Quais bancos são mais transparentes na hora de pegar empréstimo

Publicado em: 04/04/2024

“Leia as letrinhas miúdas, todos os asteriscos, tire as dúvidas, pergunte sobre as taxas e tarifas adicionais, questione sobre penalidades em caso de inadimplência e faça simulações das parcelas”. Essas são as recomendações gerais para quem vai pegar empréstimo. Mas nem sempre uma experiência positiva depende somente da atenção ou do empenho do consumidor. As instituições financeiras também têm de fazer sua parte, sendo claras e objetivas com os clientes.

O Índice de Transparência da Novücard, empresa de cartões de crédito, aponta o Banco do Brasil (BB) como a instituição mais transparente com tomadores de créditos, atingindo uma nota de 3,57 em uma escala de um a quatro. A medalha de prata vai para o Nubank, com 3,28 pontos. O terceiro lugar é um empate entre o Itaú e o Will Bank (novato no ranking), ambos com escores de 3,06. Os dados se referem ao segundo semestre de 2023.

“Entendemos que esta posição no topo do ranking é resultado do uso intensivo de dados e profundo conhecimento das necessidades dos nossos clientes, o que gera um relacionamento próximo entregue por meio de soluções cada vez mais personalizadas com a melhor experiência de aquisição em qualquer canal, físico ou digital, para os diferentes perfis de clientes”, diz a vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, Carla Nesi.

“O Nubank nasceu há mais de dez anos para combater a complexidade e devolver às pessoas o controle sobre suas vidas financeiras. Nossa abordagem é simples, transparente, totalmente digital e sem intermediários, o que cada vez mais faz toda a diferença para o cliente”, afirma João Reis, líder de produtos de empréstimo pessoal no Nubank.

Apesar da liderança em segmentos-chave do mercado de crédito brasileiro, como crédito consignado e financiamentos habitacionais, a Caixa é classificada como a instituição financeira com as piores práticas de transparência entre as avaliadas, com uma pontuação de 1,80 numa escala que vai até quatro. Em destaque negativo, o Banco Safra fica na segunda posição. A BV Financeira teve a terceira pontuação mais baixa do grupo. O Banco do Nordeste é outra importante instituição pública que figura entre as cinco menos transparentes.

Taxas escondidas, linguagem imprecisa e dificuldades no atendimento tanto antes quanto depois de pegar o empréstimo foram alguns dos pontos analisados para compor a lista que inclui 18 instituições financeiras, que juntas concedem crédito para 80 milhões de clientes. O estudo também avaliou as reclamações no Banco Central e no site Reclame Aqui.

“Muita gente não sabe quanto está pagando de juros, taxas e alíquotas envolvidas. Desta forma, diversas pessoas são pegas de surpresa ao verem dívidas pequenas se tornarem cifras astronômicas”, explica, em nota, Brad Liebmann, fundador da Novücard.

Não é raro que, ao se deparar com taxas ou parcelas que sobem de uma hora para outra, o consumidor se sinta enganado. O prejuízo é ainda maior para pessoas que já estão em situação de vulnerabilidade financeira. Muitas vezes, o processo termina com uma dívida maior que o esperado e difícil de quitar.

Por isso, a transparência é fundamental para que os clientes possam tomar decisões mais conscientes e evitar o endividamento. O Custo Efetivo Total (CET) ainda é um termo desconhecido para uma boa parcela da população, que não entende bem as condições daquilo que contrata.

O CET se constitui majoritariamente de taxas e juros, mas costuma incluir também tarifas, encargos e seguros. Como o nome sugere, este é o custo real do empréstimo ou financiamento e por isso é indispensável que esteja explícito no contrato, do modo mais compreensivo possível.

Segundo o Índice de Transparência da Novücard, o nível de transparência das instituições financeiras cresceu 6,8% em média entre o primeiro e o segundo semestre de 2023. E essa melhora poderá ser ainda mais acentuada a partir de 1º de julho de 2024, quando entra em vigor a Resolução Conjunta nº 8 do BC e do Conselho Monetário Nacional (CMN). O texto exige que bancos e fintechs promovam educação financeira em suas plataformas.

Na prática, várias instituições têm conteúdo e programas voltados à educação financeira. Mas agora a política poderá ser cobrada/vigiada pelo poder público. É importante ressaltar que o Índice de Transparência não avalia as melhores taxas e condições, mas a forma de comunicação entre os bancos e seus clientes, para evitar que eles saiam prejudicados por estarem mal informados.

O levantamento de transparência também mostrou que o Banrisul e Banco Inter se destacaram ao evoluir nos seis meses que separam uma edição da outra do índice. Ambos passaram a divulgar as taxas máximas de seus produtos e com isso melhoraram sua pontuação.

Fonte: Valor Investe

Prefeito de Manaus prepara novo pedido de empréstimo ao Banco do Brasil

Publicado em: 26/10/2023

O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), informou nesta segunda-feira (23 de outubro) que irá pedir da CMM (Câmara Municipal de Manaus) autorização para um novo empréstimo junto ao Banco do Brasil.

David não informou o valor. A mensagem deve ser produzida e encaminha aos vereadores na próxima semana. Segundo o prefeito, o recurso vai ser aplicado em obras de infraestrutura, transporte e mobilidade.

“Então, nós vamos avançar nisso. Muito provavelmente já na próxima semana vamos conversar com os vereadores, com o presidente da Câmara, para enviar uma mensagem (pedindo autorização para emprestar dinheiro), que nós temos saldo e o Banco do Brasil tem recursos para nos emprestar e investir na cidade de Manaus em infraestrutura, em transporte coletivo, em mobilidade urbana”, disse David.

A informação foi divulgada durante a entrega de 40 ônibus novos para a frota de Manaus.

Em março deste ano a CMM autorizou a Prefeitura de Manaus a contratar empréstimo de R$ 600 milhões para obras de infraestrutura. A operação de crédito também foi feita com o Banco do Brasil.

Fonte: Estado Político

Governador de Alagoas assina empréstimo de R$ 1 bilhão com o Banco do Brasil

Publicado em: 27/06/2023


O governador de Alagoas, Paulo Dantas, assinou nesta quarta-feira(21), em cerimônia no Palácio República dos Palmares, o empréstimo de um R$ 1,045 bi junto ao Banco do Brasil para investimentos em obras de infraestrutura. Os recursos, que devem chegar a Alagoas dentro de duas semanas, serão utilizados na duplicação e melhoramentos de rodovias estaduais, abastecimento de água no Sertão e saneamento e fornecimento d’água em municípios da região Norte. Pelo contrato, Alagoas terá dez anos para pagar o empréstimo, com um ano de carência. O envio do dinheiro será oficializado durante visita ao estado da presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

Segundo Paulo, este recurso vai permitir a conclusão da duplicação da AL-220, entre Arapiraca e Delmiro Gouveia, e da AL-115, ligando Arapiraca a Palmeira dos Índios, duas obras aguardadas como muita expectativa pela população. “Obras como estas levam crescimento e desenvolvimento para o estado. Esse é um governo que se preocupa com as pessoas e, após a chegada desses recursos, Alagoas se transformará num grande canteiro de obras”, comemorou o governador.

Entre as obras que serão atendidas pelo empréstimo estão ainda a melhoria no fornecimento d’água para 18 cidades do Médio Sertão e da Bacia Leiteira, e o abastecimento e saneamento de cinco municípios da região Norte – Maragogi, Porto de Pedras, Passo de Camaragibe, Japaratinga e São Miguel dos Milagres -, beneficiando cerca de 90 mil alagoanos, além dos milhares de turistas que visitam a região.

“As obras realizadas no litoral Norte são essenciais para nosso estado porque, além de potencializar novos investimentos turísticos, geram renda para a população e garantem mais autonomia financeira, contribuindo diretamente para a elevação da qualidade de vida de todos”, afirmou o secretário de Estado de Infraestrutura, Rui Palmeira.

Já a secretária de Estado da Fazenda, Renata dos Santos, fez questão de ressaltar que esse empréstimo só foi obtido graças ao equilíbrio financeiro e fiscal em que Alagoas se encontra, fruto de um trabalho iniciado ainda na gestão do ex-governador e atual ministro dos Transportes, Renan Filho.

“Com as contas em dia podemos pegar financiamento com juros menores, o que alivia os cofres públicos”, explicou a secretária, ressaltando que o volume de recursos obtidos com o empréstimo vai aumentar em cerca de 8% a Receita Corrente Líquida do Estado, facilitando o investimento em outras áreas. Além disso, ela lembrou que gastos em saneamento e água são revertidos, com sobras, para as contas públicas. “Cada 1 real investido em saneamento gera um retorno de 4 reais. Mais saneamento significa menos gastos do estado com internações médicas e tratamento de doenças”, explicou.

Apoio da Assembleia Legislativa – O governador Paulo Dantas fez questão de agradecer à Assembleia Legislativa pela rapidez na aprovação do pedido de empréstimo, ainda no final do ano passado. Segundo o deputado estadual Silvio Camelo, líder do Governo na Casa, a boa convivência entre os dois Poderes foi fundamental para a tramitação rápida do projeto. “A importância dessa harmonia está demonstrada na aprovação desse pedido, que tanto vai ajudar aos alagoanos”, afirmou.

Para o secretário de Estado de Governo, Vitor Pereira, os recursos irão alavancar dois setores muito importantes para a economia local: o turismo da região Norte e a Bacia Leiteira. “Na região Norte existem grandes hotéis, pousadas e restaurantes que atraem milhares de pessoas todos os anos. Já a Bacia Leiteira necessita de um melhor fornecimento de água para se desenvolver e gerar mais empregos”, disse.

A solenidade de assinatura também contou com a presença dos deputados estaduais Remi Calheiros e Léo Loureiro, secretários de Estado e diretores de órgãos públicos.

Fonte: TNH1

Prefeitura de Coari tomará emprestados R$ 50 milhões do Banco do Brasil

Publicado em: 28/01/2022


A Prefeitura de Coari (a 369 quilômetros de Manaus), município com a terceira maior arrecadação do Amazonas, tomará emprestados R$ 50 milhões do Banco do Brasil. Com aval dos vereadores, o prefeito do município, Keitton Pinheiro (Progressistas), sancionou, na quarta-feira (26), uma lei que autoriza a prefeitura a realizar a operação de crédito.

De acordo com a Lei nº 771, de 26 de janeiro de 2022, o dinheiro será destinado ao Fundo Municipal de Investimentos Urbano e Rural de Coari, uma entidade criada pela prefeitura em janeiro do ano passado para “promover os suportes técnico e financeiro necessários às políticas de melhoria da infraestrutura rural e urbana” do município.

O fundo poderá usar o montante para, entre outras finalidades, o financiamento e investimento em planos, programas, projetos e ações relacionados à infraestrutura urbana e rural no município, realização de publicidade institucional, campanhas educativas e pesquisas, e para a aquisição de materiais de construção, pintura e iluminação de LED.

Coari recebeu o terceiro maior repasse pelo Governo do Amazonas em 2021, com R$ 85,2 milhões de ICMS, IPVA, royalties e IPI recebidos, segundo dados da Sefaz (Secretaria da Fazenda do Amazonas). Fica atrás apenas da capital amazonense, que recebeu R$ 2,2 bilhões no ano passado, e Presidente Figueiredo, que faturou R$ 142,6 milhões.

A reportagem solicitou mais informações da Prefeitura de Coari, mas nenhuma resposta foi enviada até a publicação desta matéria.

Fonte: Amazonas Atual

BB deve reduzir descontos de empréstimo a 30% da remuneração de cliente

Publicado em: 02/12/2021


Por unanimidade, a 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) decidiu não dar provimento ao recurso apresentado pelo Banco do Brasil, contra a decisão que limitou os descontos de empréstimos em folha de pagamento de uma cliente.

Segundo a decisão, a instituição poderá efetuar descontos limitados a apenas 30% da remuneração da autora do processo e deverá devolver o salário referente ao mês de janeiro. Foi mantida a indenização por danos morais, no valor de R$ 5 mil, a ser paga pelo Banco do Brasil.

Na opinião da juíza Rogéria Epaminondas, relatora do processo (0600970-33.2020.8.01.0070), a sentença não merece reparos. Sobre a retenção salarial ela afirma que se configura falha na prestação do serviço e violação aos direitos do consumidor: “nada autoriza o banco réu a reter a integralidade dos valores referente aos vencimentos da reclamante para abater eventual dívida que esta possua”, escreveu a magistrada.

Fonte: Tribunal de Justiça do Acre

Governador do TO recebe gerentes do BB e discute liberação de R$ 320 milhões

Publicado em: 11/11/2021


O governador do Tocantins em exercício Wanderlei Barbosa recebeu nesta terça-feira (9/11), no Palácio Araguaia, representantes do Banco do Brasil e pediu agilidade nos trâmites para liberação de recursos na ordem de R$ 320 milhões, que devem ser investidos em obras viárias e na construção de equipamentos públicos. Estavam presentes o gerente geral de Agência, Whélen Gonçalo, e o gerente de relacionamento, João Marcos Ferreira.

“Algumas destas obras já estão em andamento e outras serão iniciadas. O Governo vai priorizar alguns trechos de estradas. Aqueles que trazem mais problemas para a população, queremos fazer a resolução disso. A linha de crédito está aberta com o Banco do Brasil e nós vamos definir esses trechos que serão construídos, e ainda quais equipamentos públicos serão contemplados”, destacou o governador Wanderlei Barbosa.

Conforme o gerente geral do Banco do Brasil no Tocantins, Whélen Gonçalo, os recursos já foram captados pelo Governo. “Agora, com essa reunião, vamos dar o pontapé final para o andamento destas obras. Muitas já estão decididas, como a rodovia da TO-255, que liga Lagoa da Confusão, ao povoado Barreira da Cruz”, afirmou o gerente.

A revitalização do trecho da TO-255, deverá beneficiar os produtores rurais locais com o melhoramento do escoamento da produção agrícola e facilidade no acesso a Ferrovia Norte-Sul. O trecho corresponde a 47,29 km de extensão. Pela estrada, passam diariamente cerca de 250 caminhões, transportando calcário, melancia, arroz, feijão e soja. A rodovia é também um importante trajeto para o transporte escolar dos alunos da zona rural e comunidades indígenas da região da Ilha do Bananal.

Estavam presentes na reunião, os secretários de Estado da Infraestrutura, Cidades e Habitação (Seinf), Márcio Pinheiro; da Fazenda (Sefaz), Jairo Mariano; da Cidadania e Justiça (Seciju), Heber Fidelis; e o secretário-chefe da Casa Civil, Sebastião Neusim.

Fonte: AF Notícias

Governo do Ceará assina acordo de R$ 940 milhões com Banco do Brasil

Publicado em: 17/06/2021


O governador do Ceará Camilo Santana (PT) assinou, nesta quinta-feira, 17, um acordo de financiamento no valor de R$ 940 milhões com o Banco do Brasil (BB).

De acordo com o chefe do Executivo Estadual, “o financiamento vai proporcionar ao Ceará manter a capacidade de investimentos do estado, permitindo ampliar os nossos projetos, ações e obras”.

“Isso é fundamental para melhorarmos a qualidade de vida dos cearenses, principalmente aumentando a geração de empregos à nossa população”, afirmou Camilo, em publicação nas suas redes sociais.

A assinatura do documento foi feita na sede do BB, em Brasília. Os secretários Mauro Filho (Planejamento) e Fernanda Pacobahyba (Fazenda) também participaram da assinatura com o vice-presidente do Banco, Antônio José Barreto, e diretores da instituição financeira.

“Desde 2015 somos o estado que mais investe no país, de acordo com a receita corrente líquida”, concluiu o governador do Ceará.

Fonte: Focus

 

Aplicativo do Banco do Brasil passa a contratar microcrédito produtivo

Publicado em: 18/03/2021


Os pequenos empreendedores podem assinar contratos de microcrédito diretamente pelo smartphone. O Banco do Brasil (BB) anunciou que agora a formalização do contrato de microcrédito produtivo orientado (MPO) pode ser feita de forma eletrônica, por meio do aplicativo da instituição financeira.

Com a ferramenta, as transações formalizadas digitalmente dispensam a impressão de documentos e a assinatura física.

O valor do empréstimo varia de R$ 1 mil a R$ 21 mil, com pagamentos de 5 a 18 parcelas, estabelecidos com base na capacidade do credor.

Para novas operações, o empreendedor informal deve ir à sua agência de relacionamento. No caso de renovação do empréstimo, o pedido pode ser feito por canais virtuais – telefone ou WhatsApp.

Após o pedido do cliente, é realizado o cálculo da capacidade de pagamento, o que leva em média cinco minutos. Caso o proponente aprove a proposta do banco, assinará todos os documentos eletronicamente.

Na seção “Perfil”, dentro do aplicativo, o cliente clica em “Confirmações pendentes” e escreve a senha de seis dígitos, formalizando a contratação do microcrédito produtivo orientado. O Banco do Brasil orienta o proponente a ler toda a documentação antes de proceder à assinatura eletrônica.

Segundo o Banco do Brasil, a melhoria dos canais eletrônicos de atendimento é essencial para fortalecer os pequenos negócios, principalmente neste momento de recrudescimento da pandemia de covid-19.

De acordo com a instituição, os profissionais que mais recorrem ao microcrédito produtivo orientando são vendedores informais de roupas e acessórios, cabeleireiros, manicure e pedicure, vendedores informais de alimentos, empreendedores dos ramos de estética e outros serviços de cuidados com a pele e higiene pessoal.
Faturamento

O MPO só pode ser contratado por três tipos de empreendedores: informais com renda mensal de até R$ 30 mil, microempreendedor individual (MEI) com faturamento de até R$ 81 mil por ano ou microempresa com faturamento de até R$ 360 mil por ano. O contratante não pode ter mais de R$ 80 mil de dívidas com bancos e outras instituições financeiras, exceto no caso de operações de crédito habitacional.

Voltada à ampliação da capacidade produtiva, esse tipo de linha de crédito pode financiar a melhora do fluxo de caixa (capital de giro). O MPO também pode ser usado para a compra de equipamentos, móveis, ferramentas e demais itens necessários ao funcionamento da atividade econômica.

Fonte: Agência Brasil

 

Senado aprova empréstimo de bancos públicos para empresas com débitos

Publicado em: 20/11/2020


O Senado aprovou no dia 19 de novembro o Projeto de Lei 4.528/2020, que dispensa as empresas de apresentarem certidões negativas na hora de pedir empréstimo a bancos públicos. A medida visa facilitar o acesso ao crédito em um período de crise econômica.

O projeto traz normas no sentido de auxiliar empresas a pagarem dívidas trabalhistas, quitar salários, entre outros gastos, neste período em que a pandemia do covid-19 reduziu as receitas de várias empresas no país. O projeto vai ser analisado pela Câmara.

O texto suspende até 31 de dezembro deste ano, ou enquanto perdurar o estado de calamidade pública no país, a exigência de certidões de regularidade da Justiça Federal; de certidões negativas de débitos com o FGTS; de certidões negativas de inscrição de dívida ativa da União; de consulta ao Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin); dentre outros documentos.

“As medidas propostas visam a desburocratizar o acesso ao crédito de bancos públicos, ao suspender, durante o período de calamidade pública resultante da pandemia do novo coronavírus, a exigência de certidões negativas de débitos tributários, em momento em que muitas empresas enfrentam dificuldades financeiras e o acesso ao crédito é essencial para permitir a sobrevivência desses empreendimentos”, afirmou o relator do projeto, Plínio Valério (PSDB-AM), em seu parecer.

Segundo o senador, a facilitação na tomada do empréstimo poderá ajudar as empresas a readquirirem fôlego financeiro suficiente para, além de manter as portas abertas e os funcionários empregados, regularizar os débitos, inclusive tributários, que elas possam ter.

Fonte: Agência Brasil

Governo acreano quer empréstimo de R$ 268 milhões do Banco do Brasil

Publicado em: 09/10/2019


O governador Gladson Cameli (Progressistas) quer autorização da Assembleia Legislativa do Acre para contrair um empréstimo de R$ 268 milhões de reais junto ao Banco do Brasil.

A justificativa é que o recurso será usado para aquisição de imobiliário público, no setor de habitação, saneamento, saúde, educação e produção.

Na mensagem governamental aos deputados estaduais, Gladson destaca que os recursos garantirão a construção, manutenção, conservação e revitalização dos espaços públicos, além de oportunizar o acesso à moradia digna e regularizada às pessoas que se encontram em vulnerabilidade social nas áreas urbanas e rurais, atuando na construção, reforma, ampliação e conclusão de moradias.

O governo explica ainda que os recursos irão ser usados para melhorar as condições de vias terrestres, melhoria no saneamento e reforma em escolas e unidades de saúde.

O pedido de empréstimo tem a União como fiadora e Gladson pediu que a tramitação seja em caráter de urgência.

Fonte: Acre 24 Horas

Governo do Amazonas assina contrato de R$ 400 milhões com BB

Publicado em:


O governador do Amazonas, Wilson Lima, assinou, na tarde desta quarta-feira (2), um contrato para operação de crédito junto ao Banco do Brasil no valor de R$ 400 milhões. O documento foi assinado durante uma reunião na sede do Governo do Amazonas, na Compensa II, zona oeste da capital, com a participação do superintendente do Banco do Brasil na região norte, Alexandre Inácio de Azevedo.

Visita

“Nós temos uma boa relação com o Banco do Brasil, que se mostrou muito disposto a nos ajudar, e nossa equipe construiu um projeto para que esse recurso fosse aplicado não só nas obras de infraestrutura, mas também no reforço dos serviços prestados na área da saúde, especificamente no Hospital e Pronto-Socorro Delphina Aziz”, explicou Wilson Lima.

O projeto de lei que tratou da operação de crédito, oriundo da Mensagem Governamental nº 54/2019, foi aprovado em maio na Assembleia Legislativa do Amazonas, atende aos critérios da Lei de Responsabilidade Fiscal e os recursos terão três finalidades: a amortização da dívida pública, a capitalização de Fundo Garantidor de Parceria Público-Privada e o pagamento de contrapartida de operações de crédito.

Segundo o secretário estadual de Fazenda, Alex Del Giglio, um montante de R$ 149,2 milhões será utilizado para o pagamento das dívidas de quatro programas; R$ 100 milhões para parceria público-privado (PPP) estadual, garantindo o funcionamento pleno do Hospital e Pronto-Socorro Delphina Rinaldi Abdel Aziz; e R$ 150 milhões para pagamento de contrapartida nos empréstimos em andamento.

O aporte financeiro vai permitir a aceleração e continuação das obras do Prosamim III, recuperação de igarapés da cidade, construção do Anel Viário Leste, que ligará a Reserva Adolpho Ducke ao Distrito Industrial II, e a Duplicação da Rodovia AM-070, que liga Manaus a Manacapuru, dentre outras ações.

“É uma forma de reafirmar a parceria do Banco com o Estado, ajudando a melhorar a qualidade de vida dos moradores do Amazonas e apoiando também o Governo na iniciativa que eles tiverem nesse sentido”, disse Raimundo da Silva Baia, gerente de Negócios do Banco do Brasil – Setor Público Amazonas.

Parcerias

O governador Wilson Lima e a equipe do Banco do Brasil ainda discutiram propostas de futuras parcerias nas áreas de saneamento básico, infraestrutura e meio ambiente que possam desenvolver a capital e o interior do Amazonas e melhorar a qualidade de vida das pessoas.

“Toda e qualquer medida ou ação que tomamos tem sido com muita consciência e responsabilidade e é dessa forma que vamos continuar. Isso tem sido bom, porque assim como o Banco do Brasil, outras instituições já entenderam que o nosso objetivo é melhorar a qualidade de vida das pessoas e é para isso que estamos trabalhando”, afirmou o governador.

Fonte: Em Tempo

Prefeitura de Uberaba assina empréstimo de R$ 29 milhões com o BB

Publicado em: 17/07/2019


Assinado na sexta-feira (12) o contrato da operação de crédito junto ao Banco do Brasil no valor de R$ 29 milhões destinados ao Programa de Eficiência Municipal nas áreas de Infraestrutura Urbana e Modernização de Gestão. A ação faz parte do “Plano 200”, anunciado recentemente pelo prefeito Paulo Piau e que atenderá inúmeras ações e obras na cidade. O ato foi acompanhado pelos vereadores Agnaldo Silva, Fernando Mendes, Cleomar Barbeirinho, além do vice-prefeito João Gilberto Ripposati, da primeira-dama Heloísa Piau, de secretários municipais e assessores do Executivo.

3-30

De acordo com a assessora municipal de Captação e Parcerias, Ângela Dib, responsável pela elaboração do projeto aprovado pelo Legislativo, que autorizou a Prefeitura a contrair o empréstimo junto ao Banco do Brasil, esse é o segundo contrato junto à instituição financeira e totalizou os R$49 milhões já previstos a serem aplicados pela gestão municipal. “Serão destinados R$22 milhões para obras de recapeamento de vias e microdrenagens e R$7 milhões direcionados à construção do complexo do centro de inovação do Parque Tecnológico. Assim, fechamos com êxito todos os contratos de financiamentos que pleiteamos. Junto ao Banco do Brasil, somam-se o total de 49 milhões, sendo que 20 milhões de reais já haviam sido assinados em outra oportunidade”, explica Ângela.

Piau falou aos presentes sobre a importância da assinatura do contrato que efetiva a liberação dos recursos, haja vista que os governos federal e estadual não têm repassado verbas que sejam suficientes para atender às demandas existentes nos municípios. Tanto é que ele mencionou que a modalidade de crédito junto aos órgãos financiadores, como o Banco do Brasil, vem sendo uma realidade e que o ato não é uma exclusividade de Uberaba, mas sim de muitas cidades do Triângulo.

“Uberaba tem capacidade de pagamento (rating) classificado em B, de acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional. Isso significa que o município tem bom poder de pagamento de crédito e tem uma saúde financeira estável. Todo o processo foi muito pensado e adquirimos uma parte do que nos era possível, sem nenhum embaraço. Esse montante permitirá a realização de muitas ações em Uberaba rumo aos 200 anos”, conclui Piau.

Fonte: JM Online

Governo do Amazonas emprestará R$ 400 milhões do Banco do Brasil

Publicado em: 29/05/2019


A ALE (Assembleia Legislativa do Amazonas) aprovou no início da tarde desta quarta-feira, 23, o Projeto de Lei n° 168/2019 que autoriza o Governo do Amazonas a fazer empréstimo de R$ 400 milhões do Banco do Brasil. A proposta teve apenas um voto contra, do deputado Wilker Barreto (PHS).

Os deputados aprovaram emenda de Wilker Barreto que retira o parágrafo único do Artigo 6°. O parágrafo previa a dispensa a emissão de nota de empenho para a realização das despesas. Os deputados entenderam que a ausência das informações prejudicaria a transparência e, consequentemente, a fiscalização dos gastos do Poder Executivo.

A deputada Alessandra Campêlo (MDB), relatora do projeto, afirmou que o dinheiro é para obras de saneamento básico com a retomada do Prosamim e a geração de emprego com a continuação da construção do anel viário de Humaitá, que facilitará o escoamento pela rodovia AM-070.

O empréstimo é uma das medidas anunciadas pelo governador para reduzir a dívida do Estado, que soma R$ 1,5 bilhão, segundo a Sefaz (Secretaria de Estado da Fazenda). Além do empréstimo, o governo anunciou em março que quer aumentar a arrecadação de impostos, reduzir gastos, emprestar U$ 150 milhões do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Atualmente, já dispõe de dinheiro do FTI (Fundo de Turismo ao Fomento).

Conforme o projeto de lei, o Estado poderá emprestar até R$ 400 milhões, com garantia da União, do Prodecap 2019 (Programa de Apoio às Despesas de Capital). Os valores serão destinados à amortização da dívida pública, capitalização de Fundo Garantidor de Parceria Público-privada e pagamento de contrapartida de operações de crédito.

O projeto proíbe o uso do dinheiro para despesas correntes e determina que o dinheiro do empréstimo deverá ser consignado como receita no orçamento ou em créditos do Estado. O Artigo 4° diz que os orçamentos ou os créditos adicionais deverão consignar, anualmente, as dotações necessárias às amortizações e aos pagamentos dos encargos, relativos aos contratos de financiamento.

Caso o projeto seja aprovado, o Banco do Brasil está autorizado a debitar na conta corrente do Governo do Amazonas os valores referentes ao pagamento do empréstimo, juros e tarifas bancárias.

Portal: Amazonas Atual

Prefeitura de Maringá vai fechar financiamento de R$ 59 milhões com o BB

Publicado em: 24/04/2019


A Prefeitura de Maringá publicou a intenção de fechar o contrato de financiamento de R$ 59 milhões com o Banco do Brasil. O empréstimo recebeu a autorização da Câmara Municipal no final de 2018, quando os vereadores decidiram excluir da proposta o projeto da administração municipal de fazer uma pista emborrachada no entorno do Parque do Ingá.

Agora, se não houver questionamentos à intenção de contratação do financiamento, que foi divulgada no portal da Prefeitura de Maringá, o negócio vai ser fechado pelo município. Os recursos vão ser aplicados totalmente em áreas de esporte e lazer.

A proposta de financiamento de R$ 59 milhões vai garantir recursos, por exemplo, para fazer o aquecimento das duas piscinas da Vila Olímpica, o que vai permitir que o município atrai competições nacionais e internacionais. Só esta melhoria é orçada em R$ 7 milhões.

Também há previsão de investimentos em ao menos nove centros esportivos da cidade, além do Centro Social Urbano (CSU).

Os recursos também serão utilizados para a colocação de cadeiras no Estádio Willie Davids, que atualmente conta apenas com arquibancadas. De acordo com o projeto, é prevista a instalação de quase 12 mil cadeiras na praça esportiva.

O financiamento de R$ 59 milhões é dividido em dois contratos. Um de R$ 39 milhões e outro de R$ 19 milhões. A previsão é que o município quite todo o empréstimo até 2027.

A intenção de usar a linha de financiamento do Banco do Brasil para o setor público foi anunciada pelo prefeito Ulisses Maia (PDT) em novembro de 2018.

Na ocasião, ele afirmou que “com essa linha de crédito exclusiva para o esporte, vamos reconstruir centros esportivos como o da Zona 5 e voltar com o aquecimento das piscinas. Muitas estruturas esportivas estavam precisando desse reparo”, afirmou.

A Prefeitura de Maringá também pretendia usar o recurso, com juros baixos, para construir uma pista emborrachada antiderrapante em todo o percurso do Parque do Ingá, de 3,5 mil metros. O projeto anunciado em setembro de 2018 também previa bancos, bebedouros, lixeiras e sinalização tátil para pessoas com deficiência visual, além da implantação de um sistema de iluminação com LED.

Fonte: Maringá Post

Diante da alta no desemprego, bancos públicos emprestam menos dinheiro

Publicado em: 25/07/2018


A crise econômica, o desemprego e a queda da renda afetam os bancos de maneira distinta. Enquanto as instituições financeiras privadas nacionais e estrangeiras registraram, nos últimos 12 meses encerrados em maio, crescimento no estoque de crédito de 6,4% e 10,2%, respectivamente, as públicas amargam uma retração de 3,6% na mesma base de comparação, apontam dados do Banco Central (BC). Especialistas destacam que a demanda por empréstimos ainda está baixa, mas explicam que os banqueiros estão mais cautelosos na hora de liberar recursos.

Conforme a autoridade monetária, a maior parte dessa retração se concentra nos empréstimos às empresas. Nos últimos 12 meses encerrados em maio, o estoque de crédito para a pessoa jurídica encolheu 4% e os financiamentos para os consumidores cresceram 6,3%. No Banco do Brasil, a carteira de crédito total chegou a R$ 625,2 bilhões no primeiro trimestre, uma retração de 1,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar disso, o montante destinado a pessoa física cresceu 2,9% e atingiu R$ 177,3 bilhões no período analisado. E para as companhias encolheu 7,3% e chegou a R$ 285 bilhões.

Na Caixa Econômica Federal, a carteira de crédito encolheu 2,1% nos três primeiro meses do ano em relação ao mesmo período de 2017 e atingiu R$ 700 bilhões. Os financiamentos para as famílias despencaram 11,5% e para as empresas 25,2%. As linhas para habitação tiveram alta de 4,9% e para infraestrutura expansão de 4,7%.

O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi ainda mais afetado diante da crise. A carteira de crédito e de repasses interfinanceiros da instituição encolheu nos últimos nove trimestres e totalizou R$ 539,8 bilhões em março de 2018. Desse total, R$ 449,1 bilhões financiam projetos de longo prazo e R$ 90,6 bilhões de curto prazo. O diretor de Finanças do BNDES, Carlos Thadeu de Freitas Gomes, explicou que, nos últimos três anos, a recessão econômica e as incertezas política e jurídicas afetaram a demanda por crédito, que diminuiu, sobretudo, para investimentos.

Na opinião dele, o banco tem vocação para atender essa demanda, com prazo médio dos financiamentos em nove anos. “Com a crise, a procura por empréstimos longos diminui e aumenta a por curtos e médios. Apesar isso, este ano, percebemos um aumento da demanda por projetos de infraestrutura. Temos percebido que a demanda por consultas cresceu”, ressaltou. Segundo o economista-chefe do BNDES, Fabio Giambiagi, as consultas cresceram 4% de janeiro a junho, totalizando R$ 49,7 bilhões, e os desembolsos, no mesmo período, encolheram 17% em relação ao primeiro semestre de 2017 e chegaram a R$ 27,7 bilhões.

Giambiagi ressaltou que parte da queda dos desembolsos ocorreu pela necessidade de adequação de sistemas com a introdução da Taxa de Longo Prazo (TLP). “Durante 23 anos, operamos dentro de um modelo de operação que levava em conta a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). Isso trouxe uma nova forma de operar, em particular, quando tratamos com pequenas e médias empresas”, detalhou. Apesar disso, o economista ressalta que mesmo com a redução da carteira de crédito e nas concessões, o banco tem mudado de perfil.

Ele afirmou que em 2015, 27,5% dos desembolsos do banco foram destinados a micro, pequenas e médias empresas e, em 2017, esse percentual chegou 42%. No mesmo período, os repasses para grandes empresas diminuíram de 72,5% para 58%. “Estamos nos transformando em um banco para micros, pequenas e médias empresas. Não ignoramos o fato de que isso está associado a crise dos investimentos. Esperamos que quando os investimentos deslancharem isso vale a mudar”, disse.

Fonte: Correio Braziliense

Projeto em Goiânia autoriza empréstimo de R$ 50 milhões junto ao BB

Publicado em: 19/06/2018


Vereadores de Goiânia aprovaram, em primeira votação, projeto que autoriza o prefeito Iris Rezende contrair empréstimo de R$ 50 milhões junto ao Banco do Brasil. A votação foi realizada nesta quinta-feira (14), na Câmara Municipal de Goiânia.

Segundo justificativa do Paço Municipal, os recursos serão utilizados para a compra de maquinário e caminhões para a Companhia Municipal de Urbanização (Comurg). Segundo o vereador Clécio Alves (PMDB), presidente da Comissão de Finanças da Casa, o projeto seja apreciado pela comissão na próxima segunda-feira (18), às 8h30. “Se aprovado pela comissão, o projeto já poderá ser colocado em segunda votação na sessão de terça-feira(19)”, explicou.

Caso o projeto seja aprovado em segunda votação pelo plenário, o prefeito pode sancionar a lei e começar as negociações com o Banco do Brasil para contratação do empréstimo.

De acordo com Clécio, os recursos serão utilizados exclusivamente para compra de caminhões e demais maquinários para renovar a frota da Comurg e possibilitar melhores condições para a realização da limpeza da cidade. “Nós precisamos desse empréstimo com urgência, pois estamos gastando muito com a manutenção dos caminhões antigos, que estão em situação depredatória”, disse.

O vereador afirmou que a situação dos caminhões está prejudicando o trabalho da Comurg. “Os próprios vereadores da oposição foram favoráveis ao projeto, pois o que se gasta com manutenção em um ano e meio já dá pra comprar uma frota nova”, concluiu.

Fonte: Mais Goiás

Inadimplência assustou os bancos, que agora estão mais rigorosos, diz BB

Publicado em: 07/06/2018


O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, afirmou que o salto de inadimplência na recente crise que o País enfrentou “assustou” os bancos, que ficaram mais rigorosos para emprestar. O ativo fundamental para a retomada do crédito, conforme ele, é exatamente a confiança que precisa continuar aumentando.

“Os bancos se assustaram. Nunca tínhamos passado por um volume de inadimplência como o que vimos durante a crise passada. Muitos bancos deixaram de conceder crédito nesse período crise. A retomada exige a volta da confiança no crédito”, ressaltou Caffarelli, no Fórum de Investimentos Brasil 2018.

Como exemplo, ele citou as micro, pequenas e médias empresas. Embora este público tenha sido um dos mais impactados na crise político-econômica que o País viveu uma vez que é menos resiliente frente a grandes grupos, já gera uma safra melhor de crédito ao banco. “A safra de crédito para as MPEs no ano passado foi a melhor na história do banco”, disse o executivo.

De acordo com Caffarelli, a retomada do crédito está em discussão e vai acontecer em meio à melhora da demanda. Ele ressaltou ainda que os bancos não podem estar ao lado das empresas apenas nos momentos bons, mas também em ambientes mais difíceis. “Faz parte do negócio. Risco faz parte da atividade bancária”, destacou ele.

Não deu certo

Ele disse também que ainda há uma “significativa” diferença de spreads (diferença de quanto um banco paga para captar e o quanto cobra para emprestar) nas instituições financeiras de controle estatal como herança da influência do governo no mercado de crédito. Reforçou ainda que essa intervenção “não deu certo”.

Segundo o presidente do BB, há competição significativa no setor bancário no Brasil não só com os bancos pares, bem como fintechs e cooperativas de crédito.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Após quatro meses, bancos acertam acordo de R$ 2,6 bi com Odebrecht

Publicado em: 25/05/2018


Depois de quatro meses de intensas negociações, bancos e Odebrecht acertaram na segunda-feira, 21, à noite os termos de um acordo para liberar R$ 2,6 bilhões ao grupo. O novo empréstimo será concedido por Bradesco e Itaú, sendo que cada instituição vai conceder 50% do montante em duas parcelas: uma de R$ 1,7 bilhão e outra de R$ 900 milhões, com garantias de ações da Braskem.

O acordo, no entanto, tem pontos pendentes e ainda precisa ser formalizado no comitê de crédito de algumas instituições. Além disso, o grupo negocia uma parcela adicional de R$ 500 milhões.

Quase metade dos R$ 2,6 bilhões – que serão liberados por meio de emissão de debêntures – ficará com a construtora do grupo para pagar uma dívida de R$ 500 milhões vencida em abril e para capital de giro da empreiteira.

Apesar de o novo empréstimo ser concedido por Bradesco e Itaú, o acordo todo envolveu Banco do Brasil, Santander e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – credores da empresa.

Durante as negociações, os cinco bancos divergiram sobre as condições do acordo. O principal entrave era a prioridade no recebimento das garantias (das ações da Braskem) no eventual caso de a empresa quebrar. Bradesco e Itaú queriam ter a preferência das garantias, já que iam liberar recursos novos para o grupo.

O Banco do Brasil, porém, não concordou em abrir mão da prioridade e acabou travando as negociações, o que foi superado pela divisão do empréstimo em duas parcelas. Dessa forma, BB continuou com prioridade nas garantias na primeira tranche do empréstimo.

O acordo, no entanto, vai além da concessão do crédito novo. Nas negociações, o grupo conseguiu alongar cerca de R$ 7 bilhões em dívidas que venceriam nos próximos meses. A medida dá fôlego à empresa, que vive uma grave crise financeira desde que virou o centro da Operação Lava Jato – o maior escândalo de corrupção do País.

Para conseguir acertar o negócio, a Odebrecht teve de comprometer uma parte expressiva da fatia que detém na Braskem. Hoje sua participação na petroquímica equivale a R$ 14,7 bilhões, sendo que quase R$ 12 bilhões foram dados como garantia do negócio. Dos R$ 7 bilhões de dívidas que tiveram os prazos alongados pelo novo acordo, R$ 3 bilhões passaram a ter garantia dos papéis da Braskem.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que, por ora, essa não é uma questão que preocupa os acionistas da empreiteira. Isso porque as ações da Braskem tiveram forte valorização nos últimos meses e têm potencial para novos aumentos. Em 2016, quando fechou a reestruturação da dívida da Agroindustrial, a participação da Odebrecht na petroquímica valia R$ 5 bilhões. Hoje está em R$ 14,7 bilhões e pode subir ainda mais por causa da atual valorização do dólar, segundo fontes ligadas à empresa.

As negociações vinham se arrastando, afirmam fontes próximas às negociações, especialmente por divergências com o BB, que só entrou – de fato – na conversa depois que a Odebrecht deixou de pagar, no fim do mês passado, R$ 500 milhões em títulos vendidos a investidores estrangeiros. Desde o início das negociações, foram muitas idas e vindas. A cada encontro, novas exigências faziam as equipes de reestruturação quebrar a cabeça para acomodar os pedidos das partes no acordo.

Diante dos impasses e do elevado grau de exigências, o processo provocou um racha dentro da Odebrecht. Uma ala da empresa chegou a defender que a melhor saída seria uma recuperação extrajudicial para renegociar a dívida diretamente com os credores. Mas as incertezas e o risco desse tipo de operação fizeram com que os acionistas mantivessem a conversa para o fechamento de um acordo.

No dia 11 de maio, no escritório da Estáter, assessoria que representa os Odebrecht, depois de sete horas de reunião à base de barrinha de cereais, os representantes da empresa e dos bancos chegaram a um grande acordo de renegociação das dívidas.

Os últimos dez dias foram de acomodação das exigências das partes, o que provocou novo embate. As maiores divergências foram acertadas na segunda-feira e alguns bancos têm reunião para assinatura final do contrato marcada para esta terça-feira. Procurados, BB, Bradesco, Itaú e Santander não comentam. BNDES não respondeu o pedido de entrevista.

Após todos pontos pendentes serem sanados e acordo referendado nos comitês dos bancos, a empresa poderá tratar de outras questões que ficaram praticamente paradas durante as negociações. Uma delas se refere ao futuro da Braskem, hoje o principal ativo da Odebrecht em parceria com a Petrobras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Jornal do Brasil

Smartfit aprova empréstimo de R$ 100 milhões com Banco do Brasil

Publicado em: 04/05/2018


O conselho de administração da rede de academias de ginástica SmartFit aprovou na sexta-feira (27) a contratação de um empréstimo de R$ 100 milhões junto ao Banco do Brasil, por meio de uma cédula de crédito bancário (CCB).

A CCB foi emitida em 20 de abril e possui vencimento final de em 15 de abril de 2022, com a primeira parcela sendo paga em 15 de maio de 2019. O encargo financeiro corresponde à taxa média dos Certificados de Depósitos Bancários (CDI), mais sobretaxa efetiva de 3,28% ao ano.

O conselho também aprovou a cessão fiduciária dos direitos creditórios sobre recebíveis de vendas efetuadas com cartões de crédito como garantia à CCB.

Fonte: Valor Econômico

Caixa pode emprestar R$ 2,5 bi a governos sem garantia; BB pode fazer o mesmo

Publicado em: 11/01/2018


A Caixa Econômica Federal recebeu nos últimos três meses autorização para conceder R$ 2,5 bilhões em empréstimos a Estados e municípios sem garantias da União – uma operação que é mais arriscada para o banco. O aval do Tesouro para esse tipo de empréstimo ocorre no momento em que a Caixa busca um socorro de R$ 15 bilhões do FGTS para não ter de reduzir a concessão de crédito. Desde outubro, os bancos oficiais – Caixa e Banco do Brasil – tiveram sinal verde para financiar ao todo R$ 5 bilhões a governadores e prefeitos em contratações com e sem aval da União, segundo levantamento feito pelo Estadão/ Broadcast, com dados do Tesouro e despachos publicados no Diário Oficial da União.

Quando há garantia, a União fica responsável por honrar o pagamento junto ao banco em caso de inadimplência do Estado ou município. Depois, o Tesouro busca recuperar os valores para cobrir o prejuízo. Já no caso das operações sem garantia, o banco e o Estado ou município negociam diretamente as garantias envolvidas. Essa operação é mais arriscada porque geralmente são dadas como garantias receitas futuras de impostos – que podem não se concretizar.

Nos últimos três meses, foram autorizados R$ 2,2 bilhões em garantias a Estados, R$ 1,3 bilhão em operações sem garantia a Estados e R$ 1,5 bilhão em operações sem garantias a municípios. Para efeitos de comparação, entre julho e setembro de 2017, os dados do Tesouro apontam apenas R$ 691 milhões em operações sem garantia para municípios, sendo a maior parte para a cidade do Rio de Janeiro. O Banco do Brasil teve sinal verde para conceder R$ 331,2 milhões em operações de crédito sem garantia a Estados e municípios, um valor bem menor do que a Caixa, que poderá emprestar R$ 2,5 bilhões em contratos diretos com os governos regionais.

A concessão desses empréstimos se transformou em arma política depois que o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, admitiu que o dinheiro seria usado como moeda de troca pelo apoio de governadores e prefeitos à reforma da Previdência. A pasta é a principal responsável pela articulação dos interesses do Planalto e de parlamentares. No início da semana, o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, se reuniu com Temer para discutir novas liberações. O banco estatal vem ganhando espaço na concessão dos empréstimos, ocupando o papel que no passado foi do BNDES.

O banco de fomento chegou a lançar, no governo Dilma Rousseff, uma linha de crédito com taxas mais baratas para bombar o crédito para os Estados. Foram R$ 20 bilhões para irrigar os cofres dos governadores, sendo que parte do dinheiro acabou bancando o aumento nas despesas com pessoal, em vez de ir para investimentos. É para conseguir sustentar esse papel que a Caixa briga para conseguir o aval do Tribunal de Contas da União (TCU) a uma operação que usará R$ 15 bilhões dos trabalhadores depositados no FGTS para capitalizar o banco.

Sem essa transação, a Caixa corre o risco de descumprir normas bancárias e ter de colocar um freio na concessão de crédito, justamente em ano eleitoral. Um integrante da equipe econômica disse que todas as garantias foram concedidas dentro das regras e em acordo com uma nota de classificação de risco de Estados e municípios, que avalia suas capacidades de pagar o financiamento.

Segundo essa fonte, o Ministério da Fazenda não está travando nenhum pedido e não há interferência política nessa análise. “A União só participa na etapa da verificação de limites e condições. Qual o tipo de garantia que o banco vai receber dependerá do que estiver no contrato firmado entre instituição financeira e o ente”, diz o Tesouro, em nota. “Além disso, caso os entes fiquem inadimplentes, são as instituições financeiras que realizam o processo de recuperação dos valores conforme previsto nos contratos. “A Caixa informou que não vai se manifestar sobre o assunto. O Banco do Brasil respondeu em nota que todos os empréstimos concedidos aos Estados “possuem aval do Tesouro ou garantias com níveis de liquidez e de segurança semelhantes.”

Fonte: Época Negócios

Senador Raimundo Lira libera R$ 148,7 milhões para investimento em obras do Governo da Paraíba

Publicado em: 28/12/2017


O dinheiro é referente a empréstimos junto ao Banco do Brasil e será destinado à execução de obras de segurança, saúde, saneamento, mobilidade e habitação.

O Senador Raimundo Lira (PMDB-PB) conseguiu a liberação de R$ 148,7 milhões para o Governo do Estado da Paraíba. O dinheiro é referente a empréstimos junto ao Banco do Brasil e será destinado à execução de obras de segurança, saúde, saneamento, mobilidade e habitação.

O Senador disse que há mais de um ano vinha trabalhando para vencer as dificuldades burocráticas e políticas inerentes a esse tipo de financiamento, mas que, com muito esforço, conseguiu superá-las. “O prazo final para a realização destas operações seria nesta quinta-feira, mas na quarta consegui as assinaturas do Ministro Interino do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, considerando que estes empréstimos receberam o aval da União Federal”.

Do valor de R$ 148,7 milhões que o Banco do Brasil disponibilizará para o Governo do Estado da Paraíba, R$ 112 milhões deverão ser investidos em ações de melhoria de segurança, saúde, saneamento e mobilidade; e R$ 36,7 milhões como contrapartida do programa Minha Casa, Minha Vida.

Assim que obteve a confirmação da liberação dos recursos, ainda nesta quarta-feira, o Senador Raimundo Lira telefonou para o Governador Ricardo Coutinho, que manifestou satisfação e agradeceu o trabalho de Lira em benefício da Paraíba e do seu governo. Lira confirmou também que o dinheiro será transferido para a conta do Governo do Estado da Paraíba já nesta quinta-feira (28).

Fonte: Diário do Sertão

BB terá R$ 7 bilhões a mais para emprestar a clientes

Publicado em: 07/12/2017


O Banco do Brasil terá quase R$ 7 bilhões extras para emprestar livremente aos clientes. O espaço para as novas operações foi criado nesta quinta-feira, 30, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) que alterou a destinação dos recursos depositados nas cadernetas de poupança rural, segmento em que o BB tem 92% do mercado.

A decisão reduziu o direcionamento obrigatório dos depósitos da poupança rural para o crédito do campo, de 65% para 60%. Ao mesmo tempo, aumentou a fatia que pode ser aplicada livremente, de 14% para 19%.

A medida foi tomada porque há recursos excedentes na oferta de financiamento rural diante da maior captação em outras duas fontes: depósitos à vista e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA).

O CMN também fixou pela primeira vez o limite global para as operações de crédito bancário com órgãos e entidades do setor público em 2018. O limite será de R$ 24 bilhões, sendo até R$ 17 bilhões em operações com garantia da União e R$ 7 bilhões sem garantia.

O limite leva em conta as metas da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e não gera impacto fiscal para a União. Em 2017, o limite foi de R$ 17 bilhões com garantia e R$ 3 bilhões sem garantia.

O CMN também alterou as regras de aplicação de fundos de pensão brasileiros no exterior. A resolução faz parte do esforço do governo brasileiro em promover a liberalização dos fluxos de capitais, tendo em vista a candidatura de ingresso do Brasil na OCDE.

Fonte: Jornal O Estado de S.Paulo

Cemig quer apoio do BNDES e do BB para pagar outorga de usinas

Publicado em: 24/08/2017


O presidente da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Bernardo Alvarenga, disse nesta sexta-feira, 18, que a estatal mineira está procurando alternativas para obter os R$ 11 bilhões necessários para que a companhia mantenha o controle das hidrelétricas de Jaguara, São Simão e Miranda, e afirmou que espera obter os recursos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou ao Banco do Brasil (BB).

“A Cemig ofereceu R$ 11 bilhões. Precisamos que o governo nos ajude com empréstimos bancários para honrar esse compromisso, porque a Cemig não tem como fazer um levantamento desses da noite para o dia, no prazo, agora que o governo aceitou (a proposta)”, disse o executivo a jornalistas, após participar de um ato em defesa da manutenção das usinas com a estatal, em uma das usinas alvo da disputa, a Hidrelétrica Miranda, em Indianópolis, a 45 quilômetros de Uberlândia (MG).

Ma quinta-feira, 17, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse, em entrevista coletiva em São Paulo, que a União estaria disposta a discutir uma proposta da Cemig para que a estatal mineira possa obter novos contratos de concessão das usinas, desde que a companhia ofereça uma proposta “com garantia real” de pagamento dos R$ 11 bilhões ainda este ano. Ele salientou que a União não poderia prescindir de receber os recursos referentes à outorga das usinas ainda em 2017. Os recursos estão sendo considerados pela União para fechar as contas deste ano, para quando a equipe econômica já espera um déficit da ordem de R$ 159 bilhões.

Segundo Alvarenga, o acordo já teria sido aceito pelo governo federal, “desde que a Cemig consiga pagar os R$ 11 bilhões”. Ele considerou, no entanto, que é praticamente impossível pagar esse montante no prazo definido, de 10 de novembro, indicado no edital do leilão das usinas, que segue em vigor. “O que negociamos agora é como fazer para achar uma solução que atenda Cemig e governo na questão do pagamento”, disse. “Essa solução está sendo construída”, acrescentou.

A Cemig esperava anteriormente que poderia descontar do valor da outorga o valor da indenização a que tem direito pelo ativos não amortizados nas usinas e queria também um parcelamento do pagamento. A empresa enfrenta uma grave crise financeira, com mais de R$ 10 bilhões em dívidas com vencimento entre 2017 e 2018, e foi obrigada a colocar importantes ativos de seu portfólio à venda para arrecadar recursos e fazer frente às suas obrigações.

Apesar de indicar o avanço nas negociações, o presidente da Cemig salientou que o leilão não foi suspenso. O certame está marcado para 27 de setembro, na sede da B3, em São Paulo.

Alvarenga também demonstrou descontentamento com o acordo por ter de pagar a outorga para permanecer com as usinas. A Cemig argumenta que seu contrato de concessão lhe dava o direito de uma renovação das concessões por mais 20 anos. “É uma injustiça sem tamanho, a Cemig está comprando aquilo que é dela. A lei brasileira permite que qualquer um seja desapropriado, estamos sendo desapropriados”, disse.

A Cemig discute na Justiça o direito à renovação, mas já sofreu diversas derrotas ao longo do andamento do processo, que está para ser julgado pela segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF) no próximo dia 22. Ontem, Coelho Filho disse que respeita a “linha de raciocínio” da Cemig, mas tem convicção do direito da União de relicitar as usinas. Ele lembrou que o governo já conseguiu derrubar liminares que protegiam a estatal mineira sobre o assunto no STF e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O ministro salientou que considera positivo o julgamento do mérito do processo, porque trará maior segurança jurídica para o leilão.

Fonte: Isto É Dinheiro

Planalto libera empréstimo de R$ 600 mi do BB para a Bahia

Publicado em:


Após um longo processo de brigas, discussões e intrigas finalmente foi liberado o empréstimo de R$ 600 milhões do Banco do Brasil à Bahia. A concessão do crédito foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 22. Também foi divulgado o extrato do contrato no informativo do governo.

Até o repasse desses recursos aconteceu de tudo um pouco. Primeiro, alguns parlamentares, como os senadores Otto Alencar e Lídice da Mata, alegavam “perseguição” e “sabotagem” do governo federal para não efetivar o empréstimo, que já havia sido acordada entre as partes. Os senadores baianos chegaram a ir à tribuna do Senado dizer que fariam uma marcha até o Palácio do Planalto para cobrar que o presidente Michel Temera cumprisse a promessa de liberar o dinheiro.

À época, os senadores apontavam uma interferência política do DEM na demora em repassar o dinheiro. O fato beneficiária ACM Neto, que deverá concorrer ao governo baiano em 2018.

Ao Portal A TARDE, alguns deputados baianos creditaram a liberação dos recursos a uma vitória no cabo de guerra de parlamentares da base do governo. Afinal, alguns partidos aliados a Temer, na Bahia, fazem parte da administração de Rui Costa. “Veja bem, são praticamente 24 parlamentares alinhados a Temer que têm ligação com o governo da Bahia. Certamente, o presidente pesou na balança esse apoio, especialmente neste momento da política brasileira”, afirmou um congressista, na condição de anonimato.

Apesar da liberação, os recursos, até a noite deste terça, ainda não haviam sido depositados na conta do estado. Parlamentares baianos dizem que, neste primeiro momento, vão esperar e atribuem esta “demora” no repasse a algum trâmite bancário, mas dizem estar de olho nos movimentos.

Os recursos devem entrar pela Secretaria de Fazenda da Bahia. Eles deverão ser investidos em empreendimentos públicos na área da saúde, educação e infraestrutura.

Fonte: A Tarde

Assembleia autoriza empréstimo R$ 146 milhões do Governo do Estado com o BB

Publicado em: 07/07/2017


A Assembleia Legislativa do Tocantins autorizou nesta quinta-feira, 6, a contratação, pelo Governo do Estado, de empréstimo com o Banco do Brasil no valor de até R$ 146 milhões. A proposta foi enviada ao Parlamento em dezembro de 2016, juntamente com outra solicitação e financiamento, este, junto à Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 453,24 milhões, que ainda tramita na Assembleia.

De acordo com o Parlamento, a aprovação do empréstimo com o Banco do Brasil se deu “depois de um inédito e criterioso processo de análise e discussão”. O pedido de financiamento do Governo recebeu uma série de questionamentos da Assembleia, encabeçados pelo presidente da Casa, Mauro Carlesse (PHS), sendo, inclusive, pauta de audiências públicas com representantes do Governo e do Banco do Brasil quanto à sua pertinência.

A aprovação se dá após uma intensa movimentação voltada para pressionar o Parlamento com manifestações públicas vindas do Governo do Estado e de entidades e órgãos de representação social em favor da aprovação.

Os recursos estão previstos para a conclusão da reforma e ampliação do Hospital Geral de Palmas (R$ 50 milhões), continuação da construção do Hospital Geral de Araguaína (R$ 50 milhões), conclusão do Fórum de Araguaína (R$ 15 milhões) e implantação dos campi da Unitins da região do Bico do Papagaio (R$ 11 milhões).

Outros R$ 5 milhões seguirão para a conclusão e ampliação da UTI do Hospital Regional de Augustinópolis, R$ 4 milhões para a continuação da pavimentação da rodovia TO-126, no trecho de 7,8 km entre Tocantinópolis e Ribeirão Grande, e R$ 3 milhões para a aquisição de equipamentos ao Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Além disso, R$ 2,5 milhões serão destinados para a reforma e a ampliação do estádio de futebol “Rezendão”, em Gurupi; R$ 2,38 milhões para reforma da rodoviária de Gurupi; R$ 2,38 milhões para a reforma e ampliação do Hospital de Paraíso; por fim, R$ 1,5 milhão para a reforma do Ginásio de Esportes de Gurupi.

O pedido de financiamento recebeu votos contrários dos parlamentares Zé Roberto e Paulo Mourão, ambos do PT.

Fonte: Conexão Tocantis

Deputado Paulo Mourão questiona BB sobre capacidade do Tocantins contrair empréstimos

Publicado em: 29/06/2017


Durante nova discussão sobre a autorização do empréstimo de R$ 600 milhões pelo Governo do Tocantins, que aguarda aprovação por parte da Assembleia Legislativa, ocorrida no Plenarinho da Casa, na tarde dessa terça-feira, dia 27, o deputado Paulo Mourão (PT) fez uma série de questionamentos ao superintendente do Banco do Brasil, Marcos Antônio Kruger. Entre eles qual é a taxa de juros a ser cobrada, a carência, o prazo para pagamento do empréstimo e se o Tocantins tem realmente condições de contrair o financiamento, uma vez que está descumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF. “É importante que o Banco do Brasil leve em consideração que 7% da Receita Corrente Líquida do Tocantins, que em 2016 foi algo em torno de R$ 7,3 bilhões, estão comprometidos para pagar juros e serviços dívida pública, referente à operações de crédito,”, lembrou.

Kruger ficou embaraçado na resposta, apesar de dizer que em princípio o banco sinalizou que o Estado teria condições de contrair o empréstimo, revelou a seguir que o cumprimento da LRF é um dos pré-requisitos para liberação do financiamento. Paulo Mourão considerou que o correto seria o banco dizer primeiro se o Estado tem condições de ter acesso ao crédito para depois os deputados decidirem pela aprovação. “Como ficará a situação de nós deputados se aprovarmos o financiamento e amanhã após a análise jurídica e técnica, o Banco do Brasil disser que o Estado não poderia tomar o empréstimo”, questionou. “Nós então aprovamos algo irregular, ilegal, não deveria ser o contrário o banco dizer que o Estado tem o crédito aprovado pela Secretaria do Tesouro Nacional e condições legais de ter acesso ao crédito para depois nós votarmos”, interrogou Mourão.

O Superintendente não quis informar a taxa de juros cobrada citando sigilo bancário, mas que poderia repassar a informação ao governo posteriormente. “Não é um empréstimo desvantajoso ou caro, é um empréstimo para estados, bem analisado e só acontece se Estado tiver capacidade de pagamento, senão não vai acontecer”, argumentou Marcos Antônio Kruger. “Aqui nós estamos tratando de coisa pública, o Banco do Brasil é público, o Estado do Tocantins é público, nós não podemos deixar de informar a sociedade a taxa de juros”, reagiu o deputado.

Paulo Mourão classificou de aviltante e um abuso o que o sistema bancário do país faz com o seu povo. “O sistema financeiro do país ganhou em 2016 R$ 880 bilhões, enquanto estamos com mais de 14 milhões de desempregados, então nós temos que saber qual a taxa de juros”, defendeu.

O superintendente respondeu que o empréstimo será liberado após análise. “Quando o banco fizer a análise é que vai ter dimensão da possibilidade ou não do Estado arcar com os compromissos ou não”, ressaltou. “Mas aí nós deputados aprovamos, como vamos explicar para a sociedade que aprovamos um empréstimo que o Banco do Brasil não pode financiar”, perguntou o parlamentar. “É algo deselegante com nós deputados, deveria ser diferente, o banco garantir que o Estado tem condições de ter acesso ao crédito para que nós votássemos e com conhecimento da taxa de juros, já pensou se for a taxa Selic”, observou.

“São coisas diferentes que andam em paralelo, não se misturam”, retrucou Kruger. “E se o banco resolver dizer que o Estado não tem condições de contrair o empréstimo, nós tendo aprovado aqui”, insistiu Mourão. “Em linhas gerais o Estado tem possibilidades nas condições de hoje”, respondeu o Superintendente. “Se o senhor me garantir que o Estado do Tocantins tem plena condições de ter acesso a esse crédito, ótimo”, frisou Paulo Mourão. “Mesmo descumprindo a LRF?”, quis saber. “Se estiver descumprindo da LFR, o banco não financia”, respondeu Kruger. “Então vamos aprovar o quê?”, comentou Paulo Mourão, encerrando a discussão.

Antes de iniciar esse debate com o Superintendente do Banco do Brasil, o deputado Paulo Mourão fez uma série de outros questionamentos. Ele protocolou um requerimento junto ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Olyntho Neto (PSDB), pedindo informações ao superintendente do Banco do Brasil, Marcos Antônio Kruger.

O documento questiona de serão analisadas as certidões que são requisitos mínimos da legislação vigente para concessão do empréstimo; se existe a disponibilidade e vontade das instituições financeiras em efetuar as operações de crédito com o Tocantins, baseada em critérios técnicos ou a decisão de conceder o crédito é puramente política; se as instituições tem pleno conhecimento da problemática enfrentada pelo Estado quanto ao descumprimento da LRF e as instituições não temem ser questionadas pelos órgãos de controle como o Tribunal de Contas da União por terem firmado contrato com ente federado em descumprimento a LRF.

Outra preocupação do parlamentar é que os recursos sejam desviados, como foi verificado através da Operação Ápia da Polícia Federal, “onde foi montada uma verdadeira organização criminosa, suspeita de fraudar licitações e desviar recursos de terraplanagem e pavimentação asfáltica, envolvendo políticos, servidores públicos e empresários no valor de R$ 200 milhões”, cita o documento.

Paulo Mourão defende no requerimento que sejam criados mecanismos inovadores para garantir a destinação dos recursos. Ele pergunta se as instituições financeiras concordam que sejam incluídos artigos na lei autorizadora de contratação das operações de crédito, que dificultem as alterações na destinação dos recursos, uma vez que a modelo anterior mostrou-se falho e propenso a dar margem a fraudes. Por fim, o deputado assinala com a possibilidade de responsabilização solidária dos gestores das instituições financeiras, a fim de não se repetir os problemas verificados na Operação Ápia.

O presidente da CCJ, deputado Olytnho Neto acatou o pedido do requerimento que deverá ser respondido pelo Banco do Brasil por escrito, conforme solicitado pelo deputado Paulo Mourão.

Fonte: Conexão Tocantins

Empréstimo ao Rio deve ficar próximo de R$ 3 bi, diz presidente do BB

Publicado em: 16/03/2017


Segundo o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, o empréstimo que banco pode conceder ao Estado do Rio de Janeiro com base na privatização da Cedae deve ficar na casa dos R$ 3 bilhões.

De acordo com Caffarelli, do lado da Assembleia Legislativa do Estado já foi dada autorização para a privatização da empresa de saneamento, falta agora a alteração na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que permitirá o Rio pegar esse empréstimo.

O empréstimo com lastro em receita da privatização da Cedae está entre as medidas de auxílio fiscal estudadas para ajudar o Estado que já decretou calamidade financeira.

Ontem, a Câmara dos Deputados aprovou regime de urgência para a tramitação do projeto de recuperação fiscal, que poderá ser votado diretamente em plenário, sem passar pelas comissões.

Fonte: Valor Econômico

Paraná pode tomar empréstimo de R$ 220 mi do Banco do Brasil

Publicado em: 09/03/2017


Em duas discussões, votadas em uma sessão ordinária e em uma extraordinária na quarta-feira (8), os deputados estaduais do Paraná aprovaram o projeto de lei que autoriza o Governo do Estado a contratar operação de crédito de até R$ 220 milhões com o Banco do Brasil. O recurso, segundo o Poder Executivo, será utilizado para investir em obras em três trechos de rodovias.

De acordo com o projeto encaminhado pelo Governo em regime de urgência, as obras serão feitas na ligação Curitiba-Almirante Tamandaré, na Rodovia dos Minérios e nas PRs 466, em Guarapuava, e 691, no Noroeste. O valor contratado pelo governo será usado para modernizar, reduzir custos de transporte de pessoas e cargas, por meio das melhorias nas estradas – que exigirão menos operações de manutenção.

Na justificativa da matéria, o Poder Executivo alega que, com isso, pretende “aumentar o conforto e a segurança dos usuários, reduzir o número de acidentes mediante ações que resultem em maior segurança pela eliminação dos principais pontos críticos e oferecer melhores condições de acesso da população rural aos serviços urbanos, centralizados nas cidades-polo”, diz o texto encaminhado ao Legislativo.

Como o texto recebeu emendas, ainda será votado em uma terceira sessão na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

Liminar impede bancos de descontar consignado direto na conta de servidores do RJ

Publicado em:


A juíza Maria Christina Berardo Rucker, da 2ª Vara Empresarial do Rio, concedeu na quarta-feira (8) uma liminar que impede que 26 bancos descontem na conta corrente dos servidores do Estado do RJ os valores dos empréstimos consignados que não foram repassados pelo governo estadual. As instituições ainda podem recorrer.

“Se o Estado vem atrasando os salários dos servidores, evidentemente que o atraso no desconto do valor consignado é de responsabilidade do Estado e não do servidor”, escreveu a juíza na decisão.

De acordo a decisão da magistrada, o perigo de dano aos servidores é evidente, pois há a possibilidade de duplo desconto ou de negativação indevida do consumidor que não estaria inadimplente, porque já tem o desconto na folha de pagamento, quando recebe o salário em atraso.

A liminar, que é válida para bancos de todo o Brasil, também determina a exclusão dos nomes dos funcionários públicos inscritos nos cadastros de devedores, como SPC e Serasa, em função da aplicação da cláusula que permite a cobrança direta, assim como proíbe novas negativações por este motivo.

A ação civil pública foi movida pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro e pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.

São réus no processo os bancos Bradesco; Bradesco Financiamento; Agiplan; Alfa; BGN; BMG; Olé/Bonsucesso; Cacique; Cifra; Daycoval; Crédito e Varejo; Banco do Brasil; BRB; BV; CCB; Intermedium; Lecca; Mercantil do Brasil; Mercantil do Brasil Financeira; Banrisul; Fibra; Original; Pan; Safra; Santander; Paraná.

Reclamações anteriores

Em fevereiro, os servidores já reclamavam que, apesar do atraso nos salários, os servidores do RJ estavam tendo os empréstimos consignados descontados. Os funcionários públicos reclamavam da situação, já que este tipo de empréstimo era para ser descontado no contracheque. Alguns funcionários adquiriram empréstimos para conseguir quitar as contas.

Salário parcelado

O governo do estado depositou na quarta a segunda parcela dos salários de janeiro para os servidores ativos, inativos e pensionistas que ainda não tinham recebido os valores integrais. O valor da parcela, que no calendário de pagamentos divulgado em janeiro, seria de R$ 295, passou para R$ 878.

Segundo o governo estadual, o pagamento da parcela – inicialmente prevista para sexta-feira (10) e antecipado em dois dias – foi possível graças ao aumento da arrecadação de impostos na semana do carnaval, que ficou acima da previsão inicial. A terceira parcela dos vencimentos de janeiro será paga no próximo dia 13.

 Ainda de acordo com o governo, a quitação das demais parcelas, previstas para os dias 15, 21 e 22 de março, dependerá da receita a ser obtida com a arrecadação de tributos e de que não haja novos bloqueios judiciais das contas do estado – uma nova ordem de bloqueio deve ocorrer ainda nesta semana, por conta do não pagamento de R$ 86,6 milhões da dívida do estado com a União.

Na terça (7), o RJ depositou R$ 6 milhões referentes ao Regime Adicional de Serviço (RAS) para policiais civis, bombeiros e agentes da Secretaria de Administração Penitenciária: a Polícia Civil recebeu o mês de julho de 2016, os servidores da Seap receberam os meses de agosto e setembro e os bombeiros, julho e agosto.

Fonte: G1

País terá novo programa de crédito para microempresas

Publicado em: 26/12/2016


Em mais uma frente para tentar fazer a economia reagir, o governo lançará, em janeiro, um novo programa de Microcrédito Produtivo Orientado. Para amenizar a crise entre os pequenos empresários, o limite do faturamento das empresas que podem pegar esse dinheiro subirá de R$ 120 mil para R$ 360 mil. Os recursos serão repassados pelo Banco do Brasil e destinados a capital de giro. No entanto, o governo já espera que o empresariado faça esse tipo de operação para quitar dívidas mais caras e ter alívio no caixa durante a atual recessão.

Em agosto, O GLOBO revelou que bancos públicos e privados vinham se articulando para ampliar o escopo do microcrédito. Uma das demandas era, justamente, elevar para R$ 360 mil o teto de faturamento anual para empreendedores que podem ser beneficiados pelo empréstimo.

Em entrevista ao GLOBO, o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, antecipou que acerta os últimos detalhes com o BB. Ele ressaltou que a prioridade é dar oxigênio às empresas sufocadas pela situação econômica.

– Há um grande clima de renegociação no país. O fornecedor prefere dar desconto a não receber. Assim como os bancos e até o governo – afirmou.

O BB já tem um programa como esse, lançado no governo Lula, mas é mais limitado. Esse tipo de empréstimo é custoso para a instituição por causa da consultoria. Um funcionário acompanha o negócio de perto e orienta o pequeno empreendedor. Para tirar esse custo da instituição, o Sebrae deve contratar como consultores ex-funcionários aposentados do Banco do Brasil para fazer esse acompanhamento.

– O cara que seguir a orientação da consultoria ainda fica com a garantia do fundo de aval do Sebrae – disse Afif.

Empresas financeiras no Simples
Ele explicou que o Sebrae tem um fundo que pode garantir até R$ 750 milhões em empréstimos. Segundo Afif, ele foi criado há 20 anos e só cresceu por causa da adimplência dos pequenos empresários.

O presidente do Sebrae disse ainda que pediu ao ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, que aumente o direcionamento dos depósitos compulsórios para o microcrédito de 2% para 4% dos recursos sobre depósitos à vista. O pleito teria sido feito há mais de um ano, mas ainda não entrou na pauta do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Outra iniciativa que deve ser ressuscitada é a ideia de uma empresa financeira no Simples. Segundo Afif, havia um acordo com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para que isso fosse incluído num pacote de microempresa já aprovado pelo Congresso. No entanto, a regra foi vetada pelo Palácio do Planalto após pedido do Banco Central (BC). Depois do desconforto com o BC, o presidente da autoridade monetária, Ilan Goldfajn, teria chamado Afif para uma conversa e prometido nova legislação em seis meses. Assim, microempresas poderão emprestar capital próprio para outras microempresas.

Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/pais-tera-novo-programa-de-credito-para-microempresas-20615011