Economus Futuro: valores das mensalidades serão mantidos para próximo trimestre

Publicado em: 20/03/2025

Pelo terceiro trimestre consecutivo, os valores da tabela de contribuições por faixa etária do plano de saúde Economus Futuro não terão alterações. A continuidade da adoção de medidas para melhorar a gestão das despesas assistenciais, prioridade no Economus, refletiu no desempenho do plano e possibilitou a manutenção das contribuições para os meses de março, abril e maio de 2025.

A cada trimestre, é realizado estudo técnico para analisar o equilíbrio financeiro e garantir a sustentabilidade do plano. O último levantamento estudou o comportamento das despesas, a movimentação de beneficiários e a reserva de capital sob risco no período de janeiro a dezembro de 2024. Os resultados indicaram a necessidade de um pequeno ajuste de 2,08% no valor da cota para o próximo trimestre.

No entanto, considerando a reserva de capital de risco do plano, os resultados positivos observados e a preservação do equilíbrio financeiro, o Economus decidiu manter o valor da cota em R$ 467,90.

Com isso, a tabela de contribuições do plano para o próximo trimestre é a seguinte:

Sobre o Economus Futuro

O plano foi criado como alternativa para a manutenção da assistência à saúde aos aposentados, tendo como prioridade a qualidade dos serviços e a preservação do equilíbrio financeiro. O plano é coletivo por adesão, com formação de preço pós-estabelecida, individual e por faixa etária, com revisão trimestral do valor da cota que forma a tabela de contribuições.

O Economus reforça o compromisso com a eficiência na gestão e a busca por soluções que assegurem a sustentabilidade da cobertura assistencial aos beneficiários.

Fonte: Economus

Cassi: sindicato defende solução negocial para incorporados

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Em razão da liminar determinando que os aposentados egressos do Banco Nossa Caixa e seus dependentes tenham direito à cobertura da Cassi, o Banco do Brasil, como patrocinador da caixa de assistência, divulgou recentemente um comunicado com orientações.

No texto, o banco deixa claro que seguirá o regulamento da Cassi alterado em 2018. O instrumento atualizado determina que os funcionários que ingressaram no BB após 2018, quando se aposentarem, poderão permanecer no plano somente se arcarem com a parte que cabia ao banco.

O regulamento anterior a 2018 determinava que o banco permanecia o patrocinador mesmo na aposentaria, nas mesmas condições dos funcionários da ativa. O movimento sindical defende a premissa de que o banco deve participar do custeio da assistência de saúde dos trabalhadores, incorporados ou não, mesmo após a aposentadoria.

“Por esta razão, o Sindicato dos Bancários de São Paulo segue defendendo e valorizando a negociação coletiva a fim de avançar na reivindicação histórica que é garantir Cassi e Previ para todos os funcionários e aposentados do Banco do Brasil. Queremos a equiparação de direitos para os egressos do Banco Nossa Caixa, e só vamos conseguir essa reivindicação histórica na mesa de negociação”, destaca Adriana Ferreira, diretora do Sindicato e bancária do Banco do Brasil.
Judicialização gera incertezas

Na última Campanha Nacional dos Bancários, o banco se comprometeu a resolver as questões relacionadas à saúde e previdência dos funcionários dos bancos incorporados até 31 de julho de 2025. Reuniões bipartites trimestrais serão realizadas para discutir o tema.

“As decisões judiciais relacionadas a este tema, mesmo quando favoráveis aos associados, ainda geram muitas dúvidas e incertezas. Por exemplo, caso a decisão seja cassada em alguma instância superior, os trabalhadores poderiam regressar ao plano do qual migraram?”, questiona Antonio Netto, representante da Fetec-CUT/SP na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil.

“Por esses e outros motivos empenhamos nossas forças na organização sindical e na mesa de negociação para uma solução que contemple os anseios dos trabalhadores. Entendemos que esse caminho permite uma solução mais adequada e que leve em consideração questões que não podem ser melhor apreciadas pela judicialização”, reforça o dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Decisões judiciais são favoráveis à Cassi

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A justiça indeferiu dez liminares relacionadas a ações civis públicas que questionam ou pedem a suspensão da cobrança, pela CASSI, das contribuições pessoais sobre verbas remuneratórias pagas pelo Banco do Brasil em demandas trabalhistas ou acordo extrajudiciais. As ações foram ajuizadas nos últimos meses por 10 sindicatos regionais e ou locais e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT).

Veja uma das manifestações dos magistrados:

“Não se verifica, de imediato, ilicitude nas cobranças de contribuições pessoais efetuadas pela CASSI sobre as verbas remuneratórias reconhecidas em demandas trabalhistas movidas em desfavor do Banco, de caráter individual ou coletivo, além de acordos judiciais e extrajudiciais, uma vez que são amparadas pelos artigos 37 e 39 do Regulamento (ID f238126) e pelo artigo 18 do Estatuto (ID 61b487d).”

A manifestação se refere ao Regulamento do Plano de Associados e ao Estatuto Social da CASSI, que preveem a incidência de contribuições sobre todas as verbas remuneratórias pagas pelo BB. Isso reforça a convicção de que tais cobranças são regulares, sendo fundamentais para a sustentabilidade econômica do Plano de Associados.

No dia 14 de março, foi indeferido o processamento da décima primeira ação, por entender pela ilegitimidade do sindicato.

A CASSI reafirma o seu compromisso de diálogo com os associados e a flexibilização das condições de pagamento, a fim de permitir uma negociação justa, com vistas à sustentabilidade do plano.

Fonte: Cassi

Ação Protetiva de Direitos impetrada pela AGEBB é julgada procedente

Publicado em: 10/03/2025

No dia 13 de dezembro de 2024, a Ação Coletiva Protetiva de Direitos impetrada por associados da Associação dos Gerentes do Banco do Brasil (AGEBB) foi julgada procedente pela Juíza Patrícia Germano Pacífico, juíza do Trabalho Titular da 12ª Vara do Trabalho de Brasília, no Distrito Federal.

A decisão foi proferida nos seguintes termos:

“Levando em consideração principalmente a observância aos princípios da Estabilidade Financeira e da Irredutibilidade Salarial, o pedido foi julgado procedente para reconhecer o direito adquirido pelos empregados que completaram o requisito temporal até 10/11/2017, de não serem descomissionados sem um justo motivo, nos termos da Súmula 372 do C. TST e art. 468, caput. Embora a Súmula 372 tenha perdido sua eficácia com a alteração legislativa prevista em seu §2º, advinda da Lei nº 13.467/2017, o juízo julgou que os funcionários que aderiram a ação estão cobertos por esta súmula, uma vez que faziam jus ao direito, quando da alteração da lei. O direito de ver incorporado o valor médio das gratificações auferidas nos últimos 10 (dez) anos, quando da prática de eventual destituição sem justo motivo de gratificação percebida, observado o disposto na Súmula 372 do TST, fica assegurado aos associados com a decisão da sentença coletiva, haja vista ser consequência lógica da proibição de descomissionamento baseada na referida norma.”

Em outubro de 2024 a AGEBB conseguiu fazer retornar o processo do TST e anular a decisão que entendia que o tema não suportava ação coletiva, mas sim ações individuais para firmar o entendimento de “dar provimento ao recurso da AGEBB para determinar que a Ação Coletiva trata de “direito individual homogêneo”, e em consequência, o juízo de primeira instância prosseguiu no novo julgamento da causa.

Diante do resultado, a AGEBB pede aos associados que fazem parte dessa ação protetiva (1522-32.2017.5.10.0012), e que foram descomissionados nesse período, que entrem em contato com a associação para envio de documentos como histórico de cargos comissionados, holerites dos períodos e formulários específicos, para a permanência e prosseguimento na Ação.

Embora essa ação protetiva de direitos inicialmente sirva apenas para aqueles que tiveram sua comissão retirada, e consequentemente seus salários reduzidos, traz uma tranquilidade maior aos demais integrantes da mesma, uma vez que sabem que tal direito adquirido no período em que já eram comissionados e amparados pela Súmula 372 está mantido. Qualquer descomissionamento, caso haja, pode ser comunicado diretamente à AGEBB e às advogadas para suscitarem à prevenção obtida pela ação, pois os funcionários que entraram com a ação não podem ser descomissionados e estão amparados pela proibição nela deferida.

Fonte: AGEBB

Eleição Caref: AGEBB apoia Suzana Alves no segundo turno

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O segundo turno das eleições para eleger a Conselheira ou Conselheiro de Administração Representante dos Funcionários do Banco do Brasil (Caref) teve início no dia 6 e se estende até o dia 12 de março. A AGEBB apoia a candidata Suzana Alves de Melo para representar os funcionários.

Suzana Alves é funcionária do BB desde 2011 e membro do Conselho de Usuários da Cassi, além de voluntária na divulgação de vagas para funcis nas redes sociais desde 2018. No primeiro turno, que ocorreu de 7 a 13 de fevereiro, ela alcançou 1.139 votos, ficando atrás de Selma Cristina Alves Siqueira, com 5.733.

“Vamos manter o compromisso de defender um banco sustentável, com igualdade de oportunidades e humanizado. Não há como o BB ser sustentável, perene e competitivo sem pessoas. Somos nós, funcionários, que fazemos tudo isso acontecer”, disse a candidata.

Entre algumas das principais propostas de Suzana estão a adoção de uma real política de promoção à saúde mental (segurança psicológica), com modelo de governança que normatize o acolhimento nos prefixos, reduza adoecimento em função da carga excessiva de demandas, combate à redução de postos de trabalho, critérios e métricas bem definidos e atingíveis. Além disso, quer defender um modelo de governança que crie condições reais para a mudança de mentalidade entre gestores como uma das formas de combate ao assédio moral, como treinamentos de reciclagem e medidas punitivas para reincidentes, divulgação interna de nota de clima etc.

Como votar

Baiana de nascimento e mãe de três filhos, Suzana é pedagoga e professora formada em História pela Universidade de São Paulo (USP). Todos os funcionários da ativa podem participar da votação, via SISBB. Siga os passos:

  • Acesse o SISBB;
  • Clique na aba PESSOAL;
  • Clique na aba VOTAÇÕES BB;
  • Digite o número da candidata Suzana: F9213882

Porque é importante participar

O Conselho de Administração do BB é formado por oito membros: a presidenta, três indicados pelo Ministério da Fazenda, um indicado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, um eleito pelos funcionários ativos do BB (Caref) e dois indicados pelos acionistas minoritários.

É importante que os funcionários participem do processo para escolha de Caref e indiquem de maneira qualificada seu representante no CA, principal instância decisória do banco em relação ao seu direcionamento estratégico. O candidato eleito, ao tomar posse como membro do Conselho de Administração do BB, irá atuar na defesa dos interesses da organização, exercendo plenamente todas as competências de guardião dos princípios, valores, objeto social e sistema de governança da organização.

Fonte: AGEBB

Bancos reforçam modelo híbrido e não preveem volta total aos escritórios

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Enquanto nos Estados Unidos grandes bancos pressionam os funcionários para uma volta total aos escritórios, no Brasil o modelo de trabalho que tem predominado nas principais instituições é o híbrido. A maioria opta por três dias por semana no presencial, e o totalmente remoto praticamente desapareceu, sendo reservado somente para uma pequena parcela dos profissionais de tecnologia.

O total de funcionários dos cinco grandes bancos (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa) caiu 2,6% nos últimos cinco anos, para 406,5 mil. O movimento foi puxado pelo Bradesco, que fechou 2,2 mil agências. Muitos prédios administrativos foram reformados, promovendo ambientes mais abertos e espaços corporativos, e o desafio das instituições agora é balancear as vantagens do home office – que é muito bem visto pelos empregados – com a necessidade de promover a integração e transmitir a cultura da empresa.

Um dos maiores empregadores do Brasil, com 96,2 mil funcionários, o Itaú tem aproximadamente 39% dos colaboradores administrativos no modelo presencial e 61% no híbrido, em que a frequência mínima obrigatória é de oito dias de trabalho presencial no mês, ou seja, cerca de dois dias por semana. “O objetivo é aproveitar o melhor dos dois mundos – a flexibilidade do home office aliada à presença física, que fortalece, por exemplo, a cultura da organização, a integração de novos colaboradores e a colaboração”, diz o banco.

Já no Bradesco, que tem 84 mil funcionários, 22% estão no presencial, 77% no híbrido e apenas 1% no remoto. Dos que estão no híbrido, 56% são o que o banco chama de “não preponderantemente remoto”, ou seja, com mais dias por semana no escritório do que em casa. “Hoje o gestor da área tem um papel muito importante na definição do modelo. Em geral, quando é contratado, o funcionário começa 100% presencial, aí vai tendo uma curva de aprendizagem nos primeiros meses e vai aumentando os dias no remoto”, conta Soraya Bahde, diretora de cultura e talentos no Bradesco.

Segundo ela, como o banco está em um momento intenso de transformação do modelo de negócios e evolução cultural, isso demanda mais encontros. “Temos promovido ao máximo situações para gerar engajamento, conexão, e elas muitas vezes são presenciais.”

O Banco do Brasil é um dos que têm uma visão mais positiva sobre o modelo híbrido. A diretora de recursos humanos, Mariana Dias, diz que o padrão para todos os funcionários administrativos é o híbrido, com três dias em casa e dois no escritório. Agora, o banco está estudando como avançar esse modelo para os funcionários de “agências virtuais”. Desde o ano passado vem sendo feito um piloto com algumas unidades e a ideia este ano é chegar a algo entre 20 e 25 escritórios no híbrido.

“Pesquisas internas demonstram o quanto os funcionários valorizam o híbrido. O NPS (métrica de satisfação) para quem trabalha nesse modelo é de 94, no topo da zona de satisfação. Também fizemos um levantamento sobre o que eles fazem nesse tempo que ganham em casa, e eles dizem que estão aproveitando a família, fazendo exercícios físicos. Ou seja, no médio e longo prazo vamos colher outros benefícios do trabalho remoto que não estão tão evidenciados agora”, diz a executiva.

Na Caixa, com seus 83,3 mil funcionários, o trabalho híbrido tem regras de participação pré-definidas em norma interna e definição de diretrizes específicas sob cada vice-presidência. “Sendo assim, cada vice-presidência tem autonomia para avaliar a adoção do trabalho remoto híbrido em suas unidades vinculadas, tendo em vista as especificidades do negócio e/ou processos da área de atuação”, diz o banco.

Segundo a Caixa, como o trabalho remoto é uma modalidade de trabalho que está em constante evolução, variando conforme as estratégias adotadas pela empresa, as políticas e práticas podem mudar de acordo com os objetivos organizacionais e as necessidades de adaptação ao mercado.

Procurado, o Santander, que no total tem 55,6 mil funcionários, informou apenas que a política do banco permite home office duas vezes por semana nas áreas administrativas, salvo exceções como o departamento de tecnologia.

O Nubank tem um dos modelos mais diferentes, com uma semana presencial por trimestre. O banco, que saiu de 2 mil funcionários antes da pandemia para quase 9 mil agora, diz que estudou diversos “benchmarks” e construiu seu modelo de forma a atrair talentos e, ao mesmo tempo, manter a cultura da empresa. “Depois da pandemia, muita gente saiu dos centros urbanos em busca de melhor qualidade de vida. Com esse modelo, conseguimos atrair gente de todos os Estados brasileiros, temos funcionários em 20 países. Nas contratações, nossa taxa de conversão mostra que esse modelo é um grande atrativo”, conta Suzana Kubric, diretora de RH.

Ela relata que, como o time cresceu muito, se quisesse obrigar o retorno de 100% da equipe ao escritório o banco não teria espaço para todo mundo. Mas nenhuma mudança no modelo híbrido está nos planos. “Avaliamos a situação a cada três meses e para nós está funcionamos muito bem. Usamos vários indicadores para medir a produtividade, mas o maior deles são os resultados, as entregas dos times.”

Apesar de não ser obrigatório, o Nubank deixa de 20% a 25% dos espaços disponíveis para quem quiser ir voluntariamente no presencial, fora da sua semana pré-definida. “Alguns times de liderança vão toda semana, tem alguns momentos do ano que estamos mais no escritório. Mas não é mandatório.”

Para os bancos, manter o funcionário no modelo remoto ou no escritório não tem grandes diferenças em termos de custo, mesmo com algumas devoluções de espaços alugados que aconteceram no início da pandemia. Já a produtividade é mais difícil de mensurar, mas a maioria das instituições diz que não há muita diferença. “Acaba que não existem dados muitos confiáveis, então a gente considera mais importante olhar para os resultados gerais, o que está sendo entregue para os clientes, evolução de produtos e mesmo o retorno aos acionistas”, diz Soraya, do Bradesco.

Fonte: Valor Econômico

Filas “intermináveis” podem custar R$ 10 milhões ao Banco do Brasil em MS

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O promotor Antonio André David Medeiros, da Promotoria de Justiça do Consumidor do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS), ingressou com uma ação civil pública contra o Banco do Brasil pedindo uma indenização de pelo menos R$ 10 milhões pela manutenção de longas filas, com espera de mais de duas horas, durante um período de pelo menos três anos.

Essa ação é resultado de um inquérito civil aberto em 2019 para apurar o descumprimento da lei municipal que rege sobre a fila dos bancos e que estabelece um limite de 15 minutos como o tempo máximo de espera por atendimento em dias normais e de 20 minutos nos dias de pagamento do funcionalismo público.

Em um trabalho realizado por funcionários da Superintendência de Defesa do Consumidor de Mato Grosso do Sul (Procon-MS) e por peritos do próprio MPMS, a constatação foi de que, no caso de alguns clientes, o tempo de espera nas agências do Banco do Brasil chegou a quase duas horas e meia.

No mesmo levantamento, o tempo mínimo de espera verificado foi de 40 minutos, conforme cita o promotor na ação civil pública, ajuizada nesta semana na 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos.

Os R$ 10 milhões que Medeiros pede na ação é como indenização por dano moral coletivo. O objetivo do promotor de Justiça é de que essa conduta, que ele caracterizou como reiterada, não se repita.

“Assim, presente o dano extrapatrimonial, consistente na lesão da confiança depositada pelos consumidores, e presente o nexo de causalidade entre o dano e a conduta da pessoa jurídica requerida, nasce o dever de repará-lo, cabendo indenização pelos danos causados”, argumentou Medeiros.

O representante do MPMS pede ainda a condenação por danos morais individuais – no caso dos clientes que se sentirem lesados e comprovarem a lesão ao direito.

“É exatamente isso o pretendido com esse pleito. A par da indenização por dano moral coletivo que [os clientes] sofrem diariamente com os atos abusivos e arbitrários perpetrados pela empresa requerida, tem-se que os consumidores deverão ser indenizados também na esfera moral individual”, justifica.

O valor requerido pela Justiça é de que o banco pague pelo menos R$ 10 mil por consumidor.

Entre os fatos elencados pelo MPMS na ação civil pública estão as oito autuações contra o banco em 2019 e as vistorias realizadas em anos como 2019, 2021 e 2022. Nesses casos, a espera máxima verificada foi de 2 horas e 22 minutos para atendimento em um caixa convencional.

No inquérito civil, o Banco do Brasil do tentou argumentar que os meios digitais para a resolução das demandas foram oferecidos aos clientes.

O MPMS, porém, não se satisfez com essa justificativa.

Na mira de Medeiros, contudo, não está apenas o Banco do Brasil. Ainda restam investigações em andamento envolvendo outras instituições bancárias – e que podem ser convertidas em ações civis públicas, caso o promotor de Justiça não encontre uma solução negociada.

O juiz da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, Ariovaldo Nantes Corrêa, ainda não se pronunciou sobre a denúncia. O Banco do Brasil ainda não foi citado no processo.

15 MINUTOS – TEMPO MÁXIMO DE ESPERA

Em Campo Grande, a Lei Municipal nº 4.303, de 2005, estabelece o tempo máximo de 15 minutos de espera
na fila para demandas por serviço nos estabelecimentos bancários. Nos dias em que o funcionalismo público paga seus servidores, esse tempo é estendido para no máximo 20 minutos.

Fonte: Correio do Estado

Banco do Brasil prevê juros mais altos no próximo Plano Safra

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A elevação recente da taxa Selic, que pressionou os gastos do governo para subsidiar o crédito rural e levou o Tesouro Nacional a suspender novas operações equalizadas na semana passada, e os novos aumentos já contratados para os próximos meses fizeram o Banco do Brasil, maior financiador do setor agropecuário, ver como certa a elevação do patamar de juros para o próximo Plano Safra 2025/26.

O cenário vai exigir criatividade e habilidade do grupo técnico do governo para encontrar soluções assertivas na definição das condições do crédito rural subvencionado no ciclo que será iniciado em julho, disse Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB, em entrevista exclusiva ao Valor.

“O Plano Safra será lançado entre junho e julho. Todos os cenários que se têm da economia é que serão patamares de juros, comparativamente com a safra anterior, maiores. Isso está dado”, disse, sem indicar possíveis índices.

O executivo afirmou que o desenho do próximo Plano Safra será mais “engenhoso”. No ciclo 2024/25, as taxas do crédito controlado variam de 3% e 12%. A Selic está em 13,25% com projeções para ultrapassar a marca de 15% em 2025. “Esperamos que haja uma reacomodação dessa curva de juros”, acrescentou.

A definição das fontes de recursos será um debate importante, sinalizou. Ele concordou que um eventual corte no prazo de resgate das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), atualmente em nove meses, pode animar os investidores e favorecer novas emissões. O uso de valores captados pelo título em linhas com equalização, possibilidade que deve ser autorizada novamente em julho, também pode diminuir custos ao Tesouro.

Mesmo nesse cenário, o BB projeta crescimento. A carteira de agronegócios do banco aumentou 11,9% no ano passado e chegou a R$ 397,7 bilhões. Neste mês, a instituição já ultrapassou a marca de R$ 400,4 bilhões. A meta é expandir entre 5% e 9%, um ritmo mais comedido de elevação.

“É um ritmo compatível com o momento, não é desaceleração”, garante Braz Lage. O ambiente, de fato, é diferente de julho de 2024, quando o Plano Safra 2024/25 foi lançado, com Selic em 10,5% e projeções de queda para um dígito. “O custo ficou mais alto para o produtor, que tem feito mais contas”, explicou.

Mas ele não acredita em impacto no crescimento do agronegócio em si. O dado avaliado pelo BB é de expansão de 6% do PIB agrícola, puxada pela boa performance da safra de grãos, o comportamento satisfatório do clima, os preços em recuperação e a bonança de setores mais bem posicionados, como café e laranja.

“Estamos animados, mas com cautela, é um ano mais promissor depois de um período mais adverso”, indicou o executivo. O otimismo só não é maior pelo nível de endividamento e inadimplência, cujo índice saltou de 0,96% em dezembro de 2023 para 2,45% no fim de 2024, influenciado principalmente pelos atrasos nos pagamentos de custeio agropecuário. No período, foram mais de 150 mil operações prorrogadas, incluindo números do Rio Grande do Sul, afetado por secas e a enchente de 2024.

“Existe um segmento que se alavancou muito nos últimos anos, quem foi além em termos de arrendar terra. Já vimos esse filme antes, o agro é cíclico e resiliente. Os bons anos são para reforçar balanços e o colchão de liquidez para estar preparado”, destacou Braz Lage.

Ele aposta no arrefecimento das recuperações judiciais, que impactaram em 0,5 ponto percentual a inadimplência do banco, índice que deve se estabilizar durante o ano. “Quem fez gestão prudencial tem oportunidades. Quem se alavancou além do ponto, tende a sofrer mais nesse cenário”, completou. Segundo ele, o cenário “inspira cuidados”, principalmente com gestão de riscos com seguros, travas de preço e margem e investimentos em armazenagem e irrigação.

Plano Safra

Braz Lage considera superado o episódio da suspensão das operações com recursos equalizados do atual Plano Safra 2024/25 na semana passada. No aguardo da publicação da medida provisória com mais R$ 4,1 bilhões de orçamento para autorizar a retomada dos financiamentos, o executivo afirmou que não houve impactos na rotina e prevê aumentar os valores com subvenção ainda neste ciclo, a partir do remanejamento de limites de outros agentes, e emprestar tudo até o fim de junho.

O BB tem cerca de R$ 60 bilhões de recursos equalizáveis nesta safra, quase a metade dos R$ 133,6 bilhões distribuídos entre 25 instituições financeiras. Cerca de 65% dos valores do banco já foram emprestados e outros 15% estão comprometidos, ou seja, são propostas já autorizadas e que estão “na esteira” para liberação.

A perspectiva é ter reforços com a realocação de limites de outros bancos, cuja performance está aquém do planejado, em linhas como custeio de pequenos e médios produtores, disse Braz Lage. A reserva de recursos equalizados para este primeiro semestre do ano é estratégica para atender as feiras agropecuárias, já que há apetite para investimentos diante da previsão de alta nos juros em 2025/26, completou.

Segundo Braz Lage, os R$ 4,1 bilhões vão se somar aos R$ 14 bilhões previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para bancar a equalização em 2025 e será feito monitoramento constante para eventuais atualizações, a depender do ritmo de avanço da Selic. “Como vai ser o manejo, o governo vai indicar depois, se vai realocar entre outros itens do orçamento, para caber esses R$ 4 bilhões e outros valores se forem necessários”, acrescentou.

A presença maior forte do BB na partilha dos limites equalizáveis, aliás, é um ponto destacado pelo vice-presidente para a ampliação da carteira, além de apoio a projetos específicos, como para etanol de milho e outros biocombustíveis. “A carteira crescerá em toda a cadeia. Essa maior robustez em relação a ter abocanhado uma fatia maior do Plano Safra nos possibilitou um trabalho de reconquista de clientes”, afirmou.

O share de mercado do banco apenas entre as linhas do Plano Safra passou de 39% para 44% nos sete primeiros meses da temporada. A explicação é que os desembolsos na instituição caíram menos que a média do mercado na comparação com a safra 2023/24. Enquanto a retração nas liberações foi de 23% nos demais agentes financeiros, de R$ 170,1 bilhões para R$ 130,6 bilhões de julho de 2024 até janeiro de 2025, no BB o recuo foi de 12%, saindo de R$ 111,4 bilhões para R$ 98,4 bilhões. O financiamento via Cédulas de Produto Rural (CPRs) avançou 20% no período e chegou a R$ 22,7 bilhões.

Fonte: Globo Rural

Sindicato da PB firma acordo com BB que beneficia mais de 300 trabalhadoras

Publicado em: 09/03/2025

O Sindicato dos Bancários da Paraíba firmou um grande acordo com o Banco do Brasil, na sexta-feira (7), garantindo o reconhecimento do direito a intervalo de 15 minutos antes de cumprir horas extras a 352 trabalhadoras do Banco do Brasil. Com o acordo, as trabalhadoras terão direito ao crédito em conta no prazo de até 10 dias do valor calculado devido pelo banco.

“Fechar esse acordo mostrando a liderança dessas mulheres que estão aqui hoje nesse dia tão importante, na véspera do dia das mulheres, numa ação de mulheres sobre a questão dos 15 minutos é muito significativo”, comentou o presidente do Sindicato, Lindonjhonson Almeida.

Segundo o secretário de assuntos jurídicos do Sindicato dos Bancários, Robson Araújo, a ação cobra um direito exclusivo das mulheres, que foi suprimido pela reforma trabalhista.

“A ação cobra um direito que é exclusivo das mulheres, que inclusive foi suprimido pela reforma trabalhista em 2017. O fato é que nenhum banco cumpria essa legislação e nós cobramos que esses 15 minutos de intervalo, que elas tinham direito e não receberam, fossem pagos como horas extras”, explicou.

Segundo ele, a ação prevê o pagamento de quinze minutos com acréscimo de 50% (já que o cálculo é feito em cima do valor da hora extra) para cada dia em que as mulheres fizeram horas extras de 2008 em diante, tendo em vista que a ação foi ajuizada em 2013 e só retroage até os cinco anos anteriores.

Na ocasião, a presidente do Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região), desembargadora Herminegilda Leite Machado, falou um pouco sobre a luta das mulheres e o simbolismo político do 8 de março.

“O dia da mulher não é um dia só para receber flores e chocolates. É um dia político, é uma data política. E é uma data para a gente lembrar das nossas ancestrais, daquelas que vieram antes da gente e que nos deram a oportunidade de estar aqui”, comentou.

“Estamos no mês de março, da jornada de lutas das mulheres. Dentre nossas bandeiras de lutas, com certeza se destacam a luta por respeito às nossas vidas, aos nossos corpos, equidade de gênero, participação nos espaços de poder, dentre outras! Poder notíciar essa conquista da ação dos 15 minutos a mais de 300 bancárias, na véspera do dia Internacional das Mulheres é muito importante para as bancárias e para o movimento sindical”, complementou a secretária de formação política do Sindicato, Magali Pontes.

Fonte: Turismo em Foco

Sentença confirma direitos de funcionários do Banco do Brasil

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A Justiça antecipou a prolação da sentença e julgou procedente a ação movida pelo movimento sindical contra o Banco do Brasil. A decisão, divulgada nesta quarta-feira (26), garante a incorporação da média das comissões e/ou gratificações recebidas, por no mínimo dez anos, às funcionárias e funcionários atingidos pela reestruturação de 2016, parcelas vencidas e vincendas, bem como os reflexos nos seguintes direitos: repouso semanal remunerado (RSR), férias acrescidas de 1/3, 13º salário, horas extras, anuênios, participação nos lucros e resultados (PLR), FGTS e contribuições à Previ.

A ação foi movida pelo movimento sindical em defesa dos trabalhadores afetados pela reestruturação promovida pelo Banco do Brasil em 2016, que suprimiu comissões e gratificações de funcionários que as recebiam há mais de 10 anos.

“Como informamos em matéria anterior, o juiz havia designado data para o julgamento, mas sinalizou que poderia sentenciar antes. Foi o que ocorreu. Hoje a decisão foi disponibilizada e tivemos o pedido julgado procedente. Mais uma significativa vitória para as funcionárias e funcionários do Banco do Brasil”, destacou a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), Fernanda Lopes.

A assessora jurídica da Contraf-CUT e sócia do Crivelli Advogados, Renata Cabral, também celebrou a decisão: “As expectativas da procedência da ação foram confirmadas. Agora, não temos apenas uma tutela antecipada, temos também a decisão de mérito que reconhece o direito das funcionárias e funcionários.”

O Banco do Brasil ainda pode recorrer da decisão. No entanto, no momento, a tutela antecipada segue vigente, com prazo para cumprimento.

Relembre o Caso

A reestruturação de 2016 impactou diversos trabalhadores do banco, afetando diretamente a remuneração de muitos deles, que, até aquele momento, contavam com gratificações e comissões como parte de seu salário. Diante da negativa do banco em negociar as condições de trabalho e de pagamento, a Contraf-CUT e as Federações ajuizaram a ação em 2017, buscando o restabelecimento dos direitos retirados.

Durante o processo, a Justiça concedeu, em setembro de 2017, uma decisão favorável aos trabalhadores, garantindo a manutenção dos pagamentos das gratificações. No entanto, em agosto de 2018, o juiz de primeira instância extinguiu o processo, alegando ilegitimidade das entidades sindicais para atuar como substitutas processuais.

As entidades recorreram ao Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10), que reconheceu a legitimidade das entidades e determinou o retorno do processo à Vara de origem. O Banco do Brasil recorreu ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), mas a decisão favorável ao movimento sindical foi mantida, transitando em julgado em dezembro de 2023.

Com o retorno do processo à Vara do Trabalho, a Contraf-CUT protocolou, em 12 de dezembro de 2023, um pedido de restabelecimento imediato da tutela antecipada, o qual foi deferido no mesmo dia pela juíza Angélica Gomes Rezende.

Fonte: Contraf-CUT

Banco é condenado a pagar R$ 1,6 milhão a ex-gerente

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Um ex-gerente vai receber R$ 150 mil de indenização do Banco do Brasil por ter sido vítima de assédio moral pelos seus subordinados. O processo transitou em julgado (não cabe mais recurso) e agora está em fase de liquidação. A 13ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2), em São Paulo, manteve a condenação estipulada em sentença.

O processo envolve um ex-funcionário que trabalhou por cerca de três décadas para a instituição, a maior parte desse período em funções de liderança, e que foi retirado do cargo de gerente-geral em duas agências.

No total, o Banco do Brasil foi condenado a pagar R$ 1,6 milhão ao funcionário. Além da indenização de R$ 150 mil por danos morais, ele teve direito a receber valores retroativos relacionados a gratificações de função e seus reflexos.

Em 2016, o bancário foi descomissionado depois de ser alvo de um processo administrativo. Já em 2019, foi novamente destituído, sob a justificativa de que seu desempenho na posição era insatisfatório.

Sobre a segunda situação, sustentou que foi vítima de “assédio moral vertical ascendente” feito por funcionários que praticavam irregularidades e foram reportados por ele.

O ex-bancário disse que as situações desencadearam um quadro de ansiedade generalizada que o levou ao afastamento previdenciário.

Na segunda situação, a magistrada entendeu que os elementos probatórios apresentados, demonstraram que o banco não se preocupou em apurar adequadamente as condutas de cada um dos envolvidos, além disso, considerou que a queda de desempenho do gerente ocorreu devido à conduta abusiva de alguns funcionários.

Ela destaca que na segunda agência, o trabalhador reconheceu a situação e a denunciou, mas o banco entendeu que ele não estava cumprindo seu papel como liderança. Fonte: O processo é o 1000674-06.2020.5.02.0025.

Fonte: Jornal Correio do Povo

Estratégia “segura” de investimento evitaria rombo bilionário na Previ

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Uma estratégia de investimentos “segura”, priorizando ativos de renda fixa, que garantem previsibilidade em pagamentos futuros, teria evitado o rombo bilionário na Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), de acordo com especialistas consultados pela CNN.

O Tribunal de Contas da União (TCU) iniciou na semana passada uma auditoria na gestão da Previ, após um rombo de R$ 14 bilhões no Plano 1 entre janeiro e novembro de 2024.

A solicitação partiu do ministro Walton Alencar Rodrigues, que expressou “gravíssimas preocupações” com o resultado do fundo.

O resultado vai na direção contrária do histórico recente da Previ: em 2022, o resultado acumulado no ano ficou em superávit de R$ 5,2 bilhões; e em 2023, de R$ 9,8 bilhões.

O déficit de 2024, com gestão capitaneada pelo sindicalista João Fukunaga, só se compara ao resultado do fundo no pico da pandemia.

Em 2021 houve déficit de R$ 14,85 bilhões — mas num momento em que a crise da Covid-19 impactou cadeias globais de abastecimento e gerou volatilidade, afetando tanto investimentos de renda fixa quanto de renda variável, explicou a própria Previ em balanço anual.

Segundo Luigi Micales, gestor da Black Swan, o “maior desacordo” nas escolhas de investimentos do fundo é a distribuição percentual entre as classes de ativos.

Do total de 102 mil beneficiários da Previ, 3% estão na ativa, o que significaria que o fundo está em fase de pagamento de benefícios e não mais de acumulação

“Isso implica que deveria haver uma alocação mais conservadora, priorizando ativos de renda fixa que garantam a previsibilidade dos pagamentos futuros. Com resgates anuais de aproximadamente 8%, a Previ poderia priorizar uma alocação maior em renda fixa”, disse.

“Em um cenário em que títulos públicos pagam IPCA + 7,5% ao ano, o fundo poderia garantir um fluxo de caixa mais adequado à sua estrutura de pagamentos, trazendo maior previsibilidade e segurança financeira para seus beneficiários”, completou.

No acumulado de janeiro até novembro — período do rombo —, o Plano 1 da Previ concentrou 27,88% de seus ativos em renda variável.

Estes investimentos registraram 9,04% de prejuízo e lideraram as perdas no ano. Mesmo em 2021, durante a Covid-19, o déficit nesta classe foi menos expressivo (1,79%). Em 2022 e 2023 o lucro superou 16%.

Os ganhos com renda fixa ficaram abaixo dos percentuais registrados em anos recentes, mesmo em um cenário de juro elevado: 7,79%. Em 2021, o lucro com esta classe de ativos foi de 10,49%; em 2022, de 12,43%; e em 2023, de 11,21%.

Esta mesma percepção sobre a distribuição equivocada de ativos é compartilhada por Cássio Landes, head de Previdência e Seguridade da Valor Investimentos.

O especialista indica que “a diminuição da parcela de renda variável poderia ter mitigado parte do resultado negativo da Previ”.

Lucas Sharau, economista da iHUB Investimentos, afirma que, para minimizar riscos, uma estratégia conservadora deveria ser aplicada, com ativos pós-fixados, como o Tesouro Selic.

“Se houvesse uma gestão mais cautelosa, considerando o cenário econômico, a Previ poderia ter reduzido o impacto da volatilidade dos mercados e minimizado o déficit”, disse.

Impactos para aposentados do BB

Especialistas consultados pela CNN citam “vários motivos” que justificam a análise da saúde dos grandes planos de previdência complementar, desde o impacto no bolso dos brasileiros até as contas públicas, e a eventual possibilidade de casos de corrupção.

“Esses fundos têm uma obrigação social. Eles lidam com beneficiários que, ao longo da vida inteira, foram acumulando recursos para poder se aposentar. Quando ocorre um resultado negativo como esse, fica a dúvida de por quanto tempo isso vai se perpetuar”, afirma Cássio Landes.

A preocupação é que os beneficiários sejam impactados no futuro, já que a previdência é a “única ou principal fonte de renda que eles têm”, completa Landes.

Na Previ, os funcionários do Banco do Brasil (BB) na ativa contribuem mensalmente com uma parte de seus vencimentos para formar um fundo que, teoricamente, deve se multiplicar para pagar os benefícios dos aposentados e futuros aposentados.

“Perdas e prejuízos podem acontecer e, quando são confirmadas, o contexto das decisões que levaram a esses resultados devem ser analisados e justificados. Um bom parâmetro é a comparação da performance do fundo de pensão com o comportamento dos demais fundos de pensão do mercado”, avalia Gilberto Braga, professor de economia do Ibmec-RJ.

Jorge Boucinhas, professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP) cita a possibilidade de “malversação de recursos públicos”.

Mesmo sendo uma entidade fechada de Previdência Complementar, com dinheiro dos empregados do BB, o déficit da Previ gera risco para as contas públicas, já que a União pode ser acionada para suprir os recursos.

“Um fundo como esse tendo resultado negativo, se houver déficit por qualquer razão, muito possivelmente serão necessários aportes de novos recursos pelo ente público”, explica André Gilberto, CEO e responsável pela área de Direito Administrativo do CGM Advogados.

“Quando olhamos para uma Caixa Econômica, para um Banco do Brasil, estamos falando de uma potencial sangria em recursos de empresas públicas ou sociedades de economia mista muito importantes”, complementa.

Fonte: CNN Brasil

Ouvidoria da Previ recebe prêmio em evento promovido pela Abrarec

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A ouvidoria da Previ acaba de ser reconhecida como uma das melhores do país. A Entidade foi premiada no Prêmio Ouvidorias Brasil 2024, uma iniciativa da Associação Brasileira das Relações Empresa Cliente (Abrarec). A associação criou o Prêmio Ouvidorias Brasil, em 2012, com o objetivo de reconhecer organizações públicas e privadas pelo compromisso com a transparência, o atendimento de excelência e a adoção de boas práticas em ouvidoria.

Para Francisco Lassalvia, presidente do Conselho Deliberativo da Previ, o prêmio reafirma o compromisso da Entidade em ouvir e atender seus associados da melhor forma possível. “Esse reconhecimento chancela a qualidade do nosso trabalho e reforça a importância de uma ouvidoria comprometida com a transparência e a resolutividade. Nosso objetivo é sempre aprimorar o atendimento e garantir que a voz dos nossos associados seja ouvida e considerada na busca por soluções cada vez mais eficazes.”
Excelência em relacionamento

A Abrarec é uma associação sem fins lucrativos dedicada a promover a cultura do bom relacionamento entre empresas e clientes, aprimorar a capacitação profissional e certificar a excelência em relacionamento.

A premiação avalia diversos critérios, como governança, integração, inovação em processos, uso de tecnologia e amplitude de atendimento, reconhecendo as empresas que melhor se relacionam com seus públicos de interesse. O reconhecimento do Prêmio reafirma a dedicação da Previ em aprimorar constantemente seus canais de comunicação e atendimento, garantindo transparência e eficiência no relacionamento com seus associados.

A cerimônia de premiação será realizada no próximo dia 20 de março.

Fonte: Previ

Bancos aceleram encolhimento da rede física e fecham mais de 800 pontos em 2024

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Os maiores bancos privados do País aceleraram os fechamentos de agências físicas em 2024, ampliando o encolhimento das redes ao longo da última década. O ritmo foi ampliado diante da migração das transações para os ambientes digitais, mas principalmente pela redução da rentabilidade das operações voltadas a clientes de menor renda, mais atingidas pela competição com bancos digitais e pela inadimplência.

No ano passado, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander Brasil encerraram em conjunto 856 agências, após fecharem 679 em 2023. Desde 2014, a rede dos três perdeu mais de 5 mil endereços, número que considera somente agências tradicionais. Se incluídos outros postos de atendimento, a redução é maior.

Os fechamentos em 2024 foram puxados pelo Bradesco. Em reestruturação, o segundo maior banco privado do País tem dito que o segmento de baixa renda precisa de um ajuste na presença física para ser rentável de forma sustentável. “Mesmo assim, a nossa base de clientes cresceu em 2,1 milhões em 2024, e 99% das nossas transações foram feitas pelo digital”, disse o presidente do banco, Marcelo Noronha, em entrevista à imprensa no começo do mês.

O Santander também tem sinalizado uma redução mais forte. “Se extrapolarmos para mais de um ano, em 2025, vamos ter reduzido entre 40% e 50% a nossa rede física em um espaço temporal relativamente curto”, disse o presidente do conglomerado, Mario Leão, em conferência com analistas. No ano passado, o Santander desatrelou as carteiras de clientes das agências.

Ganho a longo prazo

Embora o objetivo dos bancos seja reduzir custos, a redução demora a aparecer. “Os fechamentos têm dois efeitos: trazem custos adicionais, e especificamente no caso do Bradesco, o banco está abrindo escritórios para pequenas e médias empresas e para o Principal (novo segmento de alta renda)”, diz o analista de instituições financeiras do Citi, Gustavo Schroden.

Esse descasamento se reflete nas previsões das instituições para este ano. O Itaú espera um crescimento de despesas de 5,5% a 8,5%, em meio a investimentos no digital. Por outro lado, estima ter obtido um alívio de R$ 2,6 bilhões nas despesas em 2024 graças ao programa de eficiência.

O Bradesco, que também tem acelerado investimentos, projeta alta de 5% a 9% nas despesas em 2025, puxada também pela contratação de milhares de profissionais em tecnologia, que têm salários médios superiores aos dos bancários.

Desde o ano passado, o banco da Cidade de Deus separou R$ 1,013 bilhão para os custos com o fechamento de agências. Os outros bancos não informam o valor gasto na reestruturação da rede, mas têm sinalizado um reforço dos investimentos em tecnologia para dar maior robustez aos canais digitais.

Matheus Guimarães, analista de instituições financeiras da XP, afirma que os dois processos andam juntos porque os bancos precisam ter a capacidade de transferir os serviços das agências para o digital. “Parte dos processos ainda era realizada dentro da agência, como as cobranças. À medida que alguns desses processos são plenamente digitalizados, os bancos ficam mais confiantes para acelerar esse processo de fechamento”, diz.

Digital e físico

O Banco do Brasil foi exceção: no ano passado, manteve a rede física do mesmo tamanho, em uma estabilidade que dura três anos após uma série de fechamentos desde 2014. O banco público afirma que a estrutura física é importante, mas que precisa ser integrada ao digital, e começou a testar um novo modelo de agência, o Ponto BB, que faz essa mistura. Um ponto foi aberto no Recife em 2024, e outro deve ser aberto em Belém neste ano.

“Não dá para imaginar que em um País como o Brasil, todos os clientes se autoatenderão digitalmente, mas também não dá para imaginar que nas regiões, não vai haver clientes que usem o digital”, disse a presidente do BB, Tarciana Medeiros, em entrevista na quinta-feira, 20.

Dos quatro bancos, o BB teve o melhor índice de eficiência em 2024, de 25,6%. O pior foi o do Bradesco, de 52,2%. O indicador mede quanto da receita total é consumido pelas despesas, e, portanto, um número mais baixo indica uma eficiência maior.

No ano passado, o BB investiu R$ 2,2 bilhões em tecnologia e digital, alta de 60% em relação a 2023. Já o Itaú informou que R$ 2,3 bilhões do aumento de despesas em relação ao ano anterior vieram da aplicação de recursos nos negócios e em tecnologia. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) estimou no ano passado que os bancos investiriam R$ 47,4 bilhões em tecnologia, 21% a mais que em 2023.

Fonte: Fonte: Estadão via Contec

Com economia aquecida, grandes bancos expandem crédito em 2024

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Os grandes bancos mais relevantes do país ampliaram a carteira de crédito em 2024 na comparação com o ano anterior. O montante total passou de R$ 5,44 trilhões para R$ 6,12 trilhões. Houve uma alta de 12,5%, segundo levantamento do Poder360 com base nos balanços financeiros das companhias.

Os que mais elevaram o crédito foram o Itaú (+15,5%) e o Banco do Brasil (+15,3%), como mostra o infográfico abaixo:

A carteira de crédito equivale ao somatório de todos os empréstimos realizados em um determinado período. Geralmente é dividida em categorias empresarial e pessoal.

Juntos, os bancos estatais acumularam uma carteira de R$ 3,10 trilhões, com expansão de 12,9% em 2024. Os privados somaram R$ 3,02 trilhões, alta de 12,1%.

São valores e proporções próximas, mas com uma liderança ainda das empresas públicas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defende aumentar os financiamentos por meio dos bancos estatais.

ECONOMIA AQUECIDA

Um dos fatores que influenciou a ampliação da carteira de crédito em 2024 foi a economia aquecida no ano. A análise é de Alex Agostini, economista-chefe da agência de risco Austin Rating.

“O ciclo de renovação do crédito é mais curto tanto por parte das famílias como pelas empresas, resultando em um ciclo virtuoso que se retroalimenta”, declarou o especialista ao Poder360.

Ou seja, a recomposição de renda permitiu que os clientes pedissem emprestado e pagassem os encargos com uma velocidade maior.

O PIB (Produto Interno Bruto) do país avançou 3,4% em 2024, acima do que era esperado nas projeções iniciais. Parte do crescimento se explica pelo perfil do governo. O welfare state de quase R$ 400 bilhões por ano com programas sociais e transferências de renda impulsiona os resultados, mas impõe desafios para o ajuste das contas públicas.

A economia aquecida maior que as expectativas trouxe impacto na inflação. O Banco Central iniciou um ciclo de alta nos juros na tentativa de controlar os preços e taxa básica está em 13,25% ao ano. Alex Agostini afirmou que o movimento deve desacelerar a expansão da carteira de crédito em 2025.

“A política monetária contracionista requer mais seletividade das instituições financeiras na oferta de crédito e, consequentemente, no volume operado”, disse.

O Banco Central aperta os juros desde o 2º semestre de 2024. Os efeitos das decisões da autoridade vêm a longo prazo, por isso só devem ser sentidas a partir deste ano.

INADIMPLÊNCIA E LUCRO DOS BANCÕES

As taxas caíram na maioria dos bancos. Isso influenciou na expansão das carteiras de crédito. O Bradesco lidera as quedas na inadimplência acima de 90 dias.

“Os indicadores de inadimplência estavam bem comportados, inclusive com queda. E isso também permite a expansão do crédito, principalmente porque mantém as instituições nos limites de solidez financeira”, declarou Alex Agostini.

Quanto ao lucro líquido, todos os bancos elevaram o indicador. O destaque vai para Santander (+47,8%) e Caixa (+31,9%). Parte do resultado vem da alta no crédito.

Eis os dados:

Fonte: Poder 360

ESG leva bancos brasileiros à máxima histórica em satisfação de clientes

Publicado em: 27/02/2025

Uma pesquisa com mais de 70 mil pessoas realizada pela consultoria SoluCX entre 2020 e 2024 revelou uma transformação profunda na relação entre bancos e clientes no Brasil. O estudo, que avaliou a experiência do cliente como componente das estratégias ESG, mostra que o NPS (Net Promoter Score) médio do setor financeiro saltou de 36,8 para 65,7 no período.

Principal indicador de satisfação e lealdade do setor, o NPS mede a probabilidade de recomendação das instituições financeiras. A metodologia classifica os clientes como promotores (notas 9-10), que são leais e entusiastas; passivos (7-8), satisfeitos mas não engajados; e detratores (0-6), insatisfeitos. O índice final é calculado subtraindo o percentual de detratores do percentual de promotores.

O levantamento combinou análises de clientes com experiência direta nas instituições e percepções gerais sobre as marcas. Segundo o relatório, produzido pela equipe de research do BTG Pactual, do mesmo grupo de controle da EXAME, este avanço reflete como a competição intensa e a facilidade de mudança entre bancos têm impulsionado melhorias em produtos e serviços, fortalecidas pela crescente importância dos critérios ESG.

A nova era digital revoluciona o setor

A análise revelou uma distinção bastante clara entre o desempenho dos bancos digitais e tradicionais. Os digitais mantiveram sua trajetória de crescimento, alcançando NPS médio de 73,1 em 2024. O Nubank liderou o ranking com 75,0 pontos, seguido pelo Banco Inter, que atingiu 74,5 pontos. O PagBank completou o pódio dos digitais com 69,8 pontos, uma leve melhora em relação aos 69,1 de 2023.

Entre os bancos com operações mais tradicionais, o Itaú conquistou a liderança com NPS de 62,4, após perder a primeira posição para o Banco do Brasil em 2023. O BB ficou em segundo lugar com 60,5 pontos, seguido pelo Santander com 59,8.

Ainda que na vice-liderança, o Banco do Brasil foi destaque no estudo. A instituição, que em 2020 registrava o menor NPS do setor (14,6) e chegou a cair para 8,1 em 2021, alcançou notável recuperação em 2024. Uma evolução que demonstra como as instituições tradicionais têm conseguido se adaptar às novas exigências dos clientes.

Da crise à excelência: os motores da evolução

O estudo identificou três períodos distintos que podem explicar por onde caminhou a transformação do setor bancário brasileiro. O primeiro, entre 2020-2021, refletiu os desafios da pandemia, e teve NPS médio estagnado em 36,8.

Contudo, parece ter sido justamente este momento crítico, mas que impulsionou a aceleração digital dos bancos forçando a modernização de sistemas e processos, que o atendimento passou a agradar sobretudo os clientes mais conectados.

O segundo período, de 2021 a 2023, registrou um salto expressivo no índice, de 39,9 para 65,9. Esta fase coincide com o fortalecimento das práticas ESG no setor, quando os bancos passaram a integrar a experiência do cliente como métrica fundamental de seu pilar social.

A possibilidade de portabilidade entre instituições e o poder das redes sociais também pressionaram as instituições a priorizarem a satisfação dos usuários.

O terceiro momento, em 2024, mostra uma estabilização com leve recuo para 65,7, indicando que as mudanças se consolidaram como práticas permanentes. A análise mostra que este patamar elevado de NPS funciona como preditor do crescimento dos negócios: clientes mais satisfeitos não apenas permanecem fiéis, mas atuam como “evangelistas” das marcas, recomendando-as espontaneamente em suas redes.

“A transformação digital e o ESG deixaram de ser apenas tendências para se tornarem imperativos de sobrevivência no setor bancário”, indicou o relatório, apontando que instituições com NPS superior à média do mercado têm registrado crescimento mais acelerado em sua base de clientes.

Quem serão as instituições corajosas?

Em meados do ano passado, outro estudo, o “Banking in 2035” realizado pela Economist Impact com patrocínio da SAS, indicou três possíveis cenários para o setor bancário nos próximos anos, com potencial para impactar diretamente os índices de satisfação dos clientes. Os destaques avalizam muitos dos pontos salientados no relatório da SoluCX e BTG Pactual.

Na frente da Transformação Digital, destacou que bancos tradicionais precisarão se adaptar a um ambiente em que a tecnologia e a confiança são fundamentais. E previu que em 2035, clientes na Europa e EUA farão pagamentos apenas com impressão digital. Adicionalmente, taxas bancárias serão eliminadas e dinheiro físico e cartões de crédito se tornarão obsoletos.

No cenário da Mudança Climática, mostrou que as instituições financeiras exercerão papel central na transição para uma economia de baixo carbono, com aumento da pressão dos investidores por práticas ESG. E bancos que não se adaptarem às exigências ambientais poderão perder competitividade.

Já no cenário de Mundo Fragmentado, a globalização dará lugar a um panorama multipolar, com sistemas financeiros regionais mais fortes. Neste contexto, o sistema SWIFT, que hoje domina as transferências financeiras internacionais funcionando como uma rede global de comunicação entre bancos, perderá o monopólio das transações internacionais e moedas digitais ganharão mais espaço.

“A pergunta é: quão corajosamente os bancos abraçarão as mudanças e uma ética mais ampla para enfrentar a crescente instabilidade econômica, social e ambiental?”, questiona o documento da Economist Impact, destacando que fatalmente as instituições financeiras precisarão se reinventar para o século XXI.Estes cenários futuros reforçam a importância do NPS como métrica essencial para avaliar o sucesso das instituições financeiras em sua jornada de transformação.

À medida que o setor evolui para atender às novas demandas dos clientes e da sociedade, a capacidade de manter altos níveis de satisfação se tornará ainda mais determinante para a sobrevivência e crescimento das instituições no mercado.

Fonte: Exame

Eleição Caref: segundo turno vai de 6 a 12 de março com duas candidatas

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Os funcionários do Banco do Brasil poderão participar, entre os dias 6 e 12 de março, do segundo turno da Eleição Caref 2025, que definirá o seu representante no Conselho de Administração da instituição. Como a primeira colocada, Selma Cristina Alves Siqueira, não obteve mais de 50% dos votos válidos, haverá o segundo turno.

Selma Siqueira, com 5.733 votos, e Suzana Alves de Melo, com 1.139, terminaram nas duas primeiras colocações. A terceira colocada foi Sonia Nascimento de Moura, que obteve 716 votos, seguida por Luiz Gustavo Sunhiga, diretor da AGEBB, que registrou 672.

O Conselho de Administração do BB é formado por oito membros: a presidenta, três indicados pelo Ministério da Fazenda, um indicado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, um eleito pelos funcionários ativos do BB (Caref) e dois indicados pelos acionistas minoritários.

É importante que os funcionários participem do processo para escolha de Caref e indiquem de maneira qualificada seu representante no CA, principal instância decisória do banco em relação ao seu direcionamento estratégico. O candidato eleito, ao tomar posse como membro do Conselho de Administração do BB, irá atuar na defesa dos interesses da organização, exercendo plenamente todas as competências de guardião dos princípios, valores, objeto social e sistema de governança da organização.

Fonte: AGEBB

Banco do Brasil convocará este ano mil concursados aprovados, diz Tarciana Medeiros

Publicado em: 26/02/2025

O Banco do Brasil irá convocar em 2025 mais mil novos funcionários, após diversas contratações no ano passado, afirmou nesta quinta-feira (20) a presidente Tarciana Medeiros. A executiva não mencionou a data exata das nomeações, mas afirmou que a tendência é de reinvenção e expansão das operações.

A executiva destacou que a companhia tem aumentado o contingente voltado para tecnologia, visando a expansão em segmento digital.

O Banco do Brasil vem sendo pressionado por candidatos aprovados no cadastro reserva do certame de 2022, que cobram que os 1.039 aprovados para o cargo de agente de tecnologia sejam chamados pela estatal. A previsão era de que novas nomeações ocorressem em janeiro deste ano.

As cobranças se dão diante da expectativa de que o Banco do Brasil anuncie em breve o edital para a realização de um novo concurso.

A expectativa para um novo certame é tamanha que vem sendo alvo de golpistas. O BB emitiu um alerta no último mês sobre um golpe que usa o nome da instituição para enganar candidatos com páginas falsas que simulam inscrições para um falso processo seletivo do banco, induzindo vítimas a pagar taxas via Pix ou boleto bancário.

Fonte: Infomoney

BB Americas Bank abre segundo escritório em Orlando

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O BB Americas Bank, subsidiária do Banco do Brasil nos Estados Unidos, inaugura nesta terça-feira, 25, o segundo escritório em Orlando. Com instalações de última geração e serviços especializados, projetados para aprimorar a experiência do cliente, o novo escritório faz parte da estratégia do banco de fortalecer a atuação na região central da Flórida.

Para Delano Valentim, CEO do BB Americas Bank, a instituição é um banco sólido e confiável, respaldado pela tradição do Banco do Brasil e pela segurança do FDIC nos Estados Unidos. “A marca BB é reconhecida e respeitada pelos brasileiros; somos a mesma marca na América do Norte. Nosso compromisso é oferecer as melhores soluções adaptadas a cada cliente em seu momento. Nossas equipes estão dedicadas a criar ofertas e produtos para ajudar os clientes a comprar uma nova casa, solicitar cartões de crédito ou fazer investimentos financeiros com retornos sustentáveis. Estamos aqui para fornecer uma experiência bancária única e personalizada, com soluções digitais, mas com a proximidade de um relacionamento com pessoas reais”, afirma.

O novo escritório do BB Americas Bank, localizado no Kirkman Building (7055 S Kirkman Rd, Suite 107, Orlando, FL 32819), terá vocação de atendimento aos clientes Private, com apoio e suporte aos negócios.

Após a expansão dos negócios do Banco do Brasil S.A. para os Estados Unidos, o BB Americas Bank foi estabelecido em 2012. O banco oferece soluções inovadoras com serviços especializados em inglês, português e espanhol e possui quatro agências operando na Flórida: Aventura, Brickell, Lighthouse Point e Orlando.

Subsidiária do Banco do Brasil, o BB Americas Bank oferece uma ampla gama de soluções financeiras nos Estados Unidos, incluindo serviços bancários digitais, gestão de patrimônio e investimentos estratégicos para clientes de alto valor e empresas que procuram expandir sua presença no mercado norte-americano.

Clientes do Banco do Brasil possuem benefícios ao utilizar o BB Americas Bank, como integração dos serviços no App BB, abertura de conta totalmente digital, ofertas para cartões e financiamentos aproveitando o histórico de crédito do cliente no BB, com taxas competitivas.

Em 2024, o BB Americas Bank teve um lucro de US$ 47 milhões (equivalentes a R$ 247 milhões), que contribuiu para o resultado do Banco do Brasil nos negócios internacionais.

Para mais informações sobre os serviços do BB Americas Bank, visite https://www.bbamericas.com/br/.

Fonte: Banco do Brasil

BB se prepara para o pior e alerta brasileiros para tempos difíceis

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O Banco do Brasil elevou significativamente suas provisões para devedores duvidosos (PDD), alcançando um nível recorde de R$ 41,9 bilhões. Esta decisão contrasta com a estratégia adotada por outros grandes bancos brasileiros, como Bradesco, Santander e Itaú Unibanco, que optaram por reduzir suas provisões. A medida do Banco do Brasil reflete uma postura mais cautelosa diante de possíveis inadimplências, especialmente no setor do agronegócio.

Em 2024, o agronegócio brasileiro enfrentou um aumento expressivo nos pedidos de recuperação judicial, com um crescimento de 529% em relação ao ano anterior. Este cenário adverso, combinado com a alta da taxa Selic e o bloqueio do Plano Safra, pode ter motivado o Banco do Brasil a reforçar suas provisões como uma medida preventiva.

Qual o impacto da crise no agronegócio?

A crise no agronegócio tem gerado preocupações significativas no setor financeiro. O aumento nos pedidos de recuperação judicial é um indicativo claro das dificuldades enfrentadas por empresas agrícolas. Este cenário de incerteza econômica levou o Banco do Brasil a adotar uma postura mais conservadora, aumentando suas provisões para se proteger contra possíveis calotes.

O agronegócio é um dos pilares da economia brasileira, e qualquer instabilidade nesse setor pode ter repercussões amplas. A decisão do Banco do Brasil de aumentar suas provisões pode ser vista como uma estratégia para mitigar riscos e garantir a estabilidade financeira em um momento de incerteza.

Otimismo retorna ao mercado brasileiro?

Apesar das dificuldades enfrentadas pelo agronegócio, há sinais de otimismo no mercado financeiro brasileiro. Uma pesquisa do Bank of America revelou que gestores de fundos estão mais confiantes em relação ao desempenho do Ibovespa, com projeções de crescimento para 130 mil pontos. Além disso, a percepção sobre o dólar também melhorou, com expectativas de que a moeda encerre o ano em um patamar mais baixo do que o previsto anteriormente.

Esse otimismo pode ser atribuído a uma série de fatores, incluindo a expectativa de estabilidade política e econômica, bem como a confiança nas políticas fiscais do governo. No entanto, é importante que o governo mantenha seu compromisso com a responsabilidade fiscal para sustentar essa confiança no longo prazo.

Como o Banco Central está inovando com o Pix?

O Banco Central do Brasil está prestes a lançar uma nova funcionalidade do Pix, que permitirá pagamentos por aproximação. Esta inovação visa facilitar ainda mais as transações financeiras, permitindo que os usuários realizem pagamentos sem a necessidade de acessar o aplicativo da instituição financeira. A previsão é que essa funcionalidade esteja disponível em todo o país até o final de fevereiro de 2025.

O Pix tem se consolidado como uma ferramenta essencial no sistema financeiro brasileiro, promovendo a inclusão financeira e aumentando a eficiência das transações. A introdução do pagamento por aproximação é mais um passo na evolução do sistema, tornando-o ainda mais acessível e conveniente para os usuários.

Quais são as perspectivas para o varejo brasileiro?

As previsões para o varejo brasileiro no trimestre entre fevereiro e abril de 2025 não são animadoras. De acordo com a Ibevar-FIA Business School, espera-se uma queda de 2,86% nas vendas em comparação com o trimestre anterior. O varejo ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, deve sofrer uma retração ainda maior, de 3,26%.

Os segmentos mais afetados serão os de livros e revistas, artigos de uso pessoal, e móveis e eletrodomésticos. Por outro lado, os setores de alimentos e supermercados devem apresentar um desempenho positivo, com ligeiros aumentos nas vendas. Essa perspectiva reflete os desafios econômicos enfrentados pelo país, mas também aponta para oportunidades de crescimento em setores específicos.

Fonte: Estado de Minas

Banco do Brasil aprova pagamento de R$ 852,5 milhões em JCP do 1T25

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O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou nesta quarta-feira (26 de fevereiro) a distribuição de R$ 852,49 milhões em remuneração antecipada aos acionistas sob a forma de Juros sobre o Capital Próprio (JCP). Os valores são relativos ao primeiro trimestre de 2025.

O valor é correspondente a R$ 0,14935148468 por ação.

Os valores serão pagos em 21 de março de 2025, tendo como base a posição acionária de 11 de março. Assim, as ações serão negociadas da forma “ex” a partir de 12 de março.

No caso do JCP, haverá retenção de imposto de renda na fonte sobre o valor nominal de acordo com a legislação vigente. Os acionistas dispensados da referida tributação deverão comprovar esta condição até 13 de março em uma das agências do BB.

Fonte: Infomoney

Maior parceiro da agricultura familiar, BB participa do Desenrola Rural

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Anunciado pelo Governo Federal no começo do mês, o Programa Desenrola Rural busca facilitar a regularização de dívidas de agricultores familiares e suas cooperativas e ampliar o acesso às linhas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). As condições começaram a vigorar nesta segunda-feira (24) e estarão disponíveis até 31 de dezembro deste ano.

A iniciativa também contribui para fortalecer as atividades e cadeias produtivas e garantindo segurança alimentar e a geração de emprego e renda no campo. Considerando a importância da medida, o Banco do Brasil, principal parceiro da agricultura familiar, está participando ativamente do programa, reforçando seu compromisso histórico com o desenvolvimento da agricultura familiar.

Condições diferenciadas

Os produtores que fazem parte do público-alvo do programa terão acesso a condições especiais para quitação ou renegociação de dívidas:

a) Descontos de até 70% para liquidação ou renegociação de débitos inscritos na Dívida Ativa da União (DAU);
b) Crédito Instalação do Programa Nacional de Reforma Agrária – Incra (PNRA);
c) Descontos de até 80% para liquidação ou renegociação de operações com risco integral do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), observados os saldos devedores das operações na data de liquidação;
d) Condições diferenciadas para liquidação ou renegociação de dívidas junto ao Banco do Brasil, observada a Políticas de Crédito e Cobrança do BB.

Os agricultores familiares com dívidas inscritas na DAU deverão realizar a renegociação de seus débitos diretamente com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), por meio da Plataforma Regularize.

Para as dívidas de Crédito Instalação do PNRA, os beneficiários deverão procurar diretamente o Incra para quitação dos débitos com desconto.

Clientes que possuam operações de Pronaf contratadas entre 1º/1/2012 e 31/12/2022 com recursos e risco integral do FCO, cujas parcelas tenham sido contabilizadas em prejuízo pelo Fundo até 12/02/2025 (data de publicação do Decreto), poderão procurar o BB para liquidar ou renegociar as parcelas com descontos de até 80%, observados o somatório dos saldos devedores na data de liquidação.

Os clientes que possuam dívidas financeiras contabilizadas em prejuízo ou em atraso há mais de 180 dias em operações contratadas com recursos e com risco integral do BB, deverão procurar o Banco para renegociar suas dívidas.

Acesso ao crédito

Além da regularização de dívidas, o Desenrola Rural tem como objetivo impulsionar a concessão de novos financiamentos nas linhas Pronaf A, A/C e B com recursos do Tesouro Nacional ou Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), abrangendo os clientes com dívidas enquadráveis no Desenrola Rural ou aqueles que não possuam dívidas elegíveis, mas estejam inscritos nos cadastros privados de crédito, desde que o somatório dessas dívidas não ultrapasse R$ 20 mil.

Outra novidade é a possibilidade dos agricultores familiares assentados da reforma agrária, que já tenham atingido o teto de contratação, poderem contratar novas operações na linha Pronaf A, com teto de até R$ 50 mil e bônus de adimplência de 25%.

Com essas medidas, estima-se que, apenas no BB, 406 mil produtores sejam beneficiados com o Desenrola Rural.

Canais de Atendimento

Além do atendimento na rede de agências, os produtores interessados na renegociação por meio do Desenrola Rural podem utilizar o app BB e o Internet Banking (www.bb.com.br/renegocie). Pelo WhatsApp BB, basta enviar uma mensagem com #renegocie para o número 61 4004 0001. Além da Central de Relacionamento pelos números 4004 0001 (Capitais) e 0800-729-0001 (demais regiões).

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil alcança R$ 400 bilhões na carteira agro

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O Banco do Brasil atingiu em fevereiro a marca histórica de R$ 400 bilhões na carteira de crédito de agronegócios e agricultura familiar. A cifra representa um crescimento de 12% em relação ao mesmo período de 2024 e reforça o compromisso do Banco com o apoio ao segmento e o protagonismo na execução do Plano Safra, permeando toda a cadeia produtiva, desde os pequenos agricultores, os médios e grandes produtores até as cooperativas, agroindústrias e demais elos do setor, alcançando 96% dos municípios brasileiros, financiando mais de 200 culturas e atividades agropecuárias em quase 700 mil operações, sendo 2/3 para pequenos e médios produtores.

Os recursos são distribuídos em diversas modalidades de crédito, como custeio pecuário e agrícola (aquisição de sementes, adubos e outros insumos), investimentos em máquinas/equipamentos, obras, armazenagem, irrigação, energias renováveis e recuperação de solos e pastagens, biodiversidade e inovações no campo, além de linhas para comercialização, industrialização e capital de giro.

“Atingir o marco de R$ 400 bilhões na carteira agro é motivo de orgulho para o Banco do Brasil e é fruto de muito trabalho integrado das diversas áreas e equipes do time BB e da relação de confiança e parceria dos nossos clientes. É resultado da atuação da mais ampla e especializada rede de atendimento e apoio técnico aos clientes e negócios, com presença, proximidade e boas práticas, além do suporte operacional para concessão de crédito, por meio de uma engrenagem eficiente de processos, tecnologias e metodologias de controles e riscos”, afirma Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB.

Na atual safra, o Banco do Brasil já desembolsou R$ 162 bilhões, número em linha com o mesmo período da safra anterior. Reafirmando a parceria com o campo, apenas entre os dias 21 e 25 de fevereiro, período em que houve uma curta suspensão parcial de linhas com recursos de equalização do Plano Safra 2024/25, foram desembolsados R$ 2,2 bilhões nas diversas modalidades disponíveis. Do volume de recursos equalizáveis recebidos na safra, o BB já executou 65%, bem acima da média do mercado.

Para 2025, o BB projeta expansão da carteira de crédito agro de 5% a 9% (guidance), avançando no propósito de ser próximo e relevante na vida das pessoas, famílias, empresas e comunidades, apoiando a agricultura familiar e empresarial em todos os momentos, tanto nos bons como nos mais difíceis, a exemplo de prorrogação de dívidas rurais, permitindo ajuste de capacidade de pagamento e manutenção das atividades produtivas, conforme previsto no Manual de Crédito Rural.

Para além do crédito, o BB dispõe de amplo e completo portfólio de soluções financeiras, como assessoria, seguros e meios de pagamento, agregando mais valor, segurança e comodidade para os clientes. Destaque também para a atuação nos tradicionais Circuitos BB Agro de Negócios e Treinamentos, em centenas de feiras, eventos e dias de campo, levando orientação, práticas sustentáveis, tecnologias e mais capacitação aos agricultores e pecuaristas em todas as regiões.

Fonte: Banco do Brasil

BB e Petrobras anunciam operações que totalizam R$ 6,5 bi

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Banco do Brasil e Petrobras assinaram a contratação de duas operações de crédito com compromissos de sustentabilidade, sendo uma no valor de R$ 3,5 bilhões, e a outra no valor de R$ 3 bilhões, ambas com vencimento em 2032. Além dessas operações, as empresas anunciam ainda nesta quinta-feira (20/02) a renovação de Linha de Crédito Compromissada (Revolving Credit Facility – RCF) no valor de R$ 2 bilhões, com vencimento original em 2026, agora prorrogado para 2030 e celebração de Protocolo de Intenções visando à cooperação técnica, sem ônus para as partes, no desenvolvimento de projetos voltados à descarbonização e à preservação de biodiversidade.

“A parceria entre a Petrobras e o Banco do Brasil demonstra a força da colaboração entre duas instituições brasileiras de grande relevância, unindo esforços em prol de um futuro sustentável. Essa iniciativa reforça nosso compromisso com a transição energética e com a preservação da biodiversidade, contribuindo para o desenvolvimento do país de forma responsável e alinhada aos desafios globais de sustentabilidade”, ressaltou a presidente da Petrobras, Magda Chambriard.

Os contratos das operações contam com compromissos de sustentabilidade, por meio dos quais BB e Petrobras declaram que estão comprometidos com planejamento estratégico de longo prazo e para a aplicação dos recursos previstos para promoção da biodiversidade, de biocombustíveis, energias renováveis, eficiência e transição energética. A avaliação do cumprimento desses compromissos será realizada anualmente, com base nos indicadores apresentados pelas empresas, por meio de uma consultoria externa.

“Graças ao nosso comprometimento com a agenda de sustentabilidade, fomos eleitos em 2025 como o Banco Mais Sustentável do Mundo, pela sexta vez. Mais do que o reconhecimento do mercado, essa agenda é fundamental para a transição para uma economia mais verde, diversa e inclusiva. Atuamos não apenas na concessão de crédito sustentável, mas também com consultoria e transferência de inteligência que permita aos nossos clientes avançar em projetos que beneficiem as empresas, as pessoas e o meio ambiente. Nesse sentido, é crucial ter a Petrobras como um parceiro relevante nessa busca, unindo pioneirismo e inovação com compromisso social, ambiental e climática, sem perder de vista a nossa missão de contribuir para o desenvolvimento do nosso país”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do BB.

O Banco do Brasil já é net-zero nas suas emissões de carbono diretas e tem o compromisso de alcançar net-zero nas suas operações da sua carteira financiada até 2050, além de ampliar sua atuação no mercado de créditos de carbono, com foco nos biomas brasileiros. Essas iniciativas fortalecem o compromisso do Brasil com os ODS das Nações Unidas e com a agenda climática internacional, conforme os Compromissos BB 2030 para um Mundo + Sustentável.

“A contratação da linha de crédito com compromissos de sustentabilidade reforça o comprometimento da Petrobras com a responsabilidade socioambiental, preparando a companhia para o futuro da transição energética não apenas em nossos projetos e operações, mas também em nossas práticas financeiras”, destacou o diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores da Petrobras, Fernando Melgarejo.

Protocolo de Intenções

A celebração do Protocolo de Intenções entre Banco do Brasil e Petrobras amplia as alternativas de apoio às iniciativas de transição energética e reforça iniciativas ligadas ao conceito de “finanças verdes”, com foco em sustentabilidade, ações para a prevenção das mudanças climáticas e proteção da biodiversidade. O acordo incentivará também a identificação e avaliação conjunta de projetos, estruturas financeiras e financiamentos relacionados à descarbonização e à preservação da biodiversidade.

Em novembro de 2024, durante o G20, o Banco do Brasil e a Petrobras Biocombustível (PBIO) já haviam anunciado um acordo técnico para fortalecer a cadeia de biocombustíveis. O acordo de cooperação técnica tem como objetivo promover práticas sustentáveis e explorar oportunidades no setor de biocombustíveis, assegurando a aquisição de insumos de fornecedores e cooperativas.

Fonte: Banco do Brasil

BB e Sicoob ampliam rede de aceitação do Pix por aproximação

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Em uma parceria inédita, o Banco do Brasil e o Sicoob expandem a rede de aceitação do Pix por aproximação. A ferramenta agora pode ser utilizada nas máquinas Sipag, além dos dispositivos da Cielo e demais terminais habilitados, beneficiando todos os clientes BB pessoa física e cooperados do Sicoob. A solução permite que as transações sejam realizadas de forma rápida e eficiente, proporcionando uma experiência de pagamento mais conveniente para os clientes.

A funcionalidade de pagamento por aproximação está disponível diretamente no aplicativo do banco. O ambiente, já familiar aos clientes, oferece uma robusta camada de segurança e mecanismos antifraude. A solução atende à demanda por agilidade nos pagamentos por aproximação, sem a necessidade de compartilhar dados em ambientes de terceiros.

Para que clientes do Banco do Brasil e Sicoob realizem pagamentos de até R$ 200, basta conferir o valor na maquininha, abrir o aplicativo do banco, clicar em “Pix por aproximação” e realizar a autenticação biométrica ou digitar a senha de login do aplicativo. O pagamento é concluído em poucos segundos, aproximando o celular da maquininha habilitada para receber Pix por aproximação, na tela do QR Code. Para valores superiores a R$ 200, é necessário digitar a senha transacional, a mesma utilizada no Pix tradicional.

A funcionalidade está disponível para dispositivos Android. Para utilizá-la, é necessário habilitar a opção de “NFC e Pagamentos sem contato” no celular. Além disso, deve-se indicar qual aplicativo padrão será utilizado para essa funcionalidade: para clientes do Banco do Brasil, selecionar “Serviço Pix por Aproximação BB”; para cooperados do Sicoob, selecionar “Pix por Aproximação Sicoob”.

Pedro Bramont, diretor de Meios de Pagamentos do Banco do Brasil, destaca a importância da parceria: “Desejamos ir além de pagar e receber, e, para isso, entendemos a importância da inovação e das parcerias estratégicas para materializar essa entrega aos nossos clientes em todos os segmentos. Unir esforços com um parceiro relevante como o Sicoob é proporcionar as melhores experiências nas atividades cotidianas dos nossos clientes comuns, com disponibilidade, segurança e agilidade, e ainda estar próximo e ser relevante na vida das pessoas em todos os momentos”, ressalta.

Marcos Vinicius Viana Borges, diretor de Operações do Sicoob, reforça a importância desta funcionalidade: “Essa parceria reafirma o nosso propósito em oferecer soluções acessíveis e transformadoras aos cooperados e ao mercado. Estamos muito orgulhosos pela entrega e honrados pela parceria com o Banco do Brasil, uma iniciativa conjunta que promete trazer mais agilidade e praticidade a todos”, declara.

O Pix por aproximação está disponível em maquininhas Cielo e Sipag de estabelecimentos comerciais em 99% dos municípios brasileiros, reforçando o objetivo de disponibilizar inovação, agilidade e segurança. Com essa expansão, o Banco do Brasil e o Sicoob buscam facilitar ainda mais o dia a dia dos clientes, oferecendo uma solução de pagamento moderna e segura que atende às necessidades de um mercado cada vez mais digital.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil divulga crédito com benefícios em campanha de verão

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“Não deixe as preocupações de início de ano atrapalharem o seu sossego”. É com esse conceito que o Banco do Brasil lança sua nova campanha e sugere que os brasileiros tragam o salário para o BB, direto no aplicativo do banco. Desenvolvida pela agência Nova, a ação de comunicação sobre soluções de crédito com benefícios, como empréstimo com cashback e mais vantagens para organizar as finanças neste restinho de verão.

“A campanha apresenta um típico dia da estação mais quente do ano: praia lotada e todos os atrativos do verão, mas o personagem principal do filme não consegue esquecer o quanto as obrigações financeiras de início do ano ainda perturbam o seu descanso. É um filme leve e dinâmico, que traz um personagem com expressões que se baseiam nas trends de reacts bem-humoradas da internet”, diz Paulo Ribas, diretor de criação da agência Nova.

A campanha terá início em 23/02, durante o programa Fantástico (TV Globo) e, além de comercial de TV, o plano de mídia inclui spot de rádio e mídias digitais, além de estratégia regionalizada.

Criado pela agência Nova, o filme foi produzido pela Landscape, com direção de cena de Livia Stacciarini. A produção de som ficou a cargo da Sonido.

Fonte: Banco do Brasil

Cancelamento da mudança do Cenesp frustra bancários, que cobram BB

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A localização do Cenesp (Centro Empresarial São Paulo), situado no Jardim São Luiz, zona sul da capital paulista, é motivo de grande insatisfação para os bancários do Banco do Brasil que trabalham nos Cenop´s (Centros de Apoio aos Negócios e Operações), centros operacionais da Diop (Diretoria de Operações).

Desde que foram alocados no Cenesp, em 2019, a localização do prédio é motivo de muitas reclamações por parte destes trabalhadores.

“O Cenesp está localizado em uma região de difícil acesso para os trabalhadores. É extremamente desgastante para o bancário, especialmente em uma cidade como São Paulo, que enfrenta graves problemas com de mobilidade e trânsito, perder quatro horas no trajeto de ida e volta para o trabalho”, diz o dirigente do Sindicato e bancário do BB, Peppe.

Para aumentar ainda mais a insatisfação dos trabalhadores, em 2024 o Banco do Brasil reuniu uma comissão de trabalhadores do Cenesp para que visitassem e avaliassem um novo prédio identificado pelo banco, localizado na região da Avenida Paulista.

O novo local foi aprovado por todos, o que gerou uma enorme expectativa de que a mudança de prédio de fato aconteceria. Porém, na última quarta-feira, 19 de fevereiro, os gerentes informaram aos trabalhadores que o processo havia sido encerrado e que o banco não fecharia o contrato do novo local devido ao não atendimento de especificações técnicas por parte do locador, o que frustrou os trabalhadores.

Diante da situação, dirigentes do Sindicato se reuniram com a administração do banco, que por sua vez garantiu que o banco não desistiu de buscar um novo local o quanto antes.

“Cobramos do BB celeridade neste processo, para que os bancários tenham mais qualidade de vida, e que todos os pré-requisitos mínimos exigidos pela Disec (Diretoria de Suprimentos Corporativos e Patrimônio), que vetou o contrato com o prédio da região da Paulista, sejam avaliados antes que o possível novo local seja apresentado aos trabalhadores. Além disso, cobramos também que, enquanto a mudança não ocorre, que seja ampliado o TRI (Trabalho Remoto Institucional) para os bancários alocados no Cenesp” conclui o dirigente do Sindicato e representante da Fetec/CUT-SP na Comissão Executiva dos Empregados do Banco do Brasil (CEBB), Antonio Netto.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Como Previ foi de histórico de superávit a rombo que preocupa o mercado

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Após entregar resultados positivos nos fechamentos de 2022 e 2023, a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) passou a quase totalidade de 2024 no vermelho.

De janeiro e novembro do ano passado, o Plano 1 do fundo de previdência acumulou déficit de R$ 13,97 bilhões, resultado este que chamou atenção do Tribunal de Contas da União (TCU) e levou a corte a abrir uma auditoria sobre a gestão da Previ.

O rombo é o pior desde 2021, quando o fundo registrou fluxo negativo de R$ 15,78 bilhões no mesmo recorte temporal.

Rafael Zattar, professor de finanças e fundador da Carteira Z, ao olhar para o passado e para o rombo mais expressivo em 2021, aponta que “na época não teve tanto barulho porque o contexto era outro”.

“A economia ainda estava meio bagunçada por causa da pandemia, os juros subiram rápido e isso pegou praticamente todo mundo de jeito, não só a Previ”, explica.

“Como boa parte do prejuízo veio da marcação a mercado de títulos públicos, muita gente viu aquilo como um problema de curto prazo, sem impacto real no longo prazo. E, de fato, o déficit foi revertido rapidamente, então acabou não virando uma crise.”

Naquele momento, a crise da Covid-19 impactou cadeias globais de abastecimento e gerou volatilidade, afetando tanto investimentos de renda fixa quanto de renda variável, explicou a própria Previ em balanço anual.

No caso do atual rombo, Zattar explica que veio de dois lugares: a queda da Vale e a marcação a mercado dos títulos públicos.

“O prejuízo veio muito por causa da queda da Vale, o que liga um alerta sobre a falta de diversificação dos investimentos. Em vez de ser só uma consequência do mercado, como foi em 2021, dessa vez parece mais um erro na estratégia de gestão”, aponta o analista financeiro.

“Além disso, a nomeação de João Fukunaga, um sindicalista sem experiência no mercado financeiro, gerou desconfiança. Muita gente começou a se perguntar se a Previ está sendo bem administrada e se esse rombo não era evitável”, afirmou à CNN.

No acumulado de janeiro até novembro — período do rombo —, o Plano 1 da Previ concentrou 27,88% de seus ativos em renda variável.

Estes investimentos registraram 9,04% de prejuízo e lideraram as perdas no ano. Mesmo em 2021, durante a Covid-19, o déficit nesta classe foi menos expressivo (1,79%). Em 2022 e 2023 o lucro superou 16%.

Em 2021, o lucro com esta classe de ativos foi de 10,49%; em 2022, de 12,43%; e em 2023, de 11,21%.

“A Vale despencou 23% no ano, e como a Previ tem uma grande exposição na empresa, isso bateu forte no resultado. O problema aqui não é só a Vale ter caído, mas sim o tamanho da aposta no ativo”, avalia o analista financeiro.

“Quando um fundo coloca muito dinheiro em uma única ação, ele fica refém dos humores do mercado e de qualquer problema específico da empresa. Se fosse Petrobras, Itaú ou qualquer outra, o risco seria o mesmo. O fato é que faltou diversificação”, pontua.

E com a abertura da auditoria do TCU, Zattar observa que “o assunto ganhou outro tom”.

“A sensação é de que pode ter tido falha na administração do fundo. No fim das contas, não é só o tamanho do déficit que faz diferença, mas sim a percepção de que a situação poderia ter sido evitada”, conclui.

“Esses fatores [citados] levantam dúvidas sobre a diligência na gestão dos ativos da Previ e se estratégias mais conservadoras ou diversificadas poderiam ter sido adotadas para mitigar esses riscos. A Previ poderia ter evitado um déficit desse tamanho com uma gestão mais prudente, diversificando melhor os investimentos e reduzindo a exposição a ativos voláteis.”

Fonte: CNN Brasil

Rombos e CPI: histórico de fundos reforça necessidade de auditoria na Previ

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Para especialistas consultados pela CNN, o histórico de prejuízos e suspeitas em fundos de pensão deixam lições que devem ser aplicadas no recente caso da Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ).

A principal delas é de que: uma apuração profunda e sem viés político deve ser efetivada.

O Tribunal de Contas da União (TCU) iniciou, em 11 de fevereiro, uma auditoria na gestão da Previ, após um déficit de R$ 14 bilhões no Plano 1 entre janeiro e novembro de 2024. A solicitação partiu do ministro Walton Alencar Rodrigues, que expressou “gravíssimas preocupações” com o resultado do fundo.

Esse não é o primeiro episódio em que há questionamentos sobre a gestão de fundos de pensão no Brasil.

Entre 2015 e 2016, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) investigou suspeitas na gestão dos fundos da Caixa Econômica Federal (Funcef), dos Correios (Postalis), da Petrobras (Petro) e da própria Previ.

Esse não é o primeiro episódio em que há questionamentos sobre a gestão de fundos de pensão no Brasil.

Entre 2015 e 2016, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) investigou suspeitas na gestão dos fundos da Caixa Econômica Federal (Funcef), dos Correios (Postalis), da Petrobras (Petro) e da própria Previ.

Foram investigados indícios de fraude e má gestão no período entre 2003 e 2015.

O relatório aprovado pela CPI calculou prejuízo de R$ 6 bilhões nas quatro entidades e pediu esclarecimento sobre 353 suspeitas de crimes e infrações administrativas, além de 146 indiciamentos.

“Casos do passado mostram que é necessária uma auditoria. É uma medida de transparência da gestão e boa prática de governança. Se os resultados são provisórios, se comprometem a sustentabilidade dos planos, somente uma análise especializada independente dirá, afirma Gilberto Braga, professor de finanças do MBA do Ibmec.

Em 2021, um levantamento do próprio TCU identificou que 55% dos fundos de pensão apresentam suscetibilidade “alta” ou “extrema” a riscos de integridade.

O tribunal examinou a estrutura de governança de 31 Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC).

Se essa governança sempre estivesse em dia, casos mais drásticos do passado poderiam ter sido evitados, destaca Roberto Gil Uchôa, responsável pela Área de Finanças, da Escola de Negócios (IAG) da PUC-Rio.

“Por uma questão de governança e transparência, todos os fundos de pensão vinculados a empresas públicas deveriam expor em seus relatórios a parte de suas carteiras que estão sendo impactadas por influência legais e políticas, bem como os resultados contábeis e financeiros decorrentes. Talvez assim, situações como a do Postalis – fundo de previdência dos Correios –, que quase seguiu à insolvência, poderiam ser evitadas”, afirma Uchôa.

André Gilberto, CEO e responsável pela área de Direito Administrativo do CGM Advogados, indicou que a materialização desses riscos pode ter grande impacto e repercussões negativas em todo o sistema de previdência complementar.

“O quadro completo — fragilidades na governança, somadas às carências apontadas na fiscalização pela Previc — é bem preocupante”, alerta.

Para os especialistas ouvidos pela CNN, ainda não é possível cravar semelhanças e diferenças nos “porquês” entre o caso atual e o passado. Eles indicam que a auditoria do TCU sobre o fundo de pensão se faz necessária por este exato motivo: é necessário apurar as causas do prejuízo na Previ.

“Entender as causas e efeitos de um resultado negativo de um fundo de pensão é algo indispensável para se avaliar se ele é capaz de bancar seus compromissos futuros. Em particular, é preciso se saber se as perdas são conjunturais ou estruturais, indica o advogado Emanuel Pessoa.

Casos do passado

Segundo Renan Silva, professor de economia do Ibmec, em determinado aspecto a natureza do prejuízo do passado se diferencia daquele verificado na Previ entre janeiro e novembro do ano passado — que se concentra nos investimentos em renda variável, em empresas da bolsa de valores.

“No passado as perdas foram com ativos ilíquidos não listados em bolsa de valores, classificados como private equity, empresas em situação pré-operacionais ou mesmo startups. De qualquer forma, faz-se necessário uma auditoria independente para a conclusão sobre a origem dos prejuízos”, indica Silva.

A análise está em linha com a percepção de Luigi Micales, gestor da Black Swan.

“A Postalis, por exemplo, acumulou um rombo de R$ 5,6 bilhões em 2014 que foi resultado de investimentos que incluíam títulos da Venezuela e Argentina”, indica.

O advogado Emanuel Pessoa destaca que, mesmo durante a análise preliminar, casos passados de corrupção e ingerência política em fundos de pensão estatais geram receio diante de perdas elevadas.

“Entender as causas e efeitos de um resultado negativo de um fundo de pensão é algo indispensável para se avaliar se ele é capaz de bancar seus compromissos futuros. Em particular, é preciso se saber se as perdas são conjunturais ou estruturais, caso este último que seria mais preocupante”, pontua Pessoa.
Como funcionam os fundos de pensão?

Cada fundo de pensão possui um regulamento interno, que descreve as diretrizes de investimento que seus gestores devem seguir. Essa política de investimentos é aberta para que seus membros tenham clareza sobre onde estão colocando seu dinheiro.

Segundo a Previ, seu Plano 1, que é destinado aos funcionários do Banco do Brasil (BB) admitidos até dezembro de 1997, deve assegurar:

Complemento de aposentadoria por invalidez;
Complemento de aposentadoria por tempo de contribuição;
Complemento de aposentadoria por idade;
Complemento antecipado de aposentadoria;
Renda mensal vitalícia;
Renda mensal temporária por desligamento do plano;
Complemento de pensão por morte;
Renda mensal de pensão por morte.

“Os recursos arrecadados são investidos e a rentabilidade desses investimentos garante o pagamento dos benefícios. E tudo sob o controle do beneficiário, que participa da gestão dos recursos, podendo votar ou ser votado para o Conselho Deliberativo”, explica a cartilha do Plano 1 da Previ.

Fonte: CNN Brasil

Eleição Caref: Sunhiga agradece apoio por votação expressiva

Publicado em: 19/02/2025

O diretor Jurídico da AGEBB, Luiz Gustavo Sunhiga, candidato apoiado pela associação na Eleição Caref 2025, não obteve sucesso no pleito realizado entre os dias 7 e 13 de fevereiro. “Apesar de não ser o resultado que esperávamos, é o momento de agradecer por todo apoio e confiança que recebi”, destaca o gerente, com 22 anos de BB, 14 deles como gerente-geral em agências de varejo em São Paulo e Minas Gerais.

Sunhiga foi o quarto candidato mais votado na eleição, com 672 votos. Selma Cristina Alves Siqueira, com 5.733 votos, e Suzana Alves de Melo, com 1.139, terminaram nas duas primeiras colocações, seguidas por Sonia Nascimento de Moura, que obteve 716 votos.

Como a primeira colocada não atingiu 50% dos votos válidos (que excluem brancos e nulos), nova votação em segundo turno acontecerá de 6 a 12 de março entre as duas candidatas mais votadas. “Realmente obtive uma votação expressiva. Fiquei surpreso e feliz, de coração, com os 672 votos a mim confiados”, declara. “Sigamos em frente, aprendendo muito em cada processo e pensando sempre em buscar o melhor para todos nós”, completa ele, que além de atuar na AGEBB, também é membro do Comitê Inova, destinado à defesa permanente da Previ, Cassi e ANABB.

O Conselho de Administração do BB é formado por oito membros: a presidenta, três indicados pelo Ministério da Fazenda, um indicado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, um eleito pelos funcionários ativos do BB (Caref) e dois indicados pelos acionistas minoritários. Em 2025, foram 172 candidaturas habilitadas para a eleição.

É importante que os funcionários participem do processo para escolha de Caref e indiquem de maneira qualificada seu representante no CA, principal instância decisória do banco em relação ao seu direcionamento estratégico. O candidato eleito, ao tomar posse como membro do Conselho de Administração do BB, irá atuar na defesa dos interesses da organização, exercendo plenamente todas as competências de guardião dos princípios, valores, objeto social e sistema de governança da organização.

Fonte: AGEBB