Crédito e risco político: o que saber antes de investir no Banco do Brasil

Publicado em: 20/01/2023

A resiliência doBanco do Brasil (BBAS3) no mercado chama a atenção dos investidores. A instituição financeira, de mais de 200 anos de história, foi o primeiro banco em território nacional do império português. Hoje, ainda como uma das maiores instituições do Brasil, o banco estatal fica no foco do investidor com um novo governo tomando posse, e traz receios sobre o futuro da operação. Será que vale a pena investir no Banco do Brasil?

Segundo o analista CNPI da Suno Research José Eduardo Daronco, diferente de outros setores, quando a economia está mais contracionista, com juros altos, o BB tende a performar melhor. Por outro lado, quando a economia cresce, os bancos privados tendem a ter um melhor resultado. “O BB é um banco mais defensivo e cauteloso”, observou, em entrevista ao Suno Notícias.

O Banco do Brasil é uma empresa estatal. Diante disso, há um risco maior previsto e atrelado à operação, uma vez que a imprevisibilidade é maior e as interferências políticas tendem a pesar na percepção do mercado sobre a empresa. A cada quatro anos, com um novo governo, todo o corpo da gestão pode ser alterado também, assim como sua política – o que pode encostar nos investidores. Contudo, o valuation atual do Banco do Brasil já reflete esse risco político, de acordo com Daronco.

O que muda com nova gestão do Banco do Brasil?

A indicação de Tarciana Medeiros pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi técnica, na visão de Daronco.
“Tratando-se de governança, o receio do investidor deve ficar a respeito da carteira de crédito. No passado, a carteira do banco teve um crescimento enorme, e concedeu dinheiro para muitas pessoas sem analisar adequadamente os respectivos perfis de risco. A inadimplência subiu muito e o resultado do banco foi impactado negativamente. Agora, provavelmente não veremos alterações significativas no apetite de risco do BB”, ponderou.

Hoje um terço da carteira do Banco do Brasil é exposta diretamente ao agronegócio. O agro no Brasil é uma potência, e sua produção só cresce internamente – o que beneficia muito o BB. O setor também é muito resiliente, com operação de crédito de garantia real, com uma terra como garantia, por exemplo. Diante disso, a inadimplência acaba sendo muito menor.

O público do banco também acaba favorecendo sua estabilidade no setor financeiro. Seus clientes costumam ser funcionários públicos, que têm um salário estável.

O Banco do Brasil é o banco mais rentável do país, apontou Daronco. “O resultado da instituição também é muito impulsionado pela BB Seguridade. O banco tem evoluído muito na área digital e sido considerado benchmark em investimentos em tecnologia”, completou.

Fonte: Terra

 

Lula quer Banco do Brasil ‘campeão do consignado’; entenda os riscos

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Durante a posse da nova presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros , nesta segunda-feira (16), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que deseja que o banco seja “campeão de crédito consignado “. A modalidade de empréstimo, no entanto, possui riscos para quem contrata.

“Quero que a gente seja campeão de crédito consignado. Quero mostrar para vocês uma coisa que eu dizia em 2003 e vou dizer agora: o pobre nesse país não é o problema, é a solução, na medida em que é incluído na economia. Vamos, outra vez, incluir povo pobre na economia e queremos que o Banco do Brasil cumpra sua parte”, afirmou o petista durante cerimônia realizada no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil).

Para Alexandre Ripamonti, professor de Finanças da ESPM, a fala do presidente abre margem para interpretação que ele quer, na verdade, ser o “campeão de pessoas super endividadas”.

“O banco deveria desestimular o cliente a tomar esse crédito de forma indiscriminada. Teria que ter um acompanhamento melhor de qual a capacidade de pagamento, quais as operações que ele já tem firmadas, fazer o cliente até desistir de alguma aquisição, se for o caso. Deveria haver uma conscientização da tomada de crédito responsável”, sugere.

Isso porque o endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro está em 49,8%, perto do recorde da série histórica do Banco Central. O pico da série foi alcançado em julho (50,1%) de 2022. O percentual da renda comprometida com o sistema financeiro está perto de 30%, também em patamar recorde.

Ripamonti, ressalta, no entanto, acreditar que Lula quis dizer que pretende trazer as dívidas de pessoas que estão com o nome sujo em taxas de até 10%, para o banco público, diminuindo a parcela de renda comprometida.
Como é o crédito consignado do BB

Ao solicitar o crédito consignado junto à instituição financeira, isso significa que você compromete automaticamente parte da sua renda, já que as parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamentos, ou seja, o desconto é feito no salário ou na aposentadoria.

Por essa razão, são mais comuns entre servidores públicos, quem tem carteira assinada e aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), já que estes possuem renda fixa.

Como o desconto ocorre “na fonte”, tem quase risco zero para a instituição financeira, e, com isso, os juros tendem a ser menores quando comparados a outras modalidades de crédito. Já do lado do contratante, o risco é perder a fonte de renda e continuar com a dívida.

O professor de Finanças da ESPM, Alexandre Ripamonti, lembra que, devido à facilidade de contratação, o correntista muitas vezes ignora o prazo da dívida e sua capacidade de quitação a longo prazo. “A pessoa pode usar o recurso para pagar uma conta de emergência e ficar comprometida por muito tempo.”

Atualmente, o pagamento pode ser feito em até 120 meses e a primeira parcela tem vencimento em até 180 dias. No site do BB é possível simular a contratação a partir dos seus dados.

Em uma simulação feita pelo professor Ripamonti, a partir do consignado do INSS, que tem juros de 1,66% ao mês, o correntista pagará juros totais de 620% caso opte pelo prazo de 10 anos.

Quem deseja contratar o crédito precisa estar atento também à sua margem consignável, ou seja, o quanto da renda pode ser comprometida com o desconto.

No Brasil, a lei estipula que esse valor seja de até 35% da renda total do contratante, sendo 30% para operações de empréstimos com desconto em folha de pagamento e os outros 5% restantes podem ser usados, exclusivamente, para custear despesas com cartão de crédito consignável.

Por exemplo, uma pessoa que ganha R$ 2.000 do INSS por mês e deseja contratar o empréstimo consignado teria como arcar com parcelas de até R$ 600.

Críticas ao consignado no Auxílio Brasil

Em campanha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o consignado para beneficiários do Auxílio Brasil , criado na gestão Bolsonaro, que permitiu comprometer até 40% do valor total do benefício com juros de 3,5% ao mês.

“O consignado tem que ser a 1% ao mês, não pode passar de 8%, 9% ao ano. Se estiver em 8% ao mês, chega a 200%, 300% de juros ao ano. Vai sufocar”, disse o ex-presidente à Rádio Clube, do Pará, em agosto.

Nesta semana, ao assumir como presidente da Caixa, Rita Serrano suspendeu o crédito consignado para beneficiários do Auxílio Brasil por conta dos juros altos da modalidade.

“Nós estamos suspendendo o consignado do Auxílio Brasil por duas razões: a 1ª é que o Ministério do Desenvolvimento Social vai revisar o cadastro. Não é de bom tom que a gente mantenha, porque não sabemos quem ficará nesse cadastro. E a outra razão é que os juros consignados para essa modalidade são muito altos”, disse.

Serrano afirmou ainda que o banco não trabalha com a perspectiva de suspender as cobranças de quem já contratou o empréstimo, nem mesmo para aqueles que perderem o benefício.

A Caixa Econômica Federal não é o único banco que oferece o crédito consignado para beneficiários do Auxílio Brasil. Mas, segundo o Ministério da Cidadania, R$ 7,64 bilhões (80% do total) foram feitos via Caixa, segundo balanço até 1º de novembro.

A nova presidente da Caixa, no entanto, lembrou que o governo projeta um programa de renegociação de dívidas por meio dos bancos públicos, o “Desenrola”, que permitirá a renegociação do crédito consignado: “Esse desenho ainda não está pronto. Estamos discutindo várias hipóteses. Acredito, pelo ritmo que está indo, talvez até o começo de fevereiro o Ministério da Fazenda tenha um desenho disso”.

Em agosto, antes da implementação do consignado, a taxa de inadimplência entre beneficiários do Auxílio Brasil era de 43% .

Para o professor Ripamonti, o ideal seria conciliar as duas propostas, ou seja, renegociando a dívida com redução dos juros, que resultaria, indiretamente, em perdão de parte da dívida.

“O Auxílio Brasil não era para tornar as pessoas endividadas, as pessoas precisavam comer, né?”, ressalta, completando: “Ou assume em definitivo que essa foi uma política pública fracassada e perdoa tudo, ou reduz os juros”.

O que diz o Banco do Brasil

Em nota, o Banco do Brasil informa que já é o campeão de consignado, respondendo por 20% de todo o crédito do tipo no mercado. Além disso, afirma que está comprometido com uso responsável do crédito. Veja a íntegra do documento:

O Banco do Brasil encerrou o 3º trimestre de 2022 com saldo de R$ 113,3 bilhões na carteira de crédito consignado. O valor corresponde a uma participação de 20% de todo crédito consignado disponibilizado no mercado, o que faz do BB a maior instituição financeira do setor, conforme divulgado ao mercado no último anúncio de resultado e disponível no site bb.com.br/ri.

Para continuar crescendo de forma sustentável, o BB disponibiliza o crédito consignado de forma simples e acessível para milhares de clientes e em diversos canais como: agências, correspondentes, central de atendimento, internet, App BB e via WhatsApp de forma rápida e segura. Atualmente, são mais de 7 mil convênios com empresas privadas, prefeituras, governos estaduais e órgãos federais.

O BB oferece diversas soluções para atender as necessidades dos clientes e entende a importância do uso responsável do crédito. Um dos exemplos é o site bb.com.br/educacaofinanceira, onde os clientes têm acesso a amplo conteúdo, inclusive cursos e dicas para cuidar do orçamento.

Para aqueles que possuem empréstimo contratado em outras instituições financeiras, o BB permite a transferência do empréstimo por meio da Portabilidade, observadas as diretrizes previstas na resolução 2013/4292 do Banco Central. Mais informações podem ser obtidas no site bb.com.br/consignado.

Fonte: IG

 

Banco do Brasil aprova distribuição de 40% dos lucros em 2023

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O Banco do Brasil (BBSA3) comunicou na noite desta quinta-feira (19) que o seu conselho de administração aprovou payout (distribuição de lucros) de 40% para o exercício de 2023, via juros sobre o capital próprio (JCP) ou dividendos.

Segundo a instituição, o valor do payout definido considerou “os balizadores constantes na política, em especial, o resultado do Banco, sua condição financeira, a necessidade de caixa, o Plano de Capital e suas metas e respectivas projeções, a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos, perspectivas dos mercados de atuação presentes e potenciais, oportunidades de investimento existentes e a manutenção e expansão da capacidade operacional”.

O BB remunerará os acionistas em oito fluxos. Quatro pagamentos realizados ao longo dos próximos trimestres deste ano, de forma antecipada, com a primeira prevista para o dia 31 de março.

Há ainda outros quatro pagamentos complementares, efetivados após o encerramento dos trimestres, com a primeira para junho de 2023. Confira quadro abaixo:

Fonte: InvestNews

Concurso Banco do Brasil: saídas anuais favorecem convocação geral

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O concurso Banco do Brasil está com inscrições abertas para o preenchimento de 6 mil vagas de nível médio. Deste total, 2 mil são para a formação de um cadastro reserva. Apesar do uso do cadastro de reserva não ser obrigatório, tudo indica que ocorrerá uma convocação geral, como aconteceu no concurso de 2021 do BB.

Isso porque, segundo o diretor de Gestão da Cultura e de Pessoas do BB, Thiago Borsari, por ano, em média, 2 mil funcionários se aposentam no Banco do Brasil.

Desta forma, o BB se prepara para convocar os candidatos aprovados, na medida em que surgirem oportunidades, e, durante a validade do concurso. As primeiras chamadas ocorrerão a partir do segundo semestre deste ano. “No caso de surgimento de novas vagas, os candidatos do cadastro de reserva também poderão ser convocados”, confirma o diretor do BB.

Vale lembrar que, no edital de 2021, todos os aprovados foram convocados logo no primeiro e único ano de validade da seleção. Diante da celeridade nas convocações, o BB não prorrogou o prazo por mais um ano, como permitia o edital.

Com seu histórico e saídas anuais, tudo indica que a convocação irá incluir o cadastro de reserva, podendo, inclusive, preencher todas as 6 mil vagas ofertadas.

Concurso Banco do Brasil oferece 6 mil vagas

Ao todo, o concurso do Banco do Brasil oferece 6 mil vagas para escriturário, cargo que exige o nível médio completo. Assim como a última seleção, a atual tem abrangência nacional, ou seja, permite que o candidato escolha o local de trabalho. Há oportunidades nos 26 estados do país, além do Distrito Federal (confira aqui as vagas por estado).

Além disso, as vagas de escriturário estão distribuídas por dois perfis profissionais, sendo 3 mil para cada um deles:

agente comercial (escriturário tradicional) – profissional que atua no banco, principalmente no atendimento ao cliente, e conta com postos em todas as agências do país;

agente de tecnologia (escriturário voltado para a área de TI) – profissional que atua na área de TI, com conhecimentos específicos, e exerce tal função no Distrito Federal, em Brasília.

As inscrições para o concurso Banco do Brasil devem ser realizadas até o dia 24 de fevereiro, no site da Fundação Cesgranrio . A taxa é de R$50.

Saiba tudo sobre a seleção do BB

Órgão: Banco do Brasil
Cargos: escriturário
Vagas: 6 mil
Requisito: nível médio
Remuneração: R$5.436,03
Banca: Fundação Cesgranrio
Inscrições: de 23 de dezembro a 24 de fevereiro
Provas: 23 de abril

Concurso Banco do Brasil terá provas em abril

Os candidatos do concurso Banco do Brasil 2023 serão avaliados por meio de provas objetivas e uma redação. Os exames terão cinco horas de duração e ocorrerão no dia 23 de abril.

O exame contará com 70 questões, sendo 25 de Conhecimentos Básicos e 45 de Conhecimentos Específicos. Já as disciplinas irão variar de acordo com o perfil profissional escolhido (agente comercial ou de tecnologia).

Fonte: Folha Dirigida

Marisa Mattos assume vice-presidência de Negócios Digitais e TI do BB

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Marisa Reghini Ferreira Mattos será vice-presidente de Negócios Digitais e Tecnologia do Banco do Brasil por indicação da nova presidente da instituição financeira, Tarciana Medeiros.

As indicações estão em processo de aprovação nas instâncias competentes de governança com vistas à eleição pelo conselho de administração do BB. Os vice-presidentes que atualmente ocupam as respectivas posições continuam exercendo suas funções regularmente até a investidura dos indicados.

Marisa Mattos é funcionária de carreira há 23 anos. É graduada em Sistemas de Informação pela Unesp, possui MBA em Engenharia de Software e Governança de TI e pós graduação em Gestão Empresarial. Tem formação de Executivos pelo Insper e formação para Conselheiros de Administração e Governança Corporativa pelo IBGC. Desde 2021, é gerente geral da Diretoria de Tecnologia na área de Construção de Aplicativos.

Fonte: Convergência Digital

BB é eleito o banco mais sustentável do mundo pela quarta vez

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O Banco do Brasil foi reconhecido como o banco mais sustentável do planeta pelo ranking das 100 Corporações Mais Sustentáveis do Mundo 2023 – Global 100, da Corporate Knights. Além da posição de liderança entre os bancos, que mantém desde 2021, o BB também é a única empresa brasileira premiada, figurando na 15ª posição no ranking geral. A divulgação das companhias premiadas ocorreu nesta quarta-feira, 18, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Na última década, o Banco do Brasil foi listado em sete edições, sendo reconhecido como banco mais sustentável do mundo em 2019, 2021, 2022 e 2023.

Nesta edição, a Corporate Knights analisou mais de 7 mil empresas de capital aberto com receita bruta mínima de US$ 1 bilhão, em 25 indicadores econômicos, ambientais e sociais relacionados, por exemplo, à gestão financeira, de pessoal e de recursos, à receita obtida de produtos/serviços com benefícios sociais e/ou ambientais, e ao desempenho da cadeia de fornecedores. Fatores como o resultado financeiro, o volume da carteira de crédito sustentável, a compensação de emissões de carbono, o uso de energia limpa e as práticas de governança contribuíram para que o BB se mantivesse no ranking, em destaque.

Para Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil, estar novamente no Global 100, como banco mais sustentável do mundo, e ser a única empresa brasileira presente no ranking é um reconhecimento do protagonismo do BB e da sua histórica atuação cuidadosa com os princípios ASG. “O reconhecimento é motivador e nos desafia a avançar em ações que mantenham a Empresa atualizada, inovadora e relevante. Vamos valorizar ainda mais a diversidade do nosso quadro de funcionários para enriquecer o debate de ideias, a proposição de soluções e a tomada de decisões que gerem impactos econômicos, sociais e ambientais positivos”, declara.

Sustentabilidade na prática

O BB tem uma longa trajetória no tema sustentabilidade. Já em 1985, instituiu a Fundação Banco do Brasil para reforçar sua contribuição com a transformação social dos brasileiros e com o desenvolvimento do país. Em 2005, lançou seu Plano de Sustentabilidade, hoje chamado Agenda 30 BB, que contribui para integrar os aspectos ASG nos negócios e nas práticas administrativas da empresa. O documento reflete as premissas da Agenda 2030 global, contribui para o atingimento de diversos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e atende ao chamado internacional para construção de um mundo direcionado por gestão adequada dos recursos naturais, respeito aos direitos humanos e geração de valor para os diversos públicos de relacionamento. Desdobra-se em dezenas de ações e contém mais de cem indicadores de curto e médio prazo.

Além da Agenda 30 BB, O BB direciona sua atuação em sustentabilidade por meio de dez compromissos para um futuro sustentável, relacionados ao fomento à energia renovável, incentivo à agricultura sustentável, fomento ao empreendedorismo, ampliação da eficiência dos estados e municípios, ampliação dos investimentos ASG, originação de títulos sustentáveis, aumento do cuidado ambiental, valorização da diversidade, ampliação da maturidade digital e contribuição à sociedade com a FBB. “Nosso Plano, com olhar até 2030, contém ações estruturadas, compromissos claros, metas arrojadas e indicadores sólidos de resultados para prosseguirmos fortes, assertivos e evoluindo nas três frentes da nossa estratégia de sustentabilidade: gestão ASG, negócios sustentáveis e investimento sustentável”, explica Tarciana.

Na frente de Negócios Sustentáveis, o Banco do Brasil tem se destacado pelo volume da sua carteira de crédito sustentável, que atingiu mais de R$ 320 bilhões de saldo, correspondente a cerca de 35% da carteira de crédito total classificada do Banco. Esse montante foi contratado em linhas de crédito com elevada adicionalidade ambiental e/ou social, ou para financiar atividades e/ou segmentos que tenham impactos sociais e ambientais positivos, como energias renováveis, eficiência energética, construção, transportes e turismo sustentáveis, água, pesca, silvicultura, agricultura sustentável, gestão de resíduos, educação, saúde e setores de desenvolvimento local e regional, o que reforça o papel transformador do Banco do Brasil no apoio ao desenvolvimento do país e à construção de um futuro cada vez mais sustentável para a sociedade.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil abre Edital de Patrocínio para projetos culturais

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Estão abertas as inscrições para o Edital de Patrocínio Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB. O objetivo do Edital é selecionar projetos a serem patrocinados pelo Banco do Brasil e demais empresas do Conglomerado BB (subsidiárias, coligadas e controladas) para compor a programação das quatro unidades do CCBB, localizadas em Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).

As inscrições são gratuitas e ficam abertas até 3 de março de 2023 em www.bb.com.br/patrocinios. No mesmo site, constam o Edital com informações completas sobre a seleção e o formulário para inscrição. Pessoas jurídicas (CNPJ) e pessoas físicas (CPF) podem apresentar propostas de projetos em artes cênicas, cinema, exposição, ideias, música e programa educativo.

As premissas e os pilares conceituais do Edital estão pautados, dentre outros temas, na necessidade de projetos que reafirmem nossas origens e ancestralidade, narrativas regionais e o pensamento decolonial. Além disso, são bem-vindos projetos que valorizem a inclusão e a acessibilidade e que ofereçam caminhos para compreender a construção contemporânea de identidades. Os produtores culturais são chamados a pensar projetos que enriqueçam a programação do CCBB por meio de experiências inovadoras com o público, e, também, garantam a representatividade da pluralidade cultural brasileira em suas produções.

O Edital contém detalhamentos sobre esses e outros pontos da seleção, a exemplo dos critérios de avaliação, que preveem: relevância conceitual e temática, aderência às premissas e aos pilares conceituais, viabilidade técnica e financeira e acessibilidade aos diversos públicos de pessoas com deficiência. O resultado será divulgado até junho deste ano.

O Banco do Brasil destinará aproximadamente R$ 150 milhões para realização dos projetos. O valor será dividido em até R$ 50 milhões a cada 12 meses de vigência do Edital. A disponibilidade orçamentária para os patrocínios será definida pelo Banco em negociação com cada proponente selecionado, considerando as contrapartidas oferecidas. Do montante destinado para os projetos culturais, o Conglomerado Banco do Brasil poderá valer-se, no todo ou em parte, dos benefícios fiscais da Lei Rouanet, contando com a parceria do Ministério da Cultura, que viabilizará o trâmite dos projetos na plataforma de gestão da Lei. O Banco poderá valer-se também de legislações estaduais/distritais e municipais de incentivo à cultura.

Tarciana Medeiros, a nova presidente do Banco do Brasil, destaca que a programação cultural do CCBB amplia a conexão dos brasileiros com a cultura e permite que a marca BB fique ainda mais próxima das pessoas. “Temos consciência de que o apoio à cultura contribui para consolidar seu poder de transformação das pessoas. Por isso, criamos o Centro Cultural Banco do Brasil há mais de trinta anos. A cada espetáculo de teatro, a cada exposição, a cada visita mediada pelo nosso programa educativo, permitimos que a arte toque o indivíduo e impacte o coletivo. É a cultura que nos faz olhar para o passado e, ao mesmo tempo, pensar no futuro”, conclui.

Fonte: Banco do Brasil

 

BB é condenado por forçar empregado a fazer operações irregulares para cumprir metas

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A Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve decisão que condenou o Banco do Brasil S.A. a pagar R$ 50 mil por danos morais a um empregado que era forçado a implantar seguros e outros serviços bancários em contas correntes sem autorização dos clientes. De acordo com o processo, o gerente-geral da agência coagia os subordinados a cometer irregularidades com o objetivo de cumprir metas de vendas impostas por ele.

Originalmente, o banco foi condenado pelo juízo da Vara do Trabalho de Araraquara (SP) a pagar indenização de R$ 100 mil. O Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas/SP) manteve a condenação, mas reduziu o valor pela metade, tornando-o “mais compatível” com todos os elementos do processo: o dano causado e a culpa indireta do banco, já que o assédio foi cometido por um gerente.

O autor do processo, que atualmente está aposentando, foi admitido na instituição em 1984, chegando a ocupar a função de gerente de relacionamento. A partir de 2010, disse que passou a ter “metas absurdas e impossíveis de serem cumpridas” e a sofrer coação do gerente-geral para implantar irregularmente seguros, limites e pacotes nas contas correntes. Isso o teria levado a situações de estresse e desequilíbrio emocional devido às reclamações e humilhações sofridas de clientes.

Para o TRT, o gerente-geral “extrapolava os limites da razoabilidade na estipulação e cobrança de metas”, pressionando os subordinados a “infringirem os próprios regulamentos internos do banco”. Uma testemunha afirmou que o gerente era uma pessoa agressiva e que chegou a gritar e dar socos na mesa em uma reunião com os subordinados.

TST

A Sétima Turma não deu provimento ao agravo de instrumento interposto pelo Banco do Brasil com o objetivo de dar seguimento ao seu recurso de revista para o TST. De acordo com o ministro Cláudio Brandão, relator do processo, a alegação de ofensa aos artigos 884 e 944 do Código Civil, o julgado trazido para confronto de teses e o pedido de redução do valor da indenização no agravo de instrumento seriam “inovação recursal”, pois não foram levantados no recurso de revista.

O relator explicou que o agravo de instrumento tem por finalidade atacar os fundamentos da decisão monocrática que negou seguimento a esse recurso, visando o seu julgamento pelo TST. “Logo, é inadmissível a dedução de novos fundamentos tendentes a complementá-lo”, concluiu.

A decisão foi unânime.

Fonte: Portal Jusdescisium

 

Tesoureiro do Banco do Brasil de Serrinha é indenizado após sofrer sequestro

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A 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA) condenou o Banco do Brasil a indenizar um tesoureiro em R$ 300 mil por ter sido sequestrado, em casa, com sua família, por uma quadrilha que assaltou a agência da cidade de Serrinha, no nordeste do estado. A indenização é a título de dano moral, devido ao assalto e ao sequestro sofridos e ao consequente estresse pós-traumático.

Além da reparação do dano moral, o ex-empregado receberá pensão mensal no valor correspondente ao plus salarial percebido em razão do desempenho da função de tesoureiro, atualizado como se na ativa estivesse, considerando que foi reconhecida a incapacidade total e temporária para o labor na função de tesoureiro. A decisão reformou parcialmente a sentença de 1ª Grau e dela ainda cabe recurso.

De acordo com os autos, o sequestro aconteceu em fevereiro de 2011, quando “os assaltantes renderam o gerente da agência em sua residência e, em seguida, se dirigiram à residência do tesoureiro, ora reclamante. No dia seguinte, pela manhã, os delinquentes mantiveram toda a família do autor em um quarto, enquanto obrigaram este e o gerente da agência a se dirigirem ao Banco para retirar os malotes com dinheiro do cofre.

Após receberem os malotes, a quadrilha sequestrou toda a família do reclamante, sendo que a babá das crianças foi levada para o município de Ribeira do Pombal e sua filha, sua esposa, sua neta, que contava menos um mês de idade, e seu genro foram levados para cidade de Capim Grosso, locais em que foram liberados posteriormente.” Depois do ocorrido, o tesoureiro foi afastado por auxílio-doença e diagnosticado com estresse pós-traumático, não tendo mais saúde mental para trabalhar, o que o levou a solicitar a aposentadoria.

O Órgão julgador reconheceu que a atividade desenvolvida pelo autor da ação é considerada de risco, o que caracteriza a responsabilidade civil objetiva do banco, assentando que “O nexo de causalidade é patente ao reverso do que defende o Banco reclamado, uma vez que os fatos que vitimaram o autor e sua família, ou seja, o sequestro, detém relação direta com o desempenho a função de tesoureiro”. Para o colegiado, ficou demonstrada conduta negligente do empregador, pois o “banco manteve-se inerte quanto à adoção de medidas efetivas de segurança e monitoramento aptas a proteger seus empregados e prevenir a ação delinquente”.

O TRT asseverou que o ex-funcionário do banco tem Transtorno de Estresse Pós-Traumático e Transtorno de Ansiedade, convivendo com a revivência do abalo sofrido. Ponderou, ainda, que “ao invadirem o espaço privado e íntimo do reclamante e de seus entes queridos, com intimidações, os sequestradores já investigaram por longo período os detalhes de suas vidas, seus hábitos, seus costumes, seu núcleo familiar e afetivo, sua rotina de trabalho, funcionamento do banco e lazer.”

O tesoureiro também foi indenizado, por dano moral, no valor de R$100 mil, por transporte de valores durante o curso de vínculo empregatício. A 4ª Turma frisou que a prova testemunhal demonstrou que o bancário realizava esse tipo de transporte habitualmente (duas vezes por semana) para abastecer os “postos de Barrocas/BA, Rodoviária, Cidade Nova, Supermercado, dentre outros”, sem que tenha sequer recebido treinamento para tanto.

Segundo o acórdão, a prova testemunhal demonstrou que “somente após o afastamento do autor se impôs a obrigatoriedade do carro-forte para transporte de numerário, de modo que este, no curso do vínculo, se colocou em risco em inúmeras vezes que teve que abastecer os postos, sem a mínima segurança”, de modo que o banco “se valeu do seu poder de mando para desviar o reclamante da função, obrigando-o a desempenhar tarefas além das suas responsabilidades e expor sua integridade física a um grau considerável de risco, malferindo o princípio da dignidade da pessoa humana”.

Fonte: A Voz do Campo

 

Tarciana assume comando do BB com compromisso de entregar resultados relevantes para acionistas do BB

Publicado em: 17/01/2023

A nova presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Tarciana Medeiros, reforçou nesta segunda-feira, 16 de janeiro, o compromisso de entregar “resultados relevantes” para os acionistas do banco e destacou que a instituição “somará esforços” com a equipe econômica do governo.

“Agradeço aos 85 mil colegas do banco pelo acolhimento caloroso à minha indicação. Minha indicação significa o reconhecimento à competência técnica e ao comprometimento deste time. Me sinto honrada pela oportunidade de liderá-lo como funcionária de carreira que sou. A melhor forma de agradecer é assumir o compromisso de continuar a entregar resultados relevantes para os acionistas e contribuir para o desenvolvimento do País”, afirmou, em cerimônia de posse no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB).

Em cerimônia de posse no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), Tarciana agradeceu a indicação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “Somaremos esforços com Haddad para construir um país próspero e sustentável. Queremos ser uma empresa que promove desenvolvimento da sociedade de forma eficiente”, completou.

Ela destacou que as mulheres ocupam cada vez mais espaço na instituição e a diversidade no quadro de funcionários do banco. Além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), participam do evento a ministra da Cultura, Margareth Menezes, e o secretário-executivo da Fazenda, Gabriel Galípolo.

Transparência e diálogo

Tarciana Medeiros citou a excelência dos modelos de governança da instituição e suas subsidiárias, coligadas e companhias nas quais o BB tem participação. “Minha gestão será marcada pela transparência e pelo diálogo franco e aberto”, prometeu.

A nova presidente do banco destacou ações para o desenvolvimento de melhores soluções e produtos em áreas como seguros, previdência, consórcios, meio de pagamentos, mercados de capitais, entre outros. “Nos sentiremos realizados de ter participado da transformação do País em nação que valoriza o povo. Essa transformação do País vai levar a menos desigualdade e mais oportunidades para todos”, completou.

Em relação à diversidade, Tarciana Medeiros disse que a gestão será marcada não apenas pela multiplicidade na composição da equipe como será caracterizada pela liberdade no debate de ideias. “Construiremos um diagnóstico preciso. Adotaremos medidas concretas para diversificar ainda mais os times e as lideranças. Enriquecendo o debate de ideias, a proposição de soluções e a tomada de decisões”, disse.

Pequeno e médio produtor

Ao discursar, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou a importância da escolha da primeira mulher a comandar o Banco do Brasil. Ele pediu que a instituição, a principal concessora de crédito agrícola no país, dedique mais atenção para o pequeno e o médio produtor rural.

“Desejo um Banco do Brasil muito forte, com muita gente depositando dinheiro. E quero mostrar uma coisa que eu dizia em 2003 e vou dizer agora: o pobre, neste país, não é o problema. Ele é a solução na medida em que ele é incluído na economia. E nós vamos, outra vez, incluir o povo pobre na economia e queremos que o Banco do Brasil cumpra com sua parte”, declarou Lula.

Além de Lula e da primeira-dama, Janja Lula da Silva, compareceram à cerimônia a ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck, e assessores da equipe econômica. Também prestigiaram a posse os ministros do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho; da Cultura, Margareth Menezes; e da Igualdade Racial, Anielle Franco.

Carreira de 22 anos no banco

Primeira mulher a presidir a instituição, Tarciana é funcionária do BB há 22 anos e, antes da indicação para a presidência, era gerente executiva na área de Clientes e Soluções para Pessoas Físicas. Ela é formada em Administração de Empresas e pós-graduada em Administração, Negócios e Marketing; em Liderança, Inovação e Gestão; MBA em BI e Analytics em curso, além de possuir formação do Banco do Brasil para atuação em cargos de alta gestão executiva.

Fonte: Infomoney com Agência Brasil

BB investiu R$ 277 mi na Americanas no fim do governo Bolsonaro

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Treze fundos de investimentos do Banco do Brasil são credores da Americanas. Ao todo, esses fundo aplicaram cerca de R$ 277,5 milhões do dinheiro dos cotistas nos papéis da dívida da varejista. Curioso é que as compras se intensificaram a partir de outubro do ano passado.

O Brasilprev Top TP III FI RF CP, fundo de aposentadoria privada, tem algo perto de R$ 70 milhões investidos nos títulos, o equivalente a pouco mais de 3% do patrimônio líquido total. Em um eventual inadimplemento da dívida por parte da varejista, os cotistas terão um prejuízo imediato acima de 3% nos recursos que estão sendo guardados com a gestora.

Para se ter uma ideia do impacto que isso pode ter no fundo: no dia 12 de janeiro, as cotas do Brasilprev Top TP III FI RF CP caíram 1,65%, o equivalente a R$ 36 milhões dizimados em função da crise da varejista. Antes disso, a maior queda registrada pelo fundo era de 0,04%, em dezembro do ano passado.

De acordo com levantamento de O Antagonista, pelo menos três fundos previdenciários do banco público têm posição no papel, com um prejuízo próximo de R$ 100 milhões, caso as dívidas não sejam honradas. Outros dez fundos de investimentos do banco estão com mais de R$ 170 milhões aplicados.

O Banco do Brasil tem a gestora com o maior volume de recursos investidos em debêntures da Americanas, com R$ 277,5 milhões. A estatal é seguida pelas gestoras do Banco Santander, com cerca de R$ 240 milhões, e do BTG Pactual, com mais de R$ 150 milhões. Ao todo, são mais de R$ 15 bilhões em debêntures ainda nas mãos de fundos de investimento independentes nacionais e internacionais ou ligados a bancos.

A varejista, que já entrou em disputa judicial com o BTG, estuda uma recuperação judicial para renegociar as dívidas com bancos e credores em geral, após a descoberta de “inconsistências contábeis” de R$ 20 bilhões na semana passada. A possível fraude levou Sérgio Rial a abdicar do cargo de CEO da companhia apenas nove dias após a posse.

Fonte: O Antagonista

Ministério da Cultura e BB lançam edital de R$ 150 mi para financiar projetos

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A ministra da Cultura, Margareth Menezes, anunciou nesta segunda-feira (16/1) o lançamento de um novo edital, em parceria com o Banco do Brasil, para financiar projetos culturais. Ao longo dos três anos de vigência do edital, de 2023 a 2025, será investido um montante de R$ 150 milhões nas propostas selecionadas, cerca de R$ 50 milhões por ano.

As inscrições já estão abertas e poderão ser feitas até 3 de março, no site do Banco do Brasil. O resultado será divulgado até junho deste ano. Podem participar do processo seletivo pessoas jurídicas e físicas, com propostas nas áreas de artes cênicas, cinema, exposição, ideias, música e programa educativo.

O anúncio foi feito durante a posse da presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros. Segundo a ministra, o novo edital leva em consideração os pilares da cultura brasileira: diversidade, identidade, contemporaneidade e criatividade. A seleção busca projetos de valorização da ancestralidade, narrativas regionais, entre outros temas.

“O modelo pactuado com o Banco do Brasil está de acordo com as novas diretrizes para uso dos incentivos fiscais destinados à Cultura, nesse novo modelo de gestão da Lei Rouanet. Será aperfeiçoado com diálogo entre as linguagens, oportunidade de acesso aos recursos para todos, melhor distribuição de recursos entre as regiões brasileiras, oportunidades de novos agentes culturais se inserirem nos circuitos mais expressivos e, claro, com maior possibilidade de fruição pela sociedade brasileira, por meio de acessos gratuitos a todas as pessoas”, pontuou Margareth.

O ministério também pretende buscar parcerias para ampliar o incentivo à cultura com outras estatais, como o Banco da Amazônia (BASA) e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

Fonte: Metrópoles

 

 

Banco e BB Seguridade assinam adiantamento de acordo operacional

Publicado em: 16/01/2023

O Banco do Brasil e BB Seguridade assinaram o terceiro adiantamento do acordo operacional entre companhias para atuar no segmento de seguros com prazo de três anos e com renovação automática.

O adiantamento consiste em excluir o mecanismo de remuneração adicional paga pela BrasilSeg à BB Corretora em caso de superação de metas; aumentar o percentual de comissão pago pela BrasilSeg à BB Corretora sobre os prêmios emitidos dos seguros de vida e prestamista; e reduzir o percentual de comissão pago sobre os prêmios emitidos do seguro penhor rural.

Esse aditamento tem prazo de três anos já contados a partir do primeiro dia de 2023. O período será renovado por novos períodos subsequentes de 3 anos de forma automática.

Fonte: Monitor Mercado

BB representa Brasil em ranking de organizações que lideram Open Finance

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O Banco do Brasil entrou para o ranking global da Open Future World de organizações que lideram o progresso do Open Finance ao redor do mundo como o único representante brasileiro.

Na dianteira de soluções que usam o Open Finance no País, o BB ficou em 12º, empatado com outras duas organizações, em um total de 48 instituições. O banco foi o primeiro do mundo a permitir a adesão ao Open Finance pelo Whatsapp, assim como a permitir Pix de outros bancos para o BB por meio do aplicativo de mensagem.

A Open Future World, que afirma ser a maior fonte de informação global sobre Open Banking, classifica as organizações que mais impulsionam a agenda do “sistema financeiro aberto” por meio de menções em mídia espontânea sobre o tema. Segundo a Open Future World, no ano passado, foram rastreadas mais de 1.000 organizações em 80 países.

Fonte: EInvestidor

Concurso Banco do Brasil deve atrair até 1,5 milhão de candidatos

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Com inscrições abertas até o dia 24 de fevereiro, o concurso Banco do Brasil oferece 6 mil vagas para escriturário, cargo que exige o nível médio completo. Para falar sobre a seleção, Folha Dirigida entrevistou o diretor de Gestão da Cultura e de Pessoas do BB, Thiago Borsari.

Nesta entrevista, ele tira dúvidas sobre a realização das provas e a possibilidade de acumulação de cargos no banco, além de falar sobre as expectativas do BB em relação ao número de inscritos e convocação de aprovados.

Segundo, Thiago Borsari, por ano, em média, 2 mil funcionários se aposentam no Banco do Brasil.

Desta forma, o BB se prepara para convocar os candidatos aprovados, na medida em que surgirem oportunidades, e, durante a validade do concurso. As primeiras chamadas ocorrerão a partir do segundo semestre deste ano.

“No caso de surgimento de novas vagas, os candidatos do cadastro de reserva também poderão ser convocados”, confirma o diretor do BB.

Vale lembrar que, no edital anterior, publicado em 2021, todos os aprovados foram convocados logo no primeiro e único ano de validade. Diante da celeridade nas convocações, o BB não prorrogou o prazo por mais um ano, como permitia o edital.

Apesar de ter convocado mais de 4 mil aprovados no edital de 2021, um novo concurso é realizado pelo BB. Segundo o diretor, isso ocorre em meio à necessidade de ampliar os quadros.

“É necessário somar novos talentos ao nosso time qualificado e ampliar o número de funcionários com competências digitais desenvolvidas. Por isso, neste concurso, temos oportunidades para atuação como agente comercial ou agente de tecnologia”, explica o diretor.

Ainda segundo o diretor, o BB não conta com uma quantidade limite de vagas definida por lei. Atualmente, cerca de 18 mil escriturários atuam no banco.

O novo concurso também ocorre em um momento em que o BB busca novos funcionários com competências digitais e conhecimentos em TI, assim como para o relacionamento e negócios.

“Uma estratégia do BB para manter-se competitivo em um cenário com fintechs, startups, e empresas de diversos outros segmentos que estão se valendo da tecnologia digital para conquistar espaço no mercado financeiro”, explica o diretor.

Dúvidas sobre as provas e lotação dos aprovados 

Com a abertura de mais um concurso Banco do Brasil, concurseiros de todo país ainda têm dúvidas sobre a realização das provas e lotação dos aprovados.

Questionado sobre a possibilidade de um candidato realizar a avaliação em uma cidade/estado que não a escolhida para lotação, Thiago Borsari explica que não existe esta opção.

“Os locais onde os candidatos farão as provas está relacionado à UF/macrorregião/microrregião escolhida no momento da inscrição”, explica o diretor.

Já em relação à lotação destes aprovados, o diretor explica que, conforme previsto no edital, o candidato, ao se inscrever em determinada região, estará vinculado ao estado, macro e microrregião escolhidos, sendo estes usados nos critérios de classificação e contratação.

Concurso pode ter recorde de inscritos

Com uma oferta de vagas superior ao edital de 2021, o novo concurso Banco do Brasil pode atrair mais de 1,5 milhão de inscritos, número registrado na seleção anterior.

Caso consiga, este será o maior concurso da história do país. “Com a oferta significativa de vagas, em especial na área de Tecnologia, acreditamos que essa marca poderá ser ultrapassada”, diz Thiago Borsari.

Em relação à oferta de vagas, o diretor de Gestão da Cultura e de Pessoas do BB ressalta que, diferente do último edital, o novo conta com oportunidades para a área de TI também em São Paulo.

Na edição de 2021, as vagas para este setor foram destinadas apenas para Brasília DF. A inclusão do Estado de São Paulo ocorre, segundo o diretor, porque a Diretoria de Tecnologia possui parte de uma de suas gerências na capital paulista.

Crescimento no BB e possibilidade de acumulação de cargos

O cargo de escriturário é o primeiro passo dentro do Banco do Brasil, mas, após o ingresso, o BB oferece diversas formas de crescimento interno.

Segundo Thiago Borsari, o crescimento profissional é baseado na meritocracia, que resulta do bom desempenho das atividades, cumprimento de metas e análise curricular, e ocorre por meio de sistema de recrutamento de talentos e seleções internas.

“Há incentivo constante para o desenvolvimento profissional realizado pela Universidade Corporativa do Banco do Brasil (UniBB), além do bom desempenho e análise curricular. Temos cerca de 94 funções no rol do Plano de Funções do BB e reconhecemos em ascensão em torno de 16.500 talentos por ano, ou seja, os novos colegas podem esperar muitas oportunidades de crescimento profissional dentro do BB”, explica o diretor de Pessoas do banco.

Desta forma, por meio de processos seletivos internos abertos a todos, o banco oferece oportunidades de ascensão, desde os primeiros cargos da carreira até os de liderança.

“Existem inúmeras oportunidades para o funcionário atuar em sua área de formação e interesse, em setores específicos como Gestão de Pessoas, Jurídico, Marketing, entre outros. Inclusive, já tivemos diversos presidentes que ingressaram como escriturários e construíram toda sua carreira dentro do banco”, diz.

Conforme o novo edital, os aprovados terão ganhos iniciais de R$5.436,03, sendo R$3.622,23 de vencimento inicial, R$1.014,42 de auxílio-alimentação/refeição e R$799,38 de cesta alimentação, além dos seguintes benefícios:

  • participação nos lucros (geralmente paga duas vezes ao ano);
  • planos de saúde e odontológico;
  • previdência privada com participação do banco;
  • auxílio-creche/babá; e
  • auxílio ao filho com deficiência.

Ao ingressar no banco, o acúmulo de cargos públicos será permitido apenas para o cargo de professor, desde que exista a compatibilidade de horários.

Além disso, outros trabalhos, na iniciativa privada ou como freelancer, poderão ser realizados, desde que não haja conflito de interesse e de carga horária.

“Se você se identifica com o nosso propósito de ser próximo e relevante na vida das pessoas em todos os momentos e deseja fazer parte de uma das melhores empresas para se trabalhar, não perca essa oportunidade!”, conclui o diretor de Pessoas do BB.

Fonte: Folha Dirigida

 

TST absolve BB de pagar horas extras para auditor com cargo de confiança

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A Subseção I Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho (SDI-1) acolheu recurso do Banco do Brasil S.A. e o absolveu do pagamento de horas extras a um auditor da instituição. A SDI-1 reformou decisão anterior da Segunda Turma do TST por entender que o auditor exercia cargo de confiança e, por isso, não teria direito às duas horas trabalhadas além do expediente normal de seis horas dos bancários.

Para a Segunda Turma, o cargo de auditor não era de confiança porque o Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (BA), embora o tenha reconhecido como tal, não teria registrado nenhuma prova concreta de que o auditor tivesse subordinados, representasse o banco perante terceiros, detivesse poderes de gestão e de decisão ou qualquer atributo que o diferenciasse dos demais. O pagamento de gratificação ao ocupante do cargo de auditor, recebida por ele, no importe de 1/3, remuneraria apenas a especificidade da função.

No entanto, de acordo com o ministro Alexandre Agra Belmonte, relator dos embargos na SDI-1, a Segunda Turma, mesmo decidindo em sentido contrário, transcreveu no seu acórdão a parte em que o Tribunal Regional cita que o auditor tinha “poderes de mando, gestão, fiscalização e administração, bem como a percepção da gratificação correspondente a 1/3 do salário do cargo efetivo”. Tais requisitos, segundo ele, são inerentes ao cargo de confiança (artigo 224, parágrafo 2º, da CLT).

Assim, a SDI entendeu que a Segunda Turma, ao concluir pela ausência de prova concreta dos requisitos indispensáveis para a configuração do cargo de confiança, “destoou da realidade” contida no acórdão do TRT e conferiu nova interpretação à prova, contrariando o item I da Súmula 102 do TST, que trata do cargo de confiança de bancários, e a Súmula 126, que impede o reexame da prova nesta instância recursal extraordinária.

A decisão foi unânime.

Fonte: Jusdecisium

BB é condenado por confiscar dinheiro de empregado para quitar diferenças de caixa

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A Sétima Turma do Tribunal Superior manteve decisão que condenou o Banco do Brasil S.A. ao pagamento de indenização por dano moral, no valor de R$ 15 mil, por ter retirado da conta poupança de um empregado valores referentes a diferenças de caixa. O banco chegou a retirar R$ 1.150 da conta, de uma diferença a menor de R$ 3 mil.

De acordo com o empregado, em junho de 2010, o posto de serviço onde trabalhava, em Várzea da Roça (BA), foi avisado da ocorrência de um assalto à agência localizada em Mairi, a 11 km, e seu gerente determinou o fechamento imediato do caixa e o pagamento dos malotes das empresas privadas, sem a conferência do movimento diário. Quando a conferência foi realizada no dia seguinte, foi constatada a diferença de R$ 3 mil. Meses depois, ele identificou o desconto dos R$ 1.150 em sua poupança.

O Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (BA) confirmou a condenação de primeiro grau, que, além de determinar a devolução do valor descontado da poupança, condenou o banco por dano moral. O Banco do Brasil chegou a alegar, em sua defesa, que o caixa responde por eventuais diferenças de valores sob sua guarda, razão pela qual recebe o adicional por “quebra de caixa”, previsto em norma coletiva da categoria.

Para o TRT, no entanto, não há que se falar em “desconto salarial”, como pretendia o banco, pois não houve retirada no contracheque. Ficou comprovado, ainda, que o trabalhador não recebia o adicional de “quebra de caixa”. Além disso, o banco não apresentou autorização para efetuar a operação, e a violação na poupança “se mostrou muito mais grave, aviltante e vilipendiadora do que um desconto salarial, o qual, por si só, já se mostraria ilícito”.

No recurso ao TST, o BB alegou violação à Constituição Federal (artigo 5º, incisos V e X) e ao Código Civil (artigos 186, 927 e 944), já que o desconto na conta poupança teria sido legal e não teria ficado comprovado o dano moral pretendido.

No entanto, o ministro Vieira de Mello Filho, relator do processo, destacou que, na condenação por dano moral, não é exigida a prova do constrangimento, dor ou sofrimento pessoal e familiar. “O dano reside na própria violação do direito da personalidade”, afirmou. Segundo ele, o ato do banco foi de “usurpação” dos valores existente em conta poupança pessoal, o que se equipararia ao crime de apropriação indébita, previsto no artigo 168 do Código Penal.

Fonte: Jusdecisium

 

Bancário do BB é falsamente acusado de participar de atos antidemocráticos

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Thiago de Andrade Albuquerque, bancário do BB, está sendo vítima de Fake News nas redes sociais. Postagens relacionam falsamente o nome de Thiago a um homem que participou dos atos antidemocráticos e terroristas do último domingo 8, em Brasília, que culminaram na invasão e depredação das sedes dos três poderes. O homem aparece em um vídeo defecando em uma mesa do STF.

O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região orienta que qualquer pessoa que tenha compartilhado a fake News apague de imediato a publicação e, caso tenha acesso ao post mentiroso, o denuncie através das ferramentas das redes sociais.

“Fui vítima de Fake News originada na instituição em que trabalho, Banco do Brasil. Meu nome foi vinculado à indivíduo que participou de ato de vandalismo ao STF no último domingo. Informo que durante esses acontecimentos não estava no Distrito Federal”, esclareceu Thiago em publicação na sua página de Facebook.

Nas publicações mentirosas, que associam o nome de Thiago aos atos criminosos, seus dados profissionais e pessoais foram expostos, o que está gerando diversos transtornos ao bancário, inclusive com ameaças à integridade de sua família.

“As medidas cabíveis já estão em curso e estarei afastado de minhas atividades até que a segurança de minha família seja restabelecida. Peço a todos que não propaguem tais informações, caso tenham acesso”, diz Thiago.
Nota do BB

Após Thiago registrar um boletim de ocorrência e apresentar provas de que não é ele que aparece nas imagens dos atos terroristas, o Banco do Brasil publicou nota informando tratar-se de Fake News qualquer associação do nome do bancário com os acontecimentos do último domingo 8.

Leia abaixo a nota na íntegra:

“Imagem de pessoa “defecando” no STF não é de funcionário do BB citado em Fake News em redes sociais

“O BB apurou e afirma que não se trata de funcionário do BB citado em boatos que circulam nesta fake news que surgiu nas redes sociais. O Banco destaca que desconhece a identidade da pessoa que aparece no vídeo, assim como não há indícios de que se trate de um funcionário do BB na cena lamentável.

O Banco ressalta que considera a democracia uma conquista da sociedade brasileira e repudia qualquer ato de violência contra as instituições que representam o Estado Democrático de Direito no país.

O Banco do Brasil auxiliará nas investigações das autoridades competentes no que for necessário para identificar qualquer funcionário que possa ter participado de atos de vandalismo em Brasília, ontem.”

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Governo do Tocantins e BB debatem soluções para agilizar abertura de empresas

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O presidente da Junta Comercial do Estado do Tocantins (Jucetins), José Aníbal, reuniu-se em seu gabinete na manhã dessa quinta-feira, 12, com gerentes do escritório responsável pelo setor público do Banco do Brasil (BB) no Estado, para conhecer e debater soluções tecnológicas que a instituição bancária oferece para órgãos como a Jucetins.

O gerente geral do Escritório de Setor Público no Tocantins, Márcio Correa, e o gerente de relacionamento do mesmo escritório, João Marcos Ferreira, expuseram ao presidente o trabalho que o BB faz para inovar, principalmente na área de arrecadação.

Recentemente, a Jucetins foi um dos primeiros órgãos a aderir ao sistema de pagamento instantâneo, o PIX, que é fruto de um convênio com o Banco do Brasil. “Hoje, o contribuinte paga suas taxas na Jucetins por meio do PIX. Isso trouxe mais agilidade para o registro empresarial, pois é tudo instantâneo, fazendo com que o processo seja liberado rapidamente. Isso só foi possível graças ao bom relacionamento que temos com o BB”, afirmou JoséAníbal.

“A Junta Comercial sempre procura aderir às inovações tecnológicas para aprimorar os seus serviços e simplificar a abertura de empresas. Acreditamos que juntos com o Banco do Brasil podemos fomentar ainda mais o empreendedorismo no Estado”, afirmou o presidente da Jucetins.

De acordo com o gerente Márcio Correa, o Banco do Brasil é um parceiro do Governo do Estado. “Nós temos muitas soluções tecnológicas avançadas para facilitar a arrecadação de taxas e para agilizar todo o processo, tornando a jornada do empresário na abertura da sua empresa mais rápida e fluída”, frisou.

O gerente de relacionamento João Marcos ressaltou que o BB está se colocando à disposição para os órgãos estaduais. “A gente quer trazer inovações tecnológicas para que a Junta possa atender da melhor forma os seus contribuintes”.

Participaram da reunião também o vice-presidente da Jucetins, Juarez Lobo, e a gerente de execução orçamentária e contábil da Jucetins, Jaciones Oliveira.

Fonte: DM Anápolis

Nova gerente do Banco do Brasil se reúne com prefeito de Sobradinho

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A nova gerente do Banco do Brasil de Sobradinho, no Distrito Federal, Daiana da Silva Moraes, esteve nesta semana reunida com o Prefeito Armando Mayerhofer. O objetivo do encontro foi estreitar os laços entre a Prefeitura e o Banco e ainda discutir possibilidades de convênios e acordos.

A gerente apresentou ao prefeito, um programa de financiamento público para a ampliação da capacidade de investimentos da administração municipal, com a finalidade de atender à crescente demanda da sociedade por melhorias na prestação dos serviços.

Na oportunidade, Mayerhofer destacou que é sempre importante ter entrosamento com as instituições financeiras, onde avalia que apesar da boa saúde financeira do município, sempre é preciso avaliar as alternativas disponíveis.

Fonte: Rádio Sobradinho

Bancos públicos voltam a ter papel central nas políticas para o desenvolvimento

Publicado em: 06/01/2023

O governo Lula iniciou o mandato cumprindo uma das promessas de campanha: reverter processos de privatização de empresas públicas. O “Diário Oficial da União” publicou nessa segunda-feira (2 de janeiro) o despacho assinado pelo presidente da República no domingo, dia da posse do petista, determinando o fim dos trâmites para a venda de oito estatais, entre elas Petrobras e Correios. Dois dias antes, ainda dentro do período de transição, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cumpria a promessa do novo governo de colocar duas mulheres no comando das principais instituições financeiras do país, Caixa e Banco do Brasil.

“Estamos diante da retomada do que é o papel fundamental dos bancos públicos: a missão como instrumento para o desenvolvimento econômico e redução da pobreza”, destaca a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

A representante da Contraf-CUT na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, também observa que, afastada a trajetória de desmonte que estava em andamento com a venda de subsidiárias, caso da Caixa, e redução significativa de funcionários e agências, caso do BB, os bancos públicos terão agora “papel importante para colocar o Brasil de volta aos trilhos do desenvolvimento”, com ampliação de crédito a juros mais baixos para “tirar famílias do endividamento e dinamizar a economia para agricultura familiar, micro e pequenas empresas”.

Rafael de Castro, empregado da Caixa e diretor da Contraf-CUT, lembra que, ainda no período de transição, o governo Lula foi bastante receptivo às propostas de fortalecimento dos bancos públicos. “Em relação à Caixa, a equipe que hoje está no Planalto recebeu das mãos das entidades que representam os trabalhadores bancários o documento ‘Uma nova Caixa para um novo Brasil’, com dados sobre o processo de descapitalização que o banco sofreu nos últimos anos e que reduziu sua capacidade de execução de políticas sociais. O documento também traz propostas de como a Caixa pode contribuir para o desenvolvimento social e econômico do país”, destaca.

Em entrevista ao canal TVT, em novembro passado, Maria Rita Serrano, recém chamada para assumir a presidência da Caixa, lembrou que foi durante os governos anteriores de Lula e Dilma que “os bancos públicos e as empresas públicas” foram instrumentos importantes para “fazer investimentos no país e com isso, lógico, contribuir na geração de emprego e para tirar a população da miséria”.

Ela explicou que os bancos públicos, “primeiro, contribuem para o desenvolvimento do país, sendo um braço do governo, fornecendo as ferramentas ao desenvolvimento do país, com investimentos de médio e longo prazo para infraestrutura, habitação, agricultura, agronegócio”. Em segundo lugar, “os bancos públicos podem gerar programas sociais, no sentido de melhoria da qualidade de vida da população, por exemplo, com a oferta de microcrédito para nichos da sociedade que os bancos privados não atendem”, completou.

Análise do Citi

Analistas do Citi afirmaram nesta terça-feira que veem mudanças nas tributação e o comportamento dos bancos públicos como temas que devem ganhar a atenção do setor bancário brasileiro em 2023. Em relatório a clientes, eles citaram que as discussões sobre o fim do mecanismo de juros sobre o capital próprio devem voltar à mesa, mas esperam que haja algumas compensações.

O plano do PT prevê que a reforma do Imposto de Renda inclua a taxação sobre a distribuição de lucros e dividendos –medida proposta pelo governo de Jair Bolsonaro, mas que não foi implementada pelo Congresso.

Quando aos bancos controlados pelo governo, a equipe do banco norte-americano liderada por Rafael Frade não espera alteração significativa nas rotas, mas ressaltou que “isso pode ser um risco para o setor”.

Fonte: Contraf-CUT com Investing.com

 

Nova presidente do Banco do Brasil pode investigar Paulo Guedes

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A nova presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, primeira mulher a comandá-lo, desde sua criação em 1808, pode levantar questão, politicamente, explosiva dentro da entidade bancária oficial, devido a escândalo financeiro que teria sido praticado em 2020 pelo ex-ministro Paulo Guedes, que não deverá passar em branco, conforme fontes do BB, ligadas ao sindicato da categoria; trata-se do que é considerado, dentro do BB, grossa corrupção que Guedes praticou, enquanto ministro, ao vender, com admissão da diretoria do BB, para banco privado, BTG, por ele criado, crédito de recebíveis de R$ 3 bilhões da carteira do BB por, apenas, R$ 300 milhões, sem licitação, dando prejuízo de R$ 2,7 bi.

A consideração técnica entre funcionários é a de que Guedes tratou os recebíveis como “crédito podre”, quando, na verdade, argumentam, são créditos sadios, visto que tem garantias asseguradas para evitar calotes dessa magnitude; ocorreu, tão somente, comenta-se dentro do BB, uma negociata espúria, inaceitável, que a Procuradoria Geral da República deve investigar a fundo; comprovada a maracutaia – a de que o BTG teria pago apenas 10% do valor de face da dívida, para arrecadar perto de 80%, sem fazer força –, a operação precisaria ser desfeita e submetida a processo legal para apurar responsabilidades; aos acusados seria dado amplo direito de defesa; se, ao final, for comprovada a ilegalidade, a prisão dos responsáveis seria determinada pela justiça.

Caso deixe tal imoralidade sem punição, o governo Lula, que inova em colocar mulher na direção do mais importante banco público do país, seria, mais cedo ou mais tarde, taxado de conivente.

Tarciana, 44 anos, cuja ascensão dentro do Banco do Brasil é considerada meteórica, somada ao fato de que se trata da primeira mulher, também, LGBT, presidente do BB, está diante do maior desafio de sua vida; originária do setor de varejo do banco, com fama de competente e tecnicamente excepcional, por ter a prática do trabalho em equipe, bastante dinamizada, de modo a impulsionar vendas dos produtos financeiros, com grande sucesso, certamente, a presidenta não vai querer carregar mancha tão pesada em seu currículo, devido à falta de providências moralizadoras.

Lula, igualmente, considerará tal fato como algo a ser expurgado, para que não dê motivos para ressurreição dos fatores que demonizaram, eticamente, o PT, produzindo o antipetismo, politicamente, explorado pela direita para inviabilizar candidatura lulista em 2018, depois de ter sido preso por mais de 500 dias, em Curitiba, pela Operação Lava Jato, da qual se libertou mediante julgamento do STF, que o considerou inocente.

As informações que circulam são as de que será aberto processo em torno do assunto, para investigá-lo a fundo, a fim de descolar o BB da companhia de bancos privados nesse tipo de operação, que, na ocasião, Paulo Guedes e a diretoria do BB consideraram modernização de prática público-privada.

Fonte: Brasil 247

Banco do Brasil impõe sigilo em gastos com servidores que foram à Copa

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Servidores do Banco do Brasil estiveram no Catar para acompanhar a Copa do Mundo no final do ano passado após supostamente terem ganhado uma promoção destinada a clientes do cartão Visa. No entanto, o banco público impôs sigilo e negou acesso aos gastos com seus funcionários. As informações são da coluna de Lauro Jardim, no O Globo.

O Banco do Brasil não divulgou a identidade dos funcionários, tampouco seus cargos após ser questionado via Lei de Acesso à Informação. A justificativa do banco é que as informações são sigilosas, uma vez que a iniciativa foi patrocinada por empresa privada.

“As informações de caráter estratégico para a empresa devem ser preservadas em razão do sigilo empresarial”, diz a instituição financeira. O Banco do Brasil também argumenta que deve proteger os dados pessoais de seus funcionários.

“O presente pedido é desarrazoado na medida que não é considerado de interesse público geral/coletivo e não contempla um dado contextualizado capaz de transmitir qualquer conhecimento em prol da sociedade, levando em conta que a relação do BB com a Visa na Promoção Imagina Vc no Catar foi estritamente de direito privado”, argumentou o Banco do Brasil, em nota.

Fonte: A Tarde

BB Consórcios é certificada pela Women on Board por equidade de gênero

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A BB Consórcios foi reconhecida com o selo WOB (Women on Board), iniciativa independente – apoiada pela ONU Mulheres – que visa reconhecer, valorizar e divulgar a existência de ambientes corporativos com a presença de pelo menos duas mulheres em Conselhos de Administração ou Conselhos Consultivos. O Banco do Brasil e a BB Asset também conquistaram a certificação em 2022.

O reconhecimento reforça o movimento da Administradora em promover a equidade de gênero com a posse da primeira mulher ao cargo de diretora executiva da Diretoria Clientes, Performance e Finanças 2. É um movimento de todo o Banco do Brasil que, em 2023, tem a primeira mulher indicada a presidente da Empresa.

Staell Stein, tem 22 anos no BB, atuou por longo tempo na Auditoria Interna e foi gestora das Áreas de Segurança de Canais Eletrônicos, Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Combate à Corrupção e Promoção da Transparência. A diretora é contadora, economista, com pós-graduações em Direito da Economia e da Empresa; Padrões Internacionais de Auditoria; e Altos Estudos em Defesa. É mestre em Gestão de Organizações.

Fonte: Banco do Brasil

 

Banco do Brasil é listado no Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3

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O Banco do Brasil foi listado no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) 2022/2023 da B3 – Brasil, Bolsa, Balcão, que irá vigorar de janeiro a dezembro deste ano, com ações de 70 companhias de capital aberto reconhecidas como organizações com as melhores práticas de sustentabilidade. O BB é uma das poucas empresas sempre listadas no ISE, desde o surgimento do índice, em 2005.

Um indicador do desempenho médio das cotações de ativos de organizações com reconhecido comprometimento com a sustentabilidade empresarial, o ISE busca identificar as empresas mais sustentáveis por meio de análise de performance nas dimensões: capital humano, capital social, governança corporativa e alta gestão, modelo de negócios e inovação, capital social e meio ambiente. Objetiva apoiar os investidores na tomada de decisão por investimentos socioambientalmente responsáveis e induzir empresas a adotarem boas práticas nesse contexto. O reconhecimento de estar mais uma vez listado reforça, então, o compromisso do Banco do Brasil de contribuir para uma economia verde, de baixo carbono e inclusiva.

Fausto Ribeiro, presidente do BB, lembra que, dentre a série de práticas que contribuíram para que o Banco esteja novamente no Índice, destacam-se o aumento da carteira de crédito sustentável – que já ultrapassou R$ 321 bilhões em saldo e corresponde a mais de 30% da carteira de crédito total do BB – e o lançamento dos 10 Compromissos de Longo Prazo em Sustentabilidade, com metas até 2030. “Esses compromissos envolvem as frentes de Negócios Sustentáveis, Investimento Responsável e o aprimoramento da Gestão ASG no Banco. Em setembro deste ano, por exemplo, já atingimos R$ 140,3 bilhões destinados à Agricultura Sustentável, o que supera nossa meta de R$ 125 bilhões de saldo prevista para 2025. Anteriormente, cumprimos também o compromisso de Compensar 100% das Emissões Diretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) do BB”, ressalta Ribeiro.

A carteira de negócios sustentáveis do BB é submetida à avaliação independente, que considera as principais taxonomias internacionais para sua classificação, o que assegura mais transparência ao mercado. É formada por linhas de crédito com elevada adicionalidade ambiental e social e destinada a financiar atividades ou segmentos que possuem impactos socioambientais positivos nos setores de energias renováveis, eficiência energética, construção, transporte e turismo sustentáveis, água, pesca, floresta, agricultura sustentável, gestão de resíduos, educação, saúde e desenvolvimento local e regional, o que reforça o protagonismo do Banco no desenvolvimento do país.

O Banco do Brasil é referência em diversos outros índices de sustentabilidade do mercado financeiro, como o DJSI (Dow Jones Sustainability Index), da Bolsa de Nova Iorque; e o FTSE4Good Index Series, da Bolsa de Londres; além do Global 100, ranking de sustentabilidade corporativa lançado pela Corporate Knights, que classifica anualmente as empresas pelo desempenho em sustentabilidade, avaliando as dimensões econômica, governança, ambiental e social.

Fonte: Banco do Brasil

 

Banco do Brasil faz investimento no Aprova Digital

Publicado em: 05/01/2023

O BB anunciou em dezembro investimento na startup Aprova Digital, govtech especializada em soluções de automatização de processos para prefeituras. Liderada pela Astella e VOX Capital, gestora do fundo de corporate venture capital de impacto BB Impacto ASG, a rodada Seed no valor de R$ 22,5 milhões, também teve participação da Endeavor e do CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina). Trata-se da maior rodada de investimentos em uma govtech da América Latina.

Para Fausto Ribeiro, então presidente do Banco do Brasil, o investimento no Aprova Digital vai contribuir para estreitar o relacionamento do Banco com o setor público ao mesmo tempo em que fortalecerá o processo de transformação digital do BB.

“As soluções do Aprova Digital carregam consigo inovações que podem transformar e acelerar os processos internos de prefeituras, gerando ganhos de eficiência significativos. Para o cidadão, isso significa um atendimento mais rápido, resolutivo e seguro”, comenta Ribeiro. “A melhora na experiência do usuário, tanto as prefeituras como os cidadãos que se beneficiam das inovações do Aprova Digital, está no cerne do que buscamos com o nosso programa de corporate venture capital”, complementou o presidente do BB.

O BB Impacto ASG, fundo de Corporate Venture Capital do Banco do Brasil sob gestão da VOX, tem como objetivo investir e impulsionar startups de base tecnológica que geram impacto positivo para a sociedade em geral e para o meio ambiente, priorizando empresas nos estágios Seed e Série A.

Fundada em 2017, o Aprova Digital é uma plataforma para tramitação digital de processos em órgãos públicos, simplificando o atendimento aos cidadãos que precisam acessar os serviços municipais, ao mesmo tempo em que reduz sensivelmente os custos operacionais das prefeituras e agrega mais segurança e celeridade nos seus processos. A govtech já ajudou mais de 75 cidades brasileiras a economizarem mais de 300 mil toneladas de papel e R$ 50 milhões dos cofres públicos. Atualmente, cerca de 21 milhões de brasileiros são impactados pelas soluções modulares do Aprova Digital ao utilizarem os serviços governamentais por meio da plataforma.

“Viramos uma chave que nos coloca na vanguarda de um mercado tão promissor quanto carente de tecnologia. O futuro dos serviços governamentais é proporcionar uma experiência tão eficiente e positiva quanto a já vivenciada (e aprovada) pelo cidadão no setor privado”, afirma Marco Antônio Zanatta, CEO do Aprova Digital.

A VOX Capital é a primeira gestora especialista em investimentos de impacto do Brasil e já fez mais de 50 aportes em startups. “O Aprova Digital tem uma solução potente que melhora a utilização de recursos públicos e a relação cidadão-governo. Alinhada à tese de investimentos do CVC e à vocação do BB, o investimento contribuirá para a criação de novas oportunidades e soluções que, não só trarão resultados financeiros e melhoria na eficiência, mas também impactos positivos para o usuário.”, afirma Marcos Olmos, sócio da VOX Capital.

“Além de acreditarmos no time, na tese de investimento e na oportunidade do mercado govtech no Brasil, a empresa vem crescendo de forma acelerada com uma gestão de capital eficiente. As perspectivas são as melhores”. destacou Marcelo Sato, sócio da Astella, gestora que coliderou a rodada com a VOX.

Fonte: Banco do Brasil

 

Banco do Brasil está protegido do ‘risco Lula’, apesar de mudança na Lei das Estatais?

Publicado em: 16/12/2022

A mudança na Lei das Estatais, aprovada pela Câmara dos Deputados no apagar das luzes nesta semana, despertou receios de que a governança do Banco do Brasil (BBAS3) possa estar ameaçada.

Um projeto que promovia algumas alterações na lei de 2016 ganhou um jabuti tarde da noite de terça-feira (13). O destaque reduzia o período de quarentena de membros de campanhas políticas em estatais de 36 meses para 30 dias, o que daria passe livre para Aloizio Mercadante assumir a presidência do BNDES.

Mas a lei vale para todas as estatais e, por isso, as ações de todas elas reagiram mal na bolsa ontem (14) – a Petrobras, por exemplo, caiu 8%. Os papéis do Banco do Brasil caíram menos, 2,5%, mas o texto aprovado na Câmara espalhou temores de um possível aparelhamento do banco público.

Porém, para o Goldman Sachs, o Banco do Brasil é mais blindado contra grandes mudanças na sua estratégia. Os analistas lembram que o BB está listado no Novo Mercado, o nível mais exigente de governança corporativa da bolsa brasileira.

O segmento exige, por exemplo, que as empresas emitam apenas ações ordinárias, ou seja, todas com direito a voto, não importa quem seja o acionista.

Além disso, no conselho de administração do BB, metade dos membros são independentes e dois representam os acionistas minoritários.

O estatuto do BB prevê, ainda, que o CEO deve ter pelo menos 10 anos de experiência ocupando um cargo de alto escalão no setor público ou privado. Ou então que tenha exercido a função de membro do conselho por pelo menos quatro anos.

“Embora reconheçamos os riscos potenciais relacionados a trocas na administração indicadas pelo governo, acreditamos que o banco está mais bem protegido contra grandes mudanças em sua estratégia do que no passado devido à sua política de sucessão e outras melhorias na governança corporativa”, afirmou o Goldman Sachs.

O banco manteve recomendação de compra para as ações do BB, com preço-alvo de R$ 48, o que representa um potencial de valorização de 50,23% em relação ao fechamento desta quinta-feira (15), quando os papéis terminaram o dia cotados a R$ 31,95 — uma alta de 2,83%.

Muita calma nessa hora

No entanto, o Itaú BBA não está tão convencido de que o BB está tão protegido assim e tirou as ações da estatal da sua lista recomendada de compra.

“Estamos mais preocupados com o papel dos bancos públicos na economia daqui para frente e acreditamos que as mudanças recentes na Lei das Estatais representam risco de enfraquecimento da governança corporativa”, disse o Itaú BBA em relatório.

Os analistas esperam que esses riscos continuem pressionando as ações do Banco do Brasil, mesmo que ele esteja no melhor momento do balanço e tenha a avaliação mais atrativa entre seus concorrentes.

Fonte: Seu Dinheiro

Banco do Brasil: o impacto da mudança na Lei das Estatais

Publicado em: 15/12/2022

A semana tem sido bastante conturbada para as estatais, com anúncios de equipe econômica e medidas que podem abalar a governança corporativa das empresas. Um grande passo para isso foi dado na noite da última terça-feira (13), quando a Câmara dos Deputados aprovou, por 314 a 66, o texto-base de um projeto de lei que modifica a Lei das Estatais. Ele diminui o período “sabático” que uma pessoa tem de esperar para assumir um cargo em uma estatal após participar de decisões partidárias de três anos para um período de apenas um mês.

Uma eventual mudança na Lei das Estatais que facilite a indicação de nomes políticos pode prejudicar a rentabilidade do Banco do Brasil (BBAS3), disse a Guide Investimentos. A avaliação é feita com base na mudança positiva que teve a rentabilidade da empresa após a criação da lei – que impede que pessoas que tenham participado da organização de campanhas eleitorais assumam cargos de direção ou diretoria de estatais em 36 meses.

O texto aprovado na Câmara muda a “quarentena” para em 30 dias. “No caso do Banco do Brasil, a rentabilidade atualmente é maior do que a dos bancos privados, o que não acontecia antes da lei”, destacou o analista Gabriel Araujo Gracia.

Ele lembra que o atual presidente do banco é funcionário de carreira e a presidente do conselho de administração é funcionária de carreira da procuradoria da Fazenda. Em novembro, executivos do Banco do Brasil defenderam sua política de remuneração a acionistas e o uso da “meritocracia” para definir a sucessão no comando, na esteira de resultados trimestrais surpreendentemente fortes.

A instituição registrou lucro líquido ajustado de R$ 7,8 bilhões no segundo trimestre de 2022, em um salto de 54,8% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o BB, o resultado foi influenciado pelo aumento da margem financeira bruta, diversificação das receitas com serviços e disciplina na gestão das despesas.

Resultados imediatos

Cabe destacar que, na última segunda, as ações ordinárias e preferenciais da Petrobras (PETR3;PETR4) caíram, respectivamente, 2,71% 3,24%, e as ações ordinárias do Banco do Brasil (BBAS3), por sua vez, recuaram 3,40%. A baixa se deu, justamente, na esteira de notícias de que o governo eleito, liderado pelo petista Luiz Inácio Lula da Silva, pretendia revogar a Lei das Estatais já em seus primeiros dias de mandato, através de uma Medida Provisória (MP).

Com a Lei das Estatais em vigor nos moldes atuais, a nomeação de Aloizio Mercadante como presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não seria possível. Ela proíbe, até então, a indicação de pessoas que atuaram em processos decisórios de partidos políticos ou em campanhas eleitorais nos últimos 36 meses aos conselhos de administração e a cargos em diretorias dessas empresas. Com a mudança na Câmara, assim, abriu-se espaço para Mercadante comandar o banco de fomento.

A legislação é vista, já há algum tempo, como um obstáculo para nomeações do governo e também para a promoção de mudanças de gestão nas estatais. A sua alteração, desta forma, assusta investidores, fazendo crescer a perspectiva de que haverá interferência política dessas companhias.

Agora, a mudança no texto da lei tem de ser aprovada no Senado. Se ela sair do papel, o que é provável por conta da sua rápida tramitação na Câmara, Mercadante poderá ocupar o cargo de presidente do BNDES já no começo do novo governo e Lula poderá indicar outros políticos para as estatais. Já circularam rumores, por exemplo, de que o Senador Jean Paul Prates (PT) deve comandar a petroleira brasileira.

Com isso, após os papéis ordinários e preferenciais da Petrobras tiveram um dia de derrocada, intensificada durante a tarde. Os ativos PETR3 fecharam com queda de 9,80%, a R$ 24,29, enquanto os papéis PETR4 caíram 7,93%, a R$ 21,47. Com isso, em apenas uma sessão, a Petrobras perdeu R$ 30 bilhões de valor de mercado em apenas uma sessão, de R$ 331 bilhões para R$ 301 bilhões. As ações do Banco do Brasil caíram menos, mas ainda fecharam em queda de 2,48%, a R$ 31,07, destoando do dia de ganhos no setor.

Na véspera, logo após o anúncio de Mercadante como novo comandante do BNDES, os ativos das duas empresas aceleram as perdas, fechando com queda de 1,36% para PETR3, 2,47% para PETR4, enquanto BBAS3 caiu 4,90%. Assim, em apenas três sessões, os ativos de BB caíram 10,41% e os papéis de Petrobras tinham derrocada de cerca de 13%.

“Se a repercussão de Mercadante no BNDES acabou derrubando o Ibovespa durante o pregão desta terça, a aprovação, feita a toque de caixa, de alterações na Lei das Estatais renova o pessimismo por parte do cenário político. Ainda que não tenham sido modificadas normas relacionadas à governança e accountability de estatais, a possibilidade de novas mudanças preocupa investidores”, apontou a equipe de análise da Levante Ideias de Investimentos.

Retrocesso

Especialistas apontam a mudança em Lei das Estatais como um retrocesso. “A lei das estatais estabelece uma série de limitações aos ocupantes de cargos em empresas públicas. Muito festejada à época, foi introduzida ao ordenamento jurídico como forma de estabelecer contornos mais racionais e corporativos às empresas que tenham vinculação com o Poder Público”, diz Cristiano Vilela, Sócio do escritório Vilela, Miranda e Aguiar Fernandes e especialista em direito constitucional.

De acordo com o especialista, além de evitar o apadrinhamento político, a lei estipulou uma série de outras medidas que passaram a ser seguidas por essas companhias, como a implementação de uma série de pré-requisitos para a contratação de licitações públicas – que evita casos de corrupção.

Para Anna Florença Anastasia, advogada administrativista no GVM Advogados, as normas em questão foram criadas em um momento em que havia uma desconfiança de investidores quanto às indicações políticas para cargos de direção (após os escândalos da Lava Jato) e foi bem sucedida em ajudar na recuperação do descrédito que havia se instalado sobre as estatais.

“Com a edição da Lei, considerou-se superado o problema, uma vez que os membros do conselho e os indicados para os cargos de diretor, inclusive presidente,são escolhidos entre cidadãos de reputação ilibada e de notório conhecimento. Vimos um movimento de profissionalização da administração das empresas públicas”, contextualiza.

Luiz Marcatti, presidente da Mesa Corporate Governance, também afirma que os benefícios criados pela Lei das Estatais “são claros” para todo o mercado e administradores.

“Ela criou uma espécie de blindagem, uma proteção, para as companhias quanto às administrações com viés político e eleitoreiro. No fundo, o patrimônio dessas empresas não é do governo eleito, mas sim da população, da sociedade. O governo tem de fazer uma administração séria, mantendo o valor da empresa, e não realizar políticas populistas”, defende. “O governo é um ente político e a questão é que há grandes chances de as coisas serem misturadas. Mexendo nessa lei, teremos um enfraquecimento da governança das estatais, que pode deixá-las vulneráveis a interesses de grupos específicos”.

Para Marcati, efeitos negativos da mudança tendem a pesar sobre o próprio governo eleito.

Apesar da polêmica da paridade internacional de preços, a Petrobras distribuiu R$ 180 bilhões através dos dividendos, sendo quase 40% desses direcionados aos cofres da União. Além disso, a própria alteração na lei tende a criar insegurança jurídica, com investidores ficando mais receosos de investir nas estatais brasileiras.

“Há um ambiente favorável que sinaliza a revogação ou alteração substancial da Lei das Estatais. A intenção parece ser conceder influência política direta nas atividades desenvolvidas por essas empresas”, diz Renan Albernaz, advogado do escritório Daniel Gerber Advogados. “Contudo, os cenários populares e econômicos podem não refletir a mesma tranquilidade, já que se provou que com o advento da referida lei as ações e confiança de mercado na Petrobras aumentaram”.

Visão mais negativa do mercado

Já vislumbrando as mudanças no radar, até mesmo antes da eleição, especialistas do mercado financeiro diminuíram as suas projeções para Petrobras e Banco do Brasil, notoriamente para a primeira companhia, que é citada constantemente por futuros integrantes do governo eleito e que deve ter grandes mudanças de suas políticas.

O Itaú BBA viu a notícia de ameaça à Lei das Estatais como negativa, uma vez que a legislação em questão introduziu, segundo eles, um conjunto de regras destinadas a melhorar a regulação entre a relação entre o Estado, como acionista controlador, e as empresas estatais, com foco em governança corporativa e regras de aquisição para as companhias.

“Acreditamos que os investidores terão uma reação negativa a uma reviravolta nessa legislação, pois poderia facilitar as nomeações políticas para os cargos de diretoria e executivos da Petrobras, ao mesmo tempo em que potencialmente enfraqueceria outros aspectos importantes da governança da empresa, especialmente os relacionados à independência da área de compliance e requisitos para contratos e licitações”, apontaram os analistas na segunda-feira, quando surgiram as notícias sobre o tema.

Desde o fim do segundo turno das eleições, os papéis caíram, na mesma ordem, mais de 22% e 24%. As ações ordinárias do Banco do Brasil, mais de 17,5%. Mas, para alguns analistas, há espaço para mais recuo.

Como resultado do recente noticiário político envolvendo as estatais, os analistas do Bradesco BBI anunciaram, em relatório divulgado nesta terça, que cortaram a recomendação para as ações e para os ADRs (American Depositary Receipts, na prática, os ativos negociados na Bolsa americana) da Petrobras de compra para neutro. O preço-alvo dos ativos preferenciais, por sua vez, saíram de R$ 53 para R$ 26.

No texto do documento, os especialistas do BBI apontam que o “o fluxo de notícias sobre a tese de investimento continua se deteriorando a cada dia”. Eles mencionam as possíveis mudanças na política de dividendos, nos preços de combustíveis, novos investimentos e as mudanças nas lei das estatais, que teve o primeiro passo feito na véspera pela Câmara.

“Se confirmado, isso seria um sinal muito negativo para a governança geral no Brasil, uma vez que a lei implantada durante o governo de Michel Temer garante diversos pontos de maior governança, incluindo a nomeação de gerentes com formação técnica (não política) na Petrobras”, disseram ontem. Em breve nota após a aprovação pela casa, os analistas reiteraram a sua visão mais negativa para o papel.

Fernando Siqueira, head da área de research da Guide Investimentos, vai na mesma linha. “Percebemos que depois que a Lei das Estatais foi aprovada a rentabilidade do Banco do Brasil e da Petrobras aumentou muito. Se tirarmos essa lei, e voltarmos a ter muitas nomeações políticas, isso deve mudar e, no pior dos cenários, retroceder. No governo Dilma, por exemplo, a Petrobras deu muito prejuízo”, diz Fernando Siqueira, head da área de research da Guide Investimentos.

A casa de research, por conta do risco político, diz que evita atualmente as estatais brasileiras. “Antes das eleições, tiramos o Banco do Brasil do portfólio para colocar o Itaú, que é parecido e que não tem risco político. No caso da Petrobras, não tiramos de todos os portfólios, por não ter um substituto claro, mas de alguns”, defende Siqueira. O BB, por sinal, apesar de ter apresentado os resultados mais robustos do setor nos últimos trimestres, tem perdido espaço nas carteiras e na preferência dos analistas justamente pelo risco político.

Em nota, Alexandre Albuquerque, analista sênior da Moody’s para o setor de bancos no Brasil, destacou que o anúncio da mudança na Lei das Estatais é negativa para os bancos públicos porque pode elevar os riscos de governança dessas instituições, uma vez que a intervenção política pode impactar suas estratégias de negócios e geração de resultados. “Apesar de haver uma indicação clara de que o novo governo aumentará a concessão de crédito por meio dos bancos públicos no Brasil, essas instituições têm forte capitalização no momento para apoiar essa estratégia. No entanto, o risco de conceder crédito com taxas mais baixas que os preços do mercado poderia resultar em pressões de rentabilidade em meio a um cenário de aumento do risco de crédito de 2023”, avaliou.

Já no caso da Petrobras, há quem defenda a realocação do capital antes aportado na estatal para as juniors oils como a PRIO (PRIO3) e a PetroRecôncavo (RECV3).

Algumas casas chegaram a, recentemente, recomendaram a venda dos papéis da petroleira estatal, por conta do risco político. “Enxergamos a possível alteração como negativa para as companhias. Após a Lava Jato, tivemos a criação de um arcabouço de proteção para as estatais e o que vemos nessa ideia circulada é o enfraquecimento dessas medidas, que se mostraram efetivas”, comenta Phil Soares, Chefe de análise de ações da Órama. “A nossa visão não é positiva, apesar de as mudanças pretendidas levarem tempo. Apesar das ações estarem baratas frente aos recentes resultados, vemos que existe uma possibilidade grande de os avanços serem revertidos. Em função disso, o preço pode ficar desfavorável. Estamos, inclusive, recomendando a venda dos papéis da Petrobras”.

O Citi, em relatório, defendeu estar menos otimista com o investimento em Petrobras, devido ao “crescimento do potencial de interferências do governo na companhia”. O Goldman Sachs foi no mesmo caminho.

“Conforme observado em nosso relatório de rebaixamento de Petrobras, vemos a Lei de Estatais como uma das camadas de proteção contra possíveis intervenções na empresa”, explicam os analistas do Goldman, que cortaram a recomendação para os ativos da petroleira no início de novembro. “Além disso, destacamos que este projeto foi aprovado por ampla maioria na Câmara dos Deputados (314 votos a favor contra apenas 66 contra), mostrando que o novo governo pode ter capital político suficiente para obter apoio do Congresso e fazer novos ajustes na a lei, corroborando assim nossa visão de que, embora no curto prazo a lei e os estatutos da Petrobras ofereçam algum nível de proteção contra intervenções, no longo prazo continuamos a ter pouca visibilidade”.

Já a Genial Investimentos, logo após a aprovação da mudança na lei na Câmara, afirmou ter “jogado” a toalha e cortou a recomendação das ações PETR4 de compra para manutenção, com preço-alvo de R$ 30 (ainda um upside de 29% frente o último fechamento). “A lei das estatais era uma das ‘linhas de defesa’ da empresa em relação à más indicações para o seu corpo executivo e a empresa é um dos principais nomes negativamente afetada por tal decisão”, aponta a casa.

Para João Daronco, da Suno Research, por fim, ainda é cedo para afirmar a que ritmo as coisas irão mudar, apesar de ser necessário cautela. “Estamos do lado de manter a calma, entender o que irá acontecer e a forma que irá se dar. Isso se realmente houver mudanças. Acho que ainda é cedo para definir as proporções e o que irá acontecer. As medidas levam tempo e não devem sair logo no começo do governo, mas sim de forma gradual, com impacto no médio prazo”, finaliza o especialista.

Fonte: Infomoney com Money Times

Governo Lula quer uma mulher na presidência do Banco do Brasil

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O futuro governo Lula deseja ter uma mulher na presidência do Banco do Brasil. Segundo o Valor apurou, a ideia é aproveitar alguma funcionária de carreira, ainda na ativa, mas o martelo ainda não está batido.

Mais do que um desejo pessoal de Lula, quem estaria pressionando para ter uma mulher no comando no BB é a presidente do PT, Gleise Hoffmann. As opções que se enquadram no perfil desejado, no entanto, não são muitas.

Entre os nomes que circulam nos bastidores estão o da atual vice-presidente de controles internos e gestão de risco, Ana Paula Teixeira Sousa, única mulher na cúpula do BB, da diretora jurídica, Lucinéia Possar, e da presidente da BrasilPrev, Ângela Beatriz de Assis.

Fonte: Valor Investe

A importância dos bancos públicos no novo governo Lula, segundo Haddad

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Futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad disse nesta terça-feira 13 que os nomes dos indicados para assumir o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal a partir de 2023 estão sob análise do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A declaração foi dada a jornalistas no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília.

Haddad também ressaltou a importância dos bancos públicos para a manutenção de programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida. Segundo ele, essas instituições são instrumentos de crédito essenciais, mas seria necessário atuar em conjunto com o Banco Central para “democratizar o credito e fazer o juro cair”.

“Existem bancos fortes que não têm agência. Você pode garantir mais concorrência e flexibilidade a partir de instrumentos tecnológicos que não estavam disponíveis. Com os rigores da supervisão do Banco Central, podemos ter uma profusão de agentes que vão ajudar a democratizar o credito e fazer o juro cair”, pontuou.

Na semana passada, o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, que integrou o grupo técnico de Economia da transição, se reuniu com os atuais presidentes do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro; da Caixa, Daniella Marques; e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Gustavo Montezano.

Aliados de Lula admitem que o desejo do presidente eleito é ter duas mulheres à frente de bancos. Entre as cotadas para assumir o BB estão a vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Risco, Ana Paula Teixeira Sousa; a diretora jurídica, Lucinéia Possar; e a presidente da BrasilPrev, Ângela Beatriz de Assis.

Para o BNDES, o presidente eleito confirmou nesta terça-feira o nome do ex-ministro Aloizio Mercadante. Já na Caixa, há a possibilidade de Daniella Marques ser reconduzida ao cargo. Ela tomou posse em julho, após a saída de Pedro Guimarães sob denúncias de assédio sexual.

Fonte: Carta Capital