Banco do Brasil lança FCO Mulher Empreendedora e FCO Irrigação

Publicado em: 11/09/2023

O Banco do Brasil lançou nesta semana dois novos programas com recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO): o FCO Mulheres Empreendedoras e o FCO Irrigação. O objetivo é apoiar os negócios liderados por mulheres e a agropecuária irrigada na região.

O FCO Mulheres Empreendedoras atende microempreendedoras individuais, microempresas, empresas de pequeno e médio porte que tenham pelo menos uma dirigente com participação mínima de 40% do capital social e mini, pequenas e pequenas-médias produtoras rurais. A solução traz benefícios exclusivos para essas empresas e propriedades rurais lideradas por mulheres, como dispensa da apresentação da carta-consulta, financiamento de até 100% do valor dos investimentos e do capital de giro, além de estabelecer prazo e carência mais alongados nas operações, considerando os demais programas do FCO.

O FCO Irrigação destina-se a produtores rurais, cooperativas e associações para o financiamento de projetos de irrigação e drenagem com taxas e prazos diferenciados.

As contratações estão disponíveis em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e no Distrito Federal.

Para mais informações, acesse bb.com.br/fcomulheres

Fonte: Banco do Brasil

BB e Fundação BB arrecadam cerca de R$ 1 milhão às vítimas de enchentes no RS

Publicado em:

O Banco do Brasil e a Fundação BB – coração social do Banco – lançaram campanha para apoio às pessoas atingidas pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul. Em apenas quatro dias a arrecadação chega a cerca de R$ 1 milhão sendo que a própria instituição, via Fundação BB, fez a doação de meio milhão de reais.

Segundo balanço da Defesa Civil do RS, mais de 150 mil pessoas foram diretamente afetadas pelo ciclone, sendo 88 municípios afetados com mais de 3,1 mil desabrigados e mais de 8,2 mil desalojados só até o fim da tarde deste sábado (9). Já são 224 feridos e, infelizmente, 42 mortes.

A presidenta do BB, Tarciana Medeiros, lamenta pelas vidas das pessoas e pela condição dos diretamente afetados e diz que “esse é mais um momento que precisamos de muita solidariedade e união. Dessa vez, com um olhar para essas pessoas e toda a dificuldade que elas estão enfrentando com as chuvas”. Além das diversas ações que já estão sendo realizadas pelo Governo Federal, o BB também iniciou uma série de medidas que busca minimizar os danos estruturais e econômicos para a região “Estamos com medidas de apoio também com extensões, renovações e priorização do atendimento de sinistros nas regiões impactadas. Internamente nossos colegas também se mobilizam para arrecadar doações e auxiliar os desabrigados. Além disso estamos deslocando unidades móveis para providenciar atendimento nos municípios que mais sofreram com a devastação.”, complementa.

A presidente do BB ainda declarou que “o BB, como principal parceiro do agronegócio e da agricultura familiar, também avalia de perto as condições das lavouras e apoia em situações em que se fizerem necessários os aumentos de prazos e carências em operações de crédito ou em acionamento de seguro rural, por exemplo”. A mesma atenção segue também para operações de crédito de cerca de 115 mil pessoas físicas e jurídicas de áreas afetadas em que o BB está estudando, caso a caso, sobre necessidades de renegociações e apoio em seguros de vida.

A iniciativa faz parte do programa estruturado Ajuda Humanitária pela Fundação BB e pelo BB, destinado a ações de assistência em situações de calamidade e emergência.

Os valores arrecadados serão destinados a instituição sem fins lucrativos que atua na região, a Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida, que será responsável pela aquisição e distribuição de alimentos, kits de higiene e limpeza e outros itens necessários neste momento.

O Banco do Brasil e a Fundação BB convidam a todos para se juntarem a esse movimento solidário. A participação é essencial para ampliar o impacto social positivo e ajudar as comunidades afetadas. Para fazer sua doação, você pode utilizar os seguintes dados bancários:

Enchentes Rio Grande do Sul
Banco do Brasil 001
Agência: 1607-1
Conta: 51.000-9
Chave PIX: pix.enchentesrs@fbb.org.br

Fonte: Banco do Brasil

BB retoma marca de banco de investimento com foco em empresas médias

Publicado em: 31/08/2023

O Banco do Brasil está trazendo de volta o BB Investimentos, ou BB-BI, marca com que atuava no mundo de bancos de investimento antes de firmar a sociedade com o suíço UBS nesse mercado em 2020. O novo BB-BI, porém, não será concorrente do UBS BB mas, sim, complementar. Na nova fase, a casa vai tocar ofertas no mercado de capitais que não tenham escala suficiente ou que não se encaixem no escopo da joint venture – que completa três anos em outubro e tem crescido. Um exemplo são emissões de debêntures de R$ 100 milhões ou menos, em geral feitas por empresas do chamado middle market, segmento que engloba as empresas de faturamento anual de até R$ 1 bilhão.

O acordo entre o BB e o UBS determina que os dois bancos têm de deixar a atividade de banco de investimento para o UBS BB. Por isso, o novo BB-BI fará apenas as operações que a sociedade autorizá-lo a fazer. Muitas das de menor tíquete se enquadram nesse critério, e segundo o vice-presidente de Atacado do BB, Francisco Lassalvia, fazem sentido para o banco.

Ele afirma que as ofertas que o BB-BI poderá fazer são aquelas que abrem as portas do mercado de capitais a empresas de menor porte, mas que estão em setores pujantes, como o agronegócio, em que o BB é líder. “Como tenho um custo operacional menor, porque a equipe já existe, consigo ter resultado e ao mesmo tempo, atender ao meu cliente.”

Redesenho leva a ganho de eficiência

O banco público decidiu redesenhar o BB-BI também para ganhar eficiência, visto que teve de manter uma área de mercado de capitais após a formação do UBS BB. A manutenção dessa equipe foi necessária porque a garantia firme das operações tocadas pela joint venture é dada com o balanço do BB. Isso implicou em manter equipes de análise de ativos e também de definição de preços, por exemplo.

Após a CVM alterar o arcabouço que rege a atuação dos bancos de investimento nas ofertas, o conglomerado reuniu sob o BB-BI profissionais que desempenhavam essas funções, mas que estavam em outras áreas. “Vamos dizer que deixou de ser um banco de investimento inorgânico, e passou a ser orgânico”, afirma Lassalvia.

Em paralelo, o UBS BB tem surpreendido positivamente os sócios: está em segundo lugar na assessoria a fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês), e entre os quatro primeiros em ofertas de dívida e ações no mercado local. Segundo Lassalvia, a joint venture deve completar o terceiro ano de operação com números acima do que se esperava para esse período quando foi criada.

UBS BB terá reforço de profissionais do Credit Suisse

O UBS BB está ganhando um reforço: com a aquisição do Credit Suisse pelo UBS em escala global, as atividades de banco de investimento da filial brasileira do Credit serão incorporadas à sociedade. Na semana passada, o banco de investimento anunciou internamente que os principais nomes do comando serão mantidos após o processo de incorporação.

Fonte: Estadão

 

BB lança novos compromissos alinhados às prioridades globais de desenvolvimento sustentável

Publicado em:

O Banco do Brasil deu mais uma demonstração do seu compromisso com a sustentabilidade ao anunciar seus “12 Compromissos 2030 para um Mundo mais Sustentável”. Considerada a instituição financeira mais sustentável do mundo pelo ranking Global 100, da Corporate Knights, o Banco lançou novas metas neste dia 29 de agosto em evento na sede do Banco, em Brasília.

Tarciana Medeiros, primeira mulher a presidir o BB em 214 anos de história, destaca que o Banco do Brasil dá ainda mais ênfase em desafios de crédito sustentável e investimento responsável, além de colocar metas importantes sobre os impactos positivos nas cadeias de valor nos segmentos da economia em que o Banco atua.

“Nossos compromissos passam por questões relevantes em gestão ASG (Ambiental, Social e Governança). Nossa atuação com crédito e investimentos se coloca, neste aspecto, de forma robusta. Nas questões climáticas, também temos novas metas relevantes para redução das emissões diretas de gases de efeito estufa, assim como em metas que terão impacto direto em inclusão financeira, investimento social privado e diversidade”, considera a presidenta do BB.

“Nossos compromissos em sustentabilidade não só se renovam, nesta tarde, como se colocam de forma mais desafiadora. Um deles, por exemplo, trata da agricultura sustentável, que já era um de nossos compromissos e que foi uma meta atingida. Por isso, agora declaramos o desejo de alcançar um saldo de R$ 200 bilhões em operações de crédito em agricultura sustentável, uma carteira que, em junho deste ano, bateu R$ 141,4 bilhões”, afirma.

As questões ASG são parte inerente a todo relacionamento que o Banco do Brasil mantém com seus públicos. “Somos o banco com uma das maiores carteiras de negócios sustentáveis do País, com mais de R$ 321,6 bilhões de saldo, o que corresponde a cerca de um terço da carteira total classificada do BB. E queremos chegar a R$ 500 bilhões de saldo”, exemplifica Tarciana, ao citar mais um dos 12 compromissos lançados nesta terça-feira (29).

São compromissos a serem alcançados até 2030, alinhados às prioridades globais como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e Acordo de Paris, e que compõem o Plano de Sustentabilidade do Banco do Brasil, a Agenda 30 BB.

“O BB quer ser reconhecido como protagonista mundial em práticas e negócios sustentáveis no sistema financeiro e já estamos fomentando captações em negócios sustentáveis, incluindo aí toda a cadeia de crédito de carbono, além de nossa atuação ampla em mercado de capitais e no agronegócio e na agricultura familiar brasileiros! Por isso, em setembro, estaremos em Nova Iorque participando de reuniões com diversos investidores externos e organismos multilaterais para formar parcerias e captar recursos com finalidade de preservação ambiental, especialmente no que se refere à Amazônia”, adianta Tarciana, indicando mais uma agenda de negócios que o Banco vem liderando não apenas no Brasil, mas no mercado internacional.

Confira os 12 Compromissos 2030 para um Mundo + Sustentável do Banco do Brasil:

  • Carteira de Crédito Sustentável: atingir saldo de R$ 500 bilhões até 2030;
  • Fomento à Energia Renovável: atingir saldo de R$ 30 bilhões até 2030;
    Incentivo à Agricultura Sustentável: atingir saldo de R$ 200 bilhões até 2030;
  • Ampliação da Eficiência Estadual e Municipal: desembolsar R$ 40 bilhões em operações de crédito até 2030 em setores como agricultura, cultura, defesa civil, educação, eficiência energética e iluminação pública, esporte e lazer, infraestrutura viária, limpeza pública, meio ambiente, mobilidade urbana, saúde, segurança e vigilância sanitária;
  • Produtos de investimento sustentável: atingir saldo de R$ 22 bilhões em fundos de investimento sustentável até 2030, em alinhamento à alteração regulatória dos fundos de investimento sobre o tema;
  • Originação de Recursos Sustentáveis: originar R$ 100 bilhões em recursos sustentáveis para o BB e para os clientes do Banco até 2030;
  • Emissão diretas de GEE: compensar 100% das emissões do escopo 1 e 2. 100% de utilização de energia renovável – usinas próprias, mercado livre e RECs – a partir de 2023. Reduzir em 42% as emissões diretas (escopo 1) até 2030;
  • Diversidade: Alcançar 30% de mulheres em cargos de liderança no BB até 2025 e 30% de pretos, pardos, indígenas e outras etnias sub-representadas em cargos de liderança até 2025;
  • Maturidade digital: atingir 17 milhões de clientes com maturidade digital até 2025;
  • Inclusão financeira: renegociar dívidas de 2,5 milhões de clientes com renda até 2 salários mínimos até 2025. Alcançar um milhão de empreendedores, com crédito, até 2025;
  • Investimento social privado: investir R$ 1 bilhão em educação, cuidado com meio ambiente, inclusão socioprodutiva, incentivo ao voluntariado e tecnologias sociais por meio da Fundação Banco do Brasil até 2030;
  • Reflorestamento e conservação florestal: Alcançar um milhão de hectares conservados e/ou reflorestados até 2025. Reforçar práticas que promovam a recuperação de pastagens e áreas degradadas e assegurem o desmatamento ilegal zero nos financiamentos do BB.

Plano de Sustentabilidade – Agenda 30 BB

Desde 2005, o Banco do Brasil conta com um Plano de Sustentabilidade, chamado de Agenda 30 BB. Ele é um instrumento fomentador de negócios e práticas ASG (Ambiental, Social e Governança) na instituição, que busca fortalecer seu papel transformador na promoção de economia de baixo carbono, verde e inclusiva e na ampliação de nossa atuação com criação de valor.

Revisado a cada dois anos e estruturado em torno de desafios em sustentabilidade, o plano se desdobra em compromissos estabelecidos para o período de três anos.

O Plano de Sustentabilidade – Agenda 30 BB 2023-2025 conta com 47 ações e 100 indicadores, distribuídos entre as dimensões sociais, ambientais e de governança. Além disso, o Banco do Brasil também anunciou que se tornou embaixador de 3 movimentos do Pacto Global da ONU.

Projetos apoiados promovem equidade racial e de gênero, trabalho decente e crescimento econômico, dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Confira todos os detalhes em www.bb.com.br/sustentabilidade.

Fonte: Banco do Brasil

BB negocia R$ 23 bilhões para financiar projetos ‘verdes’, diz executivo do banco

Publicado em:

Os olhos do mundo estão voltados aos investimentos verdes – e o Banco do Brasil diz estar atento a esta oportunidade. O banco deve obter R$ 23 bilhões com organizações financeiras internacionais até o meio de 2024 a fim de financiar projetos verdes no Brasil, de energia renovável à recuperação de áreas degradadas. No futuro, o banco enxerga nas captações com bancos de fomento globais e multilaterais uma via importante para obter recursos que financiem também a expansão do agronegócio – já que o Plano Safra e os recursos do banco são “finitos”.

O vice-presidente de Atacado do BB, Francisco Lassalvia, afirma que há demanda: o Brasil tem se destacado em relação aos demais emergentes com o avanço de reformas, e os estrangeiros têm mostrado interesse em financiar o crescimento sustentável no País. “O balanço dos bancos é finito, o Plano Safra do governo é finito e não cresce como a economia brasileira. Vemos cada vez mais latente a busca de investimentos externos para serem aportados no Brasil”, disse.

Lassalvia comanda a área do BB que atende às médias e grandes empresas, pessoas físicas e megaprodutores rurais do segmento private, que atende aos clientes de maior renda dentro do banco, e também cuida da tesouraria global e da área de negócios internacionais do BB. Ao todo, são R$ 300 bilhões em ativos no Atacado do banco. Veja a seguir os principais trechos da entrevista ao Estadão/Broadcast:

Alguns bancos têm preferido, no atacado, fazer operações com emissão de dívida no mercado que podem colocar em carteira, se necessário, para consumir menos capital. É essa a estratégia do BB? Como o banco olha para o crédito a grandes empresas?

Não temos teto de capital que inviabilize o crescimento dos segmentos corporate e do large corporate, então essa elasticidade permite fazer um movimento estratégico de reposicionamento de carteira e de papéis, mas não temos o objetivo de carregar esse papel, podemos até carregar por algum tempo. O que é importante dizer é que o nosso RAR (retorno ajustado a risco) em operações de atacado cresceu mais de 10 pontos porcentuais em um ano. Pensamos na operação muito mais olhando para o retorno e, obviamente, ganhamos com a distribuição no mercado secundário. Talvez o banco esteja em uma situação mais privilegiada, em carregar papel se for necessário. Quando olho o banco todo, é muito melhor emprestar em uma linha de varejo de baixo risco do que para um large corporate do atacado, o retorno é muito maior. Mas o banco está remando exatamente para o que perseguimos: um crescimento mais robusto na carteira agro, que tem inadimplência muito mais baixa do que nas carteiras em geral, navegando muito bem nas linhas de consignado, e clientes de baixo risco no atacado.

O que há de soluções para o agronegócio, em que o banco é líder, no atacado?

Fizemos algumas reuniões com o governo e o ministro da Agricultura trouxe isso novamente. O balanço dos bancos é finito, o Plano Safra do governo é finito e não cresce como a economia brasileira. Vemos cada vez mais latente a busca de investimentos externos para serem aportados no Brasil. Não vamos conseguir, em balanço de banco, cobrir esse crescimento econômico que se avizinha. Conversamos com muitas instituições multilaterais e bancos de desenvolvimento. Estive no Japão e na Arábia Saudita para levantarmos recursos para a recuperação de áreas degradadas. Temos uma série de ações para captar dinheiro talvez abaixo do custo de oportunidade que temos aqui no Brasil, a Selic, para investirmos em projetos verdes que sequestram carbono. Temos aproximadamente R$ 23 bilhões em negociação com esses multilaterais, alguns já desembolsados, outros para sair nos próximos dois meses.

O banco esteve na comitiva da viagem do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, à Ásia, no início de agosto. A viagem foi com esse objetivo?

Havia mais de 30 empresários, agricultores. O objetivo era falar com bancos de desenvolvimento do Japão, da Coreia do Sul, da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes, para internalizar dinheiro. Tínhamos uma pauta específica, que era a recuperação de áreas degradadas, que é de 40 milhões de hectares. Temos hoje 50 milhões de hectares produtivos, ou seja, praticamente dobraríamos a área de produção sem entrar nos biomas e florestas. A recuperação de áreas degradadas em três anos, inclusive, passa a gerar créditos de carbono. Dessas reuniões, já houve retorno: a Jica (Agência de Cooperação Internacional do Japão), que nos recebeu, já veio para o Brasil. Estamos avançando com o Eximbank da Coreia do Sul em algumas linhas de crédito para a recuperação de pastagem. Nossa carteira de agro no atacado cresceu de R$ 66 bilhões para R$ 82 bilhões e o Plano Safra não acompanha isso. Ou capto lá fora e faço mercado de capitais ou não vamos conseguir dar continuidade ao crescimento do agronegócio.

E o mercado lá fora está receptivo ao Brasil, considerando as turbulências internacionais recentes?

Há uma liquidez extrema lá fora. Em outubro, vamos a Marrakesh, sede da próxima reunião do FMI, para conversar com esses multilaterais. No mundo, em mercados emergentes, vemos pouquíssimas oportunidades de alocação. E vemos o governo fazendo as reformas e caminhando com assuntos estruturais. Vemos o investidor estrangeiro com outro olhar para o Brasil e acreditamos que esses recursos vão vir, alguns deles abaixo do nosso custo de oportunidade. Mas mirando na Selic a 11% (11,75%) no final do ano, acho que ainda vamos ter muita atração de recursos para o Brasil, em especial para negócios verdes. E o banco sai como beneficiário, porque um terço da nossa carteira, R$ 321 bilhões, é verde.

A busca por recursos lá fora para financiar o agro está acontecendo há algum tempo. De onde os recursos podem vir?

No ano passado, fechamos parcerias com a AFD (Agência Francesa de Desenvolvimento) e com o KfW (banco de desenvolvimento da Alemanha). Esse dinheiro já foi desembolsado. Além dessas casas, pegamos com o Banco Mundial. É uma operação que tem de passar pelo Senado, mas depois que passa pela primeira vez, é mais simples. A tranche inicial era de US$ 500 milhões, mas agora vamos fazer mais uma tranche de US$ 1 bilhão. Estão batendo na nossa porta e existe uma demanda inversa. Quando olhamos o pipeline de R$ 23 bilhões, é muito pouco na carteira de ativos do banco, mas é um movimento crescente. Quem largou na frente, vai sair na frente.

Esses R$ 23 bilhões são voltados para iniciativas verdes?

São multilaterais de fomento, bancos internacionais de fomento e agências de fomento à exportação, tudo isso misturado nessa proposta. Algumas operações são para trade finance, a minoria. A grande parte, R$ 16 bilhões a R$ 18 bilhões, é para financiamento climático. Aí entram descarbonização, transição energética.

Como vocês estão na parte de infraestrutura? Como estão se posicionando? Como estão desenhando parcerias com o BNDES?

O Banco do Brasil tem um R$ 100 bilhões no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para os próximos três anos, praticamente dividido meio a meio para mercado de capitais, para projetos de infraestrutura, principalmente privados. A outra metade para financiamento de infraestrutura e energia para os Estados e municípios, conduzido pela vice-presidência de governo. O banco vem forte para essa pauta do PAC, olhando para projetos e governo de forma sustentável. Nosso saldo de project finance, nossa carteira só para projetos de energia renovável foi de R$ 7 bilhões, cresceu 34% de um ano para o outro. Estamos sofisticando essa equipe, porque muita coisa acontece pré-leilão, precisamos acompanhar essas empresas desde a origem. São projetos que compreendem crédito para cerca de 250 parques de geração de energia no País, com a criação estimada de 120 mil empregos diretos e indiretos. Estamos aproveitando a estratégia do PAC para apoiar o governo federal no sentido de estar dentro de grandes empresas, olhar para grandes projetos de infraestrutura e financiar aqueles que têm um bom risco/retorno e a viabilidade, contribuindo para o desenvolvimento social do País.

No ano passado, vocês fizeram o movimento de concentrar a operação nos EUA no BB Americas e havia uma possibilidade de parceria com o UBS para pensar em advisory, com o objetivo de fazer algo similar na Europa. Como é que está isso?

Nos Estados Unidos, a operação está extremamente saudável. O resultado de 2023 vai ser o recorde da operação, que cresceu 140% em ativos em um ano. E está atendendo nossos clientes dentro do que esperamos. Cada vez mais sofisticamos nosso atendimento, principalmente para a área de mercado de capitais internacional. O acordo com o UBS é uma parceria discricionária e não obrigatória como no Brasil, em que temos uma parceria exclusiva. É uma parceria discricionária para oferecermos alguns produtos mais sofisticados, principalmente do wealth management. E ela está em andamento e não me impede de fazer parceria com outros players. A minha operação de private normal caminha muito bem. Operações de linha, aplicação, produtos, serviços, financiamento imobiliário que o cliente private faz também. É uma célula muito boa para fazer financiamento imobiliário no BB Américas e é sempre muito bem elogiado. Nos Estados Unidos, estamos avançando dentro da nossa expectativa e o resultado vai ser incrível este ano.

E na Europa?

Estive lá exatamente para entender a nossa operação. Portugal é uma praça importante, se não me engano só perde para os Estados Unidos e Paraguai em termos de brasileiros que moram fora do País. E temos uma operação muito antiga. Não só de pessoa física, mas também jurídica. A ideia é fortalecer a operação. Alguns investimentos vão ser feitos de forma orgânica e, se necessário for, pode ter algum investimento inorgânico, a depender do mercado. A ideia é que a gente atenda os clientes que querem ser atendidos na Europa e queiram fazer negócios em euro na Europa. Então quando a gente olha para complementaridade da operação de pessoa física do mundo, é muito importante manter a operação no Japão, com 90 mil clientes, manter a operação no BB Americas, com 47 mil clientes, e aumentar a operação em Lisboa, seja de forma orgânica ou inorgânica, no sentido de atender o cliente na sua completude. Essa reunião que tivemos foi para sedimentar a nossa visão de que temos de continuar investindo na Europa e não necessariamente atender via Londres e sim via Portugal.

Mas quando o sr. fala em aquisições, seria algo como o Bradesco fez com o BAC Florida (hoje Bradesco Bank)?

Não desenvolvemos nada disso. Nem está no pipeline. Só se precisar. Pela expertise que temos, conseguimos avançar muito no que é a expectativa para o brasileiro. Na verdade, nós já temos contas do private do wealth management lá que movimentam muito dinheiro. O que queremos fazer é continuar sofisticando a operação.

E quanto à operação da Argentina em meio às turbulências políticas e econômicas? O Itaú está saindo.

Continuamos com uma operação extremamente rentável na Argentina. O nosso ROE (retorno sobre o patrimônio) está adequado à expectativa do banco. Então, por mais que o mercado argentino tenha suas dificuldades e particularidades, a nossa operação vem muito forte e apoiando principalmente o importador argentino já com o balanço do Banco Patagonia. Inclusive, com inadimplência baixa, muito abaixo da média do sistema financeiro argentino. E a operação está crescendo, o resultado está crescendo, foi recorde no ano passado. Precisamos da complementaridade, estamos na Argentina porque temos empresas brasileiras e argentinas, às vezes abrimos uma carta de exportação para amparar uma importação que a empresa argentina venha a fazer e que tem algum lastro de uma empresa brasileira trabalhando lá. Temos uma série de clientes do corporate, large corporate, que têm operação na Argentina, operam aqui e operam lá com eles. É importante e talvez sejamos um dos únicos bancos que conseguem fazer isso hoje dentro dessa parceria Brasil e Argentina.

E quanto ao projeto do governo para financiar exportadores brasileiros que queiram vender para a Argentina, como o ministro Haddad mencionou?

O governo tem insistido que a Argentina é o principal porto para as importações de manufaturas brasileiras, isso é importantíssimo. É um produto de valor agregado que vai para Argentina. Então a ideia do governo é criar uma linha que permita que o exportador brasileiro continue embarcando produtos manufaturados para a Argentina. Estamos conversando com o Ministério da Fazenda ao longo dos últimos meses uma forma de apoiar o governo como agente financeiro na construção dessa operação.

O desenho passaria pela troca de yuanes por real? Como seria?

O desenho é que façamos, na nossa estrutura de Londres, o swap das captações que a Argentina tem em yuan, que o governo argentino está fazendo com a China. E esse dinheiro viria para o Brasil em reais e seria a contragarantia de uma linha de crédito aberta para exportação do brasileiro transitado via Proex (Programa de Financiamento às Exportações), do qual somos operadores exclusivos. O banco em si não tem risco e o governo teoricamente também não vai ter risco porque o dinheiro vai estar internalizado em reais no Brasil e vai ser contraparte desse valor que seria dado para o financiamento ao exportador dentro da modalidade do Proex.

Depende só da aprovação do governo argentino?

O governo brasileiro ainda está aguardando o ok da Argentina. Mas a nossa ideia, como Banco do Brasil, é sermos um apoiador do governo no trânsito dessa operação, como prestador de serviço da União e como agente financeiro do Proex, nada além disso.

Então não mudou nada com os últimos desenvolvimentos na Argentina tanto econômicos quanto políticos?

Como é público e notório, eles têm uma dificuldade de balanço de pagamentos. E como a China está fazendo empréstimos em yuan, a ideia que tivemos junto com o Ministério da Fazenda foi pegar esse yuan e fazer o swap que internalizamos no Brasil até porque o risco de execução aqui é mais controlado do que se deixarmos esse dinheiro lá fora. E será uma decisão do governo se vai ser 100% para lastrear 100% ou 120% para lastrear 100%, por exemplo. Até onde vimos, a ideia é que não se tenha exposição a risco soberano. Eles estão aguardando essa resposta (do governo argentino) para a gente criar essa estrutura interna, abertura de conta aqui no Brasil.

Fonte: Estadão

 

BB ultrapassa R$ 1 bilhão em renegociações no Faixa 2 do Programa Desenrola

Publicado em:

Só no público do Faixa 2, o BB já bateu R$ 1 bilhão em renegociações desde o início do Programa Desenrola. O conglomerado BB aproveitou a força do Programa e ampliou o alcance para demais públicos inadimplentes, inclusive micro e pequenas empresas. Desta forma, cerca de R$ 6,7 bilhões já foram renegociados pelo conglomerado BB, sendo que o Banco do Brasil já renegociou R$ 6,2 bilhões e a empresa Ativos S.A. renegociou outros R$ 480 milhões. Desde o dia 17 de julho, quase 390 mil clientes do BB e 355 mil clientes da Ativos S.A. tiveram acesso a condições especiais para renegociação de suas dívidas, não só por meio do programa – que é uma iniciativa do governo federal e que conta com apoio da Febraban, do BB e de outras instituições financeiras e entidades de proteção ao crédito -, mas também por condições especiais para outros públicos (pessoas físicas em geral e também micro e pequenas empresas).

“Podemos comemorar o desempenho do Desenrola com a mesma emoção de um ponto da seleção brasileira na final de um torneio de vôlei. É uma satisfação podemos atuar de forma comercial com um olhar social, já que estamos literalmente desenrolando a vida de mais de 700 mil clientes do conglomerado BB”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil. “Destaco, ainda, que toda coordenação dos atores envolvidos no Desenrola serve de exemplo do que se pode fazer pelo país quando o mercado, o governo e as demais lideranças da vida pública atuam de forma uníssona”, completa.

Dos 390 mil clientes do BB que renegociaram dívidas neste período, mais de 122 mil fazem parte do público Faixa 2 do programa Desenrola, que renegociaram volume total de R$ 1 bilhão. Outros 236 mil clientes pessoas físicas em geral aproveitaram as condições especiais, ampliadas pelo BB decorrentes do programa Desenrola, e renegociaram R$ 3,6 bi. Por fim, quase 30 mil micro e pequenas empresas já renegociaram aproximadamente R$ 1,5 bilhões.

Além disso, por intermédio da Ativos S/A, empresa do Conglomerado Banco do Brasil que atua na aquisição e cobrança de operações de crédito inadimplidas, 355 mil clientes já foram beneficiados com as condições especiais disponibilizadas pela empresa, como maior desconto nas operações e possibilidade de parcelamento em até 10 vezes sem juros.

Condições BB

Como forma de atender às necessidades dos clientes, reforçar o apoio ao Programa e diversificar as possibilidades de ampliação dos resultados do semestre, alinhados à Estratégia Corporativa, o BB criou condições negociais diferenciadas para os seus clientes beneficiados pelo Desenrola e ampliou o alcance para os demais públicos inadimplentes, inclusive microempreendedores individuais. O BB oferta descontos de até 25% nas taxas de juros de renegociação, descontos de até 96% nas dívidas e prazo de até 120 meses para pagamento, para os públicos selecionados. Além de condições mais atrativas, o Banco disponibiliza os seus canais de atendimento para proporcionar comodidade, agilidade e praticidade aos beneficiários do Programa clientes do Banco.

Canais de atendimento BB

Os clientes podem utilizar o App BB, o Internet Banking nos endereços www.bb.com.br/renegocie (pessoas físicas) ou www.bb.com.br/renegociepj (pessoas jurídicas), a Central de Relacionamento pelos números. 4004 0001 (Capitais) e 0800-729-0001 (demais regiões), o WhatsApp enviando uma #renegocie para o número 61 4004 0001 e também toda a rede de agências.

Fonte: Banco do Brasil

 

Plataforma Broto, do BB, gera R$ 1 bilhão em negócios até julho

Publicado em:

O Broto, plataforma digital de agronegócio do Banco do Brasil, gerou mais de R$ 1 bilhão em negócios nos primeiros sete meses do ano. O valor representa aproximadamente um terço do montante originado desde o início de operação, em julho de 2020.

A audiência da plataforma também vem crescendo de forma acelerada: das visitas recebidas, 47,7% foram registradas de janeiro a julho deste ano. No mesmo período, a quantidade de clientes cadastrados subiu 136% – de 43.018 em 2022 para 101.555 até julho de 2023.

“Esses números refletem nosso foco na melhoria contínua da experiência de clientes e parceiros na plataforma. Temos investido em aprimoramento e desenvolvimento de funcionalidades que gerem valor para toda a cadeia do agro”, destaca Michel Jorge Samaha, diretor-presidente da Broto S.A.

Neste ano, além de seguir expandindo o portfólio de produtos e serviços do marketplace, o Broto agregou novas funcionalidades. Destaque para o pagamento com Cédula de Produto Rural (CPR), modalidade pela qual empresas recebem à vista e produtores rurais pagam na safra.

Em breve, a plataforma agregará outras formas de pagamento, como cartão de crédito, boleto e Pix, facilitando ainda mais a geração de negócios. Essas funcionalidades se somarão a outras já existentes, como o envio de proposta de financiamento e a contratação de consórcios.

Feira Broto Agro Show

Seguindo o viés de fomentar negócios e contribuir para o aumento da produtividade de toda a cadeia do agronegócio, o Broto traz mais uma novidade em 2023: o Broto Agro Show, uma feira on-line focada na oferta de máquinas e implementos com condições especiais.

Como o calendário de 2023 das feiras presenciais começa a entrar na reta final, o evento abre mais uma janela de oportunidade para produtores rurais e empresas fazerem negócios ainda em 2023, aproveitando a disponibilidade de recursos do Plano Safra 23/24.

O Broto Agro Show ocorrerá de 04 a 30 de setembro, dentro da plataforma Broto, e será aberto a produtores de todo o país. Importantes empresas do setor já confirmaram participação e estão preparando ofertas exclusivas para o período do evento.

Sobre o Broto

Broto é a plataforma digital de agronegócio do Banco do Brasil. Criada em 2020, reúne, em um só lugar, tudo que o produtor precisa para expandir seus negócios, com soluções para todas as etapas da cadeia produtiva.

Conta com uma loja virtual com milhares de produtos e serviços de diversas categorias, como máquinas, implementos, energia, armazenagem, insumos e agricultura de precisão. Ainda, facilita o acesso a soluções financeiras e de proteção do BB e empresas coligadas.

O Broto também disponibiliza ferramentas para ajudar na gestão rural, como os simuladores de safra, plantio, energia solar, clima e balanço hídrico, bem como cursos gratuitos, notícias do setor e eventos virtuais. Conheça o jeito digital de fazer agro: www.broto.com.br.

Fonte: Banco do Brasil

BB já desembolsou mais de R$ 115 bilhões ao agronegócio em 2023

Publicado em:

O Banco do Brasil liberou mais de R$ 115 bilhões ao agronegócio e à agricultura familiar no Brasil se janeiro até este dia 25 de agosto. O volume representa um aumento de 12% sobre o mesmo período do ano passado, quando foram liberados R$ 102,5 bilhões.

Na atual safra 2023/2024, já foram desembolsados cerca de R$ 40 bilhões, o que representa 6% de crescimento sobre o mesmo período de julho e agosto da safra passada. Em julho e agosto, foram mais de 122 mil operações contratadas.

O destaque fica para os financiamentos contratados com agricultores familiares (Pronaf) e médios produtores (Pronamp) que representam 70% do total das operações, em mais de 4 mil municípios em todas as regiões do país.

A robustez dos números reforça o compromisso do Banco do Brasil com o campo no maior plano safra da nossa história, com um total de R$ 240 bilhões em crédito, aumento de 26% no volume de recursos na comparação com o Plano Safra anterior.

O diretor de agronegócios do BB, Jayme Pinto Júnior, destaca a agilidade e a capilaridade do BB como diferenciais que se somam à tradição da atuação do Banco do Brasil junto à agricultura familiar e ao agronegócio brasileiros.

“O Banco do Brasil tem atuado em todas as regiões do país, com presença em 97% dos municípios brasileiros, seja em pontos próprios de atendimento, seja com correspondentes bancários, para levar recursos com a tempestividade necessária para que os produtores rurais possam garantir uma boa safra. Levamos conhecimento técnico e soluções financeiras personalizadas para toda a cadeia de produção e isso reforça nosso protagonismo histórico nos negócios no campo”, afirma.

O diretor destaca ainda que as operações sustentáveis são foco da empresa, que conta com uma carteira de crédito sustentável da ordem de R$ 321,6 bilhões, um saldo 23% maior do que nos últimos 12 meses.

“Atuamos com recursos próprios também para recuperação de áreas degradadas, para investimentos em ampliação de estruturas de armazenagem e de ampliação de área irrigada”, complementa o diretor do Banco.

Fonte: Banco do Brasil

BB supera R$ 1 bilhão em negócios prospectados durante a Expointer

Publicado em:

Balanço parcial da atuação do Banco do Brasil na Expointer, que acontece desde o último sábado no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), registra volume superior a R$ 1 bilhão em operações de crédito prospectadas. A 46ª edição da feira de agronegócios de Esteio, que figura entre as mais importantes da Amé-rica Latina, segue até o próximo domingo, dia 3.

Maior parceiro do agronegócio brasileiro, o Banco do Brasil oferece linhas de crédito para toda a cadeia produtiva do agronegócio, do agricultor familiar até as agroindústrias e cooperativas, de modo a atender todas as fases dos empreendimentos.

“Buscamos cada vez mais reforçar nossa atuação como o Banco do agro. Nosso desempenho na Expointer consolida o compromisso em oferecer aos produtores e produtoras rurais uma esteira de contratação ágil e capaz de assegurar que os recursos cheguem de forma rápida aos produtores rurais, garantindo que eles possam adquirir máquinas e insumos nas melhores condições possíveis”, destaca o vice-presidente de Agro-negócios do Luiz Gustavo Lage.

Plano Safra

Ao longo deste ano, o BB liberou mais de R$ 120 bilhões ao agronegócio e à agricultura familiar no Brasil. O desempenho representa incremento de 10% sobre o mesmo período do ano passado.

Desse total, cerca de R$ 45 bilhões já estão inseridos no Plano Safra 2023/2024, lançado em 1º de julho – o que representa 7% de crescimento sobre o mesmo período de julho e agosto da temporada anterior. Entre julho e agosto, foram mais de 138 mil operações contratadas.

O destaque fica para os financiamentos contratados com agricultores familiares (Pronaf) e médios produto-res (Pronamp) que representam 70% do total das operações, em mais de 4 mil municípios em todas as regiões do país.

Crédito sustentável

O Banco do Brasil reforçou na terça-feira (29/9) as premissas da sua atuação para o desenvolvimento com sustentabilidade ao anunciar “12 Compromissos 2030 para um Mundo mais Sustentável”. A carteira de ne-gócios sustentáveis do BB é de R$ 321,6 bilhões de saldo, o que corresponde a cerca de um terço da sua carteira total classificada.

O objetivo do Banco é elevar o saldo de sua atuação em negócios sustentáveis para R$ 500 bilhões, no escopo dos compromissos a serem alcançados até 2030, em alinha às prioridades globais como os Objetivos de De-senvolvimento Sustentável (ODS) e Acordo de Paris, e que compõem o Plano de Sustentabilidade do Banco do Brasil, a Agenda 30 BB.

Para a agricultura sustentável, o BB firmou o compromisso de atingir saldo de R$ 200 bilhões em operações de crédito. Atualmente essa carteira soma R$ 141,4 bilhões, na posição de junho/2023.

Fonte: Banco do Brasil

Zeca do PT sugere ao Banco do Brasil a criação de agências da Agricultura Familiar

Publicado em:

Com o objetivo de facilitar o acesso do pequeno produtor a linhas de crédito financeiro, o deputado estadual Zeca do PT apresentou nesta terça-feira (29) uma indicação sugerindo ao Banco do Brasil que sejam criadas agências voltadas para atender a Agricultura Familiar. Essas unidades da instituição seriam instaladas em regiões com grandes concentrações de assentamentos, comunidades quilombolas e indígenas.

Segundo Zeca do PT, a iniciativa tem como objetivo oportunizar aos trabalhadores, sejam de assentamentos, comunidades indígenas ou quilombolas, um atendimento de qualidade e voltado totalmente para a agricultura familiar, com todas as especificidades que este seguimento necessita.

“Como bancário, tenho conhecimento de causa de que os bancos criam agências especiais para os grandes empresários do agronegócio. Aqueles pequenos produtores, que chegam nas agências com as mãos calejadas e com a botina suja de terra não recebem o mesmo tratamento e o mesmo acesso às linhas de crédito. Essa iniciativa busca mudar o cenário, de forma que o trabalhador do campo possa ter acesso a empréstimos e impulsione a produção em suas propriedades. É dessa forma que vamos fortalecer a agricultura familiar que coloca comida nas mesas dos brasileiros”, justifica Zeca do PT.

Zeca acrescenta que essa demanda foi constantemente debatida em todo o Estado durante as Conferências da Agricultura Familiar ao longo do primeiro semestre. “Em todos os fóruns que participamos, os trabalhadores apresentavam essa reivindicação de que precisam de acesso facilitado a algumas linhas de crédito. É urgente que as instituições financeiras, a começar pelo Banco do Brasil, tenham essa atenção e fomentem políticas de crédito que fortaleçam a Agricultura Familiar”, enfatiza Zeca do PT.

A indicação do deputado estadual Zeca do PT foi encaminhada à presidente do Banco do Brasil, Tarciana Paula Gomes Medeiros.

Desenrola PRONAF/PRONAMPE

Também nesta terça-feira, Zeca do PT apresentou indicação solicitando a criação de uma iniciativa, nos moldes do Programa Desenrola do Governo Federal, que seja aplicado aos financiamentos contraídos através de programas voltados à agricultura familiar (PRONAF, PRONANPE, entre outros).

Zeca do PT aponta que essa proposta “tem como objetivo proporcionar que os contribuintes que tiverem dívidas oriundas dos financiamentos PRONAF e PRONAMPE possam realizar a quitação, com a consequente possibilidade de abertura de novos créditos. A agricultura familiar será contemplada com mais de R$ 70 bilhões através do plano Safra do Governo Federal, lançado no mês de junho. Porém, muitas famílias poderão ter dificuldades no acesso a estes valores em razão de débitos relacionados a financiamentos anteriores, sendo de suma importância a aplicação de um programa como o Desenrola na agricultura familiar, para que este setor continue crescendo e alimentando o povo brasileiro com produtos de qualidade”, argumenta o parlamentar.

Esta indicação de Zeca do PT foi encaminhada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e à presidente do Banco do Brasil Tarciana Paula Gomes Medeiros.

Fonte: A Crítica

 

Banco do Brasil realiza Conselho Consultivo de Diversidade em Belém

Publicado em:

Na segunda-feira, 28 de agosto, o Banco do Brasil realizou mais uma edição do Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão. Realizado de forma itinerante em todas as regiões do país, a primeira edição foi realizada em Brasília, em julho. Desta vez, a reunião debateu o tema “equidade de gênero” em Belém (PA), com um grupo formado por conselheiros externos voluntários, especialistas de mercado e da academia, além de funcionários do BB, inclusive com membros da alta administração do Banco do Brasil.

A proposta dos encontros do Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão é unir a experiência do Banco do Brasil a olhares externos, com o objetivo de desenvolver as temáticas e contribuir para os avanços sociais em diversidade. Os debates tratam sobre tendências e melhores práticas adotadas pelo mercado no que se refere ao tema, além de iniciativas que viabilizem a evolução do assunto.

Em março deste ano, o BB instituiu o Programa de Diversidade, do qual o Conselho Consultivo faz parte. Além dele, também se instituiu o Comitê Estratégico de Pessoas, Equidade e Diversidade, fórum deliberativo interno multidisciplinar, que concretiza iniciativas em prol da diversidade e de avanços quanto ao tema em processos internos e ações mercadológicas. O Comitê integra funcionários de diversos níveis hierárquicos para dar foco, apoiar a gestão e avançar as questões que envolvem diversidade, equidade, inclusão e pertencimento.

Tarciana Medeiros, primeira presidenta do BB em 214 anos, afirma que os resultados negociais encontram ainda mais relevância quando são observadas todas as iniciativas que o Banco tem promovido na Agenda ASG. “Esse é um tema vital para nossa empresa e totalmente aderente aos interesses dos nossos acionistas, clientes e sociedade. A Agenda ASG é parte inerente a todo relacionamento que mantemos com nossos públicos estratégicos. Somos o banco com uma das maiores carteiras de negócios sustentáveis do mundo, com R$ 321,6 bilhões de saldo, o que corresponde a mais de um terço da carteira total classificada do BB”, afirma Tarciana.

A presidenta adianta outros avanços na Agenda ASG da instituição. “Na próxima semana, nos tornaremos embaixadores de três importantes movimentos de Direitos Humanos do Pacto Global Brasil: Elas Lideram 2030; Raça é Prioridade e Salário Digno. São iniciativas que buscam mobilizar empresas e organizações para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Essa adesão reflete na prática o nosso compromisso com a valorização da diversidade”, considera, ao reafirmar que o BB quer ser reconhecido como protagonista mundial em práticas e negócios sustentáveis no sistema financeiro. O Banco do Brasil é signatário do Pacto Global da ONU desde 2003.

BB é destaque reconhecido no mercado em diversidade

Entre as empresas de capital aberto no país, o Banco do Brasil é uma das que possui mais presença feminina em postos de liderança. O Banco conta com um Conselho de Administração e um Conselho Diretor com maior diversidade de gênero, raça e orientação sexual. Metade das oito vagas do Conselho de Administração do BB é ocupada por mulheres. Já no Conselho Diretor, atualmente são 45% de mulheres, número bem maior que os 11% do ano passado. Na Diretoria Executiva como um todo, as lideranças femininas representam 21% dos cargos, acima dos 13% de 2022. Esses são avanços expressivos e que continuam no foco de gestão do Banco do Brasil. “A velocidade das mudanças nesses seis meses de gestão traz para nós, mulheres negras, a convicção de que esse movimento de maior participação em níveis decisórios veio para ficar, de forma definitiva”, considera Tarciana.

BB é destaque no iDiversa da B3

Neste mês, a Carteira iDiversa da B3 foi lançada com BB em destaque. O Banco do Brasil foi selecionado para compor o Índice de diversidade da B3, que inclui 79 ativos de 75 empresas, abrangendo dez setores econômicos. O BB é a empresa com maior peso na carteira. O iDiversa é o primeiro índice latino-americano a combinar, em um único indicador, critérios de gênero e raça, e reconhece as companhias listadas que se destacam em diversidade, além de promover maior representatividade desses grupos no mercado.

O índice foi construído com base em dados públicos disponíveis no Formulário de Referência das empresas listadas, que neste ano passou a apresentar o número de funcionários e de integrantes dos órgãos de administração e conselhos das companhias agrupados por gênero e raça. A partir desses dados, é calculado o Score Diversidade de cada empresa, levando em conta seu setor de atividade. O resultado do score, que é um dos principais critérios para definir a entrada de uma empresa no novo índice, somado a critérios de liquidez, define a seleção das empresas que compõe o índice.

Fonte: Banco do Brasil

BB se torna embaixador de três movimentos do Pacto Global da ONU no Brasil

Publicado em:

Conciliando atividade financeira e compromisso social há mais de 214 anos, o Banco do Brasil oficializa sua nova atribuição como embaixador de três movimentos ligados ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, e que promovem ações de equidade racial e de gênero, trabalho decente e crescimento econômico: Elas Lideram 2030, Raça é Prioridade e Salário Digno. A adesão será anunciada pela presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, em evento no edifício sede do BB em Brasília.

Empresas embaixadoras do Pacto Global precisam promover o avanço dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) onde atuam, assumindo compromissos e contrapartidas especiais com um ou mais dos movimentos propostos pelo Pacto Global.

O movimento Elas Lideram 2030 está atrelado ao ODS Igualdade de Gênero e tem o objetivo de ajudar as empresas a atingirem metas pela equidade de gênero. O Salário Digno busca garantir 100% de remuneração justa para funcionários e funcionárias, incluindo operações, contratados ou terceirizados, e engajar toda a cadeia de suprimentos nas metas para atingir o ODS Trabalho Decente e Crescimento Econômico. Já o movimento Raça é Prioridade trabalha para promover mais pessoas negras, indígenas, quilombolas ou pertencentes a outros grupos étnicos sub-representados em cargos de liderança, até 2030.

Nesta terça-feira, 29 de agosto, o Banco do Brasil também dá mais uma demonstração do seu compromisso com a sustentabilidade ao anunciar seus 12 Compromissos 2030 para um Mundo mais Sustentável. São metas que estão em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e compõem o Plano de Sustentabilidade do Banco do Brasil, a Agenda 30 BB. Dois desses compromissos se vinculam diretamente aos movimentos do Pacto Global da ONU no Brasil, como alcançar 30% das mulheres em cargos de liderança no Banco do Brasil até 2025 e 30% de pretos, pardos, indígenas e outras etnias sub-representadas em cargos de liderança também até 2025.

“Nossos resultados financeiros ajudam a demonstrar que a ampla atuação do Banco do Brasil na economia brasileira encontra ainda mais relevância ao observarmos todas as iniciativas que temos promovido na Agenda de sustentabilidade. Temos uma longa trajetória no tema e queremos acelerar ainda mais essa nossa contribuição para uma economia mais justa e inclusiva”, afirma a presidente Tarciana Medeiros. “Esse é um tema vital para nossa empresa e totalmente aderente aos interesses dos nossos funcionários, acionistas, clientes e sociedade”, considera.

“Somos participantes do Pacto Global da ONU no Brasil, desde 2003. Mobilizamos esforços para a promoção de valores fundamentais nas áreas de direitos humanos, trabalho e meio-ambiente. E, agora, tenho a satisfação de anunciar que assumimos o compromisso de nos tonar embaixadores destes três importantes movimentos de Direitos Humanos do Pacto Global, são eles: Elas Lideram 2030; Raça é Prioridade; E Salário Digno. São iniciativas que buscam mobilizar empresas e organizações para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Essa adesão reflete na prática o nosso compromisso com a valorização da diversidade. Além disso, é um chamado às empresas brasileiras para reconhecerem a urgência e necessidade de promover ações concretas”, considera.

Plano de Sustentabilidade – Agenda 30 BB

Desde 2005, o Banco do Brasil conta com um Plano de Sustentabilidade, chamado de Agenda 30 BB. Ele é um instrumento fomentador de negócios e práticas ASG (Ambiental, Social e Governança) na instituição, que busca fortalecer seu papel transformador na promoção de economia de baixo carbono, verde e inclusiva e na ampliação de nossa atuação com criação de valor. Revisado a cada dois anos e estruturado em torno de desafios em sustentabilidade, o plano se desdobra em compromissos estabelecidos para o período de três anos.

O Plano de Sustentabilidade – Agenda 30 BB 2023-2025 conta com 47 ações e 100 indicadores, distribuídos entre as dimensões sociais, ambientais e de governança. Além disso, o Banco do Brasil também lançou novos compromissos alinhados às prioridades globais de desenvolvimento sustentável. Aumento do crédito sustentável, investimentos em energias renováveis, agricultura de baixo carbono e reflorestamento estão entre as metas até 2030, assim como ações em prol da diversidade e de atuação socioambiental.

Confira todos os detalhes em www.bb.com.br/sustentabilidade

Sobre o Pacto Global da ONU

Como uma iniciativa especial do Secretário-Geral da ONU, o Pacto Global das Nações Unidas é uma convocação para que as empresas de todo o mundo alinhem suas operações e estratégias a dez princípios universais nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção. Lançado em 2000, o Pacto Global orienta e apoia a comunidade empresarial global no avanço das metas e valores da ONU por meio de práticas corporativas responsáveis. Com mais de 21 mil participantes distribuídos em 65 redes locais, reúne 18 mil empresas e 3.800 organizações não-empresariais baseadas em 101 países, sendo a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, com abrangência e engajamento em 162 países.

Para mais informações, siga @globalcompact nas mídias sociais e visite nosso website em www.unglobalcompact.org. O Pacto Global da ONU no Brasil foi criado em 2003, e hoje é a segunda maior rede local do mundo, com mais de 1.900 participantes. Os mais de 50 projetos conduzidos no país abrangem, principalmente, os temas: Água e Saneamento, Alimentos e Agricultura, Energia e Clima, Direitos Humanos e Trabalho, Anticorrupção, Engajamento e Comunicação. Para mais informações, siga @pactoglobalbr nas mídias sociais e visite nosso website em www.pactoglobal.org.br

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil nomeia primeira superintendente mulher no Ceará

Publicado em:

O Banco do Brasil (BB) nomeou Priscila Requejo como a nova superintendente estadual no Ceará. Ela é primeira mulher a assumir o cargo em âmbito estadual. A posse será realizada nesta segunda-feira, 28 de agosto.

Natural de Santos (SP) e oriunda do Banco Nossa Caixa, incorporado pelo BB em 2009, Priscila tem 49 anos e 14 anos de carreira no Banco do Brasil, com passagens pelas superintendências de Varejo de São Paulo e Maranhão até assumir a liderança da Superintendência de Varejo Nordeste I, responsável pelos Estados Rio Grande do Norte e Paraíba.

Priscila é formada em Comunicação Social com especialização em Planejamento e Gestão Empresarial e MBA em Mercado Financeiro e Banking.

Fonte: Diário do Nordeste

Banco do Brasil apresenta proposta sobre gratificação de caixas à Contec

Publicado em: 25/08/2023

Na tarde do dia 24 de agosto, uma reunião envolvendo 39 representantes de entidades sindicais (CONTEC) e 5 representantes do Banco do Brasil foi realizada para avaliar a proposta apresentada pelo banco envolve a solução negociada da ACP 0000102-38.2021.5.10.0016, que trata da gratificação das caixas . Durante a reunião, o Banco do Brasil apresentou verbalmente quatro propostas que poderiam levar a um acordo judicial para resolver um liminar vigente sobre o tema.

As propostas incluem:

– Extensão do prazo de espera para os funcionários que perderão a gratificação por 12 meses.
– Realocação de funcionários sob os códigos 288 e 394 em funções comissionadas ou gratificadas de maior valor remuneratório.
– Criação de trilhas de treinamento para qualificação de funcionários, evolução de futuras funções ou comissões.
– Concessão de um prazo prioritário de 30 dias para realocação e transferência de funcionários afetados pelas medidas.
– Entretanto, a proposta não foi bem recebida pelos dirigentes sindicais presentes na reunião. Eles alertaram o Banco do Brasil que irão orientar os funcionários a rejeitarem a proposta. Caso a proposta seja rejeitada, o liminar permanecerá em vigor e o julgamento será aguardado.

Após uma discussão detalhada, os dirigentes sindicais questionaram o Banco do Brasil sobre a possibilidade de melhorar a proposta, mas o negociador do banco afirmou que não existe outra proposta em consideração. A proposta será levada para avaliação dos bancos em suas respectivas bases em todo o Brasil, e o resultado dessa avaliação será comunicado ao banco. A etapa desse processo ainda está por vir, com implicações para o cenário jurídico e trabalhista relacionado à questão da gratificação dos caixas.

O BB declarou aos representantes que a movimentação não causará impacto na vida do trabalhador ou da trabalhadora que não se candidatar ao certame interno, tampouco haverá transferências compulsórias para preenchimento das vagas. Que não há nenhuma orientação do Banco para forçar, assediar, ou acelerar processos de transferências, ou realocação, e que qualquer iniciativa dessa ordem por parte dos gestores deverá ser informada ao sindicato ou a GEPES.

O Banco anunciou ainda, que já está em funcionamento o Sistema Automático de Concorrência à Remoção (SACR), que já foi efetivada 15 transferências e o início da convocação das pessoas que passaram no último concurso.

Fonte: Contec

Designado novo relator para o PDL 313, que susta os efeitos da CGPAR 42

Publicado em:

O deputado federal Reimont (PT-RJ) foi designado como relator do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 313/2022, de autoria do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS). O PDL, que recebeu a colaboração da ANABB, susta os efeitos da Resolução CGPAR nº 42/2022. A Associação já solicitou uma audiência com Reimont para tratar do tema.

Outra iniciativa da ANABB com esse conteúdo foi aprovada no Senado Federal em dezembro de 2022, na forma do PDL 328/2022 – de autoria da senadora Leila (PDT/DF) e parecer favorável do relator, o senador Jean Paul Prates (PT/RJ). O PDL 328 foi apensado ao PDL 313 para a tramitação na Câmara dos Deputados.

Ambas as ações da ANABB no parlamento são motivadas pela defesa da sustentabilidade financeira da Cassi, já que a Resolução CGPAR nº 42/2022 coloca em risco os planos de saúde dos funcionários de empresas estatais, causando grande intranquilidade à família Banco do Brasil.

A Resolução CGPAR 42 restabelece a Resolução CGPAR nº 23/2018, que foi revogada em 2021 pelo Congresso Nacional por conter ilegalidades e limitar o benefício de assistência à saúde ofertado aos funcionários das empresas estatais federais e de economia mista.

O texto reeditado em 2022 limita a 50% das despesas a participação das estatais no pagamento dos planos de saúde, além de vedar a concessão de empréstimos pecuniários aos empregados; de concessão de licença-prêmio e de abono assiduidade; e de incorporação de gratificação de cargo em comissão ou de função gratificada à remuneração do funcionário.

Outros PDLs – entre os quais 324/2022, do deputado Daniel Almeida (PcdoB-BA); 325/2022, do deputado Glauber Braga (Psol-RJ); e 327/2022, do deputado José Ricardo (PT-AM) – também foram apensados ao PDL 313 para a tramitação, por apresentarem teor semelhante.

A ANABB mantém sua mobilização em defesa da Cassi, fortalecendo a mobilização junto a parlamentares na Câmara dos Deputados e no Senado Federal pela revogação das Resoluções CGPAR que ameaçam direitos adquiridos dos funcionários do BB. Um exemplo de atuação da Associação nesta linha é a realização de abaixo-assinado pela aprovação do PDL 313, que recebeu mais de 23 mil assinaturas contrárias à Resolução CGPAR 42.

Fonte: Agência ANABB

Banco do Brasil e ministro Fávaro alinham estratégia para parceria com Banco Mundial

Publicado em: 24/08/2023

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu com representantes do Banco do Brasil na noite dessa terça-feira (22) para alinhar uma parceria junto ao Banco Mundial que visa investimentos em recursos “verdes”. A captação para o maior programa de produção sustentável de alimentos do planeta, desenvolvido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), prevê a intensificação da produção livre de desmatamento, por meio da conversão de pastagens de baixa produtividade, com sequestro de carbono já nos primeiros anos de atividade.

Por meio da parceria entre Banco do Brasil e Banco Mundial, os recursos poderão ser utilizados por cooperativas e produtores brasileiros para a conversão de pastagens em áreas agricultáveis, seguindo os parâmetros do programa do Mapa, para recuperação do solo e sequestro de carbono.

O Brasil poderá dobrar a sua área de produção, por meio da conversão de até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade e com aptidão para a agricultura, sem avançar no território preservado do país, livre de desmatamento, e com práticas que prezam a diminuição da emissão de carbono na atmosfera, contribuindo para a segurança alimentar e climática do planeta.

Fonte: Agência Brasil

Banco do Brasil atualiza valor de dividendos; distribuição será no dia 30

Publicado em:

O Banco do Brasil (BBAS3) informou nesta segunda-feira (21) que atualizou pela taxa Selic o valor dos dividendos e juros sobre capital próprio. Segundo a instituição, o valor dos dividendos por ação passam de R$ 0,14372164692 para R$ 0,14634216049. Já os juros sobre capital próprio atualizam de R$ 0,65465514197 para R$ 0,66659163672.

O Banco do Brasil paga em dividendos e JCP cerca de R$ 410,1 milhões e R$ 1,8 bilhão, respectivamente. O banco distribui os proventos no dia 30 de agosto.

Os proventos declarados têm como base a posição acionária de 21 de agosto de 2023. As ações são negociadas sob condição “ex” a partir desta terça-feira (22).

Haverá retenção de imposto de renda na fonte sobre o valor nominal de acordo com a legislação vigente, exceto aos acionistas comprovadamente imunes ou isentos.

No balanço mais recente, do segundo trimestre, o Banco do Brasil apresentou lucro líquido de R$ 8,8 bilhões, 11,7% maior em relação ao mesmo período de 2022.

O ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) atingiu 21,3% no período, alta de 0,50 ponto percentual em relação ao ano passado.

Fonte: Money Times

Ação do Banco do Brasil: desconto em bolsa é exagerado, diz Guide

Publicado em:

A Guide Investimentos considera que o desconto da ação do Banco do Brasil (BBAS3) na bolsa de valores brasileira é exagerado. A avaliação acontece em análise do desempenho dos resultados do segundo trimestre de 2023 dos quatro principais bancos listados na B3 (B3SA3): Santander (SANB11), Bradesco (BBDC4), Itaú Unibanco (ITUB4) e Banco do Brasil.

“O banco é punido por seu controle estatal, mas acreditamos que há uma superestimação do poder de interferência estatal nos moldes que o banco está estruturado atualmente, de forma muito mais independente e com alinhamentos de interesse entre gestão e acionistas”, diz a Guide em relatório.

A Guide diz ver o Banco do Brasil com o maior potencial de retorno no curto prazo, mas também com um pouco mais de risco do que Itaú, dada a influência do noticiário político e especulações.
Principais resultados

O Banco do Brasil reportou lucro líquido ajustado de R$ 8,8 bilhões no segundo trimestre deste ano, alta de 11,7% ante o mesmo período em 2022. No período, o banco teve retorno sobre o patrimônio líquido de 21,3%, contra 20,8% um ano antes.

A margem financeira líquida do banco foi de R$ 15,711 bilhões, com crescimento anual de 11,3%. Já a margem financeira com clientes foi de R$ 20,049 bilhões, e a margem com mercado, de R$ 2,838 bilhões.

As receitas com prestação de serviço somaram R$ 8,286 bilhões, alta de 5,6%. A carteira de crédito ampliada da instituição financeira atingiu R$ 1,045 bilhão, crescimento de 13,6% na comparação com um ano antes.

Já a inadimplência acima de 90 dias do Banco do Brasil foi a 2,73%, de 2,62% no fim do primeiro trimestre e 2% no encerramento do segundo trimestre do ano anterior.

Análises

A Guide Investimentos avaliou que a rentabilidade mensurada pelo ROE de Bradesco e Santander caíram de forma abrupta no segundo trimestre de 2023. Por outro lado, segundo a corretora, o Banco do Brasil está no seu melhor momento histórico, enquanto o Itaú vem conseguindo mostrar trajetória de recuperação desde o início da pandemia.

A corretora também destacou o diferencial entre a tendência da margem financeira com clientes de Itaú e Banco do Brasil, que desempenharam de forma superior em relação a Santander e Bradesco.

Preferências

No relatório, a Guide diz reforçar sua preferência por Itaú e Banco do Brasil. “Enquanto o nosso lucro líquido de ambos os bancos foi reafirmado pela atualização do guidance, o Bradesco já fez revisões que deixaram nossas perspectivas para o banco mais pessimista. O banco reduziu as projeções de crescimento da carteira e consequentemente da margem financeira, em paralelo reafirmou a manutenção dos mesmos níveis de PDD, ou seja, uma NIM líquida inferior ao que foi fornecido no último guidance. O Santander não forneceu guidance para o ano”, cita a corretora.

A Guide aponta ainda que, diante de poucos indicadores que aspirem otimismo para revisões para cima no lucro projetado para os próximos 12 meses, enxerga, além do desconto do Banco do Brasil, outros destaques nos múltiplos de negociação dos bancos.

Para os especialistas da casa, o prêmio do Itaú é justificável e vem sendo reafirmado nos diferenciais de performance que vem sendo entregues nos últimos resultados.

“O banco, com excelente track record e ótima governança, consegue crescer sua margem financeira, expandir a carteira de crédito e realizar tudo isso com um controle de inadimplência acima da média do setor”, destaca a Guide.

“Até vermos melhorias mais claras de resultado e se tivermos um viés mais positivo que justifique revisões de lucro para cima, vemos os valuations de Bradesco e Santander como pouco atrativos, tendo recomendação neutra para ambos os bancos.”

Fonte: InvestNews

BB lança 12° Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social com investimento de até R$ 6 mi

Publicado em:

O Banco do Brasil e a Fundação BB anunciam, neste dia 21 de agosto, a 12ª edição do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. A iniciativa, que acontece a cada dois anos, desde 2001, reconhece, certifica e amplia a visibilidade de soluções, as chamadas Tecnologias Sociais, que são desenvolvidas em interação com as comunidades e buscam resolver problemas socioambientais, transformando realidades de norte a sul do Brasil e promovendo o desenvolvimento sustentável. Nesta edição, o investimento total previsto é de até R$ 6 milhões, sendo R$ 1 milhão para premiação de 20 tecnologias sociais finalistas e até R$ 5 milhões para investimento em 10 projetos de reaplicação de tecnologias sociais certificadas pela Fundação BB para beneficiar brasileiros de todas as regiões do país.

Considerado um dos principais eventos do terceiro setor no país, a edição deste ano traz novidades no âmbito da diversidade ao bonificar ações pela igualdade racial e de gênero, e inclusão dos povos e comunidades tradicionais. Conectada à valorização da diversidade e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, as instituições sem fins lucrativos finalistas participarão da Semana Nacional de Tecnologia Social, prevista para acontecer no primeiro semestre de 2024, em Brasília. Na programação, estão em construção dinâmicas com palestras, hackathon, premiação e investimento social em projetos vencedores.

Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil, afirma que a ampla atuação do Banco do Brasil na economia brasileira encontra ainda mais relevância ao observarmos todas as iniciativas que temos promovido na Agenda ASG. “A Agenda ASG é parte inerente a atuação do Banco do Brasil e totalmente aderente aos interesses dos nossos acionistas, clientes e da sociedade. A Fundação Banco do Brasil é nosso coração social e, com o reconhecimento e o investimento para replicação das tecnologias sociais certificadas, queremos ampliar ainda mais nossa capacidade transformadora, em todas as regiões do país. Isso se soma ao fato de sermos o banco com uma das maiores carteiras de negócios sustentáveis do mundo, com R$ 321,6 bilhões de saldo”, diz Tarciana.

Outra novidade deste edital é fruto da recente parceria entre o BB e o Ministério da Igualdade Racial (MIR) que, no final de julho, celebraram protocolo de intenções para combate e superação do racismo e promoção da diversidade. “Uma dessas intenções do BB com o Ministério da Igualdade Racial se concretiza agora, com o lançamento do Prêmio Fundação BB de Tecnologia Sociais, ao ampliar ações afirmativas com inclusão e valorização das mulheres negras no país”, afirma Tarciana Medeiros. O edital do prêmio traz avanços, neste ano, com critérios de avaliação que bonificam Tecnologias Sociais que beneficiem a promoção da diversidade, com foco especial em raça, gênero e comunidades e povos tradicionais.

Kleytton Morais, presidente da Fundação BB, declara que “o Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social é uma forma de mostrar que é possível impactar positivamente a vida das comunidades com soluções que geram trabalho e renda, soluções que melhoram a segurança alimentar, soluções que mostram a relevância da agricultura familiar, soluções que impulsionam a criatividade, soluções que tem a diversidade no topo”.

Nesta edição, o evento conta com a parceria do conglomerado BB, e com o apoio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco); Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO); Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); Ministério da Igualdade Racial; Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania; Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; e Governo Federal.

Desde 2001, a Fundação BB destinou mais de R$ 14,6 milhões em todas as edições do Prêmio e já investiu cerca de R$ 1 bilhão na reaplicação de Tecnologias Sociais certificadas, em conjunto com parceiros do setor público, do setor privado e do terceiro setor. Esses esforços têm promovido impacto social positivo e transformador nas comunidades participantes, espalhando soluções inovadoras em todo o País.

Inscrições e regulamento

As inscrições para a 12ª edição do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social começam no dia 01 de setembro e encerram no dia 10 de novembro de 2023, sendo realizadas exclusivamente pelo site bb.com.br/tecnologiasocial, onde estarão publicados o regulamento e informações. Os resultados de cada etapa (certificadas e finalistas) do Prêmio serão divulgados em todos os canais oficiais do Banco do Brasil e da Fundação BB. Podem participar entidades sem fins lucrativos, como instituições de ensino e de pesquisa, fundações, cooperativas, organizações da sociedade civil e órgãos governamentais de direito público ou privado, legalmente constituídas no Brasil.

Transforma! Rede de Tecnologias Sociais

Em termos técnicos, Tecnologia Social são produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na interação com a comunidade e que representem efetivas soluções de transformação social. É um conceito que remete para uma proposta inovadora de desenvolvimento, considerando a participação coletiva no processo de organização, desenvolvimento e implementação. Está baseado na disseminação de soluções para problemas voltados a demandas de alimentação, educação, energia, habitação, renda, recursos hídricos, saúde, meio ambiente, entre outras. As Tecnologias Sociais podem aliar saber popular, organização social e conhecimento técnico-científico. Importa essencialmente que sejam efetivas e reaplicáveis, propiciando desenvolvimento social em escala.

A Rede Transforma! é a maior e mais abrangente base de dados de Tecnologias Sociais do Brasil, e conta com 676 soluções certificadas pela Fundação BB. É uma ferramenta colaborativa e fácil de usar que tem como objetivo ampliar o alcance das Tecnologias Sociais e promover um ambiente de reaplicação e compartilhamento de conhecimentos para toda a sociedade. O canal digital reúne as metodologias reconhecidas por promoverem a solução de problemas socioambientais presentes em diversas comunidades brasileiras. No acervo, as experiências podem ser consultadas por tema, cidade, estado ou país, entre outros parâmetros de pesquisa.

Todas as novas tecnologias sociais certificadas passam a integrar a plataforma Transforma! -Rede de Tecnologias Sociais.

Fundação Banco do Brasil: o coração social do BB

Há quase quatro décadas, em 1985, o Banco do Brasil instituiu sua Fundação para contribuir com a transformação social dos brasileiros e com o desenvolvimento sustentável do país. É a principal instituição gestora dos projetos socioambientais apoiados por meio do Investimento Social Privado – ISP do BB e de parceiros. Nos últimos 10 anos, foram investidos R$ 2,6 bilhões em 10 mil iniciativas que impactaram positivamente a vida de 6,6 milhões de pessoas. Os eixos de atuação são: Tecnologia Social (eixo transversal), Educação para o Futuro, Meio ambiente e Renda, Saúde e Bem-estar, Ajuda Humanitária e Voluntariado.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil alinha taxas de empréstimo consignado em novo teto

Publicado em:

O Banco do Brasil (BBAS3) informou, em nota enviada ao Broadcast, que as taxas praticadas pelo banco no empréstimo consignado para aposentados e pensionistas do INSS estão em linha com o novo teto determinado hoje pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), de 1,91% ao mês.

“O Banco do Brasil anunciou redução nas suas taxas de juros recentemente, em linha com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), no dia 2 de agosto”, afirmou o BB. No consignado, a faixa mínima foi de 1,80% ao mês para 1,76%, e na máxima, de 1,95% para 1,89%.

O BB também reduziu as taxas de diversas outras linhas de crédito, com quedas de até 0,1 ponto porcentual ao mês.

O CNPS afirmou que a redução do teto anunciada hoje está em linha com a queda da taxa Selic, de 13,75% ao ano para 13,25% ao ano. A mudança foi criticada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que afirmou que não houve diálogo com o Ministério da Previdência.

Em março, o CNPS alterou o teto de 2,14% ao mês para 1,70%, mas voltou atrás e elevou o teto para 1,97% após os bancos interromperem a oferta do consignado do INSS, sob o argumento de que a linha deixaria de ter margem positiva com o patamar estabelecido anteriormente. O BB e a Caixa, à época, também interromperam a oferta.

Fonte: Estadão

BB volta a suspender consignado para servidores públicos do RN

Publicado em:

O Banco do Brasil voltou a suspender os empréstimos consignados aos servidores públicos estaduais do Rio Grande do Norte. A informação foi confirmada pela direção do Sindicato dos dos Trabalhadores do Serviço Público da Administração Direta do Estado do Rio Grande do Norte.

O banco informou o Sinsp sobre a suspensão na tarde da terça-feira (22) e, apesar de ter surpreendido os servidores, não é a primeira vez que ocorre. No fim de julho deste ano, o Banco do Brasil suspendeu a concessão dos empréstimos sob a justificativa de atrasos nos repasses realizados pelo Governo do Estado que, por sua vez, prosseguiu realizando o desconto nos vencimentos dos servidores.

Segundo o Sinsp, o secretário da Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, havia explicado que uma falha referente às datas para os débitos que ocasionou o último bloqueio. Para sanar o problema, o Estado havia pedido ao Banco do Brasil para alterar a data de débito dos empréstimos junto ao banco.

“A então informação do secretário confrontava os relatos do próprio Banco do Brasil, de que o Estado não repassava os valores das parcelas dos servidores há dois meses. Situação que se repete, de acordo com o Banco”, disse o Sinsp, em nota.

Afirmando que qualquer servidor do Estado que procure o banco ou um correspondente bancário ouvirá que o consignado não estará disponível, o Sinsp questionou o Executivo sobre as causas da suspensão. “Fica a questão: será que o governo pediu para trocar a data de débito novamente ou a história não era bem assim? Sendo uma coisa ou outra, o que importa de verdade é que mais uma vez os servidores são penalizados sem poder ter acesso a novos créditos, e sem poder saber a sua margem junto ao banco. A sociedade não pode observar isso com normalidade”, afirmou a presidente do Sinsp, Janeayre Souto.

A Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Norte informou à reportagem da TRIBUNA DO NORTE que não vai se posicionar sobre a questão dos consignados por enquanto.

Fonte: Tribuna do Norte

Banco do Brasil lança tag própria para pedágios em parceria com a Veloe

Publicado em:

O Banco do Brasil vai lançar uma tag de pagamento automático em pedágios própria, a Tag BB, exclusiva para clientes que tenham cartões do banco. Operada pela Veloe, empresa de tags de que o banco é acionista via EloPar, a tag será isenta de mensalidade para clientes dos segmentos Estilo e Private.

Para contratá-la, o cliente precisa ter um cartão de crédito ativo e emitido pelo BB. Clientes de outros segmentos terão isenção de mensalidade caso possuam cartões ativos a partir das modalidades Platinum ou Grafite, e que tenham sido utilizados nos últimos 60 dias. A gratuidade será válida para até duas tags por CPF.

Segundo o BB, a Tag BB é válida para pagamentos automáticos em pedágios de 100% das rodovias do País e nos principais estacionamentos de rua, shoppings, aeroportos e centros comerciais. Há dois planos: o pré-pago, para quaisquer clientes com cartão de crédito ativo, e o pós-pago, para correntistas, em que a cobrança é feita na fatura do cartão ou em débito automático na conta corrente.

Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) no começo do ano, os bancos têm investido nas tags operadas em conjunto com empresas do setor. Para as instituições, é mais uma forma de aumentar a fidelidade do cliente, e o produto em geral é associado ao uso do cartão de crédito da instituição.

“A evolução dos meios de pagamento passa pela presença em diferentes dispositivos, inclusive de forma ‘invisível’ aos nossos clientes”, diz em nota o diretor de Meios de Pagamentos e Serviços do BB, Pedro Bramont. “Com a Tag BB, disponibilizamos um benefício que fornece mais comodidade e segurança, ao mesmo tempo que ajuda nossos clientes a pouparem tempo em estacionamentos, pedágios e locais com aceitação Veloe.”

O diretor geral da Veloe, André Turquetto, afirma que o produto ajudará a ampliar a base de clientes da companhia, que é a vice-líder do mercado brasileiro de adesivos de pagamento automático. “É uma oportunidade relevante de ofertarmos nossa expertise para parceiros que não tem a mobilidade no core e desejam os melhores serviços desse segmento para seus clientes finais.”

Fonte: Mercado & Consumo

Banco do Brasil deve ofertar R$ 1,5 bilhão em crédito durante a Expointer

Publicado em:

O Banco do Brasil espera acolher R$ 1,5 bilhão em propostas de financiamentos para o setor agropecuário durante a Expointer, que será realizada em Esteio (RS) a partir deste sábado (26/8). O montante é 50% superior ao volume total das operações originadas na edição passada da feira.

O BB informou, em nota, que vai disponibilizar condições diferenciadas para o financiamento de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas no evento, o primeiro da safra 2023/24.

“O volume de desembolsos nos meses de julho e agosto expressam nosso compromisso em assegurarmos que os recursos cheguem de forma rápida aos produtores rurais, garantindo que os produtores possam adquirir suas máquinas e insumos nas melhores condições possíveis”, disse, em nota, o vice-presidente de agronegócios do Banco do Brasil, Luiz Gustavo Lage.

Em 2023, o BB já desembolsou mais de R$ 96 bilhões em financiamentos rurais. No Plano Safra 2023/24, iniciado em julho, já foram liberados mais de R$ 21 bilhões.

Durante a Expointer, o BB vai disponibilizar mais soluções para o agronegócio por meio do WhatsApp. Além de consultar detalhes das linhas de custeio e investimento e sobre o Broto, plataforma digital e marketplace do banco, o produtor rural também poderá acessar informações sobre as Opções Agro do BB, medida usada para proteger as finanças das variações de preços do mercado das commodities agropecuárias, e usar o simulador de investimento rural, por meio do qual será possível simular taxas, valor aproximado das parcelas e o prazo de financiamento de máquinas e implementos, animais, culturas de longa duração, construções e benfeitorias.

Fonte: Globo Rural

Novo presidente Denísio Liberato quer fazer da BB Asset um ‘hub’ de ESG

Publicado em: 18/08/2023

O novo presidente da BB Asset, Denísio Liberato, planeja transformar a gestora do Banco do Brasil em um “hub” de investimentos que seguem as práticas ESG (sigla em inglês representa sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa). O executivo assumiu o cargo há um mês e criou um grupo de trabalho que se reunirá pela primeira vez nesta semana para discutir a criação de uma vertical na área.

A ideia é atrair grandes fundos de pensão, seguradoras e fundos soberanos estrangeiros: “Temos fundos que seguem os conceitos ESG em todas as classes, mas ainda é muito incipiente. E queremos aumentar a sinergia com o BB, que vai gerar ativos verdes de forma muito forte nos próximos anos”, afirma.

Fonte: Valor Investe

Banco do Brasil vê expansão do crédito à PF e empresas, com cenário mais favorável

Publicado em:

O Banco do Brasil (BBAS3) está vendo o segundo semestre como “bastante favorável” para a implementação de sua estratégia de crescimento no crédito à pessoa física e empresas, com base no início da redução dos juros da economia, redução do endividamento das famílias e programas de incentivo à renegociação de dívidas, afirmaram executivos nesta quinta-feira.

Enquanto isso, o banco avalia que as provisões para inadimplência passarão por uma “normalização” no terceiro e quarto trimestres, após expansão de 22,6% entre o fim de março e o final de junho.

“Entendemos que temos terceiro e quarto trimestres bastante favoráveis para a gente implementar nossa estratégia” de crédito à pessoa física, afirmou o vice-presidente de gestão de riscos do BB, Felipe Prince, em conferência com analistas após a publicação do balanço do segundo trimestre na noite da véspera.

Para 2024, a expectativa é que as despesas com provisões cresçam, disse o vice-presidente de gestão financeira, Marco Geovanne da Silva, mas acompanhando o crescimento da carteira de crédito do BB.

“Provavelmente na divulgação dos resultados do terceiro trimestre já conseguiremos trazer (previsões para 2024), mas a perspectiva é bastante favorável, com retomada de crescimento (da economia) e redução de endividamento das famílias”, disse Silva. “Temos uma postura bastante otimista para 2024”, acrescentou.

O BB aumentou na noite da véspera sua previsão de alta na carteira de crédito de 8% a 12% para 9% a 13%, após avanço de 15,3% nos financiamentos do banco na primeira metade do ano.

Porém, na linha de receitas com prestação de serviços, o banco acompanhou rivais ao reduzir as expectativas de crescimento para ano. O BB esperava expansão de 7% a 11% na linha este ano, mas após um primeiro semestre com alta de 6,8%, o banco cortou a projeção para alta de 4% a 8%.

Silva afirmou que o desempenho do banco nessa linha de receitas com serviços foi impactado pelo aumento da competição e pelo próprio cenário que tem mostrado dificuldade maior principalmente no segmento de administração de fundos.

“Por isso, entendemos que o compromisso de entregar na linha de prestação de serviço crescimento da ordem de 4% a 8% já está de bom tamanho”, afirmou o executivo.

Na linha de margem financeira, Silva afirmou que a redução da Selic pelo Banco Central não deve ter impacto relevante no curto prazo e que o BB deve registrar estabilidade no indicador pelo menos até início do próximo ano.

O executivo disse ainda que o BB não pretende alterar sua política de retorno aos investidores. “Vamos manter dividendo neste patamar, temos que ver como fica a reforma tributária, questões regulatórias…40% (de pay out) está adequado e tem permitido o crescimento do banco de maneira sustentável”, afirmou.

“O Banco do Brasil citou que espera continuar entregando retornos consistentes, mesmo no atual ciclo de baixa dos juros”, disseram analistas do Citi em relatório a clientes após a conferência. “Embora esperamos alguma redução na retorno sobre patrimônio líquido (ROE) para 2024, ainda esperamos um forte nível de 19%, o que torna a ação do banco um investimento atrativo”, acrescentaram os analistas, reiterando recomendação de compra e elevando o preço-alvo do papel de 69 para 74 reais.

Fonte: Money Times

FGV firma parceria com Banco do Brasil para capacitação profissional na área de negócios e liderança

Publicado em:

O FGV In Company em parceria com o Banco do Brasil, realizou a sua aula inaugural do MBA Executivo em Gestão de Negócios e Liderança no dia 1 de agosto. O curso é destinado para 40 executivos do Corporate e Investment Bank (CIB) do Banco do Brasil.

O curso atualiza e aprofunda conceitos da área de Finanças com ferramentas que aumentam o índice de sucesso nas tomadas de decisão e levam em conta o aspecto de sustentabilidade do negócio. Busca tornar o aluno capaz de prospectar, desenvolver e implementar soluções inovadoras no âmbito do mercado de capitais, para melhor compreender sobre o mercado financeiro e seu funcionamento.

João Fruet, diretor de Corporate e Investment Bank do BB, esteve na abertura das aulas e parabenizou os 40 participantes da turma inicial. Para ele, o programa foi muito bem montado e é uma excelente oportunidade para aproveitarem o ambiente in loco, que permite focar no conhecimento e na troca de experiências sob óticas abrangentes.

João Lins, diretor do FGV In Company complementa a visão de Fruet ao afirmar que é uma honra para o FGV In Company ter sido escolhido como parceiro da área de Corporate Investment Banking do Banco do Brasil. Trata-se de uma importante iniciativa de desenvolvimento dos seus executivos – profissionais experientes de alta qualificação, que da mesma forma que o Banco, valorizam o aprendizado contínuo como forma de manter os excelentes padrões de desempenho e qualidade em seus serviços. O presente MBA é mais um marco na história de décadas de parceria entre o Banco do Brasil e a FGV.

“Pensar em soluções financeiras para empresas demanda atualizações constantes em um ambiente muito dinâmico. Novas soluções, novos problemas, novas tecnologias e o eterno desafio de lidar com pessoas. Pensando nisso tudo, montamos este MBA para a área de Corporate e Investment Banking do Banco do Brasil, em um programa que envolve disciplinas variadas, mas que complementam a jornada destes profissionais”, disse Claudia Yoshinaga, coordenadora do MBA.

Fonte: Portal FGV

BB, o “campeão” de lucro e ROE entre os bancões: o que esperar para a ação?

Publicado em:

O que era impensável anos atrás, mas que acabou ocorrendo nas últimas temporadas, voltou a se repetir neste segundo trimestre de 2023 (2T23). O Banco do Brasil (BBAS3) reportou um lucro líquido ajustado de R$ 8,8 bilhões (com 21% de retorno sobre o patrimônio – ROE), o maior lucro entre os “bancões” nessa temporada, assim como o ROE.

Isso apesar do lado negativo, com despesas com provisões acima do esperado em casos corporativos específicos tendo impacto. O BB, mesmo não citando nomes, fez referência à Americanas (AMER3) em seu resultado e provisionou mais R$ 338,8 milhões relacionados ao caso.

O BB havia provisionado no início do ano 50% de sua exposição relacionada à Americanas, que entrou em recuperação judicial em janeiro. O percentual correspondia a R$ 788 milhões. Neste segundo trimestre, o BB disse que elevou o risco de crédito do caso de risco “F” para risco “G”, que demanda a provisão de 70% da exposição.

O Banco do Brasil disse apenas que o aumento de risco foi com relação a uma “empresa do segmento ‘large corporate’ que entrou com pedido de recuperação judicial em janeiro de 2023”. O banco não detalha o que o fez mudar o nível de risco da Americanas.

Entre outros destaques, o Itaú BBA ressalta o crescimento da receita do BB de 6% no trimestre, que foi o maior entre os grandes bancos nesta temporada, com a margem financeira (NII) subindo 8% no trimestre em melhores volumes e spreads e serviços em alta de 2%.

“No geral, esperamos que as ações permaneçam positivas, negociando a 0,7 vezes o P/B (ou P/VPA – Preço sobre o Valor Patrimonial por Ação) e 3,4 vezes o preço em relação ao lucro (P/L ) em 2024”, avalia o BBA.

Os analistas ainda ressaltam que a formação de inadimplência no varejo caiu e contou com melhores métricas em cartões de crédito. A eficiência de custos também melhorou sequencialmente, enquanto uma linha de provisão para riscos legais menor também ajudou.

O trimestre do banco também foi diferente, pois a instituição revisou a orientação do ano de 2023 para o crescimento da carteira de empréstimos em 1 ponto porcentual (p.p.) a mais, para 9%-13% em base anual, enquanto a expansão da margem financeira aumentou em 5 pontos, para 22%-26% em um ano.

“Isso foi consumido por uma perspectiva mais alta para despesas de provisão e menores receitas de serviços, de modo que o ponto médio do lucro líquido do ano ficou inalterado entre R$ 33-37 bilhões”, destaca o BBA, que avalia que o dado efetivo tenda para o limite superior, o que implica em lucros líquidos no segundo semestre acima dos níveis do primeiro semestre.

“Também ganhamos confiança extra em nossas visões de consenso para 2024 acima sobre margem financeira (e, portanto, lucros)”, reforça. O BBA tem recomendação equivalente à compra para BBAS3, com preço-alvo de R$ 56.

A XP destaca que o banco reportou resultados consistentes por mais um trimestre em praticamente todas as linhas, incluindo a qualidade de crédito, com um índice de inadimplência (NPL) acima de 90 dias confortável e praticamente estável em 2,73% (versus 3,6% para o Sistema Financeiro Nacional, ou SFN).

Com os fortes resultados no primeiro semestre, o banco reviu em alta grande parte do seu guidance, principalmente para a expansão da sua carteira de crédito. “Acreditamos que o banco está no caminho certo para entregar um resultado final próximo ao topo do intervalo (R$ 33 bilhões a R$ 37 bilhões), o que daria um múltiplo de preço sobre o lucro implícito de aproximadamente 4,1 vezes para 23. “Ainda muito descontado, depois de subir 41% no acumulado do ano”, aponta a casa.

A Genial Investimentos avalia que o resultado foi marcado positivamente por: (i) bom crescimento da carteira de crédito; (ii) margem financeira bruta, impulsionada pela tesouraria e margem com clientes crescendo acima da carteira; (iii) redução do risco legal. Já no lado negativo, além da forte evolução da PDD, a receita de prestação de serviços ainda é fraca e houve aumento da perda em outros componentes do resultado.

Fonte: Infomoney

BB e Itaú devem seguir liderando ganhos do setor na Bolsa, segundo especialistas

Publicado em:

A divulgação dos balanços do segundo trimestre de 2023 pelos grandes bancos brasileiros reforçou a visão positiva dos analistas para o desempenho das ações do Itaú e do BB (Banco do Brasil) na Bolsa de Valores. A dupla entregou os melhores resultados do setor, com crescimento saudável da carteira de crédito e controle da inadimplência, o que abre espaço para que os papéis sigam na recente trajetória positiva —no ano, até 11 de agosto, Itaú acumula alta de 13%, enquanto BB sobe 42,4%.

Bradesco e Santander, por outro lado, mostraram números negativos e ainda mais pressionados, com a atuação agressiva no mercado quando os juros estavam nas mínimas se refletindo agora em maior necessidade de reservas para se proteger contra calotes, o que pressiona a lucratividade das operações. Nesse cenário, as ações do Bradesco têm alta de 6,9% em 2023 e as do Santander sobem 0,11%. O Ibovespa avança 7,6% no período.

José Eduardo Daronco, analista da Suno, afirma que o ritmo dos últimos meses quanto ao desempenho das ações dos grandes bancos deve se manter no restante do ano, com performances mais positivas de Itaú e BB, e mais fracas para Bradesco e Santander.

Segundo ele, o BB tem se destacado principalmente pela atuação relevante no agronegócio, que tem sido o maior responsável pelo crescimento da economia, e também pela base relevante de clientes formada por servidores públicos. “Neste ano, os funcionários públicos federais receberam um aumento salarial, o que aumenta os pedidos de empréstimos e financiamentos”, diz Daronco.

Chefe de análise de ações da Órama, Phil Soares pondera que, apesar do forte resultado do banco público, o risco político intrínseco ao ativo, por estar sob controle do governo, o faz preferir as ações do Itaú dentro do setor.

Sócio e analista de ações da Nord, Guilherme Tiglia acrescenta que, embora não tenha havido até aqui indícios claros de interferência política do governo Lula, o risco por se tratar de uma estatal sempre estará presente no caso do BB. Por isso, apesar dos bons resultados do banco público, a preferência do analista da Nord também recai sobre o Itaú.

Considerando os números apresentados pelo maior banco privado do país, Soares estima que as ações têm potencial de se valorizar entre 20% e 30% ao longo dos próximos 12 meses. “É um patamar bastante bom de valorização, em especial se levarmos em conta que o setor financeiro já está bem consolidado e não tem grandes pernadas de crescimento”, afirma o especialista.

Daronco acrescenta que o Itaú tem uma carteira mais voltada para um público de alta renda, de modo que o aumento da inadimplência não tem impactado tanto o banco quanto os pares privados. “Além disso, o Itaú possui uma maior exposição a outros países, principalmente o Chile, que tem se traduzido em bons resultados”.

Em sentido totalmente distinto, prossegue o analista da Suno, Bradesco e Santander possuem uma carteira de crédito mais arrojada, focada nas classes C,D,E, e, após uma gestão mais agressiva na concessão de crédito durante a pandemia, acabaram sendo muito mais afetados pelo momento de alta da inadimplência.

Eduardo Siqueira, analista da Guide, afirma que Bradesco e Santander aumentaram nos anos recentes a oferta de crédito de “maneira desenfreada”, sem o devido controle de risco, em linhas mais arriscadas como cartões, empréstimo pessoal e cheque especial. “Isso fez com que os dois bancos tivessem que aumentar muito o provisionamento [reservas contra calotes]”, afirma Siqueira. Ele acrescenta que agora a postura da dupla é de uma seletividade maior nas concessões, mas ressalta que ainda deve demorar alguns meses até que a carteira seja renovada com créditos de melhor qualidade. “A gente prefere entrar em bancos que estão em momentos operacionais fortes”, diz o analista da Guide, citando Itaú e BB como os preferidos.

Analista da Levante, Matheus Nascimento afirma que a recomendação é evitar as ações de Bradesco e Santander por enquanto, tendo em vista que o nível de rentabilidade de ambos, que já ficou mais próximo de 20%, hoje oscila ao redor de 11%.

Embora a expectativa do mercado seja de uma melhora do indicador conforme os atrasos comecem a recuar, essa melhora deve vir ainda um pouco mais à frente, em meados de 2024, prevê Nascimento, que também tem uma visão mais positiva para Itaú e BB.

Itaú e BB conseguiram navegar melhor o ambiente macroeconômico dos últimos anos, em especial no período em que a pressão inflacionária corroeu o poder de compra da população, com maior seletividade na concessão de crédito e aumento antecipado dos provisionamentos, afirma o analista da Levante. Ele estima um preço justo em torno de R$ 33 para Itaú e de R$ 61 para BB, o que embute um potencial de valorização de 20% e 28%, respectivamente.

Em linha com os pares, Milton Rabelo, analista da VG Research, diz que, para o segundo semestre de 2023, Banco do Brasil e Itaú devem continuar com dinâmicas mais positivas. Porém, para um horizonte de médio e longo prazo, diante da transição do ciclo monetário, ele avalia que Santander e Bradesco podem surpreender positivamente, com a queda dos juros impactando positivamente a inadimplência e o ritmo de crescimento das carteiras de crédito.

Soares, da Órama, também vê espaço para uma recuperação de Santander e Bradesco um pouco mais à frente. Para o investidor que tem estômago para aguentar uma eventual deterioração adicional das ações no curto prazo, para se aproveitar posteriormente de uma possível retomada, o chefe de análise diz que prefere a aposta em Bradesco, por considerar que os papéis do banco negociam com um desconto maior em relação ao seu potencial do que o Santander.

Soares diz que o banco da Cidade de Deus, em Osasco, nunca negociou a níveis tão descontados como os atuais. “O momento é bastante favorável para investir nas ações do Bradesco, se o investidor acredita que o banco vai realmente se recuperar.”

Fonte: Folha de S.Paulo

BB não antecipará dividendos, nem deve elevar payout de 40% antes de 2025

Publicado em:

Uma possível antecipação de dividendos e mudanças no percentual do lucro repassado aos acionistas (payout) não estão previstos no curto prazo para o Banco do Brasil (BBAS3), disse Geovane Tobias, vice-presidente de gestão financeira e RI nesta quinta-feira (10), em entrevista coletiva a jornalistas.

O payout (parcela do lucro distribuída na forma de dividendos) do banco atualmente é de 40%. Tobias afirmou que o BB está passando por um processo de ajuste de metodologias de alocação de capital para risco operacional, que deve se estender até 2025 – período no qual não considera prudente mudanças sobre a remuneração dos acionistas.

“Nós preferimos manter nossa política de remuneração. Não tem previsão de aumento de dividendos, muito pelo contrário, vamos manter esse payout de 40%”, diz Geovane Tobias, vice-presidente de gestão financeira e RI do Banco do Brasil.

Questionado sobre a existência de lucros acumulados e de uma possível antecipação de proventos devido à reforma tributária, Tobias reforçou que apesar da reserva de lucro existir, as provisões são feitas com base nas metodologias de risco. “Não temos nenhuma carta na manga ou reserva ocular para antecipar lucro”, completou.

Tobias reforçou ainda que, em função de estratégias de negócios aprovadas pelo banco para os próximos cinco anos, não faria sentido elevar as distribuições. Ele destacou que o BB está em conversas para fazer ajustes em algumas áreas no segundo semestre, por conta da queda dos juros, que deve trazer oportunidades para o mercado.

“Dentro dessa visão de remuneração do acionista, na medida que a gente entende que o capital que está sendo reinvestido na nossa base traz um retorno de 20%, para que distribuir mais? Se o dinheiro aqui está rendendo mais para o acionista”, defendeu.

Tobias lembrou que no passado o BB já chegou a distribuir apenas o mínimo, de 25% do lucro, quando apresentava uma estrutura de capital pior. “Temos ainda alguns ajustes a serem feitos, que estão sendo colocados pela autoridade monetária, e devem ir até 2025. Qualquer mudança que o BB queira fazer, acho é melhor esperar esses ajustes acontecerem”, destacou.

O executivo defendeu ainda que quanto mais reforço o BB fizer na base de capital e mais musculatura tiver para aproveitar o ciclo de crescimento da economia é melhor, esclarecendo que todas essas variáveis seriam levadas em contaa em uma possível mudança de payout.

Pé no chão

Embora otimista com os resultados de algumas linhas, que apresentaram bons patamares históricos, a gestão do Banco do Brasil se mostrou conservadora em algumas projeções. No caso do lucro líquido ajustado para 2023, por exemplo, manteve seu guidance (projeção) de R$ 33 bilhões a R$ 37 bilhões para este ano.

O banco também não alterou sua projeção de crescimento nas linhas de crédito para pessoas físicas. O BB espera um avanço de 7% a 11% neste ano. Apenas no primeiro semestre, o crescimento observado foi de 10%.

Para a carteira de crédito como um todo, o crescimento foi revisado para o patamar entre 9% e 13%, com elevação no segmento empresas e agronegócio.

Em relação a provisões, com possível impacto no terceiro e no quarto trimestres de um cliente corporate em recuperação judicial, o crescimento da carteira de crédito e a inadimplência de pessoas físicas atingindo picos no primeiro semestre, o BB reajustou suas provisões para devedores duvidosos (PCLD) para o patamar entre R$ 23 bilhões e R$ 27 bilhões.

Fim do JCP

Tobias afirmou que o banco está avaliando impactos diante de um possível fim dos juros sobre capital próprio (JCP) com a reforma tributária. O executivo descartou a possibilidade aumento de custo nas linhas de crédito em função de uma mudança do tipo, dizendo que o aumento da carga fiscal não necessariamente se traduzirá em repasse de preços.

“Nos temos condições de amenizar eventual impacto via geração de mais negócios”, afirmou.

Em teleconferência com analistas, Tobias também defendeu que o Banco do Brasil está enxergando com muita tranquilidade possíveis mudanças em relação aos JCP. “O BB tem se mostrado aberto ao diálogo e acreditamos que deve ter um canal aberto para o debate entre Febraban [Federação Brasileira de Bancos], governo e Congresso, buscando a melhor solução para não impactar o setor”, disse.

Fonte: Infomoney

Novas plataformas devem movimentar 500 funcionários no Banco do Brasil

Publicado em:

O Banco do Brasil confirmou a criação de novas plataformas de Centrais de Relacionamento (CRBBs) e de Centros de Apoio aos Negócios e Operações de Logística (CENOPs). As informações foram apresentadas à Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), na manhã desta terça-feira 15.

Ao todo, serão 14 novas unidades (12 CENOPs e 2 CRBBs), localizadas em médias e pequenas cidades. “A criação dessas plataformas vão gerar uma dinâmica de movimentação de cargos dentro da empresa. Então, conversamos com o banco sobre qual será o impacto disso e quais são as soluções para demandas que já vínhamos colocando há anos nas mesas de negociação, que são a alta quantidade de claros [termo para vagas não ocupadas] nos prefixos e a proteção dos funcionários que são caixas”, disse a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes.

Segundo o banco, a criação das 14 plataformas, até novembro, irá gerar cerca de 300 vagas de assistentes e atendentes, nas CENOPs e nos CRRBs, e outras 200 vagas para assessor III, nas unidades estratégicas em Brasília.

Impactos no encarreiramento

Os funcionários que hoje exercem ou recebem a remuneração de caixa executivo e que forem do mesmo município onde serão criadas as plataformas, terão, no período de 30 dias, exclusividade para concorrer às vagas nos novos CENOPs e CRBBs.

O banco declarou ainda que a movimentação não causará impacto na vida do trabalhador que não se candidatar ao certame interno, tampouco haverá transferências compulsórias para preenchimento das vagas.

Em paralelo, o banco anunciou também que, ainda no mês de agosto, ocorrerá a abertura do Sistema Automático de Concorrência à Remoção (SACR) e o início da convocação das pessoas que passaram no último concurso, realizado pelo banco em abril.

Com o SACR, funcionários que querem mudar de prefixo, terão a oportunidade de se movimentar para outras cidades ou regiões do país. Além disso, no prazo de 30 dias, os trabalhadores de três cargos – caixas executivos, assistentes e atendentes -, terão prioridade para concorrer às vagas de assessor III nas unidades estratégicas em Brasília.

“Nós ressaltamos para o banco que ainda precisamos de abertura de muitas vagas para atender a demanda de trabalho dos departamentos e unidades de negócio com claros. O último concurso não foi suficiente para suprir as vagas abertas. Hoje o BB tem o menor número de funcionários nos últimos 18 anos, e a sobrecarga de trabalho ainda é muito grande. Por isso, reiteramos a abertura de novos concursos para ingresso e mais funcionários no banco”, disse o representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP) na CEBB, Getúlio Maciel.

“Deve haver novas rodadas de nomeação e ascensão, principalmente para cobrir as vagas de atendente e assistentes que possam ser promovidos para direção geral como assessor III. O movimento sindical irá acompanhar esse processo. Isso resolve paliativamente a sobrecarga de tarefas nas CRBBs e nos CENOPs, necessitando, portanto, de aumento de dotação e de funcionários pra atendimento das demandas que dizem respeito a esses departamentos”, completou.

A empresa ainda destacou que acontecerão ajustes pontuais nas dotações de escriturários das agências, pela impostação de concorrência do SACR. E, com o objetivo de priorizar a participação dos escriturários que adentraram na empresa no último concurso, o BB irá flexibilizar o tempo de carência de 18 para 12 meses na função, bem como para as dependências que têm até 10% de vagas faltantes.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região