Privatização do Banco do Brasil será inevitável, diz presidente da instituição

Publicado em: 30/10/2019

O clima esquentou no Banco do Brasil antes do fim do expediente desta sexta-feira, 25 de outubro. Os funcionários foram surpreendidos pela declaração do presidente da instituição, Rubem Novaes, de que a privatização do banco será inevitável.

Mesmo diante do ímpeto privatista do ministro da Economia, Paulo Guedes, a venda do controle do BB ao setor privado é vista como um tabu. O presidente da República, Jair Bolsonaro, se recusa a falar sobre o assunto. Os militares que estão no governo, também.

Segundo Novaes, diante da enorme revolução tecnológica que está se vendo no setor bancário — estimulada pelo Banco Central, que regulamentou as fintechs e vai incentivar o open banking, permitindo o compartilhamento de informações de clientes entre todos os atores do mercado —, não haverá espaço para bancos com as amarras impostas pela máquina estatal.

Diz o presidente do BB: “Do jeito que a modernização do sistema bancário se acelera, nesse mundo de inovações constantes, é óbvio que uma instituição publica não vai ter a mesma velocidade de adaptação”.

Ele reconhece, que, “por enquanto, o banco ainda é extremamente eficiente e vai permanecer eficiente por algum tempo, mas, em algum momento, a perspectiva da privatização vai ter que ser enfrentada”. Essa visão, frisa ele, é pessoal.

Preparação

Funcionários do Banco do Brasil admitem que a instituição já vem sendo preparada para ser privatizada. Tanto que o governo está vendendo todas as ações que excedem o controle acionário. Também estão sendo ofertadas participações que o banco tem em outras empresas.

Novaes reforça esse movimento. Ele afirma que o Banco do Brasil está buscando um parceiro para a BB DTVM a fim de reduzir a participação que tem na instituição. Isso já ocorreu no banco de investimentos. Em setembro último, o BB e o suíço UBS assinaram um memorando de entendimento para uma parceria.

Entre os funcionários do BB, a perspectiva é de que, mesmo com toda a resistência de Bolsonaro, o controle do Banco do Brasil poderá ser vendido até o fim deste governo. Eles frisam que tudo está caminhando nessa direção. É esperar para ver.

Fonte: Correio Braziliense

BB convoca funcionários licenciados a ocupar cargos vagos após PAQ e falta de concursos

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O Banco do Brasil (BB) está convocando funcionários em “licença interesse” para ocupar cargos vagos na empresa pública. Segundo informam fontes internas do banco, o motivo é a defasagem de pessoal, situação agravada pela falta de concursos públicos e pelo Programa de Adequação de Quadros (PAQ). O cenário abrange centenas de servidores licenciados, mas o próprio BB não informou o número exato.

A licença interesse é um afastamento que, a critério da empresa, poderá ser concedido ao servidor ocupante de cargo efetivo, estável, pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.

O Metrópoles teve acesso a mensagens encaminhadas pela Diretoria de Gestão de Pessoas (Dipes) à Administração do banco. Nos textos, a instituição financeira informa que identificou vagas em um determinado setor do Banco do Brasil. Por esse motivo, a Dipes estaria convocando o funcionário para retornar de licença e assumir o cargo vago até 22 de novembro de 2019.

A mensagem diz que, caso o funcionário não compareça para assumir o posto, suas ausências serão registradas a partir de 25 de novembro do ano vigente e classificadas como “falta não abonada” e “não autorizada”. Com isso, a Dipes afirma, no conteúdo do e-mail, que será aberto um processo administrativo contra o funcionário por abandono de emprego, passível de demissão por justa causa.

O Banco do Brasil foi procurado para saber quantos funcionários receberam a carta, mas a assessoria de imprensa não forneceu a informação.

Em julho deste ano, o BB anunciou um conjunto de medidas que mexeria com o quadro de funcionários do banco, entre elas a possibilidade de um funcionário pedir demissão mediante um “incentivo” da empresa pública.

Na época do anúncio, o Banco do Brasil afirmou que o programa oferece ao funcionário um plano de ajuste da força de trabalho, “equalizando situações de vagas e excessos nas dependências/praças”.

Concurso público

Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal manteve a obrigatoriedade de concurso para nível superior na empresa. A decisão é do ministro Marco Aurélio.

Em 2018, o Banco do Brasil protocolou um recurso no Supremo contra decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRF-10) de 2017, que determinou a realização de concursos públicos para cargos de nível superior na instituição bancária.

No processo, o BB argumentou que o ministro Gilmar Mendes havia determinado, por meio de um outro recurso, a suspensão de processos, em nível nacional, sobre questões envolvendo seleção e admissão de pessoal, bem como a nulidade de concurso público em casos envolvendo pessoa jurídica integrante da administração pública indireta. Na peça do Banco do Brasil, no entanto, Marco Aurélio avaliou que não havia relação entre os processos.

A alocação de servidores de nível médio para o superior era baseada em norma interna do próprio banco. Ao negar a reclamação, o ministro revogou automaticamente uma liminar de novembro de 2018 concedida por ele mesmo, até que fosse julgado o recurso.

O que diz o Banco do Brasil

Em nota, o Banco do Brasil diz que a medida foi adotada para “atender necessidade de alocação de pessoal” do banco. Leia a íntegra:

“De acordo com a previsão normativa do processo, a licença interesse pode ou não ser concedida, a critério e conveniência do Banco, sendo que o retorno aos quadros da empresa pode se dar a qualquer momento por iniciativa do Banco.

A medida visa atender necessidade de alocação de pessoal do Banco do Brasil em algumas localidades respeitando o comportamento e demandas dos clientes.”

A reportagem questionou a instituição sobre quantas pessoas em licença interesse estariam sendo chamadas, além do número de cargos vagos. Sobre esses tópicos, o Banco do Brasil não se pronunciou até a última atualização desta reportagem.

Fonte: Rondônia ao Vivo

BB anuncia nova remoção compulsória para além das regiões metropolitanas

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O Banco do Brasil anunciou nesta segunda-feira (28) que fará nova rodada de remoções compulsórias que atingirá 467 funcionários. Como a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) já havia anunciado, as remoções extrapolam os limites da região metropolita e seus municípios limítrofes. A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu com o banco nesta terça-feira (29), na sede do Sindicato dos Bancários de Brasília, para tratar do assunto.

O BB está descumprindo acordo firmado com as entidades de representação dos trabalhadores. Anteriormente tinha sido acertado que não seriam realizadas remoções compulsórias para municípios que não fossem o da origem dos funcionários.

O acordo previa remoções para localidades até 30km de distância do local de origem, podendo, no máximo, chegar a 50km quando não houvessem vagas em distância inferior. Mesmo assim, haveria uma consulta ao trabalhador antes de definida a remoção.

Alegações

Segundo o banco, o parágrafo terceiro do artigo 469 da nova CLT dá respaldo para as transferências compulsórias que estão sendo realizadas.

O banco alega que abriu várias vezes a possibilidade de remoção voluntária, inclusive pelo Sistema Automático de Concorrência à Remoção (SACR) especial em âmbito nacional. Como não conseguiu preencher as vagas existentes e permanecem funcionários em excesso em várias praças, o banco precisou fazer as remoções compulsórias.

O banco diz ainda que todos os funcionários que foram removidos compulsoriamente poderão concorrer a outras vagas pelo (SACR) especial.

As pessoas estão sendo removidas de suas cidades de origem porque, segundo o banco não existem vagas para elas lá. O SACR não dará a elas a possibilidade de voltarem para suas cidades. Sem contar que as remoções geram custo para o banco e para as pessoas transferidas.

O banco disse ainda que haverá outras rodadas de transferências de funcionários e que as Gerências de Pessoas estão orientadas a passar informações e atender os sindicatos de forma local para tratar sobre esses casos.

Outras remoções

Na rodada anterior de remoções compulsórias, o público-alvo era 577 funcionários. Destes, 206 foram removidos compulsoriamente. Os demais foram excluídos da lista de remoção por serem Pessoas com Deficiência (PCDs), terem problemas de saúde, entre outros motivos.

Com a alegação de precisar preencher vagas existentes, o banco também está convocando funcionários que estão em licença-interesse.

Representantes dos trabalhadores deixaram claro sua discordância com essa política de gestão, que menospreza o ser humano e leva as pessoas ao desespero e que o movimento sindical irá tomar todas as medias possíveis para proteger os direitos dos funcionários.

O banco está fazendo uma escolha triste e equivocada. É lembrar que não faz muito tempo que houve reestruturações, agências foram fechadas e pessoas precisaram reorganizar suas vidas, agora passam por remoção compulsória. Como será daqui há um ano? São pessoas, não peças de um jogo de xadrez que o banco pode jogar de um lado para outro como se isso não interferisse em suas vidas.

Ressarcimento dos gastos

O parágrafo 3º do artigo 469 da CLT, que o banco usa como respaldo para as transferências, diz que, em caso de necessidade de serviço, o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% dos salários do empregado enquanto ele for mantido fora de sua localidade de origem.

Além da CLT, a Cláusula 44 do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos Funcionários do Banco Brasil estabelece que no caso de movimentação de pessoal a pedido do banco para dependências localizadas em outro município, o banco deverá ressarcir as despesas com transporte de móveis, passagens, abonar os dias de trânsito (para preparativos e instalação), na forma regulamentar estabelecida para as remoções concedidas no interesse do serviço e o crédito de valor equivalente a 30 verbas-hospedagem para cobrir despesas eventuais ou imprevistos.

O banco, também tem que pagar mais 30 verbas-hospedagem aos funcionários removidos no curso do período letivo, desde que possuam filhos cursando o ensino fundamental, ou que tenham filhos excepcionais de qualquer idade que estejam sob acompanhamento de escolas especializadas. Tais pagamentos também são devidos aos funcionários transferidos nos casos de fechamento de unidades.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Santos

BB convoca assembleia para 27 de novembro para discutir alterações em estatuto

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O Banco do Brasil convocou uma assembleia geral extraordinária (AGE) para o dia 27 de novembro para alterar diversos pontos do seu estatuto. Um deles é no artigo terceiro, estabelecendo que a gestão de recursos de terceiros poderá ser realizada mediante a contratação de sociedade coligada. Até então, só poderiam ser contratadas subsidiárias e controladas.

Na semana passada, o presidente do BB, Rubem Novaes, afirmou que está procurando um parceiro internacional para a gestora de ativos do banco, a BB DTVM. Segundo ele, o esquema deve ser parecido com o que está sendo feito na área de banco de investimento, em que o BB negocia uma parceria com o suíço UBS, que teria o controle da nova empresa a ser constituída.

Outra alteração a ser votada é no artigo 18, parágrafo sétimo, com a inclusão do inciso quarto. O novo trecho diz que o Ministério da Economia deverá indicar os membros independentes do conselho de administração, caso os demais acionistas não o façam, de forma a garantir o atingimento do percentual mínimo de 30%.

Além disso, o número máximo de integrantes da diretoria executiva será reduzido de 38 para 37, com o número de vice-presidentes caindo de dez para nove.

Fonte: Valor Econômico

BB deve assinar acordo com UBS em novembro e busca parceiros globais para a BB DTVM

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O Banco do Brasil deve assinar em novembro um acordo para uma planejada joint venture com o suíço UBS em banco de investimento, disse nesta sexta-feira o presidente-executivo do banco brasileiro, Rubem Novaes.

Durante evento no Rio de Janeiro, Novaes disse que o banco também procura parceiros internacionais para a BB DTVM, braço de gestão de recursos de terceiros do banco, e que as conversas estão em andamento. Ele não deu pistas sobre possíveis parceiros e prazo para um acordo.

“Da mesma forma que vamos anunciar uma parceira com um banco de investimento internacional fortíssimo, pretendemos encontrar um parceiro que tenha complementariedade com nossa empresa de administração de ativos”, afirmou Novaes. “Esse parceiro pode agregar experiência internacional, distribuição no mundo inteiro, expertise técnica em certas áreas e tecnologia”.

O executivo voltou a defender a privatização do BB, mas afirmou que a classe política do país ainda não está preparada para discutir do tema.

“Do jeito que esse mundo bancário se acelera com inovações constantes, é óbvio que uma instituição pública não vai ter a mesma velocidade de adaptação”, disse Novaes. “Por enquanto o banco ainda é eficiente e vai permanecer por algum tempo, mas a gente sabe que em algum momento a perspectiva da privatização vai ter que ser enfrentada”.

Novaes disse que a resistência à privatização, em parte, se deve à preocupação com o crédito para o setor agrícola, segmento no qual o BB é líder, mas ele acha que esse papel pode ser exercido por bancos privados.

Fonte: Reuters

Correios e BB encerram acordo do Banco Postal em dezembro, mas serviço será mantido

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O contrato de funcionamento do Banco Postal, firmado pelos Correios e o Banco do Brasil, será encerrado no dia 15 de dezembro. De acordo com informações dos Correios, a partir desta data, a empresa continuará a prestação de atendimento de serviços básicos, tais como saques, depósitos, pagamentos de contas e consultas, em parceria com “mais de uma instituição financeira interessada, por meio do serviço Balcão do Cidadão”.

As demais opções de serviços, como Vale Postal (remessa de valores sem a necessidade de conta bancária) e doações, também permanecem ativos.

Ainda segundo a estatal, as unidades de atendimento dos Correios estarão disponíveis para a prestação do serviço Balcão do Cidadão, que será formalizada por meio de contratos comerciais entre a empresa e as instituições financeiras.

O Banco do Brasil informou que “BB e Correios permanecem em negociação”.

Em 2018, o serviço prestado em 6.058 agências de atendimento dos Correios registrou uma receita de R$ 234,61 milhões. Entretanto, o número de agências que oferece o serviço à população caiu 60% de dezembro de 2018 a agosto deste ano, totalizando 2.448 postos.

Fonte: Jornal Extra

Cassi precisa de R$ 1,4 bilhão até o princípio de 2020 para não quebrar

Publicado em: 23/10/2019

A Cassi, Caixa de Assistência que administra os planos de saúde dos funcionários do Banco do Brasil, precisa de R$ 1,4 bilhão até o início de 2020 para formar a reserva de segurança exigida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Desse montante, a Cassi dispõe de aproximadamente R$ 500 milhões. Mas enfrenta dificuldades para convencer sua patrocinadora, o Banco do Brasil, e seus associados a dividirem a fatura para não quebrar. A Cassi já está sob direção fiscal da ANS, devido sua delicada situação financeira.

Sem as reservas exigidas pela ANS, a decisão do órgão regulador pode ser dramática. O problema é que nem o Banco do Brasil nem os associados ao plano querem abrir o bolso para compor as reservas de R$ 1,4 bilhão.

Para aumentar as contribuições dos associados a fim de reforçar as reservas da Cassi, dois terços dos associados têm que votarem a favor da medida. O BB, por sua vez, sofre com as limitações impostas pelo governo para contribuir com os planos de saúde de seus empregados.

Flexibilização

Quem acompanha de perto a situação da Cassi garante que ainda há solução. A operadora atende mais de 670 mil pessoas. Em 2018, registrou rombo de R$ 377,7 milhões, depois de um deficit de R$ 206 milhões em 2017 . Nos primeiros seis meses deste ano, o resultado foi positivo em cerca de R$ 80 milhões.

Na avaliação de Anderson Mendes, presidente da Unidas, associação que reúne as operadoras de autogestão, como a Cassi, a exigência de reservas tão altas por parte da ANS não condiz com a atual realidade do mercado. Não por acaso, as operadoras recorreram ao Congresso na tentativa de flexibilizar as regras dos planos de saúde.

Mendes acredita que as regras que regem o mercado precisam passar por uma atualização, de forma a incluir mais gente no mercado e não afastar aqueles que desejam ter planos de saúde. Desde 2014, as operadoras perderam 3 milhões de associados, a maior parte, no sistema de autogestão.

Fonte: Correio Braziliense

Dirigentes bancários no RS e MA cobram cumprimento de acordo do BB

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Colegas que optaram por manter-se no lugar em que estão e que não querem saber de remoção começam a ser tratados como “excesso” pelo Banco do Brasil no Rio Grande do Sul. Sem cumprir acordos nas mesas de negociação permanentes o Banco do Brasil impõe transferências compulsórias para bancários que ficam longe de seus atuais de trabalho e alteram a vida das pessoas para muito pior.

Andar mais de 30 quilômetros para trabalhar. Enfrentar engarrafamentos. E aqueles que não quiseram aderir ao PAQ, estão sendo perseguidos por descomissionamentos e ameaças. É o caso de cerca de 50 bancários no Estado. Foi por causa desses colegas que dirigentes sindicais se encontraram com a gestora da Gepes Porto Alegre, Nádia Brugnara Soares, na quinta-feira, 17 de outubro.

Participaram da reunião representantes dos sindicatos do Paranhana, Guaporé, Rio Grande, Frederico Westphalen, da Fetrafi/RS e do SindBancários de Porto Alegre. Foi solicitada atenção especial aos casos de colegas que não aderiram à remoção.

Os representantes dos trabalhadores relataram casos de falta de vagas na própria cidade em que o bancário atua. “Não há vagas nem mesmo em cidades limítrofes, causando sérias complicações para os funcionários, com respeito à organização de suas vidas familiares e financeira”, explicou a diretora do SindBancários e funcionária do BB, Bianca Garbelini.

Durante a reunião, os dirigentes obtiveram alguns compromissos. “Tiramos da reunião o compromisso da Gepes de acompanhar os casos apresentados. Os Sindicatos do Interior, a Federação e o SindBancários estão acompanhando. Também tivemos a garantia de que haverá novas reuniões para tratar dos bancários ainda sob risco de remoção compulsória”, acrescentou a diretora da Fetrafi-RS, Priscila Aguirres.

Os dirigentes sindicais alertam os funcionários do Banco do Brasil a procurar seus sindicatos no Interior e na Capital, além da Federação, com suas demandas e preocupações. Os casos relatados serão levados a Gepes e acompanhados.

Descumprimento de acordo

Vale lembrar que o BB descumpre acordo estabelecido em mesa de negociação. O PAQ previa remoções, conforme representantes da direção do Banco do Brasil nas mesas de negociação permanente, para localidades distantes até 30 quilômetros do local de origem, a municípios limítrofes ou para a Região Metropolitana.

Outra promessa era transferência para locais em que houvesse linhas diretas de transporte coletivo intermunicipal. Os trabalhadores também seriam consultados, e os casos de transferências que apresentassem dificuldades para o trabalhador seriam tratados pontualmente. Nada disso vem acontecendo como combinado.

Cobrança também no Maranhão

O Sindicato dos Bancários no Maranhão (SEEB-MA) também cobra o fim das transferências forçadas que estão sendo realizadas pelo Banco do Brasil, no interior do Maranhão. Para o diretor do SEEB-MA e bancário do BB, Dielson Rodrigues, essa prática abusiva tem provocado graves prejuízos para a vida e para a carreira dos funcionários. Questionado pelo SEEB-MA, o BB diz que o objetivo das transferências é preencher vagas em aberto em unidades de difícil acesso mediante incentivo financeiro.

No entanto, por diversas vezes, o Sindicato já afirmou que essa medida não resolverá o problema da falta de funcionários, que foi agravado nos últimos anos pelos planos de demissão voluntária e aposentadorias. “A única forma de resolver esse déficit é a realização de novos concursos públicos e a contratação de mais bancários” – afirmou Dielson.

O diretor criticou, ainda, o fato dos funcionários serem transferidos de agências que possuem poucos bancários para outras que possuem quase nenhum. “No fim das contas, ambas as agências ficam com o quadro escasso, sobrecarregando os bancários e precarizando o atendimento à população” – explicou.

Fonte: SindBancários com Sindicato dos Bancários do Maranhão

Funcionários de alta patente do BB têm dificuldades para conseguir aposentadorias

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O INSS dificulta a concessão de aposentadorias de aproximadamente 200 funcionários de alta patente do Banco do Brasil. Uma delas é do vice-presidente de governo, João Pinto Rabelo Júnior. Quem acompanha o assunto diz que o governo alega falta de dinheiro para deferir os pedidos. Um deles foi feito em fevereiro e até agora nada.

Além das aposentadorias em si, os empregados do BB ainda têm direito ao FGTS porque são regidos pela CLT. “Cada um receberá, no mínimo, R$ 300 mil de FGTS”, diz um dos que pleiteam o benefício. O assunto chegará em breve no escaninho do ministro da Economia, Paulo Guedes, caso o INSS não consiga resolvê-lo.

Com a palavra

Procurado, o INSS informou que tem convênio firmado com o BB para que os requerimentos sejam feitos pela Previ. Contudo, a funcionária da Previ/BB, responsável por realizar os requerimentos, está afastada por motivos de saúde, o que gerou a situação.

A demora, diz, “é por parte daquela instituição, responsável por enviar os requerimentos ao INSS”. Já a Previ disse que não houve qualquer acúmulo de requerimentos de aposentadoria dos funcionários do BB e todos já foram analisados e aguardam tratamento por parte do INSS.

Fonte: Estadão

BB prepara mudanças no alto escalão, a primeira do governo Bolsonaro

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O Banco do Brasil prepara uma reestruturação em sua alta cúpula, a primeira no governo de Jair Bolsonaro, segundo apurou o ‘Estadão/Broadcast’, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. O entendimento da gestão Rubem Novaes, escolhido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, para chefiar o banco, é de que a ampliação das vice-presidências do BB nas gestões anteriores ocorreu para acomodar indicados políticos.

O BB tem 9 vice-presidências, 27 diretorias e 12 unidades de negócios. A estrutura supera a dos concorrentes privados, que possuem entre três e quatro vice-presidências, no máximo, com exceção do Santander Brasil. A gestão anterior do BB fez tentativas de reestruturação, mas não tocou em questões críticas como a redução de cargos de direção. Agora, as mudanças devem atingir as vice-presidências de varejo, agronegócios, tecnologia e governo, de acordo com fontes.

Ontem, o assunto foi debatido durante longa reunião do Conselho de Administração do BB. O martelo, contudo, ainda não estaria batido e as mudanças estão sendo discutidas.

Dentre as possibilidades, está desmembrar a vice-presidência de negócios de varejo, antes capitaneada por Marcelo Labuto, que deixou o BB no início do ano para reforçar o quadro do concorrente Santander. Uma alternativa, conta uma fonte, é dividir as atividades entre a vice-presidência de distribuição de varejo, tocada por Carlos Motta dos Santos, e a de tecnologia chefiada por Fabio Barbosa.

Já estaria definido, por exemplo, que a diretoria de canais digitais, uma das mais relevantes na vice-presidência de negócios de varejo, será integrada à de tecnologia. Outra vice-presidência que deve passar por mudanças é a de governo, que tem João Pinto Rabelo Júnior no comando. Tradicionalmente ocupada por indicações políticas, a área pode ser integrada à de agronegócios, cujo destino também está em análise.

Como grande parte dos créditos no segmento tem foco na pessoa física, diz uma fonte, uma possibilidade é combinar parte dessa estrutura também em uma vice-presidência única de negócios de varejo.

Outra mudança no radar é a unificação de algumas áreas corporativas do BB como jurídico, marketing e segurança. Também causa desconforto na gestão atual o fato de vice-presidentes e diretores do banco participarem de conselhos de administração de outras empresas.

Planos

Um estudo chegou a ser feito pela consultoria Mckinsey em 2017 para apontar possíveis movimentos de redução na estrutura do BB. Uma das propostas era justamente o movimento considerado pela administração atual, de fundir as vice-presidências de agronegócios e governo. Questões políticas, contudo, impediram que a máquina do BB fosse enxugada na ocasião.

Entre analistas, o movimento de reestruturação do BB é bem recebido sob a ótica de corte de custos, eficiência e governança corporativa. Um deles, na condição de anonimato, lamenta que esse passo ocorra somente após o banco ter perdido executivos de peso para a iniciativa privada.

No início do ano, o então vice-presidente de negócios de varejo do BB, Marcelo Labuto, renunciou ao cargo. Antes dele, Rogério Panca, de meios de pagamentos, e Alberto Monteiro, que chefiava a vice-presidência de relações com investidores, também saíram da instituição rumo ao Santander Brasil.

Neste ano, sob a gestão de Rubem Novaes, o BB fez um programa de demissão voluntária, chamado pelo banco de Programa de Adequação de Quadros (PAQ), com mais de 2,3 mil adesões. O objetivo era adequar o pessoal às necessidades do banco. Agora, a perspectiva é ir além. Procurado, o BB não se manifestou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Exame

BB tem 30% das novas ações compradas por pessoas físicas, por R$ 7 bilhões

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O Banco do Brasil conseguiu atrair R$ 7 bilhões em investimentos de pessoas físicas para sua reemissão de ações. Uma parcela de 30% da operação foi destinada ao varejo, superando a marca da oferta da Petrobras, em junho, quando pessoas físicas ficaram com pouco mais de 20% do volume.

O resultado foi bem recebido pelo mercado financeiro. As ações ordinárias do BB fecharam na sexta-feira, 19, em alta de 2,56%, cotadas a R$ 46,06.

Ao ultrapassar a marca de R$ 7 bilhões somente no público de varejo, a demanda seria mais suficiente do que todo o valor da oferta, de R$ 5,8 bilhões. Deste total, 40% foram captados com investidores estrangeiros.

Por causa da alta demanda de investidores, os bancos que coordenaram a oferta conseguiram puxar para cima o preço da ação que no início da oferta estava em R$ 43,42. As próprias ordens dos investidores institucionais estavam abaixo desse patamar, concentradas em R$ 43, mas o preço foi elevado para R$ 44,05, valor superior ao cotação no dia em que a oferta foi lançada.

Resultados

A elevada demanda do investidor pessoa física vem a reboque de uma reviravolta nos resultados do BB nos últimos anos. Além de mais lucrativo, o banco conseguiu melhorar sua rentabilidade, encostando nos rivais privados.

Fonte: Exame

Em crise, setor de café ganha linha de crédito do BB para quitar dívidas

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Com objetivo de conter o déficit causado pela baixa de preços no setor de cafeicultura, o Banco do Brasil (BB) criou uma linha emergencial de crédito a fim de prolongar em até 12 anos prazos para pagamento de dívidas de produtores. A área sofre com queda na produção desde o ano passado, mas a situação se agravou nos primeiros meses de 2019.

A medida foi lançada nesta segunda-feira (22) em Belo Horizonte, durante evento que reuniu representantes do agronegócio mineiro, agentes do Legislativo estadual e federal e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).

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Produtores presentes na apresentação do projeto afirmam que a perda de faturamento no período chega a 80%. A principal causa é a disparidade entre o preço de produção do café, que gira em torno de R$ 400 e R$ 500, e o valor de revenda da mercadoria, que varia entre R$ 250 e R$ 400.

O problema se arrasta há cerca de dois anos, mas se intensificou a partir de abril de 2019, quando o preço da mercadoria começou a cair mais rapidamente, segundo a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa).

Com isso, Zema foi para Brasília no início do mês pedir apoio ao Ministério da Agricultura e à direção nacional do BB. O BB oferece duas novas alternativas para que produtores renegociem dívidas de contratos de financiamento firmados com a entidade.

A primeira consiste no alongamento dos débitos por cinco anos, com parcelas que podem ser mensais, anuais ou trimestrais, a serem cobradas a partir de 2020. Nesta opção, os empresários ainda podem fazer outros financiamentos com o banco e as taxas de juro são iguais àquelas acordadas anteriormente.

A segunda, mais drástica, visa auxiliar produtores que não têm capacidade de honrar suas dívidas e estende o pagamento em até 12 anos. Nessa categoria, empresário fica impossibilitado de buscar mais crédito com o banco até que 50% da quantia devida seja quitada e há juro adicional de 0,8% ao mês.

Nas duas opções oferecidas pelo BB não é necessário que o produtor apresente um laudo técnico de sua cafeicultura, nem comprove que pode pagar. A única documentação pedida pela operadora de crédito é um termo assinado pelo cliente requisitando o prolongamento da dívida.

Já em vigor, a linha de crédito tem teto de R$ 3 milhões para grandes produtores e R$ 1,5 milhão para pequenos. A medida está disponível a todas as 264 mil cafeiculturas brasileiras, das quais 123 mil são em Minas. O Estado representa 46,6% da produção nacional.

O diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, Marco Túlio da Costa, explica que as alternativas oferecidas foram pensadas para que a cafeicultura continue em atividade. “O crédito é muito importante para o produtor rural e essa solução foi feita especialmente para o de café. A medida vai abranger mais de 80% desses empresários em todo o Brasil”, diz.

“Nossa cafeicultura tem enfrentado grandes dificuldades, quebra na safra e na qualidade do café, e preços muito baixos. Os produtores têm muita dificuldade de honrar seus compromissos junto aos bancos”, afirma Ana Maria Soares Valentine, Secretária de Agricultura, Pecuária e Agricultura do Estado de Minas Gerais. Presente, o governador Romeu Zema não falou com a imprensa.

Esperança

As linhas de crédito apresentadas ontem pelo Banco do Brasil para o setor de cafeicultura brasileiro animam produtores. Breno mesquita, vice presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e presidente da comissão nacional de café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), acredita que a linha de crédito não é uma solução definitiva, mas deve ajudar produtores. “Esperamos que seja uma abertura para outros agentes financeiros oferecerem alternativas do tipo”, afirma.

Admar Rodrigue Soares, cafeicultor na cidade Manhumirim, na Zona da Mata, e presidente da Câmara do Café do Leste de Minas, afirma que a classe espera estabilidade e segurança com a nova linha de crédito. “Quem depende da renda do café está em crise”, diz.

João Valério Cardoso, produtor rural do município de Alto Jequitibá, região da Zona da Mata, afirma que o café move a região e toda a cidade sofreu com a baixa de preços. “Cada dia estamos em situação mais delicada e, em 2019, tivemos vários problemas. Eu produzia 3 mil sacas por ano e agora colho 900. A perda é assustadora”, conta.

Fonte: Jornal O Tempo

BB e Caixa disponibilizam R$ 450 milhões a empresários do Mato Grosso do Sul

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Com a expectativa de movimentar a economia de Mato Grosso do Sul neste fim de ano, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal anunciaram, nesta segunda-feira (21), durante reunião na sede do Sebrae/MS, em Campo Grande, com representantes do setor produtivo, a disponibilização de R$ 450 milhões em linhas de crédito para as micro, pequenas e médias empresas do Estado utilizaram como pagamento do 13º salário e capital de giro. Pelo menos R$ 250 milhões são oriundos de linhas de crédito da Caixa, enquanto os outros R$ 200 milhões restantes são do Banco do Brasil via financiamento do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste).

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Segundo o presidente da Fiems, Sérgio Longen, que também preside o Conselho Deliberativo do Sebrae/MS, os recursos vão ajudar a alavancar a economia do Estado. “Entendemos que este é um momento muito significativo na retomada da economia. Mato Grosso do Sul vem se consolidando em todos os setores e pensamos de que forma poderíamos alavancar ainda mais a economia e conversamos com os representantes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, dois parceiros que têm contribuído para o desenvolvimento do nosso Estado”, afirmou.

Só no FCO Empresarial, ainda estão disponíveis em Mato Grosso do Sul R$ 200 milhões para projetos, desde que as solicitações sejam encaminhadas até dia 14 de novembro. “Até agosto deste ano, já registramos 1.750 operações do FCO Empresarial e ainda temos recursos disponíveis para essa modalidade. Estamos aproveitando para anunciar uma linha especial que é o FCO Giro 13º salário, com taxas atrativas para os empresários. Todas as nossas agências já estão preparadas para atender os interessados, com recursos suficientes para atender toda a demanda que surgir”, ressaltou o superintendente do Banco do Brasil, Sandro Grando.

Já o superintendente da Caixa Econômica Federal, Evandro Lima, explicou que o banco disponibiliza para os micro e pequenos empresários R$ 250 milhões em linhas de crédito específicas para 13º salário. “A linha 1 com recursos do PIS (Programa Integração Social), com taxas de 0,83%, a linha 2 com recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e também acessível a qualquer cliente, e linha 3, com recursos próprios da Caixa e taxa de juros a partir de 0,95% ao mês. Temos condição de atender qualquer empresa que nos procurar”, detalhou.

Ele ainda reforçou que, somado a esse valor, a Caixa Econômica Federal também injetará, até o fim do ano, R$ 430 milhões referentes ao saque imediato do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). “Já foram liberados R$ 215 milhões e, até dezembro, serão mais R$ 215 milhões. Isso é uma forma de dinamizarmos a economia porque são valores pequenos que as pessoas sacam em dinheiro e que têm, portanto, uma aderência muito grande no comércio e nos serviços, dando de fato maior celeridade à economia neste final de ano. Queremos movimentar a economia, gerar emprego e renda neste período através de empréstimos e financiamentos”, completou.

O secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, destacou que os empresários que desejam solicitar o FCO Empresarial têm apenas 20 dias para encaminhar seus projetos. “A nossa meta é que consigamos terminar o ano com 100% dos recursos aplicados. E o CEIF/FCO (Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo FCO) já me deu anuência de aprovar os projetos que chegarem à Semagro para resolvermos tudo nesses 20 dias. Então essas são ações de curto prazo importantes para que a gente chegue até o final do ano dando condições ao setor produtivo”, salientou o secretário, que também presidente o CEIF/FCO.

Já o secretário estadual de Governo, Eduardo Riedel, ressaltou que Mato Grosso do Sul conquistou o 5º lugar entre os Estados mais competitivos no Prêmio Excelência em Competitividade 2019. “E isso tem muito a ver com o que está acontecendo aqui hoje. Quando temos instituições públicas e privadas unidas e buscando o mesmo objetivo, que é o desenvolvimento do nosso Estado, conquistamos bons resultados e nossa população passa a se sentir respaldada e com confiança para investimentos”, finalizou.

Além do presidente da Fiems e do Conselho Deliberativo do Sebrae/MS, Sérgio Longent, também participaram da reunião os outros representantes do setor produtivo de Mato Grosso: o presidente da Famasul, Mauricio Saito, o presidente da Fecomércio-MS, Edison Araújo, e o presidente da Faems, Alfredo Zamlutti.

Fonte: Jornal da Nova

Banco do Brasil projeta economia de R$ 67 milhões com troca de lâmpadas

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Com o intuito de aumentar a eficiência energética, o Banco do Brasil moderniza a iluminação de suas dependências e, até o final de 2020, substituirá, em todo o país, aproximadamente 1,5 milhão de lâmpadas fluorescentes por luminárias LED. A expectativa é de que, ao longo dos 30 meses do projeto, a iniciativa gere uma economia financeira acumulada de até R$ 67 milhões.

A troca das lâmpadas pelo BB começou em 2017. Até agora, foram substituídas mais de 1,2 milhão, o que vem promovendo a redução de despesas acumuladas de aproximadamente R$ 42 milhões e redução na emissão de quase 400 toneladas de gases de efeito estufa. Ao todo, 374 toneladas de CO2 deixaram de ser emitidos pelo BB, o equivalente ao plantio de 2.600 árvores.

Quando concluído, esse movimento vai proporcionar uma redução do consumo de energia de cerca de 6 GWh por mês, o equivalente ao gasto de mais de 30 mil residências com consumo médio de 2.400 kWh/ano (similar ao teto da tarifa social). Outro ponto importante é que as lâmpadas de LED são fabricadas com uma estrutura 95% reciclável, o que torna o descarte muito mais fácil em relação às fluorescentes. O modelo ainda gera uma economia de até 12,5% na conta de energia e dura cerca de 25 mil horas, contra oito mil horas das lâmpadas fluorescentes.

Fonte: O Debate

STF mantém necessidade de concurso no BB para cargos de nível superior

Publicado em: 17/10/2019

O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, negou seguimento à Reclamação (RCL) 32298, em que o Banco do Brasil pedia a cassação de decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região que determina a necessidade de realização de concurso público específico para desempenho de profissões de nível superior. Com isso, fica revogada liminar concedida por ele anteriormente que havia suspendido o ato do tribunal.

A decisão do TRT-10 se deu em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho contra o desvio de escriturários de nível médio do banco para atuação em funções de grau superior.

Ao julgar recurso ordinário, a corte trabalhista anulou norma interna da instituição por contrariedade à regra geral do concurso público, mas manteve as nomeações já efetuadas e determinou que o BB somente nomeie empregados para as profissões de nível superior após aprovação em concurso público específico para a respectiva profissão.

No STF, a instituição financeira alegava que a medida tomada pelo tribunal trabalhista ofendia decisão do relator do Recurso Extraordinário (RE) 960429, ministro Gilmar Mendes, que determinara a suspensão nacional da tramitação de todos os processos, individuais ou coletivos, que tratam da competência para processar e julgar controvérsias sobre questões ligadas à fase pré-contratual de seleção e de admissão de pessoal e sobre a eventual nulidade do concurso público envolvendo pessoa jurídica de direito privado integrante da administração pública indireta.

No entanto, Marco Aurélio observou que a decisão do TRT-10 não tem relação com o RE, pois a discussão não é sobre disposições contidas em edital de concurso público nem sobre sua nulidade, mas apenas sobre o desvio de escriturários de nível médio do banco para funções de grau superior.

Na liminar revogada, o ministro havia determinado a suspensão do ato do TRT-10 até o julgamento do RE 960429. Com informações da assessoria de imprensa do Supremo Tribunal Federal.

Fonte: Consultor Jurídico

BB fica em terceiro no ranking dos bancos que mais cobram no cheque especial

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O cheque especial é um dos tipos de empréstimo mais caros do Brasil. Em agosto, os juros dessa linha de crédito ficaram em média 307% ao ano. Isso quer dizer que a cada R$ 100 de dívida, você paga R$ 407 ao fim de 12 meses.

Esse serviço costuma ser automático para correntistas e cobre dívidas quando você fica sem dinheiro na conta. Toda vez que fica com saldo negativo no banco, significa que entrou no cheque especial. Você tem o direito de pedir que o serviço seja suspenso, assim, quando seu saldo zerar, o cartão de débito será negado.

Há bancos que, por mês, cobram 16% no cheque especial. Para se ter ideia, numa aplicação de renda fixa padrão, que tenha rentabilidade de 100% do CDI, seu dinheiro rende só 5,5% ao ano (antes de descontar os impostos). Em um único mês, esses bancos ganham em juros o que você, na atuação situação de Selic baixa (5,5%), levaria quase três anos para rentabilizar em investimentos.

De acordo com o Banco Central (BC), entre os cinco maiores bancos do Brasil, o cheque especial mais caro é do Santander ao cobrar 424% ao ano, aponta registro dos dias 11 a 17 de setembro. O cheque especial “mais barato” (se é que podemos usar esta expressão para tais cifras ) é o da Caixa Econômica, com 193% ao ano. O Banco do Brasil ficou na terceira posição (300%).

ranking dos bancos

Na lista de 31 instituições financeiras divulgadas periodicamente pelo BC, quem cobra mais caro é o Banco Mercantil do Brasil, taxando 512% ao ano e 16% ao mês dos clientes que usam o cheque especial.

Entre os bancos que hoje adotam postura digital, o Banco Inter é o que possui o cheque especial com juros menores, a 50% ao ano. Já o recém-lançado C6 está cobrando 246% ao ano. Veja a lista completa.

Fonte: Valor Investe

Follow-on do Banco do Brasil terá período restrito a investidores do varejo

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A oferta subsequente de ações (follow-on) do Banco do Brasil (BBAS3) terá uma restrição de venda (lock-up) de 45 dias para investidores de varejo. Durante esse período, o interessados que se encaixem poderão aderir à operação. Caso queiram se desfazer de suas posições, só poderão exercer a partir do dia 6 de dezembro.

De acordo com o prospecto preliminar divulgado pelo Banco do Brasil, os investidores terão preferência na alocação das reservas.

Ademais, caso haja excesso de demanda entre os interessados a aderirem ao lock-up, não haverá alocação para os investidores de varejo sem alocação prioritária.

Banco do Brasil arquiteta nova oferta

Os investidores de varejo poderão utilizar fundos específicos para a aquisição desses papéis que estão sendo ofertados pelo BB. Um dos fundos é do próprio banco estatal, o outro foi criado pela Caixa Econômica Federal.

O valor mínimo para a adesão à oferta do varejo é de R$ 100 para o investidores FIA-BB e do FIA-Caixa. No entanto, para o investidor de varejo, que aderir ao lock-up, mas quiser entrar direto na oferta subsequente, o valor mínimo é de R$ 3 mil. A operação é similar ao do follow-on da Petrobras (PETR3; PETR4) neste ano. A Caixa também era uma das mediadoras.

Os bancos coordenadores da oferta, além do próprio Banco do Brasil, são:

• Caixa Econômica Federal
• Credit Suisse
• Itaú BBA
• J.P. Morgan
• XP Investimentos

Até 22% das ações poderão ser vendidas para os investidores do varejo. Outros 8% serão direcionados para o segmento private (varejo de alta renda).

A escolha por algum dos fundos criados para a operação poderia ser realizada até o final desta quarta. Ao todo, serão ofertadas 132.506.737 ações pelo Banco do Brasil. Levando em consideração a cotação de fechamento do último pregão na Bolsa de Valores de São Paulo, de R$ 44,38, a oferta poderá movimentar cerca de R$ 5,9 bilhões.

Fonte: Suno Research

BB terá que pagar multa de R$ 70 mil por descumprimento da Lei da Fila

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O Banco do Brasil em Campina Grande terá que pagar R$ 70 mil de multa por descumprir a Lei da Fila. A agência foi denunciada pelo Procon Municipal ao Judiciário. O Procon-CG aplicou multa de R$ 200 mil ao banco, mas em sentença em primeira instância o juiz estabeleceu redução da multa para R$ 20 mil.

O Procon-CG recorreu e o relator da Apelação Cível na Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), desembargador Oswaldo Trigueiro do Valle Filho, fixou o valor de R$ 70 mil por considerar razoável e pedagógico para inibir a reincidência na desobediência à Lei da Fila.

“Assim, entendo que, no caso em comento, melhor atende aos critérios da razoabilidade e proporcionalidade o montante de R$ 70 mil, porquanto mantém o efeito pedagógico para desestimular a reincidência da conduta, sem excesso”, destacou o desembargador Oswaldo Filho.

O relator esclareceu que não se trata de interferência indevida do Poder Judiciário no mérito do ato administrativo executado pelo Procon municipal. “Isso porque o ato administrativo pode ser revisto na esfera jurídica, na hipótese de verificação de alguma ilegalidade ou desrespeito aos critérios da razoabilidade ou proporcionalidade, em razão da prevalência do princípio da inafastabilidade da jurisdição”, ressaltou.

Cabe recurso da decisão.

Fonte: Click Paraíba

Falhas em sistema deixam clientes do Banco do Brasil em pânico nesta semana

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Correntistas do Banco do Brasil estão em pânico. Transferências de recursos feitas por meio de TEDs desapareceram do sistema. Somente depois de muita reclamação, o BB começou a enviar a seguinte mensagem aos clientes: BB: sua TED enviada em 14/10 não foi processada. Os valores retornarão para a conta de origem. Gentileza reenviar, se for o caso.

Os problemas vêm sendo registrados desde segunda-feira, 14 de outubro, mas o BB não tomou nenhuma medida imediata concreta para responder aos questionamentos da clientela. Somente hoje, depois que as reclamações começaram a pipocar em redes sociais, a instituição passou a responder aos correntistas.

Segundo os clientes do BB, os problemas maiores estão nas TEDs, mas também há registros de falhas em pagamento e agendamento de boletos. No caso das TEDS, o dinheiro transferido deve ser creditado nas contas de destino em questão de segundos. Parte das operações era para cobrir saldos negativos, sobre os quais incidem juros.

O site DownDetector, que capta falhas tecnológicas, teve quase 600 notificações registradas por problemas com as operações do BB em 24 horas. Além das falhas nas operações, o clientes dos banco questionam o que ocorrerá com os juros e quem arcará com os pagamentos que devem ser feitos nesta terça-feira, 15.

Procurado, o Banco do Brasil enviou a seguinte nota ao Blog:

“O Banco do Brasil informa que já foi regularizada a maioria das TEDs solicitadas ontem, 14, por clientes. Ainda hoje, serão solucionadas as situações da totalidade dos clientes. O BB garante que não haverá prejuízo a qualquer cliente. A ausência temporária de processamento das TEDs foi restrita aos pedidos emitidos ontem (14/10). Nesta terça-feira, as solicitações de transferência estão sendo realizadas normalmente. Em caso de dúvidas, os clientes podem contatar os canais de relacionamento do Banco do Brasil.”

Fonte: Correio Braziliense

Prefeito de Caaporã pede reabertura do BB em reunião com gerência regional

Publicado em: 09/10/2019

O prefeito de Caaporã, na Paraíba, Cristiano Monteiro, se reuniu na tarde desta terça-feira, 08 de outubro, com a gerência regional do Banco do Brasil e voltou a reivindicar a reabertura da agência local que está desativada há mais de três anos, após ser alvo de explosão de uma ação de criminosos, em agosto de 2016.

O gestor caaporense tem sido incansável na luta pelo restabelecimento pleno da agência do Banco do Brasil em Caaporã desde que assumiu o mandato em 2017.

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A reunião contou com a presença de Thiago Braz (Gerente Geral do setor público da Paraíba), Luana Claudino (Gerente de Negócios) e Talles Medeiros (Gerente de Relacionamento).

Além da cobrança pela reabertura da agência o prefeito solicitou serviços e linhas de crédito, através de programas apoiados pelo banco e que possam ajudar a vida dos caaporenses.

O prefeito Cristiano Monteiro avaliou o encontro como positivo e disse que desta reunião saíram resultados importantes, onde mais uma vez a Prefeitura de Caaporã se dispõe a agilizar todos os trâmites para ter a agência funcionando e beneficiando os moradores.

Para o chefe do executivo municipal, a reabertura da agência é de fundamental importância para a economia do município. “Estamos disponibilizando o que for necessário para que a agência comece a funcionar com dinheiro nos caixas. A população precisa muito dos serviços do Banco e não pode ficar indo para outras cidades resolver seus compromissos. Por isso, no que depender da Prefeitura iremos ajudar”, garantiu o prefeito.

Fonte: Portal do Litoral

Secretaria de Turismo firma parceria com o BB para facilitar crédito a empreendedores

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O governo do Estado do Acre, através da Secretaria de Empreendedorismo e Turismo (Seet), firmou parceria com o Banco do Brasil para que empreendedores acessem com mais facilidade e menos burocracia os serviços bancários para pessoas Físicas e Jurídicas.

A Sala de Crédito da Seet será inaugurada agora no mês de outubro com atendimento das 8h às 13h, entre os dias 14 e 16 e os dias 21 e 23 de outubro. Todos os meses, o Banco do Brasil fará esse atendimento na secretaria, em datas previamente agendadas.

Os serviços oferecidos serão: abertura de contas, análise de limites de crédito, oferecimento de máquina de cartão, capital de giro, antecipação de crédito para lojistas e adesão à emissão de boleto bancário on-line.

“Essa parceria é inédita. A intenção é aproximar a instituição bancária dos micro e pequenos empreendedores. Queremos que nossos empreendedores percam o medo de falar com o banco. Pois, existe a cultura de acreditar que banco é só para quem já tem dinheiro, para quem tem bem materiais, condições financeiras”, explicou a secretária de Empreendedorismo e Turismo, Eliane Sinhasique.

BB

O atendimento será feito com hora marcada, por meio de agendamento prévio pelo contato (68) 99204-7401. A Sala de Crédito fica na Secretaria de Empreendedorismo e Turismo, localizada na Avenida Ceará, n° 1624, bairro Ipase.

“Os primeiros empreendedores agendados foram os contemplados com os cursos ofertados pela secretaria, porém o agendamento está aberto para todos os empreendedores acreanos”, explicou Eliane.

Fonte: Agência Acre

Governo do Amazonas assina contrato de R$ 400 milhões com BB

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O governador do Amazonas, Wilson Lima, assinou, na tarde desta quarta-feira (2), um contrato para operação de crédito junto ao Banco do Brasil no valor de R$ 400 milhões. O documento foi assinado durante uma reunião na sede do Governo do Amazonas, na Compensa II, zona oeste da capital, com a participação do superintendente do Banco do Brasil na região norte, Alexandre Inácio de Azevedo.

Visita

“Nós temos uma boa relação com o Banco do Brasil, que se mostrou muito disposto a nos ajudar, e nossa equipe construiu um projeto para que esse recurso fosse aplicado não só nas obras de infraestrutura, mas também no reforço dos serviços prestados na área da saúde, especificamente no Hospital e Pronto-Socorro Delphina Aziz”, explicou Wilson Lima.

O projeto de lei que tratou da operação de crédito, oriundo da Mensagem Governamental nº 54/2019, foi aprovado em maio na Assembleia Legislativa do Amazonas, atende aos critérios da Lei de Responsabilidade Fiscal e os recursos terão três finalidades: a amortização da dívida pública, a capitalização de Fundo Garantidor de Parceria Público-Privada e o pagamento de contrapartida de operações de crédito.

Segundo o secretário estadual de Fazenda, Alex Del Giglio, um montante de R$ 149,2 milhões será utilizado para o pagamento das dívidas de quatro programas; R$ 100 milhões para parceria público-privado (PPP) estadual, garantindo o funcionamento pleno do Hospital e Pronto-Socorro Delphina Rinaldi Abdel Aziz; e R$ 150 milhões para pagamento de contrapartida nos empréstimos em andamento.

O aporte financeiro vai permitir a aceleração e continuação das obras do Prosamim III, recuperação de igarapés da cidade, construção do Anel Viário Leste, que ligará a Reserva Adolpho Ducke ao Distrito Industrial II, e a Duplicação da Rodovia AM-070, que liga Manaus a Manacapuru, dentre outras ações.

“É uma forma de reafirmar a parceria do Banco com o Estado, ajudando a melhorar a qualidade de vida dos moradores do Amazonas e apoiando também o Governo na iniciativa que eles tiverem nesse sentido”, disse Raimundo da Silva Baia, gerente de Negócios do Banco do Brasil – Setor Público Amazonas.

Parcerias

O governador Wilson Lima e a equipe do Banco do Brasil ainda discutiram propostas de futuras parcerias nas áreas de saneamento básico, infraestrutura e meio ambiente que possam desenvolver a capital e o interior do Amazonas e melhorar a qualidade de vida das pessoas.

“Toda e qualquer medida ou ação que tomamos tem sido com muita consciência e responsabilidade e é dessa forma que vamos continuar. Isso tem sido bom, porque assim como o Banco do Brasil, outras instituições já entenderam que o nosso objetivo é melhorar a qualidade de vida das pessoas e é para isso que estamos trabalhando”, afirmou o governador.

Fonte: Em Tempo

BB anuncia oferta secundária de 132,5 milhões de ações; precificação até o dia 17

Publicado em: 03/10/2019

O BB (Banco do Brasil) anunciou nesta quinta-feira (3) oferta pública com distribuição secundária de 132,5 milhões de ações, estimada para ser precificada em 17 de outubro. De acordo com o prospecto preliminar divulgado ao mercado pelo banco, os acionistas vendedores na oferta serão o próprio banco, com 64 milhões ações, e o FI-FGTS (Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), com 68,5 milhões ações.

Considerando o preço de fechamento das ações do BB na véspera, de R$ 43,42, a oferta alcança R$ 5,75 bilhões. Às 10h25, as ações do banco subiam 1,57%, a R$ 44,10, na bolsa paulista, enquanto o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, avançava 0,23%.

A operação está sendo coordenada por Caixa Econômica Federal, BB Investimentos, Credit Suisse, Itaú BBA, JPMorgan e XP Investimentos.

De acordo com o documento, não será admitida a distribuição parcial no âmbito da oferta, que será cancelada se não houver interesse pela totalidade das ações oferecidas até a data de conclusão do procedimento de “bookbuilding”.

Fonte: Folha de S.Paulo

Depois de assinatura de memorando, BB e UBS querem parceria já em 2020

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Depois de assinarem um memorando de entendimento esta semana, Banco do Brasil e UBS estão debruçados em concluir as conversas em torno da parceria na área de banco de investimentos ainda este ano. O objetivo dos futuros sócios é colocar a joint venture de pé em meados de 2020, considerando o prazo de análise por parte dos órgãos reguladores.

A tarefa não será fácil. Há diversos assuntos em discussão nas conversas que envolvem a alta cúpula do BB, incluindo o presidente Rubem Novaes, e os executivos do UBS no Brasil, como a presidente executiva Sylvia Coutinho, bem como alguns nomes do banco suíço nos Estados Unidos. Dentre os temas em aberto, estão a divisão de receitas e a estruturação da equipe, que deve incluir profissionais novos e de mercado.

Por ora, a certeza é que o UBS será o acionista majoritário, com 50,01% do negócio a ser criado, em uma estratégia de ambos para evitar as temidas amarras estatais. A ideia é constituir um banco de investimento e uma corretora que atuará no segmento institucional para atuação no Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai.

Não está previsto aporte financeiro na joint venture, segundo uma fonte. O entendimento dos sócios, ao menos até aqui, é de que as estruturas são complementares, com o BB mais desenvolvido na renda fixa e mais clientes, e o UBS mais forte no segmento de ações, com histórico de fusões e aquisições e suporte de uma rede de distribuição no mercado externo.

Além disso, a joint venture com o UBS deve permitir ao BB extinguir mais uma estatal sob o seu guarda-chuva, o banco de investimento BB-BI. Será a segunda a ser encerrada na gestão atual – antes, a BBTUR, da área de turismo, teve o mesmo destino. Na gestão anterior, o modelo previa a permanência do BB-BI, que seria a área do banco na joint venture. A gestão atual, porém, prefere encerrá-la e reduzir custos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Folha de Vitória

BB fecha parceria com BTG Digital para distribuir 1º fundo de investimento fora do banco

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A gestora de recursos do Banco do Brasil, a BB DTVM, acaba de fechar uma parceria com a plataforma BTG Digital para distribuir pela primeira vez um fundo fora do banco. A partir de agora, não-correntistas do banco poderão aplicar no BB Asset RF LP Bonds Globais Hedge Crédito Privado Investimento no Exterior FIC FI.

O primeiro fundo escolhido para a estreia na distribuição independente é de renda fixa, mas investe em crédito privado no mercado internacional. A maior parte do patrimônio líquido (até 67%) é aplicada em fundos de crédito privado de gestoras internacionais, como PIMCO, MFS, JP Morgan, BlackRock, Schroders, Aberdeen, Franklin Templetom, Pictet, Nordea, entre outras. O fundo possui também hedge cambial.

Apesar de o valor mínimo de captação ser de R$ 25 mil, o fundo será oferecido apenas para investidores qualificados, que tenham investimentos financeiros acima de R$ 1 milhão.

A taxa de administração do fundo é de 0,70% ao ano e é cobrada ainda uma taxa de performance de 20% ao ano sobre a rentabilidade que exceder o CDI. O tempo de resgate é em D+6.

“Com a iniciativa, a BB DTVM disponibiliza sua excelência em gestão para investidores que não são clientes do BB. Este é primeiro passo da Asset do Banco do Brasil rumo às plataformas externas. A BB DTVM continua avaliando a oferta de mais fundos em outras plataformas, com base em análise criteriosa tanto de possíveis parceiros, quanto do portfólio”, explica a gestora em nota para divulgar a novidade.

Inicialmente, a distribuição se dará por meio do instrumento Conta e Ordem (PCO).

Fonte: Valor Investe

Agência do BB de SAJ tem pela primeira vez uma mulher como gestora

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Pela primeira vez na história do município de Santo Antônio de Jesus, uma mulher assume o comando da Agência do Banco do Brasil. Mylenne Buscariolli que é natural de Cruz das Almas, cidade vizinha, assume a gestão e hoje é exemplo para outras mulheres na cidade, que através do trabalho e dedicação buscam ocupar espaços que antes eram somente destinados a homens.

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Funcionária desde 2000, Mylenne já esteve à frente na agência de Ipirá e Mata do São João. Casada e mãe de dois filhos, ela viveu boa parte de sua infância e adolescência em Itabuna, onde hoje reúne boa parte de seus familiares. Para ela, a tarefa de liderar equipe e em sua maioria homens não é difícil pois a transformação acontece de dentro para fora.

Os clientes e funcionários são bens preciosos para a instituição e por isso zelar por eles é essencial. “Aliar a transformação digital aos negócios sustentáveis, sem descuidar do que é mais precioso para o BB que são clientes e os funcionários, além de atender diariamente nossos clientes com qualidade, resolutividade e transparência”, disse Mylenne.

Durante a apresentação da nova gestora da unidade, ocorreu também a despedida do ex-gerente Ney Fábio que segue para a gerência de Vitória da Conquista.

Fonte: Blog do Valente

Banco do Brasil e Sebrae lançam II MPEWeek na cidade de Porto Velho

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No dia 30 de setembro, o Banco do Brasil fez o lançamento da II #MPEWeek na sede do Sebrae em Porto Velho. Trata-se de uma plataforma digital que estará disponível às empresas de pequenos negócios gratuitamente no período de 5 a 26 de outubro. O superintendente do Banco do Brasil, Edson Lemos, que é conselheiro do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae, descreveu a plataforma como um movimento do Banco do Brasil que apoia as micro e pequenas empresas (MPEs) e gera mais visibilidade para as ofertas das empresas de pequenos negócios. “É um movimento que é bom para as empresas e para os clientes” afirmou o conselheiro.

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O diretor técnico do Sebrae, Samuel Almeida, fez a abertura do lançamento e explicou aos empresários presentes que basta preencher as informações dos seus produtos e serviços com custo especial para a MPEWeek. “Ao colocar a empresa na plataforma, o empreendedor de pequenos negócios poderá ampliar sua capacidade de atendimento e certamente aumentará suas vendas.”, reforçou Samuel.

Depois de um vídeo e explicações da equipe do Banco do Brasil, o diretor superintendente do Sebrae em Rondônia, Daniel Pereira, falou sobre a importância do movimento “Estamos trabalhando pelo sucesso dos pequenos negócios e neste momento em que duas entidades parceiras, uma que foi constituída após a chegada da família real ao Rio de Janeiro, em 12 de outubro de 1808 e se tornou o Banco do Brasil e a outra mais jovem criada em 1972, o Sebrae, encontraram a alternativa para trazer capilaridade aos serviços que a plataforma MPEWeek vai proporcionar. Teremos oportunidades de vendas on-line para empresas que são clientes do Banco do Brasil e apoiadas pelo Sebrae, basta ter o CNPJ e fazer sua inscrição por meio do link.”.

A equipe do Banco do Brasil descreveu os procedimentos para que as empresas consigam se integrar à plataforma. Os colaboradores que oferecem o acesso a esse aplicativo falaram da satisfação em atender aos segmentos de pequenos negócios. A MPEWeek é uma interface que vem para somar nesta parceria. A campanha acontece em duas fases, a primeira serve para fazer uma chamada para que as MPEs se cadastrem e participem, a outra convida o público em geral a aproveitar as vantagens em uma semana cheia de ofertas em que todos saem ganhando, tanto quem compra quanto quem vende.

O Sebrae tem uma sucessão de orientações para que as empresas aprendam a vender on-line em suas unidades de atendimento, além das capacitações de ensino à distância. Para se cadastrar na MPEWeek basta seguir os procedimento recomendados no link: https://mpeweek.com.br/.

Fonte: Rondônia Dinâmica

Contratados ganham em média apenas 68% da média dos deligados em bancos, revela Caged

Publicado em: 26/09/2019

O setor bancário eliminou 1,4 mil postos de trabalho entre janeiro e agosto deste ano. O dado é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), vinculado ao Ministério da Economia. O saldo foi positivo em agosto, com a criação de 475 postos de trabalho, mas segue negativo no acumulado do ano.

“De longe, o setor bancário é o mais lucrativo do país e segue ganhando muito da população com a cobrança de tarifas e juros extorsivos. Mas, como sempre, oferece muito pouco retorno à sociedade”, critica a secretária de Comunicação do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Marta Soares.

“Esse retorno deveria vir na forma da concessão de crédito a juros civilizados ou por meio da criação de vagas de empregos em uma realidade de sobrecarga de trabalho no setor bancário e em um cenário macro de baixa atividade econômica com mais de 12 milhões de desempregados”, propõe a dirigente.

Itaú, Bradesco, Santander, Caixa Federal e Banco do Brasil lucraram, juntos, no primeiro semestre deste ano, R$ 50,5 bilhões, crescimento de 20,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Esses que são os cinco maiores bancos que atuam no país concentram 90% dos empregos bancários.

“Só com o que arrecadam com tarifas cobradas dos clientes, os maiores bancos pagam todos os seus funcionários e ainda sobra muito, o que comprova que essas instituições podem e devem contratar mais a fim de fornecer um atendimento melhor, amenizar a sobrecarga que adoece tantos trabalhadores e contribuir para a redução do desemprego que assola o país”, avalia Marta.

Rotatividade

Os bancos também lucram com a rotatividade. O Caged aponta que, de janeiro a agosto, o salário médio dos bancários contratados foi de R$ 4.655, enquanto os demitidos ganhavam R$ 6.879. Ou seja, os contratados ganham em média apenas 68% da média salarial dos desligados.

No recorte do mês de agosto, o salário médio dos admitidos (R$ 4.529) foi 31% menor do que o dos demitidos (R$ 6.601).

Discriminação contra mulheres

Além da rotatividade, os bancos seguem com a discriminação de gênero. Nos primeiros oito meses do ano, o salário médio das mulheres contratadas (R$ 3.973) foi 24% menor do que o dos homens contratados (R$ 5.238). Apenas no mês de agosto, o salário das mulheres contratadas (R$ 3.989) é 20% menor do que o dos homens admitidos (R$ 5.015).

“Uma discriminação injustificável, já que, comprovadamente, as mulheres se especializam mais do que os homens e muitas vezes ainda enfrentam jornadas duplas ou triplas de trabalho, tendo de cuidar, muitas vezes sozinhas, dos filhos e das tarefas domésticas, além do emprego”, critica Marta.

“Cobramos dos bancos que pratiquem a responsabilidade social que costumam propagar em suas campanhas publicitárias, por meio da redução do crédito, da ampliação das contratações e da equidade salarial entre homens e mulheres”, afirma a dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil indica nova oferta de ações de R$ 2,9 bilhões

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O Banco do Brasil (BBAS3) poderá vender até 64 milhões de ações do banco que possui em sua tesouraria, informou em um comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (25).

De acordo com a nota, o Conselho de Administração irá definir e implementar a melhor estrutura da negociação, “tendo em vista o dinamismo do mercado e a flexibilidade e rapidez necessárias para resguardar os interesses do Banco do Brasil e do conjunto de seus acionistas”.

Ao preço de hoje, a oferta poderia girar em torno de R$ 2,914 bilhões.

Uma das alternativas propostas pela instituição financeira para conduzir a venda seria a participação de uma oferta pública secundária de ações do banco detidas pelo FI-FGTS.

Mais dinheiro

O banco estatal também informou hoje que poderá receber R$ 1,8 bilhão da controlada BB Seguridade (BBSE3) como resultado de uma redução de capital da seguradora no valor de R$ 2,7 bilhões, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (25).

De acordo com a nota, o BB Seguridade considera o capital social “excessivo”. A seguradora também fará um aumento do capital social no montante de R$450 milhões, por meio da capitalização da reserva legal.

“O movimento proposto é resultado do comprometimento da companhia com a gestão eficiente do seu capital”, afirma o BB Seguridade.

Banco de investimento

Ao lado dos últimos desenvolvimentos, o BB anunciou nesta segunda-feira um memorando de entendimento com o banco suíço UBS para formação de uma parceria das instituições na área de banco de investimento e corretora de valores no Brasil e outros países da América do Sul.

“A intenção é que UBS seja acionista majoritário da parceria que seria estabelecida pela contribuição de ativos do BB e do UBS, de acordo com os termos e condições definitivos…ainda em discussão”, afirmou o BB em comunicado ao mercado.

Fonte: Money Times

Com parceria da UBS, BB fortalece posição em mercado bem competitivo

Publicado em: 25/09/2019

O anúncio de um memorando de entendimentos para parceria entre o Banco do Brasil (BBAS3) e o banco suíço UBS foi bem recebido pelo mercado como uma reação em meio ao ambiente de maior competitividade, apesar das indicações de analistas de que não haverá impacto no curto prazo para os papéis do banco estatal.

A parceria estratégica envolve a a atuação em atividades de banco de investimentos e de corretora de valores no segmento institucional no Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai.

O acordo prevê que o Banco UBS seja acionista majoritário da parceria, com 50,01% de participação, de forma que não haja problemas regulatórios.

Conforme destaca o Brasil Plural, à luz da crescente atividade cíclica no mercado de capitais, a joint venture é positiva, destacando números que mostram o potencial de crescimento do banco nessa área.

No primeiro semestre de 2019, o BB registrou R$ 462 milhões em taxas de serviços de mercado de capitais, 3,2% da receita total com os chamados “fees”. Enquanto isso, para efeitos de comparação, o Itaú faturou R$ 985 milhões, ou 4,7% do total de fees.

Na mesma linha, o Bradesco BBI aponta que a parceria fortalece a posição do BB em um ambiente altamente competitivo e, mais ainda, em um segmento em que ela está ficando para trás na comparação com os seus pares.

Já para o UBS, avalia o banco, esta é uma oportunidade de alavancar a sua franquia local.

“Embora estratégico para um banco de serviço completo, os riscos de execução não devem ser ignorados”, avalia o analista Victor Schabbel, do BBI. Dentre os riscos, ele reforça que, nos últimos anos, o UBS focou mais em gestão de riquezas (wealth management) e menos em banco de investimentos puro, mostrando os desafios a serem enfrentados nessa área.

Além disso, a acumulação de valor pode ocorrer gradualmente, ressaltando mais uma vez que o mercado é altamente competitivo. O Bradesco BBI possui recomendação neutra para os ativos BBAS3, com preço-alvo de R$ 48.

Os analistas da Levante Ideias de Investimentos destacam ainda que a parceria com o banco suíço deverá melhorar a percepção de risco dos investidores, sobretudo estrangeiros, sobre o BB.

Contudo, reforçam que, apesar da notícia ser positiva, a expectativa é de impacto neutro no curto prazo para as ações. Já no longo prazo a melhora da rentabilidade, medida pelo retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), aliada à melhora na classificação de risco (rating) do BB deverá ser positiva para o desempenho dos ativos.

Desta forma, o anúncio é visto como um passo importante para a companhia, mas os investidores esperam por mais detalhes do acordo – e também ficam de olho na notícia de oferta de ações da estatal.

O banco esclareceu nesta manhã notícia de que a oferta do BB seria lançada no dia 3 de outubro, com precificação no dia 17, datas estas negadas pela companhia. O BB ainda acrescentou que avalia diversas alternativas para a emissão, inclusive oferecer ações de titularidade do fundo FI-FGTS, administrado pela Caixa Econômica Federal.

Conforme destaca a Levante, a oferta vai reduzir a participação da União no Banco e aumentar ainda mais a liquidez das ações, o que é positivo para o BB.

Porém, tanto para a parceria com o UBS quanto para oferta de ativos, serão necessárias mais informações sobre o real impacto para as ações.

Fonte: Infomoney