BB amplia limite no cartão de crédito utilizando investimentos

Publicado em: 16/11/2024

O Banco do Brasil anunciou na quinta-feira, 14 de novembro, uma nova funcionalidade para os seus clientes que desejam limite extra no cartão: o Limite com Investimentos permite que clientes utilizem parte dos valores aplicados em fundos do BB como garantia para incrementar o limite do cartão de crédito.

Com o objetivo de trazer mais flexibilidade e conveniência, desde o final de outubro, a nova solução já está disponível aos funcionários do Banco, que tiveram a oportunidade de experimentar e contribuir com feedbacks para o aprimoramento do serviço. Nessa fase inicial, o produto utiliza cinco fundos de investimentos como referência: RF DI LP High, RF Ref DI Plus Ágil, RF Simples Ágil, RF Ref DI LP Mega e RF Ref DI Pvt. A expectativa é que, em breve, sejam disponibilizados ainda outros fundos.

A vinculação do investimento ao limite do cartão de crédito, por enquanto, é realizada exclusivamente por meio do atendimento nas agências e a expectativa é expandir o serviço para o App ainda em dezembro.

Como funciona?

O Limite com Investimentos é voltado para clientes que desejam ampliar seu poder de compra sem abrir mão da rentabilidade de seus investimentos.

Entre os benefícios oferecidos estão:

Maior Disponibilidade de Limite: Ampliação do limite de crédito para compras pontuais, com a possibilidade de escolha entre receber pontos, cashback em conta corrente ou reinvestimento.
Flexibilidade de Uso: O valor bloqueado é liberado automaticamente quando o limite adicional não é mais necessário, permitindo um uso mais eficiente dos recursos.
Sem Tarifas Adicionais: Não haverá custos associadas à vinculação dos investimentos para garantir o aumento do limite.

A nova funcionalidade visa a proporcionar um uso inteligente do crédito e maior liberdade financeira para os clientes, consolidando-se como uma das poucas instituições a oferecer uma solução integrada entre crédito e investimentos.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil lançará nova ‘família Ourocard’ no primeiro trimestre

Publicado em: 28/01/2024

O Banco do Brasil deve reformular, no primeiro trimestre deste ano, a grade dos cartões de crédito Ourocard. Terceiro maior emissor do País em volume de transações, o BB vai simplificar as opções, que hoje são mais de 20, oferecendo aos clientes três grandes “grupos” de cartão. Ao mesmo tempo, vai reforçar os benefícios e revisar as parcerias de emissão com outras marcas.

O foco é manter o crescimento do negócio sem escalar os riscos, e o relançamento da “família Ourocard” é o primeiro passo: na visão do BB, com uma oferta mais simples, será possível turbinar benefícios aos clientes de forma mais ampla, e continuar a atender aos que buscam um cartão para fazer compras, sem pontos, mas também sem anuidade.

“Vamos ter nosso cartão de entrada, um cartão que começa a ter alguns benefícios, e os cartões premium, basicamente três categorias”, afirma ao Estadão/Broadcast o diretor de soluções em Meios de Pagamentos e Serviços do BB, Pedro Bramont. “A partir disso, com essa simplificação, começamos a aumentar as pitadas de inovação.”

Em paralelo, virá um esforço para colocar o Ourocard na carteira (física ou digital) de clientes do BB que não usam o cartão do banco; depois, virão os cônjuges, filhos e dependentes dos clientes, via cartões adicionais; por fim, aqueles que não têm conta no BB, via parceiros. Em setembro passado, o BB tinha 11,7 milhões de cartões de crédito ativos.

A reformulação já começou. No ano passado, o banco detectou que muitos clientes de cartões não reuniam pontos o suficiente para trocar por produtos ou serviços. Isso os torna mais propensos a buscar a concorrência, que tem reforçado as prateleiras com foco em pontos, dinheiro de volta (cashback), ou cartões sem estes benefícios, mas com anuidade grátis.

O primeiro passo foi explicar em uma campanha que o Ourocard tem vários tipos de benefício, e que o cliente pode ir de um a outro a qualquer momento. Segundo Bramont, 50% dos clientes que mudaram para o cashback não usavam os pontos anteriormente. O banco oferece uma terceira opção: o cashback que é investido em um fundo de renda fixa, o chamado investback.

Religando as turbinas

Entre 2021 e 2022, os bancos aceleraram a concessão de cartões para clientes de fora, o chamado mar aberto, em uma reação ao crescimento de nomes como o Nubank. Com a alta dos juros e da inflação em 2022, porém, a estratégia se traduziu em aumento da inadimplência. O BB foi mais conservador.

“Para o cliente ter acesso a crédito, precisamos conhecer a renda e a situação financeira dele no mercado”, diz Bramont. “A partir disso, deferimos o limite, e à medida que o cliente utiliza o cartão e paga as faturas, aumentamos.”

A maior parte dos cortes de limite por outros bancos foi nos canais externos, o que inclui parcerias com varejistas e empresas aéreas. Neste campo, o BB emite cartões da Smiles, programa de fidelidade da Gol, e da varejista online de eletrônicos Kabum, entre outros.

A revisão da oferta pode incluir novas parcerias. Segundo Bramont, o conglomerado mira segmentos como os de viagens, mobilidade, esportes e games — todos com público fiel e que busca benefícios ao fazer compras. O religamento das turbinas da emissão de cartões via parcerias deve acontecer no terceiro trimestre.

Concorrência

O movimento do BB vem em um momento de inflexão no mercado. Os grandes bancos têm perdido espaço quando se considera o volume de transações, mas os rivais digitais também têm feito uma revisão forte de estratégia após o salto que tiveram, reduzindo limites ou buscando espaço nos segmentos de alta renda, em que o consumo é maior, e a inadimplência é mais baixa.

O BB é o terceiro maior emissor do País, atrás do Itaú Unibanco e do Bradesco. Os três perderam mercado no último ano, mas a queda do banco público foi menor. “Não temos como meta ganhar posição, até porque conseguiríamos fazer isso trazendo risco para a carteira, e todo mundo pagaria a conta”, diz o diretor.

Na visão dele, os bancos tradicionais têm uma vantagem no contexto atual, em especial na alta renda: conseguem oferecer limites maiores com mais facilidade que as fintechs. Quanto maior o limite concedido, mais capital a regulação exige que os emissores separem para fazer frente ao risco.

Em diferentes estratos de renda, os cartões são uma forma de alavancar a fidelidade ao banco. Exatamente por isso, o primeiro esforço do BB será com os clientes que estão na base, mas usam cartões da concorrência. “Nosso foco é trazer a principalidade, porque quanto mais o cliente traz, mais o compreendemos, e mais agressivos conseguimos ser na concessão de limite e em benefícios.”

Fonte: Estadão

Campanha destaca as vantagens do cartão BB para os universitários

Publicado em: 13/08/2021


Já imaginou pedir um cartão universitário ou abrir uma conta digital no Banco do Brasil e encontrar disponíveis R$ 1.500 de limite no cartão de crédito? É este o mote da campanha do BB, voltada para quem está na faculdade, e que começa a ser veiculada nesta segunda, 9, nos canais digitais.

As peças promocionais, desenvolvidas pela WMcCann convidam o jovem a pedir um Ourocard Universitário ou abrir uma conta digital grátis. E destacam o maior limite inicial da categoria, um grande diferencial em relação à concorrência, a oferta de R$ 1.500 de limite no cartão de crédito, sem a necessidade de comprovação de renda e sem anuidade.

Para reforçar a mensagem, a campanha conta com uma música criada especialmente para a ação: a “Pisadinha Universitária”, disponibilizada no Spotify e no Deezer. Não falta nem mesmo a coreografia oficial no TikTok, sob a coordenação da gamer AnaXisdê, integrante do Squad BB no projeto #TamoJuntoNesseGame.

“Queremos ser a instituição financeira pioneira na vida desses jovens que estão em busca da realização de seus sonhos e desejos. A oferta de crédito sem necessidade de comprovação de renda é uma demonstração de confiança do BB nessa geração que chega com tudo para empreender e viabilizar seus projetos”, afirma Paula Sayão, diretora de Marketing do Banco do Brasil.

Fonte: Banco do Brasil

Clientes do BB podem personalizar limite do cartão de crédito pelos canais digitais

Publicado em: 06/08/2021


No mês de julho, o Banco do Brasil disponibilizou mais uma solução aos clientes nos canais de autoatendimento. Agora, é possível realizar a personalização do limite do cartão de crédito de forma totalmente digital, pelos aplicativos BB e Ourocard ou pelo internet banking. Com mais comodidade e autonomia na transação, o público já responde de forma positiva: foram mais de 1 milhão de acessos/alterações em apenas 20 dias.

Para o diretor de meios de pagamento e serviços do BB, Edson Costa, o lançamento da funcionalidade reforça o compromisso do Banco com a busca contínua pelas melhores soluções, mantendo o foco na experiência do cliente. “Acredito que esta solução facilite o dia a dia dos nossos clientes, sem burocracia e agora de forma totalmente digital”.

A nova funcionalidade faz parte da estratégia de transformação digital do BB e tem como objetivos melhorar a experiência dos clientes, bem como conscientizar quanto ao funcionamento do limite de cartão de crédito.

Com a novidade, o cliente faz a autogestão do limite do cartão de crédito quando quiser e onde estiver, de forma simples e rápida, sem a necessidade de se deslocar a uma agência ou recorrer à Central de Relacionamento por telefone. Basta buscar pela opção “Ajustar o limite do cartão” nos canais digitais contemplados.

A ferramenta é gratuita e pode ser utilizada por todos os clientes PF, correntistas e não correntistas, portadores de cartão de crédito. Em breve, também estará disponível no WhatsApp BB.

Fonte: Banco do Brasil

 

BB zera tarifa de empresas que pagam conta com cartão de crédito até julho

Publicado em: 07/05/2020

As empresas que têm conta no Banco do Brasil (BBAS3) estão isentas, até o fim de julho, de tarifas no pagamento com cartão de crédito. Segundo a instituição financeira, a medida tem o potencial de beneficiar cerca de 195 mil empresas que fazem mensalmente um grande volume de pagamento de contas por meio do cartão de crédito, ao facilitar a gestão do fluxo de caixa em meio à crise provocada pela pandemia de covid-19.

De acordo com o banco, a medida dá mais fôlego às empresas, que conseguem continuar em dia com as contas e podem pagar o cartão de crédito em até 40 dias, com a possibilidade de parcelar a fatura em até 24 vezes. O custo da operação fica ainda menor porque, no início de abril, o governo zerou por 90 dias a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em operações de crédito.

Atualmente, o cartão de crédito pode ser usado para pagar as seguintes contas: boletos bancários; contas de água, luz, telefone, gás e TV a cabo, inclusive vencidas; alguns tributos; transferências entre contas do próprio banco e para outros bancos, por meio de TED ou de DOC; remessas de pagamentos de salários e remessas de pagamentos de fornecedores.

Os boletos, contas e tributos precisam ter código de barras para o pagamento. Outras informações sobre o pagamento de contas com o cartão de crédito para empresas estão disponíveis no endereço bb.com.br/empresas, bastando clicar no botão “Cartões”.

Pontuação

No início de abril, o Banco do Brasil reduziu pela metade a quantidade mínima de pontos que podem ser trocados por descontos na fatura do cartão de micro e pequenas empresas. Os negócios de menor porte que participam do programa de pontuação do banco conseguem R$ 200 de abatimento a cada 10 mil pontos trocados, contra 20 mil pontos anteriormente.

Fonte: Money Times

Bancos oferecerão crediário no cartão de crédito como alternativa às compras parceladas

Publicado em: 27/03/2019


Os bancos passarão a oferecer uma nova linha de parcelamento no cartão de crédito. A intenção é substituir o crediário sem juros praticado pelos lojistas, a prazos mais longos. As compras no débito e à vista no crédito continuarão disponíveis, mas o novo crediário – com juros – será oferecido como uma alternativa às compras parceladas nas lojas.

O consumidor que optar pela modalidade terá três opções de parcelamento no momento da compra e poderá escolher a mais vantajosa pelas próprias “maquininhas”.

Será possível simular as taxas e prazos do crédito por meio dos equipamentos, de acordo com a Abecs, entidade que representa os emissores de cartões e ajudou a idealizar a implantação da linha.

As prestações do crediário costumam variar de duas a 12 vezes, dependendo do varejista. Hoje, há um prazo de 30 dias para o lojista receber o pagamento das compras no crédito, parceladas ou não. Pela nova modalidade, o lojista receberá os recursos da compra de forma antecipada, em até 5 dias. O risco da operação ficará com o emissor do cartão.

Para o presidente da Abecs, Pedro Coutinho, uma das expectativas é que o consumidor consiga negociar um desconto com o varejista, já que ele vai receber antes o valor total da compra.

Condições

Segundo a Abecs, os juros e os limites do crediário no cartão serão definidos por cada instituição financeira, de acordo com o perfil de risco do consumidor. Quatro bancos já aderiram a modalidade: Bradesco, Itaú, Santander e Votorantim. Nubank não vai participar.

Cielo, Gerber e Rede são as três credenciadoras que já implementaram o produto. Na Cielo, a habilitação estará completa até maio.

Bancos

O Itaú informou que as parcelas poderão chegar a 24, mas não informou a taxa de juros. A linha já está disponível, mas vai depender da habilitação nas máquinas.

O Bradesco informou que os clientes já podem utilizar as novas linhas desde fevereiro, com taxas entre 0,99% até 3,99%, de acordo com o perfil do cliente. O prazo vai de 2 a 24 vezes. O banco estabeleceu um valor mínimo de R$ 20 para o crediário no cartão e de R$ 10 no valor da parcela.

O Santander afirmou que vai oferecer o crediário a partir de 1º de abril, com taxa inicial de juros de 1,99% e prazo de até 36 meses.

O Banco do Brasil informou que vai oferecer o crediário a partir de 4 abril, com prazo de até 24 meses. As taxas de juros ainda não foram informadas.

Para a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o serviço é uma alternativa a mais para os empresários.

“Cabe aos lojistas verificar se o serviço é vantajoso, de acordo com as necessidades específicas de cada um e dentro das várias opções de crédito que eles têm. Nossa única preocupação é de que o novo serviço resulte em aumento da concentração das operações de cartão de crédito, um mercado que já é muito concentrado”, declarou a entidade por nota.

Fonte: G1

Banco do Brasil cancela cartão de crédito de clientes no SPC/Serasa

Publicado em:


Embora suas inadimplências nada tenham a ver com cartão de crédito e com o seu banco, desde que você mantenha os pagamentos em dia, algumas instituições têm cancelado os cartões de crédito de seus clientes, como por exemplo, o Banco Brasil.

Para melhor entendimento, o cliente tem o nome limpo e possui um bom score de crédito, então solicita o cartão de crédito, e por algum motivo deixa de pagar suas contas. Cabe ressaltar – sejam elas de qualquer espécie. Quando isso ocorre, o banco cancela o seu crédito.

Parece injusto, não é mesmo? Contudo, legalmente os bancos podem sim agir desta maneira, inclusive outras instituições além do Banco do Brasil cancela cartão de crédito. Por exemplo, o Banco Santander tem reduzido o limite dos cartões de crédito dos clientes. E a situação é mais grave, pois não necessita aviso prévio, pois em outubro de 2018, o Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu alterar as regras.

Ou seja, com a mudança, o limite de crédito poderá ser reduzido mais rapidamente, em caráter excepcional. Principalmente naqueles casos em que ocorre uma considerável deterioração do perfil de risco de crédito do cliente. Portanto, tenha muito cuidado quando atrasar as suas contas, para evitar que o seu crédito seja perdido.

Entretanto, cabe mais uma ressalva especificamente no caso do Banco do Brasil. Assim que o CPF não tenha mais pendências, o cartão de crédito do cliente é reativado automaticamente.

Outras consequências

Quando se está com o nome sujo, não só o cartão de crédito pode ser “cortado”. O cliente pode perder o direito de usar cheques, limites de crédito e demais linhas de crédito, como empréstimo pessoal e financiamentos. Por fim, fica a dica que a atitude mais sensata é sempre pagar as contas em dia, com o intuito de manter um bom score de crédito, e então poder usufruir de benefícios em diferentes instituições financeiras.

Fonte: Seu Crédito Digital

BB deve indenizar aposentado por fraude em cartão de crédito

Publicado em: 20/12/2018


Aposentado que teve prejuízo por compras fraudulentas realizadas com seu cartão de crédito deverá ser indenizado. Decisão é do juiz de Direito Daniel Torres dos Reis, da 2ª vara do JEC de São Paulo/SP.
Consta nos autos que o aposentado, correntista do Banco do Brasil, utiliza sua conta somente para receber proventos da aposentadoria e, em fevereiro de 2018, tomou conhecimento de que ocorreram débitos em sua conta no valor de R$ 3.853,36. O aposentado soube ainda que foram realizadas compras em seu cartão de crédito no valor de R$ 1.247,00, sendo que ele nunca utilizou a modalidade de compra.

Ao analisar o caso, o juiz considerou a responsabilidade objetiva do banco em reparar o dano, e que ao caso se aplica o CDC, devendo ser aplicados princípios como a inversão do ônus da prova.

Segundo o magistrado, não há que se falar em excludente de responsabilidade, pois, “como se sabe, os mecanismos de fraude de cartões tornam-se mais eficientes a cada dia, cabendo às instituições financeiras e administradoras de cartão criarem mecanismos para proteger seus clientes contra atos dessa natureza, não configurada a isenção prevista no artigo 14, §3º, inciso II, do CDC”.

O magistrado entendeu que, no caso em questão, os sistemas de segurança do banco não detectaram nenhum tipo de anomalia, ficando evidente, a falha na prestação do serviço. O julgador salientou ser “inquestionável a responsabilidade do requerido, bem como o direito do autor a devolução da quantia indevidamente deitada de sua conta bancária e/ou paga por meio de utilização de cartão de crédito”.

Em virtude disso, o juiz condenou o banco a indenizar o aposentado em R$ 2 mil, por danos morais, e em R$ 5.024,36 por danos materiais.

 

Fonte: Jornal Jurid

BB revela as vantagens do novo cartão de crédito Ourocard Fácil

Publicado em: 28/06/2018


O Banco do Brasil anunciou nesta quinta-feira dia 14 de junho, a liberação do cartão de crédito Ourocard para não correntistas, mesmo que não tenha uma conta bancária no Banco do Brasil a pessoa poderá obter um cartão. Além de anunciar também, a possível isenção da tarifa de anuidade.

Vantagens e desvantagens do novo Cartão de crédito

Cartão sem anuidade para desbancar a Nubank acaba de ser criado pelo Banco do Brasil. O cartão estará disponível tanto para correntista quanto para não correntista do Banco do Brasil. De fato o cartão terá uma anuidade de R$ 60 a ser cobrada em 12 parcelas de R$ 5. Quando o cliente gastar ao menos r$ 100 em um mês essa parcela mensal não será cobrada.

Trocando em miúdos, se você gastar pelo menos R$ 100 todo mês no cartão do Banco do Brasil você não pagar anuidade, nesse aspecto o cartão é semelhante ao Santander Free.

Como faço para aderir o novo cartão de Crédito Ourocard Fácil

Você solicita o cartão por aplicativo de celular, manda foto do seu documento de identidade, e aguarda avaliação do banco. Logo que estiver aprovado, você terá o aplicativo, enquanto o cartão físico chegar.

Iniciou-se recentemente o movimento de vários grandes bancos do país, afim de contratar a ofensiva ‘fintechs’, que agora tem permissão para atuarem no setor de crédito sem intermediação de bancos.
Para quem é melhor direcionado o novo cartão de crédito do BB

“O público-alvo do produto são consumidores que precisam de um cartão para atender às suas necessidades de crédito, não usam os benefícios de um programa de recompensas tradicional e não querem pagar anuidade”, afirmou a entidade em nota.

Cartão para não correntista do BB

O pronunciamento sobre o novo cartão de crédito do Banco do Brasil apenas confirmou que a imprensa já havia revelado no mês de abril, quando Marcelo Labuto (vice-presidente de negócios de varejo do banco) disse à Reuters (agência de notícias), que o do Banco do Brasil iria fazer cartões de créditos nesta modalidade iniciativa vem com esforços para ampliar a presença na área para níveis mais similares de que se tem no mercado de crédito.

“Vamos ter um produto condizente com os oferecidos por plataformas hoje no mercado”, disse, Marcelo Labuto à Reuters , relatando que o Banco do Brasil tem hoje, cerca de 16,5 milhões de cartões de crédito ativos.

Cartão Nubank atingiu a marca de 4 milhões de clientes

Um dos cartões que mais despertam interesse ao consumidor nos dias atuais é o da plataforma de cartões no ‘Nubank’ que já atingiu a marca de 4.000.000 de clientes, esses dados são de Maio deste ano, pois a entidade não cobra tarifas. A única tarifa existentes no Nubank é para quem aderir ao programa de benefícios Nubank Rewards, segundo consta no site oficial.

Fonte: Diário Prime

BB libera transação bancária pelo Facebook

Publicado em: 23/02/2018


O Banco do Brasil anunciou nesta quinta-feira (22) uma parceria com o Facebook que permitirá a seus clientes fazerem transações bancárias pelo aplicativo de bate-papo Messenger.

Esse serviço contará com a inteligência artificial do Watson, da IBM.

Os clientes poderão fazer transações como:

– consultar extrato da conta corrente;
– checar a fatura do cartão de crédito;
– solicitar a 2ª via do cartão de crédito e ativá-la.

Todas essas operações poderão ser feitas sem a necessidade de abrir o aplicativo ou o site do banco. No primeiro momento, a ferramenta será liberada como um teste para um grupo de mil clientes.

A intenção é liberar também a consulta do saldo da poupança e de recursos investidos em fundos nos próximos dias. No futuro, o Banco do Brasil vai usar inteligência artificial para fazer sugestões de investimento.

Segundo Gustavo Fosse, diretor de tecnologia do BB, a ferramenta terá as 50 maiores transações feitas pelos clientes do banco.

Como funciona

O que o BB está fazendo é usar robôs chamados de chatbot. Eles são máquinas inteligentes que funcionam apenas em aplicativos de bate-papo para receber pedidos em forma de mensagens.

Entenda: O que é um chatbot?

O Watson, sistema da IBM que possui inteligência cognitiva, será usado pelo banco para entender o que os clientes digitarem.

Funcionará assim:

Após entrar em contato com o chatbot do BB, o cliente informará conta e agência do banco para que o chatbot entenda de qual cliente se trata;

Após selecionar o tipo de transação que quer realizar, ele tem de informar a senha da conta;

Para aumentar a segurança da operação, o banco envia um código para o celular cadastrado;

Somente após o cliente inserir os dígitos, o chatbot do BB exibe as informações solicitadas;

Depois de 10 minutos, os clientes têm de informar novamente senha e um novo código de segurança.

1º no mundo

“O que a gente está fazendo aqui é deixar de pensar na geração de canais e nos inserindo na realidade dos nossos clientes”, afirma Paulo Caffarelli, presidente do BB.

“Quando criamos o app, simplesmente mudamos o canal [das agências para o smartphone]. As pessoas continuaram a procurar o banco, mas via app. O que muda agora é que vamos participar da vida das pessoas”, explica Gustavo do Vale, vice-presidente do BB.

“Ele não precisará vir ao banco nem de maneiras digitais”, completa Fosse. Segundo ele, o Banco do Brasil é o primeiro no mundo a permitir transações pelo Facebook.

Watson

O Banco do Brasil usa o Watson como seu sistema de inteligência artificial no serviço de atendimento ao cliente via bate-papo no site desde fevereiro de 2017. Para implantar os serviços de inteligência artificial, incluindo o Watson, o BB investiu R$ 14 milhões.

Em agosto do ano passado, o banco passou a usar o Watson em atendimentos pelo Messenger. Mas o que ele fazia era apenas tirar dúvidas pontuais sobre assuntos corriqueiros, como conta corrente e solução para dívidas.

Desde que passou a ser usado no app de bate-papo do Facebook, o sistema da IBM já atendeu 60 mil clientes. Ainda que não fizesse operações relacionadas com informações dos clientes, já era responsável por 70% do atendimento do banco pelo Facebook.

Fonte: Globo.com

BB anuncia nova redução nos juros para rotativo do cartão

Publicado em: 16/03/2017


O Banco do Brasil anunciou nesta terça-feira, 14, nova redução das taxas de juros para o rotativo – linha usada pelo cliente que não paga o valor integral da fatura – dos cartões de crédito.

Para os cartões Ourocard Elo Nanquim, a taxa passará já a partir da fatura de abril de 5,10% ao mês para 1,92%, o que significa uma redução de mais de 3 pontos porcentuais.

Também foram reduzidas as taxas do parcelado para esses cartões, saindo de 3,13% a.m para 1,91%. De acordo com o banco, de modo geral, as taxas passam a variar entre 1,92% a 9,79% ao mês para o rotativo e 1,91% a 9,38% para o parcelado.

Em janeiro, o BB já havia anunciado redução de até 4 pontos percentuais nesta mesma linha.

Esta é a segunda vez que o BB reduz os juros desta linha de crédito, antecipando parte dos efeitos da Resolução 4.549 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que limitou o uso do rotativo para cartão de crédito em 30 dias.

Pelas novas regras, os clientes poderão ficar no rotativo, que tem as maiores taxas do mercado, somente até a data da liquidação da próxima fatura.

Se a dívida não for paga, ela terá de ser transferida para outra modalidade de crédito, como o parcelado no cartão, que possui custo menor.

No caso do BB, com o anúncio desta terça, o banco passa a ter cinco faixas de taxas de juros para cartões de crédito Ourocard.

Fonte: Exame

Bancos lançam alternativas ao rotativo do cartão de crédito

Publicado em: 09/03/2017


A partir de abril, o rotativo do cartão de crédito só poderá ser utilizado pelo período máximo de 30 dias. Após esse período, o banco será obrigado a oferecer uma alternativa mais barata ao consumidor.

Para se adequar à nova exigência, vários bancos anunciaram alternativas ao rotativo do cartão. Esse é o caso do Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander.

A taxa de juros do rotativo do cartão de crédito atingiu 486% ao ano em janeiro, o maior da série histórica.

Para o diretor-executivo de estudos e pesquisas econômicas da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Miguel Jose Ribeiro de Oliveira, a mudança é positiva para todas as partes envolvidas.

“O consumidor estará saindo de uma linha de crédito do rotativo que possui juros média de 15% ao mês para um um parcelamento que deve ter taxas de cerca de 8% ao mês. Ou seja, trocando uma dívida cara por outra mais barata”, disse.

Veja as mudanças anunciadas por essas instituições:

Banco do Brasil
Os clientes que não liquidarem a fatura após o período de 30 dias terão a dívida automaticamente parcelada em 24 vezes.
A taxa de juros desse parcelamento vai variar de 3,13% e 9,38% ao mês.
O BB permitirá que o cliente fique no rotativo todos os meses, desde que pague ao menos 15% dos novos gastos, parcelas de faturas anteriores.

Bradesco
Clientes que não conseguirem quitar a fatura vão aderir, automaticamente, a um parcelamento do valor da dívida em até 12 vezes. Os juros dessa linha de crédito vão variar de 3,60% a 9% ao mês.

Itaú Unibanco
Quando o cliente entrar no rotativo, na fatura seguinte, o valor será composto pelo saldo devedor das faturas anteriores, acrescido do pagamento mínimo dos encargos do mês e do pagamento mínimo dos gastos do mês. Outra opção é parcelamento da fatura, em até 24 parcelas fixas, com taxas reduzidas em torno de 2 pontos percentuais, ficando entre 0,99% e 8,90% a.m.
O cliente ainda pode escolher o valor que deseja pagar de entrada (entre o da menor parcela oferecida para o parcelamento da fatura e o valor do pagamento mínimo) com o restante sendo financiado em 12 parcelas com a mesma taxa oferecida no parcelamento da fatura.

Santander
Banco irá parcelar automaticamente o saldo remanescente do rotativo em até 18 vezes, com juros que variam de 2,99% a 9,99% ao mês, de acordo com o perfil e as necessidades financeiras do cliente.

(Com Estadão Conteúdo)

Fonte: VEJA

Isenção de tarifas e anuidade de cartão de crédito para aposentados

Publicado em: 01/02/2017


Os aposentados pelo Economus têm direito à isenção na anuidade dos cartões de crédito Ourocard do BB e no pacote de tarifas da conta corrente em que são creditados os benefícios. Essa medida faz parte do Programa Integração, cuja extensão dos benefícios para os ex-funcionários aposentados originários do Banco Nossa Caixa foi negociada entre as diretorias do BB e Economus. As isenções estão em vigor desde o mês de novembro e para oferecer comodidade ao participante elas foram aplicadas de forma automática, sem a necessidade de nenhuma ação por parte do aposentado.

Alguns participantes foram indevidamente tarifados nos meses de novembro e dezembro. Nesses casos, o estorno deveria ocorrer automaticamente no decorrer do mês de janeiro. Caso a tarifa não tenha sido estornada ou ocorram novos débitos, a orientação é que entrem em contato com a Central de Atendimento do Economus pelo telefone 0800-0147000 ou pelo site do instituto (www.economus.com.br – Fale Conosco). Basta informar que trata-se do Programa de Integração do BB.

Vale ressaltar que a isenção é válida apenas para a conta corrente em que o benefício da aposentadoria é creditado. E também que deve-se informar ao Economus alterações de agência ou conta corrente, pois o instituto constatou que há algumas contas inativas em seu cadastro.

Fonte: Economus

BB oferece parcelamento da fatura do cartão para 2 milhões de clientes

Publicado em: 06/01/2017


Cerca de 2 milhões de clientes do Banco do Brasil poderão iniciar o ano se livrando do endividamento com crédito rotativo. O banco lançará uma campanha para educação financeira direcionada às pessoas que estão, por exemplo, pagando o valor mínimo nas faturas mensais do cartão de crédito.

A ideia é orientá-las para migrar para uma linha especial de parcelamento, que custa mais barato. Em breve o Banco também alertará os usuários que, por determinação do Banco Central, o tempo de permanência no rotativo será reduzido.

Além disso, o BB investirá em peças publicitárias falando sobre o uso responsável do crédito. Com o mote “Use o cartão de crédito a seu favor”, o BB está reforçando seus mecanismos para evitar endividamento dos clientes, buscando diminuir o comprometimento de renda. A campanha dará dicas sobre as vantagens do parcelamento da fatura e dos serviços oferecidos pelo banco para maior controle dos gastos com cartão de crédito.

Em linha com a estratégia de incentivar o crédito consciente, o Banco também criou uma central com mais de 100 especialistas em uso responsável do crédito, que entrou em operação em novembro. A equipe atua em conjunto com a rede de agências para reorientar os clientes que utilizam o rotativo com frequência a buscarem alternativas mais baratas e alinhadas com as suas necessidades.

Apenas em novembro, 4 milhões de clientes foram abordados para indicar opções com taxas mais baratas das que eles vinham utilizando. A estratégia permite que o crédito rotativo no BB – instituição que detém 22% do faturamento do mercado de cartões – some apenas 9% do total desta linha no sistema financeiro.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil lança app Ourocard e traz benefícios para quem usa o cartão

Publicado em:


O Banco do Brasil acaba de lançar um aplicativo que vai facilitar a vida de quem tem cartão Ourocard. O app Ourocard traz uma série de funcionalidades que prometem deixar a experiência com o cartão ainda melhor.

Entre os benefícios, bloqueio e desbloqueio do cartão sem precisar ligar para o banco, timeline de compras em tempo real, habilitação para uso no exterior e por aí vai.

Fonte: Portal Terra

BB negocia mais de R$ 3,65 bilhões com clientes via digital

Publicado em: 26/12/2016


O Banco do Brasil conseguiu renegociar quase R$ 3,47 bilhões de dívidas desde 2014 por meio do site. Foram firmados mais de 326 mil acordos com os clientes. O ticket médio é de aproximadamente R$ 7 mil para pessoa física e R$ 68 mil para empresas.

Em setembro deste ano, o BB estendeu a solução de renegociação para o aplicativo do banco, após um período de testes com grupo reduzido de clientes. Desde o início do piloto, foram registrados mais de 26 mil acordos, totalizando R$ 185 milhões em renegociações. O ticket médio no mobile também é aproximadamente R$ 7 mil.

Lançado em 2014 pelo Banco do Brasil para negociação de dívidas pela internet, a ferramenta no portal permite renegociar os débitos sem a necessidade de se deslocar até uma agência. A solução oferece aos clientes com dívidas com o banco ambiente exclusivo no autoatendimento pela internet, onde é possível consultar o saldo devedor e o número de parcelas em atraso dessas operações – além do valor de tarifas pendentes. Tudo em tempo real, tanto para pessoas físicas quanto para empresas.

Ao final da consulta, o cliente do BB pode selecionar, entre uma série de opções de parcelamento, a melhor forma para quitar sua dívida, que pode ser paga por boletos gerados no próprio portal. A ferramenta também avalia a possibilidade de concessão de abatimentos no valor das dívidas. Os pedidos são avaliados por um algoritmo que pondera, entre outros aspectos, a probabilidade de recuperação do crédito.

Procon.
Até o próximo dia 20, em Brasília, clientes pessoa física do BB podem comparecer à sede do Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon-DF) para renegociar suas dívidas. O atendimento é realizado por equipe especializada do BB, com capacidade de realizar 200 atendimentos por dia, permitindo a renegociação de dívidas vencidas de clientes pessoa física do Banco, como Crédito Direto ao Consumidor (CDC), cheque especial, cartão de crédito e financiamentos imobiliários, inclusive Minha Casa Minha Vida, em condições especiais. Servidores do Procon acompanham todas as renegociações a fim de pacificar o entendimento entre as partes.

Os interessados devem comparecer portando documento de identificação oficial com foto (RG, CNH ou passaporte) e comprovante de renda atualizado.

Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,bb-renegocia-mais-de-r-3-65-bi-com-clientes-pelo-portal-e-mobile,10000095030

BB e Procon-DF realizam mutirão para a renegociação de dívidas

Publicado em: 20/12/2016


Clientes do Banco do Brasil, exclusivamente pessoas físicas, poderão renegociar dívidas em atraso na sede do Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon-DF) a partir desta quarta-feira, 14. Os interessados devem comparecer portando documento de identificação oficial com foto (RG, CNH ou passaporte) e comprovante de renda atualizado.

O atendimento será realizado por equipe especializada, permitindo a renegociação de suas dívidas vencidas, como Crédito Direto ao Consumidor (CDC), cheque especial, cartão de crédito e financiamentos imobiliários, inclusive Minha Casa Minha Vida, em condições especiais.

Servidores do Procon irão acompanhar todas as renegociações a fim de pacificar o entendimento entre as partes.

A ação será realizada de 14 a 20 de dezembro, na sede do Procon-DF, das 8h às 17h.

Portal Solução de Dívidas
Lançado em 2014 pelo Banco do Brasil para negociação de dívidas pela internet, a ferramenta facilitar a vida de quem deseja renegociar seus débitos sem a necessidade de se deslocar até uma agência. Na prática, a solução oferece aos clientes com dívidas com o Banco ambiente exclusivo no autoatendimento pela internet, onde é possível consultar o saldo devedor e o número de parcelas em atraso dessas operações – além do valor de tarifas pendentes. Tudo em tempo real, tanto para pessoas físicas quanto para empresas.

Ao final da consulta, o cliente do BB pode selecionar, entre uma série de opções de parcelamento, a melhor forma para quitar sua dívida, que pode ser paga por boletos gerados no próprio Portal. A ferramenta também avalia a possibilidade de concessão de abatimentos no valor das dívidas. Os pedidos são avaliados por um algoritmo que pondera, entre outros aspectos, a probabilidade de recuperação do crédito.

Mais de 326 mil acordos com clientes do Banco já regularizaram suas dívidas pelo Portal, em todo o Brasil, num total de R$ 3,47 bilhões. O ticket médio é de aproximadamente R$ 7 mil para pessoa física e R$ 68 mil para PJ.

Mutirão de renegociação de dívidas do BB
Data: 14 a 20/12/2016 (exceto final de semana)
Horário: 8h às 17h
Local: Sede do Procon-DF (Ed. Venâncio 2000, Bloco B-60, Sala 240, em Brasília (DF)

Fonte: http://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/imprensa/n/54065/bb-e-procon-df-realizam-mutirao-de-final-de-ano-para-renegociacao-de-dividas#/

Bancos indicam que reação do crédito deve ser comedida

Publicado em: 02/12/2016


O balanço consolidado dos nove primeiros meses do ano dos cinco maiores bancos é um bom retrato de onde o crédito empacou e por quais motivos. Ele sinaliza ainda que a retomada das concessões de recursos será comedida e lenta, confirmando a avaliação de que o crédito não será o motor da recuperação econômica, como foi em outros anos.

Os dados divulgados pelo Banco Central (BC) já indicavam a queda do crédito nos nove primeiros meses deste ano na comparação com igual período de 2015. No fim de setembro, a carteira consolidada de crédito do sistema financeiro atingiu R$ 3,1 trilhões, 1,7% abaixo do mesmo mês no ano passado, mais do que o dobro da queda de 0,6% em 12 meses acumulada em agosto. Neste século, nem mesmo durante a crise internacional de 2007, o crédito chegou a encolher em termos nominais. No ano passado, já em recessão, a carteira consolidada cresceu 6,6%, sendo 3,7% nas operações com recursos livres, sem influência das políticas expansionistas do governo.

Nos cinco maiores bancos, que concentram 87% do crédito total, a situação está pior do que a média aferida pelo BC. A carteira consolidada desse pelotão de elite somava R$ 2,7 trilhões em setembro, 6,9% abaixo dos R$ 2,9 trilhões de um ano antes. Do grupo, apenas a Caixa registrou aumento da carteira de crédito no período analisado, de módicos 5%. Nos demais bancos, a queda variou de 6,3% no Santander, 6,8% no Bradesco (sem o HSBC), 6,9% no Banco do Brasil até 11,5% no Itaú Unibanco (sem o Corpbanca). O Banco do Brasil já prevê que o ano vai fechar com um recuo que pode chegar a 9%, em contraste com a expectativa anterior que ia de um ligeiro aumento de 1% da carteira a uma contração de 2%.

A justificativa apresentada pelos bancos para o pé no freio do crédito foi uníssona: a inadimplência elevada e o recuo da demanda, consequências do cenário desfavorável. De fato, a inadimplência cresceu nesses bancos em linha com a média do sistema, que registrou aumento de 3,1% em setembro de 2015 nos atrasos acima de 90 dias, para 3,7% em setembro passado. Apenas o Bradesco extrapolou a média, chegando a 5,2%. As dificuldades foram registradas entre as grandes empresas e também as pessoas físicas.

Por precaução, os bancos estão se concentrando nas linhas mais seguras. O Bradesco foca o crédito consignado e o imobiliário, com garantias reais; o Itaú, no consignado e no cartão de crédito. Na Caixa, onde a inadimplência é baixa, predomina o financiamento imobiliário. Mais do que isso, porém, os bancos elevaram os spreads, mesmo com a expectativa de corte da taxa básica de juros. O levantamento do Banco Central mostra que a taxa média do crédito com recursos livres estava em 53,4% em setembro, com aumento de 7,2 pontos em 12 meses, período em que o spread subiu quase 5 pontos. Essa postura defensiva contribuiu para amortecer a queda dos lucros dos bancos, que ainda assim foi de significativos 27,1% na média dos cinco maiores bancos.

Há o sentimento de que o pior ficou para trás. Os atrasos entre 15 e 90 dias, considerados indicadores antecedentes da inadimplência, mostram, melhoria em algumas instituições. Mas nem todos estão otimistas. O Bradesco prevê que a inadimplência pode subir um pouco mais neste último trimestre do ano, para estabilizar ao longo de 2017. O Banco do Brasil espera o pico da inadimplência em 2017. O Itaú prevê o crescimento moderado do crédito em 2017, em consonância com uma redução do risco. O Bradesco arrisca a previsão de que o crédito vai crescer 5% no próximo ano, praticamente empatando com a inflação projetada para o período em 4,93% pela pesquisa Focus. Como disse o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, “estamos no fundo do poço, mas o pior já passou. Deixamos de piorar. Os indicadores de confiança sinalizam a retomada e certamente teremos um ambiente mais auspicioso para o setor bancário”.

No entanto, o próprio endividamento elevado de empresas e famílias emperra a retomada do crédito e a capacidade de recuperação da economia. Além disso, a capacidade ociosa das empresas reduz também a demanda por crédito. Números do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostram que a dívida do setor privado saltou de quase 41% do PIB em 2008 para 68,5% do PIB em 2015, levando em conta famílias e empresas não financeiras (Valor 9/11).

Fonte: http://www.valor.com.br/opiniao/4776975/bancos-indicam-que-reacao-do-credito-deve-ser-comedida