Por que o Goldman Sachs aposta em BB Seguridade?

Publicado em: 15/05/2025

O BB Seguridade (BBSE3) apresentou na última semana os resultados do primeiro trimestre de 2025, com avanço no lucro. E além dos números, a companhia é vista com bons olhos pelo Goldman Sachs, que tem recomendação de compra do papel em razão de perspectivas positivas para o cenário futuro.

O setor de seguridade é conhecido por sua resiliência em momentos de alta volatilidade na bolsa. E não à toa: entre os setores que estão no Ibovespa, é um dos que menos apanhou este ano e conseguiu sustentar alta. A BB Seguridade, por exemplo, já subiu 11% desde o início do ano até o início da tarde desta segunda-feira (12), segundo dados do Valor PRO, serviço de tempo real do Valor Econômico.

De acordo com o Goldman, que tem recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 43 para a ação, os resultados financeiros de previdência, sinistros rurais e captação líquida da empresa tendem a melhorar sequencialmente.

Isso porque, segundo o relatório do banco divulgado na última terça-feira (6), o Goldman acredita que parte da fraqueza observada neste primeiro trimestre tende a ser transitória, como resultados financeiros de previdência, sinistros rurais, crescimento de reservas, o que deve levar a um segundo trimestre mais forte.

“Ainda assim, reduzimos ligeiramente nossas estimativas para 2025 e 2026, reconhecendo que uma receita mais fraca pode pressionar o crescimento do lucro daqui para frente”, diz a instituição.

O Goldman também comenta que atualmente, a penetração de empréstimos consignados privados da companhia é menos da metade da dos públicos, e a expectativa é que essa penetração aumente com a disponibilização do produto nas agências.

Fonte: Valor Econômico

BB Seguridade tem lucro líquido de R$ 1,99 bi no 1T, alta anual de 8,3%

Publicado em: 08/05/2025

A BB Seguridade (BBSE3) registrou lucro líquido de R$ 1,995 bilhão no primeiro trimestre deste ano, uma alta de 8,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o quarto trimestre de 2024, por outro lado, o resultado foi 8,2% menor.

Em 12 meses, o lucro cresceu graças ao crescimento do resultado financeiro da Brasilseg, a seguradora do Grupo, bem como devido à queda na sinistralidade da carteira da empresa. Também houve contribuições vindas da BB Corretora, que distribui os produtos das investidas nos canais do Banco do Brasil, e da Brasilprev, impulsionada em especial pelo resultado financeiro.

“Apresentamos nesse trimestre mais um resultado positivo, entregue a partir de uma estratégia orientada pela centralidade do cliente nas nossas decisões e ações estratégicas, oferecendo soluções modernas, personalizadas e sustentáveis”, diz em nota o presidente da BB Seguridade, André Haui.

Por outro lado, a contribuição da Brasilcap teve uma redução relevante no período. O ajuste negativo de operações de proteção de preço (hedge) e a alta dos custos dos passivos reduziram os resultados da empresa.

Em base trimestral, a queda no lucro veio diante dos menores resultados das participações. A de maior contribuição, a Brasilseg, apresentou uma baixa de 12,9% no resultado atribuível à BB Seguridade, que foi de R$ 824,6 milhões. Essa queda decorreu de uma redução na emissão de prêmios, aliada a um crescimento no volume de sinistros retidos.

O resultado financeiro combinado das empresas do Grupo controlado pelo BB subiu 37,9% em relação ao primeiro trimestre de 2024, para R$ 320 milhões, com menores perdas devido à marcação de posições a mercado, e também diante do crescimento da taxa Selic média.

Em março, 41,3% dos investimentos das empresas estavam em títulos pós-fixados, ou seja, atrelados ao CDI, contra 38,2% no mesmo mês de 2024. A maior fatia, porém, de 43,1%, estava em títulos atrelados à inflação. Boa parte deles serve para fazer a gestão do balanço da Brasilprev, que paga benefícios de planos que já não são mais vendidos cujo indexador é o IGP-M.

Fonte: Infomoney

Dividendos da BB Seguridade: qual pode ser a fatia a ser distribuída

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O payout (parcela do lucro distribuídos aos acionistas) da BB Seguridade (BBSE3) caminha para ficar em torno de 80% a 90%, afirmou o diretor financeiro da seguradora, Rafael Sperendio, em teleconferência de resultados.

Segundo o executivo, a tendência é de que o resultado fique mais próximo da parte superior desse intervalo histórico, uma vez que não há necessidade relevante de retenção de capital.

“Caso isso se confirme, tudo indica que será praticado algo mais próximo do limite superior, embora a definição final deva ocorrer mais adiante no ano”, afirmou.

A BB Seguridade é uma ação popular entre investidores que montam estratégia para lucrar na bolsa com renda passiva. O retorno estimado para 2025 é de 9%.

Para a Ágora, olhando para 2025, a tese continua particularmente interessante em tempos de intensa volatilidade do mercado — especialmente para aqueles investidores com maior foco em dividendos.

No primeiro trimestre, a BB reportou lucro líquido de R$ 2 bilhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 8,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
BB Seguridade: Guidance, difícil mais exequível

Sperendio também afirmou que, por ora, entende-se que o intervalo do guidance continua atingível.

Prêmios emitidos (Brasilseg) e reservas PGBL/VGBL (Brasilprev) ficaram abaixo do previsto, mas a empresa manteve o guidance anual, aguardando mais clareza econômica.

“Não é uma meta fácil, é desafiadora, mas permanece dentro do possível. Por esse motivo, considerou-se prematuro realizar qualquer tipo de revisão agora no primeiro trimestre”.

Ele lembra que uma parcela extremamente relevante virá do próprio Plano Safra e do montante que será disponibilizado para subvenção do seguro agrícola, “o que impacta diretamente a emissão de prêmios nesse segmento”.

“Do lado do prestamista, em especial, o desempenho no consignado privado tem sido acompanhado. Houve uma boa evolução, e o número de abril foi bastante satisfatório, mas será necessário aguardar um pouco mais para verificar se a tendência se mantém”.

Um dos motivos dos analistas terem se desagradado com os números foi, justamente, os prêmios apertados. Para o prêmio emitido total, havia expectativa de crescimento na comparação anual, o que não ocorreu.

A ação desaba mais de 6%.

“Uma parte desse desempenho abaixo do esperado se deve ao PIB do agrícola, e uma outra parte menor ao seguro prestamista, especialmente no segmento de pessoa jurídica”.

Os prêmios emitidos pela Brasilseg recuaram 5,9%, bem longe da expectativa de crescimento de 2% a 7% em 2025.

Fonte: Money Times

BB Seguridade emite R$ 70 milhões em seguros ligados ao novo consignado privado

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O lançamento de um seguro para pessoas que contratam o novo consignado privado é visto pela BB Seguridade como uma possibilidade de crescimento no curto prazo, segundo a administração da companhia.

O produto, que está em estágio inicial, começou a ser oferecido de forma mais ampla na última semana. Até o acumulado de abril, foram emitidos R$ 70 milhões em prêmios, conforme o diretor financeiro, Rafael Sperendio, disse em teleconferência com analistas.

“Se você olhar o mercado de consignado, com desembolso de R$ 8 bilhões, sendo R$ 2 bilhões só no Banco do Brasil (…) entendemos que o volume prospectivo de prêmio pode crescer bastante”, completou André Haui, diretor-presidente da BB Seguridade.

Fonte: Valor

BB Seguridade tem denúncias de assédio e ‘desmonte’ de setor anticorrupção

Publicado em: 30/03/2025

Três funcionários que gerenciavam o setor de combate à corrupção da BB Seguridade, empresa vinculada ao Banco do Brasil, se afastaram dos postos no último ano após, segundo denúncias, sofrerem assédio moral no ambiente de trabalho.

Na prática, foi um desmonte da equipe: nenhum dos funcionários que compunham o setor no início de 2024 permanece lá atualmente. O g1 teve acesso a depoimentos que narram as condutas que levaram a esses afastamentos.

A BB Seguridade é uma holding (empresa que controla outras empresas) que atua com seguros, previdência, títulos de capitalização e planos odontológicos, e em negócios que intermedeiam a venda desses produtos.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Brasília abriu um procedimento para investigar o caso. A denúncia indica que os episódios de assédio teriam ocorrido entre 2024 e o início de 2025.

De acordo com a denúncia, as principais práticas envolveriam:

  • isolar a área de Controles Internos e Integridade e seus funcionários;
  • limitar a atuação desses trabalhadores e o acesso deles a informações;
  • avaliar com notas baixas e barrar a progressão de pessoas não alinhadas à cúpula da empresa, priorizando a ascensão de aliados.

A apuração preliminar está com o procurador Paulo Cezar Antun de Carvalho. Após a análise inicial, ele pode decidir dar prosseguimento à investigação ou arquivá-la.

Em nota ao g1, a BB Seguridade informou que ainda não foi notificada pelo MPT e que “reafirma seu compromisso inegociável com as melhores práticas de governança corporativa” (leia a íntegra abaixo).

A denúncia chegou ao MPT no último dia 26 e diz que o assédio foi praticado pelo superintendente executivo de Governança, Riscos e Compliance, Maurício Azambuja, e por outros profissionais com o objetivo de “desmantelar” a Superintendência de Controles Internos e Integridade (SCI).

O que faz a área de controles internos?

A Superintendência de Controles Internos e Integridade (SCI) tem a função de avaliar “processos críticos” e analisar se a BB Seguros e a BB Corretora, empresas da holding, cumpriram normas de conduta. Cabe à SCI, também, apurar eventuais falhas e irregularidades.

A denúncia aponta um episódio que pode ter motivado a crise interna: a investigação de dezenas de “kits executivos”, avaliados em cerca de R$ 4 mil cada, dados como presente à cúpula da empresa e a parceiros externos no fim de 2023.

O kit continha itens como mala de bordo, mochila de couro e carregador por indução. O valor seria maior que o máximo permitido pelo Código de Ética do BB.

A apuração foi concluída pela auditoria interna. Apesar de ninguém ser responsabilizado, os executivos tiveram que devolver os brindes.

Além disso, o g1 apurou que a SCI também vinha apontando:

  • deficiências no monitoramento de novos parceiros comerciais, que vendem produtos da empresa pelo país e têm se expandido bastante sem fiscalização periódica, por exemplo;
  • deficiências na gestão de contratos com grandes parceiros (como a seguradora Mapfre e a Odontoprev, por exemplo).

Segundo dois funcionários do banco ouvidos pelo g1 e que não são citados na denúncia, a BB Seguridade é um braço do Banco do Brasil que tem influência de políticos do Centrão – e isso, desde antes do atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em janeiro, em meio às discussões sobre a reforma ministerial, o blog do jornalista Lauro Jardim em “O Globo” noticiou que o Centrão queria aumentar seu poder no BB.

Para isso, chegou a indicar alguns nomes para substituir a atual presidente do banco, Tarciana Medeiros, escolhida por Lula. Um desses nomes seria o do diretor-presidente da BB Seguridade, André Haui, superior de Azambuja.

Os detalhes do suposto assédio

Nenhum dos funcionários da BB Seguridade que atuava na Superintendência de Controles Internos e Integridade (SCI) no início de 2024 permanece na função. Os cargos foram ocupados por funcionários novos.

  • Os três nomes citados na denúncia ao Ministério Público do Trabalho pediram afastamento por problemas de saúde mental.
  • Pelo menos uma funcionária já teve sua situação de saúde reconhecida pelo INSS como acidente de trabalho.

A reportagem optou por preservar as identidades dos funcionários. Procurados, eles não quiseram se manifestar.

A discussão sobre assédio moral nos bancos estatais, adoecimento e acidente de trabalho está na pauta do Judiciário. No ano passado, a Justiça reconheceu a morte de um diretor da Caixa como acidente de trabalho.

Sérgio Batista, diretor de Controles Internos e Integridade da Caixa — área equivalente à que hoje enfrenta denúncias na BB Seguridade —, foi encontrado morto na sede do banco, em Brasília, em julho de 2022.

À época, a Caixa registrava uma série de denúncias de assédio moral e sexual contra o então presidente, Pedro Guimarães, e cabia à diretoria de Batista investigá-las.

A viúva de Batista pede à Justiça uma indenização milionária, sob o argumento de que o suicídio foi causado pelo assédio e pela pressão que ele enfrentava no banco. O processo judicial ainda está em andamento.

O que diz a denúncia

No caso da BB Seguridade, o relato feito ao Ministério Público lista as datas e os locais em que teria ocorrido o assédio.

Em uma reunião com três funcionários da Superintendência de Controles Internos e Integridade (SCI) realizada em 23 de fevereiro de 2024, logo após a posse de Maurício Azambuja, o executivo teria declarado que “regras existem para serem flexibilizadas”.

Para os funcionários, a postura contrariou a Lei Anticorrupção, que exige respeito às normas. A então chefe da SCI teria tido uma crise de choro — a primeira das três crises relatadas.

Em 26 de fevereiro de 2024, ela formalizou seu descontentamento por meio de mensagens para Azambuja, mas nunca teria recebido resposta. Uma colega dela teria ouvido de outro executivo que a funcionária era “uma mulher perigosa” — um exemplo dos ataques pessoais que os trabalhadores dizem ter sofrido.

Em maio de 2024, a funcionária se afastou da chefia da SCI por motivos de saúde. Em agosto, o INSS manteve o afastamento e depois o estendeu. Hoje, ela está em um programa interno de proteção a denunciantes.

Segundo a denúncia, o banco vinha preparando um funcionário para substituir essa funcionária na chefia da SCI – inclusive, pagando cursos de formação. No entanto, a direção resolveu abrir processo seletivo e escolheu uma pessoa vinda de fora.

Os denunciantes veem perseguição, porque nenhuma outra superintendência da BB Seguridade teria tido processo seletivo semelhante.

O terceiro funcionário da SCI recebeu de Azambuja a nota mais baixa na avaliação de desempenho — 1 de 5 — e teria tido uma reunião tensa quando pediu explicações. O funcionário gravou a conversa e registrou a transcrição em cartório. O g1 obteve a ata junto ao cartório em Brasília.

Conforme a transcrição, Azambuja disse que deu a nota ruim porque o subordinado teve uma “conversa” com terceiros que prejudicou o clima no trabalho.

Essa conversa, no entanto, não podia ser revelada pelo executivo na reunião, nem ao próprio funcionário avaliado — que ficou sem saber o motivo da nota baixa.

Em meio aos embates, ainda segundo a denúncia, as atribuições da SCI foram diminuídas. Em um dos exemplos, a área ficou de fora das discussões para atualizar o regimento do Comitê de Ética e Integridade da empresa. Depois, no texto final, acabou sendo excluída do assessoramento a esse comitê.

Em 11 de novembro de 2024, Azambuja também teria pedido que o representante da SCI “se retirasse da sala” no meio de uma reunião que trataria do canal de denúncias e ouvidoria interna.

O relato ao MPT diz que esses e outros episódios foram narrados à Ouvidoria do Banco do Brasil ainda em 2024. Os funcionários também sustentam que foram alvos de discriminação — misoginia e homofobia.

Caso confirmadas, essas condutas se chocam com uma das principais bandeiras de Tarciana Medeiros, a presidente do BB, que criou programas para promover a diversidade no banco.

O que diz a empresa

O g1 enviou à BB Seguridade uma lista detalhada dos eventos citados na denúncia e pediu manifestação da empresa e de Azambuja. Leia a resposta na íntegra:

“A BB Seguridade Participações S.A. esclarece que não foi notificada pelo Ministério Público do Trabalho. A companhia reafirma seu compromisso inegociável com as melhores práticas de governança corporativa sustentadas por um Código de Conduta e Ética robusto e por um Programa de Compliance e Integridade baseado em processos rigorosos e transparentes, que asseguram o cumprimento das leis, regulamentos, normas e diretrizes aplicáveis aos seus negócios”.

“Todas as denúncias formalizadas por meio de seus canais — disponíveis a funcionários, terceirizados e profissionais parceiros — possuem caráter confidencial e são apuradas com rigor, investigadas e tratadas de forma tempestiva pelos órgãos internos competentes, sendo adotadas as medidas cabíveis sempre que houver comprovação dos fatos.”

Como a CGU define assédio moral

A Controladoria-Geral da União (CGU) editou em 2023 uma cartilha, chamada “Guia Lilás”, para prevenir discriminação e assédio moral e sexual no governo federal.

A cartilha cita 23 exemplos de condutas de assédio moral, incluindo:

  • “privar a pessoa do acesso aos instrumentos necessários para realizar o seu trabalho”;
  • “sonegar informações necessárias à realização de suas tarefas”;
  • “dificultar ou impedir promoções ou o exercício de funções diferenciadas”;
  • “segregar a pessoa assediada no ambiente de trabalho, seja fisicamente, seja mediante recusa de comunicação”.

O que diz o sindicato

O presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Eduardo Araújo, afirmou que a entidade já soube do caso e avalia tomar providências.

“A gente estimula que haja denúncia, para as pessoas terem confiança na apuração e no resultado, porque muitas vezes a vítima é revitimizada depois, pelo processo. A gente precisa de proteção para quem denuncia”, disse Araújo.

Ele afirmou que são raros os casos em que vários funcionários de um mesmo setor se afastam sucessivamente por motivos de saúde, como ocorreu na BB Seguridade.

“Quando a pessoa [gestor] acha que está com poder demais, ela acaba extrapolando. Muitas vezes a empresa que acaba pagando pelo problema de assédio de alguns gestores. A gente entende que essas pessoas que teriam que pagar por isso, não necessariamente a empresa, porque isso gera um prejuízo para a empresa”, disse.

Fonte: G1

BB Seguridade tem lucro líquido de R$ 2,173 bi no 4º trimestre

Publicado em: 19/02/2025

A BB Seguridade encerrou o quarto trimestre de 2024 com lucro líquido ajustado de R$ 2,173 bilhões, um crescimento de 5,8% em relação ao mesmo período de 2023. Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, porém, o resultado caiu 4%.

Na comparação com o final do ano anterior, o avanço veio graças às contribuições da Brasilseg e da BB Corretora, que avançaram em R$ 118,2 milhões e em R$ 74,5 milhões, respectivamente, diante do crescimento de ambos os negócios.

No ano de 2024, a holding de seguros, previdência e capitalização do Banco do Brasil teve lucro líquido de R$ 8,153 bilhões, incremento de 5,7% na comparação com 2023. Além da Brasilseg e da BB Corretora, a Brasilcap também contribuiu para a expansão do lucro.

Se considerado apenas o quarto trimestre, o resultado financeiro da holding e das empresas investidas caiu 13,3% em relação ao mesmo período de 2023, para R$ 393 milhões. A redução foi fruto do aumento do passivo dos planos tradicionais da Brasilprev, corrigidos pelo IGP-M, e pela marcação a mercado negativa de ativos para negociação, com a alta dos juros no final do ano.

Em 2024, o resultado financeiro da holding e das investidas foi de R$ 1,346 bilhão, queda de 17,3% em relação a 2023 diante dos mesmos fatores. No ano, respondeu por 16,5% do lucro líquido, contra uma participação de 21,1% em 2023.

Entre as aplicações financeiras da empresa e das investidas, a maior fatia, de 42,9%, eram pós-fixadas, e outros 39,4% atrelados à inflação. Uma fatia mais baixa de 17,6%, estava em títulos pré-fixados.

Fonte: CNN Brasil

BB Seguridade tem lucro consolidado de R$ 2,25 bi no 3º tri

Publicado em: 08/11/2024

A BB Seguridade registrou lucro líquido consolidado de R$ 2,25 bilhões no terceiro trimestre, 6% superior ao resultado apurado no mesmo período do ano anterior, ajudado pelo desempenho da Brasilseg e BB Corretora, mostrou balanço da companhia nesta segunda-feira (4).

Analistas esperavam, em média, lucro líquido de R$ 2,1 bilhões para o braço de previdência e seguros do Banco do Brasil, conforme estimativas compiladas pela LSEG.

O desempenho foi obtido apesar de uma queda de 6% no resultado financeiro consolidado, para R$ 171 milhões, e recuo de 64% no resultado financeiro ao controlador, em função da retração do saldo médio de aplicações financeiras.

Em paralelo, a companhia também revisou sua projeção para prêmios emitidos da Brasilseg, de crescimento entre 8% e 13% anteriormente para uma estabilidade a aumento de até 3%, conforme fato relevante ao mercado.

Fonte: CNN Brasil

BB Seguridade busca PJ e novos balcões de venda

Publicado em: 29/10/2024

A busca de novos balcões de venda de seguros e o crescimento no segmento de pessoas jurídicas têm sido alguns dos pilares da gestão atual da BB Seguridade, segundo André Haui, que ocupa a presidência da companhia desde fevereiro deste ano. “O Banco do Brasil é nosso principal canal e no qual buscamos, obviamente, ampliar a atuação, mas a gente tem um mundo aqui fora”, disse em entrevista ao Valor concedida em 18 de outubro, antes de a companhia entrar em período de silêncio em razão da divulgação do balanço do terceiro trimestre.

Hoje, a BB Seguridade mantém acordos para vendas fora do canal bancário, com cooperativas e empresas de telefonia, por exemplo. Essa via atualmente representa quase 12% da arrecadação de prêmios, mas Haui diz que tem olhado para uma “política consolidada” junto às controladas. “Precisamos atuar de forma consolidada para ter os melhores parceiros estratégicos e financeiramente rentáveis”, diz. “Colocar os produtos em ecossistemas fora do banco é primordial e é o que vai fazer com que a gente democratize o acesso ao seguro no país”, afirma.

Haui também vê o crescimento no segmento pessoa jurídica como um desafio para os próximos anos da companhia. “Sabemos que temos um grande avanço a ser feito, principalmente no atacado. A gente tem um foco muito grande no varejo, somos líderes nesse balcão, mas pretendemos crescer na venda para clientes corporativos, incluindo as micro e pequenas empresas.”

As empresas de menor porte são vistas como um nicho interessante por ele, considerando o relacionamento estabelecido com o Banco do Brasil pela concessão de crédito. “Queremos olhar com o mesmo cuidado que olhamos para o cliente pessoa física e buscar a customização, a personalização dos produtos. Quando entramos numa empresa grande, olhamos para os grandes riscos, nas menores podemos vender também seguro de vida e previdência”, explica.

Haui assumiu o cargo no lugar de Ulisses Assis, que estava há 23 anos no Banco do Brasil, sendo três como presidente da BB Seguridade. Assis deixou a posição no fim do ano passado para ocupar a cadeira de diretor de negócios do varejo do Itaú.

Também funcionário de carreira do grupo, Haui tem 24 anos de casa. Antes de ser indicado como presidente da holding, para cumprir o mandato que se encerra em 2025, foi responsável pela operação do banco e da corretora do BB nos Estados Unidos. No currículo, também tem uma passagem no Ministério da Fazenda, onde atuou como assessor no período de 2012 a 2018.

No dia 4 de novembro, serão divulgados os resultados da companhia do terceiro trimestre e o desempenho no segmento de rural será um dos pontos de atenção, segundo analistas. O mercado como um todo tem sofrido com a redução das emissões de prêmios nesse segmento, devido a fatores como a menor velocidade de desembolso da subvenção do seguro rural financiada pelo governo.

Em setembro, a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) reduziu a projeção de crescimento para o mercado de seguro rural para 1% neste ano, sendo que, em junho, a expectativa era de um avanço de 7,9%. Em dezembro de 2023, o esperado era um crescimento de 23%.

“Percebemos uma desaceleração principalmente no custeio, no seguro agrícola, e acho que isso ocorre muito também pelo delay na liberação do Plano Safra, pelas condições sazonais e climáticas”, avalia Haui. “A gente entende que isso é sazonal e, no nosso caso, estamos com uma performance razoável, mas para o resto do mercado eu acho que é mais difícil.”

Em relatório divulgado na última terça-feira, a equipe de analistas do Itaú BBA disse que o crescimento do prêmio da BB Seguridade nos últimos meses enfrentou a volatilidade no crédito rural, reforçando que as condições climáticas estão atrasando o plantio, o que afeta diretamente a concessão de crédito e a contratação de seguros. A recomendação deles para as ações da companhia é neutra.

Analistas do BTG Pactual, que recomendam a compra dos papéis, também destacam em relatório recente o comportamento do segmento rural, mas afirmam que o impacto do lucro no terceiro trimestre deve ser limitado. “No entanto, se os prêmios emitidos no segmento rural não acelerarem nos próximos meses, o impacto nos ganhos naturalmente ganhará relevância”, afirmam. A expectativa, dizem, é que o lucro do terceiro trimestre fique em torno de R$ 2,1 bilhões, em linha com o apresentado um ano antes e também dentro do que é previsto pelo mercado.

No primeiro semestre, o lucro líquido da BB Seguridade foi de R$ 4,2 bilhões, o que representa um crescimento de 11,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o lucro gerencial ajustado, que não considera os efeitos da norma contábil IFRS 17 e eventos extraordinários ocorridos no semestre, cresceu 3%, para R$ 3,7 bilhões.

Fonte: Valor Econômico

Deterioração no agro liga sinal amarelo para BB e BB Seguridade

Publicado em: 07/10/2024

O agronegócio não vive o seu melhor momento, em meio à queda dos preços dos grãos. O cenário fraco do setor, considerado o carro chefe das exportações brasileiras, foi evidenciada pelo aumento do número de recuperações judiciais, entre elas a AgroGalaxy (AGXY3) e Portal Agro.

E além das empresas, outras duas companhias dependem fortemente do setor: BB Seguridade (BBSE3) e Banco do Brasil (BBAS3). A estatal é a principal fornecedora de crédito para o agro e deverá ter impactos, vê o BTG Pactual em relatório enviado a clientes.

Em sua carteira recomendada mensal, o banco optou por retirar BBSA3 argumentando que o risco de um terceiro trimestre mais fraco do que o esperado aumentou, sendo o principal motivo os maiores NPLs (que representa os empréstimos bancários que não foram pagos pelos seus clientes) e provisões provenientes de seu portfólio de agronegócios.

O banco já sentiu impactos do agro mais fraco nos números do segundo trimestre, quando o lucro somou R$ 9,5 bilhões.

Segundo o BTG, dados do Banco Central corroboram o maior pessimismo. Em agosto, houve um salto de 30 bps (pontos-base) nos NPLs do sistema para empréstimos rurais individuais, onde o BB detém a maior fatia de mercado.

Para julho, o BB foi o único banco incumbente a mostrar deterioração em seus empréstimos com classificação EH (+18 bps m/m), um proxy para qualidade de ativos.

“De fato, embora seja desafiador tirar conclusões importantes de apenas um mês de dados, o BB também está abaixo de nossas estimativas para o terceiro trimestre, tendo desempenho inferior ao de seus pares”, diz.

Ainda segundo o BTG, embora o Plano Safra tenha sido positivo, o feedback sugere que o plano enfrentou atrasos, com um início mais fraco/lento do que o esperado.

Nesta safra, o Governo Federal destinou R$ 400,59 bilhões destinados para financiamentos, aumento de 10% em relação à safra anterior.

“Dada a redução nos preços das commodities, os agricultores têm operado com margens mais apertadas e estão esperando cuidadosamente o momento certo para vender suas colheitas, pagar dívidas existentes e tomar novos empréstimos sob o Crop Plan”, diz.

Ademais, o BTG diz que os efeitos climáticos atrasaram o plantio de novas colheitas, impactando ainda mais a decisão de tomar novos empréstimos.

Nos cálculos dos analistas, isso deve se traduzir em resultados do terceiro trimestre de crescimento mais fraco dos empréstimos, maiores inadimplências e provisões para o segmento rural, embora alguma aceleração do crescimento dos empréstimos ainda possa ser vista no quarto trimestre (setembro já mostrou melhora).

O banco projeta lucro líquido de R$ 9,5 bilhões para o BB (ROE de 21%), estável em relação ao trimestre anterior.

“No entanto, com base nas questões descritas acima, não descartamos uma contração nos lucros. Para 2025, uma taxa Selic mais alta deve fornecer alguma melhora de margem, o que pode compensar as leituras mais negativas dos resultados do terceiro trimestre sozinhos”.
BB Seguridade pode sofrer também?

Na visão do BTG, com o BB tendo mais dificuldade em originar empréstimos rurais neste trimestre, isso também deve levar a um menor crescimento de prêmios rurais emitidos para seu braço de seguros, o BBSE.

“Os produtos de seguros rurais são frequentemente vendidos de forma cruzada durante o processo de empréstimo, já que os fazendeiros geralmente estão procurando plantar novas safras”.

No entanto, dizem, como os resultados do terceiro trimestre são impulsionados por prêmios ganhos (acumulados ao longo do tempo e com efeitos positivos de carryover do forte crescimento dos prêmios de vida de crédito do primeiro semestre), o impacto do EPS (lucro por ação, na sigla em inglês) para o trimestre deve ser limitado.

“Mas se os prêmios rurais emitidos não acelerarem nos próximos meses, o impacto nos lucros naturalmente crescerá em relevância”, discorre.

No geral, o BTG espera que BBSE tenha lucro líquido do terceiro trimestre em linha, em torno de R$ 2 bilhões a 2,1 bilhões (10% no trimestre e estável no ano), semelhante ao que os dados da SUSEP de julho indicaram.

“Há risco de queda na orientação de crescimento dos prêmios emitidos deste ano (8-12%) devido à dinâmica do segmento rural, mas a orientação de crescimento dos resultados operacionais não relacionados a juros (ex-holding) (5-10%) deve terminar o ano no ponto médio (ou até um pouco mais alto)”, diz.

Fonte: Money Times

BB Seguridade pagará R$ 2,7 bilhões em dividendos, R$ 1,39, por ação

Publicado em: 09/08/2024

O BB Seguridade (BBSE3) anunciou o pagamento dos dividendos intercalares referentes ao resultado do primeiro semestre de 2024, adicionados dos dividendos prescritos referentes ao primeiro semestre de 2021, no valor total de R$ 2,7 bilhões.

O montante equivale a R$ 1,39090855697 por ação, mostra o documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (05).

Os dividendos serão pagos no dia 30 de agosto de 2024 e terão como base a posição acionária de 16 de agosto, sendo as ações negociadas ex-dividendos a partir de 19 de agosto de 2024.

A companhia ressalta que o valor de dividendos por ação poderá sofrer variação até a data do pagamento em decorrência de eventual recompra de ações em circulação, no âmbito do programa de recompra divulgado em agosto de 2023.

Em relação ao pagamento com ações custodiadas na instituição depositária Banco do Brasil receberão o crédito de seus dividendos em conta corrente ou poupança na instituição financeira por eles indicada, a partir da data de início da distribuição.

Fonte: Money Times

BB Seguridade tem lucro ajustado de R$ 1,87 bi no 2º trimestre, alta de 1,6%

Publicado em: 05/08/2024

A BB Seguridade (BBSE3) registrou lucro líquido de R$ 1,173 bilhão no segundo trimestre de 2024, uma retração de 3,7% sobre o segundo trimestre de 2023 e abaixo dos R$ 1,943 bilhão previstos pelo consenso LSEG. Já o lucro líquido ajustado foi de R$ 1,870 bilhão no 2T24, alta de 1,6% na comparação anual.

O resultado das participações somou R$ 1,866 bilhão no segundo trimestre deste ano, uma elevação de 1,7% na comparação com igual etapa de 2022.

O resultado financeiro consolidado da BB Seguridade e de suas investidas atingiu R$ 323,5 milhões, um recuo de 14% em relação ao mesmo período de 2023. “A queda pode ser atribuída em grande parte ao resultado financeiro da Brasilprev, impactado pelo aumento de 8,5 p.p. na taxa média de atualização dos passivos dos planos de benefício
definido e pela marcação a mercado negativa nos investimentos, decorrente da abertura da estrutura a termo de taxa de juros, enquanto no 2T23 a marcação a mercado foi positiva”, explica a seguradora.

Os prêmios emitidos aumentaram 4,8% no comparativo, com destaque para: (i) empresarial/massificados (-88,8%), com a descontinuidade do produto de seguro quebra de garantia, que apresentava baixa rentabilidade; (ii) agrícola (-28,4%), diante do adiamento do lançamento do Plano Safra em relação ao ano passado; e (iii) vida (-4,0%), em função da baixa contábil de contratos de cosseguro que reduziram em R$43,6 milhões o volume de prêmios no trimestre.

O índice de despesas gerais e administrativas aumentou 0,2 p.p. em relação ao 2T23, consequência das maiores despesas gerais e administrativas, em função principalmente de maiores gastos com serviços de terceiros e localização e funcionamento.

O resultado operacional não-decorrente de juros cresceu 5,8% no período, para R$ 1,103 bilhão.

A arrecadação com títulos de capitalização apresentou queda de 9,1%, reflexo principalmente da menor quantidade de títulos vendidos, enquanto a receita com cota de carregamento contraiu em ritmo mais acelerado (-15,8%), com a cota de carregamento média retraindo 0,7 p.p.

A BB Seguridade encerrou o segundo trimestre de 2024 com um patrimônio líquido avaliado em R$ 9,034 bilhões, um aumento de 12,0% na comparação com um ano antes.

Fonte: Infomoney

Lucro da BB Seguridade vai a R$ 2 bilhões e sobe 10,4% no 1º trimestre

Publicado em: 15/05/2024

A BB Seguridade (BBSE3.SA) registrou um lucro líquido de R$ 2 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa um crescimento de 10,4% sobre o mesmo período de 2023, segundo divulgou nesta segunda-feira, 6, o braço de seguros e previdência do Banco do Brasil.

Segundo a instituição, o resultado se deve a evolução dos prêmios ganhos e melhora da sinistralidade em seguros, crescimento das receitas de corretagem e aumento dos volumes arrecadados em previdência e capitalização.

Ainda de acordo com a BB Seguridade, o resultado operacional não decorrente de juros foi a alavanca de crescimento da companhia, aumentando 10,9% no período, acima do guidance divulgado.

Em nota, o braço de previdência e seguros do Banco do Brasil diz que a evolução do operacional mais do que compensou a retração do resultado financeiro causada pelo descasamento temporal de índices de inflação que corrigem os planos de previdência de benefício definido, pela marcação a mercado negativa nas posições em títulos de renda fixa e pela queda da taxa Selic.

Também segundo a instituição, o efeito da queda da taxa Selic foi parcialmente anulado pela expansão de aproximadamente 10% no saldo médio de posições pós-fixadas de todas as empresas do grupo, afirmou a BB Seguridade, em nota.

Outros destaques do balanço da BB Seguridade:

Previdência

De acordo com a companhia, as contribuições atingiram um recorde trimestral histórico. Entre janeiro e março deste ano, as contribuições para planos de previdência cresceram 13,5% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado e totalizaram R$ 16,8 bilhões, número que representa o maior volume trimestral da série histórica.

O índice de resgates atingiu 8,6% – menor patamar trimestral desde o 4T20 – e a portabilidade reduziu 0,5 p.p. O volume recorde de entradas e a redução nas saídas de recursos levaram a uma captação líquida de R$5,6 bilhões, quase o triplo do que foi registrado no 1T23, com as reservas de planos PGBL e VGBL expandindo 15,2%.

Capitalização

A arrecadação com títulos de capitalização cresceu 16,4%, com alta no ticket médio dos títulos. O lucro líquido da operação evoluiu 12,8% em relação ao registrado no mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 70,7 milhões, impulsionado pelo crescimento de 32,9% do resultado financeiro.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

BB Seguridade: Genial projeta desaceleração no 1T24; entenda perspectivas

Publicado em: 18/04/2024

Em relatório mais recente sobreo BB Seguridade (BBSE3), a Genial Investimentos projeta um cenário de desaceleração para a empresa no balanço do primeiro trimestre de 2024, ainda que o resultado se mantenha robusto, segundo a casa.

De acordo com os analistas, o balanço do 1T24 do BB Seguridade deve registrar um lucro de R$ 1,88 bilhão, crescimento de 6,50% na base anual, mas retração de 8,8% na base trimestral. Segundo a casa, o impacto trimestral deve estar relacionado ao desempenho do mês de janeiro, divulgado pela Susep, que apresentou um aumento significativo na sinistralidade do segmento agrícola, além de um desempenho negativo no resultado financeiro da Prev devido ao descasamento temporal entre IPCA e IGPM.

“Do lado positivo, vemos os prêmios da seguradora ainda fortes, puxados principalmente pelo prestamista, que é beneficiado pelo crédito consignado do Banco do Brasil, além do financeiro revertendo o descasamento temporal negativo nos próximos meses”, afirma o relatório.

De acordo com os analistas, o balanço do 1T24 do BB Seguridade deve registrar um lucro de R$ 1,88 bilhão, crescimento de 6,50% na base anual, mas retração de 8,8% na base trimestral. Segundo a casa, o impacto trimestral deve estar relacionado ao desempenho do mês de janeiro, divulgado pela Susep, que apresentou um aumento significativo na sinistralidade do segmento agrícola, além de um desempenho negativo no resultado financeiro da Prev devido ao descasamento temporal entre IPCA e IGPM.

“Do lado positivo, vemos os prêmios da seguradora ainda fortes, puxados principalmente pelo prestamista, que é beneficiado pelo crédito consignado do Banco do Brasil, além do financeiro revertendo o descasamento temporal negativo nos próximos meses”, afirma o relatório.

Apesar dos pontos negativos, a Genial projeta que BBSE3 termine o trimestre de forma positiva. Por outro lado, a melhora não é suficiente para a casa elevar de forma significativa as projeções de crescimento de lucro para o ano.

“Esperamos que os próximos trimestres devam ser melhores, principalmente para a sinistralidade agrícola, além de uma retomada no financeiro da Prev com menor impacto da diferença temporal entre IPCA e IGPM. Assim, estimamos um lucro de R$ 8,17b para 2024, uma expansão de +6% a/a, mas em desaceleração em relação ao resultado de 2023”, diz a Genial Investimentos.

Os analistas ainda enxergam as ações do BB Seguridade negociadas a valuations atrativos, com P/L de 8,1x para 2024 e dividend yield de 10,7%. A recomendação de compra foi mantida, mas o preço-alvo foi cortado de R$ 48,30 para R$ 44, “refletindo uma piora no custo de capital da companhia, mas ainda apresentando um upside atrativo de 31%”.

Fonte: Suno

BB Seguridade vai pagar R$ 2,45 bilhões em dividendos em fevereiro

Publicado em: 09/02/2024

A BB Seguridade (BBSE3) encerrou o quarto trimestre de 2023 com lucro líquido de R$ 2,054 bilhões, resultado 13,7% mais alto que o do mesmo período de 2022.

Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, a holding de seguros, previdência e capitalização do Banco do Brasil viu o resultado cair 0,1%.

A empresa afirma que na comparação anual, as principais contribuições vieram da Brasilseg, a seguradora do grupo, graças à evolução da arrecadação e à menor proporção de pedidos de indenização pelos clientes.

Também houve contribuição relevante da queda nas despesas com tributos, e de ajustes feitos nos preços dos ativos da Brasilveículos vendidos à Mapfre.

Entretanto, a Brasilprev, empresa de previdência privada, teve um aumento na alíquota de impostos que reduziu sua contribuição para o lucro da BB Seguridade.

Esse acréscimo foi fruto da ausência de benefícios fiscais que reduziram a alíquota paga pela companhia no quarto trimestre de 2022.

No ano de 2023, a BB Seguridade teve lucro líquido de R$ 7,713 bilhões, alta de 27,6% em relação a 2022.

Segundo a companhia, a maior contribuição veio da Brasilseg, seguida pela Brasilprev, que ao longo do ano teve um forte crescimento do resultado financeiro.

O resultado financeiro das empresas do grupo foi de R$ 453 milhões no quarto trimestre de 2023, número 0,8% menor que o do mesmo período de 2022.

A empresa afirma que a maior alíquota paga pela Brasilprev levou à retração.

No ano de 2023, o resultado financeiro foi de R$ 1,628 bilhão, 49,7% acima de 2022, desta vez devido à contribuição positiva da Brasilprev.

No trimestre, o resultado financeiro representou 22% do lucro da holding, ante 25,3% um ano antes. Em 2023, a participação subiu de 18% para 21,1%.
Dividendos bilionários

Adicionalmente, em outro fato relevante, a BB Seguridade informou a distribuição de R$ 2.455.022.401,75 em dividendos.

O pagamento aos acionistas é referente ao lucro líquido apurado no 2º semestre de 2023, acrescido do saldo de dividendos prescritos relativos a exercícios passados.

O valor por ação corresponde R$ 1,25548194703. Contudo, os proventos serão atualizados pela taxa Selic.

Fonte: Inteligência Financeira

BB Seguridade tem alta de 14% no lucro do 4º trimestre de 2023

Publicado em:

A BB Seguridade teve lucro líquido de 2,05 bilhões de reais no quarto trimestre, crescimento de 13,7% sobre o desempenho de um ano antes, divulgou nesta segunda-feira o braço de seguros e previdência do Banco do Brasil.

A companhia também divulgou projeções para 2024, com a expectativa para resultado operacional não decorrente de juros apontando para crescimento de 5% a 10% após expansão ligeiramente acima da estimativa de 17,6% em 2023.

A BB Seguridade espera ainda ter crescimento de 8% a 13% nos prêmios emitidos pela unidade Brasilseg, ante alta de 8,9%, abaixo do previsto, em 2023, quando a expectativa era de expansão no intervalo de 10% a 15%.

A companhia afirmou também que prevê reservas de previdência avançando 8% a 12% este ano, após um 2023 em que a linha apresentou crescimento de 14,9%, acima do “guidance”.

No quarto trimestre, os prêmios emitidos pela Brasilseg recuaram 1,2% sobre um ano antes, para cerca de 4 bilhões de reais, enquanto as despesas gerais e administrativas subiram 26%. O lucro líquido da unidade disparou 30,1% na comparação anual, a 1,11 bilhão de reais.

Fonte: Invest News

BB Seguridade elege novo diretor-presidente; André Haui assume

Publicado em: 28/01/2024

O conselho de administração da BB Seguridade (BBSE3) elegeu André Gustavo Borba Assumpção Haui como novo diretor-presidente da companhia, conforme divulgado nesta sexta-feira (26 de janeiro).

O novo diretor-presidente da BB Seguridade tomará posse em 20 de fevereiro de 2024, para completar o mandato 2023-2025.

Além do cargo de diretor-presidente, André Haui também passa a fazer parte do conselho de administração da companhia, de modo a completar o mesmo mandato de 2023-2025, até que uma nova assembleia geral de acionistas seja realizada.

A chegada de André Haui ao cargo acontece após a companhia divulgar, em 26 de dezembro de 2023, que Ullisses Christian Silva Assis apresentou uma carta de renúncia aos cargos de diretor-presidente e de integrante do conselho de administração da BB Seguridade.

O conselho de administração havia indicado Rafael Augusto Sperendio, diretor de finanças, RI e gestão das participações, para atuar no cargo de maneira interina.

Desde então, para substituir Ullisses Assis, o acionista controlador da companhia havia indicado André Haui para completar os mandatos 2023-2025, conforme deliberado na reunião do conselho de administração realizada ontem (26).

O BB Seguridade destacou em seu comunicado de dezembro que André Haui é um funcionário de carreira, contando com 23 anos de trabalho no Banco do Brasil (BBAS3).

Até então, Haui era o CEO e Diretor Estatutário do Banco do Brasil Securities LLC nos EUA, já tendo atuado como corresponsável pelo Banco do Brasil em Miami.

O diretor-presidente eleito do BB Seguridade também já foi assessor especial no gabinete do ministro e na secretaria executiva do Ministério da Fazenda, atuando na agenda de mercado de capitais e sistema financeiro.

Ações da BB Seguridade

As ações da BB Seguridade encerraram o pregão desta sexta-feira (26) próximas à estabilidade, com leve variação de -0,03%, cotadas a R$ 33,73.

Na semana, os papéis da BB Seguridade registraram perdas de 2,37% na Bolsa de Valores, acumulando um desempenho positivo de 0,24% em janeiro. No ano de 2023, a cotação inicial era de R$ 30,40, e a final foi de R$ 33,65, resultando em uma valorização anual de 10,69%.

Fonte: Suno

CEO da BB Seguridade deixa cargo e vai para o Itaú

Publicado em: 11/01/2024

A BB Seguridade fará uma nova troca no posto de CEO. O funcionário de carreira Ulisses Assis, que estava no cargo desde 2021 e no grupo há 23 anos, está de saída. O executivo, que também está deixando o posto de membro do conselho, aceitou convite para ser diretor de negócios do varejo do Itaú Unibanco.

Assis fará parte do time de Carlos Vanzo, diretor executivo para negócios pessoa física e seguros do Itaú, e assumirá o cargo em seis meses, ao fim do período de quarentena, em conformidade com as diretrizes da BB Seguridade.

Como é de costume, o Banco do Brasil, acionista controlador da seguradora, está indicando outro funcionário de carreira para o lugar: André Haui, que também está há 23 anos no banco e desde 2019 trabalha em operações do BB nos Estados Unidos. No momento, é CEO da corretora do BB no país, depois de ter sido responsável pelo banco em Miami.

Haui será o quarto CEO da BB Seguridade em menos de quatro anos. E será o terceiro, nesse mesmo intervalo, a assumir a cadeira para completar um mandato não concluído. Em outubro de 2020, Márcio Hamilton Ferreira substituiu Bernardo Rothe para concluir o mandato de 2019 a 2021. E, em junho de 2021, o próprio Assis sucedeu Ferreira para terminar o mandato de 2021 a 2023.

Assis estava em seu segundo mandato, que iria até 2025. À frente da BB Seguridade, Assis teve como principais metas acelerar a digitalização da companhia (com o objetivo de que os produtos tenham arquitetura aberta para se encaixar na oferta de terceiros) e, com isso, diversificar canais de distribuição dos produtos (ainda muito concentrados nas agências do BB). No terceiro trimestre, 15% das vendas foram feitas por canais digitais, ante 13,6% há dois anos. No acumulado do ano até setembro, a empresa teve lucro líquido de R$ 5,8 bi, alta de 32% ante igual período de 2022.

A indicação de Haui para o cargo de CEO e de membro do conselho (também no lugar de Assis) será ainda votada pelos conselheiros. Por enquanto, o CFO e diretor de RI da empresa, Rafael Sperendio, ocupa o posto de CEO de forma interina.

Fonte: Pipeline

Ação da BB Seguridade promete Retorno de até 12% em Dividendos para 2024

Publicado em: 10/01/2024

A BB Seguridade, braço de seguros do Banco do Brasil, foi apontada como a ação mais favorável para investimentos, acumulando nove recomendações de especialistas. Espera-se que a empresa gere um retorno com dividendos, conhecido como “dividend yield”, que varia de 9% a 12% no ano de 2024.

De acordo com Guilherme Tiglia, sócio e analista da Nord Research, um dos maiores atrativos da BB Seguridade é a sua associação com o Banco do Brasil. Isso concede à seguradora uma vantagem competitiva, permitindo que as agências, a internet e outras plataformas do banco sejam usadas para a venda dos seguros.

Além disso, a BB Seguridade é reconhecida pela sua forte presença no segmento agro e na parte de previdência. No longo prazo, Tiglia acredita que a BB Seguridade “é a melhor opção e a que deve ter resultados mais consistentes”.

Sérgio Neto, analista de ações da Capitalizo, ressaltou ainda que, mesmo que o resultado financeiro da BB Seguridade possa ser mais fraco em 2024, a empresa tem apresentado crescimento em outras áreas, como a de previdência e capitalização.

Retorno em dividendos e riscos

A BB Seguridade costuma ter uma previsibilidade nas suas remunerações e paga dividendos semestralmente, geralmente em fevereiro e agosto. Nos últimos anos, a empresa distribuiu 70% ou mais do seu lucro em dividendos.

Enquanto isso, o analista-chefe de ações do Simpla Club, Gabriel Bassoto, aponta o aumento da inflação como um risco para a empresa, pois pode diminuir o poder de compra das pessoas e reduzir a procura por seguros. Neto também menciona o fenômeno climático El Niño como um possível entrave ao crescimento do segmento rural da BB Seguridade.

Fonte: BMC News

BB Seguridade vai pagar R$ 5,665 bilhões em dividendos

Publicado em: 19/12/2023

A BB Seguridade (BBSE3) anunciou nesta sexta-feira (15 de dezembro) que seu conselho de administração aprovou pagar R$ 5,665 bilhões em dividendos referentes ao lucro da companhia em 2023.

Desse total, R$ 2,455 bilhões referem-se ao lucro do segundo semestre deste ano e se somam aos dividendos já pagos em agosto.

O cálculo do dividendo por ação, assim como a data de pagamento, serão informados após a empresa divulgar os resultados do quarto trimestre, o que está previsto para acontecer em 5 de fevereiro de 2024.

A BB Seguridade reúne as participações do Banco do Brasil (BBAS3) em negócios de seguros e previdência.

Nesta sexta-feira, a ação BBSE3 teve alta de 1,36%, enquanto o Ibovespa recuou 0,49%.

No acumulado do ano até esta sessão, porém, o principal índice de ações da B3 avançou 18,65%.

Já a ação da seguradora teve valorização de apenas 5,46% no período.

Fonte: Inteligência Financeira

BB Seguridade tem lucro líquido de R$ 2,056 bilhões no 3º trimestre

Publicado em: 06/11/2023

A BB Seguridade (BBSE3), holding de seguros, previdência e capitalização do Banco do Brasil, registrou lucro líquido de R$ 2,056 bilhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 24,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o resultado foi 11,7% maior.

De acordo com a companhia, a maior contribuição para o crescimento do resultado em base anual veio da Brasilprev, a empresa de previdência privada do grupo. Sozinha, a companhia deu contribuição de R$ 178,9 milhões a mais para o resultado da holding, graças à melhoria do resultado financeiro diante do menor custo das obrigações atreladas aos planos tradicionais.

A BB Seguridade estima que a defasagem do IGP-M, o índice que corrige os planos tradicionais da Brasilprev, teve efeito positivo de R$ 146 milhões no terceiro trimestre, contra efeito negativo de R$ 101 milhões no mesmo intervalo de 2022. Isso ocorre porque neste ano, o IGP-M está abaixo do IPCA (Índice de Preços no Consumidor), o que leva a empresa a ter ganho financeiro.

Também houve contribuição da Brasilseg, que agregou mais R$ 150,1 milhões em relação ao mesmo período do ano passado, diante da evolução da arrecadação com seguros e também do melhor resultado financeiro. O resultado financeiro combinado da BB Seguridade e das empresas investidas foi de R$ 460,2 milhões no terceiro trimestre, volume 98% maior que o do mesmo período do ano passado.

Ao todo, o financeiro respondeu por 22,4% do resultado líquido da companhia, contra 14,1% no mesmo período de 2022. Segundo a BB Seguridade, a Selic média do terceiro trimestre foi de 13,27%, contra 13,47% 12 meses antes, e 13,65% no segundo trimestre deste ano. A carteira de aplicações consolidada estava concentrada em títulos atrelados à inflação, com 44,3% do total, e os pós-fixados, que eram 42,5%. Um ano antes, esses porcentuais eram de 47,9% e de 39,3%, respectivamente.

Fonte: Estadão

BB Seguridade poderá ter melhor resultado da história no 3º tri

Publicado em: 26/10/2023

Apesar de dados evidenciarem bons resultados para BB Seguridade (BBSE3), diversos analistas ainda apresentam cautela no momento de recomendar o papel.

A ação tem alta de cerca de 5% no acumulado do ano, enquanto acumula ganhos de 22% em doze meses. O próximo gatilho para os investidores é a expectativa é para os resultados, que serão divulgados antes da abertura do mercado, em 6 de novembro. Os dados divulgados pela SUSEP, órgão que acompanha a movimentação de seguros no Brasil, apontam para boas perspectivas para o nome na temporada de balanços, de acordo com Goldman Sachs.

Prévia do trimestre

“Com base nesses dados, estimamos que o lucro líquido do BB Seguridade no 3º trimestre está 3% acima do consenso da Bloomberg, atingindo R$ 2,0 bilhões. Prêmios emitidos permanecem fortes no ano até o momento, com um aumento de 14% em relação ao ano anterior (em comparação com uma orientação de 10-15%), apoiados por um aumento nos prêmios rurais tanto em julho quanto em agosto”, destaca a análise do banco.

Assim, o Goldman estima que haverá melhora e considera que na divisão de previdência, os números são 88% melhores que no último trimestre.

O Bank of America considera que as tendências do nome são positivas e destaca a taxa de sinistralidade melhor que o previsto no trimestre, com “tendências benignas no segmento rural”.

“A taxa de sinistralidade de 26,5% em agosto de 2023 foi melhor do que 27,6% em agosto de 2022 e nossa previsão de 25,7%. O crescimento dos prêmios emitidos foi sólido (+12% na comparação anual), em linha com nossa previsão, com suporte dos segmentos rural e de seguro de vida”, considera o BofA.

Entre os resultados financeiros, o banco destaca que o fato das expectativas serem superadas se deu em grande parte pelas dinâmicas positivas nos índices de inflação. Isso trouxe uma elevação de lucro líquido de 14%, acima da previsão do trimestre.

“Nossas estimativas apontam para o melhor resultado da história da companhia, com um lucro projetado de R$ 2,05 bilhões (+11,4% na base trimestral e +24,3% ano a ano). Para melhorar, o 4T geralmente é o mais forte durante o ano, sinalizando que terminaremos o ano de 2023 com forte resultados”, avalia a Genial.

A casa de análise considera que o resultado financeiro deverá continuar em “patamares sólidos em todas as verticais”, especialmente ainda beneficiado pelo nível mais alto da taxa de juros. Não há expectativa que a redução recente da Selic traga algum impacto negativo, especialmente considerando a assimetria entre IPCA e IGPM.

Entre as unidades, a Genial considera que a divisão de seguros deve continuar com expansão de prêmios emitidos e com uma sinistralidade em “níveis atrativos”. A unidade de previdência tem, a seu favor, boa captação bruta e líquida enquanto a divisão de capitalização deve seguir também com boa captação, ainda como consequência da taxa de juros. A corretora, por sua vez, deverá apresentar melhora no trimestre, segundo a análise.

Divergência de recomendações

A recomendação do papel, para o Goldman Sachs, é neutra porque, na visão do banco, a ação da companhia apresenta potencial de ganhos limitado. O preço-alvo foi mantido em R$ 34,00 (upside de 7% frente o fechamento da véspera), com ação sendo negociada a 8,5 vezes o P/L (preço sobre lucro), com prêmio de 142% em relação ao Banco do Brasil (na média história, o prêmio é de 106%).

A estimativa de lucro, na análise do Goldman Sachs, foi elevada em 2%, saltando para R$ 7,4 bilhões em 2023, considerando os resultados financeiros melhores. Para 2024, houve também aumento, de 3%, para R$ 7,6 bilhões e, para 2025, o aumento foi de 3%, para R$ 7,6 bilhões.

Apesar de dados evidenciarem bons resultados para BB Seguridade (BBSE3), diversos analistas ainda apresentam cautela no momento de recomendar o papel.

A ação tem alta de cerca de 5% no acumulado do ano, enquanto acumula ganhos de 22% em doze meses.

O próximo gatilho para os investidores é a expectativa é para os resultados, que serão divulgados antes da abertura do mercado, em 6 de novembro. Os dados divulgados pela SUSEP, órgão que acompanha a movimentação de seguros no Brasil, apontam para boas perspectivas para o nome na temporada de balanços, de acordo com Goldman Sachs.

“Com base nesses dados, estimamos que o lucro líquido do BB Seguridade no 3º trimestre está 3% acima do consenso da Bloomberg, atingindo R$ 2,0 bilhões. Prêmios emitidos permanecem fortes no ano até o momento, com um aumento de 14% em relação ao ano anterior (em comparação com uma orientação de 10-15%), apoiados por um aumento nos prêmios rurais tanto em julho quanto em agosto”, destaca a análise do banco.

Assim, o Goldman estima que haverá melhora e considera que na divisão de previdência, os números são 88% melhores que no último trimestre.

O Bank of America considera que as tendências do nome são positivas e destaca a taxa de sinistralidade melhor que o previsto no trimestre, com “tendências benignas no segmento rural”.

“A taxa de sinistralidade de 26,5% em agosto de 2023 foi melhor do que 27,6% em agosto de 2022 e nossa previsão de 25,7%. O crescimento dos prêmios emitidos foi sólido (+12% na comparação anual), em linha com nossa previsão, com suporte dos segmentos rural e de seguro de vida”, considera o BofA.

Entre os resultados financeiros, o banco destaca que o fato das expectativas serem superadas se deu em grande parte pelas dinâmicas positivas nos índices de inflação. Isso trouxe uma elevação de lucro líquido de 14%, acima da previsão do trimestre.

“Nossas estimativas apontam para o melhor resultado da história da companhia, com um lucro projetado de R$ 2,05 bilhões (+11,4% na base trimestral e +24,3% ano a ano). Para melhorar, o 4T geralmente é o mais forte durante o ano, sinalizando que terminaremos o ano de 2023 com forte resultados”, avalia a Genial.

A casa de análise considera que o resultado financeiro deverá continuar em “patamares sólidos em todas as verticais”, especialmente ainda beneficiado pelo nível mais alto da taxa de juros. Não há expectativa que a redução recente da Selic traga algum impacto negativo, especialmente considerando a assimetria entre IPCA e IGPM.

Entre as unidades, a Genial considera que a divisão de seguros deve continuar com expansão de prêmios emitidos e com uma sinistralidade em “níveis atrativos”. A unidade de previdência tem, a seu favor, boa captação bruta e líquida enquanto a divisão de capitalização deve seguir também com boa captação, ainda como consequência da taxa de juros. A corretora, por sua vez, deverá apresentar melhora no trimestre, segundo a análise.

Divergência de recomendações

A recomendação do papel, para o Goldman Sachs, é neutra porque, na visão do banco, a ação da companhia apresenta potencial de ganhos limitado. O preço-alvo foi mantido em R$ 34,00 (upside de 7% frente o fechamento da véspera), com ação sendo negociada a 8,5 vezes o P/L (preço sobre lucro), com prêmio de 142% em relação ao Banco do Brasil (na média história, o prêmio é de 106%).

A estimativa de lucro, na análise do Goldman Sachs, foi elevada em 2%, saltando para R$ 7,4 bilhões em 2023, considerando os resultados financeiros melhores. Para 2024, houve também aumento, de 3%, para R$ 7,6 bilhões e, para 2025, o aumento foi de 3%, para R$ 7,6 bilhões.

“Espera-se que o crescimento dos lucros desacelere em 2024, limitando o desempenho, e mantemos assim nossa recomendação neutra”, estima o BofA, que tem preço-alvo de R$ 36 para os ativos (upside de 13%).

Já para a Genial, a BB Seguridade é a sua “top pick” no setor de seguros. Entre as vantagens destacadas pela corretora, está a ausência de exposição à discussões regulatórias referentes à Juros sobre Capital Próprio e teto de juros de cartão de crédito, por exemplo, como é o caso de concorrentes como a Porto (PSSA3) e outros bancos.

“Acreditamos que a seguradora deva reportar mais um lucro trimestral recorde – ponto importante na nossa tese em que o desempenho das ações acompanha o crescimento de lucro. Com os fundamentos financeiros em uma dinâmica favorável, estamos promovendo a companhia como nossa top pick (ação preferida) do setor de seguros”, considera a casa, tendo assim recomendação de compra. O preço-alvo para o ativo é de R$ 48,30, ou potencial de alta de 51% frente o fechamento de quarta.

De acordo com compilação da Refinitiv, de 12 casas que cobrem o ativo, 7 recomendam compra, 4 manutenção e 1 venda.

Fonte: Infomoney

BB Seguridade: conheça a empresa que pagará dividendos recordes

Publicado em: 24/08/2023


O BB Seguridade (BBSE3) anunciou na última semana que pagará R$ 1,607 por ação ordinária em dividendos referentes ao resultado do primeiro semestre de 2023. A seguradora distribuirá um total de R$ 3,2 bilhões aos acionistas que possuíam ação até a última quarta-feira (16). Investidores recebem o valor no próximo dia 28 de agosto.

Com o pagamento anunciado, o BB Seguridade bate o seu recorde histórico na distribuição de dividendos. De acordo com levantamento do head comercial do TradeMap, Einar Rivero, a empresa já distribuiu R$ 3,75 bilhões em proventos até junho — somado ao valor previsto para agosto, a empresa pagará R$ 6,9 bilhões.

A data ex-dividendos do pagamento anunciado pela empresa foi o dia 17 de agosto, isso é, dia em que os investidores já não têm mais direito aos dividendos anunciados

O BB Seguridade na Bolsa

O BB seguridade estreou na Bolsa brasileira (B3) em 2013 e desde então as ações da empresa tiveram uma valorização de 266,06% — no mesmo período, o Ibovespa, usado como base de comparação para a rentabilidade de ações, valorizou 111,94%.

Dentro da holding BB Seguridade há duas subsidiárias: BB Seguros e BB Corretora. A BB Seguros atua no setor de seguros, previdência aberta, títulos de capitalização e planos odontológicos, com participação social em quatro empresas, a Brasilseg, a Brasilprev, a Brasilcap e a Brasildental. Já a BB Corretora é responsável pela comercialização de seguros, planos de previdência aberta, títulos de capitalização e planos de assistência odontológica nos canais do Banco do Brasil.

O Banco do Brasil (BBAS3) é o sócio majoritário da BB Seguridade, com 66,25%. Os outros 33,59% da empresa representam ações em circulação, sendo 351.530 delas em posse de pessoas físicas e 2.572 nas mãos de pessoas jurídicas.

“A BB Seguridade é responsável por fazer várias operações dentro do balcão do banco. Ela usa o balcão do banco para vender os produtos de seguros”, aponta Leonardo Piovesan, CNPI e analista fundamentalista da Quantzed.

Quem está na liderança

Ullisses Christian Silva Assis é o diretor-presidente do BB Seguridade. Funcionário de carreira do Banco do Brasil há 21 anos, tem formação em Ciências da Computação e já foi membro da Diretoria Executiva do BB, gerente geral da Unidade Estratégica de Negócios Pessoa Física, MPE e Agro, além de ter sido superintendente estadual de Santa Catarina e gerente executivo na Diretoria de Distribuição DF.

Rafael Augusto Sperendio é o diretor de Finanças e Relação com os Investidores e integrou o grupo responsável pela Oferta Pública de Ações (IPO, na sigla em inglês) do BB Seguridade. Anteriormente era funcionário do Banco do Brasil e do Banco Nossa Caixa.

O diretor de Comercial, Marketing e Clientes do BB Seguridade é Marcelo Lopes Lourenço. Formado em direito, fez carreira no Banco do Brasil atuando como gerente executivo na Diretoria de Gestão da Cultura e de Pessoas, gerente executivo na Diretoria de Distribuição de Varejo e Governo e como gerente de negócios na Superintendência Estadual de Goiás.

Bruno Alves do Nascimento, diretor de Estratégia e Tecnologia, é funcionário de carreira do BB, onde atuou como gerente executivo nas diretorias de Clientes e Pessoas Físicas e de Meios de Pagamento. Também ocupou outros cargos gerenciais em unidades estratégicas do Banco do Brasil e atuou em unidades táticas e de negócios na rede de distribuição.

Fonte: Estadão

BB Seguridade vê lucro aumentar 30% e distribui R$ 3 bi em dividendos

Publicado em: 08/08/2023


A BB Seguridade, holding de seguros controlada pelo Banco do Brasil, registrou um lucro líquido de R$ 1,84 bilhão no segundo trimestre deste ano, de acordo com balanço divulgado nesta segunda-feira (7/8) pela companhia. Com o resultado, o BB Seguridade teve um aumento de 30,9% em relação ao lucro obtido no mesmo período do ano passado (de R$ 1,4 bilhão).

O resultado financeiro consolidado da holding foi de R$ 376,1 milhões, o que representa uma alta de 125,9%, na comparação com o segundo trimestre de 2022. A BB Seguridade fechou o segundo trimestre de 2023 com um patrimônio líquido de R$ 8,063 bilhões, ante R$ 7,77 bilhões do mesmo período do ano passado.

O Conselho de Administração da BB Seguridade aprovou o pagamento de dividendos (parcela do lucro distribuída aos acionistas), referentes ao resultado do primeiro semestre deste ano, no valor de R$ 3,2 bilhões. Os dividendos serão pagos no dia 28 de agosto e terão como base a posição acionária no dia 16 de agosto.

BB Seguridade: o que alavancou o lucro líquido no 1º semestre?

O desempenho comercial em seguros, previdência e capitalização, melhora da sinistralidade e crescimento do resultado financeiro contribuíram para que a BB Seguridade fechasse o primeiro semestre deste ano com alta de 37,7% no lucro líquido na comparação com o mesmo período do ano passado, atingindo a marca de R$ 3,7 bilhões.

“Nosso resultado operacional continua crescendo significativamente e tem sido o principal alicerce porque o financeiro varia de acordo com a Selic, mas, o operacional, a gente pode interferir nele e temos buscado fazer com que este crescimento seja consistente e ele tem acontecido”, afrima Ullisses Assis, CEO da BB Seguridade.

Assis explica que a companhia fechou o semestre com R$ 7,7 bilhões em prêmios (valor que o cliente paga para a seguradora), crescimento de 16% na comparação com primeiro semestre de 2022. “A sinistralidade acumulada foi de 30%, 7,3 pontos percentuais menor do que igual período do ano passado”, destaca o executivo.

O volume de prêmios emitidos registrou evolução em todas as linhas de negócios, impulsionado principalmente pelo aumento de 49,9% no prestamista, com expansão das vendas e redução dos cancelamentos.

Em previdência, as contribuições chegaram a R$ 27 bilhões, com aumento de 9,5% no semestre. A captação líquida ficou positiva em R$ 2,2 bilhões no primeiro semestre deste ano, ante resgate líquido de R$ 748 milhões no primeiro semestre do ano passado.

“A gente estava tendo, nos últimos anos, captação líquida negativa. No ano passado, zeramos, e voltamos a ter captação líquida positiva. Isso é um excelente sinal. Temos menos saída de recursos e uma venda melhor do que tínhamos até então”, afirma.

Em capitalização, a arrecadação ultrapassa R$ 3 bilhões, com alta de 18,4%, movimento explicado pelo aumento das vendas de títulos de pagamento único e pela expansão da base de títulos de pagamento mensal. “Isso tudo fez com que a receita de corretagem crescesse 15%, chegando a R$ 2,4 bilhões, e o resultado gerado é de R$ 3,2 bilhões de dividendos que vamos pagar relativo ao primeiro semestre de 2023, o que representa 86% do nosso lucro”, diz.

Investimentos

De acordo com o executivo, a companhia tem focado, principalmente, em 3 pilares: investimento em transformação digital e tecnologia, experiência na transformação do cliente e novos canais de distribuição. “Investimos no primeiro semestre R$ 250 milhões em tecnologia, 12% superior ao mesmo período do ano passado”, diz.

Ele destacou ainda a importância dos canais digitais, lembrando que 71% dos clientes são ativos nas plataformas. Neste sentido, a companhia tem investido na oferta de produtos também por esses meios. Um exemplo é o remarketing WhatsApp em que o cliente, depois de fazer um Pix, por exemplo, recebe um aviso no próprio aplicativo sobre o seguro Pix.

Além da diversificação na distribuição, Assis comenta que a empresa tem usado dados e a inteligência analítica para oferecer produtos personalizados. “Estamos usando os dados de forma consistente e adotando medidas de personalização”, enfatiza.

Resultado trimestral

Considerando apenas o período de abril a junho deste ano, o lucro líquido alcançou R$ 1,8 bilhão, registrando crescimento de 30,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

Na comparação do primeiro semestre de 2023 com o mesmo período de 2022, houve expansão de 32% no resultado operacional gerencial, livre de imposto, o que explica a maior parte do crescimento do lucro, com retração expressiva da sinistralidade do seguro agrícola e forte evolução das vendas dos seguros prestamista e rural, além das captações em previdência e em capitalização.

O resultado financeiro gerencial consolidado, líquido de impostos, de todo o grupo – BB Seguridade e suas investidas – atingiu R$ 714, 3 milhões no semestre. O desempenho representa uma expansão de 79,2% no comparativo com o primeiro semestre do ano passado.

Alguns dos principais fatores que contribuíram com esse aumento foram a deflação do IGP-M, que reduziu o custo do passivo dos planos de benefício definido, e, pelo lado da receita, o aumento da taxa de retorno das aplicações e a expansão do saldo médio de ativos financeiros.

Fonte: Metrópoles com Infomoney

BB Seguridade: em dez anos na Bolsa, companhia retornou mais de R$ 40 bi a acionistas

Publicado em: 27/06/2023


Uma década após ter realizado a maior oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) do mundo no ano de 2013, a BB Seguridade calcula ter retornado mais de R$ 40 bilhões aos acionistas, entre dividendos e restituição de capital, além de um crescimento de 78% no valor de mercado. Avaliada em R$ 61,2 bilhões no fechamento de sexta-feira, 23, a holding de seguros, previdência e capitalização do Banco do Brasil é uma das 20 empresas mais valiosas da Bolsa brasileira.

Realizada em abril de 2013, a oferta da BB Seguridade movimentou R$ 11,5 bilhões em valores da época, e até hoje, é uma das dez maiores vendas de ações do mercado brasileiro desde 2004, ano da reabertura da Bolsa a ofertas. Ajudada pela distribuição pela rede do banco e pelo interesse de estrangeiros, foi a maior oferta de ações do mundo naquele ano, e deu à companhia uma avaliação de R$ 34 bilhões.

Na última década, a empresa afirma que o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) da operação mais que dobrou.

“A valorização [desde então] é fruto do aprimoramento constante da operação, o que permitiu que o lucro triplicasse no período de dez anos, alcançando a marca histórica de R$ 6 bilhões no ano passado”, diz em nota o CEO da holding, Ulisses Assis. A companhia fará o “toque da campainha” na B3 nesta segunda para comemorar os dez anos de listagem.

A BB Seguridade nasceu oficialmente em 2012, com o BB consolidando sob seu guarda-chuva as empresas de seguridade que possuía sozinho, como a BB Corretora, ou em sociedade com outras companhias, como a Brasilprev (com a Principal como sócia) e a Brasilseg (com a Mapfre). O objetivo era que, ao abrir o capital, a companhia ganhasse um valor que, dentro do banco, não tinha.

Essa estrutura permanece. Nas empresas, a BB Seguridade tem participações majoritárias no capital, sendo que detém a maior parte das ações com direitos econômicos, as preferenciais, o que aumenta o fluxo de dividendos que a holding recebe – e que, por consequência, distribui aos próprios acionistas. O BB detém dois terços de seu capital.

O modelo foi tão bem-sucedido que inspirou outro banco público: a Caixa, que em 2015 criou a Caixa Seguridade com o mesmo objetivo. A abertura de capital da companhia, que marcou a estreia do conglomerado da Caixa na Bolsa, aconteceu em 2021. Hoje, a Caixa Seguridade negocia próxima das máximas na B3, avaliada em R$ 31 bilhões.

Fonte: Estadão

 

BB Seguridade registra o maior lucro para um 1º trimestre desde a estreia na bolsa

Publicado em: 19/05/2023


A BB Seguridade registrou lucro líquido de R$ 1,8 bilhão no primeiro trimestre, com alta de 51,5% frente ao mesmo período de 2022. Segundo a companhia trata-se do maior resultado para a última linha do balanço para um primeiro trimestre desde o IPO da companhia, realizado há 10 anos.

Conforme a holding controlada pelo Banco do Brasil, o “o resultado foi impulsionado pelo forte desempenho comercial em seguros, previdência e capitalização, melhora da sinistralidade e crescimento do resultado financeiro”.

Esse resultado, informou a empresa, “incorpora as alterações trazidas pelo [conjunto de normas] CPC 50 (IFRS 17)”. Se fosse usado o padrão contábil anterior, ponderou a BB Seguridade, o lucro líquido teria sido de R$ 1,761 bilhão, com alta anual de 49,3%.

Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, os três primeiros meses de 2023 trouxeram expansão de 50,1% do resultado operacional consolidado gerencial. Conforme o grupo, o maior impulso para o resultado veio “da retração expressiva da sinistralidade do seguro agrícola e forte evolução das vendas dos seguros prestamista e rural, além da captação em previdência”.

O resultado financeiro gerencial consolidado, líquido de impostos, de todo o conglomerado atingiu R$ 338 milhões no primeiro trimestre de 2023. Houve crescimento de 45,7% em relação ao saldo do mesmo período do ano passado.

A melhora no resultado veio na esteira da elevação da taxa Selic, da desaceleração expressiva do IGP-M, que reduziu o custo do passivo dos planos tradicionais na Brasilprev e da menor abertura da curva de juros futuros, além da própria expansão do saldo médio de ativos financeiros.

Os prêmios emitidos em seguros atingiram R$ 3,7 bilhões, com alta anual de 35%. Conforme a companhia, o volume de prêmios emitidos registrou evolução em todas as linhas de negócio, impulsionados por rural e prestamista, com alta de 39,6% e 82,4%.

Na previdência privada, a captação líquida alcançou R$ 1,9 bilhão, revertendo os resgates líquidos de R$ 4375 milhões vistos no primeiro trimestre de 2022.

Já as contribuições para os planos de previdência subiram 13,7% no período, totalizando R$ 14,8 bilhões. Segundo a BB Seguridade, houve crescimento da quantidade de planos totais e elevação do ticket médio de planos de contribuição esporádica.

Fonte: Valor Investe

BB Seguridade tem alta de 47% no lucro do 4º trimestre

Publicado em: 10/02/2023


A BB Seguridade teve lucro líquido de R$ 1,8 bilhão no quarto trimestre, expansão de 47% sobre o mesmo período do ano anterior, impulsionada pelo resultado financeiro que ganhou força com a alta dos juros no país.

O braço de seguros do Banco do Brasil afirmou que o resultado financeiro contribuiu com R$ 978 milhões para o lucro líquido no período, atingindo R$ 1,1 bilhão.

O desempenho ocorreu mesmo com problemas enfrentados nas operações de seguro agrícola, “decorrentes do evento climático La Niña, que afetou principalmente Mato Grosso do Sul e a região Sul do país, perfazendo em 2022 um total de R$ 3,2 bilhões em indenizações aos produtores rurais”, afirmou a companhia.

A BB Seguridade afirmou que estima para 2023 “uma expansão de dois dígitos em todos os indicadores”.

Para o resultado operacional não-decorrente de juros, a expectativa da BB Seguridade é crescer entre 12% e 17%.

Já para prêmios emitidos da Brasilseg, a evolução projetada está entre 10% e 15%. Em reservas de previdência, a companhia espera uma alta entre 10% e 14%.

“O bom resultado do BB Seguridade era esperado pelo mercado. Todos os segmentos da seguradora tiveram influência positiva sobre os resultados da empresa. Brasilseg se mantém com o maior fator contribuinte para o desempenho, contando com índice de sinistralidade ainda melhor em relação aos últimos meses, com redução de reivindicações do setor agrícola e menor casos de mortes relacionados ao covid-19, dois fatores que prejudicaram os resultados da empresa em 2021”, avaliou Luis Novaes, analista da Terra Investimentos.

“Os resultados financeiros foram favorecidos pelos altos juros básicos brasileiros e ajudaram a seguradora a registra seu melhor resultado na história. Para 2023, a BB Seguradora mantém uma postura cautelosa, estimando uma desaceleração nos resultados, após um ano extremamente positivo”, completou.

Fonte: CNN Brasil

Banco e BB Seguridade assinam adiantamento de acordo operacional

Publicado em: 16/01/2023


O Banco do Brasil e BB Seguridade assinaram o terceiro adiantamento do acordo operacional entre companhias para atuar no segmento de seguros com prazo de três anos e com renovação automática.

O adiantamento consiste em excluir o mecanismo de remuneração adicional paga pela BrasilSeg à BB Corretora em caso de superação de metas; aumentar o percentual de comissão pago pela BrasilSeg à BB Corretora sobre os prêmios emitidos dos seguros de vida e prestamista; e reduzir o percentual de comissão pago sobre os prêmios emitidos do seguro penhor rural.

Esse aditamento tem prazo de três anos já contados a partir do primeiro dia de 2023. O período será renovado por novos períodos subsequentes de 3 anos de forma automática.

Fonte: Monitor Mercado

BB Seguros lança apólice Empresarial com cobertura para home office e delivery

Publicado em: 27/11/2022


A BB Seguros lançou um novo seguro Empresarial que envolve as coberturas tradicionais desse tipo de apólice e novidades, como proteções voltadas ao trabalho em home office e aos serviços de entrega. O novo produto está disponível apenas para correntistas do Banco do Brasil, em uma primeira fase, e os preços variam de acordo com a apólice.

O novo seguro tem três planos, o Essencial, o Prático e o Total, todos com coberturas para incêndio, queda de raio, explosão e fumaça, danos elétricos, perda ou pagamento de aluguel, responsabilidade civil de estabelecimento e despesas fixas. Em cada plano, há coberturas adicionais específicas, e no caso do plano Total, benefícios premium, como detectores de fumaça.

A BB Seguros destaca ainda que a cobertura de home office garante os prejuízos aos bens do estabelecimento segurado que sejam utilizados por funcionários em regime de trabalho remoto, e a de delivery minimiza danos sofridos pelas mercadorias durante o processo de entrega. Há extensões às coberturas: em bares ou restaurantes, a cobertura de vidros inclui danos como quebra de louças.

“Desenhamos um produto que privilegia as necessidades específicas de diferentes atividades desenvolvidas, com opções que podem ser customizadas por meio de jornadas simples e fluidas”, diz em nota Emerson Nagata, gerente executivo de massificados da Brasilseg. “Para essa construção, ouvimos os clientes, que nos trouxeram os insumos necessários para proporcionar as melhores experiências em todos os pontos de contato.”

Os planos incluem ainda assistências como proteção digital, encanador, eletricista, chaveiro, desentupimento e pacotes que permitem o conserto de eletrodomésticos, limpeza de aparelhos como ar condicionado e a instalação de lustres, tomadas e interruptores. A extensão da cobertura para assistência depende do plano contratado.

No plano total, há um pacote de assistências que cobre a troca de segredo de fechaduras, instalação de fechaduras eletrônicas, interfones e câmeras de segurança, além de uma desinsetização dos ambientes de trabalho.

A BB Seguros também disponibiliza a Proteção Digital, com antivírus, análise de vulnerabilidade de rede e IP e assistência tecnológica, diante do aumento dos ataques cibernéticos a empresas.

Fonte: Mercado & Consumo

BB Seguridade aumenta desafio do IRB, diz BTG Pactual

Publicado em: 02/09/2022


O BB Seguridade (BBSE3) está aumentando ainda mais o desafio do IRB (IRBR3) ao reduzir sua exposição à empresa, disse o BTG Pactual. A companhia é um dos principais clientes da resseguradora.

O desafio do IRB, lembrou o BTG, é continuar elevando prêmios para melhorar os resultados futuros. O banco comentou que esperava que o IRB estivesse em uma situação mais confortável agora.

“Nossa capacidade de prever resultados até agora se mostrou muito baixa”, escreveram Eduardo Rosman e equipe em relatório a clientes.

O comentário foi feito em um momento em que o IRB promove uma oferta de ações, após prejuízo e desenquadramento em métricas regulatórias.

“Se o IRB acabar emitindo o número máximo de ações permitido, para chegar a R$ 1,2 bilhão, estaríamos falando de um preço de ação de R$ 0,66″, calcularam analistas do BTG.

Fonte: Money Times

 

BB Seguridade busca parcerias para “navegar em mar aberto”

Publicado em: 25/08/2022


A BB Seguridade, holding dos negócios de seguros do Banco do Brasil, tem pressa para navegar por águas ainda inexploradas. A companhia, que historicamente é conhecida por vender seguros apenas para clientes do BB, corre para atingir também o público que está fora do banco, por meio de parcerias com outras instituições financeiras.

É o que mercado chama de “navegar em mar aberto”, um jargão usado por empresários e empreendedores para exaltar a liberdade para “pescar” novos clientes sem se restringir a um ambiente específico.

Não que o BB, um dos maiores bancos do país, já não seja um baita oceano. Mas a holding entendeu que, se quiser crescer mais, terá de ir além. Ou, como diz o poeta português Fernando Pessoa: navegar é preciso.

Até meados do ano passado, a quantidade de seguros que a BB Seguridade vendia fora do banco não chegava a 1% do total. Hoje, após 15 parcerias fechadas com outras instituições, as vendas por esse tipo de canal já alcançam a fatia de 5%.

“E nós estamos colocando zero de investimento no ‘fronte’ nessas parcerias. Eu brinco até que são parcerias no amor”, afirma o CEO da BB Seguridade, Ullisses Assis, em entrevista à Agência TradeMap. Segundo ele, há mais dez parcerias em negociação.

Entre os parceiros já fechados, estão o Banco Original, do grupo J&F, da família Batista, que vende produtos de previdência e capitalização da BB Seguridade, e o Modal, comprado pela XP, que comercializa produtos de previdência.

Assis, porém, ressalta que o Banco do Brasil sempre foi, é e continuará sendo o principal canal de vendas para a BB Seguridade. “Mas não podemos nos dar o luxo de não crescer em mar aberto”, diz.

Segundo o CEO, as parcerias têm sido feitas tanto para vender em canais físicos quanto digitais, com instituições que querem comercializar seguros com as marcas da BB Seguridade e também com as que preferem o modelo “white label”, em que a companhia fornece o produto, mas a marca é a do parceiro.

“Estamos abertos a qualquer tipo de parceria. É melhor ganhar menos de alguma coisa do que muito de nada”, ressalta o executivo.

Por enquanto, a maior parte das parcerias tem se concentrado em seguros agrícolas. No primeiro semestre, a BB Seguridade vendeu R$ 347 milhões em seguros por meio de parcerias, dos quais R$ 299 milhões no segmento rural, um dos fortes da companhia.

Dá para crescer?

O esforço da BB Seguridade para mostrar que é capaz de crescer tem como pano de fundo o fato de que a empresa é vista por investidores e analistas como um negócio já consolidado, sem tanto espaço para expansão.

É o que mercado chama de empresa “de valor”. Não quer dizer que esse tipo de companhia não seja um bom investimento. Embora o potencial de crescimento seja menor, a empresa também embute um risco menor, por já ter se provado no mercado.

Uma das forças da BB Seguridade está na capacidade de crescer tanto em cenário de avanço econômico quanto em contextos de crise, que geralmente incluem juros altos.

Se a economia está aquecida, a empresa vende mais seguros. Já se os juros estão altos, a companhia ganha com as aplicações em renda fixa que realiza com o dinheiro que recebido dos clientes.

No segundo trimestre deste ano, por exemplo, a empresa teve lucro líquido de R$ 1,4 bilhão, crescimento de 86,6% em relação a igual período de 2021, em um cenário em que a Selic chegou a 13,25% ao fim de junho, no maior nível desde 2017.

Só o resultado financeiro (indicador que inclui os ganhos da empresa com os juros) ficou positivo em R$ 166 milhões no intervalo de abril a junho, revertendo resultado negativo de igual período do ano passado, de R$ 102 milhões, quando a Selic estava em 3,5%.

Fonte: Trademap