BB capta US$ 100 milhões em operação internacional voltada à agricultura sustentável

Publicado em: 12/06/2025

O Banco do Brasil concluiu mais uma captação internacional, reforçando seu compromisso com o apoio às práticas sustentáveis de seus clientes. Denominada “Climate-Smart Agriculture”, com prazo de 2 anos e valor de US$ 100 milhões, a operação de sustainable repurchase agreement foi contratada junto ao Banco Natixis Corporate & Investment Banking (Natixis CIB), como coordenador sustentável e contraparte, fortalecendo a parceria com o banco francês.

Os recursos captados serão direcionados para financiar a aquisição de produtos agrícolas, garantindo suporte à produção responsável e alinhada aos princípios da sustentabilidade.

Além do impacto financeiro, a “Climate-Smart Agriculture” reforça o compromisso do Banco do Brasil com finanças sustentáveis. A agricultura de baixo carbono é essencial para a mitigação dos gases de efeito estufa (GEE), e a alocação eficiente de recursos desempenha papel fundamental na competitividade e resiliência do setor agrícola.

Para Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do BB, “essa operação de tesouraria é fruto do esforço do Banco do Brasil na estruturação de soluções financeiras sustentáveis e inovadoras. A captação junto ao Natixis reforça nossa capacidade de mobilizar recursos no mercado internacional e direcioná-los às necessidades do agronegócio brasileiro, promovendo práticas alinhadas à agenda climática global.”

Daniel Bogado, Head da Tesouraria Global do BB, complementa que “a operação representa um marco na diversificação de nossas fontes de funding alinhadas aos princípios ASG. A estrutura desenvolvida em parceria com o Natixis concilia eficiência na captação de recursos com inovação financeira voltada à promoção de uma agricultura de baixo carbono. Está absolutamente em linha com os compromissos do Banco do Brasil com a sustentabilidade.

Anteriormente, a parceria entre Banco do Brasil e Natixis CIB já viabilizou as operações de “Blue Repo” e “Triple Sustainable Repo”, totalizando USD 295 milhões em operações financeiras sustentáveis.

Fonte: Banco do Brasil

BB e Agência Francesa de Desenvolvimento firmam documento para captação de 250 milhões de euros

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No dia 2 de junho o Banco do Brasil e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) formalizam carta de intenções para captação de EUR 250 milhões, que serão destinados para projetos sustentáveis com foco em bioeconomia, recuperação de áreas degradadas, agricultura de baixo carbono, reflorestamento e biocombustíveis, prioritariamente para os biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga. A expectativa é de que os recursos impactem positivamente cerca de 50 mil famílias.

As instituições celebram o acordo durante participação na terceira edição da Semana da Amazônia, fórum internacional que reúne governos, instituições financeiras, sociedade civil e o setor produtivo em torno de soluções concretas para o desenvolvimento sustentável da região amazônica. O evento é promovido pelas embaixadas do Brasil, Alemanha, França e Bélgica, com apoio do Instituto Clima e Sociedade (ICS).

“Estamos muito orgulhosos de levar nossa experiência como o banco mais sustentável do planeta e principal financiador da bioeconomia no país para a Semana da Amazônia. Esta não é a primeira vez que BB e AFD firmam parceria com foco em desenvolvimento sustentável. E a nova parceria ganha ainda mais relevância neste ano em que celebramos 200 anos de relações diplomáticas entre Brasil e França. Esta operação representa mais do que um instrumento financeiro, é um gesto de cooperação internacional para reforçar nosso apoio comum a futuro mais sustentável e inclusivo”, relata o vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron.

“Esta parceria com o Banco do Brasil simboliza nosso compromisso comum com um modelo de desenvolvimento que valoriza os territórios, as pessoas e o patrimônio ambiental da Amazônia e de outros biomas estratégicos do Brasil. Este novo passo reforça a atuação da AFD com bancos públicos de desenvolvimento, ampliando os investimentos necessários para impulsionar cadeias de valor sustentáveis e promover a conservação das florestas tropicais.” relata Dominique Hautbergue, Diretor da AFD no Brasil.

A iniciativa está alinhada à estratégia de sustentabilidade do Banco do Brasil, que prioriza o financiamento verde, a agricultura regenerativa, a bioeconomia e a inclusão produtiva. O BB reforça o papel de liderança entre as instituições financeiras brasileiras no apoio à Agenda 2030, ao Acordo de Paris e à implementação dos compromissos climáticos nacionais

Ainda nesta segunda-feira, Sasseron participou do painel “Bioeconomia: Mercados e Inovações para uma Amazônia Sustentável – visão concreta de soluções econômicas para preservar a floresta amazônica. No encontro, o BB destacou a criação do Hub de Bioeconomia, que articula soluções para fomentar cadeias produtivas integradas à floresta. Nos últimos 12 meses, as atividades nas duas unidades, uma em Belém e outra em Manaus, representaram um crescimento da carteira de crédito de R$ 1,1 bilhão para R$ 1,9 bilhão, com mais de 60 mil pessoas beneficiadas.

Outro destaque na roda de conversa foi a recém lançada Estratégia de Agentes de Crédito da Sociobioeconomia, que visa ampliar o acesso ao crédito rural com foco em práticas sustentáveis, por meio da formação de profissionais para atuarem diretamente nas comunidades locais.

Na última semana, o Banco do Brasil participou de reuniões com investidores e fundos soberanos dos Emirados Árabes Unidos, no Catar e na Arábia Saudita, ao lado de representantes do Consórcio Nordeste e da Apex Brasil. Durante os encontros, o BB apresentou oportunidades de investimentos para apoiar o desenvolvimento dos estados da região Nordeste, como a alternativa de estruturação de fundos em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) e o Banco do Nordeste, para captação de até US$ 1 bilhão destinado a áreas estratégicas para o desenvolvimento econômico da região.

Fonte: Banco do Brasil

BB implementa IA generativa em gerenciador financeiro pessoal

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O Minhas Finanças Multibanco, ferramenta de gestão financeira disponível para os clientes do Banco do Brasil em seus canais digitais, agora utiliza IA generativa para criar dicas personalizadas. Essas dicas passam por um processo de curadoria humana, garantindo a qualidade das mensagens e a mitigação de vieses indesejados. As dicas são apresentadas de acordo com diferentes contextos e perfis financeiros dos clientes, abordando, por exemplo, a melhor condição de utilização de crédito ou até mesmo sugerindo o compartilhamento de dados via Open Finance para proporcionar condições negociais ainda mais vantajosas.

Esta é a primeira solução do banco que aplica IA generativa na interação e geração de valor aos clientes pessoas físicas, fortalecendo o posicionamento do Banco do Brasil como referência em inovação no setor bancário. Apenas em 2024, o Minhas Finanças categorizou mais de 15 bilhões de lançamentos financeiros com uso de IA, com uma acurácia superior a 91%. Esses gastos são organizados em categorias como transporte, saúde e educação, facilitando a visualização e o controle das finanças pessoais.

A novidade, agora com uso de IA generativa, reforça o compromisso do Banco do Brasil com a transformação digital e o protagonismo em promover uma educação financeira útil e relevante, alinhada à Resolução Conjunta nº 8/2023 do Banco Central, que dispõe sobre medidas que contribuam para organização e planejamento do orçamento pessoal e familiar, sobre a formação de poupança e resiliência financeira e incentiva ações de prevenção à inadimplência e ao superendividamento.

O impacto também se estende à sustentabilidade financeira do Banco, com a expectativa de redução de provisões para perdas, aumento da margem de contribuição e maior satisfação e fidelização dos clientes, que agora contam com orientações inteligentes para tomar decisões conscientes sobre suas finanças.

“Estamos muito entusiasmados em usar o potencial da inteligência artificial para transformar a educação financeira dos nossos clientes. Com o Minhas Finanças, oferecemos muita tecnologia e apoio personalizado que ajuda as pessoas a tomarem decisões mais inteligentes e conscientes, melhorando sua qualidade de vida financeira”, afirma Rodrigo Vasconcelos, diretor de negócios digitais do Banco do Brasil.

Sobre o Minhas Finanças

O Minhas Finanças Multibanco é uma solução integrada ao Open Finance, disponibilizada gratuitamente pelo BB aos seus clientes, com o objetivo de assessorar o gerenciamento de suas finanças pessoais de forma simples e eficiente. A ferramenta promove uma melhor educação financeira e ajuda a planejar o orçamento familiar de maneira mais eficaz, auxiliando mensalmente mais de 7 milhões de clientes pessoas físicas.

Entre suas funcionalidades, destacam-se a categorização automática dos lançamentos financeiros, planejamento financeiro, extrato multibanco, controle de entradas e saídas, monitoramento de gastos e agenda financeira. Desde o lançamento da versão multibanco em março de 2022, foram realizados mais de 3 milhões de planejamentos financeiros, com um valor total planejado superior a R$ 22 bilhões, resultando em uma economia proposta pela ferramenta de mais de R$ 7,5 bilhões. A ferramenta contabiliza mais de 460 milhões de acessos realizados por mais de 25 milhões de usuários únicos.

Fonte: Banco do Brasil

Após decreto, Banco do Brasil suspende aportes acima de R$ 300 mil a VGBL

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O Banco do Brasil anunciou hoje a suspensão temporária de aportes acima de R$ 300 mil por mês a seguro de vida com cobertura por sobrevivência (VGBL). Segundo a instituição, a medida ocorre para “adequação dos nossos sistemas ao novo cenário”, segundo comunicado enviado a segurados.

Banco do Brasil suspendeu aportes mensais acima de R$ 300 mil. Em comunicado a segurados, a Brasilprev detalhou as novas regras do IOF para planos de VGBL e comunicou que a “realização de aportes em planos VGBL que excedam R$ 300 mil mensais está temporariamente suspensa”.

Medida foi tomada para “adequação dos nossos sistemas ao novo cenário”, segundo o BB. Na mensagem, o banco destacou que a “previdência privada continua oferecendo diversas vantagens para quem deseja planejar o futuro com mais segurança”.

Há menos de três semanas, a primeira alteração foi criticada por empresas do setor. Na época, a Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida) pediu a revisão do novo IOF e disse que as seguradoras suspenderam aportes acima de R$ 50 mil por mês. A entidade salientou que mudança da época feria os “alicerces que sustentam o negócio securitário: a confiança e a previsibilidade de regras” e era ineficiente para arrecadação tributária.

O que mudou na prática?

Tributação de 5% de IOF continua valendo, mas sobre valores e períodos diferentes. O decreto publicado ontem estabelece que a incidência de IOF em seguros de vida VGBL vai ocorrer em duas fases:

Entre 11 de junho de 2025 a 31 de dezembro de 2025. Será cobrada alíquota de 5% nos seguros de vida VGBL caso o valor aportado neste período ultrapasse R$ 300 mil em uma mesma seguradora.

A partir de 1º de janeiro de 2026. Será cobrada alíquota de 5% quando as contribuições anuais ultrapassarem R$ 600 mil independente de terem sido depositadas em uma ou várias instituições.

Contribuições de empresas para custeio de planos VGBL para empregados passam a ser isentas.

Quem vai ser o mais afetado?

Público de alta renda deve ser o mais afetado com a medida. O impacto já ocorre desde a publicação da primeira medida, em 22 de maio, quando os aportes mensais acima de R$ 50 mil deixaram de ser isentos.

Fonte: UOL

Covid-19: BB abre canal para tratar casos de compensação de horas negativas

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Após cobrança da Comissão de Empresa das Funcionárias e dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), o Banco do Brasil concordou em adotar medidas específicas para atender casos excepcionais de empregados com saldo de horas negativas acumuladas durante a pandemia de Covid-19. As demandas serão recebidas pelo canal da Gepes Atendimento.

A decisão busca resolver pendências de um processo que se arrasta desde o início da vigência do acordo emergencial firmado em julho de 2020, quando mais de 25 mil bancárias e bancários acumulavam saldo negativo de horas a compensar. Atualmente, esse número caiu para menos de 10% do total inicial, resultado do esforço coletivo das trabalhadoras, trabalhadores e da representação sindical para cumprir a compensação estabelecida.

É importante lembrar que, no acordo firmado no ano passado, foi conquistada a anistia total das horas negativas acumuladas por funcionárias e funcionários pertencentes aos grupos de risco da Covid-19, garantindo justiça social para quem esteve impossibilitado de exercer atividades presenciais no período mais crítico da pandemia.

Para os casos em aberto, o Banco do Brasil informou que o débito de horas será descontado na folha de pagamento de julho, com vencimento em 20/07. Trabalhadoras e trabalhadores que tiverem saldo superior a 40 horas poderão solicitar adiantamento salarial para facilitar a quitação do débito.

Os casos excepcionais poderão ser tratados diretamente pelo canal da Gepes Atendimento, disponível pelos telefones:

4003-5291 (Capitais e Regiões Metropolitanas)

0800 881 5291 (Demais localidades)

A CEBB orienta que todas as bancárias e bancários que tiverem dúvidas ou encontrarem dificuldades no processo também procurem seus sindicatos de base, que estão à disposição para prestar orientação e apoio. “A solução negociada garante mais tranquilidade para quem ainda possui saldo negativo expressivo, especialmente para os cerca de 440 colegas com mais de 40 horas a compensar. É fruto da insistência da representação das funcionárias e dos funcionários em buscar alternativas justas para todos os casos”, destaca Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão.

Fonte: Contraf-CUT

BB: estratégia para público iniciante já registra incremento no saldo investido

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O Banco do Brasil registrou um incremento de R$ 19 milhões no saldo investido por meio do Cofrinho BB, em pouco mais de 20 dias desde que o Banco passou a disponibilizar a solução para todos os clientes. Inicialmente criada para o público de 8 a 17 anos, a solução tem o objetivo de proporcionar uma forma simples e intuitiva de introdução ao mundo dos investimentos, especialmente para quem está dando os primeiros passos nessa jornada.

A proposta do Cofrinho BB é permitir que o cliente inicie investimentos com valores a partir de R$ 0,01, sem necessidade de realizar a Análise de Perfil do Investidor (API), já que os valores são alocados em um fundo de renda fixa de baixo risco, o fundo BB RF Simples Reserva. Os aportes podem ser feitos manualmente ou de forma automática, com definição prévia de valor e data.  

A ampliação da solução para o público geral está alinhada aos objetivos estratégicos do banco de promover a inclusão financeira, oferecendo experiências digitais a seus clientes. Para Fabrício Reis, head de Captação e Investimentos do Banco do Brasil, “em uma sociedade digital e interativa, é essencial facilitar o acesso a soluções financeiras que permitem a cada cliente investir de acordo com suas motivações e objetivos. No BB, acreditamos que é essencial apoiar nossos clientes para que desenvolvam uma relação saudável com o dinheiro desde cedo, exercendo esse papel facilitador na promoção da inclusão e educação financeira dos brasileiros”.

O Cofrinho BB adota o conceito de goal-based investing, que significa “investir a partir de um objetivo”. A ideia é simples: o investidor define um propósito — como uma viagem, a troca de celular, um fundo para a universidade —, e começa a investir gradualmente para alcançá-lo. É possível criar múltiplas reservas, com prazos e objetivos distintos. Essa abordagem favorece o planejamento financeiro e ajuda a dar sentido às escolhas de investimento, transformando o ato de poupar em uma experiência motivadora e conectada à realidade das pessoas.

Com a ampliação do acesso ao Cofrinho BB, o Banco do Brasil busca consolidar sua atuação no segmento de investidores iniciantes. A expectativa é de que a solução contribua para a inclusão, fortaleça a cultura investir e amplie o acesso aos produtos de investimento entre clientes que buscam começar a investir, com uma experiência pedagógica e descomplicada.

Fonte: Banco do Brasil

BB promove capacitação gratuita em ASG e Negócios Internacionais

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Estão abertas as inscrições para a Jornada da Sustentabilidade Internacional, um programa gratuito de capacitação promovido pelo Banco do Brasil para apoiar importadores e exportadores na adoção das melhores práticas ambientais, sociais e de governança (ASG). A iniciativa busca preparar as empresas para atender às exigências crescentes do mercado internacional, tornando-as mais competitivas e ampliando suas oportunidades de negócios.

Com um conteúdo estruturado para atender às demandas do comércio exterior, a jornada abordará temas essenciais como cadeia de valor, crédito de carbono e regulação internacional. Além disso, os participantes terão acesso a uma avaliação de maturidade ASG, que permitirá identificar o estágio atual da empresa em relação às boas práticas de governança, sustentabilidade e retorno à sociedade.

“A adoção de critérios ASG é cada vez menos um diferencial competitivo, e cada vez mais um requisito no comércio internacional. Empresas que não se adaptarem podem enfrentar barreiras comerciais, enquanto aquelas que incorporam boas práticas ampliam suas oportunidades e fortalecem sua competitividade no mercado global”, afirma Juliano Marcatto, head de Negócios Internacionais do BB.

Para os clientes BB, a Jornada oferece ainda benefícios exclusivos. As empresas Corporate e Large Corporate contarão com reuniões consultivas e poderão participar de workshops sobre sustentabilidade e comércio exterior. Já para as Micro e Pequenas Empresas, as 15 primeiras que concluírem os módulos on-line ganharão um inventário de emissões de carbono, oferecido gratuitamente pelo BB em parceria com os empreendimentos especializados Deep ESG e BlockC.

O inventário de emissões de GEE permite o mapeamento das fontes de emissão de uma empresa, atividade, processo e possibilita ainda quantificar, monitorar e registrar essas emissões.

Fonte: Banco do Brasil

Inadimplência no agro força ‘acerto de contas’ no Banco do Brasil

Publicado em: 30/05/2025

O domínio do Banco do Brasil em empréstimos para o agronegócio sempre foi visto como uma fortaleza. O banco responde por metade do financiamento que flui para o setor — uma vantagem competitiva em um país que, em linhas gerais, alimenta o mundo.

Mas as taxas de juros, que atingiram o patamar mais alto em quase duas décadas, e os sucessivos reveses nas colheitas deixaram os produtores rurais em uma situação difícil.

Eles entraram com pedidos de recuperação judicial no ritmo mais rápido já registrado em 2024, um sinal de crise que repercutiu em todo o setor e ainda não mostra sinais de reversão.

Para piorar a situação, uma nova regra do Banco Central agora obriga os bancos a provisionar as perdas esperadas e a parar de contabilizar os juros sobre empréstimos em atraso.

O Banco do Brasil (BBAS3) historicamente era mais conservador do que seus pares, provisionando mais do que o necessário — mas isso mudou recentemente, à medida que buscava melhorar os lucros, de acordo com uma pessoa com conhecimento do assunto que falou com a Bloomberg News.

Quando a regra entrou em vigor em janeiro, atingiu duramente a carteira de empréstimos do banco para o agronegócio, de cerca de R$ 400 bilhões.

Um relatório da instituição mostrou que a inadimplência acima de 90 dias para empréstimos do agronegócio mais que dobrou, chegando a 3% — um número que o banco havia projetado para o ano inteiro, não para o primeiro trimestre.

O banco colocou em revisão seu guidance (projeção) sobre algumas das principais métricas, alegando que precisa de mais tempo para avaliar o cenário.

Felipe Prince, vice-presidente de Riscos e Controles Internos do Banco do Brasil, disse em entrevista à Bloomberg News que o banco fez provisões “significativas”, mas a inadimplência ficou bem acima do esperado.

A reação do mercado foi brusca.

O maior banco estatal da América Latina perdeu cerca de US$ 4 bilhões em valor de mercado em 16 de maio, após divulgar os resultados do primeiro trimestre.

A queda praticamente apagou o avanço que o Banco do Brasil tinha registrado neste ano, em meio a uma ampla recuperação das ações brasileiras.

As ações do banco agora sobem apenas 2% este ano, bem abaixo do Ibovespa; os pares Bradesco, Itaú e Santander subiram pelo menos 25% no período.

Os resultados do primeiro trimestre foram “piores do que o esperado, e acreditamos que a teleconferência de resultados não abordou todas as preocupações levantadas por investidores e analistas”, escreveu Eduardo Rosman, analista do BTG Pactual, em nota a clientes. Ele rebaixou a recomendação para a ação para neutra.

“O fato é que a deterioração foi pior do que o próprio BB havia indicado anteriormente e ainda não parece ter atingido o pico”, acrescentou.

Pressão sobre a CEO

O resultado ruim é um problema para a CEO Tarciana Medeiros. Primeira mulher a liderar a instituição bicentenária, ela ocupa uma cadeira que tem sido tradicionalmente um reduto de partidos políticos, que nomeiam aliados de confiança para cargos importantes.

Medeiros sempre enfrentou críticas dentro do banco por priorizar políticas que não necessariamente estão ligadas à principal atividade, como a área de diversidade, disseram as pessoas, que pediram para não serem identificadas ao discutir assuntos particulares.

E os resultados ruins do primeiro trimestre afetaram sua imagem bem como a do banco, acrescentaram.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Medeiros discutiram os resultados do banco, disseram as pessoas. Ele foi informado de que os recursos do Plano Safra e da colheita melhorarão as perspectivas para o segundo semestre.

Lula não tem intenção de substituir a CEO, acrescentaram as pessoas, mas ela precisará reverter a situação o mais rápido possível — especialmente em um momento em que o governo enfrenta baixos índices de aprovação e resultados econômicos mistos.

Em uma resposta por escrito à Bloomberg News, o BB afirmou: “A instituição reforça o seu comprometimento com as projeções financeiras divulgadas ao mercado, buscando fortalecer um quadro que reflita toda a pluralidade do nosso país como forma de ampliar o nosso olhar para identificar e construir soluções mais completas e oportunidades negociais. Ratificamos nossa crença de que diversidade e geração de valor não são excludentes. Pelo contrário, a diversidade é diferencial competitivo e alavanca de resultados”.

Novas regras

O BB financia cerca de 50% do setor do agronegócio, segundo o banco, segmento que representa cerca de 23% da economia. O agronegócio representa cerca de um terço de sua carteira de crédito total — significativamente maior do que a de seus concorrentes —, o que o torna mais exposto a novas regras contábeis.

A nova regra, anunciada pela primeira vez em 2021, tem o objetivo de alinhar os bancos do país aos padrões internacionais.

A norma impede os bancos de contabilizar juros sobre empréstimos a menos que sejam efetivamente pagos. Concorrentes como o Itaú, alguns dos quais já utilizavam a nova metodologia, tiveram impacto mínimo quando a regra entrou em vigor. Para o BB, isso resultou em uma redução de R$ 1 bilhão na receita.

Agora, os bancos também são obrigados a provisionar para perdas esperadas, que geralmente eram contabilizadas somente após um evento real de não pagamento.

Estresse financeiro

A qualidade dos ativos no portfólio do agronegócio — em que o BB é muito maior do que seus pares — continuou a se deteriorar ao longo do primeiro trimestre.

O segmento do agronegócio é muito peculiar, com muitos empréstimos reestruturados, períodos de carência e empréstimos com o chamado pagamento em bullet (pagamento único no vencimento).

Em teleconferência com analistas, Medeiros disse que o banco abriu conversas com o regulador para um “tratamento diferente” para a carteira agrícola, que tem “questões específicas”.

Esse, acrescentou, é um dos motivos pelos quais o guidance do banco está sob revisão, afirmando que “tudo depende de um possível ajuste”.

Procurado, o Banco Central não quis comentar.

O impacto das novas regras é muito particular ao mix de crédito de cada banco, e a grande exposição do Banco do Brasil ao setor o amplificou, de acordo com Raphael Nascimento, analista da Fitch Ratings.

“Há uma questão contábil, mas prejuízo é prejuízo”, disse Nascimento. “O agro está no seu pior momento dos últimos anos, e tem um nível de incerteza para os próximos trimestres.”

O Brasil produz cerca de quatro quintos das exportações mundiais de suco de laranja, metade das exportações de açúcar, mais de um terço das exportações de café e está entre os cinco maiores fornecedores globais de soja e milho usados ​​para alimentar galinhas poedeiras e outros animais.

Mas os produtores têm enfrentado dificuldades após anos de expansão impulsionada por dívidas, seguidos por uma queda nas principais safras e pelo aumento nas taxas de juros. Muitos assumiram altos níveis de dívida com taxas pós-fixadas para financiar investimentos em terras, máquinas e tecnologia.

O governo conta com uma super safra para trazer algum alívio. Mas isso por si só não será suficiente para cobrir as dívidas dos agricultores, considerando o alto endividamento durante os anos de expansão, especialmente diante das altas taxas de juros e da queda dos preços das commodities, disse Eduardo Nishio, analista da Genial Investimentos.

Práticas jurídicas que incentivam produtores a pedir recuperação judicial também se tornaram um problema, acrescentou Nishio. O segundo trimestre do BB deve ser tão ruim, ou pior, que o primeiro, disse ele.

A inadimplência acima de 90 dias para empréstimos do agronegócio na carteira do BB subiu para 3,04% no primeiro trimestre, ante 2,45% no trimestre anterior e 1,19% no ano anterior. O BB espera uma queda na inadimplência até o final do ano, disse Prince.

Os produtores precisam estar em dia com seus contratos de dívida para receber recursos do Plano Safra, do governo federal, que será anunciado em junho. Isso pode ajudar, disse Prince, embora tenha alertado que o grande número de pedidos de falência no setor pode impactar o processo.

“Vamos trabalhar bastante contra a inadimplência, mas vamos carregá-la até o final do ano”, disse ele.

Fonte: Bloomberg

BB fica abaixo do Bradesco em valor de mercado após balanços do 1º trimestre

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Pela primeira vez em sete meses, o Banco do Brasil tem apresentado valor de mercado inferior ao do Bradesco, de acordo com levantamento feito pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado). Os números refletem as interpretações opostas dos balanços dos dois bancos pelo mercado, que levaram a uma valorização da segunda maior instituição privada do País e a uma perda de valor do banco público.

Após o balanço do BB, o BTG Pactual reduziu de compra para neutra a recomendação para as ações do banco, e também cortou o preço-alvo de R$ 34 para R$ 30. O Citi, que já tinha recomendação neutra, reduziu o preço de R$ 30 para R$ 27. Os dois bancos cortaram a previsão para o lucro do BB neste ano ao incorporar os números e mensagens vistos na divulgação do primeiro trimestre.

“O que talvez seja o ponto de maior preocupação é a incerteza implícita a respeito de variáveis importantes, uma vez que a direção do banco decidiu revisar o guidance para o status ‘sob revisão’ em margem financeira, custo de risco e lucro líquido”, disse a equipe do Citi, liderada pelo analista Gustavo Schroden.

No caso do Bradesco, o movimento foi o oposto, com casas de mercado, como o Bank of America, elevando recomendações para compra. “O lucro líquido superou nessa estimativa em 8%, e levou a uma rentabilidade de 14,4% (1 ponto porcentual acima do esperado), dando evidências de que o plano de reestruturação, lançado um ano atrás, está tendo um impacto positivo (e estrutural) nas operações”, afirmaram os analistas liderados por Mario Pierry.

Os múltiplos de ambas as ações refletem a mudança de percepção do mercado. Os do Bradesco ultrapassaram a casa de 1 vez o valor patrimonial, após perderem essa marca em 2024. Os do BB, que estavam próximos a ela, caíram nos últimos dias. O indicador aponta a avaliação dos investidores sobre a capacidade dos balanços dos bancos de gerar resultados à frente.

Perspectiva

A inversão do valor de mercado dos bancos não acompanha a rentabilidade. Mesmo com a queda observada no primeiro trimestre, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do BB, de 16,7%, seguiu acima do custo de capital. O do Bradesco, que subiu para 14,4%, continuou abaixo.

O que pesa mais para os investidores são as expectativas para o restante do ano. O BB colocou sob revisão três das projeções para 2025, entre elas a de lucro, diante do impacto das novas regras contábeis do setor sobre os resultados. O novo arcabouço intensificou o aumento do custo de crédito da carteira do agronegócio, que tem forte peso para o banco.

“Não foi uma decisão fácil, mas acredito que seja a decisão mais coerente com o compromisso com a transparência que tenho adotado desde o começo da gestão”, disse a presidente do banco, Tarciana Medeiros, em teleconferência com o mercado sobre os resultados do primeiro trimestre.

Os executivos do BB sinalizaram que o segundo trimestre ainda deve ser difícil, mas que o ROE do banco não deve ter novas baixas acentuadas, ficando entre 17% e 18%. “Nós não vamos voltar àquele ROE de 12%, 13% que vimos lá atrás. O BB de hoje é completamente diferente daquele BB”, afirmou o vice-presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores, Geovanne Tobias.

Impacto

Entre os quatro maiores bancos do País listados em Bolsa, o BB sofreu o maior impacto da implementação das regras da resolução 4.966 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que alteraram a metodologia de contabilização de provisões contra a inadimplência. O modelo passou a ser o da perda esperada, em que os bancos fazem provisões mesmo antes de o crédito entrar em atraso, caso julguem que o risco de não receberem o dinheiro de volta aumentou.

As carteiras de crédito dos bancos são afetadas por indicadores como inflação, desemprego e juros. No caso do agro, os fatores mais importantes mudam, e variáveis como clima e preços das commodities ganham peso. Nos últimos dois anos, estes números foram desfavoráveis, o que ampliou o endividamento no campo e levou não apenas a calotes, mas a pedidos de recuperação judicial de produtores.

A mudança de norma aumenta a necessidade de provisões sob essas condições, e reduz a margem financeira do banco. “O segmento agro é muito particular, com muitos empréstimos renegociados, períodos maiores e pagamentos em uma única parcela”, afirmou o analista Eduardo Rosman, do BTG Pactual, em relatório. “Sob a velha regulação, os juros destes empréstimos continuariam sendo contabilizados, mas com a nova regulação, este não é mais o caso “

O BB estima ter perdido R$ 1 bilhão em receitas com crédito no primeiro trimestre devido à mudança. O número se refere ao não reconhecimento de juros de empréstimos que foram classificados no estágio 3, o de menor qualidade. As novas regras levaram empréstimos do agro que estão com pagamentos em dia a este grupo, por causa das RJs e das renegociações. De posse dessas informações, o banco afirmou que levará ao Banco Central uma proposta para que o crédito agro receba um tratamento diferenciado no futuro.

Fonte: Diário do Comércio

BB, Tesouro e FESPSP lançam plataforma educacional sobre PPPs

Publicado em: 22/05/2025

O Banco do Brasil lança, em parceria com o Tesouro Nacional e a Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), o PPPFlix, uma plataforma educacional dedicada à capacitação de servidores públicos em áreas estratégicas como gestão fiscal, estruturação de contratos de PPPs e concessões, além de outras temáticas fundamentais para o desenvolvimento de projetos de infraestrutura no Brasil.

O PPPFlix oferecerá um ambiente digital de aprendizado contínuo, inspirado nos modelos de plataformas sob demanda, com vídeos, materiais complementares (PDFs), entrevistas e videocasts, combinando a flexibilidade e acessibilidade com a profundidade de conteúdos.

Com cursos estruturados em séries, gamificação e mentorias, a plataforma incentivará o engajamento e o aprendizado dos participantes com interface intuitiva, proporcionando uma jornada de aprendizado envolvente e eficaz.

Em sua primeira temporada, o PPPFlix oferecerá 20 cursos, cada um com 18 horas-aula, combinando conteúdos teóricos e práticos e com uma progressão estruturada que permite aos participantes aprofundar-se gradualmente em temas mais complexos. Além disso, a plataforma oferecerá mentorias personalizadas e incentivos, como recompensas, para promover o desenvolvimento contínuo.

Inicialmente, o PPPFlix será oferecido gratuitamente a 5.500 servidores e empregados públicos de entes subnacionais, como estados, municípios, consórcios e empresas públicas.

De acordo com o Vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron, o Banco do Brasil tem um compromisso histórico com o desenvolvimento sustentável do país. “Atuamos não apenas como agente financeiro, mas como parceiro estratégico na construção de soluções que ampliem a capacidade dos entes públicos de promover investimentos com eficiência, transparência e responsabilidade. Nesse contexto, temos orgulho de apoiar ações de capacitação voltadas aos agentes de estados e municípios sobre o tema das Parcerias Público-Privadas. Sabemos que o sucesso das PPPs depende de quadros técnicos preparados, capazes de estruturar projetos sólidos, atrativos e que realmente atendam às necessidades da população. Ao fomentar o conhecimento e a qualificação, o Banco do Brasil reforça seu papel como indutor de desenvolvimento, promovendo uma cultura de excelência na gestão pública”.

O Secretário do Tesouro Nacional, Rogerio Ceron, destaca a importância da iniciativa: “As Parcerias Público-Privadas têm se mostrado fundamentais para ampliar os investimentos em infraestrutura com eficiência e responsabilidade. Com iniciativas como o PPPFlix, unimos inovação e tecnologia para democratizar e escalar o acesso ao conhecimento técnico, capacitando agentes públicos em todo o país e fortalecendo a capacidade dos estados e municípios e o impacto positivo para a população”.

Segundo Carlos Alexandre Nascimento, Coordenador Geral da PPPFlix, a iniciativa busca universalizar o conhecimento sobre PPPs e concessões, fazendo com que mais municípios e estados possam fomentar e viabilizar esta agenda de forma qualificada e fiscalmente responsável. “A PPPFlix busca combinar a experiência de plataformas de streaming, com a qualidade acadêmica reconhecida internacionalmente do MBA PPP e Concessões. Iremos revolucionar a forma como o conhecimento sobre PPPs é entregue aos entes públicos, bem como buscaremos alcançar impactos reais no desenvolvimento das regiões brasileiras por meio de infraestruturas e serviços públicos mais eficientes”.

O projeto é operacionalizado pelo Banco do Brasil, com recursos provenientes das contrapartidas previstas nas Portarias do Ministério da Fazenda e Secretaria do Tesouro Nacional nº 808/2023, 1.478/2023 e suas alterações.

Fonte: Banco do Brasil

Previ divulga a nova tabela PIP; 14 mil funcionários do BB são atingidos

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A Previ dá um passo importante para fortalecer ainda mais o Previ Futuro com a nova tabela de Pontuação Individual do Participante (PIP). A mudança representa uma conquista significativa, que atende a uma demanda histórica dos associados e reflete o compromisso da Entidade com a democratização do acesso à Contribuição Adicional (2B).

Mais do que uma atualização técnica, a nova tabela PIP está diretamente alinhada ao propósito da Previ de “cuidar do futuro das pessoas”. Ela torna o processo de pontuação mais ágil, justo e aderente à atual realidade funcional dos participantes. Agora, será possível realizar contribuições adicionais — com contrapartida equivalente do Banco do Brasil — desde o início da jornada previdenciária, a partir da filiação ao Previ Futuro.

Confira, em primeira mão, a nova tabela:

A alteração da tabela PIP já havia sido aprovada pelo Conselho Deliberativo da Previ e pelos órgãos de governança do Banco do Brasil. Na segunda-feira, 19 de maio, a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), vinculada ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, também emitiu parecer favorável à proposta.

Atendendo à legislação vigente, após 30 dias desta publicação, o processo de alteração do Regulamento será protocolado para apreciação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). Com a aprovação do órgão regulador, a nova Tabela PIP entrará em vigor imediatamente.

Objetivos da revisão

A revisão da tabela, conquistada nas negociações com o banco, tem como objetivo ampliar a base de associados que conseguem atingir percentuais maiores na contribuição adicional 2B. Essa contribuição varia de 1% a 10% do salário de participação dos associados do Previ Futuro, sendo que o Banco do Brasil contribui com o mesmo percentual definido pelo participante.

A governança da Previ aprovou as propostas de alteração e atuou ativamente para que as outras instâncias também aprovassem as medidas que beneficiarão os associados.

Demanda antiga

A revisão era uma demanda antiga dos funcionários, pois desde a criação do plano Previ Futuro, em 1998, a metodologia da PIP nunca havia sido alterada, mesmo com as diversas reformulações nos planos de cargos e salários do BB, que só beneficiavam executivos com altos salários que conseguiam atingir o patamar máximo da contribuição 2B.

“Após várias negociações do movimento sindical, finalmente em setembro de 2022 o banco aceitou revisar a metodologia de cálculo”, relembra a atual coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes;

Corrigindo distorções

Na forma como estava a tabela, somente os cargos mais altos conseguiam alcançar os 10% de contribuição. A expectativa dos trabalhadores é de que a nova metodologia corrija essa distorção, permitindo que um número muito maior de associados tenha acesso à elevação do percentual de contribuição, aumentando o saldo de conta e, consequentemente, o valor dos benefícios na aposentadoria.

Quando implementada, a nova tabela permitirá que mais associados alcancem percentuais maiores de contribuição, ampliando significativamente os valores acumulados para o período da aposentadoria. As mudanças na PIP devem beneficiar mais de 14 mil trabalhadoras e trabalhadores do BB, e outros milhares também serão impactados com as mudanças na tabela ao longo dos próximos anos.

Fonte: Previ com Sindicato dos Bancários

BB: lucro foi resultado de inadimplência de agro e ‘timing desfavorável’, diz CEO

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Para a presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Tarciana Medeiros, a combinação de inadimplência acima do esperado no agro e a entrada em vigor das regras da resolução 4.966 foram motivos do lucro líquido apresentado no primeiro trimestre de 2025. A queda fez com que o banco revisasse o guidance para o lucro, em decisão que a executiva afirmou não ter sido fácil, mas a mais prudente e que reforça compromisso de transparência, em teleconferência com analistas sobre os resultados nesta sexta-feira (16).

As ações do BB despencavam no dia 16 de maio. Por volta de 11h, os papéis lideravam as perdas do Ibovespa, recuando mais de 12%.

Tarciana afirmou que nenhum desses fatores de forma isolada causaria o efeito negativo na linha. No entanto, a pressão de inadimplência do agro em “timing desfavorável” com a implementação da resolução, somadas também à alta da Selic, foram responsáveis pelo lucro “abaixo do que acredito que seja tamanho ou potencial do banco”, segundo a CEO.

“O ciclo de pressão da inadimplência do agro está acima da média histórica”, afirmou a CEO. Ainda assim, a Tarciana afimou que “o agro não para e nem vai parar”, em outro momento da conferência.

“Mesmo com safra recorde, ainda há uma dificuldade de geração de margem dos nossos clientes e isso ainda gera atraso nos pagamentos”, afirma Felipe Prince, vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Riscos do Banco do Brasil. Prince afirmou que ainda há fluxo de negócios concentrados nos próximos meses, com pagamentos ao fim do período. “Há um processo de atraso nesse pagamento, mas, por outro lado, você tem um novo plano safra que é lançado por agora, o que acaba atraindo os clientes para realização de regularização”, diz.

Transição suave

O banco discute com o Banco Central formas que permitam uma transição suave da instituição na implementação da resolução 4.966, após as mudanças contábeis instituídas com ela no começo do ano terem contribuindo para um forte aumento na inadimplência do primeiro trimestre.

“Já estamos abrindo conversa com regulador para levar proposições de tratamento diferente da carteira do agro”, afirmou Tarciana.

“São operações com fluxos de pagamento e recebimento diferentes…Faz todo sentido e precisamos fazer esse trabalho e esse é um dos motivos de permanecermos com ‘guidance’ em revisão porque depende de possível ajuste”, acrescentou a executiva.

O vice-presidente de gestão financeira do BB, Geovanne Tobias, afirmou que, após a inadimplência do segmento de agronegócio ter surpreendido no primeiro trimestre, “dados de abril demonstram ainda uma resiliência dessa inadimplência”, mas que o banco mantém por ora uma previsão de retorno aos acionistas de 40% do lucro este ano.

O executivo citou que o banco acredita que as medidas de cobrança mais intensas do banco vão surtir efeito e que isso, aliado aos retornos da safra recorde de soja e milho deste ano, vai ajudar a conter a inadimplência do segmento no segundo semestre.

Fonte: Infomoney

Com lucro decepcionante, Banco do Brasil preocupa investidores

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O balanço do primeiro trimestre de 2025 do Banco do Brasil (BBAS3) frustrou o mercado. O lucro líquido de R$ 7,4 bilhões ficou 20% abaixo do consenso – resultado classificado como “decepcionante” e “fraco” por analistas. A presidente da instituição, Tarciana Medeiros, atribuiu o desempenho à inadimplência acima do esperado no agronegócio, somada ao impacto da taxa Selic elevada.

Com números mais tímidos, é natural que o investidor se pergunte sobre os efeitos nos pagamentos de dividendos, especialmente após o BB colocar “sob revisão” seu guidance para margem financeira bruta, custo de crédito e lucro líquido. Se no futuro a instituição divulgar projeções mais negativas, o pagamento de proventos poderia, sim, ser afetado.

Para os analistas da XP, os resultados exigem cautela em relação às perspectivas do banco neste ano. Isso porque atividade bancária pode eventualmente mostrar uma rápida deterioração em suas finanças.

Mesmo assim, disseram, ”mantemos nossa classificação compra devido ao valuation atraente e aos dividendos atrativos”, escreveram Bernardo Guttmann, head do setor financeiro da XP, e Matheus Guimarães, analista CFA do setor, em relatório publicado no dia 16 de maio.

Payout de 40% a 45%

Roberto Sertã, partner and portfolio manager na MAG Investimentos, lembrou que o mercado projeta que o payout do Banco do Brasil fique entre 40% e 45% em 2025, com base no guidance de lucro entre R$ 37 bilhões e R$ 41 bilhões – faixa que o mercado esperava antes do último balanço.

“Estaríamos falando de um dividendo potencial que poderia ficar entre R$ 15 bilhões a R$ 18 bilhões. Considerando o preço de fechamento em 14/05/25, de R$ 29,11, e um market cap de R$ 167 bilhões, teríamos um dividend yield ao redor de 9% a 11% com base no guidance da empresa. O mercado estima atualmente algo ao redor de 9,5%”, afirmou à reportagem.

O que pode afetar os dividendos do BB?

A principal dor de cabeça do BB no momento é a inadimplência do setor agro, que chegou a 3,04%, segundo a Genial Investimentos – impulsionada principalmente por calotes nos financiamentos de soja e milho. O banco espera estabilização a partir do segundo trimestre, ancorada por uma safra recorde – o IBGE estima 328,4 milhões de toneladas neste ano – e por medidas como protestos de dívidas, ações judiciais e reforço das estruturas de recuperação de crédito, conforme a XP.

“Com isso, espera-se que a inadimplência no setor, que aumentou ao longo de 2024, se normalize ao longo deste ano. A estabilização da inadimplência nesse segmento é uma das principais variáveis que podem impactar o resultado da empresa”, explicou Sertã, da MAG.

Ele também destacou que a economia global pode influenciar indiretamente os dividendos: uma desaceleração mundial ou queda no preço das commodities agrícolas pode afetar negativamente a cadeia do agronegócio e, por consequência, os resultados do BB.

E quanto o BB costuma pagar?

Por ser uma empresa estatal, o Banco do Brasil tem a obrigação legal de distribuir ao menos 25% do lucro líquido ajustado, conforme determina a Lei das S.A. Mas, na prática, o banco tem mantido um payout entre 40% e 45% nos últimos anos.

O dividend yield (taxa de retorno apenas com dividendos) foi de 8,8% no acumulado do mês, superior ao registrado por Caixa Econômica (CXSE3), Bradesco (BBDC4) e Itaú (ITUB4).

“Acredito que, se for mantida a média dos últimos 12 meses, o dividendo deve ficar na faixa de R$ 2,62 por ação”, afirmou Pedro Galdi, analista CNPI da plataforma AGF.

Galdi apontou ainda as razões que sustentam o investimento na estatal, apesar do momento de incerteza: lucros consistentes, previsibilidade, forte atuação no agronegócio, dividendos atrativos, valuation descontado frente aos pares privados (como Itaú e Bradesco) e boa governança.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil aprova distribuição de JCP no valor de R$ 516,3 mi

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O Banco do Brasil (BBAS3) aprovou a distribuição de R$ 516,3 milhões a título de remuneração antecipada aos acionistas sob a forma de Juros sobre o Capital Próprio (JCP), relativos ao segundo trimestre de 2025.

O montante é equivalente a R$ 0,09044686629 por ação.

Os valores serão pagos em 12 de junho de 2025, tendo como base a posição acionária de 02 de junho do mesmo ano, sendo as ações negociadas “ex” a partir de 03 de junho.

O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou seus resultados trimestrais no dia 15 de maio e, com ele, encerrou temporada de resultados dos grandes bancos do primeiro trimestre de 2025.

O balanço trouxe lucro líquido ajustado de R$ 7,37 bilhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25). O resultado veio abaixo da expectativa de R$ 9,32 bilhões do consenso da LSEG.

Fonte: Infomoney

Hiperpersonalização gera R$ 23,2 bi em operações de crédito para o BB

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O Banco do Brasil usa desde o final do ano passado uma nova plataforma de CRM que, com aplicação de inteligência artificial, gera insights e ofertas hiperpersonalizadas aos clientes, seja por canais digitais ou físicos. No primeiro trimestre de 2025, o BB implementou 1,2 mil novas ações personalizadas, que geraram 1,37 bilhão de abordagens e 114,5 milhões de contatos efetivos com clientes. Essas ações resultaram em R$ 23,2 bi em operações de crédito, o que representou 69% do desembolso total do trimestre.

No segmento de crédito não consignado para clientes varejo PF, 43% do volume total desembolsado foi contratado por meio de canais digitais. Desse montante, 62% das contratações foram realizadas por clientes previamente abordados em campanhas de CRM, evidenciando a eficácia das ações direcionadas.

“O uso intensivo de dados e modelos preditivos, comportamentais e de propensão permitiu identificar padrões de consumo e necessidades específicas, garantindo maior assertividade na comunicação e nas ofertas e entrega hiperpersonalização na jornada de comunicação do nosso cliente”, avalia Analaura Morais, head de CRM do Banco do Brasil.

A atuação do Banco em datas de oportunidade do varejo também gerou resultados que chamam a atenção. Na Semana do Consumidor, por exemplo, a iniciativa impactou mais de 6 milhões de clientes e gerou R$ 7,5 bilhões em negócios. Além disso, o BB expandiu as ações automatizadas por contexto (baseada em informações sobre o que o cliente está fazendo, precisa, pode estar interessado ou sua localização), com 1,7 mil ações ativas, um crescimento de 8% em relação ao trimestre anterior, que totalizaram mais de R$ 23 bilhões em negócios.

“O uso das novas soluções contratadas nos permite gerenciar e personalizar a comunicação e interação em tempo real com os clientes e, assim, conseguimos capturar as interações em canais não logados, como o portal BB, e conectar com os negócios na navegação em canais logados. Isso possibilitou uma expansão de oportunidades de negócios e a evolução da relevância da nossa comunicação, tendo como base o comportamento, contexto e interesses dos nossos clientes”, explica Analaura.

O portal BB registrou 65,9 milhões de visualizações e um crescimento de 36% no volume de palavras-chave que o acionam, o que coloca o bb.com.br na primeira posição das buscas orgânicas do Google. O tráfego orgânico para as páginas de empréstimos cresceu mais de 71% em impressões, com 74% de engajamento e mais de 173 milhões de impressões, em comparação com o primeiro trimestre do ano passado. A nova ferramenta para captura de leads no portal BB apresentou um crescimento de mais de 800% no volume de atração e coleta de informações de usuários interessados.

A nova plataforma de CRM, que integra soluções de atendimento e relacionamento em nuvem, também avançou, com 33 agências e escritórios da rede varejo recebendo mais de 600 mil alertas e leads advindos de análises diárias, com taxa de conversão na casa dos 15% para produtos de crédito pessoa física. A expectativa do Banco do Brasil é de implementar a nova solução em 100% das dependências que atuam no modelo digital até o final deste ano.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil: conheça a nova presidente do Conselho de Administração

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Além de anunciar os resultados e os dividendos do primeiro trimestre de 2025, o Banco do Brasil (BBAS3) elegeu na última quinta-feira (15) uma nova liderança para o seu Conselho de Administração.

Com isso, a Procuradora-Geral da Fazenda Nacional, Anelize Lenzi Ruas de Almeida, assumiu a presidência do board para o mandato 2025/2027.

Anelize Almeida já integra o Conselho de Administração do Banco do Brasil há cerca de dois anos, por indicação da União, o acionista controlador da instituição financeira.

Ela chegou a assumir temporariamente o comando do board em 2023, quando Gabriel Galípolo deixou o posto para ingressar no BC (Banco Central).

Agora, volta de forma definitiva à posição devido à saída de Dario Durigan. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda comandava o board desde setembro de 2023, mas não foi reconduzido ao Conselho em eleição realizada no final de abril.

Anelize Almeida é Procuradora da Fazenda Nacional desde 2006 e atuou nas áreas de gestão, dívida ativa da União e consultoria tributária e financeira.

Tornou-se Subprocuradora-Geral da Fazenda Nacional em março de 2022 e assumiu o comando da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional em janeiro de 2023.

Nessa posição, contribuiu com os programas de transação tributária que ajudaram o governo a recuperar bilhões de reais que estavam inscritos na dívida ativa no ano passado.

Ela também integra o Comitê de Riscos e de Capital do Banco do Brasil. Antes, atuou no Comitê de Pessoas, Remuneração e Elegibilidade e no Conselho Fiscal da instituição, além de ter passado pelos Conselhos Fiscal e de Administração da Caixa Econômica Federal.

Vice-presidente

O Conselho de Administração do Banco do Brasil também elegeu no dia 15 de maio uma nova vice-presidente. A escolhida foi Elisa Vieira Leonel.

Também indicada pela União, Elisa é Secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais no Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos e já integra o Comitê de Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil.

Antes, atuou como Superintendente de Relações com Consumidores da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) por nove anos.

Resultados do 1T25

Anelize e Elisa foram eleitas poucas horas antes de o Banco do Brasil apresentar os resultados do primeiro trimestre de 2025.

A instituição teve um lucro líquido de R$ 7,37 bilhões no primeiro trimestre de 2025. O resultado encolhe 20,7% em relação ao mesmo período de 2024 e frustrou as expectativas do mercado.

Com isso, as ações do Banco do Brasil derreteram 12,69% na sexta-feira (16) e seguem em queda nesta segunda-feira (19). Às 13h06, o papel recuava 1,01% e era negociado por R$ 25,41 na B3.

Fonte: Investidor 10

BB: comissão debate situação das horas negativas referentes à pandemia

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A Comissão de Empresa das Funcionárias e dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu com a direção do banco no dia 15 de maio, em formato online.

Na pauta, a situação das horas negativas acumuladas durante a pandemia de covid-19. O acordo firmado entre as partes para a compensação dessas horas vence no próximo dia 31 de maio. A partir dessa data, as funcionárias e os funcionários que não conseguiram realizar toda a compensação terão que pagar as horas pendentes.

Dificuldades para quitar saldo

Os dirigentes sindicais apresentaram ao banco relatos de trabalhadoras e trabalhadores que enfrentam dificuldades para quitar o saldo de horas negativas, especialmente quem tem filhos menores ou cuida de pessoas idosas ou adoecidas.

A situação das mães solo foi destacada como uma das mais críticas. Essas trabalhadoras têm mais dificuldades de atender a exigência de jornada adicional para compensar as horas, pois para isso, teriam de abrir mão do tempo dedicado aos cuidados com a família e o pagamento direto das horas comprometeria ainda mais a renda familiar.

“É preciso sensibilidade para lidar com esse tema. O banco precisa considerar os impactos que esses descontos terão na vida de milhares de pessoas, principalmente mães solo e trabalhadores com responsabilidades de cuidado. Não é justo que, após tudo o que enfrentamos na pandemia, essas famílias sejam penalizadas financeiramente por não conseguirem cumprir integralmente a compensação”, afirmou Fernanda Lopes, coordenadora da CEBB.

A representação sindical sugeriu ainda que o banco crie uma linha específica de crédito para funcionárias e funcionários que eventualmente precisem arcar com o pagamento das horas negativas.

Esforço dos funcionários

Dados mostram que o funcionalismo tem feito um esforço coletivo para cumprir a compensação acordada. Segundo dados apresentados, no início da vigência do acordo, mais de 25 mil funcionárias e funcionários acumulavam horas negativas. Atualmente, esse número caiu para menos de 10% do total inicial.

Outro ponto debatido foi a situação das pessoas com deficiência, pais e mães de pessoas com deficiência, e aqueles que, na ocasião, integravam o grupo de risco da covid-19. Esses trabalhadores tinham o compromisso de compensar apenas 30% do total das horas devidas e os 70% restantes seriam anistiados caso a meta fosse atingida. Os representantes dos trabalhadores alertaram, porém, que há casos em que o banco pretende descontar a totalidade das horas, mesmo de quem não conseguiu atingir os 30% mínimos. A orientação é que, nesses casos, os descontos sejam proporcionais apenas ao que foi efetivamente compensado, preservando o critério do acordo anterior. Os sindicalistas solicitaram ainda que o banco limite a dedução em folha a, no máximo, 30% da renda mensal das pessoas afetadas, para evitar impactos financeiros mais severos.

A CEBB aguarda o retorno do banco sobre as propostas apresentadas e reforça que a busca por uma solução justa e equilibrada para todas e todos é prioridade neste momento.

Faltou sensibilidade ao banco

Rita Mota, diretora do Sindicato do Rio e membro da CEBB fez uma avaliação da reunião, da qual também participou.

“Ainda que tenhamos assinado o acordo com este teor é preciso dizer que, infelizmente, o Banco do Brasil não se sensibilizou como outros bancos que anistiaram as horas negativas em relação à situação da pandemia da covid-19, que levou a óbito centenas de milhares pessoas. Mesmo os bancários que não foram contaminados trabalharam sob risco e foram atingidos psicologicamente. Seria um gesto de sensibilidade e humanitário se o banco tivesse anistiado as horas, que não deveriam ser cobradas”, destacou Rita.

Fonte: Sindicato dos Empregados dos Estabelecimentos Bancários e Financiários do Município do Rio de Janeiro

Sindicato dos Bancários conquista ampliação do teletrabalho na CRBB

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O Sindicato dos Bancários de São Paulo conquistou a ampliação do teletrabalho para os funcionários do Banco do Brasil lotados na CRBB. A demanda foi atendida após a entidade cobrar diversas vezes melhorias na área, em mesa de negociação.

A partir de junho, o trabalho remoto estará disponível para todos da CRBB, tanto da capital quanto das unidades em outros locais do país. Inicialmente serão dois dias em home office por semana para cargos não gerenciais; e um dia por semana para cargos gerenciais, com previsão de expansão para três dias por semana remotamente para cargos não gerenciais, e dois dias por semana para cargos gerenciais.

A mudança só foi viabilizada após a CRBB ser transferida da Vice-presidência de Varejo (Vivar) para a unidade de canais.

“Se não houvesse a cobrança do Sindicato, o trabalho remoto na CRBB teria ficado apenas no projeto-piloto. Isso mostra como a gestão anterior, a diretoria de varejo [Divar], estava travando o home office por meio de um plano-piloto pequeno e sem regras claras de elegibilidade”, destaca Ana Paula Vieira Freire, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Embora a direção do Banco do Brasil tenha dito durante a Campanha Nacional dos Bancários 2024 que não iria retroceder no modelo de trabalho remoto, o banco reduziu aquele regime de dois dias para um por semana nas unidades táticas da Divar, em São Paulo. E sem negociação com o Sindicato.

A postura do banco gerou um protesto da entidade que contou com ampla adesão dos bancários. Outra motivação foi pela ampliação do home office nos escritórios exclusivos.

“A expansão do teletrabalho na CRBB é um avanço e fruto de muita luta do Sindicato ao lado dos trabalhadores. Mas a gente segue cobrando mais melhorias na área, como valorização do valor de referência dos atendentes, entre outras melhorias técnicas nas condições de trabalho”, pontua Ana Paula.

“Vamos continuar cobrando que as suas vice-presidências respeitem o compromisso do próprio banco na campanha salarial de expandir o home office, sem retrocesso no modelo, e tenham clareza e transparência nos planos-pilotos de teletrabalho. O protesto de ontem é um recado claro dos trabalhadores da área dos escritórios exclusivos”, afirma a dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB aprova distribuição de R$ 1,91 bilhão em juros sobre capital próprio

Publicado em: 16/05/2025

O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou a distribuição de R$ 1,91 bilhão em Juros sobre Capital Próprio (JCP), referente ao primeiro trimestre de 2025. O comunicado foi feito na noite desta quinta-feira (15 de junho), junto à divulgação do resultado trimestral.

O montante aprovado corresponde ao valor bruto de R$ 0,33425840109 por ação ordinária. O pagamento será realizado em 12 de junho de 2025, com base na posição acionária de 2 de junho de 2025.

O que são Juros sobre Capital Próprio?

Conceito e funcionamento

Os Juros sobre Capital Próprio (JCP) são uma forma de remuneração oferecida pelas empresas aos seus acionistas. Diferente dos dividendos, os JCP têm implicações fiscais específicas: eles são dedutíveis do lucro tributável da empresa, o que torna essa modalidade vantajosa do ponto de vista fiscal para as companhias.

Como os investidores recebem?

Quem possui ações BBAS3 até o fechamento do pregão em 2 de junho de 2025 terá direito ao recebimento. O pagamento será feito de forma automática na conta cadastrada na corretora ou banco custodiante.

Calendário de pagamento: fique atento às datas

Datas importantes:
Data de corte (base acionária): 2 de junho de 2025
Data “ex” (ações sem direito ao JCP): 3 de junho de 2025
Data de pagamento: 12 de junho de 2025
Proventos anteriores: R$ 852 milhões já foram pagos

Além do valor anunciado agora, o Banco do Brasil informou que R$ 852,492 milhões já haviam sido pagos em 21 de março de 2025 como remuneração antecipada aos acionistas também sob a forma de JCP.

Esse pagamento anterior não interfere no novo valor anunciado, sendo contabilizado separadamente como parte da política regular de distribuição de lucros da instituição.

Lucro no primeiro trimestre

Apesar da queda de 20,7% no lucro líquido do primeiro trimestre de 2025, o Banco do Brasil manteve uma política de distribuição de proventos considerada atrativa. O lucro divulgado foi de R$ 7,37 bilhões, abaixo das expectativas do mercado.

Mesmo assim, a distribuição de R$ 1,91 bilhão em JCP reforça o compromisso do banco com a remuneração dos acionistas, mesmo diante de um cenário macroeconômico mais desafiador.

Como declarar JCP no Imposto de Renda?

Tributação dos Juros sobre Capital Próprio

Os JCP são tributados na fonte à alíquota de 15%, o que significa que o investidor recebe o valor líquido já com o desconto do imposto. No entanto, é preciso declarar o valor bruto (antes da dedução do IR) no campo “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva” da declaração de Imposto de Renda.

Impacto nos acionistas e na estratégia da empresa

Visão do mercado

Apesar do lucro menor, a manutenção dos pagamentos demonstra solidez financeira e compromisso com os acionistas. A remuneração recorrente em forma de JCP e dividendos é um dos atrativos de empresas estatais como o BBAS3.

Estratégia de longo prazo

A política de proventos do Banco do Brasil visa balancear a geração de valor ao acionista com a preservação do capital para investimentos estratégicos, sobretudo em tecnologia e ampliação do crédito.

Fonte: Seu Crédito Digital

Lucro do BB no 1º trimestre recua e vai a R$ 7,4 bilhões, bem abaixo do esperado

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Banco do Brasil (BBAS3) terminou o primeiro trimestre com lucro líquido ajustado de R$ 7,3 bilhões, queda de 20,7% ante o mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta (15).

O número ficou bem abaixo da expectativa da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 9 bilhões.

É o primeiro recuo dos números após 16 trimestres consecutivos de crescimento anual do lucro. Além disso, foi o único, entre os grandes bancos, a apresentar redução.

Segundo o banco, a piora da inadimplência do agro, junto com a nova resolução da CMN nº 4.966/2021, que obriga os bancos a alinharem as práticas contábeis e de gestão de riscos aos padrões internacionais, puxou os números para baixo.

Desde do terceiro trimestre, o BB vem sentido efeitos de uma piora na inadimplência do agronegócio, já que o setor passa por uma alta expressiva do número de recuperações judiciais no setor.

Foram registradas 341 companhias nessa situação no primeiro trimestre de 2025, crescimento de 38% em relação ao mesmo período de 2024 e de 15,6% comparado ao quarto trimestre de 2024, segundo dados da Monitor RGF.

E as más notícias não param por aí. O ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) despencou 498 pontos-base (bps), encerrando o trimestre a 16,7%.

Dessa forma, o banco não apenas perdeu o patamar de 20% de rentabilidade, número mágico olhado pelo mercado, como também encerrou abaixo do Itaú (ITUB4), que terminou com ROE de 23%, e Santander (SANB11), a 17%. O Bradesco (BBDC4) terminou o período a 14,4%.

Tal piora fez com que o Banco do Brasil pausasse sua projeção de guidance.

Para a CEO, Tarciana Medeiros, o primeiro trimestre foi um período de transição, especialmente por conta da nova regulação da contabilização e do aumento da inadimplência no segmento agro.

“Diante deste cenário, ratifico que seguimos focados no nosso compromisso de entregar um resultado condizente com o tamanho do Banco do Brasil”.

Inadimplência e despesas do Banco do Brasil

Uma das maiores preocupações dos analistas, o indicador de inadimplência acima de 90 dias encerrou a 3,9%, alta de 1 ponto percentual.

Já o índice de inadimplência do crédito agro, um dos vilões do trimestre, apresentou elevação de 1,44 ponto percentual em 12 meses, a 3,04%.

“Apesar do cenário positivo para a safra no Brasil em 2025, com uma colheita recorde, e do elevado percentual de garantias nessa carteira, há um estoque de operações que vem sendo tratado da safra 2023/2024, inclusive, por conta das recuperações judiciais no setor – que exigem maior provisionamento sob a nova regulação”

Além disso, o banco explica que o número foi impactado pelas despesas de perda esperada (conforme a Resolução CMN nº 4.966/21), somada aos descontos concedidos e deduzidas das receitas com recuperação de crédito, que alcançou R$ 10,2 bilhões.

provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD), colchão usado para os bancos se protegerem dos calotes, disparou 45% em relação a março do ano passado e 34% em comparação com dezembro, indo a R$ 89 bilhões.

De novo, o banco disse que o número foi prejudicado pela Resolução CMN nº 4.966.

Ou seja, o BB vai na contramão de seus pares, que ou tiveram queda na inadimplência, ou se mantiveram estáveis nos indicadores.

Outros indicadores

margem financeira bruta caiu 7,2% ano a ano, para R$ 23,9 bilhões, impactada negativamente pelo descasamento entre ativos prefixados e passivos pós-fixados (efeito da alta da Selic e TR) e pela nova regra da Resolução CMN 4.966, que:

  • Postergou o reconhecimento de juros de inadimplência (de 60 para 90 dias);
  • Mudou o reconhecimento dos juros no Estágio 3 para o regime de caixa, reduzindo a receita em R$ 1 bilhão;

As receitas com prestação de serviços somaram R$ 8,4 bilhões, com estabilidade em relação ao primeiro trimestre (crescimento de apenas +0,2%), mas queda de 9% ante o quarto trimestre.

As despesas administrativas totalizaram R$ 9,5 bilhões, estáveis no trimestre.

Carteira de crédito sobe

Mesmo com a piora nos indicadores, o BB conseguiu expandir a sua carteira de crédito em 14% e 1,1% no trimestre.

O maior aumento foi na carteira de pessoa jurídica, que atingiu R$ 459,9 bilhões, crescimento de 22,4% em um ano e 1,6% no trimestre, sendo R$ 141,3 para grandes empresas, R$ 123,8 bilhões para clientes do segmento MPME

No agronegócio, alcançou R$ 406,2 bilhões, crescimento de 9% em um ano, com destaque para as linhas de custeio e investimento.

Nos noves meses do plano da safra 24/25 (julho/24 a março/25), o Banco do Brasil desembolsou R$ 152,5 bilhões em crédito ao agronegócio. Ainda, há outros R$ 22,0 bilhões desembolsados na cadeia de valor do agro

Guidance do Banco do Brasil será pausado

Com tudo isso, o banco resolveu pausar a projeção de margem financeira bruta, custo de crédito e lucro líquido ajustado, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (15).

Segundo o documento, o motivo já é bem conhecido por investidores: o agravamento da inadimplência no agronegócio.

De acordo com o BB, a inadimplência no segmento ficou acima do esperado ao longo de 2025.

Outro problema, segundo o próprio banco, foi a vigência das novas regras estabelecidas pela Resolução 4.966/21,

“Isso implicou em um cenário de maior incerteza sobre as projeções de Margem Financeira Bruta e o Custo do Crédito, que, por sua vez, afetam diretamente o Lucro Líquido Ajustado”.

Fonte: Money Times

União pede e BB aprova R$ 90,3 milhões para administração; valor supera anos anteriores

Publicado em: 15/05/2025

A Assembleia Geral Ordinária (AGO) do Banco do Brasil (BBAS3), realizada no dia 30 de abril, aprovou a proposta da União de remuneração global de até R$ 90,260 milhões aos administradores do banco. O valor servirá para os pagamentos da presidente, Tarciana Medeiros, dos vice-presidentes e dos diretores e também dos Conselheiros de administração, entre abril deste ano e março do ano que vem.

O valor inclui tanto a remuneração fixa quanto os bônus, que são pagos a depender do cumprimento de metas pelo banco. O montante é 3,7% menor que o proposto pelo banco no final de março, de R$ 93,835 milhões. No entanto, é 18,5% maior que o pago até março deste ano, de R$ 76,176 milhões.

Embora tenha ficado abaixo do proposto pelo banco, o valor final ficou acima do que a União vinha conseguindo emplacar nos últimos anos. Desde 2022, o governo vinha recomendando valores bem abaixo dos propostos pelo BB, e como detém a maioria das ações, vencia nas assembleias.

O banco vinha argumentando nos últimos anos que havia uma defasagem na remuneração dos administradores estatutários, o que aproximava muito a remuneração dos diretores daquela recebida por funcionários CLT. Com isso, o exercício de postos na administração teria ficado menos atrativo, por demandar uma responsabilidade maior.

Entre 2016 e 2022, a remuneração da administração do BB não teve reajuste. Desde então, vinha sendo ajustada de acordo com as propostas do governo, sempre mais baixas que as do banco.

A remuneração da administração do Banco do Brasil (BBAS3) é a menor entre os quatro maiores bancos listados do País. Nos demais, que são controlados por acionistas do setor privado, os valores começam em R$ 510 milhões e vão até R$ 738,5 milhões.

Fonte: E-Investidor

BB assina acordo de US$ 1 bi com Banco de Desenvolvimento da China

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O Banco do Brasil (BB) e o Banco de Desenvolvimento da China (CDB, na sigla em inglês) assinaram um termo de compromisso de US$ 1 bilhão para ampliar financiamentos a empresas brasileiras e chinesas. O acordo foi assinado em Pequim, durante a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao país asiático.

Assinado pelo vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil, Francisco Lassalvia, e pelo vice-presidente do CDB, Wang Peng, o convênio pretende aumentar a cooperação financeira entre as instituições e fortalecer os laços econômicos entre o Brasil e a China.

O acordo prevê uma linha de crédito, com prazo de até cinco anos, que permitirá ao Banco do Brasil expandir as operações de financiamento nas áreas de infraestrutura, agronegócio, exportação e importação. A iniciativa beneficiará empresas brasileiras e chinesas com atuação no Brasil, contribuindo para o desenvolvimento econômico bilateral.

Essa é a terceira etapa da parceria entre o BB e o CDB, que firmaram em 2022 o primeiro contrato entre as instituições. O intercâmbio começou em 2013, com a inauguração do escritório de representação do CDB no Rio de Janeiro. No ano seguinte, o BB abriu uma agência em Xangai.

Durante a reunião prévia à assinatura, os executivos das duas instituições destacaram a solidez da parceria e manifestaram o interesse mútuo em aprofundar e expandir a cooperação nos próximos anos.

Consolidação

Segundo a presidenta do BB, Tarciana Medeiros, o acordo consolida o Banco do Brasil como protagonista dos negócios entre o Brasil e a China. No Seminário Empresarial Brasil–China, realizado na última segunda-feira (12) em Pequim, ela lembrou que o BB é o único banco brasileiro e latino-americano com presença em solo chinês.

“Construímos uma relação de 21 anos que demonstra que conhecemos as necessidades dos investidores chineses, de um lado, e de outro conhecemos como ninguém as potencialidades de negócios em todo o Brasil”, afirmou Tarciana em Pequim.

Em 2004, dez anos antes da inauguração da agência em Xangai, o BB inaugurou um escritório de representação na China. Além do país asiático, o Banco do Brasil está presente nos seguintes países: Estados Unidos, Paraguai, Argentina, Ilhas Cayman, Reino Unido, Portugal, Alemanha e Japão.

Banco de fomento chinês

Estabelecido em 1994, o CDB é um banco de fomento estatal, considerado uma entidade independente, mas supervisionada diretamente pelo Conselho de Estado da China. Entre os objetivos da instituição financeira, estão o apoio a indústrias-chave e a setores subdesenvolvidos da economia do país asiático.

Com 41 unidades na China, o CDB tem uma filial em Hong Kong e 11 escritórios de representação no exterior, incluindo o Rio de Janeiro. No fim de 2024, os ativos totais do Grupo CDB, incluindo as principais subsidiárias do banco, somavam cerca de US$ 2,6 trilhões.

Fonte: Agência Brasil

Banco do Brasil, Bradesco e Caixa têm fatias iguais na Elo

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O Bradesco (BBDC4) e o Banco do Brasil (BBAS3) confirmaram a celebração de um instrumento para equalizar um terço das participações societárias dos acionistas da bandeira de cartões Elo — que também conta com a participação da Caixa Econômica Federal. O objetivo é redefinir a distribuição de dividendos, de acordo com a contribuição proporcional de cada acionista à companhia.

Ambos os bancos entendem que as informações divulgadas não se caracterizam como fato relevante, uma vez que não houve alteração material em suas participações na Elo.

Na visão deles, a equalização societária não tem impacto substancial na decisão dos investidores quanto à negociação dos valores mobiliários do Bradesco e do BB, tampouco influencia nas cotações ou nos direitos dos acionistas.

A formalização dos documentos definitivos da operação está sujeita à aprovação do Banco Central do Brasil e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), permanecendo à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais.

Segundo fontes ouvidas pelo Estadão, o movimento é relevante por estabilizar a base acionária da Elo — fator que, entre outros benefícios, contribuiria para um eventual IPO. Embora a oferta pública inicial tenha sido cogitada em 2021 e nunca tenha sido descartada, a avaliação é que ela não deve ocorrer no curto prazo.

Fonte: Infomoney

BB renova Conselho com indicados da União e minoritários; veja membros

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A assembleia geral ordinária (AGO) do Banco do Brasil (BBAS3) aprovou, no dia 30 de abril, os indicados pela União e pelos acionistas minoritários ao Conselho de Administração do banco. A lista inclui a presidente do BB, Tarciana Medeiros, que foi reconduzida a uma cadeira no colegiado.

Foram eleitos Fabio Franco, auditor fiscal da Receita Federal, e Marcio de Albuquerque Oliveira, secretário-executivo adjunto do Ministério do Planejamento, como indicados pela União. O governo havia indicado ainda Clayton Montes, analista da Secretaria de Orçamento da pasta, mas a candidatura dele foi retirada.

Também foram eleitos Selma Siqueira, funcionária do BB e representante dos empregados do banco; Fernando Florêncio Campos e Valmir Pedro Rossi, indicados pelos acionistas minoritários.

Além de Tarciana, foram reconduzidas Elisa Leonel, secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério da Gestão; e Anelize Ruas de Almeida, procuradora da Fazenda.

Com a eleição, deixam o Conselho do Banco do Brasil (BBAS3) o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, que presidia o Conselho; e o consultor da Câmara dos Deputados, Paulo Bijos.

Fonte: Estadão

BB inicia pagamentos do programa Pé-de-Meia Licenciaturas

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O Banco do Brasil iniciou os pagamentos da Bolsa de Atratividade e Formação para a Docência, o Pé-de-Meia Licenciaturas, iniciativa executada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), fundação vinculada ao Ministério da Educação (MEC). Os créditos serão disponibilizados por meio da Poupança Social BB, disponibilizada para atender o pagamento de bolsas e benefícios sociais de maneira ágil e fácil.

A conta é aberta automaticamente após a solicitação da CAPES para o pagamento da bolsa. O beneficiário precisa ativar a conta pelo aplicativo do BB, na opção “Poupança Social”. Para concluir, basta inserir o número do CPF, atualizar os dados cadastrais e adicionar foto do documento e uma selfie.

Com a solução, os beneficiários têm acesso, pelo App BB, às principais transações oferecidas pelo Banco, como Pix, transferências, pagamento de contas, recarga de celular, compras com cartão digital e saques, inclusive na rede de correspondentes bancários Mais BB.

“Estamos convencidos de que o investimento em educação é essencial para construir um futuro mais próspero e inclusivo. Por isso, o BB atua não apenas como agente financeiro, mas como um parceiro estratégico do desenvolvimento social, impulsionando políticas públicas que transformam a vida dos jovens e fortalecem as comunidades. Nossa parceria com o MEC e a CAPES reforça o compromisso em promover oportunidades e garantir um futuro melhor para todos”, destaca Euler Mathias, diretor de Negócios Governo do Banco do Brasil.

A bolsa faz parte do eixo de atratividade para as licenciaturas, do Programa Mais Professores para o Brasil, instituído pelo Decreto nº 12.358/2025 e que tem como objetivo promover a valorização e a qualificação do magistério da educação básica e o incentivo à docência no Brasil.

Detalhes do Programa

O Pé-de-Meia Licenciaturas oferece apoio financeiro e acadêmico a estudantes de alto desempenho que ingressam em cursos de licenciatura. Os beneficiários recebem uma bolsa de incentivo financeiro mensal no valor de R$ 1.050,00. Deste valor, R$ 700,00 podem ser utilizados a qualquer momento. Os outros R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais) são depositados em uma poupança bloqueada, podendo ser utilizados somente após atendimento aos requisitos do programa.

O atendimento aos bolsistas pode ser realizado pela Central de Relacionamento BB (4004-0001, opção 4) ou pelo chatbot BB no WhatsApp, pelo número 4004-0001, basta iniciar a conversa com o tema Poupança Social. Mais informações no site bb.com.br/site/setor-publico/pe-de-meia-licenciaturas/.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil participa da Semana ENEF 2025 em todo o país

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O Banco do Brasil participa da Semana Nacional de Educação Financeira (ENEF) 2025, que ocorre de 12 a 18 de maio em todo o país. O BB realizará diversas atividades voltadas para a conscientização e capacitação financeira da população. Entre as ações previstas estão palestras, workshops e atendimentos personalizados, todos focados em temas como planejamento financeiro, investimentos, crédito consciente e segurança digital, principalmente em Recife, no .BB (lê-se Ponto BB), mas também no Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo e Belo Horizonte.

“A participação do Banco do Brasil no ENEF 2025 reforça o seu compromisso com a educação financeira e o desenvolvimento sustentável. Acreditamos que, ao proporcionar conhecimento e ferramentas para a gestão financeira, estamos contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e equilibrada”, afirma Larissa Novais, diretora de clientes pessoas físicas

A Semana ENEF é evento anual organizado pelo Fórum Brasileiro de Educação Financeira (FBEF) desde 2014. O tema central deste ano é “Educação financeira para crianças e jovens: preparando a sociedade para escolhas conscientes”. A iniciativa tem como objetivo disseminar a educação financeira, securitária, previdenciária e fiscal em todo o Brasil. Durante esse período, várias instituições públicas e privadas, juntamente com a comunidade escolar, organizam atividades gratuitas como palestras, cursos, oficinas e campanhas de conscientização. Além disso, o projeto também busca conscientizar crianças, adolescentes e jovens sobre a importância de desenvolver hábitos financeiros saudáveis, preparando-os para fazer escolhas financeiras conscientes no futuro.

Fonte: Banco do Brasil

Terceira mesa sobre custeio da Cassi reforça premissas das entidades

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A terceira rodada de negociações sobre o custeio da Cassi foi realizada no dia 13 de maio. A discussão, que envolve representantes das entidades do funcionalismo do Banco do Brasil, não avançou como o esperado devido à ausência de dados por parte do banco, que alegou restrições por conta do período de silêncio do mercado.

Durante a manhã, as entidades representativas se reuniram na sede da Anabb, onde analisaram números, indicadores e simulações de propostas com apoio de dirigentes eleitos da Cassi e atuários que prestam assessoria à diretoria da entidade. O objetivo foi aprofundar a análise técnica para qualificar a atuação na mesa de negociação.

Já no período da tarde, na sede do BB, foi instalada formalmente a mesa de negociações. No entanto, os representantes do banco informaram que, em função da alteração na data de divulgação dos resultados trimestrais e da obrigação de cumprir o período de silêncio, não poderiam apresentar dados ou informações que pudessem “influenciar o mercado”.

Apesar do impasse, os dirigentes da Cassi aproveitaram o momento para apresentar informações sobre a gestão da Caixa de Assistência. De acordo com os dados divulgados, as reservas livres estão garantidas até junho de 2026, uma vez que o aumento das provisões técnicas não afeta esse montante. A diretoria também reafirmou o compromisso com o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS), com foco em atendimento e ampliação do quadro de profissionais.

Outro ponto destacado foi a incorporação de ferramentas de inteligência artificial para dar mais agilidade à autorização de procedimentos e para melhorar a detecção de fraudes e irregularidades.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Fernanda Lopes, destacou que a negociação precisa manter o foco na sustentabilidade e no equilíbrio do plano. “É fundamental manter os estudos com base na premissa do modelo de custeio 70/30, conforme estabelecido na resolução CGPAR 52. Também defendemos que o banco assuma sua responsabilidade no custeio dos associados oriundos de bancos incorporados, que estão na Cassi por decisão judicial. Não é justo que o custo desse grupo recaia sobre os demais participantes”, afirmou Fernanda Lopes.

Apesar de não ter sido definida uma nova data para continuidade das negociações, as partes sinalizaram a intenção de retomar o diálogo o mais breve possível.

Fonte: Contraf-CUT

Artigo: No BB, vi resultado, desenvolvimento sustentável e comprometimento com os clientes

Publicado em: 08/05/2025

Na última semana, encerrou-se o meu mandato como presidente do Conselho de Administração do Banco do Brasil. Durante esse tempo, o Banco do Brasil conseguiu traduzir em números toda a dedicação de um time altamente comprometido com o futuro do Banco e do país, com resultados recordes em todos os semestres. Prova disso é que, em 2024, foi registrado lucro líquido ajustado de R$ 37,9 bilhões, valor aproximadamente 6,6% superior que o de 2023 e 18,7% maior do que o de 2022.

Esse crescimento só foi possível graças à entrega de um Banco que tem o cliente, cada vez mais, no centro da sua estratégia. Essa postura tem garantido um retorno robusto a todos os acionistas e à sociedade, além da retomada de diversos projetos, visando, sempre, o crescimento sustentável no longo prazo.

Em 2024, o Banco do Brasil se firmou como o principal financiador de estados e municípios, com mais operações de crédito do que as feitas em governos anteriores. Em parceria com o Governo Federal, que garantiu parte das operações e, assim, viabilizou taxas de juros mais competitivas, o Banco do Brasil liberou cerca de R$ 19 bilhões para o setor público em 2024, reforçando o seu compromisso com a gestão de crédito deste segmento e o desenvolvimento regional no país.

Em razão do baixo índice de inadimplência e de receber garantia da União, enfatizo que essas operações representam baixo risco para o capital do Banco, além de demonstrar o comprometimento dele, e de toda a governança do Banco, com o bem-estar da população de todo o Brasil.

Aumentamos também, durante o meu mandato, a oferta de linhas de crédito para financiar atividades e segmentos com impactos socioambientais positivos para os setores de energias renováveis, eficiência energética, construção civil, transporte e turismo sustentáveis, água, pesca, floresta, agricultura sustentável, entre outros.

Tudo isso esteve em linha com o Pacto pela Transformação Ecológica, liderado pelo Ministro Haddad e por mim, e com o compromisso de auxiliar os clientes na transição para uma economia mais sustentável. Como exemplo importante, gosto de citar a oferta de linhas de crédito sustentáveis para o setor de cacau e para recuperação de áreas degradadas, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), com o objetivo de impulsionar a produção com práticas que respeitem o meio ambiente.

No contexto da abertura de mercado promovida durante o Governo Lula, que possibilitou que o agronegócio brasileiro alcançasse mais de 280 novas oportunidades de negócios em 62 países desde o início de 2023, a retomada da estratégia de internacionalização do Banco do Brasil foi outro ponto que merece destaque. Em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o Banco do Brasil, por meio de iniciativas como o BB Digital Produtor Rural, facilitou o acesso a serviços financeiros e crédito para todo o setor rural. Só em 2024 foram mais de 365 mil operações contratadas em mais de 5 mil municípios em todo o país, com 68,1% destinadas à agricultura familiar (Pronaf) e médios produtores (Pronamp).

Nesse período, tivemos também o papel fundamental desempenhado pelo Banco do Brasil durante as enchentes no Rio Grande do Sul. Foram diversas frentes de atuação, que fizeram a diferença na vida de centenas de milhares de pessoas e de negócios, de todos os tamanhos, durante esse momento tão desafiador.

Para citar alguns exemplos, destaco o uso do Fundo de Garantia de Operações (FGO), que garantiu operações de crédito de agricultores familiares e de micro e pequenas empresas, bem como a operacionalização de pagamento do auxílio emergencial. O esforço do Banco também incluiu a força tarefa de manter as agências abertas, como forma de reforçar a importância do nosso propósito: sermos relevantes nas vidas das pessoas em todos os momentos.

Importante destacar também a diversidade e inclusão como pilares fundamentais do Banco. Além da importância de ter a primeira mulher ocupando o cargo de CEO de um dos principais bancos do país, termino o meu mandato com 44,4% de mulheres no Conselho Diretor e 50% de mulheres no Conselho de Administração, além de ter, nestes Conselhos, pessoas que se declaram negros e membros LGBTQIAPN+.

Como resultado disso e de ter, atualmente, um dos quadros de funcionários mais diversos do mercado, o Banco foi chancelado pela B3 por meio do iDiversa, índice que reconhece companhias que se destacam pela diversidade e representatividade. Gosto de ressaltar que a diversidade de pessoas, além de ser um ponto de justiça social, traz uma pluralidade de visões, o que beneficia diretamente o desenvolvimento do negócio.

Assim como tenho prezado no Ministério da Fazenda, o meu principal objetivo ao longo do meu mandato foi a busca pelo equilíbrio fino entre resultado, desenvolvimento sustentável de longo prazo e comprometimento com os clientes, alinhado sempre ao aumento da eficiência e da produtividade.

Estou encerrando este ciclo com orgulho de tudo que construímos ao longo dos últimos 2 anos, com plena confiança de que o Banco do Brasil seguirá em trajetória sólida sob a liderança de minha amiga Tarciana Medeiros, cuja visão estratégica e compromisso com a excelência continuarão guiando o Banco rumo a novos patamares e conquistas.

Gostaria de agradecer também a todos os trabalhadores e trabalhadoras do Banco, que constroem o dia a dia do negócio e são parte fundamental em todas essas conquistas. Foi uma honra acompanhar de perto a trajetória de uma equipe tão comprometida.

Dario Durigan – Secretário-Executivo do Ministério da Fazenda

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil negocia parceria com Genial e Warren para investidor

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As corretoras Genial Investimentos e Warren estão entre as empresas que estudam uma parceria com o Banco do Brasil (BBAS3) para fornecer se rviços de negociação de ações para investidores individuais, disseram pessoas familiarizadas com o assunto à Bloomberg News.

O Banco do Brasil, que é o segundo maior banco do país em ativos, contratou o Citigroup para encontrar um parceiro para o negócio, e a Genial e a Warren estavam entre as várias empresas que receberam convites para analisar um acordo, disseram as pessoas, que pediram para não serem identificadas porque as discussões são privadas.

Atualmente, o Banco do Brasil direciona o fluxo de negociação de ações de seus clientes de varejo para muitas corretoras diferentes.

Um acordo com um parceiro dedicado provavelmente incluiria alguma forma de compartilhamento de receita, disseram as pessoas, que acrescentaram que o processo está apenas começando e as negociações podem demorar um pouco.

Separadamente, o Banco do Brasil, com sede em Brasília, também busca um parceiro para a administração de fundos, em que um terceiro fornece serviços de back office e fiduciários para fundos e títulos, garantindo que o gestor do fundo ou emissor cumpra suas obrigações para com os investidores e detentores de títulos, disseram as pessoas.

O Citigroup também foi contratado para buscar um parceiro para esse negócio, de acordo com as pessoas.

Representantes do Banco do Brasil, da Genial e do Citigroup não quiseram comentar, e a Warren não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Fundada em 2017 em Porto Alegre, a Warren atraiu investidores, incluindo o GIC, fundo soberano de Singapura, e o fundo de capital de risco Kaszek.

Tem cerca de R$ 22 bilhões (US$ 3,9 bilhões) em ativos sob gestão, disse o cofundador e diretor executivo Tito Gusmão em outubro passado.

A Genial é uma das maiores corretoras do Brasil em volume de negociação de ações e faz parte do Brasil Plural, um banco de investimentos com sede em São Paulo, fundado em 2009. Ela tem cerca de R$ 250 bilhões em ativos sob custódia.

O Banco do Brasil já tem uma joint venture com o UBS Group, uma parceria criada em 2020 chamada UBS BB Investment Bank, que se concentra em banco de investimento na América do Sul.

Ela inclui uma corretora que atende apenas clientes institucionais de grande porte e pessoas muito ricas.

O número de pessoas físicas que negociam ações no Brasil subiu 6%, para 5,3 milhões em dezembro passado em relação ao ano anterior, de acordo com a B3.

O jornal Valor Econômico informou anteriormente que o Banco do Brasil contratou o Citigroup para buscar parceiros para seu negócio de corretagem de varejo, sem dizer como obteve a informação.

Fonte: Bloomberg Línea

Banco do Brasil define diretrizes para o uso de Inteligência Artificial

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O crescente uso de inteligência artificial por funcionários está trazendo novas preocupações de segurança para o setor bancário. Marco Antonio Mantovani, gerente de segurança da informação do Banco do Brasil, destaca que, embora a IA traga benefícios, é crucial garantir a proteção dos dados corporativos e dos clientes.

“Hoje, todas as empresas estão utilizando IA para integrar os negócios. No setor bancário a gente observou o uso primeiramente nos chats, nos robôs de chat, no WhatsApp, nos diversos canais, nos assistentes virtuais também. E nos modelos. A gente tem modelos para crédito, risco, compras, automação de processos, e mais recentemente a codificação. Um fator bem importante na IA é que as pessoas, os colaboradores, também perceberam a vantagem do uso no dia a dia e querem utilizar a IA para as atividades que fazem. Então, além de ter um time para criar IA para os negócios, também temos que disseminar isso para os nossos colaboradores utilizarem de forma segura”, afirma Mantovani.

Ao participar nesta terça, 29/4, da 3ª edição do Tech Bank Forum, realizado pela Network Eventos, o gerente de segurança da informação do BB destacou que o principal ponto de atenção é a segurança dos dados.

Para mitigar os riscos, o Banco do Brasil estabeleceu diretrizes para o uso de IA de forma ética e responsável. “Então, o banco orienta o uso das aplicações de IA contratadas para as soluções de IA abertas, a gente orienta para utilizar apenas informações públicas. Não tratamos dados corporativos ou dados pessoais de clientes”, detalha Mantovani.

O banco também implementou normas e procedimentos para orientar o uso da IA pelos funcionários. “Temos normas e procedimentos direcionadores. No banco, utilizamos soluções de IA desenvolvidas ou contratadas, que chamamos de soluções corporativas, que a gente deixa o colaborador utilizar, dentro das regras definidas. Já as soluções de IA aberta só podem ser utilizadas com dados públicos”, conclui o gerente de segurança da informação do Banco do Brasil.

Fonte: Convergência Digital