Fundo imobiliário vende duas agências do BB e lucra com valorização

Publicado em: 08/05/2025

O fundo imobiliário Tivio Renda (TVRI11) anunciou a venda de dois imóveis de sua carteira por um total de R$ 20,55 milhões. Os ativos estavam alugados ao Banco do Brasil, com contratos válidos até novembro de 2027.

A primeira transação envolve a Agência Catedral Sorocaba, no interior de São Paulo. O espaço, que representava 0,36% do patrimônio líquido do fundo, sendo o menor ativo do FII em termos de receita e valor patrimonial, foi vendido por R$ 6,05 milhões, com o pagamento já realizado.

O valor negociado ficou 12% acima do valor patrimonial do imóvel, com uma taxa de retorno (cap rate) equivalente a 10,5% ao ano sobre o aluguel atual.

Segundo a gestora, a operação gerou um resultado líquido estimado de R$ 0,008 por cota e está em linha com a estratégia de diversificação da carteira e reciclagem do portfólio.

Já a segunda operação envolveu a Agência Ponta Grossa, no Paraná. O imóvel, que representava 0,74% do patrimônio líquido do fundo imobiliário, foi vendido por R$ 14,5 milhões, equivalente a R$ 2,126 por metro quadrado, e o pagamento será realizado em três etapas:

1ª parcela – na assinatura do contrato – R$ 5.000.000,00
2ª parcela – 12 meses da assinatura – R$ 4.750.000,00
3ª parcela – 24 meses da assinatura – R$ 4.750.000,00

De acordo com a gestora, o valor de venda da agência ficou 30% acima do valor patrimonial e representa um cap rate de 9,6% sobre o aluguel vigente. A operação gerou um resultado líquido estimado de R$ 0,07 por cota.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil entra no mercado livre com parcerias, mas sem trading

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Um dos únicos grandes bancos comerciais do Brasil ainda sem uma mesa de comercialização de energia, o Banco do Brasil ampliou sua atuação no mercado de energia elétrica, selecionando parceiros para seus clientes.

O banco anunciou recentemente o fechamento dos primeiros contratos de comercialização de energia no mercado livre, o que foi interpretado como início da sua atuação neste segmento, seguindo o exemplo de instituições como Itaú, Santander, Bradesco e BTG Pactual.

Em nota à MegaWhat, o BB esclareceu que sua atuação é restrita ao apoio dos clientes à transição do mercado regulado para o livre.

“O atendimento é realizado por meio de parcerias com comercializadoras, selecionadas após um rigoroso processo de seleção”, disse o banco, que reiterou que acompanha os movimentos recentes do setor elétrico e a expectativa de abertura total do mercado livre nos próximos anos.
Mercado livre e sustentabilidade

As parcerias estão ainda alinhadas com sua estratégia de sustentabilidade.

“O banco reafirma seu protagonismo ao ingressar no mercado livre de energia, oferecendo soluções sustentáveis, eficientes e econômicas aos nossos clientes. Desse modo, reforçamos o compromisso em incentivar nossos públicos de relacionamento a migrar para uma economia mais justa, verde, diversa e inclusiva, com foco na sustentabilidade e na inovação”, disse, em nota divulgada recentemente, o vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB, José Ricardo Sasseron.

O banco estatal já migrou mais de 1.200 dos seus prédios ao mercado livre de energia, e espera alcançar 1.560 ainda no primeiro semestre deste ano. Segundo Sasseron, os esforços economizaram R$ 50 milhões em 2024.

Expansão e sustentabilidade no Banco do Brasil

Para as unidades que não podem migrar ao mercado livre, o Banco do Brasil investiu em geração distribuída, e tem 25 usinas solares de geração solar fotovoltaica, compensando o consumo de 1.600 edifícios, aproximadamente. Mais duas usinas devem ser inauguradas no semestre.

Atualmente, entre os bancos tradicionais que atendem varejo, Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, ambos estatais, não tem operações de compra e venda de energia elétrica.

O trading de energia é uma aposta desde os grandes bancos comerciais até instituições nichadas, como Genial, ABC Brasil, Safra, XP e Fibra.

Fonte: Megawhat

BB firma parceria com Ambipar e Coopercitrus para reflorestamento

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O Banco do Brasil assinou, no dia 30 de abril, com a Ambipar e a Coopercitrus um contrato para o desenvolvimento do projeto “Águas do Interior Paulista”. A iniciativa prevê a recuperação de 50 mil hectares de vegetação nativa de Cerrado e Mata Atlântica no interior do Estado de São Paulo.

O objetivo do projeto é promover a regularização ambiental a partir do reflorestamento com espécies nativas em áreas de reserva legal e áreas de preservação permanente (APP) em propriedades particulares. Serão priorizadas áreas próximas a rios, de maneira a melhorar o fluxo e qualidade hídrica da região.

Atualmente, a área contemplada pelo projeto possui somente 15% de vegetação nativa preservada de Mata Atlântica e de Cerrado. Devido à fragmentação das áreas verdes, muitas espécies de fauna e flora encontram-se ameaçadas.

O reflorestamento dos 50 mil hectares, alvo do projeto, possui potencial para a geração de cerca de 12 milhões de créditos de carbono, ao longo dos 37 anos de projeto, na metodologia de ARR – Afforestation, Reforestation e Revegetation da VERRA, principal certificadora do mercado voluntário de carbono.

Estima-se um preço de venda em torno de USD 45 por crédito, representando potencial financeiro de cerca de R$ 3 bilhões ao longo de todo o projeto. A ideia é de que sejam plantadas em torno de 50 a 80 espécies por hectare, reconstituindo as áreas de APP e Reserva Legal de propriedades de cooperados da Coopercitrus.

“O BB reafirma seu compromisso com um futuro mais sustentável ao participar de ações como o projeto Águas do Interior Paulista. Ao lado dos parceiros Coopercitrus e Ambipar, estamos promovendo a recuperação de ecossistemas, a geração de créditos de carbono e o fortalecimento de uma agricultura cada vez mais responsável e alinhada à economia de baixo carbono”, afirma José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil.

“Este projeto não apenas entrega benefícios significativos à sociedade, mas também proporciona um retorno valioso aos intervenientes e cooperados. Através da geração de crédito de carbono, estamos criando um modelo sustentável que promove a preservação ambiental e, ao mesmo tempo, oferece vantagens econômicas tangíveis. Este é um exemplo claro de como a colaboração entre instituições pode resultar em impactos positivos duradouros para todos os envolvidos”, destaca Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do BB.

“Nossa parceria com o Banco do Brasil é construída ao longo dos anos e reflete o nosso compromisso de entregar valor ao cooperado. O apoio do BB em projetos como o Águas do Interior Paulista é essencial para que possamos entregar valor ao cooperado, fortalecer práticas ambientais responsáveis e impulsionar a produção rural com foco na preservação dos recursos naturais”, afirma Simonia Sabadin, diretora financeira da Coopercitrus.

“O Projeto ARR Águas do Interior é um exemplo de como o reflorestamento com espécies nativas pode gerar impactos positivos em múltiplas frentes: recuperação ambiental, geração de créditos de carbono e valorização da produção agropecuária sustentável. Por meio da restauração de corredores ecológicos, vamos ampliar a conectividade entre fragmentos florestais e fortalecer a resiliência hídrica de uma das regiões mais produtivas do país, acrescenta Plínio Ribeiro, conselheiro da Ambipar.

Fonte: Banco do Brasil

TST mantém justa causa de analista do BB por fraudar ponto eletrônico

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A 2ª turma do TST manteve a dispensa por justa causa de analista de TI do Banco do Brasil por fraudar sistema de ponto eletrônico da instituição. O funcionário utilizava uma VPN em seu smartphone para acessar o sistema remotamente e manipular seus horários de entrada e saída. A fraude foi descoberta após a comparação dos registros de ponto com as marcações da catraca eletrônica, revelando 42 inconsistências.

Entenda o caso

O analista de TI trabalhou no Banco do Brasil entre 2001 e 2013. Ele foi desligado após procedimento administrativo interno constatar a existência de inconsistências entre os registros de ponto eletrônico e as marcações da catraca eletrônica da unidade onde atuava. A investigação apontou 42 registros de entrada e saída incompatíveis com o acesso físico ao local de trabalho.

De acordo com o banco, o empregado utilizava, de forma indevida, uma conexão remota via VPN, acessada por seu smartphone para registrar a presença no sistema de ponto eletrônico, mesmo estando fora das dependências da empresa. O objetivo seria reduzir o tempo efetivo de jornada presencial, o que configuraria fraude.

Na ação judicial que buscava sua reintegração, o analista alegou que houve irregularidades no processo administrativo e apontou a suposta ausência de imediatidade na aplicação da penalidade, que ocorreu cerca de um ano e oito meses após os fatos apurados.

Quebra de confiança

Tanto o juízo da 9ª vara do Trabalho de Brasília/DF quanto o TRT da 10ª região consideraram a dispensa justificada. As instâncias destacaram que os registros eletrônicos conflitavam com as passagens do trabalhador pelas catracas da empresa. Também foi observado que, embora o analista alegasse realizar atividades externas, não havia autorização formal para isso, tampouco para o registro remoto de ponto.

O TRT considerou o procedimento disciplinar regular e entendeu que a conduta do empregado comprometeu a confiança necessária à manutenção da relação de emprego. Sobre o intervalo de tempo até a dispensa, o tribunal avaliou que foi razoável. Os episódios de fraude ocorreram entre novembro de 2011 e fevereiro de 2012, e a apuração dos fatos se deu entre abril e julho de 2013, resultando na dispensa em outubro do mesmo ano. A investigação incluiu análise de catracas, imagens de circuito interno de TV e dados dos terminais de entrada e saída.

Provas robustas

Em 2023, a Segunda Turma do TST rejeitou o recurso de revista do trabalhador, por entender que a penalidade se baseou em provas robustas, como documentos, depoimentos e imagens, e que o empregado teve ampla oportunidade de defesa ao longo do processo. O colegiado também observou que não cabe ao TST reexaminar fatos e provas.

O analista, então, apresentou embargos de declaração, sustentando que a decisão teria omitido análise sobre a ausência de imediatidade e a eventual ocorrência de perdão tácito. No entanto, a relatora afastou essa tese, afirmando que a decisão já havia tratado do tema de forma clara e coesa, não havendo omissão a ser suprida.

Ao rejeitar embargos de declaração apresentados pelo trabalhador, o colegiado concluiu que não havia omissões na decisão anterior que justificassem novo julgamento e reafirmou a validade da punição. A decisão da turma foi unânime.

Fonte: Migalhas

Ação 7ª e 8ª horas do BB: bancários com direito à sentença devem consultar lista

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Bancários e bancárias do Banco do Brasil que fazem parte da ação coletiva da 7ª e 8ª horas devem ficar atentos se estão incluídos na lista dos empregados com direito aos efeitos da sentença. O Sindicato dos Bancários/ES orienta que os empregados confiram se a matrícula consta na relação publicada no final deste texto. Caso o bancário tenha convicção que tem direito à sentença e não esteja na lista, deve entrar imediatamente em contato com a Secretaria Jurídica do Sindicato.

A Justiça julgou a demanda do Sindicato parcialmente procedente, reconhecendo que os cargos de Analista A e Assessor UT são equivalentes. Com o entendimento da Justiça, o Banco do Brasil foi condenado ao pagamento da 7ª e 8ª horas de trabalho como hora-extra para os empregados que exerceram a função de Assessor UT previsto no plano de 2013.

A sentença, no entanto, reconheceu o direito até novembro de 2016, sob o fundamento de que nesta data o BB deixou de exigir a jornada de 8h para todos os empregados enquadrados como Assessor UT, sendo opção dos empregados fazer a jornada de 6 ou 8 horas diárias.

O Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região, no entanto, reformou em parte a decisão para excluir a limitação temporal fixada na sentença, que limitou os efeitos da condenação até novembro/2016. A partir dessa decisão, a desembargadora-relatora entendeu que a referida limitação temporal deve ocorrer apenas com relação aos empregados que tenham optado pela redução da carga horária de 8h para 6h. Sendo assim, todos os outros pontos pleiteados por ambas as partes permaneceram inalterados.

Foram opostos recursos para o TST que não promoveu alteração em relação aos empregados, restando a decisão, entre outras, com a seguinte delimitação: a equivalência dos cargos intitulados Analista A e Assessor UT; o direito à jornada de 6h diárias e 30h semanais; o direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas extras a partir da alteração de nomenclatura da função, limitando-se a novembro de 2016 apenas em relação aos substituídos que tenham optado pela redução da carga horária de 8h para 6h; a aplicação do divisor 150 nas horas extras deferidas, em atenção a coisa julgada formalizada no processo Nº 0044100-94.2012.5.17.0010; os reflexos no 13º salário, férias com terço e FGTS, inclusive multa de 40% para os empregados já demitidos, sendo apurado no momento da liquidação se houve dispensa imotivada de substituído, a fim de que haja reflexo sobre a multa de 40% sobre o FGTS; a gratificação semestral, por ser incorporada a remuneração, deve fazer parte da base de cálculo de hora extra; o sábado e feriados devem ser considerados dias de repouso remunerado, ante o disposto no acordo coletivo da categoria; o autorizado os descontos legais referentes ao imposto de renda e INSS; a prescrição dos pleitos anteriores ao dia 29/11/2013, bem como totalmente prescrito o direito do substituído que teve o contrato de trabalho extinto antes de 29/11/2016.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Espírito Santo

Bancões detêm 57,9% das operações de crédito no país

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Os quatro maiores bancos –Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Itaú detinham 57,9% das operações de crédito no país em 2024. Aumentou 0,1 ponto percentual em relação a 2023, segundo o BC (Banco Central).

A autoridade monetária divulgou no dia 29 de abril o Relatório de Estabilidade Financeira referente ao 2º semestre de 2024.

A Caixa é o banco com maior concentração das operações de crédito. Responde por 19,7% do total do sistema financeiro. Em 2º lugar aparece o Banco do Brasil, com 16,5%. O Itaú (11,2%) e o Bradesco (10,4%) completam o top 4.

Segundo o Banco Central, a concentração de crédito de todos os bancos diminuiu pelo 3º ano seguido. Em 2024, essas instituições financeiras respondiam por 85,0% do total do sistema financeiro, mas já foram 86,2% em 2022 e 85,8% em 2023.

O segmento de cooperativas de crédito tem aumentado a participação nas modalidades de empréstimos no país. Saltou de 6,3% em 2022 para 6,8% em 2023 e, por fim, para 7,2% em 2024. As instituições não bancárias tiveram participação de 2,6% em 2024. Detinham 1,7% em 2022 e 2,0% em 2023.

“As instituições do segmento bancário perderam participação de mercado. Esse movimento foi observado em todos os agregados contábeis no período e pode ser associado à atuação das instituições não bancárias no mercado de cartão de crédito e de crédito sem consignação, ao passo que as cooperativas de crédito, em 2024, destacaram-se por sua atuação nos mercados de cheque especial e capital de giro”, disse o BC.

CONCENTRAÇÃO BANCÁRIA

O BC disse que o índice IHHn (Índice Herfindahl-Hirschman Normalizado) indica uma diminuição para todos os agregados contábeis, o que significa uma redução da concentração no sistema financeiro nacional.

Segundo a autoridade monetária, o índice teve diminuição nos ativos totais, depósitos totais e operações de crédito.

“A classificação do nível de concentração para todos os agregados manteve-se no menor nível (mercado desconcentrado). Na mesma linha, a Razão de Concentração dos 4 Maiores (RC4) também apresentou redução ou estabilidade em todos os agregados contábeis, mantendo a composição de instituições líderes”, declarou o BC.

BANCÕES

Em ativos financeiros, os 4 bancões detêm 54,7% do total. Os percentuais eram de 56,0% em 2022 e de 55,3% em 2024.

Os depósitos totais também caem há 3 anos seguidos, de 58,3% em 2022 para 57,9% em 2023 e para 57,1% em 2024 em relação ao total do sistema financeiro.

Fonte: Poder 360

BB e entidades avançam na construção de soluções sustentáveis para a Cassi

Publicado em: 25/04/2025

A segunda mesa de negociação entre o Banco do Brasil, as entidades representativas dos funcionários e aposentados foi realizada no dia 22 de abril. O encontro, acompanhado pela Diretoria da CASSI e áreas técnicas da Instituição, dá continuidade à construção conjunta de alternativas que assegurem a perenidade do plano CASSI Associados, reforçando o compromisso das partes com o diálogo aberto, transparente e responsável.

Fabrizio Calixto, executivo da Dipes, abriu o encontro ressaltando o comprometimento de todos os presentes em trabalharem juntos para garantir a perenidade da Caixa de Assistência. Ele reafirmou a importância da comunicação clara com os associados em cada etapa da negociação e ressaltou que o fortalecimento da autogestão exige corresponsabilidade e o engajamento ativo de todos os beneficiários.

Durante a reunião, foram apresentados e debatidos cenários e alternativas com o objetivo de subsidiar a análise técnica das áreas envolvidas. A proposta é aprofundar os estudos a partir das possibilidades colocadas à mesa, considerando os impactos no curto, médio e longo prazos. O foco está na construção conjunta da melhor solução possível para garantir a sustentabilidade da CASSI, sem precipitações, com responsabilidade e compromisso com a solidez do Plano.

Os representantes das entidades reconheceram o ambiente favorável para a construção de uma solução duradoura e equilibrada para o CASSI Associados. Destacaram a abertura do Banco do Brasil ao diálogo e à escuta ativa das propostas apresentadas pelas entidades representativas dos funcionários, o que fortalece a confiança mútua na busca por um modelo sustentável. Ressaltaram ainda que a construção coletiva exige esforço das partes e visão de longo prazo, para que o plano deixe de enfrentar ajustes em ciclos curtos e passe a operar com mais previsibilidade e estabilidade, sempre respeitando a necessidade de ampla aprovação do corpo social.

Responsabilidade coletiva e uso consciente

A CASSI é um plano coletivo, logo, é fundamental que todos compreendam a importância de pensarmos no futuro da instituição e na sustentabilidade do modelo. Essa corresponsabilidade é o que torna possível manter uma assistência abrangente, eficiente e acessível a longo prazo.

A sustentabilidade da CASSI passa também pelo uso consciente do plano. Isso significa utilizar os serviços de forma equilibrada, com foco na prevenção e no cuidado com a própria saúde. O Relatório 2024 mostra que a atenção primária tem sido uma das principais apostas da instituição para garantir um cuidado mais próximo e evitar complicações futuras.

Com mais de 680 mil atendimentos nas CliniCASSI em 2024 e investimentos em telessaúde, a CASSI evita sobrecarga nos serviços de urgência e melhora a qualidade de vida dos associados. A ampliação da assistência baseada em dados e o uso de inteligência artificial para gestão de riscos também são medidas estruturantes adotadas para promover eficiência e antecipar problemas de saúde.

A força da prevenção

A prevenção é um dos pilares da sustentabilidade do plano. Cuidar da saúde no dia a dia, realizar exames de rotina, manter o acompanhamento de condições crônicas e adotar hábitos saudáveis contribui para a qualidade de vida de cada um e para a sustentabilidade coletiva.

Transparência e acesso às informações

Acompanhar as negociações e se informar por fontes oficiais é fundamental. A Cassi mantém um compromisso com a transparência e atualizações constantes. Para isso, é importante que os funcionários acompanhem a página da Cassi na intranet e nas redes sociais. Além das notícias publicadas na AGN, os canais da Cassi trazem informações relevantes sobre prevenção, cobertura, serviços e atualizações da mesa de negociação.

Participaram da mesa funcionários do BB – Dipes e UPE, além de representantes da Cassi e outras entidades, como AAFBB, ANABB, FAABB, Contec e Contraf. As negociações seguem nas próximas semanas e novas atualizações serão divulgadas aqui na AGN, bem como nos portais das entidades. Acompanhe os canais oficiais e participe desse momento decisivo para o futuro da nossa assistência à saúde. A próxima mesa será realizada no dia 13 de maio.

“A disposição do Banco em negociar a CASSI está muito clara. A disposição dos negociadores de ouvir o movimento organizado dos trabalhadores e de trabalhar com essas ideias, com as ideias que foram propostas para conseguir uma via alternativa pata viabilizar a CASSI. E o banco, para a nossa alegria, está entendendo que esse é um bem muito precioso para os funcionários. E a gente sai dessa negociação com esperança que na próxima mesa a gente consiga avançar bastante”, disse Valmir Camilo, presidente da ANABB.

“Eu vejo, desta vez, o Banco muito mais flexível. Creio que houve uma mudança de visão do Banco do Brasil com relação à CASSI, está entendendo que é melhor para o próprio Banco, até economicamente, manter uma CASSI saudável e forte. Isso nos dá muita esperança de uma negociação que vai, pelo menos, dar uma perenidade maior para o plano. Estamos vivendo com negociações muito breves, em dois, três anos. Nós precisamos ter um pouquinho mais de perenidade no modelo de custeio e tenho muita confiança na atual gestão do Banco do Brasil e da Cassi nesse sentido de um modelo sustentável por mais tempo. Penso que há também muito de esforço das entidades de construir uma solução que agrade o patrocinador e nós, associados”, afirmou Isa Musa, presidente da Federação das Associações dos Aposentados do BB.

“A nossa ideia é manter essa negociação com o Banco, a gente sabe que discussão de custeio é muito difícil, demanda uma série de entidades que representam o funcionalismo, Então, é difícil chegar num acordo, precisa de uma aprovação alta do corpo social para mudar isso. Mas é uma questão que a gente tem que lidar, se está apresentando um déficit, a gente precisa solucionar. O Banco se mostrou bem aberto a ouvir nossas propostas, a gente entende que está andando bem e, principalmente, a gente começou a debater com mais tranquilidade antes de chegar num cenário muito ruim então a gente tem uma tranquilidade para fazer esse debate”, destacou Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão de empresas da Contraf-CUT.

Fonte: Cassi

Previ reestrutura Plano Futuro e cria novo perfil de investimento

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Após reformular a estrutura de investimentos do Plano Futuro, a Previ, caixa previdenciária dos funcionários do Banco do Brasil, lançou nesta terça-feira um novo perfil de investidor, focado em participantes que estão perto da aposentadoria ou que não toleram volatilidade. O perfil, centrado especialmente em alocação mais conservadora, se soma a outros oito que têm diferentes composições de investimentos.

A novidade ocorre em meio a um momento desafiador para o setor, em que os fundos de previdência tentam se adaptar à alta volatilidade no mercado de capitais. O diretor-presidente da Associação Brasileira de Entidades Privadas de Previdência Privada (Abrapp), Devanir Silva, comenta que, mesmo assim, o horizonte setorial é de longo prazo: “Com as taxas de juros elevadas, o setor continua ancorado em renda fixa”, diz.

Sócio da área de investimentos do escritório Pinheiro Neto Advogados, Caio Ferreira Silva avalia que a regulamentação do setor tem evoluído para oferecer mais flexibilidade e instrumentos de diversificação na conjuntura atual. Ele observa que, apesar de as regras serem distintas para diferentes tipos de entidades, todas seguem diretrizes do Conselho Monetário Nacional (CMN), que tem ampliado o rol de ativos elegíveis.

Exemplo disso é a Resolução CMN 5.202, publicada em março deste ano, que ampliou o cardápio de investimentos para fundos de pensão e passou a incluir, por exemplo, debêntures incentivadas de infraestrutura e créditos de carbono. “A regulamentação atual é satisfatória, alinhada com práticas internacionais e com parâmetros prudentes exigidos para gestão de recursos previdenciários”, afirma.

O novo perfil de investidor da Previ é resultado de uma iniciativa mais ampla da fundação desenvolvida em 2024, o Projeto Cotas, que envolveu uma reformulação da estrutura de investimentos dos perfis do Plano Futuro, que tem cerca de R$ 35 bilhões sob gestão. Antes da mudança, o plano tinha dois blocos de investimentos — um de renda fixa e outro de renda variável — com as mesmas opções de ativos. O que mudava era apenas a exposição a essa cesta de opções, de acordo com cada um dos oito perfis existentes até então.

Com a implementação oficial do Projeto Cotas em fevereiro de 2025, os investimentos ganharam mais flexibilidade e foi criado um novo perfil, o nono, focado em pré-aposentadoria. No conjunto dos perfis, a partir deste ano, há disponíveis 20 opções de investimentos, distribuídas com maior ou menor exposição.

A reestruturação também reduziu o prazo de consulta dos montantes acumulados pelos participantes. Até então, o beneficiário tinha acesso ao saldo de 20 dias anteriores. Agora a informação é de três a cinco dias anteriores.

O gerente-executivo de mercado de capitais e alocação estratégica na Previ, Henrique Pereira de Araújo, explica que a reestruturação surgiu com a necessidade de adaptar o Plano Futuro, criado em 1998, à realidade dos participantes, que agora se aproximam dos 30 anos de contribuição.

“Com o amadurecimento do plano, cresceu a preocupação com a volatilidade e a forma como os participantes encaram seus saldos acumulados, especialmente em contextos de mercado mais instáveis. Também houve crescente demanda por maior personalização e transparência”, disse ao Valor.

Ele acrescenta que o novo perfil “Pré-Aposentadoria” — apelidado internamente de “perfil de aterrissagem” — mantém 25% de ativos comuns a todos, que é a composição atuarial, e concentra o restante em pós-fixados, com possibilidade de migração facilitada.

O período de carência para migração entre os perfis de investimento do Plano Futuro é de seis meses, mas em situações como o lançamento de novos perfis, a entidade flexibiliza a regra. “Com a introdução do perfil Pré-Aposentadoria, a carência foi temporariamente suspensa”, diz Araújo.

Com as mudanças, também foi lançada a iniciativa de cartas do gestor, que serão publicadas mensalmente para informar participantes sobre os movimentos de alocação de cada perfil. Além disso, a Previ implantou uma nova plataforma de mercado para a gestão de investimentos. Para o gerente do núcleo de alocação estratégica da Previ, Anderson Oldenburg, a ferramenta oferece uma visão mais integrada do ciclo de gestão. “Ela abrange desde a negociação até o acompanhamento de compliance, risco e liquidez, melhorando a eficiência, agilidade e redução de riscos operacionais, além de facilitar a geração de relatórios detalhados e transparentes.”

Fonte: Valor Econômico

Banco do Brasil, Vivo e Itaú lideram buscas por primeiro emprego entre jovens

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Com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo, o primeiro emprego ainda é um marco na vida profissional de milhares de jovens. Um levantamento feito pela plataforma Onlinecurriculo mostra que, no último ano, as buscas por “jovem aprendiz em” somaram mais de 3 milhões de pesquisas no Google. Entre as empresas mais procuradas, estão nomes dos setores financeiro, de telecomunicações, de alimentação e de moda.

O Banco do Brasil (BBAS3) lidera o ranking, com cerca de 523 mil buscas no período. Neste ano, o banco prevê a abertura de vagas para seu programa em parceria com Entidades Sem Fins Lucrativos.

Na sequência, aparecem a operadora Vivo (VIVT3), com 493 mil buscas, seguida por Itaú (ITUB4), com 334 mil. Depois, com 297 mil pesquisas, ficou o Bradesco (BBDC4), que está com as inscrições abertas para 567 vagas distribuídas em 20 estados e no Distrito Federal.

O destaque do setor financeiro é notório, concentrando 44% das buscas por oportunidades de jovem aprendiz. Olhando para as principais empresas listadas na Bolsa de Valores, outras blue chips se destacam: Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) concentram 10% das buscas.

Impacto para os jovens e para as empresas

Na avaliação de Amanda Augustine, especialista em carreiras da Onlinecurriculo, números expressivos como esses não ocorrem à toa, visto que a contratação de quem busca o primeiro emprego nessa modalidade é vantajosa para todos os lados. “O programa Jovem Aprendiz oferece a esse público uma oportunidade valiosa de desenvolver tanto habilidades técnicas quanto interpessoais”, afirma.

Ela ainda reforça que a iniciativa gera impacto positivo nas empresas. “A iniciativa fortalece a diversidade dentro das companhias e aproxima as empresas da nova geração, gerando impacto social e alinhamento com a agenda ESG global“.

De acordo com o levantamento da plataforma, as buscas por “modelo de currículo jovem aprendiz” cresceram, acompanhando a demanda desse mercado. Em geral, os jovens buscam cargos que ofereçam jornada reduzida, salário mínimo, vale-transporte, plano de saúde e outros benefícios.

Vale lembrar que o contrato de aprendizagem pode durar até dois anos e garante salário proporcional, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), 13º salário, vale-transporte e férias alinhadas ao período escolar.

A advogada Crislaine Teotônio da Silva, especialista em Direito do Trabalho do escritório Natal & Manssur Advogados, destaca que, para as empresas, outro ponto positivo é a redução de encargos trabalhistas, pois a alíquota do FGTS incidente sobre aprendizes é reduzida.

“Além disso, a presença desses jovens no ambiente de trabalho estimula inovação e renovação. Ao fim do contrato, a empresa tem a oportunidade de reter esses talentos e aproveitar profissionais que já conhecem seus processos e valores”, enfatiza.

O que diz a Lei do Jovem Aprendiz?

Criada pela Lei nº 10.097/2000, a Lei do Jovem Aprendiz determina que empresas de médio e grande porte destinem de 5% a 15% das vagas para o programa. Os jovens devem ter entre 14 e 24 anos e estar cursando o ensino fundamental ou médio.

De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o primeiro semestre de 2024 registrou a contratação de 58.656 jovens aprendizes, uma alta de 8,39% em relação ao mesmo período de 2023. De janeiro a novembro, o número de contratações chegou a 98.242 — um crescimento de 11,9% frente ao ano anterior.

Segundo o advogado Gilson de Souza Silva, especialista em Direito do Trabalho e sócio do escritório Comparato, Nunes, Federici & Pimentel Advogados (CNFLaw), a contratação de aprendizes oferece benefícios mútuos. Para ele, as empresas ganham ao formar novos talentos e promover responsabilidade social.

“Para os jovens, proporciona a primeira experiência profissional formal, combinando formação teórica e prática, além de contribuir para o desenvolvimento pessoal e inclusão social”, diz.

A tendência, segundo o especialista, é de crescimento. “Além de garantir conformidade com a lei, o programa permite que as empresas formem novos talentos e promovam responsabilidade social”, conclui Silva.

Fonte: Infomoney

Luiz Lessa e Denísio Liberato são nomes fortes para presidência do BB

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As mudanças no primeiro escalão do governo Luiz Inácio Lula da Silva, que ainda ocorrem de maneira tímida mesmo após as eleições para as presidências do Senado e Câmara dos Deputados, devem chegar ao Banco do Brasil (BB). Auxiliares do petista afirmaram à EXAME que a presidente do banco público, Tarciana Medeiros, deve ser substituída para acomodar uma indicação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil – AP).

O mais cotado para o posto de CEO do BB é o atual presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, posto que ocupa desde junho de 2023, indicado no governo Lula. Ele começou a trabalhar no BB aos 14 anos, como menor aprendiz, trajetória semelhante a de vários executivos que fizeram carreira na instituição financeira.

Considerado por executivos do BB como um técnico habilidoso e focado na entrega de resultados, Lessa se aproximou de Alcolumbre e de outros políticos da região Norte assim que foi nomeado presidente do Banco da Amazônia.

Segundo técnicos do governo, Lessa pode ser anunciado para o posto nas próximas semanas. A nomeação, entretanto, é prerrogativa de Lula.

Experiência consolidada no setor financeiro

Com 39 anos de carreira no setor financeiro e bancário, Lessa é graduado em Ciências Contábeis, possui MBA em Finanças pelo IBMEC do Rio de Janeiro e especialização em Finanças para Desenvolvimento de Negócios pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Além do BB, Lessa ocupou cargos na Previ, o fundo de pensão dos empregados do banco público e maior da América LAtina, na PSEG e Banco do Brasil Américas, do qual foi vice-presidente e liderou as áreas de varejo e canais de distribuição, além de ter implementado o conceito de banco digital na subsidiária.

O executivo liderou projetos em diversas áreas de negócios, como varejo bancário, crédito, fusões e aquisições, energia, CRM e marketing digital, estratégia de clientes, planejamento estratégico, canais de distribuição e desenvolvimento de pessoas.

Enquanto esteve na Previ, atuou como conselheiro de administração em empresas como Rio Grande Energia, Celpe, Coelba e Neoenergia, além de ser diretor da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos (Flórida) e da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Korea.

Presidente da BB Asset também é cotado para o posto

Outro executivo apontado como candidato ao posto ocupado atualmente por Tarciana Medeiros é o presidente da BB Asset, Denísio Liberato, no posto desde junho de 2023. A informação foi publicada primeiro pelo jornal O Globo e confirmada pela EXAME.

O executivo chegou ao posto convidado por Tarciana e é o primeiro homem negro a presidir a maior gestora de recursos do Brasil, que tem R$ 1,8 trilhão sob sua gestão. Antes, ele ocupava o cargo de
diretor de Investimentos da Previ. O executivo chegou ao fundo de pensão em junho de 2020, quando foi indicado pelo BB como diretor de Participações. De junho de 2022 a junho de 2023 ocupou a Diretoria de Investimentos.

Com 23 anos de carreira no BB, Liberato é graduado em Economia pela Universidade Federal de Viçosa, além de mestre e doutor em Economia pela FGV.

No BB, o executivo trabalhou na Diretoria de Finanças, em Brasília, na Diretoria Internacional e no segmento Private, em São Paulo. Entre 2013 e 2016, Liberato foi cedido a Secretária de Política Econômica do Ministério da Fazenda. Ao retornar ao banco público, trabalhou um ano na Diretoria de Governança e na Diretoria de Mercado de Capitais.

Fonte: Exame

Mudança no BB pode impactar ações? Entenda a troca política e o futuro das seguradoras

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Uma recente intervenção política no Banco do Brasil gerou preocupação entre investidores, especialmente devido à troca da CEO Taciana Medeiros. A decisão veio após negociações políticas entre o governo federal e o centrão, resultando na indicação de Luiz Lessa, atual presidente do Banco da Amazônia, como principal nome para assumir o cargo.

A mudança na liderança levanta questões importantes sobre a estabilidade das ações do Banco do Brasil e possíveis implicações para o desempenho das seguradoras relacionadas ao grupo, especialmente BB Seguridade e Caixa Seguridade.

Perfil dos novos candidatos ao cargo de CEO

Luiz Lessa: experiência e credibilidade

Luiz Lessa é visto pelo mercado como uma escolha sólida devido à sua longa trajetória no Banco do Brasil. Com 39 anos de experiência no setor financeiro, incluindo cargos estratégicos na PREVI e no Banco do Brasil Américas, Lessa possui um currículo robusto, com formação em Ciências Contábeis e MBA em Finanças pelo IBMEC.

Denic liberato: uma alternativa acadêmica

Outro nome cogitado, Denic Liberato, atual presidente do BB Asset, também possui qualificações sólidas, com mestrado e doutorado em Economia pela FGV. Embora com menos tempo dentro do Banco do Brasil, sua proximidade com a atual gestão pode ser vista como continuidade.
Impacto nas ações do Banco do Brasil

Apesar da preocupação inicial, analistas destacam que a governança do Banco do Brasil evoluiu muito, dificultando interferências extremas. Em 2023, a chegada de Taciana Medeiros também gerou apreensão, que acabou se dissipando após um discurso pró-mercado. Espera-se que Luiz Lessa adote um posicionamento semelhante, mitigando possíveis efeitos negativos.

Cenário das Seguradoras: BB Seguridade e Caixa Seguridade

BB Seguridade: desafios e expectativas

A BB Seguridade apresentou crescimento modesto de 3,5% no segmento de seguros até fevereiro de 2025, bem abaixo dos 12,5% do mercado. A desaceleração foi puxada principalmente pelo seguro prestamista. Contudo, há expectativa positiva para recuperação no setor agro ao longo do ano, o que pode ajudar a seguradora a melhorar seus resultados operacionais.

Nos últimos 12 meses, a ação acumulou alta de 38%, beneficiada pela busca por papéis defensivos e dividendos atrativos, atualmente em 9% ao ano.

Caixa Seguridade: melhor desempenho inicial

Já a Caixa Seguridade teve um desempenho inicial mais forte em 2025, com crescimento significativo de 11,8% em previdência e 12,2% no segmento habitacional. Apesar disso, também enfrenta desafios, como a alta sinistralidade prevista devido a eventos climáticos no Sul do país.

Porto Seguro: destaque entre Seguradoras

A Porto Seguro, mesmo não ligada diretamente ao Banco do Brasil, merece destaque pelo sólido desempenho. As ações subiram 44% em 12 meses, com dividend yield de 5,4%. O mercado segue otimista, com preço-alvo médio indicando espaço para valorização adicional de até 13,6%.
Recomendações aos Investidores

Especialistas aconselham cautela, mas ressaltam que quedas pontuais nas ações do Banco do Brasil podem ser oportunidades de compra, dadas as sólidas governança e perspectivas positivas para os nomes indicados à liderança.

Fonte: O Petróleo

Broto lançará clube de benefícios inédito para produtores rurais

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Na Agrishow, em Riberão Preto, em SP de 28/4 a 2/5, Broto , plataforma digital de agro do Banco do Brasil, lançará clube de benefícios inédito para produtores rurais. O Clube Broto oferecerá condições especiais, descontos e recompensas para produtores que adotarem soluções digitais e práticas sustentáveis; iniciativa também promoverá capacitação e prevê 100.000 assinaturas nos próximos três anos

Com o propósito de apoiar o processo de digitalização do produtor brasileiro, o Broto, plataforma digital de agro do Banco do Brasil, criou o Clube Broto, um clube de benefícios com uma proposta inovadora em relação às já existentes no mercado. A iniciativa – que será lançada na Agrishow, entre os dias 28 de abril e 2 de maio, em Ribeirão Preto, SP –, surge após uma análise aprofundada, com pesquisas, benchmarks e consultorias especializadas para levar soluções voltadas ao apoio da atividade produtiva.

O Clube Broto se posiciona como uma ponte entre os produtores rurais e a digitalização, conectando-os a novas tendências, práticas sustentáveis e às tecnologias mais modernas e eficientes do mercado. Os assinantes têm acesso a ofertas especiais, descontos exclusivos, benefícios e recompensas, além de um portfólio de soluções tecnológicas criteriosamente selecionadas pelos especialistas do Broto.

“Oferecemos soluções inovadoras para o produtor aumentar a produtividade, reduzir custos, otimizar recursos e facilitar as práticas de manejo, entre outras vantagens. O cliente pode navegar por um ecossistema completo, que abrange todas as etapas da cadeia produtiva”, explica Marco Aurélio Silveira dos Santos, superintendente-executivo de Operações e Tecnologia do Broto.

O objetivo do Clube Broto é consolidar um ecossistema “ganha-ganha”. Além dos produtores rurais, os aliados estratégicos e as empresas patrocinadoras também têm diversos benefícios. Os aliados, que são selecionados criteriosamente para poderem expor seus produtos e serviços em uma vitrine de alto valor agregado, têm acesso a uma base de clientes ampla e altamente segmentada, geração de leads qualificados e, consequentemente, incremento nas vendas. Já para as empresas patrocinadoras, a plataforma é uma oportunidade de ter um programa de fidelização adicional, que pode ser oferecido como benefício para seus clientes, fortalecendo sua presença no agro com maior alcance, engajamento e diferenciação competitiva.

“Por meio da democratização do acesso à tecnologia, promovendo também a capacitação dos produtores e as melhores práticas do campo, queremos ser o grande facilitador da inovação e do crescimento sustentável do setor. Ajudamos o produtor a se digitalizar e transformar o negócio; os aliados a ampliar o alcance de suas soluções e vender mais; e os patrocinadores a oferecer um diferencial aos seus clientes, por meio da oferta de assinaturas gratuitas do Clube Broto”, comenta o superintendente-executivo. “É mais um passo na construção do mais completo ecossistema digital do agronegócio brasileiro”, finaliza.

Programação de lançamento do Clube na Agrishow

Profissionais da plataforma apresentarão o Clube Broto aos visitantes que passarem pelo estande do Banco do Brasil durante a tradicional feira do interior paulista. Os produtores interessados poderão se cadastrar na hora, de maneira muito fácil e rápida, e começar a aproveitar as vantagens de fazer parte do clube de benefícios.

Ao longo da semana, também no estande do BB, representantes das aliadas Solloagro, Ignitia, Farmbox, iRancho, Future Hacker, Vankka e GoFlux apresentarão suas soluções, bem como as respectivas aplicações e benefícios. A iRancho, por exemplo, demonstrará o software que possibilita gerenciar a fazenda, conhecer o rebanho individualmente, controlar movimentações de animais na propriedade, acompanhar indicadores de desempenho da recria e engorda etc. Já a Farmbox, explicará como sua tecnologia permite planejar a safra de acordo com o histórico de cada talhão e os materiais que vai plantar, ter o estoque na mão para comprar melhor e saber em tempo real o quanto está gastando, entre outras funcionalidades.

A expectativa é de que o Clube Broto chegue a 100.000 assinantes nos próximos três anos.

Outras iniciativas

O Broto também levará conteúdo próprio para a Agrishow. Serão duas palestras realizadas no estande do BB, abordando temas estratégicos para o setor: sucessão familiar e expectativas dos produtores rurais para 2025.

A plataforma apresentará principais resultados da pesquisa inédita “Expectativas do Produtor Rural para 2025”, feita com sua base de clientes cadastrados. O estudo revela comportamentos, prioridades de compra, critérios de decisão e os maiores desafios esperados por agricultores e pecuaristas brasileiros neste ano.

Além disso, o Broto promoverá a discussão sobre a sucessão familiar no campo e o papel da transformação digital na atração das novas gerações, tema essencial para a continuidade e a sustentabilidade das propriedades rurais familiares.

Fonte: Notícias Agrícolas

Banco do Brasil prevê R$ 3 bilhões em propostas na 30ª edição da Agrishow

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O Banco do Brasil estima acolher R$ 3 bilhões em propostas durante a 30ª edição da Agrishow, que será realizada entre os dias 28 de abril e 2 de maio em Ribeirão Preto/SP. O BB, maior parceiro do agro brasileiro e da Agrishow, é a única instituição financeira a marcar presença em todas as 30 edições, consolidando uma parceria ininterrupta desde 1994.

Em um cenário positivo quanto à expectativa de safra recorde de grãos no país e do crescimento do PIB agropecuário, o BB mantém o bom desempenho nos desembolsos da safra, com previsão de atingir 100% dos recursos equalizados no Plano Safra do Governo Federal até junho.

“Estamos muito otimistas para a edição da Agrishow deste ano e certos de que vamos reafirmar os bons resultados e a parceria de mais de 30 anos com a feira, oferecendo atendimento com assessoria, orientação de negócios e soluções completas de financiamentos para o pequeno, o médio e o grande produtor”, afirma Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB.

No começo do ano, o Banco do Brasil alcançou a marca histórica e recorde de R$ 400 bilhões de saldo na carteira de crédito de agronegócio e agricultura familiar, contemplando mais de 1,6 milhão de operações. A cifra representa um crescimento de 12% em relação ao mesmo período de 2024 e reforça o compromisso do BB com o apoio ao segmento e o protagonismo na execução do Plano Safra, permeando toda a cadeia produtiva, alcançando 96% dos municípios brasileiros e financiando mais de 200 culturas e atividades agropecuárias.

O BB começou a se preparar para a Agrishow ainda em março, com a realização de 177 eventos pré-feira por toda a região, nos quais a instituição apresentou as condições negociais e reforçou a proximidade com os clientes, um dos diferenciais do Banco junto ao setor.

Ao longo dos cinco dias de Agrishow, mais de 100 funcionários especializados estarão focados no atendimento aos clientes e às ativações promocionais no estande. Com mais de 600 m² de área construída, o espaço usa materiais recicláveis e reaproveitáveis, em linha com a atual campanha de sustentabilidade do BB e ao movimento ‘A gente se importa’. A estrutura conta com três salas de reunião, mesas de atendimento, auditório para palestras, espaços específicos para assinatura de contratos e ativações promocionais, além de oferecer protetor solar e torre para carregamento de celular.

Saiba mais sobre as ativações promocionais do BB durante a 30ª Agrishow:

Sucessores

Painel com produtores rurais que tem como objetivo inspirar a nova geração a dar continuidade ao legado de suas famílias no campo, valorizando a importância da sucessão planejada para a sustentabilidade dos negócios rurais.

Fala, produtor

Produtores rurais serão convidados para participar de uma conversa com especialistas do BB, como forma de capturar percepções e entender as necessidades dos clientes. Esse bate papo aberto e sincero é valioso, mostrando aos clientes que o BB se importa com cada um e nós podemos alinhar as estratégias, soluções e negócios do Banco para o agro.

Rolê que Rende

Outra ação do BB durante a Agrishow será o Rolê que Rende. Aderente com a estratégia de incentivar negócios com as gerações mais jovens, o Banco irá promover debates com o público universitário temas de interesse como investimentos, carreira, inovação e, principalmente, educação financeira. Essas ações têm ampliado o apoio ao futuro financeiro dos jovens e melhorado a interação com o Banco, promovendo a marca BB entre as novas gerações em seu cotidiano.

BB Seguros e BB Consórcios

A promoção Colheita de Prêmios está de volta, oferecendo mais chances de ganhar e incentivando a sustentabilidade. Entre 10/02 e 07/09, serão sorteadas seis motos elétricas e uma Rampage Big Horn 2.2 Diesel. Para participar, basta se cadastrar na página colheitadepremios.com.br e garantir um número da sorte. Clientes que adquirirem produtos elegíveis da BB Seguros ou BB Consórcios ganham 15 números da sorte. O sorteio será realizado pela Loteria Federal. A BB Consórcios também disponibilizou um grupo de Veículos Pesados com 30% de desconto na taxa de administração para o período da feira.

Broto

Durante a Agrishow 2025, o Broto – plataforma digital de agronegócio do Banco do Brasil – lançará o Clube Broto, um programa inédito de benefícios que oferece descontos, recompensas e soluções tecnológicas para produtores rurais que adotam práticas digitais e sustentáveis. A iniciativa prevê alcançar 100 mil assinaturas em três anos e contará com ativações no estande do Banco do Brasil, onde os visitantes poderão se cadastrar e conhecer as empresas parceiras. Além do lançamento, o Broto promoverá duas palestras com temas estratégicos: sucessão familiar e os resultados da pesquisa “Expectativas do Produtor Rural para 2025”.

Fonte: Banco do Brasil

BB firma parceria com startups finalistas de edital de inovação no agronegócio

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O ecossistema digital Broto, voltado ao agronegócio e vinculado ao Banco do Brasil, firmou protocolos de intenção com duas startups finalistas do Edital Inovação e Negócios. As empresas selecionadas, AQUi9 e Vankka, passam agora para uma nova etapa de estudos em busca de possíveis sinergias com as soluções oferecidas pela plataforma.

O edital foi promovido em conjunto pela Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq), pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) e pela empresa de tecnologia Mastera. O encerramento oficial ocorreu na sede do Broto, em São Paulo, e contou com a presença de representantes das instituições organizadoras e das startups finalistas.

As iniciativas escolhidas atuam em áreas estratégicas para o agronegócio. A startup AQUi9 desenvolve uma plataforma digital voltada à gestão da produção de peixes, com foco em eficiência, rastreabilidade e sustentabilidade. Já a Vankka oferece soluções baseadas em dados ambientais, conectando métricas de emissões e remoções de carbono a estratégias de negócio que visam gerar valor e facilitar o acesso a novos mercados e financiamentos.

Durante a cerimônia de encerramento, Francisco Martinez, diretor-executivo do Broto, destacou a importância da colaboração com empresas inovadoras. Segundo ele, o objetivo do ecossistema é integrar produtores, academia, empresas e governo, promovendo avanços no setor por meio da tecnologia.

O presidente do Broto, José Evaldo Gonçalo, também enfatizou o papel da inovação aberta para o desenvolvimento sustentável da plataforma. “Buscamos conexões que nos façam aprender e melhorar continuamente. Essas parcerias têm grande potencial para beneficiar todas as partes envolvidas”, afirmou.

O edital teve como meta estimular o desenvolvimento de soluções tecnológicas para o setor agropecuário. Das nove startups que participaram da fase final de entrevistas, cinco apresentaram seus projetos em um pitch day realizado em fevereiro. A banca avaliadora contou com representantes do Broto, do fundo internacional de venture capital Danta Fund (Costa Rica) e do Taylor Geospatial Institute (Estados Unidos).

Para os organizadores, a iniciativa representa um avanço na integração entre ciência e mercado. “O objetivo sempre foi promover negócios reais e duradouros. Já observamos negociações concretas com as startups envolvidas”, disse Tainan Lamas, fundador da Mastera. Paula Arigoni, gerente de relacionamento e projetos da Fealq, ressaltou que o modelo de parceria adotado proporciona segurança jurídica e estimula a inovação.

Com a assinatura dos protocolos de intenção, Broto, AQUi9 e Vankka iniciam agora uma nova fase de análise conjunta, voltada à integração de tecnologias e ao fortalecimento da inovação no Agronegócio brasileiro.

Fonte: Revista Capital Econômico

Banco do Brasil libera R$ 30 bilhões em abono salarial

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O Banco do Brasil deu início a uma nova rodada de pagamentos do abono salarial PIS/PASEP em 2025, movimentando a economia com a liberação de aproximadamente R$ 30,7 bilhões. Cerca de 25 milhões de trabalhadores, incluindo servidores públicos e empregados da iniciativa privada, terão acesso a este benefício, que pode chegar a R$ 1.518, dependendo do tempo trabalhado em 2023. A grande inovação deste ano é a possibilidade de consultar e sacar os valores sem precisar ir a uma agência bancária, utilizando ferramentas digitais oferecidas pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal.

O abono salarial é um benefício anual garantido a trabalhadores que cumprem critérios específicos, como estar inscrito no programa PIS/PASEP há pelo menos cinco anos e ter trabalhado com carteira assinada por, no mínimo, 30 dias no ano-base. Para 2025, os valores são proporcionais ao tempo de serviço, variando de R$ 127 para um mês trabalhado até R$ 1.518 para 12 meses completos. A digitalização do processo de saque promete maior comodidade e agilidade para os beneficiários.

O direito ao PIS/PASEP em 2025 está condicionado a requisitos claros. Para receber o benefício, é necessário estar cadastrado no programa há pelo menos cinco anos, ter trabalhado com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2023 e receber, em média, até dois salários mínimos mensais. Além disso, o empregador deve ter informado corretamente os dados do trabalhador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do ano-base.

Esses critérios garantem que o abono alcance apenas aqueles que se enquadram nas regras estabelecidas pelo governo. Muitos trabalhadores acreditam que apenas o tempo trabalhado no ano-base é suficiente para garantir o abono, mas o período mínimo de cinco anos de cadastro é um ponto crucial.

Como são calculados os valores do abono?

Os valores do PIS/PASEP em 2025 variam conforme o número de meses trabalhados no ano de 2023, seguindo uma tabela proporcional ao salário mínimo vigente. O cálculo é simples: o trabalhador recebe 1/12 do valor do abono total (R$ 1.518) para cada mês trabalhado. Assim, quem trabalhou apenas um mês recebe R$ 127, enquanto quem completou 12 meses tem direito ao valor máximo.

Para esclarecer, os valores são distribuídos da seguinte forma: dois meses trabalhados geram R$ 253; três meses, R$ 379; quatro meses, R$ 506; cinco meses, R$ 632; seis meses, R$ 759; sete meses, R$ 885,50; oito meses, R$ 1.012; nove meses, R$ 1.138; dez meses, R$ 1.265; e onze meses, R$ 1.391. Esses montantes são depositados diretamente nas contas dos beneficiários ou ficam disponíveis para saque, conforme o calendário oficial.

Qual é o calendário de pagamentos para 2025?

O pagamento do PIS/PASEP em 2025 segue um cronograma organizado pelo mês de nascimento do trabalhador. Os depósitos começam em 17 de fevereiro para os nascidos em janeiro e se estendem até 17 de agosto para os nascidos em dezembro. O prazo final para saques é 29 de dezembro de 2025, após o qual os valores não retirados retornam ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Janeiro: Pagamento em 17 de fevereiro de 2025.
Fevereiro: Pagamento em 17 de março de 2025.
Março e abril: Pagamento em 17 de abril de 2025.
Maio e junho: Pagamento em 17 de maio de 2025.
Julho e agosto: Pagamento em 17 de junho de 2025.
Setembro e outubro: Pagamento em 17 de julho de 2025.
Novembro e dezembro: Pagamento em 17 de agosto de 2025.

Como consultar o saldo do PIS/PASEP?

Consultar o saldo do PIS/PASEP é um processo simples, que pode ser realizado por canais digitais ou telefônicos. Para trabalhadores do setor privado, o aplicativo Caixa Trabalhador e o site da Caixa Econômica Federal oferecem informações detalhadas sobre o valor disponível e a data de pagamento. O atendimento telefônico da Caixa, pelo número 0800 726 0207, também está disponível para esclarecimentos.

Já os servidores públicos podem verificar o PASEP diretamente no site do Banco do Brasil ou pelo telefone 0800 729 0001. A consulta online é a opção mais prática, pois permite que o trabalhador acesse os dados a qualquer momento, sem a necessidade de deslocamento.

Impacto econômico do abono salarial

O pagamento de R$ 30,7 bilhões em abonos salariais em 2025 terá um impacto significativo na economia brasileira, especialmente em regiões onde a renda familiar depende de benefícios sociais. Os valores injetados pelo PIS/PASEP são frequentemente utilizados para quitar dívidas, realizar compras essenciais ou investir em melhorias domésticas, movimentando o comércio local e fortalecendo a economia de pequenos e médios municípios.

No setor privado, os 22 milhões de trabalhadores beneficiados pelo PIS representam uma parcela expressiva da força de trabalho formal, especialmente em setores como comércio, indústria e serviços. Já os 3,8 milhões de servidores públicos que recebem o PASEP incluem professores, profissionais de saúde e funcionários administrativos, que também contribuem para a circulação de recursos nas economias locais.

Fonte: Terra Brasil Notícias

BB é condenado a pagar R$ 300 mil por desvio de função de estagiários

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Em decisão recente, o Banco do Brasil foi condenado a desembolsar R$ 300 mil por danos morais coletivos. A sentença foi proferida pela Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

O julgamento, realizado no dia 1º de abril de 2025, veio após a instituição ser acusada de empregar estagiários em funções que não condizem com suas formações.

Conforme a determinação judicial, o banco utilizava os estagiários para tarefas burocráticas, como arquivar documentos, alimentar planilhas e tirar cópias, em substituição a funcionários formais.

Desvio de função de estagiários

O Ministério Público do Trabalho (MPT) foi quem propôs a ação civil pública, embasada em investigações que incluíram depoimentos de universidades e agências de estágio.

De acordo com esses inquéritos, o desvio de função prejudicou os estudantes e a coletividade. Além disso, o Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (PE) já havia concluído que a prática infringe o propósito dos programas de estágio.

A sentença do TRT levou o banco a recorrer ao TST, argumentando que a decisão era exagerada, mas o recurso foi rejeitado.

Base jurídica e consequências

O relator do caso, ministro Alexandre Ramos, enfatizou a robustez das provas que embasaram a decisão do tribunal regional. Ele ainda mencionou que a quantia de R$ 300 mil é proporcional ao tamanho da instituição financeira, além de servir como uma medida punitiva eficaz.

A decisão visa desestimular práticas abusivas similares no mercado.

Resposta do banco

Em resposta, o Banco do Brasil assegurou ter seguido todas as diretrizes legais relativas ao programa de estágio. A instituição afirmou que apresentou todas as alegações pertinentes no processo, defendendo a conformidade de suas práticas com a legislação vigente.

Com a condenação, a expectativa é que a decisão possa impactar outras instituições, servindo de alerta para a correta utilização de estagiários.

O alto valor da indenização visa garantir o cumprimento das finalidades educacionais dos estágios e preservar a integridade dos programas de formação acadêmica.

Fonte: Capitalist

Associados lotam auditório do BB em Recife para conhecer o Relatório 2024

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Na quarta-feira (23/4), foi a vez dos associados pernambucanos conhecerem os resultados econômico-financeiros de 2024. O evento lotou o auditório da Agência Banco do Brasil no centro de Recife com funcionários da ativa e aposentados do Banco, além de lideranças das entidades representativas do funcionalismo.

A apresentação do Relatório 2024 foi feita pelo diretor executivo de Administração e Finanças, Hugo Pena Brandão e pelo gerente executivo de Rede de Atendimento, Ricardo Tavares Fernandes. Entre os destaques, falaram do avanço no cuidado com a saúde dos mais de 575 mil participantes dos planos CASSI, com o apoio da tecnologia e evidências científicas, além das reformas e ampliações nas CliniCASSI pelo país e no estado. “Já estamos em fase de contratação para implantação de clínicas parceiras em Caruaru e Petrolina e no segundo semestre devemos ter um cronograma de implantação. Com isso, aumentaremos a estrutura de atenção primária da CASSI em Pernambuco, que já conta com as CliniCASSI Recife Aflitos e de Boa Viagem, na Capital”, disse Tavares.

Quem já conhece o atendimento da CliniCASSI no Estado sabe como é valioso contar com novas estruturas. É o caso da associada Gabriela Diniz, que atua na Agência BB do Shopping Tacaruna, e experimentou o diferencial de ter acompanhamento oferecido pelas CliniCASSI, com foco em serviços de Atenção Primária à Saúde. “Há dois anos, descobri um problema de saúde que mexeu muito comigo. Imediatamente ao saber, procurei a enfermeira da minha equipe de saúde da CliniCASSI Aflitos. O apoio que recebi foi fundamental para a minha cura. Recomendo que todos possam conhecer esse trabalho dos médicos e de toda equipe de saúde da família, pois faz total diferença pra gente e nossos familiares”, contou.

Em 2024, a quantidade de consultas em CliniCASSI aumentou 32,5% em relação ao ano anterior, mostrando uma maior procura e interesse pelos serviços próprios. Além do acompanhamento e cuidado com a saúde, as clínicas da CASSI contribuem para a sustentabilidade do plano, pois reduz o custo assistencial em relação à rede credenciada, favorecendo o controle das despesas. Além disso, também beneficia diretamente o participante, já que nas CliniCASSI não há cobrança de coparticipação.

Resultados econômicos e ações de melhorias

O diretor Hugo Pena Brandão explicou que o déficit de R$ 470 milhões se deve ao crescimento das despesas do Plano de Associados em percentual acima do aumento das receitas. “O modelo de custeio aprovado na reforma estatuária de 2019, ainda em vigor, mantém as contribuições atreladas ao salário, enquanto que as despesas assistenciais crescem além. Em 2024 as receitas do CASSI Associados foram de R$ 3,97 bilhões e as despesas, R$ 4,5 bilhões.”

Porém, no período pós-reforma estatuária até 2024, a CASSI conseguiu um resultado positivo em quase R$ 1,7 bilhão. Algumas ações de gestão permitiram prolongar a suficiência do atual modelo de custeio aprovado em 2019. Entre elas o investimento para evitar fraudes e desvios usando como apoio a inteligência artificial, citou o diretor.

Além dos investimentos em tecnologias, conscientizar os participantes sobre o assunto também foi importante. A associada aposentada Carminha Moura, de 62 anos, está na CASSI desde que nasceu, pois seu pai também era do BB em Pernambuco. Ela sabe que fraude pode causar prejuízos financeiros significativos para a CASSI e destacou como atua para ser uma aliada do plano que cuida da sua saúde e da sua família. “Eu não aceito assinar guia médico em branco, sempre questiono. A gente tem que ter esse posicionamento, pois a CASSI é nossa e temos que zelar por ela”, reforçou.

Outra importante ação foram as a ampliação de convênios de reciprocidade e cessão de rede. Atualmente a CASSI a atende mais de 332 mil vidas por meio dessas assinaturas, que gerou mais de R$ 60 milhões em receitas para o plano.

Acesse aqui o Relatório 2024.

Votação

A votação do relatório será de 15 a 26 de maio. Os associados poderão registrar seu voto pelos seguintes canais:

•  App CASSI
•  Site da CASSI
•  Terminais de Autoatendimento do BB
•  SISBB, para associados da ativa

Dúvidas sobre o Relatório podem ser enviadas para relatorioanual@cassi.com.br.

Fonte: Cassi

BB vai trocar cinco membros do conselho de administração, inclusive o presidente

Publicado em: 11/04/2025

O Banco do Brasil convocou assembleia geral ordinária e extraordinária para 30 de abril. Nela serão eleitos membros do conselho de administração, com a troca de cinco dos oito membros, inclusive do presidente do colegiado.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, deixará a presidência do conselho, e deve ser substituído pela procuradora-geral da Fazenda Nacional, Anelize Almeida, e vice-presidente do colegiado do banco estatal.

O conselho do BB é formado por oito membros, sendo quatro indicados pelo governo, dois pelos acionistas minoritários, um pela presidente do banco e um representante dos funcionários.

Paulo Bijos, ex-secretário de Orçamento Federal e consultor legislativo da Câmara dos Deputados, também deixará o conselho, sendo que, em seu lugar, deve assumir Clayton Luiz Montes, que é o atual secretário do Orçamento.

Também estão de saída os dois representantes dos minoritários, Marcelo Gasparino da Silva e Robert Juenemann. Em seus lugares entrarão Fernando Florêncio Campos e Valmir Pedro Rossi.

Outra troca acontecerá com o representante dos funcionários no conselho, com a saída de Kelly Quirino e a chegada Selma Siqueira. Já a presidente do BB, Tarciana Medeiros, continua ocupando um assento no colegiado.

Fonte: Space Money

Após parada total do sistema, BB revê processos e economiza R$ 700 milhões em 3 anos

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O Banco do Brasil sofreu uma parada geral dos seus sistemas em agosto de 2021, o que travou todas as transações digitais e serviços em agências físicas por cerca de quatro horas. Passada a crise, o banco avaliou como uma nova falha poderia ser evitada – ou ao menos mitigada – e reviu processos, o que levou a empresa a economizar cerca de R$ 700 milhões nos últimos três anos, além de reduzir em 77% o volume de chamados de clientes e em 34% de chamados de funcionários, e bater a nota de 4,8 na loja de aplicativos, a máxima histórica para o banco.

“Há alguns anos nosso sistema parou, uma parada total de cerca de quatro horas, a maior parada que já tivemos. Milhões de transações que processamos por minuto deixaram de ser feitas, agências paradas, pessoas tentando comprar e receber e não conseguiam. Foi um momento de tensão e de grande reflexão, buscando a relação de causa e consequência. Foi uma falha no sistema de um fornecedor global, não estava na nossa mão ter a falha, mas apesar disso, nos questionamos como a gente podia se precaver para não acontecer novamente”, contou Rodrigo Mulinari, diretor do departamento de tecnologia do Banco do Brasil, durante painel no evento South Summit Brazil, que acontece nesta semana em Porto Alegre.

Segundo o executivo, o primeiro passou foi incluir a “antifragilidade” na estratégia do banco, com a “responsabilidade de ser antifrágil ao extremo”. Isso se refletiu em atenção com cada um dos colaboradores, revisão de todos os processos do desenvolvimento à entrega, arquitetura flexível na organização das plataformas e novos modelos de atendimento. “Diariamente implantamos 500 sistemas, então mantemos tudo atualizado nos processos”, diz.

Além disso, o diretor afirma que um dos fatores mais importantes dos processos do Banco do Brasil é a “observalidade”, com sensores para avaliar se os softwares estão se comportando da maneira como deveriam e alarmes disparados em caso negativo, para que a atuação seja a mais rápida possível.

“São dois anos de revisitação no processo inteiro e nunca mais tivemos ocorrências, embora sempre exista o risco”, afirma Mulinari. Para ele, o aprendizado que a crise deixou foi que somente mudando a cultura como um todo é possível agir diante dos problemas.

Fonte: Invest Talk

Adesão dos funcionários aposentados oriundos do Banco Nossa Caixa no Plano de Saúde Cassi Associados

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Com o objetivo de auxiliar no esclarecimento dos principais pontos envolvendo a adesão dos funcionários aposentados oriundos do BNC ao plano de saúde CASSI Associados, a Administração do Economus, sensível à importância do tema, decidiu elaborar material de Perguntas e Respostas (FAQ).

Essa possibilidade de adesão se deve à decisão judicial, de caráter liminar, que deferiu tutela de urgência nos autos da Ação Civil Pública 0000001-55.2012.5.10.0003, movida pelo MPT do Distrito Federal e Territórios, em desfavor do Banco do Brasil S.A. e da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil – CASSI.

O FAQ, que foi construído a partir das informações disponibilizadas pelo Banco do Brasil, não tem pretensão de exaurir todas as questões envolvidas no tema. O material poderá ser aprimorado ao longo do tempo, em função de novas questões trazidas pelos participantes, esclarecimentos do patrocinador, da CASSI e de determinações da Justiça do Trabalho.

O material também considera as informações e decisões judiciais disponíveis neste momento. Segundo o Banco do Brasil, por tratar-se, portanto, de decisões de caráter liminares/provisórias, estão sujeitas a reversão e não garantem a permanência no plano CASSI.

Dada a importância do tema, sugerimos reflexão acerca de todos os pontos tratados e esperamos poder contribuir para que você possa tomar a melhor decisão.

Para acessar o FAQ, clique aqui.

Fonte: Economus

Banco do Brasil busca parceiro para sua corretora, dizem fontes

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O Banco do Brasil acaba de colocar um processo na rua para atrair um parceiro para sua corretora de investimento direcionada a pessoas físicas, apurou o Valor. O banco americano Citi foi contratado para estruturar a operação e buscar interessados, disseram fontes a par do tema, que falaram na condição de anonimato.

O objetivo, ainda segundo interlocutores, é fechar uma parceria comercial exclusiva, na qual o banco entra com seu canal de distribuição e recursos. Do outro lado, o parceiro será o responsável em prover tecnologia e serviços, além da oferta de produtos.

Ainda de acordo com a proposta que está na mesa, o banco público quer, em contrapartida, uma fatia minoritária no veículo de corretagem do parceiro — com direito a voto.

O processo ainda está no início, de acordo com uma das fontes consultadas pelo Valor. Assim, o banco ainda estaria estudando possíveis desenhos que melhor atendam a instituição financeira. Segundo a fonte, não estaria descartada uma operação tradicional de fusão e aquisição (M&A, na sigla em inglês). No entanto, uma segunda fonte aponta que, no atual momento de mercado, haveria uma barreira em termos de preço do ativo (“valuation”).

“Estão sendo avaliadas todas as alternativas que preferencialmente não tenham sobreposição ou concorrência com o ‘core business’ [negócios chave] do Banco do Brasil”, diz a fonte.

Um interlocutor que acompanha o tema disse que a parceria poderia atrair o interesse, por exemplo, de agentes fiduciários.

Com um parceiro que possa agregar mais tecnologia e produtos em plataforma, o banco poderia buscar mais eficiência em seu canal, evitando que clientes fossem a outras plataformas na hora de investir.

Com a necessidade de mais tecnologia no setor de corretoras no Brasil, um processo de consolidação vem ocorrendo ao longo dos últimos anos. Hoje, há cerca de 50 corretoras no país, sendo que há uma década eram uma centena, segundo dados da Ancord, associação do setor.

O BB tem apostado em parcerias para algumas áreas que acabam ficando de fora de seu negócio principal. No fim de 2019, por exemplo, fechou um acordo estratégico para seu banco de investimento, criando com isso o UBS BB, uma joint venture que acabou ganhando relevância ao longo dos últimos dois anos. Nela, o banco suíço possui 50,01%. Dentro dessa parceria está a corretora de clientes institucionais, que não está envolvendo na atual transação.

Outro movimento esperado gira em torno da gestora do banco estatal, a BB DTVM, a maior do país em termos de ativos sob gestão. No passado, quando o BB retomou seus planos de vender uma fatia minoritária, o ativo atraiu grandes fundos globais.

Procurado, o BB não comenta.

Fonte: Valor Econômico

Banco do Brasil supera R$ 600 milhões no Crédito do Trabalhador

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Fortalecendo o apoio e o relacionamento com trabalhadores e o protagonismo no crédito consignado, o Banco do Brasil já desembolsou mais de R$ 600 milhões em operações do Programa Crédito do Trabalhador desde o início da operacionalização da plataforma na sexta-feira, 21/03.

Foram contratadas operações em mais de 3 mil municípios de todas as regiões do país, reforçando o compromisso do Banco do Brasil na orientação e assessoria financeira aos trabalhadores, com uma atuação abrangente, inclusiva e diversa.

O Crédito do Trabalhador proporciona o acesso a uma modalidade de crédito com melhores condições, possibilitando, também, a oportunidade da contratação de um empréstimo com taxas menores para o pagamento de dívidas com taxas mais elevadas, apoiando os clientes na redução do comprometimento financeiro com prestações mensais.

“É importante que o trabalhador avalie bem todas as propostas recebidas, comparando de forma qualitativa as condições dos empréstimos oferecidos, a exemplo do valor disponibilizado, taxas de juros, prazos de pagamento e custo efetivo total (CET), escolhendo com prudência as melhores condições disponibilizadas”, destaca o diretor de empréstimos e financiamentos do BB, Antonio Chiarello.

“A possibilidade de pagamento de dívidas mais elevadas viabiliza melhores condições para o trabalhador, a exemplo de um cliente vendedor em uma empresa atacadista que contratou uma operação com parcela mensal de R$ 678,66, em substituição a uma dívida com prestação mensal de R$ 1.202,15, reduzindo o comprometimento da renda com as parcelas”, complementa.

As condições de oferta envolvem atributos relacionados ao valor e o prazo de cada empréstimo, a combinação integrada das variáveis, informações e perfil das empresas e dos trabalhadores em cada relação de vínculo e a observância das políticas de crédito.

A hiperpersonalização das ofertas reforça a valorização do relacionamento e oferece uma solução que se adapta às necessidades financeiras individuais, garantindo mais tranquilidade e confiança no momento de contratar o empréstimo.

O modelo de atuação do BB conjuga a expertise, a vanguarda, a liderança e o conhecimento histórico no mercado de crédito consignado, agregando soluções inovadoras de inteligência analítica que integram amplo e robusto conjunto de dados e informações de relacionamento com empresas e trabalhadores, propiciando com segurança, qualidade e atratividade, ofertas personalizadas e excelentes condições para os clientes.

Para contratar, o trabalhador deve acessar a Carteira de Trabalho (CTPS) Digital e iniciar a simulação do crédito, informando o valor e o prazo desejado. A partir daí, a solicitação é encaminhada aos bancos, que têm até 24h para retornar a proposta com as condições do empréstimo. O trabalhador analisa as opções e contrata a operação na instituição de sua preferência, sendo o crédito liberado após efetivada a averbação da margem.

Para a fase seguinte de implementação do programa, prevista para 25 de abril, a operação também poderá ser simulada e contratada diretamente nos canais digitais do BB (App, Internet Banking e TAA), nas agências e nos correspondentes bancários.

Fonte: Banco do Brasil

BB lança edital de R$ 120 milhões para seleção de projetos culturais

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O Banco do Brasil lançou na terça-feira, 8, o Edital de Patrocínio Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) 2026-2027. O objetivo é selecionar projetos que poderão ser patrocinados pelo Banco do Brasil e demais empresas do Conglomerado BB para compor a programação das cinco unidades do CCBB, localizadas no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e, pela primeira vez no Edital, Salvador.

O BB destinará R$ 120 milhões para o período, que representa um aumento de 20% em relação ao edital anterior, ampliando e diversificando a quantidade de projetos apoiados. Uma das novidades do novo edital é que pela primeira vez o Banco do Brasil realizará cursos presenciais de capacitação pelo país para produtores culturais. Cada encontro terá duração de um dia, em que serão apresentados o CCBB, o edital de patrocínio, o processo de inscrição, os benefícios da Lei Rouanet, a aprovação de projetos junto ao Ministério da Cultura, entre outros. O objetivo é disseminar e democratizar o acesso ao edital em todas as regiões do país e por produtores dos mais variados portes.

Os locais e horários de cada curso e como participar deles serão divulgados oportunamente e estarão disponíveis no site bb.com.br/patrocinios. Para garantir que todos os produtores culturais brasileiros tenham acesso às informações, o BB disponibilizará em seu canal no YouTube vídeos e tutoriais de destaques que ocorrerem nos cursos presenciais.

“O CCBB é uma expressão do nosso compromisso com a cultura brasileira. Queremos abrir espaço para iniciativas que proporcionem experiências significativas ao público. No último edital quase metade dos projetos tratou de temas que envolveram diversidade, inclusão e ações ambientais. Acreditamos que a cultura transforma e nossa intenção é fortalecer ainda mais a conexão dos brasileiros com a cultura em todas as suas formas”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil.

As inscrições para o edital são gratuitas e podem ser realizadas em www.bb.com.br/patrocinios. Podem participar pessoas jurídicas e pessoas físicas com projetos nas áreas de exposição, artes cênicas, música, cinema e educação/mediação, que possam ser realizados em uma ou mais unidades do CCBB. O prazo para envio vai até 26 de maio, com divulgação do resultado no último trimestre de 2025.

Os projetos serão examinados por uma comissão interna do Banco do Brasil, com a participação de pareceristas externos, baseados em critérios como relevância conceitual e temática, aderência às áreas e segmentos que o BB apoia, viabilidade financeira e técnica, além de acessibilidade para os diversos públicos.

O Banco poderá utilizar, no todo ou em parte, dos benefícios fiscais da Lei Rouanet, contando com a parceria do Ministério da Cultura, que viabilizará o trâmite dos projetos na plataforma de gestão da Lei. O Banco poderá valer-se também de legislações estaduais/distritais e municipais de incentivo à cultura.

Fonte: Banco do Brasil

BB alcança R$ 9 bilhões de patrimônio em fundos sustentáveis

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Os fundos sustentáveis (IS) no Banco do Brasil somam hoje R$ 9 bilhões em patrimônio líquido, com 43 mil cotistas. O Banco também inovou com a LCA Verde, lastreada em carteiras agro sustentáveis. Atualmente, o produto tem um saldo de R$ 6,7 bilhões e evitou a emissão de 6 milhões de toneladas de CO₂ por ano desde a sua criação em 2022.

Com uma abordagem estruturada e metas ambiciosas, o Banco do Brasil é protagonista do atendimento às demandas por investimentos sustentáveis, ao ampliar o acesso a produtos alinhados a critérios ambientais, sociais e de governança (ASG), além de financiar e apoiar projetos sustentáveis.

Como integrante do compromisso Agenda 30, a meta do BB é atingir R$ 22 bilhões em fundos de investimento sustentáveis até 2030. Para isso, ampliou sua oferta de produtos, passando de oito fundos sustentáveis em 2022 para mais de 20 atualmente, com 12 diferentes estratégias IS disponíveis aos investidores.

Investimentos que transformam

O Banco do Brasil, participa até a próxima sexta, do South Summit Brazil, em Porto Alegre, debatendo temáticas ligadas ao universo ASG, mote da edição do evento deste ano. A presidente do BB, Tarciana Medeiros, e outras lideranças do Banco marcam presença no evento.

No painel Investimentos que Transformam: Construindo Resiliência e Impacto para o Futuro, o head de captação e investimentos do BB, Fabrício Reis, o executivo de finanças e negócios sustentáveis, Henrique Vasconcellos, e a especialista em ASG da BB Asset, Daphne Breyer, debateram especificamente a temática investimentos sustentáveis. Para Reis, o evento é uma oportunidade de promover a educação financeira, preparando as novas gerações para investir nas práticas ASG.

“O mercado financeiro é um importante agente na transição para uma economia de baixo carbono e é nosso papel oferecer soluções inovadoras e acessíveis, impulsionando o crescimento sustentável do país, por isso estamos empenhados em democratizar o acesso aos investimentos sustentáveis. Hoje, 91% de nossos clientes que investem nesses ativos pertencem ao segmento varejo”, comenta

Democratização e impacto social

O Banco tem buscado aliar investimentos sustentáveis e impacto social positivo. Parte da taxa de administração de 5 dos seus fundos é destinada à Fundação BB, financiando projetos ambientais e sociais junto a comunidades vulneráveis. Desde 2019, mais de R$ 9,2 milhões foram destinados a iniciativas da Fundação.

Buscando ampliar o conhecimento sobre investimentos sustentáveis, o BB investe em educação financeira por meio de iniciativas como sua vitrine digital no aplicativo, seu bot no WhatsApp versado em ASG, as Carteiras BB ESG publicadas trimestralmente pelo BB-BI e o InvesTalk, seu hub oficial de conteúdos que já conta com mais de 200 materiais gratuitos sobre sustentabilidade.

Outra iniciativa no âmbito ASG foi a criação da Régia Capital, fruto da parceria estratégica entre a BB Asset, gestora do Banco do Brasil e líder da indústria de fundos no país, e a JGP.

Com iniciativas e compromissos estruturados, o Banco do Brasil consolida seu papel como agente da transformação sustentável, contribuindo para a construção de um mercado financeiro cada vez mais alinhado às demandas globais por sustentabilidade.

Fonte: Banco do Brasil

Agência conceito do BB em Recife impacta 150 mil pessoas

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Um ano após a inauguração do .BB (ponto BB), iniciativa do Banco do Brasil em Recife (PE), os resultados já mostram um impacto concreto na experiência do cliente. Criado para ir além das funções tradicionais de uma agência bancária, o espaço combina atendimento, tecnologia, eventos e palestras, e celebra os avanços conquistados nesse período.

Desde sua inauguração, o espaço já impactou diretamente 150 mil pessoas e o .BB registrou um aumento de:

7% no número de novos clientes (2,8 vezes a média geral do BB);
3% na avaliação geral positiva do atendimento (3 vezes acima da média);
5,3% nas contas abertas por jovens, alinhado à estratégia de rejuvenescimento do Banco.

Carla Nesi, vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco do Brasil, avalia que a iniciativa permitiu ao BB explorar novos modelos de negócio sob uma perspectiva mais ampla, valorizando a cultura local e aproximando ainda mais o banco de seus clientes, o que, segundo ela, coloca a instituição em um patamar diferenciado no mercado. “O .BB redefiniu nossa abordagem de relacionamento com o cliente ao oferecer uma experiência omnichannel verdadeiramente integrada”, complementa.

Como funciona o .BB?

Logo na entrada, o visitante é recebido por um holograma de Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil. Além disso, o espaço também conta com exposição de produtos do Shopping BB (via app), salas de atendimento remoto, café regional e área para eventos, cursos e palestras.

A proposta é oferecer uma experiência phygital – ou seja, unir soluções digitais em um ambiente físico acolhedor. No atendimento, a equipe se desloca até o cliente, apresentando soluções com apoio de tecnologia. Já foram realizados mais de 90 eventos no espaço, sendo mais de 50 palestras com parceiros como Sebrae PE, Porto Digital, Serasa e Accenture.

O projeto também já acumula reconhecimentos, como The Customer Summit Award, na categoria Melhor Estratégia de Encantamento de Clientes, Prêmio Atendimento Abrarec CX, e Bronze no Stevie Awards, em Nova York, na categoria Melhor Uso Omnichannel no Atendimento.

Impacto regional

O .BB se consolidou como agente de impacto social no Recife, especialmente entre mulheres e meninas em situação de vulnerabilidade. Por meio de ações de mentoria, capacitação e tecnologia social no ecossistema do Porto Digital, o espaço atua para fomentar inclusão nas áreas de TI, comunicação e economia criativa.

A iniciativa Hub Co.necta BB, por exemplo, promove mentorias técnicas com universitários do programa Residência Tecnológica, parceria com o Núcleo de Gestão do Porto Digital (NGPD) e faculdades locais. A expectativa é ampliar o número de mentorados ainda neste ano.

Novo modelo de agências

Inspirado pelo sucesso do .BB, o Banco do Brasil começou a testar um novo modelo de agências, com a inauguração de uma unidade na Avenida Faria Lima, em São Paulo. O foco é tornar as agências mais consultivas, integradas e acolhedoras, reunindo o melhor do físico e do digital.

“Estamos investindo em parcerias para tornar a experiência do cliente mais completa e agradável, propiciando cada vez mais a geração de bons negócios”, afirma Barbara Lopes, head de Atendimento e Canais Físicos e Digitais do Banco do Brasil.

A agência Faria Lima, por exemplo, ganhou totem com Inteligência Artificial generativa para dúvidas sobre produtos e serviços, ambientes remodelados com painéis que fazem referência à cidade, além de um mobiliário funcional e guichês com cadeiras para os clientes, valorizando conforto e acessibilidade.

O BB vai inaugurar outros dois espaços com o novo modelo de parcerias e ambiência, cada um com vocações diferenciadas de atendimento – uma agência na cidade do Rio de Janeiro e outra em Marília (SP). E novas unidades do .BB estão previstas para 2025, além da ampliação da sua atuação social com novas parcerias.

Fonte: Consumidor Moderno

Bancos públicos emprestam a 2,5% ao mês no novo consignado, diz Haddad

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse no dia 7 de abril que os bancos públicos já estão oferecendo empréstimos com taxas de juros a 2,5% ao mês no programa Crédito do Trabalhador –consignado para quem tem carteira assinada.

“Os bancos públicos estão emprestando nessa modalidade já a 2,5% [ao mês] e quando entrar a concorrência dos bancos privados e a coisa ficar mais forte, nós podemos ter taxas ainda menores”, declarou.

Haddad falou sobre o tema ao discursar durante cerimônia de anúncio de investimentos e contratações do Mercado Livre, em Cajamar (SP). O ministro acompanhava visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Há, no entanto, reclamações nas redes sociais sobre o programa do governo, que teve início em 21 de março. Internautas afirmam que as taxas cobradas pelo programa são mais altas do que o esperado.

Um deles disse que o programa é “contra o pobre” e beneficia os bancos.

Haddad também disse que a nova linha de crédito “dá uma garantia para o banco que permite a ele reduzir de 6% ao mês a taxa de juro para menos de 3%”.

Dados de janeiro do BC (Banco Central) mostram que a taxa média das operações de crédito consignado do setor foi de 2,92% ao mês. O juro médio não supera 3% ao mês desde novembro de 2022.

O ministro também recomendou que as pessoas fizessem “bom uso” da medida. “Troque sua dívida cara por uma dívida barata. A prestação que você está pagando pode cair à metade, se você usar o crédito consignado justamente com a garantia do seu salário para diminuir a taxa de juros”, declarou.

O titular da Fazenda também disse que o objetivo de Lula com o programa é “evitar o superendividamento”.

Para ter acesso à linha de crédito consignado, é necessário que o trabalhador faça uma simulação no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital. Lá, é possível clicar no item de empréstimo e preencher os espaços em branco com o valor e o número de parcelas.

O aplicativo informa uma taxa de referência, mas que não corresponde à oferta bancária. Para ter acesso ao crédito, o trabalhador precisa solicitar um financiamento.

As propostas são enviadas no aplicativo em até 24 horas. A pessoa deve esperar por este período para fazer uma nova solicitação. Ou seja, o trabalhador só pode realizar 1 pedido por vez.

A operação também passará a ser ofertada diretamente nos canais digitais de bancos, nas agências e nos correspondentes bancários a partir de 25 de abril.

Fonte: Poder 360

TJSC rejeita uso de ações do BESC para pagar dívida com BB

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A 4ª Câmara de Direito Comercial do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) manteve decisão que negou o uso de ações do BESC (Banco do Estado de Santa Catarina) para pagamento de uma dívida em processo de execução movido pelo Banco do Brasil (BB). O Tribunal entendeu que essa compensação não é possível porque as ações preferenciais do BESC não têm liquidez imediata.

Além disso, conforme o artigo 313 do Código Civil, a compensação só é válida quando envolve obrigações líquidas e de mesma natureza. O credor não é obrigado a aceitar um pagamento diferente do que foi acordado, mesmo que tenha maior valor. Os devedores recorreram da decisão da 1ª Vara Cível de Canoinhas, por meio de agravo de instrumento ao TJSC. Os recorrentes defenderam a possibilidade de liquidação das ações do BESC e, por consequência, sua utilização como caução e sua compensação com o débito perseguido na execução originária.

Em seu voto, o desembargador relator do agravo foi contrário ao deferimento do recurso. “Primeiro porque, ao contrário do que defende o polo recorrente, as ações preferenciais (do Banco do Estado de Santa Catarina S.A. – BESC), ainda que possam ser liquidadas, não possuem liquidez imediata, razão que torna inviável a sua compensação com os débitos cobrados na execução originária. (…) Assim, não sendo as ações preferenciais aptas a ensejar a compensação de débitos, também não se prestam como caução da execução”, anotou o desembargador. O voto foi seguido pelos demais integrantes da 4ª Câmara de Direito Comercial do TJSC.

Mais detalhes da decisão podem ser conferidos na edição n. 149 do Informativo da Jurisprudência catarinense.

Fonte: Tribunal de Justiça de Santa Catarina

Banco do Brasil abre novas inscrições para remoção com incentivo

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O Banco do Brasil iniciou no dia 4 de abril a nova fase de inscrições para remoções automáticas com benefícios especiais, destinadas ao preenchimento de vagas em prefixos com necessidade de pessoal. Serão disponibilizados 180 benefícios em unidades priorizadas, que podem ser consultadas aqui. Nesta etapa, cada unidade priorizada receberá uma vaga para preenchimento via remoção com incentivo.
Podem participar do processo todos os funcionários da carreira administrativa que estejam há pelo menos seis meses em sua atual unidade e que não apresentem impedimentos para remoção.

A depender do resultado das movimentações, poderá ocorrer rodada adicional em 24/04.
A oportunidade do SACR Nacional (CRA04001) também estará disponível para inscrição. Porém, o processamento prioritário será para as rodadas de vantagem complementar especial. Sendo assim, na data das rodadas, o processamento da remoção com incentivo ocorrerá primeiro e em seguida ocorrerá o processamento da rodada do SACR Nacional.

Nas rodadas anteriores, realizadas em novembro do ano passado e em março deste ano, 254 colegas foram contemplados com movimentações incentivadas.

Pacote de incentivos

Para estimular a adesão às vagas em unidades priorizadas, o BB oferecerá um incentivo financeiro com duração de 12 meses, conforme cronograma de pagamento detalhado:


Adicional Compensatório
1º mês – R$ 1.550,00
2º mês – R$ 1.705,00
3º mês – R$ 1.875,50
4º mês – R$ 2.063,05
5º mês – R$ 2.269,36
6º mês – R$ 2.496,29
7º mês – R$ 2.745,92
8º mês – R$ 3.020,51
9º mês – R$ 3.322,56
10º mês – R$ 3.654,82
11º mês – R$ 4.020,30
12º mês – R$ 4.422,33
Total – R$ 33.145,64

Os funcionários removidos no SACR Especial receberão as vantagens de remoção mesmo que não estejam em excesso na unidade de origem. Adicionalmente, terão direito a cinco dias corridos para instalação.

Benefícios adicionais

  • 30 (trinta) verbas – hospedagem para Despesas Eventuais
  • Ressarcimento de gastos com serviço de mudança residencial
  • 30 (trinta) verbas-hospedagem adicionais*
  • Despesas de transporte e alimentação durante o deslocamento
  • *Para funcionários com filhos cursando o ensino fundamental e removidos no curso do período letivo, sendo limitado a 30 verbas adicionais, independentemente da quantidade de filhos.

  • É importante ressaltar que todas as verbas serão processadas via Folha de Pagamento, com as devidas incidências legais e trabalhistas, incluindo contribuição previdenciária, descontos de Cassi, Previ e Imposto de Renda.

  • Processo de inscrição
    As inscrições podem ser realizadas por meio do SISBB – PESSOAL 31.51 > Unidade de Negócios > 19 REMOÇÃO AUTOMÁTICA – REDE DE AGÊNCIAS, oportunidade CRA09001- REMOÇÃO SACR – VANTAGEM COMPLEMENTAR ESPECIAL.
  • Durante a inscrição, o funcionário deve indicar as unidades de seu interesse em ordem de preferência. Somente poderão ser selecionadas agências fora da cidade limítrofe ou região metropolitana da atual lotação do funcionário.

  • Após o período de 12 meses contados a partir da posse na nova unidade, o funcionário poderá solicitar remoção para outra unidade com vaga disponível ou inscrever-se em oportunidades do DigiTAO para nomeação, caso seja de seu interesse.

  • Prazos para posse

  • A posse deverá ocorrer em até 30 dias corridos a partir da data da remoção. Mediante acordo entre os administradores das dependências de origem e destino, este prazo poderá ser antecipado ou estendido, respeitando o limite máximo de 60 dias.

  • Para dúvidas específicas, você pode entrar em contato pelo Whatsapp funci (61-40035291), Gepes atendimento – Capitais e regiões metropolitanas: 4003-5291/Demais localidades: 0800 881 5291.

Fonte: Portal Contec

Previ se posiciona sobre parecer do Tribunal de Contas da União

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Nesta quarta-feira, 9/4, em sessão plenária realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a Previ tomou conhecimento do parecer técnico que recomendou a realização de uma auditoria na Entidade. O processo tinha sido colocado em sigilo e, assim como as outras partes, a Previ ainda não teve acesso ao relatório completo. Ainda assim, reiteramos total disposição para contribuir com qualquer esclarecimento adicional que se faça necessário.

O parecer técnico foi realizado com base no levantamento de informações que auditores do TCU realizaram sobre a Previ, de 17 a 21 de fevereiro. Durante a visita na sede da Entidade, os auditores foram recebidos pela Diretoria Executiva, conversaram com diversos funcionários da equipe técnica e receberam todos as informações solicitadas, somando mais de dois mil documentos da Entidade para análise preliminar.

Sobre os tópicos abordados durante a sessão plenária nesta quarta-feira, 9/4, a Previ esclarece que as decisões de investimento sempre são realizadas em conformidade com a Política de Investimentos, com base em análises técnicas rigorosas e aprovadas em diversas instâncias de governança dentro da Entidade, em um sistema que garante a separação de funções e a transparência no processo decisório. Isso impede interferências entre as áreas e permite decisões criteriosas e seguras, buscando sempre a melhor relação entre risco, retorno e liquidez, de acordo com o perfil de cada plano de benefícios.

O resultado acumulado do Plano 1 em dezembro de 2024 foi deficitário em R$ 3,16 bilhões em consequência das oscilações de mercado. Ainda assim, a solidez da Previ proporcionou segurança para os associados, já que não houve necessidade de vender nenhum ativo por valor depreciado. Ou seja: não houve prejuízo. O déficit já está sendo revertido no primeiro trimestre de 2025, devido à conjuntura, à qualidade dos investimentos e à gestão diligente dos ativos. A Previ segue firme, forte e confiável, com sua credibilidade construída em mais de 120 anos de história e uma rentabilidade sólida, baseada em uma visão de longo prazo, como deve ser em um plano de previdência.

Outro tópico abordado na sessão plenária foram viagens do presidente da Previ, João Fukunaga. Esclarecemos que o item “viagens” não foi objeto do levantamento de informações inicial realizado pelo TCU, portanto não temos conhecimento acerca do que motivou a decisão, mas a Previ se coloca disponível para o fornecimento de dados e esclarecimento de informações, sempre que elas forem solicitadas.

A Previ reafirma seu compromisso com a transparência, a ética e a gestão técnica, assim como com a sua missão de garantir o pagamento de benefícios e prover soluções que proporcionem proteção aos associados e seus familiares, de forma integral, segura e sustentável. Inclusive, todas as decisões de investimento são guiadas pelo propósito de cuidar do futuro das pessoas.

A Previ respeita e colabora com toda e qualquer instância de fiscalização e controle, seja interna ou externa. Desde o início, tem prestado todas as informações solicitadas pelo TCU com total transparência e dentro dos prazos estabelecidos. Seguimos confiantes no trabalho técnico que orienta nossa atuação e certos de que todos os esclarecimentos levarão ao reconhecimento da lisura da gestão da Previ.

Fonte: Previ

TCU vai investigar investimentos da Previ e viagens de Fukunaga

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O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu nesta quarta-feira (9) abrir uma auditoria para investigar supostas irregularidades identificadas na gestão da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ).

A Corte de Contas vai investigar “atos de gestão no mínimo suspeitos”, segundo o relator do processo, ministro Walton Alencar Rodrigues.

Em seu voto, o ministro diz que a auditoria deve analisar “a legalidade e legitimidade” dos procedimentos da Previ em investimento e desinvestimentos relevantes.

O relator afirma ainda que a área técnica deve averiguar se a manutenção do investimento na Vale “tem também por objeto proporcionar ao sr. [João] Fukunaga [presidente da Previ] assento no conselho e a extraordinária remuneração de mais de R$ 2 milhões de reais por ano, condição milionária que poderia ser perdida com a redução da participação da Previ na Vale”.

Entre os atos a serem investigados, está a aquisição de ações da distribuidora de combustíveis Vibra (antes, BR Distribuidora) em momento de alta no valor dos papéis. De acordo com Rodrigues, a lógica econômica seria a compra quando as ações estivessem em baixa.

O relator também ressaltou a investigação das viagens do presidente da Previ, João Fukunaga, “em íntima confraternização com notórios negociantes do mercado”.

“Tal fato deve ser objeto de amplo escrutínio porque está a revelar a proximidade da alta direção da Previ com pessoas de fora da Previ bastante conhecidas pelos métodos não ortodoxos de atuação nos vários setores da administração pública”, disse.

Rodrigues votou para que os gastos das viagens sejam investigados pela auditoria. “Refiro-me a quem, nas viagens realizadas, efetivamente pagou as contas e despesas do presidente da Previ”, afirmou.

O g1 entrou em contato com a Previ para comentar as declarações do ministro Walton Alencar Rodrigues e a abertura de auditoria pelo TCU. O g1 vai incluir a manifestação assim que obtiver retorno.

A Previ afirmou nesta quarta-feira (9) que ainda não teve acesso ao relatório completo do parecer técnico que recomenda uma auditoria na entidade, apresentado em sessão do Tribunal de Contas da União (TCU). A instituição reiterou total disposição para colaborar com os esclarecimentos e destacou que os auditores do TCU foram recebidos pela diretoria em fevereiro e tiveram acesso a mais de dois mil documentos.

A entidade esclareceu que todas as decisões de investimento seguem a Política de Investimentos, com análises técnicas e governança que garantem transparência e impedem interferências indevidas. Segundo a Previ, o déficit de R$ 3,16 bilhões registrado em dezembro de 2024 foi reflexo do mercado, sem prejuízos aos associados, e já está sendo revertido em 2025. A instituição destacou sua solidez e rentabilidade sustentada por uma gestão de longo prazo.

Sobre as viagens do presidente João Fukunaga, a Previ disse que esse tema não estava entre os pontos inicialmente levantados pelo TCU, mas que está à disposição para prestar esclarecimentos. Por fim, reforçou seu compromisso com a transparência, ética e respeito às instâncias de fiscalização, confiando que os esclarecimentos confirmarão a lisura de sua gestão.

Fiscalização da Previ

O TCU monitora a Previ desde a nomeação de João Fukunaga para exercer o cargo de presidente do fundo de pensão. Ele é servidor do Banco do Brasil, historiador e sindicalista.

Os ministros do TCU analisaram a nomeação após representação do deputado federal Jorge Goetten (Republicanos-SC), posteriormente descartada.

Contudo, o plenário decidiu abrir um levantamento para analisar a governança da Previ e identificar “possíveis influências políticas”.

Nesta quarta-feira (9), o TCU decidiu converter o levantamento –que é um processo preliminar– em auditoria para fiscalizar a gestão do fundo.

A Previ é o maior fundo de pensão da América Latina, gerindo mais de R$ 270 bilhões de mais de 200 mil beneficiários.

Fonte: G1