Comissão debate precarização das condições de trabalho no Banco do Brasil

Publicado em: 27/11/2025

A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta segunda-feira (1º de dezembro) sobre a precarização das condições de trabalho no Banco do Brasil. O debate atende a pedido da deputada Erika Kokay (PT-DF) e está marcado para as 10 horas, no plenário 12.

O objetivo é discutir os impactos das reestruturações internas, do fechamento de agências, da redução do número de funcionários e do aumento das metas sobre a saúde dos trabalhadores e sobre a qualidade do atendimento prestado à população.

Erika Kokay aponta que relatos recorrentes indicam o aumento de casos de adoecimento psíquico entre os empregados da instituição, como quadros de estresse crônico, ansiedade, depressão e síndrome de burnout.

“Esses problemas decorrem, em grande parte, da sobrecarga de trabalho, da insegurança frente às constantes mudanças organizacionais e de práticas de gestão que, muitas vezes, desconsideram os limites humanos e o bem-estar do corpo funcional”, diz.

A deputada acrescenta que, paralelamente, observa-se o comprometimento da qualidade do serviço oferecido aos clientes, especialmente nas regiões mais afastadas ou com menor cobertura bancária.

“O fechamento de unidades e a redução do número de funcionários geram filas, demora no atendimento e dificultam o acesso da população aos serviços bancários essenciais, contrariando o papel social e estratégico que o Banco do Brasil historicamente desempenha no país”, ressalta Erika Kokay.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Deputada Erika Kokay defende Caixa 100% pública

Publicado em: 09/11/2017


A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) ocupou a tribuna da Câmara Federal, nesta segunda-feira (07/11) para defender a Caixa 100% pública e criticar investidas do governo Temer de privatizar o banco. “A cada dia que passa o governo Temer perde a vergonha e está “desnudando qual é o seu projeto para o Brasil, um Brasil de 1% dos brasileiros e brasileiros, afirmou Kokay, ao criticar decreto recente do governo golpista que possibilita a privatização de empresas de economia mista. “Há a intenção de eliminar a Caixa Econômica, deixando que ela seja um banco 100% público e passe a ter a variável, a estratégia de mercado dominando a sua função”, apontou.

“É preciso lembrar que temos hoje na Caixa Econômica Federal um quadro completamente diferente do que tínhamos durante o Governo Fernando Henrique Cardoso, quando tínhamos agências superlotadas e o banco liderava a lista de reclamação do Banco Central. Tivemos a Caixa com um projeto intenso de bancarização. Em 2015 o Brasil tinha mais de 12 milhões de contas simplificadas de depósito à vista e de poupança, grande parte na Caixa, que é a maior articuladora e implementadora de políticas sociais”, disse.

Para Erika, Temer quer de volta a Caixa entesourada, que trabalhava com papéis de um Tesouro e não tinha políticas de crédito. “Foi no Governo Lula e no Governo Dilma Rousseff que ela passou a ser o primeiro banco em poupança e habitação, o segundo maior em carteira de crédito, o terceiro maior em ativos e a quinta marca mais valiosa de todo o Brasil. Mas para este Governo, que reduz o Minha Casa, Minha Vida, que já chegou ao acervo de 20 bilhões, e hoje, em 2017, é de 2.7 bilhões, não interessa a Caixa Econômica Federal”, enfatizou.

“Eu tenho a alegria de servir, de ser empregada da Caixa e de ter contribuído para a função de instrumento estratégico do desenvolvimento nacional que ela tem. Eles querem a Caixa perdendo a sua função. Eles querem a Caixa como mais um banco. Tem razão a própria Caixa quando diz: A vida exige mais do que um banco, a vida exige uma Caixa. A Caixa foi a segunda maior financiadora de projetos de longo prazo no Brasil. Em 2016, alcançou uma carteira com 79 bilhões em saldo, ficando atrás apenas do BNDES”, finalizou a parlamentar.

Fonte: Portal Brasil 247