BB espera fechar R$ 1 bi em negócios no Show Rural

Publicado em: 08/02/2017

O Banco do Brasil espera realizar R$ 1 bilhão em negócios durante o Show Rural Coopavel, feira que será realizada entre 6 e 10 de fevereiro, em Cascavel (PR). Em comunicado, a instituição promete atenção “especial” no financiamento de máquinas e implementos agrícolas e caminhões.

“O modelo engloba o envio das propostas de financiamento feitas pelas revendas fornecedoras ao banco pela internet. A iniciativa reduz o prazo de liberações dos recursos em até 80%”, garante a instituição, em nota.

Uma das apostas está em uma linha lastreada em recursos das Letras de Crédito do Agronegócio (LCA). No mercado desde 20 de janeiro, possibilita a aquisição de máquinas e equipamentos novos ou usados, importados ou fabricados no Brasil. As taxas de juros variam de 11,25% a 12,75% ao ano, com prazo de até 60 meses para quitação.

A feira servirá de plataforma para outra estratégia do Banco do Brasil: a antecipação do pré-custeio para compra de insumos da safra 2017/2018. Uma linha de crédito de R$ 12 bilhões foi lançada no dia 19 de janeiro.

Para os médios produtores, as taxas são de 8,5% ao ano, com valor máximo de R$ 1,5 milhão. Para os demais, a taxa é de 9,5% ao ano com teto de até R$ 3 milhões por operação. Mas se o produtor tiver tomado crédito a recursos controlados, isso é descontado do limite.

Já os produtores que se utilizaram todo o teto de recursos direcionados, a taxa é de 11,55% e 12,75% ao ano, sem limite de valor financiável.

Fonte: Globo Rural

Temer lança linha de crédito de R$ 12 bi para agronegócio

Publicado em: 19/01/2017

O presidente Michel Temer anunciou nesta quinta-feira a abertura de linha de crédito do Banco do Brasil (BB) de R$ 12 bilhões para ser empregado no pré-custeio da safra de 2017/2018, durante cerimônia em Ribeirão Preto.O valor é maior que o emprestado a agricultores por meio do mesmo programa no ano passado, ocasião em que foram destinados R$ 10,2 bilhões à linha.

Por outro lado, os juros aplicados aos financiamentos deste ano são maiores. A nova linha prevê taxa de até 8,5% ao ano para financiamentos de até R$ 780 mil e 9,5% ao ano para empréstimos de até R$ 3 milhões.

 No programa de 2016, financiamento de até R$ 710 mil teve taxas de até 7,75% ao ano e, o de até R$ 1,2 milhão, 8,75% ao ano.

Ao antecipar a possibilidade de adquirir financiamento para custeio da safra, o Banco do Brasil dá aos agricultores a chance de negociar melhores preços de insumos, obtendo os recursos a juros subsidiados pelo governo.

— A agricultura e o agronegócio vão tão bem, são tão sustentadores do país, que só precisa de financiamento. É o que estamos fazendo nesse momento — disse Temer.

Nesta quinta, o presidente voltou a afirmar que o país está “começando a sair da recessão”. Ele destacou a manutenção da inflação em 2016 dentro do teto da meta e defendeu a importância da realização de reformas previdenciária, trabalhista e tributária no país.

— O primeiro passo é superar a recessão. Superada a recessão, vamos para o crescimento e, depois, para o pleno emprego. Essas são as fases que temos que atravessar. Agora, graças a Deus, estamos começando a sair da recessão — disse Temer.

O presidente citou a liberação de R$ 30 bilhões de brasileiros com contas inativas do FGTS como outra medida fundamental à retomada da economia, e negou considerar a hipótese de restringir o saque em contas com montantes expressivos de recursos.

— Hoje saiu uma notícia de que “o Temer diz que vai reduzir essa possibilidade de retirada”, ou seja, cerca de 2%, 3% das pessoas que tem mais verbas. Eu quero declarar publicamente que não houve nenhuma modificação. Quem tiver contas inativadas vai poder sacá-las — afirmou.

Participaram do evento o prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira (PSDB), o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, além de deputados federais e estaduais de São Paulo.

De acordo com o presidente do BB, atualmente 25% da carteira de empréstimos do banco, ou R$ 180 bilhões, é destinado ao agronegócio, com taxas de inadimplência menores de 1%, em média. A instituição financeira estima ter 1,5 milhão de clientes vinculados ao setor.

Fonte: EXTRA

BB libera R$ 12 bilhões para pré-custeio agrícola

Publicado em:

O Banco do Brasil vai liberar R$ 12 bilhões para o pré-custeio da safra agrícola 2017/2018. O valor destinado à aquisição antecipada de insumos, o pré-custeio, é R$ 2 bilhões superior aos recursos liberados em 2016.

O volume ofertado pelo Banco do Brasil é oriundo de captações próprias da Poupança Rural e de Depósitos à Vista. Os recursos estão disponíveis a médios produtores por meio do Pronamp (Programa Nacional de Apoio aos Médios Produtores Rurais), com taxas de 8,5% ao ano e teto até R$ 780 mil. Os demais produtores rurais acessam o crédito com encargos de 9,5% ao ano até o teto de R$ 1,32 milhão por beneficiário.

A antecipação dos financiamentos de custeio se destina a culturas da safra de verão 2017/2018, como soja, milho, arroz e café, permite melhores condições aos produtores para o planejamento de suas compras junto aos fornecedores e contribui para o incremento das vendas de sementes, fertilizantes e defensivos.

Fonte: Successful Farming

BB anuncia novidades para cliente agro, com destaque para o BB Agro Digital

Publicado em: 06/01/2017

Dentre as medidas, destaque para o BB Agro Digital, aplicativo de celular e internet que pretende liberar recursos para o produtor sem precisar ir ao banco.
Entrevistado do Direto ao Ponto deste domingo, dia 1, o novo vice-presidente de Agronegócio, Tarcísio Hubner, acredita que 2017 será um bom ano para a agricultura e pecuária. Afirma ainda: o maior desafio é melhorar a experiência do produtor rural com a instituição financeira.

Hoje, a carteira de crédito do agronegócio do BB gira em torno de R$ 179 bilhões. Hubner tem 34 anos de banco, trabalhou em capitais agrícolas como Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e foi empossado no fim de 2016.

De acordo com ele, o produtor terá novidades em 2017, sobretudo com o uso da tecnologia a favor da emissão de créditos. “Hoje, o nosso cliente produtor rural consegue visualizar todo o seu relacionamento com o agronegócio através do mobile e da internet, mas está sendo desenvolvido o projeto do BB Agro Digital, com o foco na liberação de recursos, sem perder a segurança”, afirma.

A ideia é simplificar os processos, dentro das possibilidades dadas pelo Manual do Crédito Rural. Segundo Hubner, haverá diversos custeios e será observado o perfil e a fidelidade do produtor, no que tange à burocracia de análise de crédito. Outra novidade, que inclusive já está sendo aplicada nesta safra, é o estabelecimento de um teto para a taxa de juros, fixada em 12,75% para os recursos.

Não há limites para empréstimo e o valor está dentro da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA). “O LCA se mostrou um produto de um crescimento expressivo nos últimos anos. O Banco do Brasil tem hoje uma carteira em torno de R$ 130 bilhões, parte disso aplicado no agronegócio.”

Os estados do Centro-Sul são os mais atendidos pelo Banco do Brasil. Em segundo lugar, vem o Centro-Oeste, local onde há um crescimento de demanda. Todavia, de acordo com Hubner, há uma mudança no perfil: no Sul, por exemplo, as pequenas propriedades estão se destacando. Lá, o BB está investindo em parcerias de tecnologia para atender os produtores. Nesta safra, de julho até novembro, já foram feitas 44 mil operações.

Seguro Rural

Questionado sobre as garantias que o produtor precisa deixar no banco na hora da negociação, Hubner afirma que o seguro rural não é obrigatório, mas está disponível, pois é necessário analisar o capital que está em risco. Quando não se faz o seguro, outras modelagens são discutidas, caso a caso. Vale lembrar, segundo Hubner, que o diálogo com o produtor também é um canal para a renegociação de dívidas e atendimento das demandas individuais.

“Nós temos uma situação econômica que é preciso estar atento. Segundo, nós tivemos, pelos dados da Conab, uma queda na produção em função da estiagem. Então é preciso ter a modelagem de risco, porque a capacidade de pagamento de alguns produtores pode estar mais apertada”, reitera.

Na última safra, o Banco do Brasil indenizou cerca de R$ 1 Bilhão em seguro e mais de R$ 260 milhões em Proagro, Programa de Garantia da Atividade Agropecuária. O maior pagamento foi no estado de Goiás e o segundo, em Mato Grosso. “Onde nunca tivemos problema, tivemos o maior número de indenizações”, explica.

Mesmo com os problemas da safra passada, o vice-presidente é enfático em dizer que “analisa-se a conjuntura, mas, de forma alguma, se fecha a carta de custeios.” Para Hubner, é preciso produzir para pagar as dívidas adquiridas.

Fonte: Canal Rural