Banco do Brasil aprova pagamento de R$ 2,76 bilhões em JCP

Publicado em: 16/11/2024

O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou nesta quarta-feira (13 de novembro), junto com os resultados, ter aprovado a distribuição de R$ 2,76 bilhões a título de remuneração aos acionistas sob a forma de Juros sobre Capital Próprio (JCP) relativos ao terceiro trimestre de 2024.

O valor do provento é de R$ 0,48330421704 por ação.

Os valores serão pagos em 06 de dezembro deste ano, tendo como base a posição acionária de 25 de novembro, sendo as ações negociadas “ex”, sem direito ao provento, a partir de 26 de novembro.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil deve elevar meta de empréstimos verdes

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O Banco do Brasil provavelmente aumentará sua meta atual de direcionar R$ 500 bilhões a empréstimos verdes destinados a financiar o desenvolvimento sustentável até 2030, disseram à Reuters executivos do banco estatal nesta quinta-feira (14).

Os países em desenvolvimento estão cada vez mais recorrendo ao setor financeiro para preencher uma lacuna de trilhões de dólares necessários para financiar ações que combatam as mudanças climáticas e preservem a natureza, já que os governos em países ricos sinalizaram, nas negociações da ONU sobre clima e biodiversidade deste mês, que estão relutantes em pagar mais. “A gente deve atingir essa meta até antes do previsto e ampliá-la”, disse José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade do BB.

O portfólio de empréstimos sustentáveis do banco já atingiu R$ 360 bilhões, com o maior segmento indo para fazendas que adotam práticas sustentáveis para sequestrar ou reduzir os gases de efeito estufa que contribuem para o aquecimento global, disse Sasseron.

O banco, o segundo maior do Brasil em ativos, já levantou 35 bilhões de dólares para empréstimos sustentáveis desde o início de 2022, por meio de várias fontes estrangeiras, incluindo bancos multilaterais de desenvolvimento, com o objetivo de alcançar US$ 100 bilhões até 2030, disse Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do BB.

Essa meta também pode ser aumentada, disseram os executivos. Sasseron disse que não acredita que a reeleição de Donald Trump, cético em relação ao clima, à Presidência dos Estados Unidos afetará o apetite pelos chamados investimentos ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês). “Eu acredito que pode ter alguma interferência, mas não mudando radicalmente esse avanço da pauta ESG”, disse Sasseron sobre a eleição de Trump.

A discussão quanto ao aumento do financiamento climático entre os líderes do G20, evento que será sediado no Rio de Janeiro na próxima semana, e outros fóruns estão facilitando a captação de recursos para empréstimos sustentáveis, disse ele.

O banco tem financiado atualmente a recuperação de cerca de 2 milhões de hectares de terras degradadas para uso agrícola ou outros usos, em um esforço para ajudar a atingir a meta do governo de restaurar 40 milhões de hectares até 2033. O portfólio do BB também inclui pelo menos 10 projetos que geram créditos de compensação de carbono por meio da preservação de florestas e outros ecossistemas naturais, principalmente na Amazônia, totalizando cerca de 700.000 hectares.

Fonte: Forbes

Fazenda publica portaria que renova crédito acessibilidade no BB e na Caixa

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Foi publicada na edição desta terça-feira, 12 de novembro, do Diário Oficial da União (DOU) a Portaria nº 1.782/2024 do Ministério da Fazenda, que “autoriza o pagamento de equalização de taxas de juros em operações de financiamento para a aquisição, por pessoa física, de bens e serviços de tecnologia assistiva destinados a pessoas com deficiência”.

A publicação permite a retomada dos programas de crédito voltados a pessoas com deficiência no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal, que operavam com restrições desde julho, apenas para quem comprovasse renda mínima mensal de R$ 5 mil.

No dia 1° de outubro, questionado por Vencer Limites, o Ministério da Fazenda declarou em nota: “O Tesouro Nacional está trabalhando junto com as Instituições Financeiras envolvidas para publicar uma nova portaria com novos limites. A previsão é que a nova portaria seja publicada em outubro”.

A previsão não foi cumprida e, novamente cobrado, o Ministério da Fazenda não se manifestou.

Também havia sido enviado um ofício ao Ministério da Fazenda pela senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), com uma sequência de perguntas a respeito desses programas (detalhes no episódio 160 da coluna Vencer Limites no Jornal Eldorado), que não foram respondidas, segundo a assessoria da parlamentar.

PORTARIA MF Nº 1.782, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2024

Autoriza o pagamento de equalização de taxas de juros em operações de financiamento para a aquisição, por pessoa física, de bens e serviços de tecnologia assistiva destinados a pessoas com deficiência.

O MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e tendo em vista o disposto no § 7º do art. 2º da Lei nº 12.613, de 18 de abril de 2012, resolve:

Art. 1º Autorizar e estabelecer as condições para o pagamento de equalização de taxas de juros de que trata o art. 2º da Lei nº 12.613, de 18 de abril de 2012, em operações de financiamento para a aquisição, por pessoa física, de bens e serviços de tecnologia assistiva destinados a pessoas com deficiência.

CAPÍTULO I

DAS CONDIÇÕES

Art. 2º Fica autorizado, observados os limites, as normas e as demais condições estabelecidas pela Lei nº 12.613, de 18 de abril de 2012, pela Resolução nº 4.861, de 23 de outubro de 2020, do Conselho Monetário Nacional, e por esta Portaria, o pagamento de equalização de taxas de juros e outros encargos financeiros sobre a Média dos Saldos Diários – MSD do saldo devedor vincendo dos financiamentos de que trata o art. 1º concedidos pelas seguintes instituições financeiras:

I – Banco do Brasil S.A. – Banco do Brasil; e

II – Caixa Econômica Federal – Caixa.

§ 1º A Média dos Saldos Diários – MSD dos financiamentos, calculada conforme metodologia descrita no item 2 do Anexo I para o período de equalização de referência, não poderá exceder os limites equalizáveis constantes na tabela do Anexo II.

§ 2º A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, doravante Secretaria do Tesouro Nacional, poderá realizar o remanejamento de limites equalizáveis entre as diferentes categorias de financiamentos de que trata esta Portaria, quando solicitado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, desde que não acarrete elevação de custos para a União nem altere o rol de instituições financeiras previstas nos incisos do caput.

§ 3º A Secretaria do Tesouro Nacional poderá reduzir, dos limites definidos no Anexo II, os montantes equivalentes aos custos decorrentes de outras eventuais medidas relacionadas ao crédito subvencionado que impliquem despesas adicionais à União.

§ 4º A Secretaria do Tesouro Nacional poderá determinar a suspensão de contratação de novas operações equalizáveis, em caso de insuficiência de recursos orçamentários, mediante ofício às instituições financeiras.

§ 5º As alterações de limites equalizáveis de que tratam o § 2º e o § 3º e a suspensão de que trata o § 4º, se ocorrerem, incidirão sobre os limites não contratados e não prejudicarão a equalização de operações já contratadas.

§ 6º As alterações ou suspensão de que tratam os §§ 2º, 3º e 4º serão realizadas por meio de despacho do Secretário do Tesouro Nacional, a ser publicado no Diário Oficial da União – DOU.

§ 7º Os limites equalizáveis vigentes, na ocorrência das alterações de que tratam os §§ 2º, 3º e 4º, serão divulgados por meio do portal Tesouro Transparente.

Art. 3º A autorização de que trata o art. 2º abrange as operações contratadas a partir da data da publicação desta Portaria até 30 de setembro de 2025 de acordo com as seguintes condições:

I – Taxas de juros para o mutuário:

a) 6% a.a. (seis por cento ao ano), para mutuários com renda mensal de até cinco salários mínimos; e

b) 7,5% a.a. (sete inteiros e cinco décimos por cento ao ano), para mutuários com renda mensal acima de cinco salários mínimos e até dez salários mínimos;

II – Taxa de abertura de crédito – TAC: zero por cento; e

III – Prazo de reembolso: até sessenta meses.

Parágrafo único. Deverão ser obedecidos o limite de renda mensal para enquadramento como beneficiário e o rol de bens e serviços de tecnologia assistiva passíveis de financiamento subvencionado definidos em ato conjunto, conforme disposto no § 6º do art. 2º da Lei nº 12.613, de 18 de abril de 2012.

Art. 4º A equalização de juros corresponderá ao diferencial entre o encargo do mutuário final e o custo da fonte de recursos, acrescido da remuneração da instituição financeira.

§ 1º A equalização será devida a partir do primeiro dia após o período de equalização definido no § 2º.

§ 2º O período de equalização é mensal, sendo a equalização devida e a Média dos Saldos Diários – MSD apuradas em cada mês de utilização dos limites.

§ 3º A equalização devida e sua respectiva atualização, quando couber, serão obtidas conforme metodologias constantes do Anexo I e condições constantes do Anexo II.

§ 4º O custo de captação, para fins de cálculo da equalização, será aquele definido na tabela do Anexo II.

CAPÍTULO II

DO PAGAMENTO DA EQUALIZAÇÃO

Art. 5º A instituição financeira, para fins de verificação de conformidade e pagamento, deverá fornecer à Secretaria do Tesouro Nacional, após o período de equalização a que se refere o § 2º do art. 4º, arquivo em formato a ser definido pela Secretaria do Tesouro Nacional contendo as seguintes informações:

I – código identificador do saldo equalizável (sequencial);

II – data da atualização;

III – período de referência;

IV – número de contratos;

V – média dos saldos diários – MSD;

VI – equalização devida nominal;

VII – equalização devida atualizada; e

VIII – ação orçamentária.

§ 1º O envio do arquivo a que se refere o caput deverá ocorrer por meio do Sistema de Execução e Controle de Operações Fiscais – SISECO, ou outro que vier a substituí-lo.

§ 2º Em caráter de exceção, o envio do arquivo a que se refere o caput poderá ocorrer por meio de correspondência eletrônica para o endereço gecap@tesouro.gov.br, ou outro que vier a substituí-lo, desde que previamente autorizado pela Secretaria do Tesouro Nacional.

§ 3º Caso ocorra o envio previsto no § 2º sem a prévia autorização da Secretaria do Tesouro Nacional, ele não será considerado para fins de apuração dos prazos previstos neste artigo.

§ 4º A conformidade a que se refere o caput compreende o atendimento das condições estabelecidas nesta Portaria e a exatidão dos valores a pagar.

§ 5º A Secretaria do Tesouro Nacional deverá se manifestar sobre a conformidade da equalização, solicitando as correções porventura necessárias, via correspondência eletrônica, no prazo de até cinco dias úteis, contado do dia seguinte à data do recebimento do arquivo a que se refere o caput ou da reapresentação de suas versões corrigidas.

§ 6º A instituição financeira, após atestada a conformidade pela Secretaria do Tesouro Nacional, deverá encaminhar a solicitação formal de pagamento de equalização, conforme modelo definido pela Secretaria do Tesouro Nacional, acompanhada da declaração de responsabilidade exigida pelo § 3º do art. 2º da Lei nº 12.613, de 18 de abril de 2012.

§ 7º A Secretaria do Tesouro Nacional efetuará o pagamento no prazo de até cinco dias úteis, contado do dia seguinte à data do recebimento da solicitação formal encaminhada pela instituição financeira.

§ 8º Fica estabelecida a remuneração do valor da equalização, na forma da metodologia constante no item 3 do Anexo I, referente aos dias de atraso na manifestação de conformidade ou na efetivação do pagamento pela Secretaria do Tesouro Nacional, quando houver.

§ 9º O período de remuneração de que trata o § 8° corresponde ao somatório dos dias de atraso transcorridos no período compreendido entre o último dia do prazo definido no § 5º e a data da efetiva manifestação da Secretaria do Tesouro Nacional e dos dias de atraso transcorridos no período entre o último dia do prazo definido no § 7º e a data do efetivo pagamento.

§ 10. Nas hipóteses dos §§ 8º e 9º, a instituição financeira, quando do efetivo pagamento, deverá enviar a solicitação formal de que trata o § 6º com o valor acrescido de remuneração conforme metodologia constante no item 3 do Anexo I, caso o envio seja solicitado pela Secretaria do Tesouro Nacional.

CAPÍTULO III

DAS INFORMAÇÕES PARA ACOMPANHAMENTO

Art. 6º A instituição financeira, para fins de acompanhamento, deverá informar à Secretaria do Tesouro Nacional:

I – mensalmente, o valor contratado acumulado até o mês anterior, conforme a planilha constante na Tabela do Anexo III, por meio de correspondência eletrônica para o endereço geamf@tesouro.gov.br, ou outro que vier a substituí-lo;

II – previsão de pagamento de equalização, referente aos limites equalizáveis autorizados por esta Portaria, para todos os períodos subsequentes até a liquidação das respectivas operações, em periodicidade e modelo a serem definidos pela Secretaria do Tesouro Nacional, por meio de correspondência eletrônica para o endereço gecap@tesouro.gov.br ou outro que vier a substituí-lo;

III – até o último dia do mês de janeiro de cada ano, os valores recebidos de equalização no exercício anterior segregados por região da Federação, em modelo a ser definido pela Secretaria do Tesouro Nacional, por meio de correspondência eletrônica para o endereço geref@tesouro.gov.br ou outro que vier a substituí-lo; e

IV – até o penúltimo dia útil de cada mês, a programação financeira em volume de recursos compatível com o pagamento previsto para o mês subsequente, por meio do Sistema de Execução e Controle de Operações Fiscais – SISECO, ou outro que vier a substituí-lo.

Parágrafo único. Em caráter de exceção, o envio da programação financeira poderá ocorrer por meio de correspondência eletrônica, em modelo a ser definido pela Secretaria do Tesouro Nacional, para o endereço gecof@tesouro.gov.br, ou outro que vier a substituí-lo.

Art. 7º A instituição financeira deverá fornecer, quando solicitada, informações acerca dos recursos a que se refere esta Portaria, para fins de atendimento às demandas da Secretaria do Tesouro Nacional, do Banco Central do Brasil e dos órgãos de controle interno e externo

CAPÍTULO IV

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 8º O não atendimento ao disposto nos art. 6º e art. 7º poderá implicar:

I – suspensão do pagamento da equalização até a devida regularização; e

II – perda do direito à remuneração dos valores durante o período de que trata o inciso I.

Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Fonte: Estadão

BB amplia limite no cartão de crédito utilizando investimentos

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O Banco do Brasil anunciou na quinta-feira, 14 de novembro, uma nova funcionalidade para os seus clientes que desejam limite extra no cartão: o Limite com Investimentos permite que clientes utilizem parte dos valores aplicados em fundos do BB como garantia para incrementar o limite do cartão de crédito.

Com o objetivo de trazer mais flexibilidade e conveniência, desde o final de outubro, a nova solução já está disponível aos funcionários do Banco, que tiveram a oportunidade de experimentar e contribuir com feedbacks para o aprimoramento do serviço. Nessa fase inicial, o produto utiliza cinco fundos de investimentos como referência: RF DI LP High, RF Ref DI Plus Ágil, RF Simples Ágil, RF Ref DI LP Mega e RF Ref DI Pvt. A expectativa é que, em breve, sejam disponibilizados ainda outros fundos.

A vinculação do investimento ao limite do cartão de crédito, por enquanto, é realizada exclusivamente por meio do atendimento nas agências e a expectativa é expandir o serviço para o App ainda em dezembro.

Como funciona?

O Limite com Investimentos é voltado para clientes que desejam ampliar seu poder de compra sem abrir mão da rentabilidade de seus investimentos.

Entre os benefícios oferecidos estão:

Maior Disponibilidade de Limite: Ampliação do limite de crédito para compras pontuais, com a possibilidade de escolha entre receber pontos, cashback em conta corrente ou reinvestimento.
Flexibilidade de Uso: O valor bloqueado é liberado automaticamente quando o limite adicional não é mais necessário, permitindo um uso mais eficiente dos recursos.
Sem Tarifas Adicionais: Não haverá custos associadas à vinculação dos investimentos para garantir o aumento do limite.

A nova funcionalidade visa a proporcionar um uso inteligente do crédito e maior liberdade financeira para os clientes, consolidando-se como uma das poucas instituições a oferecer uma solução integrada entre crédito e investimentos.

Fonte: Banco do Brasil

BB recebe prêmio de excelência em relacionamento com o cliente

Publicado em: 08/11/2024

O Banco do Brasil recebeu o Troféu de Empresa de Excelência em Relacionamento com o Cliente na 24ª edição do Prêmio promovido pela Associação Brasileira de Telemarketing (ABT), além de conquistar outros cinco prêmios nas categorias: diversidade e inclusão; atendimento nas redes sociais; campanha de comunicação; inovação em processos e gestão de pessoas.

O Prêmio ABT é considerada a maior premiação em relacionamento com o cliente do Brasil. O seu propósito é reconhecer as melhores práticas e iniciativas de empresas no atendimento e na comunicação com os clientes, avaliando aspectos como inovação, eficácia e qualidade no relacionamento com o cliente. A cerimônia aconteceu, no final de outubro, em São Paulo.

Ouro
Categoria Diversidade e Inclusão
Autodeclaração de pessoa com deficiência no App e Menu PCD no TAA

Categoria Atendimento por Redes Sociais
Fatura sob medida – parcelamento inteligente

Prata
Categoria Campanha de Comunicação
Desconfiou que é golpe? Procure o BB

Categoria Inovação em Processos
Simplifique

Categoria Responsabilidade social e ambiental
Gestão de Calamidades Climáticas

Bronze
Categoria Gestão de Pessoas
+Gente: Ampliação da Rede Assessoramento e Especializada em Gestão de Pessoas

Diversidade e inclusão

Para proporcionar atendimentos mais inclusivos e customizados em seus canais de atendimento, o Banco do Brasil desenvolveu duas novas soluções para clientes com limitações físicas a autodeclaração de pessoas com deficiência (PcD) no APP para permitir aos clientes se identifiquem como deficientes visuais, auditivos, físico-motores, intelectuais ou com transtorno do espectro autista e também o Menu PcD nos TAAs que oferece mais autonomia aos clientes PcD nos no autoatendimento disponibilizando opções de acessibilidade como tela escura e navegação pelo teclado numérico.

Atendimento nas redes sociais

Também conquistando o ouro com o case: parcelamento inteligente proporciona uma experiência mais intuitiva e eficiente aos clientes, facilitando o acesso ao parcelamento de faturas de cartão de crédito via WhatsApp. Esse recurso visa aumentar a satisfação do cliente e ajuda a reduzir a taxa de inadimplência, além de aproveitar a familiaridade dos brasileiros com o canal, permitindo acesso a serviços financeiros essenciais sem a necessidade de instalar outro aplicativo. Isso torna o processo mais intuitivo e menos intimidante para aqueles que não estão acostumados com tecnologias mais complexas. De janeiro a maio de 2024, o Assistente Virtual no WhatsApp registrou 203,448 mil interações relacionadas ao parcelamento de fatura, resultando em mais de 21 mil parcelamentos gerados e um total de R$52 milhões em parcelamentos de fatura de cartão de crédito.

Campanha de comunicação

A campanha de comunicação do Banco do Brasil “Desconfiou que é golpe? Procure o BB”, premiada com o troféu de prata, utilizou diferentes meios de comunicação como TV, rádio e plataformas digitais para conscientizar os clientes sobre os riscos de golpes financeiros e orientar sobre como identificar e evitar fraudes.

A mensagem central foi reforçar a ideia de que, diante de qualquer dúvida ou situação suspeita, o banco é o melhor aliado para resolver ou orientar sobre o problema, promovendo não só a confiança nas operações, mas também a proteção dos clientes. Esta conquista reforça o compromisso do BB em educar e orientar nossos clientes sobre segurança e prevenção a fraudes e golpes.

Inovação em processos

O case “Simplifique”, também premiado com o troféu de prata, reafirmou ser uma prática inovadora em processos operacionais e gestão eficiente ao buscar atender às necessidades e expectativas dos clientes, gerando impactos positivos nos resultados do negócio.

A Plataforma Simplifique foi criada para ser o elo entre nossos funcionários e os gestores de processos, produtos e serviços, facilitando a identificação de soluções. A Plataforma também contribui para a sustentabilidade ao digitizar processos, reduzir o uso de papel e diminuir a emissão de dióxido de carbono. Ademais, impulsiona a inovação ao otimizar produtos e processos com ideias inovadoras dos funcionários, gera eficiência operacional ao eliminar etapas desnecessárias em processos e mitiga riscos.

Gestão de pessoas

O Case +Gente: ampliação da Rede Assessoramento e Especializada em Gestão de Pessoas foi um marco para o aprimoramento das relações, da escuta, das ações e interações. A sustentabilidade do Banco depende das pessoas e da qualidade do nosso ambiente relacional. Com essa ampliação e a criação de uma nova Gepes Atendimento pretendemos ouvir melhor e interagir mais prontamente. O índice de satisfação acima de 97% e resolutividade superior a 95% e incremento nos índices de engajamento são reflexo do cuidado com a experiência do funcionário. Mais proximidade, centralidade nas pessoas, mais tecnologia e melhor jornada de atendimento, para que as pessoas possam brilhar.

Responsabilidade social e ambiental

O projeto Gestão de Calamidades Climáticas foi desenvolvido pela BB Seguros com o objetivo de oferecer um atendimento ágil, eficiente e com o padrão de excelência necessários em situações de emergência, garantindo não apenas a proteção dos segurados e o atendimento de necessidades imediatas, mas também promovendo um impacto positivo para a comunidade afetada.

Neste ano, durante o período de enchentes no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, foi possível entender a importância desse projeto na prática. Uma estrutura inédita foi mobilizada para atender nesse cenário desafiador, tendo sido deslocados mais de 100 peritos para os locais impactados, disponibilizando canais exclusivos de atendimento no WhatsApp e Central de Atendimento e implementadas esteiras diferenciadas para dar agilidade à condução dos processos. O conjunto dessas ações possibilitou o atendimento de mais de 5 mil segurados e a execução de R$ 250 milhões em sinistros pagos.

Além do reconhecimento no Prêmio ABT, podemos observar o impacto positivo dessa atuação refletido no aumento de 4,4 pontos no NPS Relacional, verificado nos últimos seis meses no Rio Grande do Sul. O aprendizado com o projeto já repercute em aprimoramentos no portfólio de produtos, nas ferramentas, nas jornadas de atendimento e demais esferas do nosso trabalho.

Fonte: Banco do Brasil

BB leva sustentabilidade, tecnologia, cultura e esporte para o Rec´n´Play

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Criar uma solução que permita a identificação de equipamentos descartados, sem a necessidade da avaliação de um humano, é o desafio que o Banco do Brasil traz para o Rec’n’Play 2024, que aconteceu de 6 a 9 de novembro, em Recife. O BB esteve presente por todo o bairro do Recife durante todos os dias, com a Arena .BB (Ponto BB), a Árvore BB – que já virou referência do Banco em grandes eventos, na Arena de Negócios, no Cais do Sertão e em vários outros pontos do Recife Antigo.

Mais de 40 representantes do Banco do Brasil marcaram presença em rodas de conversas, palestras, mesas redondas, workshops, experiências, mentorias e como jurados em pitches. Entre os nomes, Marisa Reghini, vice-presidente de negócios digitais e tecnologia; Bob Burnquist, skatista multicampeão patrocinado pelo BB; Pedro Bramont, diretor de meios de pagamentos; e uma série de executivos e especialistas.

Hackathon BB

O Hackathon BB, feito em parceria com a Reeecicle, entidade que já beneficiou cerca de 600 instituições com a doação de mais de 8 mil computadores, traz como desafio a apresentação de uma solução que facilite a coleta e o manejo sustentável de resíduos eletrônicos, por meio de reconhecimento de imagens dos objetos que serão doados como descarte.

Cada equipe deveria ter cinco participantes, sendo, no mínimo, uma do sexo feminino. As três melhores soluções foram premiadas.

Arena .BB

A Arena .BB foi palco de 20 eventos do Rec’n’Play. As palestras versam sobre os mais diversos temas, desde gestão de pessoas, passando por cultura, games, inovação, economia criativa, IA, robótica e sustentabilidade. Uma delas, por exemplo, é a “Ponto BB – Um ambiente de experiência figital”, que aconteceu nos dias 6 e 7 de novembro, com Aglailton Soares, executivo de soluções e benefícios para clientes PF do BB.

Ser parte do maior evento de tecnologia a céu aberto da América Latina tangibiliza a estratégia idealizada para o .BB, que é integrar a sociedade com o que há de mais novo em termos de experiências físicas e digitais, atuação no ecossistema social e econômico da região, além de ser diferente de tudo o que há no mercado. A Arena .BB proporciona o compartilhamento de conhecimento e a troca de ideias, usando tecnologia de palestra muda para conviver com o atendimento do dia a dia na agência e incentivar o uso do espaço pela comunidade local.

Árvore BB

A Árvore BB é o ponto de partida das experiências que os recifenses tiveram com o Banco do Brasil durante o Rec’n’Play. Localizada em frente ao prédio do .BB, na avenida Rio Branco, a Praça J.Borges foi idealizada para servir como um ponto de encontro e descompressão, para o público recarregar as energias e realizar conexões. É onde o público pôde vivenciar experiências inovadoras, como conversar com a árvore e saber mais sobre o BB em um papo com a IA generativa, participar de oficinas de xilogravura com o artista Baccaro Borges, ganhar uma caricatura desenhada por um robô, participar de sessão de autógrafos com Bob Burnquist, assistir a apresentações culturais regionais, e aprender sobre descarte consciente de eletrônicos e em troca ganhar brindes exclusivos (techback), em parceria com Reeecicle.

Rolê que Rende

O Rolê que Rende, a plataforma de educação financeira do BB, também esteve na Árvore BB. Ele é um game interativo, em que se pode aprender sobre finanças a partir dos interesses das crianças e jovens, seja em cultura, música, esportes ou jogos. À medida que avançam, os jogadores aprendem a poupar e a planejar para realizar seus sonhos futuros.

Esporte e mais ativações

No Cais do Sertão, o público pôde fazer personalização de skates e equipamentos, reforçando o apoio do BB à cultura e ao life style do skate. No game Caça aos Cartões, cartões do Banco do Brasil estarão espalhados evento, como parte do jogo. Quem completar os desafios, ganha um brinde exclusivo.

Fonte: Banco do Brasil

Movimento consegue proteger gratificação de caixas na Justiça e no ACT

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Muitos funcionários e funcionárias do Banco do Brasil ainda seguem com dúvidas se está assegurada a gratificação de caixas executivos. E a resposta é sim. A manutenção do direito foi uma das principais pautas neste ano da Campanha Nacional dos Bancários, em mesa de negociação entre o BB e os representantes dos trabalhadores, para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do banco público.

“Nós garantimos a incorporação da gratificação aos salários dos caixas que exerciam a função em janeiro de 2021 e que, à época da reforma trabalhista (novembro de 2017), já a exerciam por 10 anos ou mais, tanto no ACT quanto na Justiça”, explica a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e diretora da Contraf-CUT, Fernanda Lopes.

A conquista mais recente na Justiça sobre o caso aconteceu no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10), no dia 4 de setembro.

“Ainda em 2021, nós entramos, em nome da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro/Contraf-CUT, na Justiça e conseguimos uma liminar contra o banco que, na época, fez uma reestruturação e retirava esse direito dos caixas executivos. Então, conseguimos tutela antecipada, que protegia os trabalhadores contra a decisão unilateral do BB de eliminar a função de caixa. O banco recorreu e, mais tarde, quando o processo chegou no TRT10, no dia 3 de agosto deste ano, o tribunal cassou a liminar. Ingressamos com embargos de declaração, insistindo na liminar, e, no dia 4 de setembro, o TRT10 aceitou o pedido do movimento sindical”, explica a assessora jurídica da Contraf-CUT, Renata Cabral, sócia do escritório Crivelli Advogados.

Fernanda Lopes recorda ainda que, quando saiu a primeira decisão do TRT10, em 3 de julho, desfavorável aos trabalhadores, foi também o dia em que começaram as negociações entre os bancários e o BB para a renovação do ACT. “Naquela mesa, conseguimos que o banco se comprometesse que não faria nenhuma modificação até a conclusão da campanha salarial. E, ao final das negociações, que duraram cerca de três meses, conseguimos avanços, especialmente a inclusão do parágrafo 4º na cláusula 12”.

O parágrafo mencionado é claro: “Aos funcionários admitidos antes de 11/1/2021 que, nesta data ocupavam a função de caixa executivo e que, em 11/11/2017 já haviam completado pelo menos dez anos de exercício de função gratificada, fazem jus ao pagamento da gratificação de caixa calculada de forma mensal enquanto subsistir a nomeação. Em caso de destituição da função, a pedido do funcionário ou por decisão do banco, fazem jus à incorporação da gratificação, sendo autorizada a compensação do seu valor com aquele devido pelo exercício da nova função comissionada.”

Em outras palavras, explica a advogada Renata Cabral, enquadrando-se nas condições acima, os funcionários terão a gratificação garantida, ainda que deixem de exercer a função de caixa caso concorram e passem para outra função no banco.

Quanto à decisão judicial, o TRT impôs, ainda, obrigações específicas ao Banco do Brasil, que são as seguintes:

“a) em relação aos trabalhadores admitidos antes de 11/1/2021 que na data do julgamento dos recursos ordinários (3/7/2024) ocupavam a função de caixa executivo, abster-se de aplicar o novo modelo de atuação, designação e remuneração dos caixas executivos, sob pena de multa mensal correspondente ao valor da gratificação de caixa executivo por empregado prejudicado, a incidir após o decurso de quinze dias contados da publicação desta decisão;

b) em relação aos trabalhadores admitidos antes de 11/1/2021 que, na data do julgamento dos recursos ordinários (3/7/2024), ocupavam a função de caixa executivo e que, em 11/11/2017, ainda não haviam completado dez anos de exercício de função gratificada, pagar a gratificação de caixa calculada de forma mensal enquanto tais empregados não forem formalmente destituídos do cargo de caixa executivo, com reflexos sobre FGTS, férias acrescidas de um terço, 13º salários e contribuições em favor da PREVI;

c) quanto aos trabalhadores admitidos antes de 11/1/2021 que, na data do julgamento dos recursos ordinários (3/7/2024), ocupavam a função de caixa executivo e que, em 11/11/2017, já haviam completado pelo menos dez anos de exercício de função gratificada, pagar a gratificação de caixa calculada de forma mensal enquanto tais empregados não forem formalmente destituídos do cargo de caixa executivo, com reflexos sobre FGTS, férias acrescidas de um terço, 13º salários e contribuições em favor da PREVI e; em caso de destituição da função de caixa executivo, incorporar a gratificação suprimida, nos termos da Súmula n.º 372, I, da Corte Superior Trabalhista, a ser apurada nos moldes dos Verbetes n.º 12 e 65 deste egrégio Regional, com repercussão sobre FGTS, férias acrescidas de um terço, 13º salários e contribuições em favor da PREVI; e

d) pagar reflexos das parcelas deferidas também sobre horas extras.”
Entenda o caso

No início de 2021, o Banco do Brasil anunciou uma reestruturação que incluía o fechamento de agências, redução de postos de trabalho e extinção da função de caixa, além do fim da gratificação para os escriturários que desempenhavam essa função. O movimento sindical tentou negociar com o banco, mas, após esgotar todas as tentativas de diálogo, recorreu à mediação do Ministério Público do Trabalho e, posteriormente, à Justiça.

Em fevereiro de 2021, o juiz Antonio Umberto de Souza Junior, da 6ª Vara da Justiça do Trabalho de Brasília, concedeu a liminar solicitada pela Contraf-CUT. O Banco do Brasil tentou reverter a decisão através de mandado de segurança e outros recursos, mas o Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou o pedido da empresa.

No dia 10 de novembro de 2023, uma audiência de conciliação foi realizada, mas não houve acordo devido à insuficiência da proposta apresentada pelo Banco do Brasil.

Em decisão, no final de 2023, a juíza substituta da 16ª Vara do Trabalho de Brasília/DF, Audrey Choucair Vaz, manteve a liminar concedida aos trabalhadores do Banco do Brasil, atendendo ao pedido da Contraf-CUT. A sentença proferida impedia a empresa de extinguir a função de caixa e mantinha o pagamento da gratificação associada. Na decisão de primeiro grau a magistrada destacou que retirar parte significativa da remuneração dos empregados de forma unilateral e imotivada seria arbitrário e excessivo, violando os princípios da razoabilidade e proporcionalidade.

Portanto, desde 2021, a tutela antecipada protege os trabalhadores contra a decisão unilateral do Banco do Brasil de eliminar a função de caixa.

Da sentença de primeiro grau, o BB apresentou recurso ao TRT10 e, em 03 de julho deste ano, o TRT10 cassou a tutela de urgência, mesmo tendo definido parâmetros parecidos com a sentença de primeiro grau.

Sem a liminar, havia brecha para que o banco implementasse o novo modelo de remuneração de imediato. A Contraf-CUT recorreu com embargos de declaração, insistindo na liminar de garantia da estabilidade financeira dos caixas executivos. Finalmente, no dia 4 de setembro, o TRT10 aceitou o pedido e a tutela antecipada, com alguns ajustes, voltou a viger.

Fonte: Contraf-CUT

BB apoia a redução da conta de luz dos brasileiros com operação inédita no setor energético

Publicado em: 01/11/2024

O Banco do Brasil participou de operação do setor energético com a finalidade de reduzir as tarifas de energia elétrica para consumidores em todo o Brasil. A operação, realizada em parceria com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), e outros quatro bancos, envolve a securitização de recebíveis, solução financeira que permite antecipar recursos futuros e destiná-los para a quitação de dívidas setoriais. A operação totaliza R$ 7,8 bilhões provenientes da securitização de recebíveis da privatização da Eletrobras.

Concretizada agora em outubro, essa transação é parte de uma estratégia governamental para promover a redução dos custos de energia elétrica para os brasileiros, substituindo as antigas operações Covid e de Escassez Hídrica, com uma nova estrutura que permitiu o barateamento do custo da operação, com um impacto estimado na conta de luz de até 10%.
A relevância dessa iniciativa vai além do impacto financeiro, já que traz benefícios diretos para a população, alinhada aos princípios de ASG (ambiental, social e governança).

Operação inovadora e de impacto nacional

A estratégia é resultado de um trabalho que começou no início de 2024 e foi estruturada ao longo de vários meses. O marco inicial foi a publicação da Medida Provisória n.º 1.212, em abril deste ano, autorizando a transação. A partir disso, o Banco do Brasil, juntamente com outros bancos do Sistema Financeiro Nacional, formou um sindicato para apresentar a proposta vencedora que culminou na execução da operação.

“A participação do Banco do Brasil nessa operação reforça seu papel estratégico no mercado e sua contribuição para o desenvolvimento sustentável do país. A estratégia construída foi essencial para antecipar as ações governamentais de redução das tarifas. O modelo de negócio é inovador, poderá ser replicado em outras estruturas de negócios”, destaca João Fruet, diretor de Corporate and Investment Bank do BB.

Fonte: Banco do Brasil

BB empresta R$ 100 bi para mulheres e elabora guidance inédito de equidade de gênero

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Depois de turbinar o crédito para mulheres, o Banco do Brasil quer ir além e mudar a ótica da equidade de gênero dentro e fora de casa. O conglomerado estuda estabelecer uma meta de empréstimos para o público feminino, o chamado guidance no jargão do mercado. O movimento é inédito no Brasil e pode provocar outros bancos a fazerem o mesmo.

“Nós já fomos o primeiro banco a ter uma meta ASG, de carteira de crédito sustentável, e, talvez, sejamos o primeiro a ter um guidance de equidade de gênero. Estamos estudando”, antecipa a presidente do BB, Tarciana Medeiros, em entrevista exclusiva ao Broadcast , durante passagem por Nova York (EUA).

Atualmente, os grandes bancos não têm um guidance específico para a concessão de crédito para as mulheres no Brasil. A prática também não é vista no exterior. Alguns conglomerados financeiros nos Estados Unidos, por exemplo, estabelecem metas pontuais para aumentar a representatividade feminina seja na organização ou na economia, mas métricas que foquem na equidade de gênero ainda não são uma praxe.

No Brasil, o Banco Central (BC) consolida as informações de empréstimos por gênero em seu relatório de economia bancária anual. O mais recente apontou crescimento do crédito para o sexo feminino levemente superior ao masculino em 2023. Mas, proporcionalmente, os homens ainda respondem por um volume maior. O saldo de crédito pessoa física junto ao público masculino era de R$ 2,179 trilhões ao fim do ano passado contra R$ 1,342 trilhão daquele referente a mulheres, conforme o BC.

Parte desse impulso tem vindo do BB. Nos últimos 20 meses, o banco emprestou mais de R$ 100 bilhões para mulheres. Para chegar em um volume dessa proporção, o primeiro passo foi mudar a comunicação com a clientela, passando a falar com esse público de uma maneira diferente, direcionada. “Antes, nós falávamos a mesma coisa para todo mundo”, lembra a banqueira.

Na prática, o trabalho começou antes. Primeira mulher a presidir o BB em mais de dois séculos, Medeiros adotou ações para povoar a alta liderança de mulheres, antes dominada por homens. O passo seguinte foi aproximar o banco da clientela feminina. O foco foi dar uma espécie de caminho das pedras para as mulheres conseguirem obter crédito no BB. Detalhes sobre as linhas disponíveis para diferentes usos bem como o custo de cada modalidade foram parte desse tête-à-tête com as tomadoras.

“A comunicação dirigida para as mulheres fez toda a diferença”, reconhece Medeiros. Segundo ela, após a iniciativa, as agências do BB identificaram uma maior demanda pelo público feminino em busca de crédito. O banco, por sua vez, começa a construir uma base de dados mais profunda bem como o histórico financeiro das mulheres atendidas.

A partir disso, vira um “ciclo virtuoso”, e o BB sai do diagnóstico para o dado concreto, diz Medeiros. Ou para ‘acabativas’, como a banqueira gosta de se referir aos resultados entregues. “Eu vou começar a entender de fato e mostrar em números o nível de inadimplência de empresas dirigidas por mulheres e aquelas geridas por homens, o nível de emprego e renda de empresas de mulheres que empregam mulheres”.

No fim do ano passado, o saldo de crédito das microempreendedoras individuais (MEI) pessoa física bateu o recorde de R$ 55,5 bilhões, segundo dados do BC. Já nos negócios chefiados por homens o volume era superior, de mais de R$ 77 bilhões. Além disso, desde que a base do BC foi criada, em 2016, a discrepância de valores emprestados entre para MEIs dos sexos masculino e feminino praticamente dobrou de tamanho.

No BB, as mulheres já são a maioria das clientes, representam 51% de uma base de 85 milhões. “Ora, se eu tenho 85 milhões de clientes e boa parte da população economicamente ativa passa pelo banco, eu tenho condições de, a partir desses dados, ajudar o sistema financeiro nessa construção de novos modelos [que enxerguem as mulheres]”, diz a presidente do BB.

Mais do que criar pontes para o crédito chegar na ponta a um maior número de mulheres, a base de dados do BB pode ajudar a munir o BC e ajudá-lo a capitanear uma transformação na forma como os bancos no Brasil fazem a análise de risco em suas carteiras de crédito, considerando o público feminino, explica Medeiros. Atualmente, diz, o modelo roda com foco em empréstimos para os homens. Como a mulher entrou depois no mercado de trabalho, o seu histórico é mais recente, justifica.

“Ainda há divergência entre renda de homens e mulheres na mesma função. Então, a análise de crédito de um homem e de uma mulher com a mesma profissão, também acaba saindo diferente porque eu não tenho o histórico de pagamento dela”, alerta.

Medeiros estima que, no horizonte de 60 meses, por exemplo, o banco vai ter um melhor histórico sobre qual linha de crédito é mais adequada para determinado perfil de renda da clientela feminina. O objetivo é construir uma base de dados confiável, auditável, e que essas informações sirvam de subsídios também para outros produtos voltados às mulheres, afirma.

“As informações que nós temos catalogadas do mercado financeiro que levam em consideração a participação da mulher são muito recentes e não são aproveitadas”, diz Medeiros, reforçando o caminho aberto que ainda existe para ser percorrido pelo sistema financeiro rumo à equidade de gênero.

Fonte: Invest Talk

Banco do Brasil: o tamanho do lucro no 3T24, segundo a Genial

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O Banco do Brasil (BBSA3) deve registrar lucro de R$ 9,4 bilhões no terceiro trimestre, expansão anual de 7,5%, mas leve retração de 0,6% em relação ao último trimestre, devido ao aumento no provisionamento no segmento rural, segundo a Genial Investimentos.

O balanço está previsto para o dia 13 de novembro após o fechamento.

Apesar da expansão, a corretora diz que o banco pode ter impactos financeiros negativos devido ao aumento na inadimplência — especialmente no setor agropecuário — baseado nos dados de crédito do Banco Central, referentes a agosto de 2024.

”Acreditamos que pressionará as despesas com provisões para devedores duvidosos”, disse a corretora.

A corretora continua reiterando a recomendação de compra com preço alvo para o final de 2024 em R$ 34, potencial de alta de 29,3%.

‘’Estimamos um ROE de 20,5%, com uma leve retração de -0,61 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior e -0,33 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado’’, disse.

Além disso, a corretora projeta que a Receita Líquida de Juros (NII) atinja R$ 26,5 bilhões, aumento 11,9% na comparação anual, ficando no centro da faixa do guidance de 10% a 13% e acima da carteira de crédito (+9,7% a/a).

Para a receita com tarifas, é esperado que continue apresentando um bom ritmo de crescimento, alcançando R$9,2 bilhões no 3T24, uma expansão de 4,4% comparado ao trimestre anterior e 6,5% em relação mesmo período do no passado.

Projeta ainda crescimento de receita alinhado à expansão de sua carteira de crédito (+9,7% no mesmo período do ano passado) e com foco em segmentos menos arriscados devido ao ciclo de alta da Selic.

Em relação à carteira de crédito, também é esperado um crescimento mais modesto de 1,2% em relação ao mesmo período do ano passado, devido ao atraso no lançamento do Plano Safra, ocorrido no final de julho e que levou com que agricultores adiassem a contratação de novos créditos para o plantio da safra 2024 e 2025.

Para a corretora, o Plano Safra 2024/25 trouxe um potencial positivo para o banco no segmento rural, fazendo com que a participação nos recursos equalizáveis do programa crescesse de 37% para 45%, atingindo R$ 60,18 bilhões, crescimento de 49,6% em comparação ao Plano Safra 2023/24.

Fonte: Money Times

Bancária do BB que foi descomissionada vence ação e recebe mais de R$ 244 mil

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Uma bancária que foi descomissionada pelo Banco do Brasil recebeu mais de R$ 244 mil, após vencer ação ajuizada pelo Sindicato dos Bancários de Bauru e Região.

Em dezembro de 2019, após exercer por quase 17 anos cargos comissionados, a gerente teve a gratificação de função retirada pela instituição, sendo reconduzida ao cargo de escriturária. Apesar do BB alegar que o descomissionamento decorreu pelo seu desempenho insatisfatório no atingimento de metas, a realidade foi diferente. A instituição optou por descomissionar a trabalhadora dias antes da avaliação que demonstraria seu bom rendimento, portanto, não houve justo motivo para supressão da gratificação.

Estabilidade financeira

Considerando que a gratificação foi recebida por quase duas décadas, o juiz relator Renato Henry Sant’anna concluiu que a bancária faz jus à incorporação do valor, em respeito ao princípio da estabilidade financeira.

A Súmula 372, I, do TST define que: “I – Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira”.

Assim, em acórdão, a 9ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região determinou que o BB promova a incorporação da gratificação de função, restabelecendo o pagamento da parcela. Além disso, condenou a instituição ao pagamento das parcelas vencidas do valor incorporado desde a supressão até a incorporação.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Bauru e Região

BB negocia R$ 11 bi com multilaterais e bate recorde em captação externa no ano

Publicado em: 29/10/2024

O Banco do Brasil está em negociação de R$ 11 bilhões junto a organismos multilaterais para apoiar a agenda de desenvolvimento econômico e sustentável no País. Dentre as operações estão dois projetos voltados à bioeconomia: o primeiro é com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no valor de US$ 250 milhões, e outro com o Banco Mundial, de US$ 420 milhões.

Neste ano, o BB já obteve mais de R$ 9,5 bilhões em captações no exterior, um volume recorde e que está sendo canalizado para financiar projetos de infraestrutura, energia e sustentabilidade no País. O banco levantou recursos com organismos multilaterais e bancos nacionais de desenvolvimento (NDBs, na sigla em inglês) de diferentes partes do mundo, incluindo chinesas como o China Development Bank, e americanas, a exemplo da Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (MIGA), do Banco Mundial.

Em setembro, a alta cúpula do banco esteve em reuniões em Nova York para novas captações estimadas em cerca de R$ 5 bilhões para financiar projetos que enderecem a agenda climática e o agronegócio sustentável no País.

“O banco tem trabalhado em uma agenda sustentável há muitos anos, quando outros players ainda não estavam tão abertos a esta temática”, diz o vice-presidente de Negócios de Atacado do BB, Francisco Lassalvia, em entrevista ao Broadcast , às margens das reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, em Washington.

Em Washington, os executivos do BB cumprem uma agenda com cerca de 40 reuniões com bancos e organismos internacionais. Os encontros anuais do Fundo são importantes uma vez que permitem estreitar o relacionamento com players estrangeiros e, consequentemente, abrir caminhos para novos acordos que possam atrair recursos do exterior para financiar projetos que apoiem o crescimento do Brasil, diz Lassalvia, que lidera a delegação do banco na capital americana.

O executivo lembra que, no início, o BB teve um trabalho mais duro para endereçar a agenda sustentável mundo afora e desbravar novas operações no mercado. Mas admite que os frutos têm sido relevantes, a exemplo da captação recorde no exterior neste ano, e que vai ajudar a financiar a agenda de desenvolvimento no País. “Consolidamos uma posição importante para ser a ponte para muitos players estrangeiros que querem investir no Brasil”, diz Lassalvia.

Ele cita, como exemplo, um desembolso no valor de US$ 100 milhões a partir de uma captação junto ao canadense BMO, no mês passado. Os recursos foram destinados ao financiamento à exportação de produtos sustentáveis e agricultura de baixo carbono. No total, a linha com o BMO prevê US$ 200 milhões em dinheiro novo.

Em paralelo, o BB foi o banco escolhido para operacionalizar o Eco Invest, programa de hedge cambial do governo e que visa a atrair recursos para projetos sustentáveis de longo prazo, lançado em parceria com o BID. No primeiro leilão, foram alavancados R$ 45 bilhões em financiamentos a projetos sustentáveis.

“Esperamos poder usar o recurso para oferecer opções de financiamento de baixo custo a nossos clientes. O Ecoinvest é mais uma importante fonte de financiamento”, conclui Lassalvia.

Fonte: Invest Talk

Banco do Brasil, Itaú e Bradesco são as três marcas mais valiosas do Brasil

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Itaú, Banco do Brasil e Bradesco são as marcas mais valiosas do país em 2024. Os 3 bancos estavam no top 3 do ranking da Brand Dx de 2023.

Eis abaixo o valor de marca de cada um:

Itaú: R$ 47 bilhões;
Banco do Brasil: R$ 37,5 bilhões; e
Bradesco: R$ 28 bilhões.

O Itaú, 1º lugar do ranking tanto em 2023 quanto em 2024, aumentou 6% de seu valor no período, passando de R$ 44,2 bilhões para R$ 47 bilhões.

O Banco do Brasil, 2º colocado, não teve uma grande variação, aumentando só 0,2% de seu valor em 1 ano. Foi de R$ 37,4 bilhões para R$ 37,5 bilhões.

Mesmo sendo a 3ª empresa mais valiosa do Brasil, o Bradesco perdeu 16% de seu valor de 2023 para 2024. Passou de R$ 33,5 bilhões para R$ 28 bilhões no período.

A Vale foi a empresa que mais cresceu percentualmente em seu valor de marca. Teve alta de 91% de 2023 para 2024, passando de R$ 1,4 bilhão para R$ 2,7 bilhões.

Já a empresa que mais caiu em valor foi a Americanas, que passou de R$ 4,8 bilhões em 2023 para R$ 3,6 bilhões em 2024 –queda de 25%.

O valor das 112 marcas mais valiosas no Brasil cresceu 10% em 2024 em relação a 2023, passando de R$ 532 bilhões para R$ 586 bilhões.

O valor de marca considera a capacidade de monetizar a percepção que os clientes têm. É diferente do valor de mercado, que se refere a quanto uma empresa ou produto está valendo para o mercado. Também é diferente das ações da empresa.

Fonte: Poder 360

BB participa de Fórum de Comércio e Investimentos no G20

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O Banco do Brasil participou do grupo de técnico (GT) e da reunião ministerial de comércio e investimentos do G20, ocorrido nesta semana, em Brasília. O evento reuniu as maiores economias do planeta e importantes organizações internacionais para discutir questões econômicas e sociais, em busca de soluções para os desafios globais.

Durante o evento, o BB enfatizou as ações estratégicas alinhadas aos temas tratados no G20, destacando que, no último ano, desembolsou cerca de 22 bilhões de dólares em linhas internacionais para apoio aos clientes atuantes no comércio global. O Banco reafirmou seu compromisso com um comércio internacional mais justo e igualitário em consonância com os temas tratados no fórum. Exemplo disso é o Programa Primeira Exportação que já capacitou e habilitou 1300 micro e pequenas empresas a operarem no mercado internacional.

A atuação do BB junto às empresas estrangeiras que desejam investir no Brasil também foi destaque, já que o Banco oferece assessoria completa em operações de project finance relacionadas aos segmentos de energia e infraestrutura no país. O Banco do Brasil é o principal parceiro estratégico do comércio exterior brasileiro, oferecendo um portfólio completo de soluções que atendem às necessidades de exportadores, importadores e dos integrantes de suas cadeias de valor.

“Estamos presentes em vários países do G20, com operações na Argentina, Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Alemanha, Portugal e Áustria, e o único banco brasileiro com agência na China. Além disso, o BB está presente em Grand Cayman e no Paraguai e operando com diversos bancos correspondentes e parceiros no mundo todo. Em cada um desses países onde o Banco está presente, atua fortalecendo as relações comerciais e de investimentos com o Brasil, financiando as cadeias globais de valor, o que por sua vez contribui para segurança alimentar, geração de empregos, redução da pobreza, e com o fluxo global de suprimentos em diversos países.” afirma Juliano Marcatto, gerente geral da Unidade de Negócios Internacionais do BB.

E o Banco do Brasil quer ir além. “Estamos aprofundando estudos para identificar oportunidades de atuação em novos países que tenham fluxos de comércio e investimentos expressivos com o Brasil e que sejam relevantes para os negócios de nossos clientes, afinal, temos que estar onde nossos clientes estão”, avalia Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do BB.

Jornada da Sustentabilidade

Em consonância com tudo que foi tratado no fórum, o Banco apresentou ainda o projeto a Jornada de Sustentabilidade Internacional, projeto que será lançado ainda este ano, e que está sendo desenvolvido para os exportadores brasileiros, clientes do BB. O objetivo é fomentar a adoção de práticas ASG nas empresas exportadoras para que elas permaneçam competitivas e conquistem novos mercados internacionais. A Jornada incluirá capacitação digital, workshops e assessoria nos temas ASG, como: mercado de carbono, selos verdes, descarbonização e finanças sustentáveis.

Mulheres no Mundo

Ações voltadas ao fortalecimento das mulheres nos negócios internacionais também foram destaque do BB durante participação no Fórum. Sabendo que as mulheres enfrentam obstáculos adicionais para participar do comércio internacional, o BB lançou neste ano uma nova edição do programa Mulheres no Mundo, que, em parceria com a Apex-Brasil, já impactou 400 empresas lideradas por mulheres e apoia a inserção delas no mercado internacional, através de capacitação digital e assessoria para a 1ª exportação.

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Banco do Brasil amplia benefícios para cartões Premium

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O Banco do Brasil anuncia novidades para seus clientes de cartões Premium. A primeira é a ampliação para até quatro visitas anuais gratuitas às salas VIP para portadores dos cartões Ourocard Visa Infinite, proporcionando aos viajantes mais oportunidades de desfrutar de espaços exclusivos. Este benefício também se estende ao Smiles Visa Infinite.

A segunda novidade diz respeito ao incremento na pontuação dos cartões da categoria Premium. Agora, os clientes que possuem o Ourocard Visa Infinite, Ourocard Mastercard Black, Ourocard Elo Nanquim ou Ourocard Elo Nanquim Diners podem acumular até 3 pontos por dólar em suas compras: 2 pontos em compras nacionais e 3 em internacionais. Isso possibilita um acúmulo mais rápido e eficiente, à medida que os clientes concentrem seus gastos nos cartões elegíveis do Banco do Brasil. Para os cartões Ourocard Elo Nanquim Diners, a pontuação permanece em 2,2 pontos por dólar para compras no Brasil. Já para o cartão Elo Nanquim, a nova pontuação de 2,0 pontos por dólar no país entrará em vigor a partir de 01/02/2025.

“No BB, nossa missão é a de evoluir nosso portfólio de forma contínua, seja proporcionando melhorias em produtos e funcionalidades, ou agregando experiências e benefícios que nossos clientes realmente valorizem. A ampliação de acessos gratuitos às salas VIP e a pontuação diferenciada em compras são reflexos dessa política, e evidenciam nossa ambição de sermos o cartão principal na mente e carteira dos nossos clientes, seja ela física ou digital”, diz Raquel Ferrari, gerente executiva de cartões no Banco do Brasil.

As novas vantagens se somam a outras já implementadas para clientes com cartões Premium da Instituição. Entre elas, destacam-se o IOF reduzido para 1,1% em compras no exterior e a facilidade do Parcelamento de Compra à Vista. Esta última é especialmente valiosa para quem compra em sites internacionais que normalmente não oferecem parcelamento, permitindo dividir a compra em até 12 vezes pelo App BB. Esses diferenciais chegam no período mais importante do ano para o comércio, com a proximidade da Black Friday e Natal e prometem aumentar o engajamento dos clientes com os cartões do BB.

Acesso gratuito às salas VIP

Para acessar as salas VIP com os cartões Ourocard Visa Infinite e Smiles Visa Infinite, basta baixar o App Visa Airport Companion, disponível na App Store e Google Play para iOS e Android, e cadastrar o cartão. Após o login, o cliente pode localizar a sala VIP de sua preferência. O cartão deve estar ativo na função crédito e habilitado para transações no exterior. Um QR Code será gerado para permitir o uso da sala VIP.

Alternativamente, os clientes podem optar por utilizar o benefício em restaurantes disponíveis em mais de 450 aeroportos em 140 países, além de aproveitar descontos em restaurantes, lojas, serviços e muito mais.
Os cartões Ourocard Elo Nanquim, Elo Nanquim Diners e Mastercard Black do BB também oferecem acesso a salas VIP de forma gratuita. Acesse https://www.bb.com.br/site/pra-voce/cartoes-de-credito/use-ourocard/sala-vip/ e confira as condições.

Pontuação diferenciada

Com a pontuação diferenciada, é possível acumular 3 pontos por dólar em compras internacionais, mesmo quando realizadas a partir do Brasil. Os pontos acumulados podem ser utilizados de forma flexível para trocas por passagens aéreas, hospedagens ou outros produtos e serviços, permitindo que o cliente economize em viagens e despesas, já que os pontos podem cobrir custos que normalmente seriam pagos em dinheiro.

Para receber a recompensa, o cliente deve realizar a compra e pagar a fatura em dia. Os pontos são acumulados com base nos gastos e creditados automaticamente após o pagamento da fatura, conforme regras do Programa de Relacionamento do BB.

Para mais informações sobre esses e outros benefícios Ourocard, acesse bb.com.br/meucartao

Fonte: Banco do Brasil

Operação desmonta esquema de fraudes bancárias no Banco do Brasil

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Uma operação da Polícia Civil, que ocorre nesta terça-feira (29), visa desarticular um esquema de fraudes bancárias. Segundo apurado, o prejuízo causado pelo grupo seria de mais de R$ 40 milhões.

Os agentes da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) buscam cumprir seis mandados de busca e apreensão, na capital, na Baixada Fluminense e no estado do Mato Grosso.

Os alvos são integrantes de uma organização criminosa altamente especializada na prática de invasão de dados, alteração de informações cadastrais e subtração de valores diretamente do sistema do Banco do Brasil.

As investigações conduzidas pela DRF revelaram que a quadrilha contava com a colaboração direta de um gerente da instituição financeira, lotado no Mato Grosso, um funcionário da área de tecnologia da informação e terceirizados do banco.

Esses colaboradores facilitavam a inserção de scripts maliciosos nos sistemas, permitindo que os criminosos acessassem remotamente computadores da instituição e obtivessem controle sobre informações sigilosas.

Com esse acesso, os envolvidos realizavam transações bancárias fraudulentas em nome dos clientes, cadastravam equipamentos, alteravam dados cadastrais e modificavam dados biométricos.

Fonte: Enfoco

Banco do Brasil reabre contratação de crédito via Procred 360

Publicado em: 18/10/2024

Após um desembolso inicial acima de R$ 120 milhões entre os meses de julho e agosto, o Banco do Brasil reabriu nesta quarta-feira, 16, as contratações do BB Capital de Giro Pronampe Procred 360, agora amparado pela publicação da Lei 14.995, de outubro de 2024. Na primeira etapa da oferta da solução de crédito, o BB atendeu aproximadamente 4 mil pequenas empresas.

Com taxas reduzidas, o BB Capital de Giro Pronampe Procred 360 é voltado para empresas e microempreendedores individuais (MEI) com faturamento anual de até R$ 360 mil. Além disso, a linha de crédito incentiva o empreendedorismo feminino e tem limites ampliados para empresas com mulheres dirigentes ou como sócias majoritárias.

O Procred 360 faz parte do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e visa democratizar o acesso ao crédito para MEI e microempresas.

Procred 360 segue com as mesmas condições especiais

O BB Capital de Giro Pronampe Procred 360 conta com garantia facilitada do Fundo Garantidor de Operações (FGO) e taxas de juros reduzidas: Selic + 5% ao ano. O limite de contratação diferenciado para empresas que tenham mulheres como sócia-dirigente ou sócia majoritária também permanece: até 50% da receita bruta anual (RBA) registrada na Receita Federal no ano de 2023, com valor máximo de até R$ 150 mil. Os demais públicos seguem com teto de até 30% da RBA do ano passado, valor máximo de contratação.

Para contratar a linha, basta a empresa compartilhar seu faturamento anual com o BB pelo site do e-CAC e entrar em contato com qualquer agência. A sócia ou sócio administrador da empresa deve ter acesso ao portal Gov.br, com conta nível Prata ou Ouro, e deve compartilhar o faturamento fiscal do ano de 2023. O procedimento é feito no site do e-CAC (cav.receita.fazenda.gov.br), da Receita Federal.

Soluções para as pequenas empresas

Para apoiar o crescimento das pequenas empresas, o Banco do Brasil vai além da oferta de serviços tradicionais. O BB conta com sua ampla rede especializada, com mais de 7,2 mil funcionários dedicados às MPEs, e oferece uma gama de soluções inovadoras e diferenciadas, que passam por assessoria, capacitação e benefícios exclusivos.

O Liga PJ – uma plataforma de capacitação e apoio ao empreendedorismo – conta com conteúdo e benefícios abordando temas como liderança, planejamento, habilidades empresariais, produtividade, finanças, entre outros.

Outra solução diferenciada que o Banco do Brasil disponibiliza é o Painel PJ, uma plataforma online multisserviços que facilita a gestão do caixa dos clientes do BB. Isso significa que os clientes podem acessar todas as informações de boletos, Pix, transferências e cartões, tanto do BB quanto de outras instituições, em um só lugar. Em 2024, o BB lançou também a Área de Recomendações Inteligentes (ARI), que utiliza inteligência artificial para oferecer recomendações personalizadas para os clientes a partir dos dados do seu fluxo de caixa.

O Banco do Brasil também possui o seu programa próprio de relacionamento para as pequenas empresas. O Benefícios BB Empresas é um programa de relacionamento em que os clientes pessoa jurídica acumulam pontos na contratação e utilização de produtos e serviços do BB e que podem ser trocados por diversos benefícios.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil lança Poupança Social para pagamento de benefícios

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O BB lança uma nova conta digital para pagamento dos benefícios sociais, a Poupança Social. Com a solução, os beneficiários passam a ter acesso às principais transações oferecidas pelo Banco, como Pix, transferências, pagamento de contas, recarga de celular, compras com cartão digital e saques, inclusive na rede de correspondentes bancários Mais BB.

A conta é aberta de forma automatizada pelo ente público responsável pelo programa social. Os beneficiários podem ativar a conta diretamente pelo app BB. Os novos usuários cadastram suas senhas digitalmente. Para os beneficiários que já possuem conta no BB, uma nova variação de poupança é aberta, permitindo a utilização de cartões e senhas já existentes.

A Poupança Social contempla programas pagos pelas esferas municipal, estadual e federal com objetivos distintos, como custear aluguel, medicamentos, alimentação, material escolar e tantas outras necessidades. Os recursos podem ser destinados a público vulnerável ou para quem necessita de ajuda para ampliar perspectivas futuras, desde mulheres em situação de violência doméstica até um pequeno futuro atleta.

Para o vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB, José Ricardo Sasseron, “Além de parceiros do Setor Público, somos também parceiros da sociedade. Quando lançamos soluções como a Poupança Social, que possibilita o acesso ao crédito de forma rápida e segura, reforçamos nosso compromisso de sermos presentes na vida das pessoas. Atuamos para promover inclusão financeira e social, autonomia e dignidade”.

O atendimento aos beneficiários pode ser realizado pela Central de Relacionamento BB (4004-0001, opção 4), ou pelo chatbot BB no WhatsApp, cadastrando o número 4004-0001 e iniciando conversa com o tema Poupança Social, além de informações disponíveis no site bb.com.br/poupancasocialbb.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil: Aplicativo chega a 24 mi usuários, e crédito via app soma R$ 46 bi este ano

Publicado em: 13/10/2024

O aplicativo do Banco do Brasil chegou a 24 milhões de usuários pessoas físicas, de acordo com o banco. Neste ano, até aqui, a liberação de crédito através desse canal ultrapassou a casa dos R$ 46 bilhões, enquanto a captação de recursos foi de R$ 76 bilhões e a prestação de serviços, de R$ 1,8 bilhão.
O banco afirma que o aplicativo permite ter um entendimento melhor dos clientes, o que abre possibilidades de geração de negócios.

“Conhecer nossos clientes permite melhorarmos o atendimento, a comunicação e o relacionamento, oferecendo soluções, produtos e serviços mais adequados à realidade de cada um”, diz em nota a gerente geral da Unidade de Canais de Atendimento do BB, Bárbara Freitas.

A instituição tem uma versão do aplicativo especificamente para clientes jovens, com menu mais enxuto, atendimento integrado via WhatsApp e ferramentas de educação financeira. Em paralelo, tem aplicativos específicos para os cartões Ourocard e para a plataforma de investimentos.

“Investimos continuamente para escalar o uso do App BB e potencializar nossa relevância, oferecendo soluções financeiras robustas e novas experiências, como o Shopping BB e o Minhas Finanças, solução de gestão financeira pessoal”, diz o gerente geral de Tecnologia e líder das Plataformas Tecnológicas do banco, Wilson Garcia.

Fonte: UOL

Parceria entre BB e UBS completa quatro anos com mais de 740 operações formalizadas

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A parceria entre Banco do Brasil e UBS, no banco de investimento UBS BB, está completando quatro anos neste mês de outubro, e já alcança a marca de mais de 740 transações, somando R$ 800 bilhões, entre fusões e aquisições, emissões de dívidas no Brasil e no exterior e outros serviços de mercado de capitais. As instituições somam forças que se complementam: a abrangência global do UBS, com atividade nos principais centros financeiros do mundo, e o alcance local do Banco do Brasil.

A atuação conjunta do BB e do UBS BB já acumula operações em todos os segmentos de negócios, e vem gerando resultados crescentes, permitindo oferecer mais oportunidades aos clientes BB. O número de transações deve aumentar nos próximos meses, aproveitando a janela pós eleições americanas.

Nova em idade, mas já uma adulta nas posições que ocupa nos rankings de mercado de capitais. De acordo com a fornecedora global americano-britânica de dados e infraestrutura do mercado financeiro – Refinitiv, o banco de investimento foi o primeiro em número de Deals de M&A (Mergers and Acquisitions – processos de fusões e aquisições) neste ano.

O UBS BB também alcançou a segunda posição em volume de International DCM (recursos captados por empresas brasileiras por meio das emissões de títulos de dívida no exterior) em 2024, de acordo com a Bond Radar. Já entre as captações locais, o UBS BB está entre as três maiores em volume captado, de acordo com o ranking Anbima para DCM local.

Para João Fruet, diretor do Corporate and Investment Bank do BB, a parceria tem trazido ganhos relevantes aos negócios do BB. “Estamos muito animados com os negócios realizados. O UBS BB tem se destacado sendo uma das maiores forças do mercado de capitais brasileiro, unindo força de balanço local com expertise global de estruturação e distribuição. Isso tem proporcionado aos clientes Corporate do BB oferta de soluções sob medida para cada situação e necessidade, auxiliando na atração de novos investidores para as operações tanto no Brasil quanto no exterior”.

Daniel Barros, CEO do UBS BB, destaca que a parceria começou com dois pés direitos. “Foi uma mudança de patamar tanto para o UBS como para o BB, basta comparar os rankings antes da parceria. Hoje contamos com mais produtos, mais sofisticação e conseguimos competir pela liderança de igual para igual. Como costumo falar, temos o melhor time do mercado de capitais brasileiro (nosso one team, one dream!) e isso faz toda a diferença para nossos clientes.

Para os próximos anos da parceria, a ideia é acelerar ainda mais os negócios em busca da liderança nos rankings dos serviços oferecidos.

Sobre o UBS BB

Banco de investimento único, que surge da união de duas forças que se complementam: a abrangência global do UBS, com atuação nos principais centros financeiros do mundo, e o alcance local do Banco do Brasil, presente em 99% dos municípios do país. Reunimos, assim, a solidez e o conhecimento local com a capacidade de abrir portas em mercados internacionais, o que nos torna ímpares e nos posiciona entre as instituições líderes do nosso segmento. Temos o propósito de impulsionar o crescimento sustentável das empresas. Por isso, nesse novo banco, nossos clientes encontram soluções inovadoras, experiência em consultoria e execução de operações financeiras e conexão com os mercados internacionais. Como banco de investimentos privado, assessoramos as empresas na captação de recursos, na viabilização de projetos e na criação de valor. Atuamos como Global Banking, desenvolvendo soluções financeiras adequadas aos objetivos das empresas, e Global Market, ajudando os clientes a tomarem as melhores decisões de investimento.

Fonte: Banco do Brasil

BB firma acordo internacional para estreitar relações econômicas e comerciais entre Brasil e Itália

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O Banco do Brasil, a Cassa Depositi e Prestiti (CDP), banco de desenvolvimento italiano, e o SACE, grupo segurador da Itália, assinam Memorando de Entendimento (MoU, na sigla em inglês) para estreitar as relações bilaterais entre os dois países e estimular oportunidades de negócios que tenham impacto positivo nas questões ambiental, social e de governança no Brasil. A assinatura ocorre durante participação do BB no Fórum Empresarial Itália-Brasil, realizado nesta quarta-feira, 9, na sede da Fiesp, em São Paulo.

O memorando prevê apoio mútuo para criação de novas oportunidades de mercado e de financiamentos para o desenvolvimento em território brasileiro, que podem incluir captação de recursos do CDP com garantia da SACE, a serem utilizados em projetos sustentáveis e na recuperação econômica do Rio Grande do Sul após os danos causados pelas chuvas na região. Pelo MoU, os signatários se comprometem também a realizar dois eventos anuais para integração entre empresas italianas e clientes empresariais do BB, a fim de oportunizar negócios.

Para José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial, “Brasil e Itália têm uma longa e histórica relação de amizade e cooperação. A maioria das empresas italianas tem uma atuação sólida e relevante no Brasil, abrindo grandes oportunidades para negócios sustentáveis. Essa é a nossa prioridade. Também temos a oportunidade de reforçar nossas captações sustentáveis de recursos, juntamente com Cassa Depositi e Prestiti, fomentando nossa carteira de empréstimos sustentáveis e contribuindo para a transição para uma economia mais verde e inclusiva no Brasil, ao mesmo tempo em que aprimoramos nossas relações comerciais com a Itália, por meio da SACE.”

Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado, afirma que “o BB tem atuado fortemente em acordos com instituições e grupos internacionais, como SACE e CDP, com o intuito de mobilizar novas fontes de financiamento. Este MoU objetiva incrementar o fluxo comercial entre empreendedores ítalo-brasileiros, além da captação ser direcionada para operações com impacto ambiental, social e de governança positivos para o Brasil, notadamente no estado do Rio Grande do Sul, afetado pelas enchentes em abril deste ano”.

Banco do Brasil – com mais de 120 mil colaboradores em todo o mundo e com mais de 5 mil pontos de atendimento no país, o Banco do Brasil se importa com a sustentabilidade, com compromissos públicos para um futuro mais sustentável, com metas ousadas até 2030 e alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e Acordo de Paris. Apoiamos nossos clientes, parceiros e sociedade na transição para uma economia mais verde e inclusiva, com ações de destaque em crédito sustentável, mercado carbono, captações ESG e ações em prol da diversidade e inclusão social. Em junho de 2024, a Carteira de Crédito Sustentável do Banco do Brasil atingiu R$ 358,4 bilhões de saldo, um crescimento de 11% em 12 meses. Deste montante, R$ 150 bilhões alocados em negócios sociais. A carteira de financiamento para energias renováveis do BB ultrapassou os R$ 15,4 bilhões em junho de 2024 (ante R$ 13,2 bilhões em março de 2023), crescimento de 16,6% em 12 meses. O Banco possui, na carteira de bioeconomia na Amazônia Legal, saldo de R$ 1,4 bilhão, considerando apenas os produtos amazônicos. Ao final do primeiro semestre, são mais de 670 mil hectares preservados em projetos de carbono, na metodologia de desmatamento evitado (REDD+).”

CDP – Instituição Promocional Nacional Italiana e a Instituição Financeira para a Cooperação Internacional para o Desenvolvimento confiada pelo Estado italiano para promover o desenvolvimento sustentável da Itália e dos países parceiros. O CDP apoia o crescimento económico, a inclusão social e a transição ecológica, investindo na inovação, na competitividade empresarial, nas infraestruturas e no desenvolvimento local. Para mais informações visite: www.cdp.it.

SACE – grupo segurador e financeiro italiano controlado diretamente pelo Ministério da Economia e Finanças, especializado em apoiar empresas e o sistema económico nacional através de uma ampla gama de ferramentas e soluções para apoiar a competitividade em Itália e no mundo. Há mais de 45 anos, o Grupo SACE tem sido o parceiro de referência para empresas italianas que exportam e crescem em mercados estrangeiros. Também apoia o sistema bancário, facilitando o acesso das empresas ao crédito com as suas garantias financeiras, apoiando a sua liquidez e investimentos para a competitividade e sustentabilidade no âmbito do New Deal Verde italiano, a começar pelo mercado interno. A SACE opera em todo o mundo com 13 escritórios em países-alvo do Made in Italy, com o objetivo de construir relacionamentos com as principais contrapartes locais e facilitar negócios com empresas italianas através de instrumentos financeiros dedicados. Com uma carteira de operações seguradas e investimentos garantidos no valor de 260 mil milhões de euros, o grupo apoia cerca de 50.000 empresas, especialmente PME, no seu crescimento em Itália e em aproximadamente 200 países em todo o mundo. Contatos com a mídia SACE | mediarelations@sace.it

Fonte: Banco do Brasil

BB aposta em IA e hiperpersonalização para transformar o CX

Publicado em: 12/10/2024

No CONAREC 2024, o Banco do Brasil (BB) detalhou um processo de transformação digital pelo qual passou recentemente. Nele, a instituição implementou tecnologias de Inteligência Artificial (IA) em busca do conceito de “hiperpersonalização”, a fim de melhorar a experiência geral de uso de suas plataformas para todos os seus 87 milhões de clientes.

Segundo Dalton Spadotto, Gerente Executivo do Projetos do Banco do Brasil e uma das pessoas que liderou a mudança, a ideia do bando era a de atender, de forma eficaz, as necessidades específicas de cada consumidor, integrando e automatizando processos que, antes, tomavam tempo demais de seus usuários.

Transformação digital e modernização tecnológica

A conceitualização do projeto, segundo o gerente, começou com o mapeamento de empresas que pudessem oferecer soluções de IA para fins de automação processual. Depois de uma busca detalhada, o Banco do Brasil fechou uma parceria com a A5 Solutions, que instalou a plataforma Nice CXOne e unificou todos os canais de atendimento ao cliente. Com isso, todas as frentes de relacionamento com o cliente – WhatsApp, app dedicado e até atendimento presencial em agências – passou a funcionar dentro de um único ecossistema digital.

Um dos pilares dessa transformação é a hiperpersonalização. O BB adotou a abordagem de oferecer soluções sob medida para cada cliente, com base em seu perfil e momento de vida. “Nosso objetivo é entregar o produto certo no momento certo”, explica Spadotto. A tecnologia garante que clientes recebam ofertas personalizadas, como crédito para novos empreendedores ou soluções de investimento para clientes mais experientes.

Hiperpersonalização

Bancos normalmente promovem pesquisas demográficas – que consideram fatores como localização, idade, renda gerada versus gastos despendidos, por exemplo – para determinar qual produto seria mais interessante para oferecer a esse ou aquele cliente. Isso tem um nome no campo da Experiência do Consumidor (CX): “personalização”.

A “hiperpersonalização”, consequentemente, seria o passo seguinte a tudo isso: o que o Banco do Brasil fez, essencialmente, foi incluir mais pilares de análise dentro desse processo, por meio da Inteligência Artificial. Outros parâmetros que entram nessa avaliação incluem, por exemplo, o tipo de interações anteriores que um cliente teve com a instituição, como ele foi atendido, o seu feedback da experiência e mais.

Assim, a ideia mudou para o plano de ação, com o BB entregando produtos e ofertas mais assertivas ao perfil de cada cliente.

Inteligência Artificial em foco

A IA teve um peso fundamental nessa transformação: embora ainda não aplicada a todas as áreas do banco, ela já está integrando o atendimento ao cliente de forma otimizada. Chatbots, URA cognitiva e IA em tempo real são algumas das soluções que o BB pretende expandir. “Estamos preparados para usar a IA onde for mais eficaz”, comenta Spadotto.

Os números comprovam o sucesso dessa transformação: houve uma redução de 72% no abandono de ligações e uma economia de 41 mil horas de trabalho no primeiro ano de implementação. A satisfação dos clientes, medida pelo Net Promoter Score (NPS), aumentou 10% no canal de voz, o que reforça a eficácia da modernização e da integração dos serviços.

O BB não planeja parar por aqui. A instituição já está trabalhando em novas integrações de chat e mídias sociais, além de expandir o uso de IA para melhorar ainda mais a omnicanalidade. “Nosso compromisso vai além do lucro”, afirma Spadotto, “Queremos melhorar a experiência do cliente e contribuir para o desenvolvimento do Brasil”.

Fonte: Consumidor Moderno

Banco do Brasil lança Programa Pecuária Mais Sustentável

Publicado em: 07/10/2024

Está disponível em todas as agências do Banco do Brasil o Programa Pecuária Mais Sustentável, que visa integrar a concessão de crédito para recuperação de áreas degradadas com tecnologia, rastreabilidade, sustentabilidade e elevação da lucratividade da pecuária nacional, alinhado ao Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistema de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis – PNCPD. O Programa é uma solução inovadora no mercado, reforçando a vanguarda do Banco do Brasil, e antecipando ações frente ao Regulamento do Sistema de Auto Regulação Bancária (SARB) número 26 de 2023, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que regulamenta a gestão do Risco de Desmatamento Ilegal, com vigência a partir de dezembro de 2025.

O novo programa Pecuária Mais Sustentável é um aprimoramento do Programa Pecuária do Futuro, e prevê a participação de toda cadeia: dos pecuaristas fornecedores diretos e indiretos aos frigoríficos e abatedouros, agregando diagnóstico, planejamento, auxílio na contratação de operações, comercialização de crédito carbono, rastreabilidade e bonificação adicional por animal rastreado.

O Banco do Brasil irá apoiar produtores que buscam maior sustentabilidade na atividade, principalmente no que se refere à recuperação de pastagens degradadas. “Temos a missão de auxiliar na aceleração do PNCPD, que tem por objetivo recuperar o total de 40 milhões de hectares em um prazo de 10 anos, sendo a sustentabilidade o elemento prioritário do Programa.”, explica Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do Banco do Brasil. “Agregamos tecnologias, ferramentas e conhecimentos dos nossos parceiros para criar um modelo inovador, gerando receitas adicionais ao pecuarista. Estamos trabalhando para engajar os clientes a investir em ativos sustentáveis, que aliam rentabilidade às melhores práticas ambientais, sociais e de governança”, acrescenta Lage.

Parcerias

Os produtores participantes do Programa Pecuária Mais Sustentável terão o apoio da Traive, fintech investida do Banco do Brasil e líder em tecnologia para produtos financeiros no setor agrícola. A plataforma da empresa, que faz uso de Inteligência Artificial proprietária e modelos especializados no agronegócio, aprimora a avaliação de risco de crédito, reduzindo significativamente a probabilidade de inadimplência.

A gestão dos empreendimentos será realizada pela iRancho, agtech de gestão pecuária, que auxilia o processo de tomada de decisões, o controle dos animais, insumos e custos. Além disso, permite manejo do rebanho de forma mais ágil e eficaz, promovendo o bem-estar animal, a conversão em ganho de peso rápido e o aumento da produtividade.

A rastreabilidade do animal é realizada através do SafeBeef, uma tecnologia blockchain que permite a inserção do produtor no protocolo exigido pela indústria compradora e adequação à nova regulamentação.

Adicionalmente ao programa anterior existente e para auxiliar os produtores no diagnóstico, planejamento e monitoramento dos empreendimentos dedicados a pecuária de corte, a IDGEO, empresa de monitoramento por satélite e uso de radares, irá disponibilizar mapas de aptidão para tomadas de decisões dos pecuaristas em relação as áreas que necessitam de recuperação e/ou a conversão em área agrícola, floresta ou integração lavoura, pecuária e floresta. Além disso, a solução também é capaz de monitorar a eficácia da recuperação do solo ou a realização de eventual supressão de área legal.

No que se refere à avaliação e elaboração de projetos envolvendo créditos de carbono, a MyCarbon, subsidiária da Minerva Foods, atua no projeto efetuando a avaliação da área e os respectivos critérios de elegibilidade relacionados a implantação das melhores práticas de agropecuária de baixo carbono, gerando ganhos de eficiência, aumento de produtividade e contribuindo para o meio ambiente.

Desembolso

Na safra 2023/2024 Foram desembolsados R$ 6,37 bilhões para a recuperação de áreas degradadas, o que representa cerca de 1,6 milhão de hectares atendidos.

Fonte: Banco do Brasil

Deterioração no agro liga sinal amarelo para BB e BB Seguridade

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O agronegócio não vive o seu melhor momento, em meio à queda dos preços dos grãos. O cenário fraco do setor, considerado o carro chefe das exportações brasileiras, foi evidenciada pelo aumento do número de recuperações judiciais, entre elas a AgroGalaxy (AGXY3) e Portal Agro.

E além das empresas, outras duas companhias dependem fortemente do setor: BB Seguridade (BBSE3) e Banco do Brasil (BBAS3). A estatal é a principal fornecedora de crédito para o agro e deverá ter impactos, vê o BTG Pactual em relatório enviado a clientes.

Em sua carteira recomendada mensal, o banco optou por retirar BBSA3 argumentando que o risco de um terceiro trimestre mais fraco do que o esperado aumentou, sendo o principal motivo os maiores NPLs (que representa os empréstimos bancários que não foram pagos pelos seus clientes) e provisões provenientes de seu portfólio de agronegócios.

O banco já sentiu impactos do agro mais fraco nos números do segundo trimestre, quando o lucro somou R$ 9,5 bilhões.

Segundo o BTG, dados do Banco Central corroboram o maior pessimismo. Em agosto, houve um salto de 30 bps (pontos-base) nos NPLs do sistema para empréstimos rurais individuais, onde o BB detém a maior fatia de mercado.

Para julho, o BB foi o único banco incumbente a mostrar deterioração em seus empréstimos com classificação EH (+18 bps m/m), um proxy para qualidade de ativos.

“De fato, embora seja desafiador tirar conclusões importantes de apenas um mês de dados, o BB também está abaixo de nossas estimativas para o terceiro trimestre, tendo desempenho inferior ao de seus pares”, diz.

Ainda segundo o BTG, embora o Plano Safra tenha sido positivo, o feedback sugere que o plano enfrentou atrasos, com um início mais fraco/lento do que o esperado.

Nesta safra, o Governo Federal destinou R$ 400,59 bilhões destinados para financiamentos, aumento de 10% em relação à safra anterior.

“Dada a redução nos preços das commodities, os agricultores têm operado com margens mais apertadas e estão esperando cuidadosamente o momento certo para vender suas colheitas, pagar dívidas existentes e tomar novos empréstimos sob o Crop Plan”, diz.

Ademais, o BTG diz que os efeitos climáticos atrasaram o plantio de novas colheitas, impactando ainda mais a decisão de tomar novos empréstimos.

Nos cálculos dos analistas, isso deve se traduzir em resultados do terceiro trimestre de crescimento mais fraco dos empréstimos, maiores inadimplências e provisões para o segmento rural, embora alguma aceleração do crescimento dos empréstimos ainda possa ser vista no quarto trimestre (setembro já mostrou melhora).

O banco projeta lucro líquido de R$ 9,5 bilhões para o BB (ROE de 21%), estável em relação ao trimestre anterior.

“No entanto, com base nas questões descritas acima, não descartamos uma contração nos lucros. Para 2025, uma taxa Selic mais alta deve fornecer alguma melhora de margem, o que pode compensar as leituras mais negativas dos resultados do terceiro trimestre sozinhos”.
BB Seguridade pode sofrer também?

Na visão do BTG, com o BB tendo mais dificuldade em originar empréstimos rurais neste trimestre, isso também deve levar a um menor crescimento de prêmios rurais emitidos para seu braço de seguros, o BBSE.

“Os produtos de seguros rurais são frequentemente vendidos de forma cruzada durante o processo de empréstimo, já que os fazendeiros geralmente estão procurando plantar novas safras”.

No entanto, dizem, como os resultados do terceiro trimestre são impulsionados por prêmios ganhos (acumulados ao longo do tempo e com efeitos positivos de carryover do forte crescimento dos prêmios de vida de crédito do primeiro semestre), o impacto do EPS (lucro por ação, na sigla em inglês) para o trimestre deve ser limitado.

“Mas se os prêmios rurais emitidos não acelerarem nos próximos meses, o impacto nos lucros naturalmente crescerá em relevância”, discorre.

No geral, o BTG espera que BBSE tenha lucro líquido do terceiro trimestre em linha, em torno de R$ 2 bilhões a 2,1 bilhões (10% no trimestre e estável no ano), semelhante ao que os dados da SUSEP de julho indicaram.

“Há risco de queda na orientação de crescimento dos prêmios emitidos deste ano (8-12%) devido à dinâmica do segmento rural, mas a orientação de crescimento dos resultados operacionais não relacionados a juros (ex-holding) (5-10%) deve terminar o ano no ponto médio (ou até um pouco mais alto)”, diz.

Fonte: Money Times

BB Digital Week debate tecnologias sustentáveis em sua terceira edição

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Entre os dias 29 a 31 de outubro, o Banco do Brasil promoverá a terceira edição do BB Digital Week (BBDW), que será realizado no Ulysses Centro de Convenções, em Brasília. Consolidado como um dos principais eventos sobre tecnologia, inovação, negócios e sustentabilidade do país, o BBDW é gratuito e aberto à participação do público, com oportunidades para mercado, governo e para o mundo acadêmico. As inscrições podem ser feitas pelo portal do evento.

O tema desta edição é “Tecnologias Sustentáveis na Era da Multiexperiência”. A programação conta com palestras de especialistas, painéis e workshops divididos em nove trilhas de conhecimento:

  • Agile
  • ASG & Pessoas
  • Governança & Gestão de TI
  • Cibersegurança & Proteção de Dados
  • Experience
  • Inovação
  • Infraestrutura
  • Desenvolvimento
  • IA & Analytics

O BBDW terá mais de 80 palestras e mais de 130 painéis de debate, com influencers de diversos nichos, especialistas de mercado e especialistas do próprio Banco do Brasil.

Entre as principais atrações, estão personalidades como Isabela Matte, Kondzilla, Leandro Karnal, Marcos Piangers e Paulo Silveira.

Estrutura

A expectativa é que o evento deste ano alcance o número de 21 mil pessoas em três dias de realização. Nas edições passadas, em 2022 e 2023, o BBDW reuniu mais de 16 mil participantes no total.

Para atrair e acolher esse público, o BB prepara uma estrutura com mais de 10 mil m² de área, com 13 espaços para conteúdos simultâneos, arena gamer, espaço para hackathons, área gastronômica, lounges e estandes para interação com grandes empresas – como BB Seguros, Cateno, Elo, IBM, Microsoft, Oracle, entre outras.

SERVIÇO:
BB DIGITAL WEEK (BBDW)
Evento do Banco do Brasil sobre tecnologia, inovação, negócios e sustentabilidade.
Data: 29, 30 e 31 de outubro
Horário: das 8h às 20h
Inscrições: pelo portal https://bbdw.com.br (vagas limitadas)
Local: Ulysses Centro de Convenções
Painéis, palestras e workshops: a participação será por ordem de chegada em cada sala

Fonte: Banco do Brasil

Hub Financeiro do BB para Amazônia soma R$ 1,5 bilhão em financiamentos

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O Banco do Brasil já contabiliza R$ 1,5 bilhão em saldo de financiamentos voltados para a bioeconomia na região da Amazônia legal. Os dados são referentes à estratégia de atuação do Hub financeiro de bioeconomia, lançado em abril, em parceria com o Instituto Clima e Sociedade (ICS), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Ministério do Meio Ambiente (MMA), que prevê injetar crédito para fomento da sociobioeconomia. A expectativa do BB é que esse valor chegue a R$ 5 bilhões de saldo até 2030, impactando positivamente a vida de cerca de 2 milhões de pessoas que vivem na região, com trabalho e renda a partir de produtos amazônicos.

O Hub Financeiro é um espaço físico localizado em Belém e, a partir deste mês, também em Manaus, que conta com a estrutura do próprio Banco e serve como base para agentes de crédito e correspondentes bancários especializados, uma vez que os atendimentos do Hub são prestados por funcionários do Banco do Brasil, auxiliados por Correspondentes Bancários (Coban) e Agentes de Crédito Rural (ACR). Esse hub foi implementado no primeiro semestre deste ano e possui atendimento “figital”, que centraliza todas as iniciativas relacionadas à bioeconomia, ofertando o produto financeiro adequado para os públicos de relacionamento do BB e disponibiliza assistência técnica, sempre que necessário.

“O Hub Financeiro vai injetar novos recursos para a região, contribuindo para geração de 11 mil empregos e preservando mais de 1 milhão de toneladas de CO2, contribuindo para a manutenção da floresta em pé. Estamos falando de uma atuação relevante do BB, em que conseguimos chegar não somente nos grandes produtores, mas sobretudo nas cooperativas, associações e agricultura familiar, aumentando a renda e a qualidade de vida das pessoas. Além disso, daremos ainda mais ênfase em energia Renovável, com financiamento à conectividade e no financiamento à exportação”, afirmou a presidenta do BB, Tarciana Medeiros, ressaltando o protagonismo do BB com boas práticas bancárias sustentáveis na Amazônia.

De acordo com o vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial, José Ricardo Sasseron, o BB quer criar soluções inovadoras para a realidade da Amazônia legal que é bastante peculiar se comparada à algumas regiões do país. “Já como primeiro resultado da estratégia do Hub, tivemos crescimento da carteira de aproximadamente 30% em 7 meses, somando no total R$ 1,5 bilhão em crédito no bioma amazônico. Apoiamos nossos clientes, em especial os pequenos produtores, cooperativas e agricultores familiares , não somente com o crédito mas também com orientação e assistência técnica especializada em cadeias produtivas como as da castanha do Brasil, do Cacau, do Açaí, do Café, da Piscicultura e outras culturas regionais”, explica.

O Hub tem gerado reflexo direto também na carteira de crédito sustentável do Banco, que atingiu mais de R$ 360 bilhões de saldo contratados em linhas de crédito com predominância de alta adicionalidade ambiental e social.

O Hub conta com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a partir do desembolso do valor de US$ 250 milhões captados recentemente pelo BB junto ao Banco para ser direcionado ao fomento da bioeconomia na região da Amazônia Legal. O programa prevê condições diferenciadas de acesso ao crédito, inclusive com a estruturação de componentes garantidores que atuarão com a função de democratizar o acesso para agricultores familiares.

Além disso, o Hub conta com cooperação técnica com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) para estimular o desenvolvimento socioeconômico sustentável de comunidades da região amazônica. O objetivo é promover o fortalecimento e a inclusão produtiva de associações e cooperativas a partir de projetos de bioeconomia. A parceria dará apoio técnico e financeiro a projetos de bioeconomia que respeitem as boas práticas ambientais e a cultura locais. O uso de tecnologias sociais e ações nas áreas de geração de renda, educação e meio ambiente serão prioritários.

Carteira de Crédito Sustentável do Banco do Brasil já ultrapassou a marca de R$ 360 bilhões de saldo
Com mais de 120 mil colaboradores em todo o mundo e com mais de 5 mil pontos de atendimento no país, o Banco do Brasil se importa com a sustentabilidade, com compromissos públicos para um futuro mais sustentável, com metas ousadas até 2030 e alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e Acordo de Paris. Apoiamos nossos clientes, parceiros e sociedade na transição para uma economia mais verde e inclusiva, com ações de destaque em crédito sustentável, mercado carbono, captações ESG e ações em prol da diversidade e inclusão social.

A Carteira de Crédito Sustentável do Banco do Brasil já ultrapassou a marca de R$ 360 bilhões de saldo, um crescimento de mais de 11% em 12 meses. Deste montante, R$ 150 bilhões alocados em negócios sociais. A carteira de financiamento para energias renováveis do BB ultrapassou os R$ 15,4 bilhões em junho de 2024 (ante R$ 13,2 bilhões em março de 2023), crescimento de 16,6% em 12 meses. O Banco possui, na carteira de bioeconomia na Amazônia Legal, saldo de R$ 1,4 bilhão, considerando apenas os produtos amazônicos. Ao final do primeiro semestre, são mais de 670 mil hectares preservados em projetos de carbono, na metodologia de desmatamento evitado (REDD+).

Fonte: Banco do Brasil

BB realiza operação inédita de captação de US$ 800 milhões em NY

Publicado em: 27/09/2024

Na tarde desta terça-feira, 24 de setembro, em Nova Iorque, o Banco do Brasil realizou uma operação inédita de captação de US$ 800 milhões com garantia da MIGA (Multilateral Investment Guarantee Agency / Agência Multilateral de Garantia de Investimentos), que faz parte do Banco Mundial. A captação foi realizada junto aos bancos JPMorgan Chase Bank, Standard Chartered Bank, HSBC Bank e Crédit Agricole. Além disso, a operação contempla ainda uma doação de US$ 300 mil pela MIGA para projetos sociais junto a mulheres empreendedoras no campo e comunidades quilombolas e povos originários, desenvolvidos pelo conglomerado BB.

O BB utilizará os recursos para apoiar pequenos e médios agricultores que utilizem métodos de agricultura de baixo carbono, como plantio direto, por exemplo. São valores que ajudam a evitar até 11,8 milhões de toneladas de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e conservar aproximadamente 1 milhão de hectares de terra durante um período de 10 anos. Além disso, o valor captado fornecerá aos pequenos agricultores o financiamento necessário para acelerar a adoção de boas práticas e apoiar a transição do Brasil para uma economia de baixo carbono.

O BB é referência internacional em sustentabilidade e detém a liderança do agronegócio no Brasil. Com soluções inéditas e inovadoras, como é o caso dessa captação, estamos mostrando ao mundo que o agro e a sustentabilidade podem e devem andar juntos. Apoiar nossos clientes na transição para uma economia de baixo carbono com desenvolvimento socioeconômico é um compromisso nosso e queremos que possa inspirar cada vez mais instituições e investidores no Brasil e no Mundo, falou Tarciana Medeiros, presidenta do BB.

Esse é o primeiro empréstimo coberto pela MIGA a estar em conformidade com os princípios do Empréstimo Verde, a primeira transação da MIGA no Brasil desde 2014 e seu primeiro projeto de agricultura de conservação, tornando a operação inédita junto ao BB. Outro aspecto deste programa reside na sua natureza rotativa: após os empréstimos serem quitados, os agricultores se tornam elegíveis para solicitar novos empréstimos nos anos subsequentes, permitindo que eles sustentem suas operações agrícolas e atendam às suas crescentes necessidades financeiras durante todo o período de garantia.

Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do BB, destaca que “A garantia conquistada para o negócio traz a operação para um rating AAA. Isso reduz o custo de captação geral, tornando os preços mais competitivos no mercado. São recursos captados a partir de negociações com bancos internacionais e que serão destinados a financiar operações agrícolas no Brasil para plantio direto, com prazo de 10 anos”, explica.

Para José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Governo e Sustentabilidade do Banco do Brasil, o grande diferencial da linha é apoiar os pequenos produtores que necessitam de apoio e orientação para implementar melhores práticas no campo. Nesse sentido, ressalta Sasseron, o BB inaugurou, no início do ano, um HUB Financeiro de sociobioeconomia no norte do país buscando auxiliar pequenos produtores e cooperativas nas melhores práticas rurais e de preservação, o que está totalmente alinhado com essa operação realizada com garantia da MIGA. Ações como essas contribuem para o BB ser reconhecido com um dos Bancos mais sustentáveis do mundo.

“Este projeto visa a transformar os desafios climáticos em ações sustentáveis com impacto duradouro na sociedade. Ele também promove resultados positivos e mais eficientes para a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável. A iniciativa está incluída na estratégia de longo prazo do BB e totalmente alinhada com a Agenda 2030 da ONU a fim de contribuir para um progresso econômico mais justo, inclusivo e responsável,” disse Geovanne Tobias, CFO do BB.

“A MIGA tem o prazer de apoiar esse projeto inteligente para o clima no Brasil, com foco específico em pequenos e médios agricultores”, disse Hiroshi Matano, vice-presidente executivo da MIGA. “Nosso primeiro compromisso de longo prazo com o BdB, um dos maiores bancos da América Latina e líder em empréstimos para o agronegócio, é muito promissor na área de financiamento climático.”

“Estamos muito satisfeitos em executar a maior transação até o momento na América Latina sob o produto de garantia de Descumprimento de Obrigações Financeiras da MIGA e a primeira transação apoiada pela MIGA para um banco comercial globalmente,” disse John Meakin, chefe global de exportação e financiamento de agências na JP Morgan Payments. “Este financiamento da MIGA é fundamental para apoiar o plano de sustentabilidade do Banco do Brasil, promovendo boas práticas agrícolas e agricultura de baixo carbono e demonstra nosso compromisso com o Brasil e seu setor agrícola líder mundial em pequenos e médios produtores.”

Banco do Brasil – com mais de 120 mil colaboradores em todo o mundo e com mais de 5 mil pontos de atendimento no país, o Banco do Brasil se importa com a sustentabilidade, com compromissos públicos para um futuro mais sustentável, com metas ousadas até 2030 e alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e Acordo de Paris. Apoiamos nossos clientes, parceiros e sociedade na transição para uma economia mais verde e inclusiva, com ações de destaque em crédito sustentável, mercado carbono, captações ESG e ações em prol da diversidade e inclusão social. Em junho de 2024, a Carteira de Crédito Sustentável do Banco do Brasil atingiu R$ 358,4 bilhões de saldo, um crescimento de 11% em 12 meses. Deste montante, R$ 150 bilhões alocados em negócios sociais. A carteira de financiamento para energias renováveis do BB ultrapassou os R$ 15,4 bilhões em junho de 2024 (ante R$ 13,2 bilhões em março de 2023), crescimento de 16,6% em 12 meses. O Banco possui, na carteira de bioeconomia na Amazônia Legal, saldo de R$ 1,4 bilhão, considerando apenas os produtos amazônicos. Ao final do primeiro semestre, são mais de 670 mil hectares preservados em projetos de carbono, na metodologia de desmatamento evitado (REDD+).

JPMorgan Chase & Co. (EUA) – é uma empresa líder em serviços financeiros com sede nos Estados Unidos, com operações em todo o mundo. O JPMorgan Chase tinha US$ 4,1 trilhões em ativos e US$ 341 bilhões em patrimônio líquido em 30 de junho de 2024. A empresa é líder como banco de investimentos, em serviços financeiros para consumidores e pequenas empresas, bancos comerciais, processamento de transações financeiras e gestão de ativos. Sob as marcas JP Morgan e Chase, a empresa atende milhões de clientes nos EUA e muitos dos clientes corporativos, institucionais e governamentais mais importantes do mundo. A informações sobre JPMorgan Chase & Co. estão disponíveis em www.jpmorganchase.com

Standard Chartered Bank (Reino Unido) – é um banco internacional líder em operações internacionais que conecta os mercados mais dinâmicos do mundo e é de propriedade da multinacional financeira britânica Standard Chartered PLC, com US$ 825,8 bilhões em ativos consolidados (em 30 de setembro de 2023). O Grupo tem mais de 85.000 funcionários e operações em serviços bancários de consumo, corporativos e institucionais, além de serviços de tesouraria. O banco tem classificação A1 e A+ pela Moody’s e S&P, respectivamente.

HSBC Bank plc (Reino Unido) – é um banco multinacional universal e provedor de serviços financeiros que faz parte da holding multinacional britânica HSBC Holdings plc, com US$ 3 trilhões em ativos consolidados (em 30 de setembro de 2023). O Grupo é uma das maiores organizações de serviços bancários e financeiros do mundo, com cerca de 219.000 funcionários e escritórios em 62 países, atendendo cerca de 39 milhões de clientes em todo o mundo. O HSBC Bank tem classificação AA-, A1 e A+ pela Fitch, Moody’s e S&P, respectivamente.

Crédit Agricole CIB (França) – é o braço corporativo e de investimentos do banco francês Crédit Agricole Group, com US$ 2,6 trilhões em ativos consolidados (em 30 de setembro de 2023). O banco oferece uma ampla gama de produtos e serviços nas áreas de mercado de capitais, banco de investimento, financiamento estruturado, banco comercial e comércio internacional. O Crédit Agricole Group opera em 46 países e tem mais de 145.000 funcionários atendendo 53 milhões de clientes em todo o mundo. O grupo é o maior gestor de ativos da Europa e o décimo maior banco do mundo em total de ativos. O banco tem classificação A+, Aa3 e A+ pela Fitch, Moody’s e S&P, respectivamente.

World Bank Group Guarantees – iniciado em 2024, o World Bank Group Guarantees consolida todos os produtos de garantia e especialistas de todas as instituições do Grupo Banco Mundial na MIGA. Ele oferece um menu simplificado e abrangente de soluções de garantia, permitindo que os clientes selecionem o instrumento que melhor se adapta às suas necessidades. A plataforma simplifica processos, elimina redundâncias e oferece maior acessibilidade ao reduzir riscos de investimentos em países em desenvolvimento. Sua meta é aumentar a emissão anual de garantias do Grupo Banco Mundial para US$ 20 bilhões até 2030.

Fonte: Banco do Brasil

BB ultrapassa saldo de R$ 15 bilhões em carteira de energias renováveis

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A carteira de financiamento para energias renováveis do Banco do Brasil ultrapassou os R$ 15,4 bilhões, um crescimento de 16,6% em 12 meses. O BB tem um objetivo de que o saldo total desta carteira ainda dobre de tamanho até 2030, atingindo o volume de R$ 30 bilhões.

Apenas em Project Finance para projetos de usinas eólicas e para energia solar foram mais de R$ 8 bilhões. Especificamente para produtores rurais, pelo Programa Agro Energia, foram mais R$ 4,8 bilhões. Já com Micro e Pequenas Empresas, o volume de financiamento para energia renovável ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão neste ano. E, com pessoas físicas, foram mais de 24 mil projetos residenciais com energia renovável, num total de mais de R$ 700 milhões.

Gabriel Santamaria, gerente geral de Sustentabilidade Empresarial do BB, afirmou, durante painel realizado na Sede da ONU, em Nova Iorque, nesta quinta-feira, 19, que “a transição energética é tema central no cenário global atual, com implicações diretas no desenvolvimento econômico, passando de modo transversal pela sustentabilidade e por inovação tecnológica. “A energia renovável está presente em nossos compromissos públicos pela sustentabilidade, com foco no apoio pela descarbonização das atividades dos nossos clientes, apoiando na economia do país”, disse.

Em painel que debateu sobre powershoring, como estratégia empresarial que envolve a localização de plantas industriais em regiões que oferecem energia renovável, barata, segura e abundante, ele também destacou operações recentes do Banco, como no financiamento para construção de um complexo de energia solar de R$ 34,4 milhões em Goiás por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO); e destacou também o financiamento de R$ 500 milhões para a construção da usina térmica de gás natural UTE Manaus I, no Estado do Amazonas, através do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), com capacidade de 162,9 MW, minimizando impactos ambientais na região, substituindo antigas usinas a óleo.

“O papel do sistema financeiro é fundamental na transição para uma economia mais verde, inclusiva e menos intensiva em emissões de carbono. Nesse sentido, o BB tem atuado gerando valor a partir de negócios que apoiam nossos clientes gerando tanto valor econômico, por se tratar de uma energia mais barata para as plantas industriais, por exemplo, como com impacto ambiental positivo”, afirmou Santamaria. “O Banco do Brasil se importa com a sustentabilidade do país e, por isso, temos também a meta de atingir um volume de saldo da nossa carteira de crédito sustentável de R$ 500 bilhões até 2030. Hoje, este volume já está em R$ 360 bilhões, o que demonstra a capacidade do Banco de atuar pela sustentabilidade do país e pela inclusão social”, finalizou.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil amplia rede de agências, na contramão da “concorrência”

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Com o avanço da digitalização, os bancos criaram novas formas de atendimento ao público e muitos reduziram o número de agências. Um dos bancões brasileiros, no entanto, segue ampliando a rede de atendimento presencial.

O Banco do Brasil abriu 14 agências nos 12 meses encerrados em junho deste ano, enquanto Itaú, Bradesco e Santander enxugaram a estrutura de atendimento presencial no Brasil. Só no primeiro semestre, foram seis novos pontos de atendimento. Isto é, uma média de uma nova agência por mês.

Ao Investidor10, o Banco do Brasil explicou que a ampliação da rede de agências se deve à “estratégia fígital”, que busca a integração entre o físico e o digital. Segundo o BB, essa estratégia tem permitido “intensificar o relacionamento com os clientes, de forma cada vez mais personalizada, com produtos e serviços adequados a cada perfil”.

Por isso, apenas uma das 14 agências abertas nos últimos 12 meses foi do formato tradicional. As outras 13 são do tipo “digital e especializada”. “Entendemos que o modelo de agência atual tem um perfil especializado para cada segmento e perfil de cliente, trazendo proximidade, relevância e resolutividade para o relacionamento. Isso é coerente com nossa estratégia de cada vez mais hiperpersonalizar o atendimento e o relacionamento com o cliente”, comentou o BB.

O Banco do Brasil disse ainda que, ao decidir pela abertura de uma agência, avalia as regiões com potencial para novos negócios, notadamente nos segmentos em que tem liderança e ambição de crescimento.

O BB vê oportunidades, por exemplo, no mercado do agronegócio, médias e grandes empresas. Por isso, tem estrutura própria e especializada para atender esses clientes, seja essa estrutura física ou digital.

Na contramão dos pares

Os demais bancões listados na bolsa brasileira, por sua vez, têm adotado uma estratégia diferente e fechado agências. De acordo com os dados mais recentes, enquanto o Banco do Brasil abriu 14 agências nos 12 meses encerrados em junho, o Santander fechou 380 pontos de atendimento; o Bradesco, -277; e o Itaú, -175.

Já no primeiro semestre deste ano, o maior corte foi do Bradesco. Veja quantas agências cada banco abriu ou fechou no 1º semestre:

Banco do Brasil: 6;
Itaú: -142;
Bradesco: -185;
Santander: -170.

BB mantém maior rede de agências

Com isso, o Banco do Brasil se consolida como o banco com maior presença física do país. O Banco do Brasil tinha 3.998 agências ao final do primeiro semestre, sendo 3.172 agências tradicionais e 826 agências digitais e especializadas.

O número é maior inclusive do que o da Caixa Econômica Federal, que tinha 3.371 agências ao final do segundo trimestre de 2024. Além disso, supera em pelo menos 59% o total de agências mantido pelos outros bancões listados na bolsa brasileira.

Veja quantas agências cada bancão da B3 tinha ao final do 1º semestre:

Banco do Brasil: 3.998;
Itaú: 2.464;
Bradesco: 2.510;
Santander: 2.507.

Juntos, os quatro bancões listados na B3 tinham 11.479 agências ao final do primeiro semestre deste ano. São 818 a menos do que o registrado um ano atrás e 491 a menos do que no final de 2023.

Bradesco

Banco que mais enxugou a rede de agências no primeiro semestre de 2024, o Bradesco vem implementando um plano estratégico com o intuito de recuperar a sua rentabilidade.

O plano passa pela intensificação do atendimento digital, para reduzir custos, sobretudo no varejo. Contudo, também prevê o reforço do atendimento de segmentos mais rentáveis, como o de alta renda e o das pequenas e médias empresas.

Diante disso, o Bradesco disse, ao apresentar os resultados do segundo trimestre, que vem ajustando a presença física dentro da “proposta de aprimorar o modo de servir”.

“Fechamos agências tradicionais e ativamos ainda mais os nossos canais digitais e os nossos correspondentes bancários do Bradesco Expresso”, afirmou.

Santander

Já o Santander liderou o enxugamento nos 12 meses encerrados em junho, com o fechamento de 380 pontos de atendimento.

Ao apresentar os resultados trimestrais, o banco disse que tem fortalecido os canais de atendimento, “com constante evolução no digital, adicionando jornadas mais simples e maior interação no chatbot, avanços no atendimento remoto, com o uso de tecnologia e maior participação do chat humano”.

Além disso, o banco tem avançado com um “novo modelo comercial de lojas, que cada vez mais atua como um canal de conveniência e parte de uma oferta multicanal completa”.

Itaú

O Itaú, por sua vez, tem a menor rede de agências dentre os quatro bancões listados na bolsa brasileira. O banco fechou 175 agências em um ano e tinha 2.464 pontos de atendimento físico ao final do primeiro semestre.

“Avaliamos de maneira muito próxima o desempenho de nossas agências, verificando o fluxo de clientes e a geração de novos negócios, bem como a capacidade de reter e manter nossos clientes ativos, satisfeitos e se relacionando com o banco. Dessa forma, tivemos redução anual de 6,6% das agências físicas no Brasil”, afirmou, no balanço do segundo trimestre. (Fonte: Investidor10)

Fonte: FEEB PR

BB lança campanha para agro evitar pedidos de recuperação judicial

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O Banco do Brasil, segundo maior banco do país em ativos totais, iniciou em junho uma campanha para evitar pedidos de recuperação judicial, disse um executivo sênior nesta quarta-feira (25 de setembro), sob a leitura de que o processo, que ganhou impulso recente, é danoso para o setor.

Na semana passada, a varejista de insumos agrícolas e serviços AgroGalaxy protocolou um pedido de recuperação judicial, dando sequência a uma onda de pedidos que tem sido vista no país num cenário de preços de commodities em queda e ocorrência de eventos climáticos extremos, como inundações e secas sem precedentes.

“O processo de recuperação judicial pra produtores rurais não é saudável”, disse o vice-presidente de controles internos e gestão de riscos do BB, Felipe Prince. “Ele coloca em risco o patrimônio dos produtores, que são as terras, e ele fecha para eles a possibilidade de novas concessões de crédito. E o agronegócio é cíclico, você precisa de recursos para iniciar uma safra.”

Líder em crédito para o agronegócio no Brasil, com um “market share” de 50% entre produtores rurais, o Banco do Brasil tem engajado superintendentes nas principais praças produtoras em um “processo de conscientização” para “mostrar os malefícios e como isso pode, inclusive, criar uma ruptura na atividade econômica do produtor rural”.

Prince destacou como alternativa o auxílio a clientes por meio de medidas como extensão de dívidas e gestão de crédito. “Alguns produtores têm tomado algumas medidas, no meu modo de entender, irracionais e recorrido a esse processo”, afirmou o executivo, atribuindo parte das decisões à “advocacia predatória e processo de blindagem de patrimônio.”

Apesar de ter reconhecido a alta recente nos pedidos de recuperação judicial, Prince pontuou que o volume ainda é muito pequeno: dentre os mais de 700 mil produtores que compõem a carteira do banco, 150 estão em recuperação judicial.

De acordo com a Serasa, 321 empresas de produtos e serviços que se relacionam diretamente com o agronegócio pediram recuperação judicial no ano passado, alta de 82% sobre um ano antes. No primeiro trimestre deste ano foram mais 82 pedidos, mostraram dados divulgados pela empresa neste mês.

Em relação ao impacto dos eventos climáticos extremos, Prince pontuou que o banco de dados robusto do BB, com informações de safras agrícolas desde 1960, tem sido utilizado como insumo para predição de cenários futuros, aumentando a percepção sobre os riscos e impelindo a criação de alternativas para tentar mitigá-los.

Essa mesma base tem sido utilizada, em associação com inteligência artificialf e técnicas de georreferenciamento, para enxergar se produtores estão eventualmente invadindo áreas de produção.

“Em isso acontecendo e a gente pegando aqui no nosso monitoramento, a gente inclusive vence a dívida imediatamente, desclassifica do crédito rural, e por aí vai”, disse Prince.

A carteira de crédito sustentável do banco tem R$ 360 bilhões, sendo R$ 155 bilhões em agricultura sustentável. A meta é levar esses números a R$ 500 bilhões e R$ 200 bilhões, respectivamente, até 2030.

Foco ESG

Falando à Reuters por telefone de Nova York, onde o banco organizou nesta semana um evento para investidores em meio à Climate Week, Prince disse que a percepção generalizada é de que o Brasil está bem posicionado para se colocar como protagonista em sustentabilidade, sendo que o BB busca se firmar como player decisivo no mercado de crédito de carbono.

Na terça-feira, o banco anunciou que havia captado US$ 800 milhões junto ao JPMorgan Chase Bank, Standard Chartered Bank, HSBC Bank e Crédit Agricole para financiar pequenos e médios produtores que usam métodos de agricultura de baixo carbono.

Após a emissão de US$ 750 milhões em títulos sustentáveis no mercado internacional em março deste ano, a terceira associada a compromissos ambientais, sociais e de governança (ESG) do banco, Prince também afirmou que o BB segue atento às oportunidades, embora tenha afastado a possibilidade de nova operação este ano.

“Havendo oportunidade (mais tarde), a gente capta. Então isso é perene”, ele disse.

Fonte: CNN Brasil