Santander contrata ex-vice-presidente do BB para comandar private bank

Publicado em: 23/11/2017

O Santander contratou Alberto Monteiro de Queiroz Netto, ex-vice-presidente de gestão financeira e de relações com investidores do Banco do Brasil, para comandar o private bank. Monteiro deve assumir apenas em 18 de março de 2018, após cumprir um período de “quarentena” do Banco do Brasil.

Na segunda-feira, o BB comunicou que Monteiro renunciou ao cargo. Em seu lugar, o presidente do banco, Paulo Caffarelli, indicou ao conselho Bernardo de Azevedo Silva Rothe. Funcionário de carreira do BB, Rothe está no banco há 35 anos e ocupa o cargo de gerente de relações com Investidores desde de 2015. Rothe atuou como gerente-executivo de Mercados de Capitais e Infraestrutura.

Para o lugar de Rothe, o banco indicou Daniel Alves Maria. O executivo tem 46 anos, é funcionário de carreira a instituição financeira há 32 e ocupa o posto de diretor-executivo da Banco do Brasil Securities nos EUA desde de 2014.

Daniel Maria é graduado em Administração com ênfase em Comércio Exterior pela USCS. Possui MBA pela University of Toronto e Executive MBA pela Universität St Gallen – Suíça. É pós-graduado em Negócios, com ênfase em Finanças pela FGV-SP.

Fonte: Jornal Floripa

STF nega pedido de ex-diretor do BB de cumprir pena em regime aberto

Publicado em: 07/09/2017

Com o argumento de que faltam em Brasília instalações adequadas para cumprir, em regime semiaberto, a pena que lhe foi imposta no escândalo do mensalão, o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato recorreu ao ministro Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), para passar direto ao regime aberto. Barroso negou o recurso.

Pizzolato conquistou recentemente o direito de passar parte do dia fora da cadeia. Na semana passada, ele começou a trabalhar como assistente de produção em uma rádio do ex-senador Luiz Estevão, companheiro de cela no presídio da Papuda.

Fonte: Época Negócios

Justiça do DF libera ex-diretor do BB a trabalhar em Brasília

Publicado em: 30/08/2017

A Justiça do Distrito Federal autorizou o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato a trabalhar durante o dia. Preso no mensalão, Pizzolato cumpre a pena no complexo da Papuda.

O Ministério Público questionou a proposta de trabalho “nos moldes propostos” porque o proprietário da empresa onde Pizzolato vai trabalhar pertence a um companheiro de cela.

Na decisão, a juíza Leila Cury ressalta que o benefício “além de ser fundamental para ressocialização” também é “compatível com o regime semiaberto, independentemente do cumprimento do requisito de 1/6 da pena”. Lembra ainda que “a concessão do benefício de trabalho externo, neste momento, constitui uma possibilidade de se avaliar a disciplina, autodeterminação e responsabilidade do reeducando antes de uma possível transferência para um regime de pena mais avançado”.

A juíza determinou que o local, os dias e os horários das atividades sejam regularmente fiscalizados. A empresa assinou um termo de compromisso e também será responsável pela supervisão do trabalho.

Pizzolato fugiu para a Itália antes de ser preso, mas foi extraditado para o Brasil em outubro de 2015. Na Itália, ele ficou atrás das grades por alguns meses, tempo que foi computado como parte da pena. Ele foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão pelos crimes de formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro no esquema do mensalão do PT.

Fonte: Época Negócios

Ex-diretor do BB vai responder criminalmente pela produção de documentos falsos em nome do irmão morto

Publicado em: 20/07/2017

A Corte de Apelação de Bolonha, na Itália, acolheu pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) de extensão da extradição do ex-diretor de Marketing do BB (Banco do Brasil) Henrique Pizzolato para que ele responda criminalmente pela produção de documentos públicos falsificados. A autorização do governo italiano é necessária para a tramitação da ação penal contra ele no Brasil.

Pizzolato foi extraditado pela Itália em outubro de 2015 para cumprir a pena de prisão a que foi condenado na Ação Penal 470, o mensalão, pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. As informações foram divulgadas pela Assessoria de Comunicação Estratégica da Procuradoria.

O Ministério Público Federal acusa Pizzolato de ter cometido por sete vezes o crime de falsidade ideológica e utilizado esses documentos por 12 vezes, nos Estados de Santa Catarina, São Paulo e Rio.

De acordo com a acusação, com os documentos falsos, Pizzolato obteve o passaporte italiano que permitiu sua saída do Brasil e entrada no país europeu. A extensão de extradição abrange parte dessa acusação.

A Procuradoria em Santa Catarina aponta que Pizzolato usou o extrato do CPF e a certidão de nascimento de seu irmão falecido, Celso Pizzolato, para obter, junto ao Instituto de Identificação Civil do Estado, uma identidade civil com suas próprias digitais e foto.

Com esses documentos, o condenado do mensalão solicitou a emissão de título eleitoral em nome do irmão no Rio, último documento falso que necessitava para obter um novo passaporte.

Em junho deste ano, seguindo parecer da Procuradoria-Geral da República, o ministro Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, concedeu progressão para o regime semiaberto ao ex-diretor de Marketing do BB.

A decisão na Execução Penal 10 também autorizou o parcelamento da multa solicitado pela defesa, “desde que se comprove mensalmente o recolhimento das parcelas do ajuste, sob pena de regressão”.

Se a decisão da Corte de Apelação de Bolonha tornar-se definitiva, a ação do Ministério Público Federal de Santa Catarina, que aguardava a autorização do governo italiano, pode voltar a tramitar na 1.ª Vara Federal de Lages. O secretário de Cooperação Internacional da PGR, Vladimir Aras, explica que “cada pedido extradicional autoriza que o réu seja processado apenas pelos fatos descritos no pedido inicial”.

Na decisão, o tribunal italiano destaca que a extensão de extradição está sujeita às garantias em matéria de tratamento do detento já dadas por ocasião da extradição em 2015 e que representam condição essencial para a extensão.

O pedido tramitou pelo DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional) e pelo Ministério de Relações Exteriores.

Portal R7 Notícias