BB e entidades mantêm diálogo para soluções sustentáveis da Cassi

Publicado em: 21/08/2025

A quinta mesa de negociação entre o Banco do Brasil, as entidades representativas dos funcionários e aposentados e a diretoria da CASSI foi realizada na sexta-feira, 15. O encontro manteve o foco na construção conjunta de alternativas que assegurem a perenidade do Plano de Associados da CASSI, reafirmando o compromisso das partes com o diálogo aberto, responsável e transparente.

O encontro foi marcado pela continuidade do diálogo construtivo e pelo compromisso mútuo de buscar soluções que considerem tanto a sustentabilidade financeira quanto a qualidade assistencial do Plano. Representantes das entidades destacaram a importância de avaliar detalhadamente os cenários apresentados, considerando os reflexos de longo prazo para os associados.

Análise técnica e responsabilidade coletiva

A mesa reforçou a necessidade de uma análise técnica criteriosa, que considere não apenas os aspectos financeiros imediatos, mas também a sustentabilidade do modelo de autogestão nos médio e longo prazos.

Durante os debates, foram debatidas alternativas para a construção de um modelo de custeio mais sustentável. Além disso foram reafirmados os princípios da corresponsabilidade e do uso consciente do Plano, elementos fundamentais para a manutenção de uma assistência abrangente e acessível. A CASSI continua investindo em atenção primária, com mais de 680 mil atendimentos nas CliniCASSI em 2024, e mantém em andamento uma análise de modelos de custeio pelo time técnico da instituição, buscando as melhores formas de aprimorar a gestão e sustentabilidade do Plano.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes,destacou que o modelo precisa preservar a justiça e a solidariedade. “Defendemos a construção de um modelo que garanta sustentabilidade para a Cassi, mas não aceitaremos soluções que quebrem o princípio da solidariedade ou que onerem excessivamente os trabalhadores. A proporção 70%/30% entre Banco e funcionários é essencial para manter o equilíbrio e assegurar o acesso à saúde de qualidade. Também exigimos que haja cobertura para os egressos dos bancos incorporados e uma solução definitiva para os admitidos após 2018, que hoje estão sem perspectiva de assistência no pós-laboral”, afirmou.

Os representantes dos funcionários reforçaram que a solução para garantir o atendimento aos egressos não pode recair sobre o plano associados, bem como insistiram na necessidade de avançar na inclusão dos admitidos a partir de 2018, que atualmente não têm cobertura de saúde no período pós-laboral.

Compromisso com a transparência

O Banco do Brasil reafirmou seu compromisso com a saúde dos funcionários e com a construção de uma solução viável e transparente. Da mesma forma, as entidades representativas demonstraram abertura ao diálogo e disposição para trabalhar conjuntamente na busca pela melhor alternativa para todos os envolvidos.

A diretoria da CASSI manteve sua equipe técnica à disposição para apoiar as análises necessárias e fornecer todas as informações solicitadas pelas partes, garantindo que as decisões sejam baseadas em dados confiáveis e projeções consistentes.

Transparência e acesso às informações

Acompanhar as negociações e se informar por fontes oficiais é fundamental. A CASSI mantém um compromisso com a transparência e atualizações constantes. Para isso, é importante que os funcionários acompanhem os canais da CASSI, que trazem informações relevantes sobre prevenção, cobertura, serviços e atualizações da mesa de negociação.

Participaram da mesa funcionários do BB – Dipes e UPE, além de representantes da CASSI e as entidades representativas dos funcionários: AAFBB, ANABB, FAABB, Contec e Contraf. As negociações seguem e a próxima mesa está agendada para o dia 28 de agosto. Novas atualizações serão divulgadas aqui no site bem como nos portais das entidades. Acompanhe os canais oficiais e participe desse momento decisivo para o futuro da nossa assistência à saúde.

A próxima rodada de negociações foi agendada para o dia 28 de agosto, às 14h30.

Fonte: Cassi com Contraf-CUT

BB tem lucro de R$ 11,2 bi no primeiro semestre, queda de 40,7%

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Pressionado por novas regras contábeis e pelo aumento da inadimplência, o lucro do Banco do Brasil (BB) caiu no primeiro semestre. De janeiro a junho, a instituição financeira teve lucro líquido ajustado de R$ 11,2 bilhões, queda de 40,7% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo balanço divulgado na noite desta quinta-feira (14) pela instituição.

No segundo trimestre, de abril a junho, o BB lucrou R$ 3,8 bilhões, recuo de 60% em relação ao mesmo período de 2024. Em nota, o BB informou que atravessa um momento de ajuste para expandir-se mais à frente.

“O ano de 2025 é de ajuste para aceleração do crescimento. Projetamos lucro entre R$ 21 e R$ 25 bilhões e seguimos com investimentos estruturantes para geração de riqueza aos nossos acionistas, oferecendo a melhor experiência e soluções mais adequadas aos nossos clientes. Isso passa pelo relacionamento pautado pela proximidade, pelo uso intensivo de tecnologia e capacitação permanente dos nossos funcionários”, destacou em comunicado a presidenta do BB, Tarciana Medeiros.

Caso o lucro de 2025 fique na projeção máxima de R$ 25 bilhões, o valor será inferior ao lucro recorde de R$ 37,9 bilhões obtido em 2024.

Em janeiro, entrou em vigor uma resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) que alterou a contabilidade das instituições financeiras e interferiu no resultado. Aprovadas em 2021, as novas regras só entraram em vigor neste ano.

A resolução muda o modelo de provisões (reservas financeiras para cobrir possíveis calotes) para perda esperada, feita com base em estimativas. Isso afetou a maneira como algumas despesas e receitas são reconhecidas.

Pelas novas regras, o reconhecimento das receitas de juros das operações consideradas estágio 3 (com atrasos acima de 90 dias) pelo regime de caixa fez com que o banco deixasse de reconhecer R$ 1 bilhão em receitas de crédito. O regime de caixa só permite o reconhecimento de receitas quando o dinheiro efetivamente entra no caixa da instituição financeira.

Inadimplência

O índice de inadimplência, que considera atrasos de mais de 90 dias, subiu para 4,21% no segundo trimestre, contra 3,86% no primeiro trimestre de 2024 e 3% no segundo trimestre do ano passado. O resultado é influenciado principalmente pelo agronegócio, segmento onde o banco lidera na concessão de crédito.

Revisão das projeções

Com a queda no lucro, o BB revisou as projeções para 2025. Os novos números são os seguintes:

  • Crescimento da carteira de crédito: 3% a 6%, contra estimativa anterior de 5,5% a 9,5%;
    Margem financeira bruta: R$ 102 bilhões a R$ 105 bilhões; em maio, a projeção não tinha sido divulgada;
  • Custo do crédito (perdas esperadas com inadimplência e outros riscos): R$ 53 bilhões a R$ 56 bilhões; em maio, a projeção não tinha sido divulgada;
  • Lucro líquido ajustado: R$ 21 bilhões a R$ 25 bilhões; em maio, a projeção não tinha sido divulgada;
    Receitas com serviços: projeção mantida entre R$ 34,5 bilhões e R$ 36,5 bilhões;
  • Despesas administrativas: projeção mantida entre R$ 38,5 bilhões e R$ 40 bilhões.

Crescimento do crédito

Apesar da queda do lucro, o BB emprestou mais no segundo trimestre. A carteira de crédito ampliada encerrou junho em R$ 1,3 trilhão, alta de 1,3% no trimestre e de 11,2% em 12 meses.

Na distribuição por segmentos de crédito, os resultados foram os seguintes:

  • Pessoa Física: R$ 342,6 bilhões no fim de junho, alta de 2% no trimestre e 8% em um ano, com destaque para a nova modalidade de crédito consignado para CLT, destinado a trabalhadores da iniciativa privada.
  • Pessoa Jurídica: R$ 468 bilhões, alta de 1,8% no trimestre e de 14,7% em um ano. Desse total, R$ 271 bilhões são para grandes empresas e R$ 75 bilhões para clientes do governo.
  • Agronegócios: R$ 404,9 bilhões, alta 8% em um ano, com destaque para as linhas de custeio e investimento. Nos nove meses do Plano Safra 2024/2025, o Banco do Brasil desembolsou R$ 225,8 bilhões em crédito ao segmento e pretende emprestar R$ 230 bilhões para o Plano Safra 2025/2026.
  • Carteira de Crédito Sustentável: R$ 396,5 bilhões, financiando atividades que geram impactos sociais e ambientais positivos, com alta de 10,6% em 12 meses.

Receitas e despesas

As receitas de prestação de serviços somaram R$ 8,8 bilhões no segundo trimestre. O valor representa alta de 4,7% em relação ao trimestre anterior, mas queda de 1% em relação a junho do ano passado.

As despesas administrativas totalizaram R$ 9,7 bilhões no segundo trimestre, alta de 1,9% em relação ao primeiro trimestre e de 4,7% na comparação com junho de 2024. O BB justificou a elevação com base na contratação de servidores aprovados no último concurso público e ao aumento de salários de 4,6% concedido em setembro do ano passado.

Dividendos

Por causa da queda dos lucros, o Banco do Brasil reduziu de 40% para 30% a parcela do lucro distribuída aos acionistas. Em julho, o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, documento que orienta a execução do Orçamento, reduziu a projeção de dividendos de estatais para 2025 de R$ 43,4 bilhões para R$ 41,9 bilhões. Na ocasião, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou que a queda se devia à diminuição de dividendos pagos pelo Banco do Brasil ao governo, maior acionista do banco.

Fonte: Agência Brasil

Banco do Brasil ganha fôlego em agosto após “fundo do poço”

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Desde que atingiram seu topo histórico, em maio deste ano, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) passaram por um forte movimento vendedor, recuando dos R$ 29,57 para a mínima do ano, cotadas a R$ 18,12 — queda de 38,7%, em menos de três meses.

O “fundo do poço” do preço da ação do BB, que retomou aos patamares de preços de 2023, foi desencadeado após a decepção com os resultados do balanço do primeiro trimestre, por conta, entre outros fatores, pela inadimplência do agronegócio.

Semana passada, com a divulgação dos resultados do segundo trimestre, novo resultado desfavorável, com queda de 60% do lucro, revisões para baixo das projeções e corte de dividendos. Mesmo assim, as ações subiram e já acumulam alta de quase 7% em agosto.

Do ponto de vista da análise técnica, o atingimento da mínima do ano desencadeou uma reação compradora. Assim, no curto prazo, o papel mostra sinais de recuperação após semanas de pressão vendedora, enquanto no médio prazo a leitura é de tentativa de retomada após três meses seguidos de baixa.

Para entender até onde o preço das ações do Banco do Brasil (BBAS3) pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica Banco do Brasil (BBAS3)

No gráfico diário, os papéis de BBAS3 vêm mostrando recuperação consistente. Na última sessão, a ação avançou 2,03%, encerrando cotada em R$ 21,07 e sustentando-se acima das médias móveis, o que reforça a perspectiva positiva de curto prazo.

Para que a tendência de reação se consolide, o ativo precisa superar inicialmente as resistências em R$ 21,18 e R$ 22,54. Caso consiga este rompimento, o próximo objetivo será a média de 200 períodos, em R$ 24,48. Acima desse patamar, os alvos se projetam para R$ 25,60/R$ 26,95, com prolongamento possível em R$ 28,58 e no topo histórico de R$ 29,57.

Por outro lado, caso perca força compradora, a retomada da baixa se confirmará com a quebra do suporte em R$ 19,86/R$ 19,00. Abaixo desse nível, os vendedores devem mirar a faixa de R$ 18,12/R$ 17,35, com suportes adicionais em R$ 16,00/R$ 15,33.

Análise de médio prazo

No gráfico semanal, a leitura mostra que, após a queda que levou o papel da máxima histórica de R$ 29,57 até a mínima do ano em R$ 18,12, agosto marca um ponto de virada.

Até o momento, o ativo acumula valorização de 6,95% no mês, embora ainda carregue uma perda de 9,62% em 2025.

A recente superação da média de 9 períodos e o fato de vir de duas semanas consecutivas de alta reforçam a chance de recuperação.

Caso consiga confirmar a tendência, o primeiro alvo relevante está na média de 21 períodos, seguido pelas resistências de R$ 21,18/R$ 22,54. O rompimento dessa faixa abrirá caminho para R$ 24,45, depois R$ 27,08/R$ 28,58, e por fim o topo histórico em R$ 29,57.

No cenário oposto, se a pressão vendedora voltar a ganhar força, a primeira ameaça está no rompimento da média de 200 períodos, em R$ 19,90, o que poderia levar o papel novamente a R$ 18,12/R$ 17,77. Abaixo disso, os alvos passam a ser R$ 15,33/R$ 13,20, com prolongamentos mais distantes em R$ 12,30 e R$ 10,38.

Fonte: Infomoney

BB descarta dividendo antecipado após distribuição cair para 30% do lucro

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O Banco do Brasil (BBAS3) informou, por meio de fato relevante, que não vai antecipar a distribuição de dividendos referentes ao terceiro trimestre de 2025. Os valores serão pagos integralmente no dia 11 de dezembro deste ano. O banco diz estar em convergência para o payout (percentual do lucro distribuído em proventos) de 30%, aprovado pela administração no último dia 13 de agosto.

O BB costumava distribuir entre 40% e 45% do lucro, mas revisou o percentual diante da queda de mais de 60% do lucro no segundo trimestre deste ano. A inadimplência do agronegócio pressionou os resultados do banco no período.

A inadimplência atual é resultado da seca de 2023 e das enchentes no Sul em 2024. Ao todo, são 20 mil clientes do setor agro com contas em atraso há mais de 90 dias, de um total de um milhão — 2% da base. Entre esses devedores, 74% são clientes que nunca haviam apresentado inadimplência com o banco até 2023.

Na teleconferência dos resultados trimestrais, o CFO Geovanne Tobias destacou que o foco da instituição está na geração orgânica de capital e na recuperação da carteira de crédito, principalmente no segmento de agronegócio. A expectativa é de que não haja pagamento extraordinário de proventos este ano.

A presidente Tarciana Medeiros, por sua vez, enfatizou que a redução no payout é uma fase temporária. “Estamos passando por um ciclo que, eventualmente, será superado, e retornaremos ao patamar de rentabilidade que o Banco do Brasil sempre teve. Mesmo assim, este foi o quarto maior lucro da história do banco”, destacou.

O BB registrou lucro líquido ajustado de R$ 3,8 bilhões entre e maio e junho deste ano. O número é 60,2%menor que o registrado no mesmo período em 2024.

Fonte: Exame

CFO do BB manda recado para dividendos e não descarta ‘agrado’

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O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou resultados que além de abaixo do esperado, também trouxe más notícias para os investidores que investem na ação pensando em dividendos.

Além de ter cortado o payout (fatia paga aos acionistas) de 40% para 30%, o banco também não anunciou novos pagamentos.

Apesar disso, o BB está confiante de que poderá retomar alguma normalidade em 2026. E isso poderia significar até um dividendo extraordinário para o ano que vem, a depender do cenário e a exemplo do que o Itaú (ITUB4) já faz.

Mesmo assim, a ideia é que o banco foque em normalizar sua operação, com inadimplência mais controlada e uma carteira mais limpa.

Ou seja, o CFO do Banco do Brasil, Geovanne Tobias, descarta dividendos extraordinários para este ano.

“Dois mil e vinte e cinco é o ano para fazer o freio de arrumação para nos prepararmos para 2026”, destaca.

Para isso, a ideia é que o banco seja mais seletivo na carteira agro e amplie o segmento de pessoas físicas, “que é onde a gente tem e consegue trazer um pouco mais de rentabilidade”.

Efeito manada em Banco do Brasil

O CFO cita ainda o efeito manada. No ano, o Banco do Brasil desaba 30% em meio aos resultados ruins.

“Há muitos investidores que começam ali nas mídias sociais e relatórios e é aquele velho fenômeno manada, eles entram na alta e vendem na baixa”, afirma.

Ainda segundo ele, se olhar a correção que aconteceu do papel, hoje o Banco do Brasil está sendo negociado perto de 60% do valor patrimonial dele, do valor de dívida dele.

“É de se esperar que caia refletindo essa queda no lucro, por conta de todos esses ajustes que a gente está fazendo”, diz.

Na sua visão, o preço do BB é conjuntural, refletindo um aumento do curto prazo que não significa necessariamente a sustentabilidade de resultado que o Banco do Brasil é capaz de gerar.

“Isso abre, sim, uma oportunidade enorme para quem acredita no Banco do Brasil, acredita no nosso propósito e conhece essa empresa. É uma empresa que tem mais de 200 anos de história e que sempre foi tida como uma boa pagadora de dividendos”.

“Esse ciclo vai passar e o Banco do Brasil vai retornar ao patamar de rentabilidade que ele estava. Então, é um excelente momento de entrada, mesmo considerando um yield que também não é um yield ruim”.

Tobias recorda que se comparar o yield do Banco do Brasil com o de outras empresas, vai estar pagando 6% de yield, para uma ação que hoje está sendo negociada 60% do valor patrimonial.

“Ou seja, é como se você falasse que o Banco vale menos do que o que está no livro dela, no balanço. Agora, se você quer efetivamente curto prazo, cuidado, eu acho que o investidor tem que se informar. A gente deu o quarto maior lucro da história do Banco do Brasil”.

Fonte: Money Times

Tarciana diz que banco segue legislação do Brasil e de países onde atua

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A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, afirmou nesta quarta-feira que a instituição segue a legislação brasileira, mas também obedece as leis dos mais de 20 países onde atua, ressaltando que o banco segue forte e robusto.

Bancos brasileiros, incluindo o BB, viram suas ações despencarem na terça-feira diante de ruídos desencadeados pela decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), de que leis e decisões estrangeiras não se aplicam a brasileiros no Brasil.

O despacho pode afetar a aplicação da Lei Magnitsky, dos EUA, que impôs sanções ao ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Em seminário do Ministério da Fazenda sobre governança na gestão pública, Medeiros afirmou, sem citar nomes, ser “muita falta de responsabilidade” quando um brasileiro coloca em xeque a solidez e a integridade de uma empresa como o Banco do Brasil, em discurso similar ao de membros do governo, que têm criticado a atuação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos EUA em busca de sanções contra o Brasil.

Fonte: Portal MSN

Banco do Brasil alcança marca de R$ 7 bilhões no Crédito do Trabalhador

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O Banco do Brasil atingiu nesta semana a marca histórica de R$ 7 bilhões em contratações no Crédito do Trabalhador, programa lançado em março deste ano e voltado a empregados com carteira assinada. Desde então, já foram realizadas 732 mil operações com mais de 115 mil empregadores, em um valor médio de R$ 9,5 mil por empréstimo.

O Crédito do Trabalhador oferece condições mais acessíveis de financiamento, permitindo a substituição de dívidas com juros elevados por parcelas menores e ajustadas à realidade de cada cliente. O programa contribui com a redução do endividamento e o fortalecimento do orçamento doméstico.

Para Tarciana Medeiros, presidenta do BB, a marca reflete a boa receptividade do mercado e a efetividade da estratégia da instituição. “Chegar a R$ 7 bilhões nessa modalidade, em tão pouco tempo, é resultado da confiança dos trabalhadores, do apoio das empresas parceiras e do empenho da nossa rede de atendimento. Já havíamos declarado no início da nossa gestão a intenção de crescer no crédito privado e temos orgulho em atingir esse valor, que reforça nosso protagonismo e compromisso em oferecer soluções que beneficiam milhares de famílias brasileiras. Continuaremos atuando para que os clientes troquem operações mais caras pelo crédito do trabalhador, uma linha mais segura e com melhores condições”, afirma.

O desempenho do BB no programa é impulsionado por uma combinação de fatores: a experiência do Banco em mais de 20 anos de consignado público, a utilização de tecnologia para análise e concessão de crédito, e a atuação especializada da rede de atendimento.

Com uma plataforma que integra informações de empresas e trabalhadores, o Banco do Brasil personaliza ofertas, assegurando agilidade, eficiência no atendimento e melhores condições. A liderança desde seu lançamento demonstra o potencial do modelo para democratizar o acesso ao crédito em condições justas e competitivas.

Fonte: Banco do Brasil

BB Expenses, a solução que transforma a gestão de despesas corporativas

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O Banco do Brasil, em parceria com a startup Payfy, lança o BB Expenses, uma solução voltada à gestão de despesas realizadas com cartões corporativos, pré-pagos e governamentais. A ferramenta foi desenvolvida para atender tanto empresas privadas quanto órgãos públicos, com o objetivo de modernizar os processos de prestação de contas e conciliação de gastos. O anúncio foi feito durante participação do BB no Rio Innovation Week.

Utilizando recursos de inteligência artificial, o BB Expenses permite o monitoramento em tempo real das transações realizadas com os cartões, simplificando etapas operacionais e promovendo maior controle e transparência.

O aplicativo facilita o dia a dia do portador do cartão ao viabilizar consultas de transações, saldos, limites e, principalmente, a prestação de contas por meio da digitalização de notas fiscais e outros documentos. Sempre que uma transação ultrapassa os limites definidos pelas políticas internas da organização, alertas automáticos são enviados aos gestores responsáveis, reforçando a conformidade com as diretrizes estabelecidas. A interface da plataforma é responsiva e intuitiva, e todas as etapas do processo contam com segurança e rastreabilidade.

“A solução BB Expenses incorpora tecnologias avançadas como inteligência artificial e integração com sistemas públicos e privados, o que promove maior controle, transparência e agilidade nos processos. Essa iniciativa reforça o compromisso do Banco do Brasil com a inovação e com a entrega de soluções que atendem às demandas de empresas e instituições públicas. Destaca-se também o papel do BB Ventures, Programa de Investimento em Startups do Banco, na viabilização do projeto, evidenciando a capacidade em fomentar parcerias inovadoras com startups investidas. A colaboração com a Payfy foi essencial para construir uma solução moderna e alinhada às melhores práticas do mercado”, comenta Raquel Castelo de Carvalho Ferrari, executiva de Soluções em Meios de Pagamento e Serviços do BB.

Além das funcionalidades operacionais, o BB Expenses oferece ferramentas que favorecem a análise estratégica. A plataforma disponibiliza dashboards interativos e relatórios personalizados que permitem avaliações rápidas e fundamentadas em dados. É possível configurar políticas de gastos por projeto, centro de custo ou servidor, visualizar saldos e despesas em tempo real, integrar com sistemas de gestão pública e gerar relatórios que apoiam a tomada de decisão.

Fonte: Banco do Brasil

Como produtos viram hábitos, segundo um diretor do Banco do Brasil

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Em um cenário de disputa acirrada pela atenção do cliente, transformar os produtos e serviços em hábito é um desafio e tanto para todo tipo de empresa, inclusive bancos e fintechs. Para Pedro Bramont, diretor de Meios de Pagamentos do Banco do Brasil (BB), a estratégia inclui, entre outros aspectos, entregar uma promessa de valor clara, reduzir o esforço inicial de uso, ser indispensável na rotina do usuário, oferecer recompensas rápidas e frequentes, permitir personalização e criar um senso de comunidade.

“Hoje, mais de 550 marcas tentam fazer contato com você todas as semanas. Os produtos estão cada vez mais fáceis de copiar e ‘commoditizados’. E os clientes estão cada vez menos leais às marcas. Então, quando seu produto entra na rotina do cliente, o CFO [executivo-chefe de Finanças] fica feliz porque manter um cliente custa duas a três vezes menos que conquistar um novo”, disse Pedro, em palestra na “Rio Innovation Week 2025“, nesta terça-feira (12/8).

Na visão do executivo, no setor financeiro, o apelo já está no que se almeja com os próprios produtos e serviços financeiros – economizar, aumentar os rendimentos ou comprar um imóvel, por exemplo. “Por isso, a primeira pergunta sempre precisa ser: qual é a grande promessa de valor desse produto?”, afirmou ele, em conversa com o Finsiders Brasil.

Objetivos

Segundo Pedro, o BB aplica esses conceitos em recursos como o “Minhas Finanças”, que ajuda no controle financeiro. “Menos de 4% dos brasileiros fazem orçamento próprio porque é difícil mesmo fazer”, explicou. A solução conecta dados do Open Finance de outras instituições onde o cliente mantém conta para facilitar a gestão financeira. “Qual era nosso objetivo? Criar uma rotina de organização financeira para a pessoa poder comprar outras coisas, guardar dinheiro melhor, se aposentar mais cedo.”

Recentemente, o banco também lançou um posicionamento batizado de “Colecione momentos” para sua família de cartões, exemplificou o executivo. “A gente não está falando que nosso cartão dá tanto cashback ou anuidade. Isso são benefícios funcionais. Estamos falando de momentos que podem ser colecionados, como fazer uma viagem, pagar uma massagem para você e sua familia, usando o cartão”, citou.

Canais conversacionais cumprem outro papel no acesso a serviços financeiros, mencionou Pedro. Não à toa, o WhatsApp segue bastante relevante para públicos com menor conhecimento financeiro. “É uma ferramenta intuitiva. Você vai escrevendo. Por isso que a IA Generativa também ganhou muita força. Você fala e a solução te responde”, disse o diretor do BB.

Parte da rotina

Ainda no setor financeiro, como um case fora do Brasil de um produto que se tornou hábito, Pedro mencionou em sua palestra o Apple Pay, carteira digital da Apple, que somava mais de 500 milhões de usuários até 2023.

Para além da indústria financeira, diversos produtos ganharam o dia a dia das pessoas, comentou o executivo. Entre eles, Spotify (mais de 560 milhões de usuários ativos mensais), Nespresso (85% dos clientes usam ao menos cinco vezes por semana), Kindle (30 milhões de usuários ativos que baixam de dois a três títulos mensais) e air fryer (65% usam 3 vezes por semana).

Fonte: FI Insiders

BB é destaque em ranking de sustentabilidade e mudanças climáticas

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O Banco do Brasil alcançou um novo patamar de reconhecimento internacional por suas práticas ambientais, sociais e de governança (ASG). Nesta semana, a instituição recebeu nota A no Carbon Disclosure Project (CDP) – ranking internacional que avalia como organizações ao redor do mundo lidam com as mudanças climáticas. Com isso, posiciona-se entre os 2% das mais de 22 mil empresas avaliadas globalmente, sendo o único banco brasileiro a atingir esse nível de excelência. O CDP é uma organização internacional sem fins lucrativos que avalia a transparência e a gestão ambiental de empresas e governos.

O BB é o único banco brasileiro a conquistar a referida nota e integrar a “A List” do CDP em 2024, ano marcado por mudanças rigorosas na metodologia de avaliação. O Banco se destacou em sete áreas: governança, políticas ambientais, energia, verificação de emissões, riscos e oportunidades, engajamento na cadeia de valor e influência em políticas públicas.

“O protagonismo do BB na agenda ASG faz parte do nosso compromisso em gerar valor para a sociedade, para os investidores e para o planeta. Um exemplo disso é a nossa carteira de negócios sustentáveis que representa cerca de 30% do volume total de crédito. Essa atuação de destaque também reforça a importância de nossa presença na COP30, um evento que [LM1] é uma convocação coletiva para continuar fazendo história, com estratégia, propósito e ação, em todos os níveis”, afirma a presidenta Tarciana Medeiros.

O Banco do Brasil é reconhecido internacionalmente pelo compromisso com os princípios ASG. Diversos índices, ratings e rankings nacionais e internacionais atestam as credenciais verdes do BB. Nossa carteira de crédito sustentável chegou a 394 bilhões e temos um compromisso de atingir 500 bilhões até 2030.

Outros reconhecimentos internacionais

Sustainalytics
O Banco do Brasil ainda alcançou seu melhor resultado histórico no ESG Risk Rating da Sustainalytics, com score 17,2 pontos e classificação como “baixo” risco ESG, o único banco brasileiro a atingir este resultado. A trajetória de melhoria na pontuação foi contínua: 20,6 em 2022, 19,3 em 2023, 18,7 em 2024 e 17,2 em 2025. Cabe ressaltar que quanto menor a pontuação apurada, melhor o resultado, pois o risco ESG é mais baixo.

Os principais destaques incluem risco “negligenciável” nas dimensões de resiliência financeira, integração ESG em finanças e governança de stakeholders. A pontuação também reflete avanços em privacidade de dados, ética nos negócios e capital humano.

FTSE4Good
O Banco do Brasil também manteve sua posição de liderança no índice FTSE4Good, da Bolsa de Londres (score 4,2 em uma escala de 0 a 5), com pontuação ESG superior à média do setor bancário global, da indústria e do país.

No índice, mensurado pelo London Stock Exchange Group (LSEG), a nota geral de 4,2 obtida pelo Banco supera a média do subsetor (3,3), da indústria (2,7) e do Brasil (3,2). A nota máxima na dimensão ambiental (5,0) indica que a instituição está bem-posicionada frente aos desafios climáticos. Em Governança e Social, o BB também superou as médias setoriais, com destaque para diversidade, compliance e gestão de riscos.

Fonte: Banco do Brasil

OAB reagirá na Justiça à fala da presidente do Banco do Brasil

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A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) disse na segunda-feira (18.ago.2025) que notificará a presidente do BB (Banco do Brasil), Tarciana Medeiros, e avalia processá-la por ter dito que o banco pode acionar judicialmente advogados que orientam produtores rurais a entrar com pedido de recuperação judicial.

A decisão foi tomada após declaração da executiva em entrevista coletiva, na sexta-feira (15.ago.2025).

Na ocasião, Medeiros disse que o departamento jurídico do banco está analisando os escritórios que, segundo ela, vêm orientando de forma ostensiva contra o BB, e que avalia a possibilidade de acioná-los judicialmente.

A fala gerou reação do Conselho Federal da OAB, que considera a medida uma tentativa de criminalização do exercício da advocacia.

A entidade disse que enviará uma notificação extrajudicial pedindo esclarecimentos à presidente do banco.

“É inaceitável que, em pleno 2025, uma integrante do primeiro escalão do governo, líder de um dos maiores bancos do país, tente criminalizar o exercício legítimo da advocacia”, afirmou a OAB.

A ordem informou ainda que, se confirmada a intenção de judicializar a atuação de advogados, usará “todos os recursos disponíveis” para defender a categoria e poderá acionar a Justiça contra Medeiros.

A declaração de Medeiros foi feita em meio à divulgação dos resultados do 2º trimestre de 2025. No período, o banco registrou queda de 60% no lucro líquido ajustado, impactado principalmente pelo aumento nas provisões para perdas de crédito.

As provisões somaram R$ 15,9 bilhões, alta de 104% em relação a 2024. Desse total, R$ 7,9 bilhões correspondem a perdas esperadas no agronegócio, setor que representa 33,8% da carteira de crédito expandida do banco.

Segundo a presidente, muitos desses produtores ingressaram diretamente com pedidos de recuperação judicial, sem procurar o banco para renegociação.

A CEO afirmou que houve orientação inadequada por parte de consultorias e escritórios de advocacia.

“Conhecemos uma parte desses clientes e sabemos que eles não procuraram o banco para fazer essa renegociação. Nesse espaço jurídico, houve uma tentativa de abuso”, afirmou Medeiros.

Procurado, o BB disse em nota que já procurou a entidade para tratar sobre o tema.

Afirmou que a instituição “respeita e enaltece” o exercício da advocacia. E que, na verdade, o que combate é a prática inadequada de alguns profissionais “que vai de encontro inclusive aos preceitos éticos da OAB, sobrecarregando o sistema judiciário brasileiro e prejudicando a vida de produtores rurais”.

Fonte: Poder 360

Um ano de Fale com o Presidente: escuta que virou ação no Economus

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A inspiração para criar o Fale com o Presidente surgiu de um momento simples, mas simbólico: o encontro do Fred com uma participante que aguardava atendimento na recepção do Economus. (Clique aqui para assistir o vídeo).

A partir desse gesto de escuta direta, nasceu a ideia do Fale com o Presidente. Mais do que um meio de contato, a iniciativa ajudou a reforçar vínculos de confiança, promover encaminhamentos rápidos e identificar pontos de melhoria.

Números que contam histórias

Em seu primeiro ano, o Fale com o Presidente registrou 501 casos recebidos, de 328 participantes. Mais de 96% dos casos foram solucionados.

Os temas mais frequentes foram da área de Saúde (autorizações, rede de atendimento, reembolso) e Previdência (informes e demonstrativos). Veja o post com os números em nosso Facebook, clicando aqui.

Ideias que viraram ação

A prática da escuta ativa teve reflexos concretos. A partir das demandas recebidas, o Economus criou dois novos canais de atendimento especializados – WhatsApp Saúde e WhatsApp Previdência – que seguem abertos para acolher, orientar e atender com agilidade.

O Fale com o Presidente também foi porta de entrada para sugestões valiosas de participantes, que ajudaram a aprimorar processos, ferramentas e experiências, como:

Saiba mais clicando aqui.

Uma nova forma de diálogo

Desde março de 2025, o Fale com o Presidente passou a contar com o apoio direto da Ouvidoria do Economus, que auxilia no tratamento e resposta das mensagens recebidas – sempre com o acompanhamento e monitoramento da presidência.

Agora, o desafio é tornar essa escuta direta uma solução permanente, independentemente de quem esteja à frente do Instituto. Mais do que uma iniciativa pontual, o Fale com o Presidente representa um novo jeito de dialogar com os participantes.

Os canais de atendimento do Economus continuam disponíveis para acolher suas dúvidas, sugestões e necessidades.

Fale com o Presidente: (11) 94530-8134

WhatsApp Saúde – (44) 3112-4820

WhatsApp Previdência – (11) 5026-6313

Fonte: Economus

Sinal amarelo: golpes financeiros crescem e BB alerta a população

Publicado em: 06/08/2025

Desconfie! Essa é a palavra de ordem quando se trata de transações bancárias. Diante do aumento de golpes, o Banco do Brasil alerta o público sobre como se proteger de abordagens criminosas que usam links falsos, mensagens de urgência e contatos enganosos.

Com o conceito “Quem desconfia evita golpes. Na dúvida, procure o BB”, a campanha faz o uso simbólico do sinal amarelo, um alerta para agir com precaução antes que o prejuízo aconteça. A mensagem é clara: cada segundo conta para identificar uma tentativa de golpe e impedir que ela se concretize.

Atenção redobrada

O BB alerta que os golpes estão cada vez mais sofisticados e presentes no dia a dia, tanto virtual como presencialmente. Os mais frequentes são realizados via telefone, online ou com cartão. Vão desde mensagens via SMS, aplicativos com links suspeitos, e-mails ou telefonemas falsos, boletos adulterados e até troca de cartão no momento do pagamento em maquininha.

Por isso, a orientação é desconfiar, sempre. Evite clicar em links recebidos por canais não oficiais, não instale aplicativos por orientação de terceiros, não faça depósitos para contas de pessoas que você não conhece (mesmo que pareça ser um pedido de alguém conhecido) e nunca compartilhe senhas ou códigos por telefone ou mensagem.

Use sempre canais oficiais

Outra dica importante para se proteger de golpes é sempre checar a veracidade das informações por meio dos canais oficiais do banco. Preocupado com o seu bem estar, o Banco do Brasil disponibiliza um site e um guia completo com dicas atualizadas, sinais de atenção e orientações sobre como agir em caso de suspeita.

O semáforo amarelo do BB segue alerta contra golpes, sempre chamando atenção dos brasileiros e reforçando o cuidado com a segurança de seus clientes.

Fonte: G1

Após lucro de R$ 2,2 bi no 2º tri, BB Seguridade diz não visar reter caixa

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A BB Seguridade alcançou um lucro líquido recorrente gerencial de R$ 2,24 bilhões no segundo trimestre de 2025. O resultado representa um crescimento de 19,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior e uma alta de 12,2% em relação ao primeiro trimestre deste ano.

O desempenho positivo foi impulsionado principalmente pelo crescimento do resultado financeiro da BrasilSEG, seguradora do grupo, que registrou expansão de 68%. A BrasilPrev, unidade de previdência privada, também contribuiu significativamente para o resultado, assim como o aumento das receitas de corretagem nos segmentos de seguros e capitalização.

A empresa revisou para baixo suas projeções de prêmios emitidos pela BrasilSEG e das reservas de previdência. Esta decisão foi influenciada por mudanças na legislação do IOF e pela desaceleração no mercado de crédito, especialmente no segmento prestamista.

No setor rural, apesar de uma ligeira queda inicial, houve recuperação nos meses de junho e julho. A empresa mantém expectativas positivas para o segundo semestre, especialmente com o plano safra focado em micro e pequenos produtores.

Resultados e Distribuição de Proventos

A BB Corretora apresentou crescimento de dois dígitos no lucro, com expansão das receitas e do resultado financeiro. A empresa mantém sua política de distribuição de proventos, com pagamento de aproximadamente R$ 3,77 bilhões em dividendos, equivalente a cerca de R$ 2 por ação.

A companhia reforça que não pretende reter caixa, mantendo seu compromisso de distribuir resultados para tornar a ação mais atrativa aos investidores. A rentabilidade do negócio atingiu cerca de 90%, nível que a empresa considera sustentável para os próximos trimestres.

Fonte: CNN Brasil

BB Seguridade: lucro sobe 19,7% no 2T25, mas problema com prêmios piora

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A BB Seguridade (BBSE3) lucrou R$ 2,2 bilhões no segundo trimestre, alta de 19,7% em relação ao mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (4 de agosto).

A cifra ficou dentro das expectativas da Bloomberg, que esperava R$ 2,2 bilhões. O desempenho é atribuído à forte expansão do resultado financeiro combinado, impulsionado pela gestão financeira da holding, e expansão do saldo das aplicações financeiras combinadas das empresas do grupo.

Porém, a emissão de prêmio da Braseg, um dos pontos de preocupação no primeiro trimestre, voltou a cair, obrigando a empresa a revisar o seu guidance (projeções) mais detalhes na tabela abaixo.

Ao todo, o segmento emitiu R$ 3,7 bilhões, recuo de 0,5% ante o ano passado e 7,6% contra o primeiro trimestre. A queda é maior quando se considera o semestre: 3,4%. Antes da revisão das projeções, a companhia esperava crescimento de 2% a 7% neste ano.

Segundo a BB, houve impactos nos segmentos agrícola (tombo de 22,9%), decorrente do menor volume de vendas e queda do prêmio médio, e prestamista (recuo de 4,9%), com retração nas vendas no segmento pessoa jurídica.

Isso foi compensada pelo crescimento de 5,5% no produto para pessoas físicas.

Por outro lado, o lucro líquido gerencial recorrente do negócio de seguros cresceu 25,4%, impulsionado pelo resultado financeiro (+44,8%) e pela queda de 5,7 p.p. da sinistralidade.

Novo guidance da BB Seguridade

Com as projeções revisadas, agora a companhia espera aumento do resultado operacional não decorrente de juros de 1% a 4%, antes em 3% a 8%. Ou seja, o piso virou teto.

Além disso, a companhia vê crescimento de apenas 1% nos prêmios emitidos pela Braseg no melhor cenário. No pior dos mundos, os prêmios podem recuar 4%.

Outros números

No segmento de previdência (Brasilprev), o lucro avançou 19,8%, beneficiado pela redução do custo do passivo.

Houve alta também na capitalização (Brasilcap).

Lucro subiu 4,7%, com aumento nas receitas de cota de carregamento. Destaque para o produto Ourocap 30 Anos, que impulsionou a arrecadação em 24,1%.

Na corretagem (BB Corretora), o lucro líquido teve alta de 11,2%, sustentado pelo crescimento de 5,6% nas receitas de corretagem e pela expansão de 54,3% no resultado financeiro.

“Mesmo diante de um cenário desafiador, com ajustes regulatórios e volatilidade nos mercados, conseguimos ampliar nossa rentabilidade, com nosso ROAE atingindo aproximadamente 90%”, disse André Haui, presidente da BB Seguridade.

Fonte: Money Times

Ações do Banco do Brasil reagem após tombo por receios no 2º tri

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As ações do Banco do Brasil avançavam cerca de 3% nesta segunda-feira (4 de agosto), em pregão de ajustes, após tombo de quase 7% no fechamento da sexta-feira (1º de agosto), refletindo preocupações com o resultado do segundo trimestre do banco de controle estatal.

A piora dos papéis na sexta-feira à tarde acompanhou a divulgação pelo Banco Central de dados de maio sobre as instituições financeiras brasileiras que mostraram um lucro implícito para o BB bem menor do que o previsto no mercado.

Conforme os números do BC, que são vistos como um proxy contábil por analistas, sujeito a ajustes, o BB registrou em maio lucro líquido de R$ 516 milhões, de R$ 3,475 bilhões um ano antes. Em abril, havia registrado lucro de R$ 1,735 bilhão.

“Se as tendências atuais persistirem, o lucro do segundo trimestre deve ficar na faixa entre R$ 3,5 bilhões e R$ 4 bilhões, abaixo da nossa estimativa de R$ 4,6 bilhões”, afirmaram analistas do Safra em relatório ainda na sexta-feira.

Projeções de analistas compiladas pela LSEG apontam lucro líquido de R$ 5,279 bilhões para o período. O BB divulga seu balanço no próximo dia 14, após o fechamento do mercado.

Analistas do BTG Pactual, que haviam publicado relatório para o BB na véspera dos dados do BC, cortando previsões e reiterando cautela, citaram que, após os números de maio, suas novas projeções parecem otimistas.

“Levando em conta os resultados de abril e maio, seria necessário um forte salto em junho para fechar essa lacuna, o que parece improvável, especialmente diante da deterioração contínua da inadimplência no setor do agronegócio”, afirmaram.

“Ao multiplicar os números de abril e maio por 1,5 vez e ajustar pelas diferenças entre os dados do BC e os números reportados, estimamos um lucro de R$ 3,35 bilhões para o BB no segundo trimestre — 24% abaixo da nossa projeção.”

“Se anualizarmos essa estimativa de lucro do segundo trimestre junto com os números já divulgados no primeiro trimestre, o BB provavelmente apresentará um ROE (retorno sobre o patrimônio) abaixo de 10% em 2025”, estimou a equipe do BTG.

No relatório de 31 de julho, o BTG cortara o preço-alvo das ações de R$ 30 para R$ 24, com manutenção da recomendação neutra. A previsão do lucro de 2025 fora reduzida de R$29,407 bilhões para R$ 23,462 bilhões, com a de ROE passando de 15,6% a 12,5%.

Por volta de 12h15, as ações do BB subiam 2,62%, a R$ 18,83, entre os melhores desempenhos do Ibovespa, que avançava 0,64%. Na máxima até o momento, os papéis chegaram a R$ 19,02 (+3,65%). No ano, porém, ainda acumulam queda de cerca de 19%.

“Tendências desafiadoras para o Banco do Brasil”, reforçaram os analistas do Bradesco BBI sobre os números do BC em relatório a clientes no final da sexta-feira, ponderando que se trata de um proxy, que pode sofrer ajustes.

Fonte: CNN Brasil

Apertem os cintos, os gerentes de bancos viraram aplicativos de celular

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Os bancos precisam atender à demanda dos usuários por relacionamentos mais humanizados e personalizados, entregues por meio de experiências digitais intuitivas e centradas em aplicativos. É o que afirma um estudo a Galileo Financial Technologies, empresa de tecnologia financeira pertencente à SoFi Technologies, Inc., que desenvolve soluções financeiras para fintechs e demais instituições bancárias.

A companhia vem acompanhando de perto a necessidade de seus clientes de investir cada vez mais nessa mudança de paradigma com os usuários. “Não se trata apenas de digitalizar produtos e serviços; é sobre repensar a relação entre os bancos e seus clientes. Os dados mostram que os brasileiros querem mais do que eficiência nas transações. Eles buscam orientação financeira proativa e um parceiro bancário que compreenda suas necessidades individuais, e esperam que essa relação seja construída principalmente por meio de ferramentas digitais, sem perder o toque humano”, afirmou ao BRAZIL ECONOMY Abdul Assal, presidente da empresa no Brasil e na Colômbia.

Colocando mais controle nas mãos dos clientes, o banco digital possui um ecossistema mais competitivo, composto por instituições tradicionais e neobancos. A Galileo acredita que o futuro pertence às instituições que vão abraçar essa evolução que o mercado vem chamando de Gostanomics: ou seja, usar a tecnologia para fortalecer conexões humanas, com experiências personalizadas, agradáveis e eficazes, capazes de construir uma lealdade real ao longo da jornada financeira de cada cliente.

De acordo com os dados, 79% dos clientes brasileiros dizem não depender mais de gerentes bancários para obter educação financeira, e aproximadamente quatro em cada dez preferem usar sites e aplicativos das instituições financeiras como fonte principal de informações. O estudo também revelou que 66% dos brasileiros esperam receber recomendações de investimentos de seus bancos.

O Banking Consumer Study 2025, desenvolvido pela Accenture, revelou que, embora a transformação digital tenha trazido ganhos de eficiência, também criou um novo desafio para os bancos: a falta de conexão pessoal com os clientes. Por causa do avanço do digital, os usuários estão menos ligados ao seu banco principal, com 73% interagindo com múltiplos bancos e 58% adquirindo produtos ou serviços financeiros de novos fornecedores no último ano. Esses resultados vão ao encontro de uma pesquisa da Gupshup, especializada em comércio conversacional, que mostra que mais da metade dos brasileiros (50,8%) se sentem mais à vontade negociando preços por mensagens instantâneas do que presencialmente.

“Oferecer ferramentas digitais, por si só, não é suficiente para gerar lealdade duradoura. A digitalização tornou o relacionamento bancário mais transacional e menos pessoal — os bancos não conseguem se diferenciar apenas por produtos ou serviços”, afirma o head da Galileo, destacando que essa preferência por ferramentas digitais e por orientação financeira proativa indica uma mudança significativa no comportamento dos clientes, ainda mais em um país como o Brasil, onde 96,9% da população usa smartphones e a média de uso é de 9 horas e 32 minutos por dia. “Se o celular já está sempre por perto, os bancos devem se tornar o app favorito do brasileiro”, afirma Abdul.

A ideia é que os aplicativos de banco sejam cada vez mais personalizados e ofereçam recompensas gamificadas por metas de economia ou descontos exclusivos por pagamentos digitais, despertando o senso de status com ofertas e funcionalidades compartilháveis e, assim, tornando o gerenciamento das finanças uma experiência agradável e fluida. Dessa forma, o banco passa a ser um companheiro diário na vida do cliente. “Para se destacar e reter clientes, os bancos precisam ir além da digitalização e criar experiências envolventes e recompensadoras. É necessário usar a tecnologia não apenas para automatizar, mas para tornar cada interação mais significativa e conectada”, finaliza Abdul Assal.

Fonte: Brazil Economy

BB: decisão judicial sobre incorporação de gratificações

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O Banco do Brasil está descumprindo uma tutela antecipada confirmada em sentença de primeiro grau, em ação movida pelo movimento sindical em defesa dos trabalhadores afetados pela reestruturação promovida pela instituição em 2016, que suprimiu comissões e gratificações de funcionários que as recebiam há mais de 10 anos.

A decisão judicial determina que o banco mantenha ou restabeleça o pagamento das gratificações/comissões aos empregados que as receberam por 10 anos ou mais, considerando-as incorporadas aos salários. A medida inclui ainda os reflexos nas verbas trabalhistas como o Repouso Semanal Remunerado (RSR), férias acrescidas de 1/3, 13º salário, horas extras, anuênios, PLR, FGTS e contribuições para a PREVI. A multa em caso de descumprimento é de R$ 1.000,00 por dia, por empregado.

Apesar de a Justiça já ter concedido um prazo ampliado, que expirou no início de julho de 2025, o banco não efetuou o pagamento nem implementou os valores nos contracheques dos funcionários até a data limite de 20 de julho.

“Os funcionários e funcionárias do Banco do Brasil, atingidos pela reestruturação de 2016, seguem na expectativa do cumprimento da decisão judicial. Todos os dias atendemos bancárias e bancários que informam que até agora não há qualquer parcela nos seus contracheques relativa à tutela vigente, e seguem no prejuízo”, afirmou Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB).

A assessora jurídica da Contraf-CUT e sócia do escritório Crivelli Advogados, Renata Cabral, informa que a Contraf-CUT e as Federações — autoras da Ação Civil Pública — ingressaram com cumprimento provisório de sentença, no qual foi determinada a comprovação do cumprimento da tutela antecipada no prazo de 15 dias. “O banco teve ciência da decisão em 01/08/2025. Como a contagem do prazo é feita em dias úteis, o período se encerra em 25/08/2025”, explicou Renata.

Relembre o caso

A reestruturação implementada pelo Banco do Brasil em 2016 impactou profundamente os trabalhadores, ao retirar comissões e gratificações que muitos recebiam há mais de uma década. Diante da negativa do banco em negociar, a Contraf-CUT e Federações ajuizaram ação em 2017, visando o restabelecimento dos direitos retirados.

Em setembro de 2017, a Justiça concedeu tutela antecipada garantindo a manutenção dos pagamentos. No entanto, em agosto de 2018, o juiz de primeira instância extinguiu o processo, alegando ilegitimidade das entidades sindicais para atuar como substitutas processuais.

As entidades recorreram ao TRT da 10ª Região, que reconheceu a legitimidade do movimento sindical e determinou o retorno do processo à vara de origem. O Banco do Brasil recorreu ao TST, mas a decisão favorável às entidades foi mantida e transitou em julgado em dezembro de 2023.

Com o processo de volta à Vara do Trabalho, a Contraf-CUT e as Federações protocolaram, em 12 de dezembro de 2024, um novo pedido de restabelecimento imediato da tutela antecipada, que foi deferido. A pedido do banco, foi concedido um prazo de 90 dias úteis para implementação.

Em fevereiro de 2025, foi proferida a sentença de mérito, que julgou procedente a ação, determinando a incorporação das gratificações, o pagamento das parcelas vencidas e vincendas, e os respectivos reflexos salariais. A tutela antecipada foi mantida na decisão e é objeto da atual fase de cumprimento de sentença.

Atualmente, o processo principal está em fase de recurso no TRT da 2ª Região, aguardando julgamento.

Fonte: Contraf-CUT

BB lança programa para desenvolver competências digitais de lideranças

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O Banco do Brasil dá mais um passo na jornada de evolução digital e cultural com o lançamento do Líder Digital, programa que fortalece as lideranças para atuarem de forma cada vez mais estratégica com inteligência artificial e dados. Os mais de 2 mil líderes de unidades estratégicas, táticas e de apoio já estão com acesso ao programa de aprendizagem e experimentação. A expectativa do Banco é que os mais de 30 mil gestores da empresa, incluindo os da rede de atendimento, acessem os treinamentos por meio da Universidade Corporativa Banco do Brasil – UniBB.

O programa simboliza o compromisso com o futuro do trabalho, em um cenário onde novos modelos de negócios exigem novas formas de liderar. Representa o patrocínio institucional ao desenvolvimento de habilidades digitais e analíticas, formando líderes que saibam transformar dados em decisões, IA em valor e conhecimento em cultura. “A inteligência artificial não substitui lideranças, ela potencializa quem está preparado para liderar com. O Líder Digital é o que conecta conhecimento, tecnologia e estratégia no dia a dia das nossas decisões”, avalia Marisa Reghini, vice-presidente de negócios digitais e tecnologia do BB.

O Líder Digital se conecta ao posicionamento de adoção da IA e dados para tomada de decisão. Isso reforça a o papel do Banco do Brasil como protagonista na transformação dos negócios e da cultura com IA responsável, dados de qualidade e foco em resultados sustentáveis. “Capacitar líderes para o digital é investir no sucesso coletivo. É garantir que o BB esteja pronto não só para o presente, mas para tudo o que vem pela frente, com gente preparada, engajada e capaz de transformar”, afirma Ana Cristina Rosa Garcia, vice-presidente corporativa do BB.

O Banco do Brasil experimenta os benefícios do investimento em pessoas para a cultura orientada a dados e IA. Apenas em 2024, o AcademIA BB, programa de capacitação de funcionários, registrou mais de 24 mil inscrições, das quais 41% eram de mulheres. Dos funcionários inscritos, 92% se declararam iniciantes, reforçando o compromisso do programa com inclusão e acessibilidade.

Durante o programa, foram realizadas mais de 90 horas de lives e mentorias e mais de 240 mil cursos dos temas inteligência artificial e analítica foram finalizados na UniBB. Ao final, mais de 65 mil funcionários foram impactados e mais de 4,7 mil certificados foram emitidos.

Em 2025, o AcademIA se incorporou aos programas da UniBB e permanecerá sendo a base de conhecimento e capacitação para todo corpo funcional.

Fonte: Banco do Brasil

O pior está por vir para o Banco do Brasil? Veja a previsão de analistas

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As ações do Banco do Brasil (BBAS3) acumulam uma queda de quase 10% em uma semana. No ano, a performance é ainda mais fraca: os papéis amargam 21% de perda. E o pior ainda pode estar por vir para o banco estatal se o JP Morgan, o BTG Pactual e o Bradesco BBI estiverem certos.

Os três bancões informaram que o BB pode registrar um lucro ainda mais baixo do que o previsto com base em dados do Banco Central divulgados na sexta-feira (2).

Nos cálculos do JP Morgan, com base em números do Cosif (plano contábil das instituições do Sistema Financeiro Nacional), o resultado do Banco do Brasil despencou em maio, para R$ 500 milhões, ante R$ 1,7 bilhão em abril.

O documento ressalta que o novo dado implica lucro de R$ 3,4 bilhões no segundo trimestre, abaixo da previsão anterior do banco norte-americano, de R$ 4,8 bilhões.

Se os números de junho forem tão fracos quanto os de maio, como indica a inadimplência, o lucro do Banco do Brasil no segundo trimestre pode ficar entre R$ 2,8 bilhões e R$ 3 bilhões, segundo os analistas do JP Morgan.

O banco norte-americano observa que a queda das ações do BB na tarde de sexta-feira (1) já antecipa a piora do resultado: BBAS3 encerrou o pregão em queda de 6,85% — a maior do Ibovespa.

BTG e Bradesco também enxergam piora para o Banco do Brasil

Antes mesmo de ter conhecimento dos dados do Banco Central, o BTG reduziu a projeção de lucro para o Banco do Brasil: R$ 5 bilhões no segundo trimestre e R$ 23,4 bilhões em 2025. Antes, esperava R$ 6,4 bilhões entre abril e junho e R$ 29,4 bilhões no ano. A equipe também cortou as projeções para 2026.

As novas estimativas consideram os números de abril, conversas com executivos do BB e a contínua deterioração dos ativos de crédito do agronegócio. Você pode conferir aqui o relatório completo.

Para o Bradesco BBI, as informações divulgadas pelo BC apontam para uma deterioração ainda mais significativa da qualidade dos ativos rurais.

“Destacamos que a qualidade dos ativos rurais atingiu o nível mais baixo de todos os tempos, com 3,5% de inadimplência em 90 dias e 2,9% de inadimplência antecipada (15 a 90 dias)”, dizem os analistas Marcelo Mizrahi e Renato Chanes.

Com isso, o Bradesco BBI projeta margens financeiras levemente menores para este ano e o próximo, o que levou a novas estimativas de lucro líquido: R$ 23 bilhões em 2025 (16% abaixo do consenso) e R$ 27,4 bilhões em 2026 (13% abaixo do consenso).

A dupla de analistas do banco prevê ainda que o índice de inadimplência do Banco do Brasil pode continuar a se deteriorar.

Isso porque mais operações rurais do tipo bullet vencem nos próximos trimestres, e o período de reconhecimento contábil mais prolongado — decorrente da Resolução 4966 do BC — atrasa a normalização dos indicadores.

“Esperamos que o índice total atinja 5,35% até o final de 2025 e 5,0% até o final de 2026, com pico de 5,8% no segundo trimestre de 2026”, dizem os analistas do BBI.

Neste cenário, o Goldman Sachs calcula que as provisões para devedores duvidosos do BB somem R$ 14 bilhões no segundo trimestre, salto de 79% na comparação anual, impulsionado pela inadimplência maior na carteira de agro — mesmo frente ao primeiro trimestre de 2025, a alta deve ser expressiva, de 37%.

O calcanhar de Aquiles do BB: a Resolução 4966

As novas revisões em baixa para o Banco do Brasil ocorrem depois de um primeiro trimestre em que o banco público apresentou forte retração no lucro, em razão dos ajustes à Resolução 4.966 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que determina que as provisões considerem também a perda esperada.

Como o BB tem forte exposição ao agronegócio, responsável por 30% da carteira de crédito e atualmente em dificuldades, o impacto foi bem maior do que o observado nos bancos privados.

O BTG observa ainda uma crescente judicialização no setor, com várias empresas recorrendo à recuperação judicial.

Fonte: Seu Dinheiro

BB Seguridade: após desabar 20% desde máximas, 2T25 será da virada?

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A ação da BB Seguridade (BBSE3) tinha um ano bom, até a divulgação de resultados do primeiro trimestre. Os números vieram dentro das expectativas, mas os prêmios emitidos ficaram abaixo do esperado.

Deste então, a ação despencou 20%. Em relatório, o BTG Pactual afirma que as cifras podem até superar um pouco as estimativas.

No entanto, o crescimento da receita deve continuar sob pressão, principalmente devido à piora no seguro rural. Além disso, pode haver impacto do aumento do IOF (imposto cobrado nas transações financeiras) nas contribuições previdenciárias em maio e junho.

“Ainda assim, apesar da dinâmica moderada da receita, esperamos um resultado líquido decente, com crescimento tanto em relação ao trimestre anterior quanto ao ano anterior.”

O banco destaca alguns pontos positivos da seguradora, entre eles:

1 – índices de perdas muito saudáveis — ainda mais baixos que os níveis do 1º trimestre;
2 – fortes resultados financeiros em todas as subsidiárias, impulsionados por uma taxa média Selic mais alta.

BrasilSeg: prêmios em queda

Um dos pontos negativos do primeiro trimestre, o BTG projeta que os prêmios emitidos continuarão em queda, tanto em relação ao trimestre anterior quanto ao ano anterior, principalmente devido à persistente fraqueza nas linhas rurais.

“O segmento rural segue enfrentando desafios estruturais ligados ao aumento do custo do financiamento, maiores despesas e demanda mais fraca.”

O agronegócio vive um período de incertezas, com alta da inadimplência e aumento das recuperações judiciais — fatores que têm prejudicado o controlador da BB Seguridade, o Banco do Brasil (BBAS3).

Segundo dados do Banco Central, a qualidade dos ativos rurais atingiu o nível mais baixo da série histórica, com 3,5% de inadimplência em 90 dias e 2,9% de inadimplência antecipada (de 15 a 90 dias).

No seguro de vida prestamista, o desempenho tem sido misto: enquanto as vendas no varejo se mantêm estáveis, os volumes corporativos continuam em queda.

Como ponto positivo, o BTG destaca os prêmios fortes em abril do produto de folha de pagamento privada (crédito consignado privado) recém-lançado.

BB Seguridade: dá para comprar?

O BTG ressalta que as ações da BBSE passaram por uma correção significativa, tornando-se mais atraentes — com dividend yield de volta aos dois dígitos.

Porém, alguns desafios persistem. A deterioração dos resultados do Banco do Brasil limita a posição de capital da BB Seguridade, tornando improváveis novas recompras de ações no curto prazo.

“A visibilidade no segmento rural permanece baixa, aumentando a incerteza sobre as perspectivas de receita para o segundo semestre de 2025 e para 2026.”

Assim, o banco avalia que, embora o segundo trimestre deva apresentar um resultado decente — sustentado por números sólidos de subscrição e forte receita financeira —, o cenário de investimento perdeu força.

O BTG reiterou a recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 46.

No setor de seguros, o banco mantém preferência por IRB Brasil (IRBR3) e Caixa Seguridade (CXSE3).

Fonte: Money Times

Banco do Brasil adota ações afirmativas no recrutamento interno

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O Sindicato dos Bancários de São Paulo, por meio da Comissão de Empresa das Funcionárias e dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu na quarta-feira 6 de agosto com a direção do banco para discutir as mudanças no sistema de recrutamento interno DigiTAO, que passa a adotar ações afirmativas de forma estruturada.

O objetivo é promover maior diversidade e representatividade no banco, corrigindo desigualdades históricas no acesso a cargos de liderança.

Com a nova formatação, o DigiTAO passa a ter três blocos de classificação:

Bloco 1 – Priorizados: Mantém os 20 primeiros classificados por pontuação, sem alteração em relação ao modelo anterior.
Bloco 2 – Qualificados/Certificados: Inclui funcionários que participaram de programas corporativos de ascensão, sem limite de vagas.
Bloco 3 – Classificados com ações afirmativas: Seleciona os 20 primeiros classificados com aplicação de ações afirmativas, distribuídos da seguinte forma:

7 vagas por ampla concorrência
1 vaga para pessoa com deficiência
6 vagas para mulheres
6 vagas para pessoas negras, pardas ou indígenas

Caso não haja inscritos suficientes para alguma das categorias, as vagas remanescentes serão redirecionadas para ampla concorrência.

As novas regras fazem parte do compromisso do Banco do Brasil com a equidade de gênero e racial. A instituição possui metas públicas assumidas, como alcançar até 2025 ao menos 30% de pessoas negras, indígenas e quilombolas em cargos de liderança — com meta de 50% até 2030 —, e 30% de mulheres em posições de gestão até 2025, chegando também a 50% até 2030.

Outras ações afirmativas também já foram implementadas em diversas frentes da instituição.

Processos seletivos internos, da Fundação BB e da BB Asset já utilizam cotas para grupos historicamente sub-representados.

A partir de 2025, todas as autodeclarações de raça serão validadas por comissões de heteroidentificação (procedimento complementar à autodeclaração, no qual avaliam-se características físicas de candidatos para verificar a veracidade da declaração), com base em critérios estabelecidos por políticas públicas e de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que garante o uso de dados sensíveis somente com consentimento prévio do candidato.

Para Fernanda Lopes, coordenadora da CEBB, a medida representa um marco no compromisso do banco com a justiça social.

“Essa mudança no DigiTAO é um avanço importante na luta por igualdade de oportunidades no Banco do Brasil. As ações afirmativas são um passo necessário para corrigir desigualdades históricas e garantir que talentos de grupos sub-representados tenham visibilidade e acesso a cargos de liderança”, afirmou.

“Ações afirmativas não são privilégio, são reparação. É preciso combater a sub-representação com políticas concretas, e o BB está dando um passo significativo nessa direção. A CEBB acompanhará a aplicação das novas regras e a adesão às metas de diversidade”, completou.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Urgente! Risco político chegou ao Banco do Brasil

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No dia 1º de agosto, as ações do Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) despencaram mais de 6% em apenas meia hora. E quando um papel com esse nível de robustez sofre uma queda tão pontual e expressiva, vale acender o alerta.

Movimentos assim, especialmente em ativos resilientes, geralmente indicam duas coisas: ou alguém se antecipou a uma informação relevante – e a CVM até já pediu esclarecimentos – ou o mercado está sensível demais a qualquer sinal envolvendo o nome da companhia. E aqui, a meu ver, as duas coisas estão acontecendo ao mesmo tempo.

Começando pelo lucro: o banco reportou R$ 500 milhões em maio. Parece muito? Em abril foram R$ 1,7 bilhão. Em maio do ano passado, R$ 3,4 bilhões. Ou seja, o lucro evaporou 70% de um mês para o outro, e mais de 85% em 12 meses. E esse dado, sozinho, já justificaria desconforto. Mas não foi só isso.

No mesmo dia 1º, veio a bomba: o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi incluído na lista de sanções da Lei Magnitsky dos EUA, e declarou que simplesmente vai ignorar. Isso levanta uma possibilidade muito mais delicada: e se o Banco do Brasil for usado, institucionalmente, para proteger interesses políticos? O risco é real. E o estrangeiro entendeu rápido. Quem vendeu forte não foram as corretoras locais, mas o JP Morgan.

O comunicado da empresa descartou uso de informação privilegiada e avisou que o banco entra agora em período de silêncio até o resultado do 2T25, que será divulgado dia 14/08, depois do fechamento de mercado. Ou seja: dez dias de total imprevisibilidade, com o mercado nervoso e a imprensa especulando. Para quem está dentro, é hora de respirar fundo. Para quem está de fora, é hora de observar – com lupa.

BBAS3 segue com fundamentos? Sim. PVPA abaixo de 0,6, dividendos ainda atrativos, empresa bicentenária. Mas o risco aumentou, e é por isso que o desconto atual não pode ser lido com olhos ingênuos.

Se você acredita que o Banco do Brasil segue sólido apesar da turbulência, talvez seja hora de montar posição. Aos poucos. Sem concentrar. Com método. Com preço médio. Não com pressa. Não com ganância.

Porque a verdade é uma só: quem compra agora, compra com risco. E risco (ainda mais nesse nível) não combina com amadorismo.

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Fonte: Investing

Economus supera as metas de rentabilidade no 1º Semestre de 2025

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A gestão do Economus obteve resultados acima das metas atuariais em todos os planos no 1º Semestre de 2025. Com isso, o Instituto alcançou os objetivos estabelecidos pela Política de Investimentos, aprovada pelo Conselho Deliberativo da entidade.

Veja abaixo a rentabilidade de cada plano em comparação com a meta traçada para o período:

Os Perfis de Investimento do PrevMais também superaram a meta de rentabilidade do Plano (INPC + 4%). O Perfil Conservador, por exemplo, obteve resultado equivalente a 110% do CDI no período:

Cenário e estratégia

O Economus realizou movimentos estratégicos na Renda Fixa e manteve postura conservadora na gestão de Renda Variável. As decisões impactaram diretamente nos resultados positivos observados no primeiro semestre de 2025.

Para mais detalhes do desempenho dos planos e dos perfis de investimento do PrevMais, clique aqui. Os resultados são atualizados mensalmente e podem ser acessados no site do Economus clicando na aba “Investimentos” e, em seguida, “Desempenho dos Investimentos”. Depois, escolha a opção desejada.

Na área restrita aos participantes também é possível acessar o Relatório Mensal de Investimentos, contendo as carteiras e ativos de forma detalhada.

Fonte: Economus

Previ: relatório técnico do TCU considerou déficit dentro da normalidade

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Na palestra que fez aos participantes do Encontro Regional dos Funcionários do Banco do Brasil, o diretor eleito da Previ, Wagner Nascimento, mostrou o relatório técnico do Tribunal de Contas da União (TCU), que comprova estarem dentro da normalidade as aplicações feitas pelo Plano 1 da Previ, ao contrário do que disse o ministro do tribunal Walton Alencar Rodrigues, que entendeu haver indícios de falhas em procedimentos de investimentos e desinvestimentos.

“A mídia fez alarde, afirmando haver um ‘rombo’, quando, na realidade, o que havia era um déficit conjuntural, em 2024, de R$ 3,2 bilhões, em nada relevante. Em 2015 houve déficit de R$ 16, 1 bilhão e o TCU não falou nada, nem a imprensa. Os déficits e superávits podem acontecer, mas o plano está bem, está em equilíbrio”, afirmou.

Acrescentou que a mídia que vinha criticando a Previ deixou o caso de lado após ser conhecido o conteúdo do relatório técnico. O comportamento leva a crer que havia outro tipo de motivação. Avaliou que o TCU extrapolou das suas atribuições ao fiscalizar a Previ, já que a tarefa cabe à Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementa), que fiscaliza os planos de previdência fechados.

Wagner mostrou dados comprovando o equilíbrio atuarial e os diferentes tipos de aplicação. Adiantou que a diretoria do plano de previdência está migrando os investimentos de renda variável para o mais conservador de renda fixa, através da compra de papéis federais.

Fonte: Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e Financiários do Rio de Janeiro

Previ: resultado do mês de junho reforça consistência da gestão

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Apesar das incertezas no cenário internacional, os planos da Previ apresentaram resultados positivos em junho, reforçando a solidez da gestão. O Plano 1 registrou rentabilidade de 0,69% no mês, superando a meta atuarial de 0,62%. O patrimônio atingiu R$ 230,6 bilhões.

O Previ Futuro também avançou, com retorno de 1,15%, acima do índice de referência de 0,61%. Todos os perfis de investimento superaram esse indicador, com destaque para os mais expostos a ativos de risco. O patrimônio do plano alcançou R$ 37,8 bilhões, com resultado de R$ 425 milhões nos investimentos do mês.

O período foi marcado por tensões geopolíticas, como os confrontos entre Irã e Israel, que aumentaram a volatilidade nos mercados, especialmente no setor de petróleo. Nos Estados Unidos, o Federal Reserve segue enfrentando o desafio de conter a inflação sem comprometer o crescimento econômico. No Brasil, o aumento da Selic em 0,25 ponto percentual e as discussões sobre o IOF trouxeram cautela no cenário doméstico.

Plano 1

Além de superar a meta atuarial, o Plano 1 obteve R$ 1,6 bilhão de resultado nos investimentos em junho, com destaque para a carteira de títulos federais marcados a mercado, que rendeu 1,65% no mês.

Em 2025, o plano já soma R$ 14 bilhões em retorno, com rentabilidade de 6,82%, acima da meta atuarial de 5,50%. Esse desempenho gerou um superávit de 1,4 bilhão no primeiro semestre, que contribuiu para a redução do déficit acumulado — que considera o exercício de 2024 — para os atuais – R$ 1,7 bilhão. O plano permanece tecnicamente equilibrado, sustentado por sua robustez e estratégia de longo prazo.

Entre as estratégias de investimentos adotadas, destaca-se o bom desempenho da carteira de títulos públicos federais marcados a mercado, com rentabilidade acumulada em 9,95%. Além disso, com foco na imunização e segurança do plano, foi realizado um desinvestimento de R$ 5,5 bilhões em renda variável no primeiro semestre, com realocação em papéis do Tesouro Nacional marcados na curva.

Previ Futuro

No acumulado de 2025, o portfólio do Previ Futuro apresentou ganhos de R$ 2,9 bilhões, com rentabilidade de 8,84%, superando com ampla margem o índice de referência do plano, que registrou 5,44% no mesmo período.

À exceção do Ciclo de Vida Pré-Aposentadoria, todos os perfis de investimento superam seus respectivos benchmarks no ano. Na modalidade risco-alvo, os perfis Agressivo e Arrojado se destacaram, com rentabilidades de 10,53% e 9,94%, respectivamente. Entre os perfis do tipo data-alvo, o Ciclo de Vida 2060 liderou, com ganhos de 10,51% no semestre.

O recém-lançado perfil Ciclo de Vida Pré-aposentadoria, voltado à preservação de patrimônio, teve rentabilidade de 1,33% desde sua criação, em maio, alinhado ao seu objetivo. Por ter sido implementado recentemente, ainda não completou período suficiente para comparação com seu índice de referência.

Solidez e transparência

Os resultados de junho confirmam a resiliência das estratégias de investimento da Previ, baseadas em diversificação, visão de longo prazo e rigor técnico. Mesmo em um semestre marcado por instabilidades externas e ajustes no cenário doméstico, os planos superaram suas metas e mantêm uma trajetória de equilíbrio e solidez.

A Previ reforça seu compromisso com a transparência e a excelência na gestão dos recursos dos participantes, mantendo a divulgação mensal dos resultados como instrumento de acompanhamento e confiança. O desempenho detalhado dos planos está disponível no Painel Previ, na seção Prestação de Contas do nosso site, e no app Previ.

Convidamos os participantes do Previ Futuro a acessarem a Carta do Gestor, enviada mensalmente por e-mail e também disponível no site, na seção Prestação de Contas. Elaborado para cada perfil de investimento o informativo tem como principal objetivo oferecer uma nova perspectiva: a visão da área de gestão dos investimentos.

A Carta reúne análises detalhadas sobre estratégias, rentabilidade, riscos e composição das carteiras. Trata-se de uma ferramenta essencial para compreender os investimentos dos perfis e apoiar decisões mais conscientes na escolha do perfil mais aderente à jornada previdenciária de cada participante.

Para manter-se bem-informado sobre a Previ, acompanhe nossos canais oficiais. Afinal, informações de fontes seguras são essenciais para cuidar do seu futuro com tranquilidade e clareza.

Fonte: Previ

Lucro dos grandes bancos privados sobe 17,2% no 2º trimestre

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Itaú Unibanco, Bradesco e Santander Brasil tiveram um lucro combinado de R$ 21,234 bilhões no segundo trimestre, uma alta de 17,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. De forma geral, os dados de crédito e inadimplência vieram um pouco melhores do que o esperado pelos analistas e os executivos não mostraram grande preocupação com o cenário macroeconômico, embora reconheçam que os juros elevados vão pesar sobre o crédito.

Os grandes bancos privados não esperam impactos significativos, em suas carteiras, em função do “tarifaço” de Donald Trump contra o Brasil, e a crise do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que afetou a linha de risco sacado em junho, pode ter alguma reversão nos próximos meses.

Em momentos distintos, cada um dos bancos mostrou tendências um pouco diferentes no crédito. Itaú segue com lucro recorde e rentabilidade bastante elevada, e seu portfólio de crédito cresceu 7,3% em um ano (o “guidance” vai de crescimento de 4,5% a 8,5%).

Bradesco, que vem em uma toada de recuperação, após momentos difíceis com a piora na inadimplência em anos anteriores, mostrou expansão de 11,7% na carteira, mas o guidance (de 4% a 8%) indica que deve haver desaceleração no restante do ano. E Santander foi o que se revelou mais cauteloso. O banco não tem guidance e a carteira teve expansão anual de apenas 1,5%.

Em termos de inadimplência, no Itaú ela foi de 2,3% em junho, de 2,3% em março e 2,7% em junho do ano passado. No Bradesco, ficou em 4,1%, de também 4,1% três meses antes e 4,3% há um ano. E no Santander, atingiu 3,1%, ante 3,3% e 3,2%, na mesma base de comparação.

O CEO do Itaú, Milton Maluhy, foi questionado se espera uma deterioração do cenário macroeconômico no segundo semestre, mas afirmou que não vê grandes mudanças e que está muito confortável com a qualidade dos ativos que o Itaú tem gerado. De qualquer forma, disse que a taxa de juros “bastante restritiva” deve impactar a atividade ao longo do segundo semestre.

“Olhando essa perspectiva e olhando todos os desafios que a gente tem, macro e micro, não só no Brasil, como em outras geografias, com o nível de juros que a gente está observando, é difícil imaginar que vai se abrir uma janela para equity no segundo semestre”, comentou Maluhy, quando se referia ao mercado de emissão de ações (ECM).

Já o CEO do Bradesco, Marcelo Noronha, disse que o banco deve começar a acelerar no consignado privado nos próximos meses, mas que a carteira geral vai desacelerar e convergir para o guidance. “Estamos muito animados com o que estamos fazendo no banco, mas em relação à economia temos cautela, mantemos o pé no chão”, comentou.

Mais conservador, o CEO do Santander, Mario Leão, acredita que a Selic vai continuar elevada por algum tempo, o que torna mais difícil o objetivo de alcançar um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 20% em alguns anos. “A gente sabe que ela deve continuar em dois dígitos por alguns anos. Não é bom para a atividade econômica, para os portfólios de crédito e crescimento do país”, disse. “Não somos imunes ao cenário macro, então estamos mais conservadores, prudentes”, comentou em outro momento.

Fonte: Valor Econômico

Afastamentos por transtornos mentais nos bancos crescem 168% em 10 anos

Publicado em: 31/07/2025

Bancos como Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú e Santander registraram aumento de 168% no número de afastamentos por transtornos mentais em 10 anos, passando de 5.411 em 2014 para 14.525 em 2024.

O número é ainda mais impactante se for levando em conta que no mesmo período foram eliminados 88.165 empregos bancários – 512.186 em 2014 para 424.021 em 2024, segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Do total de afastamentos pelo INSS, 34,5% foram por outros transtornos ansiosos; 24,8% por reações ao estresse grave e transtornos de adaptação; 24,1% por episódios depressivos e 11,2% por transtorno depressivo recorrente.

Os dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho (SmartLab) ganham mais relevância em face do Dia Nacional de Prevenção aos Acidentes de Trabalho, que será celebrado neste domingo 27 de julho.

Um caso que dá vida a essas estatísticas é o do bancário Fernando (nome fictício). Ele desenvolveu transtorno de ansiedade depois de apenas quatro meses trabalhando em uma grande instituição financeira, e teve de se afastar do trabalho por causa da doença.

“Meu gestor me diz que nenhum cliente pode sair sem um produto. Eu tenho que vender um produto de qualquer maneira. Além disso, vem a ameaça de que se eu não consigo aguentar essa cobrança, é porque eu não quero trabalhar aqui”, relata.

Bancos negam a realidade

Valeska Pincovai, secretária de Saúde do Sindicato dos Bancários de São Paulo, destaca que mesmo diante de dados oficiais, os bancos seguem negando que os transtornos mentais são causados pela estrutura organizacional focada na cobrança de metas abusivas, muitas vezes feitas por meio de assédio moral, o que comprovadamente causa adoecimentos de ordem psíquica.

“Essa cultura não acontece apenas em um banco específico, mas em todos. Atendemos todos os dias bancários que relatam todos os tipos de pressão. Trabalhar sob estresse constante e ameaças não deveria ser a regra. Essa cultura desrespeita não só os trabalhadores adoecidos e suas famílias. Esse ‘empurrômetro’ de produtos desrespeita também os clientes, que são convencidos a adquirirem produtos que não precisam”, afirma a dirigente.

O aumento percentual de transtornos mentais nos bancos é maior do que o de benefícios concedidos a todas as categorias profissionais. No total, houve um aumento de 221.127 para 471.649 afastamentos entre 2014 e 2024, crescimento de 113%.

Seis milhões de acidentes de trabalho em 10 anos

Entre 2012 e 2022 foram notificados 6.774.543 acidentes de trabalho considerando todas as categorias profissionais. Deste total, 25.492 resultaram em morte, ainda de acordo com a SmartLab. Em virtude de afastamentos previdenciários acidentários registrou-se 461.424.375 dias de trabalho perdidos.

Ainda no mesmo período, os gastos estimados de pagamentos de benefícios de natureza acidentária pelo INSS chegaram a R$136,7 bilhões, o que equivale a um real a cada dois milésimos de segundo.

Epidemia de adoecimento mental e redução da jornada

Apenas em 2024, segundo dados do INSS, os transtornos mentais respondem por 56% de todos os afastamentos do trabalho nos bancos no município de São Paulo.

“É uma epidemia de adoecimento mental que deveria ser reconhecida pelos bancos. O movimento sindical tem uma longa história em defesa da saúde e das boas condições de trabalho, incluindo aí a reivindicação permanente pela implantação da jornada de trabalho de quatro dias de trabalho e três de descanso. Apesar da nossa luta intensa e constante e de leis que protegem os trabalhadores, os empregadores precisam compreender que seus empregados não são máquinas. A redução da jornada de trabalho diminui a sobrecarga de trabalho e, consequentemente, os adoecimentos”, diz Valeska.

A dirigente enfatiza que não adianta os bancos implantarem programas de prevenção se não assumem que as causas do adoecimento são o assédio moral e as metas abusivas.

“Prevenção de doenças mentais nos bancos passa por metas justas, alcançáveis e coletivas; ambientes saudáveis de trabalho com respeito às pausas e desconexão sem cobrança por WhatsApp; e redução da jornada, para citar alguns exemplos.”

“Seguiremos cobrando e protestando até que os bancos reconheçam a urgência de adotar uma postura corporativa que respeite seus empregados. Pessoas inseridas em um ambiente de trabalho saudável produzem mais e adoecem muito menos”, finaliza a dirigente.

Fonte: Federação dos Bancários do Paraná

Banco do Brasil acumula perdas no ano; não há sinal de reversão

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As ações do Banco do Brasil (BBAS3) enfrentam um momento delicado do ponto de vista técnico, refletindo a pressão vendedora que se intensificou desde o topo histórico registrado em maio deste ano.

O papel acumula fortes perdas nos últimos meses, tanto no curto quanto no médio prazo, com uma estrutura gráfica que ainda não apresenta sinais consistentes de reversão. O ativo caminha para o terceiro mês consecutivo de queda, enquanto no gráfico diário segue renovando mínimas em 2025. A proximidade de suportes estratégicos, como a média de 200 períodos, eleva a tensão técnica e pode definir os próximos movimentos: ou uma possível reação compradora, ou o aprofundamento do cenário de baixa.

Para entender até onde o preço das ações do Banco do Brasil (BBAS3) pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica Banco do Brasil (BBAS3)

No gráfico diário, o papel segue em tendência de baixa e recentemente renovou a mínima do ano ao atingir R$ 19,86, reforçando o enfraquecimento da força compradora. No último pregão, houve uma leve alta de 0,05%, com o papel encerrando cotado a R$ 19,95, mas ainda longe de qualquer sinal de reversão mais consistente.

Atualmente, BBAS3 negocia abaixo das médias móveis de curto prazo, o que indica que o controle permanece com os vendedores. Para que o ativo ensaie uma recuperação no curto prazo, será necessário superar progressivamente as resistências nas regiões de R$ 20,22, R$ 21,02 e R$ 22,54. Caso esse movimento ganhe força, o próximo alvo passa a ser a média de 200 períodos, que se encontra nos R$ 24,88.

Se conseguir superar esse patamar, o papel poderá mirar alvos mais altos em R$ 25,60, R$ 26,95, com extensões para R$ 28,58 e, posteriormente, o topo histórico em R$ 29,57.

Por outro lado, caso a fraqueza persista e o papel perca a região de suporte entre R$ 19,86 e R$ 18,72, haverá espaço para quedas adicionais em direção às faixas de suporte em R$ 17,35, R$ 16,00, e mais abaixo em R$ 15,33 e R$ 14,47.

Análise de médio prazo

No gráfico semanal, o cenário permanece desafiador. Após atingir seu topo histórico em R$ 29,57 no mês de maio, BBAS3 iniciou um movimento descendente que já acumula uma retração significativa. Em julho, o papel recua 9,69%, caminhando para o terceiro mês consecutivo de queda. No acumulado de 2025, a desvalorização já atinge 14,42%.

Atualmente, o ativo opera abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que reforça o viés de baixa. BBAS3 também se aproxima da média de 200 períodos, localizada em R$ 19,77 — ponto técnico crucial. Um rompimento dessa região tende a acelerar o movimento vendedor, com alvos projetados em R$ 17,77. Se essa faixa for rompida, os suportes seguintes ficam em R$ 15,33, R$ 13,20, com alvos mais extremos em R$ 12,30 e R$ 10,38.

A reversão dessa tendência negativa exigirá força compradora consistente. Para isso, o papel precisará, inicialmente, retomar níveis acima das médias móveis de curto prazo. O primeiro obstáculo está na região de R$ 21,00 a R$ 22,54. Caso consiga firmar-se acima desses patamares, a próxima meta será a região de R$ 24,45, seguida por R$ 27,08 e R$ 28,58, até eventualmente retestar o topo histórico em R$ 29,57.

Fonte: Infomoney

BB apresenta proposta de migração de planos de saúde e previdência para incorporados

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Em reunião realizada nesta terça-feira, 30 de julho de 2025, o Banco do Brasil apresentou à CONTEC e representantes sindicais proposta referente à migração dos planos de saúde e previdência dos funcionários oriundos de bancos incorporados (BNC, BESC e BEP). A proposta atende a compromissos assumidos na negociação coletiva de 2023 e visa à integração dos empregados no âmbito dos planos geridos pela Previ e pela CASSI.

Previdência: Planos serão incorporados à Previ

O Banco informou que pretende transferir a gestão dos planos atualmente administrados pela PREVIBEP, FUSESC e ECONOMOS para a PREVI, mantendo as regras vigentes de cada plano. A migração administrativa trará, segundo o Banco, ganhos de escala, redução de custos e maior segurança para os participantes. Após a transição, os funcionários ativos poderão optar pela adesão ao plano Previ Futuro, que adota a nova Tabela PIP recentemente aprovada.

A medida é considerada um avanço histórico, atendendo a pleito antigo das entidades representativas, embora ainda careça de prazos e esclarecimentos operacionais.

Saúde: CASSI será aberta para os funcionários egressos dos bancos incorporados.

Quanto ao plano de saúde, o Banco anunciou que, após a conclusão da revisão do modelo de custeio da CASSI, será aberta a possibilidade de migração para o plano de associados. A migração, entretanto, seguirá as regras vigentes no novo estatuto da CASSI, ainda em discussão, não havendo garantia de extensão do direito ao pós-laboral, atualmente restrito a quem ingressou na CASSI até 2018.

Segundo informado, a adesão será opcional para os empregados da ativa, porém os planos atuais poderão se tornar inviáveis no futuro, a depender do volume de migrações. O Banco não apresentou definição sobre reabertura futura ou possibilidade de retorno.

Reivindicações sindicais: inclusão, segurança e tempo de serviço

Durante a reunião, os dirigentes sindicais enfatizaram que a proposta do banco, embora avance em parte, não contempla todas as reivindicações históricas dos funcionários. Destacaram, entre outras, a ausência de previsão de pós-laboral nos novos moldes da CASSI, o risco de extinção dos planos atuais e a necessidade de considerar o tempo de serviço nos bancos incorporados para fins de pontuação e progressão na carreira, inclusive na tabela PIP.

Desde a incorporação dos bancos, em 2009, até os dias atuais, muitos empregados oriundos dessas instituições já se aposentaram como funcionários do Banco do Brasil. No entanto, para esses aposentados, o Banco não ofereceu qualquer possibilidade de migração para a CASSI. Trata-se de uma situação grave, pois esses trabalhadores atuaram no Banco do Brasil, aderiram ao seu regulamento interno, mas foram impedidos de exercer o direito de opção pela CASSI.

Agora, discute-se a possibilidade de que os empregados ainda na ativa possam se associar à CASSI. Contudo, permanece sem resposta a situação daqueles que se aposentaram nesse intervalo. É imprescindível que o Banco do Brasil também se manifeste sobre esse grupo e apresente uma solução justa e adequada.

O Coordenador da Comissão, Gilberto Vieira, reiterou a importância de garantir segurança para migração, transparência e clareza aos empregados que terão de optar por caminhos irreversíveis, especialmente no que se refere aos efeitos da migração sobre a cobertura de saúde na aposentadoria.

Compromisso de continuidade e diálogo

Ao final, foi firmado compromisso de que o Banco manterá reuniões mensais com a CONTEC e entidades sindicais para acompanhamento dos desdobramentos, detalhamento técnico das medidas anunciadas e construção conjunta de soluções.

A CONTEC continuará acompanhando de forma atenta e responsável todos os desdobramentos, reafirmando o compromisso com a defesa intransigente dos direitos dos bancários.

Representaram o Banco do Brasil na reunião: Fabrizio Bordalo (Gerente Executivo da Gepes), acompanhado de Fabrício (Gerente de Soluções – Dipes), Carlos Alberto (Assessor – Dipes), Andréia, Cesar, Julio César e Felipe (Gerentes Executivos e de Soluções – UPE) e Juliana (Assessora da Diretoria de Marketing e Comunicação).

Representaram a CONTEC na reunião: o Coordenador da Comissão de Negociação, Gilberto Antonio Vieira, o Secretário-Geral da CONTEC, Davi Zaia e os dirigentes Carlos Souza, Dejair Besson, Marco Antônio, Rogério Marques (FEEB-SP/MS), Luiz Francisco Cardoso, Mário Sérgio Visentainer, Michael da Silva (FEEB-SC), Ivanilson Batista Luz (FEEB GO/TO), Adelmo e Alberto Flávio (FEEB-AL/PE/RN).

Fonte: Federação dos Bancários do Paraná