BB firma parceria com startups finalistas de edital de inovação no agronegócio

Publicado em: 25/04/2025

O ecossistema digital Broto, voltado ao agronegócio e vinculado ao Banco do Brasil, firmou protocolos de intenção com duas startups finalistas do Edital Inovação e Negócios. As empresas selecionadas, AQUi9 e Vankka, passam agora para uma nova etapa de estudos em busca de possíveis sinergias com as soluções oferecidas pela plataforma.

O edital foi promovido em conjunto pela Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq), pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) e pela empresa de tecnologia Mastera. O encerramento oficial ocorreu na sede do Broto, em São Paulo, e contou com a presença de representantes das instituições organizadoras e das startups finalistas.

As iniciativas escolhidas atuam em áreas estratégicas para o agronegócio. A startup AQUi9 desenvolve uma plataforma digital voltada à gestão da produção de peixes, com foco em eficiência, rastreabilidade e sustentabilidade. Já a Vankka oferece soluções baseadas em dados ambientais, conectando métricas de emissões e remoções de carbono a estratégias de negócio que visam gerar valor e facilitar o acesso a novos mercados e financiamentos.

Durante a cerimônia de encerramento, Francisco Martinez, diretor-executivo do Broto, destacou a importância da colaboração com empresas inovadoras. Segundo ele, o objetivo do ecossistema é integrar produtores, academia, empresas e governo, promovendo avanços no setor por meio da tecnologia.

O presidente do Broto, José Evaldo Gonçalo, também enfatizou o papel da inovação aberta para o desenvolvimento sustentável da plataforma. “Buscamos conexões que nos façam aprender e melhorar continuamente. Essas parcerias têm grande potencial para beneficiar todas as partes envolvidas”, afirmou.

O edital teve como meta estimular o desenvolvimento de soluções tecnológicas para o setor agropecuário. Das nove startups que participaram da fase final de entrevistas, cinco apresentaram seus projetos em um pitch day realizado em fevereiro. A banca avaliadora contou com representantes do Broto, do fundo internacional de venture capital Danta Fund (Costa Rica) e do Taylor Geospatial Institute (Estados Unidos).

Para os organizadores, a iniciativa representa um avanço na integração entre ciência e mercado. “O objetivo sempre foi promover negócios reais e duradouros. Já observamos negociações concretas com as startups envolvidas”, disse Tainan Lamas, fundador da Mastera. Paula Arigoni, gerente de relacionamento e projetos da Fealq, ressaltou que o modelo de parceria adotado proporciona segurança jurídica e estimula a inovação.

Com a assinatura dos protocolos de intenção, Broto, AQUi9 e Vankka iniciam agora uma nova fase de análise conjunta, voltada à integração de tecnologias e ao fortalecimento da inovação no Agronegócio brasileiro.

Fonte: Revista Capital Econômico

Com safra recorde, BB espera queda da inadimplência do agro, diz CEO

Publicado em: 20/03/2025

Os indicadores econômicos já apontam para uma colheita recorde no Brasil neste ano, um alívio bem-vindo para os consumidores que enfrentam um aumento dos preços dos alimentos que tem pesado na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Depois de graves secas e enchentes em 2024, as chuvas se normalizaram este ano. Isso provavelmente significa alimentos mais baratos, de acordo com Tarciana Medeiros, CEO do Banco do Brasil, o segundo maior banco do país e maior credor de empresas agrícolas.

“Quando você olha para o histórico de anos de safra recorde, você vê uma cesta básica controlada”, disse Medeiros em entrevista à Bloomberg News em seu escritório em Brasília na quinta-feira (27).

Isso é uma boa notícia não só para Lula. O Banco do Brasil (BBAS3), que tem uma carteira de crédito agrícola de R$ 400 bilhões, também será beneficiado.

A estatal espera que a taxa de inadimplência para empréstimos vencidos há mais de 90 dias caia este ano, depois de subir para 3,32% em 2024, principalmente devido a empréstimos ao agronegócio.

“O ano passado foi difícil para muitos produtores, mas esperamos que a inadimplência se acomode em 2025″, disse Medeiros.

A popularidade de Lula caiu para o nível mais baixo de todos os tempos, principalmente devido ao aumento dos preços dos alimentos que levou o Banco Central a aumentar a taxa de juros.

A instituição liderada por Gabriel Galípolo elevou a taxa Selic para 13,25% ao ano este mês e prometeu um aumento de um ponto percentual pela terceira vez consecutiva no próximo mês.

O presidente pediu à sua equipe econômica que apresentasse medidas para reduzir os preços e ajudar os brasileiros a obter crédito mais barato.

Vários ministérios, incluindo Fazenda, Agricultura e Desenvolvimento e Comércio, têm discutido alternativas como a redução de impostos de importação para alguns itens. Mesmo assim, o governo também conta com a safra recorde para trazer algum alívio.

Recuperação judicial no agro

Os agricultores brasileiros enfrentaram tempos difíceis no ano passado devido à queda nos preços das principais culturas e ao aumento dos juros.

Os pedidos de recuperação judicial no segundo trimestre de 2024 triplicaram em comparação com os primeiros três meses do ano passado e depois caíram 51% no trimestre seguinte, de acordo com os últimos números do Serasa Experian.

Apesar das perspectivas positivas para uma safra recorde este ano, os produtores provavelmente continuarão a procurar proteção contra os credores, uma vez que as margens de lucro deverão permanecer apertadas enquanto os custos de financiamento aumentam juntamente com a Selic, de acordo com André Pessôa, presidente da Agroconsult.

A produção agrícola brasileira deverá saltar 9,4%, para um recorde de 325,7 milhões de toneladas na safra 2024-25, impulsionada pela colheita de soja, seguida por milho, arroz, trigo e feijão.

O governo também anunciou um plano para incentivar os empréstimos consignados para o setor privado, o que deve reduzir as taxas de juro para os trabalhadores que precisam pedir dinheiro emprestado ou renegociar empréstimos existentes.

Isso oferece outra oportunidade de mercado para o Banco do Brasil, que também possui a maior carteira de empréstimos consignados para servidores públicos, de R$ 137 bilhões. Segundo Medeiros, a expertise do banco nessa área pode ser estendida ao setor privado.

O governo estima que o novo programa aumentará esses empréstimos para R$ 120 bilhões, dos atuais R$ 40 bilhões. “Temos um oceano azul para navegar nesse segmento”, disse Medeiros.

O Banco do Brasil reportou um lucro líquido de R$ 37,9 bilhões em 2024, um aumento de 6,6% em relação ao ano anterior. Este ano, o banco espera um lucro entre R$ 37 bilhões e R$ 41 bilhões, enquanto enfrenta uma perspectiva mais adversa para as taxas de juros.
Pressão política

A iniciativa de Lula para estimular o crédito não deve ser confundida com pressão política ou uma tentativa de intervenção no banco, segundo Medeiros. “O presidente Lula tem consciência de que o crédito crescerá de acordo com as condições do mercado”, disse ela. “Não há e nunca houve qualquer apelo para fazer algo fora das boas práticas de mercado.”

Mesmo assim, o mercado desconta as ações do Banco do Brasil por preocupações de que o governo possa intervir na instituição, algo que Medeiros considera injusto.

“Somos seguidos de perto por acionistas públicos e privados e seguimos protocolos rígidos de governança”, disse ela.

Os mercados também olham para o banco com “preconceito”, disse ela, devido ao seu elevado nível de crédito no setor agrícola. “A carteira de crédito do agronegócio tem garantias muito maiores”, disse ela, “o que dá segurança ao banco e mitiga riscos”.

Fonte: Bloomberg Línea

O plano do Broto, do Banco do Brasil, para chegar aos R$ 10 bi

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Uma startup que já nasceu entre gigantes e que mostra disposição para avançar na digitalização do agro, mesmo que o momento ainda traga desafios.

“O Broto”, como é chamada (assim no masculino) a plataforma digital do Banco do Brasil, começa a dar novos passos para avançar no financiamento do agronegócio, aproveitando oportunidades que surgem a partir de um problema, que é a oferta insuficiente de recursos subsidiados no crédito agrícola.

O projeto foi lançado em 2020 junto com o Plano Safra. Na época, o foco era oferecer serviços não financeiros, como cursos, atrelados ao universo dos seguros da Brasilseg, que até hoje é uma das acionistas da plataforma.

Era o ano da pandemia, quando as grandes feiras do agronegócio foram suspensas, fazendo surgir uma oportunidade: vender máquinas e equipamentos via plataforma digital.

“A gente fez naquele ano a primeira feira virtual de agronegócio do Banco Brasil, algo que nunca tinha sido feito. Foi muito bacana, fizemos na ocasião cerca de R$ 800 milhões em negócios”, contou o diretor executivo do Broto, Francisco Roder Martinez, em entrevista exclusiva ao AgFeed. Ele acompanha o projeto desde o início.

Atualmente, o Broto tem 19 categorias diferentes em seu marketplace, com mais de mil empresas que vendem produtos e serviços, incluindo o tradicional negócio de máquinas e equipamentos agrícolas. Desde a criação até agora, já foram transacionados R$ 9,18 bilhões na plataforma, com a participação de 250 mil produtores rurais cadastrados.

Em 2023 foi criada uma nova empresa, a Broto S.A, que tem como acionistas o Banco do Brasil, com 50%, e a Brasilseg, seguradora do banco, com a outra metade. “Desde 2023, nós somos o que a gente chama aqui de uma coligada, uma empresa do conglomerado do Banco do Brasil”, explicou Martinez.

Um dos alicerces desta história é que, desde o início, a plataforma conta com as linhas de crédito do Banco do Brasil, instituição que segue disparada como a maior financiadora do agronegócio brasileiro – responde por quase a metade todo o crédito rural no País.

“Contamos não só as linhas de crédito do Banco do Brasil, mas todas as esteiras de processamento. O banco tem hoje cerca de mil pessoas processando crédito do agronegócio. Então junto com as linhas de crédito a gente tem acesso essas esteiras conectadas aqui na plataforma”, explicou o diretor do Broto.

Não bastasse isso, tem a Brasilseg, considerada líder de mercado, com 60% de market share em seguros. O Broto conta ainda com a oferta de produtos da BB Consórcios e até serviço de telemedicina para o produtor rural, da empresa Ciclic.

“Mas sempre com esse foco em ser uma plataforma de negócio digital agro, mirando a condição de ecossistema”, reforçou.

Francisco Martinez disse ao AgFeed que hoje trabalha quatro linhas de negócio principais: o marketplace, os serviços financeiros e as duas iniciativas mais recentes, que são a oferta de operações de barter (troca de insumos pelo produto agrícola) e algo que está prestes a ser lançado oficialmente, o Clube Broto, um programa de benefícios que deve atrair principalmente as agtechs, além de médias e grandes empresas.

Os números de 2024 não foram totalmente fechados e divulgados, mas o diretor estima que o volume de negócios tenha alcançado R$ 5 bilhões, bem acima dos cerca de R$ 3 bilhões transacionados no ano anterior.

“Temos crescido ano a ano e, geralmente, desde a criação da empresa, mais de 100% ano a ano. Em 2025, a gente acredita também no crescimento robusto, aproveitando essa perspectiva positiva do crescimento da produção agro brasileira”, afirmou.

A previsão é dobrar o volume de negócios este ano, chegando próximo aos R$ 10 bilhões.

Segundo ele, desde o início da plataforma já são mais de 8 milhões de acessos. “Para esse ano, a gente acredita que, com o lançamento desses novos modelos de negócios, o barter e o clube Broto, a gente deve chegar, no final do ano, com um patamar ainda maior”.
Aposta no barter

O maior volume de negócios do Broto ainda é gerado pelo marketplace de máquinas e equipamentos agrícolas. O desafio agora é gerar mais receita em outras frentes.

Com as transformações no crédito agrícola, que convive com taxas de juros mais altas e orçamento limitado do governo para subsidiar as linhas tradicionais, o mercado tem observado uma maior procura pelo barter, que são as operações de troca em que a compra de insumos é “travada” em sacas de milho ou soja, por exemplo.

O pagamento ocorre na colheita, mas, por meio das linhas do Banco do Brasil, as revendas e fabricantes de insumos podem repassar esse risco de crédito – que hoje não é pequeno, em tempos de alta nas recuperações judiciais – para a instituição financeira.

Pensando nisso, o Broto começou a fazer operações de barter na plataforma.

“Nós lançamos em novembro do ano passado uma plataforma de comercialização em barter, onde a gente tokeniza ativos reais, tokeniza grãos. Estou falando, nesse primeiro momento, de soja, milho e café, sendo que o café é um piloto ainda. A gente troca o grão, como uma operação de barter tradicional, pelo insumo. Nós desenvolvemos isso junto com outras empresas parceiras”, explicou Martinez.

O executivo destaca que os economistas do Banco do Brasil projetam uma alta de 6% no PIB do agronegócio em 2025 e, consequentemente, uma maior necessidade de crédito para a compra de insumos. “Então a gente acredita que essa solução vai estar apoiando toda a cadeia do agro, em especial os produtores rurais”.

Ele não revela qual seria a meta de negócios via barter na plataforma, mas diz que vê grande potencial de se tornar mais um pilar importante para o Broto.

“Hoje estima-se que 60% do que se compra numa propriedade rural sejam insumos. Portanto, é um mercado bastante promissor, mas também bastante competitivo”, ressaltou.

A solução de barter do Broto está conectada às linhas de custeio do Banco do Brasil e as CPRs. “É o que permite a gente assumir o risco de crédito que hoje quem toma são as revendas, as cooperativas e as tradings”.

Até agora 10 empresas já assinaram contrato com o Broto para as operações de barter. Os nomes dos parceiros ainda não são divulgados, mas Martinez admite que há revendas, fabricantes de insumos e também tradings. Outras 30 empresas estão em fase de negociação.

Para produtores e revendas que estão operando o sistema de barter da plataforma, um dos diferenciais, seria o custo mais baixo, ele admite. “A gente tem condições financeiras privilegiadas por conta do acesso às linhas de crédito do Banco do Brasil”.

São usados recursos do próprio Plano Safra ou então um mix com recursos livres, até mesmo LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio). “Por isso, conseguimos baratear o custo final da operação no formato que é feito tradicionalmente”.

Nos demais serviços financeiros, o Broto não chega a oferecer taxas de juros mais baixas do que aquelas acessadas nas agências físicas do banco. Na visão do executivo, o grande diferencial, inclusive no barter, é a facilidade que a plataforma digital oferece. “O processo atual envolve cartórios, envolve idas e vindas, tanto da parte das revendas, do produtor rural e das tradings. A gente conseguiu criar uma forma de facilitar e digitalizar tudo isso”.

A expectativa de Martinez, “num espaço de tempo não muito distante”, é também conseguir oferecer mais alternativas de crédito rural ligadas ao mercado de capitais.

“Nós temos mais de R$ 1 trilhão de reais em necessidade de crédito todo ano e um terço disso a gente acredita que é privado, boa parte disso é barter e um terço são recursos próprios, o que é uma distorção”.

Outra esperança de conquistar mais mercado é o Clube Broto, que deve ser lançado em abril. Foram mapeadas startups do agro e empresas que oferecem serviços dentro e fora da porteira. O clube deve oferecer tarifas reduzidas na contratação de tecnologias como drones, estações climáticas, sensoriamento remoto e até regularização fundiária. Em paralelo, o Broto seguirá oferecendo cursos gratuitos na plataforma.

No caminho do breakeven

A Broto S.A hoje é uma empresa de capital fechado e não divulga dados de faturamento. No final de 2022, época em que estava sendo criada a plataforma, um comunicado ao mercado sinalizou que Banco do Brasil e BB Seguridade colocaram, cada um, R$ 31,2 milhões para a constituição da nova empresa, totalizando R$ 62,4 milhões.

Martinez disse ao AgFeed que a empresa ainda está na etapa de investimento, mas que possui um plano de negócios com previsão de que o breakeven seja atingido “antes do que é o padrão do mercado de startups”, que seria de cinco anos.

A monetização ocorreu com a criação da empresa, em janeiro de 2023, portanto, poderia haver este equilíbrio nas contas em alguma data até 2028.

“Estamos trabalhando para isso. A gente tem colocado de pé, como qualquer empresa de inovação, modelos de negócios inovadores que desafiam o cenário tradicional”, afirmou.

Para chegar lá, o diretor executivo do Broto confia bastante na transformação digital do agronegócio.

Não é divulgada uma meta sobre qual seria a fatia “digital” das operações do Banco do Brasil no agro via Broto. Martinez ressalta que o objetivo é ser algo complementar, dar mais essa opção aos produtores rurais.

“A gente já viu isso nos bancos, no sistema financeiro. Havia uma certa resistência para os clientes saírem da agência física, Hoje em dia, a gente vê que todos os bancos foram por esse caminho e, muitas vezes, o cliente de banco prefere ser atendido no digital. Acreditamos que isso pode acontecer no agro, por tudo que a gente tem visto aí nesse movimento de sucessão, nessa velocidade da adoção das tecnologias digitais, mas a gente não sabe quando isso vai acontecer”, avaliou.

Até 2028, que é o prazo do plano de negócios do Broto, a previsão é que cerca de 16% das transações vão acontecer em ambientes digitais, lembra ele.

“Hoje, 70% dos produtores rurais usam o digital, mas 11% compram na plataforma. Então, a gente acredita que esse número num espaço curto de tempo, ele deve subir para pelo menos 16%”.

Embora não haja um diferencial fixo nas taxas de juros via Broto, para atrair mais clientes de forma mais rápida, Martinez não descarta que parcerias venham a ser feitas para viabilizar condições especiais. É algo que o Broto costuma fazer nas chamadas feiras digitais, com o Banco do Brasil.

Também contam a favor de uma visão otimista, já a partir deste ano, o sentimento de que o setor de máquinas de voltar a se recuperar. O diretor admite que no final do ano passado a plataforma chegou a ser prejudicada pela retração das vendas nesse segmento, mas ainda assim conseguiu seguir crescendo em função dos outros produtos principais como seguros e serviços financeiros.

Os executivos do Broto participaram da Expodireto Cotrijal, no Rio Grande do Sul, neste mês de março, por exemplo, e dizem que a percepção foi de um reaquecimento nos negócios.

Fonte: Agfeed

Banco do Brasil prevê juros mais altos no próximo Plano Safra

Publicado em: 10/03/2025

A elevação recente da taxa Selic, que pressionou os gastos do governo para subsidiar o crédito rural e levou o Tesouro Nacional a suspender novas operações equalizadas na semana passada, e os novos aumentos já contratados para os próximos meses fizeram o Banco do Brasil, maior financiador do setor agropecuário, ver como certa a elevação do patamar de juros para o próximo Plano Safra 2025/26.

O cenário vai exigir criatividade e habilidade do grupo técnico do governo para encontrar soluções assertivas na definição das condições do crédito rural subvencionado no ciclo que será iniciado em julho, disse Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB, em entrevista exclusiva ao Valor.

“O Plano Safra será lançado entre junho e julho. Todos os cenários que se têm da economia é que serão patamares de juros, comparativamente com a safra anterior, maiores. Isso está dado”, disse, sem indicar possíveis índices.

O executivo afirmou que o desenho do próximo Plano Safra será mais “engenhoso”. No ciclo 2024/25, as taxas do crédito controlado variam de 3% e 12%. A Selic está em 13,25% com projeções para ultrapassar a marca de 15% em 2025. “Esperamos que haja uma reacomodação dessa curva de juros”, acrescentou.

A definição das fontes de recursos será um debate importante, sinalizou. Ele concordou que um eventual corte no prazo de resgate das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), atualmente em nove meses, pode animar os investidores e favorecer novas emissões. O uso de valores captados pelo título em linhas com equalização, possibilidade que deve ser autorizada novamente em julho, também pode diminuir custos ao Tesouro.

Mesmo nesse cenário, o BB projeta crescimento. A carteira de agronegócios do banco aumentou 11,9% no ano passado e chegou a R$ 397,7 bilhões. Neste mês, a instituição já ultrapassou a marca de R$ 400,4 bilhões. A meta é expandir entre 5% e 9%, um ritmo mais comedido de elevação.

“É um ritmo compatível com o momento, não é desaceleração”, garante Braz Lage. O ambiente, de fato, é diferente de julho de 2024, quando o Plano Safra 2024/25 foi lançado, com Selic em 10,5% e projeções de queda para um dígito. “O custo ficou mais alto para o produtor, que tem feito mais contas”, explicou.

Mas ele não acredita em impacto no crescimento do agronegócio em si. O dado avaliado pelo BB é de expansão de 6% do PIB agrícola, puxada pela boa performance da safra de grãos, o comportamento satisfatório do clima, os preços em recuperação e a bonança de setores mais bem posicionados, como café e laranja.

“Estamos animados, mas com cautela, é um ano mais promissor depois de um período mais adverso”, indicou o executivo. O otimismo só não é maior pelo nível de endividamento e inadimplência, cujo índice saltou de 0,96% em dezembro de 2023 para 2,45% no fim de 2024, influenciado principalmente pelos atrasos nos pagamentos de custeio agropecuário. No período, foram mais de 150 mil operações prorrogadas, incluindo números do Rio Grande do Sul, afetado por secas e a enchente de 2024.

“Existe um segmento que se alavancou muito nos últimos anos, quem foi além em termos de arrendar terra. Já vimos esse filme antes, o agro é cíclico e resiliente. Os bons anos são para reforçar balanços e o colchão de liquidez para estar preparado”, destacou Braz Lage.

Ele aposta no arrefecimento das recuperações judiciais, que impactaram em 0,5 ponto percentual a inadimplência do banco, índice que deve se estabilizar durante o ano. “Quem fez gestão prudencial tem oportunidades. Quem se alavancou além do ponto, tende a sofrer mais nesse cenário”, completou. Segundo ele, o cenário “inspira cuidados”, principalmente com gestão de riscos com seguros, travas de preço e margem e investimentos em armazenagem e irrigação.

Plano Safra

Braz Lage considera superado o episódio da suspensão das operações com recursos equalizados do atual Plano Safra 2024/25 na semana passada. No aguardo da publicação da medida provisória com mais R$ 4,1 bilhões de orçamento para autorizar a retomada dos financiamentos, o executivo afirmou que não houve impactos na rotina e prevê aumentar os valores com subvenção ainda neste ciclo, a partir do remanejamento de limites de outros agentes, e emprestar tudo até o fim de junho.

O BB tem cerca de R$ 60 bilhões de recursos equalizáveis nesta safra, quase a metade dos R$ 133,6 bilhões distribuídos entre 25 instituições financeiras. Cerca de 65% dos valores do banco já foram emprestados e outros 15% estão comprometidos, ou seja, são propostas já autorizadas e que estão “na esteira” para liberação.

A perspectiva é ter reforços com a realocação de limites de outros bancos, cuja performance está aquém do planejado, em linhas como custeio de pequenos e médios produtores, disse Braz Lage. A reserva de recursos equalizados para este primeiro semestre do ano é estratégica para atender as feiras agropecuárias, já que há apetite para investimentos diante da previsão de alta nos juros em 2025/26, completou.

Segundo Braz Lage, os R$ 4,1 bilhões vão se somar aos R$ 14 bilhões previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para bancar a equalização em 2025 e será feito monitoramento constante para eventuais atualizações, a depender do ritmo de avanço da Selic. “Como vai ser o manejo, o governo vai indicar depois, se vai realocar entre outros itens do orçamento, para caber esses R$ 4 bilhões e outros valores se forem necessários”, acrescentou.

A presença maior forte do BB na partilha dos limites equalizáveis, aliás, é um ponto destacado pelo vice-presidente para a ampliação da carteira, além de apoio a projetos específicos, como para etanol de milho e outros biocombustíveis. “A carteira crescerá em toda a cadeia. Essa maior robustez em relação a ter abocanhado uma fatia maior do Plano Safra nos possibilitou um trabalho de reconquista de clientes”, afirmou.

O share de mercado do banco apenas entre as linhas do Plano Safra passou de 39% para 44% nos sete primeiros meses da temporada. A explicação é que os desembolsos na instituição caíram menos que a média do mercado na comparação com a safra 2023/24. Enquanto a retração nas liberações foi de 23% nos demais agentes financeiros, de R$ 170,1 bilhões para R$ 130,6 bilhões de julho de 2024 até janeiro de 2025, no BB o recuo foi de 12%, saindo de R$ 111,4 bilhões para R$ 98,4 bilhões. O financiamento via Cédulas de Produto Rural (CPRs) avançou 20% no período e chegou a R$ 22,7 bilhões.

Fonte: Globo Rural

BB vê desempenho do agronegócio em 2025 com otimismo

Publicado em: 23/01/2025

A melhora esperada para o agronegócio brasileiro neste ano, com previsão de safra recorde de grãos no ciclo 2024/25 e recuperação das margens dos produtores rurais, mantém o Banco do Brasil, líder em crédito rural, otimista com o desempenho no setor. “Após cinco anos de boom do agronegócio, a safra 2023/24 foi um momento de reacomodação, com adversidades climáticas que afetaram a safra e o retorno dos preços a patamares de normalidade. Entende-se que o setor volte para uma situação mais conjuntural, de níveis históricos”, avalia o vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do banco, Luiz Gustavo Braz Lage, em entrevista exclusiva.

“Há oportunidades no agronegócio nacional. A perspectiva é positiva, de maneira geral no setor, com os grãos em um cenário mais equilibrado e boas expectativas para as cadeiras de pecuária, café, açúcar e suco de laranja. O dólar também contribuiu para recompor a margem do agronegócio exportador e ajuda na precificação interna das commodities”, acrescentou Braz Lage.

Volume financiado

Como mostrou a Coluna do Broadcast Agro, o BB já liberou R$ 138 bilhões em financiamentos ao agronegócio na safra 2024/25, dos R$ 260 bilhões previstos. O resultado no acumulado da safra é 2,5% maior na comparação com igual período do ano-safra anterior. A cifra inclui empréstimos de crédito rural, financiamentos para a cadeia de valor do agronegócio e títulos agrícolas.

Do montante total, R$ 98,769 bilhões foram desembolsados pelo BB em linhas de crédito rural no primeiro semestre da safra 2024/25, que representaram 71,36% do total. O valor é 5% menor que o reportado em igual período do ano-safra anterior, mas ainda uma queda inferior à do mercado em geral, que foi de 20% de julho a dezembro, segundo dados do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB) do Banco Central.

No período, o banco registrou crescimento de 33% nos financiamentos contratados por agricultores familiares e de médio porte, que representaram 70% das operações firmadas pelo banco. Outro destaque foi o incremento de 16% nas linhas de crédito para investimento.

O Banco do Brasil recebeu R$ 60,2 bilhões em recursos equalizados no Plano Safra 2024/25. O banco já aplicou 60% do total na concessão de financiamentos aos produtores rurais com taxas de juros menores, ou seja, parte subvencionada pelo Tesouro. O banco, que é líder em crédito rural no País, abocanhou, no acumulado da safra, 50% de todo o volume equalizado em crédito rural.

Dentro do crédito subsidiado, a participação de mercado do BB cresceu nos principais programas de financiamento, como o Programa de Financiamento a Sistemas de Produção Agropecuária Sustentáveis (Renovagro), o Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). “Há um trabalho de reconquista de clientes. Há uma avenida de oportunidades para apoiar os produtores rurais, em biocombustíveis, em descarbonização, em agricultura de precisão”, resume Braz Lage.

Para o executivo, o desempenho do banco em desembolsos ao agronegócio até o fim do ano-safra, em junho, vai depender também do apetite dos produtores rurais por novos investimentos em meio ao cenário de reacomodação das margens e elevação dos juros.

“É inevitável (impacto dos juros ao produtor), mas estamos bem posicionados em relação à taxa de juros, já que respondemos por uma fatia importante dos recursos equalizados, com taxas atrativas e competitivas. Nesse cenário em que o produtor está fazendo contas e buscando as melhores alternativas, a precificação dos bancos ante a concorrência vai ser crucial”, observou.

“Sabemos que o produtor está mais cauteloso, com alguns tendo investido de forma agressiva nos últimos anos e agora precisando recompor a questão financeira, adequando a capacidade de pagamento a esse novo cenário (de juros). Mas seguimos otimistas quanto ao posicionamento do banco”, acrescentou o vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB.

Monitoração da inadimplência

Em meio à perspectiva de uma conjuntura mais favorável ao agronegócio, o Banco do Brasil enxerga também sinais de normalização da inadimplência do setor. Ao fim de setembro de 2024, números mais recentes divulgados, a inadimplência da carteira de agro alcançou 1,97% ante 0,7% de igual mês do ano anterior. No histórico, a média gira em torno de 1,7%.

O aumento da inadimplência do setor é, em parte, reflexo das adversidades climáticas que atingiram a safra passada e da queda da lucratividade de algumas cadeias agropecuárias. “É um indicador que acompanhamos muito de perto, reforçando a cobrança, reforçando os bunkers regionais e também com o monitoramento dos financiamentos. Assim, 98% dos produtores seguem pagando as dívidas em dia”, explicou o executivo.

Por meio de inteligência analítica de dados, o BB monitora o cronograma de vencimento das operações e identifica se há sinais de eventual dificuldade nos pagamentos.

Outra estratégia para blindar a carteira agropecuária é a própria diversificação da carteira em mais de 200 atividades, em todos os elos da cadeia produtiva e em 5,4 mil municípios e também pela mitigação de riscos da carteira. “Aproximadamente 60% dos financiamentos de custeio possuem mecanismos de mitigação de risco, como o seguro. O próprio fundo garantidor é um instrumento importante para manter a qualidade da carteira. A nossa carteira é muito resiliente”, detalhou.

Conscientização sobre recuperação judicial

O banco acompanha também o comportamento das recuperações judiciais do agronegócio – movimento concentrado sobretudo em Mato Grosso e Goiás. Os números de pedidos de recuperações judiciais de produtores rurais deferidos, no mercado de forma geral, mostram desaceleração no último trimestre de 2024, após o aumento observado ao longo do ano.

“Temos feito um trabalho de conscientização junto aos produtores e lideranças do setor, porque a RJ é uma ruptura no relacionamento e existem outros mecanismos para renegociação das dívidas. Alertamos que a RJ pode não ser o melhor caminho ao produtor”, pontuou Braz Lage.

De acordo com o executivo, o banco tem atuado de forma proativa junto aos clientes, mostrando que há condições para renegociação de financiamentos com aumento de prazos, condições de carência e ajustes na capacidade de pagamento.

Atualmente, o BB detém uma fatia de mercado de aproximadamente 57% junto aos produtores rurais pessoa física e de cerca de 50% na carteira ampliada. Ao fim de setembro, o saldo da carteira ampliada de agronegócio do banco somava R$ 386,6 bilhões, incremento de 13,7% em 12 meses, em linha com o guidance do banco. Os resultados anuais do BB serão divulgados em fevereiro.

Fonte: Invest Talk

BB atinge R$ 100 bilhões em desembolsos na safra 2024/25

Publicado em: 23/11/2024

O Banco do Brasil, principal parceiro do agronegócio e da agricultura familiar no Brasil, atingiu na última semana R$ 100 bilhões em desembolsos na safra 2024/2025. Esse volume abrange R$ 86,7 bilhões em operações de crédito rural e títulos, como CPRs (Cédulas de Produto Rural), e outros R$ 13,6 bilhões destinados à cadeia de valor do agro.

“A marca de R$ 100 bilhões reforça o compromisso do Banco do Brasil com o agronegócio e a agricultura familiar brasileiros. Seguiremos sempre ao lado de cada produtor e produtora, levando crédito, prestando consultoria e compartilhando conhecimento com as pessoas que trabalham no campo, para sermos cada vez mais relevantes e próximos no dia a dia de seus negócios”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do BB.

Esse montante está praticamente em linha com o volume disponibilizado no mesmo período da safra anterior. Ao todo, foram contratadas mais de 286 mil operações de crédito, alcançando quase cinco mil municípios, evidenciando a confiança e a parceria entre os produtores e produtoras rurais e nossa instituição.

Os financiamentos destinados à agricultura familiar, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), e ao médio produtor, por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), ganham destaque, representando 70% do total das operações realizadas.

O BB anunciou em julho seu maior Plano Safra da história, com R$ 260 bilhões para o financiamento da atual safra. Todos esses números reafirmam a liderança e o protagonismo do BB no agro, demonstrando sua presença na vida dos produtores rurais. É a confirmação de que o Banco segue o desenvolvimento e a sustentabilidade em todas as regiões do Brasil, apoiando o crescimento e a inovação no campo.

“Nos destacamos no agro pela experiência, portfólio completo, atendimento especializado e a proximidade que mantemos com nossos clientes e parceiros. Trabalhamos continuamente nas soluções que contribuam para o desenvolvimento econômico, social e do meio ambiente, gerando melhorias e avanços no meio rural. Nosso compromisso é fazer o agro cada vez mais sustentável e vigoroso, reforçando nossa atuação em toda a cadeia produtiva, desde os pequenos agricultores, passando pelos médios e grandes produtores até as agroindústrias e cooperativas”, acrescenta Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e agricultura familiar.

Na atual safra, estão sendo também implementadas ações no âmbito dos Circuitos de Treinamento e de Negócios Agro, que envolvem capacitação (treinamentos, assistência técnica, disseminação de boas práticas e tecnologias) durante as feiras agropecuárias, seminários e dias de campo, que alcançaram mais de 11 mil produtores e produtoras rurais de pequeno porte. Além disso, tais iniciativas levam bons negócios para o campo e movimentação da economia de cada município, contando com as Carretas Agro BB (agências móveis) que já percorreram, em 2024, 135mil quilômetros em centenas de cidades pelo país.

Fonte: Banco do Brasil

Com agro no radar, BB revisa projeção de provisões com crédito pela 2ª vez

Publicado em: 16/11/2024

O Banco do Brasil (BBAS3) elevou sua projeção (guidance) de despesas com crédito duvidoso pelo segundo trimestre consecutivo. A instituição bancária espera agora fechar o ano com PCLD (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) no intervalo entre R$ 34 bilhões e R$ 37 bilhões.

Em agosto, quando anunciou sua primeira revisão do guidance, o banco apontava de R$ 31 bilhões a R$ 34 bilhões. No início do ano, o intervalo previsto era de R$ 27 bilhões a R$ 30 bilhões.

O indicador corresponde às despesas relacionadas com o risco de crédito, menos os valores recuperados de perdas, além de descontos concedidos e perdas por imparidade. E impacta diretamente o resultado. No acumulado de nove meses, a PCLD Ampliada apontou despesas de R$ 26,4 bilhões.

Em agosto, executivos do banco disseram a jornalistas e analistas que a inadimplência no segmento do agronegócio, um dos fatores que explicavam a primeira revisão do guidance, estava sob controle e que deveria ceder com a liberação de crédito para financiar a nova safra.

O setor atravessa um momento mais desafiador com a queda global nos preços das principais culturas, como soja e milho, além de eventos climáticos extremos que afetaram a produção na última safra, como as chuvas históricas que atingiram o Rio Grande do Sul em maio.

A inadimplência de mais de 90 dias no crédito para o agronegócio subiu de 0,71% da carteira em setembro de 2023 e de 1,32% em junho deste ano para 1,97% ao fim do terceiro trimestre; nas mesmas bases de comparação, a cobertura passou de 214,5% e 198%, respectivamente, para 165,3%

Sob a ótica de qualidade do crédito, o saldo com classificação AA, que dispensa provisões, equivalia a 78,0% do total da carteira agro em setembro de 2023; no terceiro trimestre deste ano, passou para 65,1%.

A nova revisão do guidance veio junto com a divulgação do resultado do terceiro trimestre, que apontou um lucro líquido ajustado de R$ 9,5 bilhões no período, praticamente estável (+0,1%) em relação ao segundo trimestre e um crescimento de 8,3% em um ano.

A rentabilidade medida pelo ROAE (retorno sobre o patrimônio líquido) foi de 21,1% no terceiro trimestre, abaixo do reportado no segundo (21,6%) e em igual período do ano passado (21,3%).

“Alcançamos o lucro líquido de R$ 24 bilhões nos nove primeiros meses do ano, reflexo do bom desempenho no crédito, nas captações, em serviços, em negócios do conglomerado e do foco no controle de custos. A nossa carteira de crédito classificada superou R$ 1 trilhão, com crescimento de 11,1% em relação a setembro de 2023″, destacou o banco no relatório sobre o resultado.

A carteira de crédito para pessoas físicas cresceu 7,5% em nove meses. Na carteira PF, o destaque do banco foram as operações de crédito consignado, que alcançaram R$ 137,2 bilhões em nove meses.

Já a carteira PJ, sem empresas do agro, cresceu 10,4%, com destaque para o saldo com clientes do segmento de grande empresas, que avançou para R$ 132,3 bilhões.

Crédito para o agronegócio

As operações de crédito no agronegócio, com produtores rurais de pequeno, médio e grande porte e com as empresas que atuam no segmento, apresentaram crescimento de 12,2% no mesmo período.

No agronegócio, houve um desempenho positivo da carteira ampliada (13,7% no ano) no período. No Plano Safra 2024/2025, o BB desembolsou R$ 63,4 bilhões.

Além disso, houve desembolso de R$ 11,0 bilhões na cadeia de valor do agro, totalizando R$ 74,4 bilhões. Foram mais de 200 mil operações contratadas no período em mais de 4.800 municípios, das quais 69,8% destinadas à agricultura familiar (Pronaf) e a médios produtores (Pronamp).

Também foi revisado o guidance para o aumento de despesas administrativas, do intervalo de 6% a 10% para 5% a 7%, o que sinaliza maior controle dos gastos. No acumulado do ano, foi observado 4,9%.
Inadimplência

Entre pessoas físicas, a inadimplência com mais de 90 dias de atraso atingiu 5,03%, em linha com setembro do ano passado. Para PJ, houve piora da inadimplência, que chegou a 3,58%, acima dos dados ao fim de junho (3,38%) e de setembro do ano passado (3,04%).

O BB divulgou ainda que aprovou a distribuição de R$ 2,759 bilhões a título de remuneração aos acionistas sob a forma de JCP (Juros sobre Capital Próprio), relativo ao terceiro trimestre.

O valor do provento foi fixado em R$ 0,48330421704 e será pago no próximo dia 6 de dezembro, tendo como base a posição acionária de 25 de novembro.

As ações do banco acumulam desvalorização de 6% desde o início do ano.

Fonte: Bloomberg Línea

Agro é pop, mas também é risco ao BB, que avalia provisões e futuro

Publicado em:

O balanço do Banco do Brasil (BBAS3) era um dos mais esperados da temporada dos grandes bancos brasileiros, mas não exatamente por um bom motivo. Isso porque o segmento no qual a instituição é mais atuante — o agronegócio — passou por momentos difíceis no terceiro trimestre deste ano.

Entre alguns dos pontos de pressão do agro estão a redução no preço das commodities, as margens apertadas — com os produtores à espera do momento ideal para vender as safras — e os fenômenos climáticos extremos.

Esses fatores fizeram com que algumas empresas do agro entrassem com pedidos de recuperação judicial, a exemplo da AgroGalaxy, com cerca de R$ 3,8 bilhões em dívidas com os principais credores — e uma das maiores fatias era justamente a do Banco do Brasil.

Só com o banco público, são cerca de R$ 391 milhões e outros US$ 600 mil (R$ 3,480 bilhões, nas cotações atuais) a receber em obrigações com a instituição.

Na publicação de resultados, o banco não citou nominalmente a AgroGalaxy, mas afirmou que o aumento das provisões no trimestre estão ligadas à “resolução de caso de cliente em recuperação judicial que impactou as linhas de recuperação de crédito e imparidade.”

Porém, ainda que os analistas que cobrem o Banco do Brasil tenham chamado atenção para esse fato, a CEO do banco, Tarciana Medeiros, foi incisiva ao dizer que o evento foi muito específico e que a instituição segue confiante nos resultados futuros.

Com a palavra, a CEO do Banco do Brasil (BBSA3)

Na teleconferência de resultados do banco, a CEO da instituição afirmou que o impacto nas provisões é momentâneo e deve ser normalizado ao longo de 2025.

“O Banco do Brasil é o banco do agro e permanece sendo o banco do agro. Somamos R$ 386 bilhões em saldo, com expansão de 13,7% em 12 meses”, afirma a executiva.

Para Medeiros, não há crise no agronegócio e o que houve foi o que chamou de “evento cíclico”, citando os eventos climáticos extremos e a situação delicada da lavoura.

“A inadimplência na nossa carteira não é generalizada, aconteceu majoritariamente no cultivo de soja e especialmente no Centro-Oeste. Veja, 98% das operações do agro continuam sendo honradas e os agricultores continuam honrando seus compromissos”, disse.

No terceiro trimestre, a inadimplência da carteira do agro subiu 0,65 ponto percentual na comparação com os três meses imediatamente anteriores, atingindo 1,97%.

Pedidos de RJ no agro não devem crescer

A executiva do Banco do Brasil ressaltou ainda que os pedidos de recuperação judicial são relativamente poucos e não devem continuar crescendo no quarto trimestre.

Ela explica que, só no Banco do Brasil, são 210 clientes em recuperação judicial, o que representa 0,01% do total dos clientes do agronegócio.

Além disso, a CEO diz que os pedidos judiciais são ruins para o produtor rural porque limitam ou até mesmo impedem novas captações de crédito, essenciais para uma atividade que exige injeção constante de recursos.

Também estavam presentes na coletiva de resultados o CFO do Banco do Brasil, Marco Geovanne Tobias da Silva, e o CRO (Chief Risk Officer) da instituição, Felipe Prince. Ambos concordaram que o aumento nos pedidos de recuperação judicial também ajudam a encarecer o crédito para todo o segmento.

Medeiros também comentou que 99% da carteira do agro tem garantias vinculadas, o que torna o crédito mais seguro.

“Se necessário, vamos fazer valer essas garantias”, diz ela, ressaltando o movimento positivo do último mês: nenhum novo agente do agro entrou com pedido de recuperação judicial.

A executiva atribui o fato ao “corpo a corpo” que o banco tem feito com empresas do setor para evitar novos pedidos de recuperação judicial. Segundo ela, uma assessoria jurídica é disponibilizada ao cliente no contexto de “hiperpersonalização” do banco.
E o futuro é positivo para o agronegócio?

Ainda que o momento seja difícil para o agronegócio, as perspectivas são boas para o setor. Isso porque a volta das chuvas deve beneficiar as colheitas — além de um plano safra turbinado para o período 2024 e 2025.

De acordo com dados do governo federal, o Ministério da Agricultura forneceu R$ 400,59 bilhões em financiamentos para o agronegócio brasileiro, um montante recorde de crédito, incentivos e políticas agrícolas para médios e grandes produtores.

“A gente está bastante confiante de que nossas iniciativas irão entregar uma melhora na composição da carteira de crédito do agronegócio e que os níveis de inadimplência e provisões se normalizem”, diz o CRO do Banco do Brasil.

“Isso vai permitir a gente executar um 2025 bastante favorável porque a gente ainda está vendo uma pressão específica dos eventos de 2024”, comenta Prince.

Só no Banco do Brasil, foram oferecidos R$ 260 bilhões, dos quais R$ 97 bilhões foram desembolsados até o começo de novembro deste ano.

Fonte: Seu Dinheiro

BB aumenta participação nos desembolsos totais do atual Plano Safra

Publicado em: 13/10/2024

A atuação do Banco do Brasil na safra 24/25 possibilitou a ampliação da participação para 45% nas contratações de julho a setembro, frente ao share de 39% observado no mesmo trimestre da safra anterior. O resultado consolida ainda mais a liderança no setor e reforça o compromisso do Banco com o desenvolvimento da agricultura familiar e empresarial do país.

Desde o início da safra até 10 de outubro, o BB registrou desembolsos totais para o agro de R$ 81 bilhões, superando a safra anterior, distribuídos em mais de 225 mil operações de crédito. Desse volume, R$ 69,4 bilhões referem-se a crédito rural e títulos (como CPRs) e outros R$ 11,5 bilhões a financiamentos da cadeia de valor do agro. No mês de setembro deste ano, foram R$ 25,5 bilhões em desembolsos – volume 14% superior ao registrado no mesmo mês em 2023.

Vale destacar os desembolsos junto aos agricultores familiares (Pronaf) e aos médios produtores (Pronamp), que somam R$ 21,3 bilhões – valor 22% superior ao mesmo período do ciclo passado.

Trata-se do maior Plano Safra anunciado da história do BB, de R$ 260 bilhões, para o financiamento da safra 2024/2025. As taxas de juros continuam competitivas, variando entre 0,5% e 6,0% ao ano para a Agricultura Familiar, por meio do Pronaf, entre 7,5% e 10,5% ao ano para médios produtores rurais e entre 7,0% a 12,0% ao ano para os demais produtores.

“O aumento de participação do Banco do Brasil nos desembolsos da atual safra reafirma a sua posição de maior parceiro do agronegócio e agricultura familiar e o protagonismo e tempestividade no atendimento ao agro com soluções adequadas para cada produtor e segmento da cadeia produtiva, tão estratégica para o país quanto ao desenvolvimento econômico, geração de divisas, emprego e renda, segurança alimentar e nutricional e combate à fome e inflação, além de mais qualidade de vida no campo e na cidade”, afirma Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB.

Fonte: Banco do Brasil

BB aumenta participação nos desembolsos totais do atual Plano Safra

Publicado em: 12/10/2024

A atuação do Banco do Brasil na safra 24/25 possibilitou a ampliação da participação para 45% nas contratações de julho a setembro, frente ao share de 39% observado no mesmo trimestre da safra anterior. O resultado consolida ainda mais a liderança no setor e reforça o compromisso do Banco com o desenvolvimento da agricultura familiar e empresarial do país.

Desde o início da safra até 10 de outubro, o BB registrou desembolsos totais para o agro de R$ 81 bilhões, superando a safra anterior, distribuídos em mais de 225 mil operações de crédito. Desse volume, R$ 69,4 bilhões referem-se a crédito rural e títulos (como CPRs) e outros R$ 11,5 bilhões a financiamentos da cadeia de valor do agro. No mês de setembro deste ano, foram R$ 25,5 bilhões em desembolsos – volume 14% superior ao registrado no mesmo mês em 2023.

Vale destacar os desembolsos junto aos agricultores familiares (Pronaf) e aos médios produtores (Pronamp), que somam R$ 21,3 bilhões – valor 22% superior ao mesmo período do ciclo passado.

Trata-se do maior Plano Safra anunciado da história do BB, de R$ 260 bilhões, para o financiamento da safra 2024/2025. As taxas de juros continuam competitivas, variando entre 0,5% e 6,0% ao ano para a Agricultura Familiar, por meio do Pronaf, entre 7,5% e 10,5% ao ano para médios produtores rurais e entre 7,0% a 12,0% ao ano para os demais produtores.

“O aumento de participação do Banco do Brasil nos desembolsos da atual safra reafirma a sua posição de maior parceiro do agronegócio e agricultura familiar e o protagonismo e tempestividade no atendimento ao agro com soluções adequadas para cada produtor e segmento da cadeia produtiva, tão estratégica para o país quanto ao desenvolvimento econômico, geração de divisas, emprego e renda, segurança alimentar e nutricional e combate à fome e inflação, além de mais qualidade de vida no campo e na cidade”, afirma Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB.

Fonte: Banco do Brasil

Com foco em pequenos e médios, Broto, do BB, mira 1 milhão de produtores até 2028

Publicado em: 05/08/2024

A vista do escritório do Broto, a plataforma digital do Banco do Brasil dedicada ao agronegócio, revela a icônica Ponte Estaiada sobre o Rio Pinheiros, um dos cartões postais da cidade de São Paulo. A cena parece distante do universo rural e agrícola que o marketplace representa, mas é só a vista mesmo.

De acordo com dados do Banco Central (BC), o Banco do Brasil é responsável por quase metade (49,54%) do total de crédito disponível no país para o setor agropecuário.
O Broto foi criado em julho de 2020, como um dos braços da Brasilseg, a seguradora do Banco do Brasil, com foco na contratação de seguros agrícolas, voltado, desde o início, ao pequeno e médio produtor rural, sobretudo o familiar.

No Brasil, inclusive, dos 5.073.324 estabelecimentos agropecuários e aquicultores, 76,8% são de agricultura familiar, totalizando 3.897.408 unidades, de acordo com o último levantamento sobre o tema do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reportado em 2019.

Foi durante o ano da pandemia, quando feiras e eventos em todo o mundo, incluindo os do setor agro, estavam suspensos, que a plataforma decidiu inovar, como afirma à EXAME, Francisco Martinez, diretor-executivo do Broto.

“Lançamos o Broto no Plano Safra de 2020/21. Inicialmente, começamos com máquinas e implementos, contando com a colaboração de 13 grandes fabricantes que ajudaram a viabilizar a operação. Dessa forma, realizamos, ainda naquele ano, a primeira feira digital da história do Banco do Brasil”, afirma Martinez.

O diretor destaca que com o primeiro evento 100% digital o Broto realizou R$ 800 milhões em negócios — o sucesso, diz ele, fez com que o projeto fosse expandido e continuasse. Foi em 2022 que o Broto começou a integrar as linhas de crédito e os seguros do Banco do Brasil e, no ano passado, foi anunciada a criação de uma nova empresa, a Broto S.A.

Antes, a plataforma funcionava principalmente como uma vitrine virtual para máquinas e implementos, permitindo que os usuários solicitassem orçamentos online. Hoje, é um espaço com um portfólio maior.

“Atualmente, contamos com quatro linhas de negócios, incluindo um marketplace completo com 19 categorias e mais de 1.500 empresas. Nosso portfólio abrange desde startups até gigantes globais como John Deere e AGCO, entre outras. Desde a criação, acumulamos um valor bruto de mercadoria (GMV) de R$ 7 bilhões, dos quais cerca de R$ 3 bilhões foram registrados no ano passado”, diz Martinez

Além de maquinário, a plataforma agora entrega produtos como insumos, tecnologias para agricultura de precisão, soluções de conectividade e internet, energia solar, irrigação e armazenagem. O Broto também disponibiliza conteúdo informativo e técnico, criado por uma empresa terceirizada, sempre com foco nas necessidades dos produtores, reforça Martinez.

As outras três linhas de negócios são soluções financeiras, como linhas de crédito e seguros; soluções de parceiros com foco na oferta de tecnologias e conhecimento; e comercialização, que, ainda no segundo semestre, será incrementada com o lançamento da comercialização via barter.

O barter é uma operação tradicional de negociação utilizada entre produtores rurais e empresas de insumos. Em linhas gerais, a revenda ou distribuidor fornece os insumos de que o agricultor necessita, como sementes, fertilizantes e agroquímicos, e ele paga pelos produtos com a sua produção em sacas. O Broto pretende digitalizar e simplificar esse processo, integrando todos os atores envolvidos.

Segundo o diretor, a plataforma do Broto já recebeu mais de 6 milhões de acessos e conta com 190 mil produtores cadastrados, mas a meta é chegar a um milhão de agricultores cadastrados até 2028. Para a plataforma, diz o diretor, “é crucial ter acesso a dados e protocolos dos produtores para oferecer soluções personalizadas”.

Clube Broto deve ser lançado 2º semestre

Além da comercialização em barter, o diretor-executivo afirma que no segundo semestre será lançado o Clube Broto, um fundo que oferecerá acesso à tecnologia em um único local e com uma curadoria especializada.

“O Clube quer facilitar o acesso às melhores soluções tecnológicas para pequenos e médios produtores, que frequentemente não têm tempo para avaliar todas as opções disponíveis no mercado. Acreditamos que essa iniciativa será um avanço significativo para o setor”, diz Martinez.

Sem abrir os números, o diretor-executivo diz que o Broto chegará no segundo trimestre de 2025 em seu breakeven, o ponto em que uma empresa não tem lucro nem prejuízo, ou seja, quando as receitas de vendas cobrem exatamente as despesas de produção e comercialização, deve chegar.

Conectividade no campo

Mas ainda há desafios a serem superados e um deles envolve a principal forma de comunicação do Broto: a conectividade no campo. Dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) de 2022 revelam que mais de 70% das propriedades rurais no país ainda permanecem offline, sem qualquer conexão com a internet, o que dificulta a adoção de tecnologias digitais.

“O Brasil é uma referência em tecnologias e melhores práticas, mas a desigualdade de acesso é muito grande. Enquanto grandes e mega produtores geralmente têm acesso a agrônomos, consultores e atendimento personalizado, o mesmo não se pode dizer dos pequenos e médios produtores. Muitos desses pequenos produtores não têm o mesmo nível de suporte ou acesso a tecnologias avançadas”, afirma o diretor-executivo.

Reconhecendo o problema, o Broto busca oferecer educação e soluções de conteúdo com curadoria para os produtores. Segundo Martinez, fornecer acesso a informações e tecnologias não apenas aumentará a produtividade desses agricultores, mas também contribuirá para a riqueza do país. “Embora isso não seja a nossa principal fonte de lucro, acreditamos que é essencial para o sucesso geral. Sem essa contribuição, o restante do trabalho não teria o mesmo impacto”, afirma o diretor.

Quando questionado sobre a direção futura do Broto, o diretor-executivo revela que o objetivo é expandir além de um simples marketplace. “Nem plataforma e nem hub, o Broto quer ser um ecossistema para o agro brasileiro. Nosso desafio é operar uma ecossistema digital de negócios no setor agro, que conecta produtores rurais e toda a cadeia do agronegócio nacional”, diz.

Fonte: Exame

CVC do Banco do Brasil dá “crédito” para agtech que monitora plantações

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O BB Ventures, fundo de corporate venture capital (CVC) do Banco do Brasil, realizou um novo aporte para aumentar sua participação no agronegócio brasileiro. O alvo de seu 5º aporte foi a IDGeo, agtech especializada em soluções tecnológicas para monitoramento e gestão de áreas agrícolas. O investimento chegou a casa de R$ 6 milhões.

“O BB é o maior financiador do agronegócio brasileiro e está em constante procura por inovações tecnológicas no setor, que foi o que nos aproximou da IDGeo”, diz Moises Swirski, sócio da MSW Capital, gestora que administra o CVC do BB. “Nós já tínhamos outras empresas de gestão agrícola em nossa carteira, mas faltava uma ferramenta que fizesse o monitoramento minucioso das áreas com um custo baixo, que é o caso da nossa nova investida.”

Para entregar esse serviço, a IDGeo, startup fundada em 2016, em Piracicaba (SP), desenvolveu um sistema de análise de imagens via satélite que avalia as condições do solo em fazendas de grandes corporações, procurando por possíveis problemas específicos no campo. A agritech tem clientes como Ipiranga Agroindustrial, Acelen Renováveis, NTT DATA e Bracell.

“O investimento será utilizado para aumentar o número de clientes da empresa, já que gastamos muito tempo com o desenvolvimento da tecnologia”, afirma Ronan Campos, fundador e CEO da IDGeo. “Com isso, poderemos ampliar nossa abrangência geográfica e também expandir nossa atuação para novos setores da agricultura.”

A startup, que iniciou seus serviços em fazendas de cana-de-açúcar e agora trabalha também com florestas plantadas e grãos, espera focar sua expansão para o setor de risco agrícola e na recuperação de pastagens degradadas.

Além disso, o dinheiro será também utilizado para acelerar o desenvolvimento de suas tecnologias de IA proprietárias – que estão sendo testadas no Canadá. Com parcerias estratégicas com instituições como a Alberta Machine Institute Intelligence (AMII) e o Olds College, a startup está finalizando um modelo de IA para monitoramento do setor agrícola.

Para o BB, uma das vantagens do novo investimento é poder fazer o acompanhamento das lavouras que receberam seu crédito agrícola, entendendo qual é o avanço dessas plantações e quando esse dinheiro retornará para os cofres do banco.

“Com a IDGeo, é como se ligássemos o farol alto e pudéssemos ver tudo o que está ocorrendo no agronegócio brasileiro”, diz Swirski, da MSW. “Passamos por um ano difícil no setor agrícola, mas acreditamos que o investimento em tecnologia é o único que não pode parar.”

Com o aporte do BB Ventures, que integra o programa do Banco de CVC que tem R$ 200 milhões para investir, a agtech totaliza R$ 11 milhões recebidos em quatro rodadas de investimentos provenientes de empresas como o Grupo MT Grãos e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Fonte: Neofeed

BB anuncia maior Plano Safra da sua história com R$ 260 bilhões para 2024/2025

Publicado em: 11/07/2024

O Banco do Brasil anunciou, no dia 5 de julho, o maior Plano Safra de sua história. São R$ 260 bilhões para o financiamento da safra 2024/2025, um valor 13% maior do que o realizado na safra anterior, reforçando a liderança do BB no setor e confirmando, mais uma vez, a posição de maior parceiro do agro.

Os agricultores familiares e médios produtores contarão, inicialmente, com R$ 50 bilhões, um crescimento de 44% em relação à safra passada. Além disso, a agricultura empresarial terá R$ 142 bilhões, um aumento de 10%.

Para o custeio, serão destinados R$ 119 bilhões (+17%). As operações de investimento, que levam tecnologia ao campo, receberão R$ 44 bilhões (+28%). Outros R$ 29 bilhões estão destinados para comercialização e industrialização (+4%), enquanto títulos, crédito agroindustrial e giro terão R$ 40 bilhões (+6%).

As taxas do novo Plano Safra foram anunciadas pelo Governo Federal em eventos realizados na quarta-feira, 3. A Agricultura Familiar contará com juros que variam entre 0,5% e 6,0% ao ano por meio do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Os médios produtores contarão com juros de 8,0% a 10,5% ao ano no âmbito do Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural). Já para os grandes produtores rurais, as taxas de juros variam entre 7,0% e 12,0% ao ano.

“Desembolsamos R$ 230 bilhões neste último ano safra, com crescimento de 17% em relação à safra 2022/2023, sendo o maior valor da história. Além disso, executamos todo o volume equalizado alocado do Governo Federal. Isso reforça nossa liderança no mercado e o compromisso com os produtores rurais de todo o país, com agilidade na contratação, a partir da maior especialização, capilaridade e abrangência nacional e com soluções adequadas e completas para todos os produtores rurais”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do BB.

“O Governo Federal, com os trabalhos das equipes dos diversas ministérios, avançaram muito nas soluções para entregar o melhor, maior e mais inovador plano safra da história, com avanços que colocam o agro brasileiro cada vez mais na vanguarda”, diz o vice-presidente de Agronegócios e de Agricultura Familiar do BB, Luiz Gustavo Braz Lage. “Somos o maior parceiro da agricultura familiar e da agricultura empresarial. E com esse novo volume recorde que será destinado aos produtores rurais, reforçaremos o fomento a toda cadeia produtiva do agro, com reflexos positivos na geração de emprego e renda e no desenvolvimento da economia, das empresas, cooperativas, municípios e melhorias no campo”, complementa o vice-presidente.

Mais recursos para médio e pequenos produtores rurais

Para reforçar ainda mais o compromisso com a agricultura familiar e médios produtores, também foram aumentados em 44% os valores destinados no Plano Safra para esses públicos, com volume disponível de R$ 50 bilhões para este ciclo 2024/2025.

Destaque para Feiras e Circuito de Negócios e Treinamentos Agro

Em 2024, a presença e participação do Banco do Brasil nas feiras e eventos agro em todo o país têm sido destaque. Ao todo, o Banco acolheu mais de R$ 15 bilhões em propostas de financiamentos. Esta atuação conta com os tradicionais Circuitos BB de Negócios e Treinamento e com as 5 Carretas Agro que percorreram mais de 220 mil quilômetros em mais de 300 cidades de todas as regiões do país, levando bons negócios e ações de capacitação e treinamento, além de disseminar boas práticas e tecnologias rurais.

Apoio ao RS

Os pequenos e médios produtores impactados pelas enchentes no Rio Grande do Sul contam com o apoio financeiro e crédito emergencial pelo BB, em alinhamento com as ações do Governo Federal para recuperação e retomada das atividades. Até esta quarta-feira, 3, já foram contratados R$ 60 milhões, sendo R$ 50 milhões aos agricultores familiares via Pronaf e R$ 10 milhões aos médios produtores via Pronamp, além do crédito emergencial para micro e pequenas empresas do Estado.

Fonte: Banco do Brasil

BB acumula R$ 13 bi em propostas acolhidas nas feiras agro de 2024

Publicado em:

O Banco do Brasil ultrapassou a marca de R$ 13 bilhões em propostas acolhidas nas feiras e no Circuito de Negócios Agro, com as carretas BB em todas as regiões do país neste primeiro semestre de 2024. Só o Circuito de Negócios Agro do BB já gerou negócios em cerca de 280 municípios, com as carretas agro circulando por 220 mil km pelo país, que levam negócios, capacitação e disseminam boas práticas e tecnologias rurais com profissionais especialistas. O volume recorde de negócios neste primeiro semestre representa um crescimento de 51% na comparação com o mesmo período do ano passado nas feiras e no Circuito Agro.

Por exemplo, foram R$ 900 milhões só na Bahia Farm Show, realizada em junho. “Este resultado significou um crescimento de 57% em relação ao evento de 2023, marcando o maior desempenho do BB em 18 anos desta feira”, afirma Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB. “Todo o ótimo desempenho nas feiras e no Circuito agro no primeiro semestre é fruto da dedicação da nossa equipe de especialistas que se utiliza da nossa base de inteligência de dados para gerar negócios robustos, com agilidade de contratação que os produtores necessitam”, salienta.

“As feiras e os eventos do Circuito Agro do BB intensificam nossa presença junto aos produtores, reforçando nosso apoio com crédito aos agricultores de todos os portes no país. São eventos em que o BB promove o desenvolvimento do campo, potencializando a geração de emprego e renda”, afirma Tarciana Medeiros. “Também realizamos, em todas as feiras, eventos com mulheres empreendedoras, protagonistas em toda a cadeia produtiva do agro. São espaços de compartilhamento de experiências de mulheres que são destaque em seus ramos de atuação, incentivando a diversidade no campo e ampliando o potencial de geração de negócios”, destaca.

O BB está presente junto aos negócios de toda a cadeia produtiva do agro brasileiro, oferecendo soluções de custeio, de investimentos, de industrialização e de comercialização. Além disso, o Banco oferece serviços e assistência técnica para pequeno, médio e grande produtor. “Essa atuação integrada e amplo portifólio de produtos e serviços se junta à nossa presença em mais de 96% dos municípios brasileiros, com atuação fígital, para atender nossos clientes onde, quando e como eles desejam”, reforça Braz Lage.

Fonte: Banco do Brasil

BB disponibiliza R$ 2 bilhões via Crédito Emergencial RS para o Agro

Publicado em: 02/06/2024

Na tarde desta terça-feira, 28, agricultores clientes do Banco do Brasil já assinaram os primeiros contratos de crédito emergencial do Governo Federal. A cerimônia de assinaturas que simbolizaram o início do acolhimento das propostas de financiamentos para investimentos de produtores rurais que tiveram perdas materiais em decorrência das enchentes no Rio Grande do Sul foi realizada na superintendência do BB, em Porto Alegre, com a presença de representantes do Banco e do Governo Federal. São créditos com condições especiais, via subvenção econômica e recursos de equalização, visando reduzir os custos financeiros dos empréstimos e favorecer a recuperação das atividades produtivas e das economias de regiões impactadas no Estado, em situação de calamidade e emergência.

Ao todo, até o momento, são 47 municípios em estado de calamidade e mais 323 em estado de emergência. Estão disponíveis R$ 1,9 bilhão em linhas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), nas linhas do Pronaf Investimento (Mais Alimentos) e de Crédito de Investimento em Sistemas de Exploração Extrativistas, de Produtos da Sociobiodiversidade, Energia Renovável e Sustentabilidade Ambiental (Pronaf Bioeconomia); além do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp Investimento).

De acordo com a presidenta do BB, Tarciana Medeiros, “o Banco do Brasil cumpre, mais uma vez, seu propósito e está ao lado dos produtores em todos os momentos, inclusive neste momento de dor e perdas na região. Prestamos apoio por meio de doações, ações humanitárias e flexibilizações negociais e, com mais essas medidas, a partir de financiamentos disponibilizados que vão contribuir para a reconstrução e retomada de atividades produtivas na região. São ações que buscam a recuperação da renda e das condições de agricultores familiares e de empresas vitimadas pela calamidade, com repercussão positiva na economia das regiões afetadas”, considera.

São beneficiários os agricultores familiares enquadrados no Pronaf e os médios produtores rurais enquadrados no Pronamp, PF e PJ, que tiveram perdas ou danos de, no mínimo, 30% (trinta por cento) do valor da estrutura produtiva de sua unidade de produção rural, com destaque para máquinas, equipamentos, construções, instalações, animais e solos das áreas de produção agrícola e pecuária.

A contratação já está disponível e o desconto será aplicado no ato da contratação sobre o valor financiado das operações de crédito rural a serem contratadas a partir de agora e até o dia 31 de dezembro de 2024 nas áreas afetadas pelos eventos climáticos extremos ocorridos no estado do Rio Grande do Sul.

“O BB, reforçando seu papel de maior parceiro do agro e das empresas, agilizou o desenvolvimento das linhas de crédito e mobilizou a rede de agências. Além disso, desde o início das enchentes, o BB já oferece condições negociais e operacionais diferenciadas em apoio ao público geral atingido, como manutenção de limites e assistência creditícia, prorrogação e repactuação de dívidas, crédito para municípios, simplificação de processos, reforço de equipes e de atendimentos especiais de agências, centrais e da seguradora, como a esteira preferencial 24h para tratamento de sinistros e assistências e pagamento de indenizações”, reforça o vice-presidente de agronegócios e agricultura familiar do BB, Luiz Gustavo Braz Lage.

Condições negociais

Pronaf Investimento – Agricultura Familiar

  • Teto da Linha: R$ 210 mil
  • Prazo: 10 anos, com até 3 anos de carência
  • Taxa de Juros: a partir de 4% a.a.

Desconto de 30% (trinta por cento) sobre o valor financiado, limitado a R$ 25 mil por beneficiário/unidade de produção familiar, desde que o empreendimento produtivo do agricultor familiar esteja localizado em município reconhecido em estado de calamidade pública;

Desconto de 30% (trinta por cento) sobre o valor financiado, limitado a R$ 20 mil por beneficiário/unidade de produção familiar, desde que o empreendimento produtivo do agricultor familiar esteja localizado em município reconhecido em situação de emergência.

Pronamp Investimento – Médios Produtores

  • Teto da Linha: R$ 600 mil
  • Prazo: 8 anos, com até 3 anos de carência
  • Taxa de Juros: 8% a.a.

Desconto de 25% (trinta por cento) sobre o valor financiado, limitado a R$ 50 mil por beneficiário/unidade de produção familiar, desde que o empreendimento produtivo esteja localizado em município reconhecido em estado de calamidade pública;

Desconto de 25% (trinta por cento) sobre o valor financiado, limitado a R$ 40 mil por beneficiário/unidade de produção familiar, desde que o empreendimento produtivo esteja localizado em município reconhecido em situação de emergência.

Demais medidas de apoio do BB

O Banco do Brasil foi uma das primeiras instituições financeiras a manifestar apoio às pessoas atingidas pelas enchentes no RS. Desde o dia 2 de maio, já foram anunciadas uma série de ações que vão desde doações que já ultrapassam a casa dos R$ 60 milhões entre valores do conglomerado BB e o arrecadado por campanha de mobilização social; além de ações humanitárias, para arrecadação de alimentos, água potável, kits de higiene e limpeza, colchões, gás de cozinha, cobertores, bens e utensílios, bem como o acolhendo de desabrigados em alojamentos em diversas Associações Atléticas do Banco do Brasil (AABB) no Estado; e com uma série de flexibilizações negociais, que podem ser consultadas nos releases, com medidas para pessoas físicas, jurídicas, agricultores da região e até mesmo com R$ 3,5 bilhões disponíveis para reconstrução de municípios gaúchos.

Fonte: Banco do Brasil

CNA entrega ao Banco do Brasil propostas para o Plano Safra 2024/2025

Publicado em: 23/05/2024

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) entregou, na segunda (20), à Diretoria de Agronegócios do Banco do Brasil, as propostas da entidade para o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2024/2025 .

Durante o encontro, a CNA enfatizou os principais pontos. “Essas propostas foram desenvolvidas após diversas reuniões regionais com a participação de produtores, instituições financeiras, federações e diversos outros representantes do sistema de crédito e seguro”, destacou Guilherme Rios, assessor de Política Agrícola.

O gerente executivo de Agronegócios do BB, Diego Ferrazzo, recebeu o documento e ressaltou a importância do diálogo contínuo entre o sistema financeiro e os produtores rurais.

“Esse tipo de interação é fundamental para alinharmos nossas ações e políticas de forma a atender as necessidades do setor agropecuário de maneira eficaz.”

Rios frisou que a CNA está à disposição do banco para colaborar em pautas de interesse mútuo, visando fortalecer ainda mais a parceria entre as duas instituições.

“Essa colaboração visa promover o desenvolvimento sustentável do agronegócio brasileiro, garantindo melhores condições de financiamento e seguros para os produtores,” disse.

Mapa – Em março, o presidente da CNA, João Martins, entregou ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o documento com as propostas da entidade.

O material apresenta 10 pontos considerados prioritários para o próximo Plano Safra, focados no aumento dos recursos financiáveis e do volume para o seguro rural; prioridade para as linhas de investimento; regulamentação da lei que criou o Fundo de Catástrofe; fomento do mercado de capitais e títulos privados, entre outros.

Fonte: Confederação Nacional da Agricultura

Banco do Brasil: entenda o ‘alívio’ dos impactos negativos do agro

Publicado em: 03/05/2024

Em relatório recente, a XP destacou que o Banco do Brasil (BBAS3) tem uma parcela significativa da sua carteira de crédito vinculada ao agronegócio e, ao mesmo tempo, aumentou a preocupação dos investidores com relação à dinâmica do setor.

A visão da casa é que, de modo geral, embora as preocupações sejam justificáveis, o Banco do Brasil está relativamente bem protegido.

Segundo a XP, isso se dá graças ao “tamanho, à diversificação e à qualidade de sua carteira de agronegócios”.

“Com um portfólio diversificado, tanto em termos de culturas quanto geográficos, o risco de uma piora esperada na situação de crédito dos produtores de grãos não é relevante e pode se traduzir em uma oportunidade para o Banco do Brasil”, diz a casa.

“Em nossa opinião, as margens estão retornando aos níveis históricos, de modo que os agricultores devem retomar os investimentos assim que os estoques atuais forem vendidos e a perspectiva de demanda melhorar”, completa.

Com isso, a recomendação da casa para as ações do Banco do Brasil segue de compra, com preço-alvo de R$ 36,50. Os papéis BBAS3 negociam a cerca de R$ 27 atualmente.

Segundo a XP, o complexo de grãos brasileiro é o subsetor que mais preocupa, principalmente nas cadeias de suprimento de soja e milho.

“Nos últimos dois anos, as margens agrícolas foram reduzidas, refletindo principalmente a queda nos preços da soja e do milho, custos mais altos de insumos e frete e estratégias erráticas de venda dos agricultores em uma grande parte dos produtores brasileiros”, observa a casa.

“A tendência de queda nas margens, aliada à falta de prudência financeira de alguns produtores rurais – destacada por investimentos excessivos em maquinário, terras, insumos e outros – contribuiu para um aumento acentuado dos processos de Recuperação Judicial (RJ), especialmente em Mato Grosso, o estado com a maior produção do Brasil e o mais afetado pelas adversidades climáticas”, completa.

Fonte: Suno

BB estima R$ 3 bilhões em propostas na Agrishow 2024

Publicado em:

O Banco do Brasil espera acolher R$ 3 bilhões em propostas durante a 29ª edição da Agrishow, a maior feira de tecnologia agrícola da América Latina que acontece anualmente em Ribeirão Preto (SP). A estimativa é a maior já registrada pelo BB para uma feira agro.

O BB apoia a Agrishow desde a primeira edição, realizada em maio de 1994. Para a edição deste ano, o Banco vem realizando ações negociais há cerca de um mês, com a organização de 320 eventos pré-feira que contaram com a participação de produtores e de empresas locais.

Ao todo, cerca de 100 funcionários do Banco do Brasil estarão mobilizados para atuar no atendimento aos clientes ou junto dos estandes das revendas. Além disso, o BB contará com um amplo estande próprio, com salas de reunião, auditório, lounge, café e espaço para ativações promocionais.

“Estamos muito confiantes em gerar bons negócios em mais uma edição da Agrishow. Somos o maior parceiro do agronegócio brasileiro e, ao marcar presença há 30 anos na maior feira de tecnologia agrícola da América Latina, mostramos que sempre estivemos e sempre estaremos fazendo negócios ao lado do pequeno, do médio e do grande produtor. O Banco do Brasil segue comprometido em oferecer soluções financeiras para impulsionar o crescimento do agronegócio e da agricultura familiar, impulsionando a economia brasileira”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil.

“Com o empenho do nosso time, vamos estar presentes em todos os momentos junto aos produtores e produtoras rurais durante a Agrishow. Além disso, preparamos uma programação especial em nosso estande para compartilhar conhecimento e inovação. Abordaremos temas como educação financeira, cenários sobre a cana-de-açúcar e outras culturas, opções de crédito para os negócios internacionais, pecuária de precisão e rastreabilidade de carne”, acrescenta Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar.

Confira os destaques do Banco do Brasil para a Agrishow 2024:

Mulheres no Topo
Assim como nas outras feiras agro, o BB organizará um evento, com a participação da Liderança Feminina do Banco, para apresentar as principais soluções visando o empreendedorismo feminino.

Plataforma Broto
Durante a Agrishow, os consultores do Broto (plataforma digital agro do Banco do Brasil) promoverão as vantagens e comodidades oferecidas tanto aos produtores rurais quanto às empresas participantes, com o objetivo de impulsionar os negócios. Além disso, as empresas parceiras do Broto vão oferecer condições especiais durante o evento para produtos e serviços disponíveis na plataforma. O processo de envio de solicitações de financiamento rural será simplificado e digital, feito pelos produtores por meio do Simulador de Financiamento, e pelos parceiros da cadeia agropecuária por meio do Formulário Simplificado de Registro de Intenção de Negócios. Além disso, o Broto oferece a opção de pagamento de compras por meio da Cédula de Produto Rural (CPR). Para mais informações, visite broto.com.br e acompanhe o Broto nas mídias sociais.

BB Seguros
A BB Seguros e Ourocard Visa seguem com a promoção Colheita de Prêmios que realizará um sorteio de veículo Rampage 0km para os clientes que formalizarem propostas de contratação de seguros, conforme regulamento da promoção.

Loja Fundação BB
Ao longo dos cinco dias de evento, os visitantes poderão, dentre os diversos produtos disponíveis, adquirir também produtos de parceiros já apoiados em outros projetos junto a Fundação Banco do Brasil. As doações poderão ser realizadas via Pix e os recursos arrecadados serão destinados para projetos desenvolvidos no âmbito do Programa Carbono Neutro.

Rolê que Rende
Sucesso na Tecnoshow, o Banco do Brasil, em parceria com a BB Asset, realizará nova edição do evento. A iniciativa reforça a importância da gestão financeira consciente entre os jovens e universitários e está alinhado ao direcionador estratégico de conquistar e fidelizar novas gerações de clientes.

BB Consórcios e Sala VIP
Sucesso de atratividade nas demais feiras agropecuárias realizadas este ano, A BB Consórcios levará também para a Agrishow o robô que interage com o público da feira, destacando as condições diferenciadas do consórcio para os visitantes da feira e divulgando as soluções de atendimento virtual disponíveis nos canais BB.

Além disso, durante o período da feira, os consorciados do Banco do Brasil terão acesso exclusivo a Sala Vip no Aeroporto de Ribeirão Preto.

Também, durante o evento, estarão abertos grupos com condições especiais.

Fonte: Banco do Brasil

De olho no agro, BB estrutura equipe dedicada à gestão de fundos exclusivos

Publicado em: 21/03/2024

Atento aos clientes mais endinheirados, o private banking do Banco do Brasil (BBSA3) está montando uma equipe decidida à gestão de fundos exclusivos – aqueles que têm apenas um cotista. A novidade está sendo colocada em prática junto à asset do banco, que soma R$ 1,5 trilhão sob gestão.

“Vamos conseguir agregar valor, especialmente para essa fatia de cliente ultra-high, que usa produtos mais exclusivos”, contou Guilherme Rossi, head da unidade Private Bank do BB, em entrevista ao Investnews. Por uma questão de sigilo, o executivo não revelou a quantidade de fundos desenvolvidos até o momento.

O fato é que a instituição tem tentado ganhar representatividade junto ao público de alta renda. Em 2023, enquanto os ativos sob gestão do mercado de private banking cresceram 11% no país, segundo dados da Ambima, no BB o avanço foi de 23,5% – maior percentual registrado nos últimos três anos. Em 2022, a alta tinha sido de 12,55%; em 2021, de 1,4%.

O agronegócio tem sido relevante para esse desempenho. Natural: só de 2022 para 2023 a atividade agropecuária cresceu 15,1%, ante 2,9% do PIB. E a área de private do BB tem somado esforços para atender os megaprodutores rurais. Hoje, são 12 escritórios dedicados ao atendimento desse público, localizados em cidades como Sorriso (MT), Rio Verde (GO) e Barreiras (BA).

“Os megaprodutores têm uma renda bruta anual vinda da atividade agropecuária bastante elevada e relevante. Mas não estamos preocupados só com as fortunas já constituídas. Estamos junto com esses megaprodutores para a construção de novas riquezas”, disse Guilherme Rossi, head da Unidade Private Bank do BB

A estratégia é ampliar a relação com os clientes de alta renda para além da concessão de crédito – uma das grandes fortalezas do banco, que tem 60% do share do mercado de crédito no segmento private.

“Em 2023, começamos a trabalhar muito melhor as nossas sinergias internas, o que chamamos de transversalidade. Muitas vezes, grandes empresas eram atendidas pelo Banco do Brasil, mas seus sócios não tinham uma relação estreita na pessoa física”.

A personalização de produtos voltados a agentes do agronegócio também está entre as estratégias adotas pelo BB. No segundo semestre do ano passado, o banco começou a desenvolver um seguro personalizável que leva em conta o ramo de atuação do empresário, entre outras peculiaridades.

Um exemplo é o uso de geolocalização para identificar a produtividade potencial de uma fazenda para obter mais detalhes sobre o tamanho da produção e, com isso, calcular o valor do seguro.

“Muitas vezes, um seguro de prateleira [generalista] estava muito distante da realidade do cliente”, acrescenta Rossi.

No tema sucessão, o Banco do Brasil também tem uma iniciativa focada em atrair o público ultra-high. É o programa Generation, criado em 2018. A ideia ali é prestar consultoria para processos de sucessão dentro de empresas familiares – justamente as que representam boa parte do mundo agro.

Fonte: Invest News

Banco do Brasil é afetado por aumento do risco no agronegócio?

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Em novo relatório após encontro com gerentes de RI do Banco do Brasil (BBAS3), especialistas do Safra levantaram novas discussões sobre a tese da companhia.

Segundo a casa, dentre os temas principais estavam o aumento da percepção de risco do agronegócio e como isso pode afetar o Banco do Brasil.

“Os fluxos de notícias da mídia precisam ser cuidadosamente analisados. Na verdade, tem havido um aumento no risco do agronegócio, mas na verdade vem do nível mais baixo de inadimplência de todos os tempos devido às robustas colheitas passadas”, explica o Safra.

“Há também uma concentração significativa de empréstimos agrícolas em alguns novos veículos e players, como a Fiagros, mas o Banco do Brasil tem um forte histórico de relacionamento com clientes e diversificação geográfica e de culturas (soja, milho, algodão, etc)”, completa.

A visão do banco, nesse sentido, é de que existe um cenário claro de normalização dos créditos não performados (non-performing loan, ou NPL, na sigla em inglês) em 2024.

“Além disso, o BBAS3 não vê piora estrutural na relação cliente/credor devido a mudanças na legislação, principalmente porque os critérios de elegibilidade para acesso aos recursos do próximo plano safra vão estar em dia com todas as obrigações do empréstimo rural”, observa o Safra.

Margem financeira no radar

Outro tema que foi amplamente discutido, segundo o Safra, foram as partes móveis do crescimento da margem financeira implícitas no guidance.

“Os investidores expressaram preocupação com o aumento da receita líquida de juros para atingir o ponto médio do guidance, dados alguns obstáculos, como contribuições mais baixas da margem e das margens de depósito do Banco Patagonia, o que está alinhado com a nossa visão”, observa o Safra.

Segundo a casa, a explicação do Banco do Brasil para esse fenômeno gira em torno de três pontos:

1 – A rotatividade da carteira deve levar a maior margem líquida de juros
2 – Descasamento da leva anual positiva devido à queda da taxa Selic
3 – Os resultados do tesouro do quarto trimestre foram impactados negativamente pelo excesso de liquidez sazonalmente menor

Fonte: Suno

Veja os bancos da Bolsa mais expostos ao agronegócio

Publicado em: 14/03/2024

As notícias sobre as dificuldades enfrentadas pelo setor agrícola após um 2023 muito forte seguem no radar do mercado, com o governo brasileiro preparando um pacote de resgate para agricultores inadimplentes e empresas agrícolas que enfrentam dificuldades devido à queda dos preços de commodities, como o milho e a soja.

Com base nesse cenário, o Bradesco BBI fez um levantamento dos bancos de capital aberto que possuem as maiores exposições ao segmento de agronegócio, destacando Banco do Brasil (BBAS3), ABC Brasil (ABCB4) e Banrisul (BRSR6), com o crédito rural correspondendo a, respectivamente, 32%, 22,1% e 21,2% da carteira total.

Na sequência estão o Santander Brasil (SANB11) e Itaú (ITUB4), com respectivos 3,5% e 1,7% da carteira.

Os analistas do BBI veem uma pressão potencial sobre os índices de inadimplência rural no curto prazo dos três bancos que possuem a participação acima de 20% do crédito rural na carteira, enquanto a queda nas expectativas de safra poderia levar a um crescimento mais lento dos empréstimos rurais em 2024.

A equipe de análise do banco ainda cita outros números que mostram as dificuldades no setor, como os de pedidos de falência rural, que subiram seis vezes em 2023. Notavelmente, dados recentes da Serasa Experian mostram que houve um aumento significativo no número de pedidos de falência entre produtores rurais, atingindo 127 em 2023 (em comparação com 20 em 2022 e 13 em 2021).

Olhando no detalhe, o BBI nota que os arrendatários e as famílias representaram 44 registros (35% do total), em comparação com 35 para grandes produtores (28%), 25 para médios produtores (20%) e 23 para pequenos produtores(18%).

“Embora o número ainda seja muito pequeno comparado aos mais de 5 milhões de produtores rurais (segundo os dados do IBGE de 2017), acreditamos que o rápido ritmo de crescimento recente reflete tendências importantes na qualidade dos ativos”, avaliam os analistas.

Na visão do banco, os preços das commodities podem ser uma das razões para este aumento nos pedidos de falência, uma vez que os custos dos produtores continuam pressionados pelas taxas de juro ainda elevadas, enquanto os preços mais baixos limitam a capacidade de crescimento das receitas.

O BBI cita que o Índice Agrícola Spot da Bloomberg, que mede o movimento dos preços das commodities agrícolas, vem caindo constantemente desde maio de 2022, atualmente em 345 pontos, contra o pico de 528 em maio de 2022. Além disso, os indicadores de Milho e Soja do Cepea ilustram uma tendência semelhante, com ambas as commodities caindo cerca de 31% desde janeiro de 2022, bem como pela recente deterioração dos créditos rurais.

O índice de inadimplência para empréstimos rurais (tanto pessoas físicas quanto jurídicas) vem aumentando desde julho de 2023, o que vê refletir não apenas a normalização gradual das taxas de juros, mas também os impactos da queda dos preços das commodities.

“Todas as tendências estão correlacionadas entre si, o que poderia nos ajudar a ter uma visão mais clara de como poderia ser a evolução das carteiras de crédito daqui para frente. Notavelmente, a combinação de desafios climáticos, que impactam a produção agrícola, a queda dos preços das commodities e uma Selic ainda elevada têm pressionado a capacidade de pagamento dos produtores rurais”, avaliam.

O banco, por sua vez, espera que os preços dos grãos se recuperem a partir do 2º semestre de 2024 (2S24), trazendo alívio para os agricultores. Para eles, um declínio na produção da segunda safra de milho este ano no Brasil, além do risco de La Niña (mais de 50% de probabilidade a partir de julho deste ano) impactar negativamente as safras norte-americanas, poderia levar os preços dos grãos a se recuperarem no 2S24.

“Este cenário poderia trazer alívio para as margens dos agricultores locais, embora aqueles mais expostos à região Sul possam enfrentar potenciais secas causadas pelo La Niña. Ou seja, por um lado, ainda vemos ventos contrários pressionando o desempenho do segmento do agronegócio no curto prazo, refletindo tanto a potencial deterioração da inadimplência, quanto um maior número de pedidos de falência. Por outro lado, como esperamos recuperação dos preços dos grãos a partir do 2S24, acreditamos em um cenário mais positivo até o final do ano”, concluem.

Fonte: Infomoney

Crédito rural do BB cresce 8,4% e atinge recorde em 2023

Publicado em: 19/01/2024

O Banco do Brasil atingiu em 2023 o maior desembolso de crédito rural da história. Foram liberados R$ 195 bilhões em mais de 612 mil operações – uma evolução de 8,4% em relação ao registrado em 2022. Desse total, R$ 22 bilhões foram destinados à agricultura familiar.

O resultado recorde foi impulsionado pelas estratégias e foco de atuação da rede de agências e dos parceiros agro, além dos canais digitais de contratação, mediante oferta eficiente de crédito contando com o portfólio completo de soluções e atendimento especializado e próximo aos clientes.

Os desembolsos do Plano Safra 2023/24 também contribuíram para a cifra recorde em 2023. Nos seis primeiros meses da safra foram liberados R$ 120 bilhões, evolução de 5,3% sobre o mesmo período anterior, mesmo considerando que na atual safra os custos de produção estão, em média, 25% abaixo da safra passada.

“Os números comprovam que temos uma atuação fundamental no apoio à agricultura familiar, que exerce uma função relevante na segurança alimentar e ajuda no equilíbrio dos preços dos alimentos em todo o país”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil. “Continuaremos a promover soluções inovadoras e acessíveis para garantir que a agricultura prospere e contribua para a construção de um futuro sustentável.”

Já o vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar, Luiz Gustavo Braz Lage, acrescenta que “a expertise nas soluções, no relacionamento e a proximidade com o produtor e produtora rural, com a agroindústria e as cooperativas reforçam a relevância do BB para todos os agentes e segmentos da cadeia de valor do agro”.

Além do crédito, foram desenvolvidas durante o ano diversas ações no âmbito dos Circuitos de Treinamento e de Negócios Agro, que envolveram participação em 373 feiras agropecuárias, eventos/seminários e dias de campo, levando bons negócios e movimentação da economia dos municípios, além das iniciativas de capacitação (treinamentos, assistência técnica, disseminação de boas práticas e tecnologias) que alcançaram mais de 12 mil produtores e produtoras rurais de pequeno porte. Nessas ações, vale destacar a atuação das carretas agro (agências móveis) que já percorreram cerca de 200 mil quilômetros em centenas de cidades, por todas as regiões do país.

Fonte: Banco do Brasil

BB desembolsa R$ 100 bilhões na safra 23/24, recorde histórico

Publicado em: 07/12/2023

O Banco do Brasil (BBAS3), parceiro histórico do agronegócio e da agricultura familiar do país, atingiu a marca de R$ 100 bilhões em desembolso na safra 2023/2024.

O valor é recorde para os primeiros meses de um ano safra e supera em 8% o disponibilizado no mesmo período da safra anterior.

Além disso, de janeiro até hoje, o BB liberou R$ 175 bilhões em crédito rural – mais de 11% em relação ao mesmo período de 2022.

Para a presidente do BB, Tarciana Medeiros, “alcançarmos essa marca em tempo recorde é fruto do compromisso do Banco do Brasil com toda a cadeia produtiva do agronegócio, desde os pequenos agricultores, passando pelas cooperativas, até as grandes empresas agroindustriais, e reforça nosso protagonismo no agronegócio e agricultura familiar, fomentando o crédito e assegurando que os recursos cheguem de forma rápida, no momento certo do plantio e da colheita”.

“Nosso atendimento e relacionamento especializado e próximo aos clientes é o diferencial que nos torna únicos no segmento do agronegócio. Seguimos desenvolvendo soluções para fazer o agronegócio e a agricultura familiar cada vez mais sustentável e cada vez mais forte”, acrescenta Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB.

Plano Safra 2023/2024 e o Banco do Brasil

Neste Plano Safra, já foram contratadas mais de 307 mil operações que alcançaram 4.901 municípios em todas as regiões do país.

Destaque para os financiamentos destinados aos agricultores familiares (Pronaf) e aos médios produtores (Pronamp) que, somados, representam 63% do total das operações. O desembolso para essas linhas atingiu R$ 22 bilhões na atual safra e R$ 34 bilhões desde janeiro.

Na atual safra, estão sendo também implementadas ações no âmbito dos Circuitos de Treinamento e de Negócios Agro, que envolvem capacitação (treinamentos, assistência técnica, disseminação de boas práticas e tecnologias) durante as feiras agropecuárias, seminários e dias de campo, que alcançaram mais de 10 mil produtores e produtoras rurais de pequeno porte.

Além disso, tais iniciativas levam bons negócios para o campo e movimentação da economia de cada município, contando com as cinco carretas agro (agências móveis) que já percorreram, em 2023, 170 mil quilômetros em centenas de cidades do país.

Fonte: Money Times

BB e Contag celebram acordo para beneficiar produtores rurais

Publicado em: 01/12/2023

O Banco do Brasil e a Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais e Agricultores e Agricultoras Familiares) celebraram nesta segunda-feira, 27, Acordo de Cooperação Técnica para a elaboração e a implementação de ações voltadas aos produtores familiares assistidos pelos sindicatos rurais e federações vinculados à Confederação. Ao todo, mais de 15 milhões de trabalhadores poderão ser beneficiados.

Por meio do Acordo, será viabilizado o compartilhamento de conhecimentos, experiências e ferramentas como forma de promover a expansão da assistência creditícia no âmbito do PRONAF-Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, estando previsto plano de trabalho para acompanhamento das iniciativas e avaliação de resultados.

O Acordo foi firmado pelo presidente da Contag, Aristides Santos, e pelo vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB, Luiz Gustavo Braz Lage, durante a abertura da Assembleia Geral Ordinária da Confederação e em meio à celebração dos 60 anos da Contag.

“O Acordo está alinhado à diretriz do BB de estabelecer parcerias para reforçar e ampliar a assistência creditícia aos produtores e produtoras da agricultura familiar e a oferta de produtos e soluções para atendimentos de suas necessidades, incluindo também capacitação e disseminação de boas práticas, tecnologias e assistência técnica, contribuindo assim para a melhoria de vida e renda no campo” explica Lage.

Mais de R$ 11 bilhões para a agricultura familiar na safra 2023/24

Até a última segunda-feira (27), o Banco do Brasil havia desembolsado mais de R$ 11,7 bilhões em financiamentos para a agricultura familiar nesta safra 2023/24. Foram R$ 6,6 bilhões para as operações de custeio e R$ 5,1 bilhões para investimentos, em 159 mil contratos, representando mais da metade de todos os contratos de empréstimos do BB na safra 2023/24. Outros R$ 4,2 bilhões estão em fase de análise e contratação para desembolsos no curto prazo no âmbito do Pronaf.

Tarciana Medeiros, presidenta do BB, diz que o Banco reafirma sua capacidade em conciliar sua atuação comercial com o apoio na atuação em políticas públicas em prol do desenvolvimento social e econômico, em todas as regiões brasileiras. “Ao atuarmos com protagonismo na agricultura familiar, estamos levando recursos para famílias de brasileiras e brasileiros pretos, pardos, indígenas, quilombolas e demais pequenos produtores rurais. É uma das várias formas de atuação prática do Banco, em parceria com o governo, em prol da igualdade social e racial no Brasil.”, afirma a presidenta.

Considerando o ano de 2023 até agora, os desembolsos no Pronaf superam o volume do mesmo período do ano anterior, mesmo levando em conta que os custos de produção na atual safra apresentam redução média em torno de 25% em relação à safra anterior. Recentemente, houve um ajuste na nomenclatura da vice-presidência e da diretoria de Agronegócios para evidenciar esse foco também nos pequenos produtores. O movimento conta também com iniciativas para aprimoramento de processos e aumento do potencial de geração de negócios junto ao segmento. As unidades são chamadas agora de vice-presidência e diretoria de Agronegócios e Agricultura Familiar.

Para o Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, “esse convênio entre o BB e a Contag, instituições parceiras da Agricultura Familiar, certamente vai concretizar oportunidades para mudança de realidades e de vidas das pessoas do campo, ampliando e democratizando a distribuição de recursos do Pronaf, em linha com as políticas do Governo Federal, fazendo o crédito chegar também com mais tempestividade e representatividade em municípios do Norte, Nordeste e Centro do País. E é sempre bom lembrar que aproximadamente 70% dos alimentos consumidos pelos brasileiros vêm da Agricultura Familiar, que traz inúmeros benefícios sócio-econômicos e ambientais, como segurança alimentar, geração de emprego e renda, produção com diversidade de alimentos mais saudáveis, orgânicos e agroecológicos”.

A parceria com o Banco do Brasil, quando a entidade completa 60 anos, é um marco na história do Sistema Confederativo Contag, pois se trata de ampliar e fortalecer a execução do Pronaf em todos os cantos do País, por meio de nossas Federações e Sindicatos. O agricultor e agricultora familiar terão mais pontos de acesso ao crédito para melhorar sua capacidade de produzir e comercializar. O Banco do Brasil já é o maior executor do Pronaf, mas iremos a outro patamar em equilíbrio de recursos para todas as regiões, avançando em linhas geralmente pouco acessadas, como Pronaf Mulher, Jovem, Agroecologia e Pronaf Produtivo Orientado – PPO”, declarou Aristides Santos, presidente da Contag.

Fonte: Banco do Brasil

BB vai captar US$ 800 mi com consórcio de bancos para financiamento agrícola

Publicado em: 19/10/2023

O Banco do Brasil participa de uma série de reuniões com bancos internacionais, investidores, assets e órgãos multilaterais em Marrakech, neste final de semana, por ocasião das reuniões do FMI. Durante as agendas, o BB confirmou mais um negócio: o acordo para a captação de mais US$ 800 milhões com um consórcio de bancos formato por JP Morgan, Stardard Chartered, HSBC e Credit Agricole. Dentre as reuniões, o BB esteve com o MIGA, braço do Banco Mundial que, traduzindo de forma mais simples, dá garantias para o negócio e transforma uma operação para que chegue a um rating AAA.

“Isso reduz o custo de captação geral, tornando os preços mais competitivos no mercado”, explica o vice-presidente de Negócios de Atacado do BB, Francisco Lassalvia. Os recursos serão destinados a financiar operações agrícolas no Brasil para plantio direto, com prazo de 10 anos.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil: sustentabilidade ganha força no agronegócio

Publicado em: 11/10/2023

Segundo o estudo Global Farmer Insights 2022, conduzido pela consultoria norte-americana McKinsey, o Brasil está na vanguarda da adoção de práticas sustentáveis no campo. A pesquisa, que entrevistou mais de 5 mil agricultores da Europa, Ásia, América do Norte e América do Sul, procurou entender melhor seus comportamentos em relação a tópicos-chave que moldam o futuro da agricultura. E os números mostram que nenhum outro país se aproxima do Brasil em relação ao uso de produtos biológicos para controle de pragas e doenças, crescimento das plantas e fertilização dos solos.

Um exemplo é o uso de produtos biológicos na produção agropecuária. Enquanto no Brasil 55% dos produtores rurais já adotam produtos biológicos para proteger suas lavouras, na União Europeia são apenas 23%, na China 8%, nos Estados Unidos 6%, no Canadá 5%, na Argentina 4% e na Índia apenas 3%.Sim, as práticas sustentáveis já fazem parte do dia a dia das lavouras brasileiras, e o , maior parceiro do agronegócio brasileiro, também está fazendo a sua parte.

A sustentabilidade está incorporada nas mais diversas estratégias do BB, que tem por premissa a integração da geração de valor econômico à transparência, à governança corporativa e à responsabilidade socioambiental.

Agenda ESG no Banco do Brasil

O BB reforça sua capacidade de desenvolver e ofertar produtos e serviços voltados para uma economia de baixo carbono e inclusiva, que possam agregar cada vez mais qualidade e inovação ao atendimento de clientes e promover menor impacto social e ambiental. Também fortalece sua governança corporativa, gestão da ética e a transparência, o capital humano, além de valorizar a diversidade e aprimorar as práticas ambientais e de ecoeficiência, assegurando o uso eficiente e sustentável dos recursos naturais.

O compromisso de desenvolver soluções negociais com aspectos sociais, ambientais e climáticos é orientado e declarado na Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) do banco. Tem suporte, ainda, nas Diretrizes de Sustentabilidade BB para o Crédito, que estão em sinergia com os compromissos internacionais assumidos pelo Governo Federal, entre eles os relacionados à mitigação e à adaptação aos efeitos das mudanças climáticas.

Com destaque nacional no desenvolvimento de soluções financeiras e modelos de negócios que promovam a transição para uma economia sustentável e inclusiva, o BB considera as mudanças climáticas no planejamento e aproveita oportunidades de negócios para uma economia de baixo carbono.

O Banco do Brasil é, pela quarta vez, o banco mais sustentável do planeta segundo o ranking das 100 Corporações Mais Sustentáveis do Mundo 2023 – Global 100, da Corporate Knights. Em 2023, além da posição de liderança entre os bancos, o BB é a única empresa brasileira classificada, figurando na 15ª posição entre as empresas em geral.

Sustentabilidade no agro

Em linha com os compromissos de longo prazo do banco e com o objetivo de auxiliar os clientes na transição para uma economia mais sustentável, ao final de junho de 2023 o BB atingiu a marca de R$ 321,6 bilhões em operações de crédito sustentáveis, um crescimento de 10% em 12 meses, sendo R$ 141,4 bilhões relativos a negócios sustentáveis agro.

O Plano Safra 2023/2024 será o maior da história, com R$ 240 bilhões disponibilizados pelo Banco do Brasil, volume 26% superior ao da safra passada, reforçando seu papel de maior parceiro do agronegócio brasileiro.

Serão destinados R$ 121 bilhões para o custeio, R$ 42 bilhões para operações de investimento, R$ 24 bilhões para comercialização e industrialização, enquanto títulos, crédito agroindustrial e giro terão R$ 53 bilhões, reforçando a atuação do BB em toda a cadeia de valor do agronegócio. Segundo o Diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, Jayme Pinto Junior, “o BB amplia o apoio ao agronegócio destinando também recursos próprios, que possibilitam aos produtores rurais reforçar o financiamento de investimentos em recuperação de áreas degradadas, ampliação de estruturas de armazenagem e de áreas irrigadas, impulsionando assim a transição para uma agricultura ainda mais sustentável, fomentando assim a mudança de nossa matriz energética”.

Para acessar as linhas de crédito, os requisitos variam de acordo com o público-alvo e a finalidade do crédito. É importante que os produtores rurais mantenham seus cadastros atualizados junto ao Banco do Brasil e consultem seus gerentes para obter orientações. No caso dos agricultores familiares, é indispensável a apresentação do CAF vigente.

O BB disponibiliza aos produtores rurais múltiplos canais para que eles possam apresentar suas propostas de crédito rural. Através do APP BB os produtores rurais podem apresentar sua necessidade de crédito de forma digital e agilizar a contratação. Além disso, o BB conta com uma grande rede de agentes de crédito rural que estão aptos a receber as propostas dos produtores.

Fonte: CNN Brasil

Agraer fortalece vínculo e estabelece parcerias com o BB em prol dos agricultores

Publicado em: 28/09/2023


O diretor-presidente da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), Washington Willeman, o diretor executivo Beto Carvalho, a gerente de desenvolvimento agrário Izabel Cristina Pereira e as gestoras de desenvolvimento rural Aldione Soares e Rose Borges se reuniram nesta quarta-feira, 27 de setembro, com o superintendente de varejo do Banco do Brasil Omar de Vasconcelos, o gerente Sérgio Malheiros, o gerente de mercado Breno dos Reis para estabelecer parcerias com o banco em prol dos agricultores familiares de Mato Grosso do Sul.

De acordo com o diretor executivo da Agraer, desde antes do lançamento do Plano Safra 2023-2024 a Agraer tem buscado novas estratégias junto ao banco para fomentar e a agilizar a aprovação de projetos de crédito para o setor. O Banco do Brasil lidera a lista das 250 maiores instituições financeiras da América Latina e é o maior parceiro do Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf).

Conforme divulgado pelo Governo Federal, em julho deste ano, os agricultores familiares de Mato Grosso do Sul dispõem de R$ 400 milhões em recursos para o Plano Safra 2023-2024 por meio do Pronaf. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) esse é o maior volume de recursos na história do programa. Em todo o Brasil serão disponibilizados R$ 71,6 bilhões para agricultores familiares, 34% a mais do que o anunciado na safra passada.

Além de buscar soluções para facilitar o acesso dos produtores ao crédito disponibilizado, a Agraer convidou o Banco do Brasil para atuar em parceria nas diversas ações que ocorrem nos 79 municípios do estado com serviços gratuitos aos agricultores familiares. Uma dessas atividades é o “Agraer em Ação e Incra Itinerante” que leva aos municípios serviços de emissão do CAF (Cadastro Nacional da Agricultura Familiar), desbloqueio de lotes, emissão de Contratos de Concessão de Uso (CCU) atualizados e diversas orientações aos produtores.

“Essa interatividade com o Banco do Brasil nos trouxe resultados concretos. Nós fomos a primeira agência de Ater (Assistência Técnica e Extensão Rural) no país a conseguir disponibilizar o crédito do Pronaf A para um indígena e isso reforça o pedido do governador Eduardo Riedel para verticalizar as políticas públicas para a agricultura familiar com o governo federal, os estados e os municípios”, afirmou o diretor executivo Beto Carvalho.

Primeiro Pronaf indígena do Brasil

Neste mês, indígena da etnia terena Oto Pauferro, da aldeia Brejão, em Nioaque, recebeu o primeiro financiamento pelo Pronaf voltado a produtor indígena no Brasil. O projeto de crédito rural foi elaborado pelo técnico em agropecuária da Agraer Moacir Romualdo e aprovado pelo Banco do Brasil.

Após a aprovação, o Secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, participou de agenda com a equipe da Agraer, da Secretaria Executiva da Agricultura Familiar e do Banco do Brasil para dialogar sobre os atendimentos dos projetos do Plano Safra 2023/2024 para os agricultores familiares em razão do atual aumento do volume de crédito disponibilizado pelo Governo Federal. O objetivo é levar mais informações aos agricultores familiares para que eles se adequem às condições estabelecidas para obter os financiamentos.

“Estamos fortalecendo cada vez mais esse vínculo com os operadores de crédito e criando canais de diálogo permanente para beneficiar o maior número de agricultores familiares do estado com o Pronaf, que é um recurso fundamental para o incentivo à produção nas áreas da agricultura familiar, em especial nos territórios dos povos indígenas e comunidades tradicionais, que antes careciam desse apoio”, ressaltou o diretor-presidente da Agraer, Washington Willeman.

Fonte: Agraer

BB e Banco Mundial fazem acordo de US$400 mi para recuperar Amazônia

Publicado em: 21/09/2023


O Banco do Brasil e o Banco Mundial assinaram nesta terça-feira, dia 19 de setembro, memorando de entendimento para estabelecer uma linha de crédito de 400 milhões de dólares para a agricultura sustentável e a recuperação de áreas degradadas na região amazônica.

O acordo chega na esteira de um anúncio conjunto no ano passado de um projeto de 500 milhões de dólares para expandir o financiamento sustentável e melhorar a capacidade do setor privado de acessar os mercados de crédito de carbono.

“Este acordo para mais 400 milhões de dólares é o segundo do BB com o Banco Mundial e trará recursos destinados à agricultura sustentável, recuperação de áreas degradadas e bioeconomia”, disse Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil.

O Banco Mundial, em um comunicado separado que não mencionou o valor da linha de crédito proposta, disse que ambas as instituições concordaram em cooperar na identificação de soluções sustentáveis ​​para a bioeconomia, restauração florestal e de terras do Brasil.

A nota também afirmou que eles examinariam a agricultura sustentável e de baixo carbono, especialmente nos biomas da Amazônia e do Cerrado.

“Esses esforços visam apoiar, entre outros, o plano nacional do Brasil para combater o desmatamento na Amazônia”, afirmou o Banco Mundial.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva busca posicionar-se como uma liderança no desenvolvimento verde, atraindo investimentos com um amplo plano de transformação ecológica, que inclui um mercado regulamentado de créditos de carbono e a emissão dos seus primeiros títulos verdes.

O governo federal também deverá anunciar esta semana a revisão de suas metas climáticas, parte dos esforços de Lula para restaurar a gestão ambiental do país após o elevado desmatamento da Floresta Amazônica sob o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Fonte: UOL

Atuação do BB na Expointer supera em 41% movimento de 2022

Publicado em: 15/09/2023


O balanço consolidado da atuação comercial do Banco do Brasil na Expointer 2023 registra movimento recorde de R$ 1,7 bilhão de propostas para financiamento de atividades rurais, além da aquisição de máquinas e implementos.

O número de propostas é 41% superior ao registrado na edição da Feira realizada tradicionalmente na cidade gaúcha de Esteio em 2022, sendo considerada uma das principais feiras do agronegócio da América Latina.

A presença do BB na Expointer começou um mês antes da abertura formal do evento, com agendas de reuniões que mobilizam as Carretas Agro BB. Na fase pré-feira são realizadas ações comerciais com a participação dos produtores e empresas do agro para a prospecção de negócios que dinamizam a economia regional.

O estande do Banco do Brasil na Expointer teve encontros, eventos, campanhas e promoções focados em ações de relacionamento e de negócios, como a assinatura de operações rurais, eventos com clientes e realização de palestras técnicas.

“Somos o maior parceiro da agricultura familiar e do agronegócio brasileiro, com atuação em mais de 5,4 mil municípios, levando proximidade no atendimento e apoio especializado onde o Agro acontece ”, destaca o vice-presidente de Agronegócios do BB, Luiz Gustavo Lage.

O executivo do BB destaca ainda que, na Expointer não foi diferente, o Banco do Brasil teve a oportunidade de estar muito próximos dos clientes, para fortalecer suas parcerias, relações de confiança e geração de valor em toda a cadeia do Agro

Na atual safra, o Banco do Brasil já superou a marca de R$ 50 bilhões desembolsados, valor 6% acima do registrado no mesmo período da safra anterior. Esse volume foi liberado em mais de 150 mil operações, sendo 70% dessa quantidade realizado com agricultores familiares e médios produtores.

Fonte: Banco do Brasil

 

Plataforma Broto, do BB, gera R$ 1 bilhão em negócios até julho

Publicado em: 31/08/2023


O Broto, plataforma digital de agronegócio do Banco do Brasil, gerou mais de R$ 1 bilhão em negócios nos primeiros sete meses do ano. O valor representa aproximadamente um terço do montante originado desde o início de operação, em julho de 2020.

A audiência da plataforma também vem crescendo de forma acelerada: das visitas recebidas, 47,7% foram registradas de janeiro a julho deste ano. No mesmo período, a quantidade de clientes cadastrados subiu 136% – de 43.018 em 2022 para 101.555 até julho de 2023.

“Esses números refletem nosso foco na melhoria contínua da experiência de clientes e parceiros na plataforma. Temos investido em aprimoramento e desenvolvimento de funcionalidades que gerem valor para toda a cadeia do agro”, destaca Michel Jorge Samaha, diretor-presidente da Broto S.A.

Neste ano, além de seguir expandindo o portfólio de produtos e serviços do marketplace, o Broto agregou novas funcionalidades. Destaque para o pagamento com Cédula de Produto Rural (CPR), modalidade pela qual empresas recebem à vista e produtores rurais pagam na safra.

Em breve, a plataforma agregará outras formas de pagamento, como cartão de crédito, boleto e Pix, facilitando ainda mais a geração de negócios. Essas funcionalidades se somarão a outras já existentes, como o envio de proposta de financiamento e a contratação de consórcios.

Feira Broto Agro Show

Seguindo o viés de fomentar negócios e contribuir para o aumento da produtividade de toda a cadeia do agronegócio, o Broto traz mais uma novidade em 2023: o Broto Agro Show, uma feira on-line focada na oferta de máquinas e implementos com condições especiais.

Como o calendário de 2023 das feiras presenciais começa a entrar na reta final, o evento abre mais uma janela de oportunidade para produtores rurais e empresas fazerem negócios ainda em 2023, aproveitando a disponibilidade de recursos do Plano Safra 23/24.

O Broto Agro Show ocorrerá de 04 a 30 de setembro, dentro da plataforma Broto, e será aberto a produtores de todo o país. Importantes empresas do setor já confirmaram participação e estão preparando ofertas exclusivas para o período do evento.

Sobre o Broto

Broto é a plataforma digital de agronegócio do Banco do Brasil. Criada em 2020, reúne, em um só lugar, tudo que o produtor precisa para expandir seus negócios, com soluções para todas as etapas da cadeia produtiva.

Conta com uma loja virtual com milhares de produtos e serviços de diversas categorias, como máquinas, implementos, energia, armazenagem, insumos e agricultura de precisão. Ainda, facilita o acesso a soluções financeiras e de proteção do BB e empresas coligadas.

O Broto também disponibiliza ferramentas para ajudar na gestão rural, como os simuladores de safra, plantio, energia solar, clima e balanço hídrico, bem como cursos gratuitos, notícias do setor e eventos virtuais. Conheça o jeito digital de fazer agro: www.broto.com.br.

Fonte: Banco do Brasil