Banco do Brasil: “temor da interferência política foge da razoabilidade”

Publicado em: 25/04/2024

O Banco do Brasil (BBAS3) busca convencer os analistas de que a companhia não possui risco político e que a ação representa uma grande oportunidade de dividendos para o investidor. A verdade é que parte do mercado já parece convencida, isso porque o papel do BB sobe 75,5% desde 16 de janeiro de 2023, dia da posse de Tarciana Medeiros, CEO do banco.

Em entrevista exclusiva ao E-Investidor, o CFO do Banco do Brasil, Marco Geovanne Tobias, defende que as chances de interferência na empresa são nulas. Segundo ele, a companhia tem uma boa governança corporativa para dar voz aos acionistas minoritários. Ele usa o aumento do pagamento de 40% para 45% do lucro em dividendos, aprovado em fevereiro deste ano, como exemplo.

“Depois que o Banco Central mudou a regulamentação do risco operacional, nós fizemos uma proposta para o Conselho de Administração para aumentar o payout e a medida foi aprovada. A demanda veio especificamente do minoritário. Isso significa que houve interferência política do minoritário sobre o Banco do Brasil? Não”, afirma.

Ele argumenta ainda que todo acionista, seja ele controlador ou minoritário, tem o direito de manifestar sua visão, mas que a governança corporativa deve ser sólida para garantir que a vontade de um acionista não prejudique os interesses da companhia.

Tobias diz ainda que a ação está muito barata em relação aos pares, o que torna o papel atrativo para o investidor. “O mercado não está precificando o Banco do Brasil considerando essa potência de geração de resultados. Esse temor, a chamada interferência política vinda do acionista controlador, tomou uma dimensão que foge de qualquer razoabilidade”, afirma.

Veja os principais trechos da entrevista:

E-Investidor – No começo do ano, o BB divulgou estimativa de lucro entre R$ 37 bilhões e R$ 40 bilhões com um payout de dividendos de 45% do lucro. No entanto, as projeções do mercado para a taxa Selic subiram. O acionista pode esperar uma fatia maior de dividendos?

Marco Geovanne Tobias – Não observamos nada que justifique rediscutir as projeções que divulgamos para o mercado. Nós já tínhamos previsto essa redução paulatina da Selic dentro do nosso orçamento como um corte não tão agressivo, mas é importante ter em mente que uma Selic alta favorece os bancos também.

Além disso, os resultados de tesouraria, que é a margem financeira, acabam sendo preservados no ambiente de taxa de juros mais alta. Ou seja, se a redução de juros demorar mais que o esperado, isso não prejudica os bancos. Claro que é necessário a retomada do crescimento da economia com um ambiente de juros mais baixos. Entretanto, nós entendemos que esse é um processo que depende do Banco Central. Estamos em perfeitas condições de entregar para o mercado aquilo que nos comprometemos.

A Petrobras vive uma crise com a possível saída do CEO, Jean Paul Prates. Para o mercado, o sinal é de que nenhuma estatal está livre de interferências políticas. O investidor deve se preocupar?

Interferência pode acontecer em qualquer tipo de empresa, seja pública ou privada. Por isso, criaram a governança corporativa que funciona como um antídoto para evitar interferências, seja no caso de uma empresa privada feita pela família dos controladores ou pelo governo. No caso do Banco do Brasil, o presidente é nomeado pelo governo, que pode mudar a cada quatro anos. No entanto, isso não significa que esta nomeação tem um intuito de fazer uma interferência política dentro da organização. Essa escolha tem que passar por uma série de processos legais da governança corporativa, ela tem que seguir as leis das estatais e o estatuto da empresa.

Aqui no Banco do Brasil tivemos um exemplo de uma negociação sobre dividendos. Os acionistas minoritários começaram a cobrar que deveríamos pagar mais proventos. Eu respondi que não, pois preciso desse recurso para reforçar o caixa e a base de capital. Eu não vou distribuir um dividendo só porque o minoritário quer.

Essa cobrança do acionista minoritário foi decisiva para o aumento da distribuição de dividendos?

Nós temos uma política de capital que é aprovada no conselho de administração no horizonte de cinco anos. Uma vez aprovada, executamos. O investidor minoritário começou a cobrar e fomos avaliar se fazia sentido pagar. Pouco tempo depois, o Banco Central mudou a regulamentação do risco operacional e abriu um grau de liberdade para remunerar melhor o acionista. Em seguida, nós fizemos uma proposta para o Conselho de Administração para aumentarmos o porcentual de 40% para 45% do lucro para ser pago em dividendos. Os controladores e os minoritários aprovaram esse aumento de pagamento de dividendos. Todavia, a demanda veio especificamente do minoritário. Isso significa que houve interferência política do minoritário sobre o Banco do Brasil? Não.

O acionista, seja ele controlador ou minoritário, tem o direito de manifestar sua visão, sua vontade e desejo. A questão toda é de que forma esta visão e esse desejo é interpretada e eventualmente pode ser atendida dentro da empresa. Para isso, os organismos de governança devem estar sólidos e funcionando muito bem para garantir sempre que a decisão tomada atenda o melhor interesse da companhia.

Por que a ação do Banco do Brasil é atrativa para o investidor?

Quando você compara o Banco do Brasil com seus pares aqui no Brasil, ele é o melhor. Nós temos uma rede de distribuição no País inteiro e estamos expostos aos negócios em todos os setores e em todas as regiões. Se você acredita que o Brasil vai bem, o Banco do Brasil vai estar de alguma maneira capturando essa melhoria econômica do País. Só que o mercado não está precificando com base nessa potência de geração de resultados.

O temor da chamada interferência política, vinda do acionista controlador, tomou uma dimensão que foge de qualquer razoabilidade. Quando você olha os nossos múltiplos negociados e compara com os pares privados, você chega a pensar que tem alguma coisa errada. O Banco do Brasil é negociado hoje a um múltiplo Preço sobre Lucro (P/L) de 4,7 vezes, ou seja, eu vou demorar 4,7 anos para receber de volta, na forma de lucro, o dinheiro que apliquei comprando a ação. Ou seja, a nossa ação está descontada e atrativa para o investidor.

Fonte: E-Investidor

Banco do Brasil: BBA vê um bom ponto de entrada e dividendos de cerca de 10%

Publicado em: 27/03/2024

O Itaú BBA vê um bom ponto de entrada em Banco do Brasil (BBAS3), após recente fraqueza da ação. O analista Pedro Leduc e equipe, que assinam o relatório, reiteram que o banco é a top pick (primeira escolha) no setor.

A casa aponta que, apesar das adversidades de mercado, os fortes resultados ao longo de 2024, e inclusive no primeiro trimestre, devem aliviar as preocupações de que a instituição já ultrapassou o pico de ganhos na receita líquida de juros (NII) ou que a divisão de agronegócio poderá ser prejudicada.

a visão dos analistas, o BB está executando um crescimento no volume de crédito acima de seus pares, com rentabilidade sustentada. Neste sentido, reiteram a recomendação de “compra” para BBAS3, com preço-alvo de R$ 65 ao fim de 2024.

“Esperamos que uma melhor NII e um menor custo de risco impulsionem o ganho por ação em dois dígitos neste ano, com um rendimento de dividendos de aproximadamente 10% e múltiplo de 4 vezes o preço em relação ao lucro (P/L) em 2024 – a melhor proposta de valor em nossa cobertura”, avaliam.

Por que é uma boa comprar Banco do Brasil?

Os analistas do BBA apontam quatro destaques da tese de investimentos do Banco do Brasil. Confira:
Lucros fortes e consistentes para aliviar as preocupações do mercado

De acordo com o BBA, parte do desconto do valuation vem dos mercados que esperam que o retorno sobre o patrimônio (ROE) acabe diminuindo dos atuais 21%. No entanto, avaliam que o ano já deve começar com força — R$ 9,5 bilhões de lucro — para dissipar esse medo, mais do que compensando os ventos contrários da margem financeira do câmbio argentino e uma Selic mais baixa.

A casa projeta um lucro em 2024 no topo do guidance (orientação da empresa), de R$ 38,9 bilhões, alta de 10% em um ano e ROE de 21%;

Uma combinação frutífera para todas as partes interessadas

Os analistas ponderam que a discussão sobre o risco político em relação à companhia vai e vem, geralmente provando ser bons pontos de entrada.

“Vemos uma situação de crescimento/lucro muito equilibrada para todos os acionistas, com bons números para todos os lados, além de se tornar o grande banco que mais cresce no crédito pelo terceiro ano em 2024”, dizem.

Na avaliação do BBA, as taxas são competitivas e os spreads do crédito gerencial são os mais baixos em 10 anos, ao mesmo tempo que o banco está aumentando os lucros e sendo capaz de elevar seu pagamento de dividendos para 45%.

Capacidade de responder às preocupações agrícolas

Para os analistas, as quebras de colheita agrícola e inadimplências corporativas que têm sido vistas deverão ter um impacto muito limitado nos volumes e inadimplência do BB diante da situação geográfica e diversificação de produto.

Além disso, eles estimam que a maioria (cerca de 2/3) dos créditos agrícolas também está segurada contra alterações climáticas.

Rendimentos de dividendos relativamente mais atrativos

Na avaliação do Itaú BBA, o Banco do Brasil oferece rendimento de dividendos de aproximadamente 10% a preços correntes e o ponto médio da orientação de lucro.

Com isso, o banco performa como um dos três principais pagadores de proventos no Ibovespa, juntamente com o BB Seguridade (BBSE3). “Este perfil de crescimento de dividendos protege o valor e atrai fluxos a um ambiente de taxa mais baixa”, concluem.

Fonte: Money Times

Presidente do Banco do Brasil diz que manterá política de dividendos

Publicado em: 21/03/2024

A presidente do Banco do Brasil (BVMF:BBAS3), Tarciana Medeiros, assegurou que manterá a política de distribuição de dividendos da empresa. A declaração foi feita na 3ª feira (19.mar.2024), durante evento realizado pela Bloomberg em São Paulo.

Segundo Tarciana, o banco alterou recentemente a política de dividendos e não teria motivo para fazer novas alterações. Em fevereiro, a empresa decidiu aumentar a divisão dos lucros entre os acionistas de 40% para 45%.

“[A política] foi aprovada pelo conselho de administração, que tem cinco representantes do acionista majoritário. Ela já foi aprovada e será mantida”, afirmou, citada pelo jornal Folha de S.Paulo.

O questionamento é feito em um momento de crise na Petrobras (BVMF:PETR4) devido à distribuição de dividendos da estatal. No começo do mês, a petroleira informou que pagaria os 25% de dividendos obrigatórios, mas excluiu os extraordinários.

A decisão abalou o mercado e a empresa perdeu cerca de R$ 55 bilhões em 1 dia. A crise colocou o presidente da estatal, Jean Paul Prates, na corda bamba, mas o governo Lula conseguiu estancar o derretimento e segurou Prates no cargo.

A Petrobras deve passar por mudanças no Conselho de Administração ainda neste mês. O governo deve fazer novas indicações e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve ser contemplado com um aliado na diretoria da estatal: Rafael Dubeux, atual secretário-executivo adjunto da Fazenda.

Fonte: Investing

Vale a pena investir no Banco do Brasil (BBAS3) pensando em dividendos?

Publicado em: 22/02/2024

Depois de ter lucrado R$ 9,44 bilhões no 4° trimestre de 2023 e alcançado um recorde de R$ 35,6 bilhões no ano passado, o Banco do Brasil (BBAS3) caiu nas graças dos analistas focados em dividendos, mesmo diante de uma possível desaceleração dos resultados em 2024.

O fato de o banco ter elevado o seu payout (parcela do lucro destinada a proventos) de 40% para 45% também animou os agentes de mercado. Pelas projeções (guidance) da instituição financeira, o Banco do Brasil espera ter um lucro líquido ajustado entre R$ 37 e R$ 40 bilhões em 2024. Nesta quarta-feira (21), é dia de Data Com do BBAS3 e mostramos como você pode ter uma renda de R$ 3 mil por mês com a estatal.

Para Sergio Biz, analista focado em dividendos e sócio do GuiaInvest, este guidance já sinaliza um lucro robusto, que mesmo no patamar mínimo de R$ 37 bilhões, proporcionaria dividendos atrativos para os investidores.

Biz destaca também a previsibilidade do banco, que vem apresentando resultados operacionais sólidos e balanços saudáveis. O analista elogia o fato de o banco anunciar um calendário com as datas e frequências das distribuições de proventos. “Esse nível de previsibilidade é difícil encontrar nas empresas listadas”, diz.

Recentemente, o Banco do Brasil divulgou um calendário com oito datas de pagamento – quatro antecipadas e quatro complementares no decorrer de 2024. Confira aqui.

Embora não seja muito significativo, Biz avalia como positivo o crescimento de 5% no payout para 45%. “Considerando um lucro líquido de R$ 37 bilhões em 2024 e payout de 45%, o banco poderia entregar dividendos de R$ 5,70 por ação”, calcula. Segundo o analista, levando em conta o preço atual da ação, o dividendo representaria um retorno (dividend yield) de 9,6%.

“É um dividendo extremamente interessante considerando a forte alta das ações em 2023”, pontua. Para Biz, o ideal é comprar as ações BBAS3 até o preço de R$ 56.

A previsibilidade nos resultados não é a única vantagem do banco estatal. Gabriel Duarte, analista da Ticker Research, destaca a exposição do banco a linhas de crédito resilientes, como é o caso do crédito consignado – onde o desconto do pagamento é feito da folha salarial do cliente. “É um crédito com baixíssimo risco, porque quando cai o pagamento do cliente o banco já desconta a dívida do salário da pessoa. E boa parte desse crédito é concedido a funcionários públicos, que possuem mais estabilidade”, afirma Duarte.

O analista também destaca a forte atuação do banco no agronegócio, um dos carro-chefe da economia brasileira. “Embora o setor traga volatilidade, afinal tem safra, mudanças climáticas e alguns percalços, quando o agronegócio vai muito bem, o banco também tem um bom desempenho”, pontua o analista.

Duarte diz ainda que o aumento de 5% no payout deve contribuir com um salto de 26% dos dividendos pagos em 2024, que podem chegar a R$ 5,84, se comparados com 2023, de R$ 4,63. “É um crescimento muito acima da inflação e mostra que o banco está de fato interessado em remunerar os seus acionistas, seja via dividendos ou recompra de ações”, aponta.

O analista da Ticker espera um dividend yield de 9,9% em 2024, podendo evoluir até 11%. Para garantir um bom retorno, recomenda aos investidores adquirir os papéis BBAS3 entre R$ 50 e R$ 60.

Na Genial Investimentos, a expectativa é de um dividend yield de 10,3% em 2024, com ventos favoráveis para a lucratividade do banco. Os analistas da casa acreditam que o Banco do Brasil estaria descontado diante dos pares, apesar do seu bom desempenho.

“Com um valuation (avaliação) atraente de 0,97 vezes P/VP (preço sobre valor patrimonial) e 4,3 vezes P/L preço sobre lucro, o Banco do Brasil segue negociado abaixo do seu valor patrimonial, apesar da rentabilidade acima de seu custo de capital”, observam.

A recomendação da Genial Investimentos é de compra, com preço-alvo (expectativa de valorização) de até R$ 64,90 em 2024.

Na Ágora Investimentos, a recomendação também é de compra, com preço-alvo de R$ 64 para 2024. Renato Chanes, analista da corretora, cita que o Banco do Brasil é o principal dividend yield do setor bancário para a casa, com projeção de um retorno em dividendos de 9% em 2024 e 10% em 2025. “A nossa perspectiva para o Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE) do banco é de 20% nos próximos dois anos”, reforça.

Chanes destaca que existem alguns riscos de investir no Banco do Brasil, entre estes aspectos relacionados a safra agrícola. “Se houver uma queda de safra, isso pode reduzir a carteira rural e em consequência o resultado financeiro líquido (NII), o que poderia ter um impacto na política de dividendos”, pontua.

Outro ponto de atenção, na visão de Chanes, é o risco político na Argentina, dado que o banco estatal tem uma participação relevante no Banco da Patagônia, inserido em um ambiente de hiperinflação e desvalorização do peso argentino.

A nível local, o risco político brasileiro também pesa, com a desconfiança do mercado de possíveis interferências do governo federal. “Existe um temor que, por pressão do governo, o BB aumente a exposição a linhas de empréstimos menos rentáveis e mais arriscadas, o que poderia vir a detratar o seu spread”, destaca Milton Rabelo, analista do setor financeiro da VG Research.

Contudo, ele faz a ressalva, que não se constatou nenhuma tentativa de interferência muito clara por parte do governo em 2023. “A atual gestão do banco, chefiada pela CEO Tarciana Medeiros, executiva de carreira da instituição, tem passado muita confiança ao mercado, sinalizando compromisso com o crescimento e rentabilidade do Banco do Brasil”, avalia.

Para Rabelo, o banco vai entregar um dividend yield de 10% em 2024. A recomendação é comprar as ações BBAS3 até o preço de R$ 61,20. O analista reforça que as ações ainda seguem baratas.

Fábio Sobreira, analista da Harami Research, explica que se o banco quisesse distribuir todo o seu lucro em 2024, teria capacidade de pagar dividendos de quase 20%, o que comprova a sua robustez.

“A tendência do banco é de crescimento e diante a sua resiliência entendemos que faz todo sentido para uma estratégia de dividendos”, observa Sobreira, que espera um dividend yield de entre 7% e 8% em 2024. Para ele, vale a pena comprar as ações até o preço de R$ 60.

Em relação ao risco de intervenção política, Sobreira também acredita que cada vez o mercado acredita menos nisso, apesar de o banco ainda continuar tendo o desconto de uma empresa estatal e sendo negociado mais barato do que o próprio Itaú.

Fonte: E-Investidor

BB divulga lucro recorde, eleva payout e projeta bom 2024

Publicado em:

O Banco do Brasil (BBAS3) encerrou a temporada de balanços dos “bancões” do quarto trimestre de 2023 com um lucro acima do esperado pelo mercado, de R$ 9,4 bilhões (3% além do consenso Bloomberg e da LSEG) e com a rentabilidade (ROE) atingindo um novo patamar, chegando a 22% (+1,2 ponto percentual na comparação trimestral). Em termos de lucro e rentabilidade, o BB ficou acima do Itaú (ITUB4) no trimestre, destacando-se novamente entre os incumbentes. Em 2023, o lucro cresceu 11,4%, para 35,6 bilhões, recorde histórico para o banco.

Para diversos analistas, contudo, o resultado não se apresentou como tão positivo como à primeira vista pode parecer. O Bradesco BBI avalia que o lucro superou as projeções principalmente por conta de um aumento significativo nos resultados do Banco Patagonia, com R$ 2,4 bilhões de lucro líquido (de R$ 1,3 bilhão no 3T23), fazendo com que a Margem Financeira Líquida (NII) ficasse 6,0% acima da sua estimativa, enquanto sua margem com clientes diminuiu sequencialmente no trimestre.

Com isso, e também com o mercado embolsando lucros após máximas, o papel BBAS3 fechou a sessão desta sexta-feira (9) em queda de 1,66%, a R$ 57,57. Porém, as perspectivas seguem positivas, ainda levando em conta o aumento do dividend payout (dividendo em relação ao lucro) para 2024 e o guidance sólido.

Voltando para o 4T23, “a margem financeira bruta teve uma ajuda por conta da variação cambial do Banco Patagônia, em que o Banco do Brasil tem participação. Houve um ganho não recorrente, por assim dizer, de variação cambial, não é algo da operação”, aponta Leonardo Piovesan, CNPI e analista fundamentalista da Quantzed. O número ainda foi bastante afetado pelo menor pagamento de impostos neste trimestre: a alíquota efetiva de imposto de renda foi de apenas 28%, bem menor que em trimestres anteriores (ao redor de 36%).

Além disso, as despesas de provisão do Banco do Brasil aumentaram significativamente no trimestre (+32,8% na comparação com o 3T23 e 38,5% acima do esperado pelo BBI) devido ao agravamento dos riscos no segmento corporativo/PME (pequenas e médias empresas).

A Genial também destaca o aumento considerável na provisão (PDD) devido a agravamentos de risco no segmento empresas e em outras provisões que incluem questões cíveis, fiscais e trabalhistas. Além disso, houve um aumento na inadimplência mesmo excluindo o efeito de Americanas. Com o resultado de margem financeira acima do guidance, o banco teve espaço para reforçar o balanço com provisões de crédito, principalmente para fazer frente a carteira de atacado, avalia.

Para o BBI, as despesas operacionais, por sua vez, surpreenderam positivamente, enquanto as taxas de serviço tiveram um desempenho fraco apesar da sazonalidade geralmente forte do 4T23. “Em nossa opinião, apesar de superar as projeções, os resultados do 4T23 do Banco do Brasil levantaram pontos importantes para reflexão sobre as principais tendências, como i) a relevância do Banco Patagonia em relação à rentabilidade do banco, ii) a qualidade do NII, spreads e portfolio, e iii) a qualidade dos ativos para empréstimos corporativos e rurais”, avalia o banco.

Notavelmente, aponta o BBI, o Banco Patagonia ganhou uma importância impressionante na rentabilidade do Banco do Brasil, representando 24,5% do lucro líquido consolidado deste último no 4T23 (de 13,6% no 3T23) e 16,7% do valor do ano de 2023 (vs. 9,4% em 2022). Além disso, observa que os spreads dos clientes contraíram (-50 pontos-base ante o 3T23), enquanto a qualidade dos ativos para o agronegócio e empréstimos corporativos apresentou deteriorações sequenciais. Houve, porém, melhoria sequencial dos índices de inadimplência do varejo.

A XP também ressalta que a inadimplência foi impactada mais uma vez por um “caso específico de uma empresa no segmento de grandes corporações que entrou com pedido de recuperação judicial em janeiro de 2023”. Isso fez com que o índice de inadimplência acima de 90 dias subisse por mais um trimestre (+11 pontos-base ante o 3T23) para 2,92%. “No entanto, o BB continua com a menor inadimplência entre os bancos incumbentes. O Banco do Brasil informou que, sem esse impacto, o número teria sido de 2,75%. Portanto, o índice de Cobertura caiu para 196,7% (-2,4 pontos percentuais ante o 3T23), o que ainda consideramos saudável”, avalia a casa.

Ânimo continua

Além do resultado, a companhia ainda divulgou suas projeções para 2024 e também pagamento de proventos e mudanças para este ano, trazendo a perspectiva de um ano novamente forte que deve guiar as visões positivas do mercado. O lucro líquido ajustado do BB neste ano deve ficar entre R$ 37 bilhões e R$ 40 bilhões, de acordo com os guidances do banco. No ano passado, o resultado foi de R$ 35,6 bilhões, enquanto as projeções eram de resultado entre R$ 33 bilhões e R$ 37 bilhões.

Para a XP, o banco apontou números encorajadores que incluem um crescimento da carteira entre 8% e 12%, a maior meta entre os incumbentes. “O mais surpreendente é a projeção para o lucro líquido, apontando uma faixa de crescimento de 9,5% a 18%. Essas projeções podem levar a um aumento substancial em nossos números e no consenso”, avaliam os analistas.

O guidance para 2024, na visão da Genial, aponta para mais um ano de lucro robusto, mas com uma significativa desaceleração em relação a 2023. “Em nossas projeções, o meio do guidance está em linha com nossas projeções de algumas semanas atrás, resultando em um crescimento de aproximadamente 8,3% ao ano. Além do lucro ainda em níveis atrativos, o ROE deve se manter em patamares bem elevados próximo de 21%, competindo com o Itaú em rentabilidade”, avalia.

O banco também anunciou pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP) de R$ 2,38 bilhões e um aumento do seu dividend payout (dividendo em relação ao lucro do banco) de 40% para 45%, o que representaria um dividend yield (dividendo em relação ao preço da ação) de 10% para 2024, na projeção do Bradesco BBI.

O anúncio trouxe reações diversas dos analistas: a XP destacou que a elevação do payout foi “tímida”, enquanto o Citi apontou que a alta foi inesperada e pode ser um fator para um “re-rating” (ou reclassificação) das ações. “Os índices de capital seguem bem acima dos mínimos regulatórios, o que deu espaço para o banco aumentar o payout”, ressalta a Genial, que calcula que, com o novo payout de 45%, é estimado um dividend yield de 10,3%, um pouco melhor que os 9,2% com o payout antigo de 40%.

“Com ventos favoráveis para a lucratividade do banco, reiteramos nossa recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 64,90 para o final de 2024. Apesar do desempenho superior a seus pares, o banco estatal continua a ser negociado com desconto”, avalia a Genial. A XP também ressalta que, apesar do bom desempenho das ações no ano passado, ainda vê o banco com um desconto significativo, com uma avaliação atrativa de 5,1 vezes o preço sobre o lucro esperado para 2024, tendo recomendação de compra e um preço-alvo de R$ 61 por ação para o final de 2024.

Na visão do Citi, apesar do 4T23 cheio de eventos não-recorrentes, as atenções devem ficar focadas em 2024. “Enquanto vemos o guidance do BB para NII como desafiador, acreditamos que o mercado deve receber bem a visão positiva reiterada pelo BB, levando a uma elevação das estimativas de consenso, que estão atualmente no piso do guidance. Além disso, o payout mais alto era uma requisição recorrente dos investidores, o que deve levar a uma reclassificação dos ativos”, reforça o banco, que recomenda compra com preço-alvo de R$ 74.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil anuncia pagamento de R$ 2,4 bi em dividendos e JCP

Publicado em: 09/02/2024

O Banco do Brasil aprovou o pagamento de R$ 2,38 bilhões a título de remuneração aos acionistas. A distribuição será de R$ 630,16 milhões sob a forma de dividendos e outros R$ 1,75 bilhões referentes a Juros sobre Capital Próprio (JCP), ambos relativos ao exercício do banco no quarto trimestre de 2023.

A distribuição dos proventos terá como base a posição acionária de 21 de fevereiro deste ano. Assim, as ações serão negociadas a “ex” a partir do pregão seguinte, 22 de fevereiro.

Os valores pagos serão atualizados pela taxa básica de juros (Selic) da data do balanço (31/12/2023) até a data do pagamento (29/02/2024).

O procedimento de pagamento seguirá da seguinte forma:

O crédito será por conta corrente, poupança-ouro ou por caixa. Aos acionistas com ações custodiadas na Central Depositária da B3, os valores serão pagos àquela entidade, que os repassará aos acionistas titulares, por meio de seus respectivos agentes de custódia.

Além do imposto de renda incidente sobre a atualização mencionada anteriormente, haverá retenção de imposto de renda na fonte sobre o valor nominal de acordo com a legislação vigente. Os acionistas dispensados da referida tributação deverão comprovar esta condição até 23/02/2024 em uma das agências do Banco do Brasil.

Os acionistas cujos cadastros estejam desatualizados terão suas remunerações retidas até a efetiva regularização de seus registros em uma das agências do Banco do Brasil.

A regularização cadastral poderá ser efetuada mediante a apresentação de documento de identidade, CPF e comprovante de residência, se pessoa física, ou estatuto/contrato social e prova de representação, se pessoa jurídica.

O Banco do Brasil reforçou no comunicado ao mercado que R$ 976,866 milhões já foram pagos em 28 de dezembro do ano passado, a título de remuneração antecipada aos acionistas sob a forma de JCP relativo ao quarto trimestre de 2023.

Mais dividendos e JCP em 2024

O Banco do Brasil (BB) informou que seu conselho de administração aprovou a proposta de elevação do “payout” de 40% para 45% em 2024, via JCP ou dividendos.

O BB remunerará os acionistas em oito fluxos. Quando a distribuição for via JCP, o montante calculado com base no percentual de “payout” aprovado corresponde ao valor bruto, sobre o qual poderão incidir tributos.

O banco também anunciou hoje que exercerá, em 18 de junho, a opção de recompra total do título de dívida subordinada de capital nível I emitido em 2014 com cupom 9% (Banbra 9% a.a.). O título foi emitido no valor original de US$ 2,5 bilhões e há em circulação hoje US$ 1,37 bilhão.

O BB não recomprará bônus com cupom de 6,25% que tinha opção de call em abril.

Fonte: Valor Investe

BB Seguridade vai pagar R$ 2,45 bilhões em dividendos em fevereiro

Publicado em:

A BB Seguridade (BBSE3) encerrou o quarto trimestre de 2023 com lucro líquido de R$ 2,054 bilhões, resultado 13,7% mais alto que o do mesmo período de 2022.

Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, a holding de seguros, previdência e capitalização do Banco do Brasil viu o resultado cair 0,1%.

A empresa afirma que na comparação anual, as principais contribuições vieram da Brasilseg, a seguradora do grupo, graças à evolução da arrecadação e à menor proporção de pedidos de indenização pelos clientes.

Também houve contribuição relevante da queda nas despesas com tributos, e de ajustes feitos nos preços dos ativos da Brasilveículos vendidos à Mapfre.

Entretanto, a Brasilprev, empresa de previdência privada, teve um aumento na alíquota de impostos que reduziu sua contribuição para o lucro da BB Seguridade.

Esse acréscimo foi fruto da ausência de benefícios fiscais que reduziram a alíquota paga pela companhia no quarto trimestre de 2022.

No ano de 2023, a BB Seguridade teve lucro líquido de R$ 7,713 bilhões, alta de 27,6% em relação a 2022.

Segundo a companhia, a maior contribuição veio da Brasilseg, seguida pela Brasilprev, que ao longo do ano teve um forte crescimento do resultado financeiro.

O resultado financeiro das empresas do grupo foi de R$ 453 milhões no quarto trimestre de 2023, número 0,8% menor que o do mesmo período de 2022.

A empresa afirma que a maior alíquota paga pela Brasilprev levou à retração.

No ano de 2023, o resultado financeiro foi de R$ 1,628 bilhão, 49,7% acima de 2022, desta vez devido à contribuição positiva da Brasilprev.

No trimestre, o resultado financeiro representou 22% do lucro da holding, ante 25,3% um ano antes. Em 2023, a participação subiu de 18% para 21,1%.
Dividendos bilionários

Adicionalmente, em outro fato relevante, a BB Seguridade informou a distribuição de R$ 2.455.022.401,75 em dividendos.

O pagamento aos acionistas é referente ao lucro líquido apurado no 2º semestre de 2023, acrescido do saldo de dividendos prescritos relativos a exercícios passados.

O valor por ação corresponde R$ 1,25548194703. Contudo, os proventos serão atualizados pela taxa Selic.

Fonte: Inteligência Financeira

Banco do Brasil: ‘aposta’ em dividendos do banco cresce na XP

Publicado em: 02/02/2024

A XP aumentou a fatia de participação para as ações do Banco do Brasil (BBAS3) em sua carteira de dividendos, aumentando a exposição da 5% para 10% do portfólio aos papeis.

O rebalanceamento da Carteira Top Dividendos XP reduziu o peso da companhia de energia Engie (EGIE3) de 15% para 10%, contrapondo com a elevação de BBAS3 para 10%. O preço-alvo para os papeis de Banco do Brasil foram mantidos a R$ 61,00.

Sobre as perspectivas para os acionistas de BBAS3, os analistas da XP inferem que permanecem “esperando resultados robustos no 4T23, um sólido guidance e a manutenção de um alto dividend yield por parte da companhia.”

Em janeiro, a carteira de dividendos da XP teve um retorno de -3,3%, acompanhando a queda do Índice Ibovespa, de -4,8%.

Banco do Brasil (BBAS3) e Itaú Unibanco (ITUB4) na carteira de dividendos

No setor financeiro, ITUB4 e BBAS3 representam a parcela bancária na carteira da Research. Em fevereiro, a exposição do portfólio ficou dividida da seguinte maneira:

Auren (AURE3): 10%;
Banco do Brasil (BBAS3): 10%;
Copasa (CSMG3): 10%;
Copel (CPLE6): 10%;
Engie Brasil (EGIE3): 10%;
Itaú Unibanco (ITUB4): 15%;
Petrobras (PETR4): 5%;
Taesa (TAEE11): 10%;
Tim (TIMS3): 10%;
Vale (VALE3): 10%.

O Banco do Brasil (BBAS3) é a nova adição do Itaú BBA à sua carteira de dividendos, segundo relatório da casa no último dia 25 de janeiro.

Ao informar sobre a alteração em sua Carteira Dividendos no início do ano, o Itaú BBA apontou que BBAS3 deve mostrar “resultados de curto prazo mais robustos do que os da B3, ao mesmo tempo em que o nível de dividendos pagos também deve ser consideravelmente superior.”

Segundo os analistas do BBA, o dividend yield (DY) projetado para empresa que representa a bolsa de valores no Brasil é de 6%, contra os 12% esperados do Banco do Brasil e “um valuation ainda descontado”.

Fonte: Terra

Ação da BB Seguridade promete Retorno de até 12% em Dividendos para 2024

Publicado em: 10/01/2024

A BB Seguridade, braço de seguros do Banco do Brasil, foi apontada como a ação mais favorável para investimentos, acumulando nove recomendações de especialistas. Espera-se que a empresa gere um retorno com dividendos, conhecido como “dividend yield”, que varia de 9% a 12% no ano de 2024.

De acordo com Guilherme Tiglia, sócio e analista da Nord Research, um dos maiores atrativos da BB Seguridade é a sua associação com o Banco do Brasil. Isso concede à seguradora uma vantagem competitiva, permitindo que as agências, a internet e outras plataformas do banco sejam usadas para a venda dos seguros.

Além disso, a BB Seguridade é reconhecida pela sua forte presença no segmento agro e na parte de previdência. No longo prazo, Tiglia acredita que a BB Seguridade “é a melhor opção e a que deve ter resultados mais consistentes”.

Sérgio Neto, analista de ações da Capitalizo, ressaltou ainda que, mesmo que o resultado financeiro da BB Seguridade possa ser mais fraco em 2024, a empresa tem apresentado crescimento em outras áreas, como a de previdência e capitalização.

Retorno em dividendos e riscos

A BB Seguridade costuma ter uma previsibilidade nas suas remunerações e paga dividendos semestralmente, geralmente em fevereiro e agosto. Nos últimos anos, a empresa distribuiu 70% ou mais do seu lucro em dividendos.

Enquanto isso, o analista-chefe de ações do Simpla Club, Gabriel Bassoto, aponta o aumento da inflação como um risco para a empresa, pois pode diminuir o poder de compra das pessoas e reduzir a procura por seguros. Neto também menciona o fenômeno climático El Niño como um possível entrave ao crescimento do segmento rural da BB Seguridade.

Fonte: BMC News

Banco do Brasil (BBAS3) tem ‘dividendos atraentes’, diz BBA

Publicado em: 19/12/2023

Em relatório destacando o patamar de Retorno Sobre Patrimônio Líquido (ROE) relativamente atraente de companhias brasileiras ante pares internacionais, os especialistas do Itaú BBA citaram as ações do Banco do Brasil (BBAS3) como uma das mais recomendadas.

Além das ações do Banco do Brasil, os especialistas destacaram os papéis da CPFL (CPFE3), Direcional (DIRR3), Prio (PRIO3), Petrobras (PETR4) e Randon (RAPT4).

No seu relatório, o BBA destaca os papéis da CPFL como os mais atrativos neste contexto com aproximadamente 30% de ROE e mais de 10% de rendimentos de dividendos.

Logo em seguida, chama atenção para Direcional, com ROE superior a 20% e que negociada com cerca de 7 vezes a relação entre o preço sobre lucro (P/L), e os papéis BBAS3 e a Randon que apresentam cerca de 15% de ROE e negociam a 7 vezes o P/L.

“O Brasil tem um dos melhores ROEs entre os Mercados Emergentes, tanto em termos de estimativas médias de retorno de 5 anos quanto estimativas do consenso para os próximos dois anos. As estimativas de consenso sugerem um ROE de 18,1% para o Brasil no próximo ano, um pouco acima da média de 17,6% em cinco anos”, diz a casa.

“Aprofundando as tendências do setor e sua contribuição para os números consolidados, podemos perceber que os nomes ligados às mercadorias têm liderado o caminho (embora haja preocupações sobre a sua sustentabilidade)”, segue.

Os analistas ainda observam que, quando comparado com seus pares emergentes, o Brasil também tem desempenho acima da média retornos nos serviços públicos e financeiros, bem como nos setores de energia e materiais.

“Por outro lado, o retorno parecem estar abaixo da média em cuidados de saúde, produtos básicos de consumo e serviços de comunicação”.

Desempenho das ações do Banco do Brasil

As ações do Banco do Brasil caem 0,4% no intradia nesta segunda-feira (18). No ano de 2023, contudo, os papéis somam uma alta de 63%.

Em termos de dividendos do Banco do Brasil, a companhia mostra um dividend yield (DY) de 8,4%.

Isso porque cada ação ordinária do Banco do Brasil deu direito a R$ 4,57 em proventos da companhia nos últimos 12 meses.

Fonte: Suno

BB Seguridade vai pagar R$ 5,665 bilhões em dividendos

Publicado em:

A BB Seguridade (BBSE3) anunciou nesta sexta-feira (15 de dezembro) que seu conselho de administração aprovou pagar R$ 5,665 bilhões em dividendos referentes ao lucro da companhia em 2023.

Desse total, R$ 2,455 bilhões referem-se ao lucro do segundo semestre deste ano e se somam aos dividendos já pagos em agosto.

O cálculo do dividendo por ação, assim como a data de pagamento, serão informados após a empresa divulgar os resultados do quarto trimestre, o que está previsto para acontecer em 5 de fevereiro de 2024.

A BB Seguridade reúne as participações do Banco do Brasil (BBAS3) em negócios de seguros e previdência.

Nesta sexta-feira, a ação BBSE3 teve alta de 1,36%, enquanto o Ibovespa recuou 0,49%.

No acumulado do ano até esta sessão, porém, o principal índice de ações da B3 avançou 18,65%.

Já a ação da seguradora teve valorização de apenas 5,46% no período.

Fonte: Inteligência Financeira

BB quer acordo para encerrar briga que derrubou dividendos de fundo imobiliário

Publicado em: 07/12/2023

O imbróglio judicial entre o Banco do Brasil (BBAS3) e o fundo imobiliário BB Progressivo (BBFI11) já dura mais de três anos, mas pode terminar ainda em 2023. Segundo o FII, o banco enviou uma proposta de acordo para encerrar a disputa — que começou com uma divergência sobre renovação de aluguel — fora dos tribunais.

De acordo com um fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na última terça-feira (28), o BB ofereceu até R$ 50 milhões para quitar todas e quaisquer obrigações com o fundo e encerrar cinco processos em andamento.

O primeiro deles foi aberto pelo próprio banco em 2020, quando ainda ocupava o imóvel CARJ, um centro administrativo no Rio de Janeiro que está no portfólio do BBFI11.

O contrato original entre as partes, que envolve nove blocos do edifício, foi firmado em 2015 e encerrou-se em outubro de 2020. Cinco meses antes, o banco ajuizou uma ação com o objetivo de renovar o aluguel de apenas dois blocos do conjunto. Já o fundo defendeu a renovação nos termos originais.

O processo ainda tramita na Justiça, mas o BBFI11 sofre os efeitos negativos em suas finanças desde 2021, quando o Banco do Brasil alegou que, em seu entendimento, o índice de reajuste daquele ano não seria devido e passou a pagar um valor menor que o previsto.

O FII obteve um parecever favorável sobre o tema na Justiça e considera a instituição financeira inadimplente, cobrando o valor total devido. No entanto, o BB decidiu em março deste ano que não iria mais esperar o fim da tramitação do processo e desocupou 100% do ativo.

O Banco do Brasil refutou, em nota enviada ao Seu Dinheiro na época, a informação de que exista inadimplência, “já que há um debate judicial em curso sobre o caso, inclusive com a realização da entrega das chaves em juízo”.

“Cabe destacar que a saída do CARJ se trata de decisão administrativa rotineira na gestão imobiliária, que buscou saídas amigáveis ao longo de todo o processo, mas que culminou na necessidade de entrega judicial do imóvel, sem qualquer inadimplência por parte do banco”, disse o BB.

Já BBFI11 destacou que a saída do banco representa um impacto de 55% em suas receitas e derruba de 60,9% para 14% a taxa de ocupação do portfólio, composto por dois empreendimentos. Os dividendos também sofrem com o impasse, que reduz a distribuição em R$ 28,24 por cota.

O outro imóvel que compõe seu portfólio, um prédio em Brasília, também está parcialmente locado para o Banco do Brasil, com contrato válido até janeiro de 2025.

Fundo imobiliário recebeu propostas para vender imóvel

Vale destacar que o acordo proposto pelo Banco do Brasil não é a única alternativa do fundo imobiliário: o BBFI11 também recebeu das propostas para vender o CARJ.

A primeira oferta veio da Cury no final de setembro e é de R$ 50 milhões, divididos em 12 parcelas iguais de R$ 4,16 milhões. No mês seguinte, a Sod Capital ofereceu R$ 55 milhões pelo imóvel a serem pagos em 18 parcelas mensais de pouco mais de R$ 3 milhões.

A cifra é 10% superior ao valor apresentado originalmente pela construtora. Mas a Cury melhorou sua oferta depois, subindo o valor total para R$ 65 milhões.

A Sod condiciona a realização do negócio à viabilidade do desenvolvimento de um empreendimento imobiliario no local. Já a Cury exige a inexistência de qualquer impedimento jurídico e ambiental que inviabilize a transação.

Além disso, o FII também foi procurado pela PaulOOctavio Investimentos Imobiliários para vender o outro edifício do portfólio — que ainda é ocupado pelo Banco do Brasil — por R$ 80 milhões.

A briga entre o FII e o BB, aliás, foi mencionada na proposta e é uma das apostas da PaulOOctavio para concretizar a venda.

“Cabe ressaltar que o contrato de locação hoje em vigencia com o BB, expira em 08/01/2025 e acreditamos ser muito difícil a renovação, haja visto a demanda judicial que está em curso”, diz o documento encaminhado ao fundo.

A decisão final sobre qual alternativa será escolhida será dos pouco mais de 7,7 mil cotistas do FII, que devem responder uma consulta formal sobre o tema até 13 de dezembro.

Fonte: Seu Dinheiro

Banco do Brasil vai pagar R$ 2,24 bilhões em dividendos

Publicado em: 17/11/2023

O Banco do Brasil (BBAS3) comunicou na última quarta-feira (8) que pagará aos acionistas os dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP) complementares, totalizando R$ 2,24 bilhões.

Segundo comunicado da empresa, os dividendos totalizarão R$ 291,05 milhões, correspondendo a R$ 0,101988 por ação. Os JCPs, por sua vez, alcançarão R$ 1,958 bilhões, representando R$ 0,686222 por ação.

O pagamento desses valores está agendado para o dia 30 de novembro de 2023, considerando a posição acionária de 21 de novembro. As ações serão negociadas “ex” a partir de 22 deste mês.

Esse é o segundo anúncio de dividendos e JCP feito pelo Banco do Brasil em 2023. Em agosto, o banco anunciou o pagamento de R$ 2,27 bilhões, sendo R$ 410,149 milhões em dividendos e R$ 1,86 bilhões via JCP.

Dividendos do Banco do Brasil

Valor: R$ 291.052.643,24
Valor por ação: R$ 0,10198860740
Data de corte: 21 de novembro de 2023
Data de pagamento: 30 de novembro de 2023

JCP do Banco do Brasil

Valor: R$ 1.958.323.968,37
Valor por ação: R$ 0,68622202551
Data de corte: 21 de novembro de 2023
Data de pagamento: 30 de novembro de 2023

Fonte: Estadão

BB anuncia pagamento de dividendos e JCP no total de R$ 2,24 bi

Publicado em: 09/11/2023

O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou um novo pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) complementares aos seus investidores, no valor total de R$ 2,249 bilhões, conforme comunicado nesta quarta-feira (8).

Os dividendos do Banco do Brasil somarão R$ 291,05 milhões, equivalente a R$ 0,101988 por ação.

Já os JCP do Banco do Brasil terão o montante de R$ 1,958 bilhão, correspondente a R$ 0,68622 por ação. Os proventos têm como referência o terceiro trimestre de 2023 (3T23).

Os proventos serão pagos aos investidores posicionados nas ações da companhia até o fechamento da sessão do dia 21 de novembro de 2023. Os papéis adquiridos a partir do pregão seguinte (22) não terão direito a esse recebimento.

Os dividendos e JCP do Banco do Brasil serão igualmente distribuídos no dia 30 de novembro de 2023.

No caso dos juros sobre capital próprio, o valor está sujeito a aplicação de imposto de renda na fonte, conforme legislação vigente.

Os investidores que estiverem dispensados dessa tributação terão de comprovar essa condição até 23 de novembro de 2023 em uma das agências do BB.

Dividendos do Banco do Brasil

Valor: R$ 291.052.643,24
Valor por ação: R$ 0,10198860740
Data de corte: 21 de novembro de 2023
Data de pagamento: 30 de novembro de 2023

JCP do Banco do Brasil

Valor: R$ 1.958.323.968,37
Valor por ação: R$ 0,68622202551
Data de corte: 21 de novembro de 2023
Data de pagamento: 30 de novembro de 2023

Como será feito o pagamento dos JCP e dividendos do Banco do Brasil?

O pagamento dos proventos será feito por depósito de conta corrente, poupança-ouro ou por caixa. Os acionistas que tiverem seus cadastros desatualizados vão ter suas remunerações retidas até que haja a devida regularização dos registros em uma das agências do banco.

Essa regularização do cadastro pode ser feita a partir da apresentação de um documento de identidade, do número do CPF e de um comprovante de residência, caso seja pessoa física. No caso de ser um investidor pessoa jurídica, é necessário apresentar o estatuto ou contrato social e prova de representação.

Outro detalhe importante é que os investidores com ações do Banco do Brasil custodiadas na Central Depositária da B3 serão primeiramente pagos para a própria B3 que, por sua vez, vai repassar a quantia aos acionistas titulares, pelos respectivos agentes de custódia.

Além disso, o Banco do Brasil também acrescentou que R$ 953,724 milhões já foram distribuídos em JCP no dia 29 de setembro de 2023, na forma de remuneração antecipada aos acionistas.

Fonte: Suno

BB deve beirar 10% de pagamento em dividendos em 2024, projeta XP

Publicado em: 11/10/2023

Segundo projeções dos analistas da XP, o Banco do Brasil (BBAS3) deve beirar um patamar de 10% em dividend yield (DY) no ano de 2024. As expectativas da casa são de que os dividendos do Banco do Brasil mostrem uma elevação de 9,3% neste ano para 9,8% no ano que vem.

Conforme dados atualizados do Status Invest, as ações BBAS3 deram direito ao recebimento de R$ 4,59 por papel nos últimos 12 meses. Além disso, as ações do Banco do Brasil mostram uma alta de 45% no acumulado de 2023, a uma cotação atual de R$ 48,44.

A recomendação da XP para as ações, apesar disso, ainda é de compra. Segundo os analistas, o banco deve ter o maior DY dentre os bancos e instituições financeiras da bolsa no ano que vem.

As estimativas colocam logo atrás do BB a B3 (B3SA3) e o Itaú Unibanco (ITUB4), com 7,6% e 4,8% de yield projetados para o ano de 2024, respectivamente. Itaú BBA recomenda escolher ações do Banco do Brasil (BBAS3) pelo desconto

Em nova análise sobre o setor de bancos, especialistas do Itaú BBA destacaram que o nicho mostra ‘tendências de lucros dispersos’ e reiterou otimismo com papéis do Nubank (ROXO34) e do BB.

“O Banco do Brasil é o ativo que vemos valorização mais positiva assimetria e risco ascendente para as estimativas do consenso do mercado; a sua carteira de empréstimos e o crescimento do NII deverão destacar-se positivamente nas discussões de grandes bancos em 2024”, diz a casa.

As projeções para o Banco do Brasil incluem estimativa de R$ 125 bilhões de receita para este ano, e R$ 138 bilhões no ano seguinte, além de lucro saltando de R$ 35 bilhões para R$ 38 bilhões.

Os prognósticos do BBA ainda apontam que o dividend yield (DY) do banco deve fechar em 10% neste ano, e ser elevado para 13% no ano seguinte – patamar que deve se estabilizar até 2026, segundo a casa.

“O setor bancário entra em 2024 enfrentando tendências de lucros dispersos, esperanças de retomada dos negócios e discussões regulatórias relevantes. Os valuations comprimidos em geral refletem esse ambiente. Pode ser cedo, mas certamente parece uma janela para os investidores de médio prazo adicionarem ações à sua carteira”, diz o BBA.

Desempenho de BBAS3

As ações do Banco do Brasil caem 0,9% no intradia desta segunda (9), a R$ 48,41. No ano, os papéis mostram alta de 45%.

Fonte: Suno

Banco do Brasil deve aumentar dividendos em 2024, diz XP Investimentos

Publicado em: 28/09/2023


Estimativas da XP indicam que o Banco do Brasil (BBAS3) deve aumentar seu patamar de distribuição de dividendos no ano que vem. Conforme as projeções da casa, os dividendos do Banco do Brasil devem somar 10,2% de dividend yield (DY) em 2024.

Atualmente, conforme dados do Status Invest, as ações BBAS3 mostram um DY de 9,8%. Isso porque as ações do Banco do Brasil deram direito a R$ 4,5951 em proventos por ação no acumulado dos últimos 12 meses.

Com esse patamar, o Banco do Brasil deve ser a companhia do setor financeiro que mais paga dividendos aos seus investidores. A segunda na lista é a B3 (B3SA3), com 7,3% de dividend yield estimado para 2024, conforme a XP.

“Nas ações do setor bancário é muito comum vermos pagamentos de dividendos e JCP expressivos como forma de remunerar o acionista. Para as ações do Banco do Brasil, essa dinâmica se mantém”, diz a XP.

“No início do ano a companhia divulgou que irá distribuir 40% do seu lucro através do payout, remunerando seus acionista pelo pagamento de dividendos e/ou JCP. Para 2023, projetamos um payout ainda maior de 45% podendo atingir 12% de dividend yield”, completa.

XP recomenda compra para o Banco do Brasil

Atualmente a recomendação da XP é de compra para as ações do Banco do Brasil, apesar do rali no acumulado de 2023.

A casa mira um preço-alvo de R$ 61, ante uma cotação atual de R$ 46 – implicando em uma valorização de mais de 30%.

“Vemos as operações do banco bem preparadas para enfrentar o ano desafiador que se aproxima, tendo a menor taxa de inadimplência entre os bancos incumbentes e uma carteira de crédito mais defensiva”, diz a casa.

Os analistas viram com bons olhos os últimos resultados da empresa.

“Com um lucro líquido recorrente de R$ 8,78 bilhões no segundo trimestre, o Banco do Brasil apresentou o maior ROE entre os incumbentes, atingindo 21,3%. O banco reportou resultados consistentes por mais um trimestre em praticamente todas as linhas, incluindo a qualidade de crédito, com um NPL acima de 90 confortável e praticamente estável em 2,73%”, destacaram os especialistas.

“Com os fortes resultados no primeiro semestre, o Banco do Brasil reviu em alta grande parte do seu guidance, principalmente para a expansão da sua carteira de crédito. Acreditamos que o banco está no caminho certo para entregar um resultado final próximo ao topo do intervalo, o que daria um P/E implícito de aproximadamente 4,1x para 23. Ainda muito descontado, depois de subir 41% no acumulado do ano”, completa.

Fonte: Suno Notícias

BB Seguridade: conheça a empresa que pagará dividendos recordes

Publicado em: 24/08/2023


O BB Seguridade (BBSE3) anunciou na última semana que pagará R$ 1,607 por ação ordinária em dividendos referentes ao resultado do primeiro semestre de 2023. A seguradora distribuirá um total de R$ 3,2 bilhões aos acionistas que possuíam ação até a última quarta-feira (16). Investidores recebem o valor no próximo dia 28 de agosto.

Com o pagamento anunciado, o BB Seguridade bate o seu recorde histórico na distribuição de dividendos. De acordo com levantamento do head comercial do TradeMap, Einar Rivero, a empresa já distribuiu R$ 3,75 bilhões em proventos até junho — somado ao valor previsto para agosto, a empresa pagará R$ 6,9 bilhões.

A data ex-dividendos do pagamento anunciado pela empresa foi o dia 17 de agosto, isso é, dia em que os investidores já não têm mais direito aos dividendos anunciados

O BB Seguridade na Bolsa

O BB seguridade estreou na Bolsa brasileira (B3) em 2013 e desde então as ações da empresa tiveram uma valorização de 266,06% — no mesmo período, o Ibovespa, usado como base de comparação para a rentabilidade de ações, valorizou 111,94%.

Dentro da holding BB Seguridade há duas subsidiárias: BB Seguros e BB Corretora. A BB Seguros atua no setor de seguros, previdência aberta, títulos de capitalização e planos odontológicos, com participação social em quatro empresas, a Brasilseg, a Brasilprev, a Brasilcap e a Brasildental. Já a BB Corretora é responsável pela comercialização de seguros, planos de previdência aberta, títulos de capitalização e planos de assistência odontológica nos canais do Banco do Brasil.

O Banco do Brasil (BBAS3) é o sócio majoritário da BB Seguridade, com 66,25%. Os outros 33,59% da empresa representam ações em circulação, sendo 351.530 delas em posse de pessoas físicas e 2.572 nas mãos de pessoas jurídicas.

“A BB Seguridade é responsável por fazer várias operações dentro do balcão do banco. Ela usa o balcão do banco para vender os produtos de seguros”, aponta Leonardo Piovesan, CNPI e analista fundamentalista da Quantzed.

Quem está na liderança

Ullisses Christian Silva Assis é o diretor-presidente do BB Seguridade. Funcionário de carreira do Banco do Brasil há 21 anos, tem formação em Ciências da Computação e já foi membro da Diretoria Executiva do BB, gerente geral da Unidade Estratégica de Negócios Pessoa Física, MPE e Agro, além de ter sido superintendente estadual de Santa Catarina e gerente executivo na Diretoria de Distribuição DF.

Rafael Augusto Sperendio é o diretor de Finanças e Relação com os Investidores e integrou o grupo responsável pela Oferta Pública de Ações (IPO, na sigla em inglês) do BB Seguridade. Anteriormente era funcionário do Banco do Brasil e do Banco Nossa Caixa.

O diretor de Comercial, Marketing e Clientes do BB Seguridade é Marcelo Lopes Lourenço. Formado em direito, fez carreira no Banco do Brasil atuando como gerente executivo na Diretoria de Gestão da Cultura e de Pessoas, gerente executivo na Diretoria de Distribuição de Varejo e Governo e como gerente de negócios na Superintendência Estadual de Goiás.

Bruno Alves do Nascimento, diretor de Estratégia e Tecnologia, é funcionário de carreira do BB, onde atuou como gerente executivo nas diretorias de Clientes e Pessoas Físicas e de Meios de Pagamento. Também ocupou outros cargos gerenciais em unidades estratégicas do Banco do Brasil e atuou em unidades táticas e de negócios na rede de distribuição.

Fonte: Estadão

Banco do Brasil atualiza valor de dividendos; distribuição será no dia 30

Publicado em:


O Banco do Brasil (BBAS3) informou nesta segunda-feira (21) que atualizou pela taxa Selic o valor dos dividendos e juros sobre capital próprio. Segundo a instituição, o valor dos dividendos por ação passam de R$ 0,14372164692 para R$ 0,14634216049. Já os juros sobre capital próprio atualizam de R$ 0,65465514197 para R$ 0,66659163672.

O Banco do Brasil paga em dividendos e JCP cerca de R$ 410,1 milhões e R$ 1,8 bilhão, respectivamente. O banco distribui os proventos no dia 30 de agosto.

Os proventos declarados têm como base a posição acionária de 21 de agosto de 2023. As ações são negociadas sob condição “ex” a partir desta terça-feira (22).

Haverá retenção de imposto de renda na fonte sobre o valor nominal de acordo com a legislação vigente, exceto aos acionistas comprovadamente imunes ou isentos.

No balanço mais recente, do segundo trimestre, o Banco do Brasil apresentou lucro líquido de R$ 8,8 bilhões, 11,7% maior em relação ao mesmo período de 2022.

O ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) atingiu 21,3% no período, alta de 0,50 ponto percentual em relação ao ano passado.

Fonte: Money Times

BB não antecipará dividendos, nem deve elevar payout de 40% antes de 2025

Publicado em: 18/08/2023


Uma possível antecipação de dividendos e mudanças no percentual do lucro repassado aos acionistas (payout) não estão previstos no curto prazo para o Banco do Brasil (BBAS3), disse Geovane Tobias, vice-presidente de gestão financeira e RI nesta quinta-feira (10), em entrevista coletiva a jornalistas.

O payout (parcela do lucro distribuída na forma de dividendos) do banco atualmente é de 40%. Tobias afirmou que o BB está passando por um processo de ajuste de metodologias de alocação de capital para risco operacional, que deve se estender até 2025 – período no qual não considera prudente mudanças sobre a remuneração dos acionistas.

“Nós preferimos manter nossa política de remuneração. Não tem previsão de aumento de dividendos, muito pelo contrário, vamos manter esse payout de 40%”, diz Geovane Tobias, vice-presidente de gestão financeira e RI do Banco do Brasil.

Questionado sobre a existência de lucros acumulados e de uma possível antecipação de proventos devido à reforma tributária, Tobias reforçou que apesar da reserva de lucro existir, as provisões são feitas com base nas metodologias de risco. “Não temos nenhuma carta na manga ou reserva ocular para antecipar lucro”, completou.

Tobias reforçou ainda que, em função de estratégias de negócios aprovadas pelo banco para os próximos cinco anos, não faria sentido elevar as distribuições. Ele destacou que o BB está em conversas para fazer ajustes em algumas áreas no segundo semestre, por conta da queda dos juros, que deve trazer oportunidades para o mercado.

“Dentro dessa visão de remuneração do acionista, na medida que a gente entende que o capital que está sendo reinvestido na nossa base traz um retorno de 20%, para que distribuir mais? Se o dinheiro aqui está rendendo mais para o acionista”, defendeu.

Tobias lembrou que no passado o BB já chegou a distribuir apenas o mínimo, de 25% do lucro, quando apresentava uma estrutura de capital pior. “Temos ainda alguns ajustes a serem feitos, que estão sendo colocados pela autoridade monetária, e devem ir até 2025. Qualquer mudança que o BB queira fazer, acho é melhor esperar esses ajustes acontecerem”, destacou.

O executivo defendeu ainda que quanto mais reforço o BB fizer na base de capital e mais musculatura tiver para aproveitar o ciclo de crescimento da economia é melhor, esclarecendo que todas essas variáveis seriam levadas em contaa em uma possível mudança de payout.

Pé no chão

Embora otimista com os resultados de algumas linhas, que apresentaram bons patamares históricos, a gestão do Banco do Brasil se mostrou conservadora em algumas projeções. No caso do lucro líquido ajustado para 2023, por exemplo, manteve seu guidance (projeção) de R$ 33 bilhões a R$ 37 bilhões para este ano.

O banco também não alterou sua projeção de crescimento nas linhas de crédito para pessoas físicas. O BB espera um avanço de 7% a 11% neste ano. Apenas no primeiro semestre, o crescimento observado foi de 10%.

Para a carteira de crédito como um todo, o crescimento foi revisado para o patamar entre 9% e 13%, com elevação no segmento empresas e agronegócio.

Em relação a provisões, com possível impacto no terceiro e no quarto trimestres de um cliente corporate em recuperação judicial, o crescimento da carteira de crédito e a inadimplência de pessoas físicas atingindo picos no primeiro semestre, o BB reajustou suas provisões para devedores duvidosos (PCLD) para o patamar entre R$ 23 bilhões e R$ 27 bilhões.

Fim do JCP

Tobias afirmou que o banco está avaliando impactos diante de um possível fim dos juros sobre capital próprio (JCP) com a reforma tributária. O executivo descartou a possibilidade aumento de custo nas linhas de crédito em função de uma mudança do tipo, dizendo que o aumento da carga fiscal não necessariamente se traduzirá em repasse de preços.

“Nos temos condições de amenizar eventual impacto via geração de mais negócios”, afirmou.

Em teleconferência com analistas, Tobias também defendeu que o Banco do Brasil está enxergando com muita tranquilidade possíveis mudanças em relação aos JCP. “O BB tem se mostrado aberto ao diálogo e acreditamos que deve ter um canal aberto para o debate entre Febraban [Federação Brasileira de Bancos], governo e Congresso, buscando a melhor solução para não impactar o setor”, disse.

Fonte: Infomoney

BB e concorrentes somam mais de R$ 4,2 bilhões em dividendos recentes

Publicado em:


Os dividendos do Banco do Brasil (BBAS3), somados aos dos bancos concorrentes, totalizam mais de R$ 4,2 bilhões em proventos.

No caso dos dividendos do Banco do Brasil, a companhia anunciou o pagamento logo no início de agosto, junto com seu balanço trimestral.

O banco anunciou a distribuição de R$ 2,27 bilhões em proventos. Desses rendimentos são R$ 410,1 milhões em dividendos e R$ 1,86 bilhão em juros sobre o capital próprio (JCP).

O valor por ação dos dividendos a serem pagos são de R$ 0,14577953576 no caso dos dividendos, ao passo que serão R$ 0,66402886918 por ação no caso dos JCP.

Os dividendos do Banco do Brasil serão pagos no dia 30 de agosto. Além disso, levam em consideração a posição acionária do dia 21 – ou seja, quem comprou BBAS3 no dia 22 ou posteriormente não receberá os rendimentos.

Além disso, o Santander (SANB11) também anunciou dividendos bilionários recentemente. Em meados de julho, o banco aprovou a distribuição de juros sobre capital próprio no valor de R$ 1,5 bilhão.

Os JCP do Santander terão o valor aproximado de R$ 0,192 por ação ordinária, R$ 0,211 por ação preferencial e R$ 0,403 por Unit.

A data de corte, nesse caso, já passou, sendo o dia 20 de julho. O pagamento dos rendimentos, por sua vez, será feito a partir do dia 16 de agosto.

Por fim, o Itaú (ITUB4) aprovou em meados de junho o pagamento de JCP no valor de R$ 0,2663 por ação. O pagamento ainda será feito no dia 25 de agosto, para os acionistas com posição no dia 19 de junho.

Além disso, o Conselho de Administração do banco aprovou, ainda, que os JCP já declarados em 13 de março deste ano, no valor líquido de R$ 0,2227 por ação, também serão pagos em 25 de agosto.

Ou seja, junto com o JCP novo, o Itaú distribuirá R$ 0,449055 por ação em proventos no dia 25 deste mês.
Quanto o Banco do Brasil paga em dividendos?

Conforme dados atualizados pelo Status Invest, o Banco do Brasil pagou R$ 4,5069 em dividendos por ação nos últimos 12 meses, somando um dividend yield (DY) de 9,6%.

Fonte: Suno Research

BB não antecipará dividendos, nem deve elevar payout de 40% antes de 2025, diz CFO

Publicado em: 11/08/2023


Uma possível antecipação de dividendos e mudanças no percentual do lucro repassado aos acionistas (payout) não estão previstos no curto prazo para o Banco do Brasil (BBAS3), disse Geovane Tobias, vice-presidente de gestão financeira e RI nesta quinta-feira (10), em entrevista coletiva a jornalistas.

O payout (parcela do lucro distribuída na forma de dividendos) do banco atualmente é de 40%. Tobias afirmou que o BB está passando por um processo de ajuste de metodologias de alocação de capital para risco operacional, que deve se estender até 2025 – período no qual não considera prudente mudanças sobre a remuneração dos acionistas.

“Nós preferimos manter nossa política de remuneração. Não tem previsão de aumento de dividendos, muito pelo contrário, vamos manter esse payout de 40%”, destaca Geovane Tobias, vice-presidente de gestão financeira e RI do Banco do Brasil.

Questionado sobre a existência de lucros acumulados e de uma possível antecipação de proventos devido à reforma tributária, Tobias reforçou que apesar da reserva de lucro existir, as provisões são feitas com base nas metodologias de risco. “Não temos nenhuma carta na manga ou reserva ocular para antecipar lucro”, completou.

Tobias reforçou ainda que, em função de estratégias de negócios aprovadas pelo banco para os próximos cinco anos, não faria sentido elevar as distribuições. Ele destacou que o BB está em conversas para fazer ajustes em algumas áreas no segundo semestre, por conta da queda dos juros, que deve trazer oportunidades para o mercado.

“Dentro dessa visão de remuneração do acionista, na medida que a gente entende que o capital que está sendo reinvestido na nossa base traz um retorno de 20%, para que distribuir mais? Se o dinheiro aqui está rendendo mais para o acionista”, defendeu.

Tobias lembrou que no passado o BB já chegou a distribuir apenas o mínimo, de 25% do lucro, quando apresentava uma estrutura de capital pior. “Temos ainda alguns ajustes a serem feitos, que estão sendo colocados pela autoridade monetária, e devem ir até 2025. Qualquer mudança que o BB queira fazer, acho é melhor esperar esses ajustes acontecerem”, destacou.

O executivo defendeu ainda que quanto mais reforço o BB fizer na base de capital e mais musculatura tiver para aproveitar o ciclo de crescimento da economia é melhor, esclarecendo que todas essas variáveis seriam levadas em contaa em uma possível mudança de payout.

Fonte: Infomoney

 

Banco do Brasil: consultoria XP ‘aumenta aposta’ em dividendos

Publicado em: 07/07/2023


Em novo relatório sobre sua carteira de dividendos, a XP elevou a posição em ações do Banco do Brasil (BBAS3) de 10% para 15%, tornando-a a segunda empresa com uma fatia deste patamar na carteira – ante 5% ou 10% para as demais recomendações. Atualmente a casa mantém recomendação de compra para as ações do Banco do Brasil, com preço-alvo de R$ 61, ao passo que os papéis são negociados pouco acima de R$ 50.

Sobre os dividendos do Banco do Brasil, a XP destaca o patamar do dividend yeidl (DY) de cerca de 10% dos papéis. Vale destacar que, simultaneamente ao aumento da recomendação de BBAS3 na carteira de dividendos, os especialistas cortaram o peso da posição em Itaú (ITUB4) de 15% para 10%.

“Embora mantenhamos a visão positiva de ambos os nomes, em grande parte devido ao momento operacional positivo, vemos as ações do BBAS3 negociando com múltiplos excessivamente descontados dados os níveis atuais de ROEs entregues por ambos. Por fim, esperamos um dividend yield maior para o BB nos próximos anos”, diz a casa.

Segundo análise da XP, a tese é de que a distribuição de dividendos do banco deve se tornar relevante, pois o banco deve aumentar seu Payout em um cenário de maior capitalização, manutenção da tendência positiva de lucros e defensividade da carteira de crédito refletida em menores índices de inadimplência.

“Acreditamos que a carteira do BB seja defendida com uma margem financeira estável nas carteiras de crédito rural, consignado e CDC para funcionários públicos. Além disso, o banco também é menos dependente de volumes de varejo e tem uma base de clientes mais protegida”, diz a casa.

“O banco também possui índice de cobertura acima de 90 em níveis confortáveis, boa adequação de capital com índice de capital nível I de 15%, a melhor liquidez dos últimos anos e uma baixa exposição ao câmbio”, completa.

A XP, por fim, destaca que o Banco do Brasil também está mais protegido contra interferências políticas por meio de comitês de capital e da Lei das estatais.

Fonte: Suno Research

Mesmo com dividendos milionários, Banco do Brasil pode não valer a pena

Publicado em: 02/06/2023


Depois que o Banco do Brasil (BBAS3) anunciou na semana passada que irá distribuir dividendos em junho, muita gente ficou animada e até cogitou comprar ações do banco para ter a chance de receber uma “fatia” dos proventos. E não é para menos: o BB vai distribuir um valor total de R$ 966,378 milhões, o que equivale a R$ 0,33863133949 por ação.

Mas por mais que a perspectiva de receber dividendos no mês que vem seja “de encher os olhos”, os proventos não são o único critério a se levar em conta na hora de decidir comprar uma ação. Na verdade, é possível até cair em “furadas” ao investir em uma empresa pensando apenas nos dividendos… e o barato pode acabar saindo caro.

Mas afinal de contas, vale a pena comprar ações do Banco do Brasil agora esperando os dividendos ou não? Antes de responder a essa pergunta, precisamos falar mais sobre o que você deve considerar antes de investir em uma empresa pagadora de dividendos.

O que você precisa saber antes de comprar uma ação que paga dividendos?

O “pulo do gato” ao comprar uma ação que paga dividendos é considerar que os dividendos que serão pagos em breve já estão “embutidos” no preço da ação. É por conta disso que as ações costumam sofrer um reajuste logo depois do pagamento dos proventos, e ficam mais baratas.

Então, não vale a pena comprar ações pensando apenas nos pagamentos a curto prazo. O investimento acaba ficando “elas por elas” – você recebe os dividendos, mas a ação passa a valer menos. Na prática, é como se não tivesse recebido nada.

O segredo para ter lucros verdadeiramente impressionantes com dividendos, recebendo pagamentos todos os meses do ano, é montar sua carteira pensando no longo prazo.

Pensa comigo: os dividendos são diretamente proporcionais aos lucros de uma empresa, certo?

Então, o segredo para ter um bom dinheiro pingando na sua conta de maneira recorrente é escolher ações de empresas sólidas, com potencial para entregar resultados robustos todos os meses daqui para frente.

Em outras palavras, é preciso prestar atenção nos fundamentos de uma empresa. Uma empresa de fundamentos sólidos tem uma perspectiva maior de valorização, e, por consequência, de dividendos para seus acionistas.

Uma empresa de fundamentos fracos, por outro lado, pode até oferecer dividendos robustos por algum tempo, mas não vai conseguir se manter lucrativa a longo prazo – e vai acabar dando prejuízo aos investidores.

O preço também é um ponto importante a considerar. Uma empresa pode até ser sólida, mas mesmo assim não será um bom negócio investir nela se o preço das ações estiver muito acima do lucro que a companhia tem o potencial de entregar.

Quando isso acontece, consideramos que a ação está cara, e que o investimento não compensa.

Comprar uma ação cara apenas pelos dividendos é como comprar uma nota de R$ 10 por R$ 50, por exemplo. Você estará pagando caro pela possibilidade de receber proventos baixos, o que, é claro, não vale a pena.

Afinal, vale a pena investir em Banco do Brasil pelos dividendos?

Como você já deve ter percebido, não é vantajoso comprar qualquer ação pensando apenas nos dividendos a curto prazo, por vários motivos – mencionamos o preço e os fundamentos, principalmente.

Mesmo se estivermos falando de uma empresa sólida, com ações a um bom preço, ainda não é uma boa ideia comprar pensando apenas nos proventos.

O reajuste do preço da ação depois da data de corte faz com que você acabe “trocando seis por meia dúzia”, já que você recebe os dividendos, mas fica com as ações valendo menos na sua carteira.

O Banco do Brasil é um desses casos. O banco faz parte da lista das maiores pagadoras de dividendos do Brasil, que está sendo divulgada gratuitamente pela Empiricus Research.

A lista foi elaborada pelos analistas da Empiricus Research, a partir de um exame meticuloso do mercado.

Ela é composta pelas empresas conhecidas por pagarem dividendos recorrentes, de modo que, comprando as ações indicadas, é possível receber dinheiro todos os meses na sua conta, sem precisar trabalhar nem um segundo a mais por isso.

Só de janeiro a abril, os investidores que seguiram as recomendações da Empiricus Research já receberam 12 pagamentos.

E é claro que o valor desses depósitos vai depender do quanto você tiver para investir. Mas você irá receber mesmo se comprar apenas R$ 100 ou R$ 200 em ações. As empresas são obrigadas por lei a repassar esse dinheiro aos acionistas.

Tudo isso investindo em empresas robustas, com fundamentos sólidos e preços vantajosos – sem correr o risco de cair em “furadas”, como eu expliquei lá em cima.

E essa lista é o seu ponto de partida para um plano de longo prazo – para que você possa receber dividendos todos os meses não só este ano, mas pelo resto da sua vida.

Ou seja, é mais do que possível compor uma fonte de renda extra com o amparo da Empiricus Research. Depois de algum tempo recebendo e reinvestindo os proventos, os pagamentos podem até mesmo superar os seus gastos fixos.

E esse será justamente o seu passaporte para uma vida mais tranquila, com menos preocupações financeiras.

Fonte: Seu Dinheiro

 

 

Banco do Brasil vai pagar R$ 966,3 milhões a acionistas em 30 de junho

Publicado em: 26/05/2023


Em fato relevante, o Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) anunciou a aprovação da distribuição de R$966,378 milhões em proventos na forma de remuneração antecipada aos acionistas em Juros sobre o Capital Próprio (JCP), relativos ao segundo trimestre de 2023.

O valor por ação do provento será de R$0,33863133949. Os proventos serão pagos em 30 de junho, com base na posição acionária de 12 de junho. A partir de 13 de junho, a data é considerada “ex” JCP.

As ações do banco do Brasil fecharam o pregão de quinta-feira, 25, em alta de 0,04%, a R$44,66. A média das estimativas de analistas compiladas pelo InvestingPRO é de um preço-justo de R$56,41, potencial de valorização de 26,3%.

Fonte: BR Investing

Banco do Brasil vai pagar mais de R$ 2 bilhões em dividendos e juros a seus acionistas

Publicado em: 19/05/2023


O Banco do Brasil vai pagar mais de R$ 2 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio a seus acionistas. No primeiro trimestre de 2023, já sob a nova direção indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a instituição apresentou lucro líquido ajustado de R$ 8,5 bilhões, alta de 29% em relação ao mesmo período do ano passado. Em relação ao quarto trimestre de 2022, entretanto, o lucro recuou 5,4%.

Os valores serão pagos em 12 de junho e correspondem a R$ 0,12 por ação (dividendos) e R$ 0,65 (juros sobre capital próprio). Têm direito a receber os acionistas que estiverem na base da companhia até o dia 1º de junho. A partir do dia 2 de junho, as ações passam a ser negociadas “ex”-dividendos e juros sobre capital próprio.

Em teleconferência com analistas de mercado sobre o resultado do banco, a presidente do BB foi perguntada sobre a governança do banco e possíveis pressões do governo para ampliar a concessão de crédito.

— Não vemos espaço para atuar com política de crédito sem amparo técnico. Estamos muito seguros na autonomia em gerir o BB, desenvolvendo negócios e concedendo crédito, levando em consideração a estrutura de governança na tomada de decisão, com produtos que tragam retorno adequado — disse a presidente do BB, que lembrou que as decisões do banco são tomadas de forma colegiada.

De acordo com a presidente do BB, Tarciana Medeiros, o resultado positivo foi alcançado graças ao desempenho positivo da carteira de crédito da instituição financeira. A carteira de crédito ampliada do BB alcançou um total de R$ 1,03 trilhão em ativos, em março, alta de 16,8% na comparação anual e de 2,7% em relação ao trimestre anterior.

— Conceder crédito com qualidade foi importante direcionador do nossos resultados – disse Tarciana Medeiros em vídeo em que comentou os resultados.

O banco também foi beneficiado por crescimento das receitas líquidas de tarifas e comissões, enquanto as despesas administrativas ficaram sob controle.

Os analistas da XP destacam em relatório que o lucro ficou 10% acima de sua previsão e que o índice de inadimplência do banco, de 2,6%, ficou bem abaixo de seus pares.

Embora os resultados possam vir mais fracos nos próximos meses, destaca a XP, a recomendação é de compra para as ações do BB com preço alvo de R$ 61 por ação. As ações do banco valem atualmente R$ 43 e estão caindo mais de 2% no pregão desta terça na B3.

Fonte: Folha de Pernambuco

Banco do Brasil deve fechar o ano pagando 12% em dividendos, projeta XP

Publicado em: 24/03/2023


Segundo as estimativas da XP Investimentos, atualizadas nesta semana, o Banco do Brasil (BBAS3) deve somam um pagamento proporcional de dividendos ainda maior que o atual neste e no próximo ano. A projeção é de que o dividend yield (DY) das ações do Banco do Brasil seja de 12,2% neste ano e de 12,8% no ano que vem.

O DY projetado, assim, fica levemente acima do patamar atual dos papéis, de 11,5%. Isso, pois o BBAS3 pagou R$ 4,52 por ação no acumulado dos últimos 12 meses, conforme dados do Status Invest.

Com isso, os dividendos do Banco do Brasil devem ser os maiores dentre o setor dos bancos. O único banco que deve pagar dividendos e somar um yield de dois dígitos, segundo a XP, deve ser o Banrisul (BRSR6), com 10% no ano que vem.

Além disso, B3 (B3SA3) e Bradesco (BBDC4) estão dentre os papéis com yield estimado próximo dos 7% neste ou no próximo ano.

Expectativa dos analistas para ações do Banco do Brasil

Projeções da XP Investimentos indicam que o BB pode pagar uma cifra de R$ 14 bilhões em dividendos no ano de 2023. Essa projeção dos dividendos do Banco do Brasil leva em consideração a projeção de lucros para este ano (que consta no guidance).

Isso, pois o BB estima que lucrará entre R$ 33 bilhões e R$ 37 bilhões, e o Conselho de Administração aprovou a distribuição de uma fatia do lucro líquido (payout) de 40% em meados de janeiro.

Se isso se concretizar, a proporção entre o valor dos dividendos e a cotação das ações (ou dividend yield) deve ser de 14% no ano.

Essa projeção, de yield na casa dos dois dígitos, fica em linha com o que especialistas da XP já apontavam há alguns meses, citando o BB como o banco com o maior potencial de pagar proventos em 2023.

Os especialistas ainda detalham que neste ano serão oito pagamentos de dividendos do Banco do Brasil, sendo quatro realizados ao longo dos trimestres de referência, de forma antecipada, e outros quatro pagamentos complementares, feitos após o encerramento dos trimestres de referência.

Fonte: Suno

 

Dividendos e JCP: BB corrige valores, no total de R$ 2,308 bilhões

Publicado em: 03/03/2023


Nesta terça-feira (28 de fevereiro), o Banco do Brasil (BBAS3) corrigiu o valor de dividendos e de juros sobre o capital próprio (JCP) pagos na sexta-feira, 3 de março. O valor foi atualizado pela taxa básica de juros Selic.

Agora, os dividendos foram distribuídos na ordem de R$ 0,24068948384 (de R$ 0,23549139130 anteriores), enquanto os JCP complementares foram pagos em R$ 0,58619159764 por ação (de R$ 0,57353180827 anteriores).

O BB creditou R$ 672 milhões em dividendos e R$ 1,636 bilhão em juros sobre capital próprio (JCP) referentes ao resultado do quarto trimestre a quem estava posicionado em base acionária ao fim da sessão da quinta-feira, 23 de fevereiro.

Fonte: Space Money

 

Banco do Brasil pagará R$ 14 bilhões em dividendos neste ano, projeta XP Investimentos

Publicado em: 17/02/2023


Projeções da XP Investimentos indicam que o Banco do Brasil (BBAS3) pode pagar uma cifra de R$ 14 bilhões em dividendos no ano de 2023. Essa projeção dos dividendos do Banco do Brasil leva em consideração a projeção de lucros para este ano (que consta no guidance).

Isso, pois o BB estima que lucrará entre R$ 33 bilhões e R$ 37 bilhões, e o Conselho de Administração aprovou a distribuição de uma fatia do lucro líquido (payout) de 40% em meados de janeiro.

Se isso se concretizar, a proporção entre o valor dos dividendos e a cotação das ações (ou dividend yield) deve ser de 14% no ano.

Essa projeção, de yield na casa dos dois dígitos, fica em linha com o que especialistas da XP já apontavam há alguns meses, citando o BB como o banco com o maior potencial de pagar proventos em 2023.

Os especialistas ainda detalham que neste ano serão oito pagamentos de dividendos, sendo quatro realizados ao longo dos trimestres de referência, de forma antecipada, e outros quatro pagamentos complementares, feitos após o encerramento dos trimestres de referência.

Dividendos do Banco do Brasil em 2023

Proventos antecipados

Referência: 1º trimestre de 2023 – 31/03/2023
Referência: 2º trimestre de 2023 – 30/06/2023
Referência: 3º trimestre de 2023 – 29/09/2023
Referência: 4º trimestre de 2023 – 28/12/2023

Proventos complementares

Referência: 1º trimestre de 2023 – 12/06/2023
Referência: 2º trimestre de 2023 – 30/08/2023
Referência: 3º trimestre de 2023 – 30/11/2023
Referência: 4º trimestre de 2023 – 29/02/2024

Veja o pagamento mais recente do BBAS3

Ainda nesta semana, o Banco do Brasil anunciou um novo pagamento de dividendos logo após divulgar seu balanço financeiro referente ao quarto trimestre de 2022 (4T22).

Conforme divulgado pelo Suno Notícias, são R$ 671,9 milhões em dividendos e R$ 1,63 bilhão em Juros sobre Capital Próprio (JCP), totalizando então R$ 2,3 bilhões em proventos aos acionistas que detém BBAS3.

Com isso, serão R$ 0,58 pagos por ação ordinária no caso do JCP do Banco do Brasil e R$ 0,23 pagos por ação ordinária no caso dos dividendos.

Segundo a própria empresa, “os valores pagos serão atualizados, pela taxa Selic, da data do balanço (31/12/2022) até a data do pagamento (03/03/2023)”.

Os dados mais atualizados do Status Invest mostram que o yield atual do Banco do Brasil é de 10%, com R$ 4,17 pagos por ação no acumulado dos últimos 12 meses.

Fonte: Suno Notícias

 

Banco do Brasil vai pagar R$ 2,3 bilhões em dividendos e JCP em março

Publicado em:


O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou a distribuição de R$ 2,3 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP) aos acionistas. O pagamento será feito no dia 3 de março de 2023, conforme anunciado na segunda-feira (13).
O montante, que é referente ao quarto trimestre de 2022, é calculado com base no balanço fechado em 31 de dezembro e representa um valor bruto por ação de R$ 0,80902319957 – dos quais R$ 0,23549139130 por ação são referentes aos dividendos, e R$ 0,57353180827 por ação, ao JCP complementar.

Os valores pagos serão atualizados, pela taxa Selic, da data do balanço (31 de dezembro) até a data do pagamento, destacou a companhia. Até segunda (13), a correção correspondia a um valor total de R$ 0,82185820218 por ação.
As ações do Banco do Brasil serão negociadas “ex-dividendos” a partir do dia 24 de fevereiro. Isso significa que para receber os dividendos, é preciso que o investidor tenha posição nas ações do banco até o fechamento do pregão do dia 23.

Balanço do 4º trimestre

O anúncio de proventos veio junto com a divulgação de resultados do banco referentes ao quarto trimestre de 2022. No período, o banco reportou lucro líquido ajustado de R$ 31,8 bilhões, um crescimento anual de 51,3%, com um ROE (retorno sobre o patrimônio) de 21,1%.

Somente nos últimos três meses de 2022, o lucro somou R$ 9 bilhões, aumento de 52,4% em 12 meses, renovando recorde de geração de resultados trimestrais, com o ROE trimestral de 23%.

Em comunicado, o BB atribuiu o resultado ao “crescimento da carteira de crédito, com inadimplência controlada, no fortalecimento da geração e diversificação de receitas e na disciplina na gestão de custos”.

O BB informou ainda que distribuiu aos seus acionistas R$ 11,8 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio referentes ao resultado de 2022, equivalente a um payout de 40%.

Em dezembro, o Banco do Brasil distribuiu R$ 986 milhões sob a forma de JCP.

Fonte: Bloomberg Línea

 

 

Com dividendos, BB encosta em patamar Bolsonaro; hora de comprar?

Publicado em: 27/01/2023


Até aqui, o investidor do Banco do Brasil (BBAS3) não tem o que reclamar. Após sofrer com o período eleitoral (a ação chegou a R$ 31 após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva), o papel virou foguete e já acumula alta de 22% no ano, quase recuperando as máximas de 2022, quando bateu em R$ 45.

Para a alta, pesaram dois fatores: o bom discurso da nova CEO Tarciana Medeiros e a política de distribuição de dividendos. O conselho aprovou, na semana passada, a distribuição de 40% dos lucros de 2023.

Um dos principais pontos de preocupação dos analistas era justamente a entrega de rentabilidade na presidência de Lula. Na campanha, o petista disse que o BB lucrava como um banco privado e que era preciso ‘enquadrá-lo’.

“Boa parte do desconto de BBAS3 para os pares deriva da desconfiança de que o banco continue gerando bons resultados e distribuindo grandes quantias de proventos aos seus acionistas neste novo governo”, escreve o analista da Empiricus Researth, Ruy Hungria.

Apesar disso, para ele, a aprovação do payout não elimina totalmente as desconfianças. “Ainda não temos clareza sobre os lucros em 2023 –, mas ajuda a dissipar uma boa parte delas”, completa.

“Sabemos que ainda existem riscos políticos associados a essa tese. Mas além de os primeiros sinais da nova gestão serem positivos, entendemos que muito pessimismo já esteja embutido em BBAS3 ao negociar por apenas 3,7 vezes lucros”, discorre.

Para o BTG Pactual, 40% de entrega de dividendos sempre foi o cenário base dos analistas. Porém, para investidores que conversaram com banco, era preciso tirar esse risco “da sala”, já que outra gigante estatal, a Petrobras, deverá pagar menos dividendos.

Segundo a XP, o anúncio foi neutro, tendo em vista que o payout anunciado “já era amplamente esperado pelo mercado, inclusive sendo o percentual que utilizamos em nossas estimativas”.

Porém, a corretora reafirmou a recomendação de compra e lembrou que BB deve se manter como um bom pagador de dividendos — a XP calcula em 12,9% o dividend yield para 2023.

É hora de comprar Banco do Brasil?

Agora, os investidores se perguntam se é o momento de comprar Banco do Brasil e a resposta do BTG é um sonoro sim. O banco reafirmou a recomendação com preço-alvo de R$ 53, potencial de alta de 32%.

Na visão dos analistas, o BB tem seus “anticorpos” para se proteger das interferências do governo. Além disso, o BTG diz que os investidores parecem estar precificando uma deterioração do ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) mais rápido e forte do que o estimado.

“Mesmo que as coisas piorem, o ponto de partida é muito bom: o balanço do BB está forte (capital bem melhor do que no passado), tem uma carteira de crédito mais defensiva (que cresceu menos que seus concorrentes nos últimos 5 anos), e é um estoque sob propriedade com uma transferência muito positiva para ganhos”, coloca.

Sobre o resultado da estatal do quarto trimestre, marcado para o dia 14 de fevereiro, o BTG está otimista, no aguardo de números fortes, com lucro de R$ 8,7 bilhões e ROE de 21,8%.

Se assim for, o BB encerrará 2022 com faturamento de R$ 31,5 bilhões (20,5% ROE), semelhante ao Itaú, mas com valor de mercado de apenas 45% do seu concorrente privado.

Em 2023, o BTG espera que a orientação continue a mostrar uma dinâmica saudável, sugerindo um crescimento de lucro por ação de 5% a 10%.

“Se for esse o caso, o BB estaria negociando a 3,4x P/L (preço sobre lucro) em 2023, com um dividend yield de 12%, o que achamos muito barato”, completa.

Fonte: Money Times