Os nós que o BB precisa desatar se quiser vender os negócios de cartões

Publicado em: 13/02/2020

Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil (BBAS3), nunca escondeu que gostaria de ver a instituição privatizada. Como isso não é possível, por razões políticas, estuda, desde que assumiu o cargo, outras maneiras de ventilar o negócio. Uma das ideias frequentemente discutidas é a da reestruturação das operações de cartões, que, segundo o Valor, voltou à pauta do banco recentemente. A avaliação de parte do setor, porém, é que a probabilidade de esse negócio vingar ainda neste ano é muito pequena.

“Essa história não é nova, mas tem uma complexidade grande”, disse ao InfoMoney Carlos Daltozo, head de renda variável da Eleven que trabalhou por 20 anos no BB Investimentos. Na opinião do analista, toda a estrutura de parcerias neste segmento dificulta uma estrutura passível de venda, e o maior nó a ser desatado antes de qualquer ação nessa linha é a Cateno, parceria do banco com a Cielo em processamento de transações.

A exposição do BB em cartões acontece em algumas frentes: a administradora de cartões; parcerias com o Bradesco na Cielo, na Alelo e na bandeira Elo, em que a Caixa também tem participação; e outra sociedade, com a Cielo, na processadora de cartões Cateno. A maioria dos negócios, portanto, não depende só da estatal.

“[O BB] vai vender o que? Só o negócio de emissão? Concentrar tudo em um único business? Como ficam as parcerias em adquirência, na bandeira, no negócio de benefícios e na emissão?”, questiona Daltozo. “Eu não vejo como costurar uma empresa que seria vendável”, avalia.

Ele vê a abertura de capital da EloPar, holding que controla a Elo Serviços, como o mais viável dos cenários, “mas precisaria convencer o Bradesco [que tem 50,01% de participação] a vender também”.

Além de um IPO, outro rumor de mercado, segundo uma fonte do setor, trata da possível intenção do Bradesco em comprar a fatia do BB na Cielo, onde os dois bancos são sócios. Mas a estrutura atual da Cateno inviabiliza esse acordo, já que significaria acesso, pelo Bradesco, a dados relevantes da operação do BB através do processamento dos cartões do banco.

Para a Cielo, aliás, o mercado avalia que uma eventual compra da fatia do BB na Cateno poderia fazer sentido, já que suas receitas dependem cada vez mais do negócio de processamento, conforme os números do último balanço. A ação da Cielo (CIEL3) dispara perto de 5% nesta terça-feira (12) na esteira das especulações.
Bom negócio?

Além da complexidade, se desfazer dessas operações não seria necessariamente positivo para o BB, na visão de analistas.

“Desinvestir na emissão de cartões pode colocar a operação inteira de varejo em risco”, escreveram analistas do Bradesco BBI em relatório. “Claramente, Claramente, esta opção está sobre a mesa porque a privatização do Banco do Brasil não parece ser uma opção do ponto de vista político”.

Daltozo lembra que as verticais de cartões geram receita significativa em serviços para o banco. “[Vender] é abrir mão de uma receita importante para tentar antecipar uma parte desse fluxo de recursos”, argumenta. “Depende da intenção do banco, mas no longo prazo a conta de fazer essas vendas chega, já que abre-se mão de uma receita cada vez mais relevante dentro do universo bancário, ainda mais com spreads reduzidos”.

Fonte: Infomoney

Reestruturação do Banco do Brasil gera protestos em todo o país

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Pela segunda vez em menos de uma semana, bancários de todo o país protestaram contra o processo de reestruturação que está ocorrendo no Banco do Brasil. Vestidos de preto, os funcionários do banco mostraram sua indignação com as mudanças que reduzem em até 15% o valor de referência (VR) das gratificações recebidas pelos funcionários, extingue cargos e cria outros, afetando o plano de carreiras, os salários e a Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) dos funcionários. Em diversos locais do país, agências e departamentos do banco começaram o expediente, nesta quarta-feira (12), com pelo menos uma hora de atraso para os funcionários debatessem e tirassem dúvidas sobre as mudanças que estão ocorrendo.

“O banco não fala a verdade quando diz que os funcionários terão aumento de remuneração. Esse aumento ficará limitado aos executivos de Brasília, nomeados pelo governo por indicação do mercado financeiro. Os demais terão suas remunerações reduzidas”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Analisamos as medidas em andamento para esclarecer os funcionários”, completou o representante dos trabalhadores.

Protesto BB

Em Santos/SP, a diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e os funcionários da agência do BB, na rua XV de Novembro realizaram a manifestação com paralisação, das 8h até às 11h, de todo o prédio, onde trabalham mais de 100 funcionários, em vários departamentos e uma agência, dispostos em três andares. “Levamos esclarecimentos para os funcionários e para os clientes sobre a mentira do governo e da direção do banco, que tenta enganar os trabalhadores com algo prejudicial como sendo bom”, afirma Eneida Koury, presidente do Sindicato e funcionária do BB.

“Essa reestruturação é um teste, tanto para o trabalhador quanto para o banco. Se funcionar no BB, vai ser instituída nos demais bancos e empresas públicas, a exemplo da Caixa, que também sofre com a mesma ameaça. O governo quer privatizar os bancos públicos, mas sabemos que tanto o Banco do Brasil quanto a Caixa não dão prejuízo. Pelo contrário, dão lucros ano após anos, e mesmo assim ainda fecham postos de trabalho, pois esses PDV’s (programas de demissão voluntária) nada mais são do que uma forma de demissão. Portanto, não há razão para essa reestruturação e, por isso, devemos lutar por nós e pelo próprio BB. Temos que lutar para manter o que ainda temos. E os trabalhadores são altamente qualificados, não tem parasita aqui”, disparou José Pinheiro, presidente do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO).

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) produziu uma edição especial do boletim O Espelho, específico dos funcionários do Banco do Brasil, com a análise e as explicações das principais medidas que estão sendo tomadas pelo banco.
Banco da agropecuária

“O Banco do Brasil é fundamental para o país. Ele detém quase 70% da carteira nacional de crédito rural. Graças ao fomento do Banco do Brasil somos um grande exportador de produtos agropecuários. É o banco que financia a produção de alimentos. Mas, a política que está sendo tocada levará ao desmonte do banco e de sua capacidade de fomento”, explicou o coordenador da CEBB.

“Tanto funcionários, quanto clientes precisam saber que o governo e a direção do banco estão querendo vender a reestruturação como algo bom. Mas, isso é um engodo. É ruim para os funcionários e para todo o Brasil”, afirmou o dirigente.

Fukunaga observou ainda que as pessoas precisam se atentar que todas as empresas públicas estão sofrendo ataques do governo. “Estão promovendo uma verdadeira guerra contra o funcionalismo público, inclusive os bancos públicos. Dizem que somos parasitas. O que a população precisa perceber é que sem as empresas públicas, sem os funcionários públicos não existirão os serviços públicos de saúde, educação”, concluiu.
Redes sociais

Além de mostrarem sua indignação vestindo roupas pretas, os funcionários protestaram nas redes sociais com vídeos e fotos das manifestações e a hashtag #deformaBB, em alusão ao nome do projeto de mudanças, chamado pelo banco de “Performa”.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região com G1 e Rondônia Dinâmica

Novos salários no Banco do Brasil têm redução de até 40%

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A redução de novos salários no Banco do Brasil chega a 40%. As comparações entre os vencimentos antes e depois da reestruturação constam em uma tabela que circula nas redes sociais de funcionários.

Conforme mostrou a coluna Grande Angular na segunda-feira (03/02/2020), houve mudança nas funções do BB.

Um assessor III TI UE recebia R$ 9.963 de vencimento para jornada de seis horas. Agora, a nova remuneração será de R$ 5.963. E o salário de gerente executivo passou de R$ 37.930 para R$ 32.084, por exemplo. Os números foram confirmados pelo Metrópoles com fontes da instituição financeira.

A tabela, referente a fevereiro de 2020, detalha como eram e como ficaram as remunerações. Os percentuais apontados no documento, contudo, não correspondem ao índice de redução. À coluna, o banco informou que o documento não é oficial.

O BB afirmou ter identificado, em estudos para implantação do programa Performa, que as quantias utilizadas para remunerar funções de confiança e gratificadas eram superiores às praticadas pelo mercado.

“Com isso, o BB reduziu os valores que foram identificados como acima da média do mercado – a maior parte dos casos – e aumentou os que se mostraram defasados (gerentes de relacionamento PAA, Private Sofisticado e Corporate Upper Middle). A medida buscou maior alinhamento à média praticada no mercado”, disse.

Também como parte do novo planejamento, o BB ampliou o público-alvo do Programa de Desempenho Gratificado (PDG), a partir do segundo semestre de 2020, para todos os funcionários do banco, com aumento dos percentuais de contemplados e dos valores das premiações por performance.

“Os primeiros colocados no programa recebem premiação que pode chegar ao equivalente a quatro salários por ano”, frisou o banco.

Fonte: Metrópoles

BB: Contraf-CUT analisa os principais pontos da reestruturação

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O Banco do Brasil anunciou, no início de fevereiro, uma série de medidas que vai alterar a forma de remuneração na instituição. “O banco alega que potencializará os ganhos dos funcionários, com foco no reconhecimento a partir de seus desempenhos. Analisamos os principais pontos para mostrar que a verdade é bem diferente”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Redução da gratificação

Atualmente, é muito pequeno o número de funcionários que não têm gratificação de função. Desta forma, a redução de remuneração fixa vai atingir a grande maioria dos funcionários.

Redução da PLR

Além de reduzir o valor de referência (VR) da gratificação que o funcionário recebe mensalmente, o banco também reduz o valor da PLR paga aos funcionários, uma vez que esta leva em conta o VR. Assim, além de terem perda de remuneração mês a mês, os funcionários perderão também na PLR. Não podemos esquecer, ainda, que também há perda no valor do FGTS, 13º…, como já explicado mais acima.

Mudanças só valem para novos

O banco tenta amenizar os prejuízos que serão causados aos funcionários. Sabemos que o banco, vira e mexe, resolve fazer uma reestruturação obrigando as pessoas a irem para cargos e extinguindo outros. Isso faz com que todos os funcionários fiquem sujeitos a essas mudanças. Aliás, faz parte das mudanças atuais a extinção de cargos e a criação de outros.

Equiparar desempenho ao do mercado

O banco esconde que seu desempenho é melhor do que o dos bancos privados, como mostram os índices de eficiência dos bancos do Banco Central. No gráfico de eficiência fica claro que a liderança do BB é histórica. Também no aspecto tecnológico, o banco se equipara ao mercado e não precisa se “adequar” para competir com os bancos privados.

Bônus aumentará remuneração

Bônus é uma verba remuneratória que não se incorpora ao salário e não conta para o cálculo de FGTS, férias, 13º. O funcionário é iludido de que está ganhando mais com o bônus, mas, na ponta do lápis, ele perde. Além disso, é um “benefício” que o banco decide unilateralmente. Pode dar, ou tirar quando quiser e para quem quiser.

Meritocracia

As metas também são definidas unilateralmente pelo banco. Poucos funcionários conseguem cumpri-las, ainda mais que, com as mudanças, para fazer jus ao bônus, o funcionário precisará cumprir 120% da meta. O que o banco quer é pagar um adicional para executivos indicados pelo governo.

Retenção de talentos

O presidente do BB, Rubem Novaes, que quer privatizar o banco a qualquer custo, alega que o Banco do Brasil tem dificuldade de reter talentos. A verdade é que ele quer aumentar os salários de executivos de Brasília, nomeados pelo governo. Foram indicados pelo mercado ocupam cargos de confiança. Dos funcionários concursados, a proposta é reduzir os salários. A perda de remuneração pode chegar a 15%.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Jundiaí

Banco do Brasil é fundamental para o país, diz Fukunaga

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O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, não esconde seu desejo de ver o banco privatizado. Para ele, o Banco do Brasil é desnecessário. Diz que a Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) suprem as necessidades de fomento do crescimento econômico e social do país.

“O que ele não diz é que a Caixa também está sob ataque e passa por uma reestruturação semelhante à que ocorre no BB. Também não diz que no BNDES há escassez de recursos e o banco vive sob constante ataque. Mudaram sua política de atuação para tonar desinteressante a busca por fomentos do banco”, criticou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Fukunaga explica que é a tal da reforma administrativa, com a qual o governo quer reestruturar todas as empresas públicas, estabelecer novas regras para contratação, demissão e planos de carreiras. Além de limitar os “gastos” com a saúde dos funcionários, entre outros.

Também querem mudar a política de remuneração dos funcionários, com redução de salários e implantação de sistema de bônus por desempenho. “O resultado desta política, aplicada em todos os bancos públicos, são as quedas das carteiras de crédito e as baixas taxas de investimento pelo Estado”, explicou o coordenador da CEBB, acrescentando que os bancos regionais e estaduais, como o Banco do Nordeste, o Banco da Amazônia e o Banco do Pará enfrentam a mesma situação.

Por que o BB é fundamental

Mas, para Fukunaga, a população e grande parte das empresas brasileiras precisam dos bancos e das empresas públicas de uma forma geral. “O Banco do Brasil é o responsável por aproximadamente 70% do crédito rural no país. Isso significa que o banco financia o agronegócio, que é quem ajuda a manter o equilíbrio da balança comercial brasileira. Mas, mais importante ainda, é quem financia a produção dos alimentos que chegam à mesa de todos os brasileiros. Sem o BB e a política de incentivo rural dado pelo banco, os alimentos vão ficar ainda mais caros”, afirmou.

“É por isso que lutamos contra a privatização do BB e também contra a política de Estado mínimo, em implantação pelo atual governo. Convocamos todos os funcionários do banco a se mobilizar e participar das atividades contra a venda do BB e toda essa política do governo”, concluiu o coordenador da CEBB.
Para além dos bancos

Mas, a política aplicada pelo governo nos bancos públicos não se restringe ao sistema financeiro. Petrobras, Eletrobras, Correios… todas as empresas públicas vivem a mesma situação.

“Quando o Rubem Novaes fala que o Banco do Brasil é desnecessário, pois já existem outros bancos para suprir a demanda por bancos públicos, precisamos analisar todo o contexto e ver que aqueles que ele diz que suprem as necessidades, também estão sob ataque e que, na verdade, isso faz parte da política de desmonte do Estado, para desobrigá-lo de oferecer serviços públicos para a população, que paga altos impostos justamente para ter esses serviços”, explicou o coordenador da CEBB.

Fonte: Contraf-CUT

Banco BV pede registro de IPO à CVM, diz Banco do Brasil

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O banco BV, ex-banco Votorantim, anunciou nesta segunda-feira (10) que pediu à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) seu IPO (oferta inicial de units). A informação foi divulgada em fato relevante publicado pelo Banco do Brasil (BBAS3).

O protocolo de pedido de registro de companhia aberta foi registrado junto à CVM nesta segunda-feira. O controle da companhia é dividido entre o Votorantim (50,01%) e o BB (49,99%).

Segundo informações da Reuters da semana passada, a previsão é que o IPO seja efetivado em abril. A expectativa de arrecadação é de aproximadamente R$ 5 bilhões. Sendo R$ 1 bilhão em oferta primária, que irá para caixa do BV. Os outros R$ 4 bilhões serão oferta secundária, com Votorantim e Banco do Brasil embolsando R$2 bilhões cada.

No início deste ano, o CEO do Banco do Brasil, Rubem de Freitas Novaes, disse que o banco pode realizar uma venda parcial ou total de sua participação no Banco Votorantim. Além de estar estudando a criação de seu próprio banco digital para operar junto seu parceiro, o Banco Neon.

Quinto maior banco privado do país, o Banco Votorantim anunciou no fim do ano passado o reposicionamento da marca. A instituição financeira passou a se chamar Banco BV, e também adotou como slogan a assinatura “leve para a sua vida”. Na semana passada o BV anunciou que obteve um lucro líquido de R$ 327 milhões no quarto trimestre de 2019. No ano inteiro de 2019, o lucro líquido do BV cresceu 29% para R$ 1,37 bilhão.

Fonte: Eu Quero Investir

BB lança solução para leitura de notícias internas nos smartwatches

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Em uma ação inovadora no segmento corporativo brasileiro, o Banco do Brasil passou a disponibilizar o seu canal de comunicação interna, a Agência de Notícias, para os relógios inteligentes, mais conhecidos como smartwatches. Disponível para dispositivos Apple Watch e equipamentos com o sistema operacional Wear OS, a funcionalidade oferece uma experiência dinâmica e ágil para que os funcionários estejam bem informados, em qualquer lugar, e a qualquer horário, sobre os assuntos do BB.

A novidade oferece acesso rápido e fácil às manchetes das notícias publicadas diariamente na intranet corporativa do Banco. Clicando na opção “ler mais”, o funcionário é direcionado para a notícia completa, que pode ser lida no próprio relógio, nos smartphones ou ainda em computadores.

“Ao combinar funcionalidades e recursos do dia a dia, o Banco integra sua aplicação para funcionários aos novos comportamentos digitais e colocando as necessidades do cliente, de maneira mais efetiva, no centro das decisões”, diz Giovanni Nobile, gerente de gestão de comunicação interna do BB.

Além da leitura dinâmica, o funcionário do BB pode instalar os chamados “widgets” em seu smartphone. Eles são uma espécie de atalho para os aplicativos que permitem que o usuário leia os destaques das notícias já na tela de abertura do celular, sem a necessidade de entrar no App.

O projeto, desenvolvido por funcionários do Banco do Brasil, faz parte de uma ação estratégica que prevê a consolidação de soluções móveis para clientes e funcionários. O Banco acredita que as soluções como Apps, widgets e o pareamento com os relógios inteligentes, seguem uma tendência de leitura rápida e fluída observada nos canais digitais.

Fonte: Banco do Brasil

Redução do VR e mudança em códigos de comissões surpreendem direção da AGEBB

Publicado em: 06/02/2020

O Banco do Brasil definitivamente agitou o mercado financeiro nesta semana. A instituição anunciou a criação de um programa de metas e remuneração variável para ajudar a reter talentos e diminuir saídas. Os recursos para bancar os pagamentos variáveis virão de um corte dos salários de cargos de confiança e funções gratificadas (ou seja, que têm adicional pela complexidade do cargo). A notícia, segundo a direção da AGEBB, é muito ruim para os gerentes e gestores em demais cargos comissionados.

Performa – Desempenho e Reconhecimento é o nome dado ao programa pela diretoria do BB, inspirado no segmento bancário privado. Ele amplia para todos os funcionários o Programa de Desempenho Gratificado (PDG), hoje restrito à área de atendimento ao cliente, no qual a remuneração variável chega a três salários ao ano. “Unilateralmente o BB, sob o falso objetivo de incentivar a participação de todos no PDG aumentando a base de quem receberá esse prêmio, reduz o valor do Valor de Referência (VR), muda os códigos das comissões e acaba com os níveis de gerente de comissão básica e avançada”, diz um gerente da ativa no interior de São Paulo, associado à AGEBB, que prefere não ser identificado.

A direção do banco, segundo a AGEBB, não discutiu o pacote de alterações com a entidade, que representa a classe gerencial do BB em todo o país, ou com as bases sindicais da categoria. Como dizem nos bastidores, simplesmente implementaram as medidas “goela abaixo”. “Não bastasse o dia a dia de assédio moral por metas que os gerentes, principalmente dos escritórios exclusivos são submetidos, os colegas que batalharam, estudaram, se qualificaram fazendo certificações legais e certificações que o BB oferece, tem da noite para o dia sua comissão reduzida”, afirma o gerente paulista.

Em nota distribuída à imprensa, o BB disse que nenhum funcionário atual terá remuneração reduzida, mas que a maioria das funções de confiança e gratificadas recebiam salários fixos “superiores aos praticados pelo mercado” serão revisados. Isso significa que às próximas promoções serão aplicados novos valores. O banco afirma, no mesmo comunicado, de que três cargos de confiança, porém, terão aumento: gerentes de relacionamento PAA, Private Sofisticado e Corporate Upper Middle. “A direção do banco disse que ninguém terá neste momento redução da verba salarial, mas já prometeu para o próximo holerite que a nova verba estará lá e que a diferença aparecerá sobre a sigla de VTVR, ou seja, Verba Temporária Variável de Função. Basta pesquisar no dicionário: transitória ou temporária pode ser definida como aquilo que não se perpetua, que pode ser extinto/acabar a qualquer momento”, esbraveja o gerente associado à AGEBB.

Grandes perdas para os gerentes

A direção da AGEBB faz uma conta simples e rápida para ilustrar melhor a situação que poderá ser vivida pelos gerentes descomissionados a partir de fevereiro. “Até 31 de janeiro de 2020 um gerente com remuneração e formação avançada, código comissão 4687, tinha um VR de R$ 9.356,51 e o gerente sem a avançada, código 4688, um VR de R$ 8.038,67. A partir de 1º do próximo mês, com criação do Performa, ambos podem ter o código da função mudado para 17316 e receberão ou terão os cálculos de seus salários pelo VR de R$ 7.456,22. Uma perda de quase R$ 2 mil, sendo que a diferença será lançada como VTVR”, compara Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da AGEBB.

Com as mudanças no VR, um assistente de negócios, que é nomeado como gerente, tem aproximadamente R$ 100 de aumento em seu salário. “Então o Performa é para incentivar aos funcionários para que se qualifiquem e busquem otimizar seus resultados para serem premiados? Quem vai querer ascender ao cargo gerência e sofrer a cobrança e ter a responsabilidade que o cargo exige…Ledo engano. Parece que há por si só uma contradição espantosa, ou uma miopia de gerenciamento de pessoas e negócios”, esbraveja o gerente do interior paulista.

Para ele, o BB optou por um caminho “perverso” ao nivelar os funcionários por baixo, reduzindo salários e direitos dos futuros comissionados e impondo uma remuneração variável sem negociação. “Como ficará um gerente que recebe o VTVR hoje em uma agência ou escritório exclusivo e é transferido. Tomando posse em novo prefixo que nos garante que continuará a receber o VTVR. Isso não ficou claro ainda. Muitos funcionários perguntaram na Intranet, mas as respostas deixaram lacunas e não foram claras”, afirma o gestor.

Pressão e mais pressão aos funcionários

Não bastasse tudo isso, lembra a AGEBB, seguem-se mais mudanças nas avaliações da GDP, com “calibragem automática do placar”, acordo de desempenho para os funcionários que possuem feedback de aprimoramento e avaliações agora a cada três meses para “corrigir rumos” até completar seis meses. “Esse programa acaba por inflar a já existente competição entre escritórios e agências e entre departamentos. Cada um vai querer apresentar resultado melhor que seu colega para buscar o PDG e tentar minimizar a perda ocasionada pela alteração no VR que com certeza o PDG não cobrirá”, elenca o gerente.

Segundo Oliveira Junior, o programa de restruturação do BB não estimula o encarreiramento de seus funcionários e traz prejuízos imediatos para os gerentes de relacionamento. “Creio que agora seria a hora de abrir um novo PDV ou Programa Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI), dando oportunidade para aqueles aposentados, ou que estão em condições para tal, e receber pelo VR avançado, poderem deixar a instituição recebendo um incentivo pelos anos dedicados”, argumenta.

Fonte: AGEBB

Somente diretores indicados pelo mercado terão aumentos salariais no BB

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O Banco do Brasil anunciou, nesta segunda-feira (3), uma série de medidas que vai alterar a forma de remuneração na instituição. O banco alega que potencializará os ganhos dos funcionários, com foco no reconhecimento a partir de seus desempenhos.

“Se fosse verdade que todos os funcionários sairiam ganhando, seria a primeira vez na história que uma empresa que quer reduzir custos com o pessoal buscaria promover tal redução aumentando a remuneração de seus funcionários”, ironizou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Basta analisar as medidas da atual gestão para vermos que essa não é a verdade. O que a medida quer promover, na verdade, é a redução dos salários dos funcionários. Pelas falas do presidente do Banco do Brasil, a impressão que se tem é que os únicos que terão aumentos serão os altos executivos do banco, que são cargos de confiança nomeados pelo governo e foram indicados pelo mercado financeiro”, afirmou o representante dos bancários do Banco do Brasil.

O presidente do BB, Rubem Novaes, disse no final de janeiro, durante evento promovido pelo banco Credit Suisse, em São Paulo, que os bancos públicos têm dificuldade de reter talentos. Desde a semana passada, a mídia vem anunciando que o Banco do Brasil tinha a intenção de aumentar a remuneração de executivos de Brasília, que já têm altos salários, ocupam cargos de confiança, foram indicados pelo marcado e nomeados pelo governo, para impedir a debandada de profissionais.

“Mais uma vez, o banco anunciou as mudanças ao mercado e em comunicado direto aos funcionários, desconsiderando o acordo de que as mudanças devem ser debatidas primeiro com a representação dos trabalhadores. Esta prática do banco gera apreensão entre os funcionários, que recebem os comunicados e ficam sem o respaldo da representação dos trabalhadores para explicar as mudanças. Ao invés de ajudar, o banco prejudica a gestão de pessoal”, disse a secretária de Juventude e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na mesa de negociações com o BB, Fernanda Lopes.

Para Fukunaga, as medidas criam um plano de cargos e salários paralelo, que reduz salários de funcionários de carreira, para se criar novos cargos executivos como os especialistas. “Será que precisamos mais dos poucos que ganham muito? Preferem cortar salários dos que trabalham muito e ganham pouco? O banco diz que quer olhar o mercado, mas parece ver apenas os altos executivos dos bancos privados, que ganham milhões?

No texto de anúncio, o diretor de Gestão da Cultura e de Pessoas do BB, Avelar Matias, diz que o “Programa Performa: Desempenho e Reconhecimento é resultado de um longo estudo e que utilizou pesquisas de mercado no segmento bancário para rever os atuais modelos de remuneração, premiação e avaliação utilizados no BB, considerando para isso a necessidade de incentivar o melhor desempenho e a busca de resultados”.

O regulamento do PDG será definido ao longo deste primeiro semestre. Para os novos participantes, serão considerados pré-requisitos, indicadores, metodologias de aferição de desempenho, de grupamento, de classificação e de premiação. “O movimento sindical denunciou as regras nada claras para esta remuneração variável, mas o banco se recusa a negociar esse programa”, disse o coordenador da CEBB.

“Se for preciso, estamos preparados para a luta. Não vamos abrir mão direitos adquiridos, como a gratificação de função e de outras conquistas que venham a ser ameaçadas. Vamos manter nossa unidade e resistir na defender os trabalhadores”, afirmou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que também é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

Gestão de Desempenho de Pessoas

Além dos parâmetros e métricas já definidas na Gestão de Desempenho de Pessoas, o banco implementará outras ações para a gestão do desempenho dos funcionários pelos gestores e ainda traz como suposta inovação as análises e tratamentos posteriores aos conceitos atribuídos. Segundo o banco o objetivo é minimizar a adoção de critérios distintos entre os diferentes avaliadores.

A maioria das medidas passa a valer já neste primeiro semestre, como a mudança no Plano de Desenvolvimento de Competências (PDC), que agora é direcionado somente aos funcionários que apresentaram necessidade de aprimoramento no semestre anterior. A partir de março, o PDC ficará disponível na UniBB (Mapa de Carreira), sem necessidade de ciência do gestor.

A GDP passará a sinalizar os subordinados que apresentaram lacuna de desempenho aos gestores de equipe, considerando os conceitos recebidos de seus avaliadores. Esse grupo deverá ter registro de Acordo de Desenvolvimento específico e anotação relativa ao resultado do acompanhamento realizado. “Sempre cobramos uma mesa do banco a respeito disso. na campanha anterior, o banco queria tirar do acordo coletivo de trabalho (ACT) as três formas de avaliação da GDP”, lembrou Fukunaga.

Fonte: Confrat-CUT

Cassi terá que cortar R$ 1,2 bilhão em custos até o ano de 2023

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A Cassi, responsável pelos planos de saúde dos empregados do Banco do Brasil, terá que cortar R$ 1,2 bilhão em custos até 2023, segundo mensagem enviada aos associados pelo presidente da operadora, Dênis Corrêa.

Ele deixa claro, na mensagem, que, mesmo com o aporte de R$ 999,9 milhões recebido do Banco do Brasil, a situação financeira da Cassi está longe de ser resolvida. A operadora vem operando co deficits por um longo período.

“Seguiremos na busca incessante pela eficiência operacional (compromisso de reduzir despesar assistenciais da ordem de R$ 1,2 bilhão até 2023), de forma responsável e cientes do compromisso em oferecer atenção integral à saúde”, afirma Corrêa.

Ele ressalta ainda que, com as mudanças no estatuto aprovadas em novembro do ano passado, será possível tocar um plano de saneamento robusto, que atenda a todas as exigências impostas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A Cassi está sob direção fiscal da agência.

“Temos a certeza de que juntos estamos construindo a Cassi sustentável e eficiente que precisamos”, diz o presidente da operadora. Além do aporte de praticamente R$ 1 bilhão feito pelo Banco do Brasil, os associados da Cassi também terão que realizar contribuições extras.

Socorro

Antes do socorro dado pelo Banco do Brasil, a Cassi estava prestes a fechar as portas. Se o novo estatuto não fosse aprovado, ou a operadora seria liquidada pela ANS ou a carteira de clientes seria vendida para outras empresas. Havia muito interesse por parte da Bradesco Seguros.

Uma parte dos funcionários foi contra o novo estatuto e chegou a questionar o resultado das votações. Mas o Banco do Brasil e a direção da Cassi seguiram adiante e homologaram o resultado. Agora, ressaltam integrantes da operadora e do BB, é fazer valer o esforço.

Com o aporte feito pelo Banco do Brasil, a Cassi consegue se manter de pé por dois ou três anos. O BB já avisou que não botará mais nenhum centavo na operadora além do acordado. Isso, inclusive, está previsto na Lei das Estatais.

Contribuição maior por dependentes

Em novembro do ano passado, os associados da Cassi aprovaram um novo estatuto para a entidade, condição para que o BB realizasse um aporte de R$ 1 bilhão, como parte de um programa amplo de reestruturação da operadora. Foram necessárias três tentativas para que a direção e os associados chegassem a um acordo. A operadora é a maior do ramo de autogestão. Atende a cerca de 670 mil pessoas.

Pelo que foi aprovado, estão mantidos os percentuais de contribuição dos funcionários (4% do salário) e do BB (4,5%), mas foi introduzida a cobrança por dependentes: mais 1% de contribuição para quem tem um dependente, 0,5% para o segundo e 0,25% a partir do terceiro dependente, limitando a contribuição total do funcionário a 7,5% do seu salário. O BB também contribuirá para o pagamento dos dependentes.

Fonte: Correio Braziliense

Prefeitos questionam BB sobre golpes em contas e pedem ressarcimento

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Em busca de uma solução para prefeituras que sofreram golpes bancários e enfrentam dificuldades sem o dinheiro para honrar pagamentos, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) acompanhou prefeitos de Santa Catarina em reunião com representantes do Banco do Brasil na tarde desta terça-feira, 4 de fevereiro. Os gestores municipais solicitam o ressarcimento de valores indevidamente retirados das contas municipais.

No total, segundo a instituição financeira, 32 prefeituras registram esse tipo de problema e todos os casos foram averiguados. Parte do dinheiro foi resgatado e devolvido aos Entes locais – isso ocorre quando é possível rastrear o recurso e recuperá-lo antes que os criminosos saquem ou paguem títulos, por exemplo. No entanto, um montante significativo não foi recuperado nem ressarcido. Por isso, os gestores municipais cobram um posicionamento do banco.

Prefeito de Planalto Alegre (SC), Juares Bet afirmou que as informações apresentadas até agora foram insuficientes e que os valores levados são de cerca de R$ 700 mil. “Nem mesmo transferências entre contas do Bancos do Brasil foram estornadas. A gerente informou que estornaria em 15 dias. Levaram o investimento que teria para o ano. Estamos com muitas dificuldades nas contas”, relatou.

Em Guatambu (SC), a prefeitura recuperou R$ 132 mil de mais de R$ 600 mil que foram roubados, segundo o prefeito, Luiz Clóvis Dal Piva. “Dispararam mais de dez pagamentos em questões de segundos, todos para pessoas físicas. E, na prefeitura, não tem o procedimento de fazer pagamento para CPF. Poderia ter no sistema algo que impedisse isso”, opinou.

No Município de Ipuaçu, o prefeito em exercício, Nelson Brisola, disse que cerca de R$ 600 mil foram devolvidos às contas, mas que a quantia retirada era de R$ 1 milhão.

Os representantes do Banco do Brasil afirmaram que vão averiguar as situações relatadas pelos prefeitos e se disponibilizaram a explicar individualmente a avaliação de cada caso – ou seja, o que foi identificado na apuração interna. Eles ponderaram, porém, que, em muitos casos, há o uso de engenharia social nos golpes. Os criminosos, geralmente por telefone ou links falsos, conseguem pegar informações e, com isso, ter acesso às contas. Nesses casos, a instituição alega que não pode ressarcir valores. Isto só corre, ainda segundo o banco, se encontram alguma falha ou fragilidade no sistema.

Por se tratar de conduta criminosa, os prefeitos registraram boletins de ocorrência assim que o golpe ocorreu. O banco também os incentivou a buscar o apoio dos governos estaduais e do Legislativo do Estado em busca de investigação.

Fonte: Confederação Nacional dos Municípios

Banco do Brasil, mais uma vez, recebe certificação Top Employers

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Pela sétima vez consecutiva, o BB está entre os 44 melhores empregadores do Brasil, de acordo com a certificação Top Employers, que avalia as práticas e políticas de gestão de pessoas em 119 países, em todos os continentes.

Para serem certificadas como Top Employers, as empresas participantes passam por um processo de pesquisa que dura, em média, seis meses e analisa cerca de 600 práticas de gestão de pessoas. A qualidade das práticas também é avaliada comparativamente às demais empresas participantes pelo Top Employers Institute. Em seguida, o estudo é validado por uma auditoria externa que reitera a qualidade do processo de certificação.

“Receber a certificação significa que nossas práticas e políticas de gestão de pessoas estão alinhadas às tendências do mercado. E o mais importante: reforça o compromisso contínuo em investir na transformação cultural, agilidade, inovação e nas nossas práticas de atração, retenção e sucessão, proporcionando a melhor experiência aos funcionários e, por consequência, aos clientes”, destaca Gerson Padilha de Almeida, gerente executivo na diretoria de gestão da cultura e de pessoas do BB.

Fonte: O Debate

BB estuda concurso para profissionais de tecnologia, diz Rubem Novaes

Publicado em: 30/01/2020

O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, disse nesta quarta-feira (29) que a empresa estuda lançar um concurso específico para contratar profissionais de tecnologia.

Segundo Novaes, o projeto está caminhando rápido dentro da instituição é prioridade do vice-presidente de recursos humanos.

Durante painel no evento, o executivo observou que os bancos públicos têm dificuldade de reter talentos e que eles enfrentarão mais obstáculos dos que os privados para competir com as fintechs.

Reorganização

O Banco do Brasil tem promovido uma série de alterações no seu quadro de funcionário. A companhia chegou a ter 110 mil funcionário. Hoje, tem 93 mil.

Em julho do ano passado, o Banco do Brasil (BB) anunciou um conjunto de ações para promover uma reorganização institucional, que incluiu uma adequação nos quadros de funcionários, com lançamento de um plano de desligamento incentivado.

“Foram demissões nas áreas em que havia um excesso de pessoal. E tivemos um êxito muito bom”, disse o Novaes. Ele explicou que a diminuição na quantidade de concursos realizados pelo bancos promove um ajustamento natural no quadro de funcionários da empresa conforme novos funcionários vão se aposentando.

Neste ano, o BB e a Petrobras anunciaram que os empregados que tiverem os pedidos de aposentadoria concedidos pelas novas regras da Previdência, em vigor desde novembro do ano passado, serão demitidos.

Fonte: G1

Caminho da privatização do BB é fácil, mas é uma decisão política, diz Novaes

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O presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Rubem Novaes, voltou a defender nesta quarta-feira (29) a privatização da instituição, apesar de ressaltar que isso não está sendo estudado pelo atual governo.

Falando em evento do Credit Suisse, em São Paulo, ele afirmou que o fato de ser um banco público ajudou o BB por muitos anos, mas que estas vantagens não existem mais. “O BB foi uma entidade pública que perdeu todos os bônus de ser uma entidade pública”, disse.

E neste cenário, ele apontou que a privatização do banco seria bastante favorável. “O caminho da privatização do BB é muito fácil […] basta fazer uma operação no mercado e você deixa de ter todas essas amarras”.

Apesar disso, ele ressaltou que privatizar o banco é “uma decisão política” e que atualmente nem o presidente Jair Bolsonaro e nem o Congresso são a favor.

Por outro lado, Novaes acredita que o BNDES e a Caixa Econômica já são suficientes para o Brasil em termos de bancos públicos, o que poderia ajudar no futuro na privatização do Banco do Brasil.

“Eu acho que com o tempo e a classe política, de uma maneira geral, vai se convencer de que o papel do BNDES e da Caixa já suprem a necessidade de um banco público e que o Banco do Brasil poderia estar liberado para uma privatização”, afirmou reforçando, porém, que o assunto não está em discussão com o governo.

Além disso, o executivo rebateu críticas que são feitas quando o assunto é privatização de que o banco iria “abandonar o setor rural”, em que ele tem forte atuação: “Não existe esta hipótese”, afirmou.

Concorrência das fintechs

Durante o evento, Novaes também avaliou que 2020 será um ano difícil para o setor bancário, que terá de lidar com mais concorrência com as fintechs e a queda de juros, que “atrapalha um pouco”.

Com esta ideia, ele disse a jornalistas após o painel que o banco estuda a possibilidade de um concurso direcionado para a área de tecnologia, como forma de atrair talentos.

Para ele, o BB precisa modernizar toda sua estrutura e citou a possibilidade de parcerias futuras com fintechs.

“Não é só uma questão de modernização de produtos. A questão também é de modernizar rapidamente a estrutura toda do BB, digitalizar”, afirmou reforçando que a instituição precisa se “adaptar rapidamente ao mundo novo”.

“Em 5 a 10 anos, se não houver uma grande transformação no banco, nós vamos sofrer muito”, completou.

Apesar das dificuldades, ele afirmou que a atividade econômica deve se acelerar, com o crescimento na margem do banco podendo chegar a 3% este ano, o que deve estimular a demanda por crédito.

Sem pressão do governo

O executivo afirmou ainda que não “sente pressão” do governo para a instituição reduzir os juros cobrados no crédito.

“Meu mandato é maximizar resultados e não ajudar a reduzir taxas de juros”, disse, ao ser questionado sobre uma eventual pressão do Planalto para reduzir o spread bancário. A declaração foi dada em evento do Credit Suisse com investidores.

Novaes afirmou que o governo entende que o BB é uma empresa de capital aberto, listada em Bolsa e que precisa dar satisfação aos acionistas.

“O que vai ajudar a reduzir juros é a competição bancária”, disse ele, ressaltando que qualquer movimento diferente disso será prejudicial para a economia e para o próprio banco.

Banco Votorantim e Cielo

Questionado sobre alternativas à privatização, Novaes disse que “os ativos mais importantes” que poderiam ser vendidos já foram desfeitos, mas comentou sobre sair de parte do Banco Votorantim.

Segundo ele, a empresa está preparando um IPO e o BB irá aproveitar a oportunidade para sair de “um pedaço” da controlada, mas na mesma proporção que outros sócios.

“O BV está sofrendo um processo de modernização espetacular e nós esperamos que seja um sucesso esse IPO”, completou.

Já sobre uma possível venda da participação na Cielo, o presidente do BB negou, apesar de dizer que a companhia está “em um momento difícil”. Para ele, a ideia é “encontrar caminhos melhores para ela”.

Fonte: Infomoney

Sem privatização, Banco do Brasil parte para plano B

Publicado em: 29/01/2020

O Banco do Brasil planeja uma série de iniciativas para competir melhor com rivais privados, depois que o presidente Jair Bolsonaro descartou planos de privatizar a instituição, de acordo com quatro pessoas familiarizadas com o assunto.

O plano inclui alterar as regras de emprego para facilitar a contratação e demissão de funcionários do banco e remover algumas restrições salariais, manter dividendos em patamares elevados a partir da venda de ativos e fechar parcerias com fintechs e outras startups, disseram essas pessoas, que se recusaram a ser identificadas porque o plano ainda não é público.

As iniciativas foram aprovadas pelo conselho de administração do banco, disseram duas das fontes. O jornal Valor Econômico divulgou na quinta-feira o plano do banco de formar joint ventures com fintechs, mas os outros detalhes não foram divulgados anteriormente.

Alguns pontos do plano ainda dependem de aprovações do governo para avançar e podem ser de difícil aprovação política, além de enfrentar resistência dos quase 94 mil empregados do Banco do Brasil, como é o caso das mudanças salariais e nas regras de demissão.

As fontes disseram que as conversas com o Ministério da Economia sobre regras de emprego começaram no ano passado e que qualquer mudança provavelmente se aplicaria a outras empresas controladas pelo Estado. No entanto, o resultado dessas discussões permanece incerto.

O Banco do Brasil se recusou a comentar o assunto. O Ministério da Economia negou que mudanças na forma como as empresas estatais contratam e demitem estejam em discussões. Mas duas fontes do ministério disseram à reportagem que as conversas estão acontecendo na secretaria especial de Desestatização, comandada por Salim Mattar. Uma dessas fontes acrescentou que as discussões são preliminares.

O plano do Banco do Brasil para ganhar competitividade ilustra como a realidade da política brasileira torna mais lenta a agenda do presidente Bolsonaro. Ele assumiu como presidente em janeiro de 2019 com a promessa de reduzir o papel do governo na maior economia da América Latina, mas tem falhado em algumas promessas.

Logo após assumir o cargo, seu governo instalou uma nova administração no Banco do Brasil, o segundo maior banco do país em ativos, com um valor de mercado de 146 bilhões de reais, além de iniciar uma série de desinvestimentos.

Hélio Magalhães, que anteriormente chefiava o Citigroup e a American Express no Brasil, foi nomeado presidente do conselho. Rubem Novaes, economista formado na Universidade de Chicago e acadêmico a maior parte de sua vida, assumiu a presidência-executiva.

A administração do banco defendeu publica e privadamente, e também por meio do Ministério da Economia, que o governo precisava deixar sua posição de controlador no banco para permitir que ele competisse melhor com rivais como o Itaú Unibanco, Bradesco e Banco Santander Brasil. A avaliação da alta cúpula do Banco do Brasil é que a instituição poderia rapidamente ficar atrás de tais rivais se não fosse ágil em oferecer aos clientes novos produtos, trazer mais tecnologia e reter e contratar talentos.

Bolsonaro, no entanto, rejeitou a ideia, em parte por acreditar que enfrentaria oposição de membros do Congresso cujos integrantes representam áreas que dependem fortemente da instituição, disse uma das fontes. O Banco do Brasil é o maior banco do país em crédito rural e muitas vezes é dono da única agência de cidades pequenas.

Bolsonaro não se pronunciou imediatamente sobre o assunto. Em dezembro, o presidente disse a jornalistas que as discussões sobre a privatização do banco eram um assunto encerrado.

PLANO B

As novas propostas funcionam como uma espécie de plano B da instituição.

Um dos pilares principais do plano é mudar a maneira como o banco contrata e demite funcionários e também ganhar mais flexibilidade no quanto é capaz de pagar aos funcionários, disseram as quatro fontes. Dependendo da posição estratégica, o banco deseja pagar salários mais altos para atrair e reter talentos sem precisar pedir permissão ao Ministério da Economia, disseram as fontes.

As diferenças salariais podem ser substanciais na alta cúpula dos bancos, mostram dados salariais disponíveis na Comissão de Valores Mobiliários. Por exemplo, um diretor estatutário do Santander Brasil recebe mais de quatro vezes o que o Banco do Brasil paga por uma função semelhante, em média.

Enquanto defendia a privatização, Novaes disse recentemente que o banco perdeu 50 executivos importantes para os concorrentes em 2019 em parte porque eles não podiam pagar essas pessoas tanto quanto o setor privado pagava.

Se o governo aprovar a mudança, também permitirá que o Banco do Brasil reduza o número de funcionários mais rapidamente por meio de iniciativas como programas de indenização voluntária.

As reformas da força de trabalho, no entanto, provavelmente enfrentarão resistência dos funcionários públicos, que dependendo do cargo, têm benefícios mais generosos do que na concorrência privada e estabilidade do emprego.

Em uma página privada do Facebook para funcionários chamada “BB Funcis Realistas”, vista pela Reuters, alguns funcionários se queixaram dos esforços de privatização de Novaes e pediram sua renúncia por se preocupar com suas implicações disso.

DIVIDENDOS E FINTECHS

O banco também planeja manter o percentual de pagamento de dividendos sobre o lucro no teto, em 40%, já que as vendas de ativos nos próximos meses provavelmente ajudarão a aumentar os lucros, disseram duas fontes.

Um terceiro elemento do plano é negociar joint ventures e adquirir participações minoritárias em startups, disseram as quatro fontes. O Banco do Brasil quer oferecer às startups acesso à sua ampla rede no Brasil – 37,3 milhões de clientes e mais de 4.000 agências – em troca de participações nessas empresas, disseram essas fontes. O banco não tem intenção de desembolsar recursos para se tornar sócio das startups.

O Banco do Brasil também continuará a fechar acordos com grandes instituições financeiras, como fez no ano passado quando anunciou uma joint venture com o UBS para a área de banco de investimento. Neste momento, o Banco do Brasil procura um parceiro para sua unidade de gestão de recursos.

Fonte: Época Negócios

União conclui venda de ações excedentes do Banco do Brasil

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A União concluiu a venda das ações excedentes do Banco do Brasil (BB) em poder do governo. A operação, que arrecadou R$ 1,06 bilhão, ocorreu na última quinta-feira (23), mas só foi divulgada no dia 27 pelo Ministério da Economia.

Ao todo, foram vendidas 20.785.200 ações ordinárias que excediam o limite necessário para a União manter a condição de maior acionista do banco. A operação não afetará o controle da instituição financeira pelo governo.

Em nota, o Ministério da Economia informou que a venda das ações segue a política de desinvestimentos e de redução do tamanho do Estado definida pelo governo. Segundo a pasta, o dinheiro retornará aos cofres públicos, podendo ser usado para reduzir a dívida pública ou fazer investimentos, como obras públicas.

Neste ano, o governo quer vender cerca de R$ 150 bilhões de participações da União em empresas. A venda das ações excedentes do Banco do Brasil tinha sido incluída no Programa Nacional de Desestatização (PND) em 22 de agosto do ano passado. Os papéis estavam depositados no Fundo Nacional de Desestatização, operado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Fonte: Agência Brasil

Cielo: Bradesco e Banco do Brasil lançam “operação resgate”

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A Cielo (CIEL3) passará a dar maior ênfase para defender a última linha do resultado a partir de 2020, após ter tido forte compressão das margens no ano passado para manter a liderança nos segmentos mais disputados do mercado de adquirência, disse o presidente-executivo da companhia nesta terça-feira.

“Neste ano, com nossa estratégia mais consolidada, vamos buscar mais o resultado”, disse Paulo Caffarelli a jornalistas durante apresentação dos resultados do quarto trimestre.

A declaração pode representar uma mudança significativa de rota da maior companhia de meios de pagamentos do país, que em 2019 teve outra rodada de forte queda do lucro, enquanto tenta defender participação de mercado em um segmento com cada vez mais concorrentes.

Segundo Caffarelli, ainda não é possível afirmar que não haverá redução de preços, mas os números do mercado mostram que esse movimento foi suavizado mais recentemente, após ter atingido um pico no primeiro semestre de 2019.

A empresa anunciou na noite de segunda-feira que seu lucro do ano passado caiu pela metade em relação a 2018, estendendo uma tendência que já dura cerca de uma década.

Para o executivo, porém, a Cielo já vem crescendo mais rápido nos segmentos do pequeno varejo, mais rentáveis, nos últimos dois trimestres. A continuidade dessa tendência ajudará a melhorar o resultado, pontuou.

Um elemento que pode ajudar a reduzir a pressão sobre as margens, segundo Caffarelli, foi um acordo assinado com os bancos sócios da Cielo, Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3).

O acordo muda a política de remuneração paga pela Cielo a partir das receitas obtidas na operação de adquirência de compras pagas com cartões. Na prática, o ajuste implica mudança do gatilho para repasse de prêmios aos bancos, que agora dependerá mais da qualidade das receitas obtidas.

“Tivemos a compreensão dos bancos, que entenderam que a realidade na política de margens no setor mudou.”

Por volta das 14:33, as ações da Cielo avançavam 2%, a 7,14 reais, enquanto o Ibovespa subia 1,3%.

Analistas do Credit Suisse destacaram em nota a clientes que os novos termos do acordo entre Cielo, Bradesco e BB para a remuneração de seus serviços de distribuição foram melhores do que o esperado e devem reduzir significativamente os custos com descontos em 2020.

Ainda assim, esperam revisão para baixo nas estimativas de lucros e reiteraram recomendação ‘underperform’ para as ações, com preço-alvo de 6 reais.

Fonte: Money Times

BB abre conta para receber doações a atingidos pela chuva em MG

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O Banco do Brasil (BB) informou, nesta segunda-feira (27), que abriu uma conta para receber doações que irão ajudar pessoas atingidas pelas enchentes em Minas Gerais.

O estado tem 101 cidades em estado de emergência por conta das chuvas. Segundo o último balanço da Defesa Civil, 45 mortes foram registradas no estado, mais de 12 mil pessoas estão desalojadas e há 2.557 desabrigados.

Os dados da conta são:

Agência — 1607-1
Conta — 80.000-7 (FBB Enchentes MG)
CNPJ — 01.641.000/0001-33
O banco aprovou um plano emergencial que também vai prestar apoio a funcionários e clientes dos locais atingidos e enviar uma agência móvel para reforçar o atendimento no estado.

Segundo o BB, 24 pontos de atendimento foram impactados em Minas Gerais. Destes, 3 não estão funcionando; 5 ficaram alagados e devem ser reabertos ainda nesta segunda-feira e 16 estão abertos, mas em pontos com chuvas ainda constantes.

Fonte: G1

Banco do Brasil anuncia trocas na diretoria executiva

Publicado em: 24/01/2020

Banco do Brasil (BBAS3) comunicou, nesta quarta-feira (22), que o Conselho de Administração aprovou a eleição dos senhores Felipe Guimarães Geissler Prince, Julio Cesar Rodrigues da Silva e Marco Túlio de Oliveira Mendonça como membros da Diretoria Executiva.

Isso por causa da renúncia de Simão Luiz Kovalski ao cargo de Diretor Comercial Varejo, bem como em virtude das adequações organizacionais na estrutura do Banco, aprovadas pelo Conselho de Administração no mês passado.

Após a decisão do Conselho, a diretoria executiva ficou composta da seguinte forma:

  • Marco Túlio de Oliveira Mendonça para o cargo de Diretor de Produtos Pessoa Física
  • Julio Cesar Rodrigues da Silva para o cargo de Diretor Comercial Varejo
  • Felipe Guimarães Geissler Prince para o cargo de Diretor de Crédito.

Fonte: Eu Quero Investir

Juntos, BB Caixa e BNDES devem vender mais de R$ 60 bi em ativos no 1º semestre

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Os bancos públicos terminarão 2020 com a carteira de ativos ainda mais enxuta no segundo ano do governo de Jair Bolsonaro. Juntos, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) devem vender, só no primeiro semestre, volume superior a R$ 60 bilhões. Se confirmado, será mais do que um terço, em valores, das privatizações esperadas pelo governo este ano, ao redor de R$ 150 bilhões.

Em 2019, os três bancos públicos venderam R$ 36,5 bilhões em ativos, conforme balanço divulgado nesta semana pelo secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar. Apesar da expectativa de que essas instituições continuem diminuindo de tamanho, ele voltou a reforçar que o governo não pretende privatizar determinadas empresas, entre elas BB, Caixa e Petrobras.
Após a Caixa ter vendido, sozinha, R$ 15 bilhões em participações diretas em empresas como Petrobras e BB, a promessa é de que esse movimento seja acelerado neste ano. O processo ganhará musculatura com a venda de parte dos ativos detidos pelo BNDES, que colocou no centro de sua estratégia a redução da carteira de renda variável.

A Caixa, ao longo deste ano, não quer perder o ritmo de vendas e promete superar o feito de 2019. Considerando todos os desinvestimentos feitos, incluindo as participações do FI-FGTS, o banco vendeu cerca de R$ 26 bilhões. Sem revelar a meta para 2020, o presidente do banco, Pedro Guimarães, disse, em entrevista recente ao Estadão/Broadcast, plataforma de notícias em tempo real do Grupo Estado, que o foco é entregar número “muito maior”.

Desinvestimentos

Além da Caixa, o BNDES está em plena mudança de trajetória e busca reduzir sua carteira de renda variável, de mais de R$ 100 bilhões. No plano está trabalhar mais em setores como saneamento e iluminação pública, além de infraestrutura.

No fim do ano passado, o BNDES deu a largada em seu processo de desinvestimento com a venda da fatia na Marfrig, iniciando a saída das chamadas “campeãs nacionais” e embolsou R$ 2 bilhões.

Para os analistas da S&P Global Ratings, Cynthia Cohen e Sergio Garibian, a agenda contínua de desinvestimentos dos bancos públicos no governo Bolsonaro é positiva. “A diminuição da influência dos bancos públicos é positiva para diminuir distorções que as instituições podem acrescentar no sistema financeiro e na economia”, dizem.

Já para o mês que vem, o BNDES prepara uma oferta de ações no Brasil e Estados Unidos para se desfazer das ações com direito a voto (ordinárias) na Petrobras, em uma operação de cerca de R$ 23,5 bilhões. Ainda na estatal, o BNDES venderá suas ações ordinárias em operações em Bolsa. Só aí o banco possui mais de R$ 30 bilhões, mas as vendas devem ocorrer sem pressa, para não pressionar o valor do papel. Na fila para este ano estão ainda Copel e Tupy.

Bancos de investimento

Desde o ano passado essas vendas vêm animando os bancos de investimento, que tiveram em 2019 um de seus melhores anos em termos de receitas.

Para 2020, a projeção dos banqueiros é ainda mais positiva, com estimativa de volume recorde de ofertas de ações, que nas casas mais otimistas já é previsto em R$ 200 bilhões, muito por conta das ofertas capitaneadas pelos bancos públicos.

Ao longo de 2019, o braço de participações do banco de fomento, o BNDESPar, também fez vendas de ações no mercado, como da Petrobrás e da Vale. No total, as vendas somaram R$ 15,9 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: UOL

Fundo responsável por agências do BB deve ser comprado, diz Safra

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Os fundos imobiliários se apresentam como alternativa ao investimento tradicional em renda fixa diante da relação de risco e retorno diminuta. Dentro deste universo, o Safra listou recomendação de compra para o fundo imobiliário BB Progressivo (BBPO11).

O fundo imobiliário é responsável por gerenciar agências bancárias do Banco do Brasil (BBAS3), além do edifício sede do banco em Brasília.

2022

O portfólio é composto por aproximadamente 92,3% de imóveis e 7,7% em ativos financeiros.

Os contratos são 100% atípicos. Neste tipo de acordo, caso haja rescisão antecipada, o inquilino se compromete a pagar todos os aluguéis remanescentes.

Por fim, o vencimento de 100% dos contratos será em novembro de 2022.

Fonte: Money Times

BB zera taxa de custódia para investimento em renda variável

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O Banco do Brasil anuncia nesta segunda-feira, 20, a isenção da taxa de custódia para quem investe em Ações, ETFs e Fundos Imobiliários na bolsa. Além disso, o BB também assume a taxa referente aos custos da B3, deixando de fazer o repasse ao cliente. As condições já estão em vigor e valem para todos que já possuem esses produtos, alcançando o estoque de aplicações e também os novos negócios.

A isenção faz parte de um conjunto de medidas em que o BB continua apoiando o desenvolvimento do mercado de capitais, ao mesmo tempo em que aprimora os produtos e serviços que oferece aos clientes. “Após o sucesso da oferta de ações do BB, o Banco se posiciona agora com taxa zero de custódia para renda variável, tendo sempre como foco o que é melhor para nossos clientes”, afirma Rubem Novaes, presidente do BB. “Nossa meta é sermos líderes na distribuição de ofertas públicas no mercado brasileiro”, conclui.

Como reflexo do cenário de baixas taxas de juros, a renda variável passa a ter um papel mais relevante na carteira dos investidores, sendo uma alternativa para melhorar o retorno de suas aplicações. O Banco acredita na tendência do mercado em reduzir custos para investimento na bolsa, priorizando a assessoria qualificada e a busca por melhores rentabilidades para seus clientes, incluindo o pequeno investidor.

Além de atuar para fortalecer o mercado de capitais, a estrutura societária do BB também estimula o aumento da participação das pessoas físicas no mercado de renda variável. Atualmente, 447,3 mil pessoas detêm ações da empresa, o que coloca o Banco do Brasil como uma das organizações com maior número de investidores individuais. Convém destacar que, considerando somente a oferta pública de ações do BB do ano passado, houve a participação de 29.222 pessoas físicas.

O que mudou

Custódia para Ações, ETFs e Fundos Imobiliários: de R$ 15 para R$ 0.

Em 2018, o Banco do Brasil zerou as taxas para custódia de Tesouro Direto, de Títulos Privados (Debêntures, CRI, CRA e FIDIC) e de carregamento dos planos Brasilprev.

B3

Dos R$ 15 que eram cobrados dos clientes até novembro, R$ 8,78 eram repassados para a B3, para valores em custódia até R$ 5 mil; R$ 9,28, para valores acima de R$ 5 mil; e uma parcela variável para valores em custódia acima de R$ 300 mil. O BB assumiu os valores repassados para que seus investidores tenham uma isenção real de custos de custódia.

Carteiras

Em 2019, as carteiras recomendadas de ações pelos analistas do BB Investimentos ficaram entre as principais do país. As carteiras são divulgadas mensalmente no site bb.com.br/carteirasugerida.

Fonte: Banco do Brasil

BB elege Marco Túlio de Oliveira Mendonça para Produtos Pessoa Física

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O Conselho de Administração do Banco do Brasil elegeu na terça-feira, 21, Marco Túlio de Oliveira Mendonça para o cargo de Diretor de Produtos Pessoa Física. Hoje, Mendonça é Diretor de Crédito, e anteriormente, ele ocupou o posto de Gerente Regional no Exterior.

Outros dois novos diretores foram escolhidos. Julio Cesar Rodrigues da Silva foi eleito para o posto de Diretor Comercial Varejo, e Felipe Guimarães Geissler Prince foi escolhido como Diretor de Crédito.

Silva, atualmente, é Gerente Geral da Unidade Negócios Varejo e Setor Público, e já foi Superintendente de Varejo no banco público. Prince, atualmente, é Gerente Executivo na Diretoria de Crédito do BB.

Fonte: Terra

BB abre edital para locar usinas de energia solar na Bahia e no Ceará

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O Banco do Brasil (BB) abre edital de licitação para locação de usinas de energia fotovotaica na Bahia (BA) e no Ceará (CE). Os estados são os primeiros do Nordeste a abrigar o modelo adotado pelo BB em outras regiões do país, com instalação, manutenção e distribuição de eletricidade, por meio de recursos sustentáveis e renováveis. As chamadas públicas serão realizadas por pregão eletrônico no dia 03 de fevereiro de 2020, no endereço: www.licitacoes-e.com.br.

A previsão é de que 122 agências baianas e 33 cearenses tenham a sua energia compensada com as novas usinas, proporcionando uma economia de R$ 46 milhões para o caso da Bahia e R$ 10 milhões para o Ceará, ao longo dos 15 anos possíveis do contrato a ser firmado.

Dentre as regras previstas no edital estão a capacidade de geração de energia elétrica de fonte fotovoltaica de no mínimo 8GWh/ano para a Bahia e 2GWh/ano para o Ceará. Outra exigência é a de que o serviço prestado seja locação de sistema de geração distribuída, pelo qual o BB só começará a pagar após o funcionamento das usinas.

A realização dos certames por pregão eletrônico, no dia 03 de fevereiro, começará pelo Estado do Ceará, às 9h30, seguida pelo da Bahia, às 13h.

BB mais sustentável

Com a licitação das usinas na Bahia e no Ceará, o BB chegará a sete unidades de geração de energia solar, em um movimento que começou no ano passado, com a contratação da primeira geradora. Instalada na cidade de Porteirinha (MG) pela EDP Brasil, tem sua inauguração marcada para ocorrer em fevereiro deste ano.

A segunda, localizada na cidade de Araçuaí (MG), está em fase de instalação pela Sices Brasil S.A., também responsável pelas minigeradoras no Distrito Federal (DF) e no Estado de Goiás (GO). Completa o quadro a Yes Energia Solar UFV 01 Ltda, vencedora da licitação para o Estado do Pará (PA).

Fonte: Banco do Brasil

BB é a empresa brasileira mais sustentável do mundo

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Nesta terça-feira, 21, o Banco do Brasil foi reconhecido como um dos bancos mais sustentáveis do mundo, no ranking Global 100, de 2020, da Corporate Knights. O ranking foi divulgado durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Após uma rigorosa avaliação de 7.395 empresas, com mais de US$ 1 bilhão de receita, o BB ficou na nona posição entre as 100 Corporações Mais Sustentáveis do Mundo, sendo a única empresa financeira da América Latina a integrar o índice e a empresa brasileira mais bem colocada.

“Este é mais um resultado que coloca o BB em evidência no cenário internacional, demonstrando a relevância do tema e o compromisso de incorporarmos critérios ambientais, sociais e de governança (ESG – Environmental, Social and Governance -, na sigla em inglês) na estratégia e nos negócios do Banco. Os investidores estão cada vez mais atentos aos fatores ESG em suas análises e decisões de investimento”, destaca o gerente geral da Unidade Relações com Investidores do BB, Daniel Maria.

A conquista é resultado do trabalho integrado do Banco e se soma a outros reconhecimentos, como fazer parte do Dow Jones Sustentability Index da Bolsa de Nova Iorque nas categorias global e mercados emergentes, o FTSE Good Index Series da Bolsa de Londres e o Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3.

Sobre o Global 100

O Global 100 é um índice anual da Corporate Knights, lançado em 2005, que classifica as empresas pelo desempenho em sustentabilidade, avaliando as dimensões econômica, ambiental e social. O ranking é baseado em dados públicos disponibilizados pelas empresas. A metodologia considera 21 indicadores de desempenho, entre os quais: gestão financeira, de pessoal e de recursos; receita obtida de produtos/serviços com benefícios sociais e/ou ambientais; e desempenho da cadeia de fornecedores.

Do total de 100 empresas do Global 100 em 2020, 49 são da Europa. Os Estados Unidos e o Canadá contam com 29, enquanto 18 empresas são da Ásia. A América Latina tem apenas três membros na lista, todos do Brasil, sendo o BB a única instituição financeira.

Fonte: Banco do Brasil

BB decreta saída compulsória a funcionário que se aposentar pelo INSS

Publicado em: 15/01/2020

O Banco do Brasil mudou as regras de aposentadoria após a reforma da Previdência. Os funcionários que solicitaram o pedido junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não poderão mais manter atividades e terão de deixar o banco de forma compulsória. A novidade consta de instrução do BB publicada internamente na semana passada. A exceção são os chamados estatutários, ou seja, o grupo de diretores e vice-presidentes.

Os funcionários que já solicitaram o pedido de aposentadoria oficial, mas não querem deixar o BB, terão uma chance de continuarem na instituição. Conforme a instrução, quem se arrepender poderá desistir do pedido junto ao INSS desde que não tenha recebido o primeiro pagamento nem tenha acessado os recursos do FGTS ou do PIS/Pasep. Os funcionários que não solicitarem aposentadoria compulsória após o pedido junto ao INSS poderão ser demitidos por justa causa.

No ano passado, uma fila de cerca de 200 aposentadorias de funcionários de alta patente do BB se formou no INSS por falta de recursos. Uma força-tarefa foi feita no instituto após o caso vir a público, conforme noticiou a Coluna, diminuindo a lista de espera. Entretanto, ainda teria gente na fila. Procurado, o BB explicou que a mudança busca adaptar as normas internas do banco à Constituição. Confirmou ainda que a nova regra “não atinge os membros do Conselho Diretor, que tem as atividades reguladas pelo estatuto do banco”.

Lacunas na norma

No comunicado da semana passada, o BB informa que vai aplicar a emenda constitucional 103, de 11 de novembro de 2019, obrigando os funcionários que se aposentarem pelo INSS devem também pedir demissão do banco, sob pena de sanções que podem chegar à demissão por justa causa. “É necessário ficar atento bastante atendo nesse momento de mudança, porque a nova legislação, resultado da reforma da Previdência que trouxe prejuízos aos trabalhadores, contém lacunas que podem acarretar mais perdas para os bancários do BB”, alerta Marcel Barros, diretor de seguridade eleito pelos associados na Previ.

O comunicado do BB informa que o normativo regulamenta a concessão da aposentadoria pela Previdência Social e a rescisão do contrato com o banco valem apenas para os funcionários que se aposentarem após 13 de novembro de 2019. Ressalta também que o funcionário pode, a seu critério, requerer aposentadoria ao INSS e solicitar, de imediato, o desligamento do banco ou só solicitar o desligamento quando da concessão da aposentadoria pelo INSS.

Mas a norma deixa dúvidas em inúmeros pontos, segundo a assessoria jurídica da Contraf-CUT. Por exemplo: o funcionário que requereu a aposentadoria antes da alteração constitucional e só obteve a concessão pelo INSS após 13 de novembro também poderá ser punido? E no caso de o funcionário que deu entrada no INSS com o pedido de aposentadoria, se ele pedir desligamento do banco e mais tarde o INSS indeferir a solicitação, ele pode ficar sem aposentadoria, sem emprego e sem os benefícios da Cassi e da Previ?

“É importante que os funcionários acompanhem a orientação da Contraf-CUT, caso se enquadrarem na nova legislação, para se aconselharem com a assessoria jurídica do Sindicato e a só se desligarem do BB depois da confirmação da concessão da aposentadoria pelo INSS”, lembra João Fukunaga, coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil.

Fonte: Estadão com Sindicato dos Bancários de São Paulo

Gigante chinesa cria banco no Brasil para substituir BNDES e BB

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Avesso ao “comunismo chinês” na encenação da campanha eleitoral em 2018, Jair Bolsonaro reservou a “luta” contra a ideologia para os inimigos internos e escancarou as portas do país para o capital da República Socialista do oriente.

Nesta segunda-feira (6), o grupo XCMG, um dos maiores fabricantes de maquinário pesado da China, anunciou a abertura de um banco no Brasil para financiar fabricantes de máquinas e outras empresas do setor.

“O banco pretende ajudar muito a infraestrutura brasileira, oferecendo máquinas melhores a juros baixos”, afirmou o presidente da instituição, Wang Min, em entrevista à Folha de S.Paulo nesta segunda-feira (6).

Na prática, o banco chinês deve competir diretamente com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), servindo como linha auxiliar do governo para sucatear a instituição, duramente atacada por Bolsonaro, que não conseguiu comprovar no poder sua propagada fake news ao abrir a “caixa-preta” da estatal.

A instituição chinesa também vai brigar com o Banco do Brasil, que passa por um processo de desmonte a mando de Paulo Guedes, ministro da Economia, com vista à privatização.

O grupo XCMG pretende financiar por meio da instituição R$ 300 milhões em até cinco anos. O banco do grupo é o primeiro no mundo. Mesmo na China, a empresa não atua no segmento bancário.

A instituição financeira foi autorizada pelo BC em outubro de 2019 e a operação está prevista para o primeiro trimestre deste ano.

Em novembro, a China direcionou mais de US$ 100 bilhões de pelo menos cinco fundos estatais para uma nova rodada de investimentos no Brasil.

Pequim também sinalizou com uma expansão do crédito por meio de seus bancos no Brasil para competir principalmente por clientes do agronegócio e da indústria.

Fonte: Revista Fórum

Pan e BMG lideram ranking de reclamações; BB também está na lista

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O Banco Central informou nesta quarta-feira, 15, que o Pan terminou o quarto trimestre de 2019 na liderança do ranking de reclamações contra instituições financeiras. O banco registrou índice de 127,47. Em segundo lugar aparece o BMG (68,66) e, em terceiro, o Banrisul (23,30). Nesta lista, estão os bancos e as financeiras com mais de 4 milhões de clientes.

O índice de reclamações é calculado com base no número de reclamações consideradas precedentes, dividido pelo número de clientes da instituição, multiplicado por 1.000.000. Na prática, quanto maior o índice, pior a classificação da instituição. O ranking é trimestral.

Na lista, o Santander aparece como a quarta instituição mais reclamada (índice de 22,94). Na sequência estão Bradesco (19,36), Banco do Brasil (19,06), Caixa Econômica Federal (17,19), Itaú (16,85), Votorantim (9,50), Banco CSF (7,73%), Omni (7,57), Midway (5,61%), Realize (2,67%), Banco do Nordeste (0,63%) e Sicredi (0,00%).

Instituições menores

Entre os bancos e financeiras com menos de 4 milhões de clientes – que formam um ranking a parte -, a liderança é da Facta Financeira, com índice de reclamações de 1.310,55 no quarto trimestre de 2019.

Em seguida aparecem Novo Banco Continental (998,61), Safra (629,65), Industrial do Brasil (336,21), BNP Paribas (151,13), Modal (150,15), Inter (123,55) e Original (111,92), entre outros. A lista completa tem 20 instituições.

Entre as reclamações mais frequentes estão irregularidades relativas à oferta ou prestação de informação sobre produtos e serviços de forma inadequada e irregularidades ligadas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito.

Em nota enviada ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o Banco Pan pontuou que “tem se destacado na adoção de medidas concretas para melhorar e modernizar produtos, processos e a qualidade do atendimento ao consumidor”.

Até o fechamento deste texto, a reportagem não havia obtido o posicionamento das demais instituições citadas.

Fonte: Correio

Financiamento exclusivo de itens para pessoas com deficiência avança 33,76% no BB

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Exclusividade do Banco do Brasil (BB), a linha Crédito Acessibilidade financiou no ano passado 10.405 itens de tecnologia assistiva, como próteses, aparelhos auditivos e cadeiras de rodas. De janeiro a dezembro de 2019, foram desembolsados cerca de R$ 100,5 milhões. O montante indica crescimento de 33,76% sobre a demanda registrada no mesmo período de 2018, quando o Banco do Brasil desembolsou R$ 75,1 milhões.

Voltado para clientes com renda de até 10 salários mínimos, o BB Crédito Acessibilidade possibilita a aquisição de bens e serviços relacionados na Portaria Interministerial nº 604, que contribuem com o bem-estar e a promoção de maior inclusão social das pessoas com deficiência (PcD). Integram a lista mais de 300 itens, como projetos arquitetônicos, reforma e material de construção, com o objetivo de adaptação de imóvel residencial para pessoas com deficiência e serviços de adaptação de veículos, dentre outros. As taxas vão de 0,41% a 0,45% ao mês.

São Paulo é o estado brasileiro que mais utilizou a linha de crédito, ao contabilizar 3.816 operações, totalizando R$ 34.182.883,74, seguido por Minas Gerais, com 1.268 acessos e R$ 11.585.272,49 em desembolsos.

De acordo com dados do IBGE, 6,7% da população brasileira possui algum tipo de deficiência. Para 2020, o Banco do Brasil tem a intenção de incrementar o volume de financiamento para esse público e, com isso, apoiar as políticas públicas de inserção das PcD.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil bate recorde de desembolso em crédito de veículos

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O Banco do Brasil (BBAS3) bateu recorde em crédito de veículos no fim de 2019. Isso porque houve uma recuperação do setor automobilístico. O volume de desembolso do banco nessa linha teve um aumento de 46% entre os meses de novembro e dezembro do ano passado, em relação ao mesmo período de 2018.

Levando em conta todo ano de 2019, o crescimento nessa linha do Banco do Brasil foi de 38,1%. Mesmo assim, a carteira de crédito a veículos ainda fechou em declínio o ano, com uma baixa de mais de R$ 1 bilhão no ano passado ante 2018, para R$ 9,2 bilhões. Os bancos ainda estão com um pé atrás em relação ao crédito a veículos neste ano, mesmo com prévias positivas para o setor automobilístico. Algumas instituições financeiras estão prevendo que ainda haverá espaço para alavancagem no consumo das famílias neste setor.

Entretanto, os bancos concordam que o risco de descontrole da inadimplência, que já ocasionou prejuízos bilionários na crise dos financiamentos sem entrada, não é mais uma pauta e está descartado.

Reformulação no conselho diretor

O Banco do Brasil anunciou uma reformulação em seu conselho diretor. A medida é marcada pela saída de três vice-presidentes da instituição financeira, que ocorreu na última segunda-feira (6). De acordo com o comunicado ao mercado enviado pelo Banco do Brasil, Antônio Gustavo Matos deixou o cargo de vice-presidente de Gestão de Pessoas, Suprimentos e Operações. O banco anunciou também a renúncia de Márcio Hamilton Ferreira do cargo de vice-presidente de Negócios de Atacado. Além disso, o executivo Ivandré Montiel da Silva não é mais vice-presidente de Agronegócios. As alterações ocorreram por conta da união entre as áreas de governo e agronegócio. A vice-presidência de tecnologia e negócios de varejo também foi fundida.

Confira a nova composição do conselho administrativo do banco:

  • Rubem de Freitas Novaes – Presidente Mauro Ribeiro Neto
  • Vice-Presidente Corporativo Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo
  • Vice-Presidente Gestão Financeira e Relações com Investidores Carlos Renato Bonetti
  • Vice-Presidente de Controles Internos e Gestão de Riscos Fabio Augusto Cantizani Barbosa
  • Vice-Presidente de Desenvolvimento de Negócios João Pinto Rabelo Junior
  • Vice-Presidente de Agronegócios e Governo Carlos Motta dos Santos
  • Vice-Presidente de Negócios de Varejo Walter Malieni Júnior
  • Vice-Presidente de Negócios de Atacado

Fonte: Suno Research