STJ livra bancos de indenizarem clientes por ações de golpistas

Publicado em: 09/10/2018

Cada vez mais, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem sido favorável aos bancos, negando indenizações a clientes por compras em lojas físicas feitas por golpistas — usando o cartão com chip e a senha pessoal da vítima — e por saques irregulares contestados pelos correntistas. A justificativa é que as fraudes são decorrentes de desleixo das vítimas com o sigilo de suas contas.

Recentemente, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu uma decisão favorável a um banco público, numa ação em que a cliente não reconhecia saques feitos em sua caderneta de poupança. No processo, houve inversão do ônus da prova. A cliente teve que provar que as movimentações foram realizadas por fraudadores, sob a justificativa de que “a responsabilidade da instituição financeira deve ser afastada quando o evento danoso decorre de transações que, embora contestadas, são realizadas com a apresentação física do cartão original e mediante uso de senha pessoal do correntista”.

Em outra decisão do STJ, publicada no mês passado, em favor de um banco privado, o juiz entendeu que a responsabilidade por um empréstimo no valor de R$ 40 mil e por saques na boca do caixa, realizados na conta de um cliente que estava internado num hospital, inconsciente, não era da instituição bancária. O julgamento concluiu que, como não havia documento informando ao banco que o correntista estava em coma, as transações foram feitas por parentes que tinha acesso ao cartão e à senha.

Segundo a advogada especialista em Defesa do Consumidor, Danielle Coimbra, quando a compra é feita com cartão e senha, mesmo sem autorização do cliente, fica configurada a culpa exclusiva do consumidor.

— No caso de perda ou roubo, a atitude imediata é fazer o registro na delegacia e informar o problema ao banco, por e-mail, solicitando o bloqueio. Se não houver essa comunicação, a instituição não é responsabilizada — disse Danielle.

Violência deve ser comprovada para reembolso

No ano passado, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu contra uma consumidora idosa que teve cartão e senha furtados ao deixar que estranhos entrassem em sua casa. Após a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo favorável a um banco privado — que alegava negligência da cliente, o STJ também acabou decidindo contra ela, ao não aceitar julgar o recurso.

Em situações de coação, como assaltos e sequestros, são necessárias provas – como imagens de câmeras de segurança da agência bancária – e uma perícia que comprovem a violência, para que o banco seja responsabilizado pelo valor subtraído. Já em fraudes virtuais, de acordo com a advogada, em que o número do cartão de crédito é usado para compras, as instituições bancárias ainda são condenadas a devolverem o montante.

— Quando é comprovado que houve atividade criminosa por parte de terceiros, tanto de fraudadores quanto dos próprios funcionários do banco, a instituição é responsabilizada — afirmou.

Modelo é passível de fraude

Na contramão do STJ, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), em decisão de setembro desse ano, entendeu que o chip implantado em cartões não elimina o risco de fraudes porque, à medida que há progresso na tecnologia dos bancos, a técnica dos bandidos também avança. No processo, o desembargador Fernando Cerqueira Chagas reconheceu que “é fato notório que os cartões, mesmo contendo chip, podem ser objeto de clonagem”.

Mesmo assim, a diarista Maria das Dores do Nascimento, de 48 anos, tenta desde o ano passado ser reembolsada por compras que não fez na internet.

— Quando a fatura chegou, vi que havia lançamentos num valor muito alto. Fiquei nervosa, fui à delegacia e procurei uma advogada — disse ela.

Por conta dos juros do rotativo do cartão de crédito, a dívida já se multiplicou exponencialmente e levou o nome de Maria das Dores para a lista de pessoas com nome sujo do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Em primeira instância, a diarista ganhou uma indenização no valor de R$ 8 mil, mas o Itaú recorreu da decisão.

O banco informou, por meio de nota, que investe fortemente em tecnologia de ponta para oferecer segurança e comodidade a seus clientes, e que o cartão Itaú com chip é totalmente inviolável, uma vez que utiliza processos para não permitir que seja clonado.

Em casos em que o consumidor fica com o crédito restrito na praça por conta da movimentação irregulares de terceiros, sendo descartada a negligência, explica a advogada Danielle Coimbra, além do ressarcimento do valor, o banco é condenado a pagar, também, danos morais ao cliente lesado.

O que dizem os outros bancos…

O banco Santander informou, em nota, que as transações efetuadas com cartão de crédito com “chip” e autenticadas com uso senha de pessoal do seu titular são fidedignas, ou seja, sem falha na prestação dos serviços e que compete, única e exclusivamente, ao titular do cartão zelar pela guarda do mesmo e preservar o sigilo da sua senha. Já o Banco do Brasil disse que conta com especialistas para avaliar cenários e identificar ameaças, desenvolvendo e disponibilizando informações, orientações e soluções de segurança gratuitas aos clientes, como o BB Code (solução que utiliza a tecnologia QR Code, para autorizar transações financeiras realizadas pela Internet), biometria e módulo de segurança, além de manter orientações de procedimentos seguros, que estão disponíveis na sua página .

Segundo o Bradesco, em casos de saques sob coação, como em um sequestro relâmpago, por exemplo, só há ressarcimento se o cliente possuir seguro, considerando as coberturas do produto contratado. A instituição oferece o Super Protegido, com cobertura até o limite do cartão e valor máximo de R$ 50 mil. Nesses casos também é necessário que o cliente apresente Boletim de Ocorrência. Em transações não reconhecidas pelo cliente, quando há confirmação de ocorrência de clonagem do cartão, o banco efetua o ressarcimento.

PARA LEMBRAR

Por meio de nota, o Procon RJ orientou os consumidores a buscarem, junto aos bancos, informações sobre horário, local e nome da loja onde o cartão foi usado, a fim de reconhecer ou não a compra, já que, como a razão social à qual a máquina do cartão está vinculada costuma diferir do nome fantasia da loja, podem ocorrer confusões. Se, mesmo assim, a pessoa não reconhecer a operação, pode buscar a Justiça com informações mais consistentes sobre a compra.

PARA SE PROTEGER

Para evitar que senhas e cartões caiam nas mãos de terceiros, as pessoas não devem informar dados pessoalmente nem por telefone. Também não devem anotar as senhas no verso do cartão nem em papel.

Na hora de digitar a senha no ato da compra uma loja, preste atenção se há alguém observando e proteja o teclado com a outra mão.

Fonte: Jornal O Globo

BB reúne seis parceiros em plataforma de open banking

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A plataforma de open banking do Banco do Brasil (BB) conta com seis parceiras para produção de ferramentas integradas ao sistema da instituição. O projeto com divulgação mais recente é com a startup de comparação de empréstimos consignados Bxblue. Com isso, os clientes do BB podem simular e contratar operações de consignado diretamente no site da fintech, em poucos minutos.

As outras empresas integradas na iniciativa de open banking são ContaAzul (plataforma de gestão em nuvem para pequenas empresas), Dotz (programa de fidelidade), BrasilCap (empresa de de capitalização do BB), Ciclic (fintech de planos de previdência privada controlada pelo Banco do Brasil) e FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).

“O projeto ainda tem mais 20 acordos ainda no forno para lançamentos ao longo de 2018 e no primeiro semestre de 2019”, destaca Carlos Rudnei Dutz, gerente executivo da diretoria de negócios digitais do BB.

Com esse projeto, o Banco do Brasil busca se inserir em novos ecossistemas digitais e atuar como um direcionador de serviços a partir de uma plataforma centralizada.

“Pela primeira vez uma instituição financeira do país passou a permitir que um usuário adquira um empréstimo fora do seu sistema e já receba o valor em instantes, em sua conta” exemplifica Gustavo Gorenstein, fundador da Bxblue.

O BB foi o primeiro banco da América Latina a fazer uma operação estruturada de Open Banking com o lançamento do Portal do Desenvolvedor em junho de 2017.

A página para desenvolvedores concentra as informações das APIs (Application Programming Interface) que o Banco do Brasil oferece aos desenvolvedores de aplicativos, que, por sua vez, colaboram com a criação de produtos financeiros integrados.

O estudo da plataforma pela equipe do banco foi iniciado há quatro anos com estudos sobre o tema nos mercados americano e europeu para chegar ao modelo atual de integração com o ecossistema por meio de APIs.

“Como uma questão de segurança, o banco faz o compartilhamento de informações somente com consentimento dos clientes, que assina um termo dentro da plataforma do banco ao optar por utilizar um dos serviços dos parceiros”, relata Dutz.

O primeiro recurso anunciado após a criação da plataforma aberta foi lançado pela ContaAzul. A ferramenta permite que clientes MPE (micro e pequenas empresas) do BB integrem informações bancárias (como saldo de conta corrente e fatura de cartão de crédito) à plataforma da ContaAzul.

Fundada em 2011, a ContaAzul foi a primeira startup brasileira selecionada pela 500Startups, um dos principais programas de aceleração de negócios no Vale do Silício, ficando incubada por quatro meses nos Estados Unidos.

Fonte: Baguete

Sindicato cobra e superintendente diz estudar déficit de funcionários do BB na PB

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O déficit de funcionários das agências do Banco do Brasil segue preocupante em todo o país. Especificamente na Paraíba, sem concurso válido desde 23 de dezembro de 2015, a necessidade preocupa os funcionários. As agências da região atuam hoje com um quadro de funcionários reduzido, o que acarreta em uma qualidade de atendimento à população precária.

Esse foi um dos temas abordados na reunião entre representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf CUT) da Paraíba e o superintendente do Banco do Brasil no estado, Antonio Carlos Servo. O encontro foi realizado no dia 19 de setembro.

Foram debatidos os processos de reestruturação realizados nas agências, as aposentadorias incentivadas e, principalmente, a falta de funcionários. Tal carência, segundo os funcionários, afeta significativamente as atividades das agências.

“O que a gente tem visto nas visitas às agências de cidades do interior e também da capital é preocupante. As unidades estão funcionando sem a mínima estrutura e os bancários estão sendo cobrados por metas e pressões cada vez maiores, além da violência verbal muitas vezes sofridas por parte de clientes insatisfeitos”, expuseram os diretores da Contraf-CUT. Foram eles: Magali Pontes, Francisco de Assis, Paulo Henrique e Jurandi Pereira. Além deles, esteve presente o presidente do sindicato, Marcelo Alves.

A superintendência do BB disse que está sendo feito um mapeamento das condições de funcionamentos das agências em todo o estado. Estão sendo priorizadas as agências que apresentam um estado mais crítico, inclusive as que apresentam dificuldades em relação aos quadros de funcionários. “Está sendo montado um banco de dados para levantar as prioridades a serem tratadas, já para os próximos dias”, prometeu o superintendente do BB.

O presidente do sindicato, Marcelo Alves, se mostrou satisfeito com as soluções apresentadas na reunião, mas reforçou que continuará cobrando ações efetivas sobre os temas abordados no encontro. “Todo o processo de reestruturação trouxe um quadro agravante, que reduziu o quadro funcional, culminando com a precarização do atendimento e das condições de trabalho. É contra esse cenário caótico, que a diretoria do sindicato saiu em defesa da categoria e cobrando solução para a situação”, enfatizou.

Fonte: Folha Dirigida

Concurso BB 2019: postos vagos aumentam chances de novo edital

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O Banco do Brasil é uma instituição financeira de economia mista em que a União possui boa parte das ações. Sediado em Brasília, o banco possui mais de 5 mil agências espalhadas por todo o território nacional. Mais de 109 mil funcionários, lotados em todas as regiões do país, compõem o quadro de servidores. A admissão de grande parte deles, os chamados efetivos, acontece via concurso público, que é um dos mais tradicionais e concorridos do país.

Sem dúvidas, um dos concursos mais aguardados para 2019 é o do Banco do Brasil. Apesar de ter aberto uma seleção em 2018, ela não foi suficiente para suprir toda a necessidades de reposição de funcionários. Além disso, as oportunidades foram exclusivas para três localidades, excluindo as demais que precisam de novos servidores.

O déficit segue grande em todas as regiões do país e interfere diretamente no bom funcionamento das agências. No nordeste a situação é um pouco mais grave do que no restante do Brasil, já que o último concurso com vagas para a região aconteceu em 2015.

Além disso, atualmente não há concurso válido para atendimento em nenhuma localidade do país. Mesmo assim, não há previsão para abertura de seleções públicas na área.

Em relação a escriturários, a situação não é diferente. Apesar do certame recente, a carência é de mais de 10 mil profissionais, conforme dados da Contraf-CUT, que representa trabalhadores do ramo financeiro.

A baixa no número de servidores tem sido pauta de muitas reuniões entre membros de sindicatos e representantes do Banco do Brasil. Porém, até o momento, não há nenhuma expectativa para a publicação de editais.
Concurso Banco do Brasil 2018

O Banco do Brasil publicou edital de concurso público pela última vez em 7 de março de 2018. A seleção disponibilizou 60 vagas para a carreira de escriturário, divididas igualmente entre contratação imediata e composição de reserva técnica.

Para concorrer a uma das oportunidades foi necessário comprovar ensino médio completo, dentre outros requisitos constantes no edital.

Uma observação importante é que, apesar de as vagas serem para escriturário, tradicionalmente uma área administrativa, o conteúdo programático do concurso visou a seleção de profissionais com perfil de TI, que é uma das áreas em que o órgão mais tem investido.

A execução do certame ficou a cargo da Fundação Cesgranrio, uma das bancas mais tradicionais, e difíceis, do país. De acordo com informações da organizadora, 107.304 pessoas se inscreveram no pleito, sendo as vagas voltadas para o estado de São Paulo as mais concorridas, com mais de 37 mil inscrições.

Além de São Paulo – SP, houve oportunidades para as cidades do Rio de Janeiro – RJ e Brasília – DF. Porém, um item do regulamento se destacou entre os demais. No concurso Banco do Brasil 2018 os candidatos tiveram classificação única, ou seja, a ordem geral de classificação foi nacional.

Na prática, isso significa que a lotação dos aprovados pode ser feita em qualquer uma das três cidades, de acordo com as necessidades do órgão.

Os candidatos foram avaliados por meio de prova objetiva e de redação, aplicadas no dia 13 de maio de 2018. A homologação do resultado final foi divulgada pela organizadora no dia 04 de julho do mesmo ano. A contar da referida data, a seleção terá validade de 12 meses, prorrogáveis por mais 12 meses.

Fonte: Edital Concursos Brasil

Sindicato dos Bancários critica descomissionamentos de gerentes do BB

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O Banco do Brasil descomissionou três bancários na última semana, alegando que eles tiveram três avaliações negativas consecutivas no Gestão de Desempenho (GDP). Os funcionários eram gerentes de relacionamento de escritórios digitais da capital.

Em um dos casos, o gerente era da carteira de Pessoa Jurídica e, em janeiro deste ano, assumiu uma carteira Pessoa Física. Em sua primeira avaliação semestral, já foi considerado inapto para a função. “Sabemos que o público, os produtos e os processos com os quais ele tem que lidar são totalmente distintos nas carteiras PF e PJ, o que requer um certo tempo de adaptação, que no nosso entendimento não foi respeitado pelo banco no caso deste funcionário”, criticou Ana Beatriz Garbelini, dirigente sindical e bancária do BB.

Durante a Campanha Nacional, o Banco do Brasil tentou retirar as cláusulas que garantiam o critério de três avaliações negativas no GDP antes de ser efetuado qualquer descomissionamento. Os bancários, entretanto, conseguiram a manutenção deste dispositivo no acordo coletivo assinado no dia 31 de agosto e com validade até agosto de 2020. O Sindicato, agora, cobra mais transparência neste processo, para cessar descomissionamentos arbitrários.

Posicionamento

Os representantes dos trabalhadores cobram, também, que o gerente geral da Gestão de Pessoas (Gepes) se manifeste em relação a esta recente onda de descomissionamentos. “Trabalhadores estão sendo prejudicados, e o gerente geral da Gepes permanece como se não tivesse nada com isso. Faremos atividades permanentes até que a Gepes assuma uma posição, já que ela tem assistido a tudo sem fazer uma análise minimamente crítica sobre o que vem acontecendo”, completou a dirigente.

Um dos gerentes descomissionados reforçou o clima de terror no escritório digital. Segundo ele, os funcionários trabalham se questionando sobre quem será o próximo.

O bancário, que foi descomissionado nesta sexta-feira 5 após cerca de 9 meses no escritório digital onde trabalhava, conta que sequer foi informado sobre o motivo de seu rebaixamento. “Quando eu cheguei para trabalhar já recebi de cara esta notícia infeliz. Fui orientado a procurar a Gepes. Chegando lá, fui informado de que não poderiam me esclarecer quanto ao motivo do meu descomissionamento e que eu deveria procurar tal informação no sistema”, relata o profissional, que teve sua identidade preservada para evitar represálias.

“Um absurdo essa politica de pessoas que nem sequer teve respeito pelo bancário. Ele veio até aqui por orientação de seus superiores e teve a notícia de que a Gepes não poderia atendê-lo, que seria um fato da vida. Não esperamos isso da gestão de pessoas, um tratamento dos trabalhadores como se fossem peças sobressalentes. Queremos tratamento digno de colegas e funcionários do banco. Infelizmente essa politica vem se repetindo desde que esse atual gestor assumiu, mas não iremos mais aceitar esse tipo de postura. Se o banco fará vistas grossas para uma indicação do gerente executivo da Dipes, nós iremos defender os trabalhadores como sempre fizemos”, reforçou o dirigente Sindical Antonio Netto.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB e Mapfre apoia maior hospital pediátrico do Brasil pelo 8º ano consecutivo

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Pelo oitavo ano consecutivo, o Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre apoia o Pequeno Príncipe, o maior hospital pediátrico do Brasil. Situado na cidade de Curitiba (PR), a instituição realiza mais de 300 mil atendimentos ao ano, com 70% da capacidade destinada ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Neste ano, o Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre está contribuindo com dois projetos desenvolvidos pela entidade. O primeiro, denominado Inovação do Centro Cirúrgico, tem como objetivo promover maior qualidade e segurança nos procedimentos pré e pós-cirúrgicos em crianças e adolescentes com câncer atendidas pelo Hospital por meio da aquisição de equipamentos hospitalares e mobiliários para salas cirúrgicas e áreas de apoio.

Já o segundo projeto apoiado pelo Grupo, o Saúde Integral, contribui para a efetivação dos direitos fundamentais dos pacientes e garante o acolhimento integral de seus familiares, além de viabilizar diversos serviços complementares e de apoio, importantes para o fortalecimento do vínculo familiar e para a assistência à saúde com qualidade e humanização.

O projeto ainda contribui para a oferta de uma estrutura completa aos pacientes e suas famílias no Pequeno Príncipe, englobando o acompanhamento escolar de crianças e adolescentes em tratamento, atendimentos de psicologia e odontologia e até mesmo uma casa de apoio, espaço de acolhimento de familiares acompanhantes vindos de todas as regiões do Brasil.

A diretora de Marketing e Sustentabilidade do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre, Fátima Lima, explica que o apoio a iniciativas que transformam a sociedade e oferecem assistência à população de forma gratuita é um dos pilares da empresa. “Estamos muito felizes em poder dar continuidade à parceria com o Hospital Pequeno Príncipe e, dessa forma, ajudar crianças e adolescentes que – em muitos casos – não poderiam pagar por um tratamento tão complexo”, afirma.

Para a diretora executiva do Hospital Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro, as parcerias duradouras são fundamentais para assegurar o trabalho realizado há 99 anos pela instituição em favor das crianças e adolescentes de todo o país. “A mobilização social tem um papel essencial na história do Pequeno Príncipe. Desde o início do atendimento em saúde, em 1919, as parcerias são significativas para a nossa atuação. A participação de diferentes instituições e pessoas nos permite oferecer tratamento de ponta e transformar a vida de crianças e adolescentes de diferentes regiões do Brasil, que têm a oportunidade de ter acesso a um centro de saúde de excelência”, conclui.

Fonte: JRS Comunicação

BB é condenado a pagar R$ 120 mil a bancários vítimas de assaltos em agência

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O Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT-MT) condenou o Banco do Brasil a indenizar em R$ 120 mil dois empregados da agência da região do Distrito Industrial, em Cuiabá, que foram assaltados duas vezes no local. A Justiça entendeu que faltou ao empregador promover medidas de segurança aos seus trabalhadores.

Foram dois assaltos em menos de um ano: o primeiro em maio de 2015 e o outro em abril de 2016. Nas duas ocasiões, os empregados da agência do Banco do Brasil da região do Distrito Industrial, em Cuiabá, foram surpreendidos por ladrões armados que invadiram o local antes do início do atendimento ao público. Todos foram feitos reféns e, num clima de tensão e medo, sofreram ameaças de morte pelos bandidos.

A ocorrência dos dois episódios violentos em um curto espaço de tempo levou o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso a ajuizar uma ação na Justiça do Trabalho, pedindo a condenação do banco por omissão e negligência. Para o sindicato, faltou ao empregador promover medidas de segurança aos seus trabalhadores.

O banco, embora notificado, não compareceu à audiência realizada na 4ª Vara do Trabalho de Cuiabá e também não apresentou defesa, sendo ao final condenado, a pagar compensação por danos morais coletivos e individuais, além de honorários advocatícios. Pelos danos coletivos, foi fixado 200 mil reais e, pelos danos morais individuais, 10 mil reais para cada trabalhador.

A sentença foi alvo de recursos tanto do banco, argumentando, entre outros pontos, não ter culpa pelos assaltos, quanto do sindicato, requerendo o aumento do valor referente aos danos morais bem como do percentual de 5% de honorários advocatícios. Os pedidos foram julgados pela 1ª Turma do TRT de Mato Grosso.

Ao analisar o caso, o desembargador Edson Bueno, lembrou que a atuação em agência bancária expõe os empregados a risco de assalto muito superior aos demais ambientes de trabalho e, por isso, o Judiciário vem reconhecendo a aplicabilidade da teoria do risco.

De acordo com essa teoria, o responsável pela atividade deve reparar o dano causado em consequência da execução de serviço em seu benefício, independentemente de culpa, já que a atividade, por sua natureza, pode gerar riscos ou danos a terceiros.

Além disso, o desembargador não aceitou o argumento do banco de não teria tido nenhuma conduta ilícita quanto aos assaltos, por se tratarem de caso fortuito, escapando ao seu controle.

Conforme destacou o julgador, o dever do Estado de garantir segurança aos cidadãos (artigo 144 da Constituição Federal) não exclui a obrigação, igualmente constitucional, imposta aos empregadores de proporcionar um ambiente de trabalho seguro aos seus empregados (artigo 7º da CF).

“Caso contrário, seria possível, por exemplo, sustentar o absurdo de que as empresas também estariam dispensadas de qualquer compromisso com a salubridade na prestação dos serviços por seus trabalhadores, uma vez que, nos termos do artigo 196 da CF, a saúde também é um dever do estado”, explicou.

Também não concordou com a tese de caso fortuito por avaliar que não se trata de incidente a que estaria sujeito qualquer cidadão comum, uma vez que a ocorrência de assaltos às agências bancárias são eventos previsíveis. Tanto é fato que a Lei n. 7.102/83, que dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece a adoção de medidas com vistas a impedir esse delito.

O desembargador apontou ainda a existência da Lei 5.687/2013, editada pelo município de Cuiabá com o objetivo de dificultar atos criminosos nas agências, determinando a instalação de portas giratórias com detectores de metal, biombos nos caixas de atendimento e fachadas das agências com vidros blindados. Itens de segurança que o banco não comprovou ter adotado na agência do Distrito Industrial da Capital.

Assim, o relator avaliou que a instituição bancária foi omissa no seu dever de zelar pela saúde e segurança de seus trabalhadores, concluindo pela necessidade da reparação tanto do dano moral coletivo quanto individual, conforme havia sido reconhecida na sentença. A decisão foi acompanhada de forma unânime pelos demais membros da 1ª Turma do Tribunal.

Em relação aos valores, o desembargador entendeu necessárias alterações tanto na compensação do dano coletivo quanto no individual, sendo acompanhado também por unanimidade pela Turma.

Levando em conta critérios como a posição social e econômica das partes; o ambiente e os danos causados e, ainda, que o montante não pode ser elevado a ponto de enriquecer o ofendido nem tão mínima a ponto de não ser sentida pelo ofensor, reduziu o valor a título de dano moral coletivo para 100 mil reais, a ser revertido em prol da sociedade onde ocorreu o dano.

Por outro lado, considerando essas mesmas balizas e os casos semelhantes julgados no Tribunal, e elevou a compensação pelo dano moral individual para 20 mil reais a ser pago a cada trabalhador.

Por fim, a Turma modificou o percentual referente aos honorários advocatícios devidos pelo banco ao sindicato de 5% para 15% sobre o valor da condenação.

Fonte: Olhar Direto

BB deve pagar R$ 30 mil em indenização à bancária por LER/DORT

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Em ação ajuizada pelo Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO), o Banco do Brasil foi condenado, no dia 2 de outubro de 2018, a pagar R$ 30 mil de indenização por danos morais a uma funcionária portadora de doença ocupacional (LER/DORT), ocasionada por tantos anos de trabalho em funções que exigiam esforços repetitivos, como digitação e contagem de cédulas.

A sentença é da Juíza do Trabalho Substituta Marcella Dias Araújo Freitas, da 8ª Vara do Trabalho de Porto Velho (TRT 14), que entendeu ser justa a indenização, pois leva em conta a natureza do bem jurídico ofendido (saúde da trabalhadora), com a intensidade do sofrimento causado a ela, e considerando a conduta danosa que refletiu negativamente na vida pessoal e profissional da bancária – que se viu prejudicada pela incapacidade para o trabalho – e a inércia do banco em minimizar os riscos no ambiente de trabalho.

“Concluiu a prova pericial que a autora é portadora de moléstia profissional, guardando nexo causal e concausal com as atividades executadas no banco reclamado na função de bancária. Portanto, com base em tais elementos, ao indagar qual foi o evento decisivo para o desencadeamento da doença que acometeu a reclamante, em análise ao conjunto probatório existente nos autos, o resultado não pode ser outro senão o de reconhecer que as prevenções de riscos ergonômicos realizadas pela empregadora não foram suficientes para evitar o respectivo surgimento da doença que a empregada obteve ao longo da atividade laboral, mais de dezessete anos, que, diga-se de passagem, é muito tempo em atividade intensa e repetitiva, devendo, assim, responder pelos danos causados a ela na medida de sua culpabilidade”, menciona a magistrada em sua sentença.

RESSARCIMENTO E PLANO DE SAÚDE

A bancária também conseguiu comprovar, na ação, que necessitava de acompanhamento médico, fisioterápico e medicamentoso, para evitar agravamento ou crises futuras, e que por isso faz jus ao recebimento dos gastos realizados, presentes e futuros, visto que a responsabilidade se limita ao fim da convalescença (recuperação da saúde dela), ainda mais que ela sequer foi dispensada do quadro do banco reclamado, estando com seu contrato de trabalho suspenso por afastamento previdenciário.

“Assim, deve o banco reclamado pagar as despesas médicas relacionadas às enfermidades da autora, que guardam nexo de causalidade com o trabalho, abrangendo inclusive cirurgia, fisioterapia e medicamentos que se fizerem necessários ate o fim da convalescença, o que for comprovadamente gasto. Portanto, julgo procedente o pedido da autora para condenar o reclamado a fornecer plano de saúde à autora (CASSI) com integral custeio pela empregadora, o que devera ocorrer ate a recuperação da sua saúde ou consolidação das lesões”, enfatiza a juíza.

A ação foi conduzida pelos advogados Castiel Ferreira de Paula e Kátia Pullig, do Escritório Fonseca & Assis Advogados Associados, que responde pela assessoria jurídica do Sindicato.

Processo Nº RTOrd-0001008-80 2017 5 14 0008

Fonte: Rondônia Dinâmica

BB e Caixa cortam 21,2 mil empregados em dois anos; demissões geram economia de R$ 2,5 bilhões

Publicado em: 04/10/2018

Bancos públicos diminuíram a folha de pagamento em 21,2 mil empregados nos últimos dois anos. O corte faz parte do esforço do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal em reduzir custos e tornar a estrutura mais parecida com a dos bancos privados. A saída dos empregados deve gerar economia de pelo menos R$ 2,5 bilhões por ano aos dois bancos.

Após operar com mais de 114 mil empregados no início da década, o BB que já foi símbolo de emprego estável começou a agir para reduzir o quadro de funcionários.

Ações como o incentivo à aposentadoria e mudança na estrutura de atendimento resultaram na saída de mais de 16 mil pessoas, sendo quase 12 mil apenas nos últimos dois anos, quando o quadro diminuiu em 10,9%. Na Caixa, um plano de demissão voluntária resultou na saída de 9,2 mil pessoas, queda de 9,7%.

Nesses dois anos, os concorrentes privados foram em sentido contrário. Juntos, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander aumentaram a folha de pagamento em 11,3 mil empregados no mesmo período. Boa parte desse aumento se deve a aquisições, como a compra do HSBC pelo Bradesco.

Bancos públicos argumentam que a redução do quadro de funcionários é uma reação à transformação do setor. O BB diz que a medida busca “a sustentabilidade da empresa em um mercado em profunda transformação”.

A Caixa diz que o objetivo é “ajustar a estrutura ao cenário competitivo e econômico atual, buscando mais eficiência do banco”. Nesse esforço, sobrou até para o estagiário. No BB, o número despencou em 60% em dois anos com o desligamento de 2,8 mil estagiários. Na Caixa, o corte foi de 30%.

Lucro

A busca pela eficiência significa, na prática, aumentar o lucro. O BB estima que só o plano de aposentadoria incentivada, que teve adesão de 9,4 mil, gerou redução de custos em cerca de R$ 2,3 bilhões por ano. Na Caixa, onde 9,2 mil deixaram o banco, só a saída de 1,3 mil pessoas em 2018 gerará economia anual de R$ 248,5 milhões.

“Bancos privados já fizeram esse movimento e os públicos estão reagindo à concorrência”, diz o analista da consultoria Lopes Filho, João Augusto Salles, ao lembrar que o setor tem mudado radicalmente com o uso maciço dos canais eletrônicos. Salles nota ainda que o movimento responde a uma necessidade do principal acionista do BB e Caixa: o governo.

A presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, Juvandia Moreira, diz que o enxugamento de pessoal tem gerado impacto no funcionamento dos bancos. “Gera sobrecarga para os empregados que ficaram e queda da qualidade do serviço ao cliente”, diz.

O ranking do Banco Central de reclamações é uma maneira de medir a qualidade do serviço bancário e, por esse critério, Caixa e BB pioraram. Em junho de 2016, a Caixa era o terceiro grande banco com mais reclamações e o Banco do Brasil ocupava a confortável sexta posição – era o melhor colocado entre os grandes.

Desde então, a Caixa chegou a liderar o ranking em alguns períodos e atualmente é o segundo pior avaliado. Já o BB passou de sexto a terceiro mais reclamado.

A insatisfação fica ainda clara com o detalhamento das reclamações recebidas pelo BC. Das 11,6 mil queixas do 2º trimestre contra a Caixa, mais de mil tratavam de “insatisfação com o atendimento prestado por agências”.

No caso do BB, das 8,7 mil reclamações no BC, 919 citavam o mesmo problema. Nos concorrentes privados, outros temas são os mais reclamados, como irregularidade em operações e oferta ou prestação de informação inadequada.

Caixa e BB

A Caixa diz que a posição do banco no ranking do BC não tem qualquer relação com o enxugamento da folha de pagamento ou o número de funcionários das agências.

Em nota, o banco informou que tem adotado ações que “visam aumentar a eficiência operacional, por meio da otimização e automação de processos internos, melhorias em sistemas e serviços e equalização da força de trabalho”.

O Banco do Brasil informou que “na maior parte dos períodos avaliados, ocupou posições melhores que seus principais pares no ranking do BC”. “O BB não ocupou em nenhum dos dois trimestres (de 2018) as primeiras posições, ficando apenas no terceiro lugar entre seus principais pares”, afirma a nota.

Fonte: Veja

BB investe em energia solar para abastecer agências e prevê economia de R$ 82 mi

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O Banco do Brasil e a EDP, uma das maiores empresas privadas do setor elétrico do mundo, assinam nesta quarta-feira, 03, contrato para a construção de sua primeira usina para captação de energia por meio da luz do Sol. Ela será instalada na cidade de Januária, norte do estado de Minas Gerais, em uma área de 150 mil metros quadrados e a previsão é de que comece a operar em 2019. A energia produzida será utilizada para abastecer 58 agências do Banco no estado mineiro.

A usina do BB contará com 15 mil painéis fotovoltaicos que totalizarão a capacidade instalada de 5 megawatts-pico (MWp). Essa energia produzida de forma limpa e 100% renovável irá gerar 11 GWh/ano, o que corresponde ao abastecimento de 4,5 mil residências com consumo médio de 2.400 kWh/ano. Levando em consideração o consumo anual proveniente de energia limpa, a região deixará de emitir mais de 1 mil toneladas de CO2, o equivalente ao plantio de mais de 7 mil árvores.

Nos próximos anos, a expectativa do BB é de construir outras duas usinas em Minas Gerais, além da expansão do modelo para os estados de Goiás, Distrito Federal, Pará, Maranhão e Bahia.
Além da relevância ambiental representada, o acordo reforça o compromisso do Banco do Brasil de busca constante pela melhoria de sua eficiência operacional. A energia obtida possibilitará ao BB reduzir em cerca de R$ 82 milhões em um período de 15 anos a sua conta de luz, o correspondente à economia de 58% na conta de energia dessas unidades.

Os recentes projetos de eficiência energética desenvolvidos pelo BB, como a entrada no mercado livre de energia e a substituição das lâmpadas de todas as dependências por equipamentos de LED, além dos ganhos financeiros com redução de despesas, trazem benefícios ambientais como a produção de energia renovável, redução de emissões de CO2 e promovem a diversificação da matriz energética brasileira.

Para Nilson Martiniano Moreira, diretor de suprimentos, infraestrutura e patrimônio do BB, a usina solar do BB irá reduzir o impacto ambiental das atividades do Banco e contribuir para a cultura do uso responsável de recursos naturais. “Projetos como esse reafirmam o compromisso do Banco na adoção de ações que envolvem todos os aspectos da sustentabilidade e de critérios socioambientais em seus processos, práticas e negócios”.

Fonte: Banco do Brasil

Bancos citam eleições como risco à estabilidade financeira, diz BC

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Os bancos brasileiros apontam como um dos principais riscos à estabilidade financeira o quadro de incertezas diante das eleições presidenciais. O resultado faz parte do Relatório de Estabilidade Financeira, publicação semestral do Banco Central, que foi divulgada hoje (3).

A preocupação com riscos políticos teve frequência de citação de 67%, contra 71% na aferição anterior. Os bancos pesquisados declararam que o resultado das eleições, o programa do candidato eleito e as suas condições de governabilidade são fatores de riscos para a economia.

Paulo Souza, diretor de fiscalização do Banco Central, disse que há desconfiança do setor. “Toda vez que tem um cenário de eleição, o próprio sistema financeiro e tomadores [de crédito] param um pouco para saber qual vai ser o desdobramento. O risco político que eu percebo, claramente, que [os bancos] estão preocupados é em relação a quem vem a ser eleito, qual a reforma no aspecto fiscal, que vai ter impacto na taxa estrutural de juros”, disse.

“O sistema financeiro está capitalizado, tem liquidez. Mesmo com a redução da taxa de juros, aumentou a rentabilidade. Para eles conseguirem manter esse patamar de rentabilidade, a tendência natural é transferir essa liquidez para a parte de operação de crédito”, completou Souza.

Outro risco citado foi o cenário internacional. Subiu de 51% na última pesquisa para 76% no atual levantamento.

Aumentaram as preocupações com as tensões comerciais nas economias da Turquia e da Argentina.

A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, que poderá reduzir o volume do comércio internacional e trazer reflexos para o preço de commodities e o nível de atividade mundial, também foi citada.

Segurança cibernética

Paulo Souza disse ainda que o Banco Central vai “acompanhar mais de perto” a política de segurança cibernética dos bancos no Brasil.

Apesar de esse cuidado já existir e de as ocorrências nesse sentido nunca terem afetado o mercado brasileiro, o BC editou norma para definir padrões de segurança. Os bancos que fizerem processamento em nuvem terão de comunicar ao Banco Central e informar eventuais incidentes.

O diretor da instituição destacou que o BC se antecipa ao avanço da tecnologia, que traz novas ferramentas bancárias e introdução de novos riscos.

“Isso levou a uma discussão internacional mais forte. O Banco Central está na vanguarda. Tendo em vista essa tendência de processamento em nuvem, que reduz o custo das instituições, especialmente em instituições pequenas, até reforça a sua segurança”, disse ele.

Fonte: Agência Brasil

BB oferece antecipação de recebíveis pela internet

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Os desafios de um mercado competitivo têm levado as empresas brasileiras a buscarem cada vez mais facilidades que permitam ganhar tempo e aumentar a eficiência. Um fluxo de caixa equilibrado e instrumentos de crédito ágeis favorecem a tomada de decisão para aproveitar as oportunidades que esse mercado oferece.

Uma das alternativas para as empresas é buscar a antecipação de recebíveis de vendas a prazo. Essa dinâmica permite adiantar o recebimento de vendas a prazo e pode ser usada para os recebíveis das empresas, tais como cheques pré-datados, duplicatas e cartões de crédito.

Recursos como a antecipação de recebíveis têm dois estímulos importantes nesta época do ano. É quando as vendas costumam apresentar seu melhor desempenho, o que exige do empreendedor um reforço de caixa para que ele mantenha os estoques em bons níveis. Além disso, é preciso estar preparado para o pagamento do 13º salário dos funcionários, cuja primeira parcela tem de ser quitada até 30 de novembro e a segunda parte não pode passar de 20 de dezembro.

Clientes do Banco do Brasil não precisam ir a um a agência física para contratar esse tipo de serviço. De forma simples e rápida, o dinheiro pode ser liberado por meio do Gerenciador Financeiro, o Internet Banking do Banco do Brasil para a pessoa jurídica, em operações 100% digitais. A solução de internet é o caminho mais fácil para quem precisa antecipar os seus recebíveis. O produto, que conta com renovação automática, tem taxas mais atrativas entre as linhas de capital de giro.

No caso da Antecipação de Crédito ao Lojista (ACL), a empresa recebe imediatamente na conta corrente o valor das vendas feitas com cartão de crédito. Os clientes BB podem contratar o teto do ACL Digital, selecionar as faturas de cartão de crédito a serem antecipadas e solicitar a liberação do crédito diretamente no Gerenciador Financeiro. Ficou no passado a assinatura de documentos em papel e a necessidade de ir à agência formalizar a operação. Tudo simples, prático e digital. O cliente pode acompanhar pela internet os créditos repassados.

As vendas com duplicatas também contam agora com mais um facilitador. Os clientes do Banco do Brasil que possuem teto de desconto de títulos contratado podem consultar sua margem para antecipações, selecionar as duplicatas em cobranças a serem antecipadas, assinar eletronicamente o borderô de desconto e receber o crédito na conta. Tudo isso sem sair de sua empresa, diretamente no Gerenciador Financeiro.

Essa autonomia dá mais agilidade para o empresário, para decidir e concretizar as opções de gestão do fluxo de caixa de sua empresa.

Fonte: Valor Econômico

BB desenvolve Agrobot, aplicativo exclusivo destinado ao setor agrícola

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Detentor de um DNA empreendedor, o Banco do Brasil inova mais uma vez. O BB criou o Agrobot, um aplicativo exclusivo destinado ao setor agrícola que disponibiliza aos produtores rurais um consultor virtual inteligente para ajudá-los na gestão dos negócios. Pelo aplicativo, é possível, de forma rápida, segura e a qualquer hora, ter acesso a diversas informações, como plano financeiro, cotação do produto, tendências de mercado, produtividade por região, condições climáticas, notificações sobre a safra, linhas de custeio e até opções de culturas alternativas. Assim, os agricultores contam, sem custos, com um aliado para obter orientações sobre a melhor forma de administrar a sua produção.

Com o Agrobot, apresentado na 41ª Expointer, em Esteio (RS), em agosto, o Banco do Brasil estreita mais a sua relação com o agronegócio do país – segmento responsável por índices positivos da economia nacional, em meio à crise dos últimos anos –, fornecendo dados fundamentais para que os agricultores tomem decisões assertivas e obtenham, consequentemente, maior rentabilidade.

Tudo pensado pelo banco, que completa 210 anos em 2018, para oferecer conhecimentos mercadológicos que possam impactar positivamente no planejamento dos produtores.

O agronegócio representa cerca de 20% da atividade econômica brasileira. De acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, divulgados em julho último, o PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio deverá crescer 3,4% este ano. Índice menor se comparado ao de 2017 (7,6% graças, principalmente, à safra recorde de soja e milho), mas ainda assim acima da alta prevista para o PIB geral em 2018, de 1,5%, segundo a última pesquisa Focus, do Banco Central. Desta forma, com o Agrobot, o Banco do Brasil inova para ajudar a incrementar os resultados não só do setor, mas da economia como um todo.

Fonte: Agronovas

Diretoria do Creci no Estado do Piauí discute parcerias com Banco do Brasil

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A diretoria do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Piauí (CRECI-PI) esteve reunida nessa terça-feira, dia 2 de outubro, com o novo superintendente do Banco do Brasil no Estado do Piauí, Ivan Cerqueira Suzart, para discutir futuras parcerias visando o aquecimento do mercado imobiliário.

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O diálogo com a instituição financeira tem como objetivo beneficiar a categoria, os construtores e principalmente os clientes, que vão adquirir seu imóvel com mais facilidade. O presidente do CRECI-PI, Nogueira Neto, destacou que esse diálogo é de suma importância para o Conselho, porque o Banco do Brasil é uma instituição financeira de muita credibilidade.

“Essa parceria proporcionará bons resultados. A categoria será beneficiada com esses financiamentos imobiliários e também com financiamentos de produtos para o desenvolvimento profissional dos corretores. Mas também os construtores e principalmente a sociedade, que vai poder adquirir o seu imóvel com mais facilidades”, pontuou.

Segundo o superintendente Ivan Cerqueira Suzart, o Banco do Brasil tem interesse em intensificar sua participação no mercado imobiliário. “O banco tem todas as condições, seja através de prazos, como também em taxas de juros. E essa proximidade com o CRECI objetiva ampliar os negócios garantindo mais fluidez e atendimento pleno aos clientes que querem ter acesso as linhas de créditos da instituição financeira”, finalizou.

Fonte: Portal Creci/PI

Falta compromisso do BB para combater o assédio moral, afirma sindicato

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O Banco do Brasil promoveu recentemente um gerente-geral que tem no currículo uma série de denúncias por assédio moral. Ele passou de uma agência nível B (Heitor Penteado) para uma agência empresa (Itaim Bibi). A prática vai na contramão do que o banco propagandeia.

Ao visitar as agências da região oeste da capital, o Sindicato tomou conhecimento da extensão dos danos psicológicos causados aos funcionários que foram subordinados ao “administrador”. Ao longo de vários anos, os rituais de humilhação de bancários na frente de colegas de trabalho e de clientes foram corriqueiros nas agências por onde o gestor passou, principalmente na da Heitor Penteado. Além disso, o gerente proferia comentários ofensivos, muitos deles machistas, contra funcionários e funcionárias e utilizava-se do cargo para prejudicar subordinados.

“Fui vítima de assédio moral por parte desse gerente-geral, que me humilhou na frente de outros colegas. Fiquei tão mal que acabei afastada por alguns dias”, relata uma das vítimas. “Por vezes, ele deixava claro na agência que não queria os subordinados que lá trabalhavam, ameaçando a troca da equipe. Em outras, depreciava os funcionários, com comentários agressivos e por vezes machistas na frente de clientes”, acrescenta.

Para a dirigente do Sindicato e funcionária do BB Priscilla Semencio, é espantoso o despreparo de alguns gestores em lidar com subordinados. “Nós apuramos que há tempos esse gerente tem atitudes que envolvem constrangimento, irresponsabilidade no trato com colegas, agressões verbais e outras ações, entre elas a utilização da ferramenta de avaliação de desempenho GDP para descomissionamentos sem justo motivo”, salienta.

A dirigente sindical acrescenta que a Gepes (Gestão de Pessoas) afirma nunca ter tomado conhecimento das atitudes do “administrador”. E ressalta que a Superintendência de SP Capital, ao promover um gerente-geral com esse tipo de comportamento, faz vista grossa em relação à realidade pela qual passam seus colegas de trabalho. “Ou então este funcionário tem costas quentes, pois é impossível tais atitudes e adoecimentos passarem despercebidos”, enfatiza Priscilla.

“Nesse sentido, o Banco do Brasil autoriza implicitamente as ações praticadas no local de trabalho. Não considero apropriado e normal um gestor, claramente sem nenhum respeito no trato com seus colegas, se achar acima do bem e do mal e fazer da empresa uma extensão de suas relações pessoais, como se estivesse no quintal da sua casa! Gritar e se utilizar de comentários inadequados na frente de clientes e colegas não nos parece a forma mais ética que a diretoria do banco diz valorizar”, acrescenta a dirigente.

Priscilla Semencio informa que o Sindicato está monitorando todas as agências onde surgem apontamentos de casos coletivos ou individuais de humilhação e desrespeito.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Devido demora no atendimento, Banco do Brasil deve pagar R$ 5 mil à cliente

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O Banco do Brasil foi condenado a indenizar no valor de R$ 5 mil, um cliente de Várzea Grande, devido à demora de 3 horas para o mesmo ser atendido. Na denúncia consta que A.S.D, no dia 01 de junho de 2017 foi até a agência bancária, localizada na avenida Gonçalo Botelho de Campos, no bairro Cristo Rei, tendo entrado no local às 12h53, recebendo a senha A 022.

Na denúncia, consta que o cliente foi atendido após três horas na fila. A juíza da 1ª Vara Cível de Várzea Grande, Ester Belém Nunes Dias, decidiu conforme conta na a Lei Municipal n. º 2.757 de 11 de maio de 2005, a condenação da instituição ao pagamento de indenização por danos morais, fixados em 5.000,00.

Fonte: Folha de MT

Justiça Federal obriga Banco do Brasil a pagar alvarás de levantamento

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A 20ª Vara Federal Cível da Justiça Federal concedeu liminar, nesta quinta-feira (27/9), obrigando o Banco do Brasil a pagar alvarás de levantamento de advogados após pedido da seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

Na ação, a OAB-DF alegou que a comunidade do Distrito Federal, por si próprio ou seus advogados, tem sofrido com comportamento abusivo praticado pelo banco, como demora em horas para prestar atendimento ao recebimento e coleta de dados de alvarás judiciais para pagamento imediato emitido pela Judiciário do Distrito Federal.

Além disso, haveria problema na concessão de prazo de 48 horas para pagamento dos valores mínimos solicitados para levantamento por meio de alvará judicial e obrigatoriedade de depósito dos valores somente nas contas indicadas, ainda que com formal indicação de outras por parte do destinatário do valor.

Probabilidade do Direito

Na decisão, a juíza Adverci Rates afirmou que a probabilidade do direito decorre de expressa previsão legal, onde destacou que, se tratando de agências bancárias, o tempo razoável de atendimento será de até 20 minutos em dias normais e até 30 nos dias de pagamento de pessoal, dia de vencimento de contas de concessionárias, de tributos e em véspera ou após feriados prolongado.

“Há, ainda, diversas notícias narrando ocorrência recente de situações similares por todo país, repetidas ao longo dos anos, causando inegável dano ao advogado ao perder horas e horas nas agências bancárias apenas para conseguir o levantamento de um simples alvará, fato que lhe subtrai precioso tempo que seria dedicado a suas ocupações habituais e evidencia inegável violação ao preceito legal, supramencionado, cuja mens lege tem como intuito garantir que as instituições bancárias tratem com o devido respeito os usuários de seus serviços”, explicou.

Para a magistrada, não se mostra razoável a prática dos estabelecimentos bancários “movidos pelo interesse em reduzir os custos de suas operações reduzindo o número de funcionários, transferir para o usuário os ônus dessa decisão”.

Para a OAB-DF, o atendimento bancário na entrega dos alvarás judiciais aos advogados, seja relacionado aos seus honorários ou créditos de seus constituintes, deve ser tratado de modo prioritário porque representa verbas de natureza essencialmente alimentar, e o Banco do Brasil não estava dando o atendimento adequado ao caso, fazendo com que a OAB-DF se manifestasse judicialmente para obrigar o respeito às leis e prerrogativas dos advogados.

De acordo com o advogado Fernando Bontempo, conselheiro da OAB-DF, a decisão é motivo para comemorar. “Comemoramos bastante a liminar obtida junto à Justiça Federal que garante o atendimento nos termos da lei. Vamos continuar lutando para garantir que essa decisão não seja apenas mantida, mas efetivamente cumprida, favorecendo milhares de advogados e seus respectivos clientes”, destacou.

O presidente da OAB-DF, Juliano Couto, considerou a ação mais uma vitória em favor da advocacia. “Ganha ainda mais importância quando tratamos do ato final das ações, de pagamento e percepção de honorários”, disse.

Uniformização

Em maio, a Corregedoria Nacional de Justiça uniformizou procedimentos referentes ao levantamento de depósitos judiciais para evitar prejuízos de difícil reparação a qualquer das partes envolvidas em processos.

De acordo com o Provimento 68, de 3 de maio de 2018, as decisões que deferem pedido de levantamento de depósito condicionam-se necessariamente à intimação da parte contrária para, querendo, apresentar impugnação ou recurso. O provimento se estende a todos os ramos da Justiça, tais como Federal, estadual e do Trabalho.

Ainda conforme o normativo, o levantamento somente poderá ser efetivado dois dias úteis após o esgotamento do prazo para recurso.

Depósito judicial é a “guarda” do valor discutido no processo em uma conta bancária antes da decisão final da ação. Ele pode ser utilizado em qualquer processo em que esteja sendo discutida uma obrigação de pagamento de uma parte à outra, sempre que o juiz entender que há risco de o pagamento, ao final, não ser efetivado ou se a própria parte optar por depositar o valor discutido como forma de garantia do juízo.

Fonte: Consultor Jurídico

MP e sociedade conseguem retorno do serviço do BB em Itapetim

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Depois de quase dois anos funcionando sem realizar operações com dinheiro em espécie, o Banco do Brasil de Itapetim, no Sertão do Pajeú, vai voltar a oferecer o serviço aos correntistas. A ação foi resultado de uma série de reuniões promovidas pela Promotoria de Justiça local, com a participação da Prefeitura, Polícia Militar, gerente do Banco do Brasil e a população de Itapetim.

Em audiência pública, os presentes decidiram por manter a agência funcionando apenas com dinheiro em circulação no município, ou seja, sem a realização do transportes de grandes valores por meio de carros-forte. A alternativa é considerada pela promotora de Justiça Lorena de Medeiros Santos um meio-termo entre a proposta defendida pelo banco, que era a realização de pagamentos apenas por meio de cartão de débito, e o funcionamento da agência nos moldes tradicionais.

“A opção de realizar os pagamentos somente por meios eletrônicos foi descartada pela população, porque é algo que ainda não está na cultura das pessoas e em razão de haver custos para os comerciantes aceitarem o cartão de débito. Já o banco alegou que não havia segurança para voltar à operação padrão”, explicou a promotora de Justiça.

Em atendimento às solicitações do Banco do Brasil, o município implantou o Conselho Municipal de Segurança Pública e a Polícia Militar providenciou reforço no efetivo que atende a cidade. “Essa medida é positiva para a população como um todo; para os clientes, deixa de haver a necessidade de se deslocar 18 quilômetros, até São José do Egito, para sacar dinheiro; e para os comerciantes, o movimento deverá ter uma melhora, já que os compradores poderão realizar suas compras na própria cidade”, complementou Lorena Santos.

Fonte: Ministério Público de Pernambuco

Bancos e Justiça farão mutirão para acelerar acordos das perdas da poupança

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A adesão de poupadores ao acordo para restituir as perdas da poupança nos planos Bresser (1987), Verão (1989) e Collor II (1991) também poderá ser presencial. Problemas operacionais na plataforma online criada especialmente para essa etapa fizeram a Advocacia-Geral da União (AGU), em parceria com os bancos, sugerir a medida como uma alternativa aos poupadores.

A ideia é que sejam realizados mutirões em Tribunais de Justiça de todos os Estados. Em nota, a AGU informou que a logística dessa operação ainda será decidida. Uma reunião está marcada para a próxima terça-feira (9), quando detalhes devem ser divulgados. Mas a intenção é reforçar que a adesão presencial será um apoio à plataforma, que seguirá funcionando e sofrendo ajustes. De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o primeiro mutirão será realizado em São Paulo, na segunda quinzena de outubro, com foco nos poupadores com documentação completa.

Em julho, GaúchaZH revelou que a burocracia vinha emperrando as adesões ao acordo pela internet. A Frente Brasileira Pelos Poupadores (Febrapo) relatou na ocasião que queixas chegavam de todo o Brasil indicando que muitos acordos não eram habilitados no sistema. A plataforma exigia, por exemplo, a digitalização de documentos que já estão nos processos, o que impedia advogados de concluírem a adesão.

Atualmente, o processo de inclusão no acordo está em sua 5ª fase, para poupadores com idades entre 70 e 74 anos – nascidos entre 1944 e 1948. Essa etapa deve ficar aos cuidados, preferencialmente, dos advogados dos beneficiados, já que informações das ações judiciais são solicitadas. Tudo ainda é, exclusivamente, por meio do portal do acordo. Mais de 1 milhão de ações em várias instâncias podem ser encerradas. Por isso, para facilitar o processo, os bancos acordaram receber os pedidos dos poupadores em lotes – 11 no total – de acordo com o ano de nascimento, a começar pelos mais velhos.

Quem tem direito aos recursos

Terão direito a recuperar as perdas todas as pessoas que moveram ações coletivas ou individuais para cobrar dos bancos valores referentes às perdas com os planos Bresser (1987), Verão (1989) e Collor II (1991). A expectativa é de que o acordo injete R$ 12 bilhões na economia.

No caso de ações coletivas, o acordo vale para poupadores que acionaram a Justiça até 31 de dezembro de 2016, dentro do prazo prescricional de cinco anos. No caso das ações individuais, vale para aquelas ajuizadas dentro do prazo de prescrição (20 anos da edição de cada plano). O pagamento será em 11 lotes, separados de acordo com o ano de nascimento do poupador.

Quando o poupador poderá aderir ao acordo?
1º lote – desde 22 de maio: nascidos até 1928
2º lote – desde 21 de junho: nascidos entre 1929 e 1933
3º lote – desde 21 de julho: nascidos entre 1934 e 1938
4º lote – desde 20 de agosto: nascidos entre 1939 e 1943
5º lote – desde 19 de setembro: nascidos entre 1944 e 1948
6º lote – a partir de 19/10/2018: nascidos entre 1949 e 1953
7º lote – a partir de 18/11/2018: nascidos entre 1954 e 1958
8º lote – a partir de 18/12/2018: nascidos entre 1959 e 1963
9º lote – a partir de 17/1/2019: nascidos a partir de 1964
10º lote – a partir de 16/2/2019: sucessores ou inventariantes de poupadores falecidos
11º lote – a partir de 18/3/2019: poupadores que tenham ingressado em juízo entre 1º/1/2016 e 31/12/2016
– Caso se perca o prazo do lote, será possível fazer a adesão nos lotes seguintes ou no prazo de 24 meses a partir do início das habilitações.

Fonte: Portal Gaúcha ZH

Bancos lucram mais em 2018, e só os privados retomam empréstimos, aponta BC

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O lucro dos bancos vem crescendo, de acordo com o Banco Central (BC). Entre os motivos citados pelo BC estão a queda no número de calotes, o aumento dos ganhos com tarifas bancárias e de cartões, além da redução dos gastos com empregados e agências.

No primeiro semestre deste ano, os bancos totalizaram R$ 47,1 bilhões em lucro líquido e pagaram a seus acionistas R$ 26 bilhões em dividendos. O lucro médio por mês foi de R$ 7,85 bilhões em 2018, uma alta de 12% em relação ao do ano passado, quando o lucro médio havia sido de R$ 7 bilhões.

Os dados fazem parte do Relatório de Estabilidade Financeira (REF), divulgado nesta quarta-feira (3) pelo Banco Central. No ano passado, os bancos registraram lucro líquido de R$ 84,2 bilhões, 29,5% a mais que em 2016, e distribuíram R$ 47,4 bilhões em dividendos.

Só bancos privados retomam crédito

O relatório do BC também aponta que os bancos públicos comerciais vêm emprestando menos dinheiro há 32 meses. Desde novembro de 2015 até junho de 2018, a carteira de crédito dessas instituições vem encolhendo. Só nos últimos 12 meses, a queda foi de 6,14%.

O mesmo movimento é visto nos bancos públicos de desenvolvimento – caso do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). São 28 meses consecutivos de queda, desde março de 2016, com recuou de 13% só nos últimos 12 meses até junho.

Somente os bancos privados voltaram a registrar alta nos financiamentos acumulados a partir de janeiro deste ano. Em junho, o crescimento era de 3,75%.

Considerando todos os bancos, houve queda nos financiamentos por 34 meses seguidos, desde setembro de 2015. A queda chegou a 2,55% nos últimos 12 meses encerrados em junho.

Fonte: Uol

Bancos vão se tornar empresas de tecnologia, diz executiva da JP Morgan

Publicado em: 27/09/2018

O futuro do gigante financeiro J.P. Morgan depende, de muitas maneiras, da atuação de Lori Beer, que integra o comitê executivo do banco e se reporta diretamente ao CEO, Jamie Dimon. Como executiva-chefe global de tecnologia da informação (CIO) do grupo, Lori tem à disposição um orçamento anual de US$ 10,8 bilhões – quase o valor somado do lucro dos três maiores bancos privados brasileiros e o dobro do investimento em tecnologia do setor (R$ 20 bilhões) no Brasil em 2017 -, além de comandar um contingente de 50 mil funcionários, mais que duas vezes o número de empregados do Facebook e cerca de 60% do da força de trabalho do Google.

Em entrevista ao Valor, Lori desenhou um cenário de intensa transformação para os bancos e negócios financeiros. Para a CIO, tanto o J.P. Morgan quanto outros concorrentes globais começam a se ver também como empresas de tecnologia. “Isso já faz parte de nossa visão de negócios, do nosso ‘core business’.”

Dentro dessa visão, as instituições financeiras caminham para se tornar plataformas de serviços e produtos, com potencial até mesmo de concorrer com as gigantes de tecnologia. “Quando pensamos nas capacidades que temos, podemos nos transformar em uma plataforma e podemos fazer isso em uma escala incrível, em bases globais, então certamente estaremos olhando essas oportunidades”, afirma a CIO do J.P. Morgan.

Sobre as “fintechs”, Lori diz não enxergar as startups do setor financeiro como rivais ou se preocupar com a ameaça de disrupção. “Para nós, é uma oportunidades de oferecer uma experiência mais rica aos clientes”, seja por meio de parcerias ou aquisições, “se julgarmos que o modelo vai agregar diferenciais ao nosso negócio”. Leia a seguir os principais trechos da entrevista.

Valor: Qual papel da tecnologia no modelo de negócio do banco?
Lori Beer: A tecnologia é um grande facilitador de nosso negócio. Pensamos na tecnologia na forma estratégica. No J.P. Morgan, 20% dos nossos 250 mil funcionários estão ligados à tecnologia e isso dá a dimensão de quão importante ela é dentro de nossa organização. Pensamos nossa estratégia em como vamos usar a tecnologia para nos relacionar e proporcionar uma grande experiência aos clientes.

Valor: Os bancos estão se tornando empresas de tecnologia?
Lori: Eu realmente vejo os bancos globais se tornando cada vez mais parecidos com grandes empresas de tecnologia. Não apenas pelo tamanho e escala que temos nessa área, mas também pela forma como trabalhamos. Cada vez mais, quando falamos do J.P. Morgan, pensamos em nós mesmos como um banco digital, movimentado por uma forte base de tecnologia. E a razão pela qual pensamos em nós mesmos com uma mentalidade de companhia de tecnologia é que temos a mesma característica e objetivo: o intenso foco em entregar experiências ao cliente. Se pensarmos em algumas das principais empresas do setor e suas habilidades de pegar suas principais capacidades e orquestrar uma nova experiência, parece muito com o que fazemos. Se olharmos para as contratações que estamos fazendo, temos recrutado ainda mais do que algumas companhias do setor de tecnologia.

Valor: O J.P. Morgan se preocupa com a ameaça de competição de gigantes de internet?
Lori: Nosso relacionamento com as gigantes de tecnologia funciona em duas vias. Em muitos casos nós temos parcerias com elas. Por exemplo, com a Amazon temos parcerias para prover serviços e produtos e também para oferecer capacidades de nuvem pública. Algumas companhias de tecnologia têm pensado de maneira quase fronteiriça com os bancos em termos de onde podem atuar. E certamente esses grupos têm considerado entrar nos limites do espaço dos bancos. Mas os bancos também podem seguir o mesmo caminho. Ao pensar nas capacidades que nós temos, podemos nos transformar em uma plataforma de produtos e serviços e fazer isso em uma escala incrível, em bases globais. Quando vemos como a tecnologia pode ser alavancada como plataforma, certamente estaremos olhando essas oportunidades ao longo do tempo.

Valor: O que a preocupa mais hoje em dia? Qual o grande risco para o negócio dos bancos?
Lori: Uma das coisas que constantemente pensamos é sobre segurança cibernética e proteção de dados, de privacidade. Hoje US$ 700 milhões são gastos todo ano para proteger nossos clientes e nós mesmos no ciberespaço. Ataques cibernéticos são uma ameaça atual e crescente e que estão sempre evoluindo. Quanto mais avançamos na digitalização, mais demandas criamos para proteger o ecossistema. Os cibercriminosos também estão avançando em suas capacidades e tecnologia então temos de ter múltiplas linhas de defesa.

Valor: Quais são as principais inovações para a área financeira nos próximos anos?
Lori: Em relação a tecnologias novas eu penso que inteligência artificial e todas as formas de aprendizado de máquina [machine learning] são aquelas para as quais vamos ver uma grande aceleração de uso nos próximos dois anos. São os fatores que vão proporcionar uma nova dimensão aos produtos e serviços. Além disso, vamos continuar a ver a evolução e uso cada vez mais crescente da nuvem pública. Entre as tecnologias emergentes, o blockchain é uma sobre a qual somos muito otimistas. Mas provavelmente vai levar ainda alguns anos [para se tornar viável].

Valor: Como o blockchain vai contribuir para o modelo bancário?
Lori: Há vários problemas que queremos solucionar com blockchain, e tem sido uma área foco para a gente. No blockchain, inicialmente, estamos focando não em substituir soluções que já existem, mas em fechar lacunas de tecnologia que ainda não temos. Nós lançamos alguns produtos, como uma rede interbancária de informações. Desse modo, podemos agilizar a forma como dividimos informações com outros bancos em pagamentos móveis ou transferência de valores internacionais. A rede interbancária de informações baseada em blockchain está substituindo processos manuais em que o emissor e o beneficiário têm de fazer inúmeros telefonemas para confirmar informações. O blockchain tem segurança e privacidade intrínsecas, então no sistema apenas as partes, por exemplo, eu e você, têm as chaves para destravar a informação.

Valor: A adoção do ‘open banking’, que permite a terceiros acessar informações e até sistemas das instituições financeiras, tem preocupado o J.P. Morgan?
Lori: Quando pensamos em open banking vemos como uma tremenda oportunidade. Muitas vezes o que os clientes querem é uma experiência. Então [com o open banking, modelo que dá o acesso de sistemas e informações da instituição a parceiros, como as fintechs] temos a habilidade de ter interoperabilidade e conectividade ao longo de uma série de produtos e serviços. Alguns bancos, incluindo a gente, pensam em ser a plataforma que vai prover essa interoperabilidade. Então vemos o open banking como uma maneira de facilitar e de ter melhor experiência de atendimento direto ao cliente.

Valor: E as fintechs? Ainda são vistas como um risco para o modelo das instituições tradicionais?
Lori: As fintechs acabam sendo mais uma parceria. Nós sentimos que as fintechs são uma importante parte do ecossistema que oferecemos. Trabalhamos com muitas startups, que, em primeiro lugar, também são nossos clientes em algum ponto, e essas empresas iniciantes são muito boas em oferecer uma experiência muito rica ao cliente. Mas elas também enfrentam o desafio de pensar um produto dentro da complexidade do cenário global ou operando em ambiente altamente regulado. E nós podemos trazer essa expertise para a mesa.

Valor: O J.P. Morgan planeja fazer aquisições de fintechs?
Lori: Se consideramos haver um diferencial competitivo podemos tomar a decisão de adquirir a startup, como fizemos com o WePay [de meios de pagamento]. Mas, em geral, o que fazemos é investir ou ter uma parceria. Nós criamos um programa de incubação chamado “fintech in residence”, porque temos visto fintechs lutando com problemas, como tamanho, escala e alguns graus de regulação. Então trazemos as startups em um estágio bem inicial para trabalhar com nossas lideranças e nossa área de tecnologia e, com isso, ajudar a desenvolver a ideia.

Valor: Como você enxerga o futuro dos bancos?
Lori: Nós pensamos em tecnologia como a forma como nos relacionamos com nossos clientes. Temos visto o crescimento da digitalização e da demanda por soluções digitais. Isso tem possibilitado aos nossos clientes uma experiência muito rica por meio de portais altamente personalizados. Obviamente isso leva ao uso de inteligência artificial e aprendizado de máquinas para dar escala a esse tipo de personalização. Nós temos usado as habilidades da Alexa [assistente virtual da Amazon, que usa inteligência artificial] conforme vemos o avanço de dispositivos realmente transformando-se em canais [de comunicação]. Outra coisa sobre tecnologia é como ela transforma nossos processos, por exemplo, deixando-os mais espertos e eficientes, com o advento da inteligência artificial e do aprendizado de máquina.

Fonte: Valor Econômico

R$ 7 bilhões: vendas de consórcios atingem recorde histórico no BB

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O BB atingiu patamar histórico com a venda de mais de R$ 7 bilhões durante os primeiros oito meses do ano de 2018. O volume representa 81% de todo o montante negociado pela modalidade durante todo o ano passado – com crescimento de 21% sobre o mesmo período de 2017 e de 26% na comparação com mesmo período de 2016. O BB havia fechado o primeiro semestre de 2018 com R$ 5 bilhões em vendas. Ou seja, nos dois primeiros meses do segundo semestre deste ano, já foram vendidos mais R$ 2 bilhões.

O tripé que permitiu este crescimento no Banco foi:
i. o foco estratégico e aproveitamento de oportunidade de vendas, observando comportamento de clientes na busca por planejamento financeiros que o produto consórcio oferece;
ii. vendas em novos canais alternativos (como aplicativo para celular, por exemplo)
iii. e atração de novos públicos a partir de reformulação e desenvolvimento de novos produtos para segmentos específicos, como clientes alta renda ou produtores rurais.

Inovação no DNA de consórcios do BB

Este patamar é recorde histórico absoluto na BB Consórcios, desde a criação desta alternativa financeiro na década de 1960, por funcionários do próprio Banco do Brasil. De acordo com a Abac www.abac.org.br/o-consorcio/historia, associação do setor, com a instalação da indústria automobilística no país e sem oferta de crédito direto ao consumidor na época, funcionários do Banco tiveram a ideia de formar um grupo para constituir fundo para aquisição de carros. “O consórcio reforça o posicionamento histórico de inovação do Banco do Brasil. Quando se fala em inovação, muito se imagina sobre ‘acompanhar o mundo em transformação’. Mas, historicamente, assumimos outro papel, o de protagonistas, com o BB como agente ativo da transformação do mundo. Esse é um diferencial importante em um ambiente de concorrência acirrada”, afirma Paulo Ivan Rabelo, diretor comercial da BB Consórcios.

Ele ressalta que a inovação é constante neste segmento e que o BB é o único banco no país a oferecer a opção de comercialização de consórcios via App, cujas vendas já superam a marca de R$ 1,4 bilhão desde o lançamento, em maio do ano passado. Paulo Ivan atribui o sucesso de consórcios do BB a outras características: “é um produto que ainda traz atributos bastante atuais de educação financeira e de economia compartilhada, importantes para apresentação do consórcio como opção financeira para planejamento de compras e realização de desejos, seja um bem móvel, imóvel ou serviços, como uma viagem, por exemplo”, explica.

Grandes números

Entre os produtos preferidos dos consorciados, estão as cotas para a aquisição de automóveis. Os grupos para veículos responderam por R$ 4,1 bilhões de todo o volume faturado no período. Os imóveis aparecem em 2º lugar, com R$ 1,4 bilhão, seguidos pelo segmento de motocicletas (R$ 1,2 bilhão).

Relação das principais vendas de consórcios em 2018:

– Automóveis: R$ 4,1 bilhões
– Imóveis: R$ 1,4 bilhão
– Moto: R$ 1,2 bilhão
– Trator e Caminhão: R$ 307 milhões
– Serviços: R$ 108 milhões
– Outros Bens Móveis: R$ 45 milhões

Fonte: Banco do Brasil

Salutis Consultoria confirma que Proposta Cassi garante sustentabilidade

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O parecer técnico da Salutis Consultoria, elaborado a pedido do Conselho Deliberativo da CASSI, confirmou que o modelo de custeio proposto na reforma estatutária, que será votado pelos associados entre os dias 24 de setembro e 5 de outubro, garante a sustentabilidade da Caixa de Assistência até agosto de 2024. Cumprindo assim, o período já divulgado pela CASSI.

Pela avaliação da Salutis, a alteração de custeio também afasta o risco de insuficiência dos ativos garantidores, exigidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), por meio da entrada imediata de novos recursos após aprovação – haverá aporte extraordinário do Banco do Brasil, incluindo pagamento por dependentes e taxa de administração de 10% retroativos a julho de 2018 (veja contribuições do BB).

O documento está disponível para consulta em www.cassi.com.br, na área exclusiva para associados, após CD autorizar a divulgação. Para acessar, é necessário fazer login no site (clique aqui).

Fonte: Cassi

BB Seguros foca norte e sul para divulgar soluções de apoio ao agronegócio

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Para estreitar o relacionamento com produtores rurais em regiões com agropecuária pujante, a BB Seguros, do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, participa do ‘Circuito Agro BB 2018. O evento acontece nos dias 25/09 e 27/09 nas cidades de Castro e Cascavel, no Paraná (PR), e Vilhena e Ji-Paraná, em Rondônia (RO).

Dirigido a produtores rurais, gerentes de relacionamento, associações e demais parceiros relacionados ao agronegócio, os encontros têm por objetivo apresentar os produtos de seguros rurais da companhia, assim como as soluções voltadas para os programas governamentais dos quais o Banco do Brasil é o maior executor.

Hoje, o GRUPO oferece um leque diversificado de produtos, com seguro das modalidades Agrícola, Faturamento, Benfeitorias e Produtos Agropecuários, Penhor Rural, Florestas e Vida do Produtor Rural.

O avanço do segmento de seguros rurais, demanda envolvimento de todo o mercado e consiste na oferta cada vez mais simplificada aos produtores e na criação de ambientes favoráveis à aquisição”, explica Paulo Hora, diretor técnico de seguros rurais do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE.

“O cenário atual demonstra amadurecimento do setor e o aumento da consciência dos produtores sobre a importância da proteção”, opina Hora.

Um dos produtos mais sofisticados do portfólio da companhia é o seguro BB Seguro Agrícola Faturamento, que oferece proteção contra perdas causadas por intempéries climáticas e os riscos de preços e de câmbio.

“Essa modalidade de seguro tem uma proposta de indenização mais abrangente, justamente por incluir a variação do preço da commodity na época da colheita. É uma demanda do mercado hoje, que está carente de produtos com cobertura mais ampla. Esse protege a receita que o produtor pretende ter”, explica.

O Circuito Agro BB 2018 já passou por 32 cidades do país desde o seu lançamento, em maio deste ano, em Brasília, e serão visitadas outras 24 cidades até o final de novembro, quando o evento termina.

Circuito Agro BB 2018
Próximos eventos (Outubro)

2/10 e 4/10 – Nova Mutum e Rondonópolis (MT) e São Gotardo e Uberlândia (MG)
09 e 11/10 – Primavera do Leste e Sinop (MT)
16 e 18/10 – Chapadão do Céu e Mineiros (GO)
23 e 25/10 – Posse (DF) e Luiz Eduardo Magalhães (BA)
30/10 e 01/11 – Silvânia e Morrinhos (GO)

Fonte: Revista Cafeicultura

Funcionários do BB vão votar contra alterações no estatuto da Cassi

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A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e o Sindicato dos Bancários de Brasília realizaram no sábado (22) o Encontro Nacional Aberto em Defesa da Cassi, com o objetivo de debater as estratégias e posições quanto a proposta do Banco do Brasil, que quer promover a mudança no estatuto da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil. O encontro tirou como resolução unificada o voto contra a proposta do banco. A votação começa nesta segunda-feira (24). Um novo Encontro Nacional será realizado no dia 20 de outubro, em São Paulo e até lá serão organizados encontros regionais para debater o futuro da Cassi e seus associados.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) o Encontro Nacional foi importante para ampliar o debate num momento em que a Cassi está sob forte ataque. “Estão aproveitando do momento de dificuldade financeira, para tentar retirar os direitos dos associados, aumentar as despesas dos funcionários do BB, reduzir despesas do banco e passar o controle da Cassi para as mãos do patrocinador. São mudanças tão absurdas que nenhum governo tinha ousado a fazê-las”, disse o dirigente sindical, que representou a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). “Realmente, só quem não tem compromisso com o futuro da Cassi e dos associados poderia propor essas mudanças na governança da Cassi. Por isso, nossa resposta será votar NÃO, para defender a Cassi”, ressaltou.

Todos pelo não

O encontro, que foi aberto pelo presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Eduardo Araújo, foi marcado pela unidade das várias entidades de representação dos trabalhadores em defesa dos associados e pelo NÃO na votação. Além da CEBB, da Contraf-CUT e do Seeb/Brasília, também compuseram a mesa representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec), da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB), o Conselho de Usuários da Cassi de Brasília, a diretoria de planos de saúde e rede credenciada e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Após as falas da mesa de abertura, foi aberta a palavra para os diversos associados da ativa e aposentados de todo o Brasil. Participaram do evento associados de Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e interior do Paraná, Minas Gerais, Bahia Campinas, Alagoas, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e outras cidades do Brasil.

Gestores pressionam funcionários

Os associados relataram a preocupação com o futuro da Cassi e com sua representação caso a proposta seja aprovada. Relataram ainda a pressão e o assédio feito pelos gestores do BB nos locais de trabalho, para que os associados votem favorável à proposta, mesmo ela sendo prejudicial a eles.

Moção

Os participantes aprovaram em Defesa da Cassi e em repúdio à postura anti-democrática da direção atual do BB, que abandonou a mesa de negociação e avilta o funcionalismo com o assédio para forçar à aceitação das mudanças.

“Nesse cenário que precisa ser enfrentado e vencido com o nosso NÃO – única forma de proteger a nossa Cassi hoje – destacamos a necessidade de valorizar e apoiar a honesta e firme postura do Diretor eleito Humberto Almeida em defesa da Cassi e dos seus associados e associadas, favorecendo o diálogo, a clareza técnica e a defesa da governança democrática”, disse Wagner Nascimento.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília

Banco do Brasil zera taxa para investir em Tesouro Direto e previdência

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O Banco do Brasil anunciou nesta quinta-feira (20) que zerou a taxa de custódia para investir no Tesouro Direto e em papéis de renda fixa, como CRIs, CRAs e debêntures. O BB segue o efeito manada: é o quarto grande banco a isentar essa taxa, depois do Bradesco, do Itaú e do Santander. As instituições financeiras seguem um movimento que começou com as corretoras independentes.

O BB também zerou a taxa de carregamento dos planos de previdência privada. As novas condições valem a partir desta sexta-feira (21), para todos os clientes.

Segundo o banco, as medidas servem para “alinhar os custos desses produtos à nova prática de mercado e fortalecer o posicionamento junto aos clientes investidores”.

Antes, o BB cobrava taxa de custódia de 0,5% ao ano no Tesouro Direto e de 15 reais por mês nos papéis de renda fixa. A taxa de carregamento nos planos de previdência variava entre 0,5% e 5%.

Fonte: Exame.com

Justiça reverte decisão sobre incorporação de comissões a funcionários do BB

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Em 20/09/2018 foi proferida sentença no processo movido pela Contraf e Federações contra o Banco do Brasil (0000695-06.2017.5.10.0017), onde se pleiteia a incorporação das comissões/gratificações recebidas por 10 anos ou mais por empregados que foram afetados pelo processo de reestruturação iniciado em novembro de 2016.

Em setembro de 2017 foi concedida tutela de urgência, determinando a incorporação da média dos últimos dez anos e o Banco do Brasil tinha prazo até início de dezembro de 2017 para cumprir a decisão liminar. O banco, em parcial cumprimento à tutela de urgência, implementou a referida verba no contracheque de aproximadamente 580 bancários, sob a rubrica 480.

Houve audiência de instrução em agosto de 2018 e a sentença foi proferida agora em setembro. O juiz resolveu extinguir o processo sem julgamento de mérito, uma vez que entendeu que não se trata de direito individual homogêneo e, portanto, não seria o caso de ação coletiva. Nesse sentido, cassou a tutela de urgência em vigência desde setembro de 2017, que tinha prazo a ser cumprida a partir de dezembro de 2017.

A sentença proferida é frágil em sua fundamentação, uma vez que há inúmeras decisões em sentido contrário já proferidas pelo Tribunal Superior do Trabalho.

QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DESSA DECISÃO?

De pronto, face à cassação da tutela de urgência, as verbas que foram implementadas no contracheque dos bancários, sob a rubrica 480, deixarão de ser pagas no próximo contracheque.

E OS VALORES PAGOS ATÉ AGORA? SERÃO COBRADOS PELO BANCO?

Possivelmente, sim. Em casos semelhantes o banco tem notificado seus funcionários, indicando que haverá o desconto e, normalmente, possibilidade a devolução parceladamente. No entanto, da sentença proferida cabe recurso ordinário para o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região. Contraf e Federações recorrerão da decisão, assim que for proferida decisão pelo próprio juiz de primeiro grau acerca de pedido já formulado e protocolizado pela Confraf e Federações, via embargos de declaração, acerca da modulação dessa decisão, ou seja, sobre pedido de pronunciamento judicial acerca da impossibilidade da devolução dos valores pagos até agora. O pedido é no sentido da não devolução ou de possibilidade de cobrança apenas quando o processo transitar em julgado, ou seja, quando estiver finalizado em definitivo.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Rondônia

Tribunal em Brasília manda BB reabrir conta encerrada sem aviso

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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal ordenou o Banco do Brasil a reabrir a conta corrente de uma corretora de moedas virtuais, as chamadas criptomoedas, que havia sido cancelada no último mês sem prévia notificação. O descumprimento da ordem judicial pode custar à instituição financeira até R$ 20 mil em multa.

A relatora, desembargadora Fátima Rafael, deferiu o pedido de tutela de urgência. “A concessão da medida requerida deve estar baseada na plausibilidade do direito substancial invocado, verossimilhança do que foi alegado pela parte e fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação”, disse.

De acordo com o advogado da empresa, Rodrigo Portolan, do escritório Leonardo Ranña – Advogados Associados, os bancos não podem rescindir os contratos de conta de depósito simplesmente porque é conveniente a eles.

“A Resolução n. 2.025/1993 do Banco Central do Brasil impõe a obrigação de comunicar previamente o correntista da intenção de rescindir o contrato e apresentar justificativa plausível para tanto. Ao que tudo indica os bancos, por meio de manobra orquestrada, tentam estrangular as exchanges para ficar com esse mercado promissor só para eles. Essa decisão é mais uma que demonstra que o judiciário está atento para essa ilegalidade”, disse.

Caso Semelhante

No começo de setembro, a 8ª turma cível do TJ-DF também mandou o banco Santander reativar a conta corrente outra empresa do mesmo ramo que havia sido cancelada em agosto por “desinteresse comercial” do banco sem aviso prévio à empresa.

Na decisão, a relatora, desembargadora Ana Catarino afirma que o banco desrespeitou regras do Banco Central sobre o encerramento de contas e violou as regras de proteção ao consumidor do Código de Defesa do Consumidor. Para a desembargadora, a conduta do Santander foi abusiva.

No STJ

Em agosto, o Superior Tribunal de Justiça começou a analisar se o banco Itaú abusou de seus direitos quando fechou a conta da empresa Mercado Bitcoin em 2014.

O caso é o primeiro que chega ao tribunal sobre criptomoedas. Em setembro, com o voto-vista, a ministra Nancy Andrighi afirmou que o fechamento da conta corrente se caracteriza abuso de direito por retirar das corretoras de criptoativos a “infraestrutura essencial” para sua atividade comercial.

A 3ª Turma do STJ ainda não decidiu sobre o assunto. Com o pedido antecipado de vista do ministro Ricardo Vilas Bôas Cueva, os ministros Paulo de Tarso Sanseverino e o presidente da 3ª Turma, Moura Ribeiro, terão de aguardar para emitir seus votos.

Na ocasião, houve divergência entre o relator Marco Aurélio Bellizze e Nancy Andrighi, quanto a existência ou não de abusividade da instituição ao se cancelar a conta da Exchange.

O ministro Bellizze já havia se posicionado, desde sua decisão monocrática, de que a atuação do banco Itaú não deveria ser interpretada como prática abusiva. Nancy Andrighi afirmou, entretanto, que o ato de encerrar “a conta corrente mantida pela recorrente de forma imotivada e unilateral” criou “entraves intransponíveis para o regular exercício de suas atividades comerciais”.

Pelo entendimento do STJ, de acordo com a ministra Nancy, o “ato de consumo não visa o lucro ou integração de atividade negocial” e “a conta corrente é nada mais do que insumo para a realização” da atividade comercial do Mercado Bitcoin que “atua com mediação e corretagem de criptomoedas”.

Clique aqui para ler a decisão.
0716756-47.2018.8.07.0000
STJ Resp 696214

Fonte: Consultor Jurídico

BB reabre agência em Itapetim quase dois anos após ação criminosa

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O Banco do Brasil reabre suas portas hoje em Itapetim depois de meses fechado por conta da última ação criminosa em novembro de 2016. A agência estará inicialmente apenas com os caixas eletrônicos normalizados para saque e depósito. De toda forma, um alento para quem dependia de agências em outras cidades.

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Na última ação, criminosos quebraram as portas do banco e tentaram explodir um caixa eletrônico, deixando o equipamento danificado. A PM informou que ainda atiraram no prédio da Delegacia de Polícia Civil do Município. Pelo menos dez homens participaram da ação e fugiram em cinco motocicletas e três carros.

Em julho deste ano, a criação do Conselho de Segurança Pública, uma das condições que a instituição financeira exigia para análise da viabilidade de reabertura da agência do Banco do Brasil, foi efetivada.

O MP, através da promotora Lorena de Medeiros Santos destacou a necessidade da reabertura de todos os serviços da agência bancária, pelas dificuldades que os moradores de Itapetim, especialmente os idosos, enfrentam em se locomoverem até São José do Egito para efetivar saques, entre outras necessidades.

O comércio da cidade também foi muito prejudicado. Prefeitura, Câmara polícias e outros setores da sociedade também se envolveram na busca de condições para a reabertura da agência. Foram quase dois anos de espera.

Fonte: Portal Nill Júnior

BB, Cielo e Bradesco fecham acordo no Cade e pagarão multa de R$ 33,8 mi

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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) homologou nesta quarta-feira (19) três Termos de Compromisso de Cessação (TCCs) com a Cielo, Bradesco e Banco do Brasil. O acordo prevê o pagamento de R$ 33,8 milhões de multa.

Procurados pelo G1, o Bradesco e a Cielo informaram que não vão comentar o assunto. Por meio de nota, o Banco do Brasil disse que prestou todos os esclarecimentos ao Cade e reafirmou “compromisso com a promoção da livre concorrência” e as “melhores práticas de mercado”.

Com o TCC, as empresas se comprometem a encerrar as ações que estavam sendo investigadas pelo Cade. O conselho apurava práticas anticompetitivas praticadas pela Cielo e por seus controladores – Bradesco e Banco do Brasil – no mercado de cartão de crédito.

A multa de maior valor será paga pela credenciadora de cartão de crédito Cielo, mais de R$ 29,7 milhões. O Bradesco pagará R$ 2,236 milhões e o Banco do Brasil R$ 1,945 milhão.

Entre as condutas que estavam sendo investigadas estavam práticas de discriminação e recusa na contratação de operações de crédito que tinham como garantia operações feitas em máquinas dos concorrentes da Cielo. Segundo o Cade, essas práticas tinham potencial de prejudicar a concorrência no mercado de credenciamento de máquinas de cartão de crédito.

O inquérito administrativo que analisa os possíveis crimes contra a concorrência foi instaurado em março de 2016. As condutas se referem a questões como antecipação de recebíveis; mecanismo de trava de domicílio bancário; práticas de retaliação e venda casada; discriminação da cobrança de tarifas de trava bancária; e contratos de incentivo.

Em julho, o Itaú e RedeCard assinaram um TCC e pagaram multa de R$ 21 milhões.

Fonte: Portal G1