BB Seguridade: Genial projeta desaceleração no 1T24; entenda perspectivas

Publicado em: 18/04/2024

Em relatório mais recente sobreo BB Seguridade (BBSE3), a Genial Investimentos projeta um cenário de desaceleração para a empresa no balanço do primeiro trimestre de 2024, ainda que o resultado se mantenha robusto, segundo a casa.

De acordo com os analistas, o balanço do 1T24 do BB Seguridade deve registrar um lucro de R$ 1,88 bilhão, crescimento de 6,50% na base anual, mas retração de 8,8% na base trimestral. Segundo a casa, o impacto trimestral deve estar relacionado ao desempenho do mês de janeiro, divulgado pela Susep, que apresentou um aumento significativo na sinistralidade do segmento agrícola, além de um desempenho negativo no resultado financeiro da Prev devido ao descasamento temporal entre IPCA e IGPM.

“Do lado positivo, vemos os prêmios da seguradora ainda fortes, puxados principalmente pelo prestamista, que é beneficiado pelo crédito consignado do Banco do Brasil, além do financeiro revertendo o descasamento temporal negativo nos próximos meses”, afirma o relatório.

De acordo com os analistas, o balanço do 1T24 do BB Seguridade deve registrar um lucro de R$ 1,88 bilhão, crescimento de 6,50% na base anual, mas retração de 8,8% na base trimestral. Segundo a casa, o impacto trimestral deve estar relacionado ao desempenho do mês de janeiro, divulgado pela Susep, que apresentou um aumento significativo na sinistralidade do segmento agrícola, além de um desempenho negativo no resultado financeiro da Prev devido ao descasamento temporal entre IPCA e IGPM.

“Do lado positivo, vemos os prêmios da seguradora ainda fortes, puxados principalmente pelo prestamista, que é beneficiado pelo crédito consignado do Banco do Brasil, além do financeiro revertendo o descasamento temporal negativo nos próximos meses”, afirma o relatório.

Apesar dos pontos negativos, a Genial projeta que BBSE3 termine o trimestre de forma positiva. Por outro lado, a melhora não é suficiente para a casa elevar de forma significativa as projeções de crescimento de lucro para o ano.

“Esperamos que os próximos trimestres devam ser melhores, principalmente para a sinistralidade agrícola, além de uma retomada no financeiro da Prev com menor impacto da diferença temporal entre IPCA e IGPM. Assim, estimamos um lucro de R$ 8,17b para 2024, uma expansão de +6% a/a, mas em desaceleração em relação ao resultado de 2023”, diz a Genial Investimentos.

Os analistas ainda enxergam as ações do BB Seguridade negociadas a valuations atrativos, com P/L de 8,1x para 2024 e dividend yield de 10,7%. A recomendação de compra foi mantida, mas o preço-alvo foi cortado de R$ 48,30 para R$ 44, “refletindo uma piora no custo de capital da companhia, mas ainda apresentando um upside atrativo de 31%”.

Fonte: Suno

BB Seguridade vai pagar R$ 2,45 bilhões em dividendos em fevereiro

Publicado em: 09/02/2024

A BB Seguridade (BBSE3) encerrou o quarto trimestre de 2023 com lucro líquido de R$ 2,054 bilhões, resultado 13,7% mais alto que o do mesmo período de 2022.

Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, a holding de seguros, previdência e capitalização do Banco do Brasil viu o resultado cair 0,1%.

A empresa afirma que na comparação anual, as principais contribuições vieram da Brasilseg, a seguradora do grupo, graças à evolução da arrecadação e à menor proporção de pedidos de indenização pelos clientes.

Também houve contribuição relevante da queda nas despesas com tributos, e de ajustes feitos nos preços dos ativos da Brasilveículos vendidos à Mapfre.

Entretanto, a Brasilprev, empresa de previdência privada, teve um aumento na alíquota de impostos que reduziu sua contribuição para o lucro da BB Seguridade.

Esse acréscimo foi fruto da ausência de benefícios fiscais que reduziram a alíquota paga pela companhia no quarto trimestre de 2022.

No ano de 2023, a BB Seguridade teve lucro líquido de R$ 7,713 bilhões, alta de 27,6% em relação a 2022.

Segundo a companhia, a maior contribuição veio da Brasilseg, seguida pela Brasilprev, que ao longo do ano teve um forte crescimento do resultado financeiro.

O resultado financeiro das empresas do grupo foi de R$ 453 milhões no quarto trimestre de 2023, número 0,8% menor que o do mesmo período de 2022.

A empresa afirma que a maior alíquota paga pela Brasilprev levou à retração.

No ano de 2023, o resultado financeiro foi de R$ 1,628 bilhão, 49,7% acima de 2022, desta vez devido à contribuição positiva da Brasilprev.

No trimestre, o resultado financeiro representou 22% do lucro da holding, ante 25,3% um ano antes. Em 2023, a participação subiu de 18% para 21,1%.
Dividendos bilionários

Adicionalmente, em outro fato relevante, a BB Seguridade informou a distribuição de R$ 2.455.022.401,75 em dividendos.

O pagamento aos acionistas é referente ao lucro líquido apurado no 2º semestre de 2023, acrescido do saldo de dividendos prescritos relativos a exercícios passados.

O valor por ação corresponde R$ 1,25548194703. Contudo, os proventos serão atualizados pela taxa Selic.

Fonte: Inteligência Financeira

BB Seguridade tem alta de 14% no lucro do 4º trimestre de 2023

Publicado em:

A BB Seguridade teve lucro líquido de 2,05 bilhões de reais no quarto trimestre, crescimento de 13,7% sobre o desempenho de um ano antes, divulgou nesta segunda-feira o braço de seguros e previdência do Banco do Brasil.

A companhia também divulgou projeções para 2024, com a expectativa para resultado operacional não decorrente de juros apontando para crescimento de 5% a 10% após expansão ligeiramente acima da estimativa de 17,6% em 2023.

A BB Seguridade espera ainda ter crescimento de 8% a 13% nos prêmios emitidos pela unidade Brasilseg, ante alta de 8,9%, abaixo do previsto, em 2023, quando a expectativa era de expansão no intervalo de 10% a 15%.

A companhia afirmou também que prevê reservas de previdência avançando 8% a 12% este ano, após um 2023 em que a linha apresentou crescimento de 14,9%, acima do “guidance”.

No quarto trimestre, os prêmios emitidos pela Brasilseg recuaram 1,2% sobre um ano antes, para cerca de 4 bilhões de reais, enquanto as despesas gerais e administrativas subiram 26%. O lucro líquido da unidade disparou 30,1% na comparação anual, a 1,11 bilhão de reais.

Fonte: Invest News

BB Seguridade elege novo diretor-presidente; André Haui assume

Publicado em: 28/01/2024

O conselho de administração da BB Seguridade (BBSE3) elegeu André Gustavo Borba Assumpção Haui como novo diretor-presidente da companhia, conforme divulgado nesta sexta-feira (26 de janeiro).

O novo diretor-presidente da BB Seguridade tomará posse em 20 de fevereiro de 2024, para completar o mandato 2023-2025.

Além do cargo de diretor-presidente, André Haui também passa a fazer parte do conselho de administração da companhia, de modo a completar o mesmo mandato de 2023-2025, até que uma nova assembleia geral de acionistas seja realizada.

A chegada de André Haui ao cargo acontece após a companhia divulgar, em 26 de dezembro de 2023, que Ullisses Christian Silva Assis apresentou uma carta de renúncia aos cargos de diretor-presidente e de integrante do conselho de administração da BB Seguridade.

O conselho de administração havia indicado Rafael Augusto Sperendio, diretor de finanças, RI e gestão das participações, para atuar no cargo de maneira interina.

Desde então, para substituir Ullisses Assis, o acionista controlador da companhia havia indicado André Haui para completar os mandatos 2023-2025, conforme deliberado na reunião do conselho de administração realizada ontem (26).

O BB Seguridade destacou em seu comunicado de dezembro que André Haui é um funcionário de carreira, contando com 23 anos de trabalho no Banco do Brasil (BBAS3).

Até então, Haui era o CEO e Diretor Estatutário do Banco do Brasil Securities LLC nos EUA, já tendo atuado como corresponsável pelo Banco do Brasil em Miami.

O diretor-presidente eleito do BB Seguridade também já foi assessor especial no gabinete do ministro e na secretaria executiva do Ministério da Fazenda, atuando na agenda de mercado de capitais e sistema financeiro.

Ações da BB Seguridade

As ações da BB Seguridade encerraram o pregão desta sexta-feira (26) próximas à estabilidade, com leve variação de -0,03%, cotadas a R$ 33,73.

Na semana, os papéis da BB Seguridade registraram perdas de 2,37% na Bolsa de Valores, acumulando um desempenho positivo de 0,24% em janeiro. No ano de 2023, a cotação inicial era de R$ 30,40, e a final foi de R$ 33,65, resultando em uma valorização anual de 10,69%.

Fonte: Suno

CEO da BB Seguridade deixa cargo e vai para o Itaú

Publicado em: 11/01/2024

A BB Seguridade fará uma nova troca no posto de CEO. O funcionário de carreira Ulisses Assis, que estava no cargo desde 2021 e no grupo há 23 anos, está de saída. O executivo, que também está deixando o posto de membro do conselho, aceitou convite para ser diretor de negócios do varejo do Itaú Unibanco.

Assis fará parte do time de Carlos Vanzo, diretor executivo para negócios pessoa física e seguros do Itaú, e assumirá o cargo em seis meses, ao fim do período de quarentena, em conformidade com as diretrizes da BB Seguridade.

Como é de costume, o Banco do Brasil, acionista controlador da seguradora, está indicando outro funcionário de carreira para o lugar: André Haui, que também está há 23 anos no banco e desde 2019 trabalha em operações do BB nos Estados Unidos. No momento, é CEO da corretora do BB no país, depois de ter sido responsável pelo banco em Miami.

Haui será o quarto CEO da BB Seguridade em menos de quatro anos. E será o terceiro, nesse mesmo intervalo, a assumir a cadeira para completar um mandato não concluído. Em outubro de 2020, Márcio Hamilton Ferreira substituiu Bernardo Rothe para concluir o mandato de 2019 a 2021. E, em junho de 2021, o próprio Assis sucedeu Ferreira para terminar o mandato de 2021 a 2023.

Assis estava em seu segundo mandato, que iria até 2025. À frente da BB Seguridade, Assis teve como principais metas acelerar a digitalização da companhia (com o objetivo de que os produtos tenham arquitetura aberta para se encaixar na oferta de terceiros) e, com isso, diversificar canais de distribuição dos produtos (ainda muito concentrados nas agências do BB). No terceiro trimestre, 15% das vendas foram feitas por canais digitais, ante 13,6% há dois anos. No acumulado do ano até setembro, a empresa teve lucro líquido de R$ 5,8 bi, alta de 32% ante igual período de 2022.

A indicação de Haui para o cargo de CEO e de membro do conselho (também no lugar de Assis) será ainda votada pelos conselheiros. Por enquanto, o CFO e diretor de RI da empresa, Rafael Sperendio, ocupa o posto de CEO de forma interina.

Fonte: Pipeline

Ação da BB Seguridade promete Retorno de até 12% em Dividendos para 2024

Publicado em: 10/01/2024

A BB Seguridade, braço de seguros do Banco do Brasil, foi apontada como a ação mais favorável para investimentos, acumulando nove recomendações de especialistas. Espera-se que a empresa gere um retorno com dividendos, conhecido como “dividend yield”, que varia de 9% a 12% no ano de 2024.

De acordo com Guilherme Tiglia, sócio e analista da Nord Research, um dos maiores atrativos da BB Seguridade é a sua associação com o Banco do Brasil. Isso concede à seguradora uma vantagem competitiva, permitindo que as agências, a internet e outras plataformas do banco sejam usadas para a venda dos seguros.

Além disso, a BB Seguridade é reconhecida pela sua forte presença no segmento agro e na parte de previdência. No longo prazo, Tiglia acredita que a BB Seguridade “é a melhor opção e a que deve ter resultados mais consistentes”.

Sérgio Neto, analista de ações da Capitalizo, ressaltou ainda que, mesmo que o resultado financeiro da BB Seguridade possa ser mais fraco em 2024, a empresa tem apresentado crescimento em outras áreas, como a de previdência e capitalização.

Retorno em dividendos e riscos

A BB Seguridade costuma ter uma previsibilidade nas suas remunerações e paga dividendos semestralmente, geralmente em fevereiro e agosto. Nos últimos anos, a empresa distribuiu 70% ou mais do seu lucro em dividendos.

Enquanto isso, o analista-chefe de ações do Simpla Club, Gabriel Bassoto, aponta o aumento da inflação como um risco para a empresa, pois pode diminuir o poder de compra das pessoas e reduzir a procura por seguros. Neto também menciona o fenômeno climático El Niño como um possível entrave ao crescimento do segmento rural da BB Seguridade.

Fonte: BMC News

BB Seguridade vai pagar R$ 5,665 bilhões em dividendos

Publicado em: 19/12/2023

A BB Seguridade (BBSE3) anunciou nesta sexta-feira (15 de dezembro) que seu conselho de administração aprovou pagar R$ 5,665 bilhões em dividendos referentes ao lucro da companhia em 2023.

Desse total, R$ 2,455 bilhões referem-se ao lucro do segundo semestre deste ano e se somam aos dividendos já pagos em agosto.

O cálculo do dividendo por ação, assim como a data de pagamento, serão informados após a empresa divulgar os resultados do quarto trimestre, o que está previsto para acontecer em 5 de fevereiro de 2024.

A BB Seguridade reúne as participações do Banco do Brasil (BBAS3) em negócios de seguros e previdência.

Nesta sexta-feira, a ação BBSE3 teve alta de 1,36%, enquanto o Ibovespa recuou 0,49%.

No acumulado do ano até esta sessão, porém, o principal índice de ações da B3 avançou 18,65%.

Já a ação da seguradora teve valorização de apenas 5,46% no período.

Fonte: Inteligência Financeira

BB Seguridade tem lucro líquido de R$ 2,056 bilhões no 3º trimestre

Publicado em: 06/11/2023

A BB Seguridade (BBSE3), holding de seguros, previdência e capitalização do Banco do Brasil, registrou lucro líquido de R$ 2,056 bilhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 24,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o resultado foi 11,7% maior.

De acordo com a companhia, a maior contribuição para o crescimento do resultado em base anual veio da Brasilprev, a empresa de previdência privada do grupo. Sozinha, a companhia deu contribuição de R$ 178,9 milhões a mais para o resultado da holding, graças à melhoria do resultado financeiro diante do menor custo das obrigações atreladas aos planos tradicionais.

A BB Seguridade estima que a defasagem do IGP-M, o índice que corrige os planos tradicionais da Brasilprev, teve efeito positivo de R$ 146 milhões no terceiro trimestre, contra efeito negativo de R$ 101 milhões no mesmo intervalo de 2022. Isso ocorre porque neste ano, o IGP-M está abaixo do IPCA (Índice de Preços no Consumidor), o que leva a empresa a ter ganho financeiro.

Também houve contribuição da Brasilseg, que agregou mais R$ 150,1 milhões em relação ao mesmo período do ano passado, diante da evolução da arrecadação com seguros e também do melhor resultado financeiro. O resultado financeiro combinado da BB Seguridade e das empresas investidas foi de R$ 460,2 milhões no terceiro trimestre, volume 98% maior que o do mesmo período do ano passado.

Ao todo, o financeiro respondeu por 22,4% do resultado líquido da companhia, contra 14,1% no mesmo período de 2022. Segundo a BB Seguridade, a Selic média do terceiro trimestre foi de 13,27%, contra 13,47% 12 meses antes, e 13,65% no segundo trimestre deste ano. A carteira de aplicações consolidada estava concentrada em títulos atrelados à inflação, com 44,3% do total, e os pós-fixados, que eram 42,5%. Um ano antes, esses porcentuais eram de 47,9% e de 39,3%, respectivamente.

Fonte: Estadão

BB Seguridade poderá ter melhor resultado da história no 3º tri

Publicado em: 26/10/2023

Apesar de dados evidenciarem bons resultados para BB Seguridade (BBSE3), diversos analistas ainda apresentam cautela no momento de recomendar o papel.

A ação tem alta de cerca de 5% no acumulado do ano, enquanto acumula ganhos de 22% em doze meses. O próximo gatilho para os investidores é a expectativa é para os resultados, que serão divulgados antes da abertura do mercado, em 6 de novembro. Os dados divulgados pela SUSEP, órgão que acompanha a movimentação de seguros no Brasil, apontam para boas perspectivas para o nome na temporada de balanços, de acordo com Goldman Sachs.

Prévia do trimestre

“Com base nesses dados, estimamos que o lucro líquido do BB Seguridade no 3º trimestre está 3% acima do consenso da Bloomberg, atingindo R$ 2,0 bilhões. Prêmios emitidos permanecem fortes no ano até o momento, com um aumento de 14% em relação ao ano anterior (em comparação com uma orientação de 10-15%), apoiados por um aumento nos prêmios rurais tanto em julho quanto em agosto”, destaca a análise do banco.

Assim, o Goldman estima que haverá melhora e considera que na divisão de previdência, os números são 88% melhores que no último trimestre.

O Bank of America considera que as tendências do nome são positivas e destaca a taxa de sinistralidade melhor que o previsto no trimestre, com “tendências benignas no segmento rural”.

“A taxa de sinistralidade de 26,5% em agosto de 2023 foi melhor do que 27,6% em agosto de 2022 e nossa previsão de 25,7%. O crescimento dos prêmios emitidos foi sólido (+12% na comparação anual), em linha com nossa previsão, com suporte dos segmentos rural e de seguro de vida”, considera o BofA.

Entre os resultados financeiros, o banco destaca que o fato das expectativas serem superadas se deu em grande parte pelas dinâmicas positivas nos índices de inflação. Isso trouxe uma elevação de lucro líquido de 14%, acima da previsão do trimestre.

“Nossas estimativas apontam para o melhor resultado da história da companhia, com um lucro projetado de R$ 2,05 bilhões (+11,4% na base trimestral e +24,3% ano a ano). Para melhorar, o 4T geralmente é o mais forte durante o ano, sinalizando que terminaremos o ano de 2023 com forte resultados”, avalia a Genial.

A casa de análise considera que o resultado financeiro deverá continuar em “patamares sólidos em todas as verticais”, especialmente ainda beneficiado pelo nível mais alto da taxa de juros. Não há expectativa que a redução recente da Selic traga algum impacto negativo, especialmente considerando a assimetria entre IPCA e IGPM.

Entre as unidades, a Genial considera que a divisão de seguros deve continuar com expansão de prêmios emitidos e com uma sinistralidade em “níveis atrativos”. A unidade de previdência tem, a seu favor, boa captação bruta e líquida enquanto a divisão de capitalização deve seguir também com boa captação, ainda como consequência da taxa de juros. A corretora, por sua vez, deverá apresentar melhora no trimestre, segundo a análise.

Divergência de recomendações

A recomendação do papel, para o Goldman Sachs, é neutra porque, na visão do banco, a ação da companhia apresenta potencial de ganhos limitado. O preço-alvo foi mantido em R$ 34,00 (upside de 7% frente o fechamento da véspera), com ação sendo negociada a 8,5 vezes o P/L (preço sobre lucro), com prêmio de 142% em relação ao Banco do Brasil (na média história, o prêmio é de 106%).

A estimativa de lucro, na análise do Goldman Sachs, foi elevada em 2%, saltando para R$ 7,4 bilhões em 2023, considerando os resultados financeiros melhores. Para 2024, houve também aumento, de 3%, para R$ 7,6 bilhões e, para 2025, o aumento foi de 3%, para R$ 7,6 bilhões.

Apesar de dados evidenciarem bons resultados para BB Seguridade (BBSE3), diversos analistas ainda apresentam cautela no momento de recomendar o papel.

A ação tem alta de cerca de 5% no acumulado do ano, enquanto acumula ganhos de 22% em doze meses.

O próximo gatilho para os investidores é a expectativa é para os resultados, que serão divulgados antes da abertura do mercado, em 6 de novembro. Os dados divulgados pela SUSEP, órgão que acompanha a movimentação de seguros no Brasil, apontam para boas perspectivas para o nome na temporada de balanços, de acordo com Goldman Sachs.

“Com base nesses dados, estimamos que o lucro líquido do BB Seguridade no 3º trimestre está 3% acima do consenso da Bloomberg, atingindo R$ 2,0 bilhões. Prêmios emitidos permanecem fortes no ano até o momento, com um aumento de 14% em relação ao ano anterior (em comparação com uma orientação de 10-15%), apoiados por um aumento nos prêmios rurais tanto em julho quanto em agosto”, destaca a análise do banco.

Assim, o Goldman estima que haverá melhora e considera que na divisão de previdência, os números são 88% melhores que no último trimestre.

O Bank of America considera que as tendências do nome são positivas e destaca a taxa de sinistralidade melhor que o previsto no trimestre, com “tendências benignas no segmento rural”.

“A taxa de sinistralidade de 26,5% em agosto de 2023 foi melhor do que 27,6% em agosto de 2022 e nossa previsão de 25,7%. O crescimento dos prêmios emitidos foi sólido (+12% na comparação anual), em linha com nossa previsão, com suporte dos segmentos rural e de seguro de vida”, considera o BofA.

Entre os resultados financeiros, o banco destaca que o fato das expectativas serem superadas se deu em grande parte pelas dinâmicas positivas nos índices de inflação. Isso trouxe uma elevação de lucro líquido de 14%, acima da previsão do trimestre.

“Nossas estimativas apontam para o melhor resultado da história da companhia, com um lucro projetado de R$ 2,05 bilhões (+11,4% na base trimestral e +24,3% ano a ano). Para melhorar, o 4T geralmente é o mais forte durante o ano, sinalizando que terminaremos o ano de 2023 com forte resultados”, avalia a Genial.

A casa de análise considera que o resultado financeiro deverá continuar em “patamares sólidos em todas as verticais”, especialmente ainda beneficiado pelo nível mais alto da taxa de juros. Não há expectativa que a redução recente da Selic traga algum impacto negativo, especialmente considerando a assimetria entre IPCA e IGPM.

Entre as unidades, a Genial considera que a divisão de seguros deve continuar com expansão de prêmios emitidos e com uma sinistralidade em “níveis atrativos”. A unidade de previdência tem, a seu favor, boa captação bruta e líquida enquanto a divisão de capitalização deve seguir também com boa captação, ainda como consequência da taxa de juros. A corretora, por sua vez, deverá apresentar melhora no trimestre, segundo a análise.

Divergência de recomendações

A recomendação do papel, para o Goldman Sachs, é neutra porque, na visão do banco, a ação da companhia apresenta potencial de ganhos limitado. O preço-alvo foi mantido em R$ 34,00 (upside de 7% frente o fechamento da véspera), com ação sendo negociada a 8,5 vezes o P/L (preço sobre lucro), com prêmio de 142% em relação ao Banco do Brasil (na média história, o prêmio é de 106%).

A estimativa de lucro, na análise do Goldman Sachs, foi elevada em 2%, saltando para R$ 7,4 bilhões em 2023, considerando os resultados financeiros melhores. Para 2024, houve também aumento, de 3%, para R$ 7,6 bilhões e, para 2025, o aumento foi de 3%, para R$ 7,6 bilhões.

“Espera-se que o crescimento dos lucros desacelere em 2024, limitando o desempenho, e mantemos assim nossa recomendação neutra”, estima o BofA, que tem preço-alvo de R$ 36 para os ativos (upside de 13%).

Já para a Genial, a BB Seguridade é a sua “top pick” no setor de seguros. Entre as vantagens destacadas pela corretora, está a ausência de exposição à discussões regulatórias referentes à Juros sobre Capital Próprio e teto de juros de cartão de crédito, por exemplo, como é o caso de concorrentes como a Porto (PSSA3) e outros bancos.

“Acreditamos que a seguradora deva reportar mais um lucro trimestral recorde – ponto importante na nossa tese em que o desempenho das ações acompanha o crescimento de lucro. Com os fundamentos financeiros em uma dinâmica favorável, estamos promovendo a companhia como nossa top pick (ação preferida) do setor de seguros”, considera a casa, tendo assim recomendação de compra. O preço-alvo para o ativo é de R$ 48,30, ou potencial de alta de 51% frente o fechamento de quarta.

De acordo com compilação da Refinitiv, de 12 casas que cobrem o ativo, 7 recomendam compra, 4 manutenção e 1 venda.

Fonte: Infomoney

BB Seguridade: conheça a empresa que pagará dividendos recordes

Publicado em: 24/08/2023


O BB Seguridade (BBSE3) anunciou na última semana que pagará R$ 1,607 por ação ordinária em dividendos referentes ao resultado do primeiro semestre de 2023. A seguradora distribuirá um total de R$ 3,2 bilhões aos acionistas que possuíam ação até a última quarta-feira (16). Investidores recebem o valor no próximo dia 28 de agosto.

Com o pagamento anunciado, o BB Seguridade bate o seu recorde histórico na distribuição de dividendos. De acordo com levantamento do head comercial do TradeMap, Einar Rivero, a empresa já distribuiu R$ 3,75 bilhões em proventos até junho — somado ao valor previsto para agosto, a empresa pagará R$ 6,9 bilhões.

A data ex-dividendos do pagamento anunciado pela empresa foi o dia 17 de agosto, isso é, dia em que os investidores já não têm mais direito aos dividendos anunciados

O BB Seguridade na Bolsa

O BB seguridade estreou na Bolsa brasileira (B3) em 2013 e desde então as ações da empresa tiveram uma valorização de 266,06% — no mesmo período, o Ibovespa, usado como base de comparação para a rentabilidade de ações, valorizou 111,94%.

Dentro da holding BB Seguridade há duas subsidiárias: BB Seguros e BB Corretora. A BB Seguros atua no setor de seguros, previdência aberta, títulos de capitalização e planos odontológicos, com participação social em quatro empresas, a Brasilseg, a Brasilprev, a Brasilcap e a Brasildental. Já a BB Corretora é responsável pela comercialização de seguros, planos de previdência aberta, títulos de capitalização e planos de assistência odontológica nos canais do Banco do Brasil.

O Banco do Brasil (BBAS3) é o sócio majoritário da BB Seguridade, com 66,25%. Os outros 33,59% da empresa representam ações em circulação, sendo 351.530 delas em posse de pessoas físicas e 2.572 nas mãos de pessoas jurídicas.

“A BB Seguridade é responsável por fazer várias operações dentro do balcão do banco. Ela usa o balcão do banco para vender os produtos de seguros”, aponta Leonardo Piovesan, CNPI e analista fundamentalista da Quantzed.

Quem está na liderança

Ullisses Christian Silva Assis é o diretor-presidente do BB Seguridade. Funcionário de carreira do Banco do Brasil há 21 anos, tem formação em Ciências da Computação e já foi membro da Diretoria Executiva do BB, gerente geral da Unidade Estratégica de Negócios Pessoa Física, MPE e Agro, além de ter sido superintendente estadual de Santa Catarina e gerente executivo na Diretoria de Distribuição DF.

Rafael Augusto Sperendio é o diretor de Finanças e Relação com os Investidores e integrou o grupo responsável pela Oferta Pública de Ações (IPO, na sigla em inglês) do BB Seguridade. Anteriormente era funcionário do Banco do Brasil e do Banco Nossa Caixa.

O diretor de Comercial, Marketing e Clientes do BB Seguridade é Marcelo Lopes Lourenço. Formado em direito, fez carreira no Banco do Brasil atuando como gerente executivo na Diretoria de Gestão da Cultura e de Pessoas, gerente executivo na Diretoria de Distribuição de Varejo e Governo e como gerente de negócios na Superintendência Estadual de Goiás.

Bruno Alves do Nascimento, diretor de Estratégia e Tecnologia, é funcionário de carreira do BB, onde atuou como gerente executivo nas diretorias de Clientes e Pessoas Físicas e de Meios de Pagamento. Também ocupou outros cargos gerenciais em unidades estratégicas do Banco do Brasil e atuou em unidades táticas e de negócios na rede de distribuição.

Fonte: Estadão

BB Seguridade vê lucro aumentar 30% e distribui R$ 3 bi em dividendos

Publicado em: 08/08/2023


A BB Seguridade, holding de seguros controlada pelo Banco do Brasil, registrou um lucro líquido de R$ 1,84 bilhão no segundo trimestre deste ano, de acordo com balanço divulgado nesta segunda-feira (7/8) pela companhia. Com o resultado, o BB Seguridade teve um aumento de 30,9% em relação ao lucro obtido no mesmo período do ano passado (de R$ 1,4 bilhão).

O resultado financeiro consolidado da holding foi de R$ 376,1 milhões, o que representa uma alta de 125,9%, na comparação com o segundo trimestre de 2022. A BB Seguridade fechou o segundo trimestre de 2023 com um patrimônio líquido de R$ 8,063 bilhões, ante R$ 7,77 bilhões do mesmo período do ano passado.

O Conselho de Administração da BB Seguridade aprovou o pagamento de dividendos (parcela do lucro distribuída aos acionistas), referentes ao resultado do primeiro semestre deste ano, no valor de R$ 3,2 bilhões. Os dividendos serão pagos no dia 28 de agosto e terão como base a posição acionária no dia 16 de agosto.

BB Seguridade: o que alavancou o lucro líquido no 1º semestre?

O desempenho comercial em seguros, previdência e capitalização, melhora da sinistralidade e crescimento do resultado financeiro contribuíram para que a BB Seguridade fechasse o primeiro semestre deste ano com alta de 37,7% no lucro líquido na comparação com o mesmo período do ano passado, atingindo a marca de R$ 3,7 bilhões.

“Nosso resultado operacional continua crescendo significativamente e tem sido o principal alicerce porque o financeiro varia de acordo com a Selic, mas, o operacional, a gente pode interferir nele e temos buscado fazer com que este crescimento seja consistente e ele tem acontecido”, afrima Ullisses Assis, CEO da BB Seguridade.

Assis explica que a companhia fechou o semestre com R$ 7,7 bilhões em prêmios (valor que o cliente paga para a seguradora), crescimento de 16% na comparação com primeiro semestre de 2022. “A sinistralidade acumulada foi de 30%, 7,3 pontos percentuais menor do que igual período do ano passado”, destaca o executivo.

O volume de prêmios emitidos registrou evolução em todas as linhas de negócios, impulsionado principalmente pelo aumento de 49,9% no prestamista, com expansão das vendas e redução dos cancelamentos.

Em previdência, as contribuições chegaram a R$ 27 bilhões, com aumento de 9,5% no semestre. A captação líquida ficou positiva em R$ 2,2 bilhões no primeiro semestre deste ano, ante resgate líquido de R$ 748 milhões no primeiro semestre do ano passado.

“A gente estava tendo, nos últimos anos, captação líquida negativa. No ano passado, zeramos, e voltamos a ter captação líquida positiva. Isso é um excelente sinal. Temos menos saída de recursos e uma venda melhor do que tínhamos até então”, afirma.

Em capitalização, a arrecadação ultrapassa R$ 3 bilhões, com alta de 18,4%, movimento explicado pelo aumento das vendas de títulos de pagamento único e pela expansão da base de títulos de pagamento mensal. “Isso tudo fez com que a receita de corretagem crescesse 15%, chegando a R$ 2,4 bilhões, e o resultado gerado é de R$ 3,2 bilhões de dividendos que vamos pagar relativo ao primeiro semestre de 2023, o que representa 86% do nosso lucro”, diz.

Investimentos

De acordo com o executivo, a companhia tem focado, principalmente, em 3 pilares: investimento em transformação digital e tecnologia, experiência na transformação do cliente e novos canais de distribuição. “Investimos no primeiro semestre R$ 250 milhões em tecnologia, 12% superior ao mesmo período do ano passado”, diz.

Ele destacou ainda a importância dos canais digitais, lembrando que 71% dos clientes são ativos nas plataformas. Neste sentido, a companhia tem investido na oferta de produtos também por esses meios. Um exemplo é o remarketing WhatsApp em que o cliente, depois de fazer um Pix, por exemplo, recebe um aviso no próprio aplicativo sobre o seguro Pix.

Além da diversificação na distribuição, Assis comenta que a empresa tem usado dados e a inteligência analítica para oferecer produtos personalizados. “Estamos usando os dados de forma consistente e adotando medidas de personalização”, enfatiza.

Resultado trimestral

Considerando apenas o período de abril a junho deste ano, o lucro líquido alcançou R$ 1,8 bilhão, registrando crescimento de 30,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

Na comparação do primeiro semestre de 2023 com o mesmo período de 2022, houve expansão de 32% no resultado operacional gerencial, livre de imposto, o que explica a maior parte do crescimento do lucro, com retração expressiva da sinistralidade do seguro agrícola e forte evolução das vendas dos seguros prestamista e rural, além das captações em previdência e em capitalização.

O resultado financeiro gerencial consolidado, líquido de impostos, de todo o grupo – BB Seguridade e suas investidas – atingiu R$ 714, 3 milhões no semestre. O desempenho representa uma expansão de 79,2% no comparativo com o primeiro semestre do ano passado.

Alguns dos principais fatores que contribuíram com esse aumento foram a deflação do IGP-M, que reduziu o custo do passivo dos planos de benefício definido, e, pelo lado da receita, o aumento da taxa de retorno das aplicações e a expansão do saldo médio de ativos financeiros.

Fonte: Metrópoles com Infomoney

BB Seguridade: em dez anos na Bolsa, companhia retornou mais de R$ 40 bi a acionistas

Publicado em: 27/06/2023


Uma década após ter realizado a maior oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) do mundo no ano de 2013, a BB Seguridade calcula ter retornado mais de R$ 40 bilhões aos acionistas, entre dividendos e restituição de capital, além de um crescimento de 78% no valor de mercado. Avaliada em R$ 61,2 bilhões no fechamento de sexta-feira, 23, a holding de seguros, previdência e capitalização do Banco do Brasil é uma das 20 empresas mais valiosas da Bolsa brasileira.

Realizada em abril de 2013, a oferta da BB Seguridade movimentou R$ 11,5 bilhões em valores da época, e até hoje, é uma das dez maiores vendas de ações do mercado brasileiro desde 2004, ano da reabertura da Bolsa a ofertas. Ajudada pela distribuição pela rede do banco e pelo interesse de estrangeiros, foi a maior oferta de ações do mundo naquele ano, e deu à companhia uma avaliação de R$ 34 bilhões.

Na última década, a empresa afirma que o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) da operação mais que dobrou.

“A valorização [desde então] é fruto do aprimoramento constante da operação, o que permitiu que o lucro triplicasse no período de dez anos, alcançando a marca histórica de R$ 6 bilhões no ano passado”, diz em nota o CEO da holding, Ulisses Assis. A companhia fará o “toque da campainha” na B3 nesta segunda para comemorar os dez anos de listagem.

A BB Seguridade nasceu oficialmente em 2012, com o BB consolidando sob seu guarda-chuva as empresas de seguridade que possuía sozinho, como a BB Corretora, ou em sociedade com outras companhias, como a Brasilprev (com a Principal como sócia) e a Brasilseg (com a Mapfre). O objetivo era que, ao abrir o capital, a companhia ganhasse um valor que, dentro do banco, não tinha.

Essa estrutura permanece. Nas empresas, a BB Seguridade tem participações majoritárias no capital, sendo que detém a maior parte das ações com direitos econômicos, as preferenciais, o que aumenta o fluxo de dividendos que a holding recebe – e que, por consequência, distribui aos próprios acionistas. O BB detém dois terços de seu capital.

O modelo foi tão bem-sucedido que inspirou outro banco público: a Caixa, que em 2015 criou a Caixa Seguridade com o mesmo objetivo. A abertura de capital da companhia, que marcou a estreia do conglomerado da Caixa na Bolsa, aconteceu em 2021. Hoje, a Caixa Seguridade negocia próxima das máximas na B3, avaliada em R$ 31 bilhões.

Fonte: Estadão

 

BB Seguridade registra o maior lucro para um 1º trimestre desde a estreia na bolsa

Publicado em: 19/05/2023


A BB Seguridade registrou lucro líquido de R$ 1,8 bilhão no primeiro trimestre, com alta de 51,5% frente ao mesmo período de 2022. Segundo a companhia trata-se do maior resultado para a última linha do balanço para um primeiro trimestre desde o IPO da companhia, realizado há 10 anos.

Conforme a holding controlada pelo Banco do Brasil, o “o resultado foi impulsionado pelo forte desempenho comercial em seguros, previdência e capitalização, melhora da sinistralidade e crescimento do resultado financeiro”.

Esse resultado, informou a empresa, “incorpora as alterações trazidas pelo [conjunto de normas] CPC 50 (IFRS 17)”. Se fosse usado o padrão contábil anterior, ponderou a BB Seguridade, o lucro líquido teria sido de R$ 1,761 bilhão, com alta anual de 49,3%.

Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, os três primeiros meses de 2023 trouxeram expansão de 50,1% do resultado operacional consolidado gerencial. Conforme o grupo, o maior impulso para o resultado veio “da retração expressiva da sinistralidade do seguro agrícola e forte evolução das vendas dos seguros prestamista e rural, além da captação em previdência”.

O resultado financeiro gerencial consolidado, líquido de impostos, de todo o conglomerado atingiu R$ 338 milhões no primeiro trimestre de 2023. Houve crescimento de 45,7% em relação ao saldo do mesmo período do ano passado.

A melhora no resultado veio na esteira da elevação da taxa Selic, da desaceleração expressiva do IGP-M, que reduziu o custo do passivo dos planos tradicionais na Brasilprev e da menor abertura da curva de juros futuros, além da própria expansão do saldo médio de ativos financeiros.

Os prêmios emitidos em seguros atingiram R$ 3,7 bilhões, com alta anual de 35%. Conforme a companhia, o volume de prêmios emitidos registrou evolução em todas as linhas de negócio, impulsionados por rural e prestamista, com alta de 39,6% e 82,4%.

Na previdência privada, a captação líquida alcançou R$ 1,9 bilhão, revertendo os resgates líquidos de R$ 4375 milhões vistos no primeiro trimestre de 2022.

Já as contribuições para os planos de previdência subiram 13,7% no período, totalizando R$ 14,8 bilhões. Segundo a BB Seguridade, houve crescimento da quantidade de planos totais e elevação do ticket médio de planos de contribuição esporádica.

Fonte: Valor Investe

BB Seguridade tem alta de 47% no lucro do 4º trimestre

Publicado em: 10/02/2023


A BB Seguridade teve lucro líquido de R$ 1,8 bilhão no quarto trimestre, expansão de 47% sobre o mesmo período do ano anterior, impulsionada pelo resultado financeiro que ganhou força com a alta dos juros no país.

O braço de seguros do Banco do Brasil afirmou que o resultado financeiro contribuiu com R$ 978 milhões para o lucro líquido no período, atingindo R$ 1,1 bilhão.

O desempenho ocorreu mesmo com problemas enfrentados nas operações de seguro agrícola, “decorrentes do evento climático La Niña, que afetou principalmente Mato Grosso do Sul e a região Sul do país, perfazendo em 2022 um total de R$ 3,2 bilhões em indenizações aos produtores rurais”, afirmou a companhia.

A BB Seguridade afirmou que estima para 2023 “uma expansão de dois dígitos em todos os indicadores”.

Para o resultado operacional não-decorrente de juros, a expectativa da BB Seguridade é crescer entre 12% e 17%.

Já para prêmios emitidos da Brasilseg, a evolução projetada está entre 10% e 15%. Em reservas de previdência, a companhia espera uma alta entre 10% e 14%.

“O bom resultado do BB Seguridade era esperado pelo mercado. Todos os segmentos da seguradora tiveram influência positiva sobre os resultados da empresa. Brasilseg se mantém com o maior fator contribuinte para o desempenho, contando com índice de sinistralidade ainda melhor em relação aos últimos meses, com redução de reivindicações do setor agrícola e menor casos de mortes relacionados ao covid-19, dois fatores que prejudicaram os resultados da empresa em 2021”, avaliou Luis Novaes, analista da Terra Investimentos.

“Os resultados financeiros foram favorecidos pelos altos juros básicos brasileiros e ajudaram a seguradora a registra seu melhor resultado na história. Para 2023, a BB Seguradora mantém uma postura cautelosa, estimando uma desaceleração nos resultados, após um ano extremamente positivo”, completou.

Fonte: CNN Brasil

Banco e BB Seguridade assinam adiantamento de acordo operacional

Publicado em: 16/01/2023


O Banco do Brasil e BB Seguridade assinaram o terceiro adiantamento do acordo operacional entre companhias para atuar no segmento de seguros com prazo de três anos e com renovação automática.

O adiantamento consiste em excluir o mecanismo de remuneração adicional paga pela BrasilSeg à BB Corretora em caso de superação de metas; aumentar o percentual de comissão pago pela BrasilSeg à BB Corretora sobre os prêmios emitidos dos seguros de vida e prestamista; e reduzir o percentual de comissão pago sobre os prêmios emitidos do seguro penhor rural.

Esse aditamento tem prazo de três anos já contados a partir do primeiro dia de 2023. O período será renovado por novos períodos subsequentes de 3 anos de forma automática.

Fonte: Monitor Mercado

BB Seguros lança apólice Empresarial com cobertura para home office e delivery

Publicado em: 27/11/2022


A BB Seguros lançou um novo seguro Empresarial que envolve as coberturas tradicionais desse tipo de apólice e novidades, como proteções voltadas ao trabalho em home office e aos serviços de entrega. O novo produto está disponível apenas para correntistas do Banco do Brasil, em uma primeira fase, e os preços variam de acordo com a apólice.

O novo seguro tem três planos, o Essencial, o Prático e o Total, todos com coberturas para incêndio, queda de raio, explosão e fumaça, danos elétricos, perda ou pagamento de aluguel, responsabilidade civil de estabelecimento e despesas fixas. Em cada plano, há coberturas adicionais específicas, e no caso do plano Total, benefícios premium, como detectores de fumaça.

A BB Seguros destaca ainda que a cobertura de home office garante os prejuízos aos bens do estabelecimento segurado que sejam utilizados por funcionários em regime de trabalho remoto, e a de delivery minimiza danos sofridos pelas mercadorias durante o processo de entrega. Há extensões às coberturas: em bares ou restaurantes, a cobertura de vidros inclui danos como quebra de louças.

“Desenhamos um produto que privilegia as necessidades específicas de diferentes atividades desenvolvidas, com opções que podem ser customizadas por meio de jornadas simples e fluidas”, diz em nota Emerson Nagata, gerente executivo de massificados da Brasilseg. “Para essa construção, ouvimos os clientes, que nos trouxeram os insumos necessários para proporcionar as melhores experiências em todos os pontos de contato.”

Os planos incluem ainda assistências como proteção digital, encanador, eletricista, chaveiro, desentupimento e pacotes que permitem o conserto de eletrodomésticos, limpeza de aparelhos como ar condicionado e a instalação de lustres, tomadas e interruptores. A extensão da cobertura para assistência depende do plano contratado.

No plano total, há um pacote de assistências que cobre a troca de segredo de fechaduras, instalação de fechaduras eletrônicas, interfones e câmeras de segurança, além de uma desinsetização dos ambientes de trabalho.

A BB Seguros também disponibiliza a Proteção Digital, com antivírus, análise de vulnerabilidade de rede e IP e assistência tecnológica, diante do aumento dos ataques cibernéticos a empresas.

Fonte: Mercado & Consumo

BB Seguridade aumenta desafio do IRB, diz BTG Pactual

Publicado em: 02/09/2022


O BB Seguridade (BBSE3) está aumentando ainda mais o desafio do IRB (IRBR3) ao reduzir sua exposição à empresa, disse o BTG Pactual. A companhia é um dos principais clientes da resseguradora.

O desafio do IRB, lembrou o BTG, é continuar elevando prêmios para melhorar os resultados futuros. O banco comentou que esperava que o IRB estivesse em uma situação mais confortável agora.

“Nossa capacidade de prever resultados até agora se mostrou muito baixa”, escreveram Eduardo Rosman e equipe em relatório a clientes.

O comentário foi feito em um momento em que o IRB promove uma oferta de ações, após prejuízo e desenquadramento em métricas regulatórias.

“Se o IRB acabar emitindo o número máximo de ações permitido, para chegar a R$ 1,2 bilhão, estaríamos falando de um preço de ação de R$ 0,66″, calcularam analistas do BTG.

Fonte: Money Times

 

BB Seguridade busca parcerias para “navegar em mar aberto”

Publicado em: 25/08/2022


A BB Seguridade, holding dos negócios de seguros do Banco do Brasil, tem pressa para navegar por águas ainda inexploradas. A companhia, que historicamente é conhecida por vender seguros apenas para clientes do BB, corre para atingir também o público que está fora do banco, por meio de parcerias com outras instituições financeiras.

É o que mercado chama de “navegar em mar aberto”, um jargão usado por empresários e empreendedores para exaltar a liberdade para “pescar” novos clientes sem se restringir a um ambiente específico.

Não que o BB, um dos maiores bancos do país, já não seja um baita oceano. Mas a holding entendeu que, se quiser crescer mais, terá de ir além. Ou, como diz o poeta português Fernando Pessoa: navegar é preciso.

Até meados do ano passado, a quantidade de seguros que a BB Seguridade vendia fora do banco não chegava a 1% do total. Hoje, após 15 parcerias fechadas com outras instituições, as vendas por esse tipo de canal já alcançam a fatia de 5%.

“E nós estamos colocando zero de investimento no ‘fronte’ nessas parcerias. Eu brinco até que são parcerias no amor”, afirma o CEO da BB Seguridade, Ullisses Assis, em entrevista à Agência TradeMap. Segundo ele, há mais dez parcerias em negociação.

Entre os parceiros já fechados, estão o Banco Original, do grupo J&F, da família Batista, que vende produtos de previdência e capitalização da BB Seguridade, e o Modal, comprado pela XP, que comercializa produtos de previdência.

Assis, porém, ressalta que o Banco do Brasil sempre foi, é e continuará sendo o principal canal de vendas para a BB Seguridade. “Mas não podemos nos dar o luxo de não crescer em mar aberto”, diz.

Segundo o CEO, as parcerias têm sido feitas tanto para vender em canais físicos quanto digitais, com instituições que querem comercializar seguros com as marcas da BB Seguridade e também com as que preferem o modelo “white label”, em que a companhia fornece o produto, mas a marca é a do parceiro.

“Estamos abertos a qualquer tipo de parceria. É melhor ganhar menos de alguma coisa do que muito de nada”, ressalta o executivo.

Por enquanto, a maior parte das parcerias tem se concentrado em seguros agrícolas. No primeiro semestre, a BB Seguridade vendeu R$ 347 milhões em seguros por meio de parcerias, dos quais R$ 299 milhões no segmento rural, um dos fortes da companhia.

Dá para crescer?

O esforço da BB Seguridade para mostrar que é capaz de crescer tem como pano de fundo o fato de que a empresa é vista por investidores e analistas como um negócio já consolidado, sem tanto espaço para expansão.

É o que mercado chama de empresa “de valor”. Não quer dizer que esse tipo de companhia não seja um bom investimento. Embora o potencial de crescimento seja menor, a empresa também embute um risco menor, por já ter se provado no mercado.

Uma das forças da BB Seguridade está na capacidade de crescer tanto em cenário de avanço econômico quanto em contextos de crise, que geralmente incluem juros altos.

Se a economia está aquecida, a empresa vende mais seguros. Já se os juros estão altos, a companhia ganha com as aplicações em renda fixa que realiza com o dinheiro que recebido dos clientes.

No segundo trimestre deste ano, por exemplo, a empresa teve lucro líquido de R$ 1,4 bilhão, crescimento de 86,6% em relação a igual período de 2021, em um cenário em que a Selic chegou a 13,25% ao fim de junho, no maior nível desde 2017.

Só o resultado financeiro (indicador que inclui os ganhos da empresa com os juros) ficou positivo em R$ 166 milhões no intervalo de abril a junho, revertendo resultado negativo de igual período do ano passado, de R$ 102 milhões, quando a Selic estava em 3,5%.

Fonte: Trademap

 

BB Seguridade tem salto no lucro e anuncia data para pagar dividendos

Publicado em: 11/08/2022


Foi bom e vai melhorar. A BB Seguridade (BBSE3) teve lucro líquido de R$ 1,4 bilhão no segundo trimestre deste ano, o que representa um crescimento de 86,6% em relação aos R$ 753,7 milhões registrados no mesmo período de 2021. De acordo com a holding de seguros e previdência do Banco do Brasil (BB), o trimestre contou com um forte aumento de vendas, redução da sinistralidade e alta do resultado financeiro.

Tudo isso contribuiu para que a empresa encerrasse o primeiro semestre deste ano com um lucro líquido de aproximadamente R$ 2,58 bilhões, um avanço de aproximadamente 49,4% na base anual.

Com o bom desempenho nos primeiros seis meses do ano, a BB Seguridade decidiu revisar para cima as projeções (guidance) para os resultados de 2022. A empresa anunciou ainda a data do pagamento de dividendos para 29 de agosto. A seguir eu trago mais detalhes sobre o balanço da holding de seguros do Banco do Brasil.
Os números da BB Seguridade

Empresas do ramo de seguros estão entre as grandes beneficiadas pela alta da taxa básica de juros (Selic), e não foi diferente com a BB Seguridade.

No segundo trimestre, o resultado financeiro consolidado da BB Seguridade e de suas subsidiárias chegou a R$166,5 milhões, avanço de 263,7% ante o saldo negativo de R$ 101,7 milhões registrado no mesmo período do ano passado.

Entre as unidades de BB Seguridade, o grande destaque foi a Brasilseg, cujo resultado triplicou em relação ao segundo trimestre do ano passado e atingiu R$ 547 milhões.

O volume de prêmios de seguros no segundo trimestre aumentou 22,9% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, para R$ 3,87 bilhões, de acordo com a companhia.

O seguro rural foi o principal destaque do período, com crescimento de 42% em comparação com o segundo trimestre do ano passado. De acordo com a BB Seguridade, o segmento foi ajudado pela expansão do crédito rural no Banco do Brasil para a Safra 22/23.

Os demais setores também apresentaram crescimento no período, sustentados pela melhora das vendas. Os seguros empresarial/massificados aumentaram 46,4%, acompanhados por residenciais, com alta de 27,1%, e vida, com expansão de 5,8%.

A sinistralidade caiu 23,7 pontos percentuais (p.p) em relação ao primeiro trimestre de 2021. Se analisarmos o indicador no primeiro semestre deste ano, a queda anual foi de 8,7 p.p.

O índice combinado do trimestre, que pondera a soma dos índices de sinistralidade e índice de despesas, recuou de 89,9% para 67,1% na base anual. Abaixo de 100, o indicador aponta desempenho operacional positivo. Ou seja, quanto menor, melhor.

Dividendos da BB Seguridade (BBSE3)

Junto com o balanço, a BB Seguridade (BBSE3) ainda divulgou o pagamento de fartos dividendos aos acionistas. A holding de seguros distribuirá R$ 2,068 bilhões em proventos em 29 de agosto, correspondente a R$ 1,03 por ação.

Poderá receber a remuneração o investidor que possuir BBSE3 na carteira até o fim do pregão do dia 17 deste mês.

Projeções melhores para 2022

A entrega de resultados fortes no segundo trimestre e a expectativa de indicadores macroeconômicos positivos fez a BB Seguridade (BBSE3) revisar para cima as projeções (guidance) para 2022.

A companhia aumentou a perspectiva para o crescimento do resultado operacional não decorrente de juros (ex-holdings) para um intervalo entre 15% e 20% — contra uma estimativa anterior de 12% a 17%.

A BB Seguridade também revisou o guidance para os prêmios da Brasilseg para uma alta de 20% a 25%. A estimativa anterior da companhia era de um avanço entre 10% e 15%.

Apesar de as estimativas de reservas de previdência – P/VGBL terem sido mantidas, a companhia acredita que é possível revisar o crescimento para 2022.

O que dizem os analistas

Para o Goldman Sachs, a BB Seguridade (BBSE3) entregou fortes resultados operacionais — e a casa segue otimista com o futuro da holding.

Os analistas reafirmaram a recomendação de compra das ações BBSE3. “Esperamos uma reação positiva do preço das ações.”

De fato, as ações BBSE3 abriram a sessão desta segunda-feira (08) em alta. Por volta das 12h05, os papéis avançavam 2,60%, cotados a R$ 29,22.

Nas contas do Goldman Sachs, os papéis da BB Seguridade negociam a um preço equivalente a 10,9 vezes o lucro projetado para este ano, bem abaixo da média histórica de 14 vezes.

Ou seja, as ações têm espaço para se valorizar ainda mais mesmo depois da alta de mais de 45% neste ano.

Ainda segundo a casa de análise, existem três questões que podem colocar a tese otimista do Goldman para o conglomerado em risco:

  • Aumento da sinistralidade, que pode ser afetada pelas condições climáticas;
  • Volatilidade nos resultados financeiros, que pode ser afetada pela incompatibilidade dos índices de inflação ou pelo alargamento da curva de juros;
  • Eventual renegociação do contrato da BB Corretora com o Banco do Brasil antes de 2033.

Fonte: Seu Dinheiro

Saiba a melhor hora para trocar Banco do Brasil por BB Seguridade e vice-versa

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Os resultados trimestrais divulgados pela BB Seguridade (BBSE3) na manhã desta segunda-feira (8 de agosto) são bem recebidos pelo mercado. As ações avançavam 3,44% por volta das 14h25, dando gás à performance do acumulado do ano, que já avança 48%.

Os papéis da controladora Banco do Brasil (BBAS3) não ficam muito atrás. Apesar de uma valorização menor, a estatal ainda acumula ganhos de 41% em 2022.

Em momentos como esse, dúvidas sobre qual ação oferece mais oportunidade podem surgir no mercado. Entre os dois nomes, qual escolher? E, mais importante: é possível saber a melhor hora de trocar os papéis?

Segundo o Itaú BBA, a performance relativa entre o Banco do Brasil e sua seguradora pode ser explicada em grande parte pelas mudanças de risco do Brasil.

Relação com risco-país

Em relatório publicado no fim de julho, os analistas Pedro Leduc, William Barranjard e Mateus Raffaelli explicam que, em períodos de aumento de risco no país, as ações das duas empresas caem, mas o Banco do Brasil cai mais do que o BB Seguridade. No cenário reverso, de redução de risco, o Banco do Brasil claramente sai na frente, completam.

De acordo com Leduc, Barranjard e Raffaelli, alguns fatores explicam essa dinâmica. Um deles é o custo do patrimônio líquido. O BBA lembra que a tese do Banco do Brasil tem mais tempo que a de BB Seguridade. Por isso, um risco-país maior deve diminuir o valor justo do Banco do Brasil em menor grau do que para BB Seguridade.

“Todo movimento +100 pontos-base no custo do patrimônio líquido muda o valor justo do Banco do Brasil em -5% e da BB Seguridade em -9%”, destaca.

O risco-país também influencia os dois papéis porque reflete a percepção dos investidores sobre o cenário fiscal brasileiro, acrescenta o BBA.

“Nos ciclos políticos anteriores, especialmente quando o espaço para a expansão fiscal era mais limitado, bancos estatais eram usados como ferramentas expansionistas no Brasil. A estratégia não acabou bem para suas lucratividades e balanços”, comentam os analistas.

O BBA diz que, embora a governança do Banco do Brasil esteja mais forte hoje em dia, a história do passado “continua viva”, principalmente agora, às vésperas das eleições.

“Essa memória pode estar levando os mercados a pensar que, quanto pior o cenário fiscal, o mais provável é que bancos controlados pelo governo sejam usados como combustível para crescimento orientado pelo crédito“, afirmam Leduc, Barranjard e Raffaelli.

Os analistas destacam que aumentar o crédito traria mais prêmios para a BB Seguridade no curto prazo, mas sem o risco de crédito.

O BBA tem uma visão construtiva para as duas companhias, embora veja maior potencial de alta para o Banco do Brasil nos níveis atuais.

Fonte: Money Times

BB Seguridade vai distribuir 80% do lucro do 1º semestre em dividendos

Publicado em: 01/07/2022


A BB Seguridade (BBSE3) comunicou nesta segunda-feira (27 de julho) que o conselho de administração da companhia aprovou a destinação de 80% do lucro líquido do primeiro semestre de 2022 (1º semestre de 22) para pagamento de dividendos aos acionistas.

Os valores a serem distribuídos por ação da BB Seguridade, data de pagamento e data de corte serão informados após a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2022, prevista para o dia 8 de agosto.

Além disso, a empresa anunciou que, em conjunto com o Banco do Brasil (BBAS3), criou a plataforma digital Broto, com participação voltada para cadeia produtiva do agronegócio. As companhias assinaram um acordo com a BB Mapfre para constituir sociedade na condução

Seu desenvolvimento ocorre por meio da Brasilseg Companhia de Seguros, que é uma subsidiária da BB Mapfre.

Vale destacar que o capital social da Broto corresponde às ações ordinárias que estão detidas pelo BB Mapfre, assim como pelas preferenciais detidas pelo Banco do Brasil.

A criação da Broto acontece pela BB Seguridade e Banco do Brasil, por meio da BB Seguros e Participações. Assim, é prevista a transferência de participação da BB Mapfre ao próprio BB, conforme as condições e prazos que ainda serão determinados no acordo de acionistas.

Importante destacar que o Banco do Brasil é o principal financiador da agricultura e da pecuária brasileira. Do total de crédito rural do sistema financeiro, mais de 50% é de responsabilidade do BB. O banco possui uma carteira de ativos de agro com volume de R$ 254,6 bilhões no primeiro trimestre de 2022. Esse número aumentou cerca de 2o% em relação à safra anterior.

BB Seguridade: lucro subiu 20,7% 

A BB Seguridade divulgou os resultados do primeiro trimestre de 2022. A empresa apurou lucro líquido de R$ 1,2 bilhão, o que representa um aumento de 20,7% em relação aos três primeiros meses de 2021. Em relação aos três últimos meses do ano passado, houve queda de 3,8%.

A empresa diz que o desempenho poderia ter sido ainda melhor “não fossem os R$ 2,2 bi em sinistros avisados do seguro agrícola no 1T22, em função do efeito climático La Niña, que impactou as culturas de soja e milho do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul.”

A holding e suas empresas investidas anotaram resultado financeiro consolidado de R$ 232 milhões no trimestre, alta de 258,9% em relação ao mesmo período do ano passado e o aumento da exposição a títulos pós-fixados beneficiaram a empresa, em um período de aumento dos juros básicos. O resultado financeiro respondeu por 19,7% do lucro da empresa.

A maior contribuição positiva veio da Brasilprev, que teve resultados mais robustos diante do aumento do saldo médio de ativos rentáveis e da expansão da margem financeira, impulsionada pelo aumento da taxa Selic. Por outro lado, o menor impacto negativo da marcação a mercado de títulos e a menor taxa de atualização dos passivos também ajudaram, bem como o crescimento do desempenho operacional.

O resultado financeiro específico da holding foi de R$ 6,523 milhões, queda de 30,1% em um ano.
Cotação

Fonte: Suno Notícias

BB Seguridade: Brasilprev faz parceria com Banco Modal para venda de previdência

Publicado em: 05/06/2022


A BB Seguridade (BBSE3) informou que a Brasilprev, empresa de previdência privada do grupo, fechou uma parceria para vender produtos através do Banco Modal (MODL11), recentemente adquirido pela XP(XPBR31). A Coluna do Broadcast antecipou em abril que a maior gestora de previdência do País, controlada pela BB Seguros e pela Principal, buscava novos parceiros no setor bancário.

“A parceria abrange a comercialização de planos de previdência privada geridos pela Brasilprev por meio da plataforma do Modal, aumentando o alcance de vendas e agregando novos clientes ao Conglomerado BB Seguridade”, afirma a BB Seguridade, em comunicado ao mercado.

Em março, a Brasilprev tinha cerca de R$ 320 bilhões sob gestão e 2,4 milhões de clientes. A companhia tem buscado diversificar tanto a oferta de produtos, com a entrada de novos fundos em parceria com gestoras como Moat e JGP, quanto seus canais de distribuição.

A BB Seguridade ambiciona aumentar a importância dos novos canais para solidificar a liderança que tem em diversos segmentos – a previdência e os seguros rurais entre eles. O balcão do Banco do Brasil deve continuar sendo o principal canal de distribuição de produtos das empresas de holding, mas a intenção é ganhar mercado também através do chamado mar aberto.

O Modal foi adquirido pela XP em janeiro deste ano, em transação cujo fechamento ainda depende do cumprimento de condições precedentes.

Fonte: Infomoney

BB Seguridade tem alta de 21% no lucro do primeiro trimestre do ano

Publicado em: 12/05/2022


A BB Seguridade teve lucro líquido de R$ 1,18 bilhão no primeiro trimestre, crescimento de 20,7% sobre o desempenho de um ano antes, em parte apoiado pela alta da Selic, informou o braço de participações em seguros e previdência do Banco do Brasil nesta segunda-feira.

O balanço foi puxado pela Brasilprev, que teve alta de 57,3% no resultado, a 301,9 milhões de reais. Já a Brasilseg viu evolução de 7,1%, para R$ 262,55 milhões, segundo o relatório divulgado pela empresa.

Os prêmios emitidos pela Brasilseg no trimestre subiram 18,8% ano a ano, a  R$2,75 bilhões, mas a sinistralidade subiu 7,5 pontos percentuais, pressionada pelo setor de agronegócios “devido ao efeito climático La Niña, que resultou em seca que afetou a região Sul e parte do Centro-Oeste”, afirmou a BB Seguridade no balanço.

Já a Brasilprev teve o desempenho catapultado pelo resultado financeiro, que foi positivo em R$ 193,2 milhões de ante saldo negativo de R$ 25 milhões um ano antes.

A unidade de previdência viu uma captação líquida negativa em R$ 475 milhões no primeiro trimestre ante saldo positivo de R$ 905 milhões no mesmo período de 2021. Segundo a companhia isso ocorreu por “saídas de recursos para pagamento de despesas mensais e dívidas e para compra de imóveis, fatores que representaram quase 60% dos motivos de resgate identificados no trimestre”.

Fonte: Estadão

 

Ações do BB Seguridade podem subir 24%, após resultados no 1º tri, diz UBS

Publicado em:


O UBS BB recalculou o preço-alvo das ações do BB Seguridade (BBSE3) após os resultados financeiros da companhia no primeiro trimestre, a R$ 31,00. O relatório também recomendou a compra das ações. O valor indica uma alta de 24% nas ações da companhia, que atualmente é negociada em queda de 0,87%, a R$ 25,10, por volta das 12h00.

Segundo o relatório do banco, assinado por Kaio Prato e sua equipe, os dados divulgados no 1T22 superam os anteriores devido a dados financeiros melhores “e resultados acima do esperado com resseguros na Brasilseg, apesar da sinistralidade rural mais alta”.

O BB Seguridade, braço de seguros do Banco do Brasil (BBAS3), lucrou R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre de 2022, alta de 21% ante mesmo período do ano passado e o melhor primeiro trimestre da história da companhia.

O número ficou um pouco acima do consenso de mercado reunido pela Bloomberg, que esperava lucro líquido de R$ 1,1 bilhão.

Destaques

Dentre os pontos positivos destacados pelos analistas, estão: as receitas de corretagem, principalmente previdenciária e rural; maiores contribuições na Brasilprev (segmento previdenciário); e menor G&A (despesas gerais e administrativas) na Brasilseg (segmento de seguros).

Já os fatores negativos avaliados pelos especialistas do UBS são: a sinistralidade na Brasilseg, principalmente rural; as saídas líquidas na Brasilprev; e maiores despesas com corretora (acordo sindical e maior volume de provisão para devolução de comissões à Brasilprev).

Sinistralidade rural

Para o Itaú BBA, por sua vez, os prêmios auferidos da Brasilseg somaram R$ 2,8 bilhões, uma alta de 18,8% na comparação anual. Segundo o relatório do banco, o resultado foi impulsionado, principalmente, pelo segmento rural. O qual “cresceu quase 45% na comparação anual, mais uma vez com maiores custos de insumos agrícolas, o crescimento anual também foi auxiliado pelo segmento Vida, que cresceu 8% no ano”.

Os analistas do Itaú ressaltaram que a sinistralidade global atingiu 45,3%, de 37,8% no 1T21; enquanto a sinistralidade do segmento rural foi de 71% neste trimestre, ante 35,3% no 1T21.

Para Pedro Leduc e os demais analistas do Itaú, o BB Seguridade apresentou “resultados neutros com tendências semelhantes aos trimestres anteriores”.

Fonte: Money Times

Sinistros de covid-19 na BB Seguridade somam R$ 864 milhões em 2021

Publicado em: 11/02/2022


Apesar de terem arrefecido no quarto trimestre com a maior vacinação da população brasileira, os avisos de sinistro relacionados à covid-19 na BB Seguridade somaram R$ 864 milhões em 2021, de acordo com a holding de seguros do Banco do Brasil. Esse volume é três vezes maior que o de 2020, primeiro ano da pandemia.

“Importante ressaltar que entre o aviso do sinistro, o que já sensibiliza o resultado da seguradora, e a confirmação da causa da morte como sendo por covid-19, exclusivamente para fins gerenciais, decorre um período médio de 60 dias”, afirma a holding em seu informe de resultados. Em outras palavras: alguns sinistros por morte por covid-19 ainda não foram contabilizados.

Este número fez com que a sinistralidade fechasse 2021 em 39,1%, índice 8,5 pontos porcentuais superior ao de 2020. Sem os avisos de covid, a BB Seguridade calcula que o índice teria sido 9,7 p.p. menor que o reportado, mas ainda teria crescido 1,8 ponto percentual no ano.

O crescimento seria puxado pelo seguro agrícola, que teve um crescimento nos avisos de sinistro em especial nos meses de junho e julho, com as perdas na safrinha de milho nos Estados do Paraná e do Mato Grosso do Sul, causadas pela estiagem e também pela geada. Este último fenômeno climático também atingiu lavouras de café na região de Minas Gerais.

A holding também registrou um volume maior de sinistros agrícolas em dezembro, decorrentes da seca que atingiu lavouras de soja e milho na Região Sul, e que foi causada pelo La Niña.

Receita

A receita de corretagem da BB Corretora, empresa de venda de seguros da BB Seguridade, teve um acréscimo de 9,7% no quarto trimestre de 2021 em relação ao mesmo período de 2020, para R$ 1,053 bilhão. Ante o terceiro trimestre, o avanço foi de 3,5%.

O desempenho foi puxado pelas vendas maiores de seguros, com destaque para os ramos rural, vida, residencial e empresarial, de acordo com a BB Seguridade. No acumulado de 2021, as receitas cresceram 7,9%, para R$ 3,9 bilhões.

O lucro líquido da corretora foi de R$ 552,8 milhões pelo critério ajustado, alta de 7,3% em um ano, mas retração de 4,5% em um trimestre. O aumento da taxa Selic e o saldo médio de ativos rentáveis impulsionaram o resultado financeiro da corretora, que somou R$ 53,8 milhões, e ajudou a incrementar o lucro trimestral.

No ano de 2021, a BB Corretora teve lucro líquido ajustado de R$ 2,1 bilhões, avanço de 8,3% no comparativo com 2020.

Dividendos

Diante dos resultados do último trimestre, a BB Seguridade espera elevar a proporção de seus lucros que distribui aos acionistas neste ano. Em 2021, a holding distribuiu aos acionistas 73% de seu lucro anual. “A tendência é de que o payout seja maior neste ano”, disse o diretor financeiro e de relações com investidores da holding, Rafael Sperendio. “Tivemos que fazer um aporte na Brasilprev no primeiro semestre, mas este não é o cenário para 2022.”

Digital

A BB Seguridade teve alta de 24% nas vendas em canais digitais no ano de 2021, ante os resultados de 2020. O digital fechou o ano passado com 12,8% do total de vendas da empresa. Até o fim deste ano, a BB Seguridade espera ter 100% dos seus produtos prontos para a venda por qualquer canal, incluindo os digitais. (Fonte: Estadão)

Fonte: Sindicato dos Bancários de Paranaguá

 

Ação da BB Seguridade tem menor patamar em três anos

Publicado em: 19/08/2021


A BB Seguridade (BBSE3) viveu uma tempestade perfeita no primeiro semestre. É assim que o Bank of America define os primeiros seis meses do braço de seguros do Banco do Brasil.

E não é para menos: a Covid atingiu o seu pico de internações e mortes, o que elevou a sinistralidade. Não bastasse isso, a inflação também prejudicou a BrasilSeg, seu segmento de previdência. Juntos, os eventos provocaram uma perda de R$ 400 milhões (ou 20%) no lucro.

“De fato, as mortes relacionadas à Covid atingiram o pico no primeiro semestre e drenaram os resultados de subscrição, enquanto o descompasso entre os índices de inflação levou a empresa a registrar as piores perdas financeiras desde seu IPO”, aponta.

Fundo do poço?

De acordo com os cálculos do BofA, o preço das ações caiu 27% no acumulado do ano e está sendo negociado perto do menor valor em três anos.

Para o segundo semestre, no entanto, as perspectivas são mais animadoras, com a pandemia perdendo força.

“Embora esperemos que os sinistros relacionados à Covid permaneçam elevados, eles devem começar a desacelerar à medida que as taxas de vacinação aumentam e, embora a incompatibilidade da inflação ainda possa impactar os resultados no curto prazo, a receita financeira deve ser sustentada por um ambiente de taxas crescentes”, completa.

Neste ano, o banco derrubou a previsão de lucro em 10% a fim de refletir os resultados do segundo trimestre mais fracos do que o esperado.

Já em 2022, as projeções do BofA continuam a mesma: alta de 26% para as receitas, sustentado por:

sólido crescimento dos prêmios na melhora da atividade econômica;
melhores resultados financeiros suportados por uma taxa Selic mais alta;
perda mais normalizada, dadas uma melhoria nas taxas de vacinação

Volta dos dividendos gordos

Pelos cálculos do BofA, a distribuição de dividendos deve se normalizar em 2022, chegando a 80%, contra 70% em 2021, que foi negativamente impactado pela necessidade de capitalizar o negócio de pensões.

O banco tem recomendação de compra para as ações da BB Seguridade, com preço-alvo de R$ 30, potencial de alta de 50% ante o último fechamento.

Reorientação de rota

Diante da segunda onda Covid-19, a seguradora revisou para baixo sua orientação para 2021, com resultados operacionais revisados de entre 8% a 13% para entre 1% a 6% de crescimento.

A revisão implica em um índice de sinistralidade maior, uma vez que os prêmios devem crescer acima das expectativas.

Fonte: Money Times

 

 

BB Seguridade: resultados ruins não afastam dividendos; ação está barata

Publicado em: 06/08/2021


A BB Seguridade (BBSE3) reportou resultados fracos no segundo trimestre, muito em virtude da pandemia da Covid, que elevou a sinistralidade.

No período, a empresa lucrou R$ 753,7 milhões, queda de 23,2% em comparação aos R$ 981,8 milhões apresentados no mesmo período do ano passado, bem abaixo do consenso da Bloomberg.

Entre os patinhos feios do período está a Brasilprev, ligado à previdência: a subsidiária teve redução de R$ 171 milhões no lucro, decorrente do resultado financeiro negativo, motivado pelo diferencial de índices de inflação.

Os prêmios emitidos na BrasilSeg foram de R$ 3,150 bilhões, queda de 22,2% e com alta de 36% na margem.

“A piora já era esperada em função do aumento da sinistralidade com a segunda onda da pandemia de Covid”, aponta a Genial em relatório enviado a clientes.

Outra linha que também decepcionou foi a operação de seguros, com redução de 50% no trimestre e 55% menor que o mesmo período de 2020, atingindo R$ 235 milhões, impulsionada por maiores sinistros de seguro de vida impactados pela pandemia Covid-19.

“A BB Seguridade reportou um resultado abaixo do esperado pelo mercado no trimestre, justificado por um grande prejuízo financeiro, além do forte aumento no número de sinistralidade que cresceu bastante no segmento de seguro”, afirma o analista Luis Sales, da Guide Investimentos.

Por outro lado, a BB Corretora apresentou números mais fortes, tanto operacional quanto resultados financeiros, levando a um sólido aumento na linha de base.

O lucro do segmento cresceu 15% no ano e 3,4% no trimestre, impulsionado pelo bom desempenho comercial nos segmentos rural e vida.

Reorientação de rota

Diante da segunda onda Covid-19, a seguradora revisou para baixo sua orientação para 2021, com resultados operacionais revisados de entre 8% a 13% para entre 1% a 6% de crescimento.

A revisão implica em um índice de sinistralidade maior, uma vez que os prêmios devem crescer acima das expectativas.

Apesar dos pesares…

Mesmo com o resultado ruim do período, os analistas, de forma geral, continuam otimistas como a BB Seguridade.

Segundo a XP Investimentos, as ações estão subvalorizadas e com um rendimento de dividendos atraente.

Na visão do Safra, os números são passageiros. O banco cita a queda das mortes da Covid e uma desaceleração da alta do IGP-M nos próximos meses para sustentar o otimismo. Além disso, o aumento da taxa Selic deve contribuir para a recuperação do resultado financeiro da BB Seguridade, diz.

“Portanto, embora possamos ter um risco de queda para nossos números após incorporar os resultados fracos do primeiro trimestre e novo guidance da empresa, ainda vemos as negociações da BBSE com avaliação atraente (a 9,1x o preço sobre o lucro (P/L) ante 10,6x da Porto Seguro e 9,5x da Caixa Seguridade)”, completa.

Fonte: Money Times

 

Presidente e vice-presidente do conselho da BB Seguridade renunciam cargos

Publicado em: 15/07/2021


A BB Seguridade comunicou as renúncias do presidente e do vice-presidente do conselho de administração, Carlos Motta e Mauro Ribeiro Neto, respectivamente.

Em nota ao mercado, a seguradora informou que o acionista controlador indicou Marcelo Cavalcante de Oliveira Lima para assumir o cargo na presidência da companhia, enquanto Ana Paula Teixeira de Sousa será a nova vice-presidente.

Formado em engenharia eletrônica, Lima ocupa atualmente o posto de vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios e Tecnologia do Banco do Brasil.

Já Ana, que é graduada em ciências contábeis, atua como vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Riscos do banco estatal.

Os novos integrantes vão completar os mandatos de 2021 a 2023.

Fonte: Trademap

BB Seguridade: troca de CEO é ruim, mas não surpreende

Publicado em: 01/07/2021


Dando continuidade a reestruturação promovida pelo novo CEO do Banco do Brasil (BBSA3), Fausto Ribeiro, Marcio Hamilton Ferreira renunciou ao cargo de CEO da BB Seguridade (BBSE3). Em substituição a Marcio, o BB indicou Ulisses Christian Assis, atual Diretor Comercial e de Marketing da Brasilprev. Ulisses é funcionário de carreira no BB estando a 21 anos na companhia.

Assis é funcionário de carreira do Banco do Brasil há 21 anos. Nesse período, foi membro da Diretoria Executiva, exerceu o cargo de gerente geral da Unidade Estratégica de Negócios Pessoa Física, MPE e Agro, atuou como superintendente estadual de Santa Catarina e gerente executivo na Diretoria de Distribuição no Distrito Federal do Banco do Brasil. A indicação de Assis, contudo, ainda será submetida à análise do Comitê de Elegibilidade e à eleição do Conselho de Administração da empresa.

“Não é bom, mas era esperado. A troca do presidente da BB Seg tira continuidade, mas por ser esperado, o impacto no preço da ação deverá ser baixo. A nossa perspectiva para a companhia permanece positiva em função da tendência de gradual melhora operacional e alta dos juros, que deve beneficiar seu resultado financeiro”, afirmou a Genial Investimentos em rápido relatório enviado a clientes nesta quarta-feira (30).

Segundo o fato relevante da BB Seguridade, Marcio Hamilton Ferreira deixou o comando da seguradora na 5ª feira (1º.jul.2021) e vai exercer “novas funções no conglomerado Banco do Brasil”. O novo posto, no entanto, não foi informado.

Fonte: Money Times

BB Seguridade fará aumento de capital de R$ 600 mi na Brasilprev por alta da inflação

Publicado em: 24/06/2021


A BB Seguridade informou nesta terça-feira que seu conselho de administração aprovou um reforço de capital de até 600 milhões de reais na Brasilprev, que concentra os negócios de previdência complementar aberta.

“Considerando a manutenção da participação acionária de 74,995%, caberá à BB Seguros, subsidiária integral da BB Seguridade que detém o investimento direto na Brasilprev, subscrever e integralizar um valor de até 449,97 milhões do referido aumento”, afirma a BB Seguridade no fato relevante.

A empresa explicou que, embora não prevendo insuficiência de capital, por prudência os sócios BB Seguros e Principal Financial Group optaram pelo reforço, “em virtude da volatilidade do cenário macroeconômico e do aumento do IGP-M, que acumula alta de 14,4% no ano”.

Por isso, o conselho aprovou a distribuição de 1,04 bilhão de reais aos acionistas em dividendos, que serão pagos em data a ser anunciada após a divulgação dos resultados do segundo trimestre, prevista para 2 de agosto.

Fonte: IstoÉ Dinheiro