banco, todos os grandes números para suportar o trabalho de transição”, disse Labuto na ocasião. (Com Portal G1)

Fonte: Agência Brasil

Presidente Jair Bolsonaro fala em cortar 30% dos cargos em bancos federais

Publicado em: 22/11/2018

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou nesta terça-feira, 13, que pretende cortar “no mínimo” 30% dos cargos políticos nos bancos federais. Em conversa com jornalistas no Superior Tribunal Militar (STM), ele confirmou reportagem publicada pelo Estado que sua equipe prepara um “pente-fino” para mapear indicações partidárias no Banco do Brasil (BB), no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Banco do Nordeste (BNB) e no Banco da Amazônia (BASA). “Pretendemos diminuir (o número de cargos) e colocar gente comprometida com outros valores lá dentro”, afirmou.

Ao ser quesionato sobre o “cabide” de empregos nos bancos federais e autarquias, Bolsonaro afirmou que a equipe do economista Paulo Guedes, escalado para o ministério da Economia, irá “rever” as estruturas das instituições. “Vamos diminuir isso aí”, ressaltou. O presidente eleito disse “concordar” que há um “exagero” no número de comissionados e citou ainda o quadro de funcionários dos ministérios.

Bolsonaro destacou que as mudanças nos bancos estatais e as nomeações de presidentes, incluindo a do Banco Central, estão sendo analisadas por Paulo Guedes. Até agora, o futuro ministro da Economia informou que Joaquim Levy, ministro da Fazenda no governo Dilma Rousseff, comandará o BNDES. “É da minha índole confiar nas pessoas”, disse Bolsonaro, referindo-se a Guedes. “Essa é a política econômica do Paulo Guedes. Ele tem ascendência”, completou. “O Brasil está numa situação crítica e está nas mãos dele tirar (o País) dessa situação.”

A reportagem do Estado mostrou que na Caixa Econômica os 12 vice-presidentes recebem salário mensal superior a R$ 50 mil, fora gratificações. As remunerações estão acima do teto do funcionalismo público de R$ 33,7 mil.

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse que o governo Michel Temer entregará a Paulo Guedes a lista de indicados a cargos de “livre provimento” com datas de nomeações. A meta da equipe do futuro ministro da Economia é demitir não concursados e trocar funcionários de carreira indicados especialmente pelo MDB e pelo PT. Na avaliação de Guedes o BB passou por uma ampliação de sua estrutura de comando.

A equipe de Bolsonaro já prepara relatórios sobre quem é quem em cargos com salários entre R$ 30 mil e R$ 60 mil. O presidente eleito quer saber quem ocupa os lugares apenas por indicação política e promover uma ampla reestruturação no comando dos bancos estatais.

Banco do Brasil na mira

Apadrinhados políticos chegam a ocupar cargos com salário de até R$ 61,5 mil no BB. O grupo de funcionários que prepara um relatório sobre a situação do banco para apresentar à equipe de Bolsonaro está mirando especialmente executivos de carreira da instituição que foram nomeados durante os governos petistas.

Durante os 14 anos de governo do PT, o Banco do Brasil passou por uma ampliação de sua estrutura de comando. Além de nove vice-presidentes (salário de R$ 61,5 mil cada) e 27 diretores (R$ 47,7 mil), a instituição criou 11 cargos de gerente-geral (R$ 47,7 mil). A ampliação de diretorias para abrigar funcionários sintonizados com os partidos de sustentação do governo exigiria uma complexa mudança estatutária com remunerações acima do teto do funcionalismo público de R$ 33,7 mil. A folha de pagamento mensal de cargos executivos do banco representa um gasto total de R$ 28, 9 milhões.

Fonte: Estadão com Portal Último Segundo

Artigo: “Consequências da possível fusão entre Bank of America e BB”

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Recentemente o futuro ministro da Economia Paulo Guedes referiu a possibilidade de uma “fusão” entre o Bank of America e o Banco do Brasil. A operação teria como um de seus objetivos tornar o sistema financeiro nacional mais competitivo, reduzindo assim a concentração de crédito em algumas instituições financeiras, e, por via indireta, acabando ou ao menos reduzindo privilégios que são concedidos a nichos e setores econômicos específicos. Em outras perspectiva, o Banco do Brasil — que já possui presença, ainda que restrita, em solo americano — poderia aprofundar-se naquele mercado, atendendo, por exemplo, a população com laços latinos.

É importante referir, como já informado pelo próprio ministro (a partir de 2019) que uma fusão seria assunto para o futuro. Aliás, uma fusão ou aquisição são operações de cunho altamente estratégico e com relevante carga jurídico-econômica, e que se estendem por tempo considerável. Para que se possa proceder a operações de tal espécie, uma miríade de regras e procedimentos deve ser cumprida, tais como i) autorização de seus respectivos acionistas; ii) longas negociações preliminares; iii) realização de efetiva due diligence; iv) submissão da operação, dependendo dos valores em jogo e da participação do mercado das partes envolvidas, à autoridades concorrenciais competentes, seja ex ante ou ex post; v) avaliação das demais regras legais e regulatórias incidentes ao caso.

Para além disso, uma vez concretizada a operação, a questão de integração entre back, middle e front office e respectivas controles e políticas internas, a migração e a avaliação de sistemas operacionais e de infra estrutura existentes seriam pontos importantes dentro do cálculo de efetiva possibilidade da operação. Desta forma, os denominados custos de transação para efetivação de tal parceria devem ser mensurados da melhor forma possível, sob pena de, em uma análise de custo e benefício, a operação ser simplesmente vetada ou, pior ainda, abortada.

Algumas estruturas seriam relativamente mais simples, tais como uma Joint Venture (forma que já foi muito aplicada, baseada na criação de um veículo específico para compartilhamento de risco, mas que vem perdendo apelo devido a questões regulatórias, especialmente na Europa), ou um Aliance Agreement (um acordo de cunho mais operacional do que comercial, ainda que preveja a troca de informações relativas a sistemas, melhores práticas e inclusive de acolhimento de carteira de clientes, a fim de que se proceda, normalmente a título experimental, todo o processo de avaliação e concessão de crédito).

A menção a fusão, aliás, pode sinalizar e ter algumas outras motivações e potenciais consequências não explicitamente abordadas tais como i) o incremento e ou facilitação da participação de capital estrangeiro em instituições financeiras nacionais; ii) eventual fusão entre Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal (visando eficiência operacional e harmonização entre estas duas instituições); iii) legislação mais contundente em relação a ações repetitivas e à cobrança de juros altos que fazem com que sejamos um dos líderes mundiais neste tema.

No contexto da revolução digital em que vivemos, a fintech, que basicamente é a utilização de inovações como inteligência artificial, automação, uso de algoritmos, big data, data mining, internet of things, smart contracts no campo financeiro, concretizada por startups que se especializam em determinados nichos, especialmente na virtualização, transparência, velocidade e eficiência de formas de pagamento, também pode ser explorada. Em realidade, o Brasil possui uma infra estrutura de TI importante, fruto de nossa hiperinflação na década de 1980.

No contexto americano (e chinês), também o bigtech, ou seja corporações tão grandes que praticamente não necessitam de fonte externa para sua capitalização (Amazon e Ali Baba, por exemplo) tem papel importante na reinvenção do sistema financeiro. A troca de experiência e o aprendizado em ferramentas como sistemas de análise de crédito, sistema de avaliação e mitigação de risco, formas alternativas de pagamentos, cripto moedas, controles internos, compliance regulatória, proteção de dados pessoais e segurança das redes virtuais internas ou externas (cybersecurity) são importantes tópicos a serem explorados. A indústria financeira não vai morrer por completo, mas deve se adaptar, sob pena de perder importante participação no atual mercado para novos entrantes.

Nesta toada, a interação entre as instituições mencionadas poderia causar um spill over effect, causando verdadeiro race to the top entre os demais concorrentes, aprimorando assim a tecnologia e especialmente o atendimento aos clientes dos bancos nacionais, que hoje cobram taxas de juros altíssimas (o famoso spread bancário). Evidente que tal tipo de parceria pode acrescentar e melhorar a concorrência entre bancos, mas pequenas e médias instituições financeiras também devem ter papel relevante.

O fato é que por volta de 75% do crédito fornecido por bancos no Brasil concentram-se nas mãos de 5 instituições financeiras (ItauUnibanco, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal e BNDES). A alegação de sistema bancário de alto risco para justificar a taxa de juros não é elemento tão decisivo, pois o Brasil sempre teve maiores requerimentos de capital do que aqueles previstos pelas regulações de Basiléia.

Importante realçar que uma fusão ou aquisição não seria a panaceia para o problema do fornecimento de crédito e muito menos para o sistema financeiro com um todo. Sabe-se muito bem que não existem soluções mágicas (one size fits all solution) para problemas complexos. A própria fintech pode ser contaminada por algoritmos e inteligência artificial desvirtuados (biased). Evidente que sinergias serão criadas, mas o sistema financeiro não pode ficar segmentado. Todos os nichos e setores devem ser atendidos, a fim de que os atores de pequeno e médio porte não sejam simplesmente engolidos, causando assim falhas de mercado.

Por fim, nunca é demais esquecer que as perspectivas concorrenciais entre EUA e Brasil diferem. Enquanto aquele aceita em geral a eficiência industrial (ou de serviços) ocasionada por operações de fusão e aquisição (economias de escala), este tem como um de seus pilares — a exemplo da Europa – o bem estar dos consumidores. Nesta perspectiva, o caminho do meio seria a mais eficiente solução (um Pareto Superior, provavelmente) para o Sistema Financeiro Nacional. Trata-se de caminho longo árido, mas totalmente válido para que enfim possamos desenvolver a economia brasileira de modo mais consistente, aumentando sua participação mundial.

Vinicius Diniz Vizzotto é advogado corporativo, mestre em Direito Internacional Econômico pela UFRGS

Fonte: Consultor Jurídico

Contraf entrega proposta de sustentabilidade da Cassi para diretoria do BB

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A Contraf-CUT encaminhou ao Banco do Brasil, na segunda-feira 12, uma nova proposta para sustentabilidade da Cassi com o objetivo de reestabelecer o processo de negociação entre patrocinador BB e Corpo de Associados, representados pelas Entidades da Mesa de Negociação.

A proposta da Contraf-CUT está fundamentada nos seguintes pilares:

a) Manutenção do princípio da solidariedade, sem a criação de novos custos para os associados;

b) Metas para adesão de novos associados ao modelo assistencial definido para a Caixa de Assistência após a reforma estatutária de 1996, de Estratégia de Saúde da Família (ESF), referendado pela Consultoria contratada para fazer o diagnóstico da Cassi;

c) Manter a estrutura de governança da Caixa de Assistência, com as diretorias que cuidam dos serviços assistências sob o comando dos representantes dos associados da Cassi, os donos da autogestão, ou no máximo sendo gerida de forma paritária entre associados e patrocinador;

d) Contribuições extraordinárias dos associados e do patrocinador até 2023, de 1,5% dos associados e ressarcimento do patrocinador correspondente a 2,25%, mantendo a proporção atual do Estututo da Cassi de 60/40 entre patrocinador e associados.

A proposta foi construída usando cálculos atuariais para sustentação financeira, bem como utilizando propostas sugeridas no Relatório da Consultoria Accenture disponibilizado na página dos Associados da Cassi.

Reunião com a Cassi e entidades

A Contraf-CUT participou, ainda, de reunião convocada pela Diretoria da Cassi com as Entidades da Mesa de Negociação. Na ocasião, o presidente da Cassi informou sobre a proposta de criação de um GT – Grupo de Trabalho Técnico com o objetivo de construir uma proposta junto com as áreas técnicas da Cassi.

O representante da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Wagner Nascimento, criticou a ausência do Banco do Brasil na reunião e no GT a ser criado, uma vez que as negociações devem ser sempre com o patrocinador. A Contraf-CUT, mesmo tendo recebido o convite ao final da tarde de sexta-feira, ainda assim fez o esforço para estar na reunião e indicará nomes para composição do GT.

“Precisamos unir todos os esforços para construir uma proposta de equilíbrio financeiro para a Cassi. Se os representantes do BB não estão interessados na sustentabilidade da Cassi, nós, representantes dos associados, estamos, e vamos garantir a continuidade de atendimento aos funcionários da ativa e aposentados”, afirmou Wagner.

Fonte: Sindicato dos Bancários da Paraíba

Privatização do Banco do Brasil não pode ser descartada, aponta relatório

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Uma fusão entre o Banco do Brasil (BBAS3) e o Bank of America está fora de questão, mas a privatização não pode ser descartada. Esta é a visão do diretor financeiro, Bernardo Rothe, conforme relatado em um relatório do BTG Pactual produzido após um roadshow de dois dias dos analistas Eduardo Rosman e Thiago Kapulskis com o executivo nos Estados Unidos.

Segundo a análise, Rothe descartou qualquer chance da união dos negócios, conforme o especulado na mídia. “No entanto, ninguém pode descartar uma privatização, apesar dos desafios na frente regulatória”, pontua o relatório. O governo brasileiro é o maior acionista, assim como da Caixa Econômica Federal.

O economista Paulo Guedes, indicado para comandar o super Ministério da Economia , confirmou ontem que será criada uma Secretaria de Privatizações. A nova área deve começar a atuação em 2019. A proposta é que o órgão acelere o programa de desestatizações. O BB, contudo, não foi citado.

Fonte: Money Times

BB aposta em controle de despesa para elevar rentabilidade em 2019

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O Banco do Brasil aposta na redução das despesas com provisões para perdas com calotes e no controle dos gastos administrativos para seguir elevando rentabilidade em 2019, disse nesta quarta-feira o vice-presidente de gestão financeira e de relações com investidores, Bernardo Rothe.

“Acho que ainda há espaço para mais queda das provisões, porque nossas safras mais recentes de crédito têm uma qualidade muito melhor”, disse Rothe durante apresentação a analistas e investidores.

Segundo o executivo, talvez não seja factível manter o ritmo de contração em despesas administrativas dos últimos trimestres, mas o plano é que a expansão em 2019 não seja maior do que o da inflação.

Fonte: Terra

BB vê pouco reflexo em inadimplência de ação mais arriscada em crédito

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O vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Riscos do Banco do Brasil, Márcio Hamilton Ferreira, disse nesta quarta-feira que a mudança de mix de linhas de crédito na instituição, com um foco maior para segmentos menos tradicionais e mais arriscados, tem sido feita “sem perder a metodologia de crédito” e, portanto, não deve ter tanto impacto em inadimplência e em provisões.

Desde o início da gestão de Paulo Caffarelli na presidência do Banco do Brasil, a instituição financeira tem focado em elevar o retorno sobre o patrimônio líquido para o mesmo patamar de seus pares no setor privado. Neste caminho, está oferecendo crédito em linhas menos tradicionais, como o crédito pessoal, que tem um risco mais elevado.

“Mudar o mix significa operar com linhas não tão tradicionais quanto operávamos, mas sem perder de vista a metodologia de crédito e a segurança para operar. Passaremos pelos mesmos critérios de crédito”, disse o executivo, durante reunião com analistas e investidores hoje em São Paulo.

De acordo com ele, o índice de inadimplência pode ter um reflexo pequeno dessa nova estratégia, bem como as provisões. “Se temos mais retorno, não há problema ter um pouco mais de provisão.”

Durante o ano de 2018, o Banco do Brasil focou em “limpar” a carteira de crédito, principalmente a de clientes na categoria micro e pequenas empresas, com faturamento anual até R$ 25 milhões. Para 2019, espera que essa carteira cresça em linha com o mercado.

Fonte: Valor Econômico

Déficit no BB já ultrapassa de 10 mil bancários, afirma confederação

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Na primeira reunião realizada com o novo superintendente do Banco do Brasil na Paraíba, no Sindicato dos Bancários do Estado, os diretores da entidade apresentaram uma pauta cobrando da Superintendência do Banco do Brasil providências acerca do caos que vem tomando conta das agências com os processos de reestruturação, aposentadorias incentivadas (PDVs) e a falta de funcionários. A precarização dos serviços e a falta de infraestrutura das agências também estiveram na pauta. Participaram da reunião, o superintendente do banco, Antonio Carlos Servo e o gerente geral da agência setor público, Edilberto Jose de Sousa Passos.

O presidente do sindicato, Marcelo Alves, e os diretores Magali Pontes, Francisco de Assis, Paulo Henrique e Jurandi Pereira apresentaram a gravidade do cenário das diversas agências. “O que a gente tem visto, nas visitas às agências de cidades do interior e também da capital é preocupante, as unidades estão funcionando sem a mínima estrutura e os bancários estão sendo cobrados por metas e pressões cada vez maiores, além da violência verbal muitas vezes sofridas por parte de clientes insatisfeitos”.

Levantamento do déficit

A Superintendência destacou que está sendo feito um levantamento das agências nos Estados, inclusive aquelas com dificuldades de suprimento de quadros. “Esta sendo montado um banco de dados para levantar as prioridades a serem tratadas, já para os próximos dias”, disse o superintendente.

Audiência no STF contra terceirizações

No último dia 28 de setembro, foi realizada uma audiência no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) com o objetivo de discutir uma ação direta de inconstitucionalidade contra a privatização de estatais por parte do governo federal, em específico as do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal (CEF). Na oportunidade, a presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, apresentou dados reforçando a importância dos bancos públicos. Além disso, ela desmentiu as afirmações de que as empresas estatais têm gestão ineficiente.

“Os números mostram o contrário. No primeiro semestre de 2018, elas apresentaram lucro líquido de R$ 37,3 bilhões e os dividendos que essas empresas vão repassar para a união giram em torno de R$ 5,7 bilhões. Quando analisamos um período maior, de 2002 a 2016, vemos que as empresas estatais repassaram R$ 285 bilhões de dividendos para União. Elas não dão prejuízo. Ao contrário, dão lucro”, disse a presidenta da Contraf-CUT.

A apresentação foi feita durante audiência pública sobre a privatização das empresas públicas, convocada pelo ministro Ricardo Lewandowski antes de tomar sua decisão sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5624. A Contraf-CUT é uma das autoras da ADI.

Banco realizou concurso este ano

O Banco do Brasil lançou, no primeiro trimestre deste ano, um edital de concurso público para preenchimento de 30 vagas em Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). No entanto, o certame não foi o suficiente para prover a atual demanda do Banco. Acontece que os bancários da instituição realizaram no final do primeiro semestre, um protesto exigindo do banco e do governo a realização de concurso público e contratações para suprir a falta de funcionários em todos os locais de trabalho.

“O Sindicato exige contratações diante deste desmonte promovido pelo governo federal. O banco deveria era melhorar as condições de trabalho dos funcionários, pois lucrou R$ 3 bilhões neste primeiro trimestre, 20% a mais do que o mesmo período do ano passado”, disse o funcionário do BB Davi Basso, diretor da Fetec e conselheiro consultivo da Previ.

De acordo com o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, nos últimos 12 meses, o Banco do Brasil fechou 1.983 postos de trabalho e 270 agências no país, causando inclusive conflitos nesses locais de trabalho entre a população e bancários. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) informou que a instituição tem um déficit de mais de 10 mil escriturários na área de atendimento.

Fonte: Notícias Concursos

BB espera arrecadar R$ 51 milhões com leilões de 78 imóveis, entre eles agências desativadas

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O Banco do Brasil (BB) espera arrecadar mais de R$ 51 milhões com leilões de 78 imóveis, entre agências desativadas, salas comerciais, casas, apartamentos e terrenos, localizados na cidade de São Paulo e no interior do estado.

Os leilões serão realizados nos dias 21 de novembro e 10 de dezembro, ambos a partir das 11 horas, com lances presenciais e online a partir de R$ 42 mil e com possibilidade de financiamento. As agências desativadas fazem parte de uma reestruturação organizacional promovida pelo Banco.

Para os lances presenciais, os interessados devem comparecer à Rua Doutor Bento Teobaldo de Ferraz, 190, Barra Funda, em São Paulo capital. Para participar de forma online, é necessário fazer um cadastro com 48 horas de antecedência no site http://www.lancenoleilao.com.br. As oportunidades estão abertas para pessoa física e jurídica.

No dia 21 de novembro, serão leiloados 52 imóveis nas cidades de Adamantina, Araçatuba, Avaré, Barra Bonita, Bastos, Batatais, Bauru, Campinas, Estrela D’Oeste, Garça, Ibitinga, Ibiúna, Itapevi, Jardinópolis, Jaú, Junqueirópolis, Marília, Mirassol, Monte Azul Paulista, Monte Mor, Osvaldo Cruz, Penápolis, Pindamonhangaba, Piraju, Rio Claro, Santa Cruz do Rio Pardo, Santos, São Bernardo do Campo, São Manuel, São Paulo, São Roque, Sorocaba, Suzano, Tietê e Vargem Grande do Sul.

Já no dia 10 de dezembro, serão leiloados 26 imóveis nas cidades de Águas da Prata, Araraquara, Bauru, Bragança Paulista, Cajamar, Cajobi, Chavantes, Franca, Guarujá, Igarapava, Marília, Monte Mor, Piedade, Pontal, Presidente Venceslau, Rancharia, Ribeirão Preto, São Bernardo do Campo, São Paulo, Tanabi, Tatuí, Tietê e Tupã.

Entre as oportunidades, imóveis em locais estratégicos de São Paulo capital, como nas ruas Cardoso de Almeida em Perdizes (prédio com área de 685,52 m², em terreno de 476,56m²) e Turiassú (prédio em terreno de 302,50m²), próxima ao estádio Allianz Parque – Arena Palmeiras. Ambos os imóveis com lance mínimo em torno de R$ 2 milhões.

Já no interior do estado, as agências desativadas nas cidades de Marília (prédio localizado na rua Sampaio Vidal, em terreno de 398,335 m²) e São Roque (rua Quinze de Novembro, em prédio com área de 1.270,80m², em terreno de 602,26m²), com lances mínimos de R$ 2,007 milhões e R$ 3,670 milhões, respectivamente, se destacam pelo valor do metro quadrado viável e localização central nos municípios.

Cresce o investimento no interior de São Paulo

O interior do estado, inclusive, vem se mostrando um destino recorrente dos investidores paulistanos. Segundo Carla Umino, leiloeira oficial do Banco do Brasil no estado de São Paulo e sócia diretora da Lance no Leilão, empresa que realiza leilões judiciais e extrajudiciais, a expansão e a oferta de terrenos nos municípios, diferentemente do que acontece na capital, vem provocando um caminho inverso dos investimentos em leilão.

Carla conta que registrou em seus últimos leilões um aumento de 90% nas arrematações para os municípios do estado, sendo a maioria para imóveis comerciais. “Isso mostra claramente o investimento migrando para o interior paulista. O interior é uma excelente oportunidade hoje, para uso residencial ou comercial. Isso porque o metro quadrado é mais viável se comparado ao da capital, e porque São Paulo não tem mais áreas disponíveis que sejam tão estratégicas ou situadas em regiões centrais, com fluxo grande circulação de pessoas”, explica.

A leiloeira completa que, existindo valores não quitados de IPTU, ITR, CCIR, laudêmio (taxa de transação para a União) e condomínio, o Banco do Brasil ficará responsável pela quitação até a efetivação do registro da transferência do imóvel ao arrematante.

Fonte: Exame.com

Prefeitura de Petrópolis quer assumir prédio histórico do BB no centro da cidade

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A solução para revitalização do prédio do Banco do Brasil nas esquinas das ruas do Imperador e Alencar Lima será construída entre Prefeitura e o banco. Em reunião nesta segunda-feira (05) na sede da prefeitura, o superintendente regional do governo do BB, Claudio Gomes, sinalizou ao prefeito Bernardo Rossi a disposição da instituição financeira em colocar o prédio histórico em condições. O banco anunciou ainda que quer estar mais envolvido com o petropolitano, com a economia da cidade e inaugura em três meses uma agência exclusiva para empresas.

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O interesse do banco em estar mais presente para o petropolitano, em especial para as empresas, vai ao encontro do ambiente favorável de negócios que a prefeitura está executando. “Estamos acompanhando a movimentação do poder público municipal pela valorização das empresas já existentes e pelo desenvolvimento de novos mercados, como o cervejeiro e o Banco do Brasil que fazer parte desta retomada do crescimento da cidade”, expôs Claudio Gomes.

O Banco do Brasil apresentou ainda sua atuação em apoio aos agronegócios, agricultura familiar, escola para formação de produtores rurais e um programa para eficiência na administração. “São todos nichos que Petrópolis pode ser beneficiar e bem-vindos”, avaliou o prefeito Bernardo Rossi. Já a agência exclusiva para empresas será inaugurada em três meses, como anunciou Claudio Gomes.

A revitalização e uso do prédio histórico pode ser ‘costurada’ junto com o poder público municipal. O prefeito Bernardo Rossi disse, expressamente, que a intenção da administração municipal é assumir o prédio.

“Um prédio histórico, no coração da cidade, e que precisa ser revitalizado. A prefeitura tem todo interesse no prédio e quer transformá-lo em um espaço voltado para o empreendedor”, apontou Bernardo Rossi. A proposta da prefeitura vai ser levada à diretoria da instituição pelo superintendente, Claudio Gomes. “O interesse do banco é construir uma solução junto à prefeitura e vamos estar empenhados nisso”, afirmou.

O Banco do Brasil tem uma dívida de R$ 5,3 milhões com tributos municipais, que cairia a R$ 4,3 milhões no caso de a instituição usar o programa Fique em Dia e atualizar a situação com 30% de desconto. A proposta da prefeitura é receber o prédio reformado como pagamento pelos impostos atrasados.

O prédio data de 1928 e funcionou como Banco de Petrópolis, a primeira casa bancária fundada no município petropolitano. Ele encerrou as atividades apenas três anos depois e foi levado á leilão, arrematado pelo Banco do Brasil S/A, pela quantia de 30 contos de réis. A agência do BB que funcionou até então no imóvel foi fechada em 2012 e o prédio deixou de ser utilizado desde então. O imóvel foi projetado, em 1926 e foi pelo engenheiro João Glasl Veiga, que também trabalhou nas obras da Catedral São Pedro de Alcântara e é autor do marco comemorativo da inauguração da Estrada Rio-Petrópolis, nas Duas Pontes.

Fonte: Diário de Petrópolis

STJ e BB firmam acordo de cooperação educacional para capacitar funcionários

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O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, e o presidente do Banco do Brasil, Marcelo Labuto, assinaram nesta terça-feira (13) acordo de cooperação técnica com o objetivo de promover o intercâmbio de informações e a cooperação técnico-científica, acadêmica e cultural entre as duas instituições. O acordo é oficializado no mesmo dia em que o tribunal instalou a sua Escola Corporativa, criada para a formação e aperfeiçoamento dos servidores.

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Além da capacitação de funcionários, o mecanismo de cooperação prevê o intercâmbio de tecnologias, a implementação de ações de apoio mútuo e o desenvolvimento da gestão pública.
Na assinatura do acordo, o ministro João Otávio de Noronha – que foi funcionário do BB durante 27 anos, antes de ser nomeado para o STJ – afirmou que a destinação de recursos para a formação educacional não representa gasto, mas investimento, e que o Banco do Brasil é exemplo histórico de iniciativas de capacitação.

Novos caminhos

Com esse espírito, apontou Noronha, o tribunal passa a buscar novas ferramentas de educação para os seus servidores e, por isso, são necessárias parcerias. “Eu penso que, quando terminar esta gestão, a minha maior obra terá sido a criação da Escola Corporativa, porque ela permite o investimento no maior valor que temos: nossos servidores”, projetou o ministro.

O presidente do STJ também lembrou que o jurisdicionado “não quer apenas uma sentença, mas uma sentença de qualidade”, e que para isso são necessárias equipes preparadas e ágeis.

Já o presidente do Banco do Brasil destacou que a Universidade Corporativa tem sido referência de excelência em ensino, mas também será beneficiada com o recebimento de informações produzidas pelo STJ. “Espero que possamos disseminar essa nova cultura, essa forma moderna de capacitar para prover de conhecimentos os nossos times”, disse Marcelo Labuto.

O acordo

A cooperação firmada entre o STJ e o BB prevê iniciativas como atividades conjuntas de educação presencial ou a distância, designação de empregados para ministrar palestras de interesse comum e a troca ou cessão de conteúdos destinados às atividades de ensino. Também está prevista a possibilidade de extensão de ações de ensino e aprendizagem aos funcionários da outra instituição, mediante a disponibilidade de vagas.

Celebrado de forma gratuita, o instrumento de cooperação não implica compromissos financeiros ou a transferência de recursos entre as instituições.

Estiveram presentes à cerimônia o diretor-geral do STJ, Lúcio Guimarães Marques, o secretário-geral da presidência, Zacarias Carvalho Silva, e a diretora da Escola Corporativa, Waldelice Poncioni.

Fonte: Portal do STJ

Desembolso do BB para safra 2018/19 cresce 20% entre julho e outubro, diz VP

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Os desembolsos do Banco do Brasil em crédito para a safra 2018/19 cresceram 20 por centro entre julho e outubro deste ano na comparação com igual período de 2017, em meio a um “cenário positivo de produção e preço”, disse nesta terça-feira o vice-presidente de Agronegócios da instituição, Tarcísio Hübner.

“A demanda por recursos está forte. Temos visto um desembolso significativo”, afirmou ele no intervalo de evento do setor em São Paulo, destacando que mesmo adversidades como tabelamento de fretes e tensões comerciais no exterior não têm reduzido o ânimo dos agricultores.

Líder em crédito rural no país, o Banco do Brasil está oferecendo neste ano cerca de 103 bilhões de reais em linhas de custeio e investimento de safra, disse o executivo.

Segundo Hübner, o apetite dos produtores está forte por recursos voltados à tecnologia e ampliação de áreas, principalmente de soja.

Maior exportador global da oleaginosa, o Brasil está plantando um recorde de mais de 36 milhões de hectares com a commodity neste ano, conforme dados do governo.

A semeadura avançada, já praticamente encerrada em Mato Grosso, o maior produtor nacional, melhora o cenário para a segunda safra, a safrinha, colhida em meados do próximo ano e composta principalmente por milho, avaliou Hübner.

O vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil comentou ainda que a demanda também está aquecida pelo Moderfrota, financiamento para aquisição de tratores, colheitadeiras, plantadeiras, dentre outros equipamentos. Ele não descartou uma eventual falta de recursos dessa linha até o fim do Plano Safra 2018/19, em 30 de junho de 2019.

Fonte: Terra

BB terá que indenizar servidora por danos morais após decisão judicial

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Uma ação de indenização por danos morais contra o Banco do Brasil, em Palmas, terminou em acordo após conciliação entre as partes, nesta terça-feira (20). A homologação da composição foi feita durante audiência de conciliação no Juizado Especial Cível, no Fórum da Capital.

De acordo com os autos, a servidora pública Izabel Cristina Rodrigues de Oliveira Ribeiro precisava abrir uma conta junto ao banco requerido para receber os seus vencimentos; no entanto, após quase um mês da primeira tratativa, a autora da ação ainda não tinha conseguido resolver a questão. Segundo relatado no processo, em ligações e visitas à instituição financeira, ela recebeu diversas orientações equivocadas e os serviços deficientes culminaram no bloqueio da movimentação do salário. A consequência da má prestação do serviço ficou comprovada pelo constrangimento que a servidora pública passou diante de credores e a necessidade de realização de empréstimo para cumprir os compromissos de trabalho.

Durante a audiência de conciliação, as partes chegaram a um acordo, sendo que o Banco do Brasil se comprometeu a indenizar a autora da ação em R$ 4 mil pelos danos morais causados.

“Acredito que a conciliação é um meio mais viável de discutir as demandas porque é mais célere e a gente não precisa ficar naquela discussão judicial”, avaliou Izabel após a audiência. “Foi uma situação que me deixou muito chateada na época, foi muito constrangedor, mas como já tinha passado e o problema estava resolvido, eu não quis prolongar mais e preferi aceitar a conciliação”, concluiu.

Fonte: Agência Tocantins

Chapa única em eleição, diretoria da AGEBB fica no cargo até 2020

Publicado em: 12/11/2018

Após o encerramento da inscrição de novas chapas para a diretoria executiva, a Eleição AGEBB 2018, que ocorre entre os dias 3 e 10 de dezembro, terá chapa única. O grupo Integração e Valorização é encabeçado pelo atual presidente Francisco Vianna Oliveira Júnior, que tem Levi Gomes de Oliveira e Ronald José dos Reis Feres, respectivamente, como primeiro e segundo vice-presidentes.

Oliveira Júnior só aguarda a homologação da continuidade de sua gestão após o fim da votação eletrônica. A cerimônia de posse ocorrerá no dia 2 de janeiro de 2019. É certo que ele manterá a mesma equipe de trabalho na diretoria. “Vamos reeditar esse grupo vencedor. Como diz o ditado, ‘em time que está ganhando não se mexe’”, brinca o presidente.

Se confirmados mesmo os nomes dos atuais diretores, Ricardo Aparecido da Silva continuará à frente da diretoria Financeira, Olívia Souza Januário de Freitas como diretora Administrativa e de Patrimônio, Pedro Ferreira de Barros mantém-se como diretor Social e de Eventos e Neide dos Santos Silva Oliveira será a secretária-geral. “Temos muito serviço pela frente. Vamos ampliar os trabalhos para estarmos cada vez mais próximos dos gerentes, fortalecer a nossa presença em regiões estratégicas do país e conquistarmos ainda mais benefícios exclusivos aos associados”, destaca Oliveira Júnior.

A Eleição AGEBB 2018 também definirá seus membros para os conselhos. Para o Deliberativo são 12 vagas e para o Fiscal apenas três serão eleitos individualmente por maioria de votos, para um mandato de três anos. A apuração dos votos será realizada às 10 horas do dia 11 de dezembro, na sede da AGEBB. A divulgação dos resultados ocorrerá no mesmo dia.

A diretoria chama atenção de todos os associados para que atualize o cadastro (se quer fazê-lo agora, clique aqui), já que será enviada, pelo Correio, uma carta envelopada, com picote e cola, contendo instruções e a senha para uso na votação eletrônica, com antecedência mínima de dez dias ao início da votação. Aqueles que não possuam, por qualquer motivo a senha enviada pelo Correio, poderão solicitar a recuperação diretamente à entidade.

Fonte: AGEBB

Banco do Brasil prevê postura agressiva para crédito em 2019

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O presidente do Banco do Brasil, Marcelo Labuto, afirmou que o banco ainda não definiu guidances (projeções) para 2019, mas prevê uma postura mais agressiva para concessão de crédito no próximo ano. “Posso adiantar que no próximo ano o BB deve apresentar crescimento mais robusto, em linha com concorrentes”, afirmou Labuto, que foi anunciado presidente da instituição no final de outubro.

No terceiro trimestre, a carteira de crédito do banco ficou em R$ 686,3 bilhões, alta de 1,4% na comparação com igual período de 2017. Labuto afirmou que em 2018 o objetivo do banco foi melhorar a qualidade de crédito da carteira e mudança no mix da carteira.

No terceiro trimestre, 70% dos empréstimos a pessoa física foram feitos na modalidade consignado. “O Banco do Brasil é um player que nunca deixou de estar do lado dos seus parceiros independente de crise. Não é uma instituição que sai na hora de crise e aparece na hora boa”, disse.

O banco atribuiu o desempenho inferior da carteira de crédito, na comparação com os pares privados, a uma mudança no perfil dos empréstimos. A mudança maior teria sido feita na carteira de micro e pequenas empresas, que voltou a crescer em setembro, diz Labuto, apesar de não aparecer no resultado trimestral.

A maior disposição de ofertar crédito não deve, no entanto, passar por maior disposição do banco em correr risco. “A gente tem condição de ser mais agressivo, mais competitivo e de manter a qualidade da carteira”, afirma o presidente do BB.

O banco destacou que houve crescimento nos empréstimos de crédito pessoal, apesar de o banco ser especializado em consignado. “Naturalmente o banco sempre foi mais focado em proventistas [servidores públicos]. Por conta disso, sempre tivemos carteira de consignado mais robusta. Com o aperfeiçoamento, se identificou segmentos que poderíamos operar, que não seriam proventistas e que compunham a nossa base de clientes”, disse Labuto, citando profissionais liberais e agroempresários.

TRANSIÇÃO

Labuto disse que não foi convidado pela equipe de transição do governo de Jair Bolsonaro (PSL) para permanecer na presidente do banco. “Não teve convite, cabe ao novo governo e por enquanto a gente tá focado em trabalhar a empresa e entregar resultado”, afirmou Labuto.

O executivo assumiu o banco no começo do mês, após a saída de Paulo Caffarelli, que foi comandar a empresa de maquininhas Cielo. Sobre a transição, ele afirmou o que o diálogo com o novo governo ocorre por meio do Ministério da Fazenda. “A gente já preparou e ofereceu toda a informação sobre a situação do banco. Já estamos trabalhando por intermédio do ministério da Fazenda”, afirmou.

Fonte: Folha Press

BB descarta mudança de estratégia com saída de Caffarelli

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O diretor de Relações com Investidores do Banco do Brasil, Bernardo Rothe, disse nesta sexta-feira que a instituição financeira não mudará a estratégia do negócio após a saída de Paulo Caffarelli da presidência, e a chegada ao cargo de Marcelo Labuto, vice-presidente de negócios de varejo no BB desde 2016. “A estratégia não muda. Os executivos estão alinhados, como eu e o Labuto, implementando-a, e não há mudança de direção”, afirmou o executivo, em teleconferência com analistas.

A estratégia do Banco do Brasil tem sido recuperar a rentabilidade, com a limpeza da carteira de crédito. Além disso, a instituição tem buscado mudar o mix de produtos, trazendo linhas com retorno maior, como o capital de giro para as empresas e o crédito pessoal, no caso das pessoas físicas.

Outra estratégia do BB tem sido manter o crescimento das despesas abaixo da inflação. Nesta linha do balanço, o executivo afirmou que o banco teve um aumento de gastos para pagamento de indenizações referentes aos planos econômicos, mas que isso deve ser reduzido ao longo do tempo, e está inteiramente provisionado.

Fonte: Valor Econômico

Grandes bancos lucram 12,7% mais no 3º tri com maior apetite por crédito

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O resultado financeiro dos grandes bancos brasileiros de capital aberto no terceiro trimestre trouxe uma sinalização importante quanto ao crescimento do crédito no próximo ano. Com números em linha com as projeções do mercado, essas instituições esperam não só emprestar mais em 2019, como algumas estão dispostas a elevarem seu apetite por risco diante da expectativa de melhora do ambiente macroeconômico, o que também pode servir de impulso para as receitas com tarifas e prestação de serviços.

Juntos, Banco do Brasil, Bradesco, Santander e Itaú Unibanco apresentaram lucro líquido de 18,435 bilhões de reaus de julho a setembro, expansão de 12,7 por cento em relação à cifra de 16,358 bilhões de reais registrada um ano antes.

O resultado apresentou leve aceleração, uma vez que, no segundo trimestre, o crescimento anual foi de 12,30 por cento. Com eventos extraordinários, o resultado foi de 17,470 bilhões de reais, 28,5 por cento maior, considerando a mesma base de comparação.

Novamente, a redução dos gastos com calotes motivou os ganhos no período, mas a aceleração do crescimento das carteiras de crédito chamou a atenção. A maior expansão de empréstimos no terceiro trimestre, tanto no comparativo trimestral como no anual, foi vista no Santander (3,4 por cento e 13,1 por cento), seguido por Itaú (2,1 por cento e 10,6 por cento), Bradesco (1,5 por cento e 7,5 por cento) e BB (0,1 por cento e 1,4 por cento).

O presidente do BB, Marcelo Labuto, garantiu que o banco vai encostar nos pares privados também do lado do crédito em 2019. A instituição pode, conforme ele, ser mais agressiva e competitiva na concessão de crédito, mas sem mudar seu apetite de risco.

“Já temos condições de equiparar o crescimento do crédito ao dos pares privados”, disse Labuto, em coletiva de imprensa, no período da manhã desta sexta.

O BB foi mais penalizado que seus pares durante a crise, uma vez que carregava empréstimos mais pesados e de longo prazo. Por isso, tem tido mais desafios para acelerar o ritmo da expansão de sua carteira. Enquanto isso, Bradesco e Itaú admitiram, pela primeira vez, que podem aumentar o apetite por risco.

Fonte: Exame.com

Crédito a micro e pequeno negócio do BB recua 24,5% na comparação anual

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Apesar de ainda se posicionar como “o banco das micro e pequenas empresas (MPEs)”, a carteira de crédito do segmento no Banco do Brasil (BB) caiu 24,5% no terceiro trimestre deste ano contra igual período de 2017, de R$ 51,7 bilhões para R$ 39 bilhões.

De acordo com o novo presidente do BB, Marcelo Augusto Dutra Labuto, o movimento de queda veio pela recomposição do mix de produtos na carteira de MPEs e as perspectivas, de agora em diante, são positivas.“O movimento de clean up [limpeza] da carteira e a mudança de um mix de longo para curto prazo trazem a percepção de que a carteira não está crescendo. Mas a inflexão foi em setembro, o primeiro mês a mostrar crescimento, e a ideia é que nesse ciclo e ao longo de 2019, esse aumento seja percebido mais fortemente”, explica o presidente.

A inadimplência total do banco, por sua vez, ficou em 2,83% de julho a setembro – o menor patamar desde os três primeiros meses de 2016 (quando era de 2,56%). A queda, excluindo-se os efeitos de um caso específico que impactou os índices do banco nos últimos trimestres, foi de 0,69 ponto percentual ante igual período de 2017 (3,52%). Contando o caso específico (3,94%), o recuo foi de 1,11 ponto percentual.

Segundo Labuto, o BB não somente “já tem as condições necessárias para se equiparar com os demais competidores” como também deve atuar de forma mais agressiva da ponta comercial com os MPEs.“A melhora geral do ambiente macroeconômico traz um ambiente mais saudável para a colocação de crédito e acredito que poderemos ser mais competitivos ao mesmo passo que também manteremos a qualidade da carteira”, afirma. “Isso não quer dizer, porém, que vamos mudar a nossa política de crédito”, reitera o vice-presidente de controles internos e gestão de riscos do BB, Márcio Hamilton Ferreira.“O que temos é um direcionamento diferente do mix, o que pode trazer outra categoria de risco”, acrescenta.

O presidente do BB explica, porém, que o crescimento na carteira de micro e pequenas empresas não voltará a níveis anteriores no curto prazo.“Viemos de uma carteira de R$ 100 bilhões para R$ 39 bilhões. Isso ainda demora um tempo, até porque as características são bastante diferentes”, reforça o executivo.

Equilíbrio na composição Outro ponto abordado por Labuto é que, parte da estratégia do banco em nivelar sua rentabilidade com a de seus pares privados é trazer uma maior participação das receitas com tarifas e serviços.“O objetivo é chegar em um equilíbrio onde a participação do crédito e dessas receitas no lucro sejam em torno de 50%. A meta é diversificar essa base”, completa o presidente.As receitas com tarifas e serviços mostraram um aumento de 4,7% no terceiro trimestre ante igual período de 2017, de R$ 6,562 bilhões para um total de R$ 6,871 bilhões.

Fonte: Jornal DCI

Bradesco vence BB e assume folha de pagamento do MPPB por R$ 2,6 milhões

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O Banco Bradesco foi declarado vencedor, após publicação no Diário Oficial da União (DOU) e vai assumir a folha de pagamento do Ministério Público do Estado da Paraíba. A instituição foi declarada vencedora do certame licitatório, na modalidade pregão presencial, tipo maior lance para o lote ofertado, e caberá a ela a administração das contas-salário dos servidores, que estava sob responsabilidade do Banco do Brasil.

O processo de licitação teve início em julho deste ano, com a publicação do edital no Diário Oficial.

O Diário Eletrônico do MPPB também trouxe a confirmação da venda da folha de pagamento. Sendo assim, o Banco passa a processar sem ônus para o MPPB e em caráter de exclusividade, 100% dos créditos em folha de pagamento dos membros e servidores ativos do Ministério Público do Estado da Paraíba. Até então, a folha de pagamento desses servidores estava sob responsabilidade do Banco do Brasil.

A média mensal da folha do MPPB gira em torno de R$ 16 milhões, somado a vencimento e encargos sociais.

De acordo com o MPPB, foi declarada vencedora do certame a empresa Banco Bradesco S.A., inscrita no CNPJ nº 60.746.948/0001-12, com o valor total de R$ 2,6 milhões.

Fonte: WSCOM

Correspondente do Banco do Brasil é inaugurado em Pato Branco, no Paraná

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Foi inaugurada na última semana a SoluServ, novo correspondente do Banco do Brasil em Pato Branco. A empresa, localizada na rua Pedro Ramires de Mello, realiza atendimentos e oferece serviços do banco destinados à pessoa física, como abertura de conta corrente, crédito imobiliário, crédito consignado para aposentados, pensionistas, funcionários públicos municipais, estaduais e federais; além de operações de caixa em geral, como saque, depósito e pagamentos, entre outros.

De acordo com o gerente comercial da SoluServ Paulo Lasch, a unidade contribuirá para o melhor atendimento dos clientes Banco do Brasil, que agora contam com mais um espaço para a atenção e solução de suas necessidades. Pelo menos três profissionais estão direcionados para o atendimento ao público. A unidade não possui caixas eletrônicos.

Outro diferencial é o funcionamento com horário estendido. A SoluServ realiza atendimentos de segunda a sexta, das 8h30 às 17h, permanecendo aberta durante o horário de almoço.

Fonte: Diário do Sudeste

Governo do MS diz que folha dos servidores continuará com BB

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O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse que vai renovar o contrato com o Banco do Brasil, para continuar administrado a folha de pagamento dos servidores estaduais, de Mato Grosso do Sul. Ele revelou que recebeu a proposta da empresa pública na semana passada e que deve acertar os detalhes nos próximos dias.

“Está praticamente definida a renovação (contrato) com o Banco do Brasil, poderiam fazer esta escolha por meio de uma nova licitação, ou por meio de contrato com banco público, como veio esta proposta para nós na semana passada, já está tudo bem encaminhado”, disse Azambuja, durante lançamento da campanha de doação de brinquedos, na Governadoria.

Reinaldo adiantou que a preferência pela “renovação” do contrato, ocorre porque existe um “bom atendimento” da empresa em relação aos servidores, assim como uma rede de agências espalhadas nos 79 municípios do Estado. “Também houve uma manifestação do próprio Fórum dos Servidores, para que seguíssemos com eles”, disse o tucano.

O governador ainda explicou que assim que a proposta for aceita, o executivo estadual vai anunciar o montante do valor a ser pago pelo banco, para esta renovação, assim como detalhes do tempo (contrato) e forma de pagamento. O Banco do Brasil deve continuar com a folha de pagamento de aproximadamente 75 mil servidores estaduais, que trata-se em média de R$ 450 milhões por mês, na economia regional.

Fonte: Campo Grande News

Site clonado do BB quer roubar dados bancários de clientes

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Golpes que pedem às vítimas atualização de seus dados bancários estão cada vez mais comuns. Desta vez o site atualizarconta.com tem pedido para que as pessoas preencham dados bancários do Banco do Brasil e até mesmo o número de identificação único do celular, o IMEI. A página falsa é muito similar ao site oficial do Banco do Brasil e, por isso, pode confundir alguns usuários desatentos.

Especialmente na versão mobile, o site, que está vinculado a um indivíduo chamado Roberto Rubens, do Rio de Janeiro, comporta-se da mesma maneira que a página do BB. Como o golpe é disseminado por SMS, a probabilidade de os criminosos enganarem as vítimas é ainda maior.

No entanto, mesmo diante da similaridade, é possível notar sem muita dificuldade que a página é suspeita. No rodapé, ao lado do ícone de ligação, aparece a frase “Ligue pra nóis” (sic). No site oficial do Banco do Brasil não há erros de português e isso já deveria ser o suficiente para que os usuários não preenchessem as informações solicitadas antes de ao menos entrarem em contato com o banco.

O Banco do Brasil informou que não faz ligações aos seus clientes, nem envia mensagens ou links pedindo senhas aos seus clientes. Novamente, o banco pede para que os usuários de conta corrente, poupança ou de qualquer outro serviço da instituição não informem suas senhas ou números de cartões sem antes terem certeza da autenticidade de quem está fazendo a solicitação. Para os clientes que tiverem alguma dúvida, o banco disponibiliza o site BB Segurança para tirar dúvidas e receberem orientações sobre comportamento seguro.

“Ao tomar conhecimento das mensagens, o Banco denuncia os sites que são utilizados com a finalidade criminosa, para que sejam bloqueados e o conteúdo retirado do ar”, informou o banco. Os clientes que receberem solicitações clandestinas como a relatada aqui podem enviar um e-mail para abuse@bb.com.br para que as providências possam ser tomadas.

Fonte: Canaltech

Decisão do Supremo Tribunal Federal facilita demissão em empresas públicas

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Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre demissões nos Correios abre a possibilidade para demissões nas empresas públicas, avalia o Ministério do Planejamento. O governo já prepara um ofício para informar às estatais quais serão as regras para a dispensa de funcionários. Na prática, a medida pode ser o primeiro passo para facilitar a demissão de empregados de estatais.

O STF determinou que os Correios devem apresentar justificativa para a demissão de funcionários. A decisão, entretanto, não estende a exigência para as demais estatais. Antes, todas as estatais precisavam fundamentar dispensas, o que foi questionado junto à corte.

Segundo o portal Terra, a visão no governo é de que o STF acabou reafirmando a tese de que as regras para demissão nas estatais seguem a lógica da iniciativa privada e ainda deu mais flexibilidade para as empresas tomarem essa decisão.

“A decisão facilitará a demissão de funcionários públicos. E se o número de empregados não for reposto, como sempre ocorre em governos neoliberais, as empresas estatais sofrerão com o sucateamento, prejudicando também a sociedade”, avalia João Fukunaga, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato e bancário do Banco do Brasil.

“Resumindo, se a decisão se confirmar, será mais um grave ataque contra as empresas públicas, aos seus funcionários e também à população, que terá ainda menos servidores para atendê-la. Infelizmente os brasileiros são levados a crer que o número de funcionários públicos é muito elevado, o que não é verdade se compararmos com outros países, sobretudo as nações desenvolvidas”, critica Fukunaga.

De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a cada 100 trabalhadores brasileiros, 12 são servidores públicos. A média é a mesma verificada nos demais países da América Latina. Já nos países mais desenvolvidos, o percentual costuma ser quase o dobro — nessas nações, a média é de 21 funcionários públicos a cada 100 empregados. Em países como Dinamarca e Noruega, mais de um terço da população economicamente ativa está empregada no serviço público.

As estatais federais empregavam 505,2 mil empregados no segundo trimestre de 2018. Empresas públicas como Banco do Brasil Caixa Econômica Federal, Correios e Infraero já lançaram mão de programas de demissão voluntária nos últimos anos.

Focando no setor financeiro brasileiro, os dados da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil mostram que essas empresas públicas fundamentais para o desenvolvimento social e econômico enfrentaram um forte processo de redução do número de empregados durante o governo Temer.

Bancos

O Ministério do Planejamento aguarda a publicação do acórdão da decisão do STF, que leva 60 dias, para fazer uma análise mais detalhada. O secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério do Planejamento, Fernando Soares, afirmou ao Estadão/Broadcast que se trata de uma interpretação sólida do resultado da votação.

“É uma visão preliminar, mas eu não diria que seja frágil. Isso desrepresa a porteira de possibilidade de demissão nas empresas estatais. Com algum grau de critério, maior preocupação para que não tenha discriminação, é verdade, mas abre a possibilidade”, disse Soares.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Eleição de Bolsonaro aumenta otimismo de bancos com Brasil

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A vitória de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais do Brasil foi o gatilho para um enorme rali nos mercados financeiros. O entusiasmo também está tomando conta dos executivos de bancos, que vêem uma bonança à frente se o presidente eleito fizer o que é necessário para consertar a economia.

Apenas dois anos depois de reduzir drasticamente sua presença no Brasil, o HSBC Holdings está acelerando as discussões sobre a volta aos mercados locais com a criação de um banco corporativo e de investimentos completo, segundo uma pessoa familiarizada com os planos. O Citigroup está preparado para aumentar contratações diante da expectativa de mais negócios com os US$ 176 bilhões em investimentos em infraestrutura que espera para os próximos cinco anos. O Itaú Unibanco, o maior banco da América Latina em valor de mercado, disse que pode aumentar seu apetite ao risco devido à melhoria das perspectivas econômicas.

Bolsonaro, um capitão da reserva do Exército e legislador pouco conhecido, provocou um surto de otimismo depois de fazer uma campanha baseada em promessas de disciplina fiscal, eficiência do governo e repressão ao crime. Os banqueiros dizem que a promessa de promover uma reforma na Previdência mostra seu compromisso em fazer o que é necessário para o Brasil recuperar a credibilidade entre os investidores locais e internacionais.

“Foi um clamor por mudanças na liderança do país e temos grandes expectativas com as modificações que precisam ser feitas”, disse Marcelo Marangon, presidente do Citigroup no Brasil. “Todo banco internacional está analisando” oportunidades de crescimento.

Até agora, a volta ao crescimento dos bancos esteve mais perto de um gotejamento do que de uma inundação, mas há sinais de que, após anos de cortes, Wall Street está testando as águas para um retorno significativo.

É uma reviravolta com relação ao passado recente, quando a pior recessão na história do Brasil e um escândalo de corrupção nacional levou à fuga de muitos bancos e muitos investidores quando o país perdeu o grau de investimento, as ações despencaram e o real atingiu uma baixa recorde. O HSBC anunciou planos em 2015 para vender todo o seu negócio no Brasil para o rival local Bradesco por US$ 5,2 bilhões. No ano seguinte, o Deutsche Bank reduziu pela metade o número de funcionários locais e o Citigroup passou a vender seus negócios de varejo como parte dos esforços globais para cortar custos.

Muitos desses bancos com planos de crescimento no Brasil já haviam começado a ficar mais otimistas com o país anteriormente, mas o resultado da eleição deu a eles um novo impulso de confiança. Os executivos estão animados com a agenda pró-mercado do presidente eleito, que, segundo alguns deles, pode ajudar a estimular o crescimento e impulsionar os negócios. O time de Bolsonaro está avaliando proposta para conceder autonomia formal ao Banco Central, revisar as leis tributárias e reduzir regulamentações.

Obviamente, os objetivos de Bolsonaro são ambiciosos e não há garantias de sucesso. O novo presidente tem uma alta taxa de rejeição – quase metade dos brasileiros não o suporta – em parte por causa de seu histórico de comentários depreciativos sobre negros, comunidades indígenas, mulheres e gays. Mas ele trouxe conforto aos investidores dizendo que nomeará Paulo Guedes, mestre pela Universidade de Chicago, como um super-ministro encarregado da economia e também com afirmações tranquilizadoras sobre a necessidade de disciplina fiscal.

O presidente global do Citigroup, Michael Corbat, visitou o Brasil na semana anterior à eleição para se reunir com os clientes, em um aceno ao compromisso do banco com o país, de acordo com um porta-voz da empresa.

O banco tem investido em seu negócio de atacado para poder aproveitar qualquer aumento em financiamento de projetos, fusões e aquisições e ofertas no mercado de capitais, disse o presidente no Brasil, Marcelo Marangon. O Citigroup planeja aumentar o número de funcionários em seus negócios de infraestrutura, corretagem e middle-market, disse ele.

“Podemos precisar elevar os investimentos apenas para lidar com o fluxo de transações”, disse Marangon. “Estamos em uma posição única para continuar a crescer nosso core business no Brasil de forma a manter ou até mesmo aumentar a relevância do Brasil no Citi globalmente.”

Jamie Dimon, presidente global do JPMorgan Chase, viajará a São Paulo para uma reunião com clientes em 27 de novembro, como parte de uma viagem mais ampla a outros países da América Latina, incluindo Argentina e Chile, segundo uma pessoa familiarizada com sua agenda. Dimon fez uma visita semelhante no ano passado, mas desta vez terá a chance de se conectar com clientes com uma visão mais firme sobre as perspectivas do país, agora que as incertezas eleitorais já passaram.

O presidente do JPMorgan no Brasil, José Berenguer, disse no mês passado que estava otimista com o país, em parte porque a eleição de Bolsonaro pode significar mais concessões públicas e parcerias público-privadas.

Os executivos do HSBC, por sua vez, têm considerado uma maior presença no mercado de banco de investimento e corporativo no Brasil, uma vez que o acordo de não-competição com o Bradesco acaba após o final deste ano, segundo pessoas a par do assunto. A possibilidade de um retorno estava na mesa antes da eleição, mas uma perspectiva positiva após a vitória de Bolsonaro fornece outro motivo para expansão, disse uma das pessoas. O banco afirmou em 2015 que planeja manter uma “presença bancária modesta” no país e atualmente emprega cerca de 50 pessoas. Um porta-voz do HSBC preferiu não comentar.

Os bancos locais também estão considerando ajustes em suas estratégias. O Itaú pode começar a fazer empréstimos para empresas e indivíduos de maior risco de crédito, já que uma economia robusta aumentará as chances de ser pago de volta, de acordo com o presidente Candido Bracher.

“Estou muito impressionado com as primeiras coisas que estamos ouvindo” do novo governo, disse Bracher em teleconferência com investidores.

Ainda assim, Bolsonaro precisará afirmar constantemente seu compromisso de endireitar a economia, e, quando ele tomar posse, os investidores vão querer ver ações o mais rápido possível.

“Se formos capazes de ver as medidas sendo tomadas na direção certa sobre a reforma previdenciária, a tributária e a política, isso trará muita confiança”, disse Marangon. | Michelle F. Davis, Felipe Marques e Cristiane Lucchesi/Bloomberg.

Fonte: Fator Brasil

AGEBB propõe ação para resguardar 7ª e 8ª horas dos associados

Publicado em: 09/11/2018

Diante da tentativa de acabar com a 7ª e a 8ª horas dos bancários, realizada por meio de acordo coletivo entre Banco do Brasil e Sindicato dos Bancários, a AGEBB propõe Ação Interruptiva de Prescrição para resguardar esse direito dos seus associados. Conforme já noticiado pela associação, após a reforma trabalhista, no final do ano passado, inúmeras foram as alterações que prejudicam os trabalhadores do setor. Uma delas foi que os acordos coletivos se sobrepõem e têm força de lei.

Assim, o BB assinou a Convenção Coletiva dos Bancários juntamente com o sindicato da categoria estabelecendo que àqueles que pleitearem judicialmente o direito da 7ª e 8ª horas após 1º de dezembro em razão do não exercício do cargo de confiança, terão esse valor descontado da gratificação de função já recebida. De acordo com a Moraes e Lindgren Advogados, escritório de advocacia especializada em direito bancário parceiro da AGEBB, o acordo estabelece que a gratificação de função já paga a 7ª e 8ª horas, então, na hipótese de requerimento dessas horas, sofrerá desconto entre as verbas.

Segundo a Moraes e Lindgren Advogados, a cláusula é uma violação dos direitos dos bancários, pois o entendimento já estava pacificado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), cuja Súmula 109 estabelece que não se compensam gratificação de função de 7ª e 8ª horas. “Assim, a Ação de Protesto Interruptivo da Prescrição tem como objetivo impedir que o funcionário que ingresse com o pedido posterior à vigência da Convenção Coletiva, seja prejudicado com a alteração”, esclarece Francisco Vianna Oliveira Júnior, presidente da AGEBB.

Com a Ação Interruptiva de Prescrição os associados poderão, sem que haja prejuízos, reclamar do direito e ingressar com ação pleiteando a 7ª e 8ª horas do período de 2013 a 2018. Para fazer parte dela é necessário o envio de alguns documentos fundamentais à AGEBB, até o dia 23 de novembro, como o SISBB e a autorização expressa do associado para constar no rol dos substituídos, além de efetuar o pagamento único da taxa referente aos honorários advocatícios.

Como diz Oliveira Júnior, é de fundamental importância que os bancários busquem seus direitos. “A AGEBB defende os interesses do banco e suas subsidiárias e busca o fortalecimento da empresa, porém, está à disposição, por meio de seu corpo jurídico, a prestar toda informação e todo auxílio necessário aos nossos associados”, destaca. Para solicitar a autorização e mais informações, segundo ele, o associado pode entrar em contato pelo e-mail agebb@agebb.com.br ou pelo telefone (11) 3104-4441.

Fonte: AGEBB

Paulo Guedes diz que fusão entre BB e Bank of America é “uma ideia para o futuro”

Publicado em: 08/11/2018

Montando suas propostas para o governo de Jair Bolsonaro, o economista Paulo Guedes acredita que o Banco do Brasil e o Bank of America poderiam se fundir ou fazer um acordo para realizarem operações juntos no Brasil e nos Estados Unidos.

As informações são do site Poder360, que explica que o futuro ministro da Economia acredita que a união das duas instituições abriria a porta para o banco norte-americano atuar no Brasil, aumentando assim a competição no setor.

Por outro lado, o Banco do Brasil passaria a ter uma atuação maior no mercado norte-americano, levando sua expertise para lidar com o público latino no país.

A proposta seria, por enquanto, apenas uma ideia, e não há detalhes sobre como funcionaria esta união de negócios. Ao site O Antagonista, Guedes disse que uma eventual fusão dos bancos “é só uma ideia para o futuro”.

Segundo ele, o tema foi levantado em uma conversa informal com o amigo Alexandre Bettamio, presidente do BofA na América Latina. Recentemente ele recusou um convite de Bolsonaro para ser presidente do Banco do Brasil, cargo que ficou com Marcelo Labuto – que segundo o Poder360 não deverá seguir no cargo em 2019.

A ideia de Guedes sobe a fusão parte da premissa do problema de falta de crédito no país. O economista acredita que isso se dá pelo fato dos bancos públicos terem uma grande carteira e serem responsáveis por fornecer dinheiro mais barato para alguns setores. Para ele, uma abertura do mercado poderia mudar radicalmente esta dinâmica.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil tem lucro de R$ 3,17 bilhões no 3º trimestre

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O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 3,175 bilhões no 3º trimestre, 11,78% acima do registrado na mesma etapa do ano passado (R$ 2,841 bilhões). Na comparação com o 2º trimestre, quando o banco reportou lucro de R$ 3,135 bilhões, a alta foi de 1,27%.

No acumulado no ano, o lucro líquido soma R$ 9,059 bilhões, alta de 14,6% na comparação com os 9 primeiros meses de 2017.

Segundo dados da Economatica, trata-se do melhor resultado trimestral nominal (sem considerar a inflação) desde o 1º trimestre de 2015 (R$ 5,818 bilhões).

O banco atribuiu o resultado ao “desempenho positivo das rendas de tarifas, qualidade do crédito e controle das despesas administrativas” e menores provisões para perdas com empréstimos.

Lucro BB

Já o lucro líquido ajustado do banco, que exclui itens extraordinários, foi de R$ 3,4 bilhões no 3º trimestre, valor 25,6% do que o registrado no mesmo período do ano passado e 5% acima do registrado no 2º trimestre. Em 9 meses, o lucro ajustado atingiu R$ 9,7 bilhões, crescimento de 22,8% na comparação anual.

O retorno sobre patrimônio líquido (RSPL), que mede como o banco remunera o capital de seus acionistas, ficou em 14,3% no 3º trimestre, frente a 12,8% no 3º trimestre do ano passado. O índice de inadimplência acima de 90 dias diminuiu 0,5 ponto percentual no trimestre, para 2,83%.

O BB disse que espera uma queda na margem financeira bruta no ano de 6,5% e 5%, ante previsão anterior de estabilidade à queda de até 5%.

O novo diretor-presidente, Marcelo Labuto, fará uma coletiva de imprensa sobre os resultados nesta quinta-feira. O ex-CEO Paulo Caffarelli deixou o banco em 1º de novembro após aceitar uma oferta para se tornar executivo-chefe da Cielo SA .

Carteira de crédito cresce 1,4%

A carteira de crédito ampliada do BB totalizou R$ 686,3 bilhões no final de setembro, com crescimento de 1,4% em relação ao trimestre anterior.

No segmento pessoa física, a carteira cresceu 5,7% em 12 meses, impulsionada pelo crescimento do crédito consignado e do financiamento imobiliário.

Os financiamentos para empresas registraram alta de 0,2% de alta no trimestre. Já a carteira rural apresentou crescimento de 6,3% na comparação anual.

Distribuição de R$ 1,1 bi para acionistas

O Banco do Brasil informou que seu conselho diretor aprovou a distribuição de R$ 1,161 bilhão, ou R$ 0,416 por ação, em remuneração para os acionistas sob a forma de juros sobre capital próprio.

O pagamento será realizado em 30 de novembro, com base na posição acionária de 21 de novembro.

Lucros da concorrência

Na semana passada, o Bradesco reportou que teve lucro líquido de R$ 5,009 bilhões no 3º trimestre, o que representa uma alta de 73,7% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O Santander Brasil registrou lucro líquido de R$ 3,039 bilhões no terceiro trimestre, um crescimento de 2,2% na comparação com o 2º trimestre (R$ 2,972 bilhões).

Já o Itaú teve lucro líquido de R$ 6,247 bilhões, um crescimento de 2,8% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Fonte: G1

Governo autoriza entrada de estrangeiros em ‘bancos digitais’ no país

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O presidente Michel Temer liberou que estrangeiros tenham startups no setor financeiro brasileiro, as chamadas fintechs. Num decreto publicado nesta terça-feira, ele declarou o interesse do país na participação de capital estrangeiro nesse tipo de empresa. Essa formalidade dispensa que cada investidor tenha de pedir especificamente o aval presidencial quando quiser investir em empresas daqui.

A liberação deve aumentar a concorrência no setor bancário, que é uma das diretrizes do Banco Central na cruzada contra os juros altos cobrados dos brasileiros pelos bancos tradicionais.

Esses investimentos ainda devem passar pelo crivo do BC, que tem de dar autorização para qualquer um atuar no Sistema Financeiro Nacional. O Banco Central argumenta ainda que a medida incentiva a inovação, já que as fintechs são caracterizadas pelo uso intensivo de tecnologia.

“Sua atuação aumentará a concorrência no sistema financeiro, contribuindo para a redução do custo do crédito, mediante oferta de produtos a um público ainda não plenamente atendido pelo sistema bancário tradicional, composto principalmente por pessoas físicas e microempresas”, afirmou a autarquia por meio de sua assessoria.

Com o decreto, investidores estrangeiros poderão ter uma participação de até 100% no capital social de Sociedades de Crédito Direto (SCD) e Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP).

Como o Brasil é um país fechado, a participação estrangeira no capital de instituições financeiras só é permitida se for considerada de interesse nacional. “Com o decreto, o processo de autorização se torna mais célere, de maneira compatível com a natureza dos investimentos estrangeiros em fintechs, produzindo benefícios para o País”, disse o BC.

Fonte: O Globo