BB torna-se primeiro banco a oferecer iniciação de pagamentos com Pix

Publicado em: 07/04/2022

Em breve, os clientes do Banco do Brasil (BB) (BBAS3) que comprarem um produto ou serviço poderão iniciar o pagamento no site ou no aplicativo da empresa privada e concluí-lo na conta corrente.

A instituição financeira tornou-se o primeiro banco no país habilitado para oferecer o iniciador de transação de pagamentos (ITP) a seus clientes. Inicialmente, a novidade estará disponível para transferências via Pix.

Até agora, o consumidor que compra bens e serviços em sites precisa emitir boleto bancário, digitar os dados do cartão de crédito ou copiar o código do Pix e colá-lo no aplicativo do banco.

Com o ITP, o processo será mais simples. O novo recurso permite que o cliente comece o pagamento no site ou aplicativo da empresa vendedora do produto ou do serviço.

Em seguida, será diretamente encaminhado ao ambiente digital do banco, sem a necessidade de fechar o site do comércio e abrir o aplicativo do banco, concluindo o pagamento após sua identificação e seu consentimento.

De acordo com o Banco do Brasil, o Pix foi escolhido para ser o primeiro meio de pagamento integrado ao ITP por causa da alta adesão.

Atualmente, o sistema de pagamentos instantâneo, que funciona 24 horas, concentra 30% do total de transações bancárias no Brasil, ultrapassando as transações via DOC, TED e boleto bancário.

Para as empresas, o ITP traz ganhos de eficiência e reduz custos com a administração de serviços de pagamento. Para o cliente, o novo sistema torna mais rápido o processo de pagamento e reduz as desistências.

Em breve, o Banco do Brasil começará a oferecer o serviço às empresas. A tecnologia está sendo testada em forma de projeto-piloto.

A adesão do Pix à tecnologia de iniciação de pagamentos foi possível após o início da terceira fase do open banking, em 29 de outubro.

O compartilhamento de informações sobre o Pix abre caminho para que as transferências, no futuro, sejam feitas fora dos aplicativos das instituições financeiras.

Segundo o BB, o iniciador de transação de pagamentos representa uma tecnologia segura porque todo o processo é supervisionado pelo Banco Central.

Somente instituições homologadas pela autarquia podem operar a tecnologia. Os pagamentos são concluídos no banco onde o cliente tem conta. Outras possibilidades de utilização do ITP estão em estudo.

De acordo com o Banco do Brasil, em breve será possível usar o serviço para contratar um serviço, pagar uma obrigação ou mesmo pôr dinheiro na conta.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil lança solução de crédito para preservação ambiental no campo

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O Banco do Brasil anunciou nesta quinta-feira (7) a emissão de sua primeira Cédula de Produto Rural voltada à preservação, solução financeira que oferece ao produtor crédito e recursos para apoiar e fomentar o cuidado que ele dedica à sustentabilidade no campo. O lançamento teve a participação do presidente da República, Jair Bolsonaro, e dos ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes; da Economia, Paulo Guedes; do Meio Ambiente, Joaquim Leite; e da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.

Criada a partir de metodologia desenvolvida pelo banco e amparada pela Lei 13.986/20 e Decreto nº 10.828/21, essa modalidade de crédito possibilita a monetização da área preservada, tendo como lastro para a emissão do financiamento a vegetação nativa do imóvel rural.

De acordo com o banco, a solução gera recursos adicionais para suportar custos e despesas das atividades produtivas e de conservação, agregando valor à sua atividade e produtos em função da adoção de ações voltadas à preservação do meio ambiente. Os valores financiáveis são estabelecidos por bioma de localização do estabelecimento rural (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal), possibilitando a geração de recursos sobre as áreas de vegetação nativa das propriedades rurais, como reserva legal, áreas de preservação permanente e áreas excedentes de preservação.

“Ao lançar a CPR Preservação, o Banco do Brasil estabelece um marco, cria um parâmetro de repercussão mundial quando se fala em desenvolvimento do agronegócio e preservação do meio ambiente. Disponibilizamos uma solução que reforça nossa parceria com os nossos clientes produtores rurais, a partir de critérios que nos colocam na vanguarda mundial do crédito ambientalmente sustentável. Esse lastro ambiental cria possibilidades para que investidores externos possam aportar recursos em nosso país com o objetivo de apoiar a preservação de nossa fauna e flora”, ressalta o presidente do BB, Fausto Ribeiro.

A primeira operação de BB CPR Preservação foi realizada com o produtor Francisco Malta Cardozo, proprietário da Fazenda Alpes, localizada em Santa Lúcia (SP), empreendimento que se destaca pela preservação das áreas de vegetação nativa, biodiversidade e recursos naturais. A emissão da CPR conta com certificação externa de terceira parte da Global Certification System, a partir de Relatório de Auditoria de Sustentabilidade emitido pela CS Ambiental.

Fonte: Portal Gov.br

BB: Márvio Freitas renuncia ao cargo de diretor de estratégia e organização

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O diretor de estratégia e organização do Banco do Brasil (BBAS3), Márvio Melo Freitas, renunciou ao cargo, com efeitos a partir de 2 de maio. O executivo foi indicado para a posição de diretor vice-presidente do Banco Patagônia, informou o banco por meio de comunicado ao mercado.

Paulo Eduardo da Silva Guimarães foi o nome indicado para substituir Freitas como diretor de estratégia e organização da instituição financeira. A indicação está em processo de aprovação nas instâncias competentes de governância com vistas à eleição pelo conselho de administração, segundo o documento publicado.

Guimarães é formado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas com MBA em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral.

É funcionário do BB há 29 anos, atualmente atuando como diretor de finanças da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi).

Antes disso, exerceu diversos cargos no banco, como gerente executivo de Produtos e Serviços Internacionais de Câmbio e Comércio Exterior, Superintendente Internacional responsável pela Rede de Negócios de Câmbio e Comércio Exterior e Rede Externa.

Atuou ainda como gerente geral BB Londres e gerente executivo de compliance da rede externa e subsidiárias externas.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil lança linha de crédito para caminhoneiros

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O governo federal ampliou nesta 5ª feira (7.abr.2022) a linha de crédito que permite a antecipação de frete para os caminhoneiros autônomos. A possibilidade já havia sido lançada pela Caixa Econômica Federal e agora também está disponível no BB (Banco do Brasil).

Chamada de Antecipa Frete, a linha de crédito do Banco do Brasil foi lançada nesta 5ª feira (7.abr) em evento que contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro (PL); do presidente do BB, Fausto Ribeiro; e dos ministros Paulo Guedes (Economia), Joaquim Leite (Meio Ambiente), Marcelo Sampaio (Infraestrutura), Marcos Montes (Agricultura) e Célio Faria Júnior (Secretaria de Governo). A cerimônia foi realizada na sede do Banco do Brasil, em Brasília.

Segundo o BB, a linha de crédito permite aos caminhoneiros autônomos que são correntistas do banco antecipar fretes por meio do aplicativo do BB. O objetivo é “fortalecer o setor de transportes no país”.

O presidente do BB, Fausto Ribeiro Neto, disse que a nova linha de crédito tem potencial para antecipar quase R$ 8 bilhões por ano em fretes. “O Banco do Brasil tem mais de 2.500 empresas do segmento que são correntistas e têm possibilidade de adesão ao convênio para realização do BB Antecipa Frete, além de possuir mais de 132 mil clientes que são caminhoneiros autônomos”, afirmou.

Ele disse que as empresas devem cadastrar os fretes que serão pagos aos caminhoneiros no sistema do BB. Com isso, os caminhoneiros poderão antecipar o pagamento por meio do aplicativo do banco. Segundo Fausto Ribeiro, o objetivo é liberar os recursos com agilidade e autonomia para os motoristas.

Eis as condições do Antecipa Frete:
• fretes com pagamento programado para os próximos 120 dias;
• taxas de juros a partir de 1,79% ao mês, conforme perfil do cliente;
• necessidade de convênio com a Transportadora/Embarcadora PJ.

Fausto Ribeiro disse que a linha tem a menor taxa do mercado. Na Caixa Econômica Federal, os juros começam em 1,99% ao mês.

Crédito rural

O Banco do Brasil também anunciou nesta 5ª feira (7.abr.2022) a emissão da sua 1º CPR (Cédula de Produto Rural) voltada à preservação. Segundo o BB, é uma modalidade de crédito que permite a monetização da área preservada pelos produtores rurais brasileiros.

Na CPR Preservação, a vegetação nativa do imóvel rural serve de lastro para crédito. Os valores financiáveis serão estabelecidas de acordo com o bioma em que o estabelecimento rural está localizado, como a Amazônia, o Cerrado e a Mata Atlântica.

O presidente do BB, Fausto Ribeiro Neto, disse que é esta “a 1ª vez que um produto financeiro usa como lastros as reservas ambientais, contribuindo para a preservação de nossas florestas, rios e mangues”. Ele disse, então, que a medida gera recursos adicionais para o produtor rural e ainda estimula a preservação ambiental.

Para Fausto Ribeiro, a CPR Preservação ainda pode contribuir com a atração de investimentos externos. “Ao lançar a CPR Preservação, o Banco do Brasil estabelece um marco, cria um parâmetro de repercussão mundial quando se fala em desenvolvimento do agronegócio e preservação do meio ambiente”, afirmou.

Fonte: Poder 360

 

Prefeitura do Recife assina convênio de R$ 100 milhões com o BB

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Com o objetivo de investir, de forma rápida e eficiente, em obras e projetos da área de infraestrutura na cidade do Recife, o prefeito João Campos assinou um convênio para um contrato de empréstimo de R$ 100 milhões com o Banco do Brasil na manhã desta terça-feira (5), em seu gabinete, no edifício-sede da Prefeitura do Recife. Os recursos serão destinados a obras de proteção de encostas e também à Ponte do Monteiro, ao Parque das Graças, requalificação de quiosques da Orla de Boa Viagem, entre outros projetos.

“A gente acabou de assinar um convênio, com o Banco do Brasil, de R$ 100 milhões. Com isso, a gente vai poder acelerar os investimentos na cidade, obras nos quatro cantos do Recife, desde proteção de encostas, assim como obras de escadarias, Parque das Graças, requalificação dos quiosques da Avenida Boa Viagem. Então tem ações em várias áreas da cidade, de modalidades diferentes, e o importante é que a gente consegue ganhar ainda mais ritmo e entregar sempre com qualidade para o recifense”, explicou João Campos.

Da Prefeitura do Recife, além do prefeito, participaram do ato de assinatura do convênio: Maíra Fischer, secretária de Finanças do Recife; Felipe Martins, secretário de Planejamento, Gestão e Transformação Digital do Recife e Antônio Limeira, chefe da Assessoria Especial da PCR. Do Banco do Brasil, estiveram presentes: Bruno Vieira da Cunha, gerente de negócios (Escritório Setor Público PE); Tarcia Freire Cutarelli, gerente de relacionamento (Escritório Setor Público PE) e Luciana Veloso, assistente de Negócios (Escritório Setor Público PE).

Fonte: Diário de Pernambuco

Funcionários cobram explicações do BB sobre trabalho remoto institucional

Publicado em: 01/04/2022

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu com a direção do banco, na tarde da quinta-feira (31), para discutir o modelo de Trabalho Remoto Institucional (TRI) divulgado pelo BB na segunda-feira (28). O encontro foi reivindicado pelo representante dos trabalhadores para elucidar o grande número de dúvidas que chegaram aos sindicatos de todo o Brasil e cobrar o compromisso assumido pelo banco de divulgar o cronograma de implementação e das áreas elegíveis, para o acompanhamento dos sindicatos.

Uma das principais dúvidas geradas foi a partir da publicação sobre Teletrabalho Remoto Institucional é de que trabalhadores só poderão prestar esta modalidade no município da dependência de lotação do funcionário, em município limítrofe ou na mesma região metropolitana “Temos de entender melhor este ponto. Vamos questionar essa limitação, pois muitos funcionários moram em cidades do interior e prestam serviços na capital, muitas vezes se deslocando por 1 hora ou 2 horas para chegar ao trabalho”, explicou coordenador da CEBB, João Fukunaga.

“É importante lembrar que o TRI consiste em uma regulamentação de uma modalidade de trabalho e nela está prevista regras que a lei de teletrabalho não versa, como por exemplo, fornecimento de equipamento e ergonomia. Mas, não podemos confundir com o ACT da Covid Emergencial, que alocou inúmeros trabalhadores em Home Office para preservar vidas, por isso em todo período de pandemia muitos ficaram trabalhando remotamente todos os dias, no caso do Acordo de Teletrabalho Institucional está previsto uma frequência de permanência em casa, não ficando 100% do tempo em casa”, completou.

Luciana Bagno, membro da CEBB, esclarece outro ponto que tem gerado confusão. “Está havendo um forte questionamento por parte dos gerentes sobre o fato deles não constarem como público-alvo ao TRI. Tal medida gerou muito descontentamento nesse segmento, que gerenciou com sucesso suas equipes durante todo o período do Trabalho Remoto Emergencial”.

A CEBB vai reforçar ainda uma reivindicação da Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência, de Funcionários do Banco do Brasil (APABB) para priorização dos pais de crianças com deficiências no teletrabalho.

Pelo modelo de Trabalho Remoto Institucional (TRI) que implementado no banco, os funcionários só poderão trabalhar em home office por dois dias na semana ou o seu equivalente mensal. Cada departamento pode ter, por dia, ausência de, no máximo, 30% dos seus trabalhadores, levando em consideração ausências físicas programadas, como férias, abonos e trabalhadores do grupo de risco que já estejam em home office. As funções gerenciais não entram nesta modalidade de trabalho.

Fonte: Contraf-CUT

 

 

Avessas a estatais, gestoras se rendem a BB e Petrobras diante de descontos nas ações

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As ações de algumas empresas estatais estão entre as mais negociadas e populares da Bolsa brasileira. Por isso, figuram nas carteiras de uma parcela considerável dos investidores – sejam eles individuais, sejam institucionais.

Mas para certos gestores de fundos, dados os riscos de ingerência e governança presentes nas companhias que têm o governo como controlador, investir em estatais é um tabu. Ou era.

Gestoras que tradicionalmente queriam distância das estatais se renderam a ações de empresas como Petrobras e Banco do Brasil nos últimos dois anos. A avaliação é de que as cotações estavam descontadas demais para serem ignoradas.

Com a valorização dos papéis nesse período, parte das posições já começou a ser desfeita – ainda que as ações, na visão dos gestores, não tenham atingido o preço considerado justo.

Um levantamento com dados da Economatica, plataforma de informações financeiras, ajudou a identificar gestoras que não tinham Petrobras ou Banco do Brasil na carteira desde 2017, mas decidiram conceder o benefício da dúvida e montaram posições nestas ações de 2020 para cá.

É o caso da Guepardo, que comprou ações da petroleira pela primeira vez em mais de 20 anos de história. “Para a gente, ter qualquer estatal é uma exceção”, diz Octavio Magalhães, diretor de investimentos da Guepardo. “Para entrar no fundo, tem de estar muito descontada. Em condições normais, não entra, sempre vamos preferir empresas privadas em função do risco”.

Foi exatamente o cenário que a gestora identificou nas ações da petroleira há cerca de dois anos. Com o início da pandemia de coronavírus, a perspectiva de contração da atividade econômica ao redor do mundo levou os preços do petróleo para patamares historicamente baixos. O barril do tipo Brent chegou a ser negociado na faixa dos US$ 20, um nível que rapidamente ficou para trás.

“Ao mesmo tempo, o câmbio explodiu. Sabíamos que o câmbio seria estrutural, e o preço do petróleo, pontual. Foi uma grande oportunidade”, afirma Magalhães.

O baque sobre as cotações da Petrobras foi imenso na época. A Guepardo montou a posição quando as ações eram negociadas por cerca de R$ 20. De lá para cá, elas recuperaram terreno. Chegaram à faixa dos R$ 35 nas últimas semanas, no embalo do movimento oposto do petróleo em 2022 – com a guerra entre Ucrânia e Rússia, segundo maior produtor da commodity do mundo, as cotações chegaram a atingir US$ 130 por barril recentemente.

Não apenas o potencial de valorização atraiu a Guepardo, como também os dividendos da estatal. “Pagamos R$ 20 e recebemos mais de R$ 5 por ação em dividendos em 2021”, diz o executivo.

No auge, entre outubro de 2020 a março de 2021, a posição em Petrobras chegou a representar 17% do patrimônio líquido do fundo. Cerca de 45% dela foi desfeita desde então – mas não porque a empresa tenha atingido seu valor justo, e sim porque outros ativos mais baratos apareceram no caminho, segundo Magalhães.
Dupla de estatais, com margem de segurança “absurda”

Carlos Pessoa, CEO da gestora Vêneto, é outro que sempre evitou investir em estatais. “Nunca me senti confortável, por uma série de motivos. Pelo passado do Brasil, em quase todos os governos a regra do jogo nas estatais muda rápido”, diz. Para ele, só vale a pena entrar quando as ações estão muito baratas e a margem de segurança “é absurda”.

Por isso, nos últimos seis meses os fundos da Vêneto passaram a se posicionar em ações da Petrobras e também do Banco do Brasil. “Chegamos a ver o market cap [capitalização de mercado] do BB abaixo de R$ 80 bilhões, com o banco lucrando R$ 21 bilhões em 2021. Por isso. colocamos o pé”, conta Pessoa.

O gestor conta que, primeiro, ainda em 2020, montou uma posição tática nas duas estatais – cujas ações eram vistas como papéis descontados de empresas que passariam com tranquilidade pelo pior impacto da pandemia. Durou três meses. “Desmontamos e seguimos nosso caminho”, diz.

No primeiro semestre de 2021, no entanto, a Vêneto voltou a comprar os papéis, na sequência justamente de fatos encarados pelo mercado, na época, como interferências do governo na gestão das estatais.

Primeiro, em fevereiro do ano passado, o governo anunciou que substituiria o então presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, pelo general Joaquim Silva e Luna. No mês seguinte, foi a vez de um novo comando ser indicado para o Banco do Brasil. Fausto Ribeiro, que assumiu o cargo, foi o terceiro presidente do BB no governo do presidente Jair Bolsonaro.

As trocas de comando jogaram as ações para baixo, abrindo uma nova oportunidade. “Foi uma dança das cadeiras, com mudança de comando e alteração nos conselhos”, diz Pessoa. “Teve ainda o furo do teto de gastos, que agravou a situação das estatais”.

Uma nova mudança na Petrobras foi anunciada nesta semana – mas desta vez, não gerou o mesmo furor das anteriores. O governo indicou Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), para substituir Silva e Luna. Nessas situações, o receio do mercado é de que haja mudança na política de preços da Petrobras para os combustíveis, que prevê paridade com o praticado no mercado internacional. “Temíamos uma indicação na direção de controle de preços, mas com Adriano Pires não acreditamos nisso”, diz Pessoa. Seu perfil é considerado pró-mercado.

A Vêneto chegou a ter 4% da carteira alocada em Banco do Brasil e 6% em Petrobras. Mas um plano de desinvestimento em estatais já está em curso. A essa altura, a posição somada nas duas empresas já caiu para 6%. “Até o fim de maio, devemos não ter mais nada”, diz o gestor. Dado o retrospecto de volatilidade em eleições passadas, sua visão é de que “não vale o risco” de mantê-las.

Debutando em Banco do Brasil

Para algumas gestoras, ficar longe das estatais não é uma regra gravada em pedra (ou na política de investimentos do fundo) – mas se der para não comprá-las, melhor. “Não temos uma restrição a estatais, mas como todo mundo que faz análise fundamentalista, adotamos um cuidado adicional com elas”, diz Tomás Awad, sócio da gestora 3R Investimentos. “Investimos pouco. Procuramos evitar, pois, no fim, é um político quem manda nessas empresas”.

Na gestora, o foco está em buscar assimetrias entre os preços praticados no mercado e os que os especialistas acreditam que sejam os justos, sejam as empresas privadas ou não. E assimetria é o que não faltou nas ações das estatais mais badaladas nos últimos tempos.

Foi nessa toada que a gestora comprou ações do Banco do Brasil pela primeira vez. “O banco vinha negociando a quatro vezes seu lucro. Valia o risco”, diz Awad.

Já a Petrobras tinha feito parte da carteira da 3R também em outros momentos, e agora a posição se consolidou. “É um ativo com muita liquidez, dá para desmontar facilmente e vender, se for o caso”, explica o gestor. A governança da empresa foi aperfeiçoada como consequência da Operação Lava-Jato, o que dá alguma segurança. Fora isso, com o petróleo cotado nos níveis atuais, a petroleira se torna uma máquina de dividendos. “Os dividendos desse ano são muito polpudos, o que dá um colchão a mais. É uma ação que aguenta bastante desaforo”, afirma.

Por ora, a gestora permanece “quieta” com as ações das estatais. “Não fizemos nada nas últimas semanas, e não temos intenção de fazer por enquanto”, diz Awad. A aposta é de médio prazo, o que permite superar os ruídos do curto prazo. Não há perspectiva de mudança na política de preços até aqui. “Nosso próximo ponto de avaliação é a eleição. Vamos acompanhar e reavaliar”.

Petrobras e BB ainda valem o risco?

Desde que os gestores montaram suas posições em Petrobras e Banco do Brasil, as ações já andaram bastante. Os papéis da petroleira, por exemplo, subiram mais de 15% só neste ano – em 12 meses, a alta se aproxima de 70%. Já os do banco sobem cerca de 25% neste ano. Em 12 meses, a alta é de 24%.

É claro, portanto, que uma boa parte da oportunidade que os fundos encontraram já não existe para quem entrar nos papéis neste momento. Mesmo assim, alguns deles ainda enxergam um caminho à frente.

“A Petrobras ainda está longe do seu preço justo”, diz Magalhães, da Guepardo. Segundo ele, o petróleo está cotado acima do que deveria – mas mesmo que recue, as ações da petroleira ainda poderiam ser consideradas “baratas”.

Em suas projeções, a gestora considera que o preço adequado para o barril de petróleo varia de US$ 55 a US$ 60. “Cada ano a mais que o petróleo fica a US$ 90 é para explodir o preço da Petrobras. Então, se demorar para convergir o preço do barril, a ação ainda poderia subir”, explica Magalhães.

Isso não aconteceu até agora, segundo o gestor, exatamente por conta do “risco estatal” embutido na Petrobras. “Ela precifica a possibilidade de ingerência do próximo presidente, que pode não seguir a paridade internacional, pode quere investir em refinarias, pode fazer um monte de coisa que destrói valor da empresa”, diz.

A decisão sobre manter ou se desfazer da posição que ainda resta das ações também vai ficar para depois de outubro, segundo Magalhães. “Se tiverem outras empresas mais baratas e com menos risco, trocamos. Mas para a gente, com preço atual, a Petrobras não tem risco”.

Fonte: Infomoney

 

BB oferece espaço exclusivo para gestores públicos nas capitais dos 27 Estados

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O Banco do Brasil ampliou o atendimento especializado para todos os municípios brasileiros, com o objetivo de oferecer aos clientes consultoria especializada e suporte ao ente público.

A partir de agora, o BB passa a oferecer aos gestores municipais ambientes exclusivos nos escritórios Setor Público localizados nas capitais dos 27 estados do país.

Os espaços são destinados especialmente para os clientes desse segmento, como diferencial que o BB oferece aos gestores públicos, agregando ainda mais valor ao atendimento especializado e phigital (físico + digital).

COWORKING

As salas do cliente, como os ambientes são chamados, podem ser usadas pelos gestores públicos e seus assessores para realizar reuniões nas capitais. O Setor Público também pode tratar de negócios com o Banco do Brasil nesse ambiente exclusivo.

O espaço pode, inclusive, ser utilizado para coworking (trabalho colaborativo), permitindo ainda mais proximidade e parceria entre os clientes e o BB.

Uma das possibilidades desse tipo de trabalho poderá ser o desenvolvimento, dentro do ambiente do Banco, de soluções pensadas juntamente com o cliente e outros interlocutores, criadas especialmente para atendimento às necessidades do Setor Púbico e para o atendimento a demandas que beneficiem a sociedade.

O município de Fernão, em São Paulo, utilizou o ambiente previamente e aprovou.
“Foi uma experiência muito boa, diferenciada mesmo. É importante para nós, prefeitos, que haja um espaço tão bem pensado para trabalharmos. Nas minhas idas a São Paulo utilizarei o espaço, sempre que for necessário, pois fomos bem recepcionados e à vontade para voltar”, diz José Valentim Fodra, prefeito de Fernão.

Há casos de prefeitos que precisam se deslocar por longas distâncias para chegar até a capital do seu Estado.  Contar com um ambiente seguro e agradável, onde é possível realizar reuniões de trabalho ou fazer uma pausa antes de voltar para a estrada é uma comodidade que aproxima o BB desse público.

ATENDIMENTO ESPECIALIZADO

Para possibilitar a expansão do atendimento especializado a todos os municípios que ocorreu no início deste ano, o BB ampliou de 30 para 41 os escritórios especializados em Setor Público.

Os consultores são preparados para prestar atendimento ágil e resolutivo, assim como a oferta de soluções específicas para a realidade dos entes públicos, apoiando a gestão eficiente de recursos e a realização de políticas públicas.

Fonte: Banco do Brasil

 

Banco do Brasil reconhece competências profissionais de técnicos agrícolas

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O Banco do Brasil publicou, no Diário Oficial da União, aviso com a informação da alteração do Edital de Credenciamento nº 2019/03356(7421), que agora prevê a possibilidade de também participação empresas, inclusive individuais, que possuam profissionais técnicos agrícolas registrados no CFTA (Conselho Federal dos Técnicos Agrícolas) para a prestação de serviços técnicos de fiscalização e vistoria em empreendimentos rurais, comerciais e de garantias vinculados a financiamentos de crédito rural e comercial, bem como fiscalização de empreendimentos vinculados a programas e projetos com recursos não reembolsáveis.

Anteriormente, o BB permitia o credenciamento apenas de empresas que contassem com profissionais de nível superior, registrados em outros conselhos profissionais. No entanto, a partir dos argumentos jurídicos apresentados pelo CFTA e pela FENATA [Federação Nacional dos Técnicos Agrícolas], o Banco do Brasil acabou incluiu também a possibilidade de participação de empresas que prestem seus serviços mediante o trabalho de técnicos agrícolas, desde que empresa e profissional estejam devidamente registrados e em dia com o CFTA.

Os serviços a serem prestados serão executados conforme prevê o edital:

Rural:

Fiscalização e vistoria de empreendimentos vinculados a análise e/ou concessão de:

*financiamentos de custeio agropecuário;

*financiamentos de investimentos agropecuários;

*financiamentos de comercialização de produtos agropecuários;

*operações de Cédula de Produto Rural (CPR);

*programas e projetos com recursos não reembolsáveis;

*cadastro e limite de crédito (Produtor Rural iniciante na atividade).

Comercial:

Fiscalização e vistoria de empreendimentos vinculados a análise e/ou concessão de:

*financiamentos de custeio industrial;

*financiamentos de investimento comercial;

*financiamentos de investimento industrial;

*operações de arrendamento mercantil;

*programas e projetos com recursos não reembolsáveis.

O presidente do CFTA, Mário Limberger, destacou que há décadas os técnicos agrícolas trabalham com o BB na elaboração de projetos e laudos de crédito rural. Segundo ele, a decisão do Banco do Brasil cria mais oportunidades aos técnicos agrícolas nas atividades de projetos, vistorias e fiscalização dos financiamentos de custeio e investimentos agropecuários.

ARTICULAÇÃO POLÍTICA

É importante salientar que a conquista é fruto do forte trabalho desempenhado pelos Diretores e Assessores do CFTA e da FENATA junto ao Banco do Brasil. Todavia, devemos especialmente destacar a decisiva participação do Senador Wellington Fagundes, do estado de Mato Grosso, e de sua assessoria, cuja contribuição foi fundamental para a rápida resolução da questão pela Diretoria da Instituição e alteração do Edital, que agora, com justiça, passa a permitir a participação das Empresas e Técnicos Agrícolas registrados no CFTA.

Para o Presidente Téc. Agr. Mário Limberger ao manter aberto o dialogo rápido e objetivo com os técnicos agrícolas, que durante décadas já vem trabalhando com o banco na elaboração de projetos e laudos de credito rural, o Banco do Brasil se consolida cada vez mais como o maior agente financiador do agronegócio brasileiro, gerando mais oportunidades aos técnicos agrícolas nas atividades de projetos, vistorias e fiscalização dos financiamentos de custeio e investimentos agropecuários.

Fonte: Agro em Dia

 

BB, Itaú e Santander reforçam parceria com o mundo dos games

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No dia 21 de março, o Banco do Brasil (BB) anunciou o patrocínio à organização de esportes eletrônicos W7M Esports, que reúne equipes profissionais de CS:GO Feminino, Rainbow Six Siege e Fifa. O banco fomenta e incentiva o mundo dos games desde 2018.

Essa ação do BB é o primeiro passo como patrocinador oficial da W7M Esports. A marca do banco será estampada no uniforme das equipes da organização. Segundo Felipe Funari, diretor da W7M Esports, essa parceria é de grande importância, já que a organização está traçando um novo caminho. Além disso, ele também diz ser gratificante anunciar um patrocinador como o Banco do Brasil nessa nova fase.

Além da inserção da marca do BB no uniforme das equipes, a parceria também possibilitará:

  • A personalização do cartão com a identidade visual da W7M para os usuários do banco;
  • Ativação no stand da Brasil Game Show;
  • Interação entre jogadores dos esportes tradicionais e atletas da W7M;
  • Associação do naming rights (será lançada em breve).

O Banco do Brasil já patrocinou o Prêmio eSports Brasil, em 2019. No ano passado, em parceria com a Visa, realizou o lançamento do BB Game Series e promoveu a Stream Battle BB. O banco também criou o Squad BB.

Itaú Unibanco e o mundo dos games

Não é só o Banco do Brasil (BB) que tem investido no mundo dos games. O Itaú Unibanco também está reforçando sua presença no universo.

Neste mês, o Itaú divulgou o lançamento do Player’s Bank, uma nova conta digital criada para o público gamer.

A intenção do banco é disponibilizar o aplicativo, que ainda está em processo de criação, para mais pessoas da comunidade. Isso deverá ocorrer a partir de uma extensa rede de beta testers nos próximos meses, antes que o app esteja disponível para o público geral.

Os usuários do Player’s Bank terão acesso a diversos serviços, incluindo cartão de crédito sem anuidade, atendimento via Discord, rendimento automático e outros.

Ainda neste mês de março, o Itaú também iniciou uma parceria com o site NAVE, que é especializado em equipamentos necessários para gamers. Os usuários do banco poderão adquirir acessórios e máquinas, parcelar as compras e ter acesso a planos especiais.

Além disso, em 2021 o Itáu se uniu à comunidade gamer e criou a plataforma #IssoMudaOGame, que conta com iniciativas para o público interessado em jogos online.

Santander e o mundo dos games

O Santander é mais um dos bancos a investir no mundo dos games. Em 2021, a instituição criou uma linha de consórcio para os players.

O Consórcio Gamer Santander, a partir de R$ 5 mil em crédito, pode ser dividido em até 48 vezes, além de permitir que o usuário compre uma série de equipamentos para jogos, como cadeiras, headset, notebooks, PCs, entre outros.

Ainda no ano passado, o Santander também passou a ser patrocinador oficial da Liga Brasileira de Free Fire (LBFF) e lançou, em parceria com o time de CS:GO, a iniciativa “Tem Santa, tem game”.
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Fonte: Seu Crédito Digital

 

BB é certificado pela Women on Board por diversidade de gênero em Conselho de Administração

Publicado em: 27/03/2022

As integrantes do Conselho de Administração, Iêda Cagni – presidente do CA – Rachel Maia, Debora Nascimento, representaram o Banco do Brasil no recebimento do Certificado WOB – Women on Board que reconhece, valoriza e divulga boas práticas corporativas sobre a presença de mulheres em conselhos de administração ou conselhos consultivos, para demonstrar os benefícios desta diversidade ao mundo empresarial e à sociedade.

A WOB acompanha os benefícios para as companhias oriundos da diversidade em posições de liderança, um ativo estratégico e importante para empresas que pretendem se destacar em eficiência, criatividade e responsabilidade social. Trata-se de uma iniciativa apoiada pela ONU Mulheres Brasil.

“Quando falamos em equidade de gênero, é claro que olhar para a nossa história como sociedade nos mostra lutas, conquistas e avanços. E, se por um lado sabemos que sempre temos muito em que avançar, também é motivo de orgulho, para nós do conglomerado BB, marcarmos a posição de liderança também em indicadores de diversidade, com viés de equidade de gênero, em um momento em que globalmente se debate sobre as questões ASG”, afirmou a presidente do Conselho de Administração do BB.

Cabe destacar que, no dia 8 de março, o BB lançou o movimento “BB pra Elas”, dedicado à mulher brasileira cliente BB ou que venha ser cliente BB. O objetivo é apoiar as mulheres e o empreendedorismo feminino, por meio de soluções financeiras, educação empreendedora, saúde e bem estar, e uma série de condições especiais.

Para o presidente Fausto Ribeiro, tanto o reconhecimento, como o lançamento do movimento reforçam o compromisso do BB em oferecer opções adequadas aos clientes. “O Banco do Brasil, ao se colocar de forma relevante nesse movimento em benefício do empreendedorismo feminino, demonstra que é de fato uma instituição que apoia as mulheres para que continuem a levar adiante sua força e vitalidade em todos os campos da nossa sociedade”, afirmou.

No Banco do Brasil, temos 38 milhões de mulheres como clientes, representando aproximadamente 50% de nossos clientes. Do total do público feminino que tem relacionamento ativo conosco, 55% tem maturidade digital avançada, o que é mais uma demonstração da dedicação das mulheres brasileiras em se capacitar e em se adaptar às transformações de um mundo conectado.

BB Pra Elas

No Banco do Brasil, todos os dias nos relacionamos com mulheres com voz ativa no agronegócio e nas decisões de micro, pequenas e médias empresas. Sabemos do valor e importância das executivas dos grandes conglomerados, da profissional liberal e da gestora pública. A presença feminina na sociedade engrandece todas as frentes de negócios dos quais o BB participa. O BB criou uma plataforma (bb.com.br/bbpraelas) com ações diretas e de parceiros nesses três eixos temáticos. Para cada um dos eixos, existirão benefícios exclusivos pensados especialmente para o público feminino. Para semana de lançamento, serão mais de vinte ofertas, distribuídas nos três eixos, para as Mulheres clientes BB.

Soluções financeiras

O BB disponibilizará R$ 85 bilhões, para mais de 3 milhões de mulheres empreendedoras clientes BB, com taxas promocionais. Será oferecido desconto de até 57%, na taxa de administração dos grupos de consórcio de bens móveis e imóveis. Para bens móveis, a empreendedora cliente BB poderá adquirir motos e veículos. Os consórcios de demais bens poderão ser utilizados para comprar de tudo o que a empreendedora precisar (batedeiras, máquinas de costura, lavatórios, celulares, notebooks, eletros, eletrônicos, etc). Em linhas de crédito agro são mais de R$ 90 bilhões em limites disponíveis.

Educação empreendedora

Haverá mais de 1,3 mil cursos profissionalizantes para mulheres (EduK), três meses de treinamento grátis, para todas as mulheres clientes que se cadastrarem na semana de lançamento da plataforma BB pra Elas.

Saúde e bem estar

Para todas que se cadastrarem na plataforma, terão ofertas gratuitas, de 30 dias de consultas médicas online e orientações sobre saúde da mulher cliente BB e para sua família.

Esse é um dos nossos 10 compromissos pela sustentabilidade. No Brasil, temos pessoas de várias etnias, gostos, preferências, e essa pluralidade é um dos traços mais característicos de nossa sociedade. Mas as lideranças de boa parte das empresas ainda não refletem essa rica diversidade. Especialmente sobre o debate de gênero, nosso objetivo é trabalhar para que os cargos de chefia do BB possam ser ocupados por pessoas que refletem e representam melhor a realidade social do Brasil. Por isso, nossa meta é atingir um índice de pelo menos um terço de mulheres em cargos de liderança até 2025. E o trabalho de formação desses futuros líderes começa agora. Esse é o nosso compromisso com a sustentabilidade.

Fonte: Banco do Brasil

 

BB é condenado por expor gerente em divulgação de ranking de desempenho na BA

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Um gerente do Banco do Brasil, que atuou em diversas agências do Centro-Norte da Bahia, venceu uma ação trabalhista contra a entidade e será indenizado por danos morais, no valor de R$ 5 mil. Isso porque, o trabalhador teve seu nome divulgado em um ranking de desempenho da empresa.

A decisão foi da 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-5) e reformou a sentença de 1ª Grau, decidida em favor do banco. Segundo os desembargadores, o trabalhador era exposto a situações abusivas e vexatórias e comprovou o assédio moral sofrido através dos documentos apresentados. Não cabe mais recurso da decisão.

No processo, o autor alegou que o banco possuía vários rankings para medir e comparar a atuação dos gerentes e suas agências através de programas de computador.

“Também havia cobranças por grupos de WhatsApp, com envio de mensagens ao longo do dia sobre as metas de vendas impostas aos gerentes e quanto cada um estava vendendo”, disse o empregado.

O Banco do Brasil respondeu que apenas cobrava metas de seus funcionários e divulgava ranking de vendas, o que faz parte do seu poder diretivo.

De acordo com a desembargadora Léa Nunes, mesmo que o empregador possa estabelecer metas, estas devem ter o seu cumprimento estimulado de maneira positiva, e não através de exposição pública que evidencia a improdutividade do trabalhador.

“O respeito deve pautar a relação empregatícia, cabendo ao empregador orientá-los, fiscalizá-los e zelar pela manutenção de um ambiente de trabalho saudável e cordial, o que, contudo, não ocorreu nessa situação”, destacou a desembargadora.

A desembargadora Léa Nunes também destacou que a divulgação interna do ranking individual dos empregados contraria determinações das cláusulas estabelecidas pelo sindicato profissional nas negociações coletivas.

Ainda de acordo com a decisão, “o Banco não negou as informações contidas nos documentos juntados no processo que demonstraram a existência dos referidos rankings”.

Fonte: G1

 

Araçatuba recebe Circuito de Negócios Agro do Banco do Brasil

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Nos dias 7 e 8 de abril Araçatuba vai receber o Circuito de Negócios Agro 2022, uma iniciativa do Banco do Brasil com parceria e apoio da prefeitura da cidade. O evento é itinerante e percorrerá, até o fim do ano, mais de 60 mil quilômetros, com carretas que são agências móveis e farão paradas em centenas de cidades do país.

O objetivo da iniciativa é levar bons negócios para os produtores rurais, movimentar a economia de Araçatuba, também realizar palestras para dar conhecimento técnico e boas práticas no campo. O Circuito prevê a divulgação de produtos, serviços e inovações tecnológicas ao setor, além de levar assessoria aos produtores rurais.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Agroindustrial e de Governo, Arnaldo Vieira Filho (Dindo), no vento os produtores rurais podem encontrar um espaço com vários produtos do setor e oportunidades de linhas de crédito, além de promover a congregação dos vários elos do setor produtivo.

Fonte: Band UOL

BB cria programa de inovação Lentes e vai usar blockchain em experimentos

Publicado em: 18/03/2022

O Banco do Brasil acaba de criar o “Lentes BB”, novo programa de experimentação e inovação aberta para tecnologias digitais emergentes em novos modelos de negócios. O primeiro laboratório do banco nesse programa será voltado a blockchain. Essa tecnologia permite a duas ou mais pessoas, empresas ou computadores (que podem ou não se conhecer) trocar valores em ambientes digitais – em uma transação monetária, de informação ou outra troca de ativos – sem intermediários.

A estratégia vai permitir ao banco público aumentar o uso do blockchain e acelerar a digitalização, segundo Rodrigo Mulinari, diretor de tecnologia do BB. Outros temas estão na fila, como 5G, agronegócios, internet das coisas e inteligência artificial. A escolha do blockchain para iniciar o projeto do BB foi feita pela popularização da tecnologia. A ideia é identificar e validar oportunidades que possam se beneficiar dessa tecnologia.

O “Lentes BB” será executado por meio de laboratórios – físicos ou virtuais – com a intenção de juntar empreendedorismo, capacitação e tecnologia. A ideia do banco público é ter apoio de parceiros, que podem ser startups, universidades e outras corporações, desde que especialistas nos temas e tecnologias abordadas.

No caso do blockchain, a implementação será feita em parceria com a startup GoLedger, especializada em desenvolver sistemas desse tipo privados, sob demanda. A tecnologia usada pela empresa possibilita transações financeiras descentralizadas conhecidas como DeFi.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 11/03/22, às 15h54.

Fonte: Estadão

Banco do Brasil apresenta a implementação do Trabalho Remoto Institucional

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A direção do Banco do Brasil apresentou para a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (17), a proposta de Trabalho Remoto Institucional (TRI) que será implementada ainda no mês de março.

Os funcionários só poderão trabalhar em home office por dois dias na semana. Para cada departamento ficará estabelecido, no máximo, 30% de ausências físicas programadas da dotação da dependência, incluindo-se férias, abonos e trabalhadores do grupo de risco que já estejam em home office. As ausências não programadas, como por exemplo ausências médicas, não estarão contempladas nesse cálculo.

“Embora haja esse percentual de ausências programadas, será possível colocar um percentual maior de bancários em home office, da ordem de 60 a 80%, desde que as diretorias e unidades façam opção pelo rodízio de funcionários que estariam semanalmente em teletrabalho nos seus departamentos”, avalia Getúlio Maciel, representante da Federação dos Bancários no Estado de São Paulo (Fetec-SP) na CEBB.

Inicialmente, esse projeto contemplava poucos locais de trabalho em departamentos. Porém, o modelo avançou para todas as áreas, como diretorias e unidades. Para tanto, será preciso respeitar os critérios já acordados anteriormente no acordo específico de teletrabalho do BB, aprovado pelos funcionários no final de 2020, como a voluntariedade e mútuo acordo entre o banco e o funcionário; elegibilidade do processo de trabalho para o teletrabalho e elegibilidade do funcionário para esse tipo de trabalho.

O coordenador da CEBB, João Fukunaga, lembrou que o teletrabalho institucional é a possibilidade de trabalhar um período, em modelo híbrido, de casa. “A proposta do banco não contempla o que desejamos, que seria uma abrangência maior das pessoas em home office; mas com o acompanhamento e a devida avaliação periódica pela empresa e representantes dos trabalhadores, poderemos conseguir mais avanços, e nesse momento, o teletrabalho virá ao encontro de muitos trabalhadores. Neste momento, depois de um ano e meio, temos de consolidar a implementação, ela não é perfeita mas queremos e podemos avançar muito e conseguir a melhor forma de termos um teletrabalho justo e coerente”, avaliou.

Os representantes dos funcionários cobraram ainda atenção e melhor avaliação em relação aos trabalhadores dos Escritórios Digitais e das Centrais de Relacionamento do Banco do Brasil (CRBB), que podem não ser contemplados nesse momento. “São colegas que fazem atendimento presencial externo, e conseguiriam fazer o trabalho remotamente. Nas CRBBs, os problemas vão além, já que muitos desses locais de trabalho aparentam insalubridade e precisam de melhorias. Portanto, é importante contemplar esses colegas nesse novo tipo de trabalho”, completou Fukunaga.

Conheça os principais prontos da proposta:

  • Autoriza o início do uso do Trabalho Remoto Institucional – TRI, mantendo as premissas do ACT Teletrabalho 2021-2023: Elegibilidade dos processos, Elegibilidade do funcionário e Mútuo Acordo.
  • Estabelece o percentual diário de ausências físicas dos funcionários (incluindo TRI) em no máximo 30% da dotação da unidade.
  • Estabelece a frequência de trabalho remoto em até dois dias na semana ou equivalente mensal caracterizando o trabalho remoto híbrido.
  • Excepcionalmente, para unidades onde as mudanças físicas em função de estratégias adotadas anteriormente impeçam a adoção do TRI na frequência e percentuais acordados com as áreas gestoras, essas condições poderão ser flexibilizadas temporariamente.

Fonte: Contraf-CUT

No BB, investidoras tiveram rentabilidade acima da média em 2021

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No Banco do Brasil, em 2021, as carteiras de investimentos das clientes mulheres apresentaram rentabilidade média 9% superior à média geral, segundo dados internos. Os números estão em linha com o estudo “Women and Investing Study”, apresentado recentemente pelo grupo de investimentos americano Fidelity, que constatou que a carteira das mulheres teve um retorno cerca de 0,4% ao ano superior ao dos homens, na média. No BB, os dados referem-se aos clientes investidores dos segmentos Varejo e Alta Renda, sem considerar poupadores.

Segundo Asclepius Soares, head de Captação e Investimentos do BB, as mulheres costumam ter perfil menos arrojado do que os homens e suas carteiras podem ter sido beneficiadas pela elevação da taxa básica de juros observada no segundo semestre de 2021. Porém, complementa, “mulheres costumam ter retornos melhores no longo prazo, pois não giram tanto suas posições em carteira, mantendo-se mais aderentes ao seu planejamento financeiro, o que também diminui a realização de perdas em momentos de maior volatilidade, como o que estamos vivendo”.

Também ganha destaque o crescimento do número de mulheres investindo na bolsa. A participação de mulheres clientes do BB investindo na bolsa cresceu quase 17% no último ano, enquanto entre os homens o aumento foi de 8%, mostrando uma tendência delas em buscar investimentos com um pouco mais de risco, especialmente entre aquelas que possuem maior grau de instrução. Mais de 80% das mulheres que investem em renda variável têm ensino superior ou mais.

Na análise de gênero, a base de investidores do Banco é balanceada: 47% de mulheres e 53% de homens, segundo os últimos dados, de fevereiro. O número de investidores como um todo vem aumentando, mas o crescimento de mulheres foi 48% superior ao de homens nos últimos 12 meses.

Segundo Neudson Peres, diretor de Clientes do BB, “as mulheres estão cada vez mais assumindo a gestão da sua vida financeira, com interesse crescente pelo mundo dos investimentos. Elas também costumam buscar informação e é importante para elas entender em que e por qual razão estão investindo. No BB, apoiá-las nessa jornada como investidoras é uma premissa, tanto por meio de nossa assessoria pessoal quanto pelas nossas soluções digitais”.

Fonte: Banco do Brasil

Prefeitos querem acabar com Fundeb apenas no Banco do Brasil e Caixa

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A FNP (Frente Nacional de Prefeitos) ampliou os esforços para tentar derrubar o veto da lei que altera o Fundeb (fundo de financiamento da educação) e que proíbe a gestão da folha de pagamento aos profissionais da educação básica em contas que não sejam do Banco do Brasil ou da Caixa.

Segundo a entidade, prefeitos estão pressionando parlamentares, alegando que a movimentação dos salários em bancos privados, públicos estaduais e cooperativas de crédito levou cerca de R$ 11 bilhões para os cofres de estados e municípios nos últimos cinco anos.

Outra questão que preocupa, segundo os líderes municipais, é que muitas cidades não possuem agências do BB ou da Caixa, obrigando os profissionais a se deslocar para outro município para movimentar seus salários.

No projeto de lei, havia a previsão de instituir uma conta específica do Fundeb para processamento de folha de pagamento dos profissionais em outras instituições financeiras, além de atribuir a essas instituições a responsabilidade de disponibilizar permanentemente os extratos bancários. Ao vetar, o presidente Bolsonaro justificou que a iniciativa seria insuficiente como mecanismo de controle e transparência dos recursos do fundo.

De acordo com estudo da CNM (Confederação Nacional de Municípios) divulgado em outubro do ano passado, o veto representa impacto negativo para 1.471 cidades que têm contratos vigentes com outros bancos e terão de arcar com multas por quebra de contrato.

Fonte: Amazonas Atual

Estatais abandonam função social e lucram alto com a crise econômica

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O ano de 2021 foi de lucros recordes para grandes empresas estatais brasileiras. Das cinco grandes companhias controladas pelo governo – Petrobras, Eletrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDES –, pelo menos três delas – Petrobras, Banco do Brasil e BNDES – tiveram o melhor resultado contábil de sua história no ano passado.

Só a Petrobras lucrou mais de R$ 106 bilhões, 1.400% a mais do que em 2020. O ganho foi motivado principalmente pela alta do petróleo no mercado internacional e pelo repasse disso no preço dos combustíveis vendidos no Brasil.

O comportamento da empresa, contudo, teve efeitos colaterais para a economia brasileira: elevou o preço da gasolina em 46% durante 2021 e contribuiu para que a inflação fechasse o ano passado em mais de 10%, algo que não ocorria desde 2015.

Na quinta-feira (10), a Petrobras anunciou um novo reajuste nos preços dos combustíveis – o maior em mais de um ano. A notícia criou filas em postos, gerou reclamações de caminhoneiros e levantou uma questão: vale a pena ter uma estatal tão lucrativa e, ao mesmo tempo, pagar uma gasolina tão cara?

Para economistas ouvidos pelo Brasil de Fato, a resposta é não.

“O lucro está aumentando em cima da população”, afirmou Eric Gil Dantas, do Observatório Social da Petrobras (OSP). “Quando falamos de combustível, não estamos falando só de um cara que tem uma Land Rover. Estamos falando de trabalhadores que estarão impossibilitados de exercer suas funções, como motoristas de aplicativos, e de uma série de outros efeitos indiretos”, detalha.

Função social das estatais

Para Dantas e outros economistas, por ser uma empresa estatal, a Petrobras também deve cumprir uma função social. No caso específico dela, a companhia precisa trabalhar para que brasileiros tenham garantido o abastecimento de derivados de petróleo em momentos de crise, como o criado pela guerra entre Rússia e Ucrânia.

Isso, porém, não tem sido feito. Desde 2016, quando adotou uma nova política de preços em prol da lucratividade, a empresa reduziu investimentos em refinarias e vendeu plantas de produção de combustível. Isso aumentou a dependência do país em relação à importação de gasolina e diesel, o deixando mais vulnerável. O custo dessa vulnerabilidade ficou evidente com a guerra e a disparada do petróleo.

“Uma empresa estatal tem uma dupla natureza. Como empresa, ela deve gerar lucro, mas também tem que participar do processo de soberania nacional”, destaca William Nozaki, professor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp). “No caso da Petrobras, há um desequilíbrio entre esses dois pratos da balança”, complementa.

Segundo Nozaki, aliás, não foi só a Petrobras que reduziu esforços para cumprimento de sua função social. Outras estatais também o fizeram, mesmo enquanto obtinham lucros recordes durante o ano passado.

Banco do Brasil

O Banco do Brasil (BB) obteve um lucro recorde de R$ 21 bilhões durante 2021. O resultado tão expressivo é quase tão bom quanto o do Itaú e do Bradesco, que lucraram R$ 26 bilhões cada um e também tiveram o melhor ano de suas histórias.

Segundo Simone Deos, professora do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), esse alto lucro do setor bancário está ligado, entre outras coisas, ao aumento da taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic.

Buscando conter a inflação, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa de 2% ao ano para 9,75% ao ano em 2021. Isso fez com que os juros dos empréstimos concedidos pelas instituições financeiras aumentassem e, consequentemente, crescesse o lucro delas.

Deos disse que esse movimento de repasse do custo do crédito é corriqueiro no setor bancário brasileiro. O Banco do Brasil, no entanto, é um banco estatal, tendo mais de 50% de suas ações sob controle da União. Para a professora, ele deveria agir diferentemente, já que não é benéfico à economia brasileira que o BB se comporte como o Itaú.

“O BB é uma instituição com maioria do seu capital na mão do Estado”, explicou. “Não faz sentido que ela opere contra a própria economia nacional para obter lucros extraordinários”, defendeu.

De acordo com a pesquisa de juros realizada mensalmente pelo Procon-SP, o BB cobrava, em janeiro de 2021, juros de 5,73% ao mês – mais de 95% ao ano – em seus empréstimos pessoais. Em dezembro, já cobrava 5,97% ao mês – mais de 100% ao ano.

Também em dezembro de 2021, o banco Safra, de capital privado, cobrava juros de 5,9% em seus empréstimos pessoais. Ou seja, menor do que os cobrados pelo BB.

BNDES e Caixa

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também teve lucro recorde no ano passado. Foram R$ 34,1 bilhões – 65% a mais que do no ano anterior.

Já a Caixa Econômica Federal lucrou R$ 17,3 bilhões, o que não chega a ser o melhor resultado financeiro do banco. Levando em conta os anos de 2019 a 2021, porém, a Caixa teve o maior lucro acumulado em três anos de sua história: R$ 51 bilhões.

Esse período coincide com o início do governo de Jair Bolsonaro (PL). Sob nova gestão, o banco deixou de operar o programa Minha Casa Minha Vida, encerrado em janeiro de 2021 e que concedia financiamentos subsidiados para compra de casas populares.

Também no governo Bolsonaro, o BNDES deixou de conceder empréstimos subsidiados a empresas com o objetivo de fomentar o crescimento do país. Esse comportamento aumentou sua lucratividade.

Segundo o professor Nozaki, o movimento dos dois bancos indica que eles reduziram seu papel como agente de política pública, dando espaço para visões estritamente empresariais.

Projeto de governo

Nozaki, aliás, afirmou que essa redução da função social de empresas estatais e públicas durante a gestão Bolsonaro é uma política de governo. Alinhado a visões liberais sobre economia, o governo Bolsonaro tem comemorado o lucro de estatais como se fossem a principal medida de avaliação da administração delas. E não são.

O economista Luiz Gonzaga Beluzzo diz que essa é uma visão monetária e limitada para tratar de estatais.

Ele admite que, por serem empresas, faz sentido que companhias do Estado tenham lucro. Lembrou, inclusive, que esse lucro é essencial para que elas tenham recursos para investimentos.

Acontece que, para Beluzzo, o principal objetivo de uma estatal é fomentar o crescimento da economia nacional. Isso aconteceu no Brasil de forma exitosa principalmente de 1930 a 1980, afirma ele. Hoje, esse papel está praticamente esquecido.

Beluzzo ressaltou, entretanto, que a visão limitada sobre o papel das estatais é conveniente para um dos objetivos deste governo: vendê-las.

“O que temos é uma tentativa de preparar essas empresas para serem privatizadas”, disse. “Na Petrobras, essa fúria na busca de apresentar lucros e pagar dividendos tem a ver com a atração de investidores privados, assim como [ocorre na] Eletrobras.”

Eletrobras

No caso da Eletrobras, o processo de privatização está em curso. Uma lei autorizando a venda do controle acionário da empresa já foi sancionada por Bolsonaro. O Tribunal de Contas da União (TCU) e a assembleia de acionistas da estatal já aprovaram a venda.

A Eletrobras ainda não anunciou o resultado consolidado do ano passado. Até setembro, contudo, todos os resultados trimestrais da empresa apontavam um crescimento expressivo do seu lucro líquido ante ao resultado de 2020.

No segundo trimestre de 2021, por exemplo, a Eletrobras teve lucro 601% maior do que no mesmo período do ano anterior. No terceiro trimestre de 2021 contra o de 2020, a alta foi de 69%.

Em um ano de escassez hídrica, a conta de luz aumentou mais de 21% durante 2021, segundo o Instituto Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE). Considerada um insumo universal, assim como combustível, a eletricidade também teve grande peso na inflação do ano.

Estatais respondem

A Petrobras informou que, em 2021, a companhia repassou à sociedade brasileira cerca de R$ 230 bilhões em dividendos para a União e tributos aos governos federal, estaduais e municipais. “Quanto mais recursos a companhia gera, mais devolve a sociedade”, declarou.

A empresa, contudo, não se pronunciou sobre sua política de preços nem sobre questionamentos sobre o cumprimento de sua função social.

Após o reajuste da gasolina e do diesel anunciados na semana passada, o próprio presidente Bolsonaro, que escolhe o presidente da estatal, criticou a Petrobras. “A Petrobras demonstra que não tem qualquer sensibilidade com a população. É Petrobras Futebol Clube, o resto que se exploda”, disse.

O Banco do Brasil informou que, apesar de ter o governo como seu acionista majoritário, é um “banco de mercado” e “opera em um segmento altamente competitivo em pé de igualdade com instituições privadas”.

Segundo o banco, seus lucros são revertidos à União em forma de dividendos ou outras remunerações. Em 2021, tudo isso somou R$ 3,9 bilhões. Além desse valor, o banco recolheu R$ 12,7 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais.

Sobre o aumento da taxa de juros cobrada pelo banco em 2021, o BB disse ser “competitivo” e ressaltou que contribui para o “crescimento da economia do Brasil e melhora da qualidade de vida dos brasileiros”.

O BNDES informou que, do seu lucro de R$ 34 bilhões, já repassou R$ 8,7 bilhões à União. Além disso, transferiu outros R$ 4,9 bilhões em dividendos relativos ao exercício de 2020, R$ 63 bilhões em liquidações antecipadas de obrigações, R$ 12,8 bilhões em pagamentos ordinários e mais R$ 10,5 bilhões em tributos.

O banco ressaltou que eliminou a política de concessão de créditos subsidiados a grandes empresas, pois isso resultava “em efeitos colaterais que vão muito além da piora das contas públicas ou de questões reputacionais”. Ainda assim, o BNDES destacou que é um dos maiores bancos de desenvolvimento do mundo e, hoje, o principal instrumento do governo federal para o financiamento de longo prazo e investimento em todos os segmentos da economia brasileira.

“No apoio ao combate à pandemia [de covid-19] e seus efeitos sobre a economia, o banco foi responsável por irrigar mais de R$ 200 bilhões em recursos para a sociedade, sendo R$ 92 bilhões a milhares de pequenas e médias empresas brasileiras”, informou o banco sobre sua atuação.

A Caixa Econômica Federal não se pronunciou.

A Eletrobras também não porque está em período de silêncio já que deve divulgar seu balanço anual nesta sexta-feira (18).

O Ministério da Economia informou que a União já recebeu aproximadamente R$ 33 bilhões em dividendos de estatais referentes a lucros obtidos em 2021: R$ 2,7 bilhões do BB, R$ 3,5 bilhões da Caixa, R$ 8,6 bilhões do BNDES e R$ 18,2 bilhões da Petrobras. “Quanto às demais empresas, os valores só serão obtidos após aprovação em assembleia e divulgação dos resultados pela empresa”, acrescentou.

O ministério não quis se pronunciar sobre a função social das estatais.

Edição: Rodrigo Durão Coelho

Fonte: Brasil de Fato

Em dia de pagamento da PLR, BB debocha dos funcionários com vídeo polêmico

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O Banco do Brasil creditou a PLR dos funcionários n sexta-feira 11 de março. Apesar de estar dentro do prazo – o BB tem até 10 dias úteis após o pagamento dos dividendos aos acionistas –, creditou bem depois dos outros grandes bancos do país. Como se não bastasse fazer os trabalhadores esperarem, a diretoria ainda resolveu “comemorar” o pagamento divulgando um clipe pseudo engraçadinho em que até mesmo o presidente da instituição faz dancinha.

A letra da música, uma paródia de “Happy” (tema da animação Meu Malvado Favorito), “brinca” com a situação financeira dos funcionários (e assim depõe contra a própria empresa que os remunera) e comemora a PLR como a salvadora da crise: “Tá complicada a situação eu sei/ Olhei minha conta e me desesperei/ Ainda tá no começo do mês/ E até o meu café hoje eu parcelei”. Quando chega a PLR, os dois personagens do vídeo comemoram dizendo que poderão pagar “o botijão de gás, o IPVA e a prestação”. E com isso, a letra depõe contra a própria situação do país, governado por Jair Bolsonaro, que colocou Fausto de Andrade Ribeiro na presidência do banco.

Para Getúlio Maciel, dirigente da Fetec-CUT/SP e funcionário do BB, o vídeo é um escárnio com as condições de trabalho dos bancários, do banco e do país. “O lucro do banco é construído com redução de agências, corte de funcionários, com redução de salário por ocasião do programa Performa. Isso tudo resulta em adoecimento emocional e físico dos trabalhadores, agravado ainda pela pandemia, com cerca de 24 mil funcionários do BB que foram contaminados pelo coronavírus. E esse vídeo tosco ainda comete o ato falho de dizer que as condições financeiras dos bancários do BB estão precárias.”

Getúlio destaca ainda que a letra faz questão de esconder que a PLR é fruto da luta da categoria bancária. “A PLR é uma conquista dos bancários, ao longo de muita luta e muitas greves, mas no vídeo fica parecendo que ela é uma bondade do banco. Muito pelo contrário! Basta lembrar que na última campanha salarial, em 2020, o banco queria reduzir a PLR.”

Segundo Getúlio, outro detalhe que choca é a participação do próprio presidente do banco, que dança no meio dos personagem do videoclipe. “É uma vergonha e uma total falta de seriedade. Parece que ele tem tempo de sobra.”

Veja a letra completa:

“Tá complicada a situação eu sei
Olhei minha conta e me desesperei
Ainda tá no começo do mês
E até o meu café hoje eu parcelei

PLR… Vou fazer uma tatuagem pra explicar o significado
PLR… Não vou mais cumprimentar o vizinho que mora do lado
PLR… Tô um nojo, só no ouro, tô andando até maquiado
PLR… Já comprei um copo Stanley pra tomar o meu chopinho gelado

O meu cartão já não aceitam mais
O Serasa então não me deixa em paz
Fui despejado três meses atrás
O pior é que eu morava com meus pais

PLR… Vou malhar, ficar trincado, até contratar um personal
PLR… Lipo, botox, rinoplastia e harmonização facial
PLR… Botar lente, cabelo e dente, caprichar no visual
PLR… Ninguém vai me reconhecer, mas vai ficar sensacional

Vou quitar meu botijão
Vou pagar meu IPVA
Vou pagar as prestação
Vou pagar você

Vou jantar filé mignon
Vou pagar a conta do bar
Vou pagar meus cartão
Vou pagar você

PLR… Vou gastar na internet sem olhar qual é o frete
PLR… Eu tô muito poderoso, sou a própria Juliette
PLR… Eu não vou mais no banheiro, agora eu falo toalete
PLR… E só pra poder rimar eu vou comprar um patinete
PLR… Já pagaram na Austrália então aqui não demora não
PLR… Parece que é a maior da história, já tô fazendo a simulação

Tô nervoso, ansioso, segurando a emoção
Vim até falar com o homem pra ele apertar logo esse botão

PLR… Vou tirar o pé da jaca, vou sair desse sufoco
PLR… Estou fazendo as minhas malas e partiu aeroporto
PLR… Vou curtir, tomar um bronze e beber água de coco
PLR… E daqui mais alguns meses vai rolar tudo de novo”

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB não pode convocar empregados do grupo de risco à agência, diz Justiça

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O Órgão Especial do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou recurso do Banco do Brasil S.A., que pretendia, por meio de correição parcial, afastar decisão da Justiça do Trabalho da 1ª Região (RJ) que havia mantido o trabalho remoto de empregados do grupo de risco para a covid-19 e vedado sua convocação para o trabalho presencial. Por unanimidade, o colegiado confirmou o entendimento de que o caso não se enquadra como situação extrema e excepcional que autorize a atuação correcional, uma vez que a determinação, diante do agravamento da pandemia, foi razoável e proporcional à proteção da saúde e da segurança dos empregados considerados grupo de risco.
Convocação

Em novembro de 2021, o banco editou norma interna determinando o retorno dos bancários do grupo de risco que, até então, estavam em teletrabalho, de forma que, até o fim de dezembro, todos tivessem voltado ao trabalho presencial. Contra a medida, o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Niterói e Regiões ajuizou ação coletiva, com o argumento de que a medida era contrária ao acordo coletivo de trabalho específico sobre esse grupo, firmado em março de 2021 com vigência de dois anos. Com o indeferimento de tutela de urgência para sustar o ato, o sindicato impetrou mandado de segurança e obteve liminar favorável.

Análise equivocada

Na correição parcial, apresentada diretamente à Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho (CGJT), o banco sustentou que a juíza que deferira a liminar teria efetuado uma análise equivocada das cláusulas do acordo coletivo. Segundo o BB, a norma garantia apenas a priorização do trabalho remoto para os empregados do grupo de risco “quando as condições assim exigirem ou recomendarem, e consoante definição do empregador”.

Ainda de acordo com o banco, a decisão era uma “intolerável interferência” do poder público na esfera privada, “cerceando o livre exercício da atividade econômica”, sobretudo porque havia provado o cumprimento das medidas legais e das recomendações das autoridades públicas competentes no combate à pandemia. Outro argumento foi o de que a atividade bancária é essencial e que os bancos foram autorizados a retomar o atendimento, e o não retorno desses empregados poderia acarretar prejuízos e comprometer o atendimento das necessidades inadiáveis das comunidades locais.

O então corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, chegou a determinar a realização de uma audiência de conciliação, que se mostrou inviável. Em decisão monocrática, ele julgou o pedido do banco improcedente, levando a instituição a interpor o agravo julgado pelo Órgão Especial.

Medida incabível

Em seu voto, o ministro explicou que, de acordo com o artigo 13 do Regimento Interno da CGJT, os limites de atuação do corregedor-geral, em correição parcial, são claros. “Trata-se de medida excepcional, sendo cabível para corrigir erros, abusos e atos contrários à boa ordem processual”, afirmou. Além disso, trata-se, em liminar, de medida condicional, somente cabível quando não houver recurso ou outro meio processual cabível contra a decisão questionada. No caso, o recurso cabível contra a decisão da Justiça do Trabalho da 1ª Região seria o agravo regimental, que já foi interposto pelo BB.

Cenário epidemiológico

O ministro ressaltou que, a partir da mudança no panorama epidemiológico do país no fim de 2021 e no início de 2022, com a identificação da variante ômicron, a CGJT passou a entender que a ordem de abstenção de convocação ao trabalho presencial, quando ponderada em face dos princípios da livre iniciativa e do poder diretivo do empregador, tem maior preponderância, diante da situação de excepcionalidade institucional e da necessidade de proteger a saúde e a segurança dos empregados considerados como grupo de risco.

Outra particularidade identificada no caso é que a decisão questionada não se mostrou genérica ou pautada em elementos abstratos, mas analisou, de forma efetiva, o teor da cláusula coletiva que ampara a pretensão do sindicato profissional. (GL/CF)

Processo: CorPar-1001617-21.2021.5.00.0000

O Órgão Especial do TST é formado por 17 ministros, e o quórum para funcionamento é de oito ministros. O colegiado, entre outras funções, delibera sobre disponibilidade ou aposentadoria de magistrado, escolhe juízes dos TRTs para substituir ministros em afastamentos superiores a 30 dias, julga mandados de segurança contra atos de ministros do TST e recursos contra decisões do corregedor-geral da Justiça do Trabalho.

Fonte: Comunicação Social do TST

 

 

BB abre programa de desligamento voluntário para 300 assessores 1 e 2

Publicado em: 13/03/2022

Na semana passada o Banco do Brasil anunciou a implementação do novo “PAQ”, dirigido a 310 assessores 1 e 2. O quadro de funcionários precisa de contratações urgentes e não desligamentos. A implementação do novo Programa de Adequação de Quadros (PAQ), dirigido a assessores lotados nos quadros das Unidades Estratégicas, que atendam aos requisitos estabelecidos no regulamento específico. De acordo com o banco, as adesões pelos funcionários que atendem os pré-requisitos poderão ser feitas até o próximo dia 25 de março.

Para movimento sindical dos Bancários esse tipo de decisão não passa por negociação e a defesa permanece por mais contratações e menos demissões. De acordo com os representantes dos funcionários, os concursos realizados recentemente pelo banco atenderam a uma demanda pontual por pessoal, mas não foram capazes de suprir o déficit gerado pela demanda de atendimento e o acúmulo de serviços continua.

“A diretoria do BB deve contratar e não desligar. Esses planos são decisões sem negociação com o movimento sindical e tem claro objetivo de enxugar o quadro para privatizar a Instituição”, diz André Elias, dirigente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e bancário do BB.

Como funcionará

De acordo com o BB, funcionários lotados nas duas funções podem manifestar a intenção no desligamento pelo PAQ. Somente serão validados os desligamentos de funcionários lotados em função com excesso (segundo a diretoria) no prefixo no momento da validação, até o limite de sua regularização.

Após as movimentações e desligamentos resultantes do PAQ, caso permaneçam os excessos, os funcionários também terão como alternativa a candidatura em descenso para funções de Assessores II ou III em UE, além das demais oportunidades existentes no Banco.

A medida mira posições de assessoramento e “permite o desligamento voluntário de funcionários, dentre outras medidas de movimentação”, disse o banco estatal em comunicado ao mercado.

O banco afirmou que o programa não deverá gerar “impacto material” em seu resultado.

Segundo a instituição, poderão aderir ao programa os funcionários que atendam a requisitos específicos, mas o Banco do Brasil não detalhou quais seriam essas condições. Os critérios do programa incluem estar afastado há mais de 30 dias; ter mais de 60 anos e atuar em áreas que “terão sua estrutura adequada à realidade de mercado”.

O anúncio do programa vai no caminho contrário aos dados divulgados pelo Banco do Brasil no último mês; quando a instituição bancária afirmou ter crescido 51,4% e que encerrou o ano de 2021 com um quadro de 84.597 funcionários e um recorde de lucro líquido anual de R$ 21 bilhões.

Fonte: Feeb/SP

Banco do Brasil anuncia movimento para apoiar o empreendedorismo feminino

Publicado em: 12/03/2022

O Banco do Brasil lançou na terça-feira, 8 de março, o movimento BB Pra Elas, um movimento dedicado à mulher brasileira cliente BB ou que venha ser cliente BB. O objetivo é apoiar as mulheres e o empreendedorismo feminino, por meio de soluções financeiras, educação empreendedora, saúde & bem-estar, e uma série de condições especiais.

Para o presidente Fausto Ribeiro, o lançamento do movimento nesta data reforça o compromisso do BB em oferecer opções adequadas aos clientes. “O Banco do Brasil, ao se colocar de forma relevante nesse movimento em benefício do empreendedorismo feminino, demonstra que é de fato uma instituição que apoia as mulheres para que continuem a levar adiante sua força e vitalidade em todos os campos da nossa sociedade”, afirmou.

No Banco do Brasil, temos 38 milhões de mulheres como clientes, representando aproximadamente 50% de nossos clientes. Do total do público feminino que tem relacionamento ativo conosco, 55% têm maturidade digital avançada, o que é mais uma demonstração da dedicação das mulheres brasileiras em se capacitar e em se adaptar às transformações de um mundo conectado.

BB Pra Elas

No Banco do Brasil, todos os dias nos relacionamos com mulheres com voz ativa no agronegócio e nas decisões de micro, pequenas e médias empresas. Sabemos do valor e importância das executivas dos grandes conglomerados, da profissional liberal e da gestora pública. A presença feminina na sociedade engrandece todas as frentes de negócios dos quais o BB participa.

O BB criou uma plataforma BB pra Elas com ações diretas e de parceiros nesses três eixos temáticos. Para cada um dos eixos, existirão benefícios exclusivos pensados especialmente para o público feminino. Para semana de lançamento, serão mais de vinte ofertas, distribuídas nos três eixos, para as Mulheres clientes BB.

Soluções financeiras

O BB disponibilizará R$ 85 bilhões, para mais de 3 milhões de mulheres empreendedoras clientes BB, com taxas promocionais. Será oferecido desconto de até 57%, na taxa de administração dos grupos de consórcio de bens móveis e imóveis.

Para bens móveis, a empreendedora cliente BB poderá adquirir motos e veículos. Os consórcios de demais bens poderão ser utilizados para comprar de tudo o que a empreendedora precisar (batedeiras, máquinas de costura, lavatórios, celulares, notebooks, eletros, eletrônicos; etc.).

Em linhas de crédito agro são mais de R$ 90 bilhões em limites disponíveis.

Educação empreendedora

Haverá mais de 1,3 mil cursos profissionalizantes para mulheres (EduK), três meses de treinamento grátis, para todas as mulheres clientes que se cadastrarem na semana de lançamento da plataforma BB pra Elas.

Saúde e bem-estar

Para todas que se cadastrarem na plataforma, terão ofertas gratuitas, de 30 dias de consultas médicas online e orientações sobre saúde da mulher cliente BB e para sua família.

Fonte: Banco do Brasil

 

STJ mantém condenação ao BB e ao Bradesco por desvio produtivo coletivo

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A 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), sob a relatoria da Ministra Nancy Andrighi, manteve a condenação do Banco do Brasil e do Bradesco, com fundamento na Teoria do desvio produtivo do consumidor, desenvolvida pelo advogado Marcos Dessaune.

As instituições financeiras devem pagar R$ 1 milhão a título de danos morais coletivos, cabendo R$ 500 mil para cada banco.

Em seu voto que integra o acórdão, a relatora Ministra Nancy Andrighi afirmou que: “É assente na jurisprudência desta Corte Superior que o dano moral coletivo é aferível ‘in re ipsa’, de modo que sua configuração decorre do simples fato da violação, ou seja, da mera constatação da prática de conduta ilícita que, de maneira injusta e intolerável, viole direitos de conteúdo extrapatrimonial da coletividade, revelando-se despicienda a demonstração de prejuízos concretos ou de efetivo abalo moral”.

Segundo a ministra, ao lado do excesso de tempo de espera em fila por tempo superior ao previsto na legislação, deve-se aferir, por exemplo, se essa situação é reiterada, se há justificativa plausível para o atraso no atendimento, se a violação etc. do limite máximo previsto na legislação foi substancial; se o excesso de tempo em fila encontra-se associado a outras falhas na prestação de serviços; se os fornecedores foram devidamente notificados para sanar as falhas apresentadas.

“Nesse passo, deve-se ressaltar que o tempo útil e seu máximo aproveitamento são interesses coletivos, subjacentes à função social da atividade produtiva e aos deveres de qualidade, segurança, durabilidade e desempenho, que são impostos aos fornecedores de produtos e serviços”, frisou

Conforme Nancy Andrighi, a proteção contra a perda do tempo útil do consumidor deve, portanto, ser realizada sob a vertente coletiva, a qual, por possuir finalidades precípuas de sanção, inibição e reparação indireta, permite seja aplicada a teoria do desvio produtivo do consumidor, que conduz à responsabilidade civil pela perda do tempo útil ou vital. “Com efeito, a teoria do desvio produtivo – desenvolvida por Marcos Dessaune e empregada, pela primeira vez, nesta Corte Superior, no julgamento do REsp 1634851/RJ, de minha relatoria – preceitua a responsabilização do fornecedor pelo dispêndio de tempo vital do consumidor prejudicado, desviando-o de atividades existenciais”.

Para Marcos Dessaune, autor da Teoria do desvio produtivo, “trata-se de nova decisão paradigmática da Terceira Turma do STJ que, sob o voto condutor da ilustre Ministra Nancy Andrighi, utilizou a Teoria como razão de decidir com extrema perspicácia e acerto”.

Dessaune apenas ressalva que, “por dever de ofício, sempre registro que considero inadequada a nomenclatura ‘tempo útil’ ou ‘tempo livre’ que se disseminou aleatória e indevidamente na jurisprudência. Denominá-lo ‘útil’ implicaria reconhecer que existe algum tempo inútil na vida humana, o que não é concebível. E chamá-lo de ‘livre’ desconsidera que todo o tempo de vida é ‘ocupado’ – do ócio ao negócio. Na Teoria do desvio produtivo, que é a doutrina pioneira na tratativa dessa temática, prefiro denominar esse ‘novo’ e precioso bem jurídico de ‘tempo vital ou existencial’ – ou simplesmente ‘tempo’.”

Com informações do Superior Tribunal de Justiça.

Fonte: Juristas

Retomada do home office no BB reforça debate sobre Estratégia Saúde da Família

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Na última semana, os trabalhadores do Banco do Brasil conquistaram, junto à mesa de negociações com o banco, o retorno ao home office para os funcionários do grupo de risco e os com mais de 60 anos. “Esse foi um avanço dos trabalhadores para assegurar a saúde daqueles que sofrem com alguma comorbidade e dos mais frágeis, do ponto de vista médico. Precisamos, agora, prosseguir para uma outra e tão importante discussão que é o papel da Cassi no fortalecimento da Estratégia Saúde da Família, fundamental, principalmente, para os pacientes do grupo de risco”, destaca o ex-gerente executivo da Cassi e funcionário da ativa do BB, Alberto Junior.

Desde o ano passado, representantes dos funcionários do BB no movimento sindical e entidades associativas vem denunciando mudanças estruturais na Cassi em prejuízo dos associados. Entre as principais alterações estão a terceirização da Telemedicina para a empresa norte-americana Iron, instalada no Brasil desde 2020 e que teve seu primeiro contrato relevante no país com a Cassi. “Nós estranhamos que uma empresa novata no mercado brasileiro é contratada, logo de primeira, pelo maior plano de saúde de autogestão do país”, pontua o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Alberto Junior, por sua vez, identifica que a terceirização tende a aumentar os custos da Cassi e reduzir a qualidade dos serviços aos associados. “A cada novo contato com o Teleatendimento da Cassi, ao invés de ser direcionado à Estratégia Saúde da Família (ESF), ligado às CliniCassi, o associado é encaminhado para um médico diferente do mercado”, alerta.

Ele explica que a ESF é um modelo adotado pelos sistemas de saúde mais modernos do mundo. “Isso porque, nela, o paciente é acompanhado, durante toda a sua trajetória, por uma equipe multidisciplinar, aumentando as chances de diagnósticos e tratamentos corretos, consequentemente reduzindo os custos nos sistemas de saúde”, completa. “Em outras palavras, quando a Telemedicina indica um médico diferente, cada vez que o associado precisa de atendimento, além de prejudicar o tratamento dos associados, aumenta os custos da Cassi”, pontua Junior.

O movimento sindical tem ainda feito reivindicações quanto ao Programa de Assistência Farmacêutica (PAF), que teve sua lista de medicamentos abonáveis reduzida em 1.818 produtos, desde 2019. Outra preocupação é o desmonte da rede credenciada, diminuída em cerca de 5.400 prestadores e serviços desde 2016.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região

BB Seguros lança novo seguro voltado para máquinas e equipamentos

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Em mais um movimento de aprimoramento do seu portfólio de produtos, a BB Seguros lança seu novo Seguro de Máquinas e Equipamentos. Com cobertura para as mais diversas máquinas e equipamentos não agrícolas, o produto fornece proteção para bens com até cinco anos de fabricação e agora passa a ser ofertado de forma simplificada, com retorno da simulação em tempo real, na jornada de contratação no Banco do Brasil.

Em uma realidade em que as atividades de muitas empresas dependem do funcionamento de determinadas máquinas e equipamentos, o seguro se torna item fundamental na estratégia de negócios. Ao agilizar processos, tanto na contratação, quanto no acionamento do seguro, a BB Seguros oferece não só a proteção das operações das empresas, como também uma parceria de gestão eficiente.

O novo Seguro de Máquinas e Equipamentos da BB Seguros pode ser contratado por pessoas físicas e jurídicas em qualquer agência do Banco do Brasil, e é válido para bens financiados pelo BB. O produto disponibiliza o parcelamento facilitado, que pode acompanhar a linha de crédito de bens segurados por até 60 meses e com cobertura em todo o território nacional.

“Com as novas soluções da BB Seguros aplicadas ao Seguro de Máquinas e Equipamentos, passamos a oferecer ao cliente uma jornada mais simples e ajustada ao processo de contratação no Banco do Brasil, aumentando a sinergia entre o seguro e a gestão de negócios dos nossos clientes”, comenta Emerson Nagata, gerente executivo de massificados da Brasilseg, uma das empresas da BB Seguros.

A cobertura do Seguro de Máquinas e Equipamentos da BB Seguros prevê indenizações em casos de danos físicos decorrentes de uma ampla gama de causas externas, roubo ou furto mediante a arrombamento, danos elétricos e quebra dos equipamentos.

Fonte: Portal Segs

Após paralisações, BB se compromete a concluir obras em duas agências no MA

Publicado em: 11/03/2022

Após a reunião com o SEEB-MA realizada na sexta-feira (25/02), via Zoom, o BB informou que o setor jurídico do banco já autorizou a licitação emergencial para a contratação das novas empresas que serão responsáveis pelas reformas das agências Presidente Dutra e Bacabal, no interior do Estado.

De acordo com o banco, as obras devem ser reiniciadas na próxima semana, com conclusão prevista para o mês de junho. A Cesup (setor de engenharia do BB) se comprometeu, ainda, a resolver, o quanto antes, os problemas mais urgentes das duas agências, como a poeira e a falta de climatização, o que deve melhorar as condições de trabalho e de atendimento ao público nas unidades.

“Esperamos que a conclusão das reformas e os reparos emergenciais ocorram com celeridade, a fim de restabelecer um ambiente salubre e adequado nas duas agências” – afirmou o presidente do SEEB-MA, Dielson Rodrigues.

A partir de agora, o SEEB-MA e o Banco do Brasil farão reuniões regulares, com o intuito de acompanhar o andamento das obras nas agências do BB no Estado.

“Vamos continuar fiscalizando. Caso providências urgentes não sejam tomadas, novas paralisações serão realizadas, a exemplo das que ocorreram nas unidades Bacabal e Presidente Dutra na terça-feira (22/02). Por condições dignas de trabalho, a nossa luta continua” – finalizou o diretor Rodolfo Cutrim.

Fonte: Maranhão 98

 

Justiça reinicia ação contra BB por comissões e gratificações

Publicado em: 23/02/2022

O Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10) decidiu, nessa quarta-feira (16 de fevereiro), atender ao pedido da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), federações e sindicatos filiados para a retomada de Ação Civil Pública (ACT) contra o Banco do Brasil para incorporar comissões/gratificações a funcionários que as recebiam por 10 anos ou mais e que, em razão da reestruturação de 2016, sofreram rebaixamento funcional.

A ACT foi impetrada na Justiça do Trabalho pelo movimento sindical em junho de 2017, pedindo que o banco reparasse as perdas salariais que atingiu milhares de funcionários por conta do programa de reestruturação de 2016. Sob o argumento de reduzir custos, na época, o Banco do Brasil fechou cerca de 30 superintendências regionais de varejo, três de governo, dois centros de serviço e sete gerências regionais de controles internos, além incentivar a aposentadoria de 18 mil empregados.

“Naquele ano, o banco, de forma ilegal, decidiu suprimir comissões e gratificações recebidas por dez anos ou mais de milhares de empregados. Isso nos levou a entrar na Justiça para que o BB volte a realizar os pagamentos”, relembra o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), João Fukunaga.

Em setembro de 2017, os trabalhadores obtiveram uma primeira vitória, quando a Justiça atendeu ao pedido de tutela antecipada da Ação Civil Pública, sob pena de gerar multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais) por empregado, caso o banco não retomasse os pagamentos.

“Tivemos a tutela antecipada vigente por aproximadamente um ano. Depois desse período, infelizmente, ao declarar a sentença, o então juiz de primeiro grau extinguiu o processo sem julgamento de mérito, porque entendeu que não seria o caso de demanda coletiva”, explica a advogada Renata Cabral, sócia de Crivelli Advogados, que assessora a Contraf-CUT.

As entidades sindicais entraram com recurso extraordinário no TRT10. “Então, obtivemos êxito na segunda instância. Na decisão, proferida nesta última quarta (16), a turma de desembargadores reconheceu a possibilidade de a demanda ser coletiva, determinando o retorno dos autos à origem para apreciação do mérito”, comemora Renata.

Em outras palavras, a Ação Civil Pública voltará a ser debatida na Justiça de primeiro grau. “Estamos otimistas com a retomada do processo. O banco tem obrigação de reparar a grande perda que provocou com a reestruturação”, pontua Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

 

Banco do Brasil vai focar linhas de crédito mais arriscadas em 2022

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Frente a uma desaceleração no ritmo de crescimento da carteira de crédito prevista para 2022, o presidente do BB (Banco do Brasil), Fausto Ribeiro, afirmou que a instituição irá focar sua atuação neste ano em linhas de maior risco e rentabilidade, para manter a lucratividade da operação.

“Vamos explorar linhas mais rentáveis. A ideia é investir bastante no não correntista”, afirmou Ribeiro nesta terça-feira (15), ao comentar os resultados do banco estatal no quarto trimestre e no ano consolidado de 2021.

Nesse sentido, o presidente do BB citou o CDC (Crédito Direto ao Consumidor) Não Consignado e o cartão de crédito entre as linhas que devem receber um enfoque maior por parte do banco nos próximos meses.

Ribeiro acrescentou que o controle das despesas administrativas também terá papel importante no trabalho do banco para conseguir atingir os objetivos traçados para o ano.

O banco prevê também que o ambiente macroeconômico esperado à frente, bem como a estratégia de buscar maior rentabilidade em linhas mais arriscadas, deve levar a um aumento nos níveis de inadimplência.

“Nosso resultado vai estar muito pautado nessa alteração do mix da carteira de crédito. Com isso, esperamos obviamente que, com linhas que vão trazer um maior retorno ajustado ao risco, a gente tenha uma gradual elevação dos índices de inadimplência, mas muito abaixo das médias históricas observadas”, disse Ana Paula Teixeira, vice-presidente de controles internos e gestão de riscos.

Em contraste aos pares privados que viram o índice de atrasos aumentar durante os últimos meses, o índice de inadimplência acima de 90 dias do BB terminou dezembro passado em 1,75%, uma queda de 0,15 ponto percentual ante igual período de 2020 e de 0,07 ponto em relação a setembro de 2021.

O BB registrou lucro líquido ajustado de R$ 21 bilhões em 2021, crescimento de 51,4% ante 2020. Para 2022, o banco projeta um lucro líquido ajustado entre R$ 23 bilhões e R$ 26 bilhões.

A carteira de crédito da estatal encerrou dezembro em R$ 874,9 bilhões, evolução de 17,8% em bases anuais e de 7,4% na comparação trimestral. Em linha com os pares privados, o banco projeta para este ano uma desaceleração no ritmo de crescimento da carteira, entre 8% e 12%.

“O crescimento da carteira é adequado ao cenário que enxergamos para 2022”, afirmou José Ricardo Forni, vice-presidente de gestão financeira e de relações com investidores do BB.

“O banco se mostrou resiliente em um período de aumento da inadimplência e estreitamento do crédito”, diz Rodrigo Crespi, analista de mercado da Guide Investimentos. “O resultado do banco veio além do que esperávamos e acreditamos que também será bem recebido pelo mercado.”

As ações do BB iniciaram a sessão desta terça em forte alta na Bolsa de Valores brasileira, a B3. Por volta das 10h40, os papéis operavam em alta de 5,55%, negociados a R$ 35,40. No mesmo horário, o Ibovespa avançava 0,33%.

Fonte: Folha de S.Paulo

Bons ventos a favor do BB e Petrobras; mas vem aí a ventania eleitoral

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Os ventos externos têm sido extremamente favoráveis às ações de exportadoras, dentre elas a Petrobras, e bancões, incluindo o Banco do Brasil. Os mesmos que levam inflação e juros para cima, trazem dólares ao país por esses dois canais. No caso das vendedoras de matérias-primas são vistas como proteção ao terem receitas turbinadas pelo rali de preços que tira o sono dos banqueiros centrais. Já as vendedoras de crédito são potencialmente beneficiadas por linhas de empréstimos mais caras, em linha com o aperto monetário global.

Os papéis da petroleira estatal, no embalo da alta de 17% dos preços do petróleo no mercado internacional, acumulam em 2022 até aqui ganhos pouco abaixo dos 18%. Já os do banco público subiram 22% no acumulado de 2022, com a Selic já prometendo andar dos atuais 10,75% ao ano para os arredores de 12% até junho. “Pelo menos”, de acordo com o Banco Central (BC), perigando ser necessário ir além, a depender do ritmo de alta dos juros americanos e do nível de ataque as contas públicas.

Tudo muito bem, tudo muito bom, ventos externos favoráveis. Mas haverá fôlego bastante para Petrobras e Banco do Brasil manterem o ritmo, quando a campanha eleitoral pegar fogo? “Digamos que haja um ringue no mercado”, diz Paloma Brum, analista da Toro Investimentos. “De um lado, há aqueles que defendem o investimento em estatais, apesar da alta exposição política, e de outro há quem prefira ficar de fora.” Mas de que lado ela está? Oras num, oras noutro.

“Gosto muito de operar estatais em janelas de oportunidade. Prefiro, por exemplo, quando esses papéis já estão mais esticados [ou seja, com preços já próximos do alvo ou além], colocar o pé no freio e sair desses papéis, observando o cenário político. Mesmo se o panorama se mostrar estável, não tem porque ficar carregando o papel, esperando uma novidade chegar para realizar os lucros, porque ela sempre vem, cedo ou tarde”, diz Brum.

De acordo com Brum, esse raciocínio fica mais claro quando se compara com as ações privadas. No caso dos bancos privados, por exemplo, diz que até é possível segurar um pouco papéis já nas proximidades do preço-alvo ou além deles. Já com o Banco do Brasil, não vale a pena o risco.

“O valor de mercado considerado justo para uma estatal tende a ser menor do que o das companhias privadas. Logo, se está próximo desse patamar, é hora de pular fora e aguardar. Quando vier uma forte correção, em geral ligada ao noticiário político, aí é hora de recomprar esses papéis, aproveitando a onda vendedora e depois esperar, de novo, outra janela de venda se abrir lá na frente.”

No caso do Banco do Brasil, a janela antes observada por Brum acaba de se fechar, dado o salto das ações no pós-balanço rumo às proximidades do preço alvo de R$ 36. Já no caso de Petrobras, a janela está quaaaase fechada. “Vejo como preço justo para os papéis da Petrobras as proximidades dos R$ 37, e já estão muito perto disso.” As preferenciais (PN), com preferência por dividendos, estão orbitando os R$ 33; as ordinárias (ON), com direito a voto em assembleias, estão a um triz de chegar lá.

Alvaro Bandeira, economista-chefe do banco Modalmais, está no time sendo levado pelos ventos externos. Ou seja, entende que o cenário macro global tende a preponderar no rumo das ações do Banco do Brasil e Petrobras, frente a ventania eleitoral.

“Por incrível que pareça, acho que é muito mais barulho o risco político em jogo do que qualquer outra coisa prática”, diz. “Temos visto a maior dificuldade para se interferir nos preços dos combustíveis, a não ser com redução de impostos. Mas mexer com a paridade internacional [que faz os preços praticados pela companhia oscilarem ao sabor do dólar e dos barris vendidos no mercado futuro londrino] parece algo fora de questão.”

“Se olharmos para o passado recente, com estais sendo usadas para controlar a inflação, incentivar o consumo, esse momento parece superado por causa de fatos recentes que condenam essas práticas. No caso da Petrobras, está claro que acompanhar o mercado internacional é essencial para não afugentar investimentos de outras companhias em óleo e gás, como aconteceu no governo Dilma. Já no caso do Banco do Brasil, tem hoje uma estrutura formada internamente, por funcionários de carreira, e não mais por ordens políticas como foi durante quase todo o seu passado.”

Um cavalo de pau nessas diretrizes, na visão de Bandeira, parece agora pouco viável, ainda que candidatos A, B ou C ameacem virar o volante de maneira brusca na campanha.

“Além do mais, investidores hoje estão correndo atrás de empresas maduras, com boa governança, geradoras de dividendos, é o caso de Petrobras e Banco do Brasil hoje. Então acaba que não deve ter grande efeito em seus preços o ruído político, ainda que com algum ou outro solavanco conforme candidatos tragam propostas mais ou menos polêmicas. Claro, o risco de confirmação dessas ameaças de interferência sempre existe, mas vejo hoje muito menor do que já foi no passado.”

Mas nem todo mundo no mercado tem tanta certeza assim de que essas águas são passadas. Aline Cardoso, estrategista da EQI Research, prefere aproveitar os ventos externos favoráveis para exportadoras e bancões empinando outras pipas no céu.

“Por enquanto, a questão do fluxo estrangeiro tem sobressaído. Mas acho que, chegando mais perto das eleições, os riscos políticos vão começar a pesar mais”, diz. “Mesmo hoje, com bons desempenhos, as ações das estatais já estão ficando um pouco para trás em relação a concorrência. Diria, portando, que esse risco político já está começando a ser embutido nos preços.”

Para dar cor ao que diz Cardoso, vale destacar aqui o desempenho das ações da Petro Rio, com alta de 22%, acima dos 18% da Petrobras. Já contra os 22% do Banco do Brasil existem os 24% acumulados em 2022 pelo Itaú Unibanco Holding. “Para surfar na onda global, me parece mais negócio comprar essas ações, privadas, que as das estatais brasileiras”, diz.

Para o sócio-fundador da 3R Investimentos, Tomás Awad, é verdade que a Petrobras esteja mais blindada do que noutros carnavais. “Além disso, os números da empresa são gritantes, e têm ajudado até o governo via distribuição de dividendos, ou seja, pode não ser tão interessante assim do ponto de vista do controlador acabar com a política de paridade”, diz.

Mas, contudo, no entanto, todavia… “À medida que a eleição começar a andar, dificilmente o desempenho da ação ficará tão imune assim ao risco de intervenções.”

Com o Banco do Brasil, entende Awad, existe mais risco de o investidor dar com os burros n’água do que em relação à petroleira. E não apenas pelo fato de ser um banco público. Mas porque, seja ou não, o setor tende a deixar de ser o alicerce de sustentação da alta de 8% e uns quebrados do Ibovespa até aqui em 2022, conforme a cena eleitoral for tomando cada vez mais a atenção do mercado.

Fonte: Valor Investe

 

Senado aprova requerimento para ouvir presidente do Banco do Brasil

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A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou, nesta terça-feira (22), um requerimento para ouvir o presidente do Banco do Brasil, Fausto de Andrade Ribeiro, sobre possíveis restrições de crédito a governadores de oposição ao governo federal. O pedido partiu do senador Renan Calheiros (MDB-AL).

Segundo consta no requerimento apresentado por Calheiros, uma denúncia da imprensa no fim de janeiro apontou que dois terços dos R$ 5,3 bilhões emprestados pelo banco aos estados foram direcionados a governadores aliados e que estados como Alagoas e Bahia, de oposição, “enfrentam grandes dificuldades para aprovar operações de empréstimo”.

Renan Calheiros ainda avalia que Alagoas, estado governado pelo filho, Renan Filho (MDB), “é um exemplo de ajuste fiscal no Brasil, mas precisou recorrer ao STF [Supremo Tribunal Federal] devido a uma negativa de empréstimo já aprovado pela Assembleia Legislativa do estado”.

“Segundo reportagem citada, o próprio vice-presidente de governo da instituição, em reunião no final de 2021 com membros do Executivo, revelou a inclinação do BB em priorizar operações com quem tem ‘boa relação’ com o atual governo”, afirma o texto apresentado à comissão.

Fonte: Portal R7